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Mini-curso: Modelagem agrometeorológica Gramado, 2012 Etapas da modelagem de rendimento de grãos: Concepção do mapa conceitual do modelo Definição das variáveis componentes Estruturação do banco de dados Parametrização Teste de desempenho Validação do modelo

Dados para Modelagem

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Mini-curso: Modelagem agrometeorológica

Gramado, 2012

Etapas da modelagem de rendimento de grãos:

• Concepção do mapa conceitual do modelo

• Definição das variáveis componentes

• Estruturação do banco de dados

• Parametrização

• Teste de desempenho

• Validação do modelo

Page 2: Dados para Modelagem

Estruturação do banco de dados 1. Dados de cultura

2. Dados meteorológicos

3. Dados espectrais

MODELAGEM DE RENDIMENTO DE GRÃOS COM

ABRANGÊNCIA REGIONAL

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→ VARIÁVEL DEPENDENTE

VARIÁVIES

INDEPENDENTES

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1. Dados de cultura 1.1. Dados de experimentação

Page 4: Dados para Modelagem

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Gramado, 2012

• Dados de experimentação Dados medidos - precisão Servem de referência para ajuste e teste de

modelos (simulação) Limitações para estudos regionais: - representatividade da amostragem - custo e tempo de obtenção

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1. Dados de cultura

1.2. Dados oficiais de estatísticas agrícolas

IBGE

(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)

(http://www.ibge.gov.br)

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PESQUISAS Estatísticas: Área (ha) Produção (kg) Rendimento (kg/ha) Período: 1990 – atual Abrangência: Brasil Regiões Estados Municípios

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Page 9: Dados para Modelagem

1. Dados de cultura

1.3. Dados oficiais de datas de semeadura:

MAPA

(Ministério do Abastecimento e Agricultura)

(http://www.agricultura.gov.br)

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Gramado, 2012

SafraIni SafraFin UF Cod_Munic Nome_Municipio Nome_Ciclo Nome_Solo Dia_Ini Mês_Ini Dia_Fin Mês_Fin Cod_Regiao

