36
u / // 1 .

DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

u/

/ /

1 .

Page 2: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

rs- i ■X. S '

.

• •

V

/■V, I

V -'k S'C '

Page 3: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

i

iS E R M A MD E

S I O Z E P H.i

ESPOZO DA SEMPRE VIRGEM t

i M A R I A May D E D E O S ,I ESTA N D O O SENHOR EXPOSTO |

i EM SANTA ANNA. IP R . E G 0 Ü - 0 P

0 D O U T O R H Y E R O N 1 M O RIBEYRO D E C A R V A L H O , Cliantre da Sède

Coimbra Anno i ié 8 .

E M C O I M B R A ,Com todas as Ikencas tiecefìartas.

•*4iO§ N aO ffic in ad c R O D R Ì G O D E C A R V A L H O C O U T IN H O , § Icnprcilor da U nìveiiìdade, Anno 1^ 73 .

g Ac ufi A de loAo Antunes mercador de livros.

wt?

Page 4: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

x .^ i

ár %f .....%« ■ ^ ’ i:

s . t , .

'if. «. « ' wi- -*y. ÏV

.JV‘»»/<(

V<

'■•S

•flr

^■K

, -iX .tV

U

2>

. . .

, Wf;v

fi

/

1 =:«!•<!*::;> a ö . ^ x o s í í a

í > '/ ;■ ¿ y Í ' ó I '< 1

O T d i y iX : i íiOHi'ÍBS D o a i ñ Á T c 3

. A V ) V i / ¿ i . T . / ^ / v é l Á t

-

íSLitttf'i'Äo»¿r*ÿ*'

?>0Of.

o - ■ ; '■• r> 3- « n

O r í Y M O í H * > f í ‘ > H ’f? ; f í M o T ( J O O O

^ ‘> i ; u - ; - ^ í ' H i . t A / J i A O ÓJ c : ß

- ¿ ó : i O f in A r»KÍ i i i^ O ¿ítx;-'i-fp

>--<JT.X*2

;í: fí r r ' o í k m,>.'■)> u \ ' \ y } ‘A >íi u . » n m o ji ' «

8í!;? .Oí^iC- r u < .n o 4 . i A ■ /■: A 5 . í o o o i í í '*» o ; í ^ n b í^ c í M K ,^ r-'>' ■>.«. * - v . 1 ‘ ^

' '. t_ ' w ' , ’ ;4,;-j • - • >• Jx», •'< ;_.' V. Î ' — l 'l i *. ,'^ jV». • ■

■ h'Ä ''

Page 5: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

Cum effet defpónfata mater lesu M am lo^eph^ inyenta efl in utero habens de Spiritu Sanclo, Luc, i .

N E F A V E L j in c ó - p reh e n fiv e l)& O U v in a M a g eílad c . Q u e a firm eza n a

m ais ^n có c rad a fo r­tuna} r^ja o fiel, em

<)ue ie ex a m in a a m ais a p u ra d a in ­n o ce n c ia , ao s (^bios o en fín a a te - za ó j os nec io s n a e x p « tie n c ia o a p re n d e m j p o c q u t co m o Teja co- v a r d e d e í e u b e r ^ , S c n a c im e n to o v i c b ; p o i s h e h u m detm i^yo , & d esfa lec im en to d o b e m , a c^ue p o r d e íco n fíad o fenaó a t r e v e , n u n c a vIq a ca ta as d ifficu ldades com q u e g ^ n e ro z a m c n te fe a v itío u , & a rro fto u a v ir tu d « , a q u em re n d e ­m os ad o ra (o é s d e S an to j q u e pri> ipe iro ih e naó tr^butaíT em os adm í- ra^oens d e prefeguido?

T a m b e m he cercoi q u e n am há ad-vetíÍd ide m a io r, n em p iefegui» ^ 5 m ais crue! p era h u a i l e a l , & im iru ro z o Efpozo> q u e a d e h u n s ta ó bem f u n d a d o s , q u am m al oc- cafionados cium es : q u e íe p refu m a infiel nos p ro c e d lm e n to s , q u emS » ía*ia vw turozoinas dotes^quc

aiidcHdade , onde fobejavaa beücza , podcraó fer no que fe ÍKagiiiafoijpcitasjinas D oqucatoi-

m en ta , faó tiranias : rigcroza fen> ten^a, exame duvido/o, tormento ceno ^daculpa (ó ^reíun^oés, 6c d ap en a ja experiencias^

£ parece que pella maior parte fes divorcio nos dt(pozor¡o$ coru aiidelidade a forn.ozura, & que fempre renhio c5 a belleza a ven­tura^ 6¿ que lómente ho fortes os vínculos entre a maior fé , & a menor gr^^a: & vejo a qui a mais íuperior fortuna a íer peníÍonaria de hü pezar. Etal vesimportou aos deípozorios pera (erem mais foccgados, que follcm menos ven- tu rozos. A materia defíe difcur- fo, fegundo minha opiniaó , pare­ce alhcia do lugar, em que fallo; mas ru ic o propria do Texto ,que expiico; & aíD a continuo.

Será logo o maior abono de hutn ofíendido, & malcorreípon- dido Efpczo, a modera^só defei^ animoj o acordo de fcu ccnfclho em taó mortal accidente. Q u e n a perda dos íintidos fq u e e m fìnti- nella o juizo? Sió vidoriüS da rc- z a ^ i& fa ó do v«lor tritm phos. E fendo o amor cegó, & por pareci­dos a elle, mal viOos todoíícusfí- lhos,do5 quaisnenhum m aií legi-

A ?Ì52

Page 6: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

a Sermaotimo q 'iez«îîosj aver aínda ahi al- to ; mas fem verdade > que era gum rayo pera ad ven if; confeiho pam > o qac fó he co rp o , &farr>pera deliberar 5 & pera exccutar valor, fjó prodigios, porque hs fa- zerconiidcradoo precipicio^ bem vì(la,££ diicreta a cegeiru^ caute- ! o2 ì a im prudencia, qu« iOb fani zelios.

Bem fundados forao, inda que nao verdadeiros os cium esdeSaó lozeph^ bem fundados, poique nao era ccmeratio lczcph,náo ver* dadeirojj porque era inculpavei a Erpoza j bem fundados Ha nacurc> zaj naó verdadciros, porque fobre a natureza obrou na Senhora a gra^i, cìum;s,f? bem fim dados,ìn- quistao a entendidos^ mal admicr cid?5, i6 pcrrurbao a loucos, que

gue de Í C Í U C hrifto . AiC nam tendo lozsph arhe aqui rcvcla- ^am doineífável M yiterio da In . carna^am do S en h o r, pondo os olhos eni lua celeñial E ipoza, que em feu ventre ianto efconi^a a Deos Incarnado, fundado, mas nara vcrdadciro , cftidav^ t« ii i ^oens a bum E fp ozo , o que rráiít obediencias a Dcos j fc ÌQ:)agina4 va patto humano, o.'qu% iS ta C ^ 4 cei^am D iv in a ; lo z ^ Ü / jé e h ffM nado fiándole de feus‘‘^ fios'^"è^ro fahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens nao pòde a ver cautelas &

em huàs innocentes viflas fingem pera com hu imaginativo E f p o z o , ìnduftriozas corcefpondéciasj mif- nunca ouvc innocente , nera afl'ajterio, aonde h j Ihancza^6c no mo­vim ento erratico de bua mao de* fèntsndlda, q acazo fé defcobrio, coniìdsraó ìntelligtntes (ìnais de huma vò) que chacua. Q^ie teme­rarios juigaóos peccadores, 8c que temerozos osjuÜos? N o ju izod o s maos tìca comprehendida a inno* cencia, no tribuna! dos juRos, fae ainda, em parte diiculpado o vicio.

Chim o bem fundjdos os zelios de S. lozsph,porq ailì como quem nao tivcfle fé do Ijgrado M yftsrio do A ita i , do DiriniiTimo Sacra­mento, d ig o , que adoramos pre- z tn te , v e n d o , tocando, & tra­tando aquella puriíTima, & braa> c a H o ília i diría cocn íundamen»

recatada E fp o ^ .Coníídcrou lozeph ragaro>

z o . Ev c o g ^ i t m e bataíha,& rom» pimento ouve entre os olhoS|< & coraçam de lozeph. A afFei- çam apadrinha^a a Vírgem E f- pozi 'y a vifta a culpava y viafci tDJs nam fe ciia aquella appa­rente infediiidade . E como <íe ordinario tenháo os olhos na op- {rofîçâo o faror^ & ñas contendas a palma; contra ¿s diículpas do atnot- pr$ral:cera5 as evidencias dos c - lhos:aindaaiïi, como era juftojnao quis f ncregar a Efpoza, Cu e jf t t ju f - r«;, & m lh t t A m t u d u c t ie ; Parece4 por mifericordiozo, ¿ c n ío p o r jo - ílbinaó havia de entregar aÉípozaj porque como oC 2ñ ig o h ep atto d a

jafiisa,

Page 7: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

de 5. Io^e[)h, juftf^àl^vin^a acnlpa j aiTiop«r- dao he tìlho da mtierieordia, qut dhpen^a na pena,

Perdoou iozeph por jufto, por­que operdaó ha de nalccrdajuf-

é c ò ca lig o ha de fahir da mizericordia9p«ra que icja valen­te a mifericordia ; pera q feja bran­da à e'xercitele a jui^ì^a cotn Àiavidades de mifericordia^ obreie a mìiericordra còexac^oés de juilt^a; inda q o pcrdaó he par­co nobre da nniierii^otdia, ha de na» rer parecido à jüíU^a naiortaieza*6c inda q o caftigo té por m ay a |u<* ili^a, ha de fahir kmethame am i- fetìcordia, na móderi^ao.

(ó p e rd o o a Io z e p h p o i jtifto ; m aj p o r le a l : IHt D à f t d , t ì ­lh o d e D a v id . T o m a r da in ju ria v in g a n ^ a pcHb p r o p r ia b rafio ,e n ­c e n tra as leìs^da jufVi^a; p e d ir fatìs- f i f o é s 30 da ju (t]^a ,c6 trad is aos fo­ros d a n o b re z a j n é , fé vos v in g a is , foìs ju ilo ;- n é ca podéis (èr, fé vos n a o v in g a ìs , iliuftìre.

Qais Jozeph d/mittir aEfpoza.Vtluit m u lt e d t m ìit a e e m . T a n ta montava peregrinar a Senhora,co. mo deHerrarfe Iozeph: f» a Iozeph (fa C idade, & fique na Cidade a Efpozaf Oe amante» ;«inda (e nam atreveo a fazer, mas fóa fofrera auzencta« A(Ti pediaaEipoza; Tu* ged tb tñ t t » t : fugi amacjo fe vòs>Efpoza > dezejais.auzencìas, fugi

zenciai. £ quSdo sil^aftavaancio- zo Jozeph, H qc Auttm e t (eg iu n ie , ihe appareceo em fonhos hum An- jo ^ q u e a dciìmaginar na vigia hu zciiozocuidiidojpatece, que An­gelica rcthocicit nam bsilaria^ necefìàiia for^' petfus^zm D iv i­na.

