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“INVENTÁRIO DOS PROJETOS DE MDL
SUSCETÍVEIS DE EXECUTAR NO
ARQUIPÉLAGO DE CABO VERDE”
“Projeto CLIMA-IMPACTO (MAC/3/C159). Cofinanciado
com Fundos FEDER dentro do Programa de Cooperação
Transnacional Madeira – Açores – Canárias (MAC) 2007-
2013”
Data de elaboração do documento: Outubro de 2012
Escrito por: Laurent Sainctavit (ECODES)
Revisto por: Cecilia Foronda (ECODES)
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ÍNDICE
1. Inventário de Emissões de Gases com Efeito de Estufa de Cabo Verde 5
2. Identificação dos setores com maior potencial MDL em Cabo Verde 7
3. Potencial para o Desenvolvimento de MDL por setores em Cabo Verde 26
4. Oportunidades para o Desenvolvimento de Programas de Atividades MDL 28
5. Projetos desenhados para a mitigação contra a Mudança Climática em
Cabo Verde com potencial MDL
29
6. Atores e entidades suscetíveis de participar no MDL 34
7. Análise da viabilidade de Ideia e Projetos para o MDL 46
8. Bibliografia e referências 53
9. Siglas 55
Anexo 1: PDD do projeto Agrupamento de projetos de energia eólica em Cabo
Verde
Anexo 2: Associações e ONG’s de defesa do meio ambiente de Cabo Verde
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1. Inventário de Emissões de Gases com Efeito de Estufa de Cabo Verde
O Inventário de GEI permite identificar as principais fontes de emissão. É precisamente nestes setores
onde existe maior potencial para implementar projetos MDL. No ano 2000, as emissões de gases com
efeito de estufa em Cabo Verde foram estimadas em 306,80 Gg CO2, 3,28 Gg CH4, N2O 0, 301 Gg e
0,653 t HFC-134a. Tendo em conta que, no período 1995 e 2000, as emissões de gases com efeito de
estufa de origem antropogénico, em termos de CO2 equivalente (CO2e), aumentaram 11,3%, é
necessária a implementação de medidas para reduzir os possíveis impactos negativos deste aumento
sobre a Mudança Climática.
Uma das estratégias para implementar estas medidas é a elaboração de projetos para o MDL naqueles
setores que mais contribuem para este aumento das emissões de GEI. Observando as emissões de
GEI em toneladas de CO2e por setores, o de energia é o que contribui em maior medida, com 65,6%
das emissões de GEI, seguido da agricultura e dos resíduos.
Gráfico 1: Emissões de GEI por setores.
Fonte: UNFCC (2000).Emissions Summary for Cape Verde. (Sumário de Emissões para Cabo Verde)
Em termos de emissões de CO2 – o principal GEI, tal como em muitos países – Cabo Verde consome
uma grande quantidade de combustíveis fósseis, que são a fonte principal de emissões de CO2,
fazendo com que o setor da energia represente 92,9% das emissões de CO2, enquanto a percentagem
restante é responsabilidade do setor de mudança de uso de solo e silvicultura. O setor da energia inclui
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as emissões procedentes da queima de combustíveis fósseis, cujas emissões em 2000 aumentaram em
31% em comparação com as emissões de 1995. Em 2000, só o sub-setor transporte representou 48%
das emissões de CO2 do setor da energia e 44,5% do total de emissões de CO2.
Ainda que as emissões de CO2 devido a alterações de usos do solo tenham diminuído 61,7% entre
1995 e 2000 pelo aumento do uso de butano como combustível em substituição da madeira e do carvão
vegetal, as massas florestais diminuíram nos últimos anos devido a secas prolongadas e alguns cortes
inadequados, com o que a capacidade de sumidouro de CO2 se vê reduzida.
As emissões de CH4 são o resultado de várias atividades, incluíndo os aterros de resíduos, as
atividades agrícolas, a queima de combustíveis fósseis e o tratamento de águas residuais. Em Cabo
Verde, o setor agrícola, que inclui as atividades pecuárias, é o principal responsável das emissões de
metano (58,6% em 2000), associadas à fermentação entérica, a manipulação dos dejetos animais e a
queima de resíduos agrícolas. No setor energético, as emissões de CH4 devem-se à combustão
incompleta dos combustíveis. As emissões do setor dos resíduos representavam 32,4% do total das
emissões de CH4 no ano 2000, dos quais a disposição de resíduos sólidos representa 97% do total. No
período 1995-2000, as emissões de CH4 do setor de resíduos e águas residuais aumentaram em
18,9%.
As emissões de óxido nitroso (N2O) são o resultado de várias atividades, incluíndo o uso de fertilizantes
em agricultura e a queima de combustíveis fósseis. Em Cabo Verde, as emissões de N2O produzem-se
principalmente no setor agrícola (97,3% em 2000), especialmente pela deposição dos resíduos animais
de pastoreio. As emissões de N2O no setor aumentaram 12% entre 1995 e 2000. Em 2000, as
emissões de N2O no setor de energia representaram apenas 2,7% das emissões totais de N2O,
sobretudo devido à combustão imperfeita de combustível.
Os HFC não existem na natureza, sintetizam-se exclusivamente pelas atividades humanas. Cabo Verde
não produz HFC, mas em 2000 foram importados 653 kg de HFC-134a para uso em refrigeração.
Contudo, os gases industriais como HFCs e PFCs só representam 0,18% das emissões totais de gases
com efeito de estufa.
Se se cruzam os resultados do inventário de GEI de Cabo Verde com a tipologia de projetos de
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, os projetos com maior potencial para o MDL em Cabo Verde
são:
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Projetos que reduzem as emissões de CO2 procedentes da queima de combustíveis fósseis,
centrado fundamentalmente no setor das energias renováveis.
Projetos que reduzam as emissões de CH4 e N2O provenientes do setor agrícola.
Projetos de florestamento/reflorestamento que aumentem a capacidade de sumidouro do
território de Cabo Verde e atenuar os problemas de desertificação e desflorestação que afectam
o arquipélago.
Projetos que reduzam as emissões de metano geradas pela disposição de resíduos sólidos em
aterro.
2. Identificação dos setores com maior potencial MDL em Cabo Verde
2.1. Energia
Como já se comentou, a principal fonte de GEI nas ilhas de Cabo Verde é o uso de combustíveis
fósseis. A combustão dos combustíveis fósseis totaliza 92,9% das emissões do setor energético. No
ano 2000, os transportes representavam 48% das emissões do setor energético e 44,5% do total das
emissões de GEI das ilhas. O resto, repartia-se entre as indústrias energia (31,4%), outras indústrias
(6,8%), o setor LULUCF (Land Use, Land-Use Change and Forestry – Uso da Terra, Mudança de Uso
da Terra e Silvicultura) (7,1%) e outros usos (10,2%).
As ilhas de Cabo Verde, do ponto de vista energético, compõem-se de sistemas independentes que se
caracterizam pelo seu pequeno tamanho e distância dos centros de abastecimento. Além disso, a falta
de recursos convencionais de energia provoca uma dependência crítica da energia estrangeira.
Eletricidade (consumo) e combustível (aviões e a desalinização de água) são os produtos energéticos
cada vez mais vitais para o actual sistema socioeconómico.
A biomassa local é escasa e a sua disponibilidade decresceu rápidamente devido às frequentes e
prolongadas secas e a uma gestão inadequada. Mas o programa nacional de reflorestamento, iniciado
em 1975, poderia permitir um novo desenvolvimento do uso da madeira dos bosques como fonte de
energia.
O crescimento demográfico e o desenvolvimento económico trouxeram como consequência um
aumento das emissões de GEI, especialmente as associadas ao aumento da procura de energia. Isto
obrigou o Governo de Cabo Verde a analisar mecanismos de intervenção setoriais para a mitigação de
GEI utilizando cada vez mais o potencial das energias renováveis (eólica, solar, geotérmica, hidráulica,
marinha, hidrogénio, cogeração, etc.) e as tecnologias limpas.
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O uso destas energias renováveis e um uso mais eficiente da energia permitiriam reduzir as emissões,
e reduziria o consumo de combustíveis fósseis em setores como o residencial e em particular para os
sistemas de ar condicionado e refrigeração.
Para mitigar os efeitos de GEI, o Plano Nacional de Energia prevê para os próximos 10 anos que 50%
da energia deverá proceder de fontes renováveis em 2020 e que ao menos uma ilha do arquipélago
deverá abastecer-se totalmente com fontes renováveis (Ilha de Brava). Enumera também as seguintes
ações a realizar:
Promoção de programas de poupança e uso eficiente no setor energético
Luta contra a fraude e perdas
Desenvolvimento da capacidade de produção de eletricidade
Abertura do setor
Assegurar para 2015, um acesso à rede elétrica para o conjunto da população, e garantir uma
maior qualidade e fiabilidade no acesso à energia e uma redução do custo da eletricidade.
Entre 2000 e 2012 prevê-se um decréscimo das emissões de GEI do setor energia em 25%.
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Gráfico 2: Previsão redução entre 2000 e 2012 das emissões de GEI do setor energético
(Fonte : Second National Communication on Climate Change – Segunda Comunicação Nacional Sobre Mudança
Climática)
O objetivo principal da política energética de Cabo Verde, setor indispensável para o desenvolvimento
económico e social e para a redução da pobreza é, segundo o Plano Nacional da Energia, “garantir a
satisfação das necessidades energéticas da população e da economia, oferecendo energia em
quantidades suficientes, a preços acessíveis, contribuindo para a melhoria do bem-estar e qualidade de
vida da população e para a competitividade da economia nacional, sem criar desequilíbrios
macroeconómicos ou meioambientais”.
O setor energético caracteriza-se pela utilização de combustíveis fósseis, biomassa e utilização de
energia renováveis. Estas últimas energias representam ainda uma pequena fração de toda a energia
consumida (quase 15%), a energia elétrica é produzida principalmente graças a centrais térmicas
utilizando diesel. A utilização da energia solar é ainda poco significativa: menos de 2%.
As estimativas do Plano Nacional de Energia Doméstica (PNED) indicam que o diesel é o combustível
mais relevante no consumo interno (41%), seguido da lenha e outra biomassa (19,4%) e finalmente
outros combustíveis fósseis (16%). No que respeita à energia interna, o combustível de maior consumo
nas zonas urbanas é o gás (69,49%), seguido da lenha (22,43%) e outros resíduos (7,67%).
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Nas zonas rurais, o primeiro combustível é a lenha, representando 85,72% do combustível que se utiliza
para cozinhar. A ilha de Santiago, onde se encontra Praia, capital e maior cidade do país, concentra
mais de 50% do consumo nacional de lenha.
2.2. Setor residencial
Em 2000, o setor residencial consumia 45.816 toneladas equivalentes de petróleo (TEP), 43,7% do
consumo interno. 30.655 TEP procediam da madeira e outras biomassas, 9.486 do butano, 4.393 da
eletricidade e 1.283 do querosene.
A rede elétrica nacional continua a ser a principal fonte de energia utilizada por Cabo Verde para a
iluminação das habitações, representando 79,7%, seguido das velas (15,3%), as lâmpadas a petróleo
(4,4%) e gás (0,2%). As lâmpadas incandescentes são as mais utilizadas (73,3%), somente 7,8% das
habitações usam lâmpadas fluorescentes.
Tabela 1: Principal fonte de energia utilizada para iluminação de habitações em 2010
Eletricidade Vela Petróleo Gás Outro ND
Cabo Verde 79,7 15,3 4,4 0,2 0,4 0,1
Zonas urbanas 88,9 9,1 1,4 0,1 0,4 0,0
Zonas rurais 61,7 27,4 10,1 0,3 0,5 0,1
Fonte: Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde
Aproximadamente 61,4% não utiliza lâmpadas de baixo consumo. Tendo em conta estes dados,
projetos MDL que promovam a substituição de lâmpadas incandescentes por lâmpadas de baixos
consumos ou LED podem ser uma oportunidade em Cabo Verde.
A maior procura de madeira para combustível no país está na ilha de Santiago (50%). A lenha é
utilizada por 39,5% das habitações como a principal fonte de energia para cozinhar. Uma grande
percentagem (85%) da lenha para uso doméstico é recolhida principalmente pelas mulheres e só 13,3%
se compra. Os sucessivos aumentos dos preços do gás nos últimos anos deram lugar ao aumento do
consumo de lenha nas habitações, sobretudo nas zonas rurais, onde há mais concentração de pessoas
com menos recursos económicos. Estes dados indicam que existe um grande potencial para o
Desenvolvimento de projetos MDL, para a implantação de cozinhas melhoradas em zonas rurais, que
reduzam o consumo de lenha, evitando o desflorestamento pelo abate para o consumo, ou
inclusivamente de troca de combustível ou uso do biogás procedentes de biodigestores de dejetos de
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animais. Em ambos os casos, estes projetos enquadrar-se-iam em projetos de pequena escala ou em
Programas de Atividades (PoAs) para agrupar um grande número de instalações em habitações.
O gás butano experimentou um aumento considerável nas últimas décadas, tanto em zonas rurais como
urbanas (de 1980 a 1990, o consumo aumentou 330%, e entre 1990 e 2000 situava-se nos 40%).
Atualmente, o gás utiliza-se como a principal fonte de energia doméstica (56,8% das habitações), sendo
a fonte de energia mais utilizada no país para cozinhar os alimentos. Estes dados também permitem
concluir que existe potencial para implementar Programas de Atividades (PoA) para a instalação de
cozinhas melhoradas que reduzam o consumo de gás butano no quadro do MDL.
Entre os anos 1995 e 2000, o aumento do uso do butano e o decréscimo do uso da lenha e do carvão
vegetal permitiu uma redução de 61,7% das emissões do setor alteração do uso da terra e silvicultura.
Tabela 2: Principal fonte de energia utilizada para cozinhar em habitações em 2010
Gás / Eletricidade Lenha / Carvão Outro No cocina ND
Cabo Verde 70,2 25,6 0,1 3,8 0,2
Zonas urbanas 88,1 7,2 0,1 4,4 0,2
Zonas rurais 35,5 61,5 0,2 2,6 0,2
Fonte: Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde
2.3. Produção de eletricidade
A principal fonte de geração de eletricidade no arquipélago é o diesel, através da utilização de
geradores.
80% da produção de eletricidade está localizada nas ilhas de Santiago, São Vicente e Sal. Cresceu de
uma maneira muito significativa entre os anos 1995 e 2008, devido ao desenvolvimento do turismo nas
ilhas de Sal e Boavista e ao desenvolvimento económico em Santiago.
A Electra, a empresa nacional de produção e distribuição de eletricidade, é o mais importante
consumidor de combustível das ilhas, com 30% do consumo interno em diesel e quase 100% em fueloil.
Em 2000, a Electra dispunha de dezoito centros de produção convencionais, com capacidade de 54.817
kW, e três centros de produção eólicos com capacidade de 2.400 kW.
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Na tabela 3, resumem-se os dados mais pertinentes para avaliar a evolução do consumo de eletricidade
nas ilhas do Cabo Verde.
Tabela 3: Evolução do consumo de eletricidade em Cabo Verde
Indicador Evolução em %
(período 2001-2010)
Produção de energia +94%
Capacidade instalada +78%
Eletrificação do território +102% (a % de eletrificação do território
passou de 47% em 2001 para 95% em
2010)
Procura +114%
Nº de clientes +112%
Consumo per cápita + 75% (369 e 647 kWh/cápita em 2001 e
2010)
Consumo de diesel +180%
Consumo de petróleo + 500%
Fonte: Elaboração própria a partir de dados apresentação H. Brito, ministro Turismo, Indústria e Energia de Cabo
Verde em Fórum de Energia de Viena 2011 (os dados de 2011 integram as novas instalações eólicas e
fotovoltaicas)
Como se pode comprovar no gráfico 3, durante a última década, a contribuição real da produção de
eletricidade das centrais eólicas e das fontes de energia renovável diminuiu. Em 2000, representava
cerca de 1.773 TEP e unicamente cerca de 1.212 TEP em 2008. Mas desde 2010, com as novas
centrais solares em Santiago e Sal e os quatros novos parque eólicos de São Vicente, Santiago, Sal e
Boavista em 2011, esta tendência inverteu-se e em 2011 a percentagem das energias renováveis
alcançava 25%.
