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- CURSO DE PLANTAS MEDICINAIS -
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PLANTAS MEDICINAIS – PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS E USO MEDICINAL - A
ABACATEIRO
Nome Popular: Abacateiro
Nome científico: Persea americana
Parte usada: Folha, fruto (polpa) e semente (caroço)
Propriedades terapêuticas: Diurética, carminativa, adistringente, afrodisíaca.
Indicações terapêuticas: Diarréia, disenteria, dor de cabeça, afecções hepáticas, aftas, anemia, amidalite, infecções bexiga, bronquite, diurético, flatulência rouquidão, tosse, vias respiratórias, entre outros.
Principio ativo (composição química): Tanino, abacatina, dopamina, quercitina, perseitol, mucilagem, proteínas, óleo essencial, flavonóides hidrocarbonetos, ácido volátil, entre outros.
Informações complementares O fruto (polpa) e o caroço (semente) devem ser consumidos ainda frescos, podendo ficar
na geladeira por algum tempo. A folha pode ser usada verde ou seca em geral para fazer chá.
O chá da folha do abacateiro é diurético e carminativo (elimina gases intestinais) e ajuda a vesícula a liberar a bile, melhorando a digestão das gorduras. Evite tomar grandes quantidades diárias do chá (mais de 2 xícaras/dia), pois sendo diurético pode reduzir muita a pressão arterial em pessoas que tenham essa doença.
A polpa é muito rica em nutrientes, vitaminas, sais minerais, antioxidantes e principalmente gordura boa. Suas gorduras são parecidas com as do azeite de oliva e seu teor de colesterol é irrisório ao contrário do que muita gente pensa. É boa para o coração e vasos.
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AGRIÃO
Nome popular: Agrião
Nome científico: Nasturtium officinalis
Parte usada: O vegetal inteiro
Propriedades terapêuticas: Depurativo, antiescorbútico, diurético, antidiabético, anti-raquitismo, expectorante, ungüento, cicatrizante.
Princípios ativos: Iodo, potássio, fósforo, vitaminas (A, B, C e E), beta caroteno, óleo essencial; glicosídeos, proteínas, carotenos, clorofila. Fonte de Cálcio, Ferro, Potássio, Iodo, Fósforo.
Indicações terapêuticas: Tuberculose, afecções pulmonares, tosse, bronquite
Informações complementares:1. Utilizar sempre o vegetal fresco, com folhas verde-escuras. 2. É um vegetal recomendado pelo seu valor nutritivo, teor de vitaminas e ótimo paladar, com
odor característico e sabor francamente amargo e picante3. Seu uso em grandes quantidades pode provocar irritações na mucosa do estômago e nas vias
urinárias. 4. As propriedades terapêuticas do agrião combatem o raquitismo, o ácido úrico e as doenças
do pulmão, agindo na purificação do fígado e do estomago.5. O seu suco, adoçado com mel, é um excelente xarope para combater bronquite, tosse,
tuberculose pulmonar e toda sorte de enfermidades catarrais.6. Possui ação descongestionante, béquica (para tratar tosse), digestiva, diurética e depurativa,
podendo ser utilizada contra malefícios do fumo e do ácido úrico. 7. O agrião é considerado uma das principais fontes de vitamina A, essencial para a vista e
para a pele. Também possui um altíssimo potencial de sais minerais, como iodo, enxofre, cálcio, fósforo e, principalmente, ferro.
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ALCACHOFRA
Nome popular: Alcachofra
Nome científico: Cynara scolymus L.
Sinonímia popular: Alcachofra-hortense, cachofra
Parte usada: Folhas, brácteas (cabeça), raízes
Propriedades terapêuticas: Antiesclerótico, digestiva, diurético.
Indicações terapêuticas: Psoríase, doenças das vias biliares e hepáticas, diabetes, icterícia, eczemas, erupções cutâneas, anemia, raquitismo, colesterol, hemorróidas, prostatite, uretrite, bronquite asmática, debilidade cardíaca, hepatite, colecistite.
Princípios ativos: Cinarina (amargo cristalizável), Ácido cafeico, Pigmentos, Flavonóides (luteol), Glicosídeos, Cinarosídeos, Cinaropectina, Taninos, Mucilagens, Pró vitamina A, Vitamina C, Enzimas
Informações complementares • Possui substâncias com efeito benéfico nas doenças das vias biliares e hepáticas. Possui
como princípios ativos a cinarina e o ácido cafeico que estimulam a formação da bile hepática, regularizam a formação de sais biliares e o colesterol, e o seu uso é indicado para os diabéticos.
