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David j schwartz_a_magica_de_pensar_grande

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2. A MGICA DEPENSARGRANDE David J. ScwartzEste livro foi digitalizado por Raimundo do Vale Lucas, com a inteno de dar aos cegos aoportunidade de apreciarem mais uma manifestao do pensamento humano.. 2 3. Pensar Grande O nico meio de realizar grandes coisas pensar em termos grandiosos. Voc noprecisa ser dotado de uma capacidade intelectual fora de srie para obter um desempenhoexcepcional no trabalho e alcanar prestgio, dinheiro e influncia. Todo o que voc precisa adquirir o hbito de pensar e agir de maneira grandiosa. Esta , em resumo, a dinmicamensagem deste livro. Em A Mgica de Pensar Grande, o Dr. David J. Schwartz demonstra as quatro etapasnecessrias para adquirir o vocabulrio do "grande pensador". Dispondo deste preciosoinstrumento, o leitor aprender a se concentrar nos grandes problemas e a resolv-los,livrando-se imediatamente dos detalhes triviais; saber como utilizar os pensamentos vitais eenergticos como tnicos para melhorar sua sade e defend-la contra as doenas; aprenderque certos tipos de pensamentos trazem boa sorte e ajudam a desfazer equvoco; obter um"guia de progresso" de 30 dias para medir sua marcha na direo de seus objetivos, e mais umprograma de investimento em longo prazo para obteno de lucros e segurana. A Mgica de Pensar Grande uma abordagem bem diferente daquelas que oferecem"frmulas de sucesso". O que este livro oferece so mtodos funcionais e acessveis de serempostos em prtica. Suas idias e tcnicas so to originais que o autor precisou inventar umvocabulrio novo para express-las. Em 13 captulos, Schwartz faz com que o leitor se motivepara reorientar suas atitudes e aspiraes, de forma a alcanar tudo aquilo que sempre sonhou.Outras obras publicadas pela RecordA Arte De Fechar Qualquer Negcio - James W. ApickensA Arte De Conversar - James Morris A. Jr.Coeficiente De Confiana - Meryle Gellman e Diane GageComo Conquistar Uma Super Memria - Lois OrtonComo Desenvolver a Memria - Dra. Joyce Brother e E. EganComo Ter Uma Memria Superpoderosa - Harry LorayneComo Vender Seu trabalho A Qualquer Um - Joe Girard e S. BrownDesperte O Gingante Interior - Anthony RobbinsSe Voc No Tempo Para Fazer Direito, Quando Achar Tempo Para Fazer De Novo?-Jeffrey J. MayerPoder E Influncia - Robert L. DilenschneiderPorque Alguns Pensadores Positivos Conseguem Resultados Sensacionais - NormanVincent PealePercepo Neurolinguistica - Shad HelmstetterPlanejando O Seu Futuro - Emmet FoxMemria Dinheiro - Harry LorayneO Poder Do Subconsciente -Joseph MurphyQuerer Poder - Sidney N. BremerVoc Tem a Fora - Wally F Amos e Gregory AmosAprenda A Ser Otimista - Martin E. R SeligmanSeu Passaporte Para O Sucesso -Arthur E ClarkMente De Administrador, Alma De Lder - Craig R.RickmanComo Ser Um Grande Vendedor- Tom HopkinsO Poder Superior da Mente - Vemon HowardO Pensamento Lateral - Edward de BonoA Imagem De Si Mesmo - Maxwell Maltz3 4. A Mgica de Pensar Grande Traduo: DR. MICIO ARAJO JORGE HONKIS I5 EDIOEDITORA RECORD CIP-Brasil. Catalogao-na-fonteSindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ. Schwartz, David JosephS427m A mgica de pensar grande 1 David J. Schwartztraduo de Micio Arajo Jorge Horrkis. - 19 ed. -Rio de Janeiro : Recorri, 1994. Traduo de: The magic of thinking big. Publicado anteriormente sob o ttulo: A fora mgica do pensamento construtivo. 1. Sucesso. 2. Auto-realizao. I. Tltulo.CDD - 158.194-O277 CDU - 159.947 Ttulo do original norte-americano: THE MAGIC OF THINKING BIGCopyright 1959 by Prentice-Hall, Inc.Direitos exclusivos de publicao em lngua portuguesa para o Brasiladquiridos pelaDISTRIBUIDORA RECORD DE SERVIOS DE IMPRENSA S.A.Rua Argentina 171 - 20921-380 Rio de Janeiro, RJ - Tel.: 585-20OOque se reserva a propriedade literria desta traduo Impresso no BrasilISBN 85-O1-OO199-6PEDIDOS PELO REEMBOLSO POSTAL Caixa Postal 23.O52 - Rio de Janeiro, RJ - 20922-970 4 5. Para David Nosso filho David, de seis anos de idade, sentiu-se tremendamente grande quandoterminou o jardim de infncia. Perguntei-lhe quais eram seus planos para quando crescesse.David olhou-me fixamente por uns instantes e depois respondeu: - Paizinho, quero ser um professor. - Professor? Professor de qu? - perguntei. - Bem, Paizinho - replicou ele -, acho que quero ser um Professor de Felicidade. Professor de Felicidade! Eis uma ambio maravilhosa, no acham? Para David, pois, um belo garoto com um grande objetivo, e para sua me, dedico estelivro. 