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ATPC 18/05/2015 ATPC 18/05/2015 E.E. GOV. PAULO E.E. GOV. PAULO SARASATE SARASATE

Curriculo Para ATPC

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Discussão sobre currículo Oficial do estado de São Paulo

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  • ATPC 18/05/2015E.E. GOV. PAULO SARASATE

  • E.E. GOV. PAULO SARASATE

  • QUAL A SUA CONCEPO DE CURRCULO?E.E. GOV. PAULO SARASATE

  • Currculo O currculo no um conceito, mas uma construo cultural. Isto , no se trata de um conceito abstrato que tenha algum tipo de existncia fora e previamente experincia humana. , antes, um modo de organizar uma srie de prticas educativas

    GRUNDY, 1987; P.5 apud SACRISTAN, 2000;

  • Currculo

    Designa um conjunto de disciplinas a ser desenvolvida em um dado curso ou srie, bem como a definio dos contedos; aborda em alguns momentos aspectos didticos e metodolgicos. Consiste do resultado de um movimento mais amplo que se processa nas polticas educacionais e na sociedade como um todo.

    Solange Aparecida Zotti Mestre em educao UnicampE.E. GOV. PAULO SARASATE

  • Atualmente, o currculo uma construo social, vinculado a um momento histrico, determinada sociedade e s relaes com o conhecimento. E.E. GOV. PAULO SARASATE

  • A escola no apenas um espao social emancipatrio ou libertador, mas tambm um cenrio de socializao da mudana. Sendo um ambiente social, nota-se a existncia de trs tipos de currculos:?????E.E. GOV. PAULO SARASATE

  • E.E. GOV. PAULO SARASATE

  • O Currculo Oficial uma imagem da cultura digna de ser transmitida, com o recorte, a codificao e a formalizao correspondentes a esta inteno didtica; encontrado nas leis, nos parmetros e diretrizes curriculares. O Currculo Real que acontece no mbito das escolas e, mais concretamente, no mbito da sala de aula, est sujeito a uma srie de injunes de ordem poltica, sociolgica, administrativa, financeira, pedaggica, bem como a uma srie de negociaes que terminam por desenhar um perfil de aluno nem sempre muito semelhante quele traado no currculo formal.O Currculo Oculto consiste num conjunto de atitudes, valores e comportamentos que no fazem parte explcita do currculo, mas que so implicitamente ensinados atravs das relaes sociais, dos rituais, das prticas e da configurao espacial e temporal da escola. Philippe Perrenoud (1995)E.E. GOV. PAULO SARASATE

  • ?????? E.E. GOV. PAULO SARASATE

  • Educao no Perodo Jesutico 1549-1759

    Catequizar ( F Catlica); Combater o avano da Reforma Protestante;Educao voltada para a transmisso (deposito) de conhecimento;Escola para meninos.Sugesto de filme : Em Nome de Deus.Em Nome de Deus umfilmede1988, um drama baseado em fatos reais do romance medieval francs do sculo 12 entrePedro AbelardoeHelosa. "Perdoe-nos Pai, por termos amado".Abelardo um famoso filsofo, telogo, um grandelgicoe professor naCatedral de Notre Damee na poca todo filsofo era por costume,casto. Ele se apaixona por uma de suas estudantes,Helosa, ento com 16 anos, que fora criada num convento. Fora dos padres da poca, onde mulheres no recebiam educao intelectual,Helosaera cheia de vida, inteligente, curiosa e estudiosa. Quando o relacionamento dos dois descoberto por Fulbert, tio deHelosa, este, descontente, conspira com o Bispo de Paris para por um fim nesse romance. No entanto,AbelardoeHelosase casam em segredo e tem um filho chamado Astrolbio.Abelardotrava uma luta consigo mesmo por ir contra a vontade de Deus, mas amaHelosapor demais para conseguir se conter. Enquanto isso, o tio deHelosatrama uma terrvel vingana que ir mudar a vida deAbelardoeHelosapara sempre.