• São usadas igualmente com sucesso contra a icterícia, cujos sintomas desaparecem mais rapidamente. As folhas reduzem a taxa de açúcar no sangue e são usadas como adjuvantes no tratamento da diabetes. Tem efeito antiesclerótico, ou seja, é um bom combatente do endurecimento das artérias e servem também para fabricar licores e bebidas amargas.
• O suco fresco é utilizado externamente para tratar eczemas e erupções cutâneas. O consumo da cabeça de alcachofra é excelente para quem sofre de anemia, pois é uma fonte muito rica em ferro. Por ter ação digestiva, auxilia também na prisão de ventre. Combate o escorbuto e o raquitismo pelo conteúdo de suas vitaminas.
• Além de ser muito apreciada como alimento, a alcachofra apresenta características terapêuticas, pois atua na regularização das funções do fígado. Atua, também, no combate a cálculos biliares, além de ser um ótimo diurético.
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ALECRIM
Nome popular: Alecrim
Nome científico: Rosmarinus officinalis L.
Sinonímia popular: Alecrim-de-jardim, alecrim-rosmarino, libanotis.
Parte usada: Folhas, flores
Princípios ativos: Óleo essencial, pineno, canfeno, canfora, cienol, acetato de bornila, diperteno, rosmaricina, tanino, saponina, ácidos orgânicos, pigmentos, flavonóides
Propriedades terapêuticas: Colagoga, Calmante, estimulante digestivo, anti-espasmódica, estomacal, vasodilatora, anti-séptica.
Indicações terapêuticas: Dores reumáticas, depressão, cansaço físico, gases intestinais, debilidade cardíaca, inapetência, cicatrização de feridas, dor de cabeça de origem digestiva, problemas respiratórios,
Informações complementares:
• As folhas do alecrim são recomendadas no estímulo à circulação. Também auxiliam na digestão de gorduras e no combate à dor de cabeça associada com tensão nervosa.
• As folhas contêm entre 1 e 2,5% de óleo essencial, composto por 15 a 25% de cânfora.
• O alecrim possui inúmeras aplicações farmacológicas. Possui ação tônica, principalmente em casos de cansaço mental; é estimulante, carminativo, emenagogo, desinfetante, anti-séptico e aromático.
• É também empregado em queda de cabelo.
• O óleo essencial diluído pode ser usado em casos de dores reumáticas, musculares e articulares na forma de massagem.
• Usado externamente é bom para limpar feridas, principalmente de diabéticos e pessoas que tem dificuldades de cicatrização.
• Uso culinário como tempero.
• Ação: diurético, estimulante geral do corpo e do couro cabeludo, anti-reumático, tônico da circulação e do sistema nervoso, redutor da formação de gases e antiinflamatório.
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Contra-indicação:
• O uso interno prolongado pode provocar gastrenterites e nefrites. Em doses elevadas pode provocar irritações gastrointestinais.
ToxicologiaEm altas doses pode ser tóxico e abortivo. Em doses elevadas pode provocar irritações gastrointestinais.
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ALFAZEMA
Nome popular: Alfazema
Nome científico: Lavandula officinalis
Sinonímia popular: Lavanda
Parte usada: Flores
Propriedades terapêuticas: Anti-séptico, tônico, antiespasmódico, adistringente, calmante, digestivo, antibacteriana, carminativa, balsâmica
Princípios ativos: Óleos essenciais (acetato de linalilo e linalol), taninos 12%, cumarinas, princípio amargo, saponina ácida, resina
Indicações terapêuticas: Reumatismo, nevralgias, hemicrania, excitação nervosa, insônia, vertigens, contusões, feridas, inapetência, má digestão, asma, coqueluche, faringite, laringite, depressão, cistites, enxaquecas, bronquite, corrimento vaginal, prurido vaginal, sarna, piolho
Informações complementares
• Bom para digestão, dores reumáticas, tosses e resfriados, cistites e inflamações das vias urinárias, facilita a produção e eliminação da bile, combate enxaqueca. Gargarejo com decocção das flores alivia a dor de dente.
