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NORMAS
TCNICAS CONTM REVISES DE
ABRIL/2007
DAE S/A GUA E ESGOTO
1
INDICE
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA 03 - Normas para elaborao e execuo de rede de distribuio de gua potvel 05
- Diretrizes para construo de casas de bombas 11
- Diretrizes para construo de reservatrios 13
- Sistema de telemetria e telecomando 14
- Conveno para rede de distribuio de gua 31
- Bloco de ancoragem 33
- Diretrizes do cadastro tcnico de redes de distribuio de gua 38
LIGAO DOMICILIAR DE GUA 56 - Diretrizes para execuo de ligao de gua 57
- Manual de instalao ou assentamento da caixa de hidrmetro 58
SISTEMA DE COLETA DE ESGOTOS SANITRIOS 69 - Normas para elaborao de projeto e execuo de rede de esgoto sanitrio 71
- Diretrizes do cadastro tcnico de redes de esgotos sanitrios 79
LIGAO DOMICILIAR DE ESGOTO 95 LIGAO COMERCIAL OU INDUSTRIAL DE ESGOTO 97 - Padronizao da caixa de amostragem industrial e/ou comercial de efluentes 98
2
SISTEMA DE ABASTECIMENTO
DE GUA
3
REDE DE GUA CASAS DE BOMBAS RESERVATRIOS
4
NORMAS PARA ELABORAO DE PROJETO HIDRULICO E EXECUO DE
REDE DE DISTRIBUIO DE GUA POTVEL
Devero ser obedecidas as normas NBR 12211/12214/12215/12217/12218/12226/5667 da ABNT, AWWA D-100/96, AWWA D-102/97 sobre o assunto com as seguintes exigncias especficas do DAE/JUNDIA: 1 - O dimetro interno mnimo exigido de 50 mm. 2 - Dever ser projetada rede dupla, ou seja, uma em cada passeio, com tubos de at 100 mm. Para tubos maior ou igual a 150 mm, devero ser instalados no tero do leito carrovel. 3 - As tubulaes devero ser de dimetro nominal maior ou igual a 50 mm. Os tubos devero ter comprimento til mnimo de 6,00 metros e assim como as peas, conexes, registros e outros acessrios, devero estar de acordo com as normas tcnicas pertinentes. Os tubos de ferro fundido e ao devero ter revestimento interno com cimentao aplicado atravs de centrifugao ou epxi. Os materiais e as classes admitidos para cada dimetro nominal de tubos e conexes devero estar de acordo com a tabela a seguir:
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TUBOS CONEXES REGISTROS DN
(mm) MATERIAL NORMA MATERIAL NORMA MATERIAL NORMA
50 PVC PBA CLASSE 20 NBR 5.647 FOFO DUCTIL NBR 7675-2005
75 PVC PBA CLASSE 20 - NBR 5.647 FOFO DUCTIL NBR 7675-2005
PVC PBA
CLASSE 20 - NBR 5.647 FOFO DUCTIL 100
FOFO DUCTIL CLASSE K9 NBR 7675-2005 FOFO DUCTIL
NBR 7675-2005 NBR 7675-2005
150 FOFO DUCTIL PEAD
CLASSE K7 NBR 7675-2005 ABPE ISO 4427-96
FOFO DUCTIL PEAD
NBR 7675-2005 ABPE ISO 4427-96
200 FOFO DUCTIL PEAD
CLASSE K7 NBR 7675-2005 ABPE ISO 4427-96
FOFO DUCTIL PEAD
NBR 7675-2005 ABPE ISO 4427-96
FOFO DUCTIL
CLASSE K7 NBR 7675-2005
AO PBJE CLASSE 3Mpa - AWWA-C200
250
PEAD ABPE ISO 4427-96
FOFO DUCTIL AO PEAD
NBR 7675-2005 AWWA-C208 ABPE ISO 4427-96
FOFO DUCTIL CLASSE K7 NBR 7675-2005
AO PBJE
CLASSE 3Mpa - AWWA-C200
PEAD ABPE ISO 4427-96
300
FIBRA DE VIDRO -CPRFV
ISO 10639.3
FOFO DUCTIL AO PEAD FOFO DUCTIL
NBR 7675-2005 AWWA -208 ABPE ISO 4427-96 NBR 7675-2005
FOFO DUCTIL
CLASSE K7 NBR 7675-2005
AO PBJE CLASSE 3Mpa - AWWA-C200
PEAD
ABPE ISO 4427-96
400
FIBRA DE VIDRO -CPRFV
ISO 10639.3
FOFO DUCTIL AO PEAD FOFO DUCTIL
NBR 7675-2005 AWWA-C208 ABPE ISO 4427-96 NBR 7675-2005
FOFO DUCTIL
NBR 14.968 (GAVETA COM CUNHA DE BORRACHA)
450 FOFO DUCTIL NBR 12.430
6
4 - O coeficiente C (Hazen-Willians) a ser utilizado no dimensionamento para os materiais de tubulaes acima especificados. MATERIAL COEFICIENTE DE RUGOSIDADE FOFO 130 AO 130 PVCPBA 130 PEAD 140 FIBRA 155
5 - Dever ser obedecido o quadro de velocidades abaixo:
Dimetro interno (mm)
Velocidade mxima permitida (m/s)
50 0,60 75 0,70 100 0,75 150 0,80 200 0,90 250 1,00 300 1,05 400 1,20
6 - Dados a serem adotados no projeto: q = 250 litros/dia por habitante (cota per capita) K1 = 1,25 (coeficiente do dia de maior consumo) K2 = 1,50 (coeficiente da hora de maior consumo) 7 - Devero ser evitadas ao mximo as pontas scas, e quando ocorrerem devero ser previstos registros de descarga, ligados galeria de guas pluviais ou na sarjeta. 8 - Devero ser previstos registros de descargas em todos os pontos baixos das tubulaes, de tal modo que possibilitem o esgotamento completo das mesmas. 9 - Devero ser previstas ventosas de trplice funo em todos os pontos elevados da rede em que se fizerem necessrias. 10 - Os registros de manobra devero ser dispostos de tal modo a isolar trechos de rede de, no mximo, 500 metros.
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11 - Os hidrantes devero ser dispostos com raio mximo de 500 metros, de tal modo que toda rea urbanizada fique protegida, dando preferncia a instalao de um hidrante na entrada da rea urbanizada. Somente devera ser utilizado hidrante de coluna de 100 mm em redes de dimetro interno igual ou superior a 150 mm. 12 - Os esforos originados nas curvas, nas peas de derivao e nos caps, sujeito as deslocamento de tubos e peas especiais devem ser absorvidos por ancoragens dimensionadas para resistir a resultante R . As ancoragens podem ser de concreto simples ou armado (modelo em anexo) 13 - O recobrimento mnimo das redes dever ser: REDE NA RUA : 1,20 m REDE NO PASSEIO : 0,60 m 14 - A populao de projeto dever ser prevista obedecendo o quadro abaixo:
Caractersticas urbanas Populao equivalente/lote Lotes at 300 m 04 De 301 a 500 m 06 De 501 a 1.000 m 08 De 1.001 a 2.000 m 10 Acima de 2.001 m 12
No caso de unidades habitacionais (apartamentos, moradias, etc), dever ser utilizado a populao equivalente a 4 habit./unidade. 15- S sero aceitos pelo DAE urbanizaes cujas reas tenham condies de serem interligados com o sistema de abastecimento de gua da cidade. 16 - Em se tratando de urbanizao de chcaras de recreio com unidades mnimas de 5.000 m (cinco mil metros quadrados), o empreendimento fica isento de implantar redes de gua e esgoto. 17 - A extenso de rede necessria para se efetuar a interligao com o sistema de abastecimento do DAE dever ser executada pelo empreendedor s suas prprias expensas e atender ao projeto geral do DAE. 18 -Toda urbanizao que tiver redes com presso disponvel inferior a 10,00 mca dever possuir sistema de recalque automatizado tipo booster com inversor de freqncia dimensionado para suprir as demandas necessrias de presso e vazo interligado ao sistema de telemetria e telecomando da DAE. (Ver anexo, sistema de telemetria e telecomando)
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19- Quando a rea a ser urbanizada tiver populao equivalente de projeto conforme define o item 13, superior a 3.000 habitantes, seja em uma ou seja em mais etapas de execuo, o empreendimento dever possuir reservao prpria. No caso de a populao ser inferior a 3.000 habitantes, a definio desta exigncia ser analisada caso a caso pela DAE, por ocasio da emisso de diretrizes para a urbanizao. 20 - O dimensionamento de sistemas de recalques (casas de bombas ou boosters) e de reservatrios devero seguir as normas em vigor da ABNT. 21 - O projeto hidrulico completo compreende: memoriais, especificaes de materiais e servios, relao de materiais, planilhas de clculo e desenhos. Os desenhos devero ser efetuados em escala mnima 1:1000 em Autocad, e em planta dever conter, alm dos desenhos do projeto hidrulico, no mnimo: todos os lotes com suas respectivas reas curvas de nvel de metro em metro, baseados em RN oficial planta de situao do loteamento gabarito da seo transversal das vias no caso de existncias de casas de bomba, reservatrios, travessias, dever
ser apresentado projeto especfico. Esquema de clculo, na mesma escala do projeto. 22 - Devero ser apresentados, para aprovao pelo DAE, cinco vias de projeto hidrulico completo devidamente encadernados, sendo as cpias perfeitamente legveis. Aps ter o projeto aprovado, o interessado dever entregar na Diretoria de Engenharia do DAE um jogo completo do arquivo digital georeferenciado dos desenhos definitivos do projeto, submeter a aprovao do DAE o material a ser utilizado na construo das redes e indicar, por escrito, o responsvel tcnico pelas obras anexando cpia xerogrfica de seu registro no CREA/SP e recibo de quitao do ISSQN da Prefeitura do Municpio de Jundia. Cumpridas as formalidades acima descritas sero entregues ao requerente trs vias do projeto devidamente aprovadas. O incio das obras dever ser notificado ao DAE, por escrito, com 15 dias de antecedncia. 23 Os projetos aprovados e que no tiverem as execues de suas obras iniciadas no prazo de trs anos, sero arquivados, devendo ser reaprovados, aps novas diretrizes. 24 - S poder ser iniciada a construo das redes de distribuio de gua potvel aps a implantao das guias de sarjetas.
