231
CYPECAD versªo 2002 Traduªo e Adaptaªo: Top InformÆtica, Lda.

CYPECAD_Manual Do Usuário

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

versão 2002

Tradução e Adaptação: Top � Informática, Lda.

Page 2: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

II

IMPORTANTE: ESTE TEXTO REQUER A SUA ATENÇÃO E A SUA LEITURA A informação contida neste documento é propriedade de CYPE Ingenieros, S.A. e nenhuma parte dela pode ser reproduzida ou transferida sob nenhum conceito, de nenhuma forma e por nenhum meio, quer seja electrónico ou mecânico, sem a prévia autorização escrita de CYPE Ingenieros, S.A. Este documento e a informação nele contida são parte integrante da documentação que acompanha a Licença de Utilização dos programas informáticos de CYPE Ingenieros, S.A. e da qual são inseparáveis. Por conseguinte, está protegida pelas mesmas condições e deveres. Não esqueça que deverá ler, compreender e aceitar o Contrato de Licença de Utilização do software, do qual esta documentação é parte, antes de utilizar qualquer componente do produto. Se NÃO aceitar os termos do Contrato de Licença de Utilização, devolva imediatamente o software e todos os elementos que o acompanham ao local onde o adquiriu, para obter um reembolso total. Este manual corresponde à versão do software denominada por CYPE Ingenieros, S.A. como CYPECAD. A informação contida neste documento descreve substancialmente as características e métodos de manuseamento do programa ou programas que acompanha. A informação contida neste documento pode ter sido modificada posteriormente à edição mecânica deste livro sem prévio aviso. O software que este documento acompanha pode ser submetido a modificações sem prévio aviso. Para seu interesse, CYPE Ingenieros, S.A. dispõe de outros serviços, entre os quais se encontra o de Actualizações, que lhe permitirá adquirir as últimas versões do software e a documentação que o acompanha. Se tiver dúvidas relativamente a este texto ou ao Contrato de Licença de Utilização do software, ou se quiser contactar CYPE Ingenieros, S.A., pode dirigir-se ao seu Distribuidor Autorizado ou ao Departamento Posventa de CYPE Ingenieros, S.A. na direcção: Avda. Eusebio Sempere, 5 � 03003 Alicante (Spain) Tel: +34 965 92 25 50 � Fax: +34 965 12 49 50 � http://www.cype.com © CYPE Ingenieros, S.A. - 2002 1ª Edição (Julho) Windows® é marca registada de Microsoft Corporation®

Page 3: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

III

Índice geral

Índice geral ..................................................................III Apresentação ........................................................... XIII

CYPECAD Manual do utilizador............................. 15

1. Conceitos prévios ............................................... 17 1.1. Esquema de introdução e resolução de estruturas................................................................... 17 1.2. Janela principal do programa............................ 18

2. Tarefa Entrada de Pilares ................................... 19 2.1. Menu Ficheiro, Geral, Zoom e Ajuda................. 19

2.1.1. Importar........................................................ 19 2.1.1.1. Obras antigas........................................ 19 2.1.1.2. Obra antiga fundação ........................... 20 2.1.1.3. Importação ficheiro ASCII ..................... 20

2.2. Menu Obra.......................................................... 20 2.2.1. Dados gerais................................................ 20 2.2.2. Tabelas de armadura e opções de cálculo.................................................................... 22

2.2.2.1. Tabelas de Armadura............................ 23 2.2.2.2. Opções de Cálculo ............................... 25

2.2.3. Importar/Exportar......................................... 26 2.3. Menu Introdução ................................................ 27

2.3.1. Plantas e Grupos ......................................... 27 2.3.1.1. Novas Plantas ....................................... 27 2.3.1.2. Apagar Plantas...................................... 27

2.3.1.3. Editar Plantas.........................................28 2.3.1.4. Editar Grupos.........................................28 2.3.1.5. Unir Grupos ...........................................28 2.3.1.6. Dividir Grupo..........................................28

2.3.2. Pilares, paredes e arranques .......................28 2.3.2.1. Novo Pilar...............................................28 2.3.2.2. Nova Parede ..........................................30 2.3.2.3. Novo Arranque.......................................31 2.3.2.4. Editar......................................................31 2.3.2.5. Mover .....................................................32 2.3.2.6. Apagar....................................................32 2.3.2.7. Deslocar .................................................32 2.3.2.8. Ajustar ....................................................32 2.3.2.9. Copiar Pilar ............................................32 2.3.2.10. Procurar Pilar/Parede ..........................32 2.3.2.11. Alterar Referência ................................32 2.3.2.12. Modificar Ângulo..................................32 2.3.2.13. Modificar Início e Fim...........................33 2.3.2.14. Vinculação Exterior, Coeficientes de Encastramento e de Encurvadura ................33 2.3.2.15. Cargas Horizontais ..............................33 2.3.2.16. Cargas na Cabeça de Pilar..................33 2.3.2.17. Dimensionar.........................................33

2.3.3. Contornos.....................................................34 2.3.4. Linhas de Referência....................................35

Page 4: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

IV

2.3.4.1. Introduzir linha horizontal/vertical ......... 35 2.3.4.2. Alterar Linha .......................................... 36 2.3.4.3. Mover Linha ........................................... 36 2.3.4.4. Apagar Linha ......................................... 36

2.4. Menu Vistas/Cotas.............................................. 36 2.4.1. Modificar Cotas ............................................ 36 2.4.2. Cotas Visíveis ............................................... 36

3. Tarefa Entrada de Vigas ......................................37 3.1. Menus Ficheiro, Geral, Zoom e Ajuda ............... 37 3.2. Menu Obra.......................................................... 37

3.2.1. Dados gerais ................................................ 37 3.2.2. Opções gerais.............................................. 38

3.2.2.1. Opções gerais de desenho................... 38 3.2.2.2. Coeficientes de redistribuição de momentos negativos.......................................... 38 3.2.2.3. Coeficientes redutores de rigidez à torção.................................................................. 38

3.2.3. Opções de vigas .......................................... 38 3.2.3.1. Momentos Mínimos a cobrir com armadura em vigas............................................. 38 3.2.3.2. Armaduras longitudinais de vigas......... 38 3.2.3.3. Envolventes de esforço transverso....... 39 3.2.3.4. Armadura de esforço transverso, pele e torção....................................................... 39 3.2.3.5. Selecção de estribos............................. 40 3.2.3.6. Consideração de armadura de torção em vigas .................................................. 40

3.2.3.7. Coeficientes de fluência - flecha activa ...................................................................40 3.2.3.8. Coeficientes de fluência de flecha total a prazo infinito.............................................40 3.2.3.9. Opções para vigas metálicas ................40 3.2.3.10. Limites de flecha em vigas ..................40 3.2.3.11. Verificação à fendilhação.....................41

3.2.4. Opções de lajes............................................41 3.2.4.1. Quantidades mínimas de armadura negativa de lajes alveoladas...............................41 3.2.4.2. Armadura em lajes habituais .................41 3.2.4.3. Quantidades mínimas de armadura negativa de lajes alveoladas...............................41 3.2.4.4. Armaduras usuais em lajes alveoladas ...........................................................41 3.2.4.5. Momentos mínimos a cobrir com armadura em lajes ..............................................41 3.2.4.6. Coeficiente redutor de rigidez à flexão em lajes de vigotas...................................41 3.2.4.7. Coeficientes de fluência � flecha activa da laje de vigotas .....................................41 3.2.4.8. Coeficientes de fluência de flecha total a prazo infinito da laje de vigotas ...............41 3.2.4.9. Coeficientes de fluência � flecha activa da laje alveolada.......................................42 3.2.4.10. Coeficientes de fluência de flecha total a prazo infinito da laje alveolada ................42 3.2.4.11. Limites de flecha em vigotas ...............42 3.2.4.12. Limites de flecha em lajes alveoladas ...........................................................42

Page 5: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

V

3.2.4.13. Dimensionamento de vigotas JOIST.................................................................. 42

3.3. Menu Grupos...................................................... 42 3.3.1. Desníveis/Lajes inclinadas........................... 42

3.3.1.1. Horizontal .............................................. 42 3.3.1.2. Inclinado................................................ 43

3.3.2. Corte do edifício........................................... 44 3.3.2.1. Acrescentar corte .................................. 45 3.3.2.2. Apagar corte.......................................... 45 3.3.2.3. Editar corte ............................................ 45

3.3.3. Copiar de outro grupo ................................. 45 3.3.4. Recarregar grupo......................................... 45 3.3.5. Consultar cotas das plantas ........................ 45 3.3.6. Referências .................................................. 45 3.3.7. Secções ....................................................... 46 3.3.9. Vista 3D Grupo............................................. 47 3.3.10. Vista 3D Edifício ......................................... 47 3.3.11. Informação de Superfície de Grupo.......... 47 3.3.12. Contornos .................................................. 48

3.4. Menu Cargas ...................................................... 48 3.4.1. Cargas.......................................................... 48 3.4.2. Cargas em Grupos ...................................... 49 3.4.3. Visíveis (cargas)........................................... 49

3.5. Menu Vigas/Muros ............................................. 49 3.5.1. Introduzir viga .............................................. 49

3.5.1.1. Selecção................................................ 49 3.5.1.2. Introdução ............................................. 51

3.5.2. Introduzir muro .............................................52 3.5.2.1. Impulsos de muros................................53 3.5.2.2. Sapatas de muros .................................55

3.5.3. Ajustar...........................................................56 3.5.4. Eliminar.........................................................56 3.5.5. Prolongar vigas ............................................57 3.5.6. Atribuir vigas.................................................57 3.5.7. Editar.............................................................57 3.5.8. Deslocar........................................................57 3.5.9. Informação....................................................58 3.5.10. Articular/Desconectar.................................58 3.5.11. Consolas curtas..........................................58

3.5.11.1. Introduzir/editar consolas curtas.........59 3.5.11.2. Apagar consolas curtas.......................60 3.5.11.3. Informação de consolas curtas ...........60

3.5.12. Momentos mínimos....................................60 3.5.13. Dividir viga ..................................................60 3.5.14. Encastramento ...........................................61 3.5.15. Transições ..................................................61 3.5.16. Pórticos.......................................................61

3.5.16.1. Gerar pórticos ......................................61 3.5.16.2. Ver pórticos..........................................61 3.5.16.3. Unir dois pórticos.................................61 3.5.16.4. Dividir um pórtico.................................62 3.5.16.5. Modificar nº de pórtico ........................62 3.5.16.6. Igualar pórticos ....................................62

3.5.17. Vigas inclinadas..........................................62

Page 6: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

VI

3.5.18. Fazer viga comum ..................................... 64 3.6. Menu Lajes.......................................................... 64

3.6.1. Gestão Lajes ................................................ 64 3.6.1.1. Abertura ................................................. 65 3.6.1.2. Laje de Vigotas...................................... 65 3.6.1.3. Entrada na viga ..................................... 69 3.6.1.4. Introduzir/Eliminar vigota dupla ............ 69 3.6.1.5. Laje Maciça............................................ 69 3.6.1.6. Laje Fungiforme Aligeirada ................... 69 3.6.1.7. Lajes Alveoladas.................................... 70 3.6.1.8. Laje de Fundação.................................. 71 3.6.1.9. Introduzir Laje........................................ 72 3.6.1.10. Modificar Ponto de Passagem............ 72 3.6.1.11. Modificar Disposição........................... 72 3.6.1.12. Dados de Laje ..................................... 72 3.6.1.13. Copiar laje ........................................... 74 3.6.1.14. Pormenorizar caixotões ...................... 75 3.6.1.15. Momentos mínimos............................. 75 3.6.1.16. Ambiente ............................................. 75 3.6.1.17. Coeficiente de encastramento ............ 75 3.6.1.18. Processo construtivo........................... 75 3.6.1.19. Introduzir vigota dupla ........................ 75 3.6.1.20. Eliminar vigota dupla........................... 75 3.6.1.21. Rotular lajes......................................... 75

3.6.2. Maciços de pilares ....................................... 76 3.6.2.1. Configuração de geração de maciços de pilares ............................................. 76

3.6.2.2. Gerar zonas maciças .............................76 3.6.2.3. Introduzir zonas maciças.......................76 3.6.2.4. Mover cantos..........................................76 3.6.2.5. Eliminar um maciço ...............................76 3.6.2.6. Eliminar maciços de uma laje................77 3.6.2.7. Eliminar todos os maciços ....................77

3.6.3. Armadura base .............................................77 3.6.4. Igualar armaduras ........................................77 3.6.5. Armaduras pré-determinadas ......................79

3.6.5.1. Introduzir armaduras pré-determinadas ......................................................79 3.6.5.2. Eliminar armaduras pré-determinadas ......................................................79 3.6.5.3. Voltar a gerar varões..............................79

3.7. Menu Fundação ..................................................79 3.7.1. Características principais dos elementos de fundação..........................................80 3.7.2. Condições e actuações prévias ao dimensionamento da fundação com sapatas isoladas...................................................................80 3.7.3. Placas de amarração....................................80

3.7.3.1. Editar ......................................................81 3.7.3.2. Gerar ......................................................81 3.7.3.3. Apagar....................................................81

3.7.4. Elementos de fundação ...............................81 3.7.4.1. Nova sapata ...........................................81 3.7.4.2. Novo maciço de encabeçamento de estacas ...........................................................82 3.7.4.3. Editar ......................................................83

Page 7: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

VII

3.7.4.4. Apagar ................................................... 83 3.7.4.5. Rodar..................................................... 84 3.7.4.6. Mover..................................................... 84 3.7.4.7. Unir ........................................................ 84 3.7.4.8. Igualar.................................................... 84 3.7.4.9. Informação ............................................ 85

3.7.5. Vigas de equilíbrio e lintéis.......................... 85 3.7.5.1. Introduzir viga........................................ 85 3.7.5.2. Editar viga com cálculo......................... 86 3.7.5.3. Apagar viga ........................................... 86 3.7.5.4. Equilibrar extremos ............................... 86

3.7.6. Gerar sapatas e vigas.................................. 86 3.7.7. Dimensionar................................................. 87 3.7.8. Erros de verificação ..................................... 87 3.7.9. Eliminar sobreposições ............................... 88

3.8. Menu Calcular .................................................... 88 3.8.1. Calcular obra (inclusivo fundação) ............. 88 3.8.2. Calcular obra (sem dimensionar fundação) ............................................................... 88 3.8.3. Rearmar pórticos com alterações ............... 88 3.8.4. Rearmar todos os pórticos .......................... 88 3.8.5. Rearmar pilares............................................ 88 3.8.6. Verificar geometria do grupo actual ............ 89 3.8.7. Verificar geometria do grupo actual e superiores .............................................................. 89 3.8.8. Verificar geometria de todos os grupos...... 89

3.8.9. Permitir introduzir armaduras em lajes maciças e fungiformes aligeiradas sem calcular ...................................................................89

4. Tarefa Resultados ...............................................90 4.1. Menus Arquivo, Geral, Zoom e Obra..................90 4.2. Menu Obra ..........................................................90 4.3. Menu Grupos ......................................................91 4.4. Menu Cargas.......................................................91

4.4.1. Cargas nos grupos.......................................91 4.4.2. Visíveis ..........................................................91

4.5. Menu Envolventes...............................................91 4.5.1. Envolventes de vigas....................................91 4.5.2. Envolventes de vigotas ................................92 4.5.3. Envolventes de lajes alveoladas ..................92 4.5.4. Desenhar malha ...........................................92 4.5.5. Desenhar quantidades .................................92 4.5.6. Deslocamentos em nós ...............................92 4.5.7. Esforços em nós...........................................93 4.5.8. Deslocamentos máximos.............................93 4.5.9. Levantamentos e tensões excessivas em lajes de fundação .............................................93 4.5.10. Esforços pilares e paredes.........................94

4.5.10.1. Pilares ..................................................94 4.5.10.2. Paredes................................................95

4.5.11. Deslocamentos de pilares..........................96 4.5.12. Máxima distorção de pilares ......................96 4.5.13. Modelo 3D ..................................................97

Page 8: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

VIII

4.5.14. Esforços em muros.................................... 98 4.6. Menu Vigas ......................................................... 98

4.6.1. Erros de Vigas.............................................. 98 4.6.1.1. Relação de erros de Vigas .................... 99 4.6.1.2. Erros relativos a estribos..................... 101 4.6.1.3. Erros relativos a vigas de fundação.... 102 4.6.1.4. Erros relativos a armaduras em geral.................................................................. 103 4.6.1.5. Erros relativos a armaduras de negativos .......................................................... 104 4.6.1.6. Erros relativos a armaduras de positivos............................................................ 105 4.6.1.7. Outros erros......................................... 106

4.6.2. Cores de erros ........................................... 107 4.6.3. Informação ................................................. 107

4.7. Menu Armaduras .............................................. 107 4.7.1. Pilares......................................................... 107

4.7.1.1. No caso de pilar de betão................... 108 4.7.1.2. Caso: pilar metálico............................. 109 4.7.1.3. Quadro de pilares................................ 109

4.7.2. Vigas/muros ............................................... 110 4.7.2.1. Edição de armadura de vigas de betão................................................................. 110 4.7.2.2. Edição de vigas metálicas .................. 114 4.7.2.3. Armadura de muros de betão............. 114

4.7.3. Consolas curtas ......................................... 115 4.7.3.1. Comprovar consolas curtas ................ 115 4.7.3.2. Editar consolas curtas......................... 115

4.7.3.3. Rearmar consolas curtas.....................116 4.8. Menu Lajes de Vigotas......................................116

4.8.1. Ver vigotas ..................................................116 4.8.2. Igualar vigotas ............................................117 4.8.3. Modificar posição .......................................117 4.8.4. Erros de vigotas..........................................117 4.8.5. Informação de vigotas ................................119 4.8.6. Atribuir vigotas ............................................119 4.8.7. Ver armaduras ............................................121 4.8.8. Igualar .........................................................121 4.8.9. Modificar armaduras...................................121 4.8.10. Ocultar armadura......................................122 4.8.11. Introduzir armaduras ................................122 4.8.12. Armadura actual .......................................122 4.8.13. Apagar armaduras....................................123 4.8.14. Altera uma secção....................................123 4.8.15. Altera secções ..........................................123 4.8.16. Rotular armaduras ....................................123 4.8.17. Dados de laje............................................123

4.9. Menu Lajes Maciças/Fungiformes Aligeiradas................................................................123

4.9.1. Ver armaduras ............................................123 4.9.2. . Modificar armaduras.................................125

4.9.2.1. Modificar diâmetro e separação..........125 4.9.2.2. Mover armadura e texto.......................126 4.9.2.3. Modificar agrupamento........................126 4.9.2.4. Modificar banda de distribuição ..........126

Page 9: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

IX

4.9.2.5. Desfazer conjunto ............................... 126 4.9.2.6. Modificar extremos.............................. 126 4.9.2.7. Colocar armadura ............................... 126 4.9.2.8. Apagar armadura ................................ 126 4.9.2.9. Modificar patilhas ................................ 126 4.9.2.10. Introduzir linhas de flexão................. 127 4.9.2.11. Apagar linhas de flexão .................... 127 4.9.2.12. Armadura de punçoamento.............. 127

4.9.3. Armadura base, igualar armaduras, armaduras pré-determinadas, dados de laje e rotular lajes........................................................ 127 4.9.4. Guardar cópia da armadura de todos os grupos ............................................................. 128 4.9.5. Recuperar cópia da armadura de todos os grupos ............................................................. 128 4.9.6. Copiar armadura de outro grupo .............. 128

4.10. Menu Lajes alveoladas................................... 128 4.10.1. Ver lajes.................................................... 128 4.10.2. Erros de lajes ........................................... 129 4.10.3. Informação de lajes ................................. 129 4.10.4. Modificar lajes .......................................... 129 4.10.5. Modificar armaduras................................ 129 4.10.6. Modificar diâmetros ................................. 130 4.10.7. Introduzir armaduras ............................... 130 4.10.8. Apagar armaduras ................................... 130 4.10.9. Mover armaduras..................................... 130 4.10.10. Dados de laje ......................................... 130

4.11. Menu Fundação ............................................. 130

5. Tarefa Isovalores............................................... 131 5.1. Hipóteses e plantas ..........................................132

5.1.1. Deslocamentos...........................................132 5.1.2. Esforços......................................................132 5.1.3. Quantidades ...............................................132

5.2. Menus Arquivo, Geral, Zoom e Ajuda ..............132 5.3. Menu Cargas.....................................................132

5.3.1. Cargas nos grupos.....................................132 5.3.2. Visíveis ........................................................133

5.4. Menu Janela......................................................133

6. Listagens e Desenhos....................................... 134 6.1. Listagens da obra .............................................134 6.2. Desenhos da obra ............................................138

7. Aplicação de lajes inclinadas ........................... 140 7.1. Conceitos prévios .............................................140 7.2. Casos ................................................................140 7.3. Processo de criação e introdução de uma laje inclinada ............................................................142 7.4. Outros aspectos a ter em conta .......................143 7.5. Exemplos ..........................................................143

8. Perguntas e Respostas ..................................... 151 8.1. Advertências......................................................151 8.2. Ambientes .........................................................151 8.3. Cargas...............................................................151 8.4. Fundação ..........................................................153 8.5. Conselhos .........................................................154

Page 10: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

X

8.6. Desníveis........................................................... 154 8.7. DXF ................................................................... 156 8.8. Escadas ............................................................ 156 8.9. Generalidades .................................................. 157 8.10. Mensagens ..................................................... 157 8.11. Muros do tipo vinculação exterior .................. 158 8.12. Muros de alvenaria ......................................... 159 8.13. Muros de cave ou betão................................. 159 8.15. Opções de cálculo.......................................... 160 8.16. Lajes................................................................ 161 8.17. Pilares ............................................................. 161 8.18. Lajes alveoladas ............................................. 164 8.19. Desenhos........................................................ 165 8.20. Pórticos ........................................................... 167 8.21. Lajes fungiformes aligeiradas e Lajes maciças (de laje ou de fundação)........................... 168 8.22. Sismo .............................................................. 172 8.23. Som................................................................. 173 8.24. Tabelas de armadura ..................................... 174 8.25. Lajes de vigotas pré-fabricadas ..................... 175 8.26. Vento............................................................... 176 8.27. Vigas de betão................................................ 176 8.28. Vigas metálicas............................................... 178

CYPECAD Exemplo prático.....................................181

1. Introdução ...........................................................183

2. Organização de Dados........................................184

2.1. Planta de Implantação de Pilares .....................184 2.2. Planta de secção do alçado do edifício............184 2.3. Tabela de pisos .................................................184 2.4. Plantas de pisos ................................................185 2.5. Máscara DXF .....................................................185

3. Introdução de Dados.......................................... 186 3.1. Criação da obra.................................................186 3.2. Dados gerais .....................................................186

3.2.1. Norma e materiais ......................................186 3.2.2. Vento e sismo .............................................187 3.2.3. Conjunto de cargas especiais....................187 3.2.4. Combinações..............................................188 3.2.5. Coeficientes de encurvadura .....................188

3.3. Definição de plantas/grupos de plantas...........188 3.4. Importação de máscaras DXF ..........................190 3.5. Introdução de pilares ........................................191 3.6. Introdução do grupo 1. Primeira planta............196

3.6.1. Vigas ...........................................................196 3.6.2. Lajes............................................................201 3.6.3. Cargas.........................................................203

3.7. Introdução do grupo 2. Segunda e terceira planta........................................................................205

3.7.1. Vigas ...........................................................205 3.7.2. Lajes............................................................208 3.7.3. Cargas.........................................................208

3.8. Introdução do grupo 3. Cobertura....................208 3.9. Introdução grupo 4. Cobertura superior...........209

Page 11: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

XI

3.10. Introdução grupo 0. Fundação ...................... 209 3.10.1. Sapatas .................................................... 209 3.10.2. Vigas Equilíbrio e lintéis........................... 211

4. Cálculo ................................................................ 213

5. Revisão de resultados........................................ 214 5.1. Pilares ............................................................... 214

5.1.1. Deslocamentos (só com acções horizontais) .......................................................... 214 5.1.2. Revisão de esforços .................................. 214 5.1.3. Revisão de secções................................... 215

5.2. Vigas ................................................................. 215 5.2.1. Revisão de esforços .................................. 215 5.2.2. Revisão de secções................................... 217

5.3. Lajes de vigotas................................................ 218 5.3.1. Revisão de esforços .................................. 218

5.3.2. Revisão de secções ...................................218 5.4. Fundação ..........................................................219

5.4.1. Dimensionamento ......................................219 5.4.2. Revisão de erros.........................................220 5.4.3. Sobreposições de sapatas ........................220 5.4.4. Consulta de resultados ..............................221

6. Modificações de armaduras ............................... 222 6.1. Pilares................................................................222 6.2. Vigas..................................................................223 6.3 Lajes de vigotas .................................................225 6.4. Fundação ..........................................................227

7. Retoque de textos prévio à obtenção de desenhos................................................................. 230

8. Obtenção de desenhos e listagens.................... 231

Page 12: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

XII

Page 13: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

XIII

Apresentação CYPECAD é o software para o projecto de edifícios de betão armado e metálicos que permite a

análise espacial, dimensionamento de todos os elementos estruturais, edição das armaduras e secções e obtenção dos desenhos de construção da estrutura.

Realiza o cálculo de estruturas tridimensionais formadas por pilares e lajes, incluindo a fundação, e o dimensionamento automático dos elementos de betão armado e metálicos.

Com CYPECAD o utilizador tem na sua mão uma ferramenta precisa e eficaz para resolver todos os aspectos relativos ao cálculo da sua estrutura de betão de qualquer tipo. Está adaptado às últimas normas espanholas e de numerosos países.

Apresenta-se em duas versões:

1. Completa. Dispõe de todas as possibilidades do programa. Sem limitação alguma no número de pilares, pisos, metros quadrados de lajes, etc.

2. Limitada. Podem-se calcular estruturas com um máximo de trinta pilares, quatro grupos ou tipos de piso diferentes, cinco pisos no total e cem metros lineares de muros.

Com CYPECAD terá sempre o controle total do projecto. Sem riscos..

Page 14: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

XIV

Page 15: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD Manual do utilizador

Page 16: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

16

Page 17: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

17

1. Conceitos prévios

1.1. Esquema de introdução e resolução de estruturas A organização prévia de dados é muito importante para uma rápida e eficaz introdução da estrutura. No exemplo prático do manual descreve-se uma forma de organização de dados.

Pode organizar os dados como se indica neste manual ou seguir o seu próprio método. O importante é ter toda a informação descrita no manual, de uma forma ordenada e eficaz para si.

• Dados gerais. Cria-se uma obra nova atribuindo-lhe um nome; indica-se a norma a utilizar, os

Fig. 1.1

Page 18: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

18

materiais que se vão utilizar e o tipo de controle de execução.

• Definição de pisos. Aqui descrevem-se os pisos que a estrutura tem, a sua organização em grupos, as alturas totais entre estes e as sobrecargas e revestimentos e paredes que suportam.

• Introdução de pilares, paredes e arranques. Descreve-se a geometria dos pilares, paredes e arranques, e a sua posição na estrutura.

• Introdução de vigas e muros. Introduzem-se os muros e vigas que vão suportar as lajes.

• Introdução de lajes e fundação. Introduzem-se as lajes a utilizar na estrutura e o tipo de fundação da obra.

• Colocação de cargas especiais. Trata-se de colocar cargas não consideradas até ao momento, como as de paredes exteriores. Recorde que já se consideraram sobrecargas e revestimento e paredes divisórias na definição de pisos e que não terá de as introduzir de novo neste capítulo. Os pesos próprios dos elementos resistentes introduzidos, como os pilares, paredes, muros, vigas e lajes, também não terá de os introduzir aqui, pois o programa já os terá em conta.

• Cálculo da estrutura. Nos capítulos anteriores introduziram-se todos os dados da estrutura. A partir daqui procede-se ao cálculo da estrutura.

• Identificação e correcção de erros. Depois do cálculo procede-se à análise das mensagens e erros que o programa fornece, relacionados com os elementos resistentes da estrutura. Terá de corrigir todos aqueles que implicarem modificações de dimensões.

• Recálculo da estrutura. O passo seguinte consiste em calcular de novo a estrutura depois de corrigir as dimensões que tiver considerado necessárias no capítulo anterior.

• Correcção de erros. Chegado este momento, terá de corrigir erros dos elementos resistentes, que não impliquem alterações de armaduras.

• Preparação de resultados. Este passo é o passo prévio à saída de desenhos. Aqui é onde se podem igualar armaduras de lajes, agrupar pilares ou qualquer modificação manual de armaduras que o utilizador considerar oportuna. Também se poderão corrigir posições de textos que possam sair sobrepostos nos desenhos.

• Saída de desenhos e listagens. Este é o passo final e com ele consegue-se a saída em papel ou para ficheiro de desenho ou de texto, da informação gerada pelo programa, referentes à estrutura introduzida, calculada e revista.

1.2. Janela principal do programa A descrição da janela principal do programa, módulos editores e selecção de elementos na janela de trabalho encontra-se pormenorizada no capítulo Generalidades nos programas de introdução gráfica de dados do Manual de Generalidades.

Page 19: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

19

2. Tarefa Entrada de Pilares

Fig. 2.1

2.1. Menu Ficheiro, Geral, Zoom e Ajuda As opções destes menus estão pormenorizadas no capítulo Opções comuns do Manual de Generalidades. No entanto, algumas opções são particulares deste programa e por isso pormenorizam-se a seguir:

2.1.1. Importar 2.1.1.1. Obras antigas As obras gravadas com versões anteriores à 96, devem ler-se com versões anteriores à 2002. Para as restantes, não é necessário nenhum processo especial.

Page 20: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

20

2.1.1.2. Obra antiga fundação Permite importar ficheiros com extensão CIM (ficheiros de fundação de versões anteriores). Destes ficheiros são importadas as distintas acções simples de carga, os esforços nos arranques para cada acção simples (os quais vão para Cargas na cabeça do pilar), as secções dos pilares no arranque, sapatas, vigas de fundação, lintéis, etc.

Não se importa o critério de armadura por sismo de vigas de fundação, tensões diferentes em sapatas e betão diferente em pilares.

Ao importar um ficheiro de fundação, cria-se uma obra nova neste programa com o mesmo nome que a original (a qual não se apaga até que se apague a obra já criada neste programa). Depois de importar deve calcular a obra.

2.1.1.3. Importação ficheiro ASCII É possível importar ficheiros de texto em colunas ou delimitados por vírgulas, de forma que se pode gerar a fundação a partir desses ficheiros exportados por uma folha de cálculo ou por outros programas.

Actualmente são importáveis ficheiros .ASC cujo formato é definido na realidade por três ficheiros: barras.asc, nós.asc e reac.asc. Destes ficheiros são importadas as distintas acções simples de carga, os esforços nos arranques para cada acção simples e as secções dos pilares no arranque.

Ao utilizar estas opções abrir-se-á uma onde será pedido o nome da obra que quer criar. A seguir deverá seleccionar numa nova janela a directoria onde se encontram os ficheiros a importar. Depois da importação deverá calcular a obra.

2.2. Menu Obra 2.2.1. Dados gerais

Fig. 2.2

Permite indicar para a obra actual o nome, descrição, norma de cálculo, materiais a utilizar, acções horizontais, nível de redução das acções, coeficientes de encurvadura em pilares e modificação de tabelas de armadura e opções.

Se criar um novo ficheiro, este diálogo aparecerá apenas com alguns dados por defeito. Todos os quadros com uma seta no lado direito podem ser abertos. Faça clique sobre eles e aparecerá uma lista na qual poderá seleccionar os dados. Descrevem-se a seguir os pontos que aparecem na janela Dados Obra.

• Chave. Aqui especifica-se o nome do ficheiro de obra (com um máximo de oito caracteres alfanuméricos).

Page 21: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

21

• Descrição. Aqui indica-se a descrição completa da obra. Pode introduzir o tipo de texto que desejar.

• Norma. Poderá escolher a norma com a qual se calculará a obra.

• Betão Vigas/Lajes. Permite a escolha do tipo de betão para as vigas e lajes.

• Betão de fundação. Permite a escolha do tipo de betão para a fundação, seja qual for o tipo (laje, sapatas isoladas, etc.). À direita deste campo encontra-se o botão Dados de Obra de fundação, onde aparecem os campos referentes à tensão admissível do terreno e se quer ou não considerar as combinações com vento e sismo.

• Betão Pilares. Permite a escolha do tipo de betão para os pilares. Pode ser diferente por piso.

• Betão Muros. Permite a escolha do tipo de betão para os muros. Pode ser diferente por piso.

À direita do campo Betão Muros encontra-se o botão Dados de Muros de Alvenaria no qual se definirá o Módulo de elasticidade, Módulo de elasticidade transversal, Peso específico, Tensão de cálculo em compressão, Tensão de cálculo em tracção e a consideração Rigidez ao esforço transverso, que impede na prática que os muros de alvenaria resistam à tracção (produzida por acções horizontais e por ligação com lajes superiores no caso de muros apoiados na laje). Depois de cálculo, o programa avisará no caso de se ter superado a tensão admissível do muro de alvenaria em compressão ou em tracção.

• Aço em Varões. Para a escolha do tipo de aço, e para toda a estrutura ou diferenciado para cada tipo de elemento construtivo, prima Opções.

• Aços Enformados. Permite a escolha do tipo de aço no caso de se introduzirem pilares metálicos enformados.

• Aços Laminados. Permite a escolha do tipo de aço no caso de se introduzirem vigas ou pilares metálicos. À direita deste campo encontra-se o botão Opções de placas de amarração, que acede às opções correspondentes.

• Por Planta. Permite definir diferente betão em pilares e muros por piso. Mas só aparece quando se tiver definido previamente os grupos de pisos da estrutura. Prima esta opção e abrir-se-á um diálogo onde pode observar um esquema do alçado com os pisos introduzidos e modificar o betão para cada piso.

• Opções. É possível definir o mesmo aço para todos os elementos da estrutura ou definir diferentes aços. Esta opção também serve para modificar tabelas de armadura e opções de cálculo. Nas distintas pastas faça clique sobre o material que deseja alterar e seleccione o novo material. Os ícones que pode ver à direita de cada pasta representam as tabelas de armadura e as opções de cálculo correspondentes a cada um deles. Estes ícones explicam-se no capítulo Tabelas de armadura e opções de cálculo deste manual.

• Vento. Premindo este botão da janela Dados Gerais selecciona-se a norma de vento. Uma vez seleccionada, abrir-se-á um ecrã que pede os dados do vento da norma correspondente. Uma vez introduzidos os dados de vento, se estiverem definidos os pisos, aparece o botão Consultar cargas que mostra a carga horizontal (em KN) que o programa aplica no centro geométrico de cada piso.

• Sismo. Marcando este botão selecciona-se a norma de sismo. Uma vez seleccionada, aparecerá um ecrã onde se pedem os dados do sismo da norma correspondente.

Page 22: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

22

• Critério de armadura por ductilidade. Só aparece se anteriormente tiver activado o cálculo com sismo. Este critério depende da norma de betão seleccionada. Esta opção dispõe do botão de ajuda Info, que contém explicações para seleccionar o critério de armadura, dependendo do tipo de estrutura.

• Conjuntos de cargas especiais. Permite criar ou modificar conjuntos de cargas especiais, aos quais se indica a hipótese simples de carga à qual se devem associar.

• Betão, Perfis Enformados, Perfis Laminados, Deslocamentos, Tensão do Terreno, Equilíbrio Fundações e Betão Vigas de equilíbrio. Aqui seleccionam-se os níveis de redução das acções para cada um dos elementos enumerados no título deste ponto. Se deseja uma informação mais ampla a este respeito, consulte CYPECAD - Memória de Cálculo.

• Coeficientes de encurvadura. Estes podem ser iguais ou diferentes em cada piso. Os botões Por Planta ver-se-ão quando estiverem introduzidos os dados de Plantas/Grupos. Para mais informação a este respeito, consulte CYPECAD - Memória de Cálculo.

2.2.2. Tabelas de armadura e opções de cálculo

Fig. 2.3

Quando prime Opções entra num ecrã onde pode escolher distintos tipos de aço para os elementos referenciados.

Podem-se editar, modificar ou acrescentar tabelas de armadura e as opções de cálculo, que dispõem de informação ou ajuda on line no programa. Os ícones que pode ver à direita dos tipos de aço representam as tabelas de armadura ( ) e as opções de cálculo ( ), correspondentes a cada uma das posições dos aços. Se deixar o cursor uns instantes sobre qualquer um deles, aparece uma legenda indicando a que corresponde.

Page 23: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

23

O botão Restaurar tabelas por defeito, na parte inferior da janela Tipos de aço em varões permite restaurar as tabelas de armadura originais ou predefinidas, no caso de as ter modificado. Depois de restaurar as tabelas por defeito, no caso de estas serem diferentes das modificadas pelo utilizador, o programa detecta e perguntará pelas tabelas a conservar, devendo-se seleccionar no diálogo que se abre a opção Substituir a tabela da obra pela tabela tipo, se quiser recuperar as tabelas originais.

Em qualquer caso, conservar-se-ão as tabelas que o utilizador tiver acrescentado às predefinidas.

2.2.2.1. Tabelas de Armadura

Fig. 2.4

As tabelas de armadura são ficheiros cuja gestão em bibliotecas tem um funcionamento comum em todos os programas de CYPE Ingenieros, pelo que este capítulo desenvolve-se no capítulo com o mesmo nome do Manual de Generalidades. A edição de armaduras dentro de uma tabela é parecida em todos os tipos de elementos, quer sejam pilares, vigas, etc. Pormenoriza-se a seguir o funcionamento da tabela de armadura de pilares e aspectos a ter em conta noutro tipo de tabelas.

Tabelas de armadura para pilares

Aqui é possível consultar e modificar tanto a armadura longitudinal como a transversal, e tanto em pilares rectangulares como em circulares.

Na zona inferior esquerda do diálogo pode ver um esquema da armadura actual, que é o que tem um campo da linha com o número em cor inversa.

• Coluna Armadura: No campo Nº numeram-se as sequências de armadura por secção de menor a maior. No campo Cantos + Face X + Face Y indica-se a armadura nos cantos, nas faces X e nas faces Y. Exemplo: uma armadura 4∅20 + 2∅16 + 2∅12 indica que existem quatro varões de 20 nos cantos, dois varões de 16 nas face X (um de cada lado) e dois varões de 12 na face Y (um de cada lado). As linhas de armadura simétrica identificam-se por ter o fundo de cor azul. O campo Secç. indica a secção de aço em cm2.

• Coluna Maior. No campo De indica-se a dimensão mínima do lado maior para a sequência de armadura definida. No campo A indica-se a dimensão máxima do lado maior para a sequência de armadura definida. O campo Sep é a separação dos varões para a dimensão mínima e para a dimensão máxima. Quando não se cumprem as separações mínimas, ver-se-á este campo com fundo de cor vermelha.

Page 24: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

24

• Coluna Menor. Os campos são os mesmos dos da coluna Maior.

• Novo. Cria uma nova armadura previamente especificada na coluna Armadura. Os varões de canto desenham-se em cor azul. Os de lado maior vêem-se em verde e o lado menor em magenta. Se tiverem o mesmo diâmetro desenham-se a azul. A armadura definida colocar-se-á na posição da tabela correspondente à sua área de aço.

• Modificar. Permite modificar os dados de uma armadura, seleccionada previamente na coluna Armadura.

• Apagar. Elimina a armadura seleccionada.

• Seleccionado. Se activar esta casa poderá teclar umas dimensões de pilar. Ao introduzi-las automaticamente aparecerão as sequências das armaduras definidas para essas dimensões com fundo verde.

• Pilares circulares. Tudo o que foi descrito até ao momento serve igualmente para os pilares de secção circular (com alguma simplificação). Para visualizar a tabela destes pilares, marque sobre o ícone que os representa.

• Disposição de estribos. Permite modificar a disposição de estribos. Na coluna Número de Varões aparece a relação de todas as armaduras longitudinais definidas. Ao seleccionar uma delas ver-se-ão à direita as diferentes disposições definidas (Fig. 2.5).

Fig. 2.5

- Novo Tipo. Permite abrir uma nova janela onde definir uma tipologia diferente de estribos. Ao mesmo tempo deverá indicar os intervalos (das dimensões maior e menor das faces do pilar) de utilização de cada tipologia de estribo.

- Guarda Modificações. Grava as últimas modificações realizadas.

- Apaga Tipo. Elimina a tipologia de estribos que seleccionar.

- Ícones de tipologia de estribos. Permitem introduzir estribos fechados rectangulares, rodados, ramos, e também apagar se estiverem introduzidos.

Page 25: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

25

O primeiro ícone indica que é possível introduzir um estribo quadrado. Marque-o e prima sobre os varões para o introduzir. Faça clique sobre um deles e mova o cursor. Observará as diferentes possibilidades. Quando visualizar o que lhe interessa, prima

para o fixar.

O segundo ícone indica a possibilidade de introduzir um ramo em dois varões.

O terceiro indica a possibilidade de introduzir um estribo rodado.

Por último, o quarto permite eliminar qualquer dos estribos introduzidos, marcando o ícone e a seguir um dos varões pelos quais passa o estribo.

Quando só houver uma solução possível de estribo ou ramo, ao premir sobre o ícone desenhar-se-á automaticamente sobre a secção do pilar. É possível que não possa ver todos os ícones descritos aqui. Isso depende do número de varões longitudinais e da sua disposição. Por exemplo, se não tiver disposto varões nas faces X e Y, não poderá introduzir o estribo rodado (o terceiro ícone). Se não houver varões nas faces sem estribos, não poderá introduzir ramos. Se por todos os varões passar um estribo ou um ramo, não terá nenhum ícone (apenas será possível apagar).

Tabelas de armadura de montagem

Existem dois tipos:

• Contínua. É a tabela de armadura correspondente à armadura de montagem (superior). Chama-se �armadura de montagem� aquela que vai contínua pela parte superior da viga de apoio a apoio.

• Porta-estribos. Este tipo de armadura de montagem utiliza-se quando se armam as vigas in situ.

Tabelas de armadura para lajes maciças

Na primeira coluna especificam-se diferentes armaduras base. A primeira linha aparece vazia, o que indica que não está definida armadura base.

A segunda coluna especifica distintas sequências de armadura de reforço para quando não existir armadura base ou para cada armadura base definida.

2.2.2.2. Opções de Cálculo As opções de cálculo têm informação on line no programa, mas existem algumas que é necessário pormenorizar aqui:

Opções para as armaduras de montagem

• Montagem contínua no tramo. Se seleccionar esta casa as vigas calcular-se-ão com montagem contínua em todo o tramo.

• Nos Extremos. Permite indicar se a armadura de montagem se amarrará em patilha ou não e a forma na qual esta armadura trabalha (o gráfico de cor magenta indica o diagrama de capacidades mecânicas absorvida pela armadura de montagem).

• Nos Nós intermédios. Igual ao caso anterior, mas em vãos intermédios.

• Armadura porta-estribos. Se seleccionar esta casa as vigas calcular-se-ão com montagem porta-estribos. Quando se armam as vigas in situ, isto é, no seu lugar definitivo de colocação, é possível não colocar a armadura de montagem habitual.

Page 26: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

26

É possível utilizar uma armadura porta-estribos que, se desejar considerar a armadura de montagem como não colaborante, permite uma poupança de quantidade de aço na zona de apoio das vigas, dado que a armadura de montagem nos apoios não cobre nenhuma capacidade mecânica. Pode ver que o comprimento de emendas com armaduras negativas e o comprimento mínimo para uma armadura porta-estribos são definíveis. Além disso, têm a sua própria tabela de armadura, como a montagem de tipo contínuo.

• Unir armadura de montagem superior em consolas. Se a armadura de montagem de uma consola for igual à do tramo adjacente, esta opção permite que se unam ambos os tramos.

Critério de numeração de vigas

A numeração atribuída surgirá nos desenhos de vigas.

• Não numerar: As vigas não são numeradas.

• Numeração por grupos: Atribui-se um prefixo e o programa numera por grupos: Ex.: grupo 1(v101,v102 ...) grupo 2 (v201,v202 ...).

• Numeração consecutiva da obra: Também com um prefixo sem ter em conta o grupo de pisos ao qual pertence a viga.

• Numeração alfanumérica dos tramos: numera os tramos de cada pórtico. Exemplo: a, b, c, d, ..., ou então t1, t2, ..., ou qualquer outra forma alfanumérica. Não tem em conta o grupo de pisos nem o número de pórtico, apenas o número de vão.

Ângulo de vigas para alinhamento.

Esta opção indica o ângulo entre vigas a partir do qual se considerarão dois pórticos diferentes.

Comprimentos mínimos de lajes fungiformes aligeiradas e maciças.

Definem-se os comprimentos mínimos dos varões destes tipos de laje entre pontos de máximo momento negativo. Além disso, estes comprimentos aplicam-se apenas se se colocarem linhas de flexão ou se activar a opção Pormenorizar Armadura Base em Desenhos.

Critério de ordenação de lajes

Esta opção serve para configurar a numeração que o programa aplica às lajes. Funciona de forma similar à opção Critério de ordenação de pórticos.

Critério de numeração de lajes.

Com esta opção configura-se o nome da laje. Podem-se escolher duas opções:

• Numerar lajes em cada grupo. Pergunta-se o prefixo.

• Incluir o número do grupo na numeração. Numera as lajes maciças de toda a obra indicando o prefixo, o número de grupo, separação e o número de laje. Pede-se o prefixo e separação (caracter separador). Por exemplo, �L01-001�, onde L é o prefixo; 01 o número de grupo; o caracter : é a separação e 001é o número de laje.

2.2.3. Importar/Exportar Permite criar os chamados Ficheiros de Intercâmbio. Os ficheiros de intercâmbio são simplesmente ficheiros de texto onde se indicam as principais características da obra, de forma que seja possível passar de uma aplicação para outra de forma simples, assim como capturá-los com outro tipo de programas.

Page 27: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

27

O ficheiro gera-se em formato ASCII, que pode ser lido pela maioria dos editores de texto. Da mesma forma, é possível modificar este ficheiro de intercâmbio para ser lido e interpretado por CYPECAD posteriormente.

Existe um botão denominado Ajuda, que lhe dará informação do formato utilizado nestes ficheiros.

2.3. Menu Introdução 2.3.1. Plantas e Grupos 2.3.1.1. Novas Plantas

Fig. 2.6

Permite introduzir pisos. Deverá indicar o número de plantas, e sobre cada uma delas o nome, sobrecarga e revestimentos e paredes divisórias superficiais.

Deve ter em conta os seguintes aspectos:

• Os revestimentos e paredes divisórias superficiais incluem pavimentos, tectos falsos e paredes, nunca o peso próprio de lajes nem de pilares nem de vigas, uma vez que o programa os calcula automaticamente.

• Deve tratar-se a neve também como uma sobrecarga.

• Para introduzir valores diferentes de sobrecargas no mesmo piso, introduza aqui o valor mínimo da carga, e nas zonas concretas acrescente a diferença com cargas superficiais locais.

• A redução de sobrecargas em altura não é possível automaticamente. Em todo o caso, em duplicados da obra pode jogar com as sobrecargas nas lajes para obter as armaduras de pilares em cada piso.

• Se desejar introduzir alternância de sobrecargas consulte previamente o capítulo Perguntas e Respostas.

• A altura do piso define-se entre faces superiores de lajes.

• Se já houver pisos introduzidos, abre-se previamente uma janela na qual se mostra o esquema de pisos e uma linha descontínua vermelha com uma seta indicando onde se vão introduzir os novos pisos. Se deslocar o cursor pelo esquema de pisos e marcar com poderá mudar o nível de introdução. Na janela seguinte perguntar-se-á como são as plantas que vai introduzir: Independentes (cada piso um grupo). Agrupadas entre si (os pisos introduzidos formarão um grupo). e Agrupadas Abaixo.

2.3.1.2. Apagar Plantas Permite eliminar as plantas introduzidas. Se marcar na opção Apagar Plantas mostra-se uma janela na qual pode ver um esquema das plantas definidas anteriormente, à esquerda, e um menu à direita, no qual se mostram os nomes das plantas. Para apagar uma ou várias plantas, active as casas à esquerda do nome e prima Aceitar.

Page 28: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

28

2.3.1.3. Editar Plantas

Fig. 2.7

Com esta opção poderá consultar e modificar as alturas entre plantas. No esquema de plantas indicar-se-á com uma chaveta as plantas que estiverem agrupadas.

A cota do plano de fundação introduz-se com sinal negativo se existir uma parte enterrada.

2.3.1.4. Editar Grupos Pode consultar e modificar os valores da sobrecarga e dos revestimentos mais paredes divisórias de cada grupo.

2.3.1.5. Unir Grupos Com Unir Grupos será possível unir grupos de pisos contíguos. A vantagem de agrupar plantas é que se pode introduzir só uma e, portanto a saída de resultados é só uma, a envolvente desfavorável de todas elas.

Como contrapartida, isto encarece a obra, especialmente no caso de existirem acções horizontais em edifícios altos. Nestes casos, não convém incluir mais de 3 ou 4 pisos num grupo (o limite admitido pelo programa é de 5 pisos por grupo).

2.3.1.6. Dividir Grupo Esta opção aparece quando existe um grupo com dois ou mais pisos, com a qual será possível dividi-lo em vários grupos.

2.3.2. Pilares, paredes e arranques 2.3.2.1. Novo Pilar

Fig. 2.8

Permite introduzir novos pilares no ecrã. Premindo Novo Pilar abrir-se-á uma janela, na qual deve indicar as características do pilar a introduzir.

Page 29: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

29

• Grupo inicial e final. Indica-se o grupo inicial e o grupo final do pilar através de dois menus desdobráveis. Premindo sobre estes, aparecem as possíveis escolhas. Prima sobre a desejada e a mesma ficará seleccionada. No caso de não ser possível arrancar ou terminar um pilar num determinado piso, é porque existem plantas agrupadas nesse arranque ou cabeça. Se o desejar fazer tem de desagrupar a planta desse grupo e deixá-la só num grupo. No caso de pilares apoiados, deve-se incluir um pormenor construtivo nos desenhos. Se o pilar apoiado ficar perto do pilar adjacente, deve-se comprovar se a viga se comporta como consola curta. Se for assim, deve calcular a armadura horizontal suplementar. E se a viga, pelas suas dimensões, fica viga parede. Devem-se considerar como pouco encastradas, com um coeficiente de encastramento entre 0.1 e 0.2.

• Esquema de pisos da estrutura. Composto por um pórtico de três pilares e tantos pisos quantos se tiverem indicado. O pilar central deste pórtico corresponde ao que se vai introduzir. Se houver pisos agrupados, os mesmos distinguir-se-ão por uma chaveta que os abarca. O esquema é interactivo com os dois menus desdobráveis para seleccionar o grupo inicial e o final. Também pode marcar no esquema para modificar o grupo inicial ou final do pilar. Por exemplo, para modificar o grupo final, em primeiro lugar tem de marcar o extremo final do pilar. Automaticamente este mudará para cor verde. Movendo o cursor, verá que o grupo final vai mudando conforme a posição do cursor. Faça clique de novo onde deseja que termine o pilar.

• Referência. Nome que o pilar tem nos desenhos e listagens do programa. Não pode haver duas referências iguais numa mesma obra. A referência pode ter até 5 caracteres alfanuméricos.

• Ângulo. O ângulo é definido pela face X do pilar em relação ao eixo x (horizontal), sendo o sentido positivo o anti-horário. Indica-se em graus sexagesimais. O seu valor varia entre -90° e +90°.

• Sem vinculação exterior ou com vinculação exterior. A ligação indica que o pilar está inter-actuando com outro elemento da estrutura, e portanto, transmitem-se acções entre si. Quando um pilar nasce sobre outro elemento da estrutura (viga, laje, muro ou laje de fundação) deve-se indicar Sem Vinculação exterior. No caso contrário assinalar-se-á Com Vinculação exterior.

• Desnível e altura de apoio. Estas duas opções só aparecem quando se tiver seleccionado vinculação exterior aos pilares. Em tal caso, é possível indicar um Desnível de apoio (positivo ou negativo) em relação à cota geral. Mas deve ter em conta que o desnível não tem efeito no cálculo da estrutura e só se terá em conta face ao cálculo e medição da armadura longitudinal do pilar, pelo que não é aconselhável utilizar no caso de haver acções horizontais, nem quando existam desníveis importantes, onde a rigidez real do pilar seja muito diferente da calculada. Ao mesmo tempo, pode-se indicar a Altura de apoio (altura estimada da sapata), que permite calcular e desenhar os arranques no tipo de desenho Pormenorização de pilares.

• Quadros de dimensões por piso. Aqui indicam-se as dimensões e tipo de pilar a introduzir. O programa, por defeito, coloca um pilar de betão de 0.3x0.3m. Se desejar mudar esta dimensão terá simplesmente de premir no quadro com e escrever a dimensão desejada. Esta dimensão pode variar entre 0.15 m e 10 m. Se desejar mudar de um tipo de pilar para outro, faça clique no quadrado que está à esquerda das dimensões. Abrir-se-á uma janela na qual se pode escolher

Page 30: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

30

entre pilar Quadrado, Circular, Metálico Vertical e Metálico Horizontal.

Fig. 2.9

• Perfis Metálicos. Quando se selecciona um pilar metálico, o programa por defeito colocará o primeiro perfil da biblioteca por defeito. Se desejar mudá-lo, prima o botão que descreve o perfil. Abrir-se-á o diálogo Edição de peça metálica. Para mais informação, consulte o ponto Biblioteca de Perfis Metálicos do Manual de Generalidades.

• Coeficientes de Encurvadura. Nesta janela introduzir-se-á o coeficiente de encurvadura para cada um dos pisos. É um coeficiente multiplicador do coeficiente que se tiver introduzido na janela de Dados Gerais.

