CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESENVOLVIMENTO DEbd.centro.iff.edu.br/bitstream/123456789/250/1/MODELAGEM DE UM... · No segundo capítulo, foram apresentados os principais conceitos

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESENVOLVIMENTO DE

SOFTWARE

FLÁVIA GOMES DA SILVA JOANA DE SOUZA TEIXEIRA LIDIANI SALES GONÇALVES

MODELAGEM DE UM SISTEMA DE REGISTRO ACADÊMICO PARA O

CEFET CAMPOS

Campos dos Goytacazes/RJ 2008

FLÁVIA GOMES DA SILVA

JOANA DE SOUZA TEIXEIRA LIDIANI SALES GONÇALVES


CEFET CAMPOS

Monografia apresentada ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos como requisito parcial para conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Desenvolvimento de Software.

Orientador: Prof. Breno Fabrício Terra Azevedo, M.Sc.

Campos dos Goytacazes/RJ

2008

FLÁVIA GOMES DA SILVA

JOANA DE SOUZA TEIXEIRA LIDIANI SALES GONÇALVES


CEFET CAMPOS

Monografia apresentada ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos como requisito parcial para conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Desenvolvimento de Software.

Aprovados em 07 de abril de 2008. Banca Avaliadora:

________________________________________________________

Prof. Breno Fabrício Terra Azevedo (orientador)

Mestre em Informática/UFES Centro Federal de Educação Tecnológica/Campos

________________________________________________________

Profª. Ana Sílvia Ribeiro Escocard Santiago

Mestre em Pesquisa Operacional e Inteligência Computacional/UCAM Centro Federal de Educação Tecnológica/Campos

________________________________________________________

Prof. Marcelo Machado Feres Mestre em Engenharia de Software/VUB/EMN

Centro Federal de Educação Tecnológica/Campos

Dados de Catalogação na Publicação (CIP)

S586 Silva, Flávia Gomes da. Modelagem de um sistema de registro acadêmico para o CEFET Campos / Flávia Gomes da Silva, Joana de Souza Teixeira, Lidiani Sales Gonçalves - Campos dos Goytacazes, RJ : [s.n.], 2008. 109 f. ; il. Orientador: Breno Fabrício Terra Azevedo. Monografia (Curso Superior de Tecnologia em Desenvolvimento de Software). Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos. Campos dos Goytacazes, RJ, 2008. Bibliografia: f. 83-85. 1.Projeto de Sistemas. 2. Registro acadêmico – Automação. 3 UML (Linguagem de modelagem padrão) I. Teixeira, Joana de Souza. II. Gonçalves, Lidiani Sales. III. Azevedo, Breno Fabrício Terra , orient. IV. Título. CDD – 004.21

AGRADECIMENTOS

A Deus e aos nossos pais, que se fizeram presentes durante todo esse projeto.

RESUMO

A proposta desse trabalho é desenvolver a modelagem de um sistema de registro acadêmico para o CEFET Campos. Por se tratar de um sistema complexo é importante analisar cada um dos processos visando à elaboração de uma modelagem bem detalhada, facilitadora do desenvolvimento de um software que propicie o gerenciamento de todas as atividades realizadas neste setor. O sistema foi modelado utilizando a linguagem UML (Unified

Modeling Language), sendo empregados os diagramas de atividades, diagrama de casos de uso, diagrama de classes e diagramas de comunicação, que possibilitam a visualização do mesmo em diferentes pontos. Esses diagramas foram elaborados com auxílio do ambiente JUDE (Java and UML Developer Environment), que é uma das ferramentas disponíveis para a modelagem UML. Além disso, foi realizada a descrição de casos de uso e foram criados contratos para algumas operações do sistema. A partir da modelagem criada é possível ter uma visão mais abrangente dos processos realizados no registro acadêmico, facilitando o desenvolvimento de um sistema eficaz e de qualidade. Palavras-chave: Modelagem de Sistema, Registro Acadêmico, UML (Unified Modeling

Language)

ABSTRACT

The main purpose of this project is to develop a modeling of a system of academic register for “CEFET Campos”. As it is a complex system, it is important to analyze each of the processes, aiming at the elaboration of a modeling full of details, which makes easy the development of a software that propitiates the managing of all activities made at this particular area. The system was modeled using the UML language (Unified Modeling Language) and the activities diagrams, use cases diagram, class diagram and communication diagrams were utilized, what makes possible the visualization of this system at different points. These diagrams were elaborated with the support of the JUDE environment (Java and UML Developer Environment), which is one of the tools available for UML modeling. Beyond that, a description of use cases was made and contracts for some system operation were created. From the creation of this modeling on, it is possible to have some including and bigger vision of the processes that were made at the academic register, making easier the development of an efficient and qualified system. Key-words: System modeling, Academic register, UML (Unified Modeling Language).

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Linha do Tempo da UML .................................................................................. 15

Figura 2 Classes ............................................................................................................... 17

Figura 3 Associação entre Classes ................................................................................... 18

Figura 4 Agregação .......................................................................................................... 18

Figura 5 Composição ....................................................................................................... 18

Figura 6 Generalização .................................................................................................... 19

Figura 7 Caso de Uso ....................................................................................................... 20

Figura 8 Diagrama de Atividades .................................................................................... 20

Figura 9 Diagrama de Comunicação ................................................................................ 21

Figura 10 Ambiente JUDE ............................................................................................... 23

Figura 11 Diagrama de Casos de Uso .............................................................................. 31

Figura 12 Diagrama de Atividade (Gerenciar Curso) ...................................................... 64

Figura 13 Diagrama de Atividade (Gerenciar Matriz Curricular) ................................... 65

Figura 14 Diagrama de Atividade (Matricular Aluno) .................................................... 66

Figura 15 Diagrama de Atividade (Gerenciar Turma) ..................................................... 67

Figura 16 Diagrama de Atividade (Gerenciar Diário) ..................................................... 68

Figura 17 Diagrama de Atividade (Lançar Nota no Diário) ............................................ 69

Figura 18 Diagrama de Classe Conceitual ....................................................................... 70

Figura 19 Diagrama de Comunicação (Gerenciar Curso) ................................................ 73

Figura 20 Diagrama de Comunicação (Gerenciar Matriz Curricular) ............................. 73

Figura 21 Diagrama de Comunicação (Matricular Aluno) .............................................. 74

Figura 22 Diagrama de Comunicação (Gerenciar Turma) ............................................... 74

Figura 23 Diagrama de Comunicação (Gerenciar Diário) ............................................... 75

Figura 24 Diagrama de Comunicação (Lançar Nota no Diário) ...................................... 75

Figura 25 Tela (Gerenciar Curso) .................................................................................... 76

Figura 26 Tela (Gerenciar Matriz Curricular 1) ............................................................... 77

Figura 27 Tela (Gerenciar Matriz Curricular 2) ............................................................... 77

Figura 28 Tela (Matricular Aluno) ................................................................................... 78

Figura 29 Tela (Gerenciar Turma 1) ................................................................................ 78

Figura 30 Tela (Gerenciar Turma 2) ................................................................................ 79

Figura 31 Tela (Gerenciar Diário 1) ................................................................................. 79

Figura 32 Tela (Gerenciar Diário 2) ................................................................................. 80

Figura 33 Tela (Lançar Nota no Diário) .......................................................................... 80

LISTA DE SIGLAS

CASE Computer-Aided Software Engineering CDU Caso de Uso CEFET Centro Federal de Educação Tecnológica CLT Consolidação das Leis do Trabalho CNE Conselho Nacional de Educação CO Contratos de Operação HTML HyperText Markup Language IDE Integrated Development Environment IES Instituições de Educação Superior JUDE Java and UML Developer Environment LDB Lei de Diretrizes e Bases MEC Ministério da Educação OMG Object Management Group OO Orientado a Objeto RJU Regime Jurídico Único SIAPE Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos UF Unidade Federativa UML Unified Modeling Language UNED Unidade de Ensino Descentralizada

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ...................................................................................................... 7

LISTA DE SIGLAS ......................................................................................................... 9

CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO ................................................................................... 12

1.1 Apresentação .................................................................................................. 12

1.2 Organização do Trabalho ............................................................................... 13

CAPÍTULO 2: REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................. 14

2.1 Introdução ....................................................................................................... 14

2.2 UML ............................................................................................................... 14

2.2.1 Definição de Classes ....................................................................... 17

2.2.2 Definição de Casos de Uso .............................................................. 19

2.2.3 Definição de Diagrama de Atividades ............................................ 20

2.2.4 Definição de Diagrama de Comunicação ........................................ 21

2.2.5 Definição de Contratos de Operação ............................................... 22

2.3 JUDE .............................................................................................................. 22

CAPÍTULO 3: ANÁLISE DO SISTEMA ................................................................... 24

3.1 Visão Geral do Sistema .................................................................................. 24

3.2 Descrição do Sistema ..................................................................................... 24

3.3 Identificação dos Casos de Uso ...................................................................... 29

3.3.1 Diagrama de Casos de Uso .............................................................. 30

3.3.2 Descrição dos Casos de Uso ............................................................ 32

3.4 Diagrama de Atividades ................................................................................. 64

3.5 Diagrama de Classes Conceitual .................................................................... 69

CAPITULO 4: PROJETO ............................................................................................ 71

4.1 Contratos de Operação ................................................................................... 71

4.2 Diagrama de Comunicação ............................................................................ 72

4.3 Protótipos de Telas ......................................................................................... 76

CAPITULO 5: CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................. 81

5.1 Conclusão ....................................................................................................... 81

5.2 Trabalhos Futuros ........................................................................................... 81

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 83

ANEXOS ......................................................................................................................... 86

ANEXO A: Diagramas de Atividade ................................................................................ 87

GLOSSÁRIO .................................................................................................................. 104

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO

1.1 Apresentação

Com o avanço da tecnologia se torna possível desenvolver software mais complexos

que visam ao atendimento das necessidades dos clientes que são cada vez mais exigentes. Mas

desenvolver um software de qualidade que atendam as expectativas dos clientes não é tarefa

tão simples, torna-se, portanto, relevante utilizar ferramentas que auxiliem o desenvolvedor.

Para evitar o risco de desenvolver um software que não atinja o propósito desejado, é

importante realizar uma análise detalhada dos requisitos que irão compor o sistema. Isso

ocorre a partir da interação com os clientes que deverão expor as suas necessidades, dessa

forma torna-se possível elaborar uma modelagem que facilite o desenvolvimento do sistema.

Segundo Booch, Rumbaugh, Jacobson, “A modelagem é uma parte central de todas as

atividades que levam a implantação de um bom software.”(2000, p. 03).

Nesse projeto foi desenvolvida uma modelagem para o registro acadêmico do CEFET

Campos. A escolha desse tema se deu por se tratar de um sistema que abrange inúmeras

funcionalidades, tendo em vista que boa parte dos procedimentos relacionados aos alunos,

professores e cursos é realizada por este setor. Diariamente são atendidas solicitações de

emissão de documentos, transferências, aproveitamento de estudo, entre outros. Além disso, o

registro acadêmico fica encarregado de outras responsabilidades, algumas delas são criar

turmas, lançar matrizes curriculares e efetuar lançamento de notas. Esses processos são, em

sua maioria, bastante delicados e se o sistema não for bem estruturado para atender as

necessidades, isso poderá ocasionar problemas para a instituição.

Por isso a modelagem desenvolvida tem como objetivo descrever os processos do

sistema, de forma que seja possível compreender como o sistema deverá ser estruturado para

atender as exigências do setor, pretendendo com isso que ao ser implementado o sistema seja

uma ferramenta que contribua efetivamente com o registro acadêmico.