5 6. PrefcioQual a razo deste livro? Por que discutir novamente a questo de A Mgica de PensarGrande? Este ano, sero publicados doze mil livros. Por que escrever mais um? Permitam-meque lhes relate uma pequena experincia. H vrios anos assisti a uma reunioexcepcionalmente impressionante de vendedores. O vice-presidente encarregado das vendasda companhia estava tremendamente excitado. Ele queria atingir um objetivo. Estava com ele,na plataforma, o mais destacado empregado da organizao, um camarada de aspecto comum,que ganhara, no ano que vinha de terminar, um pouco menos de 25.OOO dlares. Os demaisempregados tinham conseguido, no mesmo espao de tempo, em mdia 5.OOO dlares. Ochefe desafiava o grupo e dizia:- Olhem bem para Harry. Olhem para ele! Que que ele tem e vocs no? Harryganhou cinco vezes mais do que a mdia de vocs. Ser que ele cinco vezes mais esperto?De acordo com os nossos testes individuais, no. Eu mesmo verifiquei isso. Eles mostram queHarry situa-se na mdia dos seus companheiros de departamento.Ter Harry trabalhado cinco vezes mais ativamente que vocs? Mais uma vez direique no. Os dados colhidos so mais ou menos os mesmos que os de todos. Ou ser queHarry mais educado? Mais saudvel? Tambm no. Harry to mdio quanto mdio podeser um indivduo, exceto numa coisa.A diferena entre Harry e vocs - continuou o vice-presidente -, a diferena queHarry pensou cinco vezes mais positivamente.Ento o chefe passou a mostrar que o sucesso determinado no tanto pelo tamanhodo crebro de um homem quanto pelo tamanho dos seus pensamentos. Aquela tese deixou-meintrigado. Quanto mais eu observava, quanto mais gente eu consultava, e quanto maisprofundamente eu buscava o que, realmente, se encontrava por trs do sucesso, mais clara setornava a resposta. Uma aps outra, as histrias provavam que o tamanho da conta bancria,da felicidade e da satisfao de qualquer pessoa depende do tamanho do pensamento dessapessoa.Existe mgica em se pensar de maneira positiva. Se, pensando positivamente,consegue-se tanto, por que que todo o mundo no pensa assim? Muitas vezes meperguntaram isso.E acho que a resposta a seguinte: todos ns, mais do que percebemos, somos oproduto dos pensamentos que adejam nossa volta. E na sua maior parte esses pensamentosso mesquinhos, nada tm de elevados. Todo o ambiente que o cerca tenta pux-lo para trs,para uma rua de Segunda Classe. Quase que diariamente lhe diziam que h muitos caciques epoucos ndios. Em outras palavras, que no existem mais as oportunidades de direo, que hum excesso de chefes e que, portanto, voc deve se contentar com uma posio humilde.No entanto, a idia do "excesso de chefes" simplesmente no corresponde realidade.Os lderes de todas as atividades lhe diro, conforme disseram a mim, que a dificuldade estna existncia de "muitos ndios e um nmero insuficiente de caciques". Este ambienteinsignificantemente pequeno tambm lhe diz outras coisas tais como "o que tem de ser ser",e que voc no pode controlar o seu destino nem a "sorte". Portanto, o que voc tem a fazer esquecer os sonhos, deixar de pensar numa casa melhor, num melhor colgio para os filhos,numa vida melhor. Resigne-se, deite-se e aguarde a morte. E quem j no ouviu dizer que "osucesso no vale o seu preo", como se voc tivesse de vender a alma, a vida da famlia, a suaconscincia e todas as suas virtudes para subir. Contudo, na verdade, o sucesso no exigepreo. Cada passo para frente paga o seu dividendo. E o ambiente lhe dir tambm que muito grande a luta pelos bons lugares na vida. Mas ser mesmo? Um chefe de seleo depessoal disse-me que recebe, por ano, de 50 a 250 vezes mais solicitaes para empregos de6 7. 4.000 dlares do que para posies de 20.000 dlares anuais. Isso significa dizer que h, pelomenos, 50 vezes mais concorrncia para empregos na rua de Segunda Classe do que naAvenida de Primeira. A Avenida de Primeira Classe, nos Estados Unidos, uma rua pequenae de pouco movimento. H inmeras vagas aguardando gente que, como voc, tem a audciade pensar positivamente.Os princpios e conceitos bsicos em que se apia A Mgica de Pensar Grande tmsuas origens na mais alta linhagem dos melhores e maiores crebros que j existiram noplaneta Terra. Crebros como o do profeta David, que escreveu: "Cada qual conforme pensacom fervor"; crebros como o de Emmerson, que disse: "Os grandes homens so os quefazem com que os pensamentos governem o mundo" ; como o de Milton, que escreveu noParaso Perdido: "O crebro o seu prprio lugar e pode, dentro dele, fazer do cu uminferno, ou do inferno um cu." Crebros espantosamente perceptveis, como o deShakespeare, que observou: "Nada existe de bom ou de mau, seno os pensamentos quefazem