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Contributo de Muniz Sodré ao Campo das Ciências da Comunicação Cláudio Cardoso de Paiva PPGC-PPJ-UFPB – 2013 [email protected]

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Contributo de Muniz Sodré ao Campo das Ciências da Comunicação

Cláudio Cardoso de Paiva

PPGC-PPJ-UFPB – [email protected]

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MUNIZ SODRÉ DE ARAÚJO CABRAL

• Nasc: São Gonçalo dos Campos – BA (1942)

• Bel. C. Jurídicas e Sociais – UFBa (1964);

• Ms. Socio. Info. e Com.• Sorbonne; • Jornalista;

• Prof. Titular; Com. UFRJ• Biografia (Wikipedia)• http://migre.me/dX0ot

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Muniz Sodré - Obras de Ficção

• A ficção do tempo. Análise das narrativas de ficção científica (Vozes, 1973)

• O bicho que chegou à feira (Francisco Alves, 1990);

• “Embriaguez e desarranjo: uma febre de modernidade em O Bicho

• que chegou a Feira, de Muniz Sodr锕 Ísis RAMOS (Anais/cong., 2008)• http://migre.me/dX1br

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O Monopólio da Fala (1982).

• Para uma reflexão construtiva, c/ autocrítica, sobre os dirigentes do meio eletrônico; o que é cultura; o que é a pessoa humana

• 1. Conceito de televisão;• Violência de medium;• 1984 é hoje;• Comunicação e desejo;• 2. A linguagem da televisão;• Invidualização familiarizada;

Repetição analógica do real;• 3. TV no Brasil;• 4. TV e Cultura brasileira• 5. Futebol, teatro ou

televisão

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A comunicação do grotesco (1983)

• 14 edições: clássico BR da Teoria da Comunicação

• exploração televisiva de escândalos e aberrações

• Crítica dos programas apelativos, sensacionalismo e vulgaridade

• Resenha de Vilém Flusser• http://migre.me/dWBKr• (em inglês)

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Best-Seller: Literatura de mercado(Atica, 1985)

• Muniz Sodré faz, em Best-Seller, estudo de caso sobre a chamada literatura de massa (ou de mercado), cujos

• maiores representantes são Agatha Christie, Peter Benchley e Dashiell Hammett, entre outros.

• De acordo com Sodré, a literatura de massa funciona sob a lei da oferta e da procura: o mercado ‘solicita’ determinado tipo de enredo, de personagens, de linguagem etc., e é atendido.

• A literatura culta tem sutilezas (críticas, lirismo, metafísicas), sendo necessária uma certa cultura para entendê-la.

• Os folhetins (como também são chamados os livros da literatura de mercado), por sua vez, inserem-se no campo da indústria cultural; são

• consumidos pelas classes populares e concebidos como entretenimento

• Lucas Colombo (resenha)• http://migre.me/dX1ED

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A máquina e seu avesso. Trabalho interdisciplinar: ciências exatas e Ciências humanas (UFRJ, 1987)

• O computador visto de fora; o cotidiano c/o exterioridade

• “Sociedade e informática” (Sodré);

• “Desafios da informatização” (Carneiro Leão);

• “Impacto cultural da informatização na sociedade” (Marcio Tavares D’Amaral)

• “A máquina e seu outro” (Francisco Doria);

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Comunicação: Jornalismo, Reportagem, Técnica e Linguagem (1990)

• A reportagem é um gênero jornalístico privilegiado: Tem regras próprias e

• faz História. • Este livro observa algumas

regras, com intenção basicamente descritiva, utilizando textos extraídos de jornais e revistas brasileiros. Um manual esclarecedor, atual e cativante

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O texto nos meios de comunicação.Técnica de Redação (SODRÉ & FERRARI, 1978;1990)

• Técnicas e manuais: pragmática do jornalismo;

• Normatização;• Categorização; • Tipologias; • Características; • Formas e Conteúdos no

jornalismo

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Televisão, telenovela e vida social

• Muniz Sodré. “Álbum de família”. In: Coletânea de 29 artigos (org.) Adauto Novaes (Cia das Letras, 1991)

• O triunfo da representação sobre o representado.

• As imagens produzidas e editadas para o prazer dos olhos.

• Impensável antes do advento da televisão, um meio de comunicação cujos efeitos sociais revelaram-se incomparáveis aos de outras formas de expressão cultural.

