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Curso de Enfermagem
SINDROME DE BURNOUT ENTRE PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM -
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO
BURNOUT SYNDROME AMONG PROFESSIONAL NURSING – A BIBLIOGRAPHIC RESEARCH
Josylene de Carvalho Sousa1, Kátia Carvalho da Silva 1, Luiza Mariana Brito Soares2 1 Alunas do Curso de Enfermagem 2 Professora Especialista Gestão Pública - UFG Mestre Psicologia Social do Trabalho e das Organizações - UnB RESUMO
A Síndrome de Burnout é um conjunto de sintomatologia físico e psicológico caracterizada por três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e redução da realização profissional. A síndrome é decorrente de problemas que acontecem no trabalho, tendo um alto índice na área da saúde. O objetivo desse estudo foi reunir informações e resultados de pesquisas sobre a Síndrome de Burnout, evidenciando a prevalência na equipe de enfermagem. Trata-se de uma revisão bibliográfica, na qual foram selecionados 24 artigos, publicados entre 2000 e 2016, por meio dos quais foi possível coletar índices e informações para este estudo. Os artigos selecionados foram retirados nos bancos de dados virtuais do Google acadêmico, Scielo, Lilac’s e plataforma virtual da Unidesc.Através da revisão e leitura dos artigos, foi possível observar que nas pesquisas realizadas a exaustão emocional é o fator que mais acomete os profissionais. Além disso, quando se compara os enfermeiros, técnicos e auxiliares, a prevalência nos enfermeiros foi maior em algumas pesquisas. Concluímos que devem ser criadas medidas preventivas para levar informação, melhorar a qualidade de vida e prestar assistência à categoria. Destaca-se a relevância da continuação de estudos sobre o tema, além de novas pesquisas versando sobre como lidar com o problema indiscutivelmente apontado.
Palavras-Chave: Síndrome de Burnout; Enfermeiros, saúde mental no trabalho. ABSTRACT Burnout syndrome is a set of physical and psychological symptoms characterized by three dimensions: emotional exhaustion, depersonalization and reduced personal accomplishment. This syndrome is caused by problems that happen at work with a high level in the health care field. The purpose of this study was to gather information and research results on the Burnout syndrome, showing the prevalence in the nursing team. This article is a literature review, in which 24 articles published between 2000 and 2016 were selected to collect figures and information for this study. Selected articles were removed in virtual databases Google Scholar, Scielo, Lilac's and virtual platform unidesc. By reviewing and reading the articles, it was observed that the emotional exhaustion in research is the factor that most affected the professionals, while nurses, technicians and auxiliary nurses in the prevalence were more affected than other nurses in research. In conclusion, preventive measures should be created to bring information in order to improve the quality of life and assist in the category, highlight the importance of further study on the subject, and let new research deal with the problem arguably appointed. Keywords: Burnout syndrome; Nursing; Mental health at work.
Contato: [email protected], [email protected].
INTRODUÇÃO
A Síndrome de Burnout é um relevante problema psicossocial da atualidade, pois o
homem moderno, em detrimento do ritmo intenso de trabalho, tem cada vez menos tempo
para realizar atividades prazerosas, como lazer e estar na companhia da família. Esse
excesso de trabalho sobressai o estresse e consequentemente o homem chega ao nível
crítico de esgotamento, sendo acometido assim pelo Burnout. (PORTELA et al, 2015). A
palavra “burnout” tem origem inglesa e significa “queimar” ou “combustão total”. É
comumente empregada para descrever um estado de esgotamento total da energia
individual, sempre relacionada à insatisfação com o trabalho.
Para Shirom (2003), Honkonem, Haola, Pertovaara, Isometsa, Kalimo, Nykyri,
Aromaa e Lonnqvist (2006), o Burnout se manifesta através de sintomas como fadiga,
falta de energia, distanciamento afetivo, indiferença ou irritabilidade a aspectos do
trabalho, sentimentos de ineficiência e baixar realização pessoal. A Síndrome de Burnout
é tida como uma situação crônica, fixada prioritariamente por fatores provenientes do
ambiente de trabalho. De acordo com Maslach, Scheufeli e Leiter (2001), são fatores que
contribuem para o aparecimento de Burnout a sobrecarga de trabalho, falta de autonomia
e ausência de suporte para realização das tarefas. Os autores acrescentam que traços de
personalidade não teriam grande influência para o desencadeamento da síndrome,
sendo, portanto, de influência prioritariamente ambiental.