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25 - Aps a concluso das obras de rede de distribuio de gua, o empreendedor dever solicitar junto ao DAE, atravs de processo, a interligao e recebimento do sistema. A interligao ao sistema pblico dever ser conforme define o item 16 desta diretriz. Aps a interligao, a partir desta data as redes sero submetidas a teste por um perodo mnimo de 30 dias, durante este intervalo ocorrendo vazamentos ou outros problemas no sistema, os mesmos devero ser sanados pelo empreendedor, reiniciando em seguida nova contagem de 30 dias para teste. Concludo o perodo de teste, o empreendedor dever apresentar o cadastro final em arquivo digital georeferenciado, o qual dever seguir os padres definidos na especificao tcnica, em anexo, DIRETRIZES DO CADASTRO TCNICO DE REDES DE DISTRIBUIO DE GUA, sendo por fim, emitido o termo de recebimento. 26 Dever ser previsto no projeto e fornecido DAE um macromedidor tipo Woltmann na entrada do empreendimento com sada pulsada. 27 Para os empreendimentos que necessitarem de fiscalizao sero cobradas tarifas respectivas conforme Decreto em vigor. 28 - Os casos omissos no constantes das normas e nestas diretrizes sero resolvidos pelos setores competentes da DAE. OBSERVAO: Seguem os anexos: Diretrizes para construo de Casas de Bombas e reservatrios. Modelo sistema de telemetria e telecomando. Conveno de simbologia para projeto de rede de gua. Modelo para caixa de registro. Modelo (execuo de ancoragem). Diretrizes do cadastro tcnico de redes de distribuio de gua.
Jundia, abril de 2007.
DAE S/A GUA E ESGOTO
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DIRETRIZES PARA CONSTRUO DE CASA DE BOMBAS O B R A C I V I L 1 - Fundao adequada 2 - Estrutura adequada 3 - Alvenaria: Blocos de cimento ou tijolos comuns ou blocos
cermicos p direito mnimo: 3,20 m 4 - Forro: Laje pr-fabricada 5 - Cobertura: Telhas cermicas, com madeiramento de peroba. 6 - Revestimento de parede e forro: Emboco e reboco (argamassa, areia, cimento e cal). 7 - Piso: cermico antiderrapante. 8 - Portas: Chapa de ao reforada com perfis de ferro.
Dimenses mnimas 1,20 x 2,20 m
9 - Vitrs basculantes: rea de iluminao (e ventilao) igual a 1/6 da rea da construo da Casa de Bombas, devero possuir grades de proteo. (Vidros canelados ou martelados, com dois vitrs, possibilitando ventilao cruzada). 10 - Pintura: Paredes e forro - latex Portas, vitrs e grades de proteo: tinta esmalte sinttico com fundo de zarco. 11 - Calada: Cimentada em toda a volta da Casa de Bombas, com largura mnima de 1,00 m. 12 - rea do terreno da Casa de Bombas: Maior ou igual 500 m booster maior ou igual a 100 m.
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13 - Muro em bloco estrutural: Toda a rea do terreno da Casa de
Bombas dever ser cercada com muro de altura de 2,60 metros, mais barreiras de proteo em espiral de ao com lminas perfurantes (concertina), tipo SHIELD STEEL ou similar, instalados sobre o muro. Dever ter porto de acesso confeccionado com chapa ao galvanizado, de dimenso mnima de 3,00 x 2,60m, com barreira de proteo igual ao do muro.
14 - Passeios: O passeio pblico em frente a Casa de bombas dever ter um contra-piso em concreto e um acabamento
com argamassa de cimento antiderrapante. 15 - A Casa de Bombas dever ter a sua localizao efetuada em consenso com o Engenheiro responsvel da DAE. O B R A H I D R U L I C A E E L T R I C A 1 - O projeto eltrico dever estar de acordo com as normas e
especificaes da CPFL. As caixas para medidor devero ser do tipo padro da concessionria CPFL.
2 - Todos os equipamentos da Casa de bombas: motores, bombas, pressostatos, contatores, manmetros, softstart, inversores de freqncia devero ser especificados no projeto. 3 - A operao da Casa de Bombas, dever ter automao,
interligado ao sistema de telemetria e telecomando da DAE.(Ver anexo sistema de telemetria e telecomando)
4 - Todos os tubos e conexes devero ser de ferro fundido flangeado . Os registros internos devero ser de ferro fundido flangeado. 5 - Tambm dever ser apresentado um desenho completo da Casa de Bombas com todos os equipamentos. 6 - Os motores devero ser controlados atravs de inversores de freqncia devidamente instalados nos painis eltricos.
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DIRETRIZES PARA CONSTRUO DE RESERVATRIOS PODEM SER: DE CONCRETO ARMADO OU DE CHAPA DE AO
COS AR COR 400 /USI SAC 300
1) Fundao adequada
2) Se o reservatrio for em ao o fabricante dever apresentar laudo para comprovar a procedncia e qualidade de ao. Dever ser montado com chapa de ao COS AR COR 400 ou USI SAC 300 ou similar.
3) Se for em concreto armado, dever ter projeto estrutural e dever ser
submetido apreciao da DAE.
4) Tubulaes e conexes de ao ou ferro fundido flangeado.
5) A operao do reservatrio dever ter automao interligada ao sistema de telemetria e telecomando da DAE. (ver anexo, sistema de telemetria e telecomando)
6) rea mnima do lote maior ou igual a 500 m ou compatvel com o
reservatrio.
7) Muro (igual a CB) ver item 13 das diretrizes de construo de Casa de Bombas.
8) Passeio (igual a CB) ver item 14.
9) Pintura: Acrlico branco com logotipo da DAE se for de concreto.
Esmalte PU, branco com logotipo da DAE, se for em chapa de ao.
Tubulao: esmalte PU, cor azul escuro. 10) Calada de 1,00 m. de largura em volta do reservatrio
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SISTEMA DE TELEMETRIA E TELECOMANDO
Todas as novas reas (Casa de bombas, reservatrios elevados e
boosters) devero seguir padres pr estabelecidos pelo DAE JUNDIAI para que se adequem aos padres utilizados hoje, no sistema de telemetria e telecomando.
Todas as reas devem conter sistema de aterramento eltrico e pra-raio. Nos casos de reservatrios elevados, ou de torres de rdio, deve instalar
tambm luz obstculo. Diretrizes gerais para as reas Qualquer rea do sistema dever ter uma RTU para o sistema de
telemetria e telecomando. A rea deve ter um sistema de comunicao de transmisso e recebimento
dados para a central de telemetria e telecomando. Tal comunicao deve se dar atravs de rdio frequncia digital operando no sistema spread spectrum.
Elementos a serem monitorados Nvel de reservatrio (s). Corrente de motor de bomba (s). Tenso de entrada da estao. Vazo de entrada e vazo de sada. Presso de rede de sada de bombeado. Invaso de rea (Sitema de Alarme). Status de bomba(s) ligada/desligada. Status de vlvula(s) aberta/fechada. Elementos a serem telecomandados Liga / Desliga bomba (s) Abre / Fecha Vlvula (s) No Break O painel da RTU e o sistema de rdio devero ser alimentado por um noBreak de 1000 VA, afim de manter a comunicao entre a estao remota e a central de telemetria e telecomando mesmo em momentos de panes eltricas. Diretrizes de fornecimento: Materiais, equipamentos e servios Painel auto portante, para o quadro geral de fora e luz Painis auto portante, com soft start(ers) ou inversor(es) de frequncia
(conforme necessidade) para motor(es) de bombas da estao. 1 Painel com RTU, equipamentos referentes telemetria e telecomando e
comunicao de dados.
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Transdutores (sensores) eletrnicos de grandezas analgicas: Tenso de
rede, presso, vazo, corrente de motores e nveis de reservatrios. Todos com sada de 4-20mA para interligao com a RTU.
Do painel da RTU Comutador local/remoto Define o modo de operao da estao, especificando se o comando estar sendo feito no armrio de comando local ou pelo supervisrio no CCO. O supervisrio dever reconhecer e informar um ou outro estado. Cada conjunto motobomba dever ter seu prprio comutador. Se ao conjunto motobomba for agregado uma vlvula motorizada, essa ser comandada pelo mesmo comutador local / remoto da bomba. Se a vlvula motorizada operar independente da bomba ela dever ter seu prprio comutador. A RTU dever ter um ponto de entrada digital para cada comutador indicando operao em local. Projetos que devem acompanhar os equipamentos: Projeto eletro eletrnico de Painel RTU. Projeto eletro eletrnico de Painel de Acionamento (inversores ou soft
starters). Projeto eltrico de Quadro Geral. Projeto eletro eletrnico de Painel RTU e Comunicao. Folha descritiva do Sistema de Comunicao. Servios a serem desenvolvidos Montagem dos painis: Quadro geral de fora e luz, montagem dos painis
de acionamento (soft-start ou inversores) montagem dos painis de RTU. Instalao da torre ou poste para fixao de antena. Interligao dos painis, (quadro geral, painis de acionamento, painel da
RTU) Instalao dos transdutores de vazo e presso a juzante do barrilete das
bombas Instalao dos transdutores de tenso, corrente, pra-raio, sistema de
aterramento, antenas e demais acessrios. Efetuar a transmisso de dados entre a RTU e o software supervisrio
instalado na central de operao CCO na sede do DAE JUNDIAI, atravs de rdio frequncia.
Alterao do software supervisrio existente, agregando mais essa rea, com desenvolvimento e tela grfica animada e com as caractersticas e recursos atualmente existentes, Item 5 Sistema Supervisrio existente.