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O Brasil Simulado e o Real: ensaios sobre o quotidiano nacional (1991)

• Influência de Baudrillard;• Simulações e Simulacros;• 1. Mito e modernidade;• 2. Signo e política;• 3. Exercício de transparência

• “Os planos econômicos destinam-se ao fracasso, espetáculo que concorre com o futebol, samba, cultos, jogo do bicho. Isto é o Brasil real, como diz Sodré, e não o Brasil simulado, que se quer. Como as tecnodemocracias ocidentais. O país se destina a perpetuar alegremente o sacrifício, a imolação, o canibalismo ritual de todas as riquezas. Por que não?”

• (Baudrillard, 1990)

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Interfaces da Comunicação e Sociedade, Mídia (TV) e Psicanálise

• Contribuições da psicologia no campo da Comunicação;

• Os indivíduos e as mídias;

• Narrativas ficcionais, mitopoéticas, jornalísticas e psicanalíticas

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Máquina de Narciso (1984)

• I. A consciência e o olhar;• Visão e amor; Freud e

Narciso; Olho e Modernidade; Ordem da TV; Simulacros; telerrealidade; Conteúdos; Poder e efeitos; Família e indivíduo; Identificações imaginárias; Droga e sexo; Amor e narcisismo;

• II. Mutação econômica• Acumulação e modernidade;

Publicidade e informação; Versão socialista; Periferia do sistema; Acumulação BR; Jornalismo e política; TV e Consumo; Estado e propaganda;

• III. Nova política• Cultura para o consumo;

Política e organização; Informação e Visibilidade; Poder decisório

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O social irradiado: violência urbana, neogrotesco e mídia (1992)

• A violência social resulta da coexistência desarmônica de modelos diferentes de socialização. À socialidade tradicional marcada por encadeamentos humanos, opõe-se hoje a socialidade meditizada ou irradiada, pós moderna.

• O capital transnacional, os meios de comunicação e as teletecnologias são vetores de mudança e da face institucional da violência que pode explodir, anomicamente, esteticamente, nos espaços urbanos.

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Sociedade, mídia e violência (2002)

• A velocidade e a plasticidade da mídia eletrônica ajudam-na a se adequar às conjunturas institucionais e políticas.

• Sem a fixação por escrito de uma linha ideologicamente coerente, sem memória, excessivamente dependente do mercado e dos dispositivos legais do estado, a TV é instrumento de fácil controle, oscilante entre o diário oficial do consumo e o do governo.

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Reinventando a cultura, o mercado e o objeto da comunicação

• A complexidade da nova ordem tecnocultural não é só instrumentalização da esfera econômica. (...) Essa ordem adequa-se politicamente à social-democracia.

• De um lado, atribui ao mercado a responsabilidade pela alocução dos recursos econômicos, e do outro, reserva ao Estado o papel de garantir os direitos de propriedade e estímulo ao progresso tecnocientífico. Cultura aí é algo pragmaticamente vinculado ao mercado.

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O Império do GrotescoMuniz Sodré & Raquel Paiva (2002)

• 1. O que é o grotesco;• 2. O que é categoria

estética;• 3. Quem pensou o

fenômeno;• 4. Gêneros e espécies;• 5. Literatura;• 6. Cinema;• 7. Televisão;

• A equação do fenômeno marcado como grotesco será: Grotesco = Homem # Animal = Riso. Daí surgem as modalidades atinentes à escatologia, à teratologia, excessos corporais, atitudes ridículas, e toda manifestação da paródia que produz uma tensão risível, por rebaixamento de valores.

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O império do grotesco (2)

• Pode-se rir do terrível ou das desproporções escandalosas das formas, transformando-os em veículos de irrisão e de provocação aos canones do esteticamente correto.

• Esta possibilidade tem garantido a permanência do grotesco na história, assim como sua recorrência na vida, nas artes e na mídia contemporâneas.

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Antropológica do espelho O ethos midiatizado (1)

• I. O ethos midiatizado;• Um quarto bios; efeitos

políticos; habitação e costumes; Outra realidade; O ultra-humano planetário; Coexistência e integração

• Aqui se vai mostrar que a mídia (“meios” e “hipermeios”) implica uma nova qualificação da vida, um bios virtual. Sua especificidade, em face das formas de vida tradicionais, consiste na criação de uma eticidade (costume, conduta, cognição, sensorialismo) estetizante e vicário, espécie de “terceira natureza”.