O Burnout tem consequências negativas em vários níveis; no que tange ao nível
socioeconômico, é possível observar efeitos como absenteísmo, baixa da produtividade e
aposentadoria precoce (Parker e Kulik, 1995 & Weber, Weltle e Lederer, 2005). As
implicações também podem atingir a saúde física do sujeito, como aumento do risco de
doenças cardiovasculares, alterações fisiológicas e metabólicas, diabetes tipo 2,
defasagem no sistema imune, aumento de lipídios e distúrbios musculoesqueléticos
(Honkenen et al, 2006; Shirom, 2003 & Melamed, Shirom, Toker e Shapira, 2006). No que
tange à saúde mental, os efeitos do Burnout são ansiedade, depressão e associação de
dependência e vícios (Maslach et al, 2001 & Ahola et al, 2006).
De acordo com Ortiz e Platino (1991), a enfermagem é a quarta profissão mais
estressante. Alguns componentes do trabalho dos enfermeiros contribuem para o
surgimento da Síndrome de Burnout, sendo eles o número reduzido de profissionais nos
hospitais, excesso de carga horária e demandas de trabalho e falta de reconhecimento
social (Stacciarini e Troccoli, 2001). A Síndrome de Burnout tem contribuído grandemente
para que profissionais estejam se aposentando precocemente, pois as faltas, problemas
entre as equipes, o absentismo e rotatividade de trabalhadores são problemas visto de
maneira negativa pelas empresas e isso tende a afastar precocemente os profissionais.
(SILVA, 2016; DOS SANTOS GOÉS, et al.2016; SOUSA et al.2016). Isso posto, o referido
estudo tem a intenção de trazer maior entendimento sobre a Síndrome de Burnout, suas
consequências no sujeito e os fatores que contribuem para o aparecimento da síndrome.
Pretende-se, ainda, investigar a relação que há entre burnout e o trabalho da
enfermagem, categorizando a profissão do enfermeiro e ainda os aspectos que
caracterizam a atuação desses profissionais e o contexto em que trabalham.
O objetivo deste artigo é reunir informações e resultados de pesquisas sobre a
Síndrome de Burnout, de maneira sistemática e ordenada, contribuindo para o
aprofundamento do conhecimento deste tema. Os objetivos específicos são descritos
como: evidenciar a prevalência da Síndrome de Burnout na equipe de enfermagem,
analisar os fatores de risco, a característica e definir a Síndrome de Burnout.
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, na qual foram utilizadas abordagens
teóricas para o desenvolvimento do artigo cientifico, com a realização de técnicas de
aprofundamento teórico, em busca de soluções ou conhecimento mais profundo sobre o
assunto previamente definido, a Síndrome de Burnout (Farias, 2011).
Foram selecionados artigos no banco de dados eletrônicos do Google Acadêmico,
Scielo, Lilac’s e na plataforma virtual da Unidesc. Para a pesquisa, foram utilizados
caracteres como: síndrome de burnout, burnout em enfermagem, estudo de caso sobre
síndrome de burnout, prevenção de burnout em enfermagem, estresse em enfermeiros,
estresse versus burnout. Teve como critério pesquisas nacionais.
Os artigos selecionados para pesquisa são do ano de 2000 a 2016. Durante a
pesquisa inicial, foram selecionados 209 artigos. Desse total, 185 foram descartados, pois
não se encaixava na pesquisa. Apenas 24 foram utilizados para a montagem do artigo,
pois se encaixavam nos critérios que buscávamos: definição de burnout e a relação desta
com o ambiente de trabalho hospitalar, priorizando os estudos que versavam sobre os
profissionais de enfermagem.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O trabalho tem importância essencial dentro do contexto de vida das pessoas, pois
é através do trabalho que o indivíduo encontra formas de suprir suas necessidades
básicas de vida. Além de dignificar, o trabalho ainda confere identidade, crescimento e
reconhecimento ao ser humano; se não for realizado em um ambiente saudável e seguro,
pode ser fonte de sofrimento e de adoecimento físico e mental (FERREIRA, et AL. 2015).
Para Silva (2015), o impacto do trabalho na saúde física e mental dos profissionais
tem sido considerado importante nos últimos anos, posto que este pode gerar problemas
como insatisfação e exaustão no trabalhador. Este, ao invés de sentir-se realizado
profissionalmente, acaba sentindo-se inútil e incapaz de produzir dentro da empresa,
afetando, então, a qualidade dos serviços prestados.