• Coeficientes de Encastramento. Permite modificar o coeficiente de encastramento ou rigidez da união horizontal entre a cabeça ou pé do pilar com o da viga ou laje que intersectar. Ao seleccionar este botão, aparece uma janela na qual se pode definir os coeficientes de encastramento na cabeça e pé do pilar no piso seleccionado. Na cabeça do último piso o valor é um coeficiente multiplicador do que há por defeito na obra (0.3) e oscila entre 0 e 1.

2.3.2.2. Nova Parede Permite introduzir novas paredes de betão armado no ecrã gráfico. Premindo Nova Parede abrir-se-á a janela Editar Parede, sempre e quando se tiver definido tipos de paredes. Se premir a tecla Definir Tipos, abrir-se-á a janela Introdução de Parede,. No caso de não se ter definido nenhuma parede, abre-se directamente a

janela Introdução de Parede. Esta janela utiliza-se para definir geometricamente a parede que se vai criar.

Fig. 2.10

A janela compõe-se de uma área de trabalho, um grupo de ícones para criar, apagar, mover para outros ecrãs já definidos e sair do diálogo, o nome do ecrã, dois menus para a definição do grupo inicial e final da parede (De e Até), situados na zona superior da janela e uma série de botões na parte direita, cujo funcionamento se explica a seguir.

• Introduzir Lado. Premindo Intr.Lado, este ficará activado e poder-se-á desenhar na área de trabalho. Fazendo clique com nesta área o programa introduzirá o primeiro vértice do lado. Ao deslocar o rato e fazer clique de novo pedir-se-á a distância X e Y em relação ao vértice mais próximo. Também é possível introduzir os vértices com Intr.Vértice e, a seguir, Intr.Lado, marcando nos vértices já introduzidos. Uma vez introduzidas as cotas, abre-se a janela Edição Dimensões Parede, na qual deve indicar a espessura da

Page 31: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

31

parede medida a partir do eixo de introdução do lado até à face direita (Dim.Dir.) e do eixo até à face esquerda (Dim.Esq.). Para identificar o lado direito e esquerdo numa parede, consulte o esquema de ajuda que se mostra na janela. A espessura total da parede não pode exceder 0.50 m. Não é possível aumentar nem diminuir o comprimento do lado em cada piso, apenas se podem alterar espessuras.

• Dim.Lado. Marcando com sobre o botão fica activado. Seleccionando um dos lados da parede com o rato poderá consultar e modificar as suas dimensões.

• Apagar Lado. Activando este botão o programa apagará o lado que seleccionar na janela de trabalho.

• Deslocar Vértice. Marcando sobre um vértice com depois de activar este botão, pode mudar a

sua posição ao deslocar o cursor e voltar a marcar. O programa pedirá as cotas deste último ponto marcado em relação ao vértice mais próximo.

• Apagar Vértice. Com a opção activada, apagará os vértices conforme os vá seleccionando com

.

• Alterar Cota. Com a opção activada podem-se modificar os valores das cotas que se seleccionarem com .

• Ponto Inserção. Permite marcar qualquer ponto do ecrã que será o ponto de referência para a introdução da parede na planta, as cotas serão em relação a este ponto de inserção. O ponto de inserção representa-se com duas setas de cor vermelha. O programa entende como ponto de inserção de uma parede o primeiro ponto introduzido na definição da mesma, apesar de este não pertencer a nenhum dos lados.

• Nova. Se marcar sobre este botão, o programa gravará os dados da parede, voltando a janela ao estado inicial para começar com uma nova introdução. Se não aparecer o botão Nova é porque os dados não foram correctamente introduzidos. Por exemplo, é possível que não se tenha indicado o nome da parede ou que se tenha definido um vértice e não se tenha utilizado.

2.3.2.3. Novo Arranque Os arranques são na realidade pilares com altura 0 e servem para poder calcular uma fundação sem necessidade de introduzir a estrutura superior e, portanto, sem necessidade de definir nenhum grupo de plantas. Uma vez introduzidos os arranques em planta, deve introduzir a carga que transmitem à fundação, com a opção Pilares > Carga na cabeça do pilar.

2.3.2.4. Editar Editar (Pilar). Permite modificar os dados atribuídos a pilares introduzidos. Ao seleccionar a opção e marcar um pilar, visualiza-se a janela Editar Pilar, de igual funcionamento ao da janela Novo Pilar que se explicou anteriormente. Além disso aparece o ponto fixo do pilar e a sua coordenada absoluta.

Editar (Parede). Permite modificar os dados atribuídos a paredes de betão introduzidas. Nesta janela escolhe-se o tipo de parede entre todas as que se tiverem definido na janela anterior. Para tal, deve fazer clique no menu desdobrável que se encontra na parte superior da janela. Pode indicar uma referência que será a que aparece nos desenhos e nas listagens, e modificar o ângulo de introdução (de -90°a +90°). Se premir Definir Tipos, o programa voltará à janela Introdução de Paredes, na qual se poderão definir novos tipos ou modificar os existentes. As paredes que tiverem dimensões diferentes por piso serão de cor preta e azul ciano. As restantes serão a vermelho.

Page 32: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

32

2.3.2.5. Mover Esta opção permite deslocar o ponto de inserção de um pilar ou parede. Para tal, seleccione a opção e, a seguir, marque o pilar que deseja mover. Para realizar o deslocamento, prima sobre o pilar que vai mover. A seguir pode actuar de três formas:

• Marcando sobre a Janela de Trabalho com o cursor. O programa pedir-lhe-á a cota em relação ao pilar mais próximo.

• Fixando um deslocamento, para o que deve utilizar as opções de deslocamentos em relação ao último ponto marcado.

• Introduzindo as novas coordenadas através do teclado ou da calculadora (coordenada X + ↵; coordenada Y + ↵).

2.3.2.6. Apagar Seleccione a opção e marque o pilar ou parede que deseja eliminar. Se eliminar paredes, na tarefa Introdução de vigas observará que fica desenhada uma viga onde estava a parede. Deve seleccionar Apagar Viga e eliminar todas estas vigas.

2.3.2.7. Deslocar Permite deslocar o ponto fixo do pilar e da parede relativamente ao nó da malha ao qual está associado.

2.3.2.8. Ajustar Permite mudar a disposição do pilar em relação ao seu ponto fixo. As paredes não se podem ajustar. Depois de seleccionar esta opção, coloque o cursor num quadrante, sobre uma linha de malha ou na intersecção da linha horizontal e vertical da malha do pilar que deseja ajustar. Assim poderá fixar os cantos, as faces ou o eixo do pilar, respectivamente. No diálogo

Deslocar pilar em relação ao nó é possível especificar um deslocamento, em metros, em X e Y do ponto fixo do pilar relativamente ao nó da malha ao qual está associado.

2.3.2.9. Copiar Pilar Permite copiar os dados de um pilar para outros.

Seleccionada a opção, marque um pilar e na janela indique os dados a copiar. Prima Aceitar e aparecerá a vermelho o pilar marcado (e os que tiverem os mesmos dados). A amarelo verá os pilares com dados diferentes. Vá marcando os pilares aos quais deseja atribuir os novos dados.

2.3.2.10. Procurar Pilar/Parede Permite a rápida localização de um pilar e/ou parede introduzidos. Em Referência do Pilar tecle a referência ou prima sobre a lista de referências o pilar seleccionado, que ficará marcado a vermelho.

2.3.2.11. Alterar Referência Permite mudar a referência dos pilares e paredes.

Seleccionada a opção, marque com o cursor o pilar. A seguir indique na janela que aparece a nova referência. Se desejar continuar a modificar as referências, active a opção Numerar consecutivamente.

2.3.2.12. Modificar Ângulo Permite mudar e consultar o ângulo dos pilares. O ângulo é definido pela face x do pilar em relação ao eixo x (horizontal), sendo o sentido positivo o anti-horário.

Prima Atribuir e a seguir marque os pilares que deseja que tenham esse ângulo.

Page 33: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

33

2.3.2.13. Modificar Início e Fim Permite mudar o grupo de pisos onde começam ou terminam os pilares. Na janela, abra os quadros Grupo Inicial e Grupo Final, ou então só um deles, seleccione-os e prima Atribuir. Marque a seguir com

cada um dos pilares. Para verificar as modificações, prima Consultar e seleccione um dos pilares.

2.3.2.14. Vinculação Exterior, Coeficientes de Encastramento e de Encurvadura Veja no ponto Novo Pilar.

2.3.2.15. Cargas Horizontais Permite introduzir cargas pontuais ou uniformes horizontais nos pilares. Seleccione a opção e a seguir um pilar. Visualizar-se-á uma janela onde aparece um esquema do pilar com a cota inicial e final.

Direcção carga. Permite indicar a direcção da carga. Esta direcção pode ser segundo os eixos globais ou gerais da estrutura ou segundo os eixos locais do pilar (tem-se em conta o ângulo de rotação do pilar).

Tipo Carga. Permite introduzir uma carga de tipo linear ou pontual.

CCE. Permite atribuir a origem ou acção simples à qual se associará a carga. Para a atribuir a uma acção diferente de permanente, deverá acrescentar conjuntos de carga especiais em Alterar Cargas Especiais.

Valor. Permite indicar o valor da carga em KN, se for uma carga pontual, ou então em KN/m, no caso de ser distribuída.

Sentido Carga. Definida a direcção da carga com Ícone Direcção Carga deve indicar o sentido premindo

a seta. A seta apontando da esquerda para a direita indica o sentido positivo do eixo geral ou local do pilar.

Cota, De/Até a. Se a carga for do tipo pontual deve indicar a altura ou cota de aplicação da carga. Se a carga for linear deve indicar a altura do ponto de aplicação origem e final da carga.

Alterar Cargas Especiais. Permite criar ou modificar conjuntos de cargas especiais, aos quais se indica a acção simples de carga à qual se devem associar.

2.3.2.16. Cargas na Cabeça de Pilar Permite introduzir cargas (axiais, momentos, transversos e torsores) na cabeça de pilar do último piso. Seleccione a opção e a seguir um pilar. Visualizar-se-á uma janela onde aparece um esquema. As cargas são referentes a eixos globais da estrutura e o critério de sinais é o que se indica na legenda.

Modificar Cargas Especiais. Permite atribuir a origem ou acção simples à qual se associará a carga. Para a atribuir a uma acção diferente de permanente deverá acrescentar conjuntos de carga especiais com esta opção.

2.3.2.17. Dimensionar Quando a estrutura estiver calculada, pode consultar, verificar e modificar os resultados de pilares e paredes.

• Dimensionar Parede. Utiliza-se para o caso de uma parede de betão já calculada. O seu funcionamento é análogo ao explicado na opção Armaduras > Vigas/Muros, da tarefa Resultados. Se uma parede tiver mais de um lado, deve-se fazer a consulta de cada um deles. Deve aumentar as secções no caso de aparecer em Estado e símbolo Proibido, ou ícones informando de diferentes erros: compressão oblíqua, quantidade excessiva, etc.

Page 34: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

34

Fig. 2.11

Em condições normais que a armadura cumpra para um factor de cumprimento maior ou igual a 90%, ficaria dentro de uns resultados razoáveis para considerar o cálculo correcto. Se os pontos onde é necessário reforço estiverem situados no encontro com a laje ou com o perímetro, e esse reforço for de armadura transversal, poder-se-ia desprezar e considerar bons os resultados do cálculo.

! Se num primeiro cálculo perante acções verticais, todos os lados da parede cumprem e num segundo cálculo com acções horizontais algum dos lados da parede não cumpre, seria conveniente rigidificar mais os outros pilares, uma vez que ao aumentar a espessura dos lados da parede esta torna-se mais rígida, com o que se descarregariam os pilares e voltaria a repetir-se o problema.

• Dimensionar Pilar. Esta opção é a mesma que a opção Pilares do Menu Armaduras da tarefa Resultados.

2.3.3. Contornos

Fig. 2.12

As opções de Contornos utilizam-se para ter perímetros e linhas de referência para a introdução de pilares e vigas quando não se dispõe de uma máscara DXF. Neste caso devem-se introduzir os contornos antes dos pilares.

• Novo Contorno. Permite criar uma poli-linha que será o citado contorno. Ao premir esta opção deverá atribuir um nome e premir Aceitar. Marque com na planta de pilares os pontos que formarão os vértices do contorno. Com fecha-se o contorno.

Para o ajudar, leia a Linha de Mensagens da parte inferior do ecrã.

Quando premir para fechar poderá escolher entre deixar o contorno aberto, premindo Aberto,

Page 35: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

35

ou unir o primeiro e o último ponto marcados, premindo Fechado. A seguir verá de novo o diálogo Contornos.

À medida que se criam novos contornos, estes mostrar-se-ão no diálogo. Pode atribuir a cada um uma cor diferente. Para isso, coloque o cursor sobre a coluna Cor e prima Abrir-se-á a Paleta de Cores, na qual pode seleccionar qualquer uma delas.

Para que a cor fique atribuída, faça duplo clique sobre ela. Também a pode atribuir fazendo um só clique e, a seguir, premindo Aceitar.

Na coluna Grupos seleccione os grupos nos quais deseja visualizar o contorno.

Também no diálogo Contornos pode editar o nome do contorno e modificá-lo. Para que um contorno se encontre activo sobre a Área de Trabalho, deve ter a marca de verificação visível à sua esquerda no diálogo Contornos.

• Apagar Contornos. Permite seleccionar um contorno já introduzido. Ao premir confirma a eliminação.

• Novo Vértice. Permite introduzir um vértice entre outros dois previamente criados. Para isso, coloque o cursor sobre a linha que une os dois vértices entre os quais deseja inserir um terceiro. Se deslocar o rato, o cursor arrastará as duas linhas que unem o novo vértice. Para o fixar na posição desejada prima .

• Fragmentar. Com esta opção pode cortar as linhas de contorno. Desta forma pode manter fixo um dos lados da linha fragmentada e inserir um vértice no outro.

• Deslocar Vértice. Utiliza-se esta opção para trasladar a posição de um vértice. Para realizar esta operação prima para seleccionar o vértice;

fixe-o, também com , na nova posição. Para cancelar um vértice seleccionado, prima .

• Apagar Vértice. Esta opção serve para eliminar um vértice. Prima depois de colocar o cursor sobre o vértice que deseja apagar.

2.3.4. Linhas de Referência

Fig. 2.13

Esta é a opção para introduzir as linhas de referência, horizontais e verticais a partir das quais se cotarão todos os elementos da obra (pilares, aberturas, vigas, etc.) no tipo de desenho Planta Estrutural.

2.3.4.1. Introduzir linha horizontal/vertical Ao introduzi-las, pede-se a cota em relação ao ponto cotado mais próximo e a referência com a qual se deseja que apareça no desenho da planta estrutural. Se já se tiver introduzido alguma linha de referência na janela de trabalho, aparecerão uns botões para Alterar Linha, Mover Linha e Apagar Linha.

Page 36: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

36

2.3.4.2. Alterar Linha Premindo este botão e marcando numa das linhas, poderá mudar o nome e os grupos nos quais é visível a linha seleccionada.

2.3.4.3. Mover Linha Pode mudar a posição da linha seleccionando uma nova localização.

2.3.4.4. Apagar Linha Elimina a linha que seleccionar.

2.4. Menu Vistas/Cotas 2.4.1. Modificar Cotas Com esta opção activada, poderá editar e modificar qualquer cota premindo sobre ela com .

2.4.2. Cotas Visíveis Se premir nesta opção desaparecem as cotas da área de trabalho. Voltando a premir sobre ela aparecem de novo.

Page 37: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

37

3. Tarefa Entrada de Vigas

Fig. 3.1

3.1. Menus Ficheiro, Geral, Zoom e Ajuda As opções destes menus explicam-se em Opções Comuns do Manual de Generalidades .

3.2. Menu Obra 3.2.1. Dados gerais É a mesma opção que se descreveu no ponto Menu Obra > Dados Gerais da tarefa Entrada de pilares.

Page 38: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

38

3.2.2. Opções gerais 3.2.2.1. Opções gerais de desenho

• Mínima diferença de comprimento de vigotas. Esta opção serve para realizar o arredondamento dos comprimentos de vigotas ao desenhar a planta. Se introduzir 0 como valor, no desenho reflectir-se-ão os comprimentos reais das vigotas.

• Ajuste do comprimento de vigotas. Se introduzir um valor de 10 cm, por exemplo, na opção anterior e tiver uma vigota de 3.18 m, poderá seleccionar: Mais Próxima: aparecerá no desenho 3.20 m. Defeito: 3.10 m. Excesso: 3.20 m. Se o valor introduzido for de 5 cm, terá como possibilidades: Mais Próxima: 3.20 m. Defeito: 3.15 m. Excesso: 3.20 m

• Mínimo comprimento de vigotas. Nesta opção indique o comprimento mínimo que deseja desenhar na planta. Isto é, se tiver uma vigota de 15 cm e tiver introduzido como mínimo comprimento 20 cm, a vigota não se desenhará. Isto é útil para lajes triangulares.

• Mínima separação entre bordo de viga e eixo das vigotas. Com esta utilidade poderá desenhar as vigotas paralelas à viga e que estiverem muito próximas dela. Se tiver introduzido um valor de 5 cm, as vigotas cujo eixo estiver a 5 cm ou menos da face da viga não se terão em conta (Recomendável).

• Saída de textos. Esta opção serve para fixar as unidades de medida dos diferentes textos que constituem o desenho da planta.

• Desenho de Eixos de Pilares. Seleccione com o cursor o tipo de desenho que deseja para o desenho dos eixos dos pilares na planta.

3.2.2.2. Coeficientes de redistribuição de momentos negativos Recomendamos que se aplique 15% de redistribuição de negativos para vigas e 25% para lajes de vigotas. Para mais informação sobre este aspecto, pode consultar a norma EHE.

3.2.2.3. Coeficientes redutores de rigidez à torção Ao calcular o termo da rigidez à torção dos elementos de uma estrutura, é conveniente afectá-los com um coeficiente redutor do obtido para a secção bruta, uma vez que no betão armado, ao passar do estado sem fendilhar ao fendilhado, reduz-se essa rigidez. Esta janela permite atribuir diferentes coeficientes em função do tipo de elemento.

3.2.3. Opções de vigas 3.2.3.1. Momentos Mínimos a cobrir com armadura em vigas Com esta opção pode atribuir os valores por defeito de momentos mínimos positivos e negativos para todas as vigas de uma obra. Esta modificação terá efeito para as obras posteriores, mas não afectará a obra em curso ou as obras já criadas, a não ser que utilize a opção do menu Vigas/muros > Momentos Mínimos. Pode considerar ou não estes valores. Neste diálogo aparece o botão Info que fornece valores recomendáveis. Por defeito, o programa não atribui momentos mínimos a vigas.

3.2.3.2. Armaduras longitudinais de vigas Coeficientes para multiplicar os esforços. Com esta opção pode aplicar uns coeficientes para multiplicar os esforços positivos e negativos para a armadura de vigas.

Page 39: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

39

Comprimentos mínimos de armadura. Pode introduzir uns valores mínimos (em percentagens do vão da viga) para os comprimentos dos varões.

Comprimento máximo de armadura negativa. Quando o comprimento dos varões negativos de reforço superar o comprimento aqui indicado, aumentar-se-á a quantidade mecânica da armadura de montagem, e aparecerá em Erros de vigas a mensagem �Armadura de montagem colaborante�.

Consideração de arm. montagem para separação de varões. O cálculo da largura de viga necessária para que caibam os varões pode-se calcular de duas formas distintas:

• Somente arm. montagem da viga mais desfavorável. No cálculo da largura de viga necessária tem-se em conta apenas a armadura de montagem mais desfavorável (por largura necessária).

• Arm. montagem das duas vigas que chegam ao pilar. No cálculo da largura de viga necessária tem-se em conta as armaduras de montagem das duas vigas.

Separação de varões da armadura superior. Pode especificar de duas formas:

• Tamanho máximo do inerte. Permite especificar o tamanho máximo do inerte

• Diâmetro máximo do vibrador. Permite especificar o tamanho máximo do vibrador.

3.2.3.3. Envolventes de esforço transverso Seleccione o grafismo com o qual deseja ver o diagrama de esforços transversos no ecrã e nas listagens. O grafismo seleccionado aparecerá a amarelo.

Diagrama Descontínuo. Tem em conta a variação do esforço transverso ao longo de toda a viga. Recomenda-se, sobretudo no caso de pilares apoiados sobre vigas.

Diagrama Contínuo. Traça o diagrama tendo em conta apenas os valores extremos.

3.2.3.4. Armadura de esforço transverso, pele e torção Nesta opção aparece um diálogo com três tarefas: Esforço transverso, Pele e Torção

Esforço transverso. Estabelece-se a distância em função da altura útil, a partir da qual se calcula o reforço com estribos para absorver o esforço transverso. Segundo o regulamento português, deve-se absorver 100% do esforço transverso com estribos. Informa-se também neste ecrã que no caso de pilares apoiados, a verificação é desde o bordo do apoio. Recorda-se que no caso destas cargas pontuais importantes estarem situadas a uma distância menor ou igual a uma altura útil do apoio, produz-se uma situação de consola curta que terá de ser armada manualmente ou com o programa Consolas Curtas do grupo Elementos Estruturais. Nestes casos, também se informará desse facto, como um erro da viga.

No caso de utilizar a norma italiana, poder-se-á optar por reforçar esforço transverso com armadura de pele, além dos estribos.

Pele. Quando a altura da viga superar a dimensão que se indica, dispor-se-á armadura de pele com um diâmetro mínimo e uma separação máxima que também se indicam. Podem-se indicar valores diferentes para vigas normais e de fundação.

Torção. Neste ecrã informa-se que, para absorver a torção, utiliza estribos e armadura de pele. No caso de ser necessária a armadura de pele por torção, utiliza os diâmetros disponíveis na tabela de armadura de pele e

Page 40: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

40

estabelecem-se umas separações mínima e máxima desta armadura.

3.2.3.5. Selecção de estribos Esta opção permite escolher os critérios para os estribos de vigas, quer apoiem em pilares, quer se apoiem noutras vigas. Pode escolher entre: faces interiores, eixos ou faces exteriores.

3.2.3.6. Consideração de armadura de torção em vigas Os momentos torsores de cálculo Td obtidos nas vigas devem-se verificar com a máxima torção de rotura por compressão do betão Tu. Este valor não se deve superar, pois a secção seria insuficiente. Esta opção permite considerar que o betão resiste parte do torsor que se deveria absorver com armadura.

Esta opção é útil quando se têm vigas de pouca largura, pois enquanto existir momento torsor, por pequeno que seja, o programa armará à torção colocando estribos com a separação que a norma dita, com o que se obtêm estribos muito juntos. Portanto, para uma largura de viga pequena, isto daria lugar a separações menores que os mínimos indicados nas tabelas de armadura.

Como norma geral, deve-se armar sempre à torção, isto é, com K = 0. Se fizer deste modo, Td será maior que K ⋅ Tu = 0.

Se não desejar armar totalmente à torção, indique K = 1 e, sempre que Td < K ⋅ Tu = 1 ⋅ Tu, não se armará à torção. No entanto, esta decisão compete sempre ao utilizador. Quando o critério deste for desprezar a armadura de torção, por os valores do torsor serem pequenos, é possível actuar neste sentido, atribuindo a K um valor pequeno. Por exemplo, se K = 0.10, supõe que Td é menor que 10% de Tu.

Não se armará à torção nas secções onde se poderia considerar um efeito secundário e, portanto, em vigas de pouca largura não se aplicarão as separações mínimas por torção.

3.2.3.7. Coeficientes de fluência - flecha activa Esta opção permite modificar os coeficientes globais de fluência da acção de peso próprio e da sobrecarga.

Estes coeficientes são função das distintas percentagens de carga que se considerarem em cada acção e dos coeficientes de fluência instantânea e diferida que se atribuírem a essas percentagens. Se desejar mais informação a este respeito, prima o botão Ajuda ou consulte CYPECAD - Memória de Cálculo.

3.2.3.8. Coeficientes de fluência de flecha total a prazo infinito Permite estabelecer os coeficientes de fluência em vigas de betão a prazo infinito para as acções de peso próprio e sobrecarga. Estes coeficientes influem no cálculo da flecha total a prazo infinito. No caso de vigas metálicas, o coeficiente de fluência é 1.

3.2.3.9. Opções para vigas metálicas Permite verificar ou não o bambeamento da aba inferior das vigas metálicas. O resultado variará em função de se a viga está sob laje ou não.

3.2.3.10. Limites de flecha em vigas Permite estabelecer as flechas (de vigas de betão e metálicas) absolutas e relativas, instantâneas, totais, etc. As vigas que superarem estas flechas, aparecerão a vermelho e na opção Erros (de vigas) mostrar-se-á o grau de incumprimento.

Page 41: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

41

3.2.3.11. Verificação à fendilhação Verifica-se a fendilhação nas vigas. Previamente tem de se definir a abertura limite de fendas.

3.2.4. Opções de lajes 3.2.4.1. Quantidades mínimas de armadura negativa de lajes alveoladas Para a correcta utilização desta opção pode consultar a norma correspondente. Pode modificar os valores por defeito destas opções, segundo o seu próprio critério.

É importante que recorde que estes são valores mínimos. Se, para o cálculo, for necessário mais, armar-se-á mais ou com mais comprimento.

3.2.4.2. Armadura em lajes habituais Permite modificar os comprimentos mínimos dos negativos de lajes de vigotas pré-fabricadas.

3.2.4.3. Quantidades mínimas de armadura negativa de lajes alveoladas Pode estabelecer o momento mínimo que deve absorver a armadura negativa no extremo do alinhamento e nos apoios intermédios.

Se a laje tiver atribuído coeficiente de encastramento 0 e sem camada de compressão, não se aplica este momento mínimo. Se estiver encastrado, mas não tiver camada de compressão, não se aplica momento mínimo no caso do extremo do alinhamento.

3.2.4.4. Armaduras usuais em lajes alveoladas Permite modificar os comprimentos mínimos dos negativos de lajes alveoladas.

3.2.4.5. Momentos mínimos a cobrir com armadura em lajes Com esta opção pode atribuir os valores por defeito de momentos mínimos positivos e/ou negativos para as vigotas das lajes de vigotas pré-fabricadas de uma obra.

Esta alteração terá efeito para as obras posteriores, mas não afectará a obra em curso ou as obras já criadas, a não ser que utilize a opção Lajes > Gestão de lajes > Momentos mínimos.

Pode considerar ou não estes valores, Neste diálogo aparece o botão Info que fornece valores recomendáveis também para lajes de vigotas pré-fabricadas.

Por defeito, o programa atribui momentos mínimos positivos de PL2/16 em vãos isolados e intermédios e de PL2/12 em vãos extremos.

3.2.4.6. Coeficiente redutor de rigidez à flexão em lajes de vigotas É possível modificar este coeficiente. Em versões anteriores, este coeficiente não era modificável e internamente tinha o valor que aqui aparece por defeito, que é 1.

3.2.4.7. Coeficientes de fluência � flecha activa da laje de vigotas Opção análoga à das vigas de betão.

3.2.4.8. Coeficientes de fluência de flecha total a prazo infinito da laje de vigotas Opção análoga ao caso de vigas de betão.

Page 42: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

42

3.2.4.9. Coeficientes de fluência � flecha activa da laje alveolada Opção análoga ao caso de vigas de betão.

3.2.4.10. Coeficientes de fluência de flecha total a prazo infinito da laje alveolada Opção análoga à das vigas de betão.

3.2.4.11. Limites de flecha em vigotas Opção análoga à das vigas de betão.

3.2.4.12. Limites de flecha em lajes alveoladas Opção análoga à das vigas de betão.

3.2.4.13. Dimensionamento de vigotas JOIST Aqui dispõe de três opções, com as quais se escolhe que depois do dimensionamento sejam iguais:

• Todas as barras

• Cordão superior e inferior iguais e diagonais iguais

• Só são iguais as diagonais.

3.3. Menu Grupos 3.3.1. Desníveis/Lajes inclinadas Define e atribui a lajes de planos inclinados e de níveis horizontais distintos dentro do mesmo piso.

Em primeiro lugar, introduza todos os elementos em piso, na sua projecção horizontal para posteriormente introduzir os planos inclinados e atribuí-los a lajes e vigas.

Fig. 3.2

Descreve-se aqui o funcionamento da opção, mas pode ampliar a teoria e prática sobre lajes inclinadas consultando o capítulo Aplicação de lajes inclinadas.

Pode acrescentar um plano, indicando o nome e tipo. O tipo pode ser algum dos seguintes:

Fig. 3.3

3.3.1.1. Horizontal Pode-se alterar de nível uma, várias ou todas as lajes do mesmo piso.

Page 43: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

43

A viga que pertencer a lajes de distinto nível, tomará a altura que tinha antes de aplicar o desnível mais o desnível entre ambas as lajes.

Por exemplo, uma viga rasa à qual chegam duas lajes de altura 27, uma delas com desnível 30 cm, terá uma altura de 57 cm e estará nivelada pela face superior da laje de maior cota e pela face inferior da laje de menor cota.

A forma de introduzir distintos níveis, é como se explica a seguir. Inicialmente estará sempre o plano base que é o plano horizontal que tem a cota definida para esse piso e que coincide com a face superior da laje introduzida. Depois, definem-se planos horizontais com a distância em relação ao plano base. A seguir, atribui-se cada plano à laje que se desejar.

3.3.1.2. Inclinado Tem 3 possibilidades: 3 pontos com desnível, Recta horizontal com pendente e Máxima pendente.

Fig. 3.4

Em cada uma delas pode criar o plano analiticamente (botão Editar) ou graficamente em planta (botão Definir em planta). Uma vez definido o plano, deverá atribuí-lo a uma laje previamente introduzida.

Com Definir em planta fecha-se a janela e mostra-se a planta à espera que indique pontos graficamente e outros dados, como cotas relativas em relação à planta actual, pendentes, etc.

Dispor de um DXF da planta é muito útil, pois desta forma poderá capturar eixos de pilares, cantos, faces de vigas, etc., para a designação dos pontos em planta.

Em qualquer caso, se tiver introduzido vigas, o cursor do rato desenha-se com ponto vermelho quando se encontra sobre a face de uma viga ou sobre o seu eixo central e em cor preta em caso contrário.

Com Editar deverá introduzir os dados que se pedem. A única diferença é que a situação dos pontos define-se analiticamente. Uma vez introduzidos os dados, o programa coloca graficamente os pontos e os dados em plante como se o tivesse feito através da definição em planta.

Fig. 3.5

• 3 pontos com desnível. Seleccione três pontos em planta e introduza a cota relativa (desnível) de cada um em relação à cota da planta actual.

• Recta horizontal com pendente. Seleccione dois pontos em planta (a direcção de máxima pendente será perpendicular à linha que une ambos os pontos), introduza uma única cota para ambos e a tangente da pendente.

• Máxima pendente. Deve seleccionar dois pontos que formem a recta de máxima pendente. Introduzirá o desnível do primeiro ponto

Page 44: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

44

introduzido em relação à planta actual se existir e a tangente da pendente.

Cada plano definido terá uma cor diferente. Expliquemos o resto das colunas e opções.

• Nome: Pode-se alterar o nome do plano depois de criado.

• Tipo: Uma vez definido um novo plano de alguma das três formas descritas, pode alterar o tipo de definição premindo o menu da coluna Tipo.

• Cor: Indica a cor com que se desenha a laje à qual se atribui esse nível.

• Dados: Indica a distância do plano definido, se for horizontal em relação ao plano base. Esta distância pode ser negativa (plano por baixo da base) ou positiva (plano por cima da base). No caso de plano inclinado, aparece o botão Editar. Ao premir este botão fechar-se-á o diálogo e ver-se-ão em planta os pontos de definição e os seus dados; também se mostra uma janela com os dados analíticos.

• Editar plano em planta. Se colocar o cursor do rato sobre um ponto de definição, este mudará para cor amarela, o que indica que o pode mover para outra posição. Se colocar sobre um texto de cota ou pendente, pode modificar o valor teclando directamente o novo. Depois prima Aceitar.

• Editar plano analiticamente. Pode modificar na janela os valores do plano. Ao terminar prima Aceitar.

• Atribuir. Depois da definição de plano, poderá atribuí-lo às lajes previamente introduzidas. Se o plano for inclinado, desenha-se uma seta de cor azul sobre o plano indicando a linha de máxima pendente em sentido descendente, isto é, a jusante. A direcção das nervuras da laje deve ser sempre paralela à linha de máxima pendente ou perpendicular a esta. Se não o fizer assim, no

momento de atribuir um plano inclinado a uma laje, o programa obrigará a fazê-lo.

• Vista 3D Grupo: Mostra-se uma vista 3D do grupo que se está a visualizar, onde se poderão ver os desníveis e planos inclinados aplicados (Fig. 3.6)

Fig. 3.6

• Vista 3D Edifício: Análoga à opção anterior, mas para todo o edifício (Fig. 3.7).

• Atribuir plano automaticamente a vigas. Faz com que, se tiver atribuído manualmente algum plano inclinado a uma viga e tiver uma laje com outro plano de inclinação, o programa encontra essa incongruência e mostre as vigas afectadas em vermelho. Desta forma pode atribuir a essas vigas o plano inclinado da laje encostada, simplesmente premindo sobre elas.

3.3.2. Corte do edifício Permite realizar cortes verticais sobre a estrutura para a visualização em alçado desses cortes, tanto no ecrã como no desenho.

Page 45: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

45

Fig. 3.7

3.3.2.1. Acrescentar corte Introduz-se uma linha de corte em qualquer grupo de pisos e aparecerá automaticamente uma janela com o corte do edifício produzido pelo plano vertical que contém a linha introduzida. Pode armazenar tantos cortes quantos quiser, dando-lhes um nome. Posteriormente, ao realizar os desenhos de planta, poderá premir o botão Cortes do edifício, o que permitirá activar os cortes a visualizar dentro de umas legendas (cujo tamanho é configurável pelo utilizador) junto a esse desenho de planta.

3.3.2.2. Apagar corte Só aparece se antes tiver definido um corte. Elimina os cortes sobre os quais premir.

3.3.2.3. Editar corte Só aparece se antes tiver acrescentado um corte. Premindo sobre algum corte, este volta a gerar-se e pode, a seguir, mudar a visualização de grupos.

Neste ecrã podem-se ver os mesmos ícones e com a mesma utilidade que os descritos no ponto anterior para as vistas 3D.

3.3.3. Copiar de outro grupo Copia os dados do grupo de pisos que seleccionar, sobre o grupo onde estiver situado neste momento. Pode-se ver a verde o grupo destino e a vermelho o grupo origem (que selecciona movendo o cursor do rato sobre o gráfico de grupos).

3.3.4. Recarregar grupo Recupera os dados da última gravação, perder-se-ão as alterações realizadas desde então. O programa pede a confirmação da opção quando a selecciona e antes de a executar.

3.3.5. Consultar cotas das plantas Permite consultar as cotas relativas e absolutas de cada piso.

3.3.6. Referências Permite modificar a posição da referência (em cor azul). Quando estiver activada a opção Modificar Posição, prima Aceitar e poderá mudar de lugar as referências. Coloque o cursor próximo do elemento cuja referência deseje mover e prima . Fixe a nova posição premindo de novo .

• Modificar Referências de Apoios e Pórticos. Permite modificar o texto das referências de apoios

Page 46: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

46

e pórticos. Active esta opção e escreva as novas referências. Se premir Aceitar e marcar um apoio, substituirá a sua referência pela indicada na janela. O apoio seguinte que seleccionar, tomará a referência seguinte.

• Recuperar Posições Automáticas. Permite restaurar as posições originais das referências.

• Referências Visíveis. Aqui pode activar ou desactivar os textos que não deseja que apareçam.

• Voltar a gerar Referências de Apoios (e Pórticos. Permite voltar a numerar as referências de apoios e pórticos a partir da referência base que indicar.

3.3.7. Secções Permite introduzir linhas em qualquer direcção para o desenho das secções do piso e linhas de cotas.

• Introduzir Secções. Permite introduzir uma linha no plano de piso, atravessando a laje na parte onde se deseja efectuar um corte que representa uma mudança de cota numa laje ou qualquer secção que interesse representar.

Antes da introdução da linha que secciona a laje, existe a possibilidade da secção se abater na mesma linha seccionadora, quer seja com traço contínuo ou descontínuo, ou então fora do piso. Para isso, seleccione em Secção Actual as opções Fora do desenho e No ângulo do corte.

Depois prime-se em Introduzir Secções. A seguir prime-se o ponto inicial e depois o ponto final da linha. Leve o rato para fora dos limites do piso, enquanto se visualiza uma linha de traço descontínuo associada ao cursor do rato e que representa a secção abatida. Volta-se a marcar onde se desejar que fique fixada.

• Introduzir Linhas de Cotas. Estas linhas permitem cotar a situação relativa entre os distintos elementos. Ao mesmo tempo, estas linhas de cotas são complementares das cotas que se podem fazer com a opção Introdução > Linhas de Referência. Não é necessário introduzir os eixos de implantação com a opção Linhas de Referência, apesar de o programa avisar disso ao desenhar o Desenho Estrutural. Isto é, é suficiente a introdução de linhas de cotas que cotem toda a estrutura na opção Secções.

• Modificar. Permite mover as linhas de secção e de cotas.

• Apagar. Afecta ambos os tipos de linhas, de secção ou de cotas.

Page 47: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

47

Fig. 3.8

3.3.9. Vista 3D Grupo Aparece uma vista 3D do grupo que se está a visualizar. Cada elemento construtivo (pilar, viga, laje de vigotas, etc.) aparece com cores diferentes, cuja tonalidade muda ao rodar a vista da estrutura

3.3.10. Vista 3D Edifício De forma análoga, mostra-se uma vista completa de todo o edifício (Fig. 3.8).

3.3.11. Informação de Superfície de Grupo Esta opção fornece informação sobre a superfície total, a de lajes e a de vigas do grupo onde se encontra. Na superfície de grupos não se contabiliza a superfície ocupada em planta por pilares nem por vigas. Na superfície de vigas também não se contabiliza a superfície em planta de pilares. Só na superfície total se contabiliza a superfície em planta ocupada por pilares.

Page 48: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

48

3.3.12. Contornos

Esta opção permite tornar visíveis os contornos definidos na opção Introdução > Contornos. Pode tornar visível um contorno só em determinados grupos de pisos. Poderá activar ou desactivar dos grupos desejados o contorno seleccionado previamente.

3.4. Menu Cargas 3.4.1. Cargas Para introduzir as cargas, seleccione esta opção e abrir-se-á o diálogo Cargas. Os tipos de carga que se podem introduzir são:

• Concentradas: Active o tipo, introduza o valor, indique o conjunto de cargas especiais ao qual pertencerá a carga que está a definir, prima Nova e marque um ponto.

• Lineares: Active o tipo, introduza o valor, indique o conjunto de cargas especiais ao qual pertencerá a carga que está a definir, prima Nova e marque dois pontos, que serão os extremos.

• Superficiais: Depois de activar, introduzir o valor e indicar o conjunto de cargas especiais ao qual pertencerá a carga que está a definir, prima Nova e marque com os vértices. Quando tiver introduzido o último ponto, prima para fechar a superfície. O primeiro e último ponto unir-se-ão.

! Considerações - Não se tem em conta a excentricidade das cargas introduzidas pelo utilizador nas vigas. Só em vigas de fundação se considera essa excentricidade. - As cargas negativas devem ter sinal negativo. - Como não é possível introduzir cargas triangulares directamente, deve introduzir cargas lineares em tramos com diferente valor.

Nova. Uma vez seleccionado o tipo de carga, o valor, e a sua natureza, permite fechar o diálogo e passar à introdução da carga na área de trabalho.

Editar. Uma vez seleccionado o tipo de carga, permite passar à consulta ou à modificação do valor e natureza da carga na Área de Trabalho. Se premir perto da carga obterá informação acerca da mesma.

Atribuir. Uma vez seleccionado um tipo de carga, o valor, e a sua natureza, pode modificar as cargas previamente introduzidas na área de trabalho copiando os dados da carga inicial para as seleccionadas.

Apagar. Permite eliminar as cargas previamente introduzidas na área de trabalho. Nas cargas superficiais elimina-se o vértice mais próximo do cursor. Quando a carga superficial ficar reduzida a um triângulo, ao eliminar um vértice, eliminar-se-á completamente.

Deslocar. Serve para modificar a posição das cargas previamente introduzidas na área de trabalho. Se a carga for de tipo pontual, coloque o cursor próximo dela e translade-a para a nova posição, fazendo clique com quando se encontrar no lugar desejado. Se a carga for linear, coloque o cursor próximo de um extremo e prima ; a seguir, leve-a para a sua nova posição e fixe-a aí fazendo clique com . Se tratar de uma carga superficial, prima próximo de um vértice para o situar no ponto desejado.

Page 49: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

49

Modificar Conjunto de Cargas Especiais. Com esta opção podem-se criar novos conjuntos de cargas especiais. Prima o botão Info para obter mais informação da opção.

! O programa não comprova o punçoamento/esforço transverso justamente sob cargas pontuais ou lineares colocadas em lajes maciças ou fungiformes aligeiradas. Se a carga for pontual sobre a laje for muito importante, é conveniente, para que se realize a análise de punçoamento/esforço transverso, em vez de colocar a carga isoladamente, introduzir um arranque sem vinculação exterior e com a carga introduzida na Opção Cargas em cabeça de pilar.

3.4.2. Cargas em Grupos Esta opção permite visualizar no ecrã as sobrecargas e os revestimentos e paredes divisórias que se associaram aos grupos de pisos na tarefa Entrada de Pilares.

3.4.3. Visíveis (cargas) Esta opção permite tornar visíveis as cargas especiais introduzidos, isto é, as cargas que não são as do ponto anterior. Isto pode ser útil quando a visualização das cargas introduzidas dificultar a introdução de dados ou a análise de resultados.

Em qualquer caso, as cargas introduzidas ter-se-ão sempre em conta no cálculo, sejam visíveis ou não.

3.5. Menu Vigas/Muros 3.5.1. Introduzir viga

Fig. 3.9

Com esta opção selecciona-se e dimensiona-se uma viga determinada e introduz-se posteriormente no grupo de pisos desejado. Na introdução de uma viga há portanto, dois processos a realizar, Selecção e Introdução.

3.5.1.1. Selecção Ao seleccionar a opção Vigas/Muros > Introduzir viga, abre-se a janela onde aparecem os possíveis tipos de vigas a utilizar. Na zona central do diálogo

Page 50: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

50

existe um esquema da viga seleccionada. Fazendo clique sobre as dimensões, poderá modificá-la (as dimensões indicam-se em m).

Se deseja introduzir uma nova viga com os dados de outra previamente introduzida no ecrã, prima Copiar de Viga. A seguir prima sobre a viga que deseja copiar e abrir-se-á novamente o diálogo Viga Actual com os dados da viga seleccionada.

Viga abaixo da laje permite colocar a viga com a laje apoiando sobre a sua face superior. Esta posição implica um aumento da rigidez dos pilares do tramo inferior e diminuindo os do tramo superior.

A tipologia de vigas é a seguinte:

• Rasas ou embebidas. Rectangulares e com abobadilha rebaixada.

• Vigas altas. Em T e rectangulares, com saliência acima, abaixo, ou ambos. No caso da viga alta com camada colaborante, têm-se em conta as abas no que se refere à rigidez da viga, mas apenas a alma para efeitos de armadura.

• Pré-fabricadas. Rebaixadas ou rectangulares. As características destas vigas pré-fabricadas definem-se com o ícone superior direito quando estão seleccionadas.

• Pré-esforçadas. Com abas ou rectangulares. As características das vigas pré-esforçadas definem-se premindo o botão que aparece no canto superior direito da janela. A janela Viga Actual não aparecerá se não existir nenhuma família de vigas pré-esforçadas definidas. E abrir-se-á a janela Biblioteca de Vigas Pré-esforçadas.

Se premir o botão Info, abrir-se-á um gráfico representando os dados que o programa necessita para a definição das vigas pré-esforçadas:

Pode-se dizer que a viga pré-fabricada é uma viga mista composta por duas secções de betão cujas

resistências características são diferentes. O betão da parte comprimida superior tem a resistência que se especificou em Dados obra: B25, B30,..., mas o tacão (zona traccionada pré-comprimida) faz-se com betão de maior resistência (B30 ou superior), por ser pré-fabricado.

Este dado especifica-se na tabela Famílias. Na subtabela Tipos deve indicar a resistência característica do betão do tacão à descompressão na bancada de fabrico. Este dado serve para comprovar se o tacão é capaz de suportar as tensões às quais a armadura de compressão o submete.

O número de abobadilhas serve para definir a geometria da secção da viga (rectangular, com forma de T ou L invertida).

O cálculo das quantidades necessárias para as armaduras realiza-se da mesma forma. A diferença está no limite elástico da armadura do tacão, que é superior ao das restantes armaduras da viga.

Isto permite dispor menor secção de aço no tacão e conseguir vigas de menor alma, além das vantagens que supõe utilizar pré-fabricados, quanto à rapidez e limpeza de execução da obra.

A secção de aço de pré-esforçado que se dispõe no tacão, especifica-se no campo Secç (Secção de Armadura Activa em mm2) dentro da tabela Tipos, que, por sua vez, se encontra dentro da tabela Famílias. Este dado é fornecido pelo fabricante dos produtos pré-esforçados.

A parte superior da viga arma-se com o aço passivo especificado em Dados Obra.

No tacão pré-fabricado dispõem-se estribos verticais que servem para absorver o esforço transverso, cujo diâmetro e separação são dados que se devem indicar, além de suportar as armaduras superiores.

Page 51: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

51

Os resultados apresentam-se da mesma forma que para as restantes vigas. A diferença está nas armaduras de positivos, que não se representam. Apenas aparece a nota do tipo de viga pré-esforçada que é capaz de aguentar as solicitações.

Estas vigas não são como as vigas pré-esforçadas tipo duplo T, que se podem colocar por baixo dos tabuleiros das pontes.

• Apoios sobre muro. Existem os seguintes:

- Apoio móvel: translacional no plano horizontal. Permite a rotação simulando apoios sobre alvenaria de bloco de betão ou de tijolo.

- Apoio fixo: intranslacional no plano horizontal. Permite a rotação simulando a cabeça de um muro de cave.

- Encastramento: restringe todos os graus de liberdade, simulando apoios em muros muito rígidos.

Ao utilizar este tipo de apoio, se os muros coincidirem no seu traçado com pilares deverá desligá-los dos pilares com a opção Vigas/Muros > Articular /Desconectar, para que o movimento vertical dos pilares não se encontre impedido pelo apoio.

No entanto, a desconexão do muro com o pilar só é efectiva em lajes de vigotas pré-fabricadas, pois no caso de lajes fungiformes aligeiradas ou de lajes maciças é possível que parte da carga dos pilares dos pisos superiores se bifurque até ao apoio e não baixe toda a carga através do pilar.

Se encontrar este problema, o aconselhável é eliminar o apoio e introduzi-lo com a opção Introduzir Muro.

• Lintel não estrutural ou limite. Com largura a especificar e com largura 0. Com largura para

fechar consolas de vigotas, com largura 0, para delimitar laje maciça ou de fundação.

• Viga de fundação. Rectangular, em L ou T e viga rasa de fundação (para as lajes de fundação). As lajes de fundação apenas poderão estar rodeadas por vigas de fundação ou por lintel não estrutural de largura 0. Outras características a definir são:

- Tensão Admissível. Deve indicar a tensão admissível do terreno em KN/m2.

- Módulo de Winkler. Deve indicar o módulo de Winkler do terreno em KN/m3.

• Viga metálica. Quando se selecciona uma viga metálica, o programa em princípio coloca o primeiro perfil da biblioteca por defeito. Se deseja alterá-lo, prima no botão que descreve o perfil. Abrir-se-á o diálogo Edição de peça metálica. Para mais informação, consulte o capítulo Biblioteca de Perfis Metálicos do Manual de Generalidades.

3.5.1.2. Introdução Uma vez seleccionada a viga, introduzem-se os pontos extremos da mesma, fazendo clique com para cada ponto na Área de Trabalho. O ponto de arranque e o ponto final da viga visualizam-se como um pequeno círculo vermelho.

Por outro lado desenha-se, enquanto se introduz, a largura da viga seleccionada. Se introduzir a viga entre pilares, tomar-se-ão os eixos de pilares para fazer o eixo da viga.

Quando a viga se introduz num pilar parede, o cursor não captura o eixo, mas o ponto marcado sobre a secção do pilar parede, sempre que estiver a mais de 30 cm do eixo. Se não se fizer clique sobre um pilar, o ponto será o que se marcar sobre a área de trabalho.

Page 52: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

52

Também pode fazer clique sobre uma viga previamente introduzida.

Num alinhamento de pilares pode introduzir as vigas marcando apenas dois pontos (pilares extremos). Sempre que os pilares não estiverem exactamente alinhados, é recomendável introduzir as vigas vão a vão, para assegurar a conexão com todos eles.

Pode introduzir também uma viga apoiada noutra. Neste caso tomar-se-ão como pontos extremos os eixos das vigas.

Se introduzir uma viga apoiada sobre vigas em consola, tomar-se-ão como pontos inicial e final os extremos das consolas. Isto é, o eixo da nova viga será a linha que une os pontos extremos das consolas.

Pode introduzir os pontos inicial e final de uma viga de três formas:

• Fazendo clique com no local desejado da área de trabalho.

• Escrevendo as coordenadas com o teclado ou com a calculadora do ecrã (coordenada X + ↵; coordenada Y + ↵).

• Fixando um deslocamento, para o qual deve utilizar as opções de deslocamentos relativamente ao último ponto marcado. Estas opções activam-se marcando a ferramenta que está na barra de ferramentas.

Deve introduzir as vigas curvas através de tramos rectos de 0.25 metros de comprimento mínimo. Cada vez que se introduz um segmento pode-se mover o extremo com a ordem Deslocar.

A opção Introdução contínua permite realizar inserção de vigas de forma mais rápida, uma vez que cada ponto marcado é o fim de uma viga e o início da seguinte.

3.5.2. Introduzir muro

Fig. 3.10

As opções são as seguintes:

• Referência. É necessário colocá-la. Será o nome do muro que aparecerá nos desenhos.

• Tipo de Muro. O muro a introduzir pode ter diferente tipologia:

- Muro de Cave de Betão Armado. Ao escolher este elemento o programa dimensionará depois do cálculo a armadura necessária para cobrir os esforços calculados na secção de betão. Não se comprovam ao derrube. Transmitem carga ao elemento onde apoiam.

Page 53: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

53

- Muro de alvenaria. Deve definir as suas características gerais na opção Dados Obra. Além disso, depois do cálculo o programa avisará no caso de se ter superado a tensão admissível do muro de alvenaria à compressão ou à tracção (10% da compressão).Transmitem carga ao elemento onde apoiam.

• De/Até. Deve indicar o grupo de pisos onde arranca e termina o muro a introduzir. Deve ter em conta que uma vez introduzido no ecrã não poderá modificar o seu grupo de pisos inicial ou final. Deverá apagá-lo e introduzi-lo a seguir com os dados novos.

• Dimensões. Para cada piso será necessário especificar a espessura do muro medido desde o eixo de introdução. Por isso tem dimensão esquerda e direita.

Os conceitos do lado esquerdo e do lado direito referem-se à ordem de introdução do muro. Se observar desde o ponto inicial introduzido ao final do muro, será lado esquerdo o que fica à esquerda do muro, e lado direito, o contrário.

As espessuras admitidas para o muro de betão armado serão entre 10 e 99 cm. Para o muro de alvenaria estarão entre 5 e 200 cm.

A definição de dimensões esquerda e direita permite, por exemplo, que um muro que tenha diferente espessura em cada piso, fica ajustado a uma face.

Suponha por exemplo que tem duas caves. Na cave inferior o muro é de 30 cm e na superior é de 25. Neste caso, na cave inferior pôr-se-ia como dimensão do lado esquerdo 0 e dimensão do lado direito 30. Na cave superior pôr-se-ia dimensão do lado esquerdo 0 e do lado direito 25. Desta forma fixa-se a face esquerda.

3.5.2.1. Impulsos de muros Premindo o botão Sem impulsos abre-se o diálogo Impulsos das terras nos muros.

Fig. 3.11

Se não aparecer este diálogo é porque já existem impulsos definidos na obra e a tecla Sem impulsos antes mencionada terá outro texto (Com impulsos à direita, Com impulsos à esquerda, ou Com impulsos de ambos os lados). Se este for o caso, aparecerá o diálogo Edição de impulsos do muro, que pode ver mais à frente.

Se não aparecer nenhuma linha na tabela, prima o ícone . Os impulsos de terreno definem-se comuns para todos os muros de uma mesma obra, isto é, pode-se atribuir um mesmo impulso a vários muros. Desta forma, o impulso só se define uma vez. Também podem existir muros com distintos impulsos. Para isso terá de acrescentar várias linhas à tabela premindo o ícone . Terá de atribuir nomes distintos a cada impulso.

Para cada tipo de impulso pode definir uma ou duas situações para que na primeira situação se ponha o maciço terroso (como acção permanente) e na segunda se ponha o maciço terroso mais a situação

Page 54: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

54

variável (como acção variável, por exemplo, o nível freático).

Na prática, o que o programa faz é subtrair os impulsos da situação 2 dos da situação 1 (sempre 2>1) e esse impulso na realidade é o que considera para a situação 2.

Premindo sobre o esquema do muro, acede ao diálogo de Edição de Situação do muro.

Fig. 3.12

Neste diálogo atribui-se a natureza da carga do impulso (permanente, sobrecarga, sobrecarga separada, etc.), definem-se as características do terreno que origina o impulso e podem-se acrescentar cargas que actuem sobre o terreno que contém o muro. As partes deste diálogo são:

• Carga. Permite especificar a natureza da carga. A atribuição das cargas pode-se realizar em qualquer grupo de cargas especiais.

• Modificar cargas especiais. Abre um diálogo que permite criar ou modificar conjuntos de cargas especiais aos quais se indica a acção simples de carga à qual se devem associar.