Jfo/ì tim ere . D iz o A n j o a l o z e p h . Accìfete M aiìam q a e nari) te m a re r e b c r a E f p o z a ; d ev ia d s d iz e r q u e r e m e lF e í« ig ^ id ,n áo ,q u s n á o tem cíle recebóla j q u e bem o d ic e ? Q u e ao r e c c b im e n to d a Ef. p o z a h a ó d e f e r o s r e n i o r e s ^ valoi fe ha m ifte r pera la rgar h u á Efpo- za j h e ncceff jr io pera a receber ce- n)or;fabei í e a t h e a g o r a o n a ó a d v i r tilles) q q u a n d o vos i c c e b c l h s c ó h ü á E íp o z j , vos d c íp o f a ñ e s iu hu t e m o r j p o r id o o q u e cá chamáis ju ra r j c h a m á o ero o u t r a p a r te ,n á o coro v o c a b u lo r u d e , & barbaro, mas c o m n o m e fign if ica tivo , 3c Sa­bio ,infiar: p o r q u e ( i v hús tem ores , voíTos d e íp o z o r io s , & he m u d a r (}c co res , inflar de m e d o « ,o r c - c e b e r d e efpozas.

T iesrezo é i allegouo A n jo aS . |ozeph, pera ihe íoccgar a ínquie- ta^áodeíeuanin^o. Prim eira,por­que o parto he do Spirito Santo; D eSftfU uSátiéio e íi . Segunda, porq íé avia de chamar Icfus: Vo<4bis «fl- tnettcjus lefum . Tetceira porq avia de val leu pe vo. S*lvu fa íietp o p u

VÒ5, & f ic a á a s au zen c ia s feieas j ^ ¡ S f u i i h p rim e ira re z á o íb a fla v a p e- p e ta a a u z sn c ia d e d o u s , baila a fu - ra aq u ie ta r a lo z e p h ju í^o , todas e - g i d a d c h u m . O q u e íe a tre v e o a ra o lícceílúrias pera ío ceg a r a J o z e p ad c ce r, n a o o u z o u a fa z e t as a u - ze llozo» & lo g o d e zeÜ o zo p a ílo a

lozcph

Page 8: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

4 SermaoJo zep h a agradecido. D ivino io. deileirar os zellos j S i aondegcico o de Joseph^ genio celeilial o d o p a y putativo de Chriilo^'que uciiidades publicas coca por cotn« modidades propriasj 8c pera in« ccre{fes d j mundo, larga Tua El'po- 2 1 ao Spinto Sanco^ vos acrecen* tdis osproprios bens dos cómuns^ lozeptì OS cómus, augmenta dos proprios.

Somence nao vejo propot^aó al guàjque nodia,einoq'jaU udo eoi J o z i pii i«5 z*llos, Ycnha^ìzer cm luaceiebridade ailidenciaso D ivi* no amante (eoi ze io j. N o D ivino Sacramento c^ega o Senhor a tal excretno dedft'¿i^'a5 , que pot lo­grar feos amados,& íe.unir corn t U h s , renunciouoscium es, naófa^ zendo cazo que o cora^;iÓ huma­no íolTs ja de outreca. T a 5 zellozo naincarna^aó , que nao quis ahí m orada, quehum mom entoíoile deoutrem.^ tad ch e b de ciumes, quando morto nafepuicurav que. nao aceicou pera cumulo,o que fo^ fed co u tro co rp o jífig o . Inquonini duttt quísqimm pofttus erat. S o nelis • M yilerio vem morar o jeem cora- ^oens q je ontem foraó de pucrem,) como logo hum Déos í'emrizebf, vem patrocinar s e, Sc aochotizar ero|02sphf3us zéllos? D ig o q por iilamefmo vé íoccegarem lozsph fíu sze ilos, hum Düos fem zellos.- DemaÍ6 4]ue e(U bem zellozo no

lo z o , vem a fom enté os ciumes: pecamos a gra^a , tecorramos ao trono delia. AVH M A R IA .

Cttm ejfet á efp o n fá u M4$er l i f u i U m iofeph. ..

T Res títulos deícreve aquí o Evangeliza da Senhora. O

primeiro* de E íp ozi de lozeph. Cum ejftt defpoHfaíá, O íegundo de m áyd eO eo s^ U a ter le f» . O ter> ceito he titulo,de María. M a ftf ¡ t fu

Q ^eoccaGonadoalium pto pera Pregadores arrojados, q cui« daS authorízaa os Santos,ultrajan* d o p e id a d e s j occaíÍonado> digO| peta dizerem que he primeiro da Senhora o titulo de Eípofa de lo ­zeph, que.od em áy de Dees,que a de Maria . T u d o le pode d izer,fe fe hufcar modo que nao elU tal vez a couza tanco no ••que fe dis i qtonto n o modo de a^ izer.

Oizei que oBvangeliftaÜQaqua.o primeiro lagar ao titulo db-Efpo- zaxÍe.S. lozeph^ Sc da o ícg'iiido ao titulo de m áy de Deos^Sc o tei^ cttí|aao nom e^eM ária,vedeaíoc-' dem: Ciim «Jfet defpot^M 4': a,htvai prime{ro> o cituio <ie.E(poza' d e ! lozeph. i iá t f r le f n : he.d íegtmdo. Mátia^he o uitHivo cm n efitt defptn •.

f^ t * m ater lefu ,H áyut í\>fepki H quo- r i ^ a&devotasd&S. I«z'«ph,''que

Sacramemo, que Rao íofre, que ó ( f e l f e o Pregador a g o r a p o r oc» haniem de juntamente ao Senhor, caüao do jifimeiro logar, que era a dcaoacco qusrido emprego, mo> ptimeira, & mayor couza em M a- ra d i: aondeaqxirnáo zellozoirsrt» ri4 íet Ef|pdza| qoe f n M áy i Tee

Eípoza

Page 9: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

de S. h\eph.^ p o z a de jefepb) q M lÿ do Dcosj 6¿ das vaUntias da -rrra«»h nâaûdigo^ porque 0 S9Ó poiTo .tHaef} >fiorque relias Hcaô muico «onttnceSÿ&tDUÎcofcguras, Ôc os pregsdorc&faetQarrilcados. Antes viM digo qtM o Bl'aQg.fUita, amda qt]c;|^rknmropoS'Qti(ul^ de E ) ^ - z » i pbs 09 0 im pose, Çitm e g k

é»fpo »fitt4 ,'H ii^ 9, à i z t t n iafepby çum e jfft i t f ^ n ( 4iA M ftfhy<:ov^ cudo in- ttcrpoem 0 Filho> & a no'UlBm0.|ugatl)0^(>ciz0<,jQ<j» effet 4 e f jm f a t 4’. m t e r i t f n M ^ rk «porque todoi os idoitos fic«ô fora daquelU aniaQ,. qiMtDeos tem c6 fua M ay; athc Q.-Éípozo^ todos iaô eftpanhos. <

N a m c h a m « e ^ T tx c o ta n to Ef* p o ^ a d ii io a ;e p ti à S«Qhora.$ quan> co^eipQfiidfti^omloccpb»iia6 diia,C m efet.fpoufit- xomuufoiii E ¿ poz^.m as, ÇMmifftt,defp9nf4t4i co­mo Îe defpocan);; ües fó mençaô do dia,<Í8-hora>id0ÍoJemnidadc, cm que no l^ fm p io »^e«lpt)rMaô(Qs defpoaòrìos,porque naoouveficK 1 mais que o i«nte,mais-que o Dr- v in o , mais que a gcaça déliés.^ £ com o foíTem defpozados fe acbou tee Maria em ico/acratiíim o ven­tre hum : partojdo Spitito Santo. hípentít eft in utttQ habtns 4e Spmtu S4n ^ o.

£ que em ti^ntb prefunçaô de a:g gravos nao patíe lozeph os lim i* tes da rezao j que em t»J turbado d e ^ iio s» náo ja lte aos coftumés de hum legitimo juizo? Sendo ar­bitro de toda a caufaf Sao os argu­mentos do;S«ahorio de feuquiao^

ju ]g ar,& d a r huá legitima léncsu- 9a, ríoticias patticuíarffs naó fcif- taó ; fé publica he nccefiária*. He taó atentada politica, que vicraóa cócordarcm r« fi osm-dis criticos»5c ^ifcretos jukzos ; que m dhot'sra errar inüo apoiíiuá opiniaócacD- mua; qucatinar, :í;guindo ocon íciho proprio; naó porque fe de va antepor a elej^aó de ham erro,a cf- coiba de bum acerto ; mas porque fe fucede huá vez errar,- íégufidao fentiroento dcmuito^; pella maior parte acontece perdarfe hurmído- latrando no juizo proprio ; & ha homens taó afFerrados a (eü pare» cef^qu í qu íísm q ue. Ihe Icv.antsi* fiatüjB%i&tpoo^is.altares á fua<^op pipíoensítendoqua faódaqueUes^ que namffaeem opíniaó.

Advertido tinha lozeph a ap- parere infedilidadc de fuá Efpoza, jp ís naó trat* de proceder,qu^>do eiít a a<hoíJ;.porque naó dis; \nfe- niti naó dis que e!leo advertio,, fe- Baó InH nta e ü , que aafl,vertiraós& que acharáo : Inventa ei?; como as íuas noticias particulares , acrcce- táo aten^oens comuasjcntáo refol- veo os d ivorciosj entaó dclibcrou osrepudibs.

Chamou a contaso Senhor hij fervo, que puzerafeitor, & achou iadrdó;aquantosde vos fuccede o inermo com voílosfervos^que ou de prudentes odedimulais, ou por dkfgraqados, o nao fabeis ; ou feja por incuria do (enhor, q peí- quifaporiemiiTo j ou íeja porm a-

nha

Page 10: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

S e r m a onha doCenro,qu¿ por ardüozo fe cfcondej que cm brcvc ffi reri>atà- râ<> vo^Ibsbsns , pois e il io no do­minio de hüTi fsnhor defcudado, & no cuidido d« huiii fervo co- b iço ao ! O ^ d hoc 4udto de t e l Dis o icnhor > j, e ilî f-îr\ro, que he o que dcciouço? O je h e , o q u e de t in isd iz^ m ? Hedde TÀtionem: dà C0 DC4S, ôclogo ajunta: U m m n p O ’ ter'tsvUiïC4\e\ cice de larnçar fora. C 'u o i Ì p sr j contas: Kedde m m e n i'y â c lo g o o lan ^ i io ra , anees de co­rnar contas? P fopo ;m as contasj R eddrrationsm -y Sc poflas anees de coaiadasi o lança iora? J a m w n p 9- teris r i l l i c m : fí porque he c35 cer­ta a cuipa naptfquiza, que balboa dsrermmarfe devâça, pera fe dar por culpado o (e rvo . Deu a fen r tinça o fcnhor chamando a Còn- tas, antes de tomaras contas.

L à die« 3 H olofertics, pt'opon- docn i confclho, fearia de darba- tjlha , ou naô aoi do p oro doSe< nlior j 0 famo2o A ch io f. Perquirej

f ie S ia lt q u 4 in tq iiiU s , ved^fc come­ten e llt Povo oiF:nçi -, 5c ajunta. i t a fcenU m m adtllos-^ 8c demos b.i* talhi^ filtou hum degrao, ou fai- Cou h là prsmifTt *, avia d e d iz s r pefq¡jÍ2il a ofF^iiíja, 6c fe achudes oiF:nçi, dim as batalha mas pel^ quizii fe ha ofFcnça,Sedemos bata- ] h i ; & Icnáo oaveíi’e ofFença? N áo p o d 'a fe r : h já vez q u avia pef. q:)iz3,!ic certa na peíquizi a ofFen-

D j nenHú fe o e fq 'iiz i, que fe tMo acli; culpado^ denenhutnfc d;Ya,'a^ ( U3 fe ache innoccacc.