No desenvolvimento da análise foram adotados os padrões da UML na versão 2.0,

utilizando a descrição de casos de uso que descreve o que o sistema deve fazer; o diagrama de

casos de uso que mostra os usuários responsáveis pela execução dos processos e os

13

relacionamentos existentes entre eles; o diagrama de atividades que representa a seqüência

dos processos; o diagrama de classes conceitual que representa a visão geral do sistema.

Na elaboração do projeto foram empregados os diagramas de comunicação que

mostram a interação entre as classes, e os contratos de operação que mostram os efeitos que as

operações terão no sistema. Para essa elaboração foram escolhidos seis processos, sendo

criados para eles, protótipos de telas que facilitam seu entendimento.

Para a construção dos diagramas foi utilizado o JUDE que é uma ferramenta de

modelagem que oferece recursos gráficos para desenhar os diagramas. Várias ferramentas se

encontram disponíveis com o objetivo de facilitar essa construção e o JUDE é uma delas, que

apresenta uma interface amigável favorecendo sua utilização.

A modelagem apresentada foi elaborada com base na análise realizada no registro

acadêmico do CEFET Campos, onde realizamos estudos sobre as regras internas da

instituição e interagimos com os funcionários. A partir disso conseguimos compreender

melhor os processos realizados nesse setor.

1.2 Organização do Trabalho

O projeto apresentado foi desenvolvido em cinco capítulos, que serão brevemente

descritos nos parágrafos a seguir.

No segundo capítulo, foram apresentados os principais conceitos da UML e explicados

os treze diagramas disponíveis na versão 2.0, além dos comentários sobre o JUDE que foi a

ferramenta adotada na modelagem.

O terceiro capítulo foi destinado a análise e mostra a descrição do sistema, a descrição

de casos de uso, os diagramas de atividades, diagrama de casos de uso e diagrama de classes

conceitual.

O quarto capítulo retrata os contratos de operação, ilustra os diagramas de

comunicação e apresenta protótipos de telas para seis processos do sistema.

Já no quinto e último capítulo, são apresentadas as conclusões desse projeto e as

propostas para trabalhos futuros.

CAPÍTULO 2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Introdução

A linguagem utilizada para a modelagem desse sistema é a UML (Unified Modeling

Language), que é uma linguagem que oferece vários recursos para modelagem de sistemas

orientados a objeto. Dentre eles serão explicados a seguir algumas de suas ferramentas de

diagramação e descrição de requisitos. Ao longo desse projeto será mostrada a elaboração

desses recursos através do JUDE (Java and UML developer Environmente) ferramenta

utilizada para a modelagem UML.

2.2 UML

As linguagens de modelagem orientada a objeto surgiram entre a metade da década de

70 e o final da década de 80, sendo que a quantidade de métodos orientados a objeto obteve

um grande crescimento durante o período de 1989 e 1994. Como muitas linguagens e métodos

foram desenvolvidos nessa época, os usuários tiveram dificuldade de encontrar uma

linguagem de modelagem que pudesse atender todas as suas necessidades, e esse período

ficou conhecido como “guerra dos métodos”.

Na metade da década de 90 Grady Booch, James Rumbaugh e Ivar Jacobson

começaram a adotar idéias provenientes de cada um de seus métodos, desenvolvendo uma

linguagem de modelagem padrão que resultou na criação da UML (Unified Modeling

Language), que foi padronizada pelo OMG (Object Management Group) em 1997:

A UML (Unified Modeling Language) é uma linguagem-padrão para a elaboração da estrutura de projetos de software. A UML poderá ser empregada para a visualização, a especialização, a construção e a documentação de artefatos que façam uso desses temas complexos de software. (BOOCH, RUMBAUGH, JACOBSON, 2000, p. 13)

15

A UML é uma linguagem gráfica empregada em diferentes fases do desenvolvimento

de um sistema, desde a especificação da análise até a fase de teste.

A primeira versão da UML foi a 0.8, lançada em 1995. Em 1996 foram lançados os

documentos da versão 0.9. Com novas contribuições foi definida a versão 1.0 em janeiro de

1997 e oferecida para padronização ao OMG. Tal versão foi revisada, passando para a versão

1.1, essa versão foi oferecida para padronização ao OMG em julho de 1997 e aceita em

setembro do mesmo ano.

Outras versões foram criadas visando o aprimoramento da linguagem, atualmente a

UML se encontra na versão 2.0. A evolução dessas versões pode ser visualizada através da

figura 1.

Figura 1 – Linha do Tempo da UML

Na versão 2.0 são disponibilizados treze diagramas divididos em dois blocos: estáticos

ou estruturais e dinâmicos ou de comportamento.

Os diagramas estáticos ou estruturais definem os aspetos estáticos do modelo e

também são usados para modelar os seus relacionamentos e dependências. Os diagramas que

compõem esse bloco são:

• Diagrama de pacotes: é utilizado em qualquer fase do processo de modelagem,

mostrando os grupos de classes e as dependências entre elas.

• Diagrama de classe: representa a visão estática do projeto, mostrando um

conjunto de classes, interfaces, colaborações e seus relacionamentos.

16

• Diagrama de objetos: são semelhantes aos diagramas de classe, a diferença é

que ele mostra os objetos que foram instanciados nas classes.

• Diagrama de estrutura composta: tem como finalidade modelar colaborações

internas de classes.

• Diagrama de componentes: ilustra como os componentes são organizados e

quais são as suas dependências.

• Diagrama de instalação: mostra a configuração dos elementos de

processamento em tempo de execução.

Os diagramas dinâmicos ou de comportamento são utilizados para apresentar as

variações de interação e de estado dentro de um modelo. Os diagramas desse bloco são:

• Diagrama de caso de uso: é representado por atores, casos de uso e

relacionamentos, mostrando as funcionalidades do sistema, os relacionamentos

entre os casos de uso e a interação dos atores com o sistema.

• Diagrama de atividades: modela os fluxos de execução de uma atividade para

outra, com suas ações e resultados.

• Diagrama de máquina de estado: descreve todos os possíveis estados que o

objeto pode alcançar após o recebimento de um evento.

• Diagrama de comunicação: mostra a interação dos objetos e seus

relacionamentos e as mensagens trocadas entre eles durante o processo.

• Diagrama de seqüência: prioriza a ordem temporal das mensagens trocadas

entre os objetos.

• Diagrama de tempo: é a união do diagrama de seqüência e do diagrama de

estado mostrando o comportamento dos objetos e sua interação em uma escala

de tempo, focalizando as condições que mudam no decorrer desse período.

• Diagrama de interatividade: mostra o fluxo de atividades e a seqüência de

eventos em que elas ocorrem, compartilhando as propriedades comuns dos

diagramas de seqüências e de atividades.

A utilização da UML ocorre principalmente para sistemas complexos de software, mas

é possível utilizá-la na modelagem de sistemas que não sejam de software.

A seguir serão mostrados detalhadamente os recursos da UML que foram empregados

na modelagem desenvolvida nesse projeto.

17

2.2.1 Definição de Classes

As classes são definidas segundo Booch, Rumbaugh, Jacobson como “...conjuntos de

objetos que compartilham os mesmos atributos, operações, relacionamentos e semântica. As

classes implementam uma ou mais interfaces”. (2000, p.18).

Uma classe possui nome, atributos e operações. O nome diferencia uma classe da

outra; os atributos representam os valores que as instâncias da propriedade podem assumir,

em uma classe podem existir zero ou muitos atributos; as operações são processos executados

pelas classes, que são compartilhados por todos os objetos da mesma, modificando seu

comportamento. Uma classe pode conter nenhuma ou muitas operações, como mostra a figura

2.

Figura 2 – Classes

As classes são ligadas entre si através de relacionamentos. Os relacionamentos

existentes são: associação, agregação, composição e generalização.

• Associação: especifica a conexão entre objetos, podendo definir se o sentido da

associação será unidirecional (apenas um objeto sabe sobre o outro) ou

bidirecional (os dois objetos participantes do relacionamento podem enviar

mensagem). Em cada extremidade da associação é definido o valor de

multiplicidade que pode ser: um (1), zero ou um (0..1), muitos(0..*), um ou

mais (1..*) ou determinar o número exato (por exemplo, quatro (4)). Caso não

esteja definido o valor da multiplicidade, entende-se que será um (1).

18

Figura 3 – Associação entre Classes

• Agregação: é um tipo especial de associação conhecida como “todo/parte”,

onde as classes que representam os itens maiores simbolizam o “todo” e as

classes que representam os itens menores simbolizam as “partes”. O “todo” é

formado pelas “partes”.

Figura 4 – Agregação

• Composição: é uma forma de agregação onde as “partes” só existem dentro do

“todo”, e se o “todo” for destruído as “partes” deixarão de existir.

Figura 5 – Composição

• Generalização: é o relacionamento de uma classe genérica (superclasse) com

classes específicas (subclasses), onde as subclasses herdam a estrutura da

superclasse, tornando-se assim dependentes dela.

19

Figura 6 – Generalização

2.2.2 Definição de Casos de Uso

Os casos de uso representam as funcionalidades do sistema, descritas através de cenários. O cenário é uma seqüência de passos que descreve a interação do ator com o sistema.

Para cada caso de uso poderá existir um cenário principal (que irá descrever uma situação em

que o objetivo do caso de uso foi atingido) e um fluxo alternativo (que mostrará a situação em

que o objetivo não foi atingido e/ou a descrição de uma situação que pode ter mais de um

caminho).

O ator é quem inicia os casos de uso, ele pode ser uma pessoa real, um evento externo

ou um outro sistema, que irá representar um papel que o usuário desempenha com relação ao

sistema. Uma mesma pessoa pode desempenhar vários papéis e ser representada por vários

atores, e várias pessoas que desempenham um mesmo papel são representadas por um único

ator.

Casos de uso podem ter relacionamentos com outros casos de uso, os tipos de

relacionamentos são: inclusão, extensão e generalização.

• Inclusão (Include): ocorre quando existe uma parte do comportamento que é

semelhante em mais de um caso de uso e não se deseja copiar a descrição desse

comportamento.

• Extensão (Extend): é um relacionamento opcional, onde o caso de uso

estendido pode acrescentar comportamento ao caso de uso base. A extensão

deve ser utilizada quando se está descrevendo uma variação em um

comportamento normal do caso de uso.

• Generalização: indica que um caso de uso específico herda as características do

caso de uso genérico, e pode sobrepor algumas delas ou adicionar novas de

20

maneira semelhante a herança entre classes.

Figura 7 – Caso de Uso

2.2.3 Definição de Diagrama de Atividades

Uma atividade é um comportamento a ser realizado que irá resultar em uma ação.

Os diagramas de atividades descrevem a seqüência de atividades mostrando o fluxo de

uma para outra, dando suporte para o comportamento condicional e paralelo.

O comportamento condicional é representado por desvios e intercalações. Os desvios

serão utilizados quando existir apenas uma transição de entrada, já as intercalações ocorrerão

quando existirem várias transições de entrada e uma única de saída e irá marcar o final de um

comportamento iniciado por um desvio.

O comportamento paralelo é representado por separações e junções. As separações

serão utilizadas quando existir uma transição de entrada e várias transições de saída que são

executadas paralelamente. As junções são utilizadas para sincronizar as transições que

ocorrem em paralelo.

Figura 8 – Diagrama de Atividades

21

Para facilitar o entendimento do diagrama de atividades poderão ser utilizadas raias de

natação onde serão representadas responsabilidades de uma classe ou de um departamento

específico, nesse caso as atividades pertencerão a uma única raia, mas as transições poderão

cruzar as raias.

2.2.4 Definição de Diagrama de Comunicação

O diagrama de comunicação é um dos diagramas de interação, utilizado para mostrar a

interação entre as classes que ocorre através de envio de mensagens, detalhando o

relacionamento entre os objetos. O diagrama de comunicação mostra o fluxo das mensagens

entre um objeto e outro.