as coisas assim parecerem."Mas onde a prova? Como sabemos que os grandes pensadores tinham razo? Belasperguntas. A prova nos vem dos eleitos que, vivendo em tomo de ns, alcanaram o sucesso,a felicidade e realizaram coisas, mostrando que o pensamento positivo opera verdadeirasmgicas.O fato de estar voc lendo essas pginas prova que est interessado em ser bem-sucedido. Voc deseja desfrutar de um melhor padro de vida, que ela lhe d todas as coisasboas que voc merece. Interessar-se pelo sucesso uma qualidade maravilhosa. E voc possuioutra admirvel virtude. O fato de estar com este livro nas mos mostra que voc teminteligncia para procurar os instrumentos que o ajudaro a ir para onde deseja. Para construirqualquer coisa - automveis, pontes, msseis -, precisamos de ferramentas. Muita gente quetenta construir uma vida melhor esquece de que h ferramentas capazes de ajud-la. Vocno.Portanto, voc dispe das duas qualidades bsicas para conseguir um lucro real destelivro: o desejo de obter mais sucesso e a inteligncia para escolher a ferramenta que vai ajud-lo a atingir esse objetivo.Pense positivamente e viver melhor. Ser mais feliz, realizar mais coisas, ter ummaior rendimento, mais amigos e ser mais respeitado. Como promessa isso j o bastante.Comece agora, agora mesmo, a descobrir como fazer seus pensamentos operaremmgicas em seu benefcio. Comece com esse pensamento do grande filsofo Disraeli: "Avida curta demais para ser pequena."**No original: "Late is too shon to be little." Little aqui pode ser tomada na acepo demesquinha, insignificante, inferior. (N. do T)7 8. Sumrio1. Creia no Sucesso e Ter xito 192. Cure-se da "Desculpite", a Doena do Fracasso 353. Adquira Confiana e Destrua o Medo 574. Como Pensar Positivamente 805. Como Pensar e Sonhar Criadoramente 1036. Voc o que Pensa Ser 1267. Domine o seu Ambiente: Faa-o de Primeira Classe 1448. Torne suas Atitudes suas Aliadas 1629. Pense Corretamente em Relao aos Outros 18510. Habitue-se a Agir 20311. Como Transformar a Derrota em Vitria 22312. Tenha um Objetivo para Ajud-lo a Progredir 23913. Como Pensar Feito um Lder 2598 9. O que este livro far por vocEm cada captulo deste livro voc encontrar dezenas de idias firmes, prticas,tcnicas e princpios que lhe possibilitaro dominar o tremendo poder do pensamentopositivo, de modo a lhe proporcionar o sucesso, a felicidade e a satisfao que voc tantodeseja. Cada tcnica ilustrada com uma histria da vida real. Voc no vai apenas descobriro que tem de fazer, como, e, o que ainda mais importante, aplicar cada princpio s situaese problemas presentes. Eis, pois, o que este livro far por voc: ele lhe mostrar como vocpoder...Lanar-se ao Sucesso com a Fora da Convico ...................................................................19Alcanar o Sucesso Acreditando Nele .................................................................................... 20Combater a Descrena e a Fora Negativa por Ela Criada ..................................................... 22Obter Grandes Resultados Acreditando na sua Capacidade ....................................................23Obrigar o seu Crebro a Produzir Pensamentos Positivos ...................................................... 27Desenvolver a Fora da Crena .............................................................................................. 29Planejar um Programa Concreto para Obteno do Sucesso ...................................................31Vacinar-se contra "Desculpite ", a Doena do Insucesso.........................................................35Desvendar o Segredo que se Oculta na sua Atitude para com a Sade ...................................36Dar os Quatro Passos Positivos para Acabar com a Desculpa da Sade .................................37Descobrir por que a Fora do Pensamento Mais Importante do que a Inteligncia .............40Usar o Crebro para Pensar, e No Apenas como um Depsito de Fatos ..............................46Dominar Trs Maneiras Simples de Curar a Desculpa da Falta de Inteligncia .....................47Sobrepujar o Problema da Idade, Deixando de Ser "Jovem ou Velho Demais"......................48Libertar-se da Desculpada Falta de Sorte e Atrair Boa Sorte .................................................53Usar a Tcnica da Ao para Curar o Medo e Adquirir Confiana .......................................57Orientar sua Memria no Sentido de Aumentar o seu Estoque de Confiana ........................63Dominar o Medo que lhe Causam Outras Pessoas...................................................................67Aumentar a Autoconfiana Satisfazendo sua Prpria Conscincia .........................................71Pensar Confiantemente, Agindo Confiantemente ................................................................... 