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Gráfico 3: Evolução % energia renovável durante a última década
Fonte: apresentação Humberto Brito, ministro Turismo, Indústria e Energia de Cabo Verde em Fórum de Energia
de Viena 2011 (os dados de 2011 integram as novas instalações eólicas e fotovoltaicas)
Como mencionado, apesar das magníficas condições de vento e sol que o arquipélago possui para a
geração de eletricidade mediante energia eólica e fotovoltaica, até datas muito recentes, o seu uso
estava muito pouco difundido. Até já alguns anos, os painéis fotovoltaicos utilizavam-se principalmente
nas telecomunicações e extração de água (como ocorre na ilha de Maio). A energia eólica utilizava-se
fundamentalmente para a extração de água com bombas e, em menor medida, na geração de
eletricidade e, mais recentemente, na produção de água desalinizada. Ainda que a capacidade
instalada para geração de eletricidade com energia renovável fosse de 3,2%, a realidade era que o seu
uso não chegava a 1%. Isto devia-se a que as tecnologias não estavam operativas devido a não se
dispor de pessoal técnico qualificado para a manutenção do equipamento e a reparação de avarias.
Com este panorama e até datas muito recentes, o país era ainda altamente dependente da energia
exterior e importava-se 99%. Não obstante, o Governo de Cabo Verde está a impulsionar o
desenvolvimento das energias renováveis para reduzir consideravelmente o uso de combustíveis
fósseis de vários sub-setores, como o transporte e a habitação devido ao ar condicionado, refrigeração.
O Plano de Energia de Cabo Verde tem como objetivo, para os próximos 10 anos, conseguir uma
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penetração da energia renovável de 50% para 2020, e ao menos que uma das ilhas esteja
abastecida a 100% com energia renovável (Ilha de Brava). No âmbito deste Plano, o Governo e
algumas companhias privadas estão a impulsionar projetos de energia eólica, fotovoltaica, bem como
pequenas hidroelétricas em lagos artificiais. Portanto, estes projetos de energias renováveis podem ser
desenvolvidos no marco de projetos MDL para melhorar o seu financiamento e rentabilidade. Como
exemplo, o projeto de geração de eletricidade a partir de 4 parques eólicos, que se resume na tabela
13, está em processo de validação sob o MDL.
Gráfico 4: Percentagens de energia renovável na produção de eletricidade e previsões
Fonte: apresentação Humberto Brito, ministro Turismo, Indústria e Energia de Cabo Verde em Fórum de Energia
de Viena 2011
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2.4. Distribuição de eletricidade
Quase todas as cidades e aldeias dispõem de energia elétrica mediante conexão a uma rede de
distribuição ou microcentrais de produção. Mas o muito rápido desenvolvimento destas redes de
distribuição (entre o ano 2000 e o ano 2008, a taxa de eletrificação do país passou de 52%, em 2000,
para 80%, em 2008, e prevê-se uma cobertura total em 2015), junto com algumas faltas de meios
humanos e económicos, gera perdas importantes na rede. Os projetos para diminuir estas perdas na
rede poderíam ser projetos MDL.
2.5. Transporte
O setor transporte consumia em 2000, cerca de 45.248 TEP, 43,1% do consumo total de energia das
ilhas. O transporte por estrada consumia cerca de 7.469 TEP em gasolina e cerca de 23.603 TEP em
diesel, o transporte marítimo cerca de 6.788 TEP de diesel e o transporte aéreo cerca de 7.397 TEP.
Para reduzir as emissões do setor, prevê-se implementar programas para melhorar o uso eficiente dos
veículos terrestres e barcos para transportes, otimizar a rede de transportes urbanos e interurbanos e
aumentar o número de mini autocarros menos contaminantes e mais eficientes para os circuitos
urbanos. Todos estes projetos podem constituir projetos MDL.
2.6. Produção de água e Saneamento
Produção de Água
O abastecimento de água potável condiciona desde sempre o desenvolvimento económico de Cabo
Verde e o bem-estar dos seus habitantes. Esta situação deve-se em parte às características climática
do país (chuvas raras e irregulares), bem como a falta de uma planificação suficiente dos recursos
hídricos disponíveis.
O marco institucional vigente para a gestão dos recursos hídricos de Cabo Verde é complexo, visto que
existem três órgãos competentes: o Conselho Nacional de Águas (CNAG), o Instituto Nacional de
Gestão de Recursos Hídricos (INGRH) e a Agência Reguladora (ARE).
O CNAG é o órgão de coordenação interministerial no qual participam os responsáveis de agricultura,
energia, saúde, saneamento e administração local. Por sua vez, o INGRH é o braço executivo do CNAG
e encarrega-se da planificação, coordenação e gestão dos recursos hídricos e da administração da
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água. Finalmente, a ARE é uma entidade independente cuja competência é a regulação económica dos
setores de água, energia e transportes coletivos urbanos e marítimos de passageiros.
Os municípios têm a responsabilidade de garantir o abastecimento de água às comunidades locais.
Esta responsabilidade é exercida graças aos Serviços Autónomos de água e Saneamento ou por
empresas municipais. Em alguns casos, os municípios delegam a gestão local da água a comunidades
de vizinhos. Nos principais centros urbanos do país, a concessionária da produção e distribuição de
água potável é a Electra, sociedade encarregue também da produção e distribuição de eletricidade em
todo o território de Cabo Verde.
Nos últimos anos, Cabo Verde fez grandes progressos não apenas no acesso a água potável, mas
também na racionalização do consumo mediante a introdução de novas tecnologias. Segundo o último
estudo do INE, estima-se que cerca do 85% das famílias caboverdianas conetadas à rede são
abastecidas por fontes seguras de água potável, ainda que este indicador oscile consideravelmente
entre as cidades (93%) e os núcleos rurais (74%). Em qualquer caso, apenas 54,3% das habitações
(interior ou exterior) acedem à rede de distribuição de água, percentagem que aumenta até 60,4% em
zonas urbanas, e se situa em 42,6% nas rurais.
Tabela 4: Habitações com conexão abastecimento água de rede pública em 2010 (%)
Sim (interior
casa)
Sim (exterior
casa)
Não ND
Cabo Verde 42,5 11,8 45,4 0,3
Zonas urbanas 53,4 7,0 39,3 0,3
Zonas rurais 21,5 21,1 57,2 0,3
Fonte: Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde
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Tabela 5: Principal fonte de abastecimento de água das habitações em 2010 (%)
Rede
pública
Água
corrente, nos
vizinhos
Fonte Autotanque Outras
fontes
(Poços, etc)
ND
Cabo Verde 50,4 8,3 25,1 7,5 8,6 0,2
Zonas urbanas 56,7 10,0 23,9 7,8 1,4 0,2
Zonas rurais 38,2 5,0 27,4 6,7 22,5 0,2
Fonte: Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde
A nível nacional, poucos habitantes dispõem de água as 24 horas do dia. O consumo por habitante nas
zonas com redes de abastecimento é baixo, 40-60 litros/habitante por dia, e mais baixo ainda nas zonas
abastecidas diretamente de fontes (cerca de 10-20 litros/habitante por dia).
Além da Electra, que produz diariamente cerca de 17.800 m3 de água desalinizada para as ilhas de São
Vicente, Sal, Boavista e Santiago, Cabo Verde conta com outro grupo de produtores independentes de
água desalinizada com participação do grupo espanhol Cassa: Águas de Ponta Preta na ilha de Sal,
Águas do Porto Novo SA em Santo Antão e Águas e Energia da Boavista na ilha de Boa Vista. Águas
de Ponta Preta, Além disso de producir água desalinizada para uma série de complexos hoteleiros da
ilha de Sal, produz igualmente eletricidade, depura águas residuais e produz água regerada para rega.
Os planos de futuro da sociedade são aumentar a capacidade da desalinizadora até aos 3.000 m3/dia,
a depuradora até aos 2.000 m3/dia e a produção de energia até 6 MW. Águas de Porto Novo iniciou as
suas atividades em Porto Novo, capital de Santo Antão, em Julho de 2008, quando se pôs em
funcionamento a desalinizadora de água de mar. De momento, a capacidade da desalinizadora, que
abastece a uma população de 10.000 habitantes, é de 1.000 m3/dia. Os planos de futuro de Águas de
Porto Novo passam por gerir a distribuição e o saneamento de toda a cidade de Porto Novo. Por sua
parte, Água e Energia da Boavista iniciou também as suas atividades em 2008, relacionadas com o
ciclo integral da água, a partir da desalinização, bem como a produção e a distribuição de energia
elétrica. A Água e Energia da Boavista conta com uma concessão que cobre o conjunto da ilha de
Boavista. Num futuro próximo, esta empresa deverá produzir cerca de 3.000 m3/dia de água
desalinizada e a produção de energia, passando dos 5 MW actuais para 7 MW. O seu objetivo para os
anos 2020-2030 é produzir 22.000 m3/dia de água desalinizada, depurar 18.000 m3/dia e produzir 70
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MW de energia elétrica. Por fim, importa destacar que a Água e Energia da Boavista leva a cabo uma
produção de água desalinizada na cidade da Praia com capacidade para produzir 1.200 m3/dia.
Na ilha de Maio existem também outras pequenas desaladoras gestionadas pelo SAAS - Serviço
Autónomo de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Maio para abastecimento à população e
desalinizadora privadas para complexos hoteleiros.
Em São Nicolau, desenvolveu-se um projeto de desalinização, com uma central de osmose inversa para
o fornecimento de água potável, financiado pelo Facility for Poverty and Hunger Alleviation (IBSA),
sendo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) a agência de implementação, e
a Câmara Municipal de Ribeira Brava a beneficiária direta do projeto.
No total, a capacidade de produção de água desalinizada ao nível nacional alcança, segundo o Plano
Nacional de Saneamento de 2010, os 26.000 m3/dia. Esta capacidade é muito insuficiente para cobrir
todas as necessidades de abastecimento do país e a água subterrânea continua a ser a fonte principal
de água (cerca de 99.409 m3/dia).
Não obstante, as centrais de desalinização de água do mar abastecem de água potável as principais
cidades de Cabo Verde. Estas centrais são grandes consumidoras de energia e consomem cerca de
10% da energia elétrica. Este número poderia aumentar enormemente nos próximos anos com a
melhoria prevista da taxa das conexões domiciliárias e, no caso de continuar com fontes convencionais
de energia para a produzir, as emissões do setor poderiam aumentar em consequência.
Os projetos para abastecer de água as populações usando energias renováveis poderiam converter-se
em projetos MDL.
Saneamento
Outro dos grandes déficits do arquipélago está relacionado com a evacuação e depuração de águas
residuais. De fato, estima-se que unicamente 19,4% dos domicílios vertem as suas águas residuais
numa rede de saneamento. Apenas a cidade de Mindelo dispõe de uma rede de saneamento
relativamente importante, que serve cerca de 43% da população. As águas residuais são tratadas na
estação de Ribeira de Vinha e reutilizam-se na agricultura. Na Praia, o serviço público de saneamento e
depuração cobre 18% da população. A cidade dispõe de uma estação depuradora gerida pela Electra
onde se faz o tratamento primário, secundário e terciário, ainda que careça de infraestruturas de
reutilização.
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Tabela 6: Sistema de evacuação das águas residuais por habitações em 2010 (%)
Sistema de evacuação das águas residuais
Rede pública de
Saneamento
Fossa séptica Não dispõem ND
Cabo Verde 19,4 47,4 32,9 0,3
Zonas urbanas 28,8 49,2 21,6 0,3
Zonas rurais 1,1 44,0 54,6 0,2
Fonte: Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde
Estão a começar a desenvolver-se projetos de saneamento com colaboração público-privado. O uso de
energias renováveis nestes projetos ou o tratamento dos lodos de depuradora para evitar a produção de
metano e gerar calor ou eletricidade poderiam converter-se em projetos MDL.
2.7. Agricultura
Apesar de a atividade agrícola representar apenas 13% do PIB, a agricultura de subsistência é a
principal atividade económica nas áreas rurais e em termos de emissões de GEI a agricultura é o setor
que ocupa o segundo lugar. Como se viu, os principais gases são o CH4, procedente da fermentação
entérica e dos resíduos pecuários, e o N2O pelo uso de fertilizantes. Os potenciais projetos MDL que
contribuiriam para reduzir as emissões seriam a implementação de biodigestores para o tratamento dos
resíduos e a produção de biogás, que se poderia utilizar como combustível, ou o tratamento destes
resíduos para produzir composto e a alteração de práticas agrícolas para reduzir o uso de fertilizantes
químicos que minimize a emissão de óxidos de nitrogénio.
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2.8. Turismo
O turismo é um dos setores económicos que mais cresceu nos últimos anos. Nos últimos anos, o
número de turistas cresceu numa média de 20,7% cada ano, passando de 145.000 turistas em 2000
para 475.294 turistas em 2011. No último ano, os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística
(INE) evidenciam o bom comportamento do setor turístico apesar da crise na zona euro, principal
origem dos visitantes que se aproximam do arquipélago, já que mais de 475.000 turistas que visitaram
as ilhas em 2011 supõem um aumento de 24,5% relativamente a 2010, quando se registaram 381.000
entradas.
Tabela 8: Evolução do número de turistas e pernoitas entre os anos 2000 e 2011
2000 2001 2002 2003 2004
Turistas Noites Turistas Noites Turistas Noites Turistas Noites Turistas Noites
Total 145.076 684.733 162.095 805.924 152.032 693.658 178.379 902.873 184.738 865.125
2005 2006 2007 2008 2009
Turistas Noites Turistas Noites Turistas Noites Turistas Noites Turistas Noites
Total 233.548 935.505 280.582 1.368.018 312.880 1.432.746 333.354 1.827.196 330.319 2.021.597
2010 2011
Turistas Noites Turistas Noites
Total 381.831 2.342.282 475.294 2.827.562
Fonte: Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde
As receitas deste setor representam 16,2% do PIB de Cabo Verde e uma contribuição total que
alcançaria 43%, pelo que se trata do principal motor económico das ilhas.
A crescente chegada de turistas foi acompanhada por um aumento do número de estabelecimentos
hoteleiros, que entre 2000 e 2011 cresceu 121,6%, ao mesmo tempo que a capacidade de alojamento
aumentou em 225% nesse mesmo período.
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Tabela 9: Evolução do número de estabelecimentos, capacidades, pessoal, dias de estadia e
taxa de ocupação entre os anos 2000 e 2011
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Nº
estabelecimentos 88 88 93 105 108 132 142 150 158 173 178 195
Nº quartos 2.391 2.489 2.820 3.146 3.150 4.406 4.836 5.368 6.172 6.367 5.891 7.901
Nº camas 4.475 4.628 5.159 5.715 5.804 8.278 8.828 9.767 11.420 11.720 11.397 14.076
Capacidade de
alojamento 5.239 5.450 6.062 6.682 6.749 10.342 10.450 11.544 13.708 14.096 13.862 17.025
Pessoal 1.845 2.046 2.043 2.281 2.165 3.199 3.290 3.450 4.081 4.120 4.058 5.178
Dias de estadia
média 4,4 4,6 4,2 4,7 4,6 3,9 4,6 5,7 5,2 5,9 5,7 5,7
Taxa de ocupação 51,0 49,1 41,2 44,2 40,9 39,9 44,3 40,1 48,3 44,9 50,0 58,2
Fonte: Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde
Por ilhas, Boa Vista é pela primeira vez, em 2011, o destino mais visitado, com 184.878 entradas, o que
representa 38,9% do total de turistas que chegaram ao arquipélago. Isto significa uma mudança de
tendência visto que, tradicionalmente, o destino mais concorrido foi a ilha de Sal, que em 2011 recebeu
168.322 turistas, 35,4% do total. A grande distância, situa-se a ilha de Santiago que, com a capital,
Praia, registou 59.693 entradas (12,6%) vinculadas principalmente ao turismo de negócios.
O principal instrumento do Plano de Desenvolvimento Turístico de Cabo Verde é a identificação de
Zonas Turísticas Especiais (ZTE), reguladas pelo Decreto-Legislativo nº 02/93, de 1 de Fevereiro. Por
sua vez, as ZTE classificam-se em Zonas de Desenvolvimento Turístico Integral (ZDTI) e Zonas de
Reserva e Proteção Turística (ZRPT). As ZDTI são áreas idóneas para o desenvolvimento de
infraestruturas vinculadas ao turismo de sol e praia, enquanto as ZRPT são zonas contíguas às
primeiras que, dado o seu valor natural e paisagístico, requerem ser salvaguardadas para completar e
diversificar a oferta turística das ZDTI.