Esse diagrama era apresentado até a UML 1.5 como diagrama de colaboração, mas a

partir da UML 2.0 passou a ser conhecido como diagrama de comunicação.

Figura 9 – Diagrama de Comunicação

22

2.2.5 Definição de Contratos de Operação

O contrato é um documento que descreve os efeitos que as operações têm no sistema.

Segundo Larman, “Os contratos para operações podem ajudar a definir o comportamento do

sistema; eles descrevem os resultados da execução de operações do sistema em termos de

mudança de estado nos objetos do domínio” (2004, p.193).

Os contratos estão divididos em: operação, referências cruzadas, pré-condições e pós-

condições.

• Operação: define o nome da operação e seus parâmetros;

• Referências cruzadas: relação de casos de uso em que a operação estará presente.

Sendo seu uso opcional;

• Pré-condições: cita o estado do sistema ou dos objetos antes da execução da operação,

pressupondo que sejam verdadeiras;

• Pós-condições: descrevem as mudanças no estado dos objetos após a execução da

operação.

2.3 JUDE

Para modelar um sistema orientado a objeto, geralmente é adotada alguma ferramenta

gráfica que auxilia na criação dos modelos, fazendo com que a documentação elaborada

oriente no momento da implementação.

Diversas ferramentas de modelagem como Argo, Poseidon, Umbrello, Jude, entre

outros, se encontram disponíveis oferecendo recursos para representar os diagramas da UML,

dentre elas optamos pelo JUDE.

O JUDE é uma IDE para modelagem UML criada em Java que dá suporte a

elaboração de diagramas complexos. Por possuir um layout bastante intuitivo, seu uso se torna

simples. O JUDE permite a construção de oito diagramas: diagrama de casos de uso,

diagrama de classes, diagrama de seqüência, diagrama de comunicação, diagrama de estado,

diagrama de atividades, diagrama de desenvolvimento e diagrama de componente. Depois que

23

a modelagem for elaborada, ela poderá ser exportada para arquivos Java e html ou mesmo

exportar os diagramas como imagem se isso for desejado.

A escolha pelo JUDE se deu porque além de ser uma ferramenta de fácil utilização, ela

possui os recursos necessários para a modelagem desenvolvida.

Figura 10 – Ambiente JUDE

CAPÍTULO 3 ANÁLISE DO SISTEMA

3.1 Visão Geral do Sistema

No setor de registro acadêmico são realizados diversos procedimentos que envolvem

alunos, professores, cursos, turmas, componentes curriculares entre outros.

A modelagem apresentada descreve detalhadamente os procedimentos que devem ser

implementados no desenvolvimento de um sistema de registro acadêmico para o CEFET

Campos.

A análise revela a necessidade do sistema permitir o cadastro de instituição,

coordenação, estrutura de curso, curso, professor, componente curricular, matriz curricular,

calendário, turmas, atividade complementar e usuário. Além de disponibilizar os

procedimentos que envolvem a matrícula do aluno e a emissão de documentos.

3.2 Descrição do Sistema

O sistema deve contemplar o cadastro de instituição de ensino, já que o CEFET

Campos possui unidades descentralizadas como a UNED Guarus e a UNED Macaé ligadas a

sede. Por isso deve ser oferecido esse cadastro onde serão definidos o código, a descrição e o

tipo de instituição (Sede ou UNED). Esse cadastro é relevante, já que algumas informações

devem estar direcionadas a uma instituição. No caso do cadastro de professor, por exemplo, é

necessário informar a qual instituição o mesmo pertence.

As coordenações existentes na instituição devem ser cadastradas, pois todos os cursos

estarão vinculados a uma determinada coordenação. Nesse cadastro constarão a sigla, a

descrição e o coordenador.

Todos os professores pertencentes à instituição devem estar cadastrados com: nome,

endereço, bairro, cidade, estado, CEP, complemento, número, naturalidade, estado civil,

número de filhos, data de nascimento, sexo, e-mail, telefone residencial, telefone celular,

titulação, CPF, RG, UF do RG, órgão expedidor do RG, data de expedição do RG, título,

zona, seção, data de expedição do título, UF do título, número do certificado de reservista,

25

região militar do certificado de reservista, série do certificado de reservista, UF do certificado

de reservista, ano do certificado de reservista, tipo de certidão civil, grau de instrução,

instituição, coordenação, data de admissão, data de início do contrato, data de término do

contrato, SIAPE, titulação, situação (ativo, inativo, afastado por aposentadoria, afastado por

falecimento, afastado por invalidez, afastado por licença, afastado para capacitação e

desligado da instituição), regime da trabalho e modalidade de contratação (contratado, efetivo

RJU, efetivo CLT, substituto).

Os cursos oferecidos pela instituição devem possuir uma estrutura de curso, pois

através dela serão definidos os critérios de avaliação, critérios de aprovação e reprovação, e

será especificado o regime de matrícula. Para realizar esse cadastro será preciso informar a

descrição da estrutura, média para reprovação, média final, critério de arredondamento,

períodos por ano letivo, porcentagem de presença para reprovação, porcentagem de presença

para aprovação, descrição do período, etapa de avaliação, forma de calculo e regime de

matrícula que pode ser:

• Regime de competência: identifica se o curso é avaliado por competência ou

por componente curricular;

• Regime modular: indica se o curso é modular, ou seja, se as matrizes

curriculares são organizadas em módulos que podem, de modo geral, certificar;

• Regime seriado: indica se o curso é seriado (Ensino médio, por exemplo), ou

seja, não permite matrícula por componente curricular (aplicado apenas para

cursos não modulares);

• Regime de aproveitamento de componente curricular ou competência: indica se

os alunos retidos no módulo ou período aproveitam ou não os componentes

curriculares que eles obtiveram aproveitamento satisfatório. O Ensino Médio,

por exemplo, geralmente não aproveita, ou seja, o aluno retido (reprovado)

precisa repetir todos os componentes curriculares. Já nos cursos técnicos

geralmente os alunos retidos não precisam repetir os componentes curriculares

onde eles foram “aprovados” ou as competências adquiridas (aplicado apenas

aos cursos seriados).

A estrutura de curso é importante, pois nela será possível definir regras de curso de

níveis de ensino distintos.

Somente após a definição da estrutura de curso é que poderá ser realizado o cadastro

do curso, onde serão especificados código, descrição, instituição, coordenação, estrutura de

26

curso, turno, periodicidade, data inicial, data final, código para composição da turma, código

para composição da matrícula, área de conhecimento do MEC, nível de ensino (básico,

extensão, técnico, ensino médio, pós-graduação e superior), modalidade de ensino (presencial,

à distância) e data de reconhecimento.

Cada curso terá suas respectivas matrizes curriculares que serão inseridas com código,

descrição, ano letivo, período letivo, curso, número de períodos, estrutura de curso, situação

(em vigor, em transição e desativada), tipo de origem da matriz (oficial ou replicada), carga

horária total, data inicial e data final. Além dos componentes curriculares contendo pré-

requisito e número do período. Para isso o componente curricular deve estar cadastrado com

código, descrição, coordenação, sigla e carga horária. Quando for preciso lançar uma matriz

curricular idêntica a uma outra existente no sistema, é permitido replicar essa matriz,

informando os dados da matriz a ser replicada que são: ano letivo, período letivo, curso e

matriz curricular. Em seguida, devem ser definidos o ano letivo e período letivo para a nova

matriz. Dessa forma, todo conteúdo da matriz replicada será transferido para a nova matriz.

O curso deve estar associado a um calendário, onde estarão definidas as informações

referentes às etapas do ano letivo. O calendário é configurado em três etapas: na primeira será

realizado o cadastro de tipo de data determinando o código, a descrição e a cor, criando assim

a legenda do calendário, por exemplo, período de prova cor vermelha; na segunda serão

cadastrados os feriados indicando mês, dia e descrição, esses dados constarão no calendário

de todos os anos letivos, para todos os cursos; na terceira encontram-se os dados gerais do

calendário definindo o código, a descrição, a data inicial, a data final, o ano letivo e o período

letivo. Essa etapa é finalizada com a associação dos cursos e a inserção dos períodos

correspondentes aos tipos de data que foram previamente cadastrados.

Após a realização de todos os cadastros citados, será possível efetuar a matrícula do

aluno informando: nome, data de nascimento, e-mail, endereço, número, complemento,

bairro, CEP, cidade, estado, sexo, etnia, telefone residencial, telefone celular, nacionalidade,

naturalidade, número de filhos, profissão, tipo sanguíneo, se é portador de necessidade

especial, escola onde concluiu o ensino fundamental, ano de conclusão do ensino

fundamental, tipo de escola de origem, CPF, RG, UF do RG, órgão expedidor do RG, data de

expedição do RG, título, zona, seção, data de expedição do título, UF do título, número do

certificado de reservista, região militar, série do certificado de reservista, UF do certificado de

reservista, ano do certificado de reservista, tipo de certidão civil, nome do pai, nome da mãe,

estado civil dos pais, onde o aluno reside, parentesco do responsável, endereço do

responsável, telefone residencial, comercial e celular do responsável, e-mail do responsável,

27

forma de ingresso (reingresso, processo seletivo, transferência interna e transferência externa),

curso, matriz curricular, ano letivo, período letivo, período inicial e data da matrícula. Ao ser

matriculado o aluno será vinculado a um cadastro de pessoa e com isso será gerado

automaticamente um código de pessoa para o mesmo.

Para cada período letivo devem ser cadastradas as turmas correspondentes aos cursos,

sendo necessário fornecer os seguintes dados: código, descrição, curso, matriz curricular, ano

letivo, período letivo, número do período e número de vagas. Esse cadastro pode ser utilizado

para turmas regulares, de dependência ou de adaptação.

Ao serem definidas as turmas, os diários de cada componente curricular serão

automaticamente criados, de acordo com a matriz curricular relacionada a turma. Caso seja

necessário criar outros diários, isso será permitido através do cadastro de diário, onde serão

especificados: descrição, instituição, estrutura de curso, turma, componente curricular,

professor, ano letivo, período letivo, número de vagas, data inicial, data final, situação e turno.

Depois de criados, os diários poderão ser emitidos de acordo com a opção selecionada, que

pode ser: por instituição, por estrutura de curso, por professor, por turma ou individualmente

indicando o número de cada diário.

Os alunos deverão ser associados as suas respectivas turmas, todos os alunos que

forem associados estarão vinculados aos diários pertencentes a turma.

O lançamento das notas deve ser realizado ao final de cada período letivo, sendo

necessário informar o número do diário. Em seguida, será permitido lançar o número de aulas

dadas, as notas e o número de faltas de cada aluno.

A finalização de um período letivo é dada quando executado o fechamento de período,

que poderá ser feito pela seleção de uma estrutura de curso, de um curso, de uma turma ou de

um aluno em particular. Não é possível efetuar o fechamento para os alunos que estiverem

com pendências de nota. Durante a execução do fechamento, serão verificadas as aprovações

e reprovações de cada aluno e, conforme os critérios configurados na estrutura de curso, será

avaliado se o aluno ficará retido ou não no período/série corrente.

É possível realizar alteração de algum dado de um período que se encontra fechado,

para isso deve ser solicitado a reabertura do período seguindo os mesmos critérios de seleção

utilizados para o fechamento.

A cada início de período letivo, todos os alunos devem renovar sua matrícula. Esse

controle é importante para o planejamento das turmas. Para que a renovação seja realizada, o

ano letivo, o período letivo e a matrícula do aluno devem ser informados. Os alunos que não

28

renovarem a matrícula não poderão ser inseridos em diários e turmas do período letivo em

questão.