    Abelardomorreu em 1142 eHelosamandou erguer uma sepultura em sua homenagem.Helosamorreu em 1164 e a seu pedido, foi enterrada ao lado deAbelardo.Conta-se que ao abrirem a sepultura de Abelardo para enterrar Helosa, encontraram o seu corpo ainda intacto e de braos abertos como se estivesse aguardando a chegada de sua amada.Em 1817 os restos mortais de Abelardo e Helosa foram levados para o CemitrioPre-Lachaisee esto juntos at hoje.E.E. GOV. PAULO SARASATE

  • Perodo Pombalino e Joanino 1760 1821

    Estado x Igreja;

    Expulso dos Jesutas;

    Surge o ensino pblico, financiado pelo estado;

    Professores desqualificados;E.E. GOV. PAULO SARASATE

  • Perodo Imperial 1822 1888

    Educao primria gratuita a todos os cidados (1824)Privilegiava a educao primria e profissionalizante; Mtodo Lancaster ( um aluno treinado ensina um grupo de 10 alunos);Decreto prev escola para menina ( 1827);Criao do Colgio D. Pedro II.Impostos para financiar a educao;Criao do ensino superior no Brasil;Criao de Escolas de Direito e Medicina;Biblioteca Real;

    E.E. GOV. PAULO SARASATE

  • PERODO DA PRIMEIRA REPUBLICA:1989 1929

    Escola quartel;

    Formao de alunos para o curso Superior;

    1911 formar o aluno cidado;

    1920: educao elitista entra em crise;

    Aulas de Moral e Cvica;

    Ensino continuava tradicional e autoritrio, sob influncia positivista.

  • Perodo da Segunda Repblica 1930 1936

    Criao do Ministrio da Educao;

    1932 Manifesto dos Pioneiros da Educao Nova;

    1934 A educao como um direito de todos;

    1934 Criao da USP.

  • Perodo do Estado Novo 1937 1945

    Inspirao nas escolas Italianas e Alems, grupo Escolar (Italiano) Obrigatoriedade de trabalhos manuais; Estudos intelectuais para os ricos, ensino profissionalizante para os pobres Testes pr-vocacionais; 1942 criao do SENAI.

    E.E. GOV. PAULO SARASATE

  • Perodo da Nova Repblica 1946 1963

    Em 1962 criado o Conselho Federal de Educao;

    Conselhos Estaduais de Educao;

    Plano Nacional de Educao;

    Programa Nacional de Alfabetizao;

    Ministrio da Educao e Cultura.

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  • PERODO MILITAR

    1964: O golpe militar aborta todas as iniciativas de revolucionar a educao, sob o pretextos de que as propostas eram comunistas e subversivas;

    Caa aos professores;

    Educao profissionalizante;

    vestibular classificatrio;

    LDB (Lei das Diretrizes e Bases da Educao Nacional), fundamentada em uma concepo tecnicista.E.E. GOV. PAULO SARASATE

  • PERODO de REDEMOCRATIZAO 1988 - 2011

    1988: promulgada a nova Constituio, que defende a educao como direito de todos e dever do Estado e da famlia; Nova LDB, que seria promulgada em 20/12/96 (Lei n9394/96);

    PCN 1997;

    Implementao de novas Metodologias.

    E.E. GOV. PAULO SARASATE

  • Linha do Tempo da Educao no BrasilNa medida em que o homem cria, recria e decide, vo se formando as pocas histricas. E tambm criando, recriando e decidindo que resolve como deve participar nessas pocas. por isso que obtm melhor resultado toda vez que, integrando-se no esprito delas, se apropria de seus temas e reconhece suas tarefas concretas. Ponha-se nfase, desde j, na necessidade permanente de uma atitude crtica, a nica com a qual o homem poder apreender os temas e tarefas de sua poca e ir se integrando nela. (Paulo Freire, Educao e mudana. p. 64, 2007).E.E. GOV. PAULO SARASATE

  • 1983 Elaborao da Proposta Curricular para o Ciclo Bsico. Projeto Ip Multimeios.

    1984 Iniciou-se a elaborao da Nova Proposta Curricular para o Estado de So Paulo.

    USP PUC CENP autores de livro didtico professores representantes de 148 DEs de todas as disciplinas;

    E.E. GOV. PAULO SARASATE

  • 1985 Edio Preliminar da Proposta Curricular CENP(Conselho Executivo de Normas e Padro) SEE/SP.

    1991 Publicao e lanamento oficial da Nova Proposta Curricular para o Estado de So Paulo:

    A educao escolar deve propiciar o domnio de competncias que permitam a plena participao do indivduo, enquanto cidado, nas mltiplas e complexas atividade exigidas pela vida moderna;

    Trabalhar na formao de um cidado crtico;

    Maior preocupao voltada para a aprendizagem.E.E. GOV. PAULO SARASATE

  • Proposta Curricular da CENP 1993 19951996 LDB Lei 9394/1996. Mudana do foco do ensino para a aprendizagem; Direito de aprender;1998 PCN Parmetros Curriculares Nacionais. Referncia curricular em nvel nacional; Direito de ter acesso aos conhecimentos indispensveis para a construo de sua cidadania; tica, meio ambiente, orientao sexual, pluralidade cultural, temas transversais; Sade, trabalho e consumo; Uso de tecnologias para a educao;2000 Projeto Ensinar e Aprender corrigindo o fluxo do Ciclo II.