Toda a ZDTI deve contar com um Plano de Ordenamento Turístico aprovado pelo Governo de Cabo
Verde, que estabeleça os seguintes aspetos:
Esquema viário;
Definição da área paisagística, de proteção e de implantação turística;
Definição das áreas de reflorestamento e as espécies arbóreas a plantar;
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Esquemas de redes de serviços e de espaços livres;
Equipamentos sociais e de lazer;
Programa geral e critérios de desenvolvimento zonal;
Normas gerais para a execução do desenvolvimento zonal. Estas normas definem, entre outros
aspetos, os usos, tipos edificatórios, edificabilidade, limites urbanísticos, etc.
A gestão e administração das ZDTI é competência exclusiva do estado, que as põe à disposição dos
investidores estrangeiros através da Cabo Verde Investimentos (CI) ou das Sociedades de
Desenvolvimento Turístico, havendo-as. Na atualidade, existem 21 ZTE repartidas entre as cinco ilhas
com maior potencial turístico.
Novos desenvolvimentos turísticos
Na atualidade, as companhias britânicas lideram o investimento estrangeiro. Assim, The Resort Group
conta em Santa Maria de Sal com o complexo Tortuga Beach Resort, está a concluir a construção do
Dunas Beach Resort e planeia começar a erigir o Llanas Beach Resort, todos eles explorados pelo
Grupo espanhol Meliá e construídos pela filial portuguesa do Grupo San José. Por sua parte, a também
britânica Assetz, projeta a construção na ilha de Boa Vista de Santa Mónica Beach Resort & Spa, um
grande complexo que inclui um hotel de cinco estrelas e vilas de luxo.
A empresa espanhola Riu também conta com investimentos nas ilhas de Sal e Boa Vista. Na primeira,
explora o Club Hotel Riu Garopa e o Club Hotel Riu Funana, enquanto na segunda, dispõe de três
estabelecimentos: o Hotel Riu Touareg, o Club Hotel Riu Karamboa e o Hotel Luca Kalema. Ainda
assim, o Grupo Planificaciones Mundiales desenvolveu vários projetos na ilha de Sal, como o complexo
de Porto Murdeira, actualmente paralisado, e tem interesses nas ilhas de Boa Vista e Maio.
O grupo belga Talboom obteve em Março de 2012 a licença de exploração durante sessenta anos
prorrogáveis de um terreno de 8,43 hectares na Baía de João Évora, na ilha de São Vicente, onde
pretende construir um complexo dotado de hotel e cerca de 200 habitações de luxo. Por outro lado, o
promotor alemão Bruno Otto Muller (BOM) obteve recentemente as licenças para desenvolver uma
promoção turística na ZDTI Zona Norte Cidade da Praia, na ilha de Santiago.
Mas um dos projetos que mais interessa à Cabo Verde Investimentos (CI) é o ambicioso Plano de
Desenvolvimento Turístico para a ilha de Maio promovido por um grupo de empresas norte-americanas
e caboverdianas entre as que se encontram Ted Turner Foundation e Clark Construction. Este plano,
que ainda se encontra em período de gestação, não só contemplaria o desenvolvimento de hotéis e
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resorts, como também um parque temático, bem como um aeroporto internacional e um porto; estas
duas últimas infraestruturas, construídas através de um acordo de colaboração público-privado.
O cenário de médio prazo, e o mais provável do Plano Estratégico do Desenvolvimento Turístico
2010-2013, prevê que, apesar da crise económica na zona Euro, o setor turístico deva continuar a
crescer a um ritmo similar nos próximos anos (na ordem dos 10% anuais).
Este crescimento do turismo implicará um aumento da procura energética deste setor, tanto para cobrir
as necessidades de eletricidade, calor e refrigeração como para a produção de água potável mediante a
desalinização. A possibilidade de suprir estas necessidades mediante instalações isoladas de energia
renovável como painéis solares ou instalações de cogeração ou trigeração que melhoram a eficiência,
podem ser também potenciais projetos MDL. Outra tipologia de projetos MDL com potencial para este
setor seria os projetos de iluminação eficiente em complexos turísticos ou cadeias hoteleiras. Além
disso, a participação de empresas estrangeiras no desenvolvimento dos complexos turísticos, que
podem trazer o capital inicial para o desenvolvimento do projeto MDL e, por sua vez, melhorar a
rentabilidade do seu investimento, faz com que possam estar recetivas à participação nesse
mecanismo.
2.9. Bosques e alterações de usos do solo
Inicialmente, as ilhas de Cabo Verde albergavam uma extensa cobertura de bosque seco savaneiro,
mas a sua maior parte foi eliminada para a converter em terra de cultivo ou por outras causas
antropogénicas (extração de lenha como combustível, pastoreio livre de gado bovino),o que,junto com o
clima árido e ao terreno escarpado, conduziu a uma erosão do solo e desertificação generalizadas.
Apesar disso, é possível dividir o arquipélago em quatro zonas ecológicas amplas (árida, semiárida,
subhúmida e húmida), conforme a altitude e a média anual de precipitações, que oscila entre 200mm
nas zonas áridas da costa a mais de 1000mm nas zonas húmidas de montanha.
Para deter a degradação dos recursos naturais e aumentar a capacidade de sumidouro de CO2 o
Governo de Cabo Verde impulsionou atividades de reflorestamento para aumentar as zonas florestais,
incluídas as zonas urbanas, e fomentar a gestão sustentável de áreas florestais combinadas com
sistemas de agrossilvicultura e silvicultura. O Plano de Ação Florestal Tropical da FAO proporcionou
orientação para o manejo integrado dos recursos florestais no país, cujas características essenciais são
a total participação das comunidades que dependem dos bosques, o estabelecimento de uma
abordagem multisetorial da execução do Plano de Ação Florestal (Plano de Ação Florestal Nacional).
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Grande parte da cobertura florestal atual corresponde a plantações agroflorestais relativamente
imaturas, nas quais se utilizam espécies como Prosopis juliflora, Leucaena leucocephala e Jatropha
curcas.
Os resultados conseguidos podem visualizar-se na tabela nº10. Segundo os dados da FAO
(Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), a percentagem da superfície
florestal sobre a superfície total passou de 14,34% no ano de 1990 para 21,04% em 2009.
Tabela 10: Evoluçãosuperfície florestal entre os anos 1990 e 2009
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Superfície florestal
(*1000 Ha) 57,8 60,2 62,6 65,1 67,5 69,9 72,4 74,8 77,2 79,7
% Superfície
bosque / superfície
total
14,34 14,94 15,53 16,15 16,75 17,34 17,97 18,56 19,16 19,78
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Superfície florestal
(*1000 Ha) 82,1 82,4 82,7 83 83,3 83,6 83,9 84,2 84,45 84,79
% Superfície
bosque / superfície
total
20,37 20,45 20,52 20,60 20,67 20,74 20,82 20,89 20,96 21,04
Fonte: Elaboração própria a partir de Estatísticas da FAO
Estes projetos também têm oportunidade de desenvolver-se como projetos MDL.
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2.10. Resíduos sólidos
Segundo o Plano Nacional de Gestão dos Resíduos, a quantidade de Resíduos Sólidos Urbanos
produzidos em Cabo Verde eram, em 2003, de 101.000 toneladas/ano e equivalia a uma produção de
0,6 kg/habitante por dia. As projeções realizadas prevêem, para o ano 2010, uma produção total de
113.397 toneladas/ano e uma produção diária por habitante de 0,74 kg. A produção diária de Resíduos
Sólidos Urbanos por habitante aumentará 23%.
O Instituto Nacional de Estatística indica que em 2010 72,1% das famílias dispõem de um sistema de
recolha destes resíduos. O resto das famílias queima ou enterra os seus resíduos (10,5%), ou deita-os
fora em redor da sua casa (5,8%) ou na natureza (11,1%) ou elimina os seus resíduos de outra maneira
(0,5%).
O exame de dados anteriores parece indicar uma certa melhoria na gestão dos sólidos urbanos já que o
Questionário Unificado de Indicadores de Bem-Estar 2007 indicava que neste ano 62,9% das famílias
utilizavam um sistema adequado de recolha destes resíduos e que 21,5% e 7,5% os vertiam
directamente na natureza ou em redor da sua casa.
Tabela 11: Eliminação dos resíduos urbanos
Colocado em
contentores
Recolhido
por
transporte
Enterrado/
Incinerado
Eliminado em
redor da casa
Eliminado
na natureza Outros ND
Cabo Verde 56,5 15,6 10,5 5,8 11,1 0,3 0,2
Zonas
urbanas 71,1 20,5 4,1 0,9 2,9 0,2 0,2
Zonas rurais 28,2 6,1 23,1 15,4 26,8 0,3 0,2
Fonte: Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde
Em todos os municípios de Cabo Verde, a gestão dos resíduos sólidos está muito condicionada pela
falta de meios e equipamentos adequados, pela falta de um programa de gestão e pela repercussão
dos custos de recolha e eliminação. Os municípios enfrentam problemas de recolha, transporte e a
ausência de espaços adequados para depositá-los. De notar o caso particular da ilha de Santiago, na
qual se está a construir um aterro único com financiamento da União Europeia.
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Pelo exposto anteriormente e com o objetivo do Plano Nacional de Meio ambiente de conseguir, para o
ano 2013, que todos os resíduos não biodegradáveis estejam tratados, este setor tem um grande
potencial de redução das emissões de CH4. Os projetos de valorização energética dos resíduos
urbanos, de compostagem dos resíduos, bem como os projetos de redução da produção de resíduos
poderiam converter-se em projetos MDL
3. Potencial para o desenvolvimento de MDL por setores em Cabo Verde
A Tabela 12 seguinte resume o potencial para o desenvolvimento de MDL por setores, incluíndo outros
setores que não foram descritos anteriormente pelo seu pequeno impacto no inventário de emissões de
GEI, mas que também têm possibilidades de mitigação da Mudança Climática através do MDL.
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Tabela 12: Projetos possíveis para o Desenvolvimento de projetos MDL por setores
Setor Tipos de projeto possível Tipo
Indústria da
energia
Projetos de geração de calor ou eletricidade a partir de fontes de energia
renováveis, fundamentalmente eólica e fotovoltaica em sistema isolados ou
conetados à rede.
Pequena e grande
escala e agrupamento
de projetos
Residencial –
habitações
Projetos de Iluminação eficiente: substituição de lâmpadas incandescentes
ou de gás por lâmpadas de baixo consumo ou LED.
Projetos de Implementação de cozinhas melhoradas para reduzir o uso de
lenha ou combustível fóssil.
Projetos de utilização de energias renováveis para cobrir as necessidades
de água quente sanitária e frio das habitações.
Pequena escala ou
PoA
Agricultura Projetos de implantação de biodigestores para evitar a emissão de metano
procedente de resíduos pecuários.
Projetos de compostagem para evitar a emissão de metano procedente de
resíduos pecuários.
Projetos de mudança de práticas relacionadas com o uso de fertilizantes
para evitar a emissão de óxidos de nitrogénio.
Média - Pequena
escala ou PoA
Florestais Projetos de reflorestamento ou florestamento para aumentar a capacidade
de sumidouro do território de Cabo Verde.
Pequena e grande
escala
Turismo Projetos de iluminação eficiente em cadeias hoteleiras ou complexos
turísticos.
Projetos de instalações isoladas de energias renováveis (painéis
fotovoltaicos, energia geotérmica, etc.) para cobrir as necessidades de
eletricidade do setor turístico.
Projetos de instalações de centrais de cogeração para cobrir as
necessidades de eletricidade, calor e frio.
Pequena e grande
escala
Indústrias Projetos de uso eficiente da energia, substituição de combustíveis,
cogeração e substituição de fornos, caldeiras, etc. por outras mais eficientes.
Sobretudo na indústria de alimentação e metalúrgica, já que costumam ter
importantes procuras de calor e se encontram entre as mais numerosas do
país.
Pequena e grande
escala
Transporte
Projetos de substituição de combustíveis por outros com menores emissões
de CO2.
Projetos de melhoria de redes de transporte público.
Grande escala
Resíduos Projetos de geração de biogás a partir de resíduos sólidos urbanos.
Projetos de geração de composto a partir de resíduos sólidos urbanos.
Pequena e grande
escala
Água
Projetos de geração de biogás a partir de lodos.
Projetos de geração de composto a partir de lodos.
Projetos de desalinização de água a partir de fontes renováveis.
Pequena e grande
escala e PoAs
Fonte: Elaboração própria: Guia procedimental de aplicação dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL)
em Cabo Verde
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4. Oportunidades para o Desenvolvimento de Programas de Atividades MDL (PoA)
Existem interessantes oportunidades para o Desenvolvimento de PoAs, como é o caso de programas
de iluminação eficiente em residências, mudança de combustível ou biodigestores e também em
programas de melhoria ou substituição de caldeiras, sistemas de tratamento de águas, pequenas
centrais hidroelétricas, entre outros.
Os PoAs também são uma opção para incluir projetos de mitigação em setores, como é o caso de
pequenas e médias empresas (PME).
Na Tabela 13, podem observar-se as possíveis oportunidades identificadas por setores para o
desenvolvimento de PoAs em Cabo Verde, bem como a complexidade no seu desenvolvimento, as
facilidades para a sua implementação, o seu atrativo financeiro e o potencial de reduções de emissões.
Tabela 13: Oportunidades para o Desenvolvimento de PoA.
Tecnologia Complexidade
MDL Facilidade de
implementação Atrativo
financeiro Potencial de CERs
Hidroelétricas Moderado Simples Alto Alto
Biomassa Complexo Complexo Moderado Moderado
Eólica Moderado Simples Moderado Moderado
Geotérmica Moderado Complexo Moderado Moderado
Cozinhas melhoradas Moderado Complexo Alto Alto
Aquecedores solares de água
Simples Complexo Moderado Alto
Energia renovável conetada à rede
Simples Moderado Moderado Moderado
Iluminação eficiente Simples Complexo Bajo Alto
Biogás em habitações Complexo Complexo Bajo Alto
Painéis fotovoltaicos em habitações
Moderado Moderado Bajo Alto
Eficiência energética nas PME
Complexo Complexo Moderado Alto
Florestal Moderado Simples Moderado Alto
Fonte: Elaboração própria, 2010. Adaptado de PoA Developing CDM Programmes of Activities: A Guidebook,
Southpole, 2010.
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5. Projetos desenhados para a mitigação contra a Mudança Climática em Cabo Verde com potencial MDL
Como se assinalou anteriormente, as ilhas de Santiago, Sal e Boavista experimentaram um crescimento
demográfico e económico importante. Este desenvolvimento rápido fez com que as procuras de energia
e água cresçam mais rápidamente que as capacidades de produção.
Por isso, os programas e projetos mais importantes de mitigação contra a mudança climática em Cabo
Verde já iniciados estão relacionados com a produção de energia.
Estes programas e projetos tratam de substituir o uso de combustíveis fósseis com alto conteúdo em
carbono por outras fontes energéticas com emissões menores ou nulas, para permitir a Cabo Verde
cumprir os seus objetivos de conseguir 50% de energia renovável para o ano 2020.
Em seguida, acrescentam-se tabelas de resumo dos projetos desenhados para a mitigação contra a
mudança climática mais avançados, bem como de outros projetos identificados com potenciais de
redução de GEI:
Projeto Agrupamento de projetos de energia eólica em Cabo Verde em quatro ilhas
Projeto Produção Energia fotovoltaica na ilha de Sal e na ilha de Santiago
Outros projetos identificados
É importante notar que o projeto Agrupamento de projetos de energia eólica em Cabo Verde está já
em fase de validação MDL e, por isso, está mais detalhado que para os outros projetos identificados.
Pelo seu interesse, acrescentamos no anexo 1 o Documento de Desenho do Projeto (PDD: Project
Definition Document) deste projeto.
Os outros projetos já iniciados não poderiam ser diretamente projetos MDL, já que uma condição
de elegibilidade é não ter começado a funcionar ou não ter iniciado os trâmites MDL. Mas as
suas ampliações ou as réplicas destes projetos noutras zonas de Cano Verde poderiam acolher-
se nos mecanismos MDL.
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Tabela 14: Resumo projeto Agrupamento de projetos de energia eólica em Cabo Verde
Projeto Agrupamento de projetos de energia eólica em Cabo Verde
Descrição A atividade do projeto é um agrupamento de quatro parques eólicos (um total de 25,5
MW), o que contribuirá para a redução da dependência dos combustíveis fósseis e, por
conseguinte, para diminuir as emissões de GEI para a atmosfera mediante a
incorporação na rede elétrica de uma quantidade de energia elétrica que provém de
uma fonte renovável: a energia eólica. Com o alto potencial eólico de Cabo Verde, o
objetivo é gerar eletricidade renovável e incorporá-la na rede elétrica de Cabo Verde
para sustituir as centrais de geração usando diesel. O projeto agrupa os seguintes
parques:
- Santiago, com 9,35 MW de potência nominal.