Será permitido ao aluno solicitar o trancamento de matrícula, mediante a entrega de

um requerimento ao registro acadêmico que irá deferir ou não o pedido. Uma vez aceito o

pedido de trancamento, ele deverá ser registrado definindo o ano e o período letivo vigente, a

matrícula e o ano e o período letivo previsto para o retorno. Ao realizar o trancamento, todas

os componentes curriculares que o aluno ainda estiver cursando serão cancelados.

Quando um aluno deseja reabrir a matrícula, deve ser registrado o ano letivo e o

período letivo em que está sendo realizada a reabertura e a matrícula do aluno em questão.

Depois disso o aluno estará apto a ser inserido nas turmas e diários normalmente.

Em alguns casos os alunos podem realizar atividades complementares a sua matriz

curricular, como, por exemplo, visitas e palestras. Essas atividades podem ser registradas,

sendo computado inclusive sua carga horária. Para tal basta cadastrar uma atividade

complementar indicando sua descrição, ano letivo, período letivo, data inicial, data final, tipo

e carga horária. Para identificar quais alunos participaram da atividade complementar, deve

ser indicada a matrícula do aluno e deve-se inseri-lo na relação de participantes.

A instituição permite que sejam feitas transferências externas e internas, nessas

situações é preciso que o aluno preencha uma ficha de requerimento que será entregue ao

registro acadêmico para que a solicitação possa ser deferida ou não. Se a transferência externa

for deferida o aluno deverá ser matriculado definindo que a forma de ingresso é por

transferência externa. Nos casos de transferência interna, o aluno poderá ser transferido de

turma ou de curso. Para o procedimento de transferência de turma, deve ser indicada a

matrícula do aluno, o ano letivo, o período letivo, a turma atual e a turma de destino. Já para a

transferência de curso deve ser informada a matrícula do aluno, o ano letivo, o período letivo,

o motivo da transferência, o curso de destino e a matriz curricular de destino.

Em alguns casos é concedida ao aluno à isenção de componentes curriculares

obrigatórios do seu curso, isso será realizado para as situações de:

• Aproveitamento de estudo: quando o aluno comprova que já cursou o componente

curricular;

• Dispensa de componente curricular: quando, por algum motivo legal, o aluno não

precisa cursar o componente curricular;

• Aceleração de estudo: quando o aluno é submetido a uma avaliação de

conhecimento e, se aprovado, implicará no aproveitamento do componente

curricular.

29

O sistema deverá permitir a verificação dos alunos que poderão ser desligados do

curso por exceder o prazo de conclusão, para isso deve ser informado o ano e o período letivo,

para que sejam listados todos os alunos que deverão ser jubilados. No momento que for

executado o procedimento de jubilamento é preciso informar o ano letivo, o período letivo e a

matrícula do aluno, dessa forma serão canceladas a matrícula do aluno e todas os

componentes curriculares que o mesmo estiver cursando.

Os dados cadastrais dos alunos e dos professores estarão disponíveis para consulta.

Para realizar a consulta do aluno deverá ser informado o nome ou a matrícula, já para a

consulta do professor deverá ser informado o nome ou o SIAPE e a partir da consulta é

permitido alterar algum dado cadastral.

É permitido gerar listagens de alunos para visualização e impressão, de acordo com os

critérios escolhidos, que podem ser: instituição, estrutura de curso, curso, ano letivo, período

letivo e turma. Da mesma forma estarão disponíveis as listagens de professores, onde os

critérios disponíveis são: instituição, coordenação, titularidade, regime de trabalho,

modalidade de contratação e situação.

Outro recurso oferecido é a emissão de boletim, que pode ser impresso por aluno,

informando a matrícula, ou para vários alunos informando se a impressão será por curso,

turma ou diário.

A qualquer momento o aluno pode solicitar o histórico parcial, onde constarão apenas

os componentes curriculares cursados com suas respectivas situações. Somente após a

conclusão do curso, o aluno poderá solicitar o histórico final.

As funcionalidades citadas só poderão ser executadas no sistema por usuários

previamente cadastrados com: nome, login e senha. Por questão de segurança deve existir um

controle de acesso, configurando as permissões dos usuários, para garantir a integridade dos

dados.

3.3 Identificação dos Casos de Uso

Através da análise do sistema foram definidos os casos de uso:

• Gerenciar Instituição; • Matricular Aluno; • Associar Alunos à uma Turma;

30

• Atualizar Dados do Aluno; • Associar Aluno à um Diário; • Gerenciar Atividade Complementar; • Associar Aluno à uma Atividade Complementar; • Tratar Transferência de Curso; • Tratar Transferência de Turma; • Renovar Matrícula do Aluno; • Trancar Matrícula; • Reabrir Matrícula; • Fechar Período; • Desfazer Fechamento de Período; • Tratar Jubilamento; • Consultar Dados do Aluno; • Tratar Aproveitamento de Estudos; • Tratar Aceleração de Estudos; • Tratar Dispensa de Componente Curricular; • Gerenciar Estrutura de Curso; • Gerenciar Curso; • Gerenciar Componente Curricular; • Gerenciar Matriz Curricular; • Replicar Matriz Curricular; • Gerenciar Turma; • Gerenciar Diário; • Lançar Nota no Diário; • Gerenciar Pessoa; • Gerenciar Professor; • Consultar Dados do Professor; • Gerenciar Usuário; • Emitir Boletim; • Emitir Histórico; • Emitir Listagem de Alunos; • Emitir Listagem de Professores; • Emitir Diário; • Gerenciar Coordenação; • Gerenciar Datas Especiais; • Gerenciar Datas Fixas; • Gerenciar Calendário.

3.3.1 Diagrama de Casos de Uso

Os relacionamentos entre os casos de uso identificados e os atores responsáveis por

cada processo foram ilustrados no diagrama de caso de uso na figura 11.

Figura 11 – Diagrama de Casos de Uso

31

32

3.3.2 Descrição dos Casos de Uso

Os casos de uso foram descritos separados em doze módulos. No módulo Instituição

foi descrito o caso de uso Gerenciar Instituição; no módulo Aluno foram descritos os casos de

uso: Matricular Aluno, Atualizar Dados do Aluno, Renovar Matrícula, Trancar Matrícula,

Reabrir Matrícula, Fechar Período, Desfazer Fechamento, Tratar Jubilamento e Consultar

Dados do Aluno; no módulo Curso foram descritos os casos de uso: Gerenciar Estrutura de

Curso, Gerenciar Curso e Tratar Transferência de Curso; no módulo Componente Curricular

foram descritos os casos de uso: Gerenciar Componente Curricular, Gerenciar Matriz

Curricular, Replicar Matriz Curricular, Tratar Aproveitamento de Estudos, Tratar Aceleração

de Estudos e Tratar Dispensa de Componente Curricular; no módulo Atividade Complementar

foram descritos os casos de uso: Gerenciar Atividade Complementar e Associar Aluno à uma

Atividade Complementar; no módulo Turma foram descritos os casos de uso: Gerenciar

Turma e Associar Aluno à uma Turma; no módulo Diário foram descritos os casos de uso:

Gerenciar Diário, Lançar Nota no Diário e Associar Aluno a um Diário; no módulo Pessoa foi

descrito o caso de uso: Gerenciar Pessoa; no módulo Professor foram descritos os casos de

uso: Gerenciar Professor e Consultar Dados do Professor; no módulo Controle de Acesso foi

descrito o caso de uso: Gerenciar Usuário; no módulo Relatório foram descritos os casos de

uso: Emitir Boletim, Emitir Histórico, Emitir Listagem de Alunos, Emitir Listagem de

Professor e Emitir Diário; no módulo Coordenação foi descrito o caso de uso: Gerenciar

Coordenação; no módulo Calendário foram descritos os casos de uso: Gerenciar Datas

Especiais, Gerenciar Datas Fixas e Gerenciar Calendário.

A descrição desses casos de uso mostra os fluxos principais e alternativos, de acordo

com os padrões do livro Utilizando UML e Padrões (LARMAN, 2004).

Caso de Uso CDU1: Gerenciar Instituição

Ator Principal: Funcionário do Registro Acadêmico

Pós-Condições: cadastrar curso, coordenação, calendário, pessoa, professor e usuário.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento cadastrar instituição.

2. O Sistema exibe a tela de cadastro de instituição.

33

3. O Funcionário do Registro Acadêmico preenche os dados referentes a instituição.

4. O Sistema exibe uma mensagem informando que a instituição foi cadastrada com

sucesso.

Fluxo Alternativo:

1a. A operação solicitada é a alteração de uma instituição:

1. O Sistema exibe a tela de alteração de instituição.

2. O Funcionário do Registro Acadêmico realiza as alterações necessárias.

3. O Sistema exibe uma mensagem informando que as alterações foram realizadas

com sucesso.

1b. A operação solicitada é a exclusão de uma instituição:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona a instituição a ser excluída.

2. O Sistema exibe uma mensagem perguntando se deseja realmente excluir a

instituição.

2a. O Sistema exibe uma mensagem informando que a instituição não pode ser

excluída, pois existe pendência no sistema. O caso de uso é finalizado.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico confirma a exclusão.

4. O Sistema exibe uma mensagem informando que a instituição foi excluída.

5a. Algum campo obrigatório não foi preenchido:

1. O Sistema exibe uma mensagem informando o(s) campo(s) que deveriam ter sido

preenchido(s). E o caso de uso retorna ao passo 2.

Caso de Uso CDU2: Matricular Aluno


Pré-Condições: existir um calendário para o período letivo em que o aluno deverá ser

matriculado; existir curso cadastrado e existir a matriz curricular para o curso.

Pós-Condições: enturmar o aluno.

Fluxo Principal:

1. O Aluno ou seu responsável chega para solicitar a matrícula.

2. O Funcionário do Registro Acadêmico verifica se o aluno consta na listagem de

aprovados.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico inicia o procedimento de matrícula de aluno.

34

4. O Sistema exibe a tela de matrícula de aluno.

5. O Aluno ou seu responsável informa os dados necessários.

6. O Funcionário do Registro Acadêmico cadastra as informações fornecidas pelo aluno

e confirma a operação.

7. O Sistema exibe uma mensagem com a pergunta “Deseja imprimir o comprovante de

matrícula agora?”

8. O Funcionário do Registro Acadêmico imprime o comprovante de matrícula e entrega

ao Aluno ou ao seu responsável, para que as informações sejam conferidas.

Fluxo Alternativo:

2a. O aluno não consta na listagem de aprovados:

1. O aluno não pode ser matriculado e o caso de uso é finalizado.



preenchido(s).

2. O Funcionário do Registro Acadêmico preenche os campos e confirma a operação.

O caso de uso de uso retorna ao passo 7.

8a. Falha no momento da impressão:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita que o comprovante seja impresso

novamente.

8b. Os dados do aluno estão incorretos:

1. O Aluno ou seu responsável identifica um erro no comprovante de matrícula.

2. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento alterar dados do

aluno.

3. O Sistema exibe a tela de alteração de dados.

4. O Aluno ou seu responsável informa os dados que deverão ser alterados.

5. O Funcionário do Registro Acadêmico cadastra as informações fornecidas pelo

aluno e confirma a operação.

6. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita que o comprovante de matrícula seja

impresso novamente e o caso de uso retorna ao passo 8.

Caso de Uso CDU3: Associar Alunos a uma Turma


35

Pré-Condições: existir uma turma cadastrada e existir vaga na turma.

Pós-Condições: associar o aluno a um diário.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento cadastro de turma.

2. O Sistema exibe a tela de cadastro de turma.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona a turma onde o(s) aluno(s) será

associado.

4. O Sistema exibe uma lista com os possíveis alunos pertencentes à turma selecionada.

5. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona o(s) aluno(s).