74Aprender a Dar os Cinco Passos Positivos para Adquirir Confiana e Destruir o Medo........ 79Descobrir que o Sucesso Ser Medido pela Grandeza do seu Pensamento .............................80Medir a sua Verdadeira Capacidade Descobrindo as suas Possibilidades................................81Pensar com a Fora que Voc Realmente Tem ...................................................................... 82Desenvolver o Vocabulrio do Pensador Positivo com esses Quatro Passos Especficos ......84Pensar Positivamente com Vistas ao que Pode Ser Feito no Futuro........................................ 88Valorizar as Coisas, as Pessoas e Voc Mesmo .......................................................................92Como Aplicar o Pensamento Positivo ao seu Trabalho .......................................................... 92Desprezar as Trivialidades e Concentrar-se no que importante............................................95Fazer uma Prova Consigo Mesmo Vendo como o seu Pensamento Realmente PositivoUsar Pensamento Criador para Encontrar Novas e Melhores maneiras de Fazer as CoisasDesenvolver a Fora Criadora Acreditando que Ela Pode Ser Desenvolvida.......................108Combater o Tradicional Pensamento Congelador do Esprito ..............................................110Realizar Mais e Melhor, Valendo-se da sua Fora Criadora..................................................111Usar as Trs Chaves do Fortalecimento da Capacidade Criadora Abrindo-lhe os Ouvidose o Crebro ............................................................................................................................112Ampliar o seu Pensamento e Estimular o Crebro................................................................ 120Dominar ou Desenvolver suas Idias, Fruto do seu Pensamento ........................................ 122Parecer Importante, porque isso o Ajuda a Pensar de Maneira Importante...........................127Tornar-se Importante, com a Certeza de que seu Trabalho Importante .............................130 9 10. Promover-se a si Mesmo do Ponto de Vista Comercial ........................................................138Elevar o seu Pensamento - Pensar como Pensam as Pessoas Importantes.............................141Fazer com que o seu Ambiente Trabalhe para Voc ........................................................145Impedir que Gente Mesquinha o Impea de Caminhar para frente...................................147Dirigir o seu Ambiente de Trabalho .................................................................................150Obter Bastantes Luzes Psicolgicas durante as Horas de Lazer .......................................153Afastar do seu Ambiente os Pensamentos Nocivos ..........................................................156Colocar-se em Primeiro Lugar em Tudo o que Voc Fizer ..............................................159Desenvolver as Atitudes que o Ajudaro a Conseguir o que Deseja.................................163Tornar-se Ativo; Tornar-se Entusiasta ..............................................................................164Cultivar a Atitude de "Quem Importante " ....................................................................172Fazer mais Dinheiro Adotando a Atitude de "Em Primeiro lugar servir Bem" ................179Conseguir o Apoio dos Outros Pensando Bem Deles .......................................................185Tornar-se mais Igual Fazendo-se "Mais Fcil de Levar"...................................................187Tomara Iniciativa em Fazer Amizades ..............................................................................189Dominar a Tcnica de Somente Pensar Bem das Outras Pessoas .....................................194Fazer Amigos Sendo Generoso na Conversao................................................................198Pensar Positivamente, mesmo Quando Voc Perde ou Sofre um Revs...........................200Habituar-se a Agir - Voc No Precisa Esperar at que as Condies Estejam Perfeitas 204Preparar sua Mente para Pr suas Idias em Ao............................................................ 210Agir para Curar o Medo e Adquirir Confiana .................................................................211Descobrir o Segredo de Ao da Mente ...........................................................................213Capitalizar na Palavra Mgica "AGORA" ....................................................................... 