- Sal, com 7,65 MW de potência nominal.
- São Vicente, com 5,95 MW de potência nominal.
- Boa Vista com 2,55 MW de potência nominal
Custo 61 milhões de euros
Cenário de linha
base
Antes do início da implementação da atividade do projeto, não havia unidades de
geração de eletricidade em cada uma das ilhas. O abastecimento elétrico de cada ilha
era através da rede elétrica nacional dominada por centrais que utilizam combustíveis
fósseis como energia.
Metodologia ACM0002: Metodologia aprovada para projetos de geração elétrica renovável conetada
à rede.
Poupança de
combustível 12.000 toneladas/ano
Redução de GEI
estimadas 67.444 tCO2
Promotores Cabeólica S.A.
Estado no ciclo
MDL Processo de Validação
Fonte: Elaboração própria: Guia procedimental de aplicação dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL)
em Cabo Verde
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Tabela 15: Resumo Projetos de energia fotovoltaica na ilha de Sal e na ilha de Santiago
Projetos de energia fotovoltaica na ilha de Sal e na ilha de Santiago
Descrição A atividade do projeto é a instalação nas ilhas de Sal e Santiago de sistemas
fotovoltaicos para a produção de energia.
Prevê-se a instalação de uma capacidade de produção de 2,5 MW numa primeira fase,
e outros 2,5 MW numa segunda fase na ilha de Sal e a instalação de uma capacidade
de produção de 5MW na ilha de Santiago.
As duas centrais produzirão quase 4% da capacidade de produção da eletricidade do
país.
Custo 28 milhões de euros (financiamento com crédito do Governo de Portugal)
Poupança de
combustíveis 18.000 toneladas, unicamente para a ilha de Santiago
Reduções de GEI
estimadas 15.000 tCO2/ano
Promotores Martifer Solar (Portugal) e Martifer SGPS, SA
Potencial para MDL O projeto está iniciado, pelo que não poderia optar pelo MDL, mas uma ampliação ou
réplica do projeto noutra zona teria potencial para o MDL.
Fonte: Elaboração própria.
Outros projetos identificados com potencial de redução de GEI, como se mencionou anteriormente, os
projetos já iniciados não poderiam optar pelo MDL, mas as suas ampliações ou as réplicas destes
projetos noutras zonas de Cabo Verde teriam potencial para os mecanismos MDL.
Tabela 16: Outros projetos identificados com potencial MDL (ampliação ou réplica)
Outros projetos identificados
Painéis solares Instalação de 36 microgeradores nas ilhas de Sal, Santiago, Santo Antão e Fogo para
produzir energia mediante painéis solares para a iluminação das ruas.
Em colaboração com as autoridades municipais, instalação prevista de painéis solares
em edifícios para lhes proporcionar 25% da energia consumida.
Energia fotovoltaica Produção de um sistema de energia fotovoltaica de 3MW na ilha de São Vicente.
Energia fotovoltaica
e eólica Projeto piloto para a iluminação de zonas rurais em Ribeira dos Bodes e Ribeira Fria, em
Porto Novo, na ilha de Santo Antão. Desenvolvida pela Associação para a Defesa do
Ambiente e Desenvolvimento (ADAD). O projeto conta com duas séries de painéis
solares de 5 kW e dois geradores eólicos de 10 kW (potencial total 30 kW). Prevê-se
uma redução anual das emissões na ordem das 270 toneladas de CO2. O custo do
projeto é de 200.000€.
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Tabela 16: Outros projetos identificados com potencial MDL (ampliação ou réplica)
(continuação)
Microrede com
Geração Solar Em Fevereiro 2012, pôs-se em marcha a primeira microrede rural com geração 100%
renovável de Cabo Verde na comunidade de Monte Trigo da ilha de Santo Antão. Antes
desta data, a comunidade de Monte Trigo contava unicamente com um serviço elétrico
por quatro horas diárias, mediante o uso de um gerador diesel. O serviço de eletricidade
permanente é importante para cobrir as necessidades básicas como a iluminação e a
comunicação, os serviços comunitários e usos produtivos (ex. A produção de gelo para
a conservação do peixe).
O projeto foi desenvolvido com o financiamento da União Europeia através dos fundos
do ACP-UE “Energy Facility”, denominado SESAM-ER, que eletrificou a aldeia de Monte
Trigo, com uma microrede (MGS). Os estudos socioambientais e técnicos levaram-se a
cabo em 2009-10, e a execução em 2011. Um dos aspetos chave do projeto foi procurar
a sustentabilidade do serviço a longo prazo.
A instalação é uma Microrede com Geração Solar (MGS) basada numa produção 100%
fotovoltaica. O grupo electrogéneo pré-existente de 20 kVA funciona agora somente
como apoio.
Custo: 290.000€ do programa – Poupanças anuais previstas de combustíveis: cerca de
12.000€.
Sócio de Cabo Verde: Águas de Ponta Preta
Energia renovável:
eólica e biodiesel
Sistema integrado para a produção de energia e água na ilha de Maio com o objetivo
final de abastecer esta ilha com 100% de energia renovável.
Na primeira fase: sistema misto eólico/diesel. A central de desalinização produzirá cerca
de 4.000 m3/dia de água com uma capacidade de 10MW. 45% da energia de origem
eólica e uma redução das emissões de CO2 de 11.000 toneladas/ano.
Na segunda fase, prevê-se a substituição do diesel pelo biodiesel, para converter a ilha
em 100% renovável. A redução de emissões prevista é de 24.000 toneladas/ano,
O custo estimado do programa é de 46 milhões de euros.
É um projeto da companhia SENAG
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Tabela 16: Outros projetos identificados com potencial MDL (ampliação ou réplica)
(continuação)
Resíduos, água e
Energia eólica
Projeto Murdeira (Ilha de Sal).
A instalação de incineradores para resíduos (6.000 toneladas/ano) e aerogeradores
(1MW) deveria permitir uma redução das emissões anual de CO2 de 14.000 toneladas.
A central de desalinização produzirá 1.200 m3/dia.
O custo estimado do projeto é de 5 milhões de euros.
Projeto Santiago ELA
A instalação de incineradoras de resíduos (20.000 toneladas/ano) e aerogeradores
(10MW) deveria permitir uma redução anual das emissões de CO2 de 40.000 toneladas.
A central de desalinização produzirá 3.000 m3/dia.
O custo estimado do projeto é de 25 milhões de euros.
Resíduos Projeto na ilha de Sal para producir biocombustíveis a partir dos resíduos gerados pelo
setor turístico (azeites usados de cozinha) e resíduos do setor agrícola (resíduos
girassol e cana de açúcar).
Fonte: Elaboração própria.
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6. Atores e entidades suscetíveis de participar em MDL
Neste capítulo apresentam-se os atores genéricos identificados no Guia Procedimental de aplicação
dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) em Cabo Verde e, a partir deles, recompilam-se os
atores industriais e do terceiro setor que poderiam participar no desenvolvimento, na implementação e
no financiamento de projetos MDL.
6.1. Executor do Projeto ou Promotor
É a Entidade privada ou pública titular do projeto MDL, pertencente a um país no Anexo I. Desenvolve e
implementa o projeto, registando o mesmo perante a Junta Executiva do MDL (Órgão encarregue da
supervisão do funcionamento do mecanismo MDL).
6.2. Autoridade Nacional Designada – (AND ou DNA em inglês)
É o Organismo governamental designado pelo país anfitrião encarregue da aprovação nacional de
projetos MDL, de acordo com o cumprimento dos critérios de contribuição para o desenvolvimento
sustentável que elabora cada país anfitrião.
A Autoridade Nacional Designada de Cabo Verde é a Direção Geral do Ambiente, pertencente ao
Ministério de Ambiente e Ordenamento do Território, cujo contacto é:
Nome: Maria Ivone Lopes
Correio eletrónico: [email protected]
Organização: Direcção Nacional do Ambiente
Telefone: (00238) 2601342 / 2618984
Fax: (00238) 2617511
Endereço: Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território. CP 115 Praia Cap Verde. Cabo Verde.
6.3. Entidade Operacional Designada (EOD ou DOE em inglês)
É a Entidade independente (auditora) acreditada pela Junta Executiva para a validação do projeto antes
do seu registo sob o MDL, bem como a verificação e a certificação das reduções de emissões de GEI
que os mencionados projetos gerem depois de registados.
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6.4. Junta Executiva do MDL (JE ou EB em inglês)
É o órgão da CMNUCC encarregue de supervisionar o correto funcionamento do MDL. Tem a faculdade
de aprovar os projetos MDL e registá-los, acreditar as Entidades Operacionais Designadas (EOD) e
emitir os CERs, entre outras atividades.
6.5. Comprador dos CER
Podem ser Governos, empresas ou fundos de carbono de países Anexo I.
6.6. Consultores
São contratados pelo promotor do projeto e encarregam-se de o apoiar no desenvolvimento e
seguimento do projeto MDL para o seu registo.
6.7. Brokers
Entidades que se encarregam da comercialização dos CERs, por encomenda dos promotores de
projetos.
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Tabela 17: Resumo Atores genéricos do MDL.
Fonte: Elaboração própria: Guia procedimental de aplicação dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL)
em Cabo Verde, adaptado de ECODES (2008) e FONAM (2004)
Denominação Função Riscos para o projeto MDL
Promotor ou participante
Entidade privada ou pública titular do projeto MDL, e os CERs gerados, pertencente a um país no Anexo I. • Desenvolver o Documento de Desenho do Projeto PDD (ou proporcionar a informação necessária para contratar à consultora). • Implementar o projeto. • Obter os fundos para executar o projeto. • Registar o projeto perante a Junta Executiva do MDL • Monitorizar as reduções de emissões • Entregar os CERs ao comprador.
• Falta de conhecimento e inexperiência MDL. • Que não cumpra com as regras e requisitos exigidos para a validação e registo. • Que não cumpra com a normativa nacional existente, que não realize uma correta monitorização das reduções de emissões. • Que exista um incumprimento na entrega dos CERs.
Autoridade Nacional Designada – AND ou DNA em inglês)
É o organismo governamental designado pelo país anfitrião encarregue da aprovação nacional de projetos MDL, de acordo com a sua contribuição para o desenvolvimento sustentável do país a que se refira. • Definir os critérios de desenvolvimento sustentável. • Confirmar a participação Voluntária do Executor do projeto. • Avaliar a contribuição do projeto para o desenvolvimento sustentável. • Expedir a Carta de Aprovação Nacional do projeto MDL. A Autoridade Nacional Designada para Cabo Verde é:
• Que recuse a aprovação do projeto. • Mudanças nas políticas da DNA.
Entidade Operacional Designada - EOD ou DOE em inglês
Entidade independente (auditora) acreditada pela Junta Executiva para a validação do projeto antes do seu registo sob o MDL, bem como a verificação e a certificação das reduções de emissões de GEI que os mencionados projetos gerem depois de registados. • Uma lista das DOE encontra-se na página web: cdm.unfccc.int/DOE • Validar o projeto para seu registo em MDL. • Verificar e Certificar as reduções de emissões.
• Validação inexacta (Ex: que o cálculo estimado das reduções de emissões seja demasiado baixo, ou se tenha estimado uma linha de base incorrecta. • Uma verificação e certificação incorrecta que tem como consequência uma baixa expedição de CERs. • Que a acreditação da DOE seja revogada durante o período de acreditação do projeto.
Junta Executiva do MDL (JE ou EB em inglês)
É o órgão da CMNUCC encarregue de supervisionar o correto funcionamento do MDL. • Desenvolver regras e procedimentos para a Operação do MDL. • Acreditar e designar as DOEs • Analisar os Relatórios de Validação • Registar projetos • Rever os relatórios de Verificação e Certificação • Emitir ou Expedir os VERs
• Recusa no registo por diferenças com o relatório de validação. • Revisão e recusa dos relatórios de validação e /ou certificação.
Comprador dos CERs
Podem ser Governos, empresas ou fundos de carbono de países anexo I.
• Dificuldade de encontrar compradores dos CERs. • Não pagamento dos CERs contratados.
Consultores
São contratados pelo promotor do projeto e encarregam-se de o apoiar no desenvolvimento e seguimento do projeto MDL para o seu registo. • Elaboração e Redação do PDD e a documentação necessária para registar o projeto em MDL. • Gestão do ciclo de projeto MDL. • Elaboração de relatórios de monitorização. • Ocasionalmente, facilitar a compra e venda dos CERs.
• Alto custo de contratação. • Validação pouco rigorosa pelo interesse do consultor em validar o projeto para cobrar.
Brokers Entidades que se encarregam da comercialização dos CERs, por encomenda dos promotores de projetos.
• Elevadas comissões para o bróker que dificultem a comercialização e mermen os ingresos para o projeto. • Falta de relação do promotor do projeto com o comprador, o que pode implicar uma perda de oportunidades.
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Nas tabelas seguintes, apresentam-se os atores suscetíveis de participar em MDL específicos para
Cabo Verde. Cada um deles pode desempenhar diferentes papéis, tanto como promotores, como
impulsionadores do MDL, como financiadores ou como comercializadores. À tabela de atores
identificados no Guia Procedimental de aplicação dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL)
em Cabo Verde, acrescentaram-se os atores envolvidos nos projetos de mitigação descritos nos
capítulos anteriores.
Tabela 18: Atores de Cabo Verde envolvidos em MDL
Tipo Papel Setor
Instituições governamentais
Direção Geral do Ambiente AND e impulsionador
Ministério de Ambiente e ordenamento do Território
Impulsionador e promotor
Ministério de Turismo, Indústria e Energia
Impulsionador e promotor Combustíveis fósseis e Energia
Ministério de Desenvolvimento Rural
Impulsionador e promotor Agricultura e bosques
Ministério de Infraestruturas Impulsionador e promotor Transporte
ELECTRA – Empresa Pública de Eletricidade e Água
Promotor Energia e Água
Câmaras Municipais (Setor de saneamento básico)
Promotor Resíduos, água e Energia e residencial - habitações
Setor Privado (lista com endereços nas tabelas seguintes)
Câmara de Comércio de Barlavento
Impulsionador e promotor Indústrias
Câmara de Comércio de Sotavento Impulsionador e promotor Indústrias
Associação Garça Vemelha Impulsionador e promotor Indústrias
Banco de Cabo Verde Financiamento
Cabeiólica S.A. Promotor Energia
Martifer Solar Promotor Energia
SENAG Promotor Energia
Águas de Ponte Preta Promotor Água e Energia
Águas de Porto Novo Promotor Água
Água e Energia de Boa Vista Promotor Água e Energia
Banco Comercial do Atlântico Financiamento
Banco Interatlântico Financiamento
Caixa Económica de Cabo Verde Financiamento
Outras instituições financeiras Financiamento
Consultores
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Tabela 18: Atores de Cabo Verde envolvidos em MDL (continuação)
Tipo Papel Setor
ONG (lista completa nas tabelas seguintes)
Amigos da Natureza Promotores Agrícola, florestal, água residencial- habitação
ADAD Promotores Agrícola, florestal, água residencial- habitação
Garça Vermelha Promotores Agrícola, florestal, água residencial- habitação
Morabi Promotores Agrícola, florestal, água residencial- habitação
OMCV Promotores Agrícola, florestal, água residencial- habitação
Citi- Habitat Promotores Agrícola, florestal, água residencial- habitação
Fonte: Elaboração própria a partir de Guia Procedimental de aplicação dos Mecanismos de Desenvolvimento
Limpo (MDL) em Cabo Verde
Tabela 19: Promotores Privados de Cabo Verde potencialmente envolvidos em MDL
Entidade Promotora
Endereço Telefone/Correio eletrónico
Pessoa identificada
Electra Av. Baltazar Lopes da Silva Nº 10, 1º - C.P. 137 - S. Vicente - Cabo Verde
Tel.: +238 2303030
Fax: +238 2324446
Correio eletrónico: URL: www. Electra.cv
Gabinete de Qualidade e Ambiente: Engº Ruy Spencer
Direção de Infraestruturas: Engº Carlos Melicio (diretor)
Martifer Solar
Apartado 17 3684-001 Oliveira de Frades - Portugal
Tel: +351 232 767 700
Fax: +351 232 767 779
Henrique Rodrigues
Águas de Ponta Preta Lombinha De Ponta Preta -
124 Santa Maria
– Ilha do Sal
Cabo Verde
Tel.: +238 242 17 05 Damiá Pujol (diretor geral); Janina Cabral
Águas do Porto Novo, SA
Abufadouro - Porto Novo - Santo Antão - Cabo Verde
Tel.: +238 2222732
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Águas e Energia da Boavista
Sal Rei - Stª Catarina – Boavista – Cabo Verde
Tel.: +238 251 20 02
Fonte: Elaboração Própria.