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Antropológica do espelho O ethos midiatizado (2)

• À maneira do “anjo”, mensageiro de um poder simultaneo, instantâneo e global exercido num espaço etéreo, as tecnologias da comunicação instituem como “boca de Deus”: uma sintaxe universal que fetichiza a realidade e reduz a complexidade das antigas diferenças ao unum do mercado.

• Foto do filme “Asas do Desejo” (Win Wenders)

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Antropológica do espelhoA hexis educativa (1)

• II. A hexis educativa;• Humanismo e trabalho; Novo

paradigma; Mutações pedagógicas; Tecnicismo e privatismo;

• “Aqui se procura mostrar que a moralidade circular do ethos (tanto midiático quanto socio-histórico) é uma base a ser ultrapassada pela experiência ética da educação.

• Esta, sempre incorporando as tecnologias de seu tempo e relacionando-as com as transformações político-econômicas, caracteriza-se pela iniciação formativa aos saberes e mesmo pela inatualidade criativa. Pela relação educacional mede-se o grau de resistência social à lógica de indiferença ética do mercado”

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Antropológica do espelhoO virtus como metáfora (1)

• III. Virtus como metáfora; A questão da consciência; Noosfera e cultura; A coisa e sua projeção; Identidades novas; Dessubjetivação e integração sistêmcica

• “O que tem se chamado de realidade artificial ou virtual é a clonagem proprioceptiva (sinestética, áptica) de uma realidade física. No âmbito de uma cultura dita ‘cibernética’, as tecnologias simulativas concorrem para a produção de um outro mundo, novo, real...

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Antropológica do espelhoO virtus como metáfora (2)

• ... Que parece dar vida ao espelho, propiciando a convergência entre ser humano e máquina, assim como uma possível nova modalidade de individualização”

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Antropológica do espelho IV. Communitas, ethiké (1)

• Razão e consenso; Comum, público, consciente; Ética, por quê?

• “Aqui se especula sobre a possibilidade de uma ética plena na contemporaneidade, que se sabe atravessada por uma metafísica moral em decomposição e, no entanto, homologada pela mídia.

• Como se tornar compatível com a linguagem fundacional relativa à origem e destino do grupo e, portanto, acolhedora de todas as diferenças (o que se põe em jogo na comunidade e na ética), com a domesticação das diferenças e a uniformização da linguagem implicadas na transparência da midiatização? ...

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Antropológica do espelho IV. Communitas, ethiké (2)

• Pensar ações compossíveis, para além da rede de estruturas funcionais que se oferece como consequência histórica, poderia levar à responsabilidade crítica como atitude ético-política?”

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Antropológica do EspelhoV. Communicatio e episteme (1)

• V. Communicatio e episteme;

• Autonomia do campo• A palavra

“comunicação” recobre, na prática discursiva corrente, três campos semânticos: veiculação, vinculação e cognição.

• Sugere-se aqui uma antropologia ético-política da comunicação, o que hoje equivale a dizer uma teoria do processo constitutivo do bios midiático ou realidade virtual e seu relacionamento com as formas tradicionais de vinculação social.

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Antropológica do EspelhoV. Communicatio e episteme (2)

• Antropologia lato sensu, bem entendido, como um empenho de ciência que vai desde a descrição das formas estruturantes de uma cultura até a lógica do agira humano dentro de uma formação social...

• Portanto, uma “antropológica” base reflexiva para uma nova posição interpretativa (pós-epistemológica e pós-ontológica) do processo comunicacional”.

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SODRÉ. “Eticidade, campo comunicacional e midiatização”. In: Sociedade Midiatizada (Denis Moraes, 2006)

• “A tirania do fugaz: mercantilização cultural e saturação midiática” (Moraes);

• “Tecnicidades, identidades, alteridades” (Barbéro);

• “Com. Social e mudança tecnológica” (Orozco);

• Sobremodernidade (Marc Augé)

• “Cultura da mídia e triunfo do espetáculo” (Douglas Kellner);

• “A caminho de uma sociedade da incomunicação” (Galeano);

• “Migrações midiáticas e criação de valor” (Vilches);

• “Ciberespaço, figura reticular da utopia tecnológica” (P. Musso);

• “Inovação, liberdade e poder na era da informação” (Castells);

• “Para que ‘nova ordem mundial da informação’ ?” (Mattelart)

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MUNIZ SODRÉ – “Sobre a episteme comunicacional”.