Adì o dicc o Apoftolo, qQ6 pi^ ta chegarJtum a recfibert> m yft^ rio do Altar, (e avia de cxam iaar. Vrobèt iHtem f e ip fu m h o m y & f i c dg pane til» edat-, E tanto monta aquel> iC) froúety corno exam inare,, como porifíqtie^ej porque he e n t o n o txam e da culpa a inven^ao da c d Í- f a ) 5c ain receba y & J i c d t pane i l k e d x t. D i vino termo, exami­ne, & purílique; porque aondefe fez examc,acha6 (e defieitos, a onde leach áod efe ito$,h a deqvec pera rccebero Senhor purificarán de defeitos*, noR)efmo,pr«¿^i eftá o ex a m e , & apurifíca^am, logo tambem a cu lp a . V indo a duvida

oSen hd ra alio fervo . Q ^ b o c 4Udt9 </£/r,qil6 h ¿ 4Ílo q89>de>ti ou*

N&ooúTtb O'SaAtiordcpTOÁ ceder contra e íerv« v petto ique O liv ia , fe náo pello que íabia^por^ qué contra o que Dsos (abi9 , nam pddia 0 fervo vpiportrepUcas j mai contra o'qUe D ees'bpve,'Radiai v ir com fofpettar. Déos ▼ in i» to is) aviatle julgtr pello qi>e ouiiia^ náo pello que fabia. ' Na accufaqáe d 4 adultera oSen h or inclihou os olhos à té rra . Incüaanf recírouos olhos, & apticou'osiouu vidos, & a íenccn^nfoy que o qatf feachaifs fem culpa , Ihs atiralícji primeira pedra* langar^odasmfios as p ed iasco m cim sterá o as máos ñas conciencias^ varriafìlèo mundo de nccufadores, fe (ó fe&dmittiÜ'ein a reliimuhhar inncMientes.

Ficou aquella moiher nò Dftt^ no acatanieato táo difgra^ada na

culpa

Page 11: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

de S. lo\ep1;. 7culpa ) quam venturoza ns acufa- dar por inventor dcíle prefutaUçam . Pcrguntalhc o Senhor. N#‘ m ote condannati N inguenitecon< dcna molhci? i í m o D9minet nin* gusn) Senhor ìie ^ u f ego te cor.dem» ff9>neta eu te condem no. Nam condetnna C hriflo ,fena6 accufaó os homens* &; pois a accu façaô dos homensjha de íer a regra da juiliça D>vina, & a s in iq u á s , 6casava- r«ntas balizas da n'.iferkordia hu­mana, haó de Ter os marcos da Cíe- R iinciaO ivifìa? N ao: porque fc nao pode pe]!o linsirado nivelar o infitiico; fcnaó que coftio pello que ouve procede Déos a juizO) aífi como nao ouve,cede Déos do caf- tigo. Condem m ao íervo, porque Ihcdavao vczes^ pcrdoaa adul­tera porque ceíJaraó as queixas: D ivino lozsph mtchodo de incei- ro$ ju izes, modelo de foberancs P iin cip esj extm pio dos rnaiorcs jü ñ o s j& e x e m p h rd e todos.' Qoc nao procedeis a juizo , contra a frais innocente Hlpoza tanto que achares,mas como fe achou,ou co> mo ácharaó, ir.retua tSi.

Examinai mais aquelle termo: inventA fi? , achoLfe, podcria; fó ¿char Jozeph, afíj paiece; que era tai o retiro dcW aiia Serboraiquc fóosA njos a vi¿5j & í ó l c z e | h a toníiderava 5 pois fe íó lozeph fci o que athou, diga itivmt' tciicu, & nam d ig a : liV'muffi, acbou-

? O que <on:o fe im sginava culpa na Scr.h cra , nam ha quem acfac : In v e n tA c if f ( c qiicni avia de achar ? K am fe quis lozeph

do delito j & advextl qus neta aquí íc dis o nome do Anjoj quan­do annuncia a Encarnagam , he Gabriel j & q u c A n ]o he eftequc vem a lozeph f Nam fe nomea, nem lozeph fe dà por aucot de {ua imaginafam) nem o Anjo fe quer noroear por autor de deíima^ gina(a6^imaginava lo z e p h , ve- ioadcíim aginaloo A n )o , ¿ c co­mo tudo copava em íoípeitai contra a maior p ureza, nam fe nom ea, vetn d e n o ite o A n j^ que fe peja5 os Anjos de que haja tais im agina^ens da Stnhoraa quenaóquerem fer viílos em taq ientidas emprezas : Sc fe aífi fe peja queni vinha a deíimagtnar$ quanto mais ao depois o ¡fem itií de o cuidar, de o imaginar Io<t zeph. ;

Achoufc Ter !do Spirito SaOto, Inventa e fi m u ter9..íjkiiens ¿ 5puriTM Sinñtf'y t ìn à aa.$eirhpr4 do Spiti« to Santo: ter Spirito Sátíeo^ & ha ter do Spirito-Sanco^ tinhn a Senhora o Spirito Santo, & tinh i do Spirito San to . T inba; Spirií» Sancos pctque'tinhAÍemífo^ aün% tm fuá vontade rodal) as virtodess em íeu entendiiDeto toda^disiíeler^ ci&s, iHoibe ter Sj^hko Sahio^ Sc tinhado SpiritoSanro,4 e * ^ ® ^ j“ llio de Déos em í¿u y « m re ,¿ ía fl¡ mais etdoqnoha>dojS|>jrito Safìto Jju ecra oVerbb,-do.q o*}UjCtiphii no Spirito Santo,q

Achcufe fer £qi>ciJe p íito d« »Spirito Santo ; F « lozeph-eftf

B difu;:-j

Page 12: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

§ Sermaodifcurfo pritneìro confígo ; mlnha deagoaem vin h o , com os olhosEfpoza he a mcfraa purczaj a fum- ma innocencia, a maior iancidade^ nao pode logo aver aqui cuipa^ nao fe podeptefumiroffcn^ajnam fe pòdeiaiaginar infídelidade^nao avia de violar a fé^ nao avia de macular virginal coro^ nem man* char OS refpeitos \ iaó logo injullas as queixas de S. lozeph^ facnirra* cionaveis(eus zcllosl O fóros in- derpenfaveis! O rdzaeus, 6c vín­culos eftreitKfitnos à c huns fagra- dos defpozoriot que inda que fé naoifenta doicberano doininio a jurifdic^aó do E ipozoem fua £f- poza.;4)odia lozeph efperarcon> iemimentos fcu s» & q u eo C co Ih e fizeiTe huá cortezia à c ihe pedir os bdnepUcitos peiaio m yflerìo, po^ a que avia de ferm ay de Deos» era EipozaTua.. C hegouhpàm oU ior de Samaria ìif<mce<s!ft£ichap, ¡B on d ^ aSe- n h o r defcsn^ava, '& noca o,EvaQ> g^tliia ahbra>*, poiqu« errd e ven> tura j Eratihor^ quafi [extafCTiz do tiieio d ia , q aveii tempre de iazer mem orias dasìioras de voflas ven­turas ain a-fez S. joaófallan d o da ^6ncuta«dfr A ndrr, quando de pri> ■cneiro-achou a«?Senbotv¿cfe fícou com tile;- £rat ìfffra qu<tfi decima exd, d is ,ahora dedrea; E S .L u c a s e f- creven d o iad ica do ladiam em le­v a r , ou*ròiubar o Ceo', dis que era a •hora fexta . Erat hora qtuftfexta, E tambetti eftando-o Ssnhor naquel>- las vodas em Canà de G jIiU a,a Se- l^hora qu9 Ihc pedia a conveifam

ñas conver^oens de pam em feu corp0)8c do vinho em feu (angue, Ihe re^iondeo, que nao era chega- dacfta hora fua hora em queieu amor avia deeßarnom aiot auge. No» dum venit hom mea.

H e bem vcrdade q ißo de ho­ras nam fe entende de D«os com05 hom ens; mas mais dos homens com Deos^ porque Oeos eßä a ro­da ahora prompco pera difpender obenciicio^ mas o homemnatn «üä em todas as horas cap¿s de o receber. £ maisiaó iílo de huras de huns pera cornos outros ho­m ens, & principalmente iílo de horas tem muíto lugar nos minif- tro5, huns ha,que fempre tem boas horas; & a todo o tempo os achais rízonhos; cftes nam vos dáo cui­dado: ha outros que todas as horas tem más j & nunca tem huá boa hora \ feropre, 8c a toda a hora os achais cartegados s melancólicos, huns adros, & a(Ti vos tomaó, co­mo íe ihe matafeis íeu pay . H a oucros que nem íám tam bons, c ó ­mo -os primeitosjuem parecera cao maos como os fcgundos; porque hora tem boas,hora tem más horas, ot?os;achaisdegfa^a;ou carrcga- dos de melancolía,& quais dos do- us íaó peiote5 ? Vós dizeis que os fegundo5;porque do mal o menos, cu digo que os peiorcs f<<úos que tem hora boas, & hora más horas,6 náo OS: <jue fempre tem más ho­ras ; porque de hú miniflro que fempte tem más horas^llvraivos c5

o nura

Page 13: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

d e S. 9o n a5 bufcàrem nenhuShora,6cao Virgcm fu a E íp o z a p e d e a s l ic c n -dc boas, & mas horas,efpreìtaislhe huàhora boa,6c cahiftes em b u i mà hora^ erralUs a hora^ he gran­de crabalho atinar ahi com hùa boa hora.

A Samaritana veio em huá boa> & d ito 2 ah o ra aquella fonte, nota S. Ioao. fM/ hora quafifexta'y & en- controu com a Fonte da gra^a, 6c d e agoas vivas. Quislhe o Senhor dar huá reprehen^aó, manda c{ue va buicar (eu m arido. Voca ftram luumy & manda os Oiicìpulos à Cì- dade^ athe fcus Apoftolos afafi?, pornam ouvirem^ 8c manda que adida à reprehenfaó deña molher feu marido. Senhor bufcais ef< cutasavoilas vozes? Chamais ar­bitros a volTas reprehen^oensf Sì: que nem Oeos Omnipotente quer dar reprehen^iiò a huá molher def- pozada, fem que a ella fa^a feu marido aíüílenciasjcom ofetom af* fe falva ao marido,& pediiTe licen-

^as, corno tambem n^m pede ao Efpozo defla Virgero, osbenepla-' citosfE diffículco mais o aiTumpto; porque a Efpoza he mais do E(po- zojdo que de Ìì mefmo ieja o Efpo- 2 0 , & do que de fi mei^ma feja a Erpoza.

Com o Adam viiTe a Eva forma­da defua coita,rom peo naquelias palavras: Os m n cosexofstbus m is i agora dis heminha eftacofla^ ago­ra he m inha, & athe agora nam? Si porque e(Ta coda eftava agora efpoza^inda que fora de Adaó^erà menos de Adam,quando em Adao coda fua 'y & era mais de Adami quando fora de Adam, mas efpoza fua mais de Adam quando efpoza Tua, 6c menos quando coda lua^era codaq-uandoedava n elle , eraef- poza, quando eda va fora delle^po- ìs menos iua,quando coda fua,mais fua, quando efpoza fua menos fu3| quando carne faa, S c mais iua qua^

^ao Senhor de t i:d o . Podia logo do efpoza fua mais de Adam coi^ S. lozeph ter queixas que o Ceo ta,quando ie converte em Eva^qtiaótiveíTe com eile eda cortezia, de fe Ihe pedir pera o Senhor En­carnar de fua Efpoza, os beneplá­citos.

Crefce a duvida, porque pera o Sínhor le vedir de carne noven - tre de M aria, Ihe mandou pedir

om eím o b arro , de que fe forma Adam.