Anexos Anexo I - Dados tcnicos da RTU, rdio, e eelementos de telemetria e
telecomando. Anexo II - Desenho ilustrativo quadro geral Anexo III - Desenho ilustrativo exemplo de inversor de freqncia Anexo IV - Desenho ilustrativo exemplo para soft Starters Anexo V Desenho ilustrativo exemplo de painel RTU Anexo VI Desenho ilustrativo para instalao Booster
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Anexo VII Desenho ilustrativo Casa de bombas com reservatrio
semi enterrado Anexo VIII Desenho ilustrativo reservatrio elevado Anexo IX Desenho ilustrativo detalhes de torre de comunicao Anexo X - Desenho ilustrativo Instalao de torre em reservatrio
elevado
ESPECIFICAES DOS EQUIPAMENTOS
RTU Hardware:
Alimentao 12/24 VDC < 50 mA 8 entradas digitais 8 sadas digitais 8 entradas analgicas 10 bits 2 entradas para alarmes (uma dedicada queda de energia a outra pode
ser configurada para painel aberto, porta aberta e invaso de rea) 1 porta de comunicao serial RS232 Interfaceamento para teclado e vdeo a fim de permitir a parametrizao
da mesma, sendo que estes dispositivos podem ficar permanentemente instalados ou no
Alarme de painel aberto quando em nvel lgico um (1) contato aberto
Conectores da RTU 8 entradas digitais (12/24 VDC) isoladas por acopladores
pticos.Onde o pino 1 = canal 0 - pino 8 = canal 7. 8 drives coletor aberto para sadas digitais que quando acionadas
vo para nvel lgico 0. Onde o pino 1 = canal 0 e o pino 8 = canal 7
8 entradas analgicas. Onde o pino 1 = canal 0 e o pino 8 = canal 7 Entrada somente de quatro a vinte mA (4 a 20 mA) Resoluo de dez bits (10 bits) Resistor de entrada para loop de corrente de 125 Ohms Mxima tenso de entrada de 2.5 Volts (125 * 0.020) Pino zero Volts Pino recepo, ou seja, a informao a ser recebida da estao central Pino transmisso, ou seja, as informaes a serem transmitidas pelo
uSmart
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Pino RTS, este sinal utilizado quando a estao utiliza um rdio que requer controle da portadora
Pino alimentao de +12/24 VDC Pinos zero Volt sobressalentes Pino alarme de queda de energia quando em nvel lgico um (1) contato
aberto Pino alarme de painel aberto quando em nvel lgico um (1) contato
aberto
Software da RTU Capacidade de receber arquivos de configurao XX.SIS. Configurao feita atravs de download pela porta serial e software de configurao. Capacidade de sequenciamento de bombas.
Caixa Painel A caixa painel que abriga os equipamentos que compem a estao remota possui as caractersticas abaixo descritas:
Grau de proteo: IP55 Normas de proteo: DIN 40050 - IEC 529 Normas de dimenso: NEMA 1, 2, 3, R. Em casos de curto-circuito: DVE00103 Tratamento de chapa - fosfatizao a base de Zn e Fe Pintura com tinta a p, aplicada eletrostaticamente, com a seguinte
composio: 50% polister e 50% epxi Camada: 50 m Elasticidade: ERIKSON 7 - 8mm Aderncia: Gro Polimerizao: 20 min. com 220 C
Transdutores de Corrente
Fator de Oscilao: 0,35 rms (1 p.p.) Temperatura de operao: -10C a 60C Sada: 4 - 20 MA Entrada: 0 - 5 A
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Preciso: 0,5% FE Impedncia sada: 1 Mr Tenso de complincia: 15 V Tempo de resposta: < 1 seg.
Transdutores de Tenso
Temperatura de operao: -10C a 60C Sada: 4 - 20 MA Entrada: 0 - 600 VCA Preciso: 0,5% FE
Sensor de vazo tipo insero de ao inox 316 Velocidade do fluido 0,1 a 6,0 m/s Linearidade + ou 1% Repetibilidade + ou 0,5% Alimentao 5 a 24 Vdc Dimetro 1 Comprimento do cabo 7,6 metros Distancia mxima de 300 metros Transdutor tipo Sonda hidrosttica Alimentao 8 a 28 Vdc Sada 4 a 20 mA Cabo de ligao especial com respiro Alcance 10 MCA Sobre presso 2 vezes o alcance Compensao de temperatura 10 a 80 grausRepetibilidade, histerese e
linearidade menor ou igual a 0,25 % do fundo de escala Corpo em ao inoxidvel AISI 316
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Indicador totalizador de vazo Selecionvel em nico display Microprocessado Frontal de painel, alimentao 12 a 24 Vdc 2 ou 3 fios Sada 4 a 20 mA Sado pulso coletor aberto Display 2 colunas de 16 dgitos cristal liquido 2 funes de totalizador resetvel e acumulativo Calibrao e ajuste via teclado frontal
Nobreaks (Fonte ininterrupta de energia) Potencia 1000 VA. Entrada 110/220 Vac sada 110 Vac. Transformador isolador com blindagem eletrosttica. 6 tomadas. Carregador de bateria inteligente. Tempo de comutao menor que 1 milisegundo. Espao para bateria automotiva.
Rdio
Freqncia ISM 902 a 928 Mhz. Tipo Spread Spectrum FHSS. Capacidade de redes 10 arranjos de seqncias a partir de 50
freqncias. Interface serial RS232 / RS485. Velocidade de transmisso 9600 bps. Potencia transmisso 0,01 a 1 watt, programao por software. Dimenso 69,9 x 139,7 x 28,6 mm. Conector RF SMA-F. Conector modem DB 9F. Alimentao 5 Vdc. Programao Via software.
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Modulao FSK (Frequency Shift Keyimg). Receptor, sensibilidade 900 Mhz -110 dBm a 9600 bps. Impedncia de entrada 50 Ohm. Corrente 80 mA. Transmissor, corrente 730 Ma.
Antena tipo Yagi direcional Elementos: 5 / 8 / 10 (conforme necessidade) Faixa de operao 406 a 430 Mhz Ganho 9 / 12 / 14 dBi (conforme necessidade) Comprimento 695 milmetros Largura 350 milmetros
Central de Alarme Ligamento e desligamento por controle remoto Sensor Infravermelho sem fio. Sirene 12V/110dB para alarme.
Proteo analgica 24 Vdc / 100mA contra sobre tenso Proteo de duas linhas com centelhador a gs, PTC e Transorbe Fixao em trilho DIM 35
Aterramento e proteo contra descargas atmosfricas
Todos os equipamentos eletrnicos instalados (RTUs, sensores, rdios, protees, etc) e tambm os eltricos, (No break, controle de vlvulas, liga/desliga motores, pra raios e outros) devero ser plenamente aterrados, evitando-se pontos flutuantes de tenso ou escoamentos pontuais das correntes de surtos. Para tal, procedimentos adicionais devero ser considerados para execuo do aterramento, como implantao de malhas equipotenciais e vrios pontos de escoamento de correntes de surto, e na sua existncia, o executor integrar o aterramento do telecomando ao mesmo. Haste de aterramento 5/8 polegadas x 2,4 metros com grampo
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Protees Contra Transientes ou Surtos
Transientes na rede causados por raios, desequilbrios e outros, e tambm surtos causados por descargas atmosfricas, devero ser atenuados de modo a no comprometer os equipamentos. Devero ser fornecidos tambm, para amenizar o mximo possvel estes efeitos, protetores de rede eltrica nos painis de comando dos atuadores. Filtros de Linha
Harmnicos de 3, 5 e 7a ordem, geradas por contatores dos comandos de atuadores, podero interferir em determinados instantes no sistema de telemetria / telecomando, dependendo da intensidade. Para eliminar esta possibilidade, devero ser instalados filtros de linha.
Corroso
O ambiente onde se instalaro os equipamentos de telecontrole, normalmente tem alto grau de corroso. Desta forma, devero ser adotados graus de proteo adequados para os painis, e devero ser utilizados somente eletrodutos de alumnio para proteo de cabos.
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CONVENO PARA REDE DE DISTRIBUIO DE GUA
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DIRETRIZES DO CADASTRO TCNICO DE REDES DE DISTRIBUIO DE GUA 1. OBJETIVO Esta Diretriz fixa as condies exigveis na elaborao de plantas e relatrios detalhados do cadastro de redes de distribuio de gua, de maneira organizada conforme os padres de referncia da empresa. 2. DEFINIES Para os efeitos desta Diretriz so adotadas as definies de 2.1 a 2.16 2.1 Cadastro Tcnico Trata-se da colocao em plantas das informaes obtidas atravs dos levantamentos em campo, de todas as estruturas e dispositivos que compem os sistemas redes de distribuio de gua. 2.2 Planta Representao grfica de uma determinada rea ou componente. 2.3 Planta de Cadastro So plantas ou mapas da cidade que mostram a localizao e os croquis das quadras e ruas. 2.4 Prancha Representao grfica, apresentada na forma de desenho, em papel ou em documento digital que tem por funo ilustrar uma situao real. Pode representar uma parte de uma planta ou um componente isolado de um projeto. 2.5 Carimbo Componente da prancha, localizado na parte inferior do desenho, no qual so descritos os dados gerais de identificao do mesmo. 2.6 Pontos Fixos Pontos estveis do meio urbano que servem de referncia para a locao das tubulaes e peas das redes.
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2.7 Alinhamento Predial Limite do lote com a rua ou calada. 2.8 Guia Ou Meio-Fio Elemento construtivo que serve de limite entre a calada e a via de trnsito de veculos (rua, avenida etc.) 2.9 Ponto de Interseo ou "Canto-Vivo" Ponto fixo particular existente na interseo das faces dos alinhamentos prediais, das guias (meio-fios) ou de seus prolongamentos. 2.10 Pontos Fixos sobre Alinhamento Pontos localizados no alinhamento predial ou alinhamento das guias (meio-fios). 2.11 Amarrao Conjunto de medidas de distncias entre pontos fixos e os elementos das redes de gua, esgoto e ramais prediais, que permitem a sua locao precisa. 2.12 Cruzamentos Intersees de dois ou mais logradouros. 2.13 Logradouro Via pblica, tal como rua, avenida, praa etc. 2.14 Percurso Caminho percorrido pelas tubulaes que formam a rede de distribuio de gua. 2.15 Dimetro Nominal (DN) Dimetro interno da pea ou tubulao, determinado pelo fabricante.
2.16 Pea Componente de uma rede de distribuio, que tem funes de operar, adaptar, interligar, direcionar ou medir o fluxo da gua. As peas so: os registros, as curvas, as cruzetas, os macro-medidores etc. CONDIES GERAIS Cadastro Tcnico de Redes de gua e Adutoras Critrio para determinao dos pontos fixos de amarrao Os pontos fixos de amarrao devero ser escolhidos pela seguinte ordem de prioridade:
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1 Pontos situados ao alinhamento predial. 2 Pontos situados nos alinhamentos das guias (meio-fios). 3 Poste de concreto da rede de energia eltrica. 4 Outros pontos. Determinao do ponto fixo no alinhamento predial
No ponto de interseo das faces dos alinhamentos prediais ou de seus prolongamentos, ser definido o canto-vivo, conforme a figura 01.
