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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - CAMPUS UFV - FLORESTAL CENTRAL DE ENSINO E DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE FLORESTAL - CEDAF DIRETORIA DE EXTENSÃO E CULTURA - DXT Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - Pronatec PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA(FIC) Cuidador de Idosos FLORESTAL 2014

Cuidador de Idosos - Portal UFV | Universidade Federal de ... · - Abordar os cuidados de higiene do idoso e ... estudantes do ensino médio da rede ... Instituições de Longa Permanência

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA(FIC)

Cuidador de Idosos

FLORESTAL 2014

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Reitora da Universidade Federal de Viçosa

Nilda de Fátima Ferreira Soares

Pró-Reitor de Ensino

Vicente de Paula Lelis

Diretor Geral do Campus UFV-Florestal

Antônio César Pereira Calil

Diretor Administrativo

Rogério Duarte Torres

Diretor de Ensino

Adilson de Castro Antônio

Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação do Campus UFV-Florestal

Marco Antônio de Oliveira

Diretor de Extensão e Cultura do Campus UFV-Florestal

Fernando de Souza Bastos

Coordenador Geral do Pronatec do Campus UFV-Florestal

Fernando de Souza Bastos

Coordenador Adjunto do Pronatec do Campus UFV-Florestal

José Carlos Baffa Júnior

Supervisão Pedagógica

Janaina Castelo Branco Bento Gazire

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1 – Dados da Instituição

CNPJ 25944455000196

Razão Social UNIVERSIDADE FEDERAL DE VICOSA - UFV

Endereço Rodovia LMG 818 KM 06

Cidade/UF/CEP Florestal/MG/35690-000

Responsável pelo curso e

e-mail de contato e Telefone

Ricardo Wagner de Mendonça Trigo (31) [email protected]

Site da Instituição www.caf.ufv.br/pronatec

2 – Dados gerais do curso

Nome do curso Cuidador de Idosos Programa PRONATEC Previsão de Início e Término Preencher

Eixo tecnológico Ambiente e Saúde Características do curso Formação Inicial e Continuada Número de vagas por turma Preencher Frequência da oferta Conforme demanda Carga horária total 160 horas Periodicidade das aulas Quantas vezes por semana, quinzenal,

mensal, etc... Turno e horário das aulas Horário das aulas – início e término Local das aulas Divinópolis

3 – Justificativa

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE, o Brasil

conta com aproximadamente 18 milhões de idosos que representam cerca de 10% da

população brasileira, e a projeção da Organização Mundial de Saúde- OMS indica que

no ano de 2025 o Brasil terá mais de 32 milhões de idosos.

O primeiro documento nacional a fazer referência aos direitos dos idosos foi a

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, determinando que “a família, a

sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua par-

ticipação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o

direito à vida”. Em 1988 foi criado o Comitê Nacional para a Promoção de Saúde dos

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Idosos junto ao Ministério da Saúde. Dentre as diretrizes adotadas por esse programa foi

proposto o atendimento dessa população por meio de equipes multidisciplinares no sen-

tido de reintegração do idoso.

Em 1990, a Lei Orgânica da Saúde- Lei Federal nº 8.080/90 assegurou a atenção

integral e especial à saúde dos idosos, os quais deverão também ter preferência de a-

tendimento no Sistema Único de Saúde- SUS para o tratamento das doenças que os

afetam. Em 1994, a Lei Federal nº 8.842/94 estabelece a Política Nacional do Idoso, as-

segurando aos idosos com sessenta anos de idade ou mais os seus direitos sociais, cri-

ando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na so-

ciedade.

Em 2004, passa a vigorar o Estatuto do Idoso- Lei Federal n° 10.741/03, destina-

do a regular os direitos assegurados as pessoa com idade igual ou superior a sessenta

anos, garantindo que o idoso goze de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa

humana, sem prejuízo da proteção integral e de todas as oportunidades e facilidades

para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual,

espiritual e social.