215Fortalecer-se Adquirindo o Hbito de "Falar".................................................................. 217Desenvolver a Iniciativa, tipo Especial de Ao ..............................................................218Descobrir que a Derrota nada mais do que um Estado de Esprito ...............................223Salvar Alguma Coisa de Cada Revs ...............................................................................225Utilizara Fora da Autocrtica Construtiva .......................................................................230Alcanar Resultados Positivos Atravs da Persistncia e da Experincia .......................232Afastar o Desencorajamento Vendo o Lado Bom de cada Situao................................236Ter a Certeza do que Voc Quer Atingir na Vida............................................................239Utilizar um Plano para Construir o seu Objetivo Decenal ..............................................242Evitar as Cinco Armas Assassinas do Sucesso ...............................................................245Multiplicar suas Energias com o Estabelecimento de Metas Definitivas .......................247Estabelecer Objetivos que o Ajudem a Realizar as Coisas e a Viver mais .....................248Alcanar seus Objetivos com um Plano de Aperfeioamento de 30 Dias .....................253Investirem si Mesmo para Ter Lucros no Futuro............................................................ 255Aprender as Quatro Regras da Liderana .......................................................................259Desenvolver sua Fora de Pensar Conforme as Pessoas que Deseja Influenciar ...........265Pr em Ao a Tcnica de "Ser Humano".......................................................................269Pensar e Acreditar no Progresso e Fazer por onde Progredir ........................................ 270Verificar se Voc um Pensador Progressista ..............................................................275Extrair o Mximo de Fora do seu Pensamento .............................................................276Utilizar o Poder do Pensamento Positivo nas mais Crticas Situaes da Vida .............28110 11. A Mgica de Pensar GrandeCreia no sucesso e ter xito. O sucesso significa muitas coisas maravilhosas, muitascoisas positivas. Sucesso significa prosperidade pessoal; uma bela casa, frias, viagens,novidades, segurana financeira, significa dar aos filhos o mximo de vantagens. O sucessorepresenta conquistar a admirao, a liderana, ser olhado com respeito por todos, noescritrio e na sociedade. Sucesso significa liberdade: libertar-se dos aborrecimentos, dostemores, das frustraes, e do fracasso. O sucesso significa respeitar-se a si prprio,encontrando mais felicidade e satisfao na vida, e ser capaz de fazer mais pelos quedependem de voc. Sucesso significa vencer.Obter o sucesso, realizar-se, o objetivo da vida! Todo ser humano deseja sucesso.Todo mundo deseja o melhor que a vida tem para dar. Ningum tem inveja dos que vivemrastejando na mediocridade. Ningum gosta de se sentir inferior ou de ser forado a s-lo.Na passagem bblica que diz que a f pode mover montanhas, encontramos um dosmeios mais prticos e sbios para alcanar o sucesso. Acredite, acredite realmente, que voc capaz de mover uma montanha e voc o conseguir. No h muitas pessoas que se acreditemcapazes de mover montanhas. Por isso no h muita gente que o consiga fazer. possvel quevoc j tenha ouvido algum dizer algo parecido com " absurdo imaginar que voc possamover uma montanha apenas pelo fato de dizer: `Montanha, move-te." simplesmenteimpossvel."As pessoas que dizem isso fazem confuso entre acreditar e pensar com sabedoria. lgico que voc no pode mover uma montanha com o simples fato de "desejar" ou tervontade defaz-lo. Tampouco pode ocupar um cargo de chefia simplesmente porque deseja. Ouconseguir uma casa de cinco quartos e trs banheiros. Ou aumentar seus rendimentos. Vocno pode alcanar uma posio de liderana s porque deseja. Mas voc pode mover umamontanha se acreditar capaz de mov-la. Voc pode alcanar o sucesso acreditando-se capazde ser bem-sucedido.Nada h de mgico ou mstico no poder da crena. A crena age da seguinte maneira.Acredite que a atitude de "Eu sou positivo - Eu sou capaz" gera o poder, a habilidade e aenergia necessria para realizar qualquer coisa. Quando voc cr que pode realizar algo, surgeo modo de como realiz-lo. Diariamente, em todo o pas, h jovens que comeam atrabalharem novos empregos. Cada um deles "deseja", um dia, alcanar o sucesso queacompanha a ascenso aos postos