MEIO FIOMEIO FIO
PONTO FIXOCANTO VIVO
DIVISA DE LOTE OU ALINHAMENTO PREDIAL
PROLONGAMENTO DASDIVISA DE LOTE OUALINHAMENTO PREDIAL
PONTO FIXO
Figura 01 Determinao do canto-vivo em quadras com alinhamento predial definido
Quando o lote de uma esquina no for definido, isto , no possuir cerca, muro etc., ou for de conformao irregular, o "canto-vivo" dever ser obtido pelo prolongamento das faces dos lotes adjacentes, conforme a figura 02.
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MEIO FIOMEIO FIO
DIVISA DE LOTE OU ALINHAMENTO PREDIAL
PROLONGAMENTO DASDIVISA DE LOTE OUALINHAMENTO PREDIAL
PONTO FIXO
ALINHAMENTO PREDIALDIVISA DE LOTE OU
Figura 02 Determinao do canto-vivo em quadras sem alinhamento predial definido
Se a identificao de um ponto for difcil ou se o prolongamento de um dos lados medir mais de 30,00 metros, conforme a figura 03, o canto-vivo no dever ser utilizado como ponto fixo.
acima de 30m
ESTA PROJEO NODEVE SER USADA COMOAMARRAO.
DIVISA DE LOTE OUALINHAMENTO PREDIAL
MEIO FIO
Figura 03 Prolongamento do alinhamento com mais de 30,00 metros
Alm do ponto de interseo ou "canto-vivo" ser necessrio arbitrar outro ponto fixo, de fcil localizao no alinhamento predial, a 5,00 m do "canto-vivo" ou a uma distncia deste mltipla de 5,00 m, conforme
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determinao do responsvel pelo levantamento. Este novo ponto arbitrado ter por funo permitir a triangulao com o "canto-vivo" e a pea que se desejar amarrar, conforme a figura 04.
5,00
m
DIVISA DE LOTE OUALINHAMENTO PREDIAL
MEIO FIOMEIO FIO
ALINHAMENTO PREDIALDIVISA DE LOTE OU
Figura 04 Definio de ponto fixo no alinhamento predial para amarrao de pea por triangulao com o canto-vivo.
Admite-se distncia diferente de 5,00 m entre pontos fixos caso haja obstculos, tais como postes, rvores, bancas de jornal etc, entre estes e a pea, conforme a figura 05.
8,00 m
MEIO FIO
ALINHAMENTO PREDIALDIVISA DE LOTE OU
OBSTCULO (poste, rvore, etc)
Figura 05 Definio de ponto fixo com existncia de obstculo.
42
Determinao do ponto fixo no alinhamento das guias (meio-fios)
Neste caso, o ponto fixo de referncia ser lanado na interseo dos alinhamentos das guias (meio-fios) ou de seus prolongamentos.
Os critrios sero os mesmos aplicveis na determinao dos pontos
fixos no alinhamento predial, conforme as figuras 06 e 07.
DIVISA DE LOTE OUALINHAMENTO PREDIAL
MEIO FIOMEIO FIO
ALINHAMENTO PREDIALDIVISA DE LOTE OU
PONTO FIXO
Figura 06 Determinao do ponto fixo no alinhamento das guias
5,00
m
DIVISA DE LOTE OUALINHAMENTO PREDIAL
MEIO FIOMEIO FIO
ALINHAMENTO PREDIALDIVISA DE LOTE OU
Figura 07 Definio de ponto fixo no alinhamento das guias para amarrao de pea por triangulao com o canto-vivo.
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Critrios para amarrao das peas das redes aos pontos fixos
Todas as peas da rede devero ser devidamente amarradas a, pelo menos, dois pontos fixos, conforme as figuras 04 e 07. A distncia de amarrao ser definida conforme as figuras 08 e 09.
MEIO FIOMEIO FIO
DIVISA DE LOTE OU ALINHAMENTO PREDIAL
PONTO FIXO
ALINHAMENTO PREDIALDIVISA DE LOTE OU
DISTNCIA DE AMARRAO
Figura 08 Distncia de amarrao de peas de redes - planta.
Distncia de Amarrao
Passeio
Vala
Leito Corrovel
Sarjeta
AlinhamentoPredial
Figura 09 Distncia de amarrao de peas de redes corte.
As amarraes sero efetuadas atravs da indicao das distncias, do centro das peas aos cruzamentos dos alinhamentos, mediante triangulaes.
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Poder ser usado o mesmo par de pontos fixos para vrias peas ou
tantos pares quantos forem necessrios para amarrar vrias peas, conforme a figura 10.
5,00 m
MEIO FIO
ALINHAMENTO PREDIALDIVISA DE LOTE OU
5,00
m
CANTO VIVO
Figura 10 Amarrao de vrias peas utilizando-se os mesmos pontos fixos.
Para a escolha dos pontos fixos de amarrao da tubulao, dever ser observada a distncia mxima de 30,00 m entre a tubulao e o ponto.
As tubulaes devero ser amarradas, sempre, nos lugares onde houver desvio no seu alinhamento, observando-se um intervalo mximo de 100,00 m entre uma amarrao e outra, conforme a figura 11.
10,00 m
MEIO FIO
ALINHAMENTO PREDIALDIVISA DE LOTE OU
5,00
m
10,00 m10,00 m
CANTO VIVOPONTO FIXO
7,50
m
5,00
m
n 1257
n 1272
Figura 11 Amarrao dos desvios das tubulaes.
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Os pontos de amarrao das peas assentadas fora dos cruzamentos, devero ser fixados a partir do "canto-vivo" mais prximo, a uma distncia sempre mltipla de 5,00 metros, conforme a figura 11.
As peas assentadas nos cruzamentos devero ser amarradas em dois cantos-vivos mais prximos, conforme a figura 12.
DIVISA DE LOTE OUALINHAMENTO PREDIAL
MEIO FIOMEIO FIO
ALINHAMENTO PREDIALDIVISA DE LOTE OU
Figura 12 Amarrao das peas assentadas nos cruzamentos. As peas assentadas nas imediaes dos cruzamentos, defronte s faces das quadras ou no passeio, devero ser amarradas na quadra mais prxima, utilizando-se o "canto-vivo" e um ponto fixo no alinhamento, com uma distncia padro de 5,00 m entre ambos, conforme a figura 13.
DIVISA DE LOTE OUALINHAMENTO PREDIAL
MEIO FIOMEIO FIO
ALINHAMENTO PREDIALDIVISA DE LOTE OU 5,00m
5,00
m
Figura 13 Amarrao de peas assentadas nas imediaes de cruzamentos.
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Na ausncia de pontos de referncia bem determinados, as peas devero ser amarradas a outros acidentes, a juzo da Fiscalizao.
ELABORAO Cadastro Tcnico de redes e adutoras O levantamento de informaes cadastrais em campo dever ser efetuado concomitantemente com a execuo dos servios/obras de implantao ou de remanejamento das redes. Na elaborao do Cadastro Tcnico devero ser observados os seguintes pontos: a) Em se tratando de tubulaes enterradas, o cadastro ser sempre efetuado
com a vala aberta. b) O cadastro dever apresentar informaes de todas as peas assentadas,
sobre sua profundidade, a distncia at peas adjacentes e as amarraes por triangulao, a pontos fixos de fcil identificao, alm do tipo de material e do dimetro.
c) A distncia entre peas adjacentes ser tomada a partir do centro de cada pea, conforme a figura 14.
DISTNCIA ENTRE PEAS
Figura 14 Determinao da distncia entre peas. d) Em se tratando de tubulaes, em determinados pontos, num intervalo
mximo de 100,00 m, devero ser informados: a profundidade, a distncia ao alinhamento (predial eIou guias), o tipo de material, os dimetros nominais e as extenses, em metros.
e) A profundidade da tubulao ou pea ser tomada atravs da distncia entre sua geratriz superior e o nvel do leito do logradouro ou passeio, conforme a figura 15.
47
PR
OFU
ND
IDA
DE
PR
OFU
ND
IDA
DE
TUBULAO REGISTRO
CALADA CALADA
LEITO CARROVEL
Figura 15 Determinao da profundidade da tubulao ou pea. f) Todas as medidas devero ser fornecidas em metros e com preciso de centmetros. Preenchimento do Formulrio Padro a) O formulrio padronizado para levantamento em campo ser no formato A4, conforme modelo da "Planilha para Cadastro" representada na figura 16. b) O preenchimento dever ser a lpis, escrito a mo livre, de forma legvel e que no crie dvidas de interpretao. c) Existindo registros eIou hidrantes no trecho a ser cadastrado, dever ser preenchida a tabela integrante da Planilha para Cadastro. d) Os campos da tabela referentes aos registros e hidrantes devero ser preenchidas de acordo com os elementos existentes, observadas as seguintes premissas:
Tipo de registro: Gaveta, oval, chato, com volante, sem volante, outros (especificar);
Nmeros de voltas loucas: Nmeros de voltas do volante ou chave de manobra que no movimentam a cunha ou gaveta;
Operao normal: Se a vlvula estiver operando abeta ou fechada parcialmente, anotar o nmero de voltas utilizadas no volante ou chave de manobra.