2012 2013 RS 57699 ACEGUA GRUPO I TEXTURA MEDIA 11 11 31 12 0

2012 2013 RS 57699 ACEGUA GRUPO I ARGILOSO 21 10 31 12 0

2012 2013 RS 57699 ACEGUA GRUPO II TEXTURA MEDIA 11 11 31 12 0

2012 2013 RS 57699 ACEGUA GRUPO II ARGILOSO 21 10 31 12 0

2012 2013 RS 57699 ACEGUA GRUPO III TEXTURA MEDIA 11 10 20 12 0

2012 2013 RS 57699 ACEGUA GRUPO III ARGILOSO 1 10 31 12 0

2012 2013 RS 45522 AGUA SANTA GRUPO I TEXTURA MEDIA 21 10 31 12 0

2012 2013 RS 45522 AGUA SANTA GRUPO I ARGILOSO 21 10 31 12 0

2012 2013 RS 45522 AGUA SANTA GRUPO II TEXTURA MEDIA 21 10 31 12 0

2012 2013 RS 45522 AGUA SANTA GRUPO II ARGILOSO 21 10 31 12 0

2012 2013 RS 45522 AGUA SANTA GRUPO III TEXTURA MEDIA 11 10 20 12 0

2012 2013 RS 45522 AGUA SANTA GRUPO III ARGILOSO 11 10 20 12 0

2012 2013 RS 34090 AGUDO GRUPO I TEXTURA MEDIA 21 10 31 12 0

2012 2013 RS 34090 AGUDO GRUPO I ARGILOSO 21 10 31 12 0

2012 2013 RS 34090 AGUDO GRUPO II TEXTURA MEDIA 21 11 31 12 0

2012 2013 RS 34090 AGUDO GRUPO II ARGILOSO 11 10 31 12 0

2012 2013 RS 34090 AGUDO GRUPO III TEXTURA MEDIA 21 10 31 12 0

2012 2013 RS 34090 AGUDO GRUPO III ARGILOSO 1 10 31 12 0

2012 2013 RS 8507 AJURICABA GRUPO I TEXTURA MEDIA 21 10 31 12 0

2012 2013 RS 8507 AJURICABA GRUPO I ARGILOSO 21 10 31 12 0

2012 2013 RS 8507 AJURICABA GRUPO II ARGILOSO 11 10 31 12 0

2012 2013 RS 8507 AJURICABA GRUPO II TEXTURA MEDIA 11 10 31 12 0

2012 2013 RS 8507 AJURICABA GRUPO III ARGILOSO 1 10 31 12 0

2012 2013 RS 8507 AJURICABA GRUPO III TEXTURA MEDIA 1 10 31 12 0

2012 2013 RS 21247 ALECRIM GRUPO I ARGILOSO 21 10 31 12 0

2012 2013 RS 21247 ALECRIM GRUPO I TEXTURA MEDIA 1 12 31 12 0

2012 2013 RS 21247 ALECRIM GRUPO II ARGILOSO 11 10 31 12 0

2012 2013 RS 21247 ALECRIM GRUPO III ARGILOSO 1 10 31 12 0

2012 2013 RS 21247 ALECRIM GRUPO III TEXTURA MEDIA 21 10 30 11 0

Page 13: Dados para Modelagem

1. Dados de cultura

1.3. Dados oficiais de calendário agrícola

Órgãos de assistência técnica

Ex: EMATER/RS

(Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência

Técnica de Extensão Rural)

(http://www.emater.tche.br)

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Page 14: Dados para Modelagem

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Calendário agrícola médio da soja no Rio Grande do Sul

Variabilidade interanual FLORAÇÃO

ENC GRÃOS

MATURAÇÃO

0

10

20

30

40

50

60

70

Dez 2

Jan

1

Jan

2

Fe

v 1

Fe

v 2

Ma

r 1

Ma

r 2

Ab

r 1

Ab

r 2

Ma

i 1

Ma

i 2

% d

e lavoura

s

Mês/Quinzena

Floração Enc. Grão Maturação

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Gramado, 2012

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DADOS DE CULTURA: Dados experimentais servem especialmente para ajuste de modelos de simulação ou modelagem com abrangência local; Informações em âmbito municipal ou estadual ou regional existem e são de qualidade; Tem havido significativa melhoria no acesso aos dados oficiais; Modelagem pode auxiliar na avaliação da qualidade dos dados oficiais

Page 17: Dados para Modelagem

Estruturação do banco de dados 1. Dados de cultura

2. Dados meteorológicos

3. Dados espectrais

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Page 18: Dados para Modelagem

2.1. Fonte de dados meteorológicos medidos

• Em âmbito nacional:

INMET (Instituto Nacional de Meteorolologia)

• Em âmbito estadual:

FEPAGRO, EPAGRI, SIMEPAR, …

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Page 19: Dados para Modelagem

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Gramado, 2012

http://www.inmet.gov.br

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2.3. Fonte de dados meteorológicos estimados:

ECMWS (European Centre for Medium-Range Weather Forecasts)

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Page 24: Dados para Modelagem

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Gramado, 2012

Estação meteorológica

Oceano Atlântico

Argentina

Uruguay

Santa Catarina

-28º

-33º

-56º

-51º

Avaliação da acurácia das estimativas para o RS:

Dados: Decendiais (10 dias) Mensais

Período: 01/01/2003 31/12/2005

Melo et al. (2006)

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Gramado, 2012

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 10 20 30 40Temperaturas (ºC) - ECMWF

Te

mp

era

tura

s (

ºC)

- E

sta

çõ

es

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

-5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45Temperaturas (ºC) - ECMWF

Te

mp

era

tura

s (

ºC)

- E

sta

çõ

es

Temperatura MÁXIMA simulada pelo ECMWF e observada em estações meteorológicas.

Mensal Decendial

ECMWF superestima 5,2oC em média.

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Gramado, 2012

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 10 20 30 40Temperaturas (ºC) - ECMWF

Te

mp

era

tura

s (

ºC)

- E

sta

çõ

es

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

-5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45Temperaturas (ºC) - ECMWF

Te

mp

era

tura

s (

ºC)

- E

sta

çõ

es

Mensal Decendial

Temperatura MÍNIMA simulada pelo ECMWF e observada em estações meteorológicas.