Segundo Goés (2016) a enfermagem é uma profissão que lida com a vida do
indivíduo no ato de cuidar e prevenir. Com o objetivo de reabilitar a saúde do indivíduo, os
enfermeiros e técnicos de enfermagem são uma equipe dividida em duas categorias, cada
qual com suas responsabilidades e deveres. O enfermeiro e sua equipe técnica são o
foco deste estudo. O enfermeiro é o responsável por gerenciar toda equipe com funções
assistenciais, administrativas e educacionais. Já o técnico de enfermagem realiza os
cuidados prescritos pela enfermagem e pelos médicos, auxilia o enfermeiro e fica
responsável pela parte sistêmica de maneira integral ao paciente. Ambos são
profissionais qualificados que assumem várias responsabilidades, o que pode ser
favorável ao estresse. Sendo assim, a enfermagem e sua equipe se destacam como a
quarta profissão mais estressante, conforme Health Education Authorith.
A função dos enfermeiros dentro do hospital é estabelecida como um procedimento
de ações contínuas. Por causa do volume de atendimentos aos pacientes graves, com
riscos de morte e precisando de cuidados, trabalham em uma jornada de 24 horas. O
profissional de enfermagem desempenha procedimentos de trabalho especiais que
requerem a efetuação de turnos continuados de revezamento, plantões, serviços noturnos
e feriados e um serviço árduo, no qual se lida a todo instante com as enfermidades físicas
e mentais. Durante esses cuidados, os profissionais passam por situações que afetam
seu estado emocional e seu estado físico. Devido estarem lidando com a morte de
pacientes e a longa jornada de trabalho, são expostos às mais variadas circunstâncias e
têm como função aliviar a angústia e as dores dos pacientes (DO PATROCÍNIO, et al.
2016).
Os profissionais de enfermagem estão numa busca constante de sua identidade e
seus direitos. Mesmo enfrentando dificuldades características da própria profissão, como
desgaste sócio emocional, pacientes fragilizados em busca de solução para seus
problemas, e trabalhando muitas vezes em situações de risco, o mercado de trabalho do
enfermeiro se torna cada vez mais competitivo (DOS SANTOS GOÉS, et al. 2016).
De acordo com Ferreira (2015), fica claro que na área da saúde a finalidade do
trabalho é o próprio homem. Sendo assim, os profissionais de saúde são expostos a
diversas situações de estresse e desgaste, decorrentes do contato cotidiano com pessoas
debilitadas ou doentes. Além desse contato com os pacientes, também são expostos a
tensas relações interpessoais e hierárquicas nas instituições de saúde, pois trabalhar em
um hospital requer um alto nível de colaboração entre diversos profissionais de diferentes
especialidades e posições na rede de cuidados ao paciente, exigindo um trabalho coletivo
e coordenado. As longas jornadas de trabalho e os plantões também contribuem para a
sobrecarga cognitiva e emocional dos profissionais de saúde que trabalham nestas
instituições.
Ainda de acordo com Ferreira (2015), o trabalho na área da saúde exige dos
enfermeiros e técnicos de enfermagem uma atenção intensa e prolongada a pessoas que
estão em situação de dependência. Isso gera nos profissionais uma sobrecarga devido à
grande responsabilidade que o profissional carrega de manter o paciente estável, criando
uma pressão constante sobre o enfermeiro e sua equipe técnica, gerando fatores
adicionais para a Síndrome de Burnout.
Em 1969, surgiu pela primeira vez no artigo “staff burn-out”, escrito por Brandley o
termo “burnout”. O autor referia-se à situação de exaustão total por conta do desgaste
físico profissional, levando o indivíduo à perda total de energia. Porém, somente em 1974,
o termo foi abordado com objetivo científico pelo psicanalista Herbert Freudenberger, que
o descrevia com sinais e sintomas do esgotamento físico e mental (ZORZANELLI, et al.
2016).
Silva (2016) afirma que o Burnout é decorrente de problemas que acontecem no
ambiente de trabalho. Tais problemas podem dificultar a execução das atividades
atribuídas ao trabalhador, gerando, como consequência, a insatisfação, o desconforto, o
sofrimento, as doenças mentais e físicas, pois é no ambiente de trabalho que o indivíduo
passa a maior parte do seu dia.