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Figura 16 Planilha para cadastro
Planilha para CadastroEquipe obra
Cidade Bairro Cdigo do Cruzamento
Levantado por Para desenho em N da planta 1:1000
Data Data
REGISTRO A B C D E OBSERVAES
MARCA (mm)
Tipo de Hidrante Material Rede
( ) Subterrneo
( ) PEAD
Caixa
HIDRANTEA
N de Voltas LoucasProfundidade (m)Operao Normal(Aberto/Fechado)
MarcaTipo
(mm)
( ) Colunas ( ) Fibrocimento( ) DE FF - VINILFER
Tampa
N de Voltas Totais
B
TIPO OBSERVAES
Tipo de Registro
( )Bolsas
( ) FF JE - Junta Elstica
( ) PVC JE - PVC Junta Elstica
( ) PERFV ( ) FF Flangeado ( FL)
( ) Oval
( ) Chato( ) Flanges( ) Pontas
PAVIMENTAO:____________________
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Simbologia No preenchimento dos formulrios do Cadastro Tcnico e na representao em planta devero ser adotadas as simbologias e abreviaturas apresentadas a seguir:
REPRESENTAO NOMENCLATURA DESCRIO
TBB
TPB
TBBF
TBFP
TFF
TPP
T com bolsas
T com ponta e duas bolsas
Curva 90 com ponta e bolsa
T com duas bolsas e flanges
T com bolsa, flange e ponta
Curva 45 com flanges
Curva 22 30' com ponta e bolsa
Curva 22 30' com bolsas
T com flanges
YFF
Curva 90 com bolsas
C 90 PB
C 90 BB
C 90 FF Curva 90 com flanges
C 45 PB Curva 45 com pontas e bolsas
C 45 BB Curva 45 com bolsas
C 45 FF
C 22 PB
C 22 BB
T com pontas
Juno 45 com flanges
T com duas bolsas e flanges
TPP
TFF
REPRESENTAO
TBFP
NOMENCLATURA
TBBF
T com bolsa, flange e ponta
T com pontas
T com flanges
DESCRIO
C 11 BB Curva 11 15' com bolsas
NOMENCLATURAREPRESENTAO DESCRIO
LCR Luva de correr
K Cap
RPB
VSF, VIF, VSR Ventosas
HC Hidrante de coluna
HS Hidrante Subterrneo
VRP Vlvula Redutora de Presso
RGFF Registro com flanges
RGBB Registro com bolsas
RGPP Registro com pontas
JGI Junta Gibault
Cruzetas com bolsasXBB
Cruzeta com ponta e 3 bolsasXPBBB
Reduo de bolsas
XFF Cruzeta com flanges
Cruzeta com pontasXPP
DescargasDC
VRT Vlvula de Reteno
P
V
MANOM
MACRO
Medidor de Presso
Medidor de Vazo
50
Cadastro Tcnico de edificaes e estruturas
O cadastro dever representar fielmente as instalaes na sua condio atualizada. No devero ser aproveitadas plantas e documentao originais de instalaes que tenham sofrido alteraes em relao ao projeto inicial.
No caso do cadastro de remanejamento de redes de gua em ruas
existentes, o empreendedor dever adquirir o arruamento digital georreferenciado junto a Prefeitura Municipal de Jundia (pagando as devidas taxas da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente Decreto n 19.238 de 31 de Julho de 2003).
O cadastro dever estar na projeo UTM e Datum SAD 69
APRESENTAO Plantas As plantas cadastrais devero ser elaboradas e apresentadas de acordo com os seguintes critrios:
a) As plantas de cadastro de rede devero ser apresentadas em meio magntico (em forma de CD), em arquivo com extenso .DWG (em autoCad verso 2000), no formato A1 e em meio impresso com 3 cpias em papel sulfite e dobradas.
b) O carimbo padronizado da CONTRATANTE, deve ser desenhado na parte inferior da folha conforme especificado na figura 17.
Composies da prancha padro
1 2 3 4
51
Figura 17 Carimbo padro da DAE S/A GUA E ESGOTO Detalhe 1
Figura 17 Carimbo padro da DAE S/A GUA E ESGOTO Detalhe 2
52
3
Figura 17 Carimbo padro da DAE S/A GUA E ESGOTO Detalhe 3
Figura 17 Carimbo padro da DAE S/A GUA E ESGOTO Detalhe 4
53
Detalhamento da planta
a) Redes de distribuio devero ser desenhadas no formato A1, na escala 1:1.000 e representadas com especificao dos tipos de materiais, dimetros nominais superiores a 50 mm, extenses e peas especiais no quadro de ns, conf. figura 18.
b) Adutoras e sub-adutoras: Devero ser representadas em escalas horizontal 1:1.000 e vertical 1:100, com especificao dos tipos de materiais, dimetros nominais e extenses.
c) As redes, peas, nomes das redes e peas e a cartografia e suas toponmias devero estar em layers separados.
d) Devero constar as interferncias subterrneas como esgoto, galerias de guas pluviais, energia eltrica, gs, telefone, devidamente amarradas.
e) Peas e equipamentos: ts, cruzetas, caps., curvas, redues etc. devero ser representadas conforme simbologia apresentada no item Simbologia, deste documento.
f) Elementos especiais: os detalhes de sada, chegada ou conexes de tubulaes entre si e a reservatrios, captaes, "boosters", estaes elevatrias, estaes de tratamento etc. sero detalhados. Devero ser especificados os tipos das peas, os tipos de materiais, as extenses e os dimetros nominais, de forma a facilitar a manuteno, operao ou futuras interligaes.
g) reas de captao, tratamento, estaes elevatrias e reservao devero ser indicadas, com informao do seu tipo e capacidade.
h) Edificaes: devero ser indicados os prdios ou construes que sirvam para facilitar a localizao, tais como: escolas, praas, hospitais, pontes etc.
i) Arruamentos: caso no haja arruamento definido, dever sempre ser mantido o eixo original da rua, para evitar a gerao de erros na determinao da extenso da rede.
j) Informaes: devero ser lanadas, em cada trecho de rua, as seguintes informaes:
a distncia, em metros, com aproximao de centmetros, da rede de distribuio ao limite do lote (incio e fim do trecho).
o tipo de pavimentao.
54
Figura 18 Cadastro de rede de gua
55
LIGAO DOMICILIAR DE
GUA
56
DIRETRIZES PARA EXECUO DE LIGAO DE GUA Especificao dos Materiais Usados
As conexes para tubos PVC devem ser em lato ou bronze, para tubo em PEAD PE 80 e PE 100 PN 16 20mm, os adaptadores devem ser em material plstico (PEAD) ou metlico (bronze/lato) com compatibilidade de rosca entre os dois materiais (PEAD/Lato).
Os tubos em PEAD (mangueiras), devem ser fabricados com matria prima de qualidade segundo normas vigentes ABNT, resistncia PE 80 e PE100, material de cor azul, no sero aceitas mangueiras na cor preta em qualquer hiptese. Os materiais utilizados pela DAE S/A so: T integrado (60, 85 e 110mm), adaptador para tubo PEAD DN 20mm x , registro com adaptador DN x 20mm (com borboleta) PVC azul. Os materiais utilizados pelo usurio para ligao domiciliar de gua : registro metlico (bronze ou lato) de esfera ou presso, tubo PVC branco 50mm para esgoto (tubo camisa), curva longa PVC branco 50mm para esgoto, tubo PVC branco roscvel . Para as ligaes de gua 1 a 11/2 , os materiais so os seguintes: cotovelos em lato, registro metlico (bronze ou lato) de esfera ou gaveta, niples de lato sextavado, luvas e unio de lato (vide desenho pgina 63).
A caixa padro para ligao de gua domiciliar deve ser em chapa metlica com pintura anti-corrosiva conforme especificaes DAE S/A.
57
58
59
60
61
"VIS
TA B
B"
INT.
INT.
PERS
PECT
IVA
ISOM
TRI
CA D
A CA
IXA
PERS
PECT
IVA
ISOM
TRI
CA D
A TA
MPA
A A
" VI
STA
AA"
B B
TAM
PO
PL
STIC
O
51
CC
" VI
STA
CC
"
DET
ALH
E 1
DET
ALH
E 1
320
320
440
(INTE
RNO
)
480
120
410
334
480
270
18
12
5
0.8
(2
X)
370
358,1
120
60
3
2.5
(4X)
32,5 (3X)
3,2(4x)
4
50
520
16
334
R5
35 35
17
3
42
1522
SUPO
RTES
DO
HID
RM
ETRO
59
DIMENSES DA CAIXA PADRO EM AO PARA LIGAO DOMICILIAR DE GUA
62
63
DIM
EN
S
ES
EM
mm
50m
m(2
")80
mm
(3")
100m
m(4
")
A B C D E F G H I J K L M
270
3
00
36
0
3
8
40
40
250
400
5
0010
40
134
5 1
632
310
445
5
8016
10
217
0 2
662
150
240
3
00 8
70
108
5 1
305
415
515
6
10 7
00
92
0 1
150
900
1
300
155
0 2
00
20
0
250
200
200
2
50 6
00
60
0
600
M
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Ao
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I
L
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2300
APOIO
B
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N
N
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IRO
64
T DE SERVIO INTEGRADO / ARTICULADO
MATERIAL PP PRESSO DE TRABALHO 16 BAR DIMETROS 60, 85 e 110 mm X 20 mm.
65
TUBO DE PEAD AZUL PE 100 - PN 16
66
ADAPTADOR PARA PEAD 20mm MATERIAL PP PRESSO DE TRABALHO 16 BAR ( DIAM. 20 A 63 ) 10 BAR ( DIM. 75 A 110 ) ROSCA - BSPT
COTOVELO DE LATO 90 FF MATERIAL LATO OU BRONZE DIAMETRO DE 3/4 ROSCA BSPT
UNIO PARA PEAD 20 mm MATERIAL PP PRESSO DE TRABALHO 16 BAR ( DIM. 20 A 63 ) 10 BAR ( DIM 75 A 110 )
CURVA 90 RAIO LONGO BITOLA 50 mm MATERIAL PVC BRANCO
Cotas Valores A 185 B 42 C 157 D 50,7 R 108
67
Cotas Valores Dr 3/4" B 14,5 e 2,9 L 6000
TUBO 50 mm SRIE ESGOTO NORMAL -BITOLA 50 mm MATERIAL PVC BRANCO
Cotas Valores B 42 D 50,7 e 1,6 L 6000
TUBO ROSCVEL 3/4 6 m MATERIAL PVC BRANCO
68
SISTEMA DE COLETA DE ESGOTOS
SANITRIOS
69
REDES DE ESGOTO
70
NORMAS PARA ELABORAO DE PROJETO E
EXECUO DE REDE DE ESGOTO SANITRIO Devero ser obedecidas as normas NBR 9649, 8160 e 9648 da ABNT sobre o assunto com as seguintes exigncias especficas do DAE/JUNDIA: 1 - Dever ser projetada uma rede pelo centro, ou eixo, do leito carrovel
das vias pblicas exceto em casos particulares mediante justificativa tcnica aceita pelo DAE.