• Edição de um terreno. Ao premir esta tecla aparece o diálogo Edição de um terreno. Neste diálogo há duas partes:

Fig. 3.13

- Cargas. Definem-se aqui as possíveis cargas que pode haver sobre o terreno que contém o muro e que influam no impulso sobre este. Trata-se de uma tabela na qual se vão colocando estas cargas.

- Terreno (À direita). Aparecem três casas que se podem activar ou não.

- Com Maciço terroso. Se encher com terras deverá indicar-se a cota, ângulo de talude, densidade aparente, densidade

Page 55: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

55

submersa, ângulo de atrito interno do terreno e evacuação de águas por drenagem. Cada um destes campos dispõe de um botão de ajuda.

- Com Rocha. Se escavar em rocha não se considerarão impulsos até onde termina o estrato.

- Com Nível Freático. Se escavar abaixo do nível freático, deverá indicar-se.

Quando tiver definido todas as características das cargas actuantes e as do terreno que suporta o muro, prima Aceitar. Irão aparecendo os diálogos anteriores em ordem inversa, à medida que os aceita. Passará pelo diálogo Edição de situação do muro e pelo diálogo Impulso das Terras em Muros. Prima Aceitar neste último, e aparecerá o diálogo Edição de impulsos do muro, onde pode indicar:

Fig. 3.14

• Com Impulsos à esquerda ou à direita. Permite especificar o sentido do impulso, e ao mesmo tempo seleccionar o tipo de impulso da biblioteca.

• Mudança de sentido do impulso. Permite modificar o sentido do impulso.

• Diagrama de Pressões. Abre um esquema com o diagrama de variação de impulsos sobre o muro.

• Definir impulsos. Abre o diálogo Impulsos das terras em muros.

3.5.2.2. Sapatas de muros A fundação dos muros define-se com as opções disponíveis na parte inferior do diálogo da Fig. 3.191.

Há quatro modos de definir a fundação de um muro.

• Com vigas de Fundação. Quando escolher esta opção o programa colocará automaticamente no arranque do muro uma viga de fundação com as dimensões indicadas.

Quando o muro descansar sobre uma laje de fundação deverá escolher este tipo de viga, sem consolas (consolas 0) e com a altura, módulo de Winkler e tensão da laje de fundação. Quando o muro descansar sobre uma laje de fundação, seleccione viga de fundação (primeiro ícone começando pela esquerda), sem consolas e com a altura, módulo de Winkler e tensão da laje de fundação:

Consola. Deve indicar as dimensões das consolas da viga de fundação em metros.

Altura. Deve indicar a altura da viga de fundação em metros.

Tensão Admissível. Deve indicar a tensão admissível do terreno em KN/m2.

Módulo de Winkler. Deve indicar o módulo de winkler do terreno em KN/m3

• Sapata contínua com módulo de Winkler. É similar à opção anterior, com a diferença que

Page 56: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

56

apenas se coloca armadura inferior, transversal e longitudinal. Não se coloca armadura superior nem estribos. Deverá indicar também o módulo de Winkler. Este tipo de sapata é adequado quando a restante fundação é por vigas ou lajes de fundação, isto é, quando toda a fundação é flutuante.

• Com Vinculação Exterior. É a opção por defeito no diálogo Introduzir muro e a adequada na maioria dos casos, uma vez que se utiliza quando a restante fundação é por sapatas isoladas (todos os pilares, muros e paredes devem ter atribuído com vinculação exterior). Deve activar a casa Sapata para calcular a sapata do muro e deve indicar a sua geometria (apenas consola exterior, com consola interior e consola exterior ou só consola interior)

• Sem Vinculação Exterior. Se desejar apoiar um muro numa laje, deve indicar as consolas da viga de apoio a partir da face do muro e também a sua altura.

Se o muro se colocar num pano de laje de vigotas , é conveniente que a viga abaixo do muro tenha ligação com as vigas perimetrais da laje acrescentando vigas em prolongamento dessa viga abaixo do muro na direcção das vigotas. Se desejar apoiar um muro sobre uma laje de fundação, terá de pôr-lhe uma viga de fundação (Modo 1) com a mesma altura da laje de fundação, mesmas consolas de valor 0 e tensão admissível e mesmo módulo de Winkler que para a laje de fundação.

3.5.3. Ajustar Esta opção permite ajustar uma face da viga a uma face do pilar, parede, Máscara DXF, contorno, linha de máxima pendente e intersecção de lajes inclinadas.

Para ajustar um extremo prima sobre ele e sobre a face que deseja ajustar. Para ajustar os dois extremos ao mesmo tempo, isto é, toda a viga, faça clique no centro da mesma e na face correspondente. Também pode realizar o ajuste em eixos. Para tal, deve operar, como no caso anterior, mantendo o cursor dentro da viga.

Se vai ajustar para uma Máscara DXF ou contorno, deverá seleccionar previamente a opção Capturas em DXF, na barra de ferramentas e, dentro do menu que se abre, escolher Mais próximo. Feito isto, a opção Ajustar ajustará em linhas de DXF e não em faces ou eixos de pilares, até que não desactive as capturas.

Premindo aparece, se tiver definido anteriormente lajes inclinadas, uma opção que permite ajustar as vigas em intersecção de lajes inclinadas ou em linha de máxima pendente.

O ajuste em intersecção de planos é necessário quando se deseja que o eixo da viga de separação de duas lajes, sendo pelo menos uma dela inclinada, coincida com a intersecção dos planos dessas lajes. A intersecção desenha-se com uma linha de traço contínuo em cor magenta se não tiver sobre ela nenhum eixo de viga e de traço descontínuo em cor magenta se coincidir com o eixo de uma viga.

Também se pode ajustar alinha de máxima pendente, com o que se desenhará uma linha contínua de cor magenta sobre as vigas pertencentes a lajes inclinadas cuja direcção não seja paralela com a linha de máxima pendente. Esta linha passa justamente pelo centro da viga (quanto a largura e comprimento). Igualmente para ajustar a viga, prime-se sobre ela.

3.5.4. Eliminar

Com esta opção poderá eliminar qualquer viga ou muro introduzido. Se a viga se encontrar dividida por

Page 57: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

57

outra (por exemplo, no caso de uma viga na qual apoia outro elemento), apenas se apaga o troço indicado. Quando apagar uma viga que divide duas lajes, deve seleccionar a laje que deseja conservar.

Nestes casos aparecerá a seguinte mensagem: Seleccione a laje que deseja conservar. Prima sobre a laje que deseja manter. Para eliminar um muro marque directamente com o cursor. Mudará de cor para indicar que está seleccionado e abrir-se-á um diálogo que permite eliminar o muro completo (ou o troço seleccionado em todos os grupos de pisos se este for tocado por outros muros ou vigas). O programa não permite deixar um muro dividido em dois tramos independentes.

3.5.5. Prolongar vigas Se seleccionar esta opção poderá deslocar o extremo de uma viga, mas não de um muro. Antes de prolongar uma viga deve verificar se o tipo que se aplicará à nova viga é a Viga Actual ou a própria Viga a Prolongar.

Para o comprovar, depois de premir Prolongar, aparecerá o quadro de diálogo. Se não aparecer, prima

na área de trabalho. Neste diálogo pode escolher a forma de prolongar a viga. Se premir Viga actual, aparecerá o diálogo Viga Actual, onde poderá seleccionar o tipo de viga que se vai atribuir ao tramo de viga que prolongará a seguir.

Para prolongar uma viga é conveniente realizar primeiro o ajuste da mesma, para que este se mantenha. Uma vez escolhida a opção desejada, para prolongar a viga coloque o cursor próximo da viga e prima . A seguir, fixe o ponto até onde levará a viga.

3.5.6. Atribuir vigas Quando selecciona esta opção, aparece o seguinte diálogo, Se não aparecer, prima sobre a área de trabalho.

Esta opção permite copiar as características da última viga que se introduziu ou da que seleccionar em Viga Actual para vigas anteriormente introduzidas, sem necessidade de as eliminar previamente. Esta opção não está disponível para muros.

Quando premir Atribuir marcar-se-ão em cor vermelha todas as vigas que tiverem as mesmas características da seleccionada em Viga Actual. Seleccione a viga com e mudará para o tipo de viga que estiver seleccionado nesse momento como Viga Actual. Tem duas possibilidades:

• Manter a face seleccionada. Ajusta a nova viga à face mais próxima da posição do cursor, da viga anteriormente introduzida. Se desejar que o ajuste se realize ao eixo da viga que se vai modificar, deve posicionar o cursor dentro dessa viga

• Segundo ajuste da viga. Faz com que a nova viga tenha o mesmo ajuste da viga substituída, independentemente de onde posicione o cursor ao realizar a modificação.

3.5.7. Editar Com esta opção podem-se editar e modificar as características das vigas e muros. Nos muros não se poderá modificar o grupo de pisos inicial ou final.

3.5.8. Deslocar Com esta opção pode mover o extremo de uma viga ou toda ela. Na Linha de Mensagens poderá ver o último deslocamento seleccionado. O que aparece como actual é de 5 cm. Pode modificá-lo premindo e

Page 58: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

58

escrevendo o novo valor do deslocamento (em metros) no diálogo que se abre.

Para deslocar a viga prima no extremo ou no centro da viga e coloque o cursor no lado onde deseja aplicar o deslocamento.

3.5.9. Informação Oferece informação sobre as características de uma viga ou muro introduzido. Seleccione com a viga ou escreva o seu número. Ao fazê-lo marcar-se-á a vermelho e o resto das vigas que forem iguais à viga seleccionada marcar-se-ão a rosa.

A seguir abrir-se-á uma janela na qual se informa sobre as características da secção (número de viga, tipo, dimensões, momentos mínimos atribuídos, etc.).

Se tiver introduzido um desnível na laje adjacente em relação à cota do piso ou se tiver modificado a altura da viga, igualmente em relação ao piso, indicar-se-á a diferença de cota da face superior da viga em relação à altura ou cota definida para o piso.

Se premir ver-se-á a informação da viga seguinte à actual. Se já tiver calculado a estrutura e escolher uma viga também poderá ver informação sobre as flechas instantâneas, totais e activas, dependendo das que queira consultar. Também poderá consultar o seu valor em centímetros e a relação flecha/vão.

Se superar alguma limitação definida em Opções, aparecerá a vermelho. Se a viga estiver encostada a um ou vários panos inclinados, mostram-se os nomes dos planos inclinados correspondentes. Se escolher um muro poderá consultar os dados introduzidos mas não modificá-los.

3.5.10. Articular/Desconectar Por um lado, com esta opção pode introduzir uma articulação viga-pilar (na face de pilar ou parede) ou viga-viga. Para introduzir a articulação seleccione com o cursor o extremo da viga e desenhar-se-á o símbolo de uma rótula. Para eliminar a articulação ou desconexão introduzida marque de novo o extremo e o desenho desaparecerá.

Ao utilizar um tipo de apoio que simule muros, e se coincidirem no seu traçado com pilares deverá desligá-los dos pilares, para que o movimento vertical dos pilares não se encontre impedido pelo apoio.

No entanto, a desconexão do muro com o pilar só é efectiva em lajes de vigotas pré-fabricadas, pois no caso de lajes fungiformes aligeiradas ou de lajes maciças é possível que parte da carga dos pilares dos pisos superiores se bifurque até ao apoio e não baixe toda a carga através do pilar.

Se encontrar este problema, o aconselhável é eliminar o apoio e introduzir o muro com a opção Introduzir Muro.

3.5.11. Consolas curtas Permitem apoiar de forma indirecta uma viga sobre um pilar, para materializar juntas de dilatação, por exemplo. Não se deve utilizar para o apoio de pilares.

Para introduzir a consola deverá seguir os seguintes passos:

1. Introduzir uma viga convencional até à face do pilar. É obrigatório que, para gerar a consola curta, se introduza previamente uma viga.

Page 59: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

59

Fig. 3.15

2. Seleccionar a consola, escolhendo tipo, geometria (aqui especifica-se também a dimensão da área de apoio e localização).

Fig. 3.16

3. Premir sobre a face do pilar ou pilares em questão.

Fig. 3.17

No centro da área desse apoio (pode ter um neoprene), o programa colocará internamente um apoio fixo de forma que a viga seja contínua até ao pilar e só transmita esforço axial à consola. A viga desliga-se automaticamente na face do pilar. Não transmite esforço transverso nem momento.

3.5.11.1. Introduzir/editar consolas curtas Aparece a janela de edição de consola curta, a qual contém os seguintes pontos:

• Tipo. Nos ícones deverá seleccionar o tipo de consola (Trapezoidal ou Rectangular).

• Materiais. Considera-se automaticamente o betão e aço definido para pilares nos dados gerais da obra.

• Geometria. Pré-dimensionamento das cotas da consola curta e da localização e superfície do elemento que apoia na consola.

• Armadura. Para editar a armadura, quer seja resultado do cálculo, quer seja para comprovar

Page 60: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

60

uma armadura disposta pelo utilizador. Se o utilizador definir uma armadura, é necessário que a seguir seleccione a opção Verificação.

• Verificação. Permite verificar que a geometria do elemento e as armaduras dispostas cumprem todas as limitações. Respeita a armadura introduzida, não a redimensiona. As comprovações efectuadas incluem as da norma correspondente, critérios de diversos autores e outros critérios próprios e não têm em conta as opções de cálculo do utilizador.

• Dimensionamento. Cálculo de esforços, comprovação de geometria e dimensionamento das armaduras. Calcula automaticamente as armaduras que cumpram todas as limitações estabelecidas, segundo a norma e próprias do utilizador. No entanto, pode acontecer que o dimensionamento não seja possível. Nesse caso, o programa mostrará uma mensagem de erro para modificar a geometria do elemento.

• Pormenorização e Vista 3D. Estas duas opções permitem ver a geometria e a pormenorização da armadura do elemento. Para mais informação, consulte o capítulo Generalidades nos Editores do Manual de Generalidades.

3.5.11.2. Apagar consolas curtas Elimina a consola que premir.

3.5.11.3. Informação de consolas curtas Mostra juntamente com a geometria da consola, a referência do pórtico sobre o qual se encontra e a do pilar.

3.5.12. Momentos mínimos Se seleccionar esta opção abrir-se-á um diálogo onde poderá atribuir às vigas uns momentos mínimos a cobrir (negativos e positivos).

A atribuição de coeficientes pode-se realizar de três formas.

• Não fazer comprovação. No caso de modificar os coeficientes atribuídos por defeito na opção Obra > Opções de vigas > Momentos mínimos a cobrir com armaduras em vigas da tarefa Entrada de Vigas poderá indicar que não se realize comprovação.

• Comprovar com coeficientes de obra. No caso de modificar os coeficientes da opção Obra >Opções de vigas > Momentos Mínimos a cobrir com armaduras em vigas da tarefa Entrada de vigas, estas modificações não afectarão a obra em curso, apesar de os gravar e os atribuir por defeito para futuras obras. Com esta opção poderá indicar que se apliquem esses coeficientes à obra em curso.

• Comprovar com coeficientes. Realizar a comprovação com os coeficientes que se indicarem na terceira opção.

Os momentos mínimos podem-se definir para todas as vigas do grupo actual utilizando Atribuir Todas; se premir Atribuir poderá defini-los apenas para algumas delas.

Os momentos mínimos podem ser diferentes para cada viga. Para comprovar os momentos mínimos atribuídos prima Informação.

3.5.13. Dividir viga Permite seleccionar uma viga e decompô-la em várias, pelos pontos nos quais liga a outra viga. Desta forma

Page 61: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

61

pode introduzir diferentes coeficientes de encastramento da laje com as faces da viga.

3.5.14. Encastramento É possível articular total ou parcialmente nervuras de lajes fungiformes aligeiradas ou de lajes maciças nas faces das vigas que se indicarem. Introduza o coeficiente de encastramento (0 = Articulado, 1 = Encastrado, ou valores intermédios), e com o botão Atribuir prima sobre as faces das vigas que desejar (prima dentro das vigas se quiser atribuir os dois lados). Com o botão Consultar pode, a seguir, premir sobre as faces das vigas e o programa devolverá o valor de encastramento da laje na face de viga.

3.5.15. Transições Ao seleccionar esta opção, se premir abre-se uma janela na qual se indicam as diferentes possibilidades para resolver a transição de secção (largura) no encontro de duas vigas com um pilar.

Em primeiro lugar pode ver a transição do lado esquerdo. Se desejar mudar o tipo de transição, prima

sobre a célula correspondente. A seguir, mostrar-se-á a transição do lado direito. Prima sobre o tipo de transição desejada. Finalmente prima sobre o pilar para tornar efectiva a transição.

Os conceitos de lado esquerdo e lado direito referem-se à ordem de introdução da viga. Se observar desde o ponto inicial ao final da viga, será lado esquerdo o que fica à esquerda da viga e lado direito, o contrário.

A selecção de uma transição ou outra não influi no cálculo das vigas. Deve-se seleccionar com o único objectivo de facilitar a duplicação de armaduras na mudança de secção.

3.5.16. Pórticos Ao seleccionar esta opção abre-se um diálogo com uma série de opções que permitem gerar, consultar e realizar modificações nos alinhamentos de pórticos.

3.5.16.1. Gerar pórticos Antes do cálculo, o programa cria automaticamente os alinhamentos de vigas, isto é, os pórticos que posteriormente se desenharão. A ordem que se segue para a geração de pórticos é de baixo para cima e da esquerda para a direita. No entanto, se o utilizador desejar outra ordem, dividir armaduras, unir, ou igualar pórticos, deve executar esta opção previamente.

Se entre duas vigas existir uma diferença maior que 35°, valor que se pode modificar na opção Obra > Dados gerais > Opções, Opções para vigas > Ângulo de vigas para alinhamento, o programa gera dois alinhamentos diferentes e portanto a armadura divide-se. Se, depois de calcular, executar Gerar, Unir ou Dividir, perderá os dados de cálculo nesse piso.

3.5.16.2. Ver pórticos Serve para consultar a numeração dos alinhamentos ou pórticos. Depois de seleccionar a opção faça clique perto de uma viga e obterá informação do alinhamento. Na linha de mensagens indicar-se-á o número do alinhamento marcado. Se a obra ainda não tiver sido calculada, deve executar a opção Gerar previamente.

3.5.16.3. Unir dois pórticos Esta opção serve para agrupar alinhamentos diferentes num só para uma armadura contínua.

Para a executar deve indicar dois pontos: um do primeiro alinhamento, que se marca fazendo clique perto dele, e um do segundo alinhamento.

Page 62: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

62

3.5.16.4. Dividir um pórtico Com esta opção pode fragmentar um alinhamento (para dividir a armadura, não se perde continuidade). Para tal, deve indicar um ponto próximo do pilar do alinhamento que deseja dividir.

Se, depois de criar alinhamentos e de os unir ou dividir, realizar alguma mudança nas vigas (introduzir, apagar, etc.), voltam-se a gerar os alinhamentos automaticamente. O modo como se realizarem os alinhamentos não influi no cálculo. A única diferença consiste em que a armadura de negativos será contínua ou em patilha.

3.5.16.5. Modificar nº de pórtico Pode modificar o número de alinhamento ou pórtico que o programa aplicou automaticamente, segundo o critério anteriormente especificado. Para isso, escreva no diálogo o novo número de alinhamento que deseja aplicar e marque o alinhamento ao qual deseja atribuir esse número.

3.5.16.6. Igualar pórticos Podem-se seleccionar os pórticos que deseja que sejam iguais em armaduras antes do cálculo. Apenas se poderão igualar os pórticos que tiverem o mesmo número de vãos e aos quais chegue o mesmo número de vigotas ou nervuras. Previamente devem-se gerar alinhamentos.

3.5.17. Vigas inclinadas

Fig. 3.18

Com esta opção pode introduzir vigas inclinadas.

Consulte o capítulo Vigas Inclinadas de CYPECAD - Memória de Cálculo para informação sobre o seu funcionamento no cálculo.

• Largura. Deve-se indicar a largura em cm.

• Altura. A altura também se indica em centímetros.

• GPI e GPF. Grupo de pisos onde arranca e termina a viga. Deve ter em conta que nos grupos onde arrancarem ou terminarem as vigas inclinadas não pode haver agrupamento de pisos, seguindo o mesmo conceito que se observa para

Page 63: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

63

os pilares, segundo o qual nunca pode existir agrupamento no piso onde começa ou termina um pilar, visto que seria impossível saber em que piso termina ou começa o pilar ou a viga.

• Criar Carga. Permite associar uma carga sobre a viga inclinada.

• Tipo: Permite indicar um tipo de carga. Na parte inferior da janela mostra-se para cada tipo um esquema.

• CCE: Permite atribuir a origem ou acção simples à qual se associará a carga. Para a atribuir a uma acção diferente da permanente, deverá acrescentar conjuntos de carga especiais na opção Modificar conjunto de cargas especiais.

• Valor: Permite indicar o valor da carga em KN se for uma carga pontual ou então em KN/m, no caso de ser distribuída.

• L1 e L2: Permite indicar o ponto de aplicação origem e final da carga diferente do tipo 1. Esta distância mede-se em verdadeira magnitude (não projectando na horizontal) à origem da viga.

• ÂNG: Ângulo que a carga forma com o eixo vertical da estrutura. Como referência, uma carga com um ângulo 0°, indica que tem a direcção e sentido da gravidade; uma carga com ângulo 90° indica que é horizontal e tem o mesmo sentido que a ordem de introdução da viga que vai introduzir no ecrã.

• Eliminar Carga. Permite eliminar uma carga seleccionada previamente.

• Criar (Viga). Prima Criar para introduzir uma viga. Marque o primeiro ponto e o programa passará do GPI ao seguinte grupo GPF e poderá marcar o final da viga. A viga inclinada pode ter como ponto inicial e final um pilar ou outra viga horizontal.

• Deslocar Extremos. Permite mudar a localização dos extremos de uma viga já introduzida.

• Modificar (Viga). Com esta opção pode modificar os dados introduzidos. Para mudar um dado de uma viga previamente introduzida, deve introduzir os novos dados no menu de Edição de Viga Inclinada , a seguir premir Modificar e seguidamente sobre a viga inclinada. Pode seleccionar várias vigas inclinadas, uma atrás de outra, para atribuir os dados introduzidos no diálogo mencionado em várias vigas.

Mudará o grafismo das vigas para indicar que foram seleccionadas. Depois de terminar a selecção, prima e abrir-se-á um diálogo onde se indica o total de vigas seleccionadas. Prima Modificar.

• Apagar. Permite eliminar uma viga seguindo o mesmo procedimento da opção anterior.

• Actual. Com Actual é possível marcar uma viga introduzida que os seus dados apareçam no menu Edição de Viga Inclinada. Isto permite introduzir vigas com os mesmos dados.

• Info. Premindo este botão obtém-se informação sobre qualquer viga. Faça clique sobre a viga desejada ou escreva o número que lhe corresponde. Poderá conhecer o GPI e o GPF da viga, a altura em metros e a largura pela altura da viga em centímetros.

Se a estrutura tiver sido calculada também se pode obter informação sobre a armadura: armadura superior, armadura inferior e estribos. A armadura de vigas inclinadas também se desenhará nos desenhos de vigas do grupo que corresponder com o grupo inicial da viga inclinada. Esta armadura será contínua sem que exista nenhuma pormenorização de negativos.

Page 64: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

64

Além disso, depois do cálculo pode imprimir ou criar um ficheiro de texto com informação adicional do resultado do cálculo das vigas inclinadas (envolventes de esforços e armadura) com a opção Esforços e Armaduras de Vigas Inclinadas dentro de Listagens.

• Armaduras. Se premir este botão e a seguir seleccionar com uma viga inclinada, poderá editar no ecrã a armadura da viga inclinada. No caso de edição de vigas inclinadas, não se poderão consultar flechas nem áreas. Os erros de vigas inclinadas mostrar-se-ão na informação de erros que aparece depois de terminar o cálculo.

3.5.18. Fazer viga comum Esta opção permite atribuir a uma viga anteriormente introduzida num grupo de pisos, a propriedade de existir noutro grupo. É o caso, por exemplo, da viga de bordadura de uma laje horizontal da qual arranca também uma laje inclinada.

A viga que pertence a ambas chama-se viga comum. Só se introduz a viga num dos grupos. No momento em que, depois de seleccionar esta opção premir sobre uma viga, será pedido Seleccione grupo comum. Depois de o fazer automaticamente, criar-se-á a viga também nesse grupo.

O eixo deste tipo de viga desenha-se com traço ponto-traço. Para desfazer uma viga comum, deverá eliminá-la primeiro no grupo de pisos associado e, a seguir, se for o caso, no grupo onde se introduziu.

As armaduras envolventes devem consultar-se no grupo onde se introduziu a viga.

Pode tornar uma viga comum de apenas metade do seu comprimento, seleccionando um extremo ou outro da viga. Cada metade pode ser comum com grupos diferentes.

3.6. Menu Lajes 3.6.1. Gestão Lajes

Fig. 3.19

Permite definir os tipos de lajes num contorno fechado delimitado por vigas ou muros.

Na zona superior esquerda pode ver os cinco tipos de lajes que é possível introduzir. Pode-se utilizar todas ou apenas algumas delas, conforme o tipo de licença dos seus programas. Ao activar cada tipo mostrar-se-ão as opções respectivas.

À direita aparece uma lista com as lajes do tipo seleccionado que se vão utilizar na obra. Dependendo

Page 65: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

65

do tipo de laje seleccionado, os botões que aparecem junto à lista podem ser diferentes. Por baixo dos tipos de lajes, aparece a sua disposição e algumas características que as definem.

3.6.1.1. Abertura Não é um tipo de laje propriamente dito, mas se tiver introduzido lajes na planta, seleccionando esta opção e a seguir Introduzir Laje, prima sobre uma laje introduzida e esta será eliminada. Aparecerá um sinal que indica a existência de uma abertura.

3.6.1.2. Laje de Vigotas Pode introduzir vários tipos diferentes de lajes de vigotas, que pode ver na figura seguinte:

Fig. 3.20

3.6.1.2.1. Laje de vigotas de betão. Este tipo de laje equivale a Laje de vigotas pré-fabricadas de versões anteriores. Pode criar, copiar, apagar, etc., tipos de lajes genéricas, onde não se sabe a priori o tipo de laje que se colocará na obra, embora seja conveniente determinar pelo menos se será de vigotas pré-fabricada armada ou pré-esforçada para o cálculo da flecha. Estes tipos de laje gerem-se através da Biblioteca (consulte o capítulo Gestão de biblioteca de elementos do Manual de Generalidades para mais

informação). Uma das opções da biblioteca neste caso de laje de vigotas de betão é Importar de bibliotecas antigas, o que permite converter os ficheiros de laje de vigotas pré-fabricadas da versão 2000 ou anterior, para a versão actual. Ao seleccionar uma ou várias lajes antigas, será perguntado se deseja incorporar na biblioteca actual, apenas na obra ou ambas opções. Ao importar já não aparece a tabela Referência-Momentos.

Ao criar ou editar um tipo de laje de vigotas de betão, deverá indicar os seguintes dados:

Fig. 3.21

• Referência. Aqui deve indicar uma descrição para este tipo de laje.

• Espessura de camada de compressão. Espessura da camada de compressão sobre abobadilhas.

• Altura da abobadilha. Altura da abobadilha.

• Entre-eixo. Distância entre eixos de vigotas.

• Largura da nervura. Deve-se indicar a largura mínima da vigota.

Page 66: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

66

• Incremento da largura da nervura. Este incremento refere-se exclusivamente a se deve ter em conta a espessura das paredes da peça de aligeiramento no cálculo das rigidezes e momento de fissuração necessários para o cálculo da flecha. O comum é ter em conta, apenas com abobadilhas de betão.

• Volume de betão. Em função dos dados introduzidos anteriormente, o programa calcula o volume de betão por metro quadrado. No entanto, o utilizador pode modificá-lo activando esta casa e introduzindo o valor que corresponder.

• Tipo de abobadilha. Pode escolher entre colocar a abobadilha de Betão, Cerâmica, de Poliestireno, ou Genérica. Em função de todos os dados até aqui introduzidos, o programa calcula o peso total da laje por metro quadrado (volume de betão mais o peso das abobadilhas). No caso de abobadilha Genérica, não é possível determinar o peso, pelo que o utilizador deverá fornecer o valor.

• Comprovação de flecha. Em função de se a laje a colocar é pré-fabricada armada ou pré-esforçada, deverá escolher aqui o tipo, uma vez que o programa realiza o cálculo de flecha de forma diferente num caso ou noutro, visto que a inércia fendilhada em ambos os casos é muito diferente (pode inclusive dar-se o caso de a inércia fendilhada ser praticamente igual à bruta, devido ao efeito do pré-esforçado, pelo que deverá consultar com o fabricante a relação rigidez fendilhada/bruta).

! Nota: Na versão portuguesa, não está disponível lajes de vigotas armadas.

3.6.1.2.2. Laje de vigotas pré-esforçadas. Trata-se de vigotas pré-fabricadas cujas fichas ou autorizações foram fornecidas pelos fabricantes. CYPE Ingenieros não assume nenhuma responsabilidade em relação aos dados destas fichas, pelo que se recomenda ao utilizador a sua comprovação antes de as utilizar. No entanto, seguiram-se alguns controles lógicos dos dados introduzidos. Por outro lado, no caso do utilizador desejar introduzir os dados das fichas de algum fabricante, deve fornecer-nos essa informação para a sua inclusão no programa. Os dados a seleccionar são os seguintes:

Fig. 3.22

• Referência (opcional). A introduzir só no caso de desejar uma referência diferentes à que o programa fornece, que é o nome de Família mais o nome de Laje.

• Família. Aqui selecciona-se o fabricante. Às vezes o mesmo fabricante possui vigotas com várias famílias (diferentes qualidades de aço de positivos, entre-eixo, etc.).

• Laje. Em função da família anteriormente seleccionada aqui escolhe-se uma laje entre a série disponível, com variação em alturas e em tipos de abobadilha.

Page 67: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

67

Com os dados anteriormente seleccionados, obtém-se um tipo de laje cujas características se resumem como informação para o utilizador: Betão vigota, Betão obra, Aço pré-fabricado, etc.

• Ficha da laje. Tanto para vigota simples como para vigota dupla e tripla, esta opção mostra a ficha de características técnicas da laje. Os conteúdos da ficha de características tomaram-se das autorizações de utilização dos fabricantes. Existem alguns dados que se fornecem e que convém esclarecer:

Fig. 3.23

- Flexão positiva da laje. Os dados referem-se ao centro de vão:

Tipo de vigota. Nome determinado de vigota.

Momento último. É o máximo momento resistido (último).

Momento de fissura. Para o cálculo de flecha pelo método de Branson.

Rigidez total. Da secção composta vigota-betão, utiliza-se para formar a matriz de rigidez.

Rigidez de fissura. Para o cálculo de flecha pelo método de Branson.

Esforço transverso último. Esforço transverso último resistido pela secção total. Pode haver vários valores, por exemplo, em função do tipo de elemento pré-fabricado.

3.6.1.2.3. Lajes de vigotas in situ. Trata-se de vigotas montadas totalmente em obra. Armam-se de forma análoga às vigas de betão. Neste tipo é possível atribuir armadura base de positivos com a opção Lajes > Armadura base. Ao criar ou editar um tipo de laje de vigotas de betão in situ, deverá indicar os seguintes dados:

• Referência. Aqui deve indicar uma descrição para este tipo de laje.

• Abobadilha. Escolhe-se o tipo de abobadilha: (betão, cerâmica, etc.) e as suas características (dimensões, peso, etc.). Pode criar, copiar, apagar, etc., tipos de abobadilha. As abobadilhas gerem-se através de biblioteca (consulte o capítulo Gestão de biblioteca de elementos do Manual de Generalidades para mais informação).

• Espessura camada de compressão. Espessura da camada de compressão sobre abobadilhas.

• Entre-eixos. Distância entre eixos de vigotas.

Page 68: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

68

Fig. 3.24

3.6.2.1.4. Lajes de vigotas metálicas. Trata-se de vigotas metálicas de tipo T ou duplo T laminadas. Ao criar ou editar um tipo de laje de vigotas deste tipo, deverá indicar os seguintes dados:

• Referência (opcional). A introduzir só no caso de desejar uma referência diferente à que o programa fornece, que é o nome da série de perfis mais o entre-eixos, por exemplo: �INP, Entre-eixos 65�.

• Abobadilha. Escolhe-se o tipo de abobadilha: betão, cerâmica, etc. e as suas características (dimensões, peso, etc.). Pode criar, copiar, apagar, etc., tipos de abobadilha. As abobadilhas gerem-se através de biblioteca (consulte o capítulo Gestão de biblioteca de elementos do Manual de Generalidades para mais informação).

• Espessura camada de compressão. Espessura da camada de compressão sobre abobadilhas.

• Entre-eixos. Distância entre eixos de vigotas.

• Série de perfis. Só se escolhe a série e não uma concreta dentro da série. Por exemplo, escolhe-se a série IPE, mas não a IPE 300. Isto tem a vantagem de que o programa calcula a vigota necessária por motivos resistentes de forma automática, sempre e quando as vigotas se calculem isostáticas entre apoios (o programa coloca automaticamente a laje com coeficiente de encastramento 0 e isto não se pode modificar).

Fig. 3.25

3.6.2.1.5. Lajes de vigotas JOIST. Trata-se de vigotas metálicas de elemento pré-fabricado que se apoiam simplesmente (isostáticas). Ao criar ou editar um tipo de laje de vigotas deste tipo, deverá indicar os seguintes dados:

• Referência (opcional). A introduzir só no caso de desejar uma referência diferente à que o programa fornece, que é o nome da série de perfis mais o entre-eixos.

• Tipo de vigota JOIST. Seleccione o tipo de vigota. Cada um dos cordões será formado por um ou dois perfis iguais, segundo o tipo seleccionado,

Page 69: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

69

enquanto que as diagonais serão constituídas por um só perfil, sendo todos eles da mesma série que se selecciona a seguir.

• Série de perfis. A série de perfis deve ser de aço laminado ou enformado. Só se escolhe a série e não um perfil dentro da série de igual forma que no caso de vigotas metálicas (ver caso anterior).

• Altura total da treliça. De face superior do cordão inferior a face inferior (na distância entre eixos de cordões).

• Paço da treliça. Os ângulos do elemento pré-fabricado devem estar compreendidos entre 30° e 60°.

• Entre-eixos. Distância entre eixos de vigotas.

• Espessura da laje superior. Espessura da camada de betão (não colaborante) sobre o cordão superior.

Fig. 3.26

Introdução. Uma vez escolhido um tipo de laje, deve-se definir a Entrada na viga se existir (só tem efeitos em termos de desenhos) e a sua Disposição (paralela

ou perpendicular à viga a indicar, ou segundo a direcção de dois pontos que marcar).

3.6.1.3. Entrada na viga Parte da vigota que se introduz na viga.

3.6.1.4. Introduzir/Eliminar vigota dupla Pode seleccionar introduzir todas as vigotas da laje como simples, duplas ou triplas. Com as opções Introduzir vigota dupla e Eliminar vigota dupla pode modificar o número de vigotas introduzidas numa zona da laje.

3.6.1.5. Laje Maciça Descrição. Antes de introduzir a laje no piso deve indicar a Altura em centímetros.

Introdução. Deve escolher a Disposição da armadura (direcção).

3.6.1.6. Laje Fungiforme Aligeirada Descrição. Se activar Laje Fungiforme Aligeirada e não tiver seleccionado outra laje fungiforme aligeirada para a obra em curso, abrir-se-á automaticamente a biblioteca para que possa fazer a selecção do tipo a introduzir na obra.

Posteriormente pode acrescentar mais tipos com o botão Copiar da Biblioteca. O botão Copiar para a Biblioteca permite acrescentar o tipo de laje da biblioteca da obra para a biblioteca principal do programa. Ao criar ou editar um tipo de laje fungiforme aligeirada, deverá indicar os seguintes dados:

• Referência. Aqui deve indicar uma descrição para este tipo de laje.

Page 70: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

70

• Tipo de Laje. Deverá especificar se trata de uma laje com Caixotão Perdido ou Caixotão Recuperável.

• Peso Próprio. Deverá introduzir o peso próprio da laje (zona aligeirada unicamente) que se deverá calcular como soma do peso do volume de betão mais o peso do caixotão.

• Nº de Peças. Indique seleccionando o grafismo correspondente ao número de peças por caixotão. Os lados dos maciços de pilares mover-se-ão em incrementos por excesso do número de peças indicado.

• Entre-eixos. O entre-eixos poderá ser igual ou diferente para as duas direcções ortogonais da grelha.

• Dimensões. Deverá indicar as dimensões na secção da laje que se indica.

• Volume de Betão. O programa calcula o volume de betão em função das dimensões introduzidas.

Fig. 3.27

Introdução. Uma vez seleccionado da Biblioteca deve-se definir a Disposição da armadura (paralela ou perpendicular à viga e indicar, ou segundo a direcção de dois pontos que marque.

3.6.1.7. Lajes Alveoladas São lajes pré-frabricadas pré-esforçadas com aligeiramentos (alvéolos).

Descrição. Se activar Lajes Alveoladas e não tiver seleccionado outra laje alveolada previamente, abrir-se-à a biblioteca geral, onde se encontra a biblioteca da CYPE, para que possa fazer a selecção da série ou séries a introduzir na obra.

Page 71: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

71

Poder-se-á consultar esta biblioteca e utilizá-la como exemplo, após o que será necessário criar a biblioteca adequada, de acordo com os pavimentos disponíveis no mercado Português.

Também se encontra a biblioteca do utilizador, onde pode criar novos fabricantes e as séries de lajes alveoladas que desejar. Não se poderá fazer isto daqui, mas sim com o botão Manutenção da Biblioteca

Se no diálogo anterior abrir algum dos fornecedores, marcando no símbolo + que cada um tem à esquerda, poderá seleccionar uma laje determinada.

Além disso, se marcar uma laje concreta de um fornecedor determinado, aparece o botão à esquerda da lista de lajes alveoladas. Se premir este botão, editará a laje alveolada que tiver marcado na lista. Para conhecer o processo de cálculo das lajes alveoladas, prima o botão Info.

Fig. 3.28

Introdução. Uma vez seleccionado da Biblioteca, deve-se definir a Disposição (paralela ou perpendicular à viga a indicar, ou segundo a direcção de dois pontos que marcar). Também deverá indicar o Ambiente, Coeficiente de encastramento e Processo Construtivo.

Eliminar. Elimina a série seleccionada.

Copiar da Biblioteca. Permite acrescentar mais séries de lajes alveoladas a utilizar na obra.

Manutenção da Biblioteca. Permite consultar a biblioteca de fabricantes de lajes alveoladas. Se abrir a biblioteca do utilizador, aparecerá o botão , à esquerda da lista de lajes.

Premindo este botão, abrir-se-ão os diálogos correspondentes para definir lajes alveoladas novas.

Fig. 3.29

3.6.1.8. Laje de Fundação Descrição. Deve introduzir a Altura em centímetros, a Tensão Admissível e o Módulo de Winkler do terreno.

Page 72: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

72

Consulte CYPECAD � Memória de Cálculo para mais informação.

Introdução. Antes de introduzir a laje na planta deve indicar a Disposição da armadura. Os passos a seguir para introduzir a laje são os seguintes, mas antes disso deve ter em conta que não é necessário definir um grupo de pisos adicional para incluir a fundação:

• Quando definir os pilares atribua-lhes Sem vinculação exterior, dado que se apoiarão sobre a laje ou viga de fundação.

• No ecrã seleccione Ir a grupo e prima sobre o grupo denominado Fundação.

• Neste grupo defina o contorno da laje com o elemento viga de fundação rasa (de largura aproximadamente 40 cm ou então com viga de bordadura limite (largura 0), seleccionando-os em Viga actual. Ou então introduza os muros de cave.

• Introduza a laje.

• Não é necessário que atribua uma armadura base. O programa já o faz por si em função da altura atribuída à laje.

• Se a laje tiver cargas superficiais e lineares, introduza-as com a opção Cargas, dado que em Dados de Grupos, não é possível atribuir revestimentos mais paredes divisórias superficiais ou de utilização ao grupo de fundação.

3.6.1.9. Introduzir Laje Depois de escolher o tipo de laje a introduzir, seleccione esta opção. Marque um ponto do interior da laje. Dependendo da disposição das vigotas, ou das nervuras numa laje fungiforme aligeirada, deve marcar uma viga ou dois pontos de passagem (lugar por onde passa a vigota, nervura ou armadura).

Também pode introduzir uma Abertura sobre uma laje previamente introduzida na planta de estrutura.

3.6.1.10. Modificar Ponto de Passagem Se desejar mudar o ponto de passagem de uma laje seleccione esta opção e marque a laje. A seguir marque com o rato no novo ponto por onde deseja que passe a vigota ou a nervura. Esta opção é útil para mover as nervuras no caso de existirem pequenas aberturas que atravessem a laje. Desta forma pode-se conseguir que a abertura coincida com as abobadilhas.

Recorde que as vigotas de lajes contíguas podem admitir um desalinhamento de 0.20 m mantendo continuidade umas com as outras. Este último valor é opcional.

3.6.1.11. Modificar Disposição Com esta opção pode modificar a posição das vigotas ou nervuras de uma laje. Seleccione com o rato a laje e indique a nova direcção das vigotas ou nervuras. Ao mudar a disposição de uma laje, mantém-se como ponto de passagem o que se marcou quando se introduziu a laje.

3.6.1.12. Dados de Laje Seleccione esta opção e a seguir mostra-se o número de malha da laje, que é independente do número da laje, o que permite copiar as armaduras de uma malha de um grupo de pisos noutro diferente.

Depois, se premir sobre uma laje introduzida na planta, mostrar-se-á um diálogo com as suas características.

Page 73: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

73

3.6.1.12.1. Dados de laje de vigotas.

• Mais dados. Mostra as características da laje. Não é possível fazer nenhuma modificação dentro desta janela, visto que é apenas um ecrã de consulta. Se desejar fazer alguma modificação, deve seleccionar a opção Editar do diálogo Lajes.

• Entrada Vigotas. Parte da vigota que se introduz na viga.

• Desnível ou plano. Aparece a casa Desnível sem não tiver definido nenhuma laje inclinada sobre a laje e Plano no caso contrário.

Na casa Desnível pode modificar a cota do plano horizontal da laje. No caso de Plano, só se mostra a título informativo o nome do plano inclinado atribuído com a opção Grupos > Desníveis/lajes inclinadas.

• Coeficiente de Encastramento (excepto em vigotas metálicas e JOIST). Permite encastrar parcialmente as vigotas aos eixos das vigas perimetrais. O valor 0 indica vigotas articuladas. O valor 1 indica vigotas unidas rigidamente à viga. Aceitam-se valores intermédios.

• Maciçado. Quando for preciso uma armadura de compressão na zona de negativos, retirar-se-ão as abobadilhas até ao ponto onde deixe de ser necessário. Isto será indicado na planta por uma linha de maciçado das vigotas (em cor azul). O maciçado pode fazer-se de várias formas:

- Por Vigota. Aplica o maciçado necessário para cada vigota.

- Máximo Vigotas. Considera a vigota que necessita de maior maciçado e aplica-o a todas as adjacentes.

- Máximo Pano. Realiza o maciçado de todo o pano tomando a vigota que necessita do máximo maciçado.

• Momentos mínimos (excepto em vigotas metálicas e JOIST). Do mesmo modo que em vigas, podem-se aplicar Momentos mínimos, Positivos e Negativos. A tabela de momentos mínimos que se mostra expõe os momentos mínimos atribuídos com a opção correspondente dentro do diálogo Lajes.

• Modificar momentos mínimos (excepto em vigotas metálicas e JOIST). Abre o diálogo Momentos mínimos de lajes, no qual se podem alterar os valores a aplicar.

• Ambiente (só em vigotas pré-esforçadas). Permite modificar para a laje consultada o tipo de ambiente atribuído com a opção correspondente dentro do diálogo Lajes.

3.6.1.12.2. Dados de laje fungiforme aligeirada (zona aligeirada)

• Desnível, Coeficiente de Encastramento e Outros Dados. Como em Dados de laje de vigotas.

• Armadura Base. Mostra-se a armadura base atribuída na opção Armadura Base.

3.6.1.12.3. Dados de laje fungiforme aligeirada (maciços de pilares)

• Saliência. Permite uma saliência inferior do maciço de pilares.

• Armadura Base. Mostra-se a armadura base por defeito ou atribuída na opção Armadura Base.

Page 74: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

74

3.6.1.12.4. Dados de laje maciça

Fig. 3.30

• Altura. Permite modificar a altura da laje.

• Desnível, Coeficiente de Encastramento e Armadura Base. Igual a Dados de laje fungiforme aligeirada.

3.6.1.12.5. Dados de laje alveolada.

• Desnível e Coeficiente de encastramento. Igual a Dados de laje de vigotas.

• Mais dados. Mostra as características da laje. Não é possível dentro desta janela fazer nenhuma modificação, visto que é apenas um ecrã de consulta.

• Momentos mínimos. Da mesma forma que em vigas, podem-se aplicar Momentos Mínimos, Positivos e Negativos. A tabela de momentos mínimos que se mostra expõe os momentos mínimos atribuídos com a opção correspondente dentro do diálogo Lajes.

• Modificar momentos mínimos. Abre o diálogo Momentos mínimos de lajes, no qual se podem alterar os valores a aplicar.

• Ambiente. Permite modificar para a laje consultada o tipo de ambiente atribuído com a opção correspondente dentro do diálogo Lajes.

3.6.1.12.6. Dados de laje de fundação

• Altura, Desnível, Coeficiente de Encastramento, e Armadura Base da laje de fundação. Permite modificar a altura da laje, o desnível em relação à cota à qual se tiver introduzido o piso em Dados de Laje, o coeficiente de encastramento com o eixo da viga onde apoia, e finalmente a armadura base atribuída por defeito em função da altura ou então atribuída manualmente pelo utilizador na opção Armadura Base.

• Tensão Admissível e Módulo de Winkler. Pode modificar o módulo de Winkler e a tensão admissível do terreno atribuída inicialmente quando se introduziu a laje.

3.6.1.13. Copiar laje Com esta opção pode reproduzir os dados de uma laje noutra laje. Desta forma pode conseguir que as vigotas e nervuras estejam alinhadas e que haja continuidade na armadura. Para copiar uma laje, em primeiro lugar seleccione-a com . A seguir, indique para que lajes vai copiar os dados da laje seleccionada. Se desejar mudar a laje a copiar, prima e repita os passos anteriores.

Atenção: É muito importante que ao copiar lajes inclinadas com pendente diferente se desactive a opção Plano.

! É recomendável, por lógica estrutural, introduzir uma laje e copiar o resto, uma vez que ao introduzi-las todas manualmente, pode haver uma pequena diferença no

Page 75: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

75

alinhamento das nervuras (maior de 20 cm) que, apesar de não ser detectável à vista, pode impedir a continuidade na laje. Além disso, se se trata de uma laje em consola, o elemento resistente é a vigota, pelo que é fundamental que se copiem as vigotas da laje contígua à consola.

Ao premir sobre a laje tipo aparece uma janela, diferente em função de se a laje é de vigotas pré-fabricadas, fungiforme aligeirada, etc., a qual permite seleccionar os dados a copiar, como pode ser o Plano, Coeficiente de Encastramento, etc.

3.6.1.14. Pormenorizar caixotões Este botão aparecerá quando houver uma laje fungiforme aligeirada na planta. Ao activá-lo, mostrará o desenho real das nervuras.

3.6.1.15. Momentos mínimos Esta opção é idêntica à que se utiliza para vigas, mas aplicada a lajes de vigotas pré-fabricadas ou lajes alveoladas.

3.6.1.16. Ambiente Permite atribuir à laje de vigotas pré-fabricadas ou alveoladas, o tipo de ambiente onde se localiza a obra.

3.6.1.17. Coeficiente de encastramento Permite encastrar parcialmente as vigotas de laje de vigotas pré-fabricadas ou lajes alveoladas nas faces das vigas perimetrais. O valor 0 indica barras articuladas. O valor 1 indica barras unidas rigidamente à viga. Aceitam-se valores intermédios, como encastramentos parciais. Não é possível atribuir um

coeficiente de encastramento diferente de 0 em vigotas metálicas ou vigotas JOIST.

3.6.1.18. Processo construtivo Permite atribuir o processo construtivo para o correcto cálculo das lajes com lajes alveoladas.

3.6.1.19. Introduzir vigota dupla Este botão aparecerá quando houver uma laje de vigotas pré-fabricadas na planta. Coloque o cursor à direita de uma vigota, e próximo dela. Prima para a duplicar. As vigotas devem-se introduzir da esquerda para a direita, já que CYPECAD desenha o pano seguindo este critério.

3.6.1.20. Eliminar vigota dupla Com esta opção pode seleccionar uma vigota dupla e eliminá-la.

3.6.1.21. Rotular lajes Esta opção facilita o agrupamento de panos para a medição e para o desenho em panos com laje de vigotas pré-fabricadas ou laje maciça. Também permite modificar a posição da referência de qualquer tipo de laje.

• Atribuir. Tendo seleccionado previamente Séries Lajes, permite atribuir a cada pano um nome constituído por três caracteres. Indique o nome e, depois de premir Atribuir, marque os panos que terão o mesmo nome. Se desejar mudar de nome prima e continue a atribuir. Se seleccionar Nº Lajes poderá atribuir igualmente a numeração que desejar a lajes fungiformes aligeiradas ou a lajes maciças. Se continuar a premir sobre outros

Page 76: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

76

panos, o programa numerará sequencialmente a partir do número indicado.

• Eliminar. Permite eliminar uma atribuição.

• Ver. Com esta opção pode eliminar o diálogo e observar a atribuição.

• Modificar posição. Utiliza-se para mudar a posição do texto das séries de lajes ou a referência em lajes fungiformes aligeiradas e lajes maciças.

3.6.2. Maciços de pilares Opção aplicável apenas a lajes fungiformes aligeiradas.

3.6.2.1. Configuração de geração de maciços de pilares É possível especificar, para a geração automática de maciços, os seguintes parâmetros:

• Ângulo de visão. Passando por cada centro de pilar, o programa lança duas vistas perpendiculares e com as direcções da malha. Com cada vista estabelece-se o ângulo de visão cujo valor é fornecido nesta opção. Se outro pilar ficar dentro do ângulo de visão, estabelecer-se-á como vão de cálculo a distância a esse pilar. Se existirem vários pilares, considerar-se-á o mais próximo. Se não existir nenhum pilar dentro do ângulo, o maciço dimensionar-se-á com o comprimento mínimo.

• Comprimento de maciçado em relação ao vão entre pilares. O maciço mede-se da face do pilar ao bordo perimetral de maciço e esse comprimento calcula-se como uma percentagem da distância entre o pilar considerado e o pilar mais próximo que fica dentro do ângulo de visão.

• Comprimento mínimo em relação à altura do maciço. Comprimento da face do pilar ao bordo perimetral de maciço mínimo. No caso de não

existir outro pilar dentro do ângulo de visão, considerar-se-á este.

• Comprimento máximo em relação à altura do maciço. Comprimento da face do pilar ao bordo perimetral de maciço máxima.

3.6.2.2. Gerar zonas maciças Cria automaticamente todos os maciços de pilares do piso segundo a configuração antes mencionada. Apenas gera maciços de pilares novos nos pilares que não os tiverem.

Isto quer dizer que se modificar as dimensões dos já gerados, com esta opção não se restaurarão as suas dimensões originais, a não ser que os elimine previamente.

3.6.2.3. Introduzir zonas maciças Permite introduzir o maciço de um pilar fazendo clique com sobre ele. Se, em vez de marcar um pilar, fizer clique noutro ponto do pano, pode-se maciçar uma zona da laje. Para tal deve marcar dois cantos.

3.6.2.4. Mover cantos Seleccione com o canto de um maciço de pilares e poderá mover os dois lados do mesmo. Para fixar a posição prima . Para cancelar prima .

3.6.2.5. Eliminar um maciço Faça clique sobre o maciço de pilares que deseja eliminar. Recorde que se houver dois ou mais maciços de pilares unidos, apagar-se-ão todos. Se um maciço de pilares estiver dividido por uma viga, marque cada uma das superfícies do maciço de pilares.

Page 77: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

77

3.6.2.6. Eliminar maciços de uma laje Permite eliminar todos os maciços de pilares de um pano simultaneamente. Entende-se por pano um contorno fechado delimitado por vigas.

3.6.2.7. Eliminar todos os maciços Elimina todos os maciços de pilares do piso actual.

3.6.3. Armadura base Com esta opção podem-se definir armaduras de base ou de montagem para maciços de pilares, laje fungiforme aligeirada e laje maciça (de piso ou fundação) e laje de vigotas in situ.

Para definir as armaduras de montagem active Armadura Base e faça clique com dentro de um pano. Abrir-se-á uma nova janela. Na coluna Armaduras, à direita, active as que lhe interessarem. Com os botões pode copiar estas armaduras para a armadura longitudinal ou transversal, superior ou inferior. A seguir prima Atribuir e assinale com o cursor os restantes panos onde deseja aplicar a montagem definida.

No caso dos maciços de pilares, a armadura mínima que se pode dispor para a armadura de montagem superior é de 2-10 por quadrícula.

Por este motivo, quando na lista de armaduras se selecciona um valor inferior, 2-8, não aparecem os botões que permitem atribui-lo à montagem superior.

Para as lajes de fundação, é fundamental colocar armadura base em função da altura.

Por conseguinte, o programa atribuirá por defeito uma armadura base em função da altura, e não estarão disponíveis armaduras base inferiores às permitidas na norma em função da altura da laje de fundação seleccionada.

3.6.4. Igualar armaduras Para unificar a armadura obtida depois do cálculo pode realizar diferentes operações de igualação da armadura da laje fungiforme aligeirada ou de laje maciça.

Seleccione a opção no menu e abrir-se-á um diálogo. Em primeiro lugar, no quadro Opções deve seleccionar as armaduras que deseja igualar. Indique, activando os botões correspondentes, o tipo de varão que deseja igualar: longitudinal ou transversal, superior ou inferior.