Maslach e Jackson (1981) descreve Burnout como um conjunto de sintomatologia
físico e psicológico e a compõe em três dimensões, sendo elas exaustão emocional
(sensação de depressão de recursos físicos e emocionais), despersonalização (reação
negativa e distanciamento em relação aos clientes) e redução da realização profissional
(sentimento de incompetência e de perda da produtividade) (LODI, et al. 2016). Através
da tríade dimensional, o conceito sofreu algumas reformulações, principalmente em
relação às pessoas, pois envolve o trabalho e o profissional como um conjunto de sinais e
sintomas e isso é consequência da má adaptação ao trabalho e ao meio ambiente onde o
mesmo é exposto a uma intensa carga emocional (ZORZANELLI, et al. 2016; DE LIMA
TRINDADE et al. 2010).
Embora apareçam associados com frequência, Burnout e Estresse são
conceitualmente diferentes. Burnout consiste na síndrome da desistência, pois o
indivíduo, nessa situação, deixa de investir em seu trabalho e nas relações afetivas dentro
do seu local de trabalho, tornando-se incapaz de investir no seu emprego. O estresse é
conceituado como o grau de desgaste total causado pela vida, é uma tentativa frustrada
de lidar com os problemas, servindo tanto para descrever uma situação de muita tensão
quanto para definir a tensão a tal situação (Abreu, et al.2002 Kristensen). Rabin, Feldman
e Kaplan (1999) afirmam que a diferença entre o burnout e o estresse crônico é que
burnout tem como característica o desgaste físico e psicológico, tornando o indivíduo
incapaz de exercer a sua função no trabalho devido à fadiga, ao estresse e à depressão,
sentimentos que causam sensação de incapacidade profissional, levando à desistência de
sua função como característica principal, podendo, então, em casos mais graves, atingir
outras áreas da vida do indivíduo; enquanto o estresse atinge todas as áreas da vida do
indivíduo, sendo decorrente não só de fatores profissionais, mas de fatos como problemas
familiares, acidentes, doenças, mortes, conflitos pessoais, dificuldade financeira,
desemprego, aposentadoria e também problemas no ambiente de trabalho. Sendo assim,
o burnout é o resultado de um prolongado processo de tentativas de lidar com
determinadas condições de estresse. O estresse entra, então, como um determinante no
burnout. Assim, devido à semelhança nos sintomas apresentados, as patologias são
confundidas.
Para Maslach, a variável chave da Síndrome de Burnout - SB é a exaustão
emocional. Através dela podemos compreender o desenvolvimento do burnout, sendo que
esse esgotamento ou exaustão é caracterizado pela falta de otimismo, desgaste ou perda
de recursos emocionais, insatisfação profissional, sentimento de sobrecarga, perda de
energia, frustração, tensão, fadiga e intenção em deixar o emprego (DA SILVA, et al.
2015; GASPARINO, 2014; DUTRA-THOMÉ, et al. 2014).
Os profissionais de enfermagem estão sujeitos a desenvolver a Síndrome de
Burnout pelo fato de estarem constantemente em contato direto com as pessoas
enfermas, lidando, assim, com a dor, sofrimento dos pacientes e perda dos familiares.
Isso poderá causar no profissional um tipo de estresse e tristeza diária, levando o
profissional a adquirir a Síndrome de Burnout devido ao trabalho e ao ambiente de
atuação. Os enfermeiros e a equipe de técnico de enfermagem da UTI são usados como
exemplo, por estarem diretamente ligados com perdas, tensão, grandes responsabilidas,
sofrimento e contato direto com a enfermidade e a morte. O profissional, mesmo se
preparando emocionalmente e se capacitando para isso, acaba desenvolvendo um alto
nível de estresse. Junto com isso, associa-se a falta de reconhecimento, falta de
equipamentos, falta de apoio psicológico e falta de gestores capacitados que estejam
atentos a sua equipe. Todas essas situações tornam os profissionais vulneráveis, levando
a pressões emocionais, gerando grande possibilidade de desenvolver a Síndrome de
Burnout (DO NASCIMENTO SILVA, 2016; SILVA, 2016).
Segundo Souza (2002) e Albuquerque (2012) o burnout acomete principalmente os
profissionais que estão nos primeiros anos de profissão, já que os especialistas tendem a
se sentir mais inseguros em relação a seus conhecimentos. Eles se tornam vulneráveis e
são mais afetados pelas reações de seus pacientes ou ao se deparar com a realidade de
suas profissões e por não conseguirem suprir suas expectativas profissionais, ainda tendo
de conviver com a tênue distinção entre envolver-se profissional e não pessoalmente.