  • 2008 SEE/SP, prope um currculo bsico para o ensino fundamental e mdio.

    2010 Currculo Oficial do Estado de So Paulo Objetivos - garantir a toda a populao do Estado uma base comum de conhecimentos e organizar a rede (no havia um fio condutor).

  • Uma escola que tambm aprende;

    O currculo como espao de cultura;

    As competncias como referncia;

  • Prioridade para a competncia da leitura e escrita;Articulao com o mundo do trabalho;Articulao das competncias para aprender;

  • A escola deve atender s demandas sociais: A rapidez das informaes; Volume de conhecimentos acumulados; Preparo para as relaes humanas e sociais; O domnio da tecnologia; A resoluo de problemas; Currculo baseado em Competncias para enfrentar os desafios do mundo contemporneo

  • Uma escola que tambm aprende; Ningum detentor absoluto do conhecimento; A soma do conhecimento coletivo maior do que a soma do conhecimento individual;Currculo que contempla as necessidades atuais;Centrado num ser humano que aprende sempre;O professor como aprendente (mudana de paradigma);

    Princpios para um currculo comprometido com o seu tempo

  • Currculo a soma do que existe na cultura cientfica, artstica e humanstica, e que utilizado para uma situao de ensino e aprendizagem;O Currculo deve estar articulado vida;O CURRCULO COMO ESPAO DE CULTURA

  • Competncia nos mbitos do trabalho, famlia, autonomia etc., visando desenvolvimento, qualidade de vida, sustentabilidade, ou seja, todos os valores que assegurem a vida e a oportunidade para todos;

    A escola deve articular os saberes disciplinares;

    AS COMPETNCIAS COMO REFERNCIAS

  • Trabalhar para assegurar o aperfeioamento de competncias individuais (condies estruturais e profissionais);

    Respeitar o esforo da educao tradicional e incorporar as novas tendncias educacionais;AS COMPETNCIAS COMO REFERNCIAS

  • Responsabilidade de todas as disciplinas;

    Leitura abre as portas do conhecimento. (vrias leituras... de mundo, de imagens, de contextos, de diferentes textos etc.);

    Escrita capacidade de comunicar-se, de interagir, de participar, de se fazer entender;

    A leitura e a escrita promovem a cidadania e tem impacto sobre o desenvolvimento cognitivo sobre a conscincia de mundo;COMPETNCIA DA LEITURA E DA ESCRITA

  • Promover o aprender a aprender (humildade);

    Esprito aberto a mudanas, a retomada de direes, aceitao, s criticas enfim...

    Valorizar a busca do conhecimento nas relaes humanas;

    A ARTICULAO DAS COMPETNCIAS PARA APRENDER.

  • Considerar as reas do conhecimento (importncia), os avanos da tecnologia, e os desafios do mundo contemporneo;

    O currculo deve articular seus saberes com o mundo do trabalho; alm de atender a formao para a cidadania, as demandas sociais de produo de bens e servios;

    Assegurar o desenvolvimento sim, mas preocupado primeiramente com o ser humano;

    Pensar o ser humano em suas relaes com o trabalho, com os outros seres humanos e em compromisso com a tica e com a vida;

    ARTICULAO COM O MUNDO DO TRABALHO

  • Construtivismo PiagetSociointeracionismo - Vigotsky

  • Construtivismo PiagetCorrente pedaggica que, como o prprio nome diz, entende que o conhecimento um processo construdo pelo indivduo de dentro para fora, durante toda a vida;

    O ser humano elabora os conhecimentos, transformando-os continuamente atravs da relao com as pessoas e com os objetos;

    Para Piaget, o conhecimento gerado atravs de uma interao do sujeito com seu meio, a partir de estruturas existentes no sujeito;

  • O sujeito est o tempo todo modelando suas aes e operaes conceituais com base nas suas experincias;

    O prprio mundo sensorial com que se depara um resultado das relaes que se mantm com este meio, de atividade perceptiva para com ele, e no um meio que existe independentemente;

    Para Piaget, o conhecimento gerado atravs de uma interao do sujeito com seu meio, a partir de estruturas existentes no sujeito;

