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Motores com ignição por compressão Prof. Daniel M. Queiroz

Curso Mecânica - capitulo_07

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Curso básico de mecânica automotiva

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  • Motores com ignio porcompresso

    Prof. Daniel M. Queiroz

  • Introduo Primeiros motores com ignio por

    compresso eram grandes e trabalhavama baixas rotaes.

    Partes mais pesadas da destilao do petrleo era forada no cilindro usando arcomprimido.

    Robert Bosch comeou a produzirsistemas de injeco em 1927.

  • Motores de ignio por centelha vs. os de ignio por compresso

    Nos motores de ignio por centelha feita a admissode ar + combustvel para o cilindro.

    Nos motores com ignio por compresso o combustvel injetado no cilindro no momento certo.

    Nos motores de ignio por centelha a entrada de ar ajustada, nos motores com ignio por compresso noexiste ajuste da alimentao de ar.

    Nos motores de ignio por compresso a razo de compresso precisa ser suficientemente alta paracausar a autoignio do combustvel.

    Nos motores de ignio por centelha a razo de compresso limitada pela temperatura de autoigniodo combustvel.

  • Motores de ignio por centelha vs. os de ignio por compresso

    A frente de queima se desloca de forma uniforme e controlada nos motores com ignio por centelha.

    No motores com ignio por compressoa frente de queima se deslocarapidamente e inicia-se de forma descontrolada.

  • Motores de ignio por centelha vs. os de ignio por compresso

    Fator Motor com ignio por

    centelha Motor com ignio por

    compresso Admisso/Compresso Ar e combustvel Ar Controle de velocidade Controle da quantidade de

    ar+combustvel que entra O ar no dosado, controla-

    se apenas a quantidade de combustvel

    Uniformidade da mistura ar-combustvel

    Praticamente homognea Muito heterognea

    Razo de equivalncia 0,85 a 1,25 0 a 0,70 Temperatura de exausto Alta Baixa Faixa de razo de compresso

    7 a 10 14 a 20

    Resistncia necessria Baixa Alta Eficincia relativa em plena carga

    1,0 1,4

    Relao Pb/(DeNe) 1,0 0,7x1,4=0,98

  • Motores de ignio por centelha vs. os de ignio por compresso

  • Cmara de combusto nos motoresde ignio por compresso

  • Sistemas de injeo Figuras b, c e d so mtodos de injeo indireta

    (IID) Figura a um mtodo de injeo direta (ID) Motores com injeo indireta so mais

    silenciosos que os motores de injeo direta. Menores tenses nos motores de injeo

    indireta resulta em motores menores: usadosem automveis

  • Cmara de pr-combusto Fig. 7.2b motor dotado de uma cmra

    de pr-combusto que corresponde a 20 a 30% do volume no ponto morto superior.

    A temperatura na cmara de pr-combusto de 600 a 750o C, ou seja, mais quente que o restante da cmara de combusto.

    O estrangulamento na entrada da cmarade pr-combusto causa turbulnciafacilitando a mistura ar-combustveldurante o processo de combusto.

  • Cmara de turbulncia Fig. 7.2c mostra esquema de uma cmara de

    turbulncia que representa entre 50 e 90% do volume no PMS.

    O fluxo no sentido anti-horrio cria elevadaturbulncia.

    As cmaras de turbulncia favorecem a combusto completa com baixos ndices de NOx, fumaa e hidrocarbonetos no queimadospresentes nos gases de exausto.

  • Clula de energia Fig. 7.2d mostra uma clula de energia

    dimensionada de tal forma que representaaproximadamente 5 a 15% do volume no PMS.

    A combusto iniciada na cmara principal quefora aproximadamente 60% do combustvel a entrar na clula de energia.

    O processo de combusto mais demoradoindicando menor eficincia trmica indicada.

  • Injeo Direta O combustvel injetado diretamente na

    cmara principal. Os motores com injeo direta so de 8 a

    10% mais eficientes que os motores com injeo indireta.

    Os motores com injeo direta so usadosem caminhes, nibus, veculos usadosna construo civil e na agricultura.

  • Turbulncia do ar nos motores de injeo direta

  • Razo de turbulncia Os motores com injeo direta so projetados

    de tal forma que a mistura adequada do ar com o combustvel acontece pela ao daturbulncia (na forma de um redemoinho) queocorre dentro da cmara de combusto.

    Os motores so projetados com uma razo de redemoinho especfico tpica de 2,5 (rotao do redemoinho no interior do cilindro em relao rotao do motor).

  • Sistema de alimentao de combustvel em motores

  • Fluxo de combustvel Tanque para a bomba de baixa presso (bomba

    alimentadora). Combustvel bombeado para o conjunto de

    filtros. Dos filtros o combustvel vai para a bomba

    injetora. O combustvel sob alta presso vai da bomba

    injetora para os bicos injetores. O combustvel injetado no cilindro ou retorna

    (excesso) da parte superior dos injetores para o tanque.