A ocupação de cuidador integra a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO

sob o código 5162-10, que define o cuidador como alguém que “cuida a partir dos objeti-

vos estabelecidos por instituições especializadas ou responsáveis diretos, zelando pelo

bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da

pessoa assistida”. É importante ressaltar que, a pessoa do cuidador também merece

cuidado para poder cuidar bem do outro. O Curso de Cuidador de Idoso também aborda-

rá essa questão da manutenção da integridade física, mental e emocional do profissio-

nal.

O processo natural de envelhecimento é conhecido como senescência e as alte-

rações associadas a alguma sobrecarga como doença, estresse ou acidentes que re-

queiram cuidados especializados denomina-se senilidade. Os problemas de saúde do

idoso são heterogêneos, individualizados, crônicos, pode desenvolver a dependência

parcial e/ou total do outro e repercutir na estrutura familiar. A presença de uma propor-

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ção cada vez maior de pessoas idosas na população e nas famílias que ainda estão na

vida ativa, evidencia o papel do Cuidador. Tal situação requer equipe multiprofissional

qualificada como nutricionista, médicos, cirurgiões dentistas, psicólogo, fisioterapeuta,

terapeuta ocupacional, educador físico, enfermagem e outros e o cuidador, seja da famí-

lia ou não, tem que estar integrado a essa equipe.

Em razão das informações expostas acima, a Central de Ensino e Desenvolvimento A-

grário de Florestal – CEDAF, vinculada à Universidade Federal de Viçosa, vêm a ofere-

cer via PRONATEC o curso de Cuidador de Idoso do Eixo Tecnológico Ambiente e Sa-

úde, visando o melhor bem estar biopsicossocial do idoso, das famílias e do profissional

de nossa região, assim contribuindo com o treinamento de mão de obra qualificada.

4 – Objetivos do curso

Objetivo Geral:

- Desenvolver as habilidades de cuidado com idoso respeitando os aspectos físico, men-

tal, social e legal. Capacitar, também, o estudante para o relacionamento humanizado

com o idoso, seus familiares e equipe multiprofissional.

Objetivos Específicos:

- Cuidar da pessoa do idoso;

- Promover o bem estar do idoso;

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- Cuidar da alimentação do idoso;

- Cuidar do ambiente domiciliar e/ou institucional

- Acompanhar o idoso em atividades externas (passeios, viagens e férias)

- Abordar o papel do idoso na sociedade atual;

- Conhecer os aspectos do processo de envelhecimento, as modificações corporais e os

efeitos psíquicos do envelhecer;

- Debater aspectos referentes aos direitos e deveres do familiar no cuidado com o idoso,

baseado na constituição federal e estatuto do idoso;

- Difundir as políticas públicas de atenção ao idoso;

- Abordar os cuidados de higiene do idoso e orientações básicas para as atividades de

vida diária;

- Conhecer procedimentos de primeiro socorros e locomoção da pessoa assistida; -

Conhecer as possibilidades de lazer e atividades lúdicas e esportivas com pessoas ido-

sas;

- Esclarecer sobre práticas alimentares adequadas para a população idosa;

- Trabalhar a sexualidade na terceira idade;

- Conhecer a realidade do idoso nas instituições de longa permanência para idoso (IL-

PI’s).

5 – Público-alvo

I - estudantes do ensino médio da rede pública, inclusive da educação de jovens e

adultos;

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II - trabalhadores, inclusive agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas

e pescadores;

III - beneficiários titulares e dependentes dos programas federais de transferência de

renda entre outros que atenderem a critérios especificados no âmbito do Plano

Brasil sem Miséria;

IV - pessoas com deficiência;

V - povos indígenas, comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais;

VI - adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas;

VII - públicos prioritários dos programas do governo federal que se associem à

Bolsa-Formação; e

VIII - estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede

pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral.