A Síndrome de Burnout é conhecida como um problema psicossocial que afeta a
qualidade de vida dos enfermeiros e a equipe de enfermagem. Isso é gerado por uma
questão ocupacional e social, pois esse desgaste não é só de responsabilidade do
trabalhador, mas também da instituição em que ele trabalha. Isso porque se o profissional
não estiver satisfeito, saudável e capaz de atuar, seu rendimento será comprometido. No
caso da enfermagem, os outros membros da equipe também serão comprometidos, pois
a enfermagem é um trabalho em equipe e quem faz o rendimento da empresa e o serviço
funcionar com qualidade são os funcionários. Se eles estão insatisfeitos no seu setor,
trabalhando em locais que não são de sua função e não se sentem capacitados para
atuar, trarão problemas para a unidade e também para os pacientes; sendo assim, a
empresa não terá lucro. Esse é um grande problema gerado nas instituições por conta de
uma má gestão e traz demandas tanto para a instituição quanto para o profissional
(SILVA, Sarmento et al.2015; LODI, et al. 2016).
Para Silva (2016), não existe uma legislação exclusiva para a Síndrome de
Burnout, então ela foi incluída no grupo de transtornos mentais e comportamento de
trabalho por ser uma patologia que afeta tanto o psicológico do profissional como o
comportamento em seu ambiente de trabalho (CAETANO, 1993). O Código Internacional
de Doenças (CID) é o responsável por separar e fornecer os sinais, sintomas,
circunstâncias sociais e classificar cada doença. Com isso, a Síndrome de Burnout está
inclusa na CID 10 referente a transtornos mentais e comportamento de trabalho como
citado acima. O Ministério da Saúde e Previdência Social também reconhece e faz relatos
através da lista instituídas pelo mesmo sobre doenças relacionadas ao trabalho. Nestas
listas, a Síndrome de Burnout se encaixa no capítulo XXI, anexo II do código z73, que
trata dos agentes patogênicos causados pelo trabalho e fatores que influenciam o
esgotamento profissional (DE LIMA TRINDADE et al. 2010).
De acordo com Gasparino (2014) e Ferreira (2015) O burnout é a expressão de um
processo contínuo que envolve sentimentos, desgaste físico e falta de recursos para
enfrentar o problema, e isso é causado pelo ambiente de trabalho, pela falta de
reconhecimento e pouca remuneração. O resultado dessa síndrome pode impactar de
forma negativa os resultados das instituições, pois se não houver qualidade na
assistência do profissional, logo os pacientes expostos a esta também sofrerão danos; por
isso, é relevante avaliar e detectar a Síndrome de Burnout em profissionais.
Souza (2002) afirma que para ser evitado o problema de afastamento do trabalho e
da aposentadoria precoce, diversos programas surgiram nos últimos anos com o objetivo
de ensinar aos indivíduos a identificar eventos estressantes e como desenvolver
estratégias adequadas de prevenção. Desses treinamentos e técnicas que surgiram, os
exercícios de relaxamento e meditação têm sido empregados e os mais usados por
diversas empresas com o objetivo de diminuir o estresse de seus empregados, e, assim,
prevenir para que esse estresse não evolua para a Síndrome de Burnout.
Segundo Gisbert citado por Teixeira (2002), a prevenção e tratamento da Síndrome
é dividida em três categoria onde o enfermeiro pode atuar para prevenir que sua equipe a
desenvolva, a primeira categoria é individual que se refere-se às formações em que
resulta nos problemas de cada um tratando o individuo particularmente como o estimular
nas atividades e demonstrando a importância que ele tem na equipe; a segunda são as
estratégias grupais que buscam apoio com os colegas de trabalho estimulando a equipe
a socializar e se envolver com o profissional mostrando que ele faz parte as equipe,
melhorando a capacidade de informação e apoio emocional, a terceira são as estratégias
organizacionais que visa elaborar medidas de prevenção para toda a equipe como
palestras motivacional para evidenciar a importância da equipe e que todos são
importante em seu setor.