Selecionaram-se as associações e ONG’s de Cabo Verde ou com sede em Cabo Verde cujos campos
de intervenção cobrem ao menos uma das seguintes atividades que podem ter potencial para
implementar projetos de redução ou absorção de gases com efeito de estufa e, portanto, MDL:
Meio Ambiente
Água
Desenvolvimento comunitário
Infraestruturas
Conservação de solos e águas
Habitações
Desenvolvimento Rural
Agricultura
Estudos e Projetos
Em seguida, incluem-se os dados completos destas associações ou ONG’s de defesa do meio
ambiente com os seus campos de intervenção/atividades. No Anexo II, incluem-se os seus endereços,
pessoas de contacto, fontes de financiamento e nome das associações a que cada uma pertence.
Tabela 20: lista completa de associações e ONG de defesa do meio ambiente de Cabo Verde
Associações e ONG’s de defesa do meio ambiente
Campos de actividades
Associação para a Defesa do Ambiente e Desenvolvimento
Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, luta contra a pobreza/exclusão social e saneamento Outras atividades: Animação comunitária, formação e captação. IEC luta contra a droga e o VIH/SIDA Público-alvo: Agricultores, associações de ONG’s, comunidades locais, população local, seropositivos, pobres e toxicodependentes Área geográfica de atuação: Todo o território nacional
Associação para o Desenvolvimento da Praia
Campos específicos de intervenção: Meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, desenvolvimento comunitário, desportos, educação, infraestrutura, saneamento e saúde
Outras atividades: Educação para a Cidadania e IEC
Público-alvo: Associações, ONG’s e população local
Publicações: Folheto Informativo (mensal)
Área geográfica de atuação: Concelho da Praia
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Tabela 20: lista completa de associações e ONG de defesa do meio ambiente de Cabo Verde
(continuação)
Associações e ONG’s de defesa do meio ambiente
Campos de actividades
Plataforma das ONG’s de Cabo Verde
Campos específicos de intervenção: Representação e Promoção de
associações, informação e comunicação, formação/capacitação e reforço
institucional das ONG’s e OCB’s Outras atividades: Dinamização e reforço institucional das ONG’s e das
OSC’s em geral: cooperação entre as ONG’s e seus sócios; intercâmbio de
experiências, conhecimento mútuo, consulta e colaboração entre ONG’s e o
resto de organizações da sociedade civil; e reforço da capacidade
institucional
Público-alvo: ONG’s e outras OSC’s
Publicações: Boletim Informativo “Caminhar” (trimestral), Folha
Informativa Dinâmica (mensal) e guia das ONG’s de Cabo Verde Área geográfica de atuação: Todo o território nacional
Organização Pró-Pioneiros “Abel Djassi”
Campos específicos de intervenção: Apoio a grupos vulneráveis, desporto, educação, saneamento e saúde
Outras atividades: ação cultural, ação social, apoio psicosocial, direitos humanos, formação/capacitação, luta contra a droga e VIH/SIDA
Público-alvo: Crianças, famílias, grupos desportivos, monitores jovens e toxicodependentes
Área geográfica de atuação: ilha de Santiago
Rede das Organizações Promotoras do Desenvolvimento Participativo
Campos específicos de intervenção: Apoio a grupos vulneráveis, desenvolvimento comunitário, desporto, formação profissional, luta contra a pobreza/exclusão social e saneamento
Outras atividades: Ação social, animação comunitária, direitos humanos, educação para a cidadania, formação /capacitação, IEC, luta contra a droga, Promoção feminina e VIH/SIDA
Público-alvo: Associações para o Desenvolvimento comunitário
Área geográfica de atuação: Concelhos da Praia e de São Domingos
Organização das Mulheres de Cabo Verde
Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, conservação do solo e do água, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, desportos, educação, formação profissional, formação e capacitação, habitação social, luta contra a pobreza/exclusão social, microcrédito, pecuária, pesca, saneamento e saúde
Outras atividades: Ação cultural, ação social, animação comunitária, apoio psicosocial, direitos humanos, educação para a cidadania, emprego, formação e capacitação, IEC, inserção social, luta contra a droga, Promoção feminina, reforço da capacidade institucional e VIH/SIDA
Público-alvo: Agricultores, associações e ONG’s, associações culturais, associações juvenis, comunidades locais, criadores, crianças, deficientes, famílias, grupos desportivos, pessoas idosas, jovens, mulheres, pescadores, população local, seropositivos, pobres, emigrantes e imigrantes, órfãos e toxicodependentes
Área geográfica de atuação: Todo o território nacional
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Tabela 20: lista completa de associações e ONG de defesa do meio ambiente de Cabo Verde
(continuação)
Associações e ONG’s de defesa do meio ambiente
Campos de actividades
Organização das Associações das Zonas Altas do Fogo
Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, conservação dos solos e água, cooperativa, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, desporto, educação, estudo e projeto, formação profissional, habitação social, infraestrutura, luta contra a pobreza/exclusão social, pecuária e saúde
Outras atividades: Ação cultural, ação social, animação comunitária, apoio psicosocial, assistência técnica direitos humanos, educação para a cidadania, emprego, formação e capacitação, IEC, inserção social, luta contra a droga, Promoção feminina, reforço da capacidade institucional e VIH/SIDA
Público-alvo: Agricultores, associações, associações culturais, associações juvenis, comunidades locais, criadores, crianças, deficientes, famílias, grupos desportivos, pessoas idosas, jovens, mulheres, população local, pobres e órfãos
Publicações: Boletim Informativo
Área geográfica de atuação: Ilha do Fogo
Organização das Associações da Ilha de Santiago
Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, conservação dos solos e água, cooperativa, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, educação, estudo e projetos, microcréditos, pecuária, saneamento e saúde
Outras atividades: Assistência técnica, direitos humanos, emprego e formação/capacitação
Público-alvo: Agricultores, associações, comunidades locais, criadores, crianças, famílias, jovens, mulheres, pescadores, população local e pobres
Publicações: Revista Informativa e folheto
Área geográfica de atuação: Ilha de Santiago
Organização das Associações da Ilha do Fogo
Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, conservação de solos e água, cooperativa, desenvolvimento rural, desportos e educação
Outras atividades: Apoio psicosocial, assistência técni¬ca, educação para a cidadania, formação/capacitação, luta contra a droga, reforço da capacidade institucional e VIH/SIDA
Público-alvo: Agricultores, associações, associações culturais, comunidades locais, criadores, pescadores, população local e pobres
Área geográfica de atuação: Ilha do Fogo
Organização das Associações de Desenvolvimento Integrado de Santo Antão
Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, conservação dos solos e água, cooperativa, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, educação, estudo e projetos, habitação social, infraestrutura e luta contra a pobreza/exclusão social
Outras atividades: Animação comunitária, asistencia técnica e formação/capacitação
Público-alvo: Associações
Área geográfica de atuação: Ilha de Santo Antão
Cabo Verde Natura 2000 – Organização Não Governamental para a Preservação do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Campos específicos de intervenção: Meio ambiente, desenvolvimento comunitário, educação/formação, IEC e formação profissional
Outras atividades: Estudos e projetos, investigação científica, organização e realização de cursos, conferências e outros eventos de natureza científica, cultural ou informativa, realização de obras de caráter científico ou informativo e prestação de serviços
Público-alvo: Agricultores e pescadores
Área geográfica de atuação: Todo o território nacional
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Tabela 20: lista completa de associações e ONG de defesa do meio ambiente de Cabo Verde
(continuação)
Associações e ONG’s de defesa do meio ambiente
Campos de actividades
Associação de Apoio à Auto-Promoção da Mulher no Desenvolvimento
Campos específicos de intervenção: Meio ambiente, desenvolvimento comunitário, educação, estudos e projetos, formação profissional, habitação social, infraestrutura, microcrédito, pesca, saneamento e saúde
Outras atividades: ação social, apoio psicosocial, assistência técnica, educação para a cidadania, IEC, inserção social, investigação, Promoção da mulher e VIH/SIDA
Público-alvo: Comunidades locais, famílias, jovens, mulheres, pescadores, seropositivos, pobre e órfãos
Área geográfica de atuação: Todo o território nacional (5 delegações)
Fundação para o Desenvolvimento Humano no Concelho de Santa Catarina
Campos específicos de intervenção: Desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, desporto, educação, formação profissional, habitação social, luta contra a pobreza/exclusão social, microcrédito, pecuária, pesca e saúde
Outras atividades: Ações culturais, ações sociais, animação comunitária, direitos humanos, educação para a cidadania, emprego, formação/capacitação, inserção social, luta contra a droga e Promoção da mulher
Publicações: Revista Informativo
Área geográfica de atuação: Concelho de Santa Catarina
Serve para Servir Campos específicos de intervenção: Meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, desportos, educação, estudo de projetos, formação profissional, habitação social, infraestrutura, luta contra a pobreza/exclusão social, pecuária, pesca, saneamento e saúde
Outras atividades: Ação cultural, ação social, animação comunitária, emprego, IEC, inserção social, mulheres, pescadores, população local, seropositivos, pobres, órfãos e toxicodependentes
Público-alvo: Associações, ONG’s, associações culturais, comunidades locais, criadores, crianças, dependentes, famílias, coletivos desportivos, pessoas idosas, jovens, mulheres, pescadores, população local, seropositivos, pobres, emigrantes, imigrantes, órfãos e toxicodependentes
Área geográfica de atuação: Todo o território nacional
Associação DIA Campos específicos de intervenção: Água, Desenvolvimento comunitário, luta contra a pobreza/exclusão social, microcrédito e gestão do Centro de Iniciativa Juvenil “Katchás”
Outras atividades: Ações culturais, animação comunitária, educação para a cidadania, formação/capacitação, investigação, luta contra a droga, Promoção feminina, gestão de rádio comunitária e VIH/SIDA
Público-alvo: Associações juvenis, comunidades locais, jovens, mulheres e população local
Publicações: Folhetos
Área geográfica de atuação: Concelho de Santa Cruz
Cruz Vermelha de Cabo Verde Campos específicos de intervenção: Meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, educação, luta contra a pobreza/ exclusão social, saneamento, saúde, etc.
Outras atividades: Ação social, direitos humanos e VIH/SIDA
Público-alvo: Crianças, deficientes, pessoas idosas, mulheres, seropositivos, pobres, imigrantes, órfãos, etc.
Publicações: Revista Informativa e Folhetos
Área geográfica de atuação: Todo o território nacional
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Tabela 20: lista completa de associações e ONG de defesa do meio ambiente de Cabo Verde
(continuação)
Associações e ONG’s de defesa do meio ambiente
Campos de actividades
Centro de Investigação e Tecnologia Intermediária para a Habitação
Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, desenvolvimento comunitário, desporto, educação, estudos e projetos, formação profissional, formação/capacitação, habitação social, infraestrutura, luta contra a pobreza/exclusão social, microcréditos e saneamento
Outras atividades: Animação comunitária, asistencia técnica, educação para a cidadania, IEC, inserção social, investigação, Promoção da mulher, reforço da capacidade institucional e VIH/SIDA
Público-alvo: Agricultores, associações, ONG’s, associações culturais, associações juvenis, comunidades locais, crianças, famílias, coletivos desportivos, pessoas idosas jovens, mulheres, população local, pescadores e pobres
Publicações: Folhetos
Área geográfica de atuação: Ilha de Santiago: concelhos da Praia e de São Domingos
Cáritas Cabo-verdiana Campos específicos de intervenção: Assessoramento de crianças em situação de risco, agricultura, água, meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, conservação dos solos e da água, cooperativa, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, educação, estudos e projetos, formação profissional, formação/capacitação, habitação social, infraestrutura, luta contra a pobreza/exclusão social, microcrédito, pecuária, saneamento e saúde
Outras atividades: Ação social, animação comunitária, colónias infantis, direitos humanos, educação para a cidadania, IEC, inserção social, luta contra a droga, ocupação de tempo livre, Promoção feminina, reforço da capacidade institucional e VIH/SIDA
Público-alvo: Agricultores, comunidades locais, criadores, crianças, deficientes, famílias, pessoas idosas, jovens, mulheres população local, pobre e órfãos
Publicações: Revista Informativa e Folhetos
Área geográfica de atuação: Todo o território nacional com delegações em todo o país: as Comissões de Paróquias
Associação das Associações de Solidariedade para o Desenvolvimento da Ilha de Santiago
Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, cooperativa, educação, formação profissional, luta contra a pobreza/exclusão social, microcréditos, pecuária e pesca
Outras atividades: Ação cultural, ação social, animação comunitária, emprego, formação/capacitação, luta contra a droga e Promoção da mulher
Público-alvo: Agricultores, associações, comunidades locais, criadores, famílias, jovens, mulheres, pescadores, população local e pobres
Publicações: Revista Informativa e Folhetos
Área geográfica de atuação: Ilha de Santiago
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Tabela 20: lista completa de associações e ONG de defesa do meio ambiente de Cabo Verde
(continuação)
Associações e ONG’s de defesa do meio ambiente
Campos de actividades
Associação de Solidariedade e Acção Social
Campos específicos de intervenção: Meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, Desenvolvimento comunitário, desporto, educação formação profissional, habitação social, infraestrutura, luta contra a pobreza, microcrédito, pecuária, pesca, saneamento, saúde e solidariedade social Outras atividades: Ação cultural, ação social, animação comunitária, direitos humanos /género, educação para a cidadania, formação/capacitação, IEC, inserção social, Promoção da mulher e reforço da capacidade institucional Público-alvo: Associações culturais, associações juvenis, comunidades locais, crianças deficientes, famílias, pessoas idosas, jovens, mulheres, população local, pobres e toxicodependentes Área geográfica de atuação: Concelho do Tarrafal, ilha de Santiago
Associação Nôs Dever Campos específicos de intervenção: Apoio a grupos vulneráveis, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, habitação social, luta contra a pobreza/exclusão social e pesca. Outras atividades: Ação cultural, ação social, animação comunitária e Promoção da mulher Público-alvo: Comunidades locais, crianças, deficientes, famílias, pessoas idosas, pescadores, população local, pobres e órfãos Área geográfica de atuação: Ilha do Maio
Liga dos Amigos do Paul Campos específicos de intervenção: Desenvolvimento socio-económico, desenvolvimento rural, luta contra a pobreza/exclusão social, preservação da cultura caboverdiana e prevenção do meio ambiente Outras atividades: Ação cultural, ação social, apoio a grupos vulneráveis, formação/capacitação, fomento agro-industrial, IEC e rádio comunitária/local Público-alvo: Crianças, comunidades locais, jovens e mulheres Publicações: Revista “Ekhos do Paul” Área geográfica de atuação: Concelhos do Paul e da Ribeira Grande, Ilha de Santo Antão
Associação Garça Vermelha Dominio específico de intervenção: Meio ambiente Público-alvo: Comunidades locais e população local Publicações: Revista de Identificação Área geográfica de atuação: Ilha de São Vicente
África 70 Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, habitação social, luta contra a pobreza, microcrédito e urbanismo Outras atividades: Ação cultural, ação social, formação/capacitação e IEC Público-alvo: Câmaras Municipais, ONG’s e evocações comunitárias, grupos vulneráveis e população local Área geográfica de atuação: África e América do Sul Em Cabo Verde: ilhas de Santiago, Maio, Sal, São Nicolau e São Vicente
Associação dos Escuteiros de Cabo Verde
Campos específicos de intervenção: Meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, educação, luta contra a pobreza, saneamento e saúde Outras atividades: Ação social, animação comunitária, educação para a cidadania, IEC, luta contra a droga e VIH/SIDA Público-alvo: Comunidades locais, crianças, deficientes, famílias, pessoas idosas, jovens, população local, seropositivos, pobres e toxicodependentes Publicações: Revista Informativa Área geográfica de atuação: Todo o território nacional
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Tabela 20: lista completa de associações e ONG de defesa do meio ambiente de Cabo Verde
(continuação)
Associações e ONG’s de defesa do meio ambiente
Campos de actividades
Associação para o Desenvolvimento dos Picos
Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, formação profissional, infraestrutura, luta contra a pobreza/exclusão social, microcrédito, pecuária e saúde Outras atividades: Ação social, animação comunitária, direitos humanos, educação para a cidadania, formação/capacitação, IEC, inserção social, luta contra a droga, reforço à capacidade institucional e VIH/SIDA Público-alvo: Agricultores, associações, associações juvenis, comunidades locais, criadores, crianças, deficientes, famílias, coletivos desportivos, pessoas idosas, jovens, mulheres, população local, seropositivos e órfãos Área geográfica de atuação: Concelho de São Salvador do Mundo
Associação para o Desenvolvimento Integrado de Rui Vaz
Campos específicos de intervenção: Agricultura, ambiente, conservação de solos e água, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, educação, formação profissional, infraestrutura, luta contra a pobreza/exclusão social, microcrédito, mutualidade, pecuária e saúde Outras atividades: Ação cultural, ação social, animação comunitária, assistência técnica, emprego, luta contra a droga, reforço da capacidade institucional e VIH/SIDA Público-alvo: Agricultores, associações, ONG’s, comunidades locais, criadores, crianças, deficientes, grupos desportivos, jovens, mulheres, população local e pobres Publicações: Folhetos Área geográfica de atuação: Concelhos de São Domingos, São Lourenço dos Órgãos, Santa Cruz e São Salvador do Mundo (Ilha de Santiago)
Associação Cabo Verde Esperança e Desenvolvimento
Campos específicos de intervenção: Desenvolvimento socioeconómico das populações vulneráveis, preservação do meio ambiente, Proteção das crianças vulneráveis, defesa e Promoção da cultura caboverdiana no país e no estrangeiro Outras atividades: Educação, Promoção da identidade cultural nacional, sensibilização da população luxemburguesa e europeia sobre a realidade de Cabo Verde, intercâmbio e ajuda mútua com a Associação “Cap Vert Espoir & Developpment” no Luxemburgo Público-alvo: População necessitada Área geográfica de atuação: Todo o território nacional
Asociación para la Cooperación con Cabo Verde
Campos específicos de intervenção: Cooperação para o desenvolvimento e a ajuda humanitária e solidariedade com os povos de língua portuguesa Outras atividades: IEC para o desenvolvimento, cooperação e intercâmbio cultural, educativo e ecológico para a Promoção de um melhor conhecimento dentro do Estado Espanhol Público-alvo: Países lusófonos Área geográfica de atuação: Todo o estado espanhol, Cabo Verde e restantes países lusófonos
Associação Amigos da Natureza Campos específicos de intervenção: Agricultura, ambiente, desenvolvimento rural, formação profissional, habitação social e luta contra a pobreza/exclusão social Outras atividades: Animação comunitária, luta contra a desertificação e apoio no setor agropecuário Público-alvo: Agricultores, comunidades locais e criadores Área geográfica de atuação: ilha de São Vicente
Fonte: Elaboração própria a partir dados Peace Corps
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7. Análise da viabilidade de ideias e projetos para o MDL
Os atores identificados no capítulo 5 desenvolvem projetos e alguns deles incluem atividades que
reduzem ou absorvem emissões de GEI. Não obstante, o mecanismo de desenvolvimento limpo é
estrito e caro, pelo que nem todos os projetos de mitigação da mudança climática podem cumprir os
requisitos fases anteriores ou têm um tamanho suficiente para custear o processo. Por isso, é
necessário fazer uma análise prévia do projeto para conhecer a sua viabilidade no MDL, também
conhecida como PIN ou Ideia do Projeto. Neste capítulo apresenta-se um questionário para recompilar
a informação necessária para elaborar esta análise. Este questionário compõe-se dos seguintes ítems:
Detalhes do promotor do projeto
Descrição do projeto, tipo, localização e programação
Financiamento e rentabilidade do projeto
Linha base e redução de GEI
Benefícios e riscos sociais e ambientais esperados, grupos de interesse, estratégia
meioambiental
Capacidade institucional e estrutura
Monitorização do projeto
A implicação dos potenciais promotores do projeto na análise de viabilidade e na recompilação da
informação do questionário é fundamental. Contudo, ocorre ser complicado conseguir a implicação dos
atores envolvidos. Várias razões explicam esta falta de envolvimento: a falta de recursos humanos e
tempo para recompilar a informação e a falta de formação/sensibilização dos potenciais atores
identificados nos projetos MDL. Assim, para conseguir uma identificação bem sucedida é muito
conveniente realizar, nas diferentes ilhas de Cabo Verde, workshops formativos e de capacitação sobre
os mecanismos de desenvolvimento limpo para diferentes públicos-alvo, como as administrações e as
câmaras municipais, as empresas do setor energia/água/resíduos, o setor hoteleiro, as ONG’s e
organizações da sociedade civil.