  • Bombas injetoras em linha

  • Operao da bomba injetora Cremalheira controla a quantidade de

    combustvel a ser injetada. O pisto da bomba injetora acionado por um

    mecanismo tipo cames cujo movimentovertical produzido no momento em que o pisto est atingindo o ponto morto superior.

    Para parar o motor a cremalheira movimentada de tal forma que a porta A vedada.

    O combustvel para o bico injetor dosadopelo atravs da porta A.

  • Ao da vlvula de liberao do combustvel

    Se a presso nas linhas de injeo cairpara zero entre cada injeo, a compressividade do combustvel ir fazercom a presso do combustvel enviadopara os bicos cresa muito lentamente.

    Baixa velocidade de resposta da pressoresulta em gotejamento no bico injetor, resultando em pior desempenho do motor.

  • Variao de presso na linha de injeo

    A seguinte equao pode ser utilizada para estudar a relao entre a variao de volume e de presso nalinha,

    Em que Vt o volume total da linha, V a variao do volume, p a variao da presso, and e o mduloefetivo global da linha.

    et

    pVV

    =

  • Mdulo efetivo global O mdulo efetivo global do sistema determinado

    combinando-se o efeito de cada componente,

    Em que e o mdulo efetivo global da linha, f o mdulo do combustvel, c o mdulo da canalizaoem ao, e g mdulo do ar que entra no sistema.

    gcfe 1111

    ++=

  • Valores tpicos dos mdulos f 1.860 MPa c E/2,5, ou seja, 208.205 MPa a 1,4p, ou seja, 20 MPa e 19,8 MPa O mdulo efetivo global dominado pelo

    mdulo do ar.

  • Bomba injetora tipo distribuidor

  • Bomba injetora tipo distribuidor Barata para fabricar menor quantidade de

    componentes. Uma bomba de palheta com presso ajustvel

    regula do suplimento de combustvel para um dosador rotativo.

    A vlvula dosadora limita o fluxo de combustvelpara a vlvula principal (apenas o suficientepara suportar a carga imposta ao motor), forando os pistes da bomba para fora.

    Os roletes da cames fora os pistes para o centro, a porta de entrada de combustvel bloqueada, e o combustvel forado a ir do rotor para o distribuidor.

  • Mecanismo tipo cames

  • Mecanismo tipo cames Quando a presso do combustvel diminui,

    baixa rotao do motor, a mola do pistoexpande girando a cames e retardando o incio da injeo.

    Em altas rotaes a presso do combustvel aumenta comprimindo a molae girando a cames para avanar o momento do incio da injeo.

  • Bicos injetores covencionais

  • Vista em corte de um bico injetorconvencional

  • Sistema de teste de bicos injetores

  • Bicos injetores controladosmecanicamente

  • Unidades injetoras Um para cada cilindro. Acionado por uma salincia extra no eixo

    de comando de vlvulas. Usa uma vlvula dosadora similar s

    bombas injetoras em linha. Excesso de combustvel necessrio

    para mudar a posio da vlvula dosadore para provocar avano no momento dainjeo.

  • Unidade injetora controladaeletrnicamente

  • Unidade injetora controladahidrulica e eletrnicamente

    (HEUI)

  • Forma das ondas em um sistemade injeo controlado hidrulica e

    eletronicamente

  • Injeo eletrnica tipo Common Rail (reservatrio comum) (CREI)

  • Injeo eletrnica tipo Common Rail (reservatrio comum) - CREI

    Presso no reservatrio 140 MPa. Uma unidade de controle eletrnico regula da

    vazo da bomba para manter a presso com uma variao mxima de 5 MPa.

    A unidade de controle eletrnico energiza o solenide do injetor par iniciar o processo de injeo.

    Uma pequena injeo piloto produzidaantecedendo a injeo principal.

  • Bico injetor usado na Injeoeletrnica tipo Common Rail -

    CREI

  • Formas de ondas na na Injeoeletrnica tipo Common Rail -

    CREI

  • Causas de fumaa em motoresdiesel

  • Partida dos motores com igniopor compresso

    Motores podem partir a temperatura de 5 a 10o C oumais sem ajuda extra para a partida.

    Algumas vezes so usadas duas baterias conectadas emsrie para produzir 24 volts no circuito de partida. Entretanto, sistemas de partida de 12 volts so maiscomuns.

    Velas incandecentes so usadas em cmaras de pr-combusto em motores de injeo indireta.

    Eter pode ser usado para auxiliar a partida em motoresde injeo direta.

    Aquecedores na vlvula de admisso so usados paraaquecer o ar em motores de injeo direta.

    Aquecedores de bloco so viveis para partida emmotores durante perodos prolongados de baixastemperaturas.

  • Perguntas???