6 – Perfil profissional e áreas de atuação

O curso de Cuidador de Idoso visa desenvolver as competências do estudante

para atuar nos cuidados quanto à higiene pessoal, conforto, e alimentação, observando

possíveis alterações nas condições biopsicossociais. O processo de cuidar é a forma

como se dá o cuidado e é um processo interativo, que desenvolve ações, atitudes e

comportamentos com base no conhecimento científico, na experiência, intuição e tendo

como ferramenta principal o pensamento crítico. Essas ações, realizadas para o “cuidar”

e ser cuidado, visa promover, manter e recuperar a dignidade humana.

O Cuidador de Idoso é a pessoa capacitada para auxiliar o idoso o qual apresenta

limitações para realizar as atividades e tarefas da vida quotidiana, fazendo elo entre o

idoso, a família e serviços de saúde ou da comunidade. O Cuidador de idosos poderá

atuar de forma autônoma ou voluntária no atendimento ao público da terceira idade, em

Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), clínicas, hospitais, centros de a-

tenção ao idoso ou em domicílio.

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7 – Pré-requisito e mecanismo de acesso ao curso

Para participar do curso o estudante deverá ter no mínimo o Ensino Fundamental

Completo e o acesso será realizado através da indicação das demandantes e do

cadastro reserva dos alunos no Sistec - Sistema Nacional da Informação da Educação

Profissional e Tecnológica.

8 – Matriz curricular

O curso poderá ter o acréscimo de 50% além da carga horária mínima prevista no

Guia Pronatec de Cursos Fic, de acordo com o artigo 44 da Portaria 168, de 7 de março

de 2013. Essa carga horária extra, será usada de acordo com a necessidade de cada

turma, com a finalidade de suprir conhecimentos prévios e pré-requisitos necessários ao

desenvolvimento do conteúdo programático do curso. A carga horária adicional será um

reforço escolar, realizado através de aulas de português e matemática,

Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde

Componentes Curriculares Carga Horária (horas

relógio)

Sequência dos módulos

Envelhecimento Humano 20 1º

Cuidador de Idosos 20 2º

O Papel Social do Cuidador de Idosos 20 3º

Procedimentos Operacionais para i Cuidador de

idosos

100 4º

TOTAL 160 --------

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empreendedorismo ou outra área que e fizer necessária.

9 – Componentes curriculares

Disciplina/Ementa Carga Horária (horas relógio)

Sequência dos

módulos

Métodos e estratégias

pedagógicas

Envelhecimento Humano:

Processo de envelhecimento: Se-

nescência versus Senilidade. En-

velhecimento no Brasil. Anatomia e

Fisiologia Humana. Alterações Es-

truturais e Funcionais do Envelhe-

cimento:

Sistema Tegumentar

Sistema Muscular e Esquelético

Sistema Imunológico

Sistema Digestivo

Sistema Respiratório

Sistema Circulatório

Sistema Urinário

Sistema Nervoso/Cognição

Sistema Reprodutor/Sexualidade.

Qualidade de vida no envelheci-

mento (ativo/dependente):

Estímulo ao autocuidado e às ativi-dades de vida diária;

Atividades de lazer

Atividades Físicas

Adaptações ambientais/proteção do idoso.

20 1º Aulas teóricas

Cuidador de Idosos: O cuida-

do. O autocuidado. Quem é o

cuidador. O que é cuidar da

pessoa idosa. Como construir

uma relação de ajuda. Caracte-

rísticas necessárias para cons-

20 2º Aulas teóricas.

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truir uma relação de ajuda. O

profissional- legislações perti-

nentes. Relação do cuidador

com a pessoa a ser cuidada,

família e equipe de saúde. Cui-

dando do cuidador. Direitos e

deveres do profissional.

O Papel Social do Cuidador

de Idosos: Atitudes diante do

envelhecimento: vencendo o

próprio medo de envelhecer.

Estimulação da independência

no autocuidado. Resgate da au-

toestima, valores e afetividade.