6. O Sistema associa os alunos selecionados.

7. O Funcionário do Registro Acadêmico confirma a operação.

Fluxo Alternativo:

3a. Não existe turma cadastrada:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico gera uma nova turma e o caso de uso retorna

ao passo 1.

5a. A lista não é mostrada:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico digita o número da matrícula do aluno, para

que ele possa ser listado e o caso de uso retorna ao passo 4.

6a. Não é possível associar os alunos por falta de vaga:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento de alterar dados da

turma.


3. O Funcionário do Registro Acadêmico altera o número de vagas e confirma a

operação. O caso de uso retorna ao passo 5.

Caso de Uso CDU4: Atualizar Dados do Aluno


Fluxo Principal:

1. O Aluno informa o dado que deverá ser alterado.

36

2. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento de consulta dos dados

do aluno.

3. O Sistema exibe a tela de consulta.

4. O Funcionário do Registro Acadêmico escolhe a opção atualizar dados do aluno.

5. O Sistema exibe a tela de atualização.

6. O Funcionário do Registro Acadêmico faz a alteração necessária e confirma a

operação.

Caso de Uso CDU5: Associar Aluno a um Diário


Pré-Condições: existir um diário cadastrado.

Pós-Condições: lançar nota.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento cadastro de diário.

2. O Sistema exibe a tela de cadastro de diário.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico informa o diário onde o aluno deverá ser

associado.

4. O Sistema lista o diário para que ele possa ser alterado.

5. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona o(s) aluno(s).

6. O Sistema associa os alunos selecionados.


Fluxo Alternativo:

4a. Não existe diário cadastrado:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico gera um novo diário e o caso de uso retorna

ao passo 3.

5a. A lista não é mostrada:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico digita o número da matrícula do aluno, para

que ele possa ser listado e o caso de uso retorna ao passo 4.

6a. Não é possível associar os alunos por falta de vaga:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento de alterar dados do

diário.

37


3. O Funcionário do Registro Acadêmico altera o número de vagas e confirma a

operação. O caso de uso retorna ao passo 5.

Caso de Uso CDU6: Gerenciar Atividade Complementar


Pós-Condições: associar os alunos à atividade complementar.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento cadastrar atividade

complementar.

2. O Sistema exibe a tela de cadastro de atividade complementar.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico preenche os dados necessários.

4. O Sistema exibe uma mensagem informando que a atividade complementar foi

cadastrada com sucesso.

Fluxo Alternativo:

1a. A operação solicitada é a alteração de uma atividade complementar:

1. O Sistema exibe a tela de alteração de atividade complementar.



com sucesso.

1b. A operação solicitada é a exclusão de uma atividade complementar:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona a atividade complementar a ser

excluída.


atividade complementar.

2a. O Sistema exibe uma mensagem informando que a atividade complementar

não pode ser excluída, pois existe pendência no sistema. O caso de uso é

finalizado.


4. O Sistema exibe uma mensagem informando que a atividade complementar foi

excluída.

38




Caso de Uso CDU7: Associar Aluno a uma Atividade Complementar


Pré-Condições: existir uma atividade complementar.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento cadastro de atividade

complementar.

2. O Sistema exibe a tela de cadastro de atividade complementar.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona a atividade complementar que o

aluno deverá ser associado.

4. O Funcionário do Registro Acadêmico informa a matrícula do aluno.

5. O Sistema associa o aluno à atividade complementar.

Fluxo Alternativo:

3a. Não existe atividade complementar cadastrada:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico cadastra a atividade complementar e o caso

de uso retorna ao passo 3.

5a. Não é possível associar o aluno:

1. O Sistema exibe uma mensagem informando que a matrícula não foi encontrada. O

caso de uso retorna ao passo 4.

Caso de Uso CDU8: Tratar Transferência de Curso


Pré-Condições: existir vaga na turma para o curso escolhido.

Pós-Condições: enturmar o aluno e associar o aluno ao diário.

Fluxo Principal:

1. O Aluno solicita uma transferência de curso.

39

2. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento de transferência de

curso.

3. O Sistema exibe a tela de transferência de curso.

4. O Funcionário do Registro Acadêmico digita a matrícula do aluno e preenche os dados

do curso de origem e destino.


6. O Sistema exibe uma mensagem informando que a transferência foi efetuada com

sucesso.

Fluxo Alternativo:



preenchido(s).



Caso de Uso CDU9: Tratar Transferência de Turma


Pré-Condições: existir vaga na turma.

Pós-Condições: associar aluno ao diário.

Fluxo Principal:

1. O Aluno solicita uma transferência de turma.

2. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento de transferência de

turma.

3. O Sistema exibe a tela de transferência de turma.


da turma de origem e destino.


6. O Sistema exibe uma mensagem informando que a transferência foi efetuada com

sucesso.

Fluxo Alternativo:

40



preenchido(s).



6b. O Sistema não efetua a transferência por falta de vaga na turma.

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento de alterar dados da

turma.


3. O Funcionário do Registro Acadêmico altera o número de vaga na turma e

confirma a operação. O caso de uso retorna ao passo 2.

Caso de Uso CDU10: Renovar Matrícula do Aluno


Pré-Condições: o período letivo anterior ao período letivo da renovação deve estar fechado

Pós-Condições: enturmar o aluno

Fluxo Principal:

1. O Aluno solicita a renovação de matrícula.

2. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento de renovação de

matrícula.

3. O Sistema exibe a tela de renovação de matrícula.


necessários.


6. O Sistema exibe uma mensagem informando que a renovação foi efetuada com

sucesso.

Fluxo Alternativo:

6a. Falha na renovação:

1. O Sistema exibe uma mensagem informando que o período letivo anterior não foi

fechado.

41

2. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento fechar período. O


Caso de Uso CDU11: Trancar Matrícula


Fluxo Principal:

1. O Aluno solicita trancamento de matrícula.

2. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento trancar matrícula.

3. O Sistema exibe a tela de trancamento de matrícula.

4. O Funcionário do Registro Acadêmico informa a matrícula do aluno, o ano e o período

letivo de trancamento e de retorno.


6. O Sistema exibe a mensagem “Operação efetuada com sucesso”.

Fluxo Alternativo:

6a. Falha no procedimento trancar matrícula.

1. O Sistema exibe uma mensagem informando que o período limite para o retorno foi

excedido. O caso de uso retorna ao passo 3.

Caso de Uso CDU12: Reabrir Matrícula


Pré-Condições: a matrícula estar trancada.

Pós-Condições: renovar matrícula.

Fluxo Principal:

1. O Aluno solicita a reabertura de matrícula.

2. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento reabrir matrícula.

3. O Sistema exibe a tela de reabertura de matrícula.

4. O Funcionário do Registro Acadêmico informa a matrícula do aluno e o ano e período

letivo que deverá ser efetuada a reabertura.

42

5. O Sistema exibe uma mensagem informando que a reabertura foi realizada com

sucesso.

Fluxo Alternativo:

5a. Data de reabertura inválida:

1. O Sistema exibe uma mensagem informando que o prazo limite para a reabertura

foi excedido.

5b. Algum campo obrigatório não foi preenchido:


preenchido(s).



Caso de Uso CDU13: Fechar Período


Pré-Condições: lançar nota.

Pós-Condições: renovar matrícula.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento fechar período.

2. O Sistema exibe a tela fechamento de período.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico preenche os campos necessários para que os

dados sejam listados.

4. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o processamento dos alunos listados.

5. O Sistema processa as informações e o procedimento é concluído.

Fluxo Alternativo:

5a. Pendências no fechamento:

1. O Sistema não fecha o período para alguns alunos por falta de nota.

2. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento lançamento de

notas e o caso de uso retorna ao passo 1.

Caso de Uso CDU14: Desfazer Fechamento de Período

43


Pré-Condições: o período estar fechado.

Pós-Condições: permitir a correção de erros.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento desfazer fechamento

de período.

2. O Sistema exibe a tela desfazer fechamento.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico informa a matrícula do aluno, o ano e o

período letivo que deverá ter o fechamento desfeito.

4. O Sistema lista os componentes curriculares cursados pelo aluno no ano e período

letivo selecionado.

5. O Funcionário do Registro Acadêmico confirma operação.

Fluxo Alternativo:

5a. O período não está fechado:

1. O Sistema exibe uma mensagem informando que não é possível desfazer o

fechamento, pois o período não está fechado.

Caso de Uso CDU15: Tratar Jubilamento


Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento jubilamento.

2. O Sistema exibe a tela de jubilamento.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico digita a matrícula do aluno e o ano e período

letivo que ele deverá ser jubilado.


5. O Sistema exibe uma mensagem informando que a operação foi efetuada com sucesso.

Fluxo Alternativo:

5a. Matrícula não foi encontrada:

44

1. O Sistema exibe uma mensagem informando que a matrícula não foi encontrada e o

caso de uso retorna ao passo2.

Caso de Uso CDU16: Consultar Dados do Aluno


Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento consultar dados do

aluno.


3. O Funcionário do Registro Acadêmico informa a matrícula e/ou nome do aluno.

4. O Sistema exibe os dados do aluno.

Fluxo Alternativo:

4a. Aluno não encontrado:

1. O Sistema exibe uma mensagem informando que o aluno não foi encontrado e o


Caso de Uso CDU17: Tratar Aproveitamento de Estudos


Pré-Condições: o aluno ter cursado o componente curricular.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento aproveitamento de

estudos.

2. O Sistema exibe a tela de aproveitamento de estudos.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico informa os dados necessários.


5. O Sistema exibe uma mensagem informando que o procedimento aproveitamento de

estudos foi efetuado com sucesso.

Fluxo Alternativo:

45




5b. Componente curricular não encontrado:

1. O Sistema exibe uma mensagem informando que o componente curricular não foi

encontrado e o caso de uso retorna ao passo 2.

Caso de Uso CDU18: Tratar Aceleração de Estudos


Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento aceleração de estudos.

2. O Sistema exibe a tela de aceleração de estudos.



5. O Sistema exibe uma mensagem informando que o procedimento de aceleração de

estudos foi efetuado com sucesso.

Fluxo Alternativo:







Caso de Uso CDU19: Tratar Dispensa de Componente Curricular


Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento dispensa de

componente curricular.

46

2. O Sistema exibe a tela de dispensa de componente curricular.



5. O Sistema exibe uma mensagem informando que o procedimento de dispensa de

componente curricular foi efetuado com sucesso.

Fluxo Alternativo:







Caso de Uso CDU20: Gerenciar Estrutura de Curso


Pós-Condições: criar o curso.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento cadastrar estrutura de

curso.

2. O Sistema exibe a tela de cadastro de estrutura de curso.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico preenche os dados referentes a estrutura do

curso.

4. O Funcionário do Registro Acadêmico configura os critérios de avaliação.

5. O Sistema exibe uma mensagem informando que a estrutura foi cadastrada com

sucesso.

Fluxo Alternativo:

1a. A operação solicitada é a alteração de uma estrutura de curso:

1. O Sistema exibe a tela de alteração da estrutura de curso.


47


com sucesso.

1b. A operação solicitada é a exclusão de uma estrutura de curso:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona a estrutura de curso a ser

excluída.


estrutura de curso.

2a. O Sistema exibe uma mensagem informando que a estrutura de curso não pode

ser excluída, pois existe pendência no sistema. O caso de uso é finalizado.


4. O Sistema exibe uma mensagem informando que a estrutura de curso foi excluída.




Caso de Uso CDU21: Gerenciar Curso


Pré-Condições: existir instituição, estrutura de curso e coordenação.

Pós-Condições: criar matriz curricular, matricular aluno e gerar turma.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento cadastrar curso.