A seguir, seleccione no quadro Modo Entrada a maneira como deseja realizar a igualação: por linhas ou por rectângulos.

Fig. 3.31

• Igualar por linhas. Prima o botão Introduzir e percorra com o cursor sobre a planta, desde o primeiro até ao último varão que deseja igualar. Todos os varões capturados por esta linha igualar-se-ão quando seleccionar Rearmar Lajes.

A linha de captura desenhar-se-á a vermelho se igualarem os varões superiores (negativos) ou a azul, se se igualarem os varões inferiores

Page 78: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

78

(positivos). Mudando a armadura a visualizar, poderá terminar de atribuir as linhas de igualação ao resto dos varões. Se desejar introduzir uma linha de igualação com qualquer ângulo indistintamente, desactive a casa Introduzir Linhas de Igualação com direcção da laje + 0°. Se desejar fixar um ângulo determinado, active a casa anterior e indique o ângulo a aplicar. Se desejar realizar a igualação com uns Comprimentos mínimos em ambos os lados da linha, active as casas correspondentes e introduza o comprimento em centímetros.

Se preferir marcar esses comprimentos sobre a planta, desactive as casas Comprimentos e prima Introduzir. Marque os dois pontos extremos da linha e, seguidamente, fixe com o cursor o comprimento esquerdo e direito.

• Igualar por Rectângulo. Permite igualar todos os varões capturados pelo rectângulo que desenhar. Para tal, depois de activar a opção Igualar por Rectângulo, prima Introduzir e assinale o canto inferior esquerdo e o canto superior direito do rectângulo.

Como no caso anterior, pode aplicar qualquer ângulo para o rectângulo desenhado. Depois de introduzir as linhas ou rectângulos pode modificá-los executando as opções do diálogo Igualar armaduras.

• Modificar extremos. Permite rodar, sempre que tiver desactivado a opção Introdução Linhas de Igualação com direcção da laje, e prolongar um extremo de uma linha ou rectângulo, mantendo o outro fixo.

• Modificar comprimentos. Utiliza-se para mudar os comprimentos mínimos das linhas ou rectângulos. Se as opções de Comprimentos mínimos estiverem activadas e definidas, alteram-se para novos comprimentos. Se não estiverem, fixe o

comprimento que deseja atribuir movendo com o cursor as linhas paralelas à principal.

• Modificar posição. Move as linhas de igualação de um rectângulo.

• Mover rectângulo. Permite mudar de posição um rectângulo. Para tal, seleccione-o com o cursor e desloque-o até à sua nova localização, que se fixa premindo .

• Prolongar extremos. Esta opção permite alongar ou encurtar a posição dos extremos de linhas e rectângulos. Para a executar, prima o botão e faça clique sobre o extremo que deseja modificar. Fixe a nova posição premindo de novo .

• Igualar sobre pilares. Esta opção facilita a igualação de negativos em pilares. Basicamente utiliza-se para uniformizar a armadura nos maciços de pilares. Permite introduzir umas cotas a partir do eixo do pilar para poder igualar automaticamente os negativos sobre pilares, tanto em comprimento como em faixa, em sentido longitudinal, transversal ou em ambos.

O comprimento da armadura indica-se com a linha vermelha dos ícones e a linha de igualação indica-se com uma linha azul. Se o pilar estiver apoiado (sobre laje de piso ou de fundação) igualar-se-á a armadura inferior.

• Rearmar lajes. Esta opção permite, uma vez introduzidas todas as linhas de igualação, obter a armadura unificada. Esta igualação realiza-se sobre a envolvente mecânica dos varões seccionados pela linha de igualação. Se voltar a calcular a estrutura, as linhas de igualação mantêm-se.

• Ver todas. Prima este botão e desenhar-se-ão na planta todas as linhas de igualação introduzidas, independentemente da armadura seleccionada em Opções (nesta janela). As linhas superiores

Page 79: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

79

desenham-se em vermelho e as inferiores, em azul.

• Eliminar. Executando esta opção, pode eliminar as linhas ou rectângulos de igualação indicados. Para isso, em Opções deve seleccionar a armadura na qual se introduziram essas linhas.

Coloque o cursor dentro da laje onde se encontra a linha ou rectângulo de igualação que vai eliminar e prima .

• Limpar. Elimina as linhas ou rectângulos de igualação que não estejam em contacto com lajes de vigotas pré-fabricadas.

3.6.5. Armaduras pré-determinadas Com esta opção podem-se introduzir armaduras de reforço para lajes fungiformes aligeiradas ou maciças em qualquer direcção, podendo indicar um tipo de aço distinto do seleccionado para a armadura principal da laje.

CYPECAD descontará da armadura de cálculo a armadura pré-determinada, de tal forma que a cada armadura calculada será subtraída a capacidade mecânica média da armadura pré-determinada introduzida (multiplicada pelo entre-eixo se se tratar de uma laje fungiforme aligeirada).

! Chamamos �capacidade mecânica média da armadura predeterminada� à capacidade mecânica total da armadura predeterminada introduzida dividida pela largura da zona onde se introduziu essa armadura.

3.6.5.1. Introduzir armaduras pré-determinadas Deve indicar a posição da armadura (superior ou inferior), a qualidade do aço e o seu controle, o diâmetro dos varões e a separação entre eles.

Feito isto, prima Aceitar e indique no ecrã o ponto inicial do primeiro varão e o ponto final, com o que terá indicado o comprimento e posição do primeiro varão.

Indique o segundo ponto da largura da faixa de distribuição.

3.6.5.2. Eliminar armaduras pré-determinadas Elimina o grupo pré-determinado de varões que indicar.

3.6.5.3. Voltar a gerar varões Se tiver introduzido armaduras pré-determinadas e uma alteração no desenho da planta obriga a uma modificação desta armadura, utilizando esta opção o programa volta a desenhar os varões alongando-os, amarrando-os em patilha, etc., se essa operação for possível.

3.7. Menu Fundação O cálculo da fundação por sapatas e estacas realiza-se de forma integrada com o resto da estrutura.

As opções deste menu só estarão disponíveis se no grupo de pisos no qual o utilizador se encontra, existirem pilares que arranquem nesse grupo e, além disso, estejam definidos com vinculação exterior.

Normalmente a fundação definir-se-á no Grupo de pisos 0, pelo que deverá descer até ao grupo fundação.

Page 80: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

80

3.7.1. Características principais dos elementos de fundação Algumas das características da fundação são:

• Sapatas e maciços de encabeçamento de estacas com vários pilares. Tanto no caso de sapatas como de maciços de encabeçamento de pilares, pode haver vários pilares e paredes fundados numa única sapata ou maciço de encabeçamento de estacas, embora deve assegurar-se que o elemento de fundação calculado é rígido.

• Posição livre de pilares. A posição desses pilares e paredes é totalmente livre, em relação ao eixo da sapata ou maciço de encabeçamento de estacas.

• Número de pilares ilimitado por sapata ou maciço de encabeçamento de estacas. Não existe nenhuma limitação no número nem posição de pilares e paredes por sapata ou maciço.

• Sapata sob o muro com redimensionamento automático. A sapata contínua sob o muro é dimensionada automaticamente. No caso de existir um muro de cave com sapata com consola interior mas sem consola exterior será necessário introduzir vigas de equilíbrio desde o muro aos pilares interiores para centrar a carga.

• Vigas de equilíbrio. Tudo isto completa-se com a introdução de vigas de equilíbrio que anulam os momentos transmitidos pelos pilares, paredes e muros transladados ao eixo da sapata ou maciço de encabeçamento de estacas. Centram a carga em sapatas de todo o tipo, não apenas em sapatas de canto ou excêntricas.

• Placas de amarração. Cálculo de placa de amarração para qualquer disposição de pilar metálico e para qualquer tipo de material.

3.7.2. Condições e actuações prévias ao dimensionamento da fundação com sapatas isoladas As condições e actuações prévias à introdução de sapatas e maciços de encabeçamento de estacas são:

• Vinculação exterior. Os pilares, paredes e muros deverão ser definidos com vinculação exterior.

• Vigas de equilíbrio. Se deseja anular os momentos sobre o eixo de sapata ou maciço de encabeçamento de estacas, deverá levar vigas de equilíbrio na direcção dos momento actuantes. Isto é conveniente em sapatas excêntricas, de canto, e em sapatas ou maciços de encabeçamento de estacas que são fundação de uma estrutura submetida a cargas horizontais.

• Cálculo da estrutura. Deve calcular a estrutura completa para que o programa obtenha os esforços em arranques de pilares.

• Fundação em vários níveis. Crie um grupo de pisos adicional. A altura deste grupo define-se desde a face superior da fundação a cota inferior, à face superior da fundação a cota superior. A altura seguinte vai desde a face superior da fundação a cota superior à face superior da primeira laje. Ao definir os pilares do nível superior, seleccione o novo grupo como grupo de pisos inicial e introduza-o com vinculação exterior.

3.7.3. Placas de amarração Recorde que para dimensionar correctamente a placa de amarração com algumas das opções que se comentam a seguir, é necessário ter calculado a estrutura. Se não se tiver calculado, não se passarão os esforços para as placas de amarração.

Page 81: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

81

3.7.3.1. Editar

Fig. 3.32

Permite calcular a placa de amarração ou verificá-la com especificações próprias do utilizador. Uma vez seleccionada uma placa determinada, aparece o editor das placas de amarração.

O manuseamento deste editor explica-se no ponto Edição de Placas de Amarração do Manual de Generalidades.

3.7.3.2. Gerar Aparece quando existe algum pilar metálico ou arranque metálico sem placa de amarração. Gerar-se-ão as placas de amarração no arranque dos pilares metálicos que não têm placa definida.

Estas placas não estarão calculadas antes de calcular a obra juntamente coma fundação, ou então prima a opção Fundação > Dimensionar.

3.7.3.3. Apagar Elimina a placa de amarração do pilar ou arranque que se selecciona marcando com .

3.7.4. Elementos de fundação

Fig. 3.33

Ao seleccionar esta opção do menu Fundação aparece outro menu, com opções para introduzir, calcular e manipular sapatas e maciços para estacas.

3.7.4.1. Nova sapata Poderá introduzir sapatas de betão armado ou de betão em massa realizando a selecção no menu que se abre. Poderão ser sapatas para ou para vários pilares. No botão Selecção de tipo poderá escolher o tipo de sapata, de altura constante ou piramidal, e em cada tipo se é quadrada, rectangular, etc.

Fig. 3.34

• Sapatas de um só pilar. Aproximando o cursor do rato de um pilar ou parede, redesenha-se a amarelo. Se colocar justamente sobre um pilar, verá que o cursor do rato adopta a forma de dois quadrados concêntricos. Se premir nesse momento, colocar-se-á uma sapata de fundação com o pilar. Se colocar fora do pilar com o cursor do rato enquanto continua seleccionado, poderá introduzir uma sapata de canto ou excêntrica.

Page 82: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

82

A forma do cursor indica em que direcção a sapata vai ser excêntrica ou em que sentido vai estar colocada a de canto. A forma variará se o mover à volta do pilar sempre que este esteja a amarelo.

Se afastar o cursor do pilar, este deixará de estar seleccionado e o cursor não terá forma de sapata. O pilar tomará a cor inicial e não poderá introduzir uma sapata.

O ângulo por defeito da sapata será o mesmo que o do pilar. Para colocar debaixo de uma parede, actue da mesma forma que com um pilar.

Se for uma sapata que engloba mais de uma parede ou paredes e pilares, introduz-se como se indica no ponto seguinte (Sapatas de múltiplos pilares).

Quando se trata de uma sapata contínua sob o muro, não se introduz com esta opção, mas sim do diálogo de introdução do muro.

! Recorde que se quiser introduzir sapatas piramidais, deve activar a opção correspondente em Obra > Dados Obra > Opções > Fundação > Opções de sapatas contínuas e isoladas > Gerais > Tipo por defeito de sapata.

• Sapatas de múltiplos pilares. Poderá marcar vários pilares com , ou então realizando a selecção através da janela. Quando terminar a selecção de todos os pilares para a mesma sapata, faça clique com . O cursor do rato adoptará a forma do tipo de sapata a introduzir e aparecerá o ponto de inserção da sapata (simbolizado por um pequeno círculo vermelho com uma cruz).

Prima para introduzir a sapata. A origem de coordenadas numa sapata combinada será o seu ponto de inserção, cuja coordenada x será o

somatório das coordenadas x de todos os pilares dividido pelo número de pilares da sapata combinada; e cuja coordenada será o somatório das coordenadas e de todos os pilares dividido pelo número de pilares. Posteriormente poderá mover o ponto de inserção e a sapata juntamente com a opção Mover. Desta forma a sapata tomará uma posição relativa aos pilares distinta da inicial. Como ângulo da sapata, tomar-se-á por defeito o ângulo do primeiro pilar que se introduziu.

3.7.4.2. Novo maciço de encabeçamento de estacas

Fig. 3.35

Com o botão Selecção de tipo poderá seleccionar o tipo de maciço de encabeçamento de estacas (1 estaca, 2 estacas, etc.). Com o botão Selecção de estaca poderá realizar a selecção de tipo de estacas para a obra. Para mais informação, consulte o ponto Maciços de encabeçamento de estacas do Manual de Generalidades.

É possível atribuir um maciço de encabeçamento de estacas a uma ou a vários pilares, da mesma forma que no caso das sapatas.

• Maciço de encabeçamento de estacas de um só pilar. Depois de ter premido Aceitar, verá que aproximando o cursor do rato a um pilar, este redesenha-se a amarelo, indicando qual seria o pilar sob o qual se vai colocar maciço de encabeçamento de estacas se premir .

• Maciço de encabeçamento de estacas de múltiplos pilares. Se desejar colocar um maciço comum a vários pilares, seleccione-os todos com uma janela. Nesta janela poderá abrir premindo

Page 83: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

83

com sem posicionar o cursor em cima de nenhum pilar. Depois, movendo o rato poderá alterar o tamanho da janela. Se premir de novo

, ficarão seleccionados todos os pilares que ficarem dentro da janela. Neste caso considerar-se-á como origem de coordenadas do maciço o seu ponto de inserção, cuja coordenada x será o somatório das coordenadas x de todos os pilares dividido pelo número de pilares do maciço combinado, e cuja coordenada y será o somatório das coordenadas e de todos os pilares dividido pelo número de pilares. Posteriormente poderá mover o ponto de inserção com a opção Mover.

3.7.4.3. Editar Esta opção activa o editor de sapatas ou maciços de encabeçamento de estacas, segundo o elemento que seleccionar. Estes editores permitem calcular o

elemento de fundação automaticamente ou verificá-lo com especificações próprias do utilizador. Com a verificação, o utilizador poderá colocar umas geometrias e armaduras determinadas e o editor poderá verificar se com essas especificações o elemento de fundação cumpre ou não.

Se desejar informação sobre o manuseamento dos editores destes elementos de fundação, consulte os pontos Sapatas e Maciços de encabeçamento de estacas do Manual de Generalidades.

3.7.4.4. Apagar Permite eliminar a sapata ou maciço de encabeçamento de estacas previamente introduzido no ecrã.

Fig. 3.36

Page 84: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

84

Fig. 3.37

3.7.4.5. Rodar Permite rodar a sapata ou maciço de encabeçamento de estacas em relação ao seu eixo central. As possibilidades são:

• Introdução manual. Indique o ângulo analiticamente.

• Introdução dois pontos. Seleccione dois pontos no ecrã que definam o vector director e prima sobre o elemento de fundação.

• Ângulo do pilar. Prime-se sobre o elemento de fundação e esta considera automaticamente o ângulo do pilar que chega a ela. No caso de chegarem vários pilares, considerar-se-á o ângulo do primeiro que se introduziu.

3.7.4.6. Mover Permite mudar a posição de uma sapata ou de um maciço de encabeçamento de estacas.

3.7.4.7. Unir Permite unir sapatas entre si ou, o que é o mesmo, atribuir uma única sapata a todos os pilares que cheguem às sapatas seleccionadas. Não é aplicável a maciços. A selecção faz-se com e para acabar prime-se .

Não é aplicável a maciços de encabeçamento de estacas.

3.7.4.8. Igualar Permite igualar geometria, tipologia e armaduras entre sapatas ou entre maciços.

Em primeiro lugar prime-se com sobre o elemento de fundação tipo e a seguir sobre os outros elementos a igualar.

Não iguala o ângulo.

Page 85: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

85

3.7.4.9. Informação Mostra informação sobre os materiais utilizados (incluída a tensão admissível do terreno), geometria e resultados de cálculo.

3.7.5. Vigas de equilíbrio e lintéis Esta opção do menu Fundação, utiliza-se para introduzir vigas de equilíbrio e lintéis. Pode colocar vigas de equilíbrio que equilibram a carga de qualquer tipo de sapata ou maciço com um pilar ou com múltiplos pilares e paredes. Além disso, funcionam todas as vigas de equilíbrio que cheguem a qualquer sapata ou maciço.

As vigas de equilíbrio podem realizar o equilíbrio num dos seus extremos ou nos dois. No entanto, aconselha-se utilizar o equilíbrio convenientemente, isto é, só no extremo que for necessário.

Em sapatas com pilar de equilíbrio, recomenda-se utilizar os lintéis em vez de vigas de equilíbrio.

Entre uma sapata excêntrica e outra interior, será sempre necessário equilibrar a carga da excêntrica através de uma viga de equilíbrio.

A utilização correcta da viga de equilíbrio consiste em realizar o equilíbrio apenas no extremo da viga que está em contacto coma sapata excêntrica. Se o fizer nos dois extremos, na viga de equilíbrio podem aparecer momentos positivos, devido a que no extremo da viga em contacto com a sapata interior, anula-se o momento que o pilar transmite a essa sapata interior. Introduzindo as vigas com equilíbrio automático nos extremos, o programa detecta todos estes casos.

3.7.5.1. Introduzir viga

Fig. 3.38

Permite introduzir:

lintéis

vigas de equilíbrio

vigas com equilíbrio automático nos extremos

Esta última é a opção por defeito e aconselhável. Permite que, introduzidas as sapatas (de canto, excêntricas, de equilíbrio, etc.), o programa coloque equilíbrio só no extremo da viga onde houver um pilar (ou centro geométrico de um grupo de pilares) excêntrico sobre a sapata (excêntrico na direcção da viga).

Em relação ao caso de viga de equilíbrio ou lintel, basta deixar a primeira da tabela, pois quando o programa dimensionar a fundação, considerará a primeira viga ou lintel da tabela que cumpra.

Page 86: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

86

No caso de seleccionar uma viga de equilíbrio, existem duas opções que permitem indicar que a viga de equilíbrio a colocar equilibra a carga do extremo e/ou da origem. Pelo menos deve seleccionar uma das duas opções, pois se não quiser equilibrar em nenhum lado, tem de colocar um lintel. A origem e o extremo de uma viga de equilíbrio depende exclusivamente da ordem de introdução.

Uma vez seleccionada uma viga, lintel, ou viga com equilíbrio automático, prima no primeiro pilar e volte a marcar no segundo pilar.

No caso de vigas de equilíbrio, uma vez introduzidas, poderá observar que na sua união com as sapatas ou maciços há umas setas circulares. Estas setas indicam que no extremo onde se desenham, a viga está a equilibrar a carga da sapata ou maciço na direcção do eixo longitudinal da viga de equilíbrio. Este equilíbrio pode-se alterar posteriormente com a opção Fundação > Vigas de equilíbrio e lintéis > Equilibrar extremos.

3.7.5.2. Editar viga com cálculo Depois do dimensionamento geral (opção Fundação > Dimensionar), pode modificar o resultado de viga obtido.

Se deseja informação sobre o manuseamento deste editor, consulte o ponto Vigas de equilíbrio e lintéis do Manual de Generalidades.

3.7.5.3. Apagar viga Permite eliminar uma viga de equilíbrio ou lintel existente.

3.7.5.4. Equilibrar extremos Permite, ao premir sobre um extremo de uma viga de equilíbrio, activar ou desactivar a actuação do equilíbrio nesse extremo.

Se a viga de equilíbrio equilibrar a carga num extremo determinado, aparecerá uma seta circular que indica que o equilíbrio está activado. Se não aparecer esta seta, o equilíbrio nesse extremo não estará activado.

3.7.6. Gerar sapatas e vigas Esta opção criará as sapatas e vigas de acordo com os parâmetros que se determinarem. Devem-se fixar os parâmetros que se utilizarão posteriormente para gerar as vigas de equilíbrio e as sapatas. Uma consola será igual a 0 se nessa direcção existir pilar enfrentado num sentido e no outro não. Depois de gerar a fundação, poderá modificar as sapatas e as vigas que não estiverem como deseja.

Os dados que se pedem são os seguintes:

• Distância (D) e ângulo (A) de visão. O pilar enfrentado cujo eixo diste do eixo do pilar de geração uma quantidade menor a D e o ângulo que estes formam encontra-se compreendido em A, ter-se-á em conta para a geração de vigas de equilíbrio.

• Separação máxima entre eixos de pilares para formar sapata. Se os eixos dos dois pilares distarem entre si menor do valor colocado neste campo, gerar-se-á uma sapata combinada destes pilares. O valor por defeito é 1 m, embora se permita colocar um valor máximo de 3 m.

! Para introduzir sapatas piramidais, deve activar a opção correspondente em Obra > Dados obra > Opções > Fundação > Opções de sapatas contínuas e isoladas > Gerais > Tipo por defeito de sapata.

Page 87: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

87

3.7.7. Dimensionar

Fig. 3.39

Calcula e dimensiona simultaneamente a fundação por sapatas, maciços de encabeçamento de estacas, placas de amarração, vigas de equilíbrio e lintéis.

Ao executar esta opção, mostrar-se-ão os erros ou avisos, depois do que deve seleccionar a opção Erros de verificação. Dado que pode haver vários níveis de fundação, também é possível seleccionar os grupos de pisos nos quais deseja calcular a fundação.

Existem também três opções de dimensionamento com Ajuda, que dão informação sobre o seu funcionamento.

Deve calcular a estrutura completa para obter os esforços em arranques de pilares e assim poder dimensionar a fundação correctamente.

3.7.8. Erros de verificação Depois do dimensionamento, se premir esta opção, mostra-se no ecrã a preto, os elementos de fundação que não apresentam nenhum problema e a vermelho os que apresentam.

Se premir sobre algum poderá consultar as comprovações efectuadas e o incumprimento delas, se for o caso.

Vejamos alguns problemas que podem surgir depois do dimensionamento:

• Sapatas contínuas com armaduras aparentemente excessivas. Dado que se aplicam quantidades mínimas de lajes em função das dimensões, podem ficar muito armadas.

• Não foi possível dimensionar algumas vigas de equilíbrio. Um dos motivos é que a sua obra tem a tabela de vigas de equilíbrio da versão 99.1 (ou anteriores). Nessa versão existia desde a VC.T-1 à VC.T-8, onde se vai aumentando a armadura superior da primeira à última, mas a armadura inferior, não.

As VC.T resistem a momentos negativos perfeitamente, O problema surge quando na versão 2002 se dimensiona também para momentos positivos (se aparecerem) nas vigas de equilíbrio. Nesse caso a armadura inferior pode não ser suficiente.

Por isso, acrescentamos as VC.S (armadura simétrica inferior-superior), onde se aumenta igualmente a armadura inferior. Além das vigas de equilíbrio com armadura simétrica, também diferenciamos as VC.T em Vc.T-1 (iguais às da versão 99.1), VC.T-1-1 (com o mesmo diâmetro de estribo mas com separação de 20 cm em vez de 30 cm) e as VC.T-1.2 (com estribo de 10 a 20). Isto é devido ao novo tratamento do esforço transverso na norma EHE. Edite as tabelas de armadura e seleccione a tabela por defeito.

• Aviso de comprovação: �Produzem-se levantamentos na sapata para alguma combinação de esforços�. É só um aviso. Não é necessário fazer nada adicional. Mostra-se quando o diagrama de tensões triangular não ocupa toda a

Page 88: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

88

base da sapata. Neste caso podem aparecer tracções na face superior, pelo peso da sapata em consola. Se fosse necessário, colocar-se-ia uma armadura superior.

• Aparece armadura superior nas sapatas. Quando existem momento negativos na sapata podem aparecer tracções na face superior. O motivo pelo qual aparecem momentos negativos podem ser:

- A sapata tem levantamento. Nesse caso, o peso da sapata em consola origina momentos negativos.

- A sapata é comum a vários pilares.

- A viga de equilíbrio que chega à sapata, em vez de ir até ao pilar, chega até um ponto anterior da sapata. Nesse caso deve absorver-se o momento negativo que a viga de equilíbrio transmite, com malha superior.

• As sapatas saem dimensionadas com altura excessiva. Uma das razões pode ser que o programa comprova que a sapata tenha altura suficiente para poder amarrar os arranques de pilares. O problema agrava-se quando existe sismo, uma vez que os comprimentos de amarração aumentam. Reveja as opções de arranques.

3.7.9. Eliminar sobreposições Depois do dimensionamento conjunto da fundação, no caso em que se sobreponham várias sapatas, o programa avisará, com o que pode optar por utilizar esta opção ou então modificar a disposição dos elementos de fundação.

No caso de eliminar sobreposições automaticamente, o programa colocará sapata comum a vários pilares.

3.8. Menu Calcular 3.8.1. Calcular obra (inclusivo fundação) Permite efectuar o cálculo da estrutura e da fundação juntamente.

Uma vez realizado, pode aparecer uma informação na qual se mostram os erros que se produziram durante o mesmo.

O cálculo não se detém por nenhum motivo se a resolução da estrutura for possível.

3.8.2. Calcular obra (sem dimensionar fundação) É igual à opção anterior, mas não calcula a fundação por sapatas e vigas de equilíbrio e lintéis.

3.8.3. Rearmar pórticos com alterações Está disponível com a obra calculada. Serve para recalcular a armadura das vigas cuja secção tenha sido modificada.

3.8.4. Rearmar todos os pórticos Está disponível com a obra calculada. Utilizar-se-á, por exemplo, se modificarem secções de vigas, opções ou tabelas de armadura para obter as novas armaduras com os esforços do último cálculo.

3.8.5. Rearmar pilares Está disponível com a obra calculada. Utiliza-se, por exemplo, se modificarem opções ou tabelas de armadura para obter as novas armaduras com os esforços do último cálculo.

Page 89: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

89

3.8.6. Verificar geometria do grupo actual Realiza a geração de barras do grupo actual. A sua utilização evita erros de cálculo antes de realizar o cálculo geral da estrutura.

3.8.7. Verificar geometria do grupo actual e superiores Realiza a geração de varões do grupo actual de pisos e superiores. A sua utilização previne erros de cálculo antes de realizar o cálculo geral da estrutura.

3.8.8. Verificar geometria de todos os grupos Realiza a geração de barras de todos os grupos. A sua utilização evita erros de cálculo antes de realizar o cálculo geral da estrutura.

3.8.9. Permitir introduzir armaduras em lajes maciças e fungiformes aligeiradas sem calcular Com esta opção geram-se todos os dados necessários para poder introduzir, com a geometria actual da obra, armaduras em lajes maciças e em lajes fungiformes aligeiradas, sem ter de fazer um cálculo completo.

Ao fazê-lo, perdem-se as armaduras anteriores se existirem. Terminado o processo, pode introduzir a armadura que desejar.

Page 90: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

90

4. Tarefa Resultados

Fig. 4.1

4.1. Menus Arquivo, Geral, Zoom e Obra As opções destes menus são explicadas no ponto Barra de menus superiores do Manual de Generalidades.

4.2. Menu Obra O Menu Obra é exactamente o mesmo que se descreve na tarefa Entrada de Vigas.

Page 91: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

91

4.3. Menu Grupos Este menu aparece também na tarefa Entrada de Vigas, mas neste caso (tarefa Resultados) tem só quatro opções, com a mesma utilidade que as correspondentes da tarefa Entrada de Vigas. Se quiser consultá-las, veja os pontos correspondentes.

4.4. Menu Cargas Este menu está também na tarefa Entrada de Vigas, mas neste caso só tem duas opções (Cargas nos grupos e visíveis) e tem a mesma utilidade da que aparece na tarefa Entrada de Vigas.

4.4.1. Cargas nos grupos Esta opção permite visualizar no ecrã as sobrecargas e revestimentos mais paredes divisórias que se associarão aos grupos de pisos quando estes se criarem.

4.4.2. Visíveis Esta opção permite tornar visíveis as cargas especiais introduzidas, isto é, as cargas que não são as do ponto anterior. Isto pode ser útil quando a visualização das cargas introduzidas dificultar a introdução de dados ou a análise de resultados.

Em qualquer caso, as cargas introduzidas ter-se-ão sempre em conta no cálculo, sejam visíveis ou não.

4.5. Menu Envolventes Deve ter em conta que sempre que o programa mostre esforços agrupados por acções (permanente, sobrecarga, etc.), os esforços estão sem majorar (característicos ou de serviço).

Se o programa mostrar uma combinação (por exemplo, permanente+sobrecarga+vento) ou uma envolvente, os esforços são majorados pelos coeficientes correspondentes.

4.5.1. Envolventes de vigas

Fig. 4.2

Permite consultar no ecrã as envolventes de esforços nas vigas (e portanto são esforços majorados a partir de combinações de acções simples).

Ao ver envolventes aparecerão dois gráficos, um superior e outro inferior. Se tiver calculado a obra com sismo, aparecem dois tipos de envolventes, as �não sísmicas� e as �sísmicas�. Seleccione um tipo de gráfico e prima Aceitar.

Faça clique com no alinhamento para obter os diagramas. Na representação dos diagramas aparece um círculo na origem. É a referência para conhecer os valores positivos e negativos e evitar confusões. Se realizar alguma modificação no piso depois de ter calculado, perder-se-á a informação das envolventes e a opção não estará activa.

Page 92: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

92

• Momentos. Permite a consulta das envolventes de momentos flectores.

• Transversos. Permite a consulta das envolventes de esforços transversos.

• Torção. Permite a consulta das envolventes de momentos torsores.

• Envolventes Não sísmicas e Envolventes Sísmicas. Se tiver calculado a obra com sismo, há dois tipos de envolventes, as �não sísmicas� e as �sísmicas�.

• Consultar Valores. Permite conhecer o valor analítico de qualquer ponto seleccionado do gráfico seleccionado. Se a viga for inclinada, aparece a X Real e a X Projectado.

• Mostrar Máximos. Mostra os máximos relativos do gráfico seleccionado.

• Escala. Permite modificar a escala de apresentação no ecrã quando o gráfico ficar excessivamente grande para o ver completo.

4.5.2. Envolventes de vigotas Permite consultar no ecrã as envolventes de esforços nas vigotas (e portanto são esforços majorados a partir de combinações de acções simples). O funcionamento desta opção é idêntico ao de Envolventes de vigas.

4.5.3. Envolventes de lajes alveoladas Da mesma forma que as envolventes em vigas, oferece-se o gráfico de esforços para cada banda discretizada.

4.5.4. Desenhar malha Permite, uma vez calculada a estrutura, consultar a malha gerada em panos com laje fungiforme aligeirada e laje maciça. Para tal, deve marcar cada pano que desejar consultar.

Recorde que no caso de laje fungiforme aligeirada divide a distância entre eixos em 3; por exemplo, 80/3 = 26.66 cm e no caso da laje maciça, é cada 25 cm.

4.5.5. Desenhar quantidades Com esta opção pode consultar as quantidades mecânicas da armadura de cada alinhamento da malha. Podem-se seleccionar os alinhamentos superiores ou inferiores e na direcção longitudinal ou transversal; além disso, pode escolher a escala de representação.

Prima Aceitar na janela Quantidades de armaduras e seleccione um alinhamento, para que se desenhem as quantidades. Para as eliminar do ecrã, prima sobre o alinhamento.

4.5.6. Deslocamentos em nós Com esta opção podem-se consultar por acções simples (e portanto sem majorar) os deslocamentos em mm e rotações em radianos (x 1000) de qualquer nó de uma malha nos panos com laje fungiforme aligeirada e laje maciça.

Ao premir num ponto mostra-se um diálogo com as coordenadas em metros do nó seleccionado e os valores dos deslocamentos por acções.

A acção 1 corresponde à permanente, a acção 2 correspondente à sobrecarga, as seguintes (se as houver) ao sismo (2) e vento (4).

Quando houver mais de 6 acções, poder-se-ão visualizar no ecrã avançando ou retrocedendo a barra

Page 93: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

93

de deslocamento. Quando houver mais de um piso por grupo, aparecerão todos os pisos.

4.5.7. Esforços em nós Com esta opção podem-se consultar por acções simples (e portanto sem majorar) os esforços e quantidades de armadura de qualquer nó de uma malha nos panos com laje fungiforme aligeirada e laje maciça.

No diálogo mostram-se as coordenadas em metros do nó seleccionado e os valores dos esforços por acções por metro de largura da laje e as quantidades mecânicas de armadura. A acção 1 corresponde à permanente, a acção 2 correspondente à sobrecarga, as seguintes (se as houver) ao sismo (2) e vento (4).

Quando houver mais de 6 acções, poder-se-ão visualizar no ecrã avançando ou retrocedendo a barra de deslocamento. Quando houver mais de um piso por grupo, aparecerão todos os pisos, com os esforços desfavoráveis destacados a amarelo.

4.5.8. Deslocamentos máximos

Fig. 4.3

Esta opção é análoga à anterior, com a diferença que aqui mostram-se os deslocamentos máximos em mm do pano com laje fungiforme aligeirada ou laje maciça seleccionado. Assinala-se com um círculo de cor verde.

4.5.9. Levantamentos e tensões excessivas em lajes de fundação

Fig. 4.4

Em ambos os casos, ao seleccionar esta opção aparecerão os pontos que tiverem este problema (se for o caso) fechados em círculos vermelhos. Para conhecer o valor do levantamento ou da tensão marque com cursor sobre eles e aparecerá o valor analítico.

Em relação ao levantamento, deve ter em conta que na análise que se efectua, realiza-se uma discretização da laje em forma de grelha, que se resolve por métodos matriciais.

Cria-se uma malha, em cujos nós de cruzamento de barras se coloca uma mola cuja constante é o produto

Page 94: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

94

do coeficiente de Winkler pela sua área de influência ou tributária. Se produzir um deslocamento vertical absoluto para cima de alguns nós, o programa avisa.

Se isto acontecesse, as molas estariam a actuar à tracção nesses pontos. Dá-se a circunstância de que uma mola trabalha tanto à compressão como à tracção. Mas, ao contrário, o terreno de fundação não pode trabalhar à tracção. O terreno não pode tirar da laje. Por isso, se esta circunstância acontecer, o resultado do cálculo não é exacto.

A solução pode ser dar mais rigidez à laje, aumentando a altura.

4.5.10. Esforços pilares e paredes 4.5.10.1. Pilares

Fig. 4.5

Para conhecer os esforços sobre um alinhamento vertical de pilares seleccione esta opção e a seguir marque com sobre algum pilar no ecrã. Ao fazê-lo, abrir-se-á uma janela onde pode encontrar um desenho esquemático do alinhamento do pilar em alçado, a azul e a transição por cada laje a vermelho.

Se premir sobre qualquer ponto de qualquer tramo, poderá obter analiticamente os esforços em função da acção simples seleccionada (e, portanto, sem majorar), como por exemplo as de carga permanente, sobrecarga, etc. Também pode visualizar o gráfico de esforços activando a casa correspondente, sempre para cada acção simples seleccionada. E inclusivamente, pode modificar a cor e a escala de forma independente para cada esforço.

• Desfavoráveis Arranques. Estes referem-se aos esforços desfavoráveis (todos os que deram lugar à armadura máxima, e com fundo vermelho a combinação desfavorável de entre as desfavoráveis), no arranque em fundação.

Se premir este botão abrir-se-á uma nova janela, na qual verá desenhada a secção do pilar (com a sua armadura longitudinal) com uma linha azul que representa a paralela ao eixo neutro (que varia em função do esforço desfavorável seleccionado) passando pelo eixo do pilar.

Também se apresentam três gráficos cujos valores se referem a uma secção perpendicular à linha neutra, nas quais se reflectem a deformação unitária das fibras extremas para cada combinação desfavorável, a tensão de cálculo no betão e a tensão de cálculo no aço. Poderá obter mais informação premindo o botão Info deste diálogo. Além disso, desenha-se um esquema no qual se apresentam três eixos: o eixo vertical cota o esforço axial N, o eixo horizontal representa o momento em X, Mx e o eixo ligeiramente inclinado cota o momento em Y, My.

Page 95: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

95

• Desfavoráveis Tramo. Se desejar consultar os esforços desfavoráveis de um tramo, prima com o cursor sobre o piso que deseja ver no gráfico que representa o alinhamento vertical do pilar e abrir-se-á um novo ecrã que indica a referência do pilar seleccionado, em tramo ou piso requerido, e as combinações desfavoráveis (todas as que deram lugar à armadura máxima, e com fundo vermelho a combinação desfavorável entre as desfavoráveis), com os seus gráficos de deformação, tensão no betão e tensão no aço.

Se tiver seleccionado um piso que não é o último, as combinações desfavoráveis também podem estar no pé do tramo superior. Além disso, se for o caso, mostrar-se-ão as combinações desfavoráveis incrementadas pela aplicação de excentricidade acidental e de encurvadura fora da tabela de Esforços.

4.5.10.2. Paredes

Fig. 4.6

Ao seleccionar esta opção deve premir com sobre o lado da parede que deseja consultar. Se uma parede se compõe de mais de um lado, a consulta faz-se do lado seleccionado.

Na parte superior direita do diálogo há dois menus. Dependendo do seleccionado no primeiro, activam-se as opções do segundo. Pode consultar a discretização realizada, deslocamentos, esforços, tensões e tensões principais.

Mais abaixo encontra-se a Hipótese Vista e por baixo encontram-se as escalas de cores e valores consultados.

Com Info pode consultar o sinal dos esforços.

Page 96: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

96

4.5.11. Deslocamentos de pilares Prima sobre um pilar e abrir-se-á uma janela com os deslocamentos máximos deste.

Estes deslocamentos são combinações de acções simples mas sem aplicar majoração.

4.5.12. Máxima distorção de pilares Permite conhecer os deslocamentos máximos relativos entre pisos.

Não têm de coincidir com os deslocamentos máximos consultados com a opção anterior, uma vez que no caso de sismo dinâmico pode haver um ou vários modos de vibração nos quais a estrutura se deforme sinusoidalmente e portanto os deslocamentos relativos entre pisos sejam maiores que os absolutos que se poderiam produzir, por exemplo, perante o modo fundamental de vibração.

Page 97: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

97

4.5.13. Modelo 3D

Fig. 4.7

Poderá obter uma vista 3D da última obra calculada. Ao activar esta opção aparece uma janela na qual se vê o esquema gerado pelo programa durante o cálculo. Compõe-se das seguintes partes:

• Janela Central . Representa-se a estrutura em três dimensões. É possível realizar rotações da estrutura representada. Pode-se mudar a visualização entre Esquema e Alámbrico.

• Vistas Laterais. No lateral direito há quatro janelas que correspondem às vistas XYZ, XZ, YZ e XY.

Nelas representa-se sempre a estrutura em esquema. Dentro destas janelas há uns rectângulos de cor amarela aos quais se pode modificar as dimensões que definem o espaço de visualização da janela central.

• Limites. Ao premi-la aparece um diálogo no qual se define o espaço de visualização da janela central. Apresentam-se as coordenadas da origem e final da diagonal do prisma do espaço representado.

Page 98: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

98

• Sel. Interior. Com esta opção activada apenas se representarão os elementos que ficarem completamente dentro do espaço de visualização. Se estiver desactivada representar-se-ão também os que estiverem dentro apenas em parte.

• Consulta de Dados. Premindo sobre uma das barras discretizadas aparecem os dados que foram necessários para o cálculo. Por exemplo, no caso de um pilar pode-se observar:

• Tipo. Rectangular, circular, etc. (Rectangular neste caso).

• Coordenadas. Origem e final da barra.

• Coeficiente de Encastramento. Nos extremos da barra. Modificável com as opções do programa.

• Módulo de Elasticidade de Poisson. Características do material.

• Peso Origem, Extremo e Específico. Peso nos extremos e densidade do material.

• Multiplicadores de rigidez (à Flexão, Torção e Axial). Modificável com as opções do programa.

• Ângulo. Do eixo local x da barra em relação ao eixo global X.

• Deformação ao Transverso. Tem-se sempre em conta.

• Parâmetros Calculados.

L: comprimento da barra (segundo o seu eixo local Z).

C: coseno do ângulo que formam o eixo local x e o eixo global X.

S: seno do ângulo descrito antes.

• Momentos de Inércia. Em x, y (eixos locais, contidos na secção transversal).

• Momento de Rigidez à Torção. Rigidez torcional do elemento.

• Área de Secção. Área bruta ou completa da secção.

• Área Equivalente para Corte X e Corte Y. Áreas consideradas para o cálculo da deformação ao esforço transverso.

4.5.14. Esforços em muros Ao marcar num muro tendo seleccionada esta opção, mostra-se o muro em toda a sua altura. O manuseamento deste quadro de diálogo é exactamente igual ao que aparece com paredes.

4.6. Menu Vigas 4.6.1. Erros de Vigas

Fig. 4.8

Utiliza-se para consultar o estado das vigas depois de calcular. As vigas com problemas desenhar-se-ão por defeito com o contorno a vermelho ou amarelo.

Page 99: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

99

Quando se selecciona esta opção, pode-se ler no ecrã a seguinte mensagem: �Indique a viga da qual deseja informação�.

Seleccione uma viga a vermelho e descrever-se-á o erro. No diálogo informa-se sobre o número de viga (Viga n) e o tipo, os erros que se devem corrigir, a dimensão actual e a dimensão recomendada. No diálogo existem duas possibilidades (três se se tratar de uma viga metálica):

• Corrigir. Substitui as dimensões pelas recomendadas e fecha o diálogo. Se em vez de

premir Corrigir premir os botões e , as vigas introduzidas pelo utilizador irão sendo substituídas pelas propostas.

• Cancelar. Com esta opção anula-se o valor introduzido e não se realiza a correcção. Estas operações podem-se realizar, tanto avançando como retrocedendo para percorrer as vigas. O programa não se detém nas vigas que não necessitam de correcção.

• Dimensionar. Só aparece quando se está a consultar uma viga metálica. Permite substituir a viga actual por outra qualquer, mostrando-se uma verificação imediata do resultado da alteração.

Aparece um diálogo com o quociente (%) entre a tensão de cálculo e a de comparação e, por outro lado, a flecha de cálculo e de comparação. Essa tensão será igual ao aproveitamento pelo limite elástico.

! Não se esqueça de rearmar as vigas de betão (com a opção Calcular, Rearmar Pórticos com Alterações), se modificar secções, e se existirem acções horizontais (vento ou sismo, por exemplo) é conveniente calcular de novo a estrutura.

4.6.1.1. Relação de erros de Vigas Compressão oblíqua transverso. Esta mensagem indica que a secção de betão é insuficiente e que há rotura por compressão oblíqua. Por isso, apesar de a armadura longitudinal e transversal ser calculada pelo programa, o betão rompe por compressão.

Solução. Aumentar a secção transversal da viga, largura ou altura.

Patilha por compressão. Isto pode acontecer nos apoios (internos extremos), quando a secção for reduzida e o momento de cálculo for maior que o momento limite, com o que se torna necessária a armadura inferior trabalhando à compressão.

Como o comprimento de amarração é insuficiente, devido à dimensão do pilar, é necessário, ou aumentar o pilar ou tomar outras medidas. Em apoios intermédios não se deve cortar a armadura, mas torná-la contínua (ao máximo), corrigindo o desenho.

Solução. Aumentar a altura da viga para diminuir a secção necessária de armadura ou então aumentar a largura do pilar.

Armadura compressão superior, inferior. Quando o valor do momento M é maior que o momento limite Mlim, que é o que esgota a capacidade de tensões do betão para a profundidade limite, a armadura colabora, trabalhando à compressão. Isto sucede porque, certamente se dispôs uma secção reduzida.

Logicamente, em rotura, haveria uma falha frágil ou repentina, ao ter esgotado a capacidade resistente do betão.

Solução. Embora não seja um erro, deveria aumentar-se a altura da viga.

Superação de limites de flecha. Trata-se de uma mensagem de aviso sobre a deformação da viga por razões de funcionalidade e estética. Dentro da superação dos limites de flecha podem aparecer três mensagens diferentes: �Limite de flecha instantânea�,

Page 100: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

100

�Limite de flecha total a prazo infinito� e � Limite de flecha activa�, em função das que tiver activadas em Opções e os seus valores máximos absolutos e relativos.

A largura recomendada é apenas uma possível solução. Sobretudo no caso de apoios, o aumento de peso próprio da viga penalizará ainda mais a flecha, pelo que deve aumentar a altura ou utilizar a opção Armaduras para aumentar a armadura até encaixar a deformação aos valores adequados.

Solução. Aumentar a altura da viga, aumentar a armadura de montagem superior ou então aumentar a altura.

Necessárias abobadilhas rebaixadas. Em vigas pré-esforçadas quando a secção de betão não for suficiente para absorver a compressão e for necessária uma secção maior.

Solução. Deve-se aumentar a altura ou a largura da viga.

Torção excessiva. Aparece quando, por torção, a armadura de pele a colocar em tabelas tem uma separação menor que a mínima definida em Opções > Armadura de Transverso. Também pode ser devido à armadura longitudinal necessária por torção, que se reparte nas faces da viga, não encaixar nas tabelas de armadura disponíveis para essa secção de viga.

Solução. Aumentar a altura da viga.

Compressão oblíqua: torção. Quando o valor do momento torsor supera o torsor de rotura por compressão oblíqua do betão, a secção é insuficiente e deve-se aumentar.

Solução. Estudar o diagrama de torsores ao longo da viga, e se esta der um salto importante nos bordos de apoio mas na zona maciça (maciços de pilares em lajes fungiformes aligeiradas ou zonas de laje maciça) não será previsível nenhum problema. Se não existirem zonas maciças, será necessário aumentar a largura ou

a altura da viga. Se a torção for necessária para o equilíbrio da estrutura, terá de adoptar esta solução, excepto no caso de consolas que não têm continuidade das nervuras com as nervuras do pano anterior, mas prevê-se que se maciçará pelo menos a primeira fila de abobadilhas para transmitir as compressões que se originam por flexão na face inferior da laje contígua e a armadura de negativos da consola. Amarrar-se-á pelo menos a maior das dimensões seguintes (o programa não faz isto automaticamente, deve o utilizador realizá-lo): uma vez e meia a dimensão da consola, um metro e o comprimento de amarração calculada. Além disso deve-se colocar um pormenor construtivo para o efeito nos desenhos.

Compressão oblíqua. Esta mensagem aparece quando a verificação conjunta de torsor mais transverso rompe por compressão oblíqua o betão.

Solução. Igual ao caso anterior.

Impossível armar à torção. Devido ao tipo de viga (por exemplo, pré-fabricada ou pré-esforçada) não dispor de armadura de montagem superior e estribos fechados, não é possível armar correctamente à torção. Também quando devido à largura escassa da viga, só tem um varão de montagem ou positivos.

Solução. Evitar a torção modificando o modelo estrutural.

Viga pré-esforçada fora da tabela. Quando não houver suficientes tipos definidos na família das vigas pré-esforçadas.

Solução. Ampliar a tabela de vigas pré-esforçadas.

Secção insuficiente por punçoamento. Para a norma EH-91. Verifica-se a secção de punçoamento (de forma análoga à de como se realiza em sapatas, mas tendo em vista a segurança ao calcular apenas a secção de punçoamento na direcção da viga), e se a tensão for maior que 3 fcv, a secção é insuficiente.

Page 101: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

101

Solução. Aumentar a dimensão do pilar, a altura da viga, etc.

Armadura manual de consola curta. Quando o pilar apoiado sobre uma viga ficar a menos de uma altura útil do pilar de apoio mais próximo, terá de colocar uma armadura horizontal suplementar (a acrescentar em algum pormenor) por se tratar na realidade de uma consola curta.

Solução. O utilizador deve calcular esta armadura horizontal através do programa Consolas Curtas e acrescentar um pormenor nos desenhos.

Erro norma metálica. Na realidade engloba outras mensagens de erro por incumprimento da norma de aço seleccionada (como pode ser para a norma EA-95 o �bambeamento ou enfunamento dos banzos�, �esbeltez excessiva�, etc.).

Tensão excessiva. Aparece quando a tensão de comparação do aço supera a tensão admissível.

4.6.1.2. Erros relativos a estribos Estribos de 16 mm Sep.S. Neste caso indica-se que o diâmetro máximo de estribos é 16 mm com separação S (em cm), necessária para absorver o esforço (normalmente transverso).

Solução. Aumentar a altura ou a largura da viga.

Estribos fora da tabela. Dados os esforços de cálculo, não se encontra nas tabelas de estribos uma combinação destes para a largura e altura da viga e que tenha uma secção maior ou igual à necessária. CYPECAD procura uma solução para este problema, que consiste em calcular e colocar a armadura necessária independentemente da que tiver definida nas tabelas de armadura. Também pode acontecer ter colocado um critério de armadura por ductilidade ao aplicar o sismo NCSE-94 não adequado.

Solução. Embora não seja um erro, se quiser evitar, deveria aumentar-se a altura ou largura da viga ou então modificar as tabelas de armadura ampliando as sequências de varões que considerar oportunas para as larguras e alturas seleccionadas. No outro caso, rever o critério de armadura.

Estribos excessivos ou impossíveis. Os estribos não são válidos, nem com 16 mm com separações de 1 centímetro.

Solução. Deve-se aumentar a altura ou largura da viga.

Necessário reforço ao punçoamento. Só para a norma EH-91. Verifica-se se a meia altura útil da face do pilar, a tensão está em 2 e 3 fcv. Neste caso é necessário reforçar com armadura.

Solução. Aumentar a dimensão do pilar, a altura da viga, etc.

Os elementos pré-fabricados não cabem na secção da viga. Devido à escassa largura ou altura da viga não há espaço suficiente para colocar o número de elementos pré-fabricados mínimo que se especificou em Características de Vigas Pré-fabricadas. Na descrição de características das vigas pré-fabricadas incorporou-se um campo novo que é a largura do elemento pré-fabricado, o qual influi na distribuição das mesmas na secção da viga. O erro consiste em que a largura dos elementos pré-fabricados mais duas vezes o recobrimento lateral é maior que a largura da viga.

Solução. Aumentar a largura ou altura da viga.

Os estribos não cabem na secção da viga. Devido à escassa largura ou altura da viga, não há espaço suficiente para colocar o estribo com os raios de dobragem adequados.

Solução. Aumentar a largura ou altura da viga.

Os estribos das abas não cabem na secção da viga. Devido à escassa altura da aba (em vigas que a

Page 102: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

102

tenham) não há espaço suficiente para colocar o estribo com os raios de dobragem adequados.

Solução. Aumentar a altura da aba.

Separação estribos. Mostra-se quando não é possível respeitar a separação mínima entre estribos.

Não se colocaram estribos numa zona necessária para o cálculo. Este erro avisa-nos que há zonas do vão que não estão estribadas e necessitam de estar. Produz-se no caso de ter eliminado no editor de armadura de vigas alguma zona de estribos.

Adicionados ramos para cumprir distância entre varões atados. Na norma CIRSOC com sismo e critério de armadura por ductilidade, produz-se quando há varões longitudinais intermédios sem atar a uma distância maior que 30 vezes o ∅ do estribo.

Treliça muito pequena. Quando o comprimento da treliça, devido a tramos pequenos da viga, é inferior aos seguintes valores: 2 vezes a altura da viga e 0.15 vezes o vão.

Necessária armadura em X nos extremos da viga. Na norma CIRSOC com sismo e critério de armadura por ductilidade, na zona de corte 3 e zonas sísmicas 3 ou 4, emite-se uma mensagem de aviso, para que coloque de forma manual armaduras em �X� nos extremos.

Zona de corte 3. Na norma CIRSOC com sismo e critério de armadura por ductilidade, na zona de corte 3 nos extremos de vigas, coloca-se um reforço lateral nas faces de apoio como armadura de pele.

Transverso > 200 em verificação de fendilhação por esforço transverso. Na norma EHE, aparece quando se superam os valores da Tabela 49.3.

São necessários estribos por torção. Em vigas pré-esforçadas ou pré-fabricadas, quando existe torsor que não é possível absorver com o betão, o programa avisa que dispôs estribos que resistem a esse excesso de torção.

Compressão oblíqua por rasante união aba-alma. Na norma EHE. Aparece quando em vigas em �T� a rasante a resistir é superior à de rotura por compressão oblíqua na união aba-alma.

Estribos abertos, necessitam de ser fechados por torção. Em vigas pré-esforçadas podem-se colocar estribos abertos ou fechados. Se colocar estribos abertos e houver esforços de torção, terá este erro. Por defeito são fechados, mas pode alterar nas opções para armaduras de estribosl.

Diâmetro de estribo maior que largura/10. Na norma NB-1-2000 limita-se o diâmetro máximo do estribo. Se o calculado for maior, então aparece este aviso.

4.6.1.3. Erros relativos a vigas de fundação Não há equilíbrio. Verifica-se em vigas de fundação. Se na secção transversal calcular a resultante de tensões e ficar fora de largura da viga, não há equilíbrio.

Solução. Aumentar a largura da viga de fundação.

Necessita-se de armadura de ligação nas abas. Em vigas rasas com abobadilha rebaixada quando a secção de betão da aba for insuficiente para absorver o esforço transverso.

Solução. O utilizador deve calcular estes estribos da aba ou então aumentar a largura ou a altura da viga.

Tensão média maior que a admissível e tensão > 1.25 x tensão admissível. Verifica-se em vigas de fundação. Conhecidos os deslocamentos nos nós para cada combinação, calcula-se as tensões multiplicando pelo coeficiente de Winkler: Calcula-se a tensão nos bordos a partir do deslocamento vertical, mais o produto da rotação da secção pela distância do eixo introduzido em cada bordo verificando-se que não se supera 1.25 vezes a tensão admissível pelo terreno.