mais altos. Acontece, porm, que a maioria desses jovensno se acredita capaz de chegar ao alto. E no chegam. Acreditando que impossvel subir,eles no encontram os degraus que os levaro at l em cima. Procedem conforme amdia" das pessoas. Um pequeno nmero, contudo, acredita realmente que obter o sucesso ese lana ao trabalho com a atitude de "eu vou subir".E, apoiados nesta crena, alcanam o cimo. Acreditando que ser bem-sucedida, enada h de impossvel nisso, essa gente estuda e observa o comportamento dos chefes maisantigos. Aprendem como as pessoas bem-sucedidas atacam os problemas e tomam decises.A pessoa que se acredita capaz de realizar sempre acha como realizar. H dois anos,um jovem conhecido meu resolveu montar uma agncia para vender "trailers". Muita gentelhe disse que ele no devia, que no seria capaz de mont-la. Suas economias no chegavam a3 mil dlares, e advertiram-no de que o capital necessrio para um tal negcio era de muitasvezes aquela quantia.- J pensou na concorrncia? - perguntaram-lhe os seus conselheiros - E, alm disso,que experincia tem voc na venda de "trailers", de dirigir sozinho um negcio? 11 12. Esse jovem, porm, acreditava nele prprio e na sua capacidade de alcanar o sucesso.Prontamente admitiu que lhe faltava capital, que a concorrncia era grande, e que no tinhaexperincia. - Mas - ponderou ele - tudo indica que a indstria de "trailers" tende a expandir-se.Alm disso, estudei meus concorrentes e cheguei concluso de que ningum nesta cidadeser capaz de vender "trailers" melhor do que eu. Sei que vou cometer alguns erros, mas vouvencer depressa. E assim aconteceu. No foi difcil arranjar o dinheiro. Sua crena absoluta nosucesso do empreendimento granjeou-lhe a confiana de dois investidores. E, armado comesta crena, realizou o "impossvel" - conseguiu que um fabricante de "trailers" lhe adiantasseuma remessa sem pagamento. No ano passado, vendeu casas rebocveis no valor de 1 milho de dlares. - No ano que vem - diz ele - espero ultrapassar os 2 milhes. Quem cr, quem cr com firmeza, faz com que a mente trabalhe imaginando meios emodos de fazer. E se voc acreditar que ser bem-sucedido, os outros confiaro em voc. A maioria das pessoas no cr assim. Mas alguns, os que habitam a Cidade doSucesso, nos Estados Unidos, acreditam! H algumas semanas, um amigo meu, funcionriode um departamento estadual de estradas de rodagem num estado do Meio Oeste, contou-meum caso dos que "movem montanhas". - No ms passado - comeou ele - nosso departamento comunicou a vrias companhiasde engenharia que estvamos autorizados a contratar uma fuma para projetar oito pontes quefaziam parte do nosso programa de construo de estradas de rodagem. As pontes deviam serconstrudas por 5 milhes de dlares, e a fuma escolhida receberia como comisso, peloprojeto aprovado, 4 por cento, ou seja, 200 mil dlares. Falei com 21 firmas sobre o projeto. As quatro maiores, resolveram apresentar suaspropostas imediatamente. As outras 17, eram pequenas, dispondo apenas de 3 a 7 engenheiroscada uma. Dezesseis delas, ficaram assustadas com o tamanho da obra. Examinaram oprojeto, sacudiram a cabea e disseram: grande demais para ns. Gostaramos de execut-lo, mas nem adianta experimentar. No entanto, uma dessas pequenas companhias, que s tinha3 engenheiros, estudou os planos e respondeu: `Podemos executar o projeto. Vamosapresentar uma proposta." Apresentou-a e ganhou o contrato. Aqueles que se acreditamcapazes de mover montanhas fazem-no. Os que procedem de modo contrrio no oconseguem. A crena desencadeia a fora para realizar. Atualmente, nos tempos modernos, acrena est realizando coisas muito mais importantes do que mover montanhas. O elementomais essencial, na verdade o elemento essencial em nossas exploraes espaciais, hoje, acrena de que o espao pode ser dominado. Sem uma crena firme, inabalvel, de que ohomem podia viajar no espao, nossos cientistas no teriam tido a coragem, o interesse e oentusiasmo para levarem avante seus projetos. A crena que o cncer pode ser curado acabarpor conseguir a sua cura. Atualmente, fala-se em se construir um tnel sob o Canal daMancha para unir a Inglaterra ao continente. A construo deste tnel depende de se osresponsveis por ela acreditam ou no na possibilidade de sua realizao. A crena nos grandes resultados a fora motora, a fora que se acha por trs de todosos grandes livros, dos grandes dramas e das grandes descobertas cientficas. A crena nosucesso est atrs de todos os negcios prsperos e das organizaes polticas e eclesisticas.A crena no sucesso o ingrediente bsico, absolutamente essencial para todo aquele que