2. O Sistema exibe a tela de cadastro de curso.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico preenche as informações referentes ao curso

associando-o a uma estrutura de curso.

4. O Sistema exibe uma mensagem informando que o curso foi cadastrado com sucesso.

Fluxo Alternativo:

1a. A operação solicitada é a alteração de um curso:

1. O Sistema exibe a tela de alteração de curso.



com sucesso.

48

1b. A operação solicitada é a exclusão de um curso:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona o curso a ser excluído.

2. O Sistema exibe uma mensagem perguntando se deseja realmente excluir o curso.

2a. O Sistema exibe uma mensagem informando que o curso não pode ser

excluído, pois existe pendência no sistema. O caso de uso é finalizado.


4. O Sistema exibe uma mensagem informando que o curso foi excluído.



preenchido(s). O caso de uso retorna ao passo 2.

Caso de Uso CDU22: Gerenciar Componente Curricular


Pré-Condições: existir uma coordenação.

Pós-Condições: cadastrar matriz curricular.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento cadastrar componente

curricular.

2. O Sistema exibe a tela de cadastro de componente curricular.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico preenche os dados do componente curricular e

seleciona a coordenação correspondente.

4. O Sistema exibe uma mensagem informando que o componente curricular foi

cadastrado com sucesso.

Fluxo Alternativo:

1a. A operação solicitada é a alteração de um componente curricular:

1. O Sistema exibe a tela de alteração de componente curricular.



com sucesso.

1b. A operação solicitada é a exclusão de um componente curricular:

49

1. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona o componente curricular a ser

excluído.

2. O Sistema exibe uma mensagem perguntando se deseja realmente excluir o

componente curricular.

2a. O Sistema exibe uma mensagem informando que o componente curricular não

pode ser excluído, pois existe pendência no sistema. O caso de uso é

finalizado.


4. O Sistema exibe uma mensagem informando que o componente curricular foi

excluído.




Caso de Uso CDU23: Gerenciar Matriz Curricular


Pré-Condições: existir curso e componente curricular.

Pós-Condições: matricular aluno.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento cadastrar matriz

curricular.

2. O Sistema exibe a tela de cadastro de matriz curricular.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico informa qual curso a matriz está relacionada.

4. O Funcionário do Registro Acadêmico preenche os dados referentes a matriz

curricular.

5. O Sistema exibe uma mensagem informando que a matriz foi cadastrada com sucesso.

6. O Sistema exibe a tela de componentes curriculares.

7. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona os componentes curriculares

pertencentes a matriz.

8. O Sistema exibe uma mensagem informando que o componente curricular foi inserido

com sucesso.

50

Fluxo Alternativo:

1a. A operação solicitada é a alteração de uma matriz curricular:

1. O Sistema exibe a tela de alteração da matriz curricular.



com sucesso.

1b. A operação solicitada é a exclusão de uma matriz curricular:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona a matriz a ser excluída.

2. O Sistema exibe uma mensagem perguntando se deseja realmente excluir a matriz

curricular.

2a. O Sistema exibe uma mensagem informando que a matriz curricular não pode

ser excluída, pois existe pendência no sistema. O caso de uso é finalizado.


4. O Sistema exibe uma mensagem informando que a matriz curricular foi excluída.




7a. O componente curricular não está cadastrado:


cadastrado.

2. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento cadastrar

componente curricular e o caso de uso retorna ao passo 6.

Caso de Uso CDU24: Replicar Matriz Curricular


Pré-Condições: existir uma matriz de origem.

Pós-Condições: matricular aluno.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento replicar matriz

curricular.

2. O Sistema exibe a tela de replicar matriz.

51

3. O Funcionário do Registro Acadêmico informa o curso, seleciona a matriz de origem e

define para que ano e período letivo a matriz deverá ser replicada.

4. O Sistema replica a matriz.

Fluxo Alternativo:




Caso de Uso CDU25: Gerenciar Turma


Pré-Condições: existir um curso e uma matriz curricular cadastrada.

Pós-Condições: associar os alunos à turma.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento cadastrar turma.


3. O Funcionário do Registro Acadêmico informa os dados necessários e confirma a

operação.

4. O Sistema exibe uma mensagem informando que a turma foi cadastrada com sucesso.

Fluxo Alternativo:

1a. A operação solicitada é a alteração dos dados da turma:

1. O Sistema exibe a tela de alteração de turma.



com sucesso.

1b. A operação solicitada é a exclusão de uma turma:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona a turma a ser excluída.

2. O Sistema exibe uma mensagem perguntando se deseja realmente excluir a turma.

2a. O Sistema exibe uma mensagem informando que a turma não pode ser



52

4. O Sistema exibe uma mensagem informando que a turma foi excluída.




Caso de Uso CDU26: Gerenciar Diário


Pré-Condições: existir componente curricular.

Pós-Condições: associar os alunos ao diário.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento cadastrar diário.


3. O Funcionário do Registro Acadêmico informa os dados do diário e define que

professor está associado a ele.

4. O Sistema exibe uma mensagem informando que o diário foi cadastrado com sucesso.

Fluxo Alternativo:

1a. A operação solicitada é a alteração dos dados do diário:

1. O Sistema exibe a tela de alteração de diário.



com sucesso.

1b. A operação solicitada é a exclusão de um diário:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona o diário a ser excluído.

2. O Sistema exibe uma mensagem perguntando se deseja realmente excluir o diário.

2a. O Sistema exibe uma mensagem informando que o diário não pode ser



4. O Sistema exibe uma mensagem informando que o diário foi excluído.




53

Caso de Uso CDU27: Lançar Nota no Diário


Pré-Condições: existir diário.

Pós-Condições: fechar o período.

Fluxo Principal:

1. O Professor entrega os diários preenchidos para que as notas possam ser lançadas no

Sistema.

2. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento lançar nota no diário.

3. O Sistema exibe a tela de lançamento de notas.

4. O Funcionário do Registro Acadêmico informa o número do diário.

5. O Sistema exibe uma lista dos alunos associados ao diário.

6. O Funcionário do Registro Acadêmico informa o número de aulas dadas e lança as

notas e faltas para os alunos.

7. O Sistema salva as informações.

Fluxo Alternativo:

7a. O número de aulas dadas não foi informado:

1. O sistema exibe uma mensagem informando que o número de aulas dadas não foi

cadastrado. O caso de uso retorna ao passo 3.

Caso de Uso CDU28: Gerenciar Pessoa


Pré-Condições: existir instituição.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento cadastrar pessoa.

2. O Sistema exibe a tela de cadastro de pessoa.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico preenche os dados pessoais e a documentação.


5. O Sistema envia uma mensagem informando que o cadastro foi realizado com

sucesso.

54

Fluxo Alternativo:

1a. A operação solicitada é a alteração dos dados da pessoa:

1. O Sistema exibe a tela de alteração dos dados da pessoa.



com sucesso.

1b. A operação solicitada é a exclusão de uma pessoa:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona a pessoa a ser excluída.

2. O Sistema exibe uma mensagem perguntando se deseja realmente excluir a pessoa.

2a. O Sistema exibe uma mensagem informando que a pessoa não pode ser



4. O Sistema exibe uma mensagem informando que a pessoa foi excluída.




Caso de Uso CDU29: Gerenciar Professor

Ator Principal: Funcionário dos Recursos Humanos


Pós-Condições: associar a um diário.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário dos Recursos Humanos solicita o procedimento cadastrar professor.

2. O Sistema exibe a tela de cadastro de professor.

3. O Funcionário dos Recursos Humanos informa a que coordenação o professor

pertence.

4. O Funcionário dos Recursos Humanos preenche os dados do professor.

5. O Funcionário dos Recursos Humanos confirma a operação.


sucesso.

Fluxo Alternativo:

1a. A operação solicitada é a alteração dos dados do professor:

55

1. O Sistema exibe a tela de alteração dos dados do professor.

2. O Funcionário dos Recursos Humanos realiza as alterações necessárias.


com sucesso.

1b. A operação solicitada é a exclusão de um professor:

1. O Funcionário dos Recursos Humanos seleciona o professor a ser excluído.


professor.

2a. O Sistema exibe uma mensagem informando que o professor não pode ser


3. O Funcionário dos Recursos Humanos confirma a exclusão.

4. O Sistema exibe uma mensagem informando que o professor foi excluído.




Caso de Uso CDU30: Consultar Dados do Professor

Ator Principal: Funcionário do Registro Acadêmico e/ou Funcionário dos Recursos

Humanos

Pré-Condições: o professor estar cadastrado.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico e/ou Funcionário dos Recursos Humanos

solicita o procedimento consultar dados do professor.



informa o SIAPE e/ou nome do professor.

4. O Sistema exibe os dados do professor.

Fluxo Alternativo:

4a. Professor não encontrado:

1. O Sistema exibe uma mensagem informando que o professor não foi encontrado e o


56

Caso de Uso CDU31: Gerenciar Usuário

Ator Principal: Administrador do Sistema

Pré-Condições: o usuário estar cadastrado como pessoa.

Fluxo Principal:

1. O Administrador do Sistema solicita o procedimento cadastrar usuário.

2. O Sistema exibe a tela de cadastro de usuário.

3. O Administrador do Sistema digita o código e/ou o nome da pessoa que deverá ser

cadastrada.

4. O Sistema define o nome do usuário a partir do cadastro de pessoa que foi localizado.

5. O Administrador do Sistema define o login e a senha e confirma a operação.

6. O Sistema registra os dados.

7. O Administrador do Sistema seleciona o usuário para definir as permissões.

8. O Sistema exibe a listagem dos processos existentes.

9. O Administrador do Sistema define o nível de permissão para cada processo.

10. O Sistema finaliza a operação.

Fluxo Alternativo:

1a. A operação solicitada é a alteração do cadastro de usuário:

1. O Sistema exibe a tela de alteração do cadastro de usuário.

2. O Administrador do Sistema realiza as alterações necessárias.


com sucesso.

1b. A operação solicitada é a exclusão de um cadastro de usuário:

1. O Administrador do Sistema seleciona o usuário a ser excluído.


usuário.

2a. O Sistema exibe uma mensagem informando que o usuário não pode ser


3. O Administrador do Sistema confirma a exclusão.

4. O Sistema exibe uma mensagem informando que o usuário foi excluído.

4a. Login já cadastrado:

57

1. O Sistema exibe uma mensagem informando “Login existente” e o caso de uso

retorna ao passo 2.

4b. O usuário não está cadastrado como pessoa:

1. O Sistema exibe uma mensagem informando que a pessoa não foi encontrada.


Caso de Uso CDU32: Emitir Boletim


Pré-Condições: o aluno possuir matrícula em algum curso.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento emitir boletim.

2. O Sistema exibe a tela de emissão de boletim.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico informa os dados necessários para a emissão

do boletim.

4. O Sistema exibe o boletim a ser impresso.

5. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita a impressão do boletim.

6. O Sistema imprime o boletim.

Fluxo Alternativo:

4a. Boletim não encontrado:

1. O Sistema exibe uma mensagem informando que não existe boletim para os dados

selecionados.


1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita que o boletim seja impresso

novamente.

Caso de Uso CDU33: Emitir Histórico



Fluxo Principal:

58

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento emitir histórico.

2. O Sistema exibe a tela de emissão de histórico.


do histórico.

4. O Sistema exibe o histórico a ser impresso.

5. O Funcionário do Registro Acadêmico define se o histórico será parcial ou final.

6. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita a impressão do histórico.

7. O Sistema imprime o histórico.

Fluxo Alternativo:

4a. Histórico não encontrado:

1. O Sistema exibe uma mensagem informando que não existe histórico para os dados

selecionados.