Solução. Aumentar a largura da viga de fundação.

Page 103: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

103

4.6.1.4. Erros relativos a armaduras em geral Armadura de montagem superior fora da tabela. Dados os esforços de cálculo, não se encontra uma combinação de armaduras para a largura e altura da viga que tenha uma secção maior ou igual à necessária. CYPECAD procura uma solução para este problema, que consiste em calcular e colocar a armadura necessária independentemente da que tiver definida nas tabelas de armadura.

Solução. Embora não seja um erro deveria aumentar-se a altura ou largura da viga ou então modificar as tabelas de armadura ampliando as sequências de varões que considerar oportunas para as larguras e alturas seleccionadas.

Patilha de armadura de montagem superior. Indica que o comprimento vertical da patilha é superior à altura da viga. O texto do erro completa-se com o valor em centímetros do excesso de patilha superior que cabe na altura da viga.

Solução. Apesar de não ser um erro, deveria aumentar-se a altura da viga, embora por defeito o programa coloque dupla patilha (em �U�). Por último pode optar por substituir as armaduras calculadas por outras equivalentes com diâmetros mais pequenos, embora deva calcular os comprimentos de amarração necessários.

Arm. montagem superior colaborante. Quando um negativo superar o comprimento máximo em percentagem indicada em Obra >Opções de vigas > Armaduras longitudinais de vigas (por defeito 49% do vão) aumentou-se a quantidade mecânica da montagem para que o reforço de negativos seja mais curto.

Solução. Não é um erro, apenas um aviso de que a armadura de montagem tem uma capacidade mecânica superior à geométrica mínima pelo motivo explicado. Analise se é conveniente aumentar a altura

ou a largura da viga. Poderia ser conveniente se a quantidade total de aço na viga fosse importante.

Armadura de pele fora da tabela. Dados os esforços de cálculo, não se encontra uma combinação de armaduras para a largura e altura da viga que tenha uma secção maior ou igual à necessária. CYPECAD procura uma solução para este problema, que consiste em calcular e colocar a armadura necessária independentemente da que tiver definida nas tabelas de armadura.

Solução. Embora não seja um erro deveria aumentar-se a altura ou largura da viga ou então modificar as tabelas de armadura ampliando as sequências de varões que considerar oportunas para as larguras e alturas seleccionadas.

Armadura de montagem superior excessiva. Aparece quando se superam 900 varões de armadura longitudinal.

Ao colocar a patilha geram-se segmentos de comprimento insuficiente. Este erro ocorre quando a dimensão da patilha normalizada (comprimento do prolongamento recto vertical em concreto) não cabe na altura da viga descontando recobrimentos e o diâmetro do estribo disposto.

Solução. Aumentar a altura da viga.

Alinhamento incorrecto: Dividir o pilar. Esta mensagem pode aparecer quando o programa estima que o encontro de dois tramos de vigas num pilar que no princípio estão como alinhamento contínuo, não é possível.

Solução. Dividir alinhamento no pilar com a opção Dividir um Pórtico do menu Pórticos.

A armadura de montagem não cabe na secção útil. Isto ocorre quando o número de camadas de armadura cumprindo a separação mínima vertical suporia colocar varões numa profundidade superior a meia altura útil.

Page 104: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

104

Solução. Aumentar a altura da viga.

A armadura de pele não cabe na secção útil. Isto acontece quando o número de camadas de armadura não cumpre a separação mínima vertical.

Solução. Aumentar a altura da viga.

Diâmetro de montagem em cantos por sismo inferior ao mínimo. Em função da norma sísmica limita-se o diâmetro mínimo dos varões dos cantos com sismo e critério de armadura por ductilidade.

Diâmetro em apoio superior ao máximo. Na norma CIRSOC com sismo e critério de armadura por ductilidade, se os diâmetros dos varões superarem os que se indicam na tabela 5 desta norma, avisa-se desse facto.

Armadura de montagem em mais de uma camada. Quando a armadura de montagem não cabe na largura da secção da viga, o programa coloca esta armadura noutra camada e aparece este erro. Normalmente aparecerá em vigas de largura muito pequena e ficará ao critério do utilizador evitar esta situação ou não.

Se forem muitas as armaduras que se colocam numa segunda ou mais camadas inferiores, o braço mecânico diminui sensivelmente. Fica ao critério do utilizador permitir que isto aconteça.

Deve ter em conta que o braço mecânico que o programa utiliza para o cálculo em todas as armaduras é o da primeira camada. Não seria muito recomendável que esta diminuição fosse maior que 10%, sobretudo em vigas rasas.

Solução. Aumentar a largura da viga para que caibam as armaduras.

Patilha de armadura de pele. Quando é necessário amarrar a armadura de pele devido ao esforço torsor ao qual uma viga pode estar submetida e o comprimento de amarração torna necessária a patilha, aparece esta mensagem de aviso.

Divisão de varão dentro de zona de confinamento. Quando se utiliza a opção de amarrar os positivos junto a zonas de confinamento, se por motivos do comprimento máximo de um varão (por defeito 12 m), se têm de produzir as emendas dentro das zonas de confinamento, aparecerá esta mensagem. Fica ao critério do utilizador modificar manualmente a armadura da viga para que as emendas não se produzam nessas zonas de confinamento.

Desnível que necessita de pormenor construtivo de continuidade de varões. Em vigas que sofrem longitudinalmente um desnível (mudança de cota), é necessário colocar o pormenor construtivo que indica os estribos adicionais da viga de mudança de cota que proporciona continuidade da armadura longitudinal da viga em questão, em ambos os lados do desnível.

Comprimento do varão maior que o comprimento máximo. Quando, por algum motivo, o programa não possa dividir o varão e resultem comprimentos maiores de 12 m.

4.6.1.5. Erros relativos a armaduras de negativos Patilha de armadura superior. Indica que o comprimento vertical da patilha é superior à altura da viga. O texto do erro completa-se com o valor em centímetros do excesso de patilha superior que cabe na altura da viga (Fig. 3.285).

Solução. Apesar de não ser um erro, deveria aumentar-se a altura da viga, embora por defeito o programa coloque dupla patilha (em �U�). Por último pode optar por substituir as armaduras calculadas por outras equivalentes com diâmetros mais pequenos, embora deva calcular os comprimentos de amarração necessários

Armadura superior fora da tabela. Dados os esforços de cálculo, não se encontra uma combinação de armaduras para a largura e altura da viga e que tenha uma secção maior ou igual à necessária. CYPECAD

Page 105: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

105

procura uma solução para este problema, que consiste em calcular e colocar a armadura necessária independentemente da que tiver definida nas tabelas de armadura.

Solução. Embora não seja um erro deveria aumentar-se a altura ou largura da viga ou então modificar as tabelas de armadura ampliando as sequências de varões que considerar oportunas para as larguras e alturas seleccionadas

Fendilhação em armadura superior (Esq.) ou (Dir). Mostra-se quando o programa modifica a armadura para que se cumpra que a abertura de fendilhação não supere a abertura limite definida em Obra >Opções de vigas > Verificação à fendilhação.

Armadura de negativos excessiva. Aparece quando se superam 900 varões de armadura longitudinal.

A armadura de negativos não cabe na secção útil. Isto acontece quando o número de camadas de armadura cumprindo a separação mínima vertical suporia colocar varões a uma profundidade superior a meia altura útil.

Solução. Aumentar a altura da viga

Armadura de negativo em mais de uma camada. Quando a armadura de negativos não cabe na secção útil, aparecerá esta mensagem e o programa colocará os negativos que não caibam na secção numa camada inferior. Se forem muitos os negativos que se colocam numa segunda ou mais camadas inferiores, o braço mecânico diminui sensivelmente. Fica ao critério do utilizador permitir que isto aconteça. Deve-se ter em conta que o braço mecânico que o programa utiliza para o cálculo em todas as armaduras é o da primeira camada. Não seria muito recomendável que esta diminuição fosse maior que 10%, sobretudo em vigas rasas.

Solução. Aumentar a largura da viga para que caibam as armaduras sem uma diminuição importante do braço mecânico.

A área da armadura superior colocada é menor que a necessária. Quando a secção de aço colocada for menor que a necessária, aparece este erro. Isto pode acontecer quando se diminui manualmente a armadura que aparece com o cálculo.

Solução. Colocar uma armadura de igual ou maior quantidade que a calcular.

4.6.1.6. Erros relativos a armaduras de positivos Armadura inferior fora da tabela. Dados os esforços de cálculo, não se encontra uma combinação de armaduras para a largura e altura da viga que tenha uma secção maior ou igual à necessária. CYPECAD procura uma solução para este problema, que consiste em calcular e colocar a armadura necessária independentemente da que tiver definida nas tabelas de armadura.

Solução. Embora não seja um erro deveria aumentar-se a altura ou largura da viga ou então modificar as tabelas de armadura ampliando as sequências de varões que considerar oportunas para as larguras e alturas seleccionadas.

Patilha de armadura inferior. Indica que o comprimento vertical da patilha é superior à altura da viga. O texto do erro completa-se com o valor em centímetros do excesso de patilha superior que cabe na altura da viga.

Solução. Apesar de não ser um erro, deveria aumentar-se a altura da viga, embora por defeito o programa coloque dupla patilha (em �U�). Por último pode optar por substituir as armaduras calculadas por outras equivalentes com diâmetros mais pequenos, embora deva calcular os comprimentos de amarração necessários.

Page 106: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

106

Comp. amarr. arm. inf. > 1/2 Apoio. Quando, devido aos diagramas de esforços (positivos em zonas de apoios, acções horizontais), se necessita de armadura de compressão inferior, ou simplesmente pelo comprimento de amarração mínima da armadura se supera a face oposta do apoio (> 1/2 apoio), aparece esta mensagem. Nos desenhos cota-se esse comprimento.

Solução. Aumentar a altura da viga, aumentar a dimensão dos pilares, ou então pode optar por substituir as armaduras calculadas por outras equivalentes com diâmetros mais pequenos que têm menor comprimento de amarração. Deverá calcular os comprimentos de amarração necessários e verificar se os varões cabem na largura da viga.

Fendilhação em armadura inferior. Mostra-se quando o programa modifica a armadura para que se cumpra que a abertura de fendilhação não supere a abertura limite definida em Obra >Opções de vigas > Verificação à fendilhação.

Armadura de ligação com diâmetro maior que 10 mm. Na norma NB-1, aparece quando o diâmetro dos grampos é maior que 10 mm, o que é um problema leve.

Impossível colocar armadura de ligação. Na norma NB-1, aparece quando o diâmetro dos grampos é maior que 16 mm, o que não é admissível.

Armadura de positivos excessiva. Aparece quando se superam 900 varões de armadura longitudinal.

A armadura de positivos não cabe na secção útil. Isto acontece quando o número de camadas de armadura cumprindo a separação mínima vertical suporia colocar varões a uma profundidade superior a meia altura útil.

Solução. Aumentar a altura da viga

Diâmetro de positivos em cantos por sismo inferior ao mínimo. Em função da norma sísmica limita-se o

diâmetro mínimo dos varões dos cantos com sismo e critério de armadura por ductilidade.

Armadura de positivos em mais de uma camada. Quando a armadura de positivos não cabe na secção útil, aparecerá esta mensagem e o programa colocará os positivos que não couberem na secção numa camada superior.

Se forem muitos os positivos que se colocam numa segunda ou mais camadas superiores, o braço mecânico diminui sensivelmente. Fica ao critério do utilizador permitir que isto aconteça.

Deve ter em conta que o braço mecânico que o programa utiliza para o cálculo em todas as armaduras é o da primeira camada. Não seria muito recomendável que esta diminuição fosse maior que 10%, sobretudo em vigas rasas.

Solução. Aumentar a largura da viga para que caibam as armaduras sem uma diminuição importante do braço mecânico.

A área da armadura inferior colocada é menor que a necessária. Quando a secção de aço colocada for menor que a necessária, aparece este erro. Isto pode acontecer quando se diminui manualmente a armadura que aparece com o cálculo.

Solução. Colocar uma armadura de igual ou maior quantidade que a calculada.

4.6.1.7. Outros erros Podem aparecer outros erros referentes às quantidades geométricas máximas admissíveis, os quais se emitem quando numa viga se superarem os limites estabelecidos noutras normas diferentes da espanhola.

A armadura disposta pode ser superior ou inferior e, além disso, pode-se encontrar em compressão ou em tracção. A sua posição na viga pode ser à esquerda

Page 107: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

107

(Esq) ou à direita (Dir), ou também numa zona intermédia, em cujo caso não se indica nada.

Quando se verificar a quantidade total soma da superior e da inferior (A sup + A inf) indicar-se-á Total.

4.6.2. Cores de erros Neste diálogo pode-se mudar a cor com a que aparecem as vigas com erros. Só se pode modificar a cor das vigas cujos erros se classificaram como importantes (cor vermelha) na opção Atribuição de cores para erros. Também se pode modificar a cor das vigas quando se corrigiu o erro.

4.6.3. Informação Trata-se da mesma opção descrita em Vigas/Muros > Informação.

4.7. Menu Armaduras 4.7.1. Pilares

Fig. 4.9

Permite a consulta das armaduras, erros e esforços que os distintos tramos de pilares podem ter, depois de ter calculado a estrutura. Se tratar-se de pilares metálicos, obtém-se o seu dimensionamento. Seleccionada esta opção, marque sobre um pilar qualquer e abrir-se-á a janela Edição de dimensões e armadura de pilares. Esta janela só se abre quando a obra está calculada. Se não tiver sido calculada, abre-se Editar Pilar.

Os dados desta janela são os seguintes:

• Referência. Indica a referência do pilar cujos dados tem no ecrã. Pode-se passar de um pilar para outro, premindo os botões de avanço e retrocesso ou então escrevendo directamente a referência requerida no lugar que a actual ocupa.

• Coluna de alteração de Tipo de Pilar. Permite modificar o tipo de secção de betão (de rectangular para circular, ou vice-versa), e de

Page 108: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

108

secção (de betão para metálica ou vice-versa). Esta operação executa-se premindo à direita do número que indica o piso no qual se encontra um pilar.

• Redimensionar. Realiza um novo cálculo ou um redimensionamento do pilar metálico ou de betão, a partir dos esforços de cálculo sobre o pilar consultado.

4.7.1.1. No caso de pilar de betão • Coluna de Dimensões do Pilar. Indica as

dimensões em X e Y do pilar em metros. Nos pilares circulares indica-se o diâmetro; para pilares metálicos indica-se a série e o perfil. Também se podem modificar as dimensões, com o que as armaduras são recalculadas de forma imediata a partir dos esforços obtidos do cálculo nas secções que se modificarem.

Avisa-se se a secção de betão for insuficiente. Nestes casos aparece ao lado o símbolo de atenção e não é possível mudar de pilar até se modificar a secção ou a armadura.

• Colunas de Armaduras longitudinais. Mostra a armadura nos cantos, na face X e Y (número e diâmetro) e permite modificar a armadura obtida depois do cálculo. Se modificar a armadura resultado do cálculo para uma quantidade mecânica menor, o programa avisará que a nova armadura não cumpre ou que as novas deformações não são admissíveis.

• Coluna de amarrações. Existe um botão por piso com o qual se podem modificar os valores dos comprimentos de arranque/amarração dos varões. Se premir no botão, aparecerá um menu onde se especifica o comprimento de amarração dos varões de canto, da face X e da face Y. Se em algum dos campos se especificar Não Amarrado, significa que o comprimento de amarração não excede a altura da viga. No último tramo de pilares

(último piso) isto será frequente, excepto se necessitar de se amarrar em patilha.

• Coluna de Tipo e Desenho de Estribos. Mostra-se o diâmetro e separação do estribo (ambos são função da armadura longitudinal disposta). À direita da coluna de separação dos estribos pode ver uma casa que, ao ser activada mostrará uma secção do pilar, com a sua armadura longitudinal e transversal.

• Coluna de Estado. Nesta coluna pode aparecer um botão no caso do pilar actual apresentar algum tipo de erro. Premindo sobre o botão, obtém-se a informação do erro. Qualquer destes erros obrigam a um redimensionamento da secção de betão:

- Qe. Quantidade excessiva. A quantidade mecânica em pilares está limitada. Estes calores dependem da norma de cálculo.

- Ea. Esbelteza excessiva. A esbelteza também está limitada. Igualmente, o valor limite depende da norma. Np. Não é um pilar. Limita-se a dimensão máxima de um pilar a 5 vezes a sua dimensão mínima. Este pilar deveria ser introduzido como parede e não como pilar.

- Eft. Estribos fora da tabela. Coloca-se unicamente um estribo fechado perimetral. Reveja a tabela de armaduras de pilares e a disposição de estribos, criando os tipos necessários para a armadura e dimensões dos pilares existentes.

- Ww. Quantidade volumétrica de estribos. No caso de sismo com ductilidade muito alta, a quantidade volumétrica de confinamento está limitada. Essa quantidade é a relação entre a quantidade mecânica de estribos e a de betão, por metro de comprimento de pilar.

Page 109: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

109

4.7.1.2. Caso: pilar metálico • Coluna de Perfil Seleccionado. Se o pilar

consultado for metálico, pode ver na primeira coluna o tipo de perfil seleccionado na introdução.

• Coluna de Perfil Calculado. Mostra o perfil redimensionado pelo programa, que pode alterar.

• Diagramas. Para cada piso e para cada combinação de esforços seleccionada observará como se desenha,. Na parte inferior esquerda do ecrã, os gráficos que representam:

- A deformação unitária das fibras extremas da secção para cada combinação desfavorável. Os valores negativos representam tracção e os positivos compressão. Recorde que para a norma espanhola limita-se o alargamento do aço em 10% ao considerar que se alcança a rotura por excesso de deformação plástica. Ao contrário, o encurtamento máximo do betão fixa-se em 3.5% quando a secção está submetida à flexão, e em 2% quanto toda ela está à compressão simples.

- A tensão de cálculo no betão (em MPa). Dado que ao betão não se supõe resistência à tracção, neste gráfico só se representam compressões.

- A tensão de cálculo no aço (em MPa).Os valores positivos indicam compressão e os valores negativos tracção.

• Tabelas de Esforços. Mostra todas as combinações desfavoráveis (todas as que deram lugar à armadura máxima e com fundo vermelho a combinação desfavorável de entre as desfavoráveis). Se tiver seleccionado um piso que não é o último, as combinações desfavoráveis também podem estar no pé do tramo superior.

Além disso, se for o caso, mostrar-se-ão as combinações desfavoráveis incrementadas pela aplicação de excentricidade acidental e de encurvadura fora da tabela.

• Coluna de Agrupamento de Pilares. Indica os pilares que são do mesmo grupo que o seleccionado, isto é, que têm as mesmas armaduras e dimensões. O primeiro pilar da tabela tem a referência a Azul. É o pilar tipo do agrupamento e qualquer alteração que se realize nele afectará todos os outros pilares do seu grupo. Ao seleccionar um pilar tipo, aparece uma mensagem que avisa desse facto. Se se realizar alguma modificação sobre um pilar não tipo, este desaparecerá do agrupamento.

• Dados do pilar. Premindo este botão obtém: ângulo, vinculação, desnível no arranque e altura da fundação.

4.7.1.3. Quadro de pilares Permite realizar agrupamentos de pilares, igualando geometria, armadura ou ambas. Ao activar este botão aparece um diálogo que contém uma janela com todos os pilares da obra. Na parte debaixo irão aparecendo mensagens informativas do que se tem de fazer a cada momento. No caso de existir algum pilar não dimensionado (armadura manual), este mostra-se a vermelho. Ao entrar na janela Quadro de pilares, marca-se com um círculo de cor amarela o pilar que estiver seleccionado nesse momento na janela Edição de dimensões e armadura de pilares. Se premir sobre outro pilar, como que fica como pilar seleccionado rodeado do círculo amarelo, e se sair da janela Quadro de pilares para voltar à anterior Edição de dimensões e armadura de pilares, automaticamente mostra-se nesta última o pilar seleccionado.

Page 110: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

110

Fig. 4.10

Na parte superior, o botão Ver Tipo serve para visualizar as armaduras do pilar seleccionado (só consulta). Ao activar Copiar Pilar tendo um agrupamento de pilares seleccionado e marcar sobre outro pilar, atribuirá as armaduras do agrupamento a este pilar e informará se cumpre ou não. No menu Igualar poderá seleccionar todos os grupos de pisos ou só um para trabalhar. Pode acontecer que quando tenta agrupar dois pilares P1 e P2, por exemplo, copiando os dados de P1 sobre P2, o programa avise que o pilar P2 não cumpre e, se o fizer ao contrário, isto é, copiando os dados de P2 para P1, este último

também não cumpre. Isto é porque P1 tem menos armadura num piso determinado que P2 no primeiro caso e que P2 tem menos armadura que P1 noutro piso no segundo caso. Por isso, para poder agrupar estes dois pilares, em vez de realizar o agrupamento para todos os pisos simultaneamente, deverá fazê-lo piso a piso e na ordem apropriada.

4.7.2. Vigas/muros Com esta opção é possível consultar e modificar a armadura obtida para as vigas de betão, metálicas e muros.

4.7.2.1. Edição de armadura de vigas de betão Seleccione um alinhamento (pórtico). No ecrã poderá ver um esquema da armadura do pórtico seleccionado. Se ao premir sobre um pórtico não se abrir o diálogo com a armadura, pode ser que a estrutura não esteja calculada. Também é possível que se tenha introduzido alguma alteração depois do cálculo de forma que se tenham perdido os resultados. Na zona superior existem quatro botões dos elementos a editar: Armadura Longitudinal, Estribos, Pré-fabricados e Maciçado. Com cada um destes elementos poder-se-ão realizar as seguintes operações: Acrescentar armadura, Apagar, Igualar, Editar, Unir e Dividir. Na parte superior direita do diálogo tem informação do Grupo (pode mudar de grupo colocando o seu número correspondente), do número de Pórtico e do Tramo.

Page 111: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

111

Fig. 4.11

Também dispõe dos botões:

Recolocar. Gera de novo o pórtico com as alterações introduzidas verificando-se de forma automática as quantidades das armaduras, mudando os varões para cor verde se a quantidade colocada for maior ou igual à de cálculo, e para cor vermelha se a quantidade colocada for menor que a de cálculo. Mas esta verificação só se realiza nos pontos extremos e centrais da viga, não em pontos intermédios.

Gravar. Grava as alterações introduzidas.

Restaurar os dados gravados. Permite recuperar os últimos dados gravados, se tiver realizado modificações na armadura e não deseja conservá-los, mas sim recuperar os dados anteriores.

Configuração do editor de armadura de vigas. Tem as seguintes opções:

• Armadura. É possível escolher os tipos de armadura a visualizar no ecrã para uma modificação ou consulta mais cómoda. Pode consultar: armadura superior, armadura inferior, armadura de pele, intervalos de estribos, secções

Page 112: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

112

das vigas e zonas de confinamento (só quando se calcula com sismo e se monta toda a armadura in situ, aparecendo neste caso linhas de cor azul verticais).

• Comprimento de emenda. O comprimento de amarração pode-se multiplicar por um factor que escolher.

• Recolocação automática. Opcionalmente as modificações efectuadas na armadura reflectir-se-ão instantaneamente na colocação dos varões dentro do pórtico.

Armadura Longitudinal. Se premir este ícone, poderá realizar as seguintes operações com a armadura longitudinal.

Acrescentar. Se premir , abre-se o diálogo Armadura actual no qual pode definir a configuração por defeito dos varões a introduzir (Nº de varões, diâmetro, se tem patilha e o valor da mesma, assim como que tipo de varão é positivo, negativo, de montagem ...). Como se disse anteriormente, neste diálogo poderá deixar definidos todos os tipos de armaduras e dependendo onde marcar (acima do pórtico, no pórtico ou debaixo do mesmo) introduzirá negativos, pele, positivos, etc. Quando neste diálogo seleccionar armadura de �negativos� ou �de montagem� aparece a casa �Por defeito coloca-se esta armadura�, que pode activar para qualquer dos dois casos. O programa divide o pórtico em três zonas, Superior, Interior e Inferior.

- Zona superior. A zona superior é o rectângulo imaginário que abarca todo o comprimento do pórtico e encontra-se situado acima do tramo mais alto do pórtico. Se no negativo e no de montagem se tiver definido o mesmo tipo de aço, será sempre considerado o varão a introduzir como negativo. Se, ao contrário, o

aço de negativos for distinto do de montagem, ao marcar o primeiro ponto o programa perguntará que tipo de varão é.

- Zona interior. É a zona compreendida dentro do pórtico, rectângulo imaginário que envolve o pórtico. Introduzir-se-á armadura de pele marcando os dois eixos do tramo. Para introduzir grampos, um dos pontos marcados deve estar no apoio, e o outro fora deste.

- Zona inferior. É a zona compreendida por baixo do tramo inferior do pórtico. Pode-se introduzir armadura de positivos. Quando acrescentar varões, marque o primeiro ponto numa destas zonas e movendo o cursor para a direita ou para a esquerda e marcando o segundo ponto, introduzir-se-á o varão. Limita-se a introdução de varões ao comprimento máximo de varão que se tiver definido na obra.

Apagar. Uma vez seleccionada a opção marque sobre os varões a eliminar na pormenorização.

Igualar. Seleccionando esta opção pode-se marcar o varão tipo para o atribuir a outros, ao marcar um varão aparece o diálogo Igualar armadura, no qual se poderão seleccionar os elementos a igualar (Nº de varões, diâmetro, comprimento de patilha ou forçar patilha). Da armadura seleccionada podem-se fazer as modificações oportunas de tal forma que pode atribuir ao resto dos varões a armadura do seu agrado. Depois de ter premido Aceitar, marque com o rato os varões a igualar.

Editar. Conforme marque sobre o número de varões, o diâmetro, o comprimento ou a posição editará uma coisa ou outra. Quando modificar a cota de um varão, este move-se mantendo o seu

Page 113: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

113

comprimento. Colocando o cursor próximo de um extremo do segmento horizontal o varão a editar, marca-se com um quadradinho de cor rosa e o cursor altera-se para o de premir. Se fizer clique poderá alongar e encurtar o varão sem modificar a posição do outro extremo. Também poderá acrescentar patilha deslocando o cursor para baixo ou para cima dependendo do tipo de varão que se editar. Para cada uma destas opções, o cursor mudará indicando a direcção do movimento e mudando para o sinal de proibido quando não se puder superar um ponto. Se o extremo seleccionado tiver patilha, esta poder-se-á deslocar.

Unir. Poder-se-ão unir os varões que forem do mesmo tipo (positivos, negativos, pele e montagem), que tiverem o mesmo diâmetro e que pertençam a distintos tramos no caso de montagem e positivos. O programa não permitirá unir dois varões cujo comprimento resultante for maior que o máximo definido na obra.

Dividir. Ao marcar o varão que deseja dividir, aparecerá um diálogo que pede a distância do ponto de divisão ao extremo esquerdo do varão. Ao premir Aceitar, o programa prolongará os varões resultantes para cada lado do ponto de divisão ou corte, um comprimento igual à metade do comprimento de emenda.

Estribos

Se premir este ícone, poderá realizar as seguintes operações com os estribos das vigas.

Acrescentar. Só se poderá acrescentar estribos em zonas onde não haja estribos ou que tenham sido eliminados previamente.

Apagar. Deve premir sobre a zona de estribos a eliminar.

Editar. Marca-se a zona a editar e aparece o diálogo no qual se pode modificar diâmetros, separação, etc. A primeira célula indica o número de estribos paralelos juntos. A segunda célula indica o número de estribos por plano de armadura. A terceira, o número de ramos paralelos juntos. A quarta célula o número de ramos por plano de armadura. A quinta célula indica o diâmetro dos estribos. E por último a sexta, a separação dos estribos em metros. Colocando o cursor no ponto de divisão de duas zonas de estribos, marca-se com um quadradinho de cor magenta e o cursor muda para o de premir. Se marcar com o rato poderá alongar ou encurtar a zona de estribos.

Unir. Só poderá unir as zonas de estribos que forem contíguas.

Dividir. Marcando um ponto de uma zona estribada, pede-se a cota em relação ao extremo mais próximo da zona de estribos.

Áreas

Permite conhecer a secção em centímetros quadrados, em vários pontos representativos à distância x que se apresentar, da armadura necessária e da armadura real disposta. Se modificar o diâmetro das barras ou o seu número, nesta janela actualiza-se o valor da armadura realmente disposta. No caso de estribos, a área de cálculo corresponde à armadura disposta ao finalizar o cálculo e é a realmente necessária. E a área real corresponde à armadura realmente disposta, que será igual à de cálculo se o utilizador não modificar os estribos, ou a armadura que este tiver.

Page 114: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

114

Flechas

Seleccione esta opção e a seguir coloque-se sobre um tramo de vigas. Aparecerá um diálogo onde se mostra o valor da flecha. O valor da flecha muda em tempo real cada vez que se modificarem as armaduras, de forma que se podem encaixar as flechas nos valores desejados.

Pré-esforçadas

Permite premir sobre uma viga pré-esforçada e mudar de série e de tipo dentro da série.

4.7.2.2. Edição de vigas metálicas Permite-se a consulta do perfil introduzido e os parâmetros de flecha.

4.7.2.3. Armadura de muros de betão O diálogo compõe-se de um esquema no qual se mostra o muro em toda a sua altura. O piso consultado está em cor cian. Para mudar de piso pode actuar de duas formas: através do menu Selecção ou marcando no esquema com o rato no piso onde deseja ver a armadura.

Como pode observar, se colocar o cursor num piso do esquema, aparece um quadro informativo com as armaduras do tramo.

Fig. 4.12

• Selecção. Como já se explicou, permite mudar de piso de consulta.

• Redimensionar ao modificar espessuras. Se tiver esta opção activada, o programa rearmará e verificará a secção de betão com os esforços calculados cada vez que modificar as espessuras.

• Lado Esquerdo/Lado Direito. Permite modificar as espessuras do muro, diâmetros, separação da armadura vertical e horizontal para cada lado do muro, amarrações e arranques. Se colocar uma armadura de quantidade menor à necessária, o programa avisa desse facto. Em relação aos comprimentos de amarração e arranque, estes são recalculados se modificar-se a armadura vertical, aplicando-se sempre comprimentos mínimos de amarração ou arranque em função do diâmetro e separação da armadura vertical.

Page 115: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

115

Quando existir uma alteração importante da secção do muro, de forma que a armadura se deva amarrar em patilha, ou no último piso, as amarrações calculam-se com os esforços na cabeça do muro. Se o rótulo da espessura do muro se desenhar a vermelho, indica que a secção de betão é insuficiente. Da mesma forma, se os rótulos de algumas das armaduras se desenharem a vermelho, então essas armaduras são insuficientes para absorver a totalidade dos esforços e calcula-se uma armadura de reforço suplementar pontualmente onde fizer falta.

• Armadura Transversal. Permite modificar a armadura transversal do muro; também avisa se colocar uma armadura de quantidade menor que a necessária. Como no ponto anterior, no caso da armadura ou a secção serem insuficientes, o texto aparece a vermelho.

• Atribuir. Permite copiar espessura, armadura ou ambos, do tramo que se está a editar para outros tramos de muro. Ao premir Aceitar neste diálogo, aparecem a azul cian todos os tramos que forem iguais à atribuição. A seguir, marque com o rato os pisos aos quais deseja atribuir as características do tramo seleccionado (o tramo marcado muda para amarelo). Para finalizar a atribuição, prima Terminar Atribuição.

• Ver Reforços. No caso de serem necessários reforços pontuais de armadura, fazendo duplo clique sobre um dos quadrados vermelhos no alçado do muro, pode consultar os reforços de armadura necessários no ponto consultado. Quando tiver acabado, prima Terminar Ver Reforços.

• Estado. Pode aparecer o símbolo de proibido quando a secção de betão falhar por compressão oblíqua. Se aparecer o símbolo de advertência (menos grave que o anterior), mostra-se um botão

com um código de erro que, depois de premido, abrirá um diálogo informativo.

• Factor de Cumprimento. Mostra a percentagem de área do tramo consultado na qual cumpre a armadura. Se o calculado for inferior a 100%, no esquema do muro aparecerão umas zonas marcadas com uns quadrados vermelhos que indicam que são necessários reforços pontuais.

• Redimensionar. Permite rearmar e verificar novamente o muro se se realizarem modificações nas espessuras ou no factor de cumprimento exigido.

• Listagens. Lista as armaduras, estado, factor de cumprimento e esforços desfavoráveis.

• Factor de Cumprimento (Exigido). Permite modificar o factor de cumprimento. Se o alterar, deverá a seguir redimensionar o muro com o botão correspondente, e indicar-se-á novamente um factor de cumprimento calculado.

4.7.3. Consolas curtas 4.7.3.1. Comprovar consolas curtas Depois de calcular a estrutura e premir sobre esta opção, mostram-se a vermelho todas as consolas que tiveram problemas no dimensionamento. Premindo sobre um consola (dimensionada correctamente ou não), pode-se obter uma listagem das comprovações efectuadas.

4.7.3.2. Editar consolas curtas Acede ao editor de consolas explicado quando se falou da opção Vigas/Muros > Consolas curtas > Introduzir consolas curtas.

Page 116: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

116

4.7.3.3. Rearmar consolas curtas Volta a calcular as armaduras de todas as consolas da obra com os esforços do último cálculo realizado.

4.8. Menu Lajes de Vigotas 4.8.1. Ver vigotas

Fig. 4.13

• Momentos(daN.m/m)/Tipos visíveis. Esta opção combina-se com Ver esforços em todos os tipos de vigotas. Se esta última estiver activada, visualizam-se os momentos flectores majorados por metro de largura. Se não estiver, visualizam-se:

- O tipo de vigota nas lajes pré-esforçadas.

- O perfil nas lajes de vigotas metálicas e JOIST.

- O diâmetro e comprimento da armadura inferior nas lajes de vigotas �in situ�.

• Esforços transversos(daN/m) visíveis. Esta opção combina-se com Ver esforços em todos os tipos de vigotas. Se esta última estiver activada, visualiza-se o valor do esforço transverso majorado por metro de largura no bordo de apoio. Se não estiver, visualizam-se:

- O tipo de elemento pré-fabricado em vigotas pré-fabricadas armadas.

- O diâmetro e separação da armadura de transverso nas lajes de vigotas in situ.

• Varões de armadura inferior de lajes in situ. Permite ver os reforços de armadura inferior de vigotas in situ. Esta opção não está disponível se activar Ver esforços em todos os tipos de vigotas.

• Ver esforços em todos os tipos de vigotas. Se activar a opção, mostrar-se-ão os momentos positivos e esforços transversos em vez do tipo de vigota (sempre e quando se activarem as opções Momentos(daN.m/m )/Tipos visíveis ou Esforços Transversos(daN/m) visíveis.

• Ver agrupados. Activada a opção, só se mostra um dos esforços/tipo de vigota do grupo (vigotas iguais).

• Separador de Grupos de Momentos. Permite escolher a forma que tem o separador do grupo de momento/tipo de vigota igualados.

• Sentido Rótulos. Indica-se a orientação do texto dos tipos de vigotas.

• Remarcar Tipo de Vigotas (só no desenho). Opcionalmente permite fechar num círculo o tipo de vigota.

Page 117: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

117

4.8.2. Igualar vigotas As vigotas agrupam-se de maneira que todas as que fazem parte de um grupo cumpram a seguinte expressão:

(Momento máximo do grupo � Momento mínimo do grupo) < (%) * Momento máximo do grupo

Sendo % a percentagem indicada pelo utilizador.

Uma vez conhecidas as vigotas que fazem parte de cada grupo, realiza-se a igualação das distintas combinações de cada uma. A igualação das combinações realiza-se em cada um dos pontos nos quais se discretizou a vigota, segundo o que o utilizador tenha seleccionado e segundo o tipo de esforço:

• Momentos flectores:

- Se o utilizador tiver seleccionado igualar os momentos flectores ao momento máximo, tomar-se-á para cada ponto o máximo valor entre todas as combinações de cada uma das vigotas que formam o grupo.

- Se o utilizador tiver seleccionado igualar os momentos flectores ao momento médio, tomar-se-á para cada ponto o valor médio entre todas as combinações de cada uma das vigotas que formam o grupo.

• Esforço transverso:

Considerar-se-á para cada ponto o máximo valor do esforço transverso entre todas as combinações de cada uma das vigotas que formam o grupo.

4.8.3. Modificar posição Permite mudar de lugar na laje o rótulo do momento positivo/tipo de vigota. Antes de executar esta opção deve executar a opção Igualar vigotas.

A seguir, para mudar a posição, marque com o cursor sobre a laje. Quando se encontrar sobre as vigotas onde deseja rotular, prima de novo.

À medida que se percorre a laje com o cursor, muda o aspecto das duas vigotas entre as quais ficará o momento ao fazer clique com .

4.8.4. Erros de vigotas

Fig. 4.14

As vigotas que tiverem erros de flecha, esforço transverso, ou que tiverem problemas de algum tipo, destacam-se a vermelho. Para conhecer o erro concreto, deve premir sobre a vigota e o programa dará a informação.

Os erros de vigotas podem ser os seguintes:

• Em positivos.

- Limites de flecha. Quando se supera a flecha instantânea (de permanente, de sobrecarga ou a total), total a prazo finito ou activa. Aconselha-se aumentar a altura da laje.

- Momento positivo em apoio de vigota. Articule a laje ou estude a continuidade da armadura inferior. Consulte CYPECAD � Memória de Cálculo para mais informação.

- Altura da laje insuficiente para suportar a flexão. Aconselha-se aumentar a altura da laje.

Page 118: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

118

- Não se encontra nenhuma vigota para cobrir o momento positivo máximo. Em vigotas armadas ou pré-esforçadas. Aconselha-se aumentar a altura da laje.

- A largura da nervura não permite a armadura por compatibilidade com a separação de varões e o recobrimento. Em vigotas in situ. A armadura de positivos não cabe na largura da nervura. Aconselha-se aumentar a altura da laje.

- Não existe nenhum perfil na série que cumpra com a geometria da laje e da abobadilha. Isto acontece em vigotas metálicas provavelmente por ter introduzido um entre-eixo excessivo em relação à largura da abobadilha, de tal forma que não é possível apoiá-la nas abas do perfil.

- Não se encontrou nenhum perfil na série que cumpra. Em vigotas metálicas e JOIST. Aconselha-se aumentar a altura da laje.

• Em negativos.

- Secção insuficiente por momento negativo. A zona comprimida não resiste às compressões produzidas pelo momento negativo. Nem mesmo colocando maciço se resolve o problema. Aconselha-se aumentar a altura da laje.

- Momento negativo excessivo. Não se dimensiona armadura de negativos devido ao excessivo momento flector na vigota (o programa dimensiona o negativo na zona da vigota, entre faces de vigas, com o momento e no apoio, isto é, dentro da viga, com a secção de aço necessária). Aconselha-se aumentar a altura da laje.

- Área necessária de negativos. Não se dimensiona a armadura de negativos devido à

excessiva secção em cm2 no apoio da vigota (o programa dimensiona o negativo na zona da vigota, entre faces de vigas, com o momento e no apoio, isto é, dentro da vigga, com a secção de aço necessária). Aconselha-se aumentar a altura da laje.

- Armadura de negativos fora da tabela. Em vigotas in situ e de betão genéricas. A armadura de negativos definida na tabela de armadura não é suficiente, mas o programa calcula a armadura necessária. Aconselha-se aumentar a altura em vez de modificar a tabela de armaduras.

- A armadura não está definida na laje. Não se calcula flecha. Ao modificar a armadura de negativos para uma que não se encontra na ficha, o programa logicamente não pode calcular a flecha.

- Secção insuficiente por momento negativo.

- Maciço maior que duas vezes a altura. Em vigotas de betão genéricas e in situ. Aconselha-se aumentar a altura.

- Maciço maior que 20% do vão livre. Idem ao caso anterior.

- Não se dimensionam extremos encastrados ou em continuidade neste tipo de vigotas. Em vigotas metálicas e JOIST. Embora as lajes se articulem automaticamente nos bordos. Consulte CYPECAD � Memória de Cálculo para mais informação.

• Esforço transverso

- O esforço transverso de cálculo não pode ser resistido. O esforço transverso não pode ser resistido pela secção de betão. Aconselha-se aumentar a altura da laje.

Page 119: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

119

4.8.5. Informação de vigotas Mostra-se a flecha das vigotas. É análoga à opção Informação de vigas.

4.8.6. Atribuir vigotas Permite modificar os positivos de vigotas calculados. Em todos os casos que se explicam a seguir o botão Seleccionar fecha a janela e permite tornar actual a vigota sobre a qual premir.

Para atribuir a vigota actual, prima o botão Atribuir e marque sobre a primeira e a última vigota a atribuir. Comprovará como as seleccionadas mudam para cor amarela.

Em vigotas de betão genéricas

Fig. 4.15

Permite introduzir o momento flector e os esforços transversos extremos sobre a vigota que seleccionar para, por exemplo, igualar manualmente distintos momentos e esforços transversos de vigotas.

Em vigotas pré-fabricadas pré-esforçadas

Fig. 4.16

Permite modificar o tipo de vigota dentro da série.

Em vigotas in situ

Fig. 4.17

Permite modificar a armadura de positivos e de reforço ao esforço transverso. Não é permitido que a modificação de comprimentos de varões façam com que estes saiam de faces livres ou exteriores das vigas.

Podem especificar-se até dois reforços de armadura longitudinal.

Page 120: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

120

Na armadura ao esforço transverso, o comprimento da zona de armadura converte-se num número de varões em função da separação.

Em vigotas metálicas

Fig. 4.18

Permite modificar o perfil dentro da série.

Em vigotas JOIST

Fig. 4.19

Permite modificar o perfil dentro da série, tanto para cada um dos cordões, como para as diagonais.

Page 121: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

121

4.8.7. Ver armaduras

Fig. 4.20

Com esta opção configurará os dados de negativos de vigotas que deseja ver no ecrã e no desenho.

• Armaduras. Permite consultar no ecrã os resultados obtidos da armadura de negativos.

• Rótulos. Pode-se modificar o tipo de rótulos dos negativos, tanto no ecrã como nos desenhos. Premindo sobre o gráfico abre-se um novo diálogo onde se pode escolher o tipo de rótulo, e inclusive pode cotar ou não as patilhas quando estas existirem.

• Ver ocultas. Depois de efectuar uma igualação de negativos mostram-se em cor azul os que aparecerão nos desenhos e em cor magenta os igualados e que não aparecerão nos desenhos. Esta opção permite ver no ecrã os de cor magenta, isto é, os que não sairão.

• Ver pormenor de dobragem de varões. Só no caso de lajes inclinadas. Desenha-se junto ao varão um esquema de dobragem.

• Ver marca de dobragem de varões. Só no caso de lajes inclinadas. O ponto de dobragem marca-se com uma linha perpendicular ao eixo do varão.

4.8.8. Igualar Esta opção não iguala comprimentos de negativos de varões de diferente diâmetro.

Ao terminar a igualação ver-se-ão em cor azul os negativos que aparecerão no desenho, e em cor magenta, os que não se desenham. Pode eliminá-los do ecrã desactivando Ver Ocultas, em Ver armaduras.

• Igualar ao comprimento máximo. O programa detecta os máximos relativos dos comprimentos de negativos como se se tratasse de um gráfico e estabelece um intervalo à esquerda e à direita de cada máximo relativo. Este intervalo é o indicado em Critério para igualar. A seguir todos os negativos que estiverem dentro do intervalo são igualados ao máximo deles.

• Igualar ao comprimento médio. É o mesmo que o caso anterior, mas calcula-se a média aritmética do intervalo e esse é o valor médio.

• Critério para igualar. Permite escolher o tipo de intervalo para a igualação.

• Tamanho seta. Pode-se especificar o tamanho da seta que delimitará as vigotas com armaduras iguais. Este valor é dado em centímetros à escala real, e desenhar-se-á à escala quando se obtiver o desenho.

4.8.9. Modificar armaduras Esta opção permite modificar o número, diâmetro e comprimentos dos varões.

Depois de seleccionar os varões que deseja modificar, abre-se uma janela na qual, dependendo das

Page 122: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

122

características do negativo seleccionado, deve indicar os diferentes valores. Os comprimentos calculam-se sempre do eixo da viga mais próximo ao extremo livre da armadura, excepto no caso da patilha, na qual se indica o comprimento duplicado.

Em vez de modificar os dados manualmente, pode utilizar a opção Copiar e marcar um dos negativos tipo. A seguir abre-se o diálogo Modificar armaduras, onde se lêem os dados do negativo seleccionado. Ao premir Aceitar, os dados dos negativos seleccionados serão substituídos pelos dados do negativo actual em Modificar armaduras. Se seleccionar um grupo de negativos poderá ver os dados desses negativos, mas se seleccionar vários grupos com negativos diferentes, aparecerão os dados que tinha antes da selecção.

Fig. 4.21

4.8.10. Ocultar armadura Quando iguala negativos, o programa coloca automaticamente os negativos que vai rotular no desenho. Em cor azul aparecem os negativos que se vão rotular e em cor magenta mostrar-se-ão os que não se rotularão.

Se desejar modificar este desenho, ao premir esta opção, poderá seleccionar ou não os negativos a aparecer no desenho.

4.8.11. Introduzir armaduras Com esta opção introduzem-se os negativos. A primeira vez que o faça abrir-se-á a janela Armadura actual, na qual poderá escolher os diâmetros a introduzir. Se não aparece a janela Armadura actual, prima .

Prima Comp. Def., abrir-se-á um diálogo no qual pode predefinir os comprimentos e a dimensão da patilha. A seguir deve marcar com o primeiro ponto do negativo e, outra vez com o segundo ponto do mesmo. Deve colocar o cursor sobre a vigota na qual deseja desenhar o negativo.

Depois de marcar o negativo sobre a vigota, abre-se uma janela na qual deve indicar o comprimento do negativo. Se for em patilha, pedirá um extremo e a patilha para o negativo contínuo pedirá os dois extremos.

Esta janela também dá como dado o comprimento entre-eixos, isto é, quando existe um negativo contínuo num vão, devido ao comprimento de amarração ou porque a vigota não tem momento positivo, obtém-se informação sobre a distâncias entre-eixos de vigas.

Por último, obtém-se o comprimento total do negativo, como soma dos dois primeiros valores. Se definir estes valores e os activar, cada vez que introduzir um novo negativo ou negativos desenhar-se-ão com estes valores.

4.8.12. Armadura actual Ao seleccionar esta opção aparece uma janela que contém a tabela de armadura definida. O cálculo da

Page 123: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

123

armadura da laje realiza-se com a tabela de armadura actual.

Se, por exemplo, tiver definido como primeira armadura 1φ8 + 1φ8 (dois grupos) e, de acordo com o cálculo, só é necessária a primeira camada, como resultado desenhar-se-á 1φ8. No entanto, se como primeira linha de armadura se indicar 2φ8 (um grupo), apesar de não ser necessária esta secção de aço, obterá como resultado 2φ8. A armadura que seleccionar aqui será a de defeito se utilizar a opção Introduzir armaduras.

4.8.13. Apagar armaduras Esta utilidade serve para eliminar varões que não se deseja manter.

4.8.14. Altera uma secção Permite modificar o diâmetro de um negativo. Depois de seleccionar a opção, prima enquanto o cursor se encontra na área de trabalho. A seguir abrir-se-á a tabela de armadura, na qual poderá seleccionar qualquer delas como actual. Ao modificar uma secção podem apresentar-se dois casos:

O negativo seleccionado tem mais de uma camada (um grupo) de negativos, com o que estes serão substituídos pelo negativo indicado na tabela. Isto depende de onde se colocar o cursor, pois modificar-se-á o varão mais próximo deste.

Se houver um único negativo, modificar-se-á pelo seleccionado como actual.

Em ambos os casos os comprimentos não se modificam.

4.8.15. Altera secções Pode-se modificar dois ou mais varões simultaneamente. Coloque o cursor na área de trabalho e prima . Seleccione os diâmetros que lhe interessam.

A seguir, prima Aceitar. Seleccione os varões que deseja modificar fazendo clique com perto deles.

4.8.16. Rotular armaduras Permite escolher o tipo de rótulo para os negativos da laje. Pode cotar patilhas e/ou mostrar comprimentos. Uma vez escolhido o tipo de rótulo de negativos de vigotas e as opções desejadas, quando premir Aceitar, poderá marcar um negativo ou abrir uma janela para seleccionar todos ou alguns negativos do piso que está a visualizar, para atribuir o tipo de rótulo seleccionado.

Esta modificação afecta os desenhos e não o que visualiza no ecrã. Se calcular depois, estas modificações não terão efeito. Se quiser que estas alterações sejam permanentes e para todos os pisos, terá de os fazer na opção Ver armaduras.

4.8.17. Dados de laje Esta opção é exactamente a mesma que a sua homónima da tarefa Entrada de Vigas.

4.9. Menu Lajes Maciças/Fungiformes Aligeiradas 4.9.1. Ver armaduras Com esta opção pode seleccionar o tipo de armadura de lajes fungiformes aligeiradas ou lajes maciças que deseja visualizar no ecrã.

Page 124: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

124

Fig. 4.22

• Armadura Base, de Reforço e Pré-determinada. Poderá consultar armadura base, de reforço, pré-determinada para armaduras longitudinais ou transversais, superiores ou inferiores activando as casas correspondentes.

Deve saber que se tiver introduzido armadura base nas lajes e tiver activado a opção geral Pormenorizar Armadura Base em Desenhos em Opções de armaduras para lajes maciças, a armadura base não tem um tratamento como tal, mas sim como primeira armadura da armadura de reforço.

• Cores. Cada diâmetro tem atribuída uma cor diferente para facilitar a leitura dos varões no ecrã. Se desejar, pode modificar esta cor fazendo duplo clique sobre a mesma e seleccionando, a seguir, uma cor distinta na paleta de cores que se abre.

• Armadura de Punçoamento e Transverso. Para a armadura ao punçoamento e transverso, desenham-se uns círculos que indicam os varões verticais a dispor, tanto na zona maciça do betão como nas nervuras da laje fungiforme aligeirada. Quando se superar a tensão máxima, ver-se-á uma linha a vermelho e o rótulo: �Secção insuficiente�.

Page 125: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

125

• Posição. Mostra todas as cotas necessárias (a cinzento) para a perfeita implantação da armadura.

• Comprimento. Comprimento total do varão (inclusive patilha, se existir).

• Diâmetro. Diâmetro dos varões.

• Cotar patilhas. Comprimento das patilhas.

• Comprimento de distribuição de armadura de lajes. Valor da largura em que se distribui um agrupamento de armadura de laje maciça.

• Detalhe de dobragem de varões. Só no caso de lajes inclinadas. Desenha-se junto ao varão um esquema de dobragem.

• Comprimentos parciais de dobragem. Só no caso de lajes inclinadas. Pormenoriza-se o comprimento do varão em ambos os lados do ponto de dobragem.

• Marca de ponto de dobragem. Só no caso de lajes inclinadas. O ponto de dobragem marca-se com uma linha perpendicular ao eixo do varão.

• Acrescentar texto R.S. e R.I. Desta forma acrescentam-se estas siglas (reforço superior e reforço inferior) junto à armadura de que se trate.

• Linhas de flexão. Mostram-se as linhas de flexão introduzidas com a opção Lajes Maciças/Fungiformes aligeiradas > Modificar armadura > Introduzir linhas de flexão.

4.9.2. . Modificar armaduras Com esta opção podem-se realizar as modificações nas armaduras obtidas do cálculo em lajes fungiformes aligeiradas, lajes maciças e lajes de fundação.

Em primeiro lugar, selecciona-se o tipo de armadura: longitudinal, transversal, superior ou inferior. A seguir executam-se as restantes opções.

4.9.2.1. Modificar diâmetro e separação Inicialmente deve-se seleccionar a armadura a modificar: Longitudinal superior ou inferior, ou Transversal superior ou inferior. Depois selecciona-se a Tarefa adequada de acordo como tipo de laje que se está a utilizar, laje de fundação, lajes normais ou fungiformes aligeiradas. Depois de feitas estas selecções, existem três modos de modificar a armadura de ecrã.

• Modificar 1 diâmetro. Com esta opção pode-se modificar de um agrupamento só um varão, se estiver a modificar uma laje maciça, e os parâmetros modificáveis são o diâmetro e/ou a separação. Se estiver a modificar uma laje fungiforme aligeirada, os parâmetros modificáveis são o diâmetro e/ou o número de varões. Uma vez seleccionados os parâmetros, prime-se em Aceitar e a seguir marca-se com o varão a modificar.

• Modificar 2 diâmetros. Com esta opção podem-se modificar os dois varões de um agrupamento de armaduras. Os parâmetros modificáveis são os mesmos que no caso anterior, só que neste caso podem-se modificar dois varões. Uma vez seleccionados os parâmetros prima Aceitar e a seguir marque com , o par de varões ou agrupamento a modificar.

• Modificação por tabela. Com esta opção, quando se prime Aceitar, aparecerá a tabela de armaduras do tipo de laje correspondente na parte esquerda do ecrã. Premindo uma das armaduras da tabela e depois premindo sobre o piso as armaduras ou agrupamentos de armaduras com , atribui-se a estes a armadura marcada na tabela.

Esta opção dá uma maior velocidade na hora de modificar armadura. Além disso, como as armaduras aparecem ordenadas de menor a maior secção, é fácil colocar uma armadura maior que a do piso sem se enganar. A tabela de armaduras

Page 126: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

126

que aparece é configurável, no sentido que se pode indicar o número de linhas e de colunas que terá. Para isto prime-se sobre a tecla Configurar tabela. Por defeito, coloca-se uma só coluna e 50 linhas.

4.9.2.2. Mover armadura e texto Opção que permite mover o desenho dos varões e o rótulo das armaduras de fungiforme aligeirada ou laje maciça que estiverem agrupadas, para outra posição que indicar. Depois de seleccionar esta opção prima sobre a armadura a mover e depois prima sobre a posição final.