serealiza. Acredite, acredite realmente que vai vencer, e voc vencer. H anos que venhoconversando com gente que falhou nos negcios e em vrias carreiras. Tenho ouvido umasrie de razes e desculpas como explicao dos insucessos. E, medida que vamosconversando, surge algo especialmente significante. Como que por acaso, so feitasobservaes assim: "Para falar a verdade, eu no acreditava que desse resultado", ou "Bem 12 13. que eu tinha um pressentimento, antes mesmo de iniciar", ou ainda "Para mim, no foisurpresa que no tivesse dado certo".Assumir a atitude de quem diz "Muito bem, vou tentar,mas no creio que d certo" traz o insucesso. A descrena uma fora negativa. Quando amente no acredita, ou duvida, atrai "razes" para apoiar a descrena. A dvida, a descrena,a vontade subconsciente de falhar, de no desejar realmente ser bem-sucedido soresponsveis pela maior parte dos fracassos. Duvide e voc falhar. Pense na vitria ealcanar o sucesso. Recentemente, uma jovem escritora conversou comigo a respeito de suasambies literrias. Veio baila o nome de um dos mais afamados escritores da sua rea, queera da fico.- Oh! -dizia ela -X um grande escritor, e claro que no posso obter o mesmo sucessoque ele. Fiquei muito desapontado com sua atitude, pois eu conhecia o escritor que elamencionara e sabia que no era superinteligente, super compreensvel, nem super mais nada, ano ser, isso sim, superconfiante, acreditando que se acha entre os melhores e, portanto,agindo como tal e realizando o melhor. bom respeitar o lder, aprender com ele, observ-loe estud-lo. No, porm, ador-lo. Acredite que voc capaz de ultrapass-lo, de ir maisalm. Os que assumem uma atitude secundria ficam invariavelmente em segundolugar.Encare o fato do seguinte modo. A crena o termostato que regula o que realizamos navida. Escute o indivduo que se arrasta na mediocridade. Ele acredita que vale pouco, portantorecebe pouco. Acredita-se incapaz de realizar grandes coisas, e no as realiza. Julga-seinsignificante; da, tudo o que ele faz trazer a marca da insignificncia. A medida que o tempopassa, a falta de crena em si mesmo evidencia-se na maneira como fala, anda e age. E, amenos que ajuste o seu termostato para diante, ir diminuindo cada vez mais na sua prpriaauto-estima. E, como os outros vem em ns o que ns mesmos vemos, ele se amesquinha naestima dos que o cercam. Agora veja as coisas da maneira de uma pessoa que est avanando.Ela acredita que vale muito e recebe muito. Cr que pode realizar tarefas grandes e difceis - eas realiza. Tudo o que ela faz, o modo por que se comporta para com os outros, seu carter,seus pensamentos, seus pontos de vista, tudo isso diz "Eis um profissional, eis uma pessoaimportante".Cada pessoa o produto de seus prprios pensamentos. Pense positivamente. Ajuste oseu termostato para frente. Lance-se ofensiva do sucesso com a crena sincera e honesta deque ser bem-sucedido. Tenha uma crena positiva e cresa. H alguns anos, aps haver medirigido a um grupo de homens de negcios, em Detroit, conversei com um cavalheiro que seaproximou de mim, apresentou-se e disse:- Apreciei muito a sua palestra. Poderia o senhor conceder-me alguns minutos?Gostaria muito de discutir com o senhor um caso pessoal.Em poucos minutos achvamo-nos confortavelmente sentados num caf, espera deuns refrescos.- Tenho uma experincia pessoal - comeou ele - que se adapta perfeitamente ao que osenhor disse esta noite a respeito de fazermos a mente trabalhar a nosso favor, em vez decontra ns. Nunca disse a ningum como consegui sair do mundo da mediocridade, masgostaria de lhe contar isso.- E eu, mais ainda de ouvir - respondi.- Bem, h cinco anos andava eu mourejando com outro camarada no comrcio detintas e ferragens. Vivia decentemente, de acordo com os padres mdios, longe porm doideal. Nossa casa era muito pequena e no havia dinheiro para muita coisa que desejvamos.Minha esposa, abenoada seja, no se queixava muito, mas tudo nela transparecia maisresignao sua sorte do que felicidade. Intimamente eu estava cada vez mais insatisfeito.Martirizava-me sentir que eu estava falhando minha boa esposa e a meus dois filhos.No entanto, hoje, as coisas so completamente diversas - continuou ele. - Hoje,possumos uma bela casa nova num terreno de dois acres e uma casa de campo a algumas 13 14. centenas de quilmetros ao norte daqui. No h mais preocupaes sobre se podemos enviaros meninos para um bom colgio, e minha mulher no experimenta mais sentimentos de culpatoda a vez que gasta dinheiro na compra de roupas novas. No vero que vem, toda a famlia.vai viajar de avio para a Europa, onde passaremos um ms de frias. Estamosrealmente vivendo.