A importância do papel do cui-

dador de idosos. Ética e valo-

res: cidadania; sigilo; solidarie-

dade; respeito ao próximo. Esta-

tuto do Idoso: Orientações ao

idoso, seus familiares e cuida-

dores com relação aos Direitos

do Idoso;Modalidades de aten-

ção à pessoa idosa. Serviços

disponíveis e direitos do cuida-

dor e da pessoa cuidada na ci-

dade de Viçosa.

20 3º Aulas teóricas .

Procedimentos Operacionais para o

cuidador de idosos:

1.Problemas Mais Comuns

relacionadas ao processo de

envelhecimento:

Instabilidade Postural/Alterações

100 4º Aulas teóricas e práticas.

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da Marcha/Imobilidade;

Incapacidade Cognitiva (Demência/

Acidente vascular encefálico

/Depressão);

Incontinência Urinária e Fecal;

Diarreia

Vômito

Desidratação

Febre

Hipertensão Arterial;

Diabetes;

Cânceres;

Distúrbios do sono.

2.Higiene:

Lavagem das mãos;

Higiene ambiental e do leito;

Banho de aspersão e de leito;

Higienização íntima/ troca de fral-

das;

Cuidados com cateter vesical e uri-

pen;

Cuidados com a colostomia e uros-

tomia;

Vestuário.

3.Cuidados com o Idoso com

dificuldade de locomoção:

Acessórios para auxílio da marcha;

Adaptações ambientais.

4.Cuidados Com o Idoso Inconsciente e

Acamado:

Posicionamento no leito/Conforto;

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Exercícios ativo e passivo;

Processos de transferências (leito,

cadeira de roda, cadeira de ba-

nho);

Comunicação.

5.Saúde Bucal:

Escovação;

Higienização de prótese;

Cárie;

Sangramentos;

Feridas bucais.

6.Cuidados Com a Medicação:

Plano de medicação diária;

Administração de medicação oral e

por inalação.

7.Calendário Básico de Vacinação

8.Cuidados Com a Nutrição:

Alimentação saudável/Pirâmide a-

limentar;

Dietas nutricionais nas doenças;

Cuidados com cateter nasogástri-

co, cateter nasoentérico e nutrição

enteral.

Cuidados com a jejunostomia.

9.Cuidados com o idoso com

problemas respiratórios:

Oxigenoterapia

Cuidados com a traqueostomia

10.Cuidados Com Feridas:

Úlceras de pressão (prevenção e tratamento);

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10 – Metodologia de ensino

A metodologia utilizada para ministrar as aulas e avaliar os alunos será através de

aulas expositivas, participativas e dialogadas sobre conceitos, exercícios e vivências,

práticas individuais e em grupo, interação com profissionais da área, vídeos

Pé diabético;

Feridas traumáticas;

Feridas cirúrgicas.

11.Emergências no Domicílio/ Primeiros

Socorros e Prevenção de Acidentes:

Parada Cardiorrespiratória/Suporte

Básico de Vida

Engasgamento

Desmaio

Convulsão

Queda (imobilização e transporte)

Desidratação

Hipoglicemia

Sangramento

Queimaduras

Choque elétrico

Intoxicação

Acidente com animais peçonhentos

12. Estímulos Sensoriais:

Estimulando o corpo e os sentidos.

TOTAL 160 ----------- -----------

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demonstrativos, dinâmicas, seminários, simulações, exposição de exemplos práticos e

rotineiros, buscando a aprendizagem e interação constante dos educandos.

Cada professor deverá elaborar o plano de ensino de sua respectiva disciplina, com

base nos objetivos e na ementa disponibilizada neste PPC.

11 – Avaliação do processo de ensino e aprendizagem A avaliação do curso será feita de maneira contínua e permanente no ambiente

escolar, durante todo o período de aprendizagem. Assim contribuindo para um melhor

desempenho, onde podemos resolver problemas e falhas no decorrer do processo ensi-

no-aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento das capacidades dos alunos.

Os procedimentos de avaliação do curso serão realizados e definidos de comum

acordo entre a coordenação e a orientação dos cursos de Formação Inicial e Continua-

da. Todo o material produzido em aula será avaliado, assim como o envolvimento e a

participação dos alunos com as atividades propostas. Além disso, para ser considerado

aprovado o estudante deve obter pelo menos 75% de frequência sobre o total da carga

horária do curso.