4.9.2.3. Modificar agrupamento Com esta opção pode mudar simultaneamente o diâmetro e o comprimento de um grupo de varões ou nervuras de laje fungiforme aligeirada e laje maciça. Na zona inferior da janela pode-se observar um esquema da armadura seleccionada, que muda conforme se modificam os dados da zona superior.

4.9.2.4. Modificar banda de distribuição Chama-se banda de distribuição à zona que compreende armaduras igualadas. Pode ampliá-la ou reduzi-la, seleccionando um dos bordos (que aparece a vermelho ao seleccioná-lo) e movê-lo para uma nova posição.

4.9.2.5. Desfazer conjunto Premindo sobre o agrupamento, mostram-se todos os varões.

4.9.2.6. Modificar extremos Com esta opção podem-se prolongar ou encurtar os extremos de um varão seleccionado.

Para tal, prima sobre o extremo de um varão e volte a premir sobre a nova posição do extremo.

4.9.2.7. Colocar armadura Esta utilidade serve para introduzir um novo varão com o diâmetro que seleccionar na tabela (a configuração da tabela é a mesma que a realizada na opção Lajes Maciças/Fungiformes aligeiradas > Modificar Armadura > Modificar Diâmetro/Separação > Configurar tabela).

Para isso marcam-se com o cursor os dois extremos do novo varão.

4.9.2.8. Apagar armadura Permite eliminar o varão que previamente se seleccionou com o rato.

4.9.2.9. Modificar patilhas Permite mudar os comprimentos das patilhas. Seleccione nesta janela a dimensão da patilha e a posição da armadura a modificar. Prima Aceitar, a seguir seleccione na Área de Trabalho os varões a modificar.

As opções desta janela são:

• Fixa. Permite especificar uma dimensão.

• Altura � �X�. Pode indicar uma quantidade X e a patilha terá uma dimensão igual à altura da laje menos a quantidade de X.

• Todos os Varões Seleccionados. Se seleccionar esta opção, colocar-se-á patilha em todos os

Page 127: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

127

varões que seleccionar a seguir, embora não cheguem ao bordo da laje ou aberturas.

• Próximas do Bordo �X�. Se seleccionar esta opção, colocar-se-á a patilha indicada em todos os varões que seleccionar a seguir e cujo extremo estiver a menos de X cm do bordo da laje.

• Primeiro Reforço. Se seleccionar esta opção, colocar-se-á a patilha indicada em todos os varões de primeiro reforço (o varão mais comprido se houver vários) que seleccionar a seguir.

• Segundo Reforço. Se seleccionar esta opção, colocar-se-á a patilha indicada em todos os varões de segundo reforço (o varão mais curto se houver vários) que seleccionar a seguir.

4.9.2.10. Introduzir linhas de flexão Permite introduzir, através de dois pontos extremos, umas linhas de esforços negativos segundo as direcções de apoios.

Estas linhas consideram-se como se fossem pontos de máximos momentos negativos, calculando os comprimentos de reforço de momentos negativos, de acordo com uns mínimos em percentagens da distância entre linhas (comprimento de vão) e emendando os positivos, se isso fosse possível nessas linhas.

! É RECOMENDÁVEL fazer esta introdução antes do cálculo pois, se se fizer posteriormente, as emendas serão construtivas (30 cm) e não se recalcularão.

4.9.2.11. Apagar linhas de flexão Executando esta opção pode eliminar as linhas introduzidas com a utilidade anterior.

4.9.2.12. Armadura de punçoamento Quando a estrutura estiver calculada e aparecerem varões de reforço ao punçoamento ou esforço transverso em lajes bi-direccionais, é possível modificar o resultado do cálculo. Em primeiro lugar define-se grupo de varões: um grupo consiste em vários varões consecutivos do mesmo diâmetro unidos por uma linha descontínua.

Podem-se realizar as seguintes opções:

• Modificar Diâmetro um Varão. Permite indicar um novo diâmetro para um varão. Se for um varão pertencente a um grupo, este desagrupa-se.

• Modificar Diâmetro Grupo. Permite indicar um novo diâmetro para um grupo.

• Apagar um Varão. Permite eliminar um único varão solto ou um pertencente a um grupo.

• Apagar Grupo. Permite eliminar um grupo completo.

• Acrescentar um Varão a um Grupo. Permite introduzir um varão solto num grupo de varões. Mas apenas é possível acrescentar varões soltos onde previamente se tenham eliminado.

• Acrescentar Grupo. Indica-se o diâmetro e a separação dos varões do grupo e a seguir deve indicar no ecrã o ponto inicial e final do grupo.

• Adicionar Varões Soltos. Permite introduzir um varão solto.

4.9.3. Armadura base, igualar armaduras, armaduras pré-determinadas, dados de laje e rotular lajes Estas opções são exactamente as mesmas que as suas homónimas da Tarefa Entrada de Vigas.

Page 128: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

128

4.9.4. Guardar cópia da armadura de todos os grupos Esta opção permite guardar uma cópia das armaduras de todos os grupos. Isto é útil por exemplo, quando se deve introduzir uma abertura na laje, não prevista no cálculo e não se deseja perder os resultados de armaduras de cálculo. Neste caso guardam-se primeiro as armaduras, realiza-se a abertura e a seguir restauram-se as armaduras.

4.9.5. Recuperar cópia da armadura de todos os grupos Esta opção permite recuperar a armadura copiada com a opção anterior. Se a nova geometria de piso for diferente, só se restauram as armaduras na zona onde existir laje. Nas aberturas corta-se a armadura, mas não se dispõe patilha.

4.9.6. Copiar armadura de outro grupo Permite copiar as armaduras de um grupo de pisos para outro. Deve colocar-se previamente no grupo destino. Se o piso destino tiver diferente geometria da do piso tipo, então só se copiam as armaduras na zona onde existir laje. Nas aberturas corta-se a armadura, mas não se dispõe patilha.

Deve haver coincidência no ângulo e no ponto de passagem da malha; por isso é conveniente que ao definir um grupo de pisos se copie sempre o imediato anterior.

! Não esqueça de rever os varões cortados: pôr patilhas, etc.

4.10. Menu Lajes alveoladas As opções deste menu só estarão activas quando se introduzirem lajes alveoladas.

4.10.1. Ver lajes

Fig. 4.23

Com esta opção configurará os dados das lajes que desejamos ver no ecrã e seleccionará os rótulos das armaduras nos desenhos e no ecrã.

• Dados de lajes. Activando esta casa poderá consultar no ecrã os resultados obtidos de lajes alveoladas depois do cálculo.

• Sem Largura. Permite ocultar a dimensão da largura da secção transversal da laje.

• Largura de todas as lajes. Permite mostrar a dimensão da largura da secção transversal da laje alveolada, tanto das peças completas como das de menor largura (quando não cabe uma peça de largura completa ou standard).

Page 129: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

129

• Largura de lajes especiais. Permite mostrar apenas a dimensão da largura da secção transversal da laje alveolada especial, isto é, as de menor largura que as standard.

• Referência. Mostra o tipo de laje alveolada escolhido entre a série que cumpre com os esforços de cálculo.

• Comprimento. Mostra a dimensão longitudinal da peça (incluindo a entrega na viga).

• Comprimentos lajes biseladas. Mostra a dimensão longitudinal da peça quando a sua terminação é inclinada (incluindo a entrega na viga).

• Armaduras. Permite consultar no ecrã os resultados obtidos da armadura passiva superior que se dispõe na camada de compressão. Se não existir camada de compressão, só se dispõe esta armadura em apoios intermédios. Em extremos não.

• Rotular. Pode-se modificar o tipo de rótulos da armadura passiva, tanto no ecrã como nos desenhos. Premindo sobre o gráfico, abre-se um novo diálogo onde se pode escolher o tipo de rótulos e inclusive, dá-se a possibilidade de cotar ou não as patilhas quando estas existirem.

• Número Total de Varões no Grupo. Activada mostra o número de varões total disposto em cada grupo de armaduras passivas.

• Distribuição. Activada mostra uma linha que indica o comprimento onde se disporá o grupo de armaduras passivas.

• Ver pormenor de dobragem de varões. Só no caso de lajes inclinadas. Desenha-se junto ao varão um esquema de dobragem.

• Ver marca de dobragem de barras. Só no caso de lajes inclinadas. O ponto de dobragem marca-se com uma linha perpendicular ao eixo do varão.

4.10.2. Erros de lajes As lajes que tiverem erros de flecha, de esforço transverso, ou que tiverem problemas de algum tipo destacam-se a cor vermelha. Para conhecer o erro concreto, deve premir sobre a laje e CYPECAD dará a informação.

4.10.3. Informação de lajes Mostra-se a flecha das lajes. É idêntico à opção Informação de vigas.

4.10.4. Modificar lajes Permite modificar os tipos de lajes antes ou depois do cálculo.

Prima sobre uma laje alveolada e mostrar-se-á um diálogo no qual aparecem todos os tipos de lajes da série. Seleccione o que deseja introduzir e prima sobre a laje a modificar. Esta marcar-se-á a amarelo Ao mover o cursor, ir-se-ão marcando o resto das lajes. Quando voltar a premir com do rato, ficarão modificadas.

4.10.5. Modificar armaduras Esta opção permite alterar separação, diâmetro e comprimentos dos varões. Também permite acrescentar ou tirar camadas de armadura.

Depois de seleccionar os varões que deseja modificar, abre-se uma janela na qual, dependendo das características do varão negativo seleccionado, deve indicar os diferentes valores.

Page 130: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

130

Os comprimentos contam-se sempre a partir do eixo da viga mais próximo ao extremo livre da armadura, excepto no caso da patilha, na qual se indica o comprimento duplicado.

Em vez de modificar os dados manualmente, pode utilizar a opção Copiar e marcar um dos varões negativos tipo. A seguir abre-se o diálogo Modificar Armaduras, onde se lêem os dados do varão negativo seleccionado. Ao premir Aceitar, os dados dos varões negativos seleccionados serão substituídos pelos dados do varão negativo actual em Modificar Armaduras. Se seleccionar um grupo de varões negativos, poderá ver os dados desses negativos, mas se seleccionar vários grupos com varões negativos diferentes, aparecerão os dados que tinha antes da selecção.

4.10.6. Modificar diâmetros Ao activar esta opção aparece o diálogo Armadura actual, no qual poderá seleccionar uma armadura da tabela de flexão negativa da própria laje, ou uma armadura manual (inexistente na tabela). Uma vez seleccionada, deverá simplesmente ir marcando os varões de armaduras a modificar.

4.10.7. Introduzir armaduras Ao seleccionar esta opção, aparece o diálogo Armadura actual. Se não aparecer, prima . Com o botão Comp Defeito, pode definir os comprimentos fixos dos varões a introduzir. Prima Aceitar e marque na planta, numa zona onde previamente se tenha eliminado armaduras, de onde a onde vai a armadura a introduzir. Uma vez introduzido, aparece o diálogo Comp. Varões, no qual confirmará ou modificará os comprimentos dos varões introduzidos.

4.10.8. Apagar armaduras Permite eliminar armaduras.

4.10.9. Mover armaduras Permite deslocar a armadura de um grupo de nervuras de uma nervura a outra. Isto pode ser útil para deslocar o rótulo da armadura, se a posição automática se sobrepõe a outro texto.

4.10.10. Dados de laje É exactamente a mesma opção que a sua homónima da tarefa Entrada de vigas.

4.11. Menu Fundação Trata-se exactamente do mesmo menu que aparece na tarefa Entrada de Vigas.

Page 131: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

131

5. Tarefa Isovalores

Fig. 5.1

Nesta tarefa pode-se ver a representação gráfica em planta, por meio de cores, dos diagramas de deslocamentos, esforços e quantidades em lajes fungiformes aligeiradas, lajes maciças e lajes de fundação.

Esses diagramas fazem referência à hipótese simples seleccionada em cada momento. Aparecem duas janelas: Hipótese e plantas e Legenda.

Page 132: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

132

5.1. Hipóteses e plantas Contém vários pontos, onde pode seleccionar:

5.1.1. Deslocamentos • Deslocamento Z. Deslocamento vertical. Unidades

em mm. Os valores negativos representam descida vertical.

• Rotação X. Rotação à volta do eixo X da malha.

• Rotação Y. Rotação à volta do eixo Y da malha.

5.1.2. Esforços • Esforço transverso X. Esforço transverso na

direcção do eixo X da malha.

• Esforço transverso Y. Esforço transverso na direcção do eixo Y da malha.

• Momento X. Momento flector na direcção do eixo X da malha.

• Momento Y. Momento flector na direcção do eixo Y da malha.

• Momento XY. Momento torsor, no plano do piso.

5.1.3. Quantidades • Momento X positivo. Quantidade mecânica

devida ao momento flector X positivo da malha.

• Momento Y positivo. Quantidade mecânica devida ao momento flector Y positivo da malha.

• Momento X negativo. Quantidade mecânica devida ao momento flector X negativo da malha.

• Momento Y negativo. Quantidade mecânica devida ao momento flector Y negativo da malha.

5.1.4. Selecção de hipóteses e plantas Os outros pontos permitem seleccionar a hipótese a consultar e a planta no caso de estar situado num grupo com vários pisos.

5.1.5. Legenda Mostra para cada cor o valor calculado, as unidades de medida e os valores mínimos e máximos da parte do piso visualizado em cada momento. Isto quer dizer que se realizar um zoom sobre uma parte do piso, aparecerão os valores correspondentes só a essa parte visualizada.

5.2. Menus Arquivo, Geral, Zoom e Ajuda As opções destes menus estão explicadas em Opções comuns do Manual de Generalidades.

5.3. Menu Cargas Este menu aparece também na tarefa Entrada de Vigas, mas na tarefa Resultados tem apenas duas opções (Cargas nos grupos e Visíveis) e tem a mesma utilidade que a de Entrada de Vigas.

5.3.1. Cargas nos grupos Esta opção permite visualizar no ecrã as sobrecargas e revestimentos mais paredes divisórias que se associarão aos grupos de pisos quando estes se criarem.

Page 133: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

133

5.3.2. Visíveis Esta opção permite tornar visíveis as cargas especiais introduzidas, isto é, as cargas que não são as do ponto anterior. Isto pode ser útil quando a visualização das cargas introduzidas dificultar a introdução de dados ou a análise de resultados. Em qualquer caso, as cargas introduzidas ter-se-ão sempre em conta no cálculo, sejam visíveis ou não.

5.4. Menu Janela Podem consultar-se os isovalores em várias janelas simultaneamente, de forma que se possa ver, por exemplo, em várias janelas os valores de deslocamentos de piso para a acção de carga permanente e para a sobrecarga. De igual forma, podem-se obter janelas correspondentes a diferentes pisos. A definição de janelas conversa-se, mesmo que passe para outra tarefa, mas não se conserva se sair do programa.

Page 134: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

134

6. Listagens e Desenhos

6.1. Listagens da obra Para configurar e compor as listagens consulte o ponto Opções Comuns do Manual de Generalidades.

As listagens que se podem imprimir são as seguintes:

• Listagens dados de obra. Permite obter o documento de todos os dados introduzidos.

• Combinações utilizadas no cálculo. Para as normas de cálculo de betão, aço, tensão sobre o terreno, etc., mostram-se as combinações e os seus correspondentes coeficientes de combinação que se aplicam às diferentes acções.

• Listagens de fundação. Descrição, medição e comprovação de: Elementos de fundação (sapatas e maciços de encabeçamento de estacas), sapatas contínuas, vigas de equilíbrio, lintéis e placas de amarração.

• Listagem de consolas curtas. As listagens imprimem os capítulo de descrição, medição e comprovação.

• Listagem de envolventes de vigas. Permite desenhar as envolventes de momentos, esforços transversos e torsores dos alinhamentos de vigas.

Em Tudo, fazendo duplo clique desenhar-se-ão todos os pórticos do grupo seleccionado.

Com duplo clique em Nenhum não se desenhará nenhum dos pórticos do grupo seleccionado.

Em Selecção fechar-se-á o diálogo. Marque com sobre o alinhamento, faça clique com

quando terminar a selecção. Se previamente tinha seleccionado Tudo, com esta opção subtrai da selecção. Se previamente tinha seleccionado

Nenhum, com esta opção acrescenta à selecção. Uma vez realizada a selecção, prima Imprimir e abrir-se-á um diálogo onde pode especificar o periférico e desenho, escalas, etc.

No caso da estrutura ter sido calculada com sismo, poder-se-ia listar as envolventes não sísmicos e as sísmicas.

A seguir, premindo o botão Configuração acederá à edição de textos, escalas, etc.

• Listagem de envolventes de vigotas. Permite desenhar as envolventes de momentos, esforços transversos e torsores de cada um dos pórticos de vigotas. Mostra-se também junto a cada grupo de envolventes um esquema do piso e a vigota em questão a vermelho. Pode-se seleccionar o grupo de pisos a listar.

• Listagem de armaduras de vigas. Esta opção permite imprimir ou criar um ficheiro de texto com as armaduras, as flechas, os esforços e as quantidades das vigas. Se não deseja listar todos os pórticos não seleccione nenhum grupo, prima Aceitar, seleccione os pórticos a listar, prima e no diálogo que se abre prima Listar.

• Medição de vigas. Esta opção permite imprimir ou criar um ficheiro de texto com a medição Por pórticos, e opcionalmente, mais pormenorizado Por vãos.

• Medição de vigotas. Permite obter a medição de metros lineares das vigotas. Aqui não se mede a armadura de positivos das lajes in situ. Pode escolher o grupo ou grupos de pisos que deseja listar.

Page 135: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

135

• Medição de armaduras de laje. Permite obter a medição de armaduras de vigotas, em metros lineares e em peso (incluso perdas). Medem-se os negativos, os positivos e reforços ao esforço transverso de vigotas in situ (no reforço ao esforço transverso mede-se o comprimento total ou desenvolvimento da escada).

• Medição de lajes alveoladas. Dispõe de três opções: Com Lajes alveoladas pode obter para cada piso, e para cada série de laje introduzida, referência da laje calculada, largura (inclusive larguras especiais), comprimento, número de peças iguais, medição total, em metros lineares, de peças por piso e o total do grupo de pisos; em Lajes, igual ao anterior, mas também se agrupa a medição por cada laje incluída no piso; com Resumo Obra não se especifica a medição por pisos. Só por família de laje introduzida e o total da obra.

• Medição de armaduras de lajes alveoladas. Obtém-se para cada piso, e para cada tipo de aço passivo utilizado uma tabela, onde para cada diâmetro utilizado se mostram comprimentos e pesos (incluindo perdas).

• Listagem etiquetas. Com esta opção pode obter pelo periférico de desenho que especificar, as etiquetas para a armadura das vigas. A selecção realiza-se da mesma forma que na opção anterior Listagem Envolventes.

• Listagem intercâmbio. Com esta opção de listagem podem-se criar ficheiros com os dados de todas as vigas num formato especial. Poderá, através de um programa criado por si, pegar em dados deste ficheiro e utilizá-los para partes de fabricação, etiquetas, etc. O formato é o seguinte:

- GENE:NG (%d)/PL (%d)/NT (%d)/L1 (%d)/L2 (%d)/L3 (%d)

- EXT.:TO (%d)/TE (%d)/RO (%s)/RE (%s)/DO (%d)/DE (%d)/So (%d)/SE (%d)

- TIPO:TI (%d)/SE (%d)/A1 (%d)/C1 (%d)/A2 (%d)/C2 (%d) (No caso de viga metálica coloca-se TI 8/PE %s (sendo %s o nome do perfil metálico).

- PRE.:FA (%s)/TI (%s) ARM.SUP:NUM:%d %d/FI %d/PI %d/LR %d/PD %d/DL %d

- ARM.MON:NUM:%d %d/FI %d/LR %d/PD %d/DL %d

- ARM.MON.ALAS:NUM:%d %d/FI %d/PI %d/LR %d/PD %d/DL %d

- ARM.PELE:NUM:%d %d/FI %d/PI %d/LR %d/PD %d/DL %d

- GRAMPO:%d/FI1 %d/SE1 %d/LR1 %d ss %d/FI2 %d/SE2 %d/LR2 %d

- ARM.INF:NUM:%d %d/FI %d/PI %d/LR %d/PD %d/DL %d

- EST:NUM %d

- NE %d/CE %d/NR %d/CR %d/FI %d/SE %d/DL %d/LC %d

- CEL.:NO %d/NI %d/LI %d/ND %d/LD %d

- MAC.:MI %d/MD %d

- FINV (Fim viga)

Notas:

%d: Variável numérica.

%s: Variável alfanumérica.

Os comprimentos expressam-se em centímetros.

O comprimento da patilha é só o vertical.

Page 136: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

136

A origem de um tramo é a face vertical exterior esquerda da viga no caso do extremo esquerdo, e é o eixo do nó em tramos intermédios.

Dados gerais da viga (GENE):

NG %d: Número de ordem do grupo de pisos actual.

PL %d: Número de pisos que tem o grupo de pisos actual, no caso de se realizar a listagem por grupos. Se a listagem se fizer por pisos, representa o número de piso actual.

NP %d: Número de pórtico actual.

NT %d: Número do tramo do pórtico actual.

L1 %d: Comprimento entre faces exteriores.

L2 %d: Comprimento entre eixos de nós.

L3 %d: Comprimento entre faces interiores.

Dados Extremos Viga (EXT):

TO %d: Tipos de nó origem: 8 Pilar, 6 Apoio, 0 Consola.

TE %d: Tipos de nó extremo: 8 Pilar, 6 Apoio, 0 Consola.

RI %d: Referência do nó origem.

RE %d: Referência do nó extremo.

DO %d: Dimensão do nó origem.

DE %d: Dimensão do nó extremo.

SO %d: Prolongamento do nó origem.

SE %d: Prolongamento do nó extremo.

Dados do tipo de viga (TIPO):

TI %d: Código de tipo de viga: 1-Rasa, 2-Viga alta, 3-Pré-fabricada, 4-Pré-esforçada, 5-Viga alta para cima, 6-Rasa Abas, 7-Cab.Colaborante, 8-Metálica (neste caso coloca-se TI 8/PE %s (sendo %s o nome do perfil metálico), 9-De fundação.

SE %d: Série da viga. Actualmente não existem séries, pelo que o valor é 0.

A1 %d: Largura da alma.

C1 %d: Altura total.

A2 %d: Largura total (só em secções em T).

C2 %s: Altura na largura máxima (só em secções em T).

Dados de vigas pré-esforçadas (PRE):

FA %s: Família da viga pré-esforçada.

TI %s: Tipo dentro da família da viga pré-esforçada.

Armadura superior (ARM.SUP):

NUM %d: Número de agrupamentos de armadura. Haverá tantas linhas como agrupamentos.

%d: Número de varões.

FI %d: Diâmetro dos varões.

PI %d: Comprimento da pata esquerda

LR %d: Comprimento da parte recta.

PD %d: Comprimento da pata direita.

DL %d: Comprimento entre a origem do tramo e o extremo esquerdo do varão.

Page 137: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

137

Armadura de montagem (ARM.MON):

Igual à Armadura superior.

Armadura de montagem de abas (MON.ABAS):

Igual à Armadura superior.

Armadura de pele (ARM.PELE):

Igual à Armadura superior.

Armadura com grampos (GRAMPO):

%d: Número de varões no extremo origem.

FL1 %d: Diâmetro dos varões no extremo origem.

SE1 %d: Separação vertical dos varões no extremo origem.

LR1 %d: Comprimento recto dos varões no extremo origem.

%d: Número de varões no extremo final.

FL1 %d: Diâmetro dos varões no extremo final.

SE1 %d: Separação vertical dos varões no extremo final.

LR1 %d: Comprimento recto dos varões no extremo final.

Armadura inferior (ARM.INF):

Igual à Armadura superior.

Armadura com estribos (EST.):

NUM:%d: Número de zonas diferentes ou intervalos de estribos.

NE %d: Número de estribos agrupados.

CE %d: Quantidade de estribos.

NR %d: Número de ramos agrupados.

CR %d: Quantidade de ramos.

FI %d: Diâmetro.

SE %d: Separação em cm.

DL %d: Comprimento entre a origem do tramo e o extremo esquerdo do intervalo de estribos.

LC %d: Comprimento do intervalo de estribos.

Elementos Pré-fabricados (CEL.):

NO %d: Número de elementos pré-fabricados base.

NI %d: Número de elementos pré-fabricados de reforço no extremo esquerdo.

LI %d: Comprimento do reforço esquerdo.

ND %d: Número de elementos pré-fabricados de reforço no extremo direito.

LD %d: Comprimento do reforço direito.

Maciços (MAC.):

MI %d: comprimento do maciço esquerdo.

MD %d: Comprimento do maciço direito.

Controle de finalização de dados de viga (FINV):

Fim.

Nota Final

Se não houver dados significativos de alguma linha, esta não se tira.

Page 138: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

138

• Listagem armadura lajes. A armadura pormenoriza-se por pórticos cada 25 centímetros no caso de laje maciça e 1/3 do entre-eixo no caso de lajes fungiformes aligeiradas. Os pórticos identificam-se através de coordenadas.

• Deslocamentos em nós de lajes maciças e fungiformes aligeiradas. Permite obter os deslocamentos e rotações em nós de lajes maciças ou fungiformes aligeiradas.

• Esforços em nós de lajes maciças e fungiformes aligeiradas. Permite obter os esforços em nós de lajes maciças ou fungiformes aligeiradas.

• Superfícies e volumes. Permite obter a medição das superfícies de lajes, vigas, vigas de bordo e muros, as superfícies laterais para cofragens e os volumes de betão.

• Quantidades de obra. Obtém-se uma listagem de quantidades da obra.

• Esforços e armadura de pilares, paredes e muros. Permite enviar para impressora ou para ficheiro de texto os dados de materiais e resultados de armaduras, esforços e medição destes elementos construtivos.

• Cargas horizontais de vento. Mostra-se para cada direcção X e Y em cada piso a carga horizontal aplicada no seu centro geométrico.

• Coeficientes de participação. Permite obter o documento dos resultados de sismo calculados.

• Efeitos de segunda ordem. Obtém-se a listagem da análise de estabilidade global da estrutura.

• Esforços e armaduras de vigas inclinadas. Permite enviar para impressora ou obter um ficheiro de texto com informação do resultado de cálculo das vigas inclinadas (envolventes de esforços e armadura).

6.2. Desenhos da obra Para configurar e compor os desenhos consulte o ponto Opções comuns do Manual de Generalidades.

Os tipos de desenhos que o programa gera, e que pode escolher com Tipo de Desenho, são os que se mostram a seguir. Pode modificar a configuração original de qualquer deles:

• Pormenorização de pilares e paredes. Permite desenhar a pormenorização de pilares e paredes.

Com a opção Pormenor em cada pilar aparece a tabela de pormenorização junto a cada pilar.

Com Pormenor de pilares do desenho a tabela de pormenorização aparece no canto superior direito do desenho com todos os pilares desenhados (um por cada piso). Pode-se obter o resumo de medição de aço. Também pode desenhar aqui a placa de amarração dos pilares metálicos como na Planta de lajes do tipo Pormenor fundação.

• Planta de lajes. Em Tipo Desenho (junto ao botão Configurar), pode escolher entre um dos tipos de desenho de planta definidos.

Para desenhar uma laje de vigotas pré-fabricadas, deve seleccionar Planta de elementos estruturais.

Para desenhar uma laje fungiforme aligeirada, laje maciça, ou laje de fundação, deverá acrescentar cinco desenhos de piso na janela Selecção de Desenhos, cada um deles com um tipo de desenho de piso distinto: Planta de elementos estruturais, Armadura longitudinal inferior, Armadura transversal inferior, Armadura longitudinal superior e Armadura transversal superior.

Para realizar desenhos de fundações isoladas (sapatas, maciços de encabeçamento de estacas,

Page 139: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

139

vigas de fundação e lintéis), deve seleccionar os tipos Fundação e Pormenor de fundação.

Com o botão Configurar pode aceder a subdivisões: Armadura de vigotas pré-fabricadas, Armadura de lajes maciças, etc., as quais, por sua vez, contêm diferentes elementos cuja verificação se pode modificar, assim como o tamanho, se for um texto, e a espessura da caneta.

• Pormenorização de vigas. Se no pórtico houver pilares apoiados, no desenho do pórtico coloca-se uma nota no pé que diz: �Px: PILAR OU MURO APOIADO, VER ARRANQUES EM PORMENORIZAÇÃO DE PILARES OU ALÇADO DE MUROS�.

• Planta estrutural. Permite obter os desenhos estruturais dos pisos. Os elementos cotam-se em relação às Linhas de Referência que terá definido em Entrada de Pilares > Introdução . A configuração da altura de textos e espessuras de caneta é comum à que estiver seleccionada para os desenhos de piso tipo Planta de lajes (mesmo quando tenha modificado o nome).

• Quadro de pilares. Apresenta a secção transversal do pilar, com a sua armadura longitudinal e estribos.

Em Rotular comprimento de varões indica-se o comprimento de varões longitudinais.

Com Rotular comprimento de estribos mostra-se comprimento do desenvolvimento do estribo fechado e os ramos (incluído a dobragem).

Em Pormenor de Estribos desenha-se de forma separada, sob a secção transversal do pilar, e estribo fechado e os ramos.

Com Placa de amarração desenha-se a placa de amarração de pilares metálicos. Opcionalmente, se premir o botão Placa de amarração poderá incluir a vista 3D da placa e o pormenor.

• Acções em fundação. Este desenho permite desenhar os pilares de paredes com os seus arranques e esforços por acções simples (sem majorar) e segundo eixos globais da estrutura.

Não esqueça que isto são acções sobre fundação e não reacções.

No caso de paredes, os esforços são referentes ao centro geométrico da parede. O botão Editar Posição dá passagem a um editor de posição dos quadros de esforços de arranques de cada pilar e de cada parede de betão para evitar que esses quadros se sobreponham. Prima este botão e abrir-se-á uma janela. Faça clique com o cursor sobre um quadro e volte a fazer clique na sua nova posição.

• Alçado muros. Neste desenho desenha-se um alçado e uma secção de cada pórtico de muro, especificando secções, armadura, etc. Se o muro tiver sapata contínua, desenha-se também a armadura desta.

• Planta de cargas. Permite realizar um desenho de piso com as cargas especiais que tiver introduzido, além de um quadro de cargas onde se especifica a simbologia utilizada e o valor dos revestimentos mais paredes divisórias e da sobrecarga atribuídos a todo o piso.

• Desenho de consolas curtas. Desenha a geometria cotada no alçado e perfil da consola, armaduras principais e estribos, medição, referência do pórtico e pilar onde se encontra.

Page 140: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

140

7. Aplicação de lajes inclinadas

7.1. Conceitos prévios Para introduzir uma laje inclinada deve-se desenhar a sua projecção horizontal. Essa projecção poderá ser sobre um grupo superior (até cima) ou ao contrário, dependendo de se se encontra em algum dos casos que se explicarão mais à frente.

Fundamental é o conhecimento exacto do alçado do edifício para uma adequada definição de grupos de pisos.

A seguir explicam-se alguns casos particulares que é conveniente ter em conta e finalmente desenvolvem-se vários exemplos.

7.2. Casos Vejamos alguns casos típicos que se podem apresentar:

Caso 1. Não existe laje horizontal nas vigas de bordo da laje inclinada. Neste caso define-se um grupo ao nível do pilar mais baixo da cobertura e dão-se cotas positivas aos planos inclinados (Fig. 7.1).

Fig. 7.1

Page 141: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

141

A definição de um dos planos inclinados é a da figura seguinte (Fig. 7.2).

Fig. 7.2

Caso 2. Existe laje horizontal num só extremo da laje inclinada. Ao projectar verticalmente até baixo sobre o grupo de pisos onde termina o pilar mais baixo da cobertura, existe sobreposição com uma laje horizontal (Fig. 7.3).

Fig. 7.3

Neste caso deve definir um grupo de pisos para a laje horizontal e outro mais acima para a inclinada, ao nível da sua cota mais alta. Todas as cotas dos planos inclinados no segundo grupo serão negativas. No entanto, as vigas de bordo de ambos os grupos são

comuns (Viga comum) e por isso só se devem introduzir uma vez, por exemplo, no grupo inferior e antes de passar ao superior atribui-se a propriedade de serem comuns, com o que automaticamente se criarão no grupo superior (Fig. 7.4).

Fig. 7.4

Consulte a opção Vigas/Muros > Fazer viga comum para mais informação.

Este é o grupo 1 com as vigas comuns representadas com linha ponto-traço.

No grupo superior aparecem automaticamente as vigas comuns. As cotas dos planos são negativas neste caso (Fig. 7.5).

Page 142: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

142

Fig. 7.5

Caso 3. Existem lajes horizontais em ambos os extremos da laje inclinada. Este poderia ser o caso de uma rampa, onde existem várias vigas comuns correspondentes aos extremos. Terá de definir um grupo intermédio para a rampa entre lajes, colocado a meia altura entre os pisos horizontais (Fig. 7.6).

Fig. 7.6

Caso 4. Existem vigas que projectadas verticalmente produziriam sobreposição. Ao projectar verticalmente até baixo sobre o grupo de pisos onde termina o pilar mais baixo da cobertura, existe sobreposição de vigas ou de lajes. Neste caso deve definir um grupo de pisos ao nível de cada viga ou laje que produzam essa sobreposição (Fig. 7.7).

Fig. 7.7

7.3. Processo de criação e introdução de uma laje inclinada É importante não começar uma etapa antes de se ter completado a anterior, e o processo resumido seria:

• Definir adequadamente os grupos de pisos. Em função de algum dos casos anteriores. É muito importante um desenho do alçado do edifício com todas as cotas.

• Introduzir todas as lajes horizontais, excepto as inclinadas.

• Atribuir as vigas comuns. Se as houver.

• Introduzir todas as lajes que vão ser inclinadas. Recorda-se que é aconselhável dispor de um DXF

Page 143: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

143

onde estejam traçadas as linhas de corte dos diferentes planos inclinados. As vigas de separação ou transição destes planos introduzir-se-ão ajustando o eixo sobre essa linha de corte do DXF.

• Criar todos os planos inclinados.

• Atribuir os planos inclinados.

• A introdução de dados de lajes inclinadas realiza-se com a opção Grupos > Desníveis/lajes inclinadas. Consulte esse ponto para mais informação.

7.4. Outros aspectos a ter em conta • Projecção horizontal de vigas. Quando se atribui

um plano inclinado a uma viga, o programa projecta verticalmente o eixo da viga ou a face, dependendo de se o ajuste prévio é ao eixo de viga ou à face. Uma vez feita esta projecção, desenha-se a largura da viga em projecção de forma que se vê sempre a face superior da viga com linha contínua. Assim, a viga rincão aparentemente tem uma largura maior e com a viga laró passa-se justamente o contrário.

• Rotação das vigas Se quiser que nas vigas de eixo longitudinal, como as de arranque da vertente, cumeeira, etc., a sua secção transversal rode com o mesmo ângulo que a vertente encostada, terá de as definir como rasas. Definidas como vigas altas, não rodam. Pode acontecer que o encontro entre dois planos inclinados não coincida com a laró ou com a rincão. Nesse caso a viga não roda, embora seja plana, e além disso, fica com a altura suficiente para apanhar as duas lajes

• Limitações. No que respeita à relação das lajes inclinadas e os muros existem algumas limitações:

- Não se pode encostar laje inclinada ao muro.

- Não se pode fazer viga comum com cabeça de muro.

• Desenhos. A obtenção de desenhos realiza-se com Arquivo > Imprimir > Desenhos da obra > Planta de Lajes. Nesse desenho o valor da tangente à pendente escreve-se juntamente com o texto do desnível num ponto da laje inclinada. Também é possível desenhar o esquema de piso. Na configuração de desenhos, em Outros aparece Esquema de planta (se existirem lajes inclinadas), onde pode indicar o tamanho da legenda do esquema de piso. Nesse esquema desenham-se os pilares, eixos de vigas e flechas de pendentes.

7.5. Exemplos Exemplo 1. Trata-se de uma cobertura com uma vertente de dupla pendente (cobertura mansarda). Ao projectar a cobertura verticalmente para baixo sobre um plano horizontal ao nível do ponto mais baixo da cobertura, acontece que existe sobreposição dessa cobertura com a laje debaixo da cobertura. Este exemplo encontra-se contemplado no caso 1 anteriormente exposto. Por isso, terá de definir a cobertura num grupo ao nível da cumeeira (Fig. 7.8).

Fig. 7.8

Page 144: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

144

A definição de pisos é a seguinte (Fig. 7.9).

Fig. 7.9

O grupo abaixo da cobertura é da forma seguinte, onde se vê a atribuição de vigas comuns às lajes horizontais a às inclinadas. Utiliza-se a opção Fazer viga comum e selecciona-se como grupo comum o de cobertura (grupo 3). Na figura seguinte aparecem com o eixo a ponto-traço (Fig. 7.10).

Fig. 7.10

Page 145: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

145

No grupo cobertura aparecem automaticamente as vigas comuns com o grupo inferior, com o que é necessário definir novamente estas vigas. A cobertura inclinada, embora tenha várias pendentes, pode definir-se num único grupo de pisos. Deve-se introduzir agora as restantes vigas e lajes da cobertura.

Dado que se definiu o piso em cobertura, todas as cotas dos planos inclinados serão negativas. Vejamos como seriam os planos 1 e 2. Os 3 e 4 seriam simétricos destes (Figs. 7.11 e 7.12).

Fig. 7.11

Fig. 7.12

Exemplo2. Nesta cobertura colocou-se um par de janelas (águas-furtadas), mas só as aberturas na cobertura para simplificar. A cobertura com inclinação apoia-se lateralmente sobre umas vigas de altura paralelas à fachada (Fig. 7.13).

Fig. 7.13

Page 146: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

146

A cobertura em consola não se define em consola como tal, mas constrói-se no grupo abaixo da cobertura uma consola horizontal para apoio de formação de pendente com tabiques e tijolos finos.

A definição de pisos é a seguinte.

Fig. 7.14

No grupo 1 define-se a cobertura base.

A seguir atribuem-se as vigas comuns às lajes horizontais e às inclinadas. Utiliza-se a opção Fazer viga comum e selecciona-se como grupo comum o de cobertura (grupo 2). Mostra-se como eixo a ponto-traço.

No grupo cobertura aparecem automaticamente as vigas comuns com o grupo inferior, com o que não é necessário definir novamente estas vigas. Completam-se as restantes vigas e lajes da cobertura e introduzem-se as cargas lineares que a janela (águas-furtadas) transmite às vigas que formam a abertura na cobertura.

Fig. 7.15

Dado que se definiu o piso em cumeeira, todas as cotas dos planos inclinados serão negativas. Vejamos como seria o plano 1. O plano 2 é simétrico.

Fig. 7.16

Page 147: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

147

Fig. 7.17

Exemplo 3. Estabelece-se uma rampa de descida à cave para garagem.

Fig. 7.18

Criar-se-á um grupo de pisos intermédio entre a fundação e a primeira laje para construir a rampa, a meia altura entre ambos os grupos, por exemplo.

Na parede de pilares introduzem-se uns pilares independentes para suster a rampa. Estes pilares irão desde o grupo 0 até ao grupo 1 (o patamar intermédio).

No grupo 1 introduz-se a rampa. Esta define-se com laje maciça e umas vigas rasas ente pilares.

No extremo superior da rampa, torna-se comum a viga com o grupo 2. Definem-se três desenhos. Dois deles inclinados para as rectas e um horizontal para a curva.

Page 148: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

148

Fig. 7.19

Fig. 7.20

No grupo 2 fica a abertura da rampa na laje. Aparece também a viga comum com o grupo 1.

Fig. 7.21

! Atenção, recorda-se que: Não se pode encostar laje inclinada a muro. Não se pode tornar viga comum com cabeça de muro. É preferível fazer as curvas com plano horizontal.

Page 149: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

149

Exemplo 4. Estabelece-se uma rampa de acesso entre lajes de aparcamentos.

Fig. 7.22

Introduz-se um grupo de pisos intermédio para cada rampa entre pisos. Esta define-se com laje maciça e umas vigas rasas entre pilares. No extremo inferior da rampa introduz-se uma viga comum com o grupo inferior. No extremo superior tornar-se-á comum a viga com o grupo superior. Definem-se cinco planos. Três deles inclinados para as rectas e dois horizontais para as curvas.

No grupo superior fica a abertura da rampa na laje. Aparece também a viga comum com o grupo da rampa.

! Recorde que: é preferível fazer as curvas com plano horizontal.

Page 150: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

150

Fig. 7.23

Fig. 7.24

Page 151: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

151

8. Perguntas e Respostas

8.1. Advertências A hipótese de diafragma rígido conserva-se ao introduzir vigas, embora não exista laje É frequente querer calcular plantas de estruturas sem laje.

Deve-se ter em conta que se introduzir vigas ligando as cabeças dos pilares quando actuarem as cargas horizontais, estas distribuir-se-ão a todos os pilares ligados por vigas de forma que não se produz deslocamento relativo entre eles, o que é incorrecto.

Conserva-se a hipótese de diafragma rígido por piso (ver CYPECAD - Memória de Cálculo), calculando-se 3 graus de liberdade. Se quiser realizar o cálculo de um piso sem laje, deverá eliminar todas as vigas e introduzir vigas inclinadas, que se calculam com 6 graus de liberdade, podendo haver deslocamento relativo entre pilares.

8.2. Ambientes Diferentes numa estrutura Quando temos uma estrutura num ambiente e parte dela fica vista (consolas, platibandas, etc.) é mais prático calcular com um único tipo de betão e revestimento e aplicar nas zonas vistas um tratamento ou protecção anti-carbonatação, que pode ser desde um simples revestimento com rebocos de argamassa ou similares, até à aplicação de pinturas anti-carbonatação. Podem-se consultar empresas especializadas.

8.3. Cargas Para estacaria Se não vai calcular a estacaria com o programa e quiser obter os esforços que os pilares transmitem, pode obtê-los no desenho de Acções em Fundação. Obtêm-se sem majorar, por acções simples e referentes a eixos globais da estrutura.

Alternância de sobrecargas Teoricamente não é necessário considerar a alternância da sobrecarga, se esta não superar nem 2 KN/m2 nem a terça parte da carga total. Em construção, se não se superarem estas, geralmente não é necessário tê-la em conta.

Se for necessário realizar a alternância, deve ter em conta que, de um ponto de vista teórico, o número de combinações a calcular num edifício dispararia, se fizesse de uma forma ortodoxa.

Como é mais comum calcular pórticos e lajes de forma independente, mas não o edifício na sua globalidade, limitamo-nos a aplicar a alternância de forma incorrecta, já que as cargas se transmitem às lajes e vigas de forma conjunta e o seu trabalho é solidário ao deformarem-se.

Por isso, é uma decisão do utilizador quadricular o piso de um edifício como um tabuleiro de xadrez, e carregar os quadros conforme corresponder. Como exemplo, o esquema teórico seria:

Page 152: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

152

Fig. 8.1

Quatro hipóteses simples de sobrecarga; 1,2,3,4. No entanto, na nossa opinião, pode-se considerar suficientemente segura a prática de carregar e descarregar vãos completos como um tabuleiro de xadrez, com apenas duas acções simples de sobrecarga.

Fig. 8.2

Assim, a forma prática de o fazer com o programa seria a seguinte:

Vá a Cargas > Cargas. Abrir-se-á o diálogo seguinte.

Fig. 8.3

Prima agora Modificar Conjunto de Cargas Especiais. Na janela que se abre acrescente dois conjuntos mais de cargas (premindo duas vezes no

ícone ). Altere a natureza dos conjuntos 2 e 3, tal como se indica na figura seguinte.

Fig. 8.4

Quando aceitar o diálogo anterior, aparecerá de novo o diálogo da fig. 8.3 no campo Cargas, seleccione Carga Superficial. Coloque no campo seguinte o seu valor nas unidades indicadas e no campo Conjunto de cargas especiais, mude o valor para 2. Prima Aceitar e o diálogo da Fig. 8.3 tomará o aspecto da seguinte

Page 153: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

153

(Fig. 8.5). Introduza a carga nos panos designados como [1] na Fig. 8.2.

Fig. 8.5

Mude agora a atribuição da sobrecarga no campo Conjunto de cargas especiais pelo valor 3, e introduza a carga nos panos designados como [2] na Fig. 8.2.

Fig. 8.6

Tenha a precaução de anular o valor da sobrecarga no grupo correspondente, pois o programa encarrega-se de gerar automaticamente combinações nas quais se somam todas as cargas atribuídas a sobrecargas, isto é, a que tiver introduzido nos panos [1] com as que

tiver introduzido nos panos [2]. Se você desse algum valor, estaria a duplicar cargas.

Sobrecargas. independentes Em Manutenção de Combinações, não deixe nenhuma combinação com várias sobrecargas ao mesmo tempo.

Superficiais em aberturas Só se aplicam onde existe laje ou vigas.

8.4. Fundação Aviso ao atar as sapatas com vigas de fundação ou lintéis entre pilares com fundação a distinto nível A introdução de uma viga de fundação, desde a sapata de um pilar que arranque no nível superior de fundação até um pilar ou muro cuja fundação está mais abaixo, induz esforços neste pilar ou muro que não podem ser tidos em conta, como são esforços axiais e momentos, devido ao facto de a fundação por sapatas se calcular a posteriori. Isto é, primeiro calcula-se a estrutura superior e, uma vez obtidos os esforços nos arranques, calcula-se a fundação.

Teria de realizar um cálculo iterativo. Por isso, o programa, embora avise e permita continuar com o dimensionamento da fundação, não tem em conta essa viga de fundação. De qualquer forma, se desejar, pode realizar construtivamente o que se mostra no pormenor construtivo CSZ007 para poder desprezar os esforços induzidos. E de forma prática, pode introduzir no programa um arranque de pilar no grupo de fundação superior, próximo do pilar ou muro em que se coloca fundação inferiormente, como se tratasse de uma junta de dilatação. Então, como extremo final da viga de fundação, seleccione este arranque.

Page 154: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

154

Logicamente, deve retocar o desenho de planta para que não apareça esse arranque. Também deve retocar o pormenor da viga de fundação quanto ao comprimento, uma vez que na realidade se construirá até ao elemento em que se coloca fundação inferiormente.

Efeito de equilíbrio da sapata de um muro em relação a outra perpendicular Quando até um muro de cave chega outro muro de cave perpendicularmente (ou com um ângulo de ±15° em relação à perpendicular e além disso, com um comprimento 5m), a sapata contínua deste último, pelo que se refere ao cálculo e dimensionamento da sapata contínua do primeiro, actua como se tratasse de uma viga de fundação.

Assim, suponha que tem um muro com um momento de derrube total M. À sua sapata chegam dois muros nas laterais e 3 vigas de fundação. O programa distribui o momento total M entre 5 elementos (3 vigas + 2 muros) para um primeiro dimensionamento, com o que resulta para cada viga de fundação e muro perpendicular uma distribuição de M/5. dimensiona-se a sapata do muro e com esse momento dimensionam-se as vigas.

A seguir, na segunda iteração distribui-se o momento M em função da rigidez real de cada viga de fundação, considerando-se a sapata contínua dos muros como uma viga de 40 x 100. Volta-se a dimensionar.

Este é o motivo pelo qual numa determinada estrutura pode parecer que as vigas de fundação não actuam ou que, se não as puser, o resultado da sapata contínua dos muros é o mesmo.

8.5. Conselhos Precauções a adoptar depois do cálculo CYPECAD é uma ferramenta de trabalho e como tal deve ser controlada por um técnico responsável. Às vezes o utilizador vê-se obrigado, por considerações arquitectónicas e de utilização, a forçar os desenhos estruturais. É, por isso, necessário antes de rever as armaduras, consultar todas as envolventes de vigas e vigotas (ou em lajes fungiformes aligeiradas e lajes maciças, as quantidades), assim como os esforços em pilares, para constatar que o comportamento desses elementos responde ao esperado ou que, ao contrário, devido a rigidezes relativas e à disposição, encontram-se a trabalhar de forma anómala.

Daí a importância do pré-dimensionamento dos elementos. Não há outro procedimento senão uma revisão. A consulta de envolventes de vigas e vigotas desenhadas em planta é de grande ajuda e permite visualizar graficamente esse comportamento.

8.6. Desníveis Introdução e limite aconselhável Quando se introduz um desnível (positivo ou negativo) numa laje, este estabelece-se em relação à cota à qual se introduziu o piso em Novas Plantas. Por outro lado, este desnível só se estabelece para efeitos de desenho e para a divisão da armadura de vigotas, vigas, nervuras fungiformes aligeiradas, etc.

Para efeitos de cálculo, todas as lajes do piso encontram-se à mesma cota. Uma forma de introduzir um desnível é premir Lajes > Dados de Lajes e premir sobre a laje concreta e no diálogo que se apresenta indicar o desnível em centímetros Positivo ou Negativo. Dado que todo o piso se calcula ao mesmo nível na viga de transição, aparecem na realidade uns torsores iguais ao momento de encastramento da laje na viga que não são tidos em conta no cálculo.

Page 155: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

155

Por esse motivo deve-se ser prudente e não colocar um desnível maior que invalide a hipótese de diafragma rígido, dado que não se calcula a flexão transversal na viga de mudança de cota.

Quando existem desníveis entre lajes, a viga de mudança de cota está bem armada? A flexão longitudinal segundo o eixo, sim. A flexão transversal, não, uma vez que não se realiza essa comprovação. Logo, é muito importante que, segundo o caso, se realize uma comprovação manual, pois pode produzir-se uma fendilhação longitudinal da viga intermédia.

Em Dados de Lajes podem-se definir desníveis entre lajes para efeitos de desenho e pormenorização de armaduras de lajes e vigas, já que para efeitos de cálculo se considera tudo no desenho do piso horizontal, o que é válido se o desnível for pequeno, pois noutro caso não valeria a suposição feita, e deveria definir um grupo intermédio para o desnível.

Por outro lado, este desnível só se estabelece para efeitos de desenho e para a divisão da armadura de vigotas, nervuras fungiformes aligeiradas, etc. Para efeitos de cálculo todas as lajes do piso encontram-se à mesma cota. O erro consiste por um lado, em não definir o que significa se o desnível for pequeno e, por outro, que não se calcula a secção transversal.

Vejamos o seguinte exemplo: A viga pode-se introduzir rasa, mas ao definir o desnível converte-se em viga alta, igual à soma do desnível mais a altura da laje. Suposto um diagrama de momentos com um momento M calculado na laje na direcção transversal, a viga estará submetida ao momento M, sendo a sua altura a largura da viga.

A armadura das nervuras transversais amarra-se desta forma, na zona compreendida entre ambas as lajes, a única armadura que pode resistir à flexão transversal são precisamente os estribos. Se esses estribos

possuírem reserva suficiente para que, além de resistir ao esforço transverso próprio da viga mais a suspensão da laje inferior, com o momento M e calculando a flexão com a altura b, resistam às tracções que origina, não acontecerá nada, mas se não for assim, pode-se fendilhar longitudinalmente a viga no plano vertical.

Se consultamos os pormenores construtivos de que CYPECAD dispõe, por exemplo, para lajes fungiformes aligeiradas temos dois casos: EHR 525 (Desnível menor que a altura da laje), EHR 526, 527 (Desnível maior que a altura da laje).

Se tiver a precaução de colocar os reforços adicionais que se indicam, poderá resolver construtivamente o pormenor do encontro. A experiência de CYPE Ingenieros a projectar estruturas assim o confirma, quando nos movemos em intervalos de espessuras sensivelmente iguais para todos os elementos que confluem na mudança de cota. Mas se a largura da viga for menor que a laje h, necessitará de uma armadura maior, que se deve calcular e indicar tal como se mostra no pormenor, e assegurar que as amarrações e emendas são suficientes.

Evidentemente, tal como se disse anteriormente, calcula-se viga e laje no mesmo plano, pelo que a discretização realizada não reflecte de forma adequada a realidade física. Por isso, indica-se a sua validade para pequenos desníveis, valor difícil de definir, mas que nos atreveríamos a indicar como valores menores na altura da laje e, preferivelmente, que não superem os 2/3 da altura aproximadamente.

Podemos adoptar outra precaução adicional prévia ao cálculo, que seria articular os bordos da laje em contacto com a viga, em ambos os lados, o que é muito aconselhável em geral. Neste caso o problema minimiza-se, pois basta amarrar as armaduras das nervuras nas vigas com uns esforços desprezáveis.

Page 156: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

156

Outro assunto que se deve ter em conta no momento do cálculo são os apoios, quer sejam pilares, muros ou paredes.

Quando introduzimos um desnível num piso (p. ex., o i) de um pilar P2 cujas alturas livres são hi e hi+1, o pilar P1 passa a ter umas alturas diferentes h�i e h�i+1, que se terão em conta tanto na matriz de rigidez da estrutura, como no dimensionamento de pilares.

Por outro lado, e tal como já dissemos, a laje calcula-se como um único plano, o que unido à hipótese de diafragma rígido, nos deve fazer meditar sobre o seu comportamento perante acções horizontais. Se os desníveis que introduzimos não forem pequenos, o monolitismo da laje perante acções horizontais e dependendo da posição do desnível, pode não estar assegurado, além de não se considerar as flexões transversais locais que se podem produzir na viga de mudança de cota.

Por isso, recomendamos que se tenha sempre em conta e se medite sobre a possível influência nos resultados no modelo de cálculo do programa, como uma aproximação ao fenómeno real físico, com as correcções que em cada caso se devam realizar normalmente.

Quando introduzirmos desníveis, mas não exista uma viga comum de mudança de cota e fiquem zonas de laje independentes, o tratamento que o programa faz é correcto e, por outro lado, também são os resultados de cálculo e armadura dos elementos.

8.7. DXF Capturar arcos para introdução de vigas Não é possível.

Podem-se introduzir segmentos de vigas (25 cm mínimo) e ir ajustando o arco deslocando o extremo livre do segmento que se vai introduzindo.