ECMWF subestima 4,9oC em média.

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Gramado, 2012

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 10 20 30 40Temperaturas (ºC) - ECMWF

Te

mp

era

tura

s (

ºC)

- E

sta

çõ

es

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

-5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45Temperaturas (ºC) - ECMWF

Te

mp

era

tura

s (

ºC)

- E

sta

çõ

es

Mensal Decendial

Temperatura MÉDIA simulada pelo ECMWF e observada em estações meteorológicas.

ECMWF subestima 1,1oC em média.

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Mini-curso: Modelagem agrometeorológica

Gramado, 2012

0

100

200

300

400

500

0 100 200 300 400 500

Precipitação Pluvial (mm) - ECMWF

Pre

cip

ita

çã

o P

luv

ial (m

m)

- E

sta

çõ

es

0

50

100

150

200

250

300

350

0 50 100 150 200 250 300 350

Precipitação Pluvial (mm) - ECMWF

Pre

cip

ita

çã

o P

luv

ial (m

m)

- E

sta

çõ

es

Mensal Decendial

PRECIPITAÇÃO PLUVIAL simulada pelo ECMWF e observada em estações meteorológicas.

r = 0,600 r = 0,586

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Gramado, 2012

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DADOS METEOROLÓGICOS: Apesar do aumento do número de estações meteorológicas e da melhoria significativa na disponibilização dos mesmos, ainda há carência de informações meteorológicas , permanecendo grandes áreas sem informações; O preenchimento dos dados faltantes em séries históricas de dados medidos é necessário e deve ser feito com critério; A utilização conjunta de dados medidos e dos dados simulados (ex: ECWMF) aumenta em muito a disponibilidade de dados meteorológicos, sendo uma alternativa muito útil à modelagem.

Page 30: Dados para Modelagem

Estruturação do banco de dados 1. Dados de cultura

2. Dados meteorológicos

3. Dados espectrais

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Gramado, 2012

Page 31: Dados para Modelagem

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Gramado, 2012

localização e acompanhamento da evolução

da vegetação na superfície

→ alta resolução temporal ←

→ moderada resolução espacial←

Dados espectrais →Imagens Orbitais

Page 32: Dados para Modelagem

3.1. Fonte de dados espectrais – sensores orbitais:

• NOAA

• SPOTVegetation

• MODIS

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Gramado, 2012

REVISITA DIÁRIA ↓

Monitoramento

Page 33: Dados para Modelagem

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http://reverb.echo.nasa.gov Imagens MODIS

Page 34: Dados para Modelagem

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Gramado, 2012

3.2. Máscaras de cultivo

Construção baseada na evolução temporal das lavouras de culturas produtoras de grãos,

diferenciada de outros tipos de alvos (atributo espectro-temporal)

Page 35: Dados para Modelagem

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Avaliação da máscara de cultivo para soja

TM-Landsat vs MODIS-Terra

Wagner et al. (2007)

Page 36: Dados para Modelagem

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CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DADOS ESPECTRAIS: Tem havido melhoria significativa de acesso a acervos globais extensos de imagens orbitais; As máscaras, baseadas no atributo espectro-temporal dos cultivos, são de simples elaboração, existindo muitas variações na forma de sua concepção (estudo de casos); As máscaras identificam as áreas cultivadas, propiciando o monitoramento dos cultivos ao longo do ciclo e o ajuste de modelos de estimativa de rendimento; Existem limitações ao uso das Máscaras de Cultivo. O uso é possível em culturas com calendário bem definido e em lavouras com área compatível com a resolução espacial → MODIS = 6,24 ha.

Page 37: Dados para Modelagem

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Considerações Finais

Para o ajuste de modelos agrometeorológicos-espectrais em âmbito regional existem dados e eles estão disponíveis; A forma de organização e manipulação dos dados depende da concepção conceitual do modelo; Existem diversos exemplos de sucesso no uso de modelos para as principais culturas Entretanto, ainda falta muito a ser feito → pesquisa!