Pois fe do Eípozo he mais a Ef- poza, d o q u e d e íiw efm o fe jao E f- pozo, tambcm ferá m aisdoErpo- zo a E 'poza, do que de fi mefma íeja a Efpoza, perqué nam he mais

por hum Anjo os cpríentim entos, de fi mclrra a Eípoza, de que de A ^^^eíTctoi todo o intento da em- mcfmo feja o Eípozo» & feguelfcbaixada, com que à Senhora veio ® Archanjo j pois íe tevc com fua * »P023 o C fo <daccrtezia,corro

anáo fas a lozep h 3 fe a

que fendo Maria Senhora Efpoza de íc z e p h , mais era de lozeph a V irgem , do que de fi nieimoera lozeph^ & do que de fi iDCfma era

Page 14: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

xo Sem aoa Virgem • pois fe o Senhor pera eraó do fílho ft y t n i t de catne no vécre de M a­r ia , pede a Maria iiccn^as, por Maria Ter multo Tua fendo Maria mais de jozeph penr Eipo2a,doque fua, porque fcnaópcdcmcafDbcm a fozeph as liceii^as? A(fi corno à Eijpoza ie pediraö os confcntìmé* tos, aíüfe deviaó pedir ao Efpozo OS beneplácitos. Se Dcos à Senho­ra n eih tncarna^am fi fas tam io-ge ito , como íe m cílra com lo ­zeph cam izento^

D igovosq ue o Cco fes igua- is cortejas a eílcs dous C^leltiais Efpozos j & a cada hum guar- dou o devido decoro ; á V ir- gem pedio per hum Anjo pera obrar, as licen^as; a lo zcfh m an- dóuojeou tro A n jo , d o q u e av ia ob rado, darlhe fatísfá^oens.

Sabio aquelie mancebo da Ü- Inílre caza do grande Pay , a quancosdevos aqui retrato; vaf- la iio , & priñoneiro das dramas de hutQ cegó am or, que pera nam fer de nenhuá aíFei^am do^ n o , de muitas fe jurou iervo; depois de diíHpar fua fubíliincia nasadoragoens, das que nam eiaó deidades, mas deíeus pen^ametr- tos Ídolos j vcltou ao P -y ar- tepcndido , Icvouo o Pay ja ar- xependidonos bracos, vcitio com c u ílo , ornoulhede aneisas maós; banqueceou com grandeza; fcn- tio ifto o filho mais v e ih o ; & a cntu ver fo y a rezam de fen- tim into , poique o P ¿y fizera €ñes d j^end ios do^ bcns ¡ ^ue

mjkls v e lh o , & diiTo )he nam dera parte , nem tomara íaUa pera o fszcr j por­que quando fahira de caza c fí- iho mais moço , à pcriçam lúa Ihe dera o p¿y hunia patte ao mais m cço , t e outFii, ao ii ho mais v e lh o ; £c dcUaera donde o pay fazia agora os gaftos. Po- rcm como enxergafle no fílho o pay efte difgotio ; dalhc rezam do que avia feíto : F ili tu f 'empey mecum e s , ñiho cu eftás íempre co m igo , & os meus bens far» tcus, como os teus bens meu^ aíii foy neceíTario proceder com ten irmaó mais m cço . Nam dice mais palayra o fììho ; náo deu m aisqueixa, porque ao que o pay tinha faltado naô pcdindo as iicenças, compeníou com dar facis- façoens; pagaie huá iicença, que fe nao pede, com huá fatisfaçao que íe dà.

Porem advertí que as c''vcjas do ñiho mais velho naô tirano né ao anel, com que ihe ornou a iráo ; nem a eliola primeira , cc-m que elegantemente o cobrio , nem aos amorczos abramos que ihe díu^mas fó ao banquete,aquelle vítulo í»gi- nado, & tcnro;.á grandeza fomen­te do banquet'; tiía jáo as envcjaií iííWijuam dedtfii m ihi h<tdum. O fi- ihoniais velho he a finagoga; o mais mc^o a Igreja C&thoüca, cRe D ivino banquete faóasenvejasda S in .gogajcílc hflo pam envejado dos hcmens, & parece que o cn- veji^óos Anjosj q por ifli> fe cha­

ma pao

Page 15: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

de S. lo^êpk 1 1tna p3tn dos A n jo s , nam porque j affi amou D cos ao mundo qo com ao, mas poiqoe o dezîjaô os A n jo sj com ofcocom eficm os bomcns com cnveja dos Anjos. Em fîm ncm o pay pera difpcndet dos bcns do fìlho a outio fìlho ci- perçu dcüc confsntim cnto, nem D cos pera fe veftir de carne no ventre da Efpo2a de lozeph per> tendcuddie os beneplácitos^ mas fe fenaô pediraô licenças, a arobcs^ fe deraô iatisfiiçoen}.

Ë digovos que fez o Ceo ain< da^oje n^aior cottezla a Jo zep h cm thc mandar dar fatisfaçoes, do que avia obrado em fua Efpoza do queaviafc ìto aM aria Efpoza, em Ihe pedir dantes pera obrar as li* cenças. E he a rezaó , porque pedir Dcos à Senhora liccnças pe­ra fe vcHir de carne em («u ventre, foy fogeitar de aiguro modo feu dominio ao arbitrio da Senhora^ dar oje fatisfaçoens a lozcph do que avia obrado em fua Eipoz<i, foy render de aìgum modo feti D i­vino juizo so difcurfo humano de Jozeph i 8c corno fogeitar ahutna curcarez.ió feu faber infinito,dan> do a rezaó porque obiou & a re- fâôda rezaó he j porque mais no> brc he Dcos, icgudo noiÌa confide- raçâo, pelioq lem de fabio, q noq tem de podetczoj he facil de con­fi =da,fua Omnipoiéclaj he fobera- nade ponicz.’,fua fibedoria.

Cifrou S. loaó os auges do Di­vino amor naquella mifteriofa cLtfuIa quò* fez. Sic Deus dilexit m undum , ut f l iu m ¡ m n unt^enUm^

deu ao fi'ho^ de modo que naó pu. deilifrmm ch e g a ra m ais , n em a igu al,fenaó delie o fìlho^ pois naó igualava, fé cm lugar do Filho fe deiT« pera encarnar ou Spirito Sanco, ou o mcfmo Padre vicfie em carnef IguaJava na realidadCi mas nam igualava na atribuiçatn, porque na pcHoa do Padre, quan. to a atribuifaó íe íogeitava o p s- dcr^ no Spirito Santo fe rendía o am or, no Filho fe avaíTallou a re ­zaó, 5¿nam ha maior triumpho» que aondefe íogeita a rezaó; necn m aio r, que aonde íe rende o juizo.

Duas merccs fez o Senhor ao Principe dos ApoHoios, q nunca vem folitarios, & fem compa. nhia feus bcnefícios j a primeira foy a pronifííadas chaves de feu R eyno . T éïdA bo cU ves Regni Ck~ lo ium -, a fcgunda foy aprom eifa de confirmar no C e o , & aver poc bom oque Pedro juIgaíTe na ter» r a . Quodcunque Itgavm s fuper ter^

ertt lig atu m , & in C a lu ; & qm d m iq u e fo lv eú s fttper tem im i eû t f> lutum ¡ & in Calis. Q^ial das pro­metías he maioi Ì D igo q a fegunda, porqna primeira, na promelTadas chuves,lhe dava os poderes; poré na promelFa de approrar,8c repro- var,o q approvaíTe, ScreprovaíTe Pedro,Ihc fogcitou arezao. N a pri roeirj atou íua maó, à maó de Pe- droj na ícgúda ao juizo de Pedro avinculouofeü.Com o pedir Déos k Scnhofaüccncas, folie fogeitar,

& d o -

Page 16: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

1 2 SemaS& d û b ra r feu braço aos arbitrios doaiiTo,aondc dis. Vokitde Maria^6c dat fatisfa^oens a lo ­zeph, (cja render a lozeph feu D i­v in o juizo^ tanto tnaior cortezia fez 0 Ceo a lozep h em ìhe darao depois de obrar as latisfa^oens, do que fe dances pera obrar ihe pedirá as licen^as, quanto he mais ^ ren­der hum alentado bra^o, fogeitar hum foberano juizo.

D a qui tirareis huá rezaó de dif> fìculdade, porque dizeRdo o Anjo adì nas licenza«,que pede à Senho­ra, como nas fatisfa^oens q u ed àa Jozeph ,a hum, & a outro,que naf- cido 0 menino Ihe pora5 por nome le sv s . Vocal/is m m en ejus lefuntt o que dis à Senhora, omern;o d]s a Jozeph^ mas fó acrefcéca a lozeph^ Jp fe entm fa lv u m fa à e t p o pu lu m ju im àpeccat'ts m utH i chamarlhehas lefu, porque elle falvarà feu povo dis- ihe o nome, 8c dis a esula do fio* me 3 fóS . lozeph he aquellefogei-* to, aquem nao fó fe reveiào os Di­vinos M yderios, mas os n^otivos delles^ Cabe lo zep h , & dislhe o Anjo as cauzas, & os porqués de Deos ; conio fe Deos pertendcile a

n e m . Qois deixar a Hipoza, (em ir contra o T e x t o , fepòdedizer q on aó tin ha lozeph ainda reio- luto o d ivo rc io j porque prevale- ciao nelle as opinloens cótta as vif- tas de feus olhos* cria lozeph con> tra o que via, cuidava, nào delibe­rava 0 repudio^ meditava, naó re- folvia 0 divorcio, dis o E van g e li- t a . cuidava inda lo­zeph, quando o Anjo veio,ainda o apanhou cuidando, aíndao achou cuidadozo^ edava a ccufa aínda no pensam ento, inda dos perça* mentos do juizo nao p¿íTava a de- überaçoens da vontade^ & aquelle T e x to . V9li4it d e m iiítre , quís dei- xar 3 digo q pode fer huá inefïicas vontade. Dis o Apoñolo q Deos quer falvara todos. Deus v u ltm n e s homir.es[a lvos fierv^ mas a todos effi- caimente nao querj quis lozeph deixar a Efpoza, mas efficasmente nao quis, & como falva aquelle Vult Díttf,quer D ec i, com huá inéf- fícas vontade, afTi fe (¿Iva o, Volnit dem'ittere j quis largar co tí feme- Ihar.te vontade , nao tíficas j íaó

feús motivos as approvaçocns de ^ Yoncsdes que na5 tem cffcitos^faó lozeph 3 acharéis fanco, a quem vontades,nao foraó deliberaçcé^:Deos revelafTe feus conlelhos, as rezoens de feus coníelhos, náo^fó a lozeph.

E como lozsph foíTe varáojuf- to, nao quis accuzar^ mas quis de- mittir a Efpoza. Commummente fe dis que lozeph tinha deliberado d)r a íua Efpoza repudio 3 partee

leves dczejosj naó refolu^cé» vehe mentesj cuidava, naórcíolvi -jdif- curfava, naó deliberava Iczephj as opinioés que tinha daVirgem eraó contrarias as vidas de feus olhos^ cria aq'ji contra o que via.