2 - O dimetro mnimo nominal exigido de 200mm. Podendo ser aceito o
dimetro mnimo de 150mm quando no houver possibilidade de aumento de contribuio no trecho e mediante justificativa tcnica aceita pelo DAE.
3 - Para dimetro de at 400mm, inclusive, dever ser utilizado tubo PB
PVC ocre, com comprimento til de 6,00 metros cada tubo, com junta elstica integrada. Os tubos PB PVC ocre devero ser fabricados conforme norma NBR 7362/1/2/3 1999.
4 - Para dimetros nominais superiores a 400 mm dever ser utilizado, tubo
de PEAD, C-PRFV , FOFO E PRFV prprios para rede de esgoto, com comprimento til mnimo de 6,00 m cada tubo. Normas para fabricao:
PEAD - ISO 4427/96 C-PRFV - ISO 10.639.3 FOFO - NBR 7675/05 PRFV - AWWA C950 ( sem recalque) 5 - Dados a serem adotados no projeto so: K1 = 1,25 ( coeficiente do dia de maior consumo ) K2 =1,50 ( coeficiente da hora de maior consumo no dia de maior consumo )
71
C = 0,80 ( coeficiente de despejo )
- Os poos de visita com profundidade de at 2,50 metros sero de forma circular tronco-cnica ou podero ser utilizados anis pr-moldados de concreto com dimetro conforme tabela e modelo em anexo, sendo que as juntas devero receber mastique apropriado para evitar infiltrao. Para profundidades superiores a 2,50 m, os PVs sero circulares, compostos de balo e chamin com laje intermediria, conforme modelo anexo. Todos os tipos de PVs devero receber revestimento impermeabilizante interna e externamente. Devem ser usados tampes de ferro fundido ductil classe D-400 (ruptura > 400 KN), trafego intenso, tampo articulado com chave anti-roubo da tampa e travada por barra elstica, conforme padro Saint Gobaint.
7 - A distncia entre os poos de visita ser de no mximo:
I (m/m) L (m)
I < 0,007 60 0,007 < I < 0,020 80
I > 0,020 100 respeitados ainda os limites impostos pela NBR 9649 da ABNT. 8 - A populao de projeto dever ser prevista obedecendo as
especificaes para projeto de rede de gua, conforme quadro abaixo.
CARACTERSTICAS URBANAS POPULAO EQUIVALENTE/LOTELotes at 300 m 04 De 301 a 500 m 06
De 501 a 1.000 m 08 De 1.001 a 2.000 m 10
Acima de 2.000 m 12 No caso de unidades habitacionais (apartamentos, moradias, etc.)
dever ser utilizado a populao equivalente a 4 habitantes/unidade.
72
9 - Devem ser construdas ligaes domiciliares de esgoto (dimetro de
100 mm) em tubos PB/PVC ocre ou PVC corrugado at a 1,00 m. da divisa do leito carrovel com a calada e com recobrimento mnimo de 1,00 m., onde ser conectado o TIL (te de inspeo e limpeza) dever possuir prolongamento com tubo, do til at nvel do passeio, onde dever ter uma tampa de vedao que acompanha o til. Estas ligaes que ficaro posicionadas no ponto de menor cota do lote com a via pblica devero ser cadastradas em planta do loteamento e assinaladas na guia com a letra E, conforme instrues da DAE.
10 - A profundidade da rede coletora dever variar de 1,50 metros a 2,00
metros, sendo que a ligao de esgoto escoar com uma declividade de no mnimo 1%. Caso haja necessidade de maior profundidade, o interessado entrar em contato com a DAE.
11 - A extenso da rede necessria para interligar o sistema de esgotos do
loteamento com a rede coletora pblica, dever ser construda pelo interessado, s suas prprias expensas, que dever distar no mximo 2,00 m do ponto de interligao fornecido pela DAE.
12 - No ponto de lanamento final, quando este ocorrer em poo de visita
da rede pblica, devero constar no projeto (desenho e memorial), pelo menos as cotas de chegada da tubulao projetada e do coletor ou poo de visita da rede pblica. As cotas de projetos devero ser dadas com base no RN Oficial.
13 - O interessado dever submeter aprovao da DAE/JUNDIA o
material a ser utilizado na construo das redes com certificado do fabricante de que os mesmos atendem as normas da ABNT, poos de visita e ligaes, bem como informar com 15 (quinze) dias de antecedncia o incio das obras e indicar, por escrito, mediante protocolo, o responsvel tcnico pelas obras, conforme ART anexa, cpia xerogrfica do registro no CREA/SP, e recibo de quitao do ISSQ da Prefeitura do Municpio de Jundia.
73
14 - O projeto deve ser apresentado em cinco vias completas, alm dos
memoriais de servios, memoriais de clculo, plantas e perfis da rede, as planilhas modelo DAE devidamente preenchidas em escala conforme exigncia da Prefeitura Municipal de Jundia. O interessado poder retirar 03 vias do projeto devidamente aprovado pelo DAE.
15 Os projetos aprovados e que no tiverem suas obras iniciadas no prazo
de trs anos, sero arquivados, devendo ser reaprovados. 16 - No trmino da obra o empreendedor dever apresentar o cadastro final
da obra em arquivo digital *.dwg (verso 2000), georeferenciado, inclusive com as ligaes de espera existentes no loteamento. O cadastro dever seguir os padres definidos na especificao tcnica, em anexo, DIRETRIZES DO CADASTRO TCNICO DE REDES DE ESGOTO SANITRIO.
17 - O empreendedor dever construir rede at o ponto de interligao
fornecido junto com estas diretrizes.
Caso haja necessidade de se construir redes de esgotos em terrenos de propriedade de terceiros, do Municpio, Estado ou Unio, caber ao empreendedor conseguir as competentes autorizaes para construir rede nesses locais, e apresentar tais autorizaes, devidamente registradas em cartrio, na entrega do projeto.
18 - S poder ser iniciada a execuo de redes coletoras de esgoto bem
como as ligaes de espera, aps a implantao das guias e sarjetas ou elaborar um Termo de Compromisso que as redes e ligaes ficaro executadas conforme projeto.
19 - As tarifas para fiscalizao sero cobradas conforme Decreto Municipal
em vigor. 20 - Por ocasio da apresentao do projeto para anlise e aprovao
dever constar as cpias de todas as diretrizes fornecidas pelo D.A.E. (mananciais, esgoto, gua).
74
21 - Os casos omissos no constantes das normas e nestas diretrizes,
sero resolvidos pela Diretoria de Manuteno e Obras da D.A.E.
Jundia, abril de 2007.
DAE S/A GUA E ESGOTO
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CONCRETOFEITO EM TIJOLOS C/ ALTURAIGUAL GERATRIZ SUPERIOR
DO TUBO
0,60m
TAMPO D-400 - AR(SAINT GOBAINT OU SIMILAR)CONCRETO
0,90m
ANEL DE CONCRETO PARA ESGOTO
CONE DE CONCRETOPARA PV DE ESGOTO
0,10
m
AT
2,5
0m
OBS.: CONCRETO 300kg DE CIMENTO POR m3
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POO DE VISITA COM BALO E CHAMIN (Escala 1:30) (Para profundidade acima de 2,00 m)
77
POO DE VISITA TIPO TRONCO CNICO (Escala 1:20)
(Para profundidade at 2,00 m)
78
DIRETRIZES DO CADASTRO TCNICO DE REDES DE ESGOTOS SANITRIOS
1. OBJETIVO Esta Diretriz fixa as condies exigveis na elaborao de plantas e relatrios detalhados do cadastro de redes de coleta de esgoto, de maneira organizada conforme os padres de referncia da empresa. 2. DEFINIES Para os efeitos desta Diretriz so adotadas as definies de 2.1 a 2.15 2.1 Cadastro Tcnico Trata-se da colocao em plantas das informaes obtidas atravs dos levantamentos em campo, de todas as estruturas e dispositivos que compem os sistemas redes de coleta de esgoto. 2.2 Planta Representao grfica de uma determinada rea ou componente. 2.3 Planta de Cadastro So plantas ou mapas da cidade que mostram a localizao e os croquis das quadras e ruas. 2.4 Prancha Representao grfica, apresentada na forma de desenho, em papel ou em documento digital que tem por funo ilustrar uma situao real. Pode representar uma parte de uma planta ou um componente isolado de um projeto. 2.5 Carimbo Componente da prancha, localizado na parte inferior do desenho, no qual so descritos os dados gerais de identificao do mesmo. 2.6 Pontos Fixos Pontos estveis do meio urbano que servem de referncia para a locao das tubulaes e peas das redes.
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2.7 Alinhamento Predial Limite do lote com a rua ou calada. 2.8 Guia Ou Meio-Fio Elemento construtivo que serve de limite entre a calada e a via de trnsito de veculos (rua, avenida etc.) 2.9 Ponto de Interseo ou "Canto-Vivo" Ponto fixo particular existente na interseo das faces dos alinhamentos prediais, das guias (meio-fios) ou de seus prolongamentos. 2.10 Pontos Fixos sobre Alinhamento Pontos localizados no alinhamento predial ou alinhamento das guias (meio-fios). 2.11 Amarrao Conjunto de medidas de distncias entre pontos fixos e os elementos das redes de gua, esgoto e ramais prediais, que permitem a sua locao precisa. 2.12 Cruzamentos Intersees de dois ou mais logradouros. 2.13 Logradouro Via pblica, tal como rua, avenida, praa etc. 2.14 Percurso Caminho percorrido pelas tubulaes que formam a rede de coleta de esgoto. 2.15 Dimetro Nominal (DN) Dimetro interno da pea ou tubulao, determinado pelo fabricante.
CONDIES GERAIS Cadastro Tcnico de Redes de Esgoto e Emissrios Critrio para determinao dos pontos fixos de amarrao Os pontos fixos de amarrao devero ser escolhidos pela seguinte ordem de prioridade: 1 Pontos situados ao alinhamento predial. 2 Pontos situados nos alinhamentos das guias (meio-fios).
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3 Poste de concreto da rede de energia eltrica. 4 Outros pontos. Determinao do ponto fixo no alinhamento predial
No ponto de interseo das faces dos alinhamentos prediais ou de seus prolongamentos, ser definido o canto-vivo, conforme a figura 01.