Outro mecanismo que pode ser usado como meio de prevenção é a relação
interpessoal e o apoio do grupo de trabalho como estratégia para minimizar os efeitos
nocivos causados à saúde do trabalhador e fazer elogios e recomendações que valorizem
o profissional por meio de ações educativas e terapêuticas nos planos individual, grupal,
social e organizacional (DE LIMA TRINDADE et al. 2010). De acordo com Ferreira (2016)
estudos recentes sugerem o uso de técnicas de relaxamento juntamente com um regime
de sono, exercícios físicos, nutrição, meditação e socialização com a família e amigos
como adequados para que a qualidade de vida do profissional melhore e seu estado
psicossocial esteja estável, evitando, assim, a Síndrome de Burnout.
Mesmo tendo que enfrentar situações conflituosas, como salários baixos,
ambientes estressantes, desgaste físico e mental, clientes e familiares problemáticos e
problemas administrativos, a enfermagem é hoje um trabalho que almeja valores e
saberes concretos, sendo uma peça chave para saúde do indivíduo e também para as
unidades hospitalares, pois, mesmo com todos os contras e situações estressantes que
os profissionais de enfermagem estão expostos, é uma classe que atualmente luta pelos
seus direitos e pela melhora da remuneração e autonomia de sua classe trabalhadora
(DOS SANTOS GOÉS, et al. 2016).
DISCUSSÃO
Após levantamento e seleção dos artigos, foram catalogados os resultados
encontrados a fim de realizar revisão da literatura sobre dados coletados. Serão
apresentados a seguir os resultados obtidos das pesquisas levantas, utilizando o método
e critérios já descritos nas sessões anteriores.
Trindade e Lautert (2010) realizaram pesquisa descritiva, entre os trabalhadores
que atuam nas unidades da Estratégia de Saúde Familiar – ESF, em Santa Maria - RS.
Na pesquisa foram abordados 57 trabalhadores; o instrumento utilizado para coleta de
dados foi o questionário de Maslach que consiste na avaliação da freqüência das
respostas com uma escala de pontuação. O inventário é utilizado exclusivamente para a
avaliação da síndrome, não levando em consideração os elementos antecedentes e as
consequências resultantes de seu processo. Ele identifica índices de Burnout (Maslach e
Jackson,1981). As autoras constataram a incidência da Síndrome de Burnout entre os
profissionais mais jovens, abaixo dos 30 anos de idade, com pouca experiência de
trabalho e exclusivamente do sexo feminino. Como consequência da síndrome,
destacaram maior ocorrência de sentimento de insatisfação, baixa autoestima, sensação
de fracasso profissional e desmotivação das atividades laborais. O gráfico 1 apresenta os
instrumentos utilizados para verificar o nível e a PR=e disposição da síndrome.
Silva, Nunes, Santana, Reis, Neto e Lima (2012) realizaram pesquisa em uma
Gráfico 1, Instrumento
Rede de Atenção Primaria à Saúde de Aracaju com diferentes profissionais da área de
saúde. Utilizaram como instrumento o inventário de Maslach, capaz de avaliar a Síndrome
de Burnout. Tiveram como amostra 216 diferentes profissionais da saúde, sendo que 7%
apresentavam Burnout. Do total afetado, 9 era enfermeiros, 3 médicos e 2 dentistas, não
havendo diferença estatística entre as profissões nas diversas variáveis estudadas. Os
autores perceberam ainda que, dentre os fatores associados à Síndrome de Burnout, os
mais frequentes foram maior incidência nas faixas etárias mais jovens, sem companheiro
conjugal, com carga horária de trabalho excessiva e insatisfeitos com sua profissão.
No mesmo ano, Albuquerque, Melo e Araújo Neto (2012) realizaram pesquisa na
Estratégia da Saúde da Família em João Pessoa, com amostra de 337 profissionais,
utilizando a Escala de Caracterização do Burnout (Tamayo e Trocoli, 2000) para obtenção
de dados. Os autores observaram que 37,09% dos profissionais obtiveram níveis altos e
médios de apresentação de Burnout, porém os autores não fizeram distinção dos
resultados entre as categorias, o que impossibilita saber a incidência entre os
enfermeiros.
Skirek, Souza e Bezerra (2013) realizaram estudo com objetivo de identificar as
características da Síndrome de Burnout. Para isso, utilizaram como amostra 22
profissionais que atuavam na UTI adulto. Os dados foram obtidos através de um
questionário de Maslach. Foram obtidos os seguintes dados: 72,2% apresentaram
redução na realização profissional, 66,7% apresentaram despersonalização e 40,0%
apresentam exaustão emocional.