Era fua Efpoza pera lozeph,co­mo o D ivino Sacramento: nos ou-

que o m o ílra o T e x to jadclibera- tíos m y d erio s, crem o soqu e naovem os;

Page 17: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

i e S,vemos \ náo vemos > nem Osos T r in o , nem vimos a Daos encar­n ado ; eremos a Déos T r in o , 5c eremos a Déos encarnado; aífí ere­mos o que náo vem os; noM yílerio do Altar, eremos, nao fó o que náo vem os, mas eremos contra oque vem os; & eremos contra o que fín- tlm os: vem os olhos ao parecer p ao , & eremos que nam he pam^ cheira o oliato pam, Se confesamos que he corpo d e C h r iilo ; eremos aqui contra o que vem os; como fe rendetle a fua Eípoza oje Jozeph adoraçoens de hum Sacramento; via, 8c n ía cría a aparente infcdi- dade; eftaváo ali contra as v iílis de lozeph, as oppinioés de M itia ; vía ñas apparencias infedilidade» 6c cria fe ; via treiçaô, cuidava amor; rnoÀravaoÌelhe aggraves, imaginava affeiçoens.

ComofoíTe juílo íozeph , nam quis entregar, mas quis deoiitcir occultamente a E fpoza; Cum «?• let tráducerey volmt dem ittere , quis deixar, mas náo quis entregar; va­mos com eftavontadíinefficas, q ainda aíTi he vontade, fequisdei- Xar, como náo quis entregará E i- concradasfaó em Jo zeph as refolu- çoens, ou vontades; querer deixar huá Efpoza, na5 he q nrer entre* gala? Si he: quem dsixilTe ir vag i- bundo por eífe mundo hum fogít- to de ricas p tsn iis , de fob^ranos doces,8c de perfeiçoens Divinas, eraentregaloam il inim igos, pois era expolo a outros tantos deze* j<w.

h\eph. 1 3C á enere os homens » nntica ie

recolheo ta5 honeíla,com o fahio a ferm ozura;huá belleza peregrina, feCahe,fe peregrina, fe p erd e ; he errante, ou errada belleza,huá pe­regrina bellezJ; Sabio, 6c D ivino lozeph, íe vos reíolveis a deixar a Elpoza,fabei, que vos deliberares a e n t r e g jh , 8c fe vosrefolveis a náo en treg ila , deliberai de a natn deixar. Eotregou àdefgraça h u í innocencia, naô fóquem de induf« cria a levou ao riíco,mas o que ne­gligente a naô dáíviou de perígo} pera delinquir contra huá pureza ¡nfonte, náo importa conjurar ao aggravo ; balia naô apadrinhar a dcfeza: igualmente fe pune aqui o s . patrocinios, que fe fazem ao'm al; que os dúíf<íicos das a(ü(tencias, c5 que fe falta i o bem; parece que lo ­zeph atalhava ao pirígo com o fe- gredo. Voluti occulte dem ittere eámt quis largar, fem fe fa b :r . Sabia 4 como outras bellezas viílas, afeen* dem concupifcencias; ;if{i a íor- m ofuradeM iria ad vertida, exc i- tava virtudes, 8c da pureza am o­res.

Aqui vos pe^o Codas as atcenço- ens; avia aqui du<s emprezas d iiïï* eultozas de 'inir ; o credito, 8c o am ^r; o ered to d e jo z e p h , 8co amor que tinha à Eípoz i ; unioas prudentemente lozeph , porque náo faltou ao credito, 8c fatisfez ao am or. Ao c re d iti de (ozeph Importava o repud io, r e ío k e o a d iv o rc io ; Voíua dem iitere y <* amor q u í tinha à Efpoz^} pe Jia lh «

Page 18: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

ï 4 SemaSa v it iâ jperdooulhe a m o rte : Cum d i f f icu ltozoscam inhos; fo fondaim let mducerc l a r g jv a à , pella reputa^aóq u e I h e tocaya^ d c ix a - v a s ir com vidajpello amer que ihe tinha; no repudio, que Ihc dava, luoilrava q u s ie eÎlimava lozcph^ na vida que ihc concediajpublica- Ta o que a Ë fpoza queria^ por Io* z ep h cô tra a V i r g ê procuravaoos bfiosj pella Virgero contra lo z f ph requeriâo as ceieÎliaes afFeiçoés, 8c de huâ & de outra patte is procu> rou , ócrcquereotam bcm , que juU gou iguoaiméce b r io z o , que afìrci- çoado lozeph.

Sahio a contento de huá, 5c de outra parce a Tentenna, cadaqual a dà por Tua j chea de generozos briosj ÔC de enternecidas affeiçoêsj nem o brio pcéjudicou a aiFciçam no repudio, porque fe dava a vidaj nem a v id a , que fe d ava , anffci- çaô, cnconcrou os brìos^ porque fe tazia o divorcio; com os repudios {e contentarao os brios^ com a vida fc deu fâcisfaçoés ao amor.

Meio he elle que cà os homcns ìgnoraó em feus zellosj & contem- porizaçoens que náo fabem fazer cm leus ciumesj porque perà falva- ren) o credico) fulcaô ao amor,da5 indrte^ 5cpor (atisfazerem ao amor, deiemparaó o credito, retem a Ef- poz3j l i muito amantes, pouco ge- nerozos Se fe generozos muito, aínátcspoucojneilcs h i encontra­do enleo de vicios» o q u e e m io ' :seph foy amiga conf¿dera^á6 de virtudes’.'.ó loz.:ph foube dsr palTo com dévidas advertencias em tam

vadea, 6c toma pè em (au profun­do p fg o ; Se em occeano taó vailo ; p o rb n o zo larg a j por amante nam mata.

N áo me deixem : oiFendeo ao Senhor defconhecida fobre obri* gada a humana natureza em Adáo: confiderai o D ivino empenho pe­ra vencerá hum anaingratidam^ha lugares que fofrem huá difcriçatn juvenil,ainda que ftja ronera a iha- nezadem eueÁillo- Tom ou Déos aquelle barro damaíccno em íuas maós, Se delle tirou com mil per- fei^oens o homem: formou nocu- me, & mais fublimes eminencias daquell; corpoa cabeça^ comofe^ n h o ra , a quem os mais membres refpcitozos rendillem políticas obediencias: della defpedio mil ra> y o s j ao foi fenaó mates, cnvejas, a íütileza, digo, de fíus cábelos em huá aurea, & flava ra:ranf,cm que o mefmo Sol pudeíTe ter lubiticui- çoens em feus eelipíís 5 eft^ndco comoem compctencins d d v ijla - á e a huá libera),& dilatada f r c . te, & ñas vizinhanças delia, abiic cm duas iaphiras, ou iTmcraldis duas formozâs portas, ou rafgadds jan il- Us, cm com petencias, & dal. fios. das eÎlrelbs, bem que nj contenda ceita,duvidozaa vidoria^ fobre os olhos armou dou lencos arces^dó» de nas b^talhas que (e denem ,fe dcfpcd;fl'«im SOS coraçocns frechas,- ou nas-conquilUs fêtas* efpalhou as faces rozas^ Sc humbocaô de r c z i na boc3,aos bci^Q&cuvo^^as maos

ncvesj

Page 19: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

neves; aos bracos matfìnsj aos pès a u n ia o , que faz alabaltros^ ao lofto v itá is , & im- mortais alentosj 8c compos muìto melhor o fpiriroj levantado na re- Z i5f..chos na vontidc cclclhsaÌ-

Jo sep h cotn á v id a ,q u e d a : como fe quizcflé; lozeph apodar a qui com Deos. competencias: Deos nam largan« do de n a natureza, Ihe d :u amor-:

fei^ocsj3c na memoria íantas remi- t í; lozeph largando de fi a Efpozsi nifcécias.dctandoaalma degradas, Iheconcedeo a vida .i Parece quea reza5 d i fciencias: o alvcd fiode vircudesj & todo o homé de dotes, predas, & perfei^oés mil. DeviaíTe atacoempenho ioimorcaesgragas^ rcfpo n d íocó oflPen^as o homem.'

Deos cftá offendido,{eu credito anhela latisía^oeti: : perdoens pera canto empenho ÜM {olicica o amor. Q^eremcdio? D ivino: une Deos elia nacur¿za aíi^ 6¿dallie amorte em Cvj com a morte deSrio ao ere- dicot coni a uniao iátisíes ao amor; ha de morrer e(Ta natureza,porque o(fende, nam no ffìtiivlduo, ^u e he por natureza impecavel aquel* la fínguiar humanidade , mas na fpecie, ns6 a ha de largar d e íi,

n rá am a,quím m a t a p a c e c e ^ nao ama, qué larga; mas ama quem mata, lenao larga, como D eos; Sc ama quem larga, fenáo mata, com a Jozeph. Deos naó la rg a , porque am a; mas m ata ,p o rq u e íep teza ; lozeph hrgaporque lepreza; mas: náómata^ porque ama; náolatga Deos porque ama ; larga lozeph porque fe v in ga; mata Debs por­que fe vinga , nam mata lozeph porqam a. Matou D eos, mas nao iargou a natureza; largqu l o z e ^ ScnaÓmarou a£lÍ:)oza; naolargá-^ do D¿os a natareza,amaDeos a na« turezs; naó matando iozeph, ama lozeph a Efpoza. N aó ama D eos

porque a ama ; foy repuracad^que lar^ádo;brgando pode amar loee«'9 4T3acairc; foy afFei^aó; qutfa nam defuniire . D ivinas Otcìsfa^óens^ em que o que fc concfede ao c re ­dito , fe nam tira ao am o r, & o q u e fe d a a o am or, fcnaó furca ao credito.

H a e d a difFeren^a, qoe iàtisfa- sendo Deos, & lozeph ^o credito, & ao amor em feus tggravcs^ huns verdadeiros, outros irriaginados; Deosmaca, ma« nao larga anatu-

lozeph larg ì, mài m ó m&fa 2 E ipoza: Deos f&tiifas’ ao credito com a b o r ie , lozeph co rn o re­pudio 5 P eo s acode ao amor com

X-bdòo querer » & nao queiei; de S ; lozeph« ^ iàó codu as.ac^òés da vÓtade,'& a vontade toda, de­dica S. lozeph a cuidados de fìia £ fp o 2a; C u m n o ik ttr*àu cae'j corno nào qu ized« imtrcgar, qui» demic- tir. V cÌm dem itftre; (m HflleíyVoluít^ c6m oT«o Quizc(ie,qiKS;ou quisico mo naó quizefit;em querer deixar a El'pcza, fe publica amaìor valen­tia de feu ani4iio;9 generofidadede feu c c r i^ so 'y porque foydeliberar- fé admittir a prenda mais rica do m undo, a Efpoza mais beila do C e o : Uzcr divorcio com agrada;

C dat

Page 20: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

i 6 Semaodar repudio \ fomiozura; elogìos 90; pera lozeph,officina de mere* ia ó d lc s tao proprio) de iozeph, cimento:todos ali defcuidados juf-gue nenhom c o d i eile pudera ter cmulaçoens , cu apoitar compe­tencias. Nobre pela naó querer entregar^ Cum noUet : ç t h qxiQ' m ,d e ix a r Sentioc; iW r . Porque • náo querer entregala, foy per* ¿oar hu a g r a v o ; & b querer dei- sa la foi feohorear hum dez’ jo. E nsenos hs no cfquecimenco dehu aggravo encontrar a ira , quena K Q u ncia^ô de hi^m .dezejo,con- tradizer huá aiFei^aju.

tamentefdti&fazema natureza*, lo ­zeph ahi advertido obedece á gra- ^a. H e o ío n o e m todos huá per- metida indulgencia, & inculpavel rcmiHao de vigilantes trabalhos^ em lozeph auñera continua^áo de defvellos. Tem as potencias, & o» fentidos dos mais as noutes por af- fuetos de feus cuidados; lozeph nem ñas trevoas prsmite ferias a feus difcurfos. E dividindo Déos o día da noute em favor do defcan-

Peta defim agioara Jozeph dei- ço, Devijit lu c m k Jo zephtes enleos vem o Anjo a lozeh na unió a noute com o dia em liga^ &noute, & dormindo lo zep h ; de día ihe percurba o defcan^o a E(- poza; de noote Ihe; im eriom pe a (o n o oA o ^ q . Anjo:Santo,entente- didainteUigeocia r pera, que a h á cora^am ancioío nodiS)^ o fazeis ainda cuidadozo na noutc? Oihat quexoncedeu a próvida natureza a .ndute pera tregoas de cuidados^ pBtaintrifticios dos trabaltíos^ipe- raim erregnos dé)Canpdoí>6c ho* tnicidos pen^amentos mas nam culpéis ao A njo, que íe eíiorva na noute a Jozeph o deÉcan^p, he pe­ía ihedefterrar no dia ío icuidado.