12 – Bibliografia

BIBLIOGRÁFIA BÁSICA

BONFIM, Mirele Cardoso do; GONDIM, Sônia Maria Guedes. Trabalho emocional: de-mandas afetivas no exercício profissional. Salvador: Edufba, 2010. BRASIL, Ministério da Educação, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução CD/FND nº 4 de 16 de março de 2012. Brasília: MEC, 2012 BRASIL. Cuidar melhor e evitar a violência: manual do cuidador da pessoa idosa. Brasília, 2008. ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Guia prático do cuidador. 2ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

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______. Política Nacional do Idoso. Portaria nº 1.395, de 09 de dezembro de 1999. Bra-sília: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder executivo, Brasília, DF, 13 dez. 1999. Seção 1, p. 20-24. ______. Presidência da República. Casa Civil. Projeto de Lei 1209/2011 e Lei nº 12.513/2011, do dia 26 de outubro. Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC. Que dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao es-tudante do Ensino Superior; e dá outras providências. 2011a. ______. Presidência da República Federativa do Brasil. Ministério da Educação. Secreta-ria Executiva. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC). Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. Guia PRONATEC de Cursos FIC. Brasília: 2011b. ______. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras provi-dências. 41 Projeto Pedagógico Cuidador de Idoso. ______. Subsecretaria de Direitos Humanos da Secretaria Geral da Presidência da Re-pública. Idosos brasileiros: indicadores de condição de vida e de acompanhamento de políticas. Brasília, DF, 2005. 142p. BRAZ, Elizabeth; CIOSAK, Suely Itsuko. O tornar-se cuidadora na senescência. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 13, n.2, p. 372-77, abr./jun. 2009.

BIBLIOGRÁFIA COMPLEMENTAR

CANELLA, Paulo; MALDONADO, Maria Tereza. Recursos de relacionamento para profissionais de saúde: a boa comunicação com clientes e seus familiares em consultó-rios, ambulatórios e hospitais. Ribeirão Preto, SP: Editora Novo Conceito, 2009. CARNEIRO,Rachel Shimba et al. Qualidade de Vida, Apoio Social e Depressão em Ido-sos: Relação com Habilidades Sociais. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 20, n. 2, p. 229-237, 2006. CASTILHO, Áurea. A dinâmica do trabalho de grupo. 3ª ed., Rio de Janeiro: Quality-mark, 2007. COSTA, Geni de Araújo. Atividade física, organizadora. Envelhecimento e a manu-tenção da saúde. Uberlândia: EDUFU,2010.303p.

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DEL PRETTE, Almir; DEL PRETTE, Zilda A. P. (Orgs). Habilidades sociais: interven-ções efetivas em grupo. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011. FLEURY, Heloisa Junqueira; MARRA, Marlene Magnabosco (Orgs). Práticas grupais contemporâneas: a brasilidade do psicodrama e de outras abordagens. São Paulo: A-gora, 2006. FONSECA, António M. Subsídios para uma Leitura Desenvolvimental do Processo de Envelhecimento. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 20, n. 2, p. 277-289, 2007. FONTAINE, Roger. Psicologia do envelhecimento. São Paulo: Loyola, 2010. FREIRE, Sueli Aparecida; ARAUJO, Daiane Rodrigues; GONÇALVES, Lívia Melo. Qualidade de vida na velhice: preparando os estudantes da área de saúde. Em Exten-são, Uberlândia, v.11, n. 1, p. 55-62, jan./jun. 2012. FREITAS, E. V., et al. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2002. KAMIA, Meiry; PORTO, Juliana Barreiros. Comportamento proativo nasorganizações: o efeito dos valores pessoais. Psicologia: Ciência e Profissão, v.31, n. 3, p. 456-467, 2011. LIMA, Ângela Maria Machado de; SILVA, Henrique Salmazo da; GALHARDONI, Ricardo. Envelhecimento bem-sucedido: trajetórias de um constructo e novas fronteiras. Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.12, n.27, p.795-807, out./dez. 2008. LIMA, Priscilla Melo Ribeiro de; COELHO, Vera Lúcia Decnop. A Arte de Envelhecer: Um Estudo Exploratório Sobre a História de Vida e o Envelhecimento. Psicologia Ciência e Profissão, v. 31, n.1, p. 4-19, 2011. LOUREIRO, Altair Macedo Lahud. A batuta da morte a orquestrar a vida. Interface - Comunic., Saúde,Educ., v.12, n.27, p.853-62, out./dez. 2008. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Minas Gerais. Atenção a saúde do idoso. Saú-de em casa, 2006. PAPALIA, D. E.; OLDS, S.W. Desenvolvimento Humano. 10a. ed., Porto Alegre: Artes Médicas, 2008. RAMOS, L.R.; et al. Significance and managemente of disability among urban elder-ly residents in Brazil. J Cross-cultural gerontology. 1993;8:313-23. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de São Paulo. Especialização Técnica de Nível Médio de Enfermagem em Gerontologia. São Paulo, 2007.