Revista Matrizes – PPGC/USP, 2007.• Este texto levanta a questão ontológica

sobre o fenômeno da comunicação, indagando sobre os fundamentos teóricos de seu discurso.

• Realiza-se a crítica do patamar informacional em que se apóiam os já clássicos estudos de mídia ou as pesquisas sociológicas sobre o campo dos meios de comunicação.

• Depois, aborda-se a comunicação como uma hermenêutica das novas formas de existência sob a midiatização.

• E, finalmente, propõe-se a autonomia cognitiva do discurso comunicacional, com um modelo tripartite.

• http://migre.me/dX3gv

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As estratégias sensíveis. Afeto, mídia e política (2006)

• Sodré trata da importância dos afetos na cultura contemporânea. Aborda a perda da influência da razão instrumental sobre as consciências até o sensorialismo nos modos de operação das mídias.. Prevalência da estética nas formas de vida construídas pelas tecnologias da com., e na vida cotidiana de hoje.

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Da Teoria da Comunicação a uma nova Teoria do Jornalismo (2009)

• Notas para uma teoria do acontecimento

• “A forma noticiosa decorre da conjunção histórica entre o avanço das técnicas de transmissão de sinais e a rotina produtiva de uma prática, tão ávida da captação de públicos quanto qualquer outra atividade industrial orientada para o mercado.

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A narração do fato. Notas para uma Teoria do Acontecimento (2)

• Mas apesar da afinidade com a mercadoria, seu imperativo de neutralidade em relação aos fatos contribui para reforçar a presunção de objetividade, que compõe a ideologia dessa pedra de toque do discursivo informativo, extensiva ao jornalismo como um todo”.

• I. O discurso do acontecimento;

• II. A experiência narrativa;• III. O fato em vermelho

sangue:• 1. Memórias do leitor;• 2. Narrar o crime;• 3. Identificar e punir;• 4. Uma literatura

comunicacional.

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Interfaces da Comunicação e Educação

• Prefácio de Leonardo Boff (2012)

• Uma visão comunicacional da educação;

• Olhar interdisciplinar buscando elucidar problemas de argumentação filosófica, antropológica, sociológica, histórica. A inteligibilidade comunicacional não emerge como celebração tecnofílica das redes, e sim como uma episteme das interfaces.

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Reinventando a Educação. Diversidade, descolonização e redes (2012)

• Proposição de natureza política quanto às possibilidades de se emancipar a cultura e a educação sul hemisféricas do pensamento único, colonial e eurocêntrico.

• A mutação eletrônica gerada pela internet impõe a revisão do estatuto da escola e do professor (...) através do aproveitamento daquilo que historicamente desponta com as tecnologias da informação e da comunicação: a inteligência com a diversidade como universais concretos.

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Reinventando a Educação. Diversidade, descolonização e redes (2012)• “Como enfrentar os desafios

colocados à pedagogia e à educação que se derivam dos vários tipos de saberes, das novas tecnologias e das transformações processadas pelo capitalismo, estendido a todo mundo e penetrando nos confins da matéria e da vida?”

• (Prefácio – Leonardo Boff)

• Leonardo Boff

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Samba – O dono do corpo(Mauad, 1998)

• 'Samba, o Dono do Corpo' tem sua linha argumentativa apoiada em um ponto considerado obscuro por Mário de Andrade - a questão da Síncopa iterativa nas músicas da diáspora negra. Para Muniz Sodré, aí está o verdadeiro 'mistério do samba'.

• Um mistério que ele desvenda por todo este livro que, nesta sua segunda edição, vem com acréscimos enriquecedores, não só na sua parte teórica como nas entrevistas que o autor apresentra no final da obra.

• Agora, além de Donga, Pixinguinha e Heitor dos Prazeres, o leitor também poderá conhecer um tanto de Ismael Silva e Almirante, que nos anos 70, contaram alguns de seus segredos em envolventes entrevistas a Muniz Sodré, que as anexa nesta edição.

• Num estudo esmiuçado que, ao longo dos anos, vem sendo aplaudido por todos que querem se aprofundar no tema, Muniz Sodré aponta todas as nuances do samba e... dos donos do samba.

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A verdade seduzida -Por um conceito de cultura no Brasil (1983)

• “O leitor não encontrará aqui os monótonos clichês acerca da cultura brasileira;

• Discussão de questões ignoradas pelo pensamento conservador (de direita e esquerda);

• Um esforço de compreensão em confronto com outra modalidade de arranjos simbólicos e de relacionamento com o real, como é o caso da cultura negra em sua reposição no Brasil”.