Lorenz e Guirardello (2014) fizeram pesquisa em Unidades Básicas de Saúde da
rede pública de um município brasileiro, da qual 287 enfermeiros participaram. Para a
coleta de dados foi utilizado o Inventário de Burnout de Maslach. A média da frequência
dos sentimentos relacionados à Síndrome de Burnout foi de, 30,4% para realização
profissional reduzida, 24,6% para exaustão emocional e 9,4% para despersonalização.
No mesmo ano, Pereira, Silva, Azevedo, Faustino, Araújo e Ferreira Filha (2014)
conduziram pesquisa com o objetivo de avaliar o desenvolvimento de burnout, na qual 40
profissionais responderam o questionário de Maslach. Os resultados mostraram que 80%
dos profissionais apresentavam sentimento de incompetência; na despersonalização, os
profissionais apresentavam 31,6% de nível médio; os profissionais ainda apresentavam
25% nível médio de exaustão emocional.
Gasparino (2014), a fim de identificar os níveis de burnout, desenvolveu um estudo
com os profissionais de enfermagem. Nele foram abordados 178 profissionais, sendo eles
enfermeiros, técnicos em enfermagem e auxiliar em enfermagem. Através dessa
pesquisa, verificou que quanto maior o nível de Burnout e a exaustão emocional, maior
foram a insatisfação profissional, a intenção em deixar o emprego e o sentimento de
sobrecarga. O gráfico 2 representa as principais características da síndrome apresentada
pelos profissionais.
Campos, Angélico, Oliveira e Oliveira (2015) realizaram pesquisa com enfermeiros,
técnicos e auxiliares de enfermagem de hospital e de Unidades Básicas de Saúde - UBS
no interior de Minas Gerais. A pesquisa contou com 116 profissionais, sendo utilizada
pelos pesquisadores a escala de Maslach. A categoria de profissional que obteve a maior
percentagem de acometidos pela Síndrome de Burnout foi a de auxiliares de
enfermagem. Com 52,94%, quando comparada à de técnicos de enfermagem, que
apresentaram 50%, e à de enfermeiros, com 32%. A mesma escala foi utilizada em
pesquisa feita também em ambiente hospitalar com 534 profissionais da saúde. Nela,
Ferreira, Nascimento e Lucca (2015) avaliaram a prevalência da Síndrome de Burnout e
perceberam que 9,6% da equipe de enfermagem apresentavam Síndrome de Burnout.
Outros dados importantes coletados foram que tais profissionais apresentaram alto
desgaste emocional, alta despersonalização e baixa realização profissional.
Ferreira (2015) fez um estudo com o objetivo de avaliar a prevalência da Síndrome
de Burnout em especial nos técnicos de enfermagem. Foi utilizado inventário de Maslach,
no qual foi observado a prevalência de 29,9% de baixa realização profissional, 23,6%
Gráfico 2, resultados
apresentaram alto desgaste emocional e 21,9% alta despersonalização a amostra foi de
538profissionais de enfermagem. Da Silva, Soares, Costa, Ramos, Lima e Teixeira (2015)
também fizeram um estudo para avaliar a prevalência da Síndrome de Burnout, no qual
foram entrevistados 130 profissionais de enfermagem, sendo enfermeiros, técnicos de
enfermagem e auxiliar em enfermagem. A prevalência da patologia foi de 55,3%.
Silva e Almeida (2016) realizaram uma pesquisa na Unidade de Emergência de um
Hospital em Capinas. A amostra para o estudo foi de 33 profissionais, sendo que desses
26 eram enfermeiros. Os participantes responderam o questionário de Maslach Burnout
Inventary, pelo qual foi constatado que 96,2% dos profissionais apresentaram alto nível de
exaustão emocional, 96,2% apresentaram baixo nível de realização pessoal no trabalho e
100% apresentaram alto nível de despersonalização. Também em 2016 foi feito
levantamento entre 15 enfermeiros nas Unidades de Saúde da Família – USF de São
Sebastião do Paraíso – MG, utilizando a escala de Maslach. Os autores perceberam que
dentre a amostra de 15 profissionais, 46,67% apresentavam exaustão emocional; 46,67%
demonstravam despersonalização e 60% baixa de realização profissional (Goés, Torres,
Almeida, Rosa, Gondim e Zeferino, 2016).