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STUART-HAMILTON, Ian. A psicologia do envelhecimento. 3ª ed., Porto Alegre: Art-med, 2002. TAVARES, Darlene Mara dos Santos; DIAS, Flavia Aparecida; MUNARI, Denize Boutte-let. Qualidade de vida de idosos e participação em atividades educativas grupais. Acta Paul Enferm. 2012.

MORAIS, Olga Nazaré Pantoja de. Grupos de idosos: atuação da Psicogerontologia no enfoque preventivo. Psicologia Ciência e Profissão, v. 29, n. 4, p. 846-855, 2009. NERI, A. L. Palavras-chave em Gerontologia. 2ª ed. Campinas: Alínea,2005. OLIVEIRA, T.R.C; FRIGERIO, M.L.M.A. Association between nutrition and the pros-thetic in edentulous elderly. Gerodontology 2004; 21: 205-208. OLIVEIRA, T.R.C.; FREITAS, F.J.G.; GONCALVES, F.S.; VELOSO-POPOFF, D.A ; PORTA, S.R.S.; BRITO, M.R.S. ; RABELO, D.F ; CARVALHO, V.F. Estratégias de Atu-ação Multidisciplinar na Saúde do Idoso. In: Maria Salete Sandini Linden; João Paulo de Carli, Ricardo Cauduro; Adair Luiz Stefanello Busatto. (Org.). Multidisciplinaridade na Saúde Bucal. 4ªed.Porto Alegre: RGO Editora, Informação & Di-dática Ltda, 2010, v. , p. 87-91 43.

13 – Infraestrutura A Universidade Federal de Viçosa possui em seus campi uma ampla estrutura,

como biblioteca para consulta, onde existe um bom número de exemplares ligados às

disciplinas oferecidas, salas de aula, laboratórios, e todo material e equipamentos

disponíveis, à disposição do aluno do curso de Cuidador de Idoso.

Alguns cursos poderão ser ministrados fora dos campi, e em outros municípios,

desde que cumpram o termo de parceria. Todos foram definidos e vistoriados pelos

coordenadores do PRONATEC, e que de acordo com este termo, são limpos,

organizados e apropriados, com salas de aula e laboratórios, para a condução das

atividades teóricas e práticas das diversas disciplinas, durante o período de realização

dos cursos.

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14 - Certificação

O Certificado de conclusão do curso será emitido ao término do curso, desde que

o estudante esteja aprovado. A Direção de Extensão e Cultura(DXT) do campus Florestal

da Universidade Federal de Viçosa emitirá o certificado.

15 - Referências Bibliográficas

BRASIL. Guia PRONATEC de Formação Inicial e Continuada 2012. Disponível em:

<http://pronatec.mec.gov.br/fic/>. Acesso em 01 abr. 2014.