• Eduardo Bezerra de Menezes (resenha crítica)

• http://migre.me/dX53c

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Comunicação e IdentidadeAção; afeto ; afirmação; Deus; diferença;

• afrobrasileira ; candomblé; comunidade; litúrgica consciência; democracia racial; discriminação; discurso; diversidade; elites; Estado-Nação; Gilberto-Freyre; hegemonia; identificação; identitária; ideologia; indivíduo; império; integração; Jubiabá; Lima Barreto; ludismo; mestiçagem; miscibilidade; mitos; Monteiro Lobato; mulato; nação; nagôs; negro; Nina Rodrigues; paradigama; passado; patrimonial; política; raça; racial; racismo; reinterpretações; representação; Ricoeur; sentido; simbólica; singularidade; sociólogo; sujeito; território; Tronco do Ipê; unidade; universal; valores; verdade

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Mestre Bimba – Corpo de mandinga(Manati, 2002)

• O livro do escritor - e discípulo - Muniz Sodré traça o perfil de Manoel dos Reis Machado, o Mestre Bimba, criador da capoeira regional e reconhecido internacionalmente como uma das figuras mais importantes na história da luta.

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Bola da vez – romance policialEd. Notrya, 1993

• Mapeamento e sociometria dos termos

• arma Austin Baixada- Fluminense bala bandido barraco beijo de corpo correndo crioulo dinheiro direito Distrito doutor Elo de Ligação escola de samba favela gente grana grupo Guigui

• jazz jogo lixo mãe-de-santo matador merda metrô Mordomo morro motorista mulher mundo negão

• negros Nilópolis• NovaIorque Ogum olhar perua • pistoleiro polícia policial

porrada porta problema • repente saco samba Sarapuí sujeito táxi

televisão Texas turma Vila Malvinas

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A comunicação, a metafísica e os problemas do espírito

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Referências• PENTÁLOGO III - INTERNET: VIAGENS

NO ESPAÇO E NO TEMPO - Colóquio.O socius eletrônic.

• João Pessoa – PB, 2012.• RESUMO: Trata-se de levantar a

questão da emergência do objeto técnico ou da máquina como um novo tipo de "socius" na esfera comunicacional. A partir daí, tenta-se traçar uma diferença entre o "socius" clássico da sociologia, psicologia e antropologia e o atual, em que começam a ter função ativa as relações de "interobjetividade", suscitando a especificidade de um saber comunicacional.

• Muniz Sodré: “o bios virtual é um objeto por excelência dos estudos de comunicação”

• [Entrevista – CISECO- 2012]

• http://migre.me/dX9Aa

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Referências

• “O objeto da comunicação é a vinculação social”. Entrevista para Desirée RABELO (Universidade Metodista de São Paulo, Brasil). Revista Eletrônica - PCLA - Volume 3 - número 1: outubro / novembro / dezembro 2001 – METODISTA

• http://migre.me/dXaP5

• Discurso proferido por Muniz Sodré no recebimento do prêmio Luiz Beltrão.

• Revista Eletrônica - PCLA - Volume 3 - número 1: outubro / novembro / dezembro 2001 – METODISTA

• http://migre.me/dXaXd

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Referências

• Conferência: “Se funciona, é obsoleto” - McLuhan e a teoria da comunicação

• O Século McLuhan – ATOPOS/USP

• Coord. Massimo Di Felice

• O Século McLuhan. ATOPOS, ECA/USP. S. Paulo, 02 a 03.05.2011. Disponível em:

• http://migre.me/9XXtI • * Os registros audiovisuais

das conferências estão disponíveis em: http://vimeo.com/23890132

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Referências• Roda Viva - Muniz Sodré -

25/06/2012• Transmitido ao vivo

em 25/06/2012• Pensador, escritor e professor

emérito da UFRJ vem ao Roda Viva falar sobre a ética no jornalismo e os problemas com a educação no Brasil.

• YouTube – completo!• http://migre.me/dX9gU

• Possui graduação em Direito pela Universidade Federal da Bahia (1964), mestrado em Sociologia da Informação e Comunicação - Université de Paris IV (Paris-Sorbonne) (1967) e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978) e é Livre-Docente em Comunicação pela UFRJ. Atualmente é professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ex-presidente da Fundação Biblioteca Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Cultura. Possui cerca de 30 livros publicados nas áreas de Comunicação e Cultura.