Lodi, Milagres, Cainelli E Hobire (2016) realizaram uma pesquisa com 36
enfermeiros, utilizando o questionário de Maslach, na qual perceberam que os
profissionais se encontravam desmotivados profissionalmente, exaustos emocionalmente
e com baixa percepção de realização profissional. Ferreira (2016) desenvolveu uma
pesquisa em um hospital público do DF no setor de diálise. Foram aplicados três tipos de
questionários aos profissionais de enfermagem (enfermeiros, auxiliares em enfermagem e
técnicos de enfermagem). Foram verificados o desgaste emocional dos trabalhadores em
relação ao seu ambiente de trabalho e também os níveis altos de despersonalização,
sendo sete afirmativas relacionadas a este tema.
Através da revisão e leitura dos artigos aqui citados, foi possível observar que nas
pesquisas realizadas a exaustão emocional é o fator que mais acomete os profissionais
(Goés et al. 2016) e quando, comparamos os enfermeiros, técnicos e auxiliares, a
prevalência nos enfermeiros foi maior em algumas pesquisas (SILVA. 2012). Entretanto,
Campos (2015) realizaram uma pesquisa na qual a classe de profissional mais acometida
pelo burnout foi a classe dos auxiliares de enfermagem, com 52,94%. Assim, através da
revisão bibliográfica, não foi possível afirmar que os enfermeiros são os mais acometidos
pela síndrome, mas podemos afirmar que a faixa etária mais acometida são os jovens
com menos de 30 anos, recém-formados e solteiros (Trindade e Lautert 2010; Silva et al.)
O gráfico a seguir representa os principais profissionais da enfermagem acometidos pela
síndrome.
Todas as pesquisas realizadas para diagnóstico da patologia utilizaram como
instrumento o questionário de Maslach, exceto Silveira, Câmara e Amazarray (2014) que
utilizaram como instrumento o CESQ, que é a versão brasileira do teste de Maslach.
Nesse caso, indiretamente, o questionário foi utilizado por todos. Além do inventário de
Masloch, existem outros questionários, como "Questionário de Avaliação da Síndrome de
Burnout para o Trabalho (CESQT) já citado aqui, e o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-
20), desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (Silveira, Câmara e Amazarray
2014).
Através da elaboração desse artigo e a leitura dos casos aqui citados, é possível
oferecer conhecimento da patologia, de forma a ser um meio de identificação e prevenção
da Síndrome de Burnout. Além de ser um levantamento de dados que deixa claro o alto
índice de prevalência da síndrome e como ela tem acometido a classe da enfermagem, o
artigo teve como ponto fraco pesquisas apenas do contexto nacional, uma vez que o
trabalho no ambiente hospitalar varia muito pouco entre culturas. Talvez o uso de
pesquisas internacionais, métodos ou estratégias para coleta de dados diferente
pudessem trazer resultados mais ricos.
Gráfico 3, quadro de profissionais
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O foco principal do nosso trabalho foi identificar os casos de Síndrome de Burnout
nos enfermeiros e na sua equipe. A síndrome de burnout causa nos enfermeiros um
sentimento de incapacidade em realizar seu trabalho e afastamento profissional, onde
para minimizar esse afastamento os enfermeiros junto com as unidades tem prestado
assistência e criado métodos terapêuticos para minimizar os casos de síndrome de
burnout pois chegamos ao resultado que a enfermagem é uma das classes que mais tem
sofrido com a Síndrome de Burnout.
Através da revisão e leitura dos artigos aqui citados, foi possível observar que nas
pesquisas realizadas os profissionais mais acometidos quando comparado através dos
resultados são os enfermeiros, a prevalência nos enfermeiros foi maior em quase todas
as pesquisas, apenas uma das pesquisas das quais utilizamos relata os auxiliares como
mais acometidos.
Com as analises dos artigos foi evidenciado que os fatores que desencadeiam a
síndrome é a Intensa carga de trabalho, contato direto com pacientes e familiares,
exposição a longos períodos de sofrimento e falta de reconhecimento profissional.
Concluímos então que a Síndrome de Burnout é um problema psicossocial que
afeta a qualidade de vida dos profissionais, sendo uma patologia que causa exaustão
emocional e insegurança em profissionais, trazendo problemas à saúde e afastamento do
trabalho. O artigo aqui exposto contribui para novos estudos sobre a síndrome de burnout,
e concluímos que se deve investir em estudos na categoria para se pensar em estratégias
de melhorias das condições de trabalho.
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