Modificar tipo de letra Na janela Configuração de periféricos introduza o nome do tipo de letra (sem extensão).

Depois de importar aparece um desenho minúsculo no bordo do ecrã e os zoom ficam muito lentos O desenho tem o seu ponto de origem muito afastado da origem de coordenadas ou tem uns limites muito grandes.

Comprove as coordenadas da origem do seu desenho deslocando o cursor do rato até ao canto esquerdo inferior do desenho e leia as coordenadas deste na activação de coordenadas.

Logo, com a opção Transformação dê-lhe a translação necessária para levar a origem do seu desenho à origem das coordenadas.

Pequenos deslocamentos quando se importar Se importar um DXF, dado que o programa tem na sua versão actual uma precisão máxima de 1 mm, no momento de exportar para DXF no seu programa de desenho, assegure-se de que a precisão máxima seja de 3 decimais.

8.8. Escadas Calcular No programa Escadas calculam-se de forma independente. Ou faça-o manualmente.

As reacções nos apoios introduzem-se como cargas lineares em CYPECAD.

Page 157: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

157

8.9. Generalidades Como levar as tabelas de armadura, biblioteca de perfis, opções de cálculo, combinações, configuração de desenhos, formatos e periféricos de um computador para outro Instale no segundo computador alguma das versões do programa para que se crie a estrutura de directorias necessárias.

A seguir, do primeiro computador copie as seguintes directorias:

\usr\cype\config

\usr\cype\CYPECAD

\usr\cype\CYPECAD

\usr\cype\reticula

\usr\cype\planos

8.10. Mensagens Aviso. Esta estrutura é um mecanismo. Reveja os dados introduzidos. O programa pode mostrar este erro excepcionalmente, durante o processo de cálculo, quando alguma das barras da estrutura não se encontrar vinculada correctamente nos seus extremos; isto é, quando não for estável, como por exemplo, uma consola que no arranque está articulada em vez de encastrada. Contudo, a resolução do problema é rápida visto que o programa mostra as coordenadas x,y,z do nó conflituoso.

Assim, vá ao grupo de pisos segundo a coordenada z fornecida, mas tendo em conta que a coordenada z coincidirá com a cota do ponto médio da altura da laje que tem o mecanismo. A seguir procure o nó de coordenadas x,y que o programa lhe forneceu. Tente modificar a geometria do elemento que contém esse nó da estrutura.

Se o problema for uma viga tente eliminá-la e introduzi-la de novo. Se for o lado de um maciço de pilares faça-o um pouco maior.

Desníveis incorrectos Resolve-se alterando a ordem de introdução de vigas, isto é, primeiro introduz-se a viga que separa as lajes a cota distinta e depois introduz-se o resto dos apoios para contornar as aberturas que existirem.

O número de modos a analisar não pode superar o número de graus de liberdade independentes para efeitos de deslocamento horizontal (3 por cada piso, etc.) Normalmente ocorre por ter definido apoios fixos em vez de apoios móveis, simbolizados pelo carrito, para simular os muros de alvenaria.

Também por supor que nos pisos com muro de cave se deslocam horizontalmente, quando na realidade não o fazem. Portanto, esse piso tem 0 graus de liberdade.

O pilar com referência Px, tem no grupo x graus de liberdade vinculados, que não estão vinculados nos grupos inferiores, devido às vigas que o intersectam Desligue os pilares dos muros ou apoios com a opção Vigas /Muros > Articular/Desconectar.

Erro. Não é possível a igualação dos pórticos Só se poderão igualar os pórticos que tiverem o mesmo número de vãos e aos que chegue o mesmo número de vigotas ou nervuras.

Page 158: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

158

A dimensão mínima do tamanho de um texto é de 0.1 mm� Isto é devido a que se tenta desenhar as cotas da estrutura num tamanho de papel pequeno, ou a escala pequena.

A tabela de armadura da obra não existe Perante esta situação, tem as seguintes possibilidades:

• Manter a tabela da obra como Tabela Tipo. A tabela da obra passa à biblioteca para se poder utilizar com outras obras e deve-se dar um nome, ficando finalmente seleccionada.

• Substituir a tabela da obra pela Tabela Tipo. A tabela da obra perde-se e substitui-se pela de defeito da biblioteca.

• Converter a tabela da obra numa Tabela Especial. A tabela da obra não fica disponível para outras obras.

Os pilares ou paredes com referências Px, foram introduzidos com vinculação exterior à estrutura e nascem numa viga de fundação ou numa laje apoiada sobre o terreno Alterar na tarefa Introdução de pilares a vinculação dos pilares mencionados para Sem vinculação exterior.

Os pontos seguintes têm uns deslocamentos excessivos devidos a um incorrecto desenho estrutural O programa calcula os deslocamentos de todos os nós da estrutura. Se houver nós cujo deslocamento vertical seja excessivo, o programa avisará depois do cálculo na informação correspondente.

Pode localizar os nós em questão. O programa fornece as coordenadas na mensagem de erro. Por exemplo, pode localizar os nós, uma vez terminado o cálculo, movendo o cursor até localizar a coordenada na linha de estado do ecrã. O nó pode ser uma consola excessiva, um pilar apoiado sem apoio, etc. Rectifique o desenho.

Stop. Não podem ficar combinações por definir Por três motivos:

• Quando existem acções simples cuja combinação não está contemplada na tabela de combinações por defeito. Na maioria dos casos, definiram-se duas acções de permanente. Por isso, pode criar a combinação ou simplificar as acções (1 de permanente apenas).

• Também pode ser porque instalou uma nova versão do programa, conservando as combinações da anterior. Neste caso, instale de novo sem conservar os ficheiros de combinações.

• Introduziram-se cargas especiais com atribuição de sobrecarga separada, etc. Neste caso, só tem de premir em menu Obra - Dados gerais e ao Aceitar para fechar o diálogo, escolher as combinações.

8.11. Muros do tipo vinculação exterior Armadura do lintel Dois varões de 12 superiormente, dois de 12 inferiormente e estribo de 6 a 20.

Desligar de pilar Utilize a opção Articular/Desconectar. Esta opção só é efectiva em lajes de vigotas pré-fabricadas.

Page 159: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

159

Transmitem carga à laje inferior? Não. É necessário calcular a reacção manualmente e introduzi-la como carga linear no piso inferior.

8.12. Muros de alvenaria Onde consultar a armadura? Vá ao grupo de início ou arranque do muro e edite com a opção Vigas/Muros.

Como introduzir correctamente apoiado sobre viga de laje, pois o programa adverte que se sobrepõe com a viga do grupo inferior Elimine a viga de apoio. Introduza conjuntamente o muro de alvenaria com a viga de apoio. Introduza ambos ao mesmo tempo, com a opção Vigas/muros > Introduzir Muro.

8.13. Muros de cave ou betão Comprovação ao derrube Não se realiza.

Definir diferentes alturas de terrenos (impulsos) para a mesma altura de muros, mesmos impulsos para muros com diferentes cotas, ou combinação de ambos Deve criar vários tipos de impulso na biblioteca e atribuí-los convenientemente na janela Edição de impulsos do muro.

Por exemplo, tem um muro que vai do �Nível-2� ao �Nível-0� e outro que vai do �Nível-2� ao �Nível-1�. Deve definir dois tipos de impulso na janela Impulsos das terras em muros: o de por defeito, ao qual pode chamar �Impulso de muro 1�; e outro chamando-lhe �Impulso de muro 2�.

A seguir prima para o �Impulso de muro 1� no ícone que representa o muro e atribua-lhe o maciço terroso até ao �Nível-0�. Depois seleccione o �Impulso de muro 2� e faça o mesmo, mas com maciço terroso até ao �Nível-1�.

Por último, na janela Edição de impulsos do muro atribua ao primeiro muro o �Impulso de muro 1� onde, além de seleccionar o impulso à esquerda ou à direita, pode escolher da biblioteca de impulsos criada o �Impulso de muro 1� no menu que se abre. Edite o muro que vai até ao �Nível-1� e atribua-lhe o �Impulso de muro-2�.

De onde arrancar os pilares Se os pilares vão ter igual ou menor espessura que o muro, podem arrancar directamente sobre o muro. Se vão ter igual ou maior espessura que o muro, podem arrancar da sapata do muro.

Existe um pilar muito perto que cai sobre a sapata do muro. O programa tem em conta a carga do pilar sobre a sapata? O programa tem em conta a carga se a utilizar. Não a tem em conta se a utilizou, mas terá de seguir estas instruções.

No piso do muro de cave aumente o pilar para que parte dele fique embebido no muro. O processo seria: Apagar o muro, aumentar o pilar, e finalmente introduzir de novo o muro.

Colocam-se maciços de pilares sobre o muro quando existe laje fungiforme aligeirada? Não é necessário. Pode-se maciçar a primeira linha de caixotões.

Page 160: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

160

Não é possível calcular quando o muro apoia sobre laje de fundação (apesar de ter definido o muro sem vinculação exterior) O que acontece é que seleccionou o quarto ícone, que é viga de laje, em vez do primeiro, que é viga de fundação.

Depois de calcular saem muitos erros em vigas, pilares insuficientes, etc. Se fundeou o muro sobre sapata contínua e colocou os pilares com vinculação exterior, produzem-se assentamentos diferentes devido a que, no primeiro caso, o muro desce verticalmente ao supor-se apoiado sobre um elemento (viga de fundação), que por sua vez apoia sobre molas (leito elástico), e ao contrário, aos pilares com vinculação exterior fixa-se o movimento vertical.

Na viga de fundação do muro sobre a laje sai a mensagem de erro �Compressão oblíqua: torção� Não será previsível problema nenhum, uma vez que se trata de zonas maciças.

8.14. Obras Cópia de segurança Realize uma cópia de segurança da obra em curso depois de cada sessão de trabalho. Esta cópia pode-se realizar simplesmente duplicando o ficheiro de obra com outro nome. Para isso em Arquivo > Abrir, faça clique sobre a obra para a seleccionar (sem chegar a abri-la). Prima Copiar e na janela que se abre mude o nome de obra e a unidade de disco.

É recomendável realizar o duplicado no disco duro (mais fiável que as disquetes) e, se a obra estiver terminada, realizar outra cópia em disquete.

Disposição de ficheiros e directorias • chave.c3e. Ficheiro de dados gerais, tabelas e

dados de pilares.

• chave.dat. Directoria com dados de pisos e alguns resultados.

• chave.res. Directoria com resultado de cálculos. Necessário para obter desenhos.

• chave.tmp. Directoria com resultado de cálculos. Necessário para rearmar pilares.

Guardar todos os resultados Com a opção Arquivo > Gestão Ficheiros > Enviar > Só comprimir obra e deixando activada a casa Ficheiros associados, cria-se um ficheiro chave.cyp que contém todos os dados e resultados de cálculo.

Que resultados não se copiam ao fazer um duplicado? Copia-se tudo excepto o ficheiro chave.tmp que contém os resultados temporários de cálculo, que permitem consultar os esforços de pilares e poder realizar o seu redimensionamento. Este ficheiro não se copia devido ao seu tamanho (pode chegar a medir vários megas). No entanto, obter-se-ão os desenhos sem problema.

8.15. Opções de cálculo Gravam-se com a obra? Sim, são incluídas.

Page 161: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

161

8.16. Lajes Estabelecer continuidade Introduza uma laje e as seguintes com a opção Lajes > Gestão Lajes > Copiar Lajes. Faça clique sobre a laje tipo e seguir sobre as aberturas onde deseja colocar as lajes.

Alveoladas Vamos explicar um método de cálculo que deixa do lado da segurança o cálculo de lajes alveoladas, como podem ser as térreas. Para introduzir uma estrutura com um grupo de pisos com este tipo de laje, siga os seguintes passos:

• Em Editar Grupos deve introduzir os revestimentos e paredes divisórias e a sobrecarga, como se tratasse do estado final de cargas da estrutura, sem ter em conta o processo construtivo.

• No momento de introduzir a geometria deste tipo de laje, prima a opção Introduzir Muro; seleccione Muro de Alvenaria e indique as suas dimensões. Finalmente, coma fundação escolha Sapata Contínua ou então Com vinculação exterior.

Se os muros de alvenaria coincidirem no seu traçado com os pilares da estrutura, deve ter em conta que, dados que os pilares e muros de alvenaria trabalham solidariamente, parte da carga do pilar vai-se bifurcar pelo apoio. Se não deseja que isto aconteça, deverá calcular a laje térrea num ficheiro de obra à parte.

Se calcular o apoio com sapata contínua, deverá atribuir Sem vinculação exterior aos pilares da estrutura, com o que estes descansarão sobre as vigas de fundação dos apoios directamente ou então poderá definir lajes de fundação rectangulares (cujas dimensões deverá calcular previamente em função da carga que preveja para o pilar para que não supere a tensão admissível do

terreno). Recorde finalmente que não deve �misturar� pilares no mesmo cálculo com diferente tipo de vinculação em fundação.

• Prima Lajes, defina o tipo de laje necessário, se não existisse previamente o que necessita, e introduza as lajes no seu lugar.

• Uma vez introduzidas as lajes, prima outra vez Lajes e, a seguir, Gestão Lajes > Dados de Laje. Marque sobre uma laje. Na janela que se abre coloque um coeficiente de encastramento de valor 0. Faça o mesmo com as restantes lajes ou copie-as da anterior. Desta forma, as lajes são calculadas como tramos isostáticos com toda a carga, o que, repetimos, fica do lado da segurança.

Na realidade basta que o negativo da laje seja mínimo, ¼ do momento flector positivo do vão, que é a forma na qual o programa calcula o negativo no extremo de vigota.

• Uma vez realizado o cálculo da estrutura, o programa avisará se se ultrapassaram as tensões admissíveis de compressão ou de tracção (estas últimas supõem-se 10% em relação às anteriores) definidas em Dados Obra, no muro de alvenaria.

8.17. Pilares Axiais negativos ou reduzidos Pode acontecer que veja alguma vez, por exemplo com a opção Armaduras > Pilares, axiais em pilares com sinal negativo. Pois bem, pode haver vários motivos para isso:

• Introduziu apoio simples, apoio duplo, ou encastramento que intersecta pilares. Recorde que se algum elemento deste tipo tocar em pilar, o movimento vertical do pilar fica impedido nesse ponto, e por isso, nos pisos inferiores podem-se

Page 162: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

162

produzir esforços axiais negativos, uma vez que a estrutura parte deste ponto.

• Existem impulsos horizontais de vento ou sismo. Já sabe que se introduzir estas acções, pode haver combinações de cálculo nas quais alguns pilares cheguem a estar traccionados. E pode acontecer também que as combinações mais desfavoráveis (as que mais armadura proporcionam ao pilar), para estes pilares sejam aquelas nas quais esteja a actuar o vento ou o sismo.

• Pilar apoiado. Se na sua estrutura tiver introduzido pilares apoiados, podem aparecer axiais negativos quando o pilar parte das lajes superiores, porque a rigidez destas é superior.

Deveria verificar se não se produzem estados mais desfavoráveis durante o processo construtivo em relação ao estado final, com o qual está a calcular a estrutura.

E comentamos isto porque em função de como fizer a cofragem dos pisos durante a construção, os esforços em pilares (apoiados fundamentalmente) e vigas poderão variar sensivelmente em relação ao estado final. Isto é, pilares que no fim vão estar traccionados, no processo construtivo podem-se comprimir, e as vigas que cheguem a eles podem trabalhar também de forma totalmente distinta.

• Combinação de vãos compridos com vãos curtos. Devido a uma combinação específica de vãos, pode acontecer que a laje, ao deformar-se, dê lugar a que existam deslocamentos no sentido contrário ao da gravidade, que atirem os pilares para cima, até ao ponto em que apareçam axiais negativos.

Nestas duas estruturas, os pilares referenciados como �P1� são elementos que estão traccionados quando as vigas estão submetidas a uma carga uniforme distribuída. Na estrutura da esquerda

pode-se observar a tracção à qual está submetido o pilar.

Fig. 8.7

Dimensões mínimas aconselháveis Aconselha-se um mínimo de 30 x 30.

Podem estar embebidos ou ligados a paredes? Não. Mas poderá fazê-lo entre pilares e muros.

Podem-se sobrepor secções transversais de pilares em altura? A secção transversal não se pode sobrepor nem tocar em cantos ou arestas.

Modificar diâmetro de estribo em função da armadura longitudinal Edite a tabela de pilares, prima no botão Diâmetros utilizados e modifique o estribo mínimo para cada diâmetro longitudinal.

Percentagem a colocar para obter armadura simétrica a 4 faces A percentagem é de 300%.

Page 163: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

163

Inclui-se amarração em comprimentos de varão? Sim, inclui-se a amarração.

Por que é que se considera pouco encastrado na cabeça do último piso É usual que as amarrações do pilar não se dobrem em patilha dentro da viga, mas que se cortem e se deixem sem dobrar, pelo que não se pode supor um nó totalmente rígido.

Coeficiente de encastramento a colocar em metálicas Pode considerar-se um coeficiente de encastramento de 0.1 na cabeça e na base.

Calcular encontro com a laje em metálicas Realize um segundo cálculo com pilares de betão de dimensão envolvente à da placa de amarração, tendo em conta que se considera metade da consola da placa para o cálculo ao punçoamento.

Pilar livre num piso com armadura diferente e dividida em cada tramo. Isto acontece porque os esforços obtêm-se na cabeça e base para cada tramo, o que pode originar que se os momentos forem bastante diferentes em ambos os tramos, a armadura também o seja. Iguale a armadura de ambos os tramos com a opção Armadura > Pilares (na tarefa Resultados) se não deseja que isto aconteça.

Sai mais armadura na direcção perpendicular à que está o momento maior O programa procura a primeira armadura que cumpra esses esforços e essa secção. Se essa armadura

cumprir e estiver antes doutra teoricamente melhor, o programa selecciona a primeira.

Ocasionalmente resultam axiais maiores ou iguais em pilares de pisos superiores em vez de inferiores Deve ter em conta que quando consulta os esforços de um pilar no ecrã (com a opção Armadura > Pilares, na tarefa Resultados, por exemplo), está a obter os esforços desfavoráveis desse pilar.

Recorde que os esforços desfavoráveis são os mais desfavoráveis para um pilar, os que proporcionam mais armadura de todas as combinações que, segundo a norma, se podem fazer a partir das distintas hipóteses simples. Por isso, pode acontecer que a combinação mais desfavorável para o pilar inferior seja uma cujo esforço axial seja inferior ao do pilar superior mas que, ao contrário, os momentos flectores sejam superiores no piso inferior, o que é muito desfavorável para o pilar.

Pode acontecer também que veja o axial de um tramo de um pilar idêntico ao axial do tramo superior. Mas você sabe que o programa calcula os esforços para cada pilar no pé do seu tramo, na cabeça do seu tramo e no pé do tramo superior (porque nesta secção, a armadura que pode trabalhar é a que vem do tramo inferior, isto é, a armadura de amarração).

Para o tramo superior, os esforços desfavoráveis podem estar no seu pé. Consequentemente, os axiais para ambos os tramos de pilares são iguais. Além disso poderá comprovar o explicado, obtendo a listagem de esforços de pilares na opção Listagens da obra. Nesta listagem poderá comprovar que os esforços axiais vão aumentando conforme desce de piso. Estes esforços, como sabe, são expressados por acções simples. E, se fizer manualmente todas as combinações que a norma dita, encontrará, neste caso que estamos a explicar, que a combinação mais desfavorável é a que o programa apresenta, na qual se obtém uma armadura maior ou igual neste pilar inferior em relação ao superior.

Page 164: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

164

Depois de calcular sai um perfil menor que o introduzido originalmente Se deseja evitar isto, reveja a opção em Dados Obra > Opções > Opções de Pilares > Disposição de Perfis Metálicos.

8.18. Lajes alveoladas Como copiar um fabricante de laje alveolada com os seus tipos de laje incluídos de um computador para outro.

Em primeiro lugar, deve ter presente a norma de betão que seleccionou quando criou o fabricante. Se utilizou a norma EHE (Espanha), a extensão dos ficheiros que deve copiar para uma disquetes é �.n09�. Se utilizou outra norma, tome nota da extensão correspondente no seu caso:

EH-91 (Espanha): .................................. .n01

REBAP (Portugal): ................................. .n02

CIRSOC (Argentina): ............................. .n03

Dec. Min. 14 Fevereiro 1982 (Itália): ..... .n04

NB-1 (Brasil): ......................................... .n05

ACI-318-95 : �����������.. .n06

ACI-318-95 (Chile): ................................ .n07

NTCRC (México D.F.): ........................... .n08

EHE-98 (Espanha): ............................... .n09

Deve seguir estes passos na ordem que se indica:

• Copie numa disquete no Explorador de Windows o seguinte:

- \usr\cype\alveopla.n0x\chave (chave: directoria com �chave� do fabricante; n0x: extensão correspondente à norma de betão).

- \usr\cype\alveopla.nxx\chave.fbr (ficheiro com �chave� do fabricante).

Muito importante: A chave não é, em princípio, o nome que pode ver que representa o fabricante dentro do programa, mas o texto que introduziu no campo �Chave� (embora possa coincidir) e que, uma vez criado o fabricante, já não pode ver no programa. Por isso, se não se lembra da chave que atribuiu ao fabricante, pode deduzi-la por eliminação em relação aos fabricantes que o programa instala.

• Supondo que tenha utilizado a norma EHE (Espanha) e que a chave do fabricante seja, por exemplo, �plapresa�, deve copiar:

- \usr\cype\alveopla.n09\plapresa (directoria)

- \usr\cype\alveopla.n09\plapresa.fbr (ficheiro).

• No computador de destino deve criar um novo fabricante com a mesma chave. Para isso, entre em CYPECAD, execute a sequência Lajes > Gestão Lajes > Lajes Alveoladas > Manutenção de Biblioteca > Utilizador e prima o botão Mais. Ao fazê-lo, será pedida a Chave, que deve ser a mesma e os restantes dados que poderão ser diferentes, como nome de fabricante, etc.

• Copie esta directoria e este ficheiro no computador de destino e na mesma rota que o original: \usr\cype\alveopla.n0x (n0x: extensão correspondente à norma de betão). No exemplo que estamos a ver deve copiar na directoria: \usr\cype\alveopla.n09.

• Nessa mesma directoria deve criar um ficheiro com o nome actualiz.act com o Bloco de Notas de Windows ou então duplicando qualquer outro ficheiro dessa directoria e mudando-lhe o nome,

Page 165: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

165

pois é indiferente o conteúdo do ficheiro, apenas deve existir.

Agora já poderá aceder ao fabricante e utilizar os seus tipos de laje.

8.19. Desenhos Mudar �L� por parênteses nas armaduras Prima Pormenorização Armaduras, abrir-se-á um diálogo onde poderá mudar em Comprimento o prefixo por defeito �L=�, pelo prefixo �(� e como sufixo coloque �)�.

As cargas no desenho de cargas à fundação estão majoradas? Não. Sempre que apareçam esforços divididos em acções simples de permanente, sobrecarga, etc., estão sem majorar.

Vãos de vigas (Cota real � Cota desenho) em desenhos de piso Em muitas ocasiões a dimensão introduzida em eixos de pilares não coincide com a cota que se observa nos desenhos. A explicação é simples. No desenho (Fig. 8.8), pode ver dois pilares com secções diferentes às dos quais se ajustaram vigas, também de diferentes larguras. Ao definir os pilares introduziu-se uma distância em eixos L entre eles. Veja como se calcula o vão da viga central num caso extremo como este.

Os pontos 1, 2, 3 e 4 são os pontos de corte do eixo da viga com as faces dos pilares.

Calcula-se o ponto médio e obtêm-se os pontos 5 e 6: a distância L, que é a união de 5 e 6, é o vão da viga. Logo, o vão da viga é maior que a cota introduzida.

Fig. 8.8

Neste tipo de casos com pilares parede ou quando o eixo da viga está muito separado do eixo do pilar, devido ao ajuste realizado, é conveniente dividir o alinhamento para não ter a armadura com varões contínuos. O resultado seria como se observa na figura seguinte.

Fig. 8.9

Se não houver ajustes nas vigas, a cota introduzida coincide com a cota do desenho de vigas.

Fig. 8.10

Deve ter cuidado quando se apresentam casos como o da Fig. 8.8, porque as diferenças de cotas podem ser importantes.

Page 166: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

166

Pré-determinar ou escolher um tamanho concreto quando se têm vários num formato Entre no ecrã onde tem definidos os tamanhos e faça duplo clique no tamanho desejado. Comprove visualmente que fica marcado com cor vermelha.

Modificar cores da plotter O programa não controla as cores directamente. Seleccione uma paleta sem cores na plotter.

Aparecem uns �P� no texto da armadura Em primeiro lugar deve saber que a letra �P� aparece nos textos de armadura quando se activa a casa Pormenorização de Armaduras das plantas de lajes, desenhos de vigas ou pormenorização de pilares. A letra, acompanhada de um número, é uma marca de posição que referencia o varão ou varões sobre as quais se situa em relação a uma tabela que o programa coloca no canto superior direito do desenho.

Assim e como exemplo, num desenho de vigas, um texto como o seguinte, 4P5Ø20(720) indica que existem 4 varões de diâmetro 20 mm na posição 5 e de 720 cm de comprimento.

Se procurar na tabela de pormenorização a posição 5, esta indica o número de varões nessa posição, o comprimento de patilha (se a tiver), o comprimento recto, o total de cada varão, o comprimento total do grupo, e finalmente, o peso do grupo. Não obstante, se não quiser realizar esta pormenorização, não active a casa Pormenorização Armaduras. Mesmo que não a active, poderá igualmente obter o resumo da medição.

Não se desenham no desenho de vigas alguns apoios Os apoios desenham-se com um sombreado na edição de armaduras de vigas no ecrã e no desenho de vigas

quando coincide com o apoio um máximo relativo no diagrama de momentos negativos. Imagine um pórtico com vários apoios.

Seguramente, o pórtico apoiar-se-á mais ou menos nos apoios em função da rigidez relativa de todas estas vigas, com o que o diagrama de momentos se levantará nos apoios que tendem a suportar o pórtico de estudo e descerá onde esse pórtico tender a suportar algum desses apoios.

Se coincidir um apoio com um máximo relativo de momento, com valor negativo, então desenhar-se-á. Além disso, nesse apoio o programa realizará o corte de armadura de montagem ou contínua superior e inferior.

B99 em referências de apoios O programa numera consecutivamente a referência de apoios sem ter em conta a mudança de grupo de pisos, isto é, no primeiro grupo de pisos pode numerar desde o B00 ao B40, no segundo grupo do B41 ao B70, etc. Mas se existir um total de apoios maior que 99, então repetir-se-á a referência B99 que é a última possível para uma letra e dois dígitos.

Neste caso pode recriar a referência de apoios grupo a grupo de pisos, para que não se esgotem. Para isso, siga os seguintes passos:

• Vá ao grupo 1.

• Prima Grupos > Referências.

• Com o cursor na Área de Trabalho prima , com o que se abrirá um diálogo.

• Seleccione Referência Base de Apoios e coloque �B00�.

• Prima o botão Regenerar Refs. Apoios.

• Vá ao grupo 2.

Page 167: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

167

• Prima Grupos > Referências.

• Com o cursor do rato na Área de Trabalho prima , com o que se abrirá um diálogo.

• Seleccione Referência Base de Apoios e coloque �B00�.

• Prima o botão Regenerar Refs. Apoios.

E assim sucessivamente grupo a grupo de pisos.

Finalmente rearme as vigas com a opção Calcular > Rearmar todos os Pórticos.

Caracteres estranhos Deve ter instalado no painel de Controle de Windows o driver da sua impressora ou outro, cuja compatibilidade o serviço técnico da sua impressora garanta.

Armaduras curtas não esperadas no quadro de pilares Esta é uma armadura de amarração que se coloca na cabeça de alguns pilares, onde no piso superior a sua secção se vê reduzida numa proporção determinada e que dá lugar a que alguns dos varões do pilar se devam amarrar em patilha e se coloquem umas emendas para a armadura superior.

A citada relação encontra-se na opção Obra >Dados gerais > Opções > Disposição de Varões Verticais > Transições por alteração de dimensões, onde pode aumentá-la (até ao valor 1, ângulo de transição 45°) para evitar esta armadura e que as armaduras se dupliquem. Além disso, pode ver perfeitamente a disposição desta armadura de transição se desenhar o desenho Pormenorização de Pilares.

Desactivo os comprimentos de varões e em alguns continua-se a marcar no quadro de pilares Quando houver armadura de transição, o programa introduz automaticamente os comprimentos dos varões para poder distinguir quais são os varões de armadura de transição.

Não se desenham todos os pórticos na pormenorização de vigas Não é que não se desenhem todos os pórticos, mas sim que o programa agrupa pórticos depois do cálculo, se esses forem iguais em geometria e em armaduras. Por isso, verá que no desenho de alguns pórticos está a referência de vários deles.

Diâmetro incorrecto no seu programa de desenho Averigúe o código ASCII do símbolo do diâmetro no seu programa de desenho e especifique-o em Configuração de DXF.

Não se imprimem textos dos desenhos ao desenhar em plotter ou impressora com orientação horizontal (ou vertical) Deve ter instalado no Painel de Controle de Windows o driver correcto e actualizado do seu periférico. Se não o puder fazer, rode a orientação de desenho, isto é, se estava a desenhar na horizontal, mude para vertical e vice-versa.

8.20. Pórticos Dividir armaduras Siga o seguinte processo:

• Execute Vigas/muros > Pórticos > Gerar Pórticos > Dividir Pórticos.

Page 168: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

168

• Faça clique no pilar ou apoio onde se pretende efectuar a divisão (só de armadura). O cursor do rato toma a forma de uma tesoura.

Igualar armaduras Siga o seguinte processo:

• Execute Vigas/muros > Pórticos > Gerar Pórticos > Igualar Pórticos.

• Seleccione os pórticos a igualar.

• Calcule de novo a obra.

Identificar pelo seu número • Execute Vigas/muros > Pórticos > Ver Pórticos.

• Tecle o número do pórtico e prima ↵.

Modificar numeração A numeração dos pórticos de vigas que CYPECAD realiza segue esta ordem: começa a numerar os pórticos horizontais de baixo para cima e depois numera os verticais, da esquerda para a direita. Se desejar alterar a numeração destes pórticos, deve realizar os seguintes passos:

• Execute Vigas/muros > Pórticos > Gerar Pórticos.

• Execute Vigas/muros > Pórticos > Mudar nº de pórtico.

• Agora o programa espera que se atribua o alinhamento número 1, e destaca a vermelho o alinhamento que é actualmente o 1. Prima então sobre o alinhamento que desejar.

• Já atribuiu o primeiro alinhamento. O programa destaca qual é o segundo, segundo o critério de

geração automática. Deve premir sobre o que quiser que seja o 2.

• Quando tiver terminado de atribuir números de alinhamento, prima . Abrir-se-á o diálogo Pórticos novamente. Prima então sobre Ver Pórticos e vá marcando sobre os pórticos para verificar os números de alinhamento.

Desta forma, quando gerar as pormenorizações de armaduras de vigas, sairão numerados como tiver seleccionado. Esta opção deve-se efectuar antes do cálculo. Se fizesse depois, perder-se-iam os resultados do cálculo.

Também se pode modificar a ordem de numeração de pórticos com as Opções de vigas.

8.21. Lajes fungiformes aligeiradas e Lajes maciças (de laje ou de fundação) Armadura base considerada em maciços de pilares (só fungiformes aligeiradas) • Dois varões de 8 inferiormente entre nervuras (2

para cada caixotão).

• Dois varões de 10 superiormente entre nervuras (2 para cada caixotão).

Diminuir reforços (só lajes fungiformes aligeiradas) Se for em negativos, coloque maior armadura base em maciços de pilares, ou então aumente a altura da laje.

Medir armadura base A armadura base (que se tem em conta na altura de armar a laje), não se mede quando é uma armadura base como tal, isto é, quando é uma armadura que se supõe existir em todos os pontos ao longo das

Page 169: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

169

nervuras. Assim, não se mede a armadura base dos maciços de pilares, nem das lajes fungiformes aligeiradas, nem das lajes maciças, quando não estiver seleccionada a opção Pormenorizar Armadura Base em Desenhos, de laje fungiforme aligeirada ou maciça. Se se seleccionar a opção que acabamos de citar, a armadura base mede-se.

Mas deve-se ter em conta que não é uma armadura base como tal, mas uma armadura que, como mínimo, tem essa armadura base seleccionada e, portanto, nos pontos onde não faça falta armadura, o programa não a colocará, na zona de negativos. Em positivos colocará sempre.

Recorde que é importante a selecção da armadura base para obter umas armaduras e quantidades razoáveis.

Reforço ao punçoamento e ao esforço transverso Aqui mostra-se o pormenor da armadura de punçoamento, no caso de serem necessários os reforços de punçoamento segundo o programa.

Fig. 8.11

Deve-se incluir um pormenor deste tipo nos desenhos de estrutura.

Fig. 8.12

H: Altura total

R: recobrimento

p ≥ 10φ, 15 cm

A separação da armadura será em função do cálculo que o programa realizar.

Propomos além disso, outra solução no caso de ser necessário o reforço do betão com armadura transversal por punçoamento ou transverso (se não se chegar à rotura da capacidade resistente do betão)

Esta solução consistiria em introduzir, antes ou depois do cálculo da estrutura, quando visualizar no ecrã que é necessário reforçar com armadura transversal, umas vigas ou cruzetas, rasas em princípio, colocadas ortogonalmente sobre o pilar.

Estas vigas poderiam ter uma largura de 30 cm, independentemente da dimensão do pilar, e um comprimento igual ao do maciço de pilares (1/6 do vão para cada lado do pilar), no caso da laje ser fungiforme aligeirada, e cuja armadura longitudinal da cruzeta serve como armadura de montagem do maciço de pilares. Se a laje for maciça, as recomendações são as mesmas.

Introduzidas estas vigas, e devido à forma em que se discretiza a estrutura, o esforço transverso concentra-se sobre elas descarregando-se do resto da zona maciçada. Assim, o programa arma consequentemente as vigas com o esforço transverso correspondente.

Page 170: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

170

Mas, atenção: a introdução das cruzetas não impede que o betão atinja a rotura devido ao esforço transverso. Se a secção de betão se romper sem a introdução de cruzetas, fá-lo-á igualmente com elas, excepto se forem cruzetas com saliência, o que poderá ser uma solução par o problema da rotura da capacidade resistente do betão.

Tem-se em conta a armadura base no cálculo? Sim. Em cada nervura desenha-se a armadura correspondente ao total de quantidade calculada menos a quantidade da armadura base.

Articular em vigas Utilize a opção Encastramento bordo com valor 0. Articula-se em relação à face da viga.

Verificações mínimas a realizar Punçoamento e esforço transverso. Deve activar previamente na opção Vistas armadura a casa Armaduras de Punçoamento e Esforço Transverso.

• Punçoamento. Em primeiro lugar, e como verificação mais importante, deve observar no ecrã se não aparece nenhum pilar com o perímetro de punçoamento marcado com uma linha vermelha e uma legenda: INSUF.

Recorde que o perímetro de punçoamento estabelece-se a meia altura útil da face do pilar, parede ou bordo de vigas. Se a tensão nesse perímetro superar a tensão limite, este perímetro aparecerá a vermelho.

Neste caso deve aumentar a altura da laje, o tamanho do pilar ou a resistência do betão. Se não aparecerem secções em cor vermelha, pode acontecer que, embora o betão cumpra a tensão máxima de punçoamento, seja necessário reforçar

com armadura transversal, que o programa dispõe, porque o betão não resiste ao esforço transverso.

• Esforço Transverso. Deve observar no ecrã se não aparece nenhum pilar com os sucessivos perímetros de esforço transverso rotulados com INSUF.

O programa verifica, em superfícies paralelas à de punçoamento, a uma distância de 0.75 vezes a altura útil, se a tensão no betão não supera o valor limite. Se o betão não resistir, o programa não arma ao esforço transverso, uma vez que a secção não é válida, tendo de se aumentar a altura da laje, o tamanho do pilar ou a resistência do betão.

Outro motivo pelo qual aparece a secção insuficiente é que se calculou a armadura e a separação a dispor é menor que a distância mínima entre varões. De todas as formas, embora a secção não seja suficiente, pode ser necessário reforçar com armadura transversal. O programa desenha a armadura necessária.

• Transverso em nervuras (apenas fungiformes aligeiradas). Deve activar na opção Vistas Armadura a casa Armaduras de Punçoamento e Esforço Transverso. Comprova as nervuras para que o betão não supere o valor limite de compressão oblíqua. Se superar, aparece INSUF. Como nos casos anteriores, pode ser necessário armar ao esforço transverso com a armadura que o programa dispõe.

• A flecha activa. De forma prática pode seguir estes passos:

- Visualize os deslocamentos instantâneos por acções simples, o que se obtém premindo a opção Envolventes > Deslocamentos Máximos em Lajes Maciças.

- Some os deslocamentos da acção 1 (permanente) com a acção 2 (sobrecarga), os

Page 171: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

171

quais vêm dados em mm na coluna Deslocamento Z. O sinal negativo indica um deslocamento no sentido da gravidade.

- Verifique se os deslocamentos dos pilares próximos são pequenos, ou se for o caso, subtraia o valor médio no ponto de estudo. Para isso, prima Envolventes > Deslocamentos de Pilares.

A soma destes deslocamentos constitui a flecha instantânea. A flecha total, na nossa opinião, seria a anterior multiplicada por um valor entre 2.5 e 3, conforme o processo de construção. Se a laje for excessivamente flexível, a solução pode ser aumentar a altura da laje e a secção dos pilares.

Excessiva armadura longitudinal (fungiformes aligeiradas) Deveria verificar que não obtém, depois de calcular, uma armadura em positivos (armadura inferior) excessiva. Seria difícil de betonar e, certamente, não se cumpririam recobrimentos mínimos em nervuras de laje fungiforme aligeirada quando resultassem mais de duas barras de ∅ 25 mm, ou produzir-se-iam partes ocas.

Tensões máximas superiores à admissível (lajes de fundação) Para isso utilize a opção Envolventes > Tensões excessivas em lajes de fundação. Se houver vento, a tensão admissível do terreno pode-se supor multiplicável por 1.25 e se houver sismo, por 1.50.

Levantamento do terreno (lajes de fundação) Vá a Envolventes > Levantamento em lajes de Fundação.

Quando considerar aberturas no cálculo (fungiformes aligeiradas Quando interceptarem nervuras.

O peso refere-se só à zona aligeirada? (Fungiformes aligeiradas) Sim, o programa tem em conta de forma automática o peso dos elementos maciços de betão.

Aumenta a quantidade da armadura base em função da altura e material Isto é por quantidades geométricas ou mecânicas mínimas.

Comprimento excessivo de patilhas da armadura O comprimento da patilha é função do diâmetro da armadura resultante do cálculo.

Resultado inesperado em armaduras Pode ser por vários motivos:

• Pormenorizou armadura base nos desenhos

• Há pilares incorrectamente vinculados.

• A altura de laje é insuficiente.

• O valor de revestimentos mais paredes divisórias ou de utilização é incorrecto.

Calcular uma laje de fundação independente (sem a estrutura superior) Siga os seguintes passos:

• Defina uma nova obra.

• Coloque arranques

Page 172: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

172

• Para introduzir as cargas de pilares prima a opção Pilares > Cargas na cabeça do pilar, onde se introduzem sem majorar axiais, momentos e esforços transversos.

Resultado inesperado em pilares (lajes de fundação) Normalmente a utilização de laje de fundação aumenta os esforços no primeiro piso pelas rotações que se produzem no arranque dos pilares.

Definir sem vigas (lajes ou lajes de fundação) Com viga de bordo de largura 0 (viga de bordo limite).

Ponto de passagem (lajes ou lajes de fundação)

Numa laje a origem da malha situa-se no centro geométrico da laje. Esse centro geométrico calcula-se como o centro do rectângulo envolvente das faces exteriores e vértices das vigas que limitam a laje, sendo um dos lados do rectângulo a face exterior da viga que se selecciona no momento de introduzir a laje para estabelecer a direcção da laje.

Consola de laje Em relação ao consola de laje com pano interior de vigotas paralelas à fachada, para conhecer a armadura da viga sem os efeitos de torção que, na realidade, não se produzem, se realizar a amarração dos negativos e o maciço da forma que se descreve nos pormenores construtivos, duplique a obra e substitua a laje por uma carga linear equivalente sobre a viga. Posteriormente, acrescente a laje no desenho.

8.22. Sismo Modos de vibração a considerar segundo a norma NCSE-94 (análise dinâmica) Deve considerar que a estrutura se pode calcular com suficiente aproximação segundo três modos de vibração por piso (duas translações e uma rotação). Se a estrutura tiver �n� pisos, aconselhamos seleccionar 3⋅n modos distintos de vibração, com um limite de 30 modos (embora normalmente apenas sejam representativos os primeiros).

Recomendações de cálculo Siga os passos:

• Calcule a estrutura exclusivamente às cargas gravíticas (sem sismo nem vento).

• Verifique os pilares e redimensione até que desapareçam as mensagens de quantidade excessiva e inclusive as armaduras de 25, aumentando secções.

• Calcule agora com sismo e/ou vento.

• Volte a comprovar os pilares e a redimensionar pilares. Mas atenção, se algum pilar falhar, é conveniente aumentá-lo e a todos os outros, pois se não se tornar mais rígido, num cálculo posterior voltaria a falhar.

• Volte a calcular a estrutura e a comprovar os pilares.

Aumento excessivo da armadura Rigidifique a estrutura colocando mais pilares ou paredes. Coloque também vigas altas.

Page 173: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

173

Lajes bidireccionais e sismo ac>0.16 As lajes maciças e fungiformes aligeiradas podem ter, nos seus perímetros de fachada e aberturas, vigas de bordo que não têm a mesma consideração que as vigas rasas nas lajes de vigotas pré-fabricadas. Por isso, a lajes maciças e fungiformes aligeiradas não estão proscritas em zonas de sismicidade ac > 0.16.

Em nenhuma parte da norma se diz que não se podem utilizar quando existe essa sismicidade. O que se diz é que as lajes maciças e fungiformes aligeiradas serão tratadas para o cálculo de esforços e deslocamentos como de ductilidade baixa (um=2), o que induzirá na estrutura maiores deslocamentos e esforços que a consideração de ductilidade alta (um=3) ou ductilidade muito alta (um=4), uma vez que a ductilidade divide a aceleração básica para obter a aceleração de cálculo.

Por isso, não se pode descartar a laje maciça ou fungiforme aligeirada, porque se calcula com ductilidade baixa, uma vez que, precisamente, isto é mais desfavorável para a estrutura. É como submetê-la a maior acção horizontal.

Continuando com este tema, se quiser dotar a estrutura de maior ductilidade, mesmo quando já se calcular desfavoravelmente com ductilidade baixa, o programa permite realizar a armadura de pilares e vigas para que a estrutura seja mais dúctil, independentemente da ductilidade seleccionada para o cálculo de esforços.

Este critério de ductilidade de armadura (aumento da quantidade de armadura longitudinal e transversal, de comprimentos de amarração, diminuição da separação de estribos, etc.) selecciona-se no ecrã Obra >Dados gerais > Critério de armadura por ductilidade, que é uma janela à parte de onde se seleccionam os dados de sismo NCSE-94, incluindo o coeficiente de ductilidade para o cálculo de esforços. Precisamente, ambas as ductilidades vão separadas (a de cálculo de esforços e a de critério de armadura por ductilidade) para poder atribuir ductilidade de armadura alta ou

muito alta a estruturas de laje maciça ou fungiformes aligeiradas opcionalmente.

É especialmente importante seleccionar o critério de armadura por ductilidade adequada no caso dos pilares. E, falando destes últimos, definitivamente os elementos mais importantes, deve-se rever se arma com a tabela de armadura para ac>0.16. Esta tabela contempla armadura simétrica a quatro faces e impede que os varões longitudinais estejam a maior separação que 15 cm.

Também é muito importante assegurar-se que em pilares se seleccionou a opção de emendar metade do tramo.

Considerar uma estrutura como de ductilidade baixa para o cálculo de esforços é mais desfavorável que a considerar de ductilidade alta ou muito alta. Por isso, não é necessário aplicar nenhum critério de armadura por ductilidade.

Mas, mesmo assim, se quiser aplicar critério de armadura para maior ductilidade pode-se fazer, com o que estrutura fica ainda mais segura.

A norma também diz que não se utilizarão vigas rasas com ac>0.16 mas, evidentemente, isto é de aplicação em lajes de vigotas pré-fabricadas e não em lajes maciças ou fungiformes aligeiradas. Isto é, estas não são lajes propriamente de vigas, com o que não faz sentido a restrição de não utilização de vigas rasas. Em todo o caso, recorde que é conveniente seguir as prescrições de desenho sísmico.

8.23. Som É possível desactivar? Coloque a variável de ambiente de utilizador NO_SONIDO_CYPE com valor 1.

Page 174: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

174

8.24. Tabelas de armadura Eliminar alguns diâmetros Siga os passos:

• Vá a Obra > Dados gerais > Opções.

• Seleccione a tabela de armadura a modificar.

• Faça clique em Diâmetros utilizados e desactive os diâmetros correspondentes.

Eliminar tabelas adicionadas pelo utilizador Do programa não se pode. Faça-o do Explorador de Windows.

Os ficheiros das tabelas de armaduras do programa estão na directoria c:\usr\cype\config. Conforme a norma, têm uma extensão diferente. No caso de Portugal a extensão dos ficheiros é �n02�.

Relação de arquivos das tabelas de armadura Os ficheiros das tabelas de armaduras do programa estão na directoria c:\usr\cype\config. Têm, conforme a norma, uma extensão diferente. No caso da portuguesa a extensão dos ficheiros é �n02�.

ap010100.n02 armadura para pilares

panh0100.n02 armadura horizontal paredes

panv0100.n02 armadura vertical paredes

vscr0100.n02 vigas com arm. montagem, superior rectas

vssr0100.n02 vigas sem arm. montagem, superior rectas

vscp0100.n02 vigas com arm. montagem, superior em patilha

vssp0100.n02 vigas sem montagem, superior em patilha

vinf0100.n02 armadura inferior para vigas

mo010100.n02 armaduras de montagem

mp010100.n02 armaduras porta-estribos

piel0100.n02 armadura de pele

estr0100.n02 estribos para vigas

punz0100.n02 armadura de punçoamento

loss0100.n02 armadura superior lajes maciças

losi0100.n02 armadura inferior lajes maciças

rets0100.n02 armadura superior fungiforme aligeirada

reti0100.n02 armadura inferior fungiforme aligeirada

abas0100.n02 armadura superior maciços de pilares

abai0100.n02 armadura inferior maciços de pilares

unis0100.n02 lajes de vigotas pré-fabricadas

Explicação dos sufixos de um ficheiro de exemplo.

Fig. 8.13

Page 175: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

175

Quando se cria uma biblioteca especial e se acrescenta à biblioteca geral do programa, aumenta-se os dois últimos contadores num número.

Na versão 2002 criou-se um novo tipo de tabelas de armadura, cujo formato vai substituir o dos ficheiros comentados anteriormente. Neste formato, a tabela não está num ficheiro à parte, mas o utilizador ao criar as suas próprias tabelas de armadura, geram-se esses ficheiros, que são os seguintes:

Tbmenpri.tab Armadura principal de consolas curtas

Tbmenest.tab Estribos de consolas curtas

Tbvgcort.tab Esforço transverso de vigotas in situ

Tbvgsitu.tab Positivos de vigotas in situ

Tbvcentr.tab Vigas de fundação

Tbvatado.tab Lintéis

Tbzapais.tab Armadura inferior e superior das sapatas isoladas e contínuas.

Tbpilot.bin Tabela de estacas de maciços

8.25. Lajes de vigotas pré-fabricadas Largura de abobadilhas rebaixadas Vá a Vigas/Muros > Introdução viga, seleccione a viga tipo pré-fabricada e prima o ícone correspondente a Vigas pré-fabricadas, com o que verá as suas características.

Unidades em que os esforços transversos de vigotas estão visíveis no ecrã Em daN por metro de largura de laje e majorado.

Dar continuidade entre lajes com vigotas simples e outras com vigotas duplas Não é possível.

Definir consola de vigotas Com viga de bordo de 15 centímetros de largura.

O varão negativo de uma vigota dupla é para cada uma? Não, é para as duas.

Como obter no ecrã ou em desenhos o tipo de vigota ou armadura �in situ� em vez do momento flector • Vá a Tarefa Resultados.

• Prima Vigotas > Ver vigotas.

• Active a casa Ver esforços em todos os tipos de vigotas.

Em que unidades estão os momentos flectores positivos de vigotas Deve saber que o programa mostra sempre os momentos flectores positivos de forma analítica em decaNewton (daN), por metro de largura da laje, e majorado.

Linhas azuis em vigotas Maciço da laje de vigotas pré-fabricadas por rotura à compressão do betão em zona de momentos negativos.

Page 176: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

176

Aparecem quatro varões de negativos por vigota Deve dar continuidade às lajes adjacentes com a opção Gestão Lajes > Copiar Lajes, pois de contrário não haverá continuidade (para o cálculo admite-se um desalinhamento de 20 cm para dar continuidade, mas para a armadura não se admite nenhuma) e aparecerá um negativo (ou dois) para cada vigota.

Porque não muda a representação de negativos? Mudará nos desenhos, não no ecrã.

Porque é que o momento que aparece sobre as vigotas não coincide com o momento que sai em envolventes O momento que sai sobre cada vigota é referente na realidade ao momento por metro de largura da laje (embora se desenhe sobre cada uma das vigotas) e o que se obtém em envolventes é referente a cada vigota. Se multiplicar o primeiro pelo entre-eixo, obtém-se o segundo

Onde existe uma carga de tapamento paralela á vigota sai muito momento Coloque dupla vigota.

Colocar dois varões do mesmo comprimento em negativos Para que o programa coloque os dois varões do mesmo comprimento, deve eliminar da tabela de armaduras anteriores os escalões de armadura do tipo 1φ12 + 1φ12 ( isto é, um varão mais outro) e substituí-los por 2φ12 (o programa interpreta que devem ser dois varões iguais). Isto não quer dizer que se existir o escalão 2φ12, se coloquem sempre dois varões. Se só faz falta um,

colocar-se-á um, mas se fizerem falta dois, colocar-se-ão dois do mesmo comprimento.

8.26. Vento Larguras de faixa que o programa considera em partes independentes em planta O programa distribui a carga total de vento proporcionalmente em função da largura de cada zona livre.

Consulte a Memória de Cálculo do programa.

8.27. Vigas de betão Armaduras de pele Quando a viga superar 60 centímetros de altura, coloca-se armadura de pele. Se tiver altura menor, então é armadura à torção.

Definir estribos duplos Edite a tabela de estribos e coloque 2x1.

Descrição de opções de colaboração de armadura de montagem Para nós extremos ou intermédios, define-se a colaboração ou não da armadura de montagem. Se optar por armadura colaborante, deve-se escolher o diagrama de tracções ou de capacidade mecânica no qual se deseja que a armadura de montagem trabalhe (a magenta) em função da colocação e do ponto em que se supõe que começa a colaborar.

A armadura de montagem é a superior ou a inferior? A superior contínua entre apoios.

Page 177: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

177

Simetria de estribos Vá a Obra > Dados gerais > Opções > Opções para armadura de estribos > Disposição de Estribos.

Divididos em tramos em vigas onde teoricamente deve sair contínuo Se a viga for de mais de 12 metros, o programa tem de dividir a armadura obrigatoriamente. Noutro caso divide-se a armadura onde há máximos de momentos negativos (produzido por pilares apoiados, apoios ou lajes).

É neste ponto onde se amarra os positivos e se realiza o reforço de negativos.

O programa coloca 4 varões de montagem em vigas a partir de 45 centímetros de largura Para essa largura, o estribo mínimo são dois estribos segundo a tabela de armadura. Por isso o programa coloca quatro varões longitudinais de armadura de montagem.

A cota distinta Vá à opção do menu Grupos > Desníveis/lajes inclinadas. A seguir, crie um novo desenho com o desnível e atribua-o às vigas com saliência que desejar.

Resultado inesperado Vários motivos:

• Altura de laje insuficiente.

• Valor incorrecto de revestimentos mais paredes divisórios ou de sobrecarga.

• Existência de sismo ou vento.

Sai com estribos muito próximos (pouca separação) Se tratar de uma laje fungiforme aligeirada, a distância mínima é 0.5⋅d. Também se tiver aplicado critério de armadura por ductilidade com sismo.

Sai com estribos muito próximos (pouca separação)

Se tratar de uma laje fungiforme aligeirada, a distância mínima é 0.5 d. Também se aplicou critério de armadura por ductilidade com sismo.

A armadura divide-se inexplicavelmente Vários motivos:

• Porque há uma alteração nas dimensões da viga.

• Porque há um máximo na envolvente de momentos negativos (positivos em vigas de fundação) nesse ponto e realiza um corte a amarração de varões de montagem superior e inferior. Equivale a um ponto de apoio. Pode dar-se num pórtico comprido que passa através de outras vigas ou numa laje fungiforme aligeirada ou em laje maciça, quando a viga está próxima de algum apoio. Se consultar a envolvente deste pórtico, verá um diagrama sinusoidal que realiza os cortes nos máximos antes indicados.

Coeficiente de sobrecarga para flecha Achamos que não se deve inclui a totalidade da sobrecarga para a flecha activa pois, se alguma vez actuar, é por um período de tempo tão curto que não pode afectar a flecha de forma imediata.

Se falamos da sobrecarga, existe uma fracção da mesma que normalmente actua sempre (parte quase-permanente), como são as instalações fixas, móveis.

Page 178: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

178

Se consultar o anexo da EHE (ENV 1992 experimental), para vivendas o coeficiente é 0.30, o que está em consonância com a nossa hipótese de considerar 25% (0.25) da sobrecarga que produz flecha diferida, uma vez que é uma carga constante no tempo.