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Questionário enviado
Detalhes do promotor do projeto
Nome do projeto
Data de entrega
Desenvolvedor do projeto
Nome do Desenvolvedor do Projeto
Tipo de Organização
Outra (s) função (es) do desenvolvedor no projeto
Status legal /estrutura
Atividades principais -
Resumo financeiro do último ano fiscal
Resuma a informação financeira (ativos totais, receitas, benefícios, etc.)
em menos de 5 linhas
Resumo da experiência relevante do desenvolvedor do projeto
Endereço
Pessoa de Contato
Telefone / fax
Correio Eletrónico e endereço Web, se há algum
Sócios do Projeto (Indique e proporcione a seguinte informação para cada sócio do projeto –
providencie informação sobre todos os sócios)
Nome do sócio do projeto
Tipo de relação
Tipo de Organização
Status legal
Morada e endereço Web, se há algum
Atividades principais
Resumo financeiro
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Acordos contratuais (proporcione uma breve descrição das relações contratuais e/ou legais
entre as diferentes entidades chave, incluíndo o/os dono/os dos futuros CERs (se aplicável)
Acordos contratuais entre as entidades implicadas
Descrição do projeto, tipo, localização e programação
Resumo técnico do projeto
Objetivo do projeto
Descrição do projeto e atividades propostas (incluíndo uma descrição técnica do projeto)
Tecnologia a ser utilizada
Tipo de projeto
Gases Efeito Estufa a Reduzir
Tipo de atividades
Campo de atividades
Localização do projeto
Região
País
Cidade (mais próxima)
Breve descrição da localização da central
Programação esperada
Data mais breve de início do projeto
Tempo estimado requerido antes de o projeto ser operacional, depois da aprovação do PIN
Primeiro ano esperado para entrega de CER
Vida útil do projeto
Estado Atual ou fase na qual se encontra o projeto
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A posição do País Anfitrião relativamente ao Protocolo de Quioto (se se aplicar)
Estado actual da aprovação do País Anfitrião (da DNA)
A posição do País Anfitrião relativamente ao Protocolo de Quioto.
O País Anfitrião a. Assinou, assinou e ratificou, aceitou, aprovou ou acedeu ao
Protocolo de Quioto b. Assinou e demonstrou um claro interesse em se converter numa
parte no momento indicado. (Por exemplo, países que já iniciaram ou estão em vias de iniciar a ratificação nacional, aceitação ou processo de aprovação) ou
c. Já iniciou ou está em vias de iniciar o processo nacional de entrada.
d. Outro (Indique qual é a opção que aplica para o seu caso particular)
Linha base e redução de GEI
Cenário de linha base
Descreva o cenário mais provável na ausência do projeto proposto e explique porque é que o projeto conduz a uma redução de gases com Efeito de Estufa que não ocorreria de outra maneira. Como seria o futuro sem o projeto proposto? Podem prever-se diferentes cenários incluíndo a continuação de uma atividade atual (bussiness as usual), implementação da atividade proposta pelo projeto e muitos outros.
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Adicionalidade
Por favor explique qual dos argumentos de adicionalidade se aplica ao projeto: (i) Não há regulação ou esquema de incentivo in situ cobrindo o projeto (ii) o projeto é débil financeiramente ou não é a opção menos dispendiosa (iii) Risco de país, nova tecnologia no país, outras barreiras (iv) outros
Redução de GEI. Estimativa do total de GEI reduzidos em comparação com o cenário
“business as usual” (que será elaborado posteriormente na linha base no documento de
desenho do projeto, PDD)
Estimativa de Gases Efeito de Estufa a serem reduzidos / CO2 Sequestrado (em toneladas métricas de CO2-equivalente) Por favor anexe folha de cálculo se estiver disponível. Se a informação não está disponível, por favor explique: i) Condições do lugar, precipitação anual, altitude, tipo de solo ii) Espécies de árvores plantadas por hectare iii) intervalos de colheita das árvores iv) Biomassa sobre o colo (ex. árvores e manto) e acumulação de biomassa sob o solo (raízes e matéria orgânica compostada) em toneladas de matéria seca /ha.
Anual:
Até um período de 10 anos: xx tCO2-equivalente
Até um período de 7 anos: xx tCO2-equivalente Até um período de 14 anos: xx tCO2-equivalente
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Benefícios e riscos sociais e ambientais esperados, grupos de interesse, estratégia
meioambiental
Benefícios e riscos sociais e ambientais
Contribuição para o desenvolvimento sustentável
Benefícios e riscos meio ambientais específicos, locais e globais
Que guias-modelos serão aplicados?
Benefícios e riscos locais
Benefícios globais
Aspetos socioeconómicos Que efeitos sociais e económicos podem ser atribuídos ao projeto e quais não ocorreriam numa situação similar sem o projeto?
Que guias-modelos serão aplicados?
Quais são os possíveis efeitos diretos (por exemplo, criação de emprego, requerimentos de capital, efeitos nos termos de intercâmbio de divisas)?
Quais são os outros possíveis efeitos? Por exemplo: capacitação/ educação associada com a introdução de novos processos, tecnologias e produtos e/ou efeitos de um projeto sobre outras indústrias
Comentários dos grupos de interesse
Comentários dos grupos de interesse
Estratégia ambiental
Consistência com a estratégia ambiental / prioridades do país anfitrião
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Capacidade institucional e estrutura, monitorização e distribuição das receitas de carbono
Nível de capacidade para desenvolver, implementar e monitorizar o projeto
Plano de monitorização
Explique como a eletricidade gerada e as emissões reduzidas serão monitorizadas (inclua equipamento usado e documentação)
Operação e gestão
Descreva a estrutura de responsabilidades para desenvolver, implementar e monitorizar a componente de financiamento de carbono do projeto. Indique mecanismos financeiros sustentáveis in situ cobrindo os respetivos custos
Distribuição das receitas
de carbono.
Indique o que quer fazer com as receitas de carbono
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8. BIBLIOGRAFIA e REFERÊNCIAS
Guia Procedimental de Aplicação dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) em
Cabo Verde – Gesplan e ECODES – Outubro 2012
O setor da construção em Cabo Verde – Oficina Económica e Comercial da Embaixada de
Espanha em Dacar – Setembro de 2012
Apresentação Facing the needs of rural electrification – Ministro do Turismo, Indústria e Energia
de Cabo Verde – Fórum de Energia de Viena 2011
Plano de Ação Nacional para o Ambiente II 2004/2014 – Relatório de Progresso da
Implementação do Pana II – Ministério do Ambiente e Agricultura – Direção Geral do Ambiente –
Março de 2008
Plano de Ação Nacional para o Ambiente II 2004/2014 – Revisão e actualização - Ministério do
Ambiente e Agricultura – Direção Geral do Ambiente – Janeiro de 2012
End-Use Verse Supply side approach for GHC Reduction in Sids. A case Study: Cape Verde
Islands – IST Universidade de Lisboa – in 100% RES a challenge for islands sustainable
development - 2005
Guia Desenvolvimento Limpo. Uma Introdução a os Mercados de Créditos de Carbono e ao
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - ECODES - 2008
Segunda Comunicação Nacional de Cabo Verde para as Mudanças Climáticas – Instituto
Nacional de Meteorologia e Geofísica – Outubro de 2010
Monte Trigo, ilha de Santo Antão, Cabo Verde: Energización e modelo de Sostenabilidad para
una microrred hídrica solar/Diesel - Trama TecnoAmbiental – in Convención Científica de
Ingeneria y Arquitectura – La Habana – Novembro 2012
Perfil Temático na área das Mudanças Climáticas em Cabo Verde - Ministério do Ambiente e
Agricultura de Cabo Verde - PNUD - 2006
Plano Estratégico para ou Desenvolvimento do Turismo em Cabo Verde 2010 -2013 –
Ministério de Economia, Crescimento e Competitividade – Direção Geral do Turismo
Potential of Quioto Protocol Clean Development Mechanism in transfer of clean energy
technologies to SID States: case study of Cape Verde – Instituto Superior Técnico, Lisboa –
Novembro 2002
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Estratégia Nacional para Energias Domésticas erm Cabo Verde – Ministério da Economia,
Crescimento e Competitividade, Direção Geral da Indústria e Energia – Março de 2005
Referências e Páginas web
Convenção Marco das Nações Unidas sobre a Mudança Climática
http://unfccc.int/2860.php
http://cdm.unfccc.int/
CDM/JI Pipeline Analysis and Database (Análise de condutas e Base de Dados)
http://www.cdmpipeline.org/
Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde
http://www.ine.org
FAO STAT
http://faostat3.fao.org/home/index_es.html?locale=es#HOME
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9. SIGLAS AND Autoridade Nacional Designada
ARE Agência Reguladora (água)
CDM Clean Development Mechanism - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
CER Certified Emission Reduction - Redução Certificada de Emissões (RCE)
CH4 Metano
CI Cabo Verde Investimentos
CQNUCC Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática
CNAG Conselho Nacional de Águas
CO2 Dióxido de Carbono
DNA Designated National Authority - Autoridade Nacional Designada (AND)
DOE Designated Operational Entity - Entidade Operacional Designada (EOD)
EB Executive Board - Junta ou Comité Executivo de MDL
ER Emission Reduction - Redução de Emissões (RE)
FAO Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura
FONAM Fundo Nacional do Ambiente do Perú
GEI Gases com efeito de estufa
HFCs Hidrofluorcarbonos
INGRH Instituto Nacional de Gestão de Recursos Hídricos
JE Junta Executiva ou Comité Executivo de MDL
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JI Joint Implementation - Implementação Conjunta (IC)
LULUCF Land Use, Land Use Change and Forestry - Uso da Terra, Mudança de Uso da
Terra e Florestamento
MDL Mecanismos de Desenvolvimento Limpo
MVC Mercado Voluntário de Carbono
N2O Óxido Nitroso
PDD Project Designed Document- Documento de Desenho de Projeto
PFCs Perfluorocarbonos
PIN Project Idea Note. Nota de Ideia de Projeto (NIP)
PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
PoA Programa de Atividades MDL
SIDs Small Island Developing States - Pequenos Estados Insulares em
Desenvolvimento
tCO2 Tonelada de CO2
tCO2eq Toneladas de CO2 equivalente
TEP Tonelada equivalente de petróleo
UE União Europeia
VER Verified or Voluntary Emissions Reduction - Reduções Voluntárias ou Verificadas
de Emissões (RVE)
ZDTI Zona de Desenvolvimento Turístico Integral
ZRPT Zona de Reserva e Proteção Turística
ZTE Zona Turística Especial
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Anexo 2: Associações e ONG’s de defesa do meio ambiente de
Cabo Verde
Associação para a Defesa do Ambiente e Desenvolvimento
Sigla: ADAD Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Fazenda, Avenida Cidade Lisboa, Entrada de Bombeiros nº2 -2ºAndar CP 909 – Praia Telefone: 00238 91 85 55 / 261 2650 .Fax. 2622705 Correio eletrónico:
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 500 (H: 240 M: 260) Criação: 1991 Nº de Dirigentes: 11 Responsável máximo e cargo: Januário da Rocha Nascimento, Presidente Pessoal permanente: 01 empregado administrativo
Campos de intervenção/Atividades
Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, luta contra a pobreza/exclusão social e saneamento Outras atividades: Animação comunitária, formação e captação. IEC luta contra a droga e o VIH/SIDA Público-alvo: Agricultores, associações de ONG’s, comunidades locais, população local, seropositivos, pobres e toxicodependentes Área geográfica de atuação: Todo o território nacional
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Câmara Municipal, CCS-SIDA, Cooperação Bilateral, Embaixadas, Governo, Plataforma das ONG’s e PNLP
Afiliação: Plataforma das ONG’s (16/06/1996)
Associação para o Desenvolvimento da Praia
Sigla: Pró-Praia Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Plateau, Cidade da Praia Telefone: 2 61 51 81 Correio eletrónico: [email protected]
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 326
Criação: 2002 Nº de Dirigentes: 22 Responsável máximo e cargo: João José Almeida Gomes, Presidente
Campos de intervenção/Atividades
Campos específicos de intervenção: Meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, desenvolvimento comunitário, desportos, educação, infraestrutura, saneamento e saúde
Outras atividades: Educação para a Cidadania e IEC Público-alvo: Associações, ONG’s e população local Publicações: Folheto Informativo (mensal) Área geográfica de atuação: Concelho da Praia
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Quotas dos socios
Afiliação: Plataforma das ONG’s (Setembro de 2002)
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Plataforma das ONG’s de Cabo Verde
Sigla: PLATONG Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos Sede: Achada de São Filipe, Cidade da Praia Telefone: 2 61 78 43/5 / Fax: 2 61 78 43 / CP 76 – C - Fazenda
Correio eletrónico: [email protected]; [email protected] Delegação: Centro Social do Madeiralzinho, Cidade do Mindelo - ilha de São Vicente Telefone: 2 31 32 45 / Fax: 2 32 65 22 / CP 190 Correio eletrónico: [email protected]
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 205 Criação: 1996 Nº de Dirigentes: 16 Responsável máximo e cargo: Avelino Bonifácio Lopes, Presidente do Conselho Diretivo, e Mário Moniz, Secretário Executivo Pessoal permanente: 04 técnicos e 03 empregados administrativos
Campos de intervenção/Atividades
Campos específicos de intervenção: Representação e Promoção de associações, informação e comunicação, formação/capacitação e reforço institucional das ONG’s e OCB’s Outras atividades: Dinamização e reforço institucional das ONG’s e das OSC’s em geral: cooperação entre as ONG’s e seus sócios; intercâmbio de experiências, conhecimento mútuo, consulta e colaboração entre ONG’s e o resto de organizações da sociedade civil; e reforço da capacidade institucional Público-alvo: ONG’s e outras OSC’s Publicações: Boletim Informativo “Caminhar” (trimestral), Folha Informativa Dinâmica (mensal) e guia das ONG’s de Cabo Verde Área geográfica de atuação: Todo o território nacional
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: União Europeia, ACEP, Instituto Marquês de Valle Flor, IEPALA, Cooperação Portuguesa, Cooperação Francesa, Cooperação Suíça, Solidaridad Socialista, Banco Mundial através de CCS-SIDA, Embaixada do Japão, Fundo Canadiano, Ministério Português da Solidariedade, Africainfomarket e Embaixada dos EUA
Afiliação: rede das Plataformas das ONG’s dos PALOP e rede das Plataformas das ONG’s de África Ocidental
Organização Pró-Pioneiros “Abel Djassi”
Sigla: OPAD-CV Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Cidade de Praia Telefone: 2 64 20 93 / CP 460 - C
Organização interna e Funcionamento Nº de Dirigentes: 11
Criação: 1976 Responsável máximo e cargo: Felisberto Alves Vieira, Presidente
Campos de intervenção/Atividades
Campos específicos de intervenção: apoio a grupos vulneráveis, desporto, educação, saneamento e saúde
Outras atividades: ação cultural, ação social, apoio psicosocial, direitos humanos, formação/capacitação, luta contra a droga e VIH/SIDA Público-alvo: Crianças, famílias, grupos desportivos, monitores jovens e toxicodependentes Área geográfica de atuação: ilha de Santiago
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Câmara Municipal, Plataforma das ONG’s e Berna – Suíça
Afiliação: Plataforma das ONG’s (16/06/1996)
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Rede das Organizações Promotoras do Desenvolvimento Participativo
Nome: rede das Organizações Promotoras de Desenvolvimento Participativo Sigla: Red’Animar Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Ponta d’Água, Cidade da Praia Telefone: 2 64 50 01 Correio eletrónico: [email protected]
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 17 associações Criação: 2003 Nº de Dirigentes: 13 Responsável máximo e cargo: Arcângela da Moura Moreira, Presidente
Campos de intervenção/Atividades