Si,mascoiDov<an a AftÍQtm fo- jihospera táo ve^dadeir^ empre- Z3S) pera negocio taó pincerc? D i- govos q fotao leípeitps a ptomptt' dam de lozeph^a cuja piedade,pe­ra o reduzir á rezem> baílaváofo- nbados av ízos. Pera os outros

confederaqao do trabalho: £0 (c^i- tafí/eappartíit í f i / m m , achouona fono; masachouo vigilante nofo« flO.

Vem em fonhos o Anjo a J o ­zeph, porque como inclinado ao bem, em íonhos, & por íbnhos fe podía leduzir a cuidar melhor de iua Efpoza ; qualquer leve rezam he forte argumento pera reduzir,. ^ con verter ao bem hum íobera» no gen io . d iceo Se-nhor aquella moiher Cananea, que Ihe pedia hum mibgre^que expel- di0e hum demonio do corpo de

.huá pobre iiSha: S m iie p a n e p ifil» ^

.ruffí, Ù nnU eie(Am bus^t\Á o\^^a^& ó dos Hihos pera lanzar aos caens; aonde notai que o D ivino Sacra­mento he pap de fílhos ; 6¿ que o aveisdecopi«rcom o filhos*nam o podéis receberfenaó na gM (a,que

.fam os,fdencnhum façoexceiçaô) hea adopç?m de filhos. E íe alga p fono he occupaçam de dcícan- he táo atrevido que chega a rece-

bcr

Page 21: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

de S. loz eph 1 7bet eñe pam,qtíe he dos íilhos, fó- l e y , 8C nam tinha o Senhor pocradagraça,com e o pao dos fíihos queni) náo he tiiho^ roas queoi hs, o que dizem as pdlavras do Se> nhor^ m ittereca m h s, pois que he? vos o entendei que me naó atrevo a dizello por reípeitos, 8c venera* çoens deíie auguíi:ÍIimo niyderio, S e Sacramento Divino.

Forma efta moihcr da repofta do Senhor hum argumento contra oSenhor,quecham ais AábQ m inm t S í t u m b t m Ad D etim . Ah Senhor quetambem os cachotrinhos co- ttiem dede paój os fílhos o pam^ os cachorrinhos as migalhas deíTe p3m : I t catelí (Q m eduntdem kis. E como fe a Sabedoria D ivina fe qni- zeíe dar por convencida do argu - mento dcfla molher^ naó Ihe quis daría idaalguá. O m u lier m agna e ji fd e s tua¡ óm olher, dis, he grande tua fê ¿ c nas maós,ou vontade dei­tà mo!her íe poem a Omnipoten* cia de D eos. Fia/ tibt Jtcut vis. Ora o argumento deità molher era mui tofraco j & tinha duas repoilas conciudentes a primeira, que a molher nam pedia migalhas, pedia pam j porque pedia prodigios do braço Omnipotente de Dcos, & emprezas fuas, Se ilTo náo fió m i­galhas; íegunda, porque os cachor­rinhos, que faó de caía, comcm dasm igalhas, que caem da meza dó Senhor, & naó os de fóra : efta

Deos leu^ & com teroargucD en« to eftas fahídas ) náo Ihe dà o Se« nhorfoluçaô a lgu á . Sabéis porq? Porque era argumento pera con« ceder Dsos merces^ Se osargqm é- cosque os homens fazem’ a. Deos pera Ihe pedir merces j pot íracos, q u efe jaó ,n áo lh e dà Deos outras repoftas, que as merces.

Com o idolatraíTe o poyo no de« (étto , quis Deos acabailo, Se aca« bar com elle : opoemfe Moyfes a Deos com e íla re z a ó . D icentÆ gy^. f t i j C alide decepit tas^ haó de.dtizec os Æ gypcios, que os tcouxeíles do Æ gypto , pera os matar no dezer- conque toi engano, Se naó patro­cinio; Diceitít diráo^ terrivel coufa he, eíte, que diraóf Placatas tft D a* m nuSi mudouíé em perdam o caili- go ; vedes que fraca rezáo allegou M oyfes pera divertir a Deos do c añ ig o ; porque aviaó deíaberos JEgypcios , que idolatrara po­yo , Se náo fe a via de imaginar en« gano, onde fe avia de.faber o deli­ro. Com eíle frivolo argumento Se rezáo fe dà Deos por conven­cido; pera fe reduzir Deos ao bem, huá iraca rezaó , he hum valente argumento.

Levot^fe D eo s; do que diráo. Dicent t à i i â o y Seq ueh áod ed izet contra Deos? Nada íepódedizerj pois fe Deos contra quem nadafe

ftíolher naó era de cafa,nem a filha, pode dizer, refpeita o que díraro, porque era gentia ; Se náo era da vòs porque n áotem eiso que di- íinagoga; Se por iíÍb naó era da ca- rao ; íe contra vòs fe póde dÍ2ec f« do Senhor 5 citava fóra de íua tanto. Tom a lozeph os dezenga-

C 2 nosen

Page 22: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

I,*?! . . S f lnos cm fòiìhos, com J«ves avi- zos >dadps em /onhas fe dà ■ lo ­zeph - por conrcQcido *, eré as advcrtcncbs-.quc íc Ihc tazcm no fono; porque era indinado ao bcm l02«ph< ''

Vem cfta íoberana incciiigen- c U jo A n jo d ig o , dà a lozeph de- 2engatios no tempo pera clles me­nos oportuno; no tempo que lo ­zeph imaginava o delito, 8c nam degccia o aggravo; l'àlutt denùttere; h ac autem eo co g ifin ie : £cce Angelus D om in iappATuit i ijam ío quando no aggrava imaginativo; mas quando no caftigo refoiuto. Soberana in- telltgencia,nam íeguraveis meihor ofucefloda volTaembaixada, an­tes de Iczeph refoiuto; & dcpois de lozeph erquccido? C om ovin- des depois de refoiuto ? Qiie tal yes ficaó ánimos reaes, qual era o de lo z tp h , pois fìlho de David) huma ves deliberados, na contu­macia de reíolutos ; fácil he de im­pedir em qualquer hum confeiho; m uí difficulcozo a ánimos reaej; qual o de Jo zeph ) tctiacat huma leíolü^am.

D ice là huá efpia a David,quan- docfpcrava n ovajd a bitalha, que Iheaprezentara Abíal«m, Senhor, dczia a efpia , vem eorrendbao Jonge hu m hcm em fó, refpondeo D a v id , S i folus cfl i bonus e ñ nun- íW í, fe v e m fó , tras boas novas; torna aefpia, & dis, vem voando, & correndo o u tro ; dis D avid ; %tumi bonus ejitiu n du s, Tambem he boa an oya j vedes encontrado D a­

vid, dezia que era boa nova a do' primeiro, porq^ie vinha íó ; agora ja nao vem (ó , & disque inda he boa nova ^enconriou o R ey a re- zao do dito; por náo coniradizer o dito: onconnrsóíe, nao fe retrata- rao os Píincipes.

E quando vielïeis, difcreta in- teiligencia, a lozeph refoiuto,vief- íeis a Jozeph delcuidado;mas a lo­zeph ruidadozo; a lozeph quando eílá cuidando, quádo eíU opondo a merecimentosjaggravos; a firme­zas, treiçoens; a obtigaçoens, infç- dilidades; a beneficios ingratidoés; a cuidados ,d e ícu d o s; a amores» odios;aaiTciçocns, avoirecim en- toí? Bcm que tudo imaginsçoês em lozeph; & náo verdades na Virgej náo fora acerto do Anjo,(e o cuve­ra co outre q náo fora Iozeph;por q elle he io aqueile j^<fìo, q ioube perdoar o aggravo na menicria,6c na !cmbrança,a cfFenia:nos m«isa memoria do aggravo, condus pera a vingança; em Iczeph apadrinha- va pera o perdaó.

Como 05 Irmaos vendeilem ao oucro lo z e p h ,q d e vendidoiervo, paflbu em Æ gypto a V'iioRey, fo- bcranc,dij o T e x to q recorrcrao a elle cm hû apene; & q h^ao c6 hu m< do,& q levavaô hû recado;o mo do efa do irmtô: Tm entestiem em or f it irjwtA. Tem i;.ô q.fe lébralle do aggravo; do p^y <ra o recade: 0¿- je í io ut tb livfjca ìis [ c e le t u fm m n f«i- ruw'j pp^ovos fiiho, dtzja o p a y ,4 vcscicueçais des aggravos, que u n d (sd e vciTos iroiaÒs; eiTe erft

otecado

Page 23: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

'© feccdo do pay ; o ro e d o d o s ir - íe ctprcitao tim po j n i36),eiada Iem brança:o recadodo psy, era doefquecirrcnto. Pe- d c a lo z c fh laccb que feefque«ja; tememos irmaôs que fe lembre: notavel mod.o de tem or, nota* ve) tez&ô de temer , que vem a pedit o psy a lozeph? que per- doejquc vem a cerner os irmaôs? o caftigojpois pera que pede o pay o efquecin é io i pcça o pay o perdâo;& pera q temé os imaôs a iébran- ça? cemaô os irntáos o cafligo:

D ivino eOà [acobem fua pett- çam em peitender oefquecimen- to, & naô o perdam; Obfecro ut oùli-

S i os irmaôs cm tcn»crem a lembrançs, & naô cailigo, Timen- tes ne m em orfit'^ porque nem lo­zeph a via de perdoar, feprimeiro fe naô cfqucccÎTc do aggravo; nem fefelembraíTe delle , avia de dei- sard e vingar; porque iie maìsfa- cit o perdaô no efquecimento da injuria. S i na lembrança della mui cettoo go. Perdoar a injuria no efquecime neo deliache o brazaó doantigo Jo zep h ; demittir o ag­gravo na mcoioíia dellcjhe do nof- ioIo2eph elrgio ; & he aexcellen- cia do D ivino Sâcramëto,q foi inf- tituido na prezença dos aggravos, In qua m ü e traáebAíur^ dccepit pAnem.

Cftwj iratusfuerO} wifertcordta recor• d a io r, Qf^iàndocliiver irado, en- t30 , /KWf, fcrci niiíerícordiozo; ilTo he 1er D éo s, S i iíTo he fer lo- **F)h;pcrtjoar nalembraça dasin- Ji^riasosaggravos. Pera falara lo«,

cm materias de pcrdam^ náo

1 9cotifíderafeo

rogeito;otcm poda iembrá^a, po­día acovardaro Anjo; ofogeiroda injuria devia animar o intento^ por iíío vem falac a tozeph, quan« do cuidava no aggravo, 8c depois de reíolver o divorcio; né (ozsph afrontou a refolu^ao, que tom ou, com a retra^ao , que fes ; porque huá rezao o r ;Cdlveo, S c o retrato» outra.