Por outra parte, a experiência demonstra que para obter a parte devida à flecha instantânea, dificilmente se alcança o valor da sobrecarga total (2 KN/m2). Na nossa opinião, deveríamos antes estimá-la para a sobrecarga frequente, que o ENV considera como 0.5 e que nós aplicamos como 50% (0.50), valor no qual coincidimos plenamente.

Existem estudos que demonstram que não se deve ultrapassar os 0.80 KN/m2 em vivendas, de forma estatística. 50% de 2 é 1 KN/m2, o que já é mais que razoável. Em resumo, só 50% da sobrecarga realmente aparece e produz flecha instantânea e só 25% permanece e produz flecha diferida, e este é o nosso posicionamento nos valores por defeito.

Localizar por número Siga os passos seguintes: Prima Vigas/Muros > Informação. A seguir tecle o número no teclado numérico do computador e prima ↵.

Armaduras e flechas superiores nas lajes e vigas do último grupo de plantas (com igual carga) É evidente que o grau de encastramento da última laje não é o mesmo que o dos pisos inferiores. Na prática, produz-se um encastramento parcial das lajes e vigas nos pilares no seu último tramo, o que resulta em maiores deformações e armaduras em vigas e lajes.

Não é possível prolongar O prolongamento mínimo tem de ser um comprimento de 25 cm.

Emenda com outra inexistente Na realidade trata-se de uma viga fictícia que o programa cria no encontro de uma parede ou muro com a laje, e por isso não se localiza pelo seu número. Não se podem emendar.

Depois de modificar as referências de vigas não se modificam nos desenhos É necessário calcular novamente (ou rearmar pórticos).

�T� rasa. Necessidade de laje encostada É lógico. É necessário laje. Se não se tiver laje, coloque viga alta em �T�.

Ao calcular uma consola dá problemas de torção. Substitua a consola pela sua carga linear e coloque o pormenor EHU115.

8.28. Vigas metálicas Flecha A flecha activa em vigas metálicas calcula-se da seguinte forma:

• Não se considera a flecha instantânea devida à carga permanente da laje nem de pavimentos, mas apenas a devida, a paredes e sobrecarga.

F_activa=flecha instantânea permanente *%paredes referente permanente total + flecha instantânea de sobrecarga.

• Não se consideram flechas diferidas, pois não tem sentido numa viga metálica.

Nota: a percentagem de paredes referente à permanente total define-se em Opções > Coeficientes de fluência-flecha activa. Por defeito, é 30%.

Page 179: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

179

Exemplo:

Flecha instantânea de permanente = 0.937 cm.

Flecha instantânea de sobrecarga = 0.363 cm.

Percentagem de paredes = 30%.

F_activa = 0.937 * 0.3 + 0.363 = 0.644 cm.

No cálculo da flecha activa de vigas metálicas, só afecta a percentagem de paredes. Não afectam os coeficientes de fluência introduzidos na opção Opções > Coeficientes de fluência-flecha activa. Também não influem os coeficientes de fluência a prazo infinito que se colocarem em Opções > Coeficientes de fluência de flecha total a prazo infinito. Por isso, a flecha total a prazo infinito em vigas metálicas coincide com a flecha instantânea total devida à permanente mais sobrecarga.

Consideramos que a limitação da flecha activa relativa de L/400 é boa, como no caso de vigas de betão, uma vez que a flecha que se tem de limitar é a que danifica os tabiques. Pode-se dizer o mesmo do limite absoluto de flecha de 1 cm, que é específico da EHE.

De todas as formas, podem-se estabelecer em Opções > Limite de flecha em vigas outros limites para flecha (por exemplo, L/500 para a flecha total segundo norma metálica, embora seja muito restritiva), etc.

Vigas metálicas que não cumprem inexplicavelmente Muitas vezes quando existe um pequeno torsor e perfis duplo T, ou qualquer perfil que não seja fechado, a viga não cumpre por culpa do torsor.

Tem de se comprovar se esse torsor é real ou não.

O torsor estaria produzido pelo produto do esforço transverso que a laje (ou outra viga) transmite ao bordo da aba multiplicado pela distância à alma. Se a viga metálica estiver embebida na laje, ou se a viga estiver sob a laje, essa torção não existe realmente, visto que a laje não termina no bordo da aba. Só terminaria no bordo da aba quando o perfil fosse fechado e estivesse ao nível da laje ou da outra viga.

Aumentar a viga metálica não soluciona o problema, pois a distância à alma incrementa-se. A solução consiste em substituir o perfil duplo T por outro fechado de inércia equivalente e, se cumprir, assunto encerrado.

Aparecem diagramas estranhos Se estiver a calcular parte da fundação sobre leito elástico (sapatas contínuas, vigas de fundação, etc.), pode ser devido a assentamentos diferenciais.

Page 180: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

180

Page 181: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

181

CYPECAD Exemplo prático

Page 182: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

182

Page 183: CYPECAD_Manual Do Usuário

Manual do utilizador

183

1. Introdução

Descreve-se a seguir um exemplo prático de iniciação para o utilizador, cujo objectivo é:

• Oferecer um guia no processo de organização de dados de uma estrutura.

• Facilitar a sua introdução no programa.

• Analisar os resultados.

• Obter a saída de desenhos e listagens necessárias.

Neste exemplo a estrutura é de betão armado na sua totalidade, composta por pilares, vigas e lajes de vigotas pré-fabricadas.

Fig. 1.1

Existe um exemplo prático mais avançado, publicado por CYPE Ingenieros com o título Curso Prático CYPECAD, que pode estudar depois de ter assimulado este exemplo.

Os ficheiros deste exemplo prático estão incluídos no programa. Para aceder a ele, antes de realizar o primeiro cálculo siga estes passos para instalar o DXF que servirá de planilha para a introdução de dados:

• Entre no programa.

• Prima Arquivo > Gestão arquivos. Abre-se a janela Selecção de Ficheiro.

• Prima o botão Exemplos.

A seguir, já pode abrir (embora não deva fazê-lo de momento) o arquivo de obra disponível na rota: \CYPE Ingenieros\Exemplos\CYPECAD.

Fig. 1.2

Page 184: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

184

2. Organização de Dados

2.1. Planta de Implantação de Pilares É conveniente criar uma planta deste tipo, onde devem estar reflectidos:

• O nível de arranque e final em cada pórtico vertical de pilar, parede e muro.

• As suas respectivas secções, pré-dimensionadas em altura.

• Ângulos.

• Pontos fixos

! Designa-se ponto fixo de um pilar a esquina, ponto médio da face ou do eixo, a partir do qual pode crescer em secção transversal. Este ponto define-se com o objectivo de impedir que se ultrapassem os limites estabelecidos para o edifício e de não invadir aberturas. Além disso, deve conhecer as faces que têm o crescimento impedido.

2.2. Planta de secção do alçado do edifício Este desenho deve incluir:

• Numeração das distintas plantas.

• Identificação dos grupos de plantas.

• Indicação de cargas de sobrecargas; cargas de revestimentos e paredes divisórias.

• Alturas relativas entre faces superiores de lajes consecutivas.

2.3. Tabela de pisos A partir desse desenho poderia realizar, de acordo com o exemplo que se está a seguir, esta tabela:

Grupo Nome grupo Piso Nome piso Altura Cota Sobrecarga Revestimentos e paredes

divisórias

4 Cobertura superior

5 Cobertura superior

3.00 13.75 1 2

3 Cobertura 4 Cobertura 2.85 10.75 1.5 2.5

3 3º planta 2.85 7.90 2 2º e 3º planta

2 2º planta 2.85 5.05 2 2

1 1º planta 1 1º planta 3.10 2.20 2 2

0 Fundação -0.90

Page 185: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

185

2.4. Plantas de pisos Convém estudar previamente o tipo de laje, altura, materiais, cargas de tapamento e escadas, sobrecargas, sobrecargas localizadas, etc., direcção de vigas e vigotas, para aumentar o rendimento na introdução de dados.

2.5. Máscara DXF Apesar de não ser absolutamente necessário, se dispuser de um DXF onde estejam definidas as plantas e os pilares, depois de estarem desenhados os contornos destes elementos, pontos fixos de pilares, etc., a introdução da geometria do edifício será muito mais rápida.

Utilizar um DXF como uma máscara para introdução de pilares é vantajoso em relação à introdução por coordenadas ou outros métodos (cotação relativa, linhas de referência e contornos) para a introdução de pilares. Também o será para a introdução de vigas de contorno do edifício e aberturas de escadas, pátios, elevadores, etc.

Antes de exportar para DXF do seu programa de CAD, assegure-se de que a unidade de desenho seja o metro o número de decimais 3.

! Os programas de CYPE Ingenieros só utilizam dois botões do rato:

indica que deve premir o botão esquerdo.

indica que deve premir o botão direito.

Page 186: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

186

3. Introdução de Dados

3.1. Criação da obra Siga este processo para criar a obra:

• Prima sobre Arquivo > Novo. Na janela que se abre introduza o nome para a obra e prima Aceitar.

Fig. 3.1

• Prima Aceitar.

3.2. Dados gerais Depois de aceitar o diálogo anterior, aparecerá janela Dados Gerais, que permite indicar o nome, descrição, normas de cálculo, materiais a utilizar, acções horizontais, nível de redução das acções, coeficientes de encurvadura em pilares e modificação de tabelas de armadura e opções de cálculo.

3.2.1. Norma e materiais Pode escolher a norma de cálculo de betão, aço laminado e aço enformado. Pode escolher também o tipo de betão para cada elemento da estrutura, assim como o nível de minoração da resistência. Também é possível escolher o tipo de aço.

Deve deixar os dados de normas e materiais que aparecem por defeito.

Com o botão Opções é possível aceder às tabelas de armadura e a várias opções de cálculo que podem ser personalizadas pelo utilizador.

Neste exemplo dimensionar-se-ão os pilares com armadura simétrica em quatro faces e haverá continuidade de varões. Para isso siga estes passos:

Fig. 3.2

• Prima Opções.

• Prima o ícone Disposição de varões verticais.

Fig. 3.3

Abre-se uma nova janela.

Page 187: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

187

Fig. 3.4

• Prima sobre Critérios de simetria. Na janela que aparece introduza o valor �300�.

Fig. 3.5

• Prima sobre Critérios de continuidade. Na janela que se abre, em �O número de varões nas faces deve ser maior ou igual ao do piso superior� seleccione a opção Aplicar desde o penúltimo.

Fig. 3.6

• Agora deverá atribuir a tensão admissível do terreno. Prima o ícone Dados de obra de fundação na janela Dados Gerais.

• Na janela que se abre introduza uma tensão admissível de 0.25 Mpa.

Fig. 3.7

3.2.2. Vento e sismo Na nossa opinião, num primeiro cálculo deve dimensionar-se a estrutura para acções verticais exclusivamente e realizar pelo menos o ajuste dos pilares. Num segundo cálculo introduzir-se-iam os esforços horizontais, se houver, e posteriormente realizar-se-ia o ajuste de todos os elementos resistentes. Se tem experiência, pré-dimensione para realizar apenas um cálculo.

Neste exemplo prático não se introduzirão acções horizontais.

3.2.3. Conjunto de cargas especiais Como se vão introduzir cargas lineares de sobrecarga, para atribuir a natureza desta sobrecarga siga estes passos:

Page 188: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

188

• Prima no botão Conjunto de cargas especiais.

• No diálogo que se abre prima sobre o botão Acrescentar. Verá um 2 em Conjunto cargas especiais com a natureza da sobrecarga.

Fig. 3.8

Prima Aceitar.

3.2.4. Combinações Prima em cada um dos botões Betão, Perfis Enformados, Perfis Laminados, Equilíbrio Fundação e Betão Vigas Fundação e seleccione �R.S.A. (E.L.U.)� para a combinação das acções.

Fig. 3.9

Prima cada um dos botões, Deslocamentos e Tensão do Terreno e aceite directamente, uma vez que não há nenhum grupo de combinações que escolher neste caso.

3.2.5. Coeficientes de encurvadura Deixe os coeficientes que aparecem por defeito.

Recorde que se a estrutura se calcular à carga vertical o valor 1 fica do lado da segurança; se existirem acções horizontais, esse valor é também suficientemente seguro sempre e quando se activar o cálculo com efeitos de segunda ordem (consulte a Memória de Cálculo para mais informação).

3.3. Definição de plantas/grupos de plantas Indica-se a seguir a sequência para a definição de plantas e grupos de plantas.

• Prima a opção Introdução > Plantas/Grupos.

• Prima Novas Plantas do diálogo que se abre.

Fig. 3.10

• Seleccione Independentes e prima Aceitar.

Fig. 3.11

Page 189: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

189

• Introduza cinco plantas e prima ↵. Complete o diálogo com os dados da Fig. 14 e prima Aceitar.

Fig. 3.12

• Prima Aceitar. Abre-se a janela Plantas e Grupos agora com mais opções.

Fig. 3.13

• A seguir agrupe a segunda e terceira planta. Prima Unir Grupos. Abre-se uma janela para agrupar os pisos citados.

• Mova o cursor até que apareça na parte inferior da janela �Unir: Segunda planta com Terceira planta�. Nesse momento prima .

Fig. 3.14

• Prima Aceitar. Na janela que se abre pode seleccionar qualquer das opções, uma vez que ainda não se introduziu a geometria dos pisos.

Fig. 3.15

• Prima Aceitar e voltará ao diálogo Plantas e Grupos.

• Prima Editar Plantas e introduza o valor �-0.90� como Cota da Planta de Fundação. O programa calculará as cotas de cada planta.

Page 190: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

190

Fig. 3.16

• Prima Editar Grupos e mude o nome �PISOS 2 E 3� por �Segunda e Terceira planta�.

Fig. 3.17

3.4. Importação de máscaras DXF Como se comentou, é mais cómodo utilizar um ficheiro DXF que sirva de máscara para introduzir a geometria. Para importar o ficheiro DXF siga estes passos:

• Seleccione o ícone Editar máscaras DXF da barra de ferramentas.

Fig. 3.18

• Prima o ícone Acrescentar e procure o ficheiro \CYPEIngenieros\Exemplos\CYPECAD\planta_tipo.dxf. Seleccione-o e prima Abrir.

Page 191: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

191

Fig. 3.19

Voltará ao ecrã Selecção de DXF.

Fig. 3.20

Neste exemplo criou-se um DXF (com um programa CAD) para a planta tipo.

Numa obra real o habitual é ter um DXF por cada planta (coincidentes em posição, isto é, sobrepostas). Com a opção Gestão de Layers pode activar e desactivar as layers e textos das layers, modificar cores e outras opções.

! Para mais informação sobre o manuseamento de máscaras DXF consulte o Manual de Generalidades.

3.5. Introdução de pilares O seguinte passo será introduzir os pilares.

Prima a opção Introdução > Pilares, paredes e arranques na Barra de Menus Superior. Abrir-se-á o seguinte diálogo.

Fig. 3.21

Prima Novo Pilar. No princípio vai introduzir todos os pilares com a mesma dimensão desde a �Fundação� até ao �Último piso�. Deixe portanto todos os dados que se propõem.

Prima Aceitar e, em seguida, active o Zoom na Linha de Estado. Faça um zoom sobre o primeiro pilar do DXF.

Page 192: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

192

Fig. 3.22

Fig. 3.23

Prima na Barra de Menus Superior sobre Capturas para DXF.

Como o primeiro pilar que se vai introduzir é de esquina, o ponto fixo será a esquina inferior esquerda. Para isso, deve premir no diálogo Selecção de Capturas > botão Intersecção > Aceitar.

Fig. 3.24

Situe-se sobre a esquina inferior esquerda do pilar, uma vez que esta será o seu ponto fixo (marcado no DXF com um círculo de cor vermelha). Observe que quando passa por uma intersecção de duas linhas aparece uma cruz, que indica o ponto onde existe uma intersecção.

Fig. 3.25

Prima então sobre a esquina inferior esquerda. Terá capturado a esquina do pilar representado na máscara

Page 193: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

193

DXF. Mas, observará que a posição do pilar introduzido não coincide com a do pilar da máscara.

Fig. 3.26

Para ajustar o pilar à esquina prima . Abrir-se-á a janela Novo Pilar. Prima Cancelar e abrir-se-á diálogo Pilares.

Fig. 3.27

Prima Editar e a seguir prima sobre o pilar de esquina.

No diálogo Editar Pilar pode ver no canto superior direito o �Ponto Fixo�, que contém um esquema do pilar em cor verde. Prima sobre o canto inferior esquerdo do pilar. Passará a ser de cor vermelha.

Fig. 3.28

Prima Aceitar.

Prima o ícone Janela Completa na Linha de Estado e voltará a ter uma vista completa da planta.

Faça zoom sobre o pilar situado à direita do último introduzido. Prima . Prima Novo Pilar na janela Pilares. Abre-se a janela Novo Pilar. Prima Aceitar.

! Os programas de CYPE Ingenieros só utilizam dois botões do rato:

indica que deve premir o botão esquerdo. .Indica que deve premir o botão direito.

Page 194: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

194

Fig. 3.29

Neste caso deverá capturar o canto inferior direito e posteriormente realizar o ajuste correspondente na janela Editar.

Fig. 3.30

Fig. 3.31

Page 195: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

195

Fig. 3.32

Introduza os restantes pilares capturando sempre o ponto fixo, que aparecerá fechado num círculo no DXF. Se introduzir um pilar central que não tenha impedido o crescimento em nenhuma direcção, pode capturar o eixo do pilar e não necessitará de ajustar depois. Todos introduzidos deve ter o aspecto da Fig. 3.34.

Agora vai modificar o início e o final nos pilares. Seleccione a janela Pilares > Modificar Início e Fim.

Na janela Selecção de Grupos desactive a opção �Grupo Inicial� e, em �Grupo Final�, seleccione Cobertura.

Tendo em conta que a numeração de pilares será da esquerda para a direita e de baixo para cima, prima o botão Atribuir e faça clique sobre os pilares P1, P3, P5, P8, P9 P10, que devem ficar marcados em cor vermelha.

Para terminar a introdução de pilares prima na tarefa inferior Entrada de Vigas.

Page 196: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

196

Fig. 3.33

3.6. Introdução do grupo 1. Primeira planta Encontra-se situado no nível do Grupo 1, que é a Primeira planta. Em primeiro lugar, active a visibilidade das referências dos elementos.

3.6.1. Vigas A seguir realizar-se-á a introdução de vigas.

Prima Grupos > Referências visíveis. Abre-se uma janela na qual deve activar as casas �Visíveis�, �Pilares�, �Dimensões/Nome vigas� e desactivar o resto.

Fig. 3.34

Prima Vigas/Muros > Introduzir viga. Abre-se a janela Viga Actual.

Seleccione uma viga rasa premindo o ícone superior da

coluna de ícones da esquerda .

A seguir, prima sobre a cota que representa a largura da viga e poderá modificá-la para 0.30.

Page 197: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

197

Fig. 3.35

Prima Aceitar e, a seguir sobre o pilar P1. Ao capturar o centro do pilar o cursor muda para uma bola de cor vermelha.

Prima sobre o pilar P5.

Depois de introduzir esta viga deverá realizar o ajuste da face esquerda à linha da fachada desenhada no DXF. Para isso, active a captura em DXF seleccionando exclusivamente Mais próximo (Fig. 3.35).

! Os programas de CYPE Ingenieros só utilizam dois botões do rato:

indica que deve premir o botão esquerdo. .Indica que deve premir o botão direito.

Page 198: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

198

Fig. 3.36

Fig. 3.37

Seleccione Vigas/Muros > Ajustar.

Coloque o cursor do rato sobre a face esquerda da viga e prima .

A viga desloca-se automaticamente para que a sua face coincida com a linha do DXF (Fig. 3.36).

Este ajuste, além de deslocar a face da viga até coincidir com o DXF, permite estabelecer a sua face

fixa, que por ser de fachada, está deslocada 5 cm em relação à face do pilar.

Geralmente, se prevê que uma determinada viga possa aumentar ou diminuir de largura e se pretende manter fixa uma face depois de realizar a sua introdução, é necessário realizar o seu ajuste (a linha de DXF, face do pilar, etc.).

! Atenção: O cursor do rato deve encontrar-se fora da largura da viga, mas próximo a da sua face esquerda, uma vez que ao contrário, se colocar o ponteiro do rato dentro da largura da viga, ajusta-se o eixo da viga à linha de DXF.

Page 199: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

199

Fig. 3.38

Introduza agora o resto das vigas da planta:

• Viga P5-P8 (do pilar P5 até ao pilar P8). Pode utilizar a opção Vigas/Muros > Prolongar viga para aumentar o extremo da viga P1-P5 ou então introduzi-la nova com Vigas/Muros > Introduzir viga e ajustá-la a seguir à linha do DXF com a opção Vigas/Muros > Ajustar, como se fez anteriormente com a viga P1-P5. Devem ajustar-se cada um dos vãos introduzidos; neste caso. Só o segundo pois o primeiro ajustou-se anteriormente.

• Viga P8-P10, rasa de largura 0.40 m. Ajuste da face externa à linha de DXF. Neste caso introduzem-se os dois extremos finais do pórtico uma vez que o pilar P9 está alinhado com os pilares P8 e P10.

• Viga P4-P10, rasa de largura 0.30 m. Ajustes de faces externas (direita) dos dois vãos à linha de DXF.

• Viga P1-P2, rasa de largura 0.30 m. Ajustes de faces externas (inferior) dos 3 vãos á linha de DXF.

• Viga P3-P4, rasa de largura 0.30 m. Ajustes de faces externas (inferior) dos três vãos à linha de DXF.

• Viga P5-P7, rasa de largura 0.50 m. Não se ajusta, pelo que o programa conserva fixo o eixo longitudinal no caso d modificar a sua largura.

Page 200: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

200

Fig. 3.39

A viga que acaba de introduzir tem um tramo, o P6-P7, que limita a abertura de escada mas a sua face não coincide exactamente com a abertura.

O que se deve fazer em obra (deve retocar e reflectir no plano) é maciçar desde a face da viga até ao bordo da abertura.

Não faz sentido deslocar neste caso a viga para que a sua face coincida com a abertura de escada (dado que é muito o que teria de deslocar), uma vez que então o eixo da viga não passaria pelos pilares.

• Viga P2-P6, rasa de largura 0.30 m. Ajustes de face externa (direita) à linha de DXF que delimita a abertura de escada.

• Viga P3-(P67-P7), rasa de largura 0.25 m. A partir do pilar P3 é perpendicular à viga (P6-P7).

Pode utilizar para isso a opção Ortogonal On/Off da barra de ferramentas ou introduzir o segundo extremo da viga grosso modo e realizar a seguir o ajuste à linha de DXF.

• Viga rasa de largura 0.25 m fechando interiormente a abertura do elevador. Da mesma forma que no caso anterior, introduz-se aproximadamente e ajusta-se a seguir.

• Viga rasa de largura 0.25 m fechando pela direita a abertura do elevador. Da mesma forma que no caso anterior, introduz-se aproximadamente e ajusta-se a seguir.

Prima o ícone Editar máscaras de DXF na barra de ferramentas. Na janela que se abre desactive a casa da coluna Visível. O aspecto que deve obter é o da Fig. 3.40.

Fig. 3.40

Page 201: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

201

Observe que as vigas rasas não têm esquina. Terão automaticamente quando se encostar uma laje.

No caso de chegarem à mesma viga duas lajes com esquinas distintas, a viga rasa tomará a maior.

Visto que existem mudanças importantes de secções de vigas no mesmo pórtico, é conveniente dividir a armadura nessas mudanças de secção.

Prima Vigas/Muros > Pórticos > Gerar pórticos. A seguir prima Vigas/Muros > Pórticos > Dividir pórtico.

Coloque o cursor sobre o pilar P2 e prima (Fig. 3.41). Faça o mesmo sobre o P3.

Fig. 3.41

3.6.2. Lajes Para introduzir as lajes siga estes passos:

• Prima Lajes > Gestão Lajes.

• Na janela que se abre seleccione Laje de vigotas. Abre-se uma nova janela onde deve escolher o tipo. Seleccione Lajes de vigotas de betão.

Fig. 3.42

• Prima o ícone Novo.

• Na janela que se abre introduza os dados da Fig. 3.43.

! Os programas de CYPE Ingenieros só utilizam dois botões do rato:

indica que deve premir o botão esquerdo. .Indica que deve premir o botão direito.

Page 202: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

202

Fig. 3.43

• A seguir prima Aceitar duas vezes até voltar à janela Lajes.

Em relação à direcção das vigotas, por defeito está seleccionado o ícone de disposição que representa a vigota paralela à viga. Deixe-o assim.

• Prima Introduzir Laje. Neste momento fechar-se-á a janela para que prima um recinto fechado por vigas.

• Prima então na abertura formada pelos pilares P1-P2-P5-P6.

• Agora é necessário estabelecer a orientação das vigotas. Prima sobre a viga P1-P5. A lajes foi introduzida.

Fig. 3.44

As restantes lajes copiarão do que se acaba de introduzir para que exista continuidade de vigotas. Para isso volte à janela Lajes premindo .

Seleccione Copiar Lajes. Prima a laje introduzida anteriormente. Abre-se uma nova janela onde pode escolher os dados a copiar. Aceite tal como está a selecção proposta.

Fig. 3.45

Page 203: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

203

A seguir prima sobre as aberturas para introduzir as lajes que se vêem na seguinte figura.

Fig. 3.46

Para introduzir uma abertura onde já está uma laje, seleccione na janela Lajes > Abertura > Introduzir Laje.

3.6.3. Cargas Para introduzir as cargas lineares siga este processo:

• Prima Cargas > Cargas.

• Introduza em primeiro lugar as cargas das paredes de contorno. Para isso, na janela que se abre seleccione carga linear de valor 7 KN/m. Em Conjunto de cargas esp., deve aparecer o valor 1, que indica que a natureza da carga é de acção permanente.

Fig. 3.47

• Prima Nova, com o que se fechará a janela para que introduza os extremos da carga linear.

• Marque sobre o pilar P1 e a seguir sobre o P8. Não é necessário afinar muito a introdução, uma vez que numa carga linear sobre uma viga não se tem a excentricidade em relação ao seu eixo. O que é importante é que a carga não saia fora da planta, uma vez que neste caso são será tida em conta.

• Introduza as cargas P8-P10, P10-P14 e P4-P1.

Page 204: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

204

Fig. 3.48

• Prima para voltar à janela Cargas e seleccionar uma carga linear de valor 12 KN/m, correspondente à carga de acção permanente que a escada transmite em ambos os apoios.

Fig. 3.49

• Complete as restantes cargas que vê na Fig. 3.49.

Para introduzir as cargas que a escada transmite à sobrecarga, seleccione na janela Cargas > Conjunto de cargas esp. > valor 2, que indica que a natureza da carga é de sobrecarga.

Fig. 3.50

Introduza agora duas cargas lineares (em cor branca) sobre os apoios de escada.

Fig. 3.51

Page 205: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

205

! Pode acontecer que, se não tiver seguido exactamente a ordem de introdução de vigas e lajes descrito, ao subir de grupo de plantas o programa pergunte pela esquina da viga que separa a abertura da escada com a abertura do elevador. Neste caso, se a viga ficar dividida em dois tramos, resulta que se definiu como raso e, no entanto, não tem laje encostada em nenhum lado. Isto não tem importância. Introduza neste caso como esquina da viga a mesma que se definiu para a laje. Desta forma, na realidade continua a ser rasa.

Terminado o primeiro grupo será necessário passar ao seguinte. Para isso prima o ícone Subir grupo da barra de ferramentas.

3.7. Introdução do grupo 2. Segunda e terceira planta

Fig. 3.52

Dado que este grupo é muito parecido com o anterior, pode-se copiar e efectuar as alterações necessárias.

Prima Grupos > Copiar de outro grupo. Na janela que se abre coloque o cursor do rato sobre o primeiro grupo. Verá em Grupo seleccionado um botão com o texto �1. Primeira planta. Prima sobre esta planta ou então prima Aceitar (Fig. 3.52).

Active o DXF seguindo o processo contrário ao explicado anteriormente para o desactivar. Desactive a visibilidade das cargas premindo Cargas > Visíveis.

Fig. 3.53

3.7.1. Vigas As vigas P1-P5-P8 e P8-P9-P10 não devem estar ajustadas à linha de DXF como no grupo inferior, uma vez que agora não coincidem com fachadas, pelo que deverá proceder ao seu ajuste aos eixos de pilares. Para isso:

Page 206: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

206

• Desactive todas as capturas em DXF (na barra de ferramentas).

• Seleccione a opção Ajustar de Vigas/Muros e, a seguir, prima sobre o eixo longitudinal da viga no centro do seu vão, com o que o seu eixo se ajustará ao eixo dos pilares onde apoia.

Se não se colocar sobre o centro do vão, isto é, se se aproximar de um dos extremos, só se ajustará esse extremo, mas a seguir pode fazer o mesmo sobre o outro.

Realize esta operação em todos os tramos citados. É necessário ter em conta que o ajuste a pilares (quer seja em eixos ou na face destes) só é possível se previamente se tiverem desactivado as capturas em DXF.

Introduzir-se-ão agora as seguintes vigas:

• Viga paralela à fachada oeste, rasa de largura 0.25 m.

! Quando a união de várias vigas não se produz num pilar, introduza segmentos de viga mais curtos no princípio; a seguir, ajustam-se, continua-se com o prolongamento dos extremos e finalmente, recortam-se os extremos.

Fig. 3.54

• Ajuste de face externa à linha de DXF.

Fig. 3.55

• Viga de bordo não estrutural paralela à fachada norte de largura 0.10 m. Ajuste posterior (Fig. 3.56).

Page 207: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

207

Fig. 3.56

Fig. 3.57

• Prolongamento destas duas vigas com a opção Vigas/Muros > Prolongar viga até onde são necessárias.

Fig. 3.58

• Recorte de vigas com a opção Vigas/Muros > Eliminar.

Fig. 3.59

• A seguir prolongue vigas e recorte até obter o que se mostra na Fig. 3.60.

Page 208: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

208

Fig. 3.60

3.7.2. Lajes Introduza as lajes copiando-as das anteriormente introduzidas para conservar a continuidade de vigotas, tal como se explicou anteriormente.

3.7.3. Cargas As cargas lineares de paredes de contorno da fachada norte e oeste mudam de posição.

Utilize para mover as cargas a opção Cargas > Cargas > Deslocar de tal forma que obtenha a disposição da Fig. 3.61.

Prima o ícone Subir grupo da barra de ferramentas.

Fig. 3.61

3.8. Introdução do grupo 3. Cobertura A cobertura é muito parecida com o grupo anterior.

Copie o grupo inferior. A seguir, deve modificar as cargas lineares.

As cargas de paredes de contorno exterior modificam-se de valor 7 para 4 KN/m, correspondentes à platibanda. Isto pode-se fazer com a opção Cargas > Cargas > Editar.

Como o lanço das escadas termina ao chegar às paredes de contorno da cobertura superior, mova as cargas do lanço com a opção Cargas > Cargas > Deslocar.

Page 209: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

209

Fig. 3.62

As cargas das paredes de contorno da cobertura superior são lineares de 6 KN/m.

As cargas que a escada transmite diminuem-se, dado que só se produz entrega e eliminam-se da viga de equilíbrio.

Aumentam-se as cargas sobre o perímetro do elevador correspondentes ao peso da maquinaria, laje onde se apoia e muros onde por sua vez se apoia a laje (Fig. 3.62). Esta laje deve calcular-se num ficheiro à parte.

Prima o ícone Subir grupo da barra de ferramentas.

3.9. Introdução grupo 4. Cobertura superior Introduza a geometria da cobertura superior, que é a que se mostra na figura seguinte. Não há cargas lineares.

Fig. 3.63

3.10. Introdução grupo 0. Fundação 3.10.1. Sapatas A seguir, introduzir-se-á a fundação por sapatas isoladas. Prima o ícone Ir a grupo da barra de ferramentas e na janela que se abre seleccione Fundação. A ordem de introdução de dados é: primeiro as sapatas e depois as vigas de fundação e lintéis.

Seleccione Fundação > Elementos de fundação > Novo. Na janela que se abre deve estar seleccionado Elementos de um só pilar.

Page 210: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

210

Fig. 3.64

Prima Aceitar. Introduza uma sapata de canto no pilar P1. Para isso, aproxime o cursor do rato do pilar e mova-o à volta. Verificará que o cursor muda de forma indicando qual será o tipo de sapata se premisse nesse momento . Desta forma, se coloca sobre o quadrante superior direito dos eixos do pilar P1, a forma do cursor representa uma sapata com o pilar situado no canto inferior esquerdo.

Fig. 3.65

Prima e a sapata será introduzida.

Fig. 3.66

Para introduzir uma sapata excêntrica sobre o pilar P2, coloque o cursor da seguinte forma. Assim obtém a sapata excêntrica.

Fig. 3.67

Fig. 3.68

Para introduzir uma sapata de equilíbrio sobre o pilar P6, deverá colocar-se por cima do pilar. Na Fig. 3.69 mostra-se a forma que o cursor deve ter, dois quadrados concêntricos, e a sapata já introduzida.

Fig. 3.69

Page 211: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

211

Agora introduzir-se-á uma sapata de canto combinada dos pilares P3-P4. Para isso, prima e na janela que se abre seleccione Elementos de múltiplos pilares.

Fig. 3.70

Prima Aceitar. Seleccione com a janela os pilares P3 e P4 ou então sobre um e depois sobre o outro. Os pilares seleccionados devem ver-se em cor amarela.

A seguir prima . Aparecerá uma cruz e um círculo indicando qual é o ponto de inserção da sapata. Mova o cursor até ver que muda a sapata de canto.

Fig. 3.71

Prima e introduzir-se-á a sapata em questão.

Fig. 3.72

Introduza as restantes sapatas até obter o que aparece na figura seguinte.

Fig. 3.73

3.10.2. Vigas Equilíbrio e lintéis Depois de introduzir as sapatas passa-se a fazer o mesmo com as vigas de equilíbrio e lintéis. Segue-se esta ordem para que, uma vez introduzidas as sapatas (de canto, excêntricas, de equilíbrio, etc.), o programa

Page 212: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

212

coloque automaticamente equilíbrio de viga só no extremo da viga onde há um pilar excêntrico sobe a sapata (excêntrico na direcção da viga).

Prima Fundação > Vigas Equilíbrio e Lintéis > Introduzir viga.

Na janela que se abre por defeito, está seleccionado o ícone da viga com equilíbrio automático nos extremos. Deixe assim.

Fig. 3.74

Não é necessário escolher nada. Nos menus que se abrem mostram-se as vigas de fundação e lintéis que existem nas tabelas. CYPECAD encarregar-se-á de dimensionar a que for necessária partindo da mínima que existir na tabela. Portanto, prima Aceitar.

Introduza a primeira viga desde o pilar P1 ao P5. Pode observar que aparece o símbolo do equilíbrio só no extremo inferior da viga, que é o único onde é necessário. Agora introduza as restantes vigas como se mostra na Fig. 3.76.

Fig. 3.75

Fig. 3.76

Page 213: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

213

4. Cálculo

Uma vez introduzidos todos os dados, procede-se ao cálculo da estrutura.

Se não tiver completado a introdução de dados que se seguir até este ponto, abra a obra deste exemplo disponível em \CYPE Ingenieros\Exemplos\CYPECAD.

Prima Calcular > Calcular obra (Sem dimensionar fundação).

O motivo de não calcular a fundação, de momento, deve-se a que normalmente é necessário, depois do primeiro cálculo, rectificar as secções de pilares, vigas, etc., pelo que se deve realizar pelo menos um novo cálculo da estrutura.

Posteriormente, como se verá mais à frente, poder-se-á dimensionar só a fundação com a estrutura superior já introduzida.

Depois do cálculo pode aparecer uma informação no ecrã na qual se mostram os erros que se produziram durante o mesmo. Para comprovar resultados prima em primeiro lugar sobre a tarefa Resultados.

Page 214: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

214

5. Revisão de resultados

5.1. Pilares É recomendável verificar em primeiro lugar os pilares.

5.1.1. Deslocamentos (só com acções horizontais) Embora não seja o caso nesta obra, recorde (tal como se explica na Memória de Cálculo) que se existirem esforços horizontais, é necessário activar o cálculo com efeitos de segunda ordem (deixar em 1 o coeficiente para multiplicar os deslocamentos).

Terminado o cálculo, deverá rever se o coeficiente de estabilidade global é maior que 1.20. Nesse caso deve-se rigidificar mais a estrutura nessa direcção, uma vez que a estrutura é muito deformável e pouco estável nessa direcção. Se for menor que 1.1, o seu efeito será pequeno e praticamente desprezável.

5.1.2. Revisão de esforços Pode consultar axiais, momentos, esforços transversos e torsores por acções simples em qualquer cota do pilar, analítica e graficamente.

Também pode consultar os esforços desfavoráveis (combinação de acções simples que dão lugar à máxima armadura) em qualquer tramo.

Prima Envolventes > Esforços Pilares e Paredes. Prima sobre um pilar, por exemplo o P6.

Fig. 5.1

Seria recomendável comprovar, se não todos, pelo menos alguns dos pilares da estrutura.

A carga axial no arranque fornecida pelo programa deve ser aproximada à calculada manualmente com aproximações, uma vez que a área tributária a estimar pode ser diferente da real, devido à hiperestaticidade da estrutura em geral e das lajes em particular.

! Deve ter em conta que o programa fornece os esforços por acções simples e, portanto, sem majorar e independentes para acção permanente, sobrecarga, etc.

Page 215: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

215

5.1.3. Revisão de secções Seleccione a opção Armaduras > Pilares. A seguir prima sobre o primeiro pilar. Abrir-se-á a janela Dimensionamento de pilares. Como neste caso o pilar P1 é o pilar tipo do agrupamento, aparece uma mensagem informativa prévia que deve ler com atenção.

Fig. 5.2

Fig. 5.3

No fim da linha de informação de pilar por planta pode aparecer um botão no caso do pilar actual não cumprir, apresentando algum tipo de erro.

Premindo sobre o botão, obtém-se informação mais pormenorizada desse erro. Qualquer destes erros obrigam a um redimensionamento da secção de betão.

Ao modificar a secção de um pilar nesta janela, os pilares rearmar-se-ão utilizando todas as combinações de acções simples pertencentes ao cálculo realizado.

Se as modificações em secções forem importantes, ou se forem de pouca importância mas existirem esforços horizontais de vento e/ou sismo, é necessário voltar a calcular a estrutura com as novas secções, pois proporcionam inércias diferentes.

Percorra todos os pilares com os botões de avanço junto ao ponto Referência, até ao P10 e verifique

que não aparecem mensagens de erro.

! A linha de esforços em cor vermelha não indica nenhum tipo de incumprimento. Consulte os botões Info para mais informação.

Se existirem acções horizontais é recomendável aumentar a secção de pilares quando aparecem armaduras de diâmetro maior que 16 mm. Desta forma, depois do cálculo posterior com acções horizontais evita-se que saiam armaduras de 25 mm.

5.2. Vigas 5.2.1. Revisão de esforços É conveniente rever pelo menos as envolventes de momentos flectores de todas as vigas da estrutura de forma gráfica.

Coloque-se no grupo 1. Desactive a visibilidade dos negativos premindo Vigotas > Ver armaduras e desactivando nesta janela a casa Armaduras.

Page 216: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

216

Fig. 5.4

Prima Envolventes > Envolventes de Vigas. Na janela que se abre active as casas de momentos negativos e positivos.

Fig. 5.5

Prima sobre uma viga (Fig. 5.6).

Deve continuar a consultar as restantes vigas em todas as plantas. Se o desenho de alguma envolvente não for coerente, é conveniente comprovar que nesse vão se cumpre que a semi soma dos momentos nos extremos

mais o momento central corresponde ao momento isostático, de forma aproximada.

! Tenha em conta que estas envolventes estão majoradas e que, como se disse anteriormente ao falar de esforços em pilares, a área tributária que o utilizador considerar nos seus cálculos manuais só pode ser uma aproximação do caso real, devido à hiperestaticidade da laje. Além disso, tenha em conta que o momento isostático Q x L2 / 8 é para cargas lineares mas, no entanto, o que na realidade as vigotas transmitem às vigas são cargas pontuais.

Fig. 5.6

Page 217: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

217

5.2.2. Revisão de secções As vigas que tiverem algum problema de armadura, flecha, etc. ou que tiverem de ser destacadas por algum motivo, desenhar-se-ão a vermelho.

Para conhecer o motivo do erro ou aviso, prima sobre Vigas > Erros de Vigas e a seguir prima sobre a viga a vermelho. No nosso exemplo uma delas é a viga P9-P10.

Fig. 5.7

Esta viga tem um problema de flecha. Num caso assim se só tem este problema, pode optar-se por editar a armadura da viga e aumentá-la ou então aumentar a largura da viga. Neste caso optemos pela segunda solução.

Seleccione a tarefa Entrada de Vigas. Prima Vigas/Muros > Atribuir vigas.

Fig. 5.8

Seleccione Segundo ajuste da viga e prima Viga actual. Na nova janela seleccione uma viga rasa de largura 0.45.

Deverá premir os dois tramos de vigas que formam o pórtico completo.

Fig. 5.9

Agora, dado que houve alterações de secção, para que se rearmem as vigas, prima Calcular > Rearmar pórticos com alterações. Ao fazê-lo, verá uma mensagem de advertência que deve ler atentamente.

Prima Sim. Seleccione a tarefa Resultados e comprove que flecha tem agora.

Page 218: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

218

5.3. Lajes de vigotas 5.3.1. Revisão de esforços É conveniente rever algumas envolventes de momentos flectores de vigotas.

Prima Envolventes > Envolventes de Vigotas. Na janela que se abre active só as casas de momentos negativos e positivos. Prima sobre uma vigota.

Fig. 5.10

Deve continuar a consultar as restantes vigotas em todas as plantas e, se o desenho de alguma envolvente não for coerente, é conveniente realizar a mesma comprovação que se comentou no caso de vigas.

5.3.2. Revisão de secções As vigotas que tiverem algum problema de esforço transverso, flecha, etc., ou que tiverem de ser destacadas por algum motivo, desenhar-se-ão em cor vermelha.

Para conhecer o motivo do erro ou aviso, prima sobre Vigotas > Erros de vigotas e, a seguir, prima sobre alguma vigota a vermelho.

Fig. 5.11

A flecha nesta vigota e noutras adjacentes ultrapassa os limites impostos. As soluções dos problemas de flecha são variadas. Neste caso, escolhemos colocar dupla vigota em todas as vigotas de um só tramo. Para isso siga os passos seguintes:

Prima a tarefa Entrada de Vigas. Active Lajes > Gestão Lajes. Na janela que se abre seleccione Introduzir Vigota Dupla.

A janela anterior fecha-se e agora deve premir da direita para a esquerda sequencialmente sobre as vigotas da laje superior direita.

Page 219: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

219

Fig. 5.12

Calcule de novo a estrutura. Prima a tarefa Resultados. Active Vigotas > Informação de vigotas.

Prima sobre a vigota que antes tinha problema de flecha. Poderá comprovar que o problema fica resolvido.

Fig. 5.13

5.4. Fundação 5.4.1. Dimensionamento Em primeiro lugar é necessário calcular a fundação se não se fez antes. Mas como passo prévio, atribuirá uma altura mínima de 1 m para todas as sapatas. Para isso:

• Vá ao grupo 0 (fundação).

• Prima Obra > Dados gerais.

• Prima o botão Opções.

• Prima sobre a tarefa Fundação.

• Prima o ícone Opções de sapatas contínuas e isoladas.

• Prima Opções de sapatas isoladas.

Page 220: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

220

Fig. 5.14

• Feche todas as janelas até que possa activar a opção seguinte.

• Prima Fundação > Dimensionar.

• Aparece a janela da figura seguinte. Active o mesmo que se pode observar nela (observe que deve activar Dimensionamento interactivo).

Fig. 5.15

5.4.2. Revisão de erros Prima Fundação > Erros de verificação.

Mostrar-se-ão no ecrã em cor preta os elementos de fundação que não apresentam nenhum problema de dimensionamento e em cor vermelha os que apresentam. Em qualquer caso, se premir sobre algum dos desenhados a vermelho mostra-se uma mensagem com as comprovações efectuadas e os erros de dimensionamento ou de comprovação, se existirem.

Prima, por exemplo, sobre a sapata do pilar P6.

5.4.3. Sobreposições de sapatas Embota não aconteça neste exemplo, no caso de produzir sobreposições de sapatas, a opção Fundação > Eliminar sobreposições cria automaticamente sapatas combinadas nas que se emendam. Também é conveniente fazê-las combinadas manualmente se a distância entre elas for inferior a 50 cm, uma vez que ao escavar não se sustentarão as paredes do terreno.

Page 221: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

221

Fig. 5.16

5.4.4. Consulta de resultados • Para obter informação rápida de dados de entrada

e resultados de sapatas, siga os passos que se explicam:Prima Fundação > Elementos de fundação > Informação. Aparece uma janela com opções de informação a mostrar.

• Prima sobre a sapata do pilar P6.

Fig. 5.17

Page 222: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

222

6. Modificações de armaduras

Depois da revisão de esforços, secções, etc., é o momento de realizar o retoque de armaduras.

6.1. Pilares Procedemos agora à igualação das armaduras de pilares.

Prima Armaduras > Pilares. A seguir prima sobre um pilar. Na janela Edição de dimensões e armadura de pilares prima o botão Quadro de pilares.

Suponha que quer igualar os pilares P1, P5, P8, P9 e P10.

Prima por exemplo sobre o P8. Esse pilar marca-se com um círculo amarelo, o que indica que é o pilar seleccionado.

Fig. 6.1

Prima agora o botão Copiar pilar. A seguir prima sobre o P10. Aparece uma janela de advertência.

Fig. 6.2

Isto significa que pelo menos numa planta a armadura do pilar P10 é maior que a do pilar P8 (ou de qualquer

Page 223: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

223

outro do seu grupo), pelo que a armadura do pilar P8 não é suficiente para o P10. À pergunta responda Sim. Desta forma desfaz-se a igualação e procederá a realizá-la ao contrário.

Prima o botão Copiar pilar para terminar com esta tentativa de igualação. Prima sobre o pilar P10 para o seleccionar.

Fig. 6.3

Prima o botão Copiar pilar. Prima sobre o P1 e P3. O novo agrupamento foi realizado (Fig. 6.4).

Prima o botão Copiar pilar para terminar com esta igualação.

Se esta igualação também não tiver sido possível e se tiver aparecido outra vez a mensagem de advertência anterior, uma das formas de proceder é realizar a

igualação planta a planta, seleccionando-as no submenu situado junto a Igualar.

Prima sobre o pilar P7 para o seleccionar e prima o botão Copiar pilar. Seleccione os pilares P2 e P4.

O novo agrupamento foi realizado.

Para sair do quadro de pilares prima Terminar. Saia da a janela Edição de dimensões e armadura de pilares premindo Aceitar.

Fig. 6.4

6.2. Vigas No grupo 1 observe que a viga P9-P10 tem um problema de flecha que com um pouco de armadura adicional se pode solucionar.

Page 224: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

224

Prima Armaduras > Vigas/Muros e, a seguir, sobre a viga mencionada. Abre-se o editor de armadura de vigas.

Fig. 6.5

Prima o ícone Flechas e a seguir coloque o cursor do rato sobre a viga P9-P10. Mostra-se a sua flecha actual; neste caso falta a flecha activa (aparece em cor vermelha).

Prima o ícone Armadura longitudinal e, a seguir,

o ícone Editar.

Esta operação servirá para modificar a armadura longitudinal.

Prima sobre o símbolo de diâmetro da armadura de montagem superior da viga P9-P10 e mude-a para varões de diâmetro 16.

Page 225: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

225

Fig. 6.6

Consulte novamente a flecha para comprovar que a flecha cumpre os limites.

Prima o ícone Recolocar para que o programa comprove a nova armadura.

Como se viu, a consulta da armadura de vigas permite corrigir alguns erros de vigas sem ter de modificar a secção, como por exemplo a flecha, se esta não for excessiva.

Se o erro da viga for unicamente a flecha, pode optar por aumentar a armadura de montagem ou a inferior contínua até a encaixar flecha.

A flecha recalcula-se automaticamente ao indicar a nova armadura.

6.3 Lajes de vigotas É conveniente igualar momentos (ou armadura), uma vez que o cálculo proporcionar de forma individual os positivos de cada uma das vigotas.

Prima Vigotas > Igualar vigotas. Abre-se uma janela com a percentagem de diferença para a igualação e critério de considerar o valor máximo ou o valor médio.

Considere o valor médio e uma percentagem de 50%. Isto deve-se a que nas vigotas que passam por pilares, ao ser maior a rigidez de apoio, aumenta-se muito o negativo e reduz-se igualmente o positivo.

Essa é a realidade, mas os critérios construtivos devem-se impor sobre os valores teóricos do cálculo.

Fig. 6.8

Prima Aceitar e a igualação será efectuada.

Fig. 6.9

Page 226: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

226

Realize agora a igualação nos grupos de planta restantes. Tudo o que se disse para positivos, aplica-se em negativos.

Active a visualização de negativos com Vigotas > Ver armaduras. Prima Vigotas > Igualar armaduras. Abre-se uma janela com a percentagem de diferença para a igualação. Só se igualam comprimentos, não capacidades mecânicas, pelo que não se podem igualar diâmetros de varão diferentes por nervura Como critério, considere a igualação média.

Fig. 6.10

Prima Aceitar e a igualação será efectuada.

Fig. 6.11

Os varões em cor magenta são varões igualados com outros e que não aparecerão nos desenhos.

Para desactivar a visualização dos varões ocultos, prima Vigotas > Ver armaduras e desactive a casa Ver ocultas.

Fig. 6.12

Se não for suficiente a igualação realizada, pode utilizar outra opção, que permite copiar armaduras de outras seguindo os passos que se indicam a seguir:

• Prima Vigotas > Modificar armaduras.

• Seleccione a armadura a modificar. Esta marca-se em cor branca e abre-se uma janela com a descrição da armadura.

Page 227: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

227

Fig. 6.13

• Prima o botão Copiar.

• Prima sobre a armadura tipo. Voltará a abrir-se outra janela com a sua descrição.

Fig. 6.14

• Prima Aceitar.

• Realizadas todas as modificações necessárias, prima de novo Vigotas > Igualar armaduras.

Fig. 6.15

6.4. Fundação Coloque-se em primeiro lugar no grupo 0.

Quando as sapatas apresentam pequenas diferenças em dimensões (arredondamento a múltiplos de 25 cm) é conveniente agrupá-las, o que se faz com a opção Fundação > Elementos de fundação > Igualar.

Neste exemplo não é necessário fazê-lo, uma vez que não existem duas sapatas exactamente do mesmo tipo. No entanto, pode-se aumentar a dimensão das sapatas para que as suas dimensões totais em planta sejam múltiplo de 25 cm. Pode fazer isto de duas formas:

Primeira opção:

• Prima Fundação > Elementos de fundação > Editar.

• Prima sobre a sapata do pilar P6. Abre-se a janela seguinte.

Page 228: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

228

Fig. 6.16

• Prima Geometria. Aparecem as dimensões da sapata.

• Altere as dimensões do que se mostra na seguinte figura.

Fig. 6.17

• A seguir, para recalcular a armadura prima Dimensionamento > Rearmar.

Feito isto, a seguir realizar-se-ia o mesmo com as restantes sapatas.

Segunda opção:

Tem a vantagem de se realizar automaticamente sobre todas as sapatas ao mesmo tempo.

• Prima Obra > Dados gerais.

• Prima o botão Opções.

• Prima sobre o submenu Fundação.

• Prima o ícone Opções de sapatas contínuas e isoladas.

• Prima Opções de sapatas isoladas.

• Na janela que se abriu introduza o valor 25 na casa Incremento de largura.

Fig. 6.18

• Dimensione de novo a fundação (activando Dimensionamento iterativo).

Page 229: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

229

Fig. 6.19

Também é aconselhável a igualação de vigas de fundação (e lintéis, se existirem). Embora actualmente não existe uma opção que realize isto, pode fazê-lo manualmente. Por exemplo, para igualar todas as vigas da mesma esquina, mas com diferente armadura:

• Seleccione Fundação > Vigas Equilíbrio e Lintéis > Editar viga com cálculo.

• Prima sobre uma viga VC.T-3, por exemplo a que une o P6 ao P2. Abre-se a janela Edição viga de equilíbrio.

• Prima o botão Selecção.

• Na nova janela aparece um submenu onde pode escolher outra viga de fundação das disponíveis na tabela. No nosso caso a VC.T-6.

Repita esta operação sobre todas as vigas que desejar para obter a igualação.

Fig. 6.20

Page 230: CYPECAD_Manual Do Usuário

CYPECAD

230

7. Retoque de textos prévio à obtenção de desenhos

Para evitar que os textos se escrevam sobrepostos nos desenhos, pode modificar a posição dos mesmos. Também deve evitar que se sobreponham textos com armaduras, etc., pelo que previamente deve activar a visualização de todas as armaduras da planta. A seguir deve seguir os passos:

• Prima Grupos > Referências.

• Prima . Aparece a janela Referências pilares, apoios e pórticos.

A casa Modificar Posição permite mudar qualquer dos textos que estejam visíveis. Mas previamente deve activar a visualização destas referências.

• Prima o botão Referências visíveis e active todas as casas.

Fig. 7.1

• Aceite todas as janelas.

Fig. 7.2

• Prima o mova cada um dos textos sobrepostos ou em geral sobre todos os que deseja mover.

Fig. 7.3

Por último, comentar que a posição dos textos é modificável também no momento em que se realizam os desenhos.

Page 231: CYPECAD_Manual Do Usuário

Exemplo Prático

231

8. Obtenção de desenhos e listagens.

Para terminar, será necessário obter os resultados em desenhos e listagens. A forma de obter ambos e os resultados que se obtêm, está amplamente exposta nos pontos Desenhos da obra e Listagens da obra de CYPECAD - Manual do Utilizador.