Campos específicos de intervenção: Apoio a grupos vulneráveis, desenvolvimento comunitário, desporto, formação profissional, luta contra a pobreza/exclusão social e saneamento
Outras atividades: Ação social, animação comunitária, direitos humanos, educação para a cidadania, formação /capacitação, IEC, luta contra a droga, Promoção feminina e VIH/SIDA Público-alvo: Associações para o Desenvolvimento comunitário Área geográfica de atuação: Concelhos da Praia e de São Domingos
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Citi-Habitat e ONG’s nacionais Afiliação: Citi-Habitat e Liga das Associações de Praia
Organização das Mulheres de Cabo Verde
Sigla: OMCV Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Plateau, Cidade da Praia Telefone: 2 61 24 55 / Fax: 2 61 25 39 / CP 213
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 12.000
Criação: 1981 Nº de Dirigentes: 14 Responsável máximo e cargo: Idalina Freire Gonçalves, Presidente
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, conservação do solo e do água, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, desportos, educação, formação profissional, formação e capacitação, habitação social, luta contra a pobreza/exclusão social, microcrédito, pecuária, pesca, saneamento e saúde
Outras atividades: ação cultural, ação social, animação comunitária, apoio psicosocial, direitos humanos, educação para a cidadania, emprego, formação e capacitação, IEC, inserção social, luta contra a droga, Promoção feminina, reforço da capacidade institucional e VIH/SIDA Público-alvo: Agricultores, associações e ONG’s, associações culturais, associações juvenis, comunidades locais, criadores, crianças, deficientes, famílias, grupos desportivos, pessoas idosas, jovens, mulheres, pescadores, população local, seropositivos, pobres, emigrantes e imigrantes, órfãos e toxicodependentes Área geográfica de atuação: Todo o território nacional
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: CCS-SIDA, Cooperação Bilateral, Cooperação Multilateral, Governo, instituições públicas e privadas, MCA, Ministérios e Plataforma das ONG’s
Afiliação: Plataforma das ONG’s (16/06/1996)
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Organização das Associações das Zonas Altas do Fogo
Sigla: OAZA Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Cidade de São Filipe, Concelho de São Filipe - ilha do Fogo Telefone móvel: 9 92 39 75 Correio eletrónico: [email protected]
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 06 associações comunitárias
Criação: 1996 Nº de Dirigentes: 11 Responsável máximo e cargo: Manuel da Luz Alves, Presidente Pessoal permanente: 01 empregado administrativo
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, conservação dos solos e água, cooperativa, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, desporto, educação, estudo e projeto, formação profissional, habitação social, infraestrutura, luta contra a pobreza/exclusão social, pecuária e saúde
Outras atividades: ação cultural, ação social, animação comunitária, apoio psicosocial, assistência técnica direitos humanos,
educação para a cidadania, emprego, formação e capacitação, IEC, inserção social, luta contra a droga, Promoção feminina, reforço da capacidade institucional e VIH/SIDA Público-alvo: Agricultores, associações, associações culturais, associações juvenis, comunidades locais, criadores, crianças, deficientes, famílias, grupos desportivos, pessoas idosas, jovens, mulheres, população local, pobres e órfãos Publicações: Boletim Informativo Área geográfica de atuação: ilha do Fogo
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Câmara Municipal, Cooperação Bilateral, Cooperação Multilateral, Embaixadas, Governo, Ministérios, FIDA, ACDI/VOCA, Plataforma das ONG’s e PNLP
Afiliação: Plataforma das ONG’s (25/11/1997), Soldifogo e CRP
Organização das Associações da Ilha de Santiago
Sigla: OASIS Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Vila da Calheta, Concelho de São Miguel - ilha de Santiago Telefone: 2 73 10 38 / Fax: 2 73 14 18 Correio eletrónico: [email protected] oásis@geocítia.com
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 72 associações
Criação: 1996 Nº de Dirigentes: 14 Responsável máximo e cargo: Ernestina Lopes, Veiga Presidente Pessoal permanente: 03 técnicos e 04 empregados administrativos
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, conservação dos solos e água, cooperativa, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, educação, estudo e projetos, microcréditos, pecuária, saneamento e saúde
Outras atividades: Assistência técnica, direitos humanos, emprego e formação/capacitação Público-alvo: Agricultores, associações, comunidades locais, criadores, crianças, famílias, jovens, mulheres, pescadores, população local e pobres Publicações: Revista Informativa e folheto Área geográfica de atuação: ilha de Santiago
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Cámara Municipal, CCS-SIDA, Cooperação Bilateral, Cooperação Multilateral, instituições públicas, Ministérios, ONG’s do Norte, ONG’s nacionais e Plataforma das ONG’s
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Organização das Associações da Ilha do Fogo
Sigla: OAF Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Cidade de São Filipe, Concelho de São Filipe - ilha do Fogo Telefone: 2 81 26 42 / Fax: 2 81 26 42 / CP 69
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 32 associações Criação: 1999 Nº de Dirigentes: 11 Responsável máximo e cargo: António Oliveira Alves Gomes, Presidente Pessoal permanente: 02 empregados administrativos
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, conservação de solos e água, cooperativa, desenvolvimento rural, desportos e educação Outras atividades: apoio psicosocial, assistência técnica, educação para a cidadania, formação/capacitação, luta contra a droga, reforço da capacidade institucional e VIH/SIDA Público-alvo: Agricultores, associações, associações culturais, comunidades locais, criadores, pescadores, população local e pobres Área geográfica de atuação: ilha do Fogo
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Ministérios, ACDI/VOCA, Plataforma das ONG’s, etc.
Organização das Associações de Desenvolvimento Integrado de Santo Antão
Sigla: OADISA Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Vila da Ribeira Grande, Concelho da Ribeira Grande - ilha de Santo Antão Telefone: 2 21 22 34 / 2 21 26 44 / Fax: 2 21 15 80 / CP 39 Correio eletrónico: [email protected]
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 50 associações Criação: 2000 Nº de Dirigentes: 06 Responsável máximo e cargo: Manuel Natividade Costa Delgado, Presidente Pessoal permanente: 03 técnicos e 02 empregados administrativos
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, conservação dos solos e água, cooperativa, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, educação, estudo e projetos, habitação social, infraestrutura e luta contra a pobreza/exclusão social Outras atividades: Animação comunitária, asistencia técnica e formação/capacitação Público-alvo: Associações Área geográfica de atuação: ilha de Santo Antão
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Governo, Ministério, ONG’s do Norte e Plataforma das ONG’s Afiliação: Plataforma das ONG’s (22/05/2003) e CRP
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Cabo Verde Natura 2000 – Organização Não Governamental para a Preservação do Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável
Sigla: Natura 2000 Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Vila de Sal Rei - ilha da Boa Vista Telefone: 2 51 10 54 / Fax: 2 51 10 54
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 06 (H: 01 M: 05) Criação: 2002 Nº de Dirigentes: 01 Responsável máximo e cargo: Luis Filipe Lopes Jurado, Presidente Pessoal permanente: 04 técnicos e 02 empregados administrativos
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Meio ambiente, desenvolvimento comunitário, educação/formação, IEC e formação profissional Outras atividades: Estudos e projetos, investigação científica, organização e realização de cursos, conferências e outros eventos de natureza científica, cultural ou informativa, realização de obras de caráter científico ou informativo e prestação de serviços Público-alvo: Agricultores e pescadores Área geográfica de atuação: Todo o território nacional
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: União Europeia e Governo das Canárias Afiliação: Plataforma das ONG’s (01/12/2003)
Associação de Apoio à Auto-Promoção da Mulher no Desenvolvimento
Sigla: MORABI Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Achada Santo António, Cidade da Praia Telefone: 2 62 17 75/3 / Fax: 2 62 17 22 / CP 568 Correio eletrónico: [email protected]
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 220
Criação: 1992 Nº de Dirigentes: 11 Responsável máximo e cargo: Lúcia dos Passos, Presidente Pessoal permanente: 10 técnicos, 08 empregados administrativos, 19 agentes de crédito e 01 jurista
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Meio ambiente, desenvolvimento comunitário, educação, estudos e projetos, formação profissional, habitação social, infraestrutura, microcrédito, pesca, saneamento e saúde Outras atividades: ação social, apoio psicosocial, assistência técnica, educação para a cidadania, IEC, inserção social, investigação, Promoção da mulher e VIH/SIDA Público-alvo: Comunidades locais, famílias, jovens, mulheres, pescadores, seropositivos, pobre e órfãos Área geográfica de atuação: Todo o território nacional (5 delegações)
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: CCS-SIDA, Cooperação Bilateral, MCA, Ministérios, ONG’s do Norte, Plataforma das ONG’s, etc. Afiliação: Plataforma das ONG’s (Setembro de 2000)
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Fundação para o Desenvolvimento Humano no Concelho de Santa Catarina
Sigla: FPLA Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Cidade de Assomada, Concelho de Santa Catarina - ilha de Santiago Telefone: 2 65 45 18 / Fax: 2 65 15 11 Correio eletrónico: [email protected]
Organização interna e Funcionamento Criação: 2000 Nº de Dirigentes: 09 Responsável máximo e cargo: Lino de Carvalho, Presidente Pessoal permanente: 04 técnicos e 01 empregado administrativo
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, desporto, educação, formação profissional, habitação social, luta contra a pobreza/exclusão social, microcrédito, pecuária, pesca e saúde Outras atividades: Ações culturais, ações sociais, animação comunitária, direitos humanos, educação para a cidadania, emprego, formação/capacitação, inserção social, luta contra a droga e Promoção da mulher Publicações: Revista Informativo Área geográfica de atuação: Concelho de Santa Catarina
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Câmara Municipal Afiliação: Plataforma das ONG’s (29/09/2004)
Serve para Servir
Sigla: Djuntamon Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Achada Santo António, Cidade da Praia Telefone: 2 62 28 34 / Fax: 2 62 20 12 / CP 257 Website: www.djuntamon.com
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 15 (H: 08 M: 07) Criação: 2000 Nº de Dirigentes: 11 Responsável máximo e cargo: Mário Fortes Lopes, Presidente
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, desportos, educação, estudo de projetos, formação profissional, habitação social, infraestrutura, luta contra a pobreza/exclusão social, pecuária, pesca, saneamento e saúde. Outras atividades: ação cultural, ação social, animação comunitária, emprego, IEC, inserção social, mulheres, pescadores, população local, seropositivos, pobres, órfãos e toxicodependentes Público-alvo: Associações, ONG’s, associações culturais, comunidades locais, criadores, crianças, dependentes, famílias, coletivos desportivos, pessoas idosas, jovens, mulheres, pescadores, população local, seropositivos, pobres, emigrantes, imigrantes, órfãos e toxicodependentes. Área geográfica de atuação: Todo o território nacional
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Câmara Municipal, Embaixadas, instituições privadas, PNLP, etc. Afiliação: Plataforma das ONG’s (04/06/2004)
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Associação DIA
Sigla: DIA Nacionalidade: Francesa
Contactos Sede: Vila de Pedra Badejo, Concelho de Santa Cruz - ilha de Santiago Telefone: 2 69 44 02 / Fax: 2 69 44 02 / CP 14 Correio eletrónico: [email protected]; [email protected]
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 72 (H: 33 M: 39) Criação: 1989 Nº de Dirigentes: 01 Responsável máximo e cargo: Remi Baggio (França); Celine Schmitt, Representante em Cabo Verde Pessoal permanente: 12 técnicos e 02 empregados administrativos
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Água, Desenvolvimento comunitário, luta contra a pobreza/exclusão social, microcrédito e gestão do Centro de Iniciativa Juvenil “Katchás”
Outras atividades: Ações culturais, animação comunitária, educação para a cidadania, formação/capacitação, investigação, luta contra a droga, Promoção feminina, gestão de rádio comunitária e VIH/SIDA Público-alvo: Associações juvenis, comunidades locais, jovens, mulheres e população local Publicações: Folhetos Área geográfica de atuação: Concelho de Santa cruz
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Ministério dos Negócios Estrangeiros de França; Dia; Universidade de Granada, Espanha; Agências das Nações Unidas em Cabo Verde: FAO, OMS, PNUD e UNFPA; e Cooperação Luxemburguesa Afiliação: Plataforma das ONG’s (16/05/2005)
Cruz Vermelha de Cabo Verde
Sigla: CVCV Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Plateau, Cidade da Praia Telefone: 2 61 17 01 / Fax: 2 61 41 74 / CP 119 - Praia Correio eletrónico: [email protected]
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 1.500
Criação: 1975 Nº de Dirigentes: 12 Responsável máximo e cargo: Eloisa Évora Borges, Presidente Pessoal permanente: 05 técnicos e 24 empregados administrativos
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, educação, luta contra a pobreza/ exclusão social, saneamento, saúde, etc. Outras atividades: ação social, direitos humanos e VIH/SIDA Público-alvo: Crianças, deficientes, pessoas idosas, mulheres, seropositivos, pobres, imigrantes, órfãos, etc. Publicações: Revista Informativa e Folhetos Área geográfica de atuação: Todo o território nacional
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Cooperação Bilateral Afiliação: Plataforma das ONG’s (16/06/1996) e Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho
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Centro de Investigação e Tecnologia Intermediária para a Habitação
Sigla: CITI-Habitat Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Ponta d’ Água, Cidade da Praia Telefone: 2 64 40 08 / Fax: 2 64 39 68 / CP 132 - C Correio eletrónico: [email protected]
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 13 (H: 10 M: 03) Criação: 1988 Nº de Dirigentes: 03 Responsável máximo e cargo: Augusto Elísio Rodrigues, Presidente Pessoal permanente: 10 técnicos e 18 empregados administrativos
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, desenvolvimento comunitário, desporto, educação, estudos e projetos, formação profissional, formação/capacitação, habitação social, infraestrutura, luta contra a pobreza/exclusão social, microcréditos e saneamento. Outras atividades: Animação comunitária, asistencia técnica, educação para a cidadania, IEC, inserção social, investigação, Promoção da mulher, reforço da capacidade institucional e VIH/SIDA Público-alvo: Agricultores, associações, ONG’s, associações culturais, associações juvenis, comunidades locais, crianças, famílias, coletivos desportivos, pessoas idosas jovens, mulheres, população local, pescadores e pobres Publicações: Folhetos Área geográfica de atuação: ilha de Santiago: concelhos da Praia e de São Domingos