• É indicada na medicina popular como calmante suave, no combate à tosse, ou em casos de perturbação gástrica. (cicatrizada pela flatulência)
• Os principais usos (fitocosmético ) são como aromatizante e em perfumaria.
• Externamente os óleos essenciais possuem ação anti-séptica, estimulante da circulação periférica e refrescante.
• Para uso externo, é empregada contra o reumatismo.
Contra-indicações: Seu uso dentro das doses normais não tem contra-indicação. Nas mulheres grávidas deve-se evitar o uso em doses altas por ser estimulante uterino.
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ARNICA
Nome popular: Arnica
Nome científico: Arnica montana L.
Parte usada: Flores e raízes.
Princípios ativos Partes aéreas: quercitrina, um flavonóide glicosídico, taninos, saponinas, resinas, óleo essencial. Raízes: diterpenos inulina e rutina, ácido quínico, ramnosídeos, ácido caféico, clorogênico, hidrocinâmico e seus derivados
Propriedades terapêuticas: Anti-séptica (antimicrobiana), cardiotônica, antiinflamatória, tônica, estimulante, analgésica.
Indicações terapêuticas: Externamente: Calvície, contusões, varizes, dores reumáticas, hemorróidas, bolhas nos pés, dor de dente, gengivite e torcicolo. Internamente (somente com prescrição médica) é utilizada em casos de hipertensão, aterosclerose, fadiga, estresse físico e mental.
Informações complementares
• Em uso externo é usada para tratamento de condições pós-reumáticas e pós-operatórias, tais como: Hematomas, torções, escoriações, contusões, edemas relacionado à fratura e dores reumáticas dos músculos e articulações, processos inflamatórios da orofaringe, furunculose, picadas e ferroadas de insetos.
• As propriedades antiinflamatórias e analgésicas da arnica se explicam pela diminuição da atividade enzimática no processo inflamatório.
• O fitocomplexo bloqueia a inflamação causada por traumatismos. Aumenta a reabsorção e a ação de células responsáveis pela destruição dos fragmentos biológicos de origem necrótica.
• Os flavonóides potencializam a atividade dos terpenos, estabilizando a membrana celular.
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Contra indicações
É conta indicado a indivíduos hipersensíveis aos compostos químicos da planta e durante a gravidez e período de lactação.
Reações adversas:
O uso interno não é indicado por ser potencialmente tóxica, exceto em preparações homeopáticas e fitoterápicas (acompanhamento médico). O uso interno pode causar náuseas e irritação gástrica. Já o uso externo pode provocar dermatite de contato com formações de vesículas e ocasionalmente eczema.
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AROEIRA
Nome popular: Aroeira
Nome científico: Schinus molle L.
Sinonímia popular: Aroeira vermelha, aroeira mansa, corneíba
Parte usada: Cascas, folíolos, sementes, frutos, óleo resinos
Princípios ativos: Óleo essencial: rico em mono e sesquiterpenos. Taninos, resinas, alcalóides, flavonóides, saponinas esteroidais, esteróides, triterpenos, cis-sabinol, p-cimeno, limoneno, simiarinol, alfa e beta pineno, delta-caroteno, alfa e beta felandeno, terechutona.
Propriedades terapêuticas: Anti-diarréica, antileucorréica, adstringente, balsâmica, diurética, emenagoga, purgativa, estomáquica, tônica, vulnerária, antiinflamatória, fungicida e bactericida
Indicações terapêuticas: Azia, gastrite, febre, cistite, uretrite, diarréia, blenorragia, tosse, bronquite, reumatismo, íngua, dor de dente, gota, ciática
Informações complementaresUso medicinal
• As cascas e folhas secas da aroeira são utilizadas contra febres, problemas do trato urinário, contra cistites, uretrites, diarréias, blenorragia, tosse e bronquite, problemas menstruais com excesso de sangramento, gripes e inflamações em geral. Sua resina é indicada para o tratamento de reumatismo e ínguas, além de servir como purgativo e combater doenças respiratórias.
• Emprega-se também contra bronquites, doenças das vias urinárias. • Seu óleo resina é usado externamente como cicatrizante e para dor de dente. • A planta inteira é utilizadas externamente como anti-sépticas no caso de fraturas e feridas
expostas. O óleo essencial é o principal responsável por várias atividades desta planta, especialmente à ação antimicrobiana contra vários tipos de bactérias e fungos e contra vírus de plantas, bem como atividade repelente contra a mosca doméstica. Este óleo essencial, rico em monoterpenos, é indicado em distúrbios respiratórios.