Figura 01 Determinao do canto-vivo em quadras com alinhamento predial definido
Quando o lote de uma esquina no for definido, isto , no possuir cerca, muro etc., ou for de conformao irregular, o "canto-vivo" dever ser obtido pelo prolongamento das faces dos lotes adjacentes, conforme a figura 02.
MEIO FIOMEIO FIO
PONTO FIXOCANTO VIVO
DIVISA DE LOTE OU ALINHAMENTO PREDIAL
PROLONGAMENTO DASDIVISA DE LOTE OUALINHAMENTO PREDIAL
PONTO FIXO
81
MEIO FIOMEIO FIO
DIVISA DE LOTE OU ALINHAMENTO PREDIAL
PROLONGAMENTO DASDIVISA DE LOTE OUALINHAMENTO PREDIAL
PONTO FIXO
ALINHAMENTO PREDIALDIVISA DE LOTE OU
Figura 02 Determinao do canto-vivo em quadras sem alinhamento predial definido
Se a identificao de um ponto for difcil ou se o prolongamento de um dos lados medir mais de 30,00 metros, conforme a figura 03, o canto-vivo no dever ser utilizado como ponto fixo.
Figura 03 Prolongamento do alinhamento com mais de 30,00 metros
acima de 30m
ESTA PROJEO NODEVE SER USADA COMOAMARRAO.
DIVISA DE LOTE OUALINHAMENTO PREDIAL
MEIO FIO
82
Alm do ponto de interseo ou "canto-vivo" ser necessrio arbitrar outro ponto fixo, de fcil localizao no alinhamento predial, a 5,00 m do "canto-vivo" ou a uma distncia deste mltipla de 5,00 m, conforme determinao do responsvel pelo levantamento. Este novo ponto arbitrado ter por funo permitir a triangulao com o "canto-vivo" e a pea que se desejar amarrar, conforme a figura 04.
Figura 04 Definio de ponto fixo no alinhamento predial para amarrao de pea por triangulao com o canto-vivo.
Admite-se distncia diferente de 5,00 m entre pontos fixos caso haja obstculos, tais como postes, rvores, bancas de jornal etc, entre estes e a pea, conforme a figura 05.
5,00
m
DIVISA DE LOTE OUALINHAMENTO PREDIAL
MEIO FIOMEIO FIO
ALINHAMENTO PREDIALDIVISA DE LOTE OU
83
Figura 05 Definio de ponto fixo com existncia de obstculo. Determinao do ponto fixo no alinhamento das guias (meio-fios)
Neste caso, o ponto fixo de referncia ser lanado na interseo dos alinhamentos das guias (meio-fios) ou de seus prolongamentos.
Os critrios sero os mesmos aplicveis na determinao dos pontos
fixos no alinhamento predial, conforme as figuras 06 e 07.
Figura 06 - Determinao do ponto fixo no alinhamento das guias
DIVISA DE LOTE OUALINHAMENTO PREDIAL
MEIO FIOMEIO FIO
ALINHAMENTO PREDIALDIVISA DE LOTE OU
PONTO FIXO
8,00 m
MEIO FIO
ALINHAMENTO PREDIALDIVISA DE LOTE OU
OBSTCULO (poste, rvore, etc)
84
Figura 07 Definio de ponto fixo no alinhamento das guias para amarrao de pea por triangulao com o canto-vivo. Critrios para amarrao dos poos de visita aos pontos fixos
Todos os poos de visita devero estar devidamente amarrados a, pelo menos, dois pontos fixos, conforme a figura 08.
Figura 08 Amarrao dos poos de visita assentadas nos cruzamentos.
5,00
m
DIVISA DE LOTE OUALINHAMENTO PREDIAL
MEIO FIOMEIO FIO
ALINHAMENTO PREDIALDIVISA DE LOTE OU
POO DE VISITA
DIVISA DE LOTE OUALINHAMENTO PREDIAL
MEIO FIOMEIO FIO
ALINHAMENTO PREDIALDIVISA DE LOTE OU
POO DE VISITA
85
As amarraes sero efetuadas atravs da indicao das distncias, do centro das peas aos cruzamentos dos alinhamentos, mediante triangulaes.
Poder ser usado o mesmo par de pontos fixos para vrias peas ou
tantos pares quantos forem necessrios para amarrar vrias peas e os pontos de amarrao das peas assentadas fora dos cruzamentos, devero ser fixados a partir do canto-vivo mais prximo, a uma distncia sempre mltipla de 5,00 metros, conforme a figura 09.
Figura 09 Amarrao dos poos de visita utilizando-se os mesmos pontos fixos e nas imediaes de cruzamentos.
Na ausncia de pontos de referncia bem determinados, as peas devero ser amarradas a outros acidentes, a juzo da Fiscalizao.
ELABORAO Cadastro Tcnico de redes e emissrios O levantamento de informaes cadastrais em campo dever ser efetuado concomitantemente com a execuo dos servios/obras de implantao ou de remanejamento das redes. Na elaborao do Cadastro Tcnico devero ser observados os seguintes pontos:
a) Em se tratando de tubulaes enterradas, o cadastro ser sempre efetuado com a vala aberta.
5,00 m
MEIO FIO
ALINHAMENTO PREDIALDIVISA DE LOTE OU
5,00
m
CANTO VIVO
86
b) O cadastro dever apresentar informaes de todas as peas assentadas,
sobre sua profundidade, a distncia at peas adjacentes e as amarraes por triangulao, a pontos fixos de fcil identificao, alm do tipo de material e do dimetro.
c) Em se tratando de tubulaes, em determinados pontos, num intervalo mximo de 100,00 m, devero ser informados: a profundidade, a distncia ao alinhamento (predial eIou guias), o tipo de material, os dimetros nominais e as extenses, em metros.
d) A profundidade da tubulao ou pea ser tomada atravs da distncia entre sua geratriz superior e o nvel do leito do logradouro ou passeio, conforme a figura 10.
Figura 10 Determinao da profundidade da tubulao ou pea. e) Todas as medidas devero ser fornecidas em metros e com preciso de centmetros.
PR
OFU
ND
IDAD
E
PR
OFU
ND
IDA
DE
TUBULAO ESGOTO TUBULAO ESGOTO
CALADA CALADA
LEITO CARROVEL
87
Preenchimento do Formulrio Padro
a) O formulrio padronizado para levantamento em campo ser no formato A4, conforme modelo da "Planilha para Cadastro" representada na figura 11.
b) O preenchimento dever ser a lpis, escrito a mo livre, de forma legvel
e que no crie dvidas de interpretao.
c) Existindo registros eIou hidrantes no trecho a ser cadastrado, dever ser
preenchida a tabela integrante da Planilha para Cadastro. d) O campo da tabela referente aos registros e hidrantes dever ser
preenchido de acordo com os elementos existentes, observadas as seguintes premissas:
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Figura 11
Cidade Bairro Cdigo do Cruzamento
Levantado por Para desenho em
Data Data
OK OBS. 1 OK OBS. 2OK OBS. 3OK OBS. 4
REFORMAR
SUBSTITUIR
AVARIADOAVARIADOAVARIADOAVARIADO
OBSERVAES:
MATERIAL
VISTORIA - MANUTENO
Poo de Inspeo - PITubulaoTampo
Poo de Visitas - PVREFORMARREMANEJAR
DIMETRO
Planilha para Cadastro de Redes de Esgoto
PV inic
CADASTRO DE OBRA / MANUTENO
PV FinalN PVCota TerrenoCota Fundo
N PVCota Terreno
N da planta 1:1000
Equipe obra
COMPRIMENTODECLIVIDADE
Cota Fundo
CD. TRECHO
PAVIMENTAO:____________________
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Cadastro Tcnico de edificaes e estruturas
O cadastro dever representar fielmente as instalaes na sua condio atualizada. No devero ser aproveitadas plantas e documentao originais de instalaes que tenham sofrido alteraes em relao ao projeto inicial.
No caso do cadastro de remanejamento de redes de esgoto em ruas
existentes, o empreendedor dever adquirir o arruamento digital georreferenciado junto a Prefeitura Municipal de Jundia (pagando as devidas taxas da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente Decreto n 19.238 de 31 de Julho de 2003).
O cadastro dever estar na projeo UTM e Datum SAD 69
APRESENTAO Plantas As plantas cadastrais devero ser elaboradas e apresentadas de acordo com os seguintes critrios:
c) As plantas de cadastro de rede devero ser apresentadas em meio magntico (em forma de CD), em arquivo com extenso .DWG (em autoCad verso 2000), nos formatos A1 e em meio impresso com 3 cpias em papel sulfite e dobradas.
d) O carimbo padronizado da CONTRATANTE, deve ser desenhado na parte inferior da folha conforme especificado na figura 12.
Composies da prancha padro
1 2 3 4
90
Figura 12 Carimbo padro da DAE S/A GUA E ESGOTO Detalhe 1
91
3
Figura 12 Carimbo padro da DAE S/A GUA E ESGOTO Detalhe 3
Figura 12 Carimbo padro da DAE S/A GUA E ESGOTO Detalhe 4
92
Detalhamento da planta
k) Redes de distribuio devero ser desenhadas no formato A1, na escala 1:1.000 e representadas com especificao dos tipos de materiais, dimetros nominais, extenses, declividade, poos de visita, e peas especiais no quadro de ns, conforme figura 13.
l) Emissrios e Interceptores: Devero ser representadas em escalas horizontal 1:1.000 e vertical 1:100, com especificao dos tipos de materiais, dimetros nominais e extenses.
Devero constar as interferncias subterrneas como redes de gua, galerias de guas pluviais, energia eltrica, gs, telefone, devidamente am
m) tubulaes entre si e a reservatrios, captaes, "boosters", estaes elevatrias, estaes de tratamento etc. sero detalhados. Devero ser especificados os tipos das peas, os tipos de materiais, as extenses e os dimetros nominais, de forma a facilitar a manuteno, operao ou futuras interligaes.
n) reas de captao, tratamento, estaes elevatrias e reservao devero ser indicadas, com informao do seu tipo e capacidade.
o) Edificaes: devero ser indicados os prdios ou construes que sirvam para facilitar a localizao, tais como: escolas, praas, hospitais, pontes etc.
p) Arruamentos: caso no haja arruamento definido, dever sempre ser mantido o eixo original da rua, para evitar a gerao de erros na determinao da extenso da rede.
q) Informaes: devero ser lanadas, em cada trecho de rua, as seguintes informaes:
93
a distncia, em metros, com aproximao de centmetros, da rede de distribuio ao limite do lote (incio e fim do trecho).
o tipo de pavimentao.