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Câmara Municipal, CCS-SIDA, Cooperação Bilateral, Cooperação Multilateral, PNLP e Cooperação Austríaca Afiliação: Plataforma das ONG’s (16/06/1996)
Cáritas Caboverdiana
Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Plateau, Cidade da Praia Telefone: 2 61 17 07/ 2 61 55 25 / Fax: 2 61 17 07 / CP 46 Correio eletrónico: [email protected]
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 1.000
Criação: 1976 Nº de Dirigentes: 02 Pessoal permanente: 15 técnicos e 07 empregados administrativos
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Assessoramento de crianças em situação de risco, agricultura, água, meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, conservação dos solos e da água, cooperativa, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, educação, estudos e projetos, formação profissional, formação/capacitação, habitação social, infraestrutura, luta contra a pobreza/exclusão social, microcrédito, pecuária, saneamento e saúde. Outras atividades: ação social, animação comunitária, colónias infantis, direitos humanos, educação para a cidadania, IEC, inserção social, luta contra a droga, ocupação de tempo livre, Promoção feminina, reforço da capacidade institucional e VIH/SIDA Público-alvo: Agricultores, comunidades locais, criadores, crianças, deficientes, famílias, pessoas idosas, jovens, mulheres população local, pobre e órfãos Publicações: Revista Informativa e Folhetos Área geográfica de atuação: Todo o território nacional com delegações em todo o país: as Comissões de Paróquias
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: CCS-SIDA, Cooperação Bilateral, instituições privadas, ONG’s do Norte, Fundação João Paulo II, Caritas Internacional e Cooperação Francesa
Afiliação: Federação Caritas Internacional
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Associação das Associações de Solidariedade para o Desenvolvimento da Ilha de Santiago
Sigla: ASDIS Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Vila da Calheta, Concelho de São Miguel Delegação em Santa Cruz - ilha de Santiago Telefone: 2 73 16 30 / Fax: 2 73 16 30/14 18 / CP 40 Correio eletrónico: [email protected]
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 16 associações
Criação: 1999 Nº de Dirigentes: 11 Responsável máximo e cargo: Austelino Pereira Gomes, Presidente Pessoal permanente: 01 técnico e 07 empregados administrativos
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, cooperativa, educação, formação profissional, luta contra a pobreza/exclusão social, microcréditos, pecuária e pesca Outras atividades: ação cultural, ação social, animação comunitária, emprego, formação/capacitação, luta contra a droga e Promoção da mulher Público-alvo: Agricultores, associações, comunidades locais, criadores, famílias, jovens, mulheres, pescadores, população local e pobres Publicações: Revista Informativa e Folhetos Área geográfica de atuação: ilha de Santiago
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Plataforma das ONG’s e PNLP
Afiliação: CIDAC (Aliança para o Desenvolvimento Associativo da ilha de Santiago)
Associação de Solidariedade e Acção Social
Sigla: ASAS Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Vila do Tarrafal, Concelho do Tarrafal - ilha de Santiago Telefone: 2 66 11 38 / Fax: 2 66 25 09 Correio eletrónico: [email protected]
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 78 (H: 32 M: 46) Criação: 2004 Nº de Dirigentes: 17 Responsável máximo e cargo: Pedro Amante de Ramiro Furtado, Presidente
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, Desenvolvimento comunitário, desporto, educação formação profissional, habitação social, infraestrutura, luta contra a pobreza, microcrédito, pecuária, pesca, saneamento, saúde e solidariedade social Outras atividades: ação cultural, ação social, animação comunitária, direitos humanos /género, educação para a cidadania, formação/capacitação, IEC, inserção social, Promoção da mulher e reforço da capacidade institucional Público-alvo: Associações culturais, associações juvenis, comunidades locais, crianças deficientes, famílias, pessoas idosas, jovens, mulheres, população local, pobres e toxicodependentes Área geográfica de atuação: Concelho do Tarrafal, ilha de Santiago
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Câmara Municipal, Governo, Ministérios, ONG’s do Norte, PNLP, Assembleia Nacional, DGAE e ICCA
Afiliação: Plataforma das ONG’s (03/01/2005)
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Associação Nôs Dever
Sigla: AND Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Calheta - ilha do Maio Telefone: 2 56 11 39 / CP 60
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 35
Criação: 1997 Nº de Dirigentes: 12 Responsável máximo e cargo: Francisco Ramos, Presidente
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: apoio a grupos vulneráveis, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, habitação social, luta contra a pobreza/exclusão social e pesca. Outras atividades: ação cultural, ação social, animação comunitária e Promoção da mulher Público-alvo: Comunidades locais, crianças, deficientes, famílias, pessoas idosas, pescadores, população local, pobres e órfãos Área geográfica de atuação: ilha do Maio
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Câmara Municipal, Embaixadas e Plataforma das ONG’s Afiliação: Plataforma das ONG’s (Agosto de 2001)
Liga dos Amigos do Paul
Sigla: AMIPAUL Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Vila das Pombas, Concelho do Paul - ilha de Santo Antão Telefone: 2 23 10 50 / Fax: 2 23 1550 Correio eletrónico: [email protected]
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 100
Criação: 1986 Nº de Dirigentes: 06 Responsável máximo e cargo: José Manuel Pires Ferreira, Presidente Pessoal permanente: 03 técnicos e 03 empregados administrativos
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Desenvolvimento socio-económico, desenvolvimento rural, luta contra a pobreza/exclusão social, preservação da cultura caboverdiana e prevenção do meio ambiente
Outras atividades: ação cultural, ação social, apoio a grupos vulneráveis, formação/capacitação, fomento agro-industrial, IEC e rádio comunitária/local Público-alvo: Crianças, comunidades locais, jovens e mulheres Publicações: Revista “Ekhos do Paul” Área geográfica de atuação: Concelhos do Paul e da Ribeira Grande, ilha de Santo Antão
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Cooperação Bilateral, Cooperação Multilateral, entidades privadas, instituições estado, ONG’s do Norte e Plataforma das ONG’s
Afiliação: Plataforma das ONG’s (16/06/1996)
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Associação Garça Vermelha
Sigla: AGV Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Cidade do Mindelo - ilha de São Vicente Telefone: 2 31 90 10 / Fax: 2 32 24 44 / CP 4 Correio eletrónico: garça_vermelha@yahoo. Com.br
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 06 sócios coletivos – empresas
Criação: 1997 Nº de Dirigentes: 08 Responsável máximo e cargo: António Lopes Canuto, Presidente Pessoal permanente: 01 técnico e 01 empregado administrativo
Campos de intervenção/Atividades Dominio específico de intervenção: Meio ambiente
Público-alvo: Comunidades locais e população local Publicações: Revista de Identificação Área geográfica de atuação: ilha de São Vicente
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Quota dos sócios, instituições privadas, Plataforma das ONG’s e PNLP
Afiliação: Plataforma das ONG’s (Fevereiro de 1998)
África 70
Sigla: A 70 Nacionalidade: Italiana
Contactos
Sede: Cidade de Monza - Itália Representação em Cabo Verde: Vila de Santa Maria - ilha do Sal Telefone: 2 42 12 81 / Cidade da Praia: 9 87 14 35 Correio eletrónico: [email protected] Website: www.africa70.org
Organização interna e Funcionamento Criação: 1970 Responsável máximo e cargo: Odetta Piscitelli, Representante Permanente Pessoal permanente: 02 técnicos
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, habitação social, luta contra a pobreza, microcrédito e urbanismo Outras atividades: ação cultural, ação social, formação/capacitação e IEC Público-alvo: Câmaras Municipal, ONG’s e evocações comunitárias, grupos vulneráveis e população local Área geográfica de atuação: África e América do Sul Em Cabo Verde: ilhas de Santiago, Maio, Sal, São Nicolau e São Vicente
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Fundo próprio, Ministério dos Negócios Estrangeiros de Itália, União Europeia e contribuições particulares
Afiliação: Plataforma das ONG’s (Janeiro de 2000)
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Associação dos Escuteiros de Cabo Verde
Sigla: AECV Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Fazenda, Cidade da Praia Telefone: 2 61 44 17 / 9 93 92 43 / CP 817 Correio eletrónico: [email protected] Website: www.aecv.semprealerto.net
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 750 ( M: 53%) Criação: 1990 Nº de Dirigentes: 16 e 13 chefes de agrupamento Responsável máximo e cargo: José Maria de Simédo Presidente
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Meio ambiente, apoio a grupos vulneráveis, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, educação, luta contra a pobreza, saneamento e saúde Outras atividades: ação social, animação comunitária, educação para a cidadania, IEC, luta contra a droga e VIH/SIDA Público-alvo: Comunidades locais, crianças, deficientes, famílias, pessoas idosas, jovens, população local, seropositivos, pobres e toxicodependentes Publicações: Revista Informativa Área geográfica de atuação: Todo o território nacional
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Câmara Municipal, CSS-SIDA, Cooperação Multilateral e Plataforma das ONG’s
Afiliação: Plataforma das ONG’s (16/06/1996) e Organização Mundial do Movimento Scout (15/07/2002)
Associação para o Desenvolvimento dos Picos
Sigla: ADP - Picos Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Vila de Achada Igreja, Concelho de São Salvador do Mundo - ilha de Santiago Telefone: 2 72 13 16 / Fax: 2 72 13 16
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 375 (H: 190 M: 185) Criação: 1993 Nº de Dirigentes: 11 Responsável máximo e cargo: Antero Gomes Semedo, Presidente Pessoal permanente: 01 técnico e 01 empregado administrativo
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Agricultura, água, meio ambiente, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, formação profissional, infraestrutura, luta contra a pobreza/exclusão social, microcrédito, pecuária e saúde
Outras atividades: ação social, animação comunitária, direitos humanos, educação para a cidadania, formação/capacitação, IEC, inserção social, luta contra a droga, reforço à capacidade institucional e VIH/SIDA Público-alvo: Agricultores, associações, associações juvenis, comunidades locais, criadores, crianças, deficientes, famílias, coletivos desportivos, pessoas idosas, jovens, mulheres, população local, seropositivos e órfãos Área geográfica de atuação: Concelho de São Salvador do Mundo
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Câmara Municipal, Governo, Ministérios, Plataforma das ONG’s e União Europeia
Afiliação: Plataforma das ONG’s (16/06/1996), OASIS e ASDIS
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Associação para o Desenvolvimento Integrado de Rui Vaz
Sigla: ADIRV Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Rui Vaz, Concelho de São Domingos - ilha de Santiago Telefone: 2 68 18 46 / CP 29
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 160
Criação: 1997 Nº de Dirigentes: 11 Responsável máximo e cargo: Armanda Moreira Gomes, Presidente Pessoal permanente: 01 técnico e 04 empregados administrativos
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Agricultura, ambiente, conservação de solos e água, desenvolvimento comunitário, desenvolvimento rural, educação, formação profissional, infraestrutura, luta contra a pobreza/exclusão social, microcrédito, mutualidade, pecuária e Outras atividades: ação cultural, ação social, animação comunitária, assistência técnica, emprego, luta contra a droga, reforço da capacidade institucional e VIH/SIDA Público-alvo: Agricultores, associações, ONG’s, comunidades locais, criadores, crianças, deficientes, grupos desportivos, jovens, mulheres, população local e pobres Publicações: Folhetos Área geográfica de atuação: Concelhos de São Domingos, São Lourenço dos Órgãos, Santa Cruz e São Salvador do Mundo (Ilha de Santiago)
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: CCS-SIDA, Plataforma das ONG’s, PNLP e KFW-II Afiliação: Plataforma das ONG’s (20/03/1998)
Associação Cabo Verde Esperança e Desenvolvimento
Sigla: ACVED Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Cidade de Assomada, Concelho de Santa Catarina - ilha de Santiago Telefone: 991 83 79 Correio eletrónico: [email protected]
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 30 (H: 28 M: 02) Criação: 2005 Nº de Dirigentes: 09 Responsável máximo e cargo: Mohamed Camera, Presidente
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Desenvolvimento socioeconómico das populações vulneráveis, preservação do meio ambiente, Proteção das crianças vulneráveis, defesa e Promoção da cultura caboverdiana no país e no estrangeiro Outras atividades: Educação, Promoção da identidade cultural nacional, sensibilização da população luxemburguesa e europeia sobre a realidade de Cabo Verde, intercâmbio e ajuda mútua com a Associação “Cap Vert Espoir & Développment” no Luxemburgo Público-alvo: População necessitada Área geográfica de atuação: Todo o território nacional
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Associação “Cap Vert Espoir & Développment” em Luxemburgo
Afiliação: Plataforma das ONG’s (23/03/2006)
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Associação para a Cooperação com Cabo Verde
Sigla: ACCVE Nacionalidade: Espanhola
Contactos
Sede: Cidade de Vigo, Galiza – Espanha Delegações em Cabo Verde: Cidade do Mindelo – Ilha de São Vicente Cidade Velha, Concelho da Ribeira Grande de Santiago – Ilha de Santiago Telefone: 2 31 83 63
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 85
Criação 2003 Nº de Dirigentes: 04 Responsável máximo e cargo: Carmen Presa Suárez, Presidente Pessoal permanente: 01 técnico e 01 empregado administrativo (na sede, em Espanha)
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Cooperação para o desenvolvimento e a ajuda humanitária e solidariedade com os povos de língua portuguesa Outras atividades: IEC para o desenvolvimento, cooperação e intercâmbio cultural, educativo e ecológico para a Promoção de um melhor conhecimento dentro do Estado Espanhol Público-alvo: Países lusófonos Área geográfica de atuação: Todo o estado espanhol, Cabo Verde e o resto de países lusófonos
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Cooperação Espanhola e contribuição dos sócios Afiliação: Plataforma das ONG’s (03/08/2006)
Associação Amigos da Natureza
Sigla: AAN Nacionalidade: Caboverdiana
Contactos
Sede: Cidade de Mindelo - ilha de São Vicente Telefone: 2 32 36 93 / Fax: 2 32 24 44 / CP 4 Correio eletrónico: [email protected]
Organização interna e Funcionamento Nº de membros: 181
Criação: 1979 Nº de Dirigentes: 11 Responsável máximo e cargo: António Lopes Canuto, Presidente Pessoal permanente: 01 técnico e 02 empregados administrativos
Campos de intervenção/Atividades Campos específicos de intervenção: Agricultura, ambiente, desenvolvimento rural, formação profissional, habitação social e luta contra a pobreza/exclusão social Outras atividades: Animação comunitária, luta contra a desertificação e apoio no setor agropecuário Público-alvo: Agricultores, comunidades locais e criadores Área geográfica de atuação: ilha de São Vicente
Fontes de financiamento/Afiliação Fontes de financiamento: Quota dos sócios, Embaixadas, instituições privadas, Plataforma das ONG’s e PNLP
Afiliação: Plataforma das ONG’s (16/06/1996) Fonte: Elaboração própria a partir dados Peace Corps