1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita que o histórico seja impresso

novamente.

Caso de Uso CDU34: Emitir Listagem de Alunos



Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento emitir listagem de

alunos.

2. O Sistema exibe a tela de emissão de listagem de alunos.


da listagem de alunos.

4. O Sistema exibe a listagem de alunos a ser impressa.

5. O Funcionário do Registro Acadêmico define o tipo de listagem.

6. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita a impressão da listagem de alunos.

7. O Sistema imprime a listagem de alunos.

Fluxo Alternativo:

59


1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita que a listagem de alunos seja

impressa novamente.

Caso de Uso CDU35: Emitir Listagem de Professores

Ator Principal:Funcionário do Registro Acadêmico e/ou Funcionário dos Recursos Humanos

Pré-Condições: o professor estar cadastrado.

Fluxo Principal:


solicita o procedimento emitir listagem de professores.

2. O Sistema exibe a tela de emissão de listagem de professores.


informa os dados necessários para a emissão da listagem de professores.

4. O Sistema exibe a listagem de professores a ser impressa.


define o tipo de listagem.


solicita a impressão da listagem de professores.

7. O Sistema imprime a listagem de professores.

Fluxo Alternativo:



solicita que a listagem de professores seja impressa novamente.

Caso de Uso CDU36: Emitir Diário


Pré-Condições: o diário estar cadastrado.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento emitir diário.

60

2. O Sistema exibe a tela de emissão de diário.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico informa o número do diário, o ano e o período

letivo.

4. O Sistema exibe o diário a ser impresso.

5. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita a impressão do diário.

6. O Sistema imprime o diário.

Fluxo Alternativo:

4a. Diário não encontrado:

1. O Sistema exibe uma mensagem informando que o diário não está cadastrado.


1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita que o diário seja impresso

novamente.

Caso de Uso CDU37: Gerenciar Coordenações



Pós-Condições: criar um novo curso.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento cadastrar coordenação.

2. O Sistema exibe a tela de cadastro de coordenação.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico preenche os dados.



sucesso.

Fluxo Alternativo:

1a. A operação solicitada é a alteração dos dados da coordenação:

1. O Sistema exibe a tela de alteração dos dados da coordenação.



com sucesso.

61

1b. A operação solicitada é a exclusão de uma coordenação:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona a coordenação a ser excluída.


coordenação.

2a. O Sistema exibe uma mensagem informando que a coordenação não pode ser



4. O Sistema exibe uma mensagem informando que a coordenação foi excluída.




Caso de Uso CDU38: Gerenciar Datas Especiais


Pós-Condições: associar ao calendário.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento cadastrar datas

especiais.

2. O Sistema exibe a tela de cadastro de datas especiais.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico coloca a descrição, define a cor e o tipo de

recesso da data especial.


5. O Sistema exibe uma mensagem informando que a data foi cadastrada com sucesso.

Fluxo Alternativo:

1a. A operação solicitada é a alteração de uma data especial:

1. O Sistema exibe a tela de alteração de data especial.



com sucesso.

1b. A operação solicitada é a exclusão de uma data especial:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona a data a ser excluída.

62

2. O Sistema exibe uma mensagem perguntando se deseja realmente excluir a data.

2a. O Sistema exibe uma mensagem informando que a data especial não pode ser



4. O Sistema exibe uma mensagem informando que a data especial foi excluída.

Caso de Uso CDU39: Gerenciar Datas Fixas


Pós-Condições: associar ao calendário.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento cadastrar datas fixas.

2. O Sistema exibe a tela de cadastro de datas fixas.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona o dia e o mês da data a ser

cadastrada, preenche a descrição e define o tipo de data.


5. O Sistema exibe uma mensagem informando que a data foi cadastrada com sucesso.

Fluxo Alternativo:

1a. A operação solicitada é a alteração de uma data fixa:

1. O Sistema exibe a tela de alteração de data fixa.



com sucesso.

1b. A operação solicitada é a exclusão de uma data fixa:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona a data a ser excluída.

2. O Sistema exibe uma mensagem perguntando se deseja realmente excluir a data.

2a. O Sistema exibe uma mensagem informando que a data fixa não pode ser



4. O Sistema exibe uma mensagem informando que a data fixa foi excluída.

Caso de Uso CDU40: Gerenciar Calendário

63


Pré-Condições: existir instituição, datas especiais e datas fixas cadastradas.

Pós-Condições: matricular os alunos.

Fluxo Principal:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico solicita o procedimento cadastrar calendário.

2. O Sistema exibe a tela de cadastro de calendário.

3. O Funcionário do Registro Acadêmico preenche os dados do calendário e confirma a

operação.

4. O Sistema registra os dados.

5. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona os cursos que deverão ser associados

a esse calendário.

6. O Sistema associa os cursos ao calendário.

7. O Funcionário do Registro Acadêmico define as datas especiais do calendário criado.


Fluxo Alternativo:

1a. A operação solicitada é a alteração do calendário:

1. O Sistema exibe a tela de alteração do calendário.



com sucesso.

1b. A operação solicitada é a exclusão de um calendário:

1. O Funcionário do Registro Acadêmico seleciona o calendário a ser excluído.


calendário.

2a. O Sistema exibe uma mensagem informando que o calendário não pode ser



4. O Sistema exibe uma mensagem informando que o calendário foi excluído.

64

3.4 Diagrama de Atividades

Os diagramas de atividades ilustrados da figura 12 a 17 retratam a seqüência de

atividades dos processos: gerenciar curso, gerenciar matriz curricular, matricular aluno,

gerenciar turma, gerenciar diário e lançar nota no diário. Os demais diagramas se encontram

em anexo.

• Gerenciar Curso: para cadastrar um novo curso no sistema, é preciso que a

coordenação do mesmo envie as informações necessárias para que o Registro

Acadêmico possa cadastrá-lo no sistema.

Figura 12 – Diagrama de Atividade (Gerenciar Curso)

65

• Gerenciar Matriz Curricular: a cada início de período letivo deve ser realizado

o cadastro de matriz curricular, onde ficarão definidos os componentes

curriculares que compõem as matrizes de cada curso.

Figura 13 – Diagrama de Atividade (Gerenciar Matriz Curricular)

66

• Matricular Aluno: após a aprovação no processo seletivo, o candidato

aprovado comparece ao Registro Acadêmico, em data pré-estabelecida,

munido dos documentos exigidos em edital para efetuar sua matrícula. Uma

vez concluída a conferência dos documentos apresentados, o candidato é

matriculado, sendo seus dados registrados e tendo sua situação escolar definida

como “Aluno matriculado”.

Figura 14 – Diagrama de Atividade (Matricular Aluno)

67

• Gerenciar Turma: esse processo ocorre no inicio de cada período letivo,

quando o Registro Acadêmico gera as turmas em função dos alunos

matriculados em cada curso.

Figura 15 – Diagrama de Atividade (Gerenciar Turma)

68

• Gerenciar Diário: ao início de cada período letivo, o Registro Acadêmico emite

o diário de classe destinado a anotações referentes aos conteúdos ministrados

em cada aula e as notas/conceitos/freqüências parciais e finais dos alunos.

Figura 16 – Diagrama de Atividade (Gerenciar Diário)

69

• Lançar Nota no Diário: o lançamento de notas ocorre ao final de cada período

letivo, no momento em que o professor entrega o diário para o Registro

Acadêmico.

Figura 17 – Diagrama de Atividade (Lançar Nota no Diário)

3.5 Diagrama de Classes Conceitual

A figura 18 mostra as classes conceituais do domínio apresentado, com suas

associações e atributos.

Figura 18 – Diagrama de Classes Conceitual

70

CAPÍTULO 4 PROJETO

4.1 Contratos de Operação

A seguir serão descritos os contratos para as operações: gerenciar curso, gerenciar

matriz curricular, matricular aluno, gerenciar turma, gerenciar diário e lançar nota no diário,

de acordo com os padrões do livro Utilizando UML e Padrões (LARMAN, 2004).

Contrato CO1: gerenciarCurso

Operação: gerenciarCurso

Pré-condições: Existe instituição, existe coordenação e existe estrutura de curso.

Pós-condições: - Foi criada uma instância de Curso.

- Os atributos de Curso foram iniciados .

- Curso foi associado com a Coordenação.

- Curso foi associado com a EstruturaDeCurso.

- Curso foi associado com o Reconhecimento.

- Curso foi associado com a Instituição.

Contrato CO2: gerenciarMatrizCurricular

Operação: gerenciarMatrizCurricular

Pré-condições: Existe curso e existe componente curricular.

Pós-condições: - Foi criada um instância de MatrizCurricular.

- Os atributos de MatrizCurricular foram iniciados.

- MatrizCurricular foi associada com o ComponenteCurricular.

- MatrizCurricular foi associada com o Curso.

Contrato CO3: matricularAluno

Operação: matricularAluno

Pré-condições: Existe calendário, existe curso e existe a matriz curricular.

72

Pós-condições: - Foi criada uma instância de Matrícula.

- Os atributos de Matrícula foram iniciados.

- Matrícula foi associada com o Aluno.

Contrato CO4: gerenciarTurma

Operação: gerenciarTurma

Pré-condições: Existe curso.

Pós-condições: - Foi criada uma instância de Turma.

- Os atributos de Turma foram iniciados.

- Turma foi associada a MatrrizCurricular.

- Turma foi associada com o PeríodoSérie.

- Turma foi associada com o Horário.

Contrato CO5: gerenciarDiario

Operação: gerenciarDiario

Pré-condições: Existe componente curricular.

Pós-condições: - Foi criada uma instância de Diário.

- Os atributos de Diário foram iniciados.

- Diário foi associado com a Turma.

- Diário foi associado com o Professor.

Contrato CO6: lançarNotaNoDiario

Operação: lançarNotaNoDiario

Pré-condições: Existe diário.

Pós-condições: - Diario.lançarNota tornou-se verdadeiro.

- Diario.nota tornou-se nota.

- Diario.falta tornou-se falta.

4.2 Diagrama de Comunicação

Os diagramas de comunicação ilustrados da figura 19 a 24 mostram a interação entre

as classes, das operações descritas nos contratos.

73

Figura 19 – Diagrama de Comunicação (Gerenciar Curso)

Figura 20 – Diagrama de Comunicação (Gerenciar Matriz Curricular)

74

Figura 21 – Diagrama de Comunicação (Matricular Aluno)

Figura 22 – Diagrama de Comunicação (Gerenciar Turma)

75

Figura 23 – Diagrama de Comunicação (Gerenciar Diário) Figura 24 – Diagrama de Comunicação (Lançar Nota no Diário)

76

4.3 Protótipos de Telas

Com o intuito de ajudar na visualização do sistema, tanto para o usuário como para o

programador, foram elaboradas algumas telas ilustrativas que poderão futuramente ser

implementadas. Essas telas serão mostradas da figura 25 a 33.

Figura 25 – Tela (Gerenciar Curso)

77

Figura 26 – Tela (Gerenciar Matriz Curricular 1)

Figura 27 – Tela (Gerenciar Matriz Curricular 2)

78

Figura 28 – Tela (Matricular Aluno)

Figura 29 – Tela (Gerenciar Turma 1)

79

Figura 30 – Tela (Gerenciar Turma 2)

Figura 31 – Tela (Gerenciar Diário 1)

80

Figura 32 – Tela (Gerenciar Diário 2)

Figura 33 – Tela (Lançar Nota no Diário)

CAPÍTULO 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

5.1 Conclusão

Ao desenvolver um sistema é importante realizar uma análise antes da construção do

código fonte, para que possam ser definidos os requisitos que deverão ser implementados.