Figura 13 Cadastro de rede de esgoto
6,81
10,09
14,47
7,57
material
RU
A J
OO
PAE
S
EDUARDO
NPVcota ruacota fundo
12,06
3,5
material
94
LIGAO DOMICILIAR DE
ESGOTO
95
CAIXA PARA INSPEO MODELO DAETIL T DE INSPEO MOLDADO
MODELO DAECAIXA PARA INSPEO
0,60
TUBO PVC
100mm
MOLDADOT DE INSPEOTIL100m
m (4")
TUBO PVC CORRUGADO
1,00
USURIO ->
RUA
CALADA
96
LIGAO
COMERCIAL OU INDUSTRIAL DE
ESGOTO
97
Padronizao da caixa de amostragem industrial e/ou comercial de efluentes.
1. Localizao e infra estrutura da caixa de amostragem de efluentes: 1.1 Esta caixa de amostragem ser localizada dentro do permetro do imvel, sendo comercial e/ou industrial, prximo a divisa com rea publica, onde estiver localizada a rede coletora pblica. 1.2 Esta caixa deve estar local, seco, ventilado, abrigado e devidamente protegido de substncias corrosivas e/ou nocivas a rede e aos equipamentos de amostragem e seus componentes, e no devem apresentar periculosidade ou insalubridade alm das causadas pelo prprio esgoto. 1.3 A caixa deve estar fora de rea trafegvel, salvo excees aprovadas previamente pela engenharia da Dae e CSJ. 1.4 Esta caixa deve ser de fcil acesso tanto para inspeo, manutenes, limpeza e retirada de amostra de efluente. 1.5 Esta caixa deve ser de fcil identificao possuir tampa com a inscrio ESGOTO e pintada na cor padro ABNT para esgoto sanitrio. 1.6 Prximo a caixa, distncia mxima de 2m (dois metros), deve estar um ponto de energia eltrica de 220V da at 300W, para facilitar as manutenes e amostragem de efluente. 1.7 Prximo a caixa, distncia mxima de 2m (dois metros), deve estar um ponto de gua tratada e potvel, munido de torneira e/ou registro, visando facilitar as manutenes e limpeza da caixa. 1.8 Esta caixa tem que ser a ltima, obrigatoriamente, antes da interligao com a rede pblica. 1.9 Prximo caixa deve ter rea de no mnimo de 1,5m x 1,5m (um metro e cinqenta centmetros por um metro e cinqenta centmetros) de qualquer outra edificao j existente para uso da fiscalizao. 1.10 As indstrias, empresas e estabelecimentos comerciais que possuem medidores de volume de efluente, tambm devem ter a caixa de amostragem industrial; 1.10.1 A caixa de amostragem dever ser instalada aps o medidor de volume e antes da interligao da rede coletora pblica.
98
1.10.2 No devendo possuir nenhum tipo de ligao em paralelo (by pass), do medidor para esta caixa, sendo assim, a totalidade do efluente lanado, obrigatoriamente, passe pelo medidor de volume e pela caixa de amostragem. 1.11 Para as indstrias, empresas e estabelecimentos comerciais que possuem lanamento descontnuo de efluente, dever ser instalado tanque de homogenizao e equalizao de vazo. 1.11.1 O tanque, obrigatoriamente, dever ser instalado antes da caixa de amostragem. 1.11.2 Caso tenha medidor de volume de efluente, o tanque dever ser instalado, obrigatoriamente, antes do medidor de volume. 1.11.3 No devendo possuir nenhum tipo de ligao em paralelo ( by pass), entre os sistemas de tanque de homogenizao e equalizao, medidor de volume e caixa de amostragem, sendo assim, a totalidade de efluente lanado, obrigatoriamente, passe pelo sistema. 1.11.4 O tangue dever ser dimensionado com o tempo de deteno hidrulica mnima de 1 hora (uma hora). 1.12 Anterior a caixa de amostragem o sistema dever ter, obrigatoriamente, gradeamento na tubulao para reteno de slidos; 1.12.1 No caso de medidor de volume, o gradeamento dever ser instalado, obrigatoriamente, anterior ao medidor de volume. 1.13 Ser limitado a 1 (uma) ligao de esgoto por cliente, salvo condies aprovadas pela engenharia Dae. 1.14 Na existncia de mais de uma ligao, todas as ltimas caixas, obrigatoriamente sero de amostragem, devendo obedecer as consideraes acima descritas. 1.15 Em casos de condomnio Industrias, empresas, indstrias e estabelecimentos comerciais, que compartilhem a mesma rede interna, devero obedecer as consideraes vigentes nesta padronizao para cada ltima caixa de cada estabelecimento antes da unio com a rede e a ltima caixa antes da interligao com a rede coletora pblica; 1.15.1 Cada estabelecimento (economia) devera ter o devido prtratamento, caso haja necessidade, instalado anterior a caixa de amostragem da rede interna.
99
2. Disposies sobre a caixa de amostragem: 2.1 Esta Caixa deve possuir dimenses mnimas de 60 cm x 60 cm (sessenta centmetros por sessenta centmetros) o dimetro igual a 60 cm (sessenta centmetro). 2.2 Esta caixa deve ser do tipo fundo falso, com rebaixo mximo de 20 cm (vinte centmetros) e mnimo de 10 cm (dez centmetro) a montante, para represamento e homogenizao do efluente. 2.3 A caixa deve possuir tampa com: 2.3.1 Deve possuir tampo em ferro fundido com tampa articulada com abertura maior de 100 (cem graus), com cadeado ou chave de manobra para fechamento. 2.3.2 Esta caixa deve possuir inscrio ESGOTO e pintado de acordo com as normas da ABNT para esgoto sanitrio. 2.3.3 O tampo deve possuir um furo ou rasgo 10 cm (dez centmetros) de dimetro para a insero da mangueira do amostrador eletrnico e/ou sonda de coleta. 2.3.4 O tampo de ferro fundido ter dimenses mximas de 60cm (sessenta centmetros) e mnimas de 30 cm (trinta centmetros) de dimetro ou arresta de um quadriltero, colocado com tampa ou parte integrante a laje de fechamento, ao nvel do piso ou terreno existente. 2.4 As paredes internas da caixa sero revestidas de argamassa de areia e cimento. 2.5 Deve realizar limpeza peridica, por responsabilidade da unidade usuria, nesta caixa de acordo com a vazo e o tipo de efluente em que se despeja. 2.6 Esta caixa No dever ser de reteno de leos, gordura, graxas, areias e nem to pouco de resduos slidos. 3. Penalidades: 3.1 As indstrias, empresas e estabelecimentos comerciais tem a partir da data de vigncia deste ATO NORMATIVO o prazo de 90 dias para se adequar as determinaes contidas neste, sob pena de multa. 3.2 Em caso de fraude, impedimento, adulterao, violaes ou danos durante o perodo em que o amostrador encontra-se dentro do permetro do imvel ser de total responsabilidade da indstria, empresa ou estabelecimento comercial, em caso de condomnio ser responsabilidade da administradora do condomnio, sob pena de multa e ressarcimento dos prejuzos a Dae. 3.3 No caso que a indstria, empresa e estabelecimento comercial produzir despejos que no se enquadrem na legislao vigente, mesmo por manutenes,
100
alteraes de processo produtivo, alteraes de matriaprima, falta de pr-tratamento e etc, dever avisar a Dae e a CSJ em at 3 (trs) dias teis, para que possa ser classificado e amostrado o tipo de despejo, sob pena de multa e providencias cveis e criminal. 3.4 As indstrias, empresas e estabelecimentos comerciais deveram fornecer sempre que solicitado ou em caso de prtratamento, mensalmente, at o 10 (dcimo) dia do ms seguinte os relatrios de balano hdrico e relatrios de automonitoramento, com descrio do processo, justificativa tcnicas e procedimentos corretivos adotados, sob pena de multa. 3.5 dever das indstrias, empresas e estabelecimentos comerciais executar manutenes e limpeza peridicas e assim que solicitadas na rede interna de esgoto, sob pena de multa. 4. Multas: 4.1 Tabela de multas: Descrio Valor em
referncia a mdia das 3 (trs) ltimas contas:
Observaes:
Despejos fora de norma vigente ou no comunicado
5 x Aviso a CETESB, ressarcimento dos
danos e providncias cveis e criminais.
Impedimentos, fraude, violaes, danos, adulteraes, prejuzos, falta
de limpeza e manutenes.
10 x Ressarcimento dos danos e providncias
cveis e criminais. No adequao as condies desta
norma no prazo estipulado 5 x por ms de
atraso
Falta de limpeza e manuteno 2 x No envio de relatrio ou
justificativas tcnicas solicitadas 5 x por ms de
atraso
101
102
PLANTA BAIXA
60
6060L L
L L
T
T
VAI AO COLETORPBLICO
VAI AO COLETORPBLICO
103
ESGOTO
ESGOTO
DET. DO TAMPO
TAMPO EM FERRO FUNDIDOCOM TAMPA ARTICULADA:MXIMO DE 60 X 60 CMMINIMO DE 30 X 30 CM
TAMPO EM FERRO FUNDIDOCOM TAMPA ARTICULADA:MXIMO DE 60 CM DE DIAMETROMINIMO DE 30 CM DE DIAMETRO
CHAVE DE MANOBRA E/OUFECHADURA PARA CADEADO
CHAVE DE MANOBRA E/OUFECHADURA PARA CADEADO
FURO OU RASGO DE 10 CM DE DIAMETRO
FURO OU RASGO DE 10 CM DE DIAMETRO
104
VA
RIA
V
L
REBAIXO DE:MXIMO DE 20 CMMINIMO DE 10 CM
CORTE TRANSV.
VA
RIA
V
LREBAIXO DE:MXIMO DE 20 CMMINIMO DE 10 CM
CORTE LONGIT.
105