£ o Anjo he o que o appellida real. F il i David^ o Bvangelilía nao, duas vez ís íaia delle o Evangelif- ta , nunca o chama deícendence de D a v id , o Anjo íijfalando coni eilc; parece que o Evangeliíla,pel­lo que tem de hornero, Ihe rcga- teoueíle titulo: de homens pera homens , & nam de Anjospera hom ens,íe regatead as nobreza«; quem vos exce d e , eíTc vosreco- nhece . EÍÍava o Anjo fegurodc fua grandeza, & da fuperiorida- de que fazis a lozeph ; nam Ihe nega os reae&' titules ; porque in­da iheíal^a vertagen s; juí^o Ihe chamao Evangeli^?, Real o A n jo; chamarvosha o emulo, fanto, cha- macvosha }üfto;foge de vos appel- lidar illuílre. Q^em mais vos abo­na; he o que mais vos e x c e d e ;fa algum vos roe; he o que vos igua­la, ou quer igualar*

Por duas rezoens Ihe chama fi- Ího de D avid, & R eal; pera eftra- nhar nelle vingan^as, & excluir delle temores. F il i D avid m ili t i - m e r e . Pera eítranhar nelle vin- gaojas y que fam de ánimos

reacs

Page 24: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

20 SemaSreacs multo alhcas. Ainda que o conctdM m c u j u f q u m \ falla com oSoi, em quc ic rcprcfftnta mais quc R e y lobtc o dclatìo contra o G i-cm nenbum oucro cxcm plo hum gancc, & dis nlnguem tem a, aprincipe , fez a loiue aiiillencìas ninguem caya o cora^aS ♦, avia deem humabacalha, detendo leu li . d izer , )a que a falla era ao R ey ,geiro toovimenco contra feu cof- nam temas R e y , nam te caya R e ytume> pera lofuè fe vingarj fo y por o cora^am j que difcreto, que po-quc Ihe naó declarou lofuè os rei- litico vem do ieu gado o paftofipeitoS) para S o l : m o v m ìi. E inda que fdlavaao R e y , nao con.n aod ism ais: que fc lofuè exp ri- fiderava n o R ey ,n > as no povoosmira vingan^as, na5 iìzera a lofuè medo$, & dirigía a pratica ao R ey ,o Sol aÌTiilencias & logo declara confìderouo p o p u lar, como o vioo T e x t o quem fe vingou;,D0»fCH/- medrozo,naó desmaye d iso co ra -c i f ie r m r gens de inimicis [ais j nam ^am de algum.he l o f u è , naó dis que he o e x e rc i- Efechegaffe atem er hum R e y ,to, nara dis, que fe vinga aquelle & hum Principe,ningucm Ihe hapovoj quetudo faó títulos nobresj de enxergar o temor j ha de temerm a s q u e f e vingou a gente , nome nocora^aó, & nam ha de dar obaixo , & humilde; Doñee ulcifcere- temor dò péito, ao rofto. Timuit íhtm f e g en s. corde f u » , dis de hum aelcritura,

Q uíj vingar Elias as multas of- tema o R e y cfcondido, ícja o feufenfas daquelle p o v o , & dis aíli, medo nocora^amj feja hum fegre-Vivit D m in u s'^ ó U que ha de tomar dodocora^am j »sco u z3s,& pen-Vingan^a cora as taitas dachuva. jam em os do cora^atn, faó tam oc-E porque nam com os dcíFeitos do cuitas, que fó a Deos faó notorias;S o ! | n a m fendo menos utisaos fruí* ha dcfercra ánimos reais tam oc-tos da terra os raíos d o Sol, que os culto cite medo, que ha de fer dobotrifos do eco. Era o Sol como cora^am hum íegiedo ; & ha dePrinc ipe , que como náo faibafa- temer o Principe no cora^amj maszet pera vingar asilen cias, nam nam ha de temer ocora^im doachava nelle Elias patrocinios. E Principe; ha de fer tam alentado op o r i f l b n o diada fin a l, & derra- cora^am do Principe, que nam hadeira vingan^a, retirara por nam de ter, mas ha de efcondcr o te-aíTiftir a vingan9as, íuasluzes. m or.& in daqueeíT etcm orieacha

E tambera Ihe chama o Anjo no cora^am, nam he temor tanto,defcendente de R eys, pera afaílac que o cora^am tenha ; quanto te-delle os medos, que abatem muito mor, que o cora^am cfconde. ^ánimos reais. Levado D avid pri- Mas que neceflidadc avia demeiro aSaM pera fahir ao Golias: dcfcero A n jod oC eo pera deíen-L o m tu s e íi e i i fa lb a ao R ey . Nw ganar a lozeph , quando notefi-

cando-

Page 25: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

candolhe, o mefmo que Ihe note- a Virgem; menos íntcreíTado; que ficou o Anjo, o podia dezenganat a V irgem ,o Anjo. a Senhora ; principalmente ,q u c AlHigidos eft^vaS os doQS c a ­fe o s Philoíophos admittirem mais, ra^oena deües celcftiaes Efpozos; ou menos vetdade nas couzas, o da Efpoza no íegredo, o d e l o -íendo multo verdadciro o Anjo, tnuito mais o era a V irgero , affi como mais Santa que o mefmo A n jo . B a ix a o A n jo , porque fe era mais verdadeira a Virgem , era menos interesado o A n jo ; toca- va a materia à Virgem , califica- VaíTe mclhor o teítem unho, nam donde eftava a maior verdade, mas donde avia o menos inte- rece.

s i ego teSim om um perhibeo de me ip fo , tefim onium m e m non e ñ pe- rum ; fe eu, dis o S e n h o r, der o uftem unhodercínhapeíToa; meu teflcmunho nam terá verdade. E como pode fer, fe o Senhor he a mefma verdade? Ego fu m peritas, teHimunhando de fi a verdade, nam fe podia achar na vetdade mintira , nam ferá verdadeiro, quer d izer, nam em íl, mas aos homens, nam o julgaraó por ver* dadeiro, porque oacharaó íofpeí- to zo ; 8c meihor teíticnunha de hum a menos forpeica, que a ma­ior verdade. Por ¡(To teltimunha nam de f ío F i lh o , mas do Filho, o Padre ; porque inda que ambos faó a roeíma verd ad e, pois eftà cm ambos a mcfma natureza. Cont 5udo nam he mefma a fofpeita; pois he diverfa a peíToa. Nam tef- timunha de fi a Virgem, que inda que mais verdadeira) que o Anjo

zeph no filencio; lozeph reme.- teu a filencio íeuszeilo$; a Senhora encomcndava ao íegredo o myf- cerio ; nem lozeph dava a María queixas; nem a Senhora a Jo zep h fatisía^oens ; nem a Senhora com­municava a Jo z e p h , o que efcoti- dia em feu ven tre ; nem lozeph maniíeña va à Senhora o que ima- ginavaem fua alma. O q u cfilen - cios! O que Ogredos ! O que ^Di­vinos cora^oens!

Occultava a Senhora em fea venere coda a gloria ; que era Deos encarnado; efcondia lozeph em feu peito todo o inferno ; que iíTo faó ciumes. D u raJi.u tinferuM iam fi- la t ió , a emula^am, que i(Io (aÓ zeU los, pois faó perfias, 8c competen­cias entre dous émulos ao mefmo am or, porque o inferno he hum penar fem merecer, he hum pade­cer fem efperar, onde entraraó zc l- los, que nam viedem a defpera« ^oens, 8c a onde fe zsUou pella af- fe¡^am ,que fe nam defmeieccíTe pel’o aggravo? Porque tanto dais ao aggravo,quanto atribuís aozeU lo; porque outro canto dais,8c atrí^ buisa defconfiin^ra.

Nem da gloria que a Senhora efcondia em íeu ven tre , reverb«- raraó alguns rayos à face de fo - z e p h , por fcgredos da V irgcnij nem do inferno dos zcllos de lo-

¿tph,

Page 26: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

23 Sermao2cpii,rcIibertoa aígum afaífcaaos n a , & a mais confumada gloría; olhos da V irgem , porfiíenciosde voltadalli logo aos Difcipulos, lo z sp h . Degeria io 25eph cm (cu rompe na qu:llas palavras. animo Tolicariotodo aquelle infct- e íf anima mea ufque ad mcrtem . M i­no; SCgofava a Senhora fó confi- nha alma eítá tt 'ú U ache a morte, g o jt in d o a c m feu ventre , toda a Daqui o apctcaó as triftczas; dalli g loria ; nsm fe liberta va5 daqiicl- otcctcaó as glorias; & calando da le ventre da Senhora refplandores; gloria ; rompe os filencios na pe-*nem rompiaó daquelle peito delozeph incendios.

Entra a duvida, & com a deci- Ía5 concluimos: qucfB dos dous fo- beranos Efpozos obrou maior ac-

; a que pode occultar em leu ventee todo o C e o , que he Deos encarnado? Ou o que foube ef- condet eni íeu pcito todo o infer­no, que faó os zelics ? Decido ojc porS, jozeph j porque achou ma- iores repugnancias, p :ra occultar

na; o q-ue muito mais obriga a fe com m unicara pena, peiaaüvios; do que conílranja a fe revelar a gloria, pera ja^ancias.

Eie revelou a gloria huma vez aos Difcipulos no monte , fol ao fim de trinta & eres aonos, que a poíTuhia, guardou trinta & tres annos fcgrcdos na g loria , 5c na mefma hora, qneapadeceo, rom- peo os fílencios na pena.

Sao os ánimos mais inclinados a«VfrWii a j ^ — —----- - ^penas, que pera nam revelar glo- folicirar pera u compaixocns nalias: Ò que terrivel cormínto,nam publicaqúmdomalj doq uefo gei-dezabafar na pena ! N aó tefpirar tos a ncgoceateliimas na revela-no torm ento! M clh orfe íech ah ü do bem ; menos afpiraó ao cora^am humano com as glorias, parabem na ventura; mais anhe-do quefe componha com íuaspe- laó ao pifóme na diígra^a: E fe ¡líoñas* he impaciente foFredor de em quatquer pena , quinto n)aisp en as; & pacifico polluídor de naquella, que he in fim o ; que famglorias. Vede. huns ciumes: generozo ventre o

Defde fua Conceiçam eíleve a aíma do Senhor fempre em g lo ­rías ; óch tiá íó hora, que foi no hórto, cíleve em peñas; a llie íla - va naqjelle horro aquella alma aBig.da de huá mortal trizeza, & recreada jjntamence de huá im­mortel g loria . E ftaváoalli como c m fií i , & perfeita coTipetencia atíligindo igualmente, & recrean­do a^aelU alma a mais iucenía pe­

de Maria, queelcondeoem fi hunj Paraiza de humanadas gloriai; ca- paciífimo o cora^am de íoz^ph, q enfcrrou em fihú inferno de del- humanas penas;

E qu e elegios vÍem osadiz?rde S. lozeph,que f in Jo todos os Tan­tos a DeoscíiranhoJ, íó lozeph he o mais chígado; que he coaíar-m gr-jnde, lera VIrgem Efpoza fua,' qaeprim cito no Te^íto fs chama

' a Scnho:

Page 27: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

de S,aSenhoraEfpoza de lo z e p h , do <juc de DeoJ M a y : E que pos o Evangeliiïa em prlcneiro lugar a Senhora como Efpoza, do que co­rno M á y . Que fora Jozeph me- thodo de ìnceiros juìzes ; idea de Princepes ; &C de todos os (antos exépio. Que Deos Ihe mandón dar oje do que avia obrado faciifa^oés, que náo fó Ihe notifícarao os myf* terios fagrados, Como fcsarauicos fancos, mas o q u e a nm hum fe;, Ihc manifcftaraóos motivos, 5c re- zocns de feus decretos.