    O homem no nasce inteligente, mas tambm no passivo sob a influncia do meio, isto , ele responde aos estmulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu prprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada;

    Construtivismo Piaget

  • Na aquisio de novos conhecimentos o ser humano, segundo Piaget, adota dois procedimentos: a assimilao e a acomodao;

    Estes dois processos buscam reestabelecer um equilbrio mental perturbado pelo contato com um dado incompatvel com aquilo que se conhece at ento (princpio de equilibrao);

    Construtivismo Piaget

  • A assimilao o processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra (classifica) um novo dado perceptual, motor ou conceitual s estruturas cognitivas prvias (WADSWORTH, 1996). Ou seja, quando a criana tem novas experincias (vendo coisas novas, ou ouvindo coisas novas) ela tenta adaptar esses novos estmulos s estruturas cognitivas que j possui.Construtivismo Piaget

  • (...)a acomodao acontece quando a criana no consegue assimilar um novo estmulo, ou seja, no existe uma estrutura cognitiva que assimile a nova informao em funo das particularidades desse novo estmulo (Nitzke et alli, 1997a). Diante deste impasse, restam apenas duas sadas: criar um novo esquema ou modificar um esquema existente. Ambas as aes resultam em uma mudana na estrutura cognitiva. Ocorrida a acomodao, a criana pode tentar assimilar o estmulo novamente, e uma vez modificada a estrutura cognitiva, o estmulo prontamente assimilado.Construtivismo Piaget

  • O construtivismo prope que o aluno participe ativamente do prprio aprendizado, mediante a experimentao, a pesquisa em grupo, o estmulo dvida e o desenvolvimento do raciocnio, entre outros procedimentos;

    Uma pessoa aprende melhor quando toma parte de forma direta na construo do conhecimento que adquire. O construtivismo enfatiza a importncia do erro no como um tropeo, mas como um trampolim na rota da aprendizagem;

    Construtivismo Piaget

  • 2. Sociointeracionismo - VigotskyEnquanto Piaget defende que a estruturao do organismo precede o desenvolvimento, para Vigotsky o prprio processo de aprender que gera e promove o desenvolvimento das estruturas mentais superiores;

    Um ponto central da teoria vigotskyana o conceito de Zona de desenvolvimento proximal (ZDP), que afirma que a aprendizagem acontece no intervalo entre o conhecimento real e o conhecimento potencial;

  • Seria neste campo que a educao atuaria, estimulando a aquisio do potencial, partindo do conhecimento da ZDP do aprendiz, para assim intervir;

    As interaes tm um papel crucial e determinante. Para definir o conhecimento real, Vigotsky sugere que se avalie o que o sujeito capaz de fazer sozinho, e o potencial daquilo que ele consegue fazer com ajuda de outro sujeito;

    2. Sociointeracionismo - Vigotsky

  • Para Vigotsky (1998), a interao social exerce um papel fundamental no desenvolvimento cognitivo. Para ele, cabe ao educador associar aquilo que o aprendiz sabe a uma linguagem culta ou cientfica para ampliar os conhecimentos daquele que aprende, de forma a integr-lo histrica e socialmente no mundo, ou ao menos, integr-lo intelectualmente no seu espao vital.

    O conceito de interao com o qual trabalha o sociointeracionismo no um conceito amplo apenas opinativo, mas significa, no mbito do processo de aprendizagem, especificamente, afetao mtua (Villardi, 2001), uma dinmica onde a ao ou o discurso do outro causam modificaes na forma de pensar e agir, interferindo no modo como a elaborao e a apropriao do conhecimento se consolidaro.

    2. Sociointeracionismo - Vigotsky

  • O bom ensino, portanto, o que incide na zona proximal. Ensinar o que a pessoa j sabe pouco desafiador e ir alm do que ela pode aprender ineficaz. O ideal partir do que ela domina para ampliar seu conhecimento;

    O professor o condutor do processo, atuando na zona de desenvolvimento proximal. Sua interveno direta, pois deve ajudar a criana a avanar. No sociointeracionismo, o professor responsvel por sistematizar os conhecimentos e tem um papel ativo no processo;

    2. Sociointeracionismo - Vigotsky

  • Coordenadoras:

    Alessandra A. BertoniNeury Jacinto

  • Momento de ReflexoNossos alunos esto sendo desenvolvidos com um currculo voltado as competncias e habilidades?O que necessrio para que possamos desenvolver as competncias e habilidades em nossos alunos?

    Como faremos?

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