• É eficaz em micoses, candidíases (uso local) e como antiviral e bactericida. Possui ação regeneradora dos tecidos e é útil em escaras, queimaduras e problemas de pele.
• Externamente, o óleo essencial da aroeira brasileira utilizado na forma de loções, gels ou sabonetes, é indicado para limpeza de pele, coceiras, espinhas (acne), manchas, desinfecção de ferimentos, micoses e para banho.
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Contra-indicações
Em todas as partes da planta foi identificada a presença pequena de alquil-fenóis, substâncias causadoras de dermatite alérgica em pessoas sensíveis. Sentar-se à sombra desta aroeira implica grandes riscos, pelos efeitos perniciosos que pode provocar. As partículas que se desprendem de sua seiva e madeira seca podem causar uma afecção cutânea parecida com a urticária, edemas, febre e distúrbios visuais.
O uso das preparações de aroeira deve ser com muita cautela por causa da possibilidade de reações alérgicas na pele e mucosas. Caso isto aconteça, suspender o tratamento e procurar o médico o mais rápido possível.
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ARRUDA
Nome popular: Arruda
Nome científico: Ruta graveolens L.
Sinonímia popular: Arruda-doméstica, arruda-dos-jardins, ruta-de-cheiro-forte, ruda.
Parte usada: Folhas, flores
Princípios ativos: Alcalóides, ácido salicílico livre, álcool metilnonílico, e seus ésteres, matérias resinosas e pépticas, flavonóides, óleo essencial, pipeno, psoraleno, quercitina, ribalinidina, rubalinidina, rutacridona, rutalidina, rutalinium, rutina.
Propriedades terapêuticas: Adstringente, analgésica, antiasmática, antiepiléptica, antiespasmódica, anti-helmíntica, anti-hemorrágica, anti-histérica, antiinflamatória, antinevrálgica, bactericida, calmante, carminativa, cicatrizante.
Indicações terapêuticas: Sarna, piolhos, conjuntivite. Acredita-se que a mais importante ação da arruda é oferecer maior resistência aos capilares sangüíneos, evitando-se assim possíveis hemorragias.
Informações complementares
Outras indicações terapêuticas
• Afecção dos rins, alterações menstruais, ansiedade, asma brônquica, bexiga, calvície, cefaléia, ciática, conjuntivite, derrame cerebral, dermatite, dores de ouvido, dor intestinal, enxaqueca, fígado, fragilidade dos capilares sanguíneos, gases, gota, hemorróidas, hipocondria, inchaço nas pernas, incontinências de urina, inflamação, inflamação nos olhos, insônia, limpeza de feridas, nevralgia, olhos cansados, onicomicose, otite, ouvido (feridas e zumbido), nevralgias, normalização das funções do ciclo menstrual (menstruação escassa), paralisia, parasitas (piolhos e lêndeas), pneumonia, prisão de ventre, repelente de insetos (pulgas, percevejos, ratos), reumatismo, sarna, varizes, vermes (oxiúros e ascárides).
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Características da planta: • Toda a planta é dotada de um odor característico, forte, devido à presença de uma essência
de sabor picante que, na maioria das vezes, permanece mascarado pelo próprio perfume. Na composição das folhas são encontrados princípios amargos, resina, goma, matérias tânicas e, sobretudo, um glucosídio denominado rutina.
• Incontestavelmente a arruda é muito conhecida na medicina, seja científica ou popular, da mesma forma como está presente no folclore. Segundo o dito popular, a arruda serve para tirar o mau olhado das pessoas invejosas.
Contra-indicações
É necessário ter muito cuidado, pois é uma planta TÓXICA. É venenosa e abortiva. Contra-indicada para gestantes, lactantes, hemorragias, cólica menstrual e sensibilidade na pele.
Efeitos colaterais Doses elevadas do chá podem causar vertigens, tremores, gastrenterites, convulsões, hemorragia e aborto, salivações, edema na língua, dores abdominais, náuseas e vômitos, secura na garganta, dores epigástricas, cólicas, arrefecimento da pele, depressão do pulso, contração da pupila e sonolência.
Pode causar fitodermatites, através de um mecanismo fototóxico que torna a pele sensível à luz solar. Nas mulheres pode levar a hemorragias graves do útero.
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