Qoe venerou fua Efpoza com refpeicos a eile Sacramento devi- dos, crendo nella naó fó o que vìa> mas crendo contra o <que via; divinamente cuidou de M ay de Deos. Que deu a vida à Efpoza pello amor, como Deos deu a mor- tca naturezapello credito, 8c que deu repudio à Efpoza pello credi­to, como Deos deu à natureza a uniáo pello am or, q œ fo io fan to dofenhorio, 8c arbitrio mais e x ­cellente; pois deliberava renunciar a maior belleza ; a mais exceilìva gra^a; a ferroozura mais D ivina;& demittir a Efpoza de mais ricas prendas ; que pera o reduzir ao bem baftaraò avizos dados em fo-nhos, que aos mais iedaónas v i­gías.

Qa« perdoando os mais fantos osaggravos no «fquecimento del- Ies;na lembrâça délits,como Deos, os perdoara Jozeph ; que foubc occultar em leu ptìtohum inferno de z(Uos;hurti incendio de cuida-

l o x e [ > L a 3d o s ; fem darqueixas, nem pedic fatisfa,ça5 à Efpoza, nlnguem fobio a grandeza tanta, ninguepa aifi ve« iìnhou com a Dsidade.

Achei OS fínco maiores fantos do C eo metidos nas finco chagas do Senhor ; S, jozef^h, qs d ^ s Iooen s;6cdos A pofiolosos dous Principes. E iles faò os {ìnco ma­iores cottezaòs da quella Corte, queentre itcompetem, 6cningué com elles: dos Apoíiolos os Prin­cipes , na chaga do pe diretto^ Pedro; na do pe efquerdo a Paulofi Nas.das maós vi os dous Iooen$, ^ qualdelles vi nam áo dircica ? Se eu dera ao Precurfor a chaga da máo direica , que odiozom e E^ria as EvangeüiUs. E fe nella meterá o Evangeliíla, que contas m epe- deiiaó as Baptizas : inda nam he tem p o , poupem osos odios pera feu tempo; per ora com todos, ou com todas fíquemos b em . Fica o Divit^o lozeph oo Lado do Se­n h o r ; 5c o Ëva'ngelifla náo he o do peito f he o do peito fechado; lozeph he o do peito aberto ; que como lozeph mais de cafa, & mais de cafa de Deos ; ou Deos mais de cafa, de lo zep h , nam tinha outro lugar, fenáo o coraçam.

E íle h e o la d o , donde e ílá , & o o ra lozeph; he o mefmo, donde (ahioo D ivin o Sacram ento; figu­rado no fangue, & agoa, que delle manou; 8c como fae o D ivino Sa- çramento do Lado do Senhor, (èantes de fe abrir aquelle L ad o , íeínñicuiianace»? E como a ügura................ ' D depcis

Page 28: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

Sermaodef)óÍ3^« nacer a verdads ? Acá- poísdonacim ínto

corro nacem vcrda-baófe Hgnrasj desiòcjiie he taro fobcruna a com­placencia, que o Stnhor tem dcUe m yftcrio, quc o lìgura dantes, & o figura d¿pois; antes de fcrtm as verdades ds3 mais m jftc ìio s , ptC' cedero asfiguras:-iò neiì:r, cjue heo da fé, preccderaó, & fc icguitao itgurss.

D e mais que corno nao feja ió humjtToas muicosos nabinientos do Sacramento D iv in o , pódc asdcr- radeiras figuras moihar os derra- deiros nacimentos; 6c nào f ;r d c -

, mas antes do nacimento a tìgura. De ile Lado donde habitais valido, donde mo­ráis rico , donde eilais foberanc, Jo2eph, nos agenciai favores, nos afquiri beneiìcios , nos alcançai premies, nos négociai grs^ayjncs diügenciai a graça; a cfficssja fi­

n a l, a {antificante, & habituai q (aô os penhores fcguros, os

leiens infalliveis da gloriS) j id quant nosperducât Ds-

w n u s Omnipotens,J f n e n .

(■■■)

FI NI S L A V S DEO.V I R G I N I Q U E M A T R I .

Page 29: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

L I C E N C , A s .D E m an d ad o dos lilu ftfiQ lm os S cn h crcs In q u lfid o rc sU e f-

te S i r m a o q 'ic o D o u t o r H ifro n y c n o R ib c i t o d e C a r v a ­lh o C h an tre d tfta S è d e C o im b ra p rcg o u no m u ito R e lig io ro M o ft .y ro dc Santa A n n a d tfta C id a d c , & n ao ach ci n e lle co u fa quc encentre noffa Santa F c , o u bons coftum ey, antes o reco n h e- C O m u ito para lid o , & c f t i m a d o ; & b aila pera p ro v a d if to , f e e

parro ven tn ro fo do d o u to iu iz o d c ie u A u to r . T r in d a d e C o im b r a . 8. de Ju n h o d s 1 6 7 3 . Fr, Antonio Coma..

V I p er o rd em dos IlluftriíTim os Sen h o res In q u ifid ores A p o f- to licos efte S e r m a o , que n o co n v e n to de Santa A n n a pee- g o u o D o u to r H ie ro n y m o R ib c ir o de C a r v a lh o C h an tre d a Sc

d ffta C id a d e d c C o im b ra : nao tcm co u fa con tra a n o fla Santa F è , & b o n s ccftum eF,* antes h e d ig n ifllm o d e q u e ia y a a lu z p era g lo ria , & hon ra de D e o s , & de feus S ,)n to ì, & p ro ve ito d o s q u e o le re m . C o im b r a , & C o lle g io d a C o m p a n h ia d e l e i u s i i . d e Ju n h o d e 6 7 3 .

Franàfio de Almuda.

ylfta a in form a^aó p o d c fe im p r im ir cfte S e rm a o q u e pre- go u em Santa A n n a o D o u to r H ie ro n y n io R ib c ir o d e C a rv a lh o C h an tre da Sè dcfta C id a d e na fefla de S. lo z e p h ; & de­

pois de im prcffo tornará a efta M e za pera fe con ferir c o m íeu o r i­g in al & fe ihe dar licen za para correr, & fe m iflb n ào corra. C o ­im b ra cm M eza 1 4 . d c lu n h o d c ó 7 3 .

M i n o e l d e M o u r A M u n o d . T e d r o d e A t t a i d e d e C a J i r o .

P O deffe im p rim ir cftc S c tm a o C o im b r a . 2 1 . d c lu lh o de 16 7 3 .

Xtao F e r r e i r A B a r r c t t o .

Page 30: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

- - A • —

. Î: C';'lOÍ3n ! í^ r Í ^ v i;:, cj y p ï. ■ i>£t’Xr>:;üî;-.d-.'ï^ y i ' ■ c : .'./ I i > o: p $ ' ' f r o - ¿ 5i1 : r ' - ' - ; ' ■ ■■' - i l / r r / i ' i r j v ; rtv

•. ■ '> ‘ ■ ., ' I ^ - • 1 • '* < "A ^

-;(1*! - f - ' i » . , . . ' I.-. ; p

■ . - •'. .-.oi'' v>-';»:C'-»‘ '.* >-’-.-"rry;. •■ ' . ' ' , - i i ^ - z " '

* .* ft ■■ Î » ■

— . .Î

■ *. : ‘ *•-' ' V • ' > ■■' ■

■'■.í,-’¿ ' r : :.i'l

j ' . ■ .:* "- , r - . r óV >»|'i

. • . s X ' •> '•'.■ Hir ' V T - *,; t ; V - - " '.-.•

r - : . .. ■<!

Page 31: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

''ft - -I- { , ,j, ■ I i . . : ■•• • ' • . . -Ii'.i > .V . . i rfi't.u ' .■■•V» ' ' • ; j • ■ 7

'/•j 1 1.1 : K Í.' 5 i ' '■•v. _ i , 1

¡ l* ,c ¿.i■ Í ' ■ * ' ( t e i ■(,' .f ,o 5r c ■_ ; Í !i t I :■ .Í! : . -<..'4

:'K .¡ •'

I - " ! ' ;■ . -n --v. -I ■; H p/; b •'' ■- ■' :■ ■ . if ' : - v .5;¡r -i

•fc [ . a ci . 1* Ö ■ b » .’ 1 d i : > : v b n f ' l ! , ; Cú ,'i HJ>‘ > j ? O . . ; J *ft- ; ... , . ‘ -’ i ‘ f.OO j ''c*i- >(•■■ o --iVii'jÇfi,,, • ' / *> ' ■ / j

. Ui :>\j* 3obv:>:>--q (Eàiv -.f) i i o 7 o f n f> r, ô / io m , . . : . 'â i : .b ■ I l i . ’"! ^ O ì ^ j ì *ìU -b 0 » r í -*¿' i h & i o i ' i ' L '. i l l . '.‘i i “ •;»!:< i

o ‘ :r riT5 f î f i ' î ccí^ í: . i j ;t ■ i-’.r :? - ' ,tfir- 't-íi p ii! m; ,-<r‘ *ífíC':2fn ?■'M ■ •» ».

10^ ß 51 í6 ‘'¿'í^c ';ö i ■ i'% :•. . U ol>,. :lii> c f l ' iç f'f (fi tZciof) ah ' jv/K j oi'D^ o r -^'üí . -í s u ') ! ob v/'r:*'! "íñ :oiT:f.p c l i q v’hiifi?*! •:: •. ^ïv

'.au ['! '•-•!>•, :ò / c w j ' ' «'i; ' v - í ■'•,£G/ I j x A : „

í>: i ' f l ' j lo ' i Oí C‘M »J t " s i ' I - jh j mi*.- ; ! - . , , i -a

3ü :c I fj ¿i c ü i í ; : * .• Cd, ? a b u ì t i7 ,?f;bi5Ít>'iXj ' t i í i a , - í r »q ,.-:7citiO i,b o-*

, od! ' d o ’M í’j - ^ . c n o io v o b i . - b ' i ' i g VR-n.T -'• -T i'i 2. '' í,i íOs jI " í i ü m - : ' ' ! ; ( r i ; 0 ' ’Ocbi'.J i (V»<¡£n of> >'i£.i’ íf ií i ir)nn'..^ofb n c i . i <0 ! ••< to b n i i^ ~o\ ■)) j 'ip fi fí f i i tioa Èri ,ti jlt;o - ' '.líf- .'■

'.h j : A o'^p ?si;ff *n íni'Oy ' >■ f'i ’ > 'i ^ r n ‘ ^í^ ''>ft'ir.’ " ' ^ Z' v^ f ^ í</^?V'C1.■ j jÓ V Jo í í fR ñ f jn a í * éo iii-g ir* ' : ; J l ^ o u

.U I T A M Ü ^ a c V A J ■

Page 32: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

-

♦■»î

' t

'■ . i ^ , .

VV '»V'U-'.

"V,». •

•V, ■I

-

r

Page 33: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

• '• •■ ■« - •

■ •

lÂÇî

•>!» .

' ■■■ ■ -.J

* omiE'

Page 34: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens
Page 35: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

•sr>r2air^” í ‘-s

' -o* , i- ;fr»>i..}7firS v'... ’.- i.mK'Iwv.'*'

Page 36: DADUN: Homedadun.unav.edu/bitstream/10171/29922/1/FA.137.689_2.pdffahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra pre- fun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens

i • t ,

»S;

k

f

\

4

Í é ^

t m

r\