Na maioria das vezes torna-se difícil ter uma visão ampla das funcionalidades que

deverão existir no sistema, mas, por intermédio da interação com os usuários é possível

compreender melhor cada processo e como eles deverão ser estruturados. Dessa forma o

desenvolvimento do software pode ser facilitado quando adotada alguma técnica de

modelagem, pois ela auxilia na visualização do sistema diminuindo a possibilidade de erros

durante a construção do software. No desenvolvimento de um sistema para registro

acadêmico, esse auxílio se torna claro por se tratar de um sistema bastante complexo que deve

oferecer recursos capazes de facilitar as atividades desempenhadas nesse setor.

A modelagem apresentada foi desenvolvida após a análise feita no registro acadêmico

do CEFET Campos, onde foi possível perceber quais as maiores dificuldades enfrentadas e

como o sistema deve ser desenvolvido visando superá-las. Dessa forma o objetivo do trabalho

pode ser alcançado, já que a partir dessa análise conseguimos descrever os processos

existentes e através das técnicas de modelagem oferecidas pela UML, elaboramos alguns

diagramas que irão facilitar a visualização do sistema, orientando o programador no momento

da construção do software.

Embora a utilização da modelagem seja mais adotada para sistemas complexos como o

de um registro acadêmico, que requer uma visão abrangente dos processos, nada impede que

sistemas mais simples façam uso da modelagem usufruindo dos seus benefícios.

5.2 Trabalhos Futuros

Como trabalho futuro sugere-se a implementação de um sistema desktop, com base na

modelagem apresentada, já que essa documentação mostra a descrição do sistema e seus

82

principais requisitos. Sendo assim, o programador terá condições de desenvolver o software,

que será uma ferramenta de auxílio ao registro acadêmico do CEFET Campos.

Uma outra proposta é a construção de um framework que possibilite o

desenvolvimento de um sistema para registro acadêmico, que atenda diferentes instituições de

ensino.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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linux.org/linux/node/3335, acessado em 22/01/2008.

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FORMAIS. Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, 2004. Disponível em:

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acessado em 16/01/2008.

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84

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Rio Grande do Sul – UFRGS http://www.inf.ufrgs.br/procpar/disc/cmp167/ trabalhos/sem

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FERREIRA, Almir Pires. Diagramas UML. Curso de Ciências da Computação – UNICAMP.

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ANEXOS

87

ANEXO A: Diagramas de Atividade

Gerenciar Instituição

Associar Alunos à uma Turma

88

Atualizar Dados do Aluno

Associar Aluno à um Diário

89

Gerenciar Atividade Complementar

Associar Aluno à uma Atividade Complementar

90

Tratar Transferência de Curso

Tratar Transferência de Turma

91

Renovar Matrícula do Aluno

Trancar Matrícula

92

Reabrir Matrícula

Fechar Período

93

Desfazer Fechamento de Período

Tratar Jubilamento

94

Consultar Dados do Aluno

Tratar Aproveitamento de Estudos

95

Tratar Aceleração de Estudos

Tratar Dispensa de Componente Curricular

96

Gerenciar Estrutura de Curso

Gerenciar Componente Curricular

97

Replicar Matriz Curricular

Gerenciar Pessoa

98

Gerenciar Professor

Consultar Dados do Professor

99

Gerenciar Usuário

Emitir Boletim

100

Emitir Histórico

Emitir Listagem de Alunos

101

Emitir Listagem de Professores

Emitir Diário

102

Gerenciar Coordenação

Gerenciar Datas Especiais

103

Gerenciar Datas Fixas

Gerenciar Calendário

GLOSSÁRIO

Atividade Complementar - são atividades que podem ser realizadas pelo aluno durante seu

período de estudos (estágios, iniciação científica, monitorias, projetos, etc).

Bacharelado - curso para a obtenção do grau de bacharel. Modalidade de oferta de curso

superior de graduação que confere ao diplomado habilidades e competências num

determinado campo do saber.

Boletim - documento que registra o desempenho de um aluno durante um período letivo

realizado, considerando os componentes curriculares ou séries/períodos/módulos cursados e

respectivas cargas horárias e/ou créditos, as notas ou menções conseguidas, as freqüências e

os resultados obtidos.

Calendário Acadêmico - é o planejamento temporal das atividades acadêmicas para um

determinando curso ou nível de ensino.

Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET) - centro de educação tecnológica

mantido pelo governo federal. Em geral, os CEFETs resultam da transformação de Escolas

Técnicas Federais (Industriais ou Agrícolas), em instituições de educação superior, mas que

podem continuar oferecendo o ensino básico e técnico.

Componente Curricular - uma unidade didática que se propõe a transmitir e gerar

conhecimento.

Curso - uma combinação de componentes curriculares e atividades organizadas, em campos

gerais ou específicos do conhecimento, para atender objetivos educacionais definidos pela

Instituição, segundo diretrizes curriculares. Na educação superior, os cursos podem ser:

seqüenciais, de graduação, de pós-graduação e de extensão.

Curso de Graduação - programa de formação de estudantes, ministrado por instituição de

educação superior credenciada, que confere um diploma aos concluintes. É constituído por

um conjunto de componentes curriculares e atividades organizadas, em

105

áreas do conhecimento, para atender a objetivos educacionais definidos pela instituição, em

consonância com as diretrizes curriculares aprovadas pelo CNE. É aberto a candidatos que

tenham concluído o ensino médio, ou equivalente, e tenham sido classificados em processo

seletivo. Pode ser de curta duração (duração média de dois anos), caso dos cursos

tecnológicos ou de graduação plena (com duração média equivalente a quatro anos letivos,

alguns cursos sendo de cinco anos e o de medicina de seis anos), que podem ser ministrados

nas modalidades Bacharelado, Licenciatura ou Formação Profissional. Um curso de

graduação pode oferecer uma ou mais habilitações.

Dedicação Exclusiva (DE) - regime de trabalho de um docente, compreendendo 40 horas

semanais de trabalho e a impossibilidade legal de desenvolver qualquer outro tipo de

atividade permanente, remunerada ou não, fora da IES.

Diário - É registro de ocorrência e acompanhamento pelo professor dos alunos de uma turma.

Especialização - curso de pós-graduação (lato sensu) em área específica do conhecimento,

que deve ter duração mínima de 360 horas (não computando o tempo de estudo individual ou

em grupo sem assistência docente e nem o destinado à elaboração de monografia ou trabalho

de conclusão de curso) e prazo mínimo de 6 meses. Pode incluir ou não o enfoque

pedagógico.

Estrutura de Curso - onde serão configuradas as principais regras definidas nas normas de

cada tipo de curso.

Fechamento de Período - é a execução da virada do período letivo onde os alunos podem

avançar ou ficarem retidos.

Forma de Ingresso - possibilidades que a instituição de ensino apresenta aos candidatos que

querem ter acesso aos cursos: processos seletivos e outras formas de ingresso (acordos

internacionais, reingresso, transferência).

Habilitação - programa instrucional com requisitos específicos, como componentes

curriculares, estágio, trabalho de conclusão, dentre outros, vinculado obrigatoriamente a um

Curso de Graduação, visando capacitar o aluno para exercer uma atividade específica dentro

106

da área de conhecimento do seu curso. As diferentes habilitações de um mesmo curso de

graduação devem, necessariamente, compartilhar um núcleo comum de componentes

curriculares e atividades.

Histórico Escolar - documento que registra o desempenho de um indivíduo durante um curso

realizado, considerando os componentes curriculares cursados e respectivas cargas horárias

e/ou créditos, as notas ou menções conseguidas, o número de presenças e de faltas e os

resultados parciais e final e os estágios realizados.

Ingresso - ato formal de entrada de um aluno num curso, desde que cumpridas as condições

legais exigidas para tal.

Jubilamento - exclui o aluno do curso por ter excedido o tempo máximo para conclusão.

Licenciatura - segundo a Lei N.º 9.394/96, artigo 62 e o Decreto N.º 3.276, de 6 de dezembro

de 1999, a formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em

curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e instituições superiores de

educação. A única exceção admitida pela LDB para que se formem professores que não em

licenciaturas plenas para exercício de magistério na educação básica, é a que se desenvolve

em nível médio, na modalidade Normal, que passa a ser formação mínima para o exercício do

magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental.

Matrícula - inscrição em registros oficiais ou particulares com o fim de legalizar ou autorizar

o gozo de certos direitos. Vínculo formal do aluno com o seu curso ou registro formal em um

componente curricular ou atividade desse curso.

Matrícula Trancada - ocorre quando o aluno, com matrícula curricular em um ou mais

componentes curriculares de um curso, após transcorrido determinado período de aulas,

desiste formalmente de continuar cursando o componente curricular. Em geral as IES fixam o

período limite para que o aluno possa requerer o trancamento e determinam o número

máximo de vezes que um aluno pode trancar a matrícula em um mesmo componente

curricular.

107

Matrizes Curriculares - é constituída pelas relações de interdependência e temporalidade

entre os componentes curriculares e atividades do currículo de um curso. Especifica a ordem

na qual os componentes curriculares e atividades devem ser cursados e realizados pelo

estudante em determinado período de tempo (ano, semestre, trimestre, quadrimestre, etc.),

além de pré-requisitos e equivalências para cada componente curricular.

Mestrado - primeiro nível de formação pós-graduada, etapa preliminar na obtenção do grau

de doutor - embora não constitua condição indispensável à inscrição no curso de doutorado -

ou grau terminal, com duração mínima de um ano, exigência de dissertação em determinada

área de concentração em que o mestrando revele domínio do tema e capacidade de

concentração, conferindo o diploma de mestre.

Modalidade de Ensino - são as formas de vinculação entre os diversos níveis de ensino.

Exemplos: ensino presencial, educação à distância, educação profissional, etc.

Níveis de Educação e Ensino - organização vertical das atividades executadas pelas

instituições de ensino nos diversos graus, compreendendo: a educação básica (educação

infantil, ensino fundamental, ensino médio) e a educação superior

Período Letivo - Período de tempo definido pela instituição de ensino para a distribuição dos

componentes curriculares de um curso (anual, semestral, modular) e para a realização das

avaliações do aproveitamento e da freqüência.

Pessoa - qualquer indivíduo que interaja com a instituição de ensino, na qual exista interesse

em manter informações sobre o mesmo.

Pós-graduação - curso realizado após a conclusão do curso de graduação. No Brasil a pós-

graduação compreende os cursos de especialização (pós-graduação lato sensu) e o mestrado e

doutorado (pós-graduação stricto sensu).

Reabertura de Matrícula - diz-se da situação na qual um aluno de um curso superior, que

deixou de freqüentar o curso (por abandono, trancamento total, por motivo de saúde, etc.) e

perdeu o prazo permitido pela IES para retorno, solicita formalmente a sua readmissão como

108

aluno regular daquele curso e é aceito pela IES. Algumas IES denominam esse processo de

Rematrícula.

Reabertura do Período - é a permissão dada para abrir um período que foi fechado para

ajustar algum dado equivocado.

Regime de Matrícula - é a forma como os componentes curriculares e/ou séries/períodos/

módulos de um curso são organizadas para permitir a matrícula de um aluno.

Registro Acadêmico - setor responsável pelo controle da vida acadêmica dos alunos.

Reingresso - processo seletivo que pode ser realizado por uma instituição de ensino que

destina vagas de um curso superior para serem ocupadas por pessoas que já tenham concluído

outro curso superior.

Renovação de Matricula - é a renovação do vínculo que associa um aluno a um curso.

Transferência - ato de matrícula de um aluno em curso e/ou instituição diferente do(a) qual o

mesmo foi originariamente admitido. A transferência pode ocorrer de um curso para outro

dentro da mesma instituição (Mudança de Curso) ou de uma instituição para outra, no mesmo

curso.

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