- E como aconteceu tudo isso? - perguntei.- Aconteceu - continuou ele - quando, empregando a mesma frase que o senhor usouesta noite, `Eu dominei o poder de crer". H exatamente cinco anos tive conhecimento de umnegcio com uma companhia de tintas e ferragens, aqui em Detroit. Nesta ocasio,morvamos em Cleveland. Decidi verificar, na esperana de ganhar um pouco mais dedinheiro. Cheguei aqui numa tarde de domingo, mas a entrevista s devia realizar-se nasegunda-feira."Aps o jantar, sentei-se no meu quarto, no hotel, e, por alguma razo, senti-medesgostoso comigo mesmo. `Por que", perguntei a mim mesmo, `eu nada mais sou do que umindivduo falido da classe mdia? Por que vou tentar obter um negcio que representaum progresso to pequeno?"At hoje, no sei o que me impeliu a faz-lo, mas arranquei uma folha do bloco dohotel e nela escrevi os nomes de cinco pessoas que eu conhecia muito bem h vrios anos eque me haviam excedido de longe, quer no poder de ganhar dinheiro, quer no de arranjarempregos de responsabilidade. Duas eram antigos vizinhos que se haviam mudado para belasresidncias. Duas outras, camaradas para quem eu havia trabalhado, e a quinta, um cunhado.Em seguida, e, continuo sem saber o que me forou a isso, perguntei-me o que tinhamos meus cinco amigos, e que eu no tenho, alm de melhores empregos. Comparei a suainteligncia com a minha e, honestamente, no vi em que fossem eles, melhores do que eu.Tampouco, na verdade, podia dizer que, tivessem tido melhor educao, ou que fossemmelhores em integridade e hbitos pessoais.Finalmente, cheguei ao exame de outra qualidade do sucesso de que tanto se ouvefalar: a iniciativa. Aqui, embora contrariado, fui obrigado a admiti-lo. Neste ponto o meurelatrio mostrava que me encontrava muito abaixo dos meus amigos que haviam sido.bem-sucedidos.Eram cerca de 3 horas da madrugada, mas, eu tinha o crebro espantosamente claro.Via pela primeira vez, onde estava o meu ponto fraco. Eu descobri que havia me atrasado.Sondando-me, cada vez mais profundamente, descobri a razo pela qual me faltavainiciativa: que, internamente, no acreditava que eu valesse grande coisa.Permaneci sentado o resto da noite, revivendo, tanto quanto era possvel lembrar-me,como a falta de f em mim mesmo havia me dominado e como eu havia utilizado minhamente para trabalhar contra mim. Verifiquei que havia passado todo esse tempo pregando.a mim por que no podia avanar, em vez de dizer que o podia fazer. Havia-medesvalorizado. Encontrei traos dessa autodepreciao em tudo o que havia feito at aquelemomento. Ento, raiou como uma aurora que ningum mais acreditaria em mim at que euprprio me acreditasse.Tomei, pois, uma deciso: Estou procedendo como um tipo inferior, de segundaclasse. De agora em diante hei de me vender caro. Na manh seguinte, ainda estava possudodaquela confiana. E durante a entrevista para o emprego, submeti-a ao primeiro teste. Antesde chegar para ser entrevistado pensava se teria a coragem de pedir 750 ou 1.000 dlares amais do que ganhava onde me achava empregado. Mas agora, depois de verificar que eu eraum homem de valor, elevei a quantia para 3.500 dlares. E consegui-os. Consegui vender-meassim porque depois de uma longa noite de auto-anlise descobri, em mim, coisas que metornavam muito mais vendvel.14 15. Dois anos aps haver arranjado esse emprego, firmei a reputao de homem que sabeconseguir negcios. Depois, entramos numa crise, que me tornou ainda mais valiosoporquanto eu era um dos melhores negociantes naquela indstria. A companhia foireorganizada, e eu recebi um estoque substancial mais um grande aumento de salrio.Acredite em si mesmo que as coisas boas comearo a surgir. Sua mente uma"fbrica de pensamentos". uma fbrica muito operosa que produz incontveis pensamentospor dia.So encarregados da produo, neste estabelecimento, dois capatazes a quemchamaremos de Sr. Triunfo e Sr. Derrota. O Sr. Triunfo encarrega-se de produzir pensamentosconstrutivos, positivos. especializado em produzir as razes pelas quais voc capaz, qualificado, e quer. O outro capataz, o Sr. Derrota, produz pensamentos depreciativos,negativos. perito na produo de razes pelas quais voc se sente incapaz, fraco einadequado. Sua especialidade a cadeia de pensamentos do tipo "por que voc h de falhar".Ambos, o Sr. Triunfo e o Sr. Derrota, so muito obedientes. Esto sempre atentos.Para cham-los, basta fazer um aceno que eles comparecem imediatamente. Se o sinal positivo, o sr. Triunfo adianta-se e comea a trabalhar. Da mesma forma, um sinal negativofaz com que se apresente o Sr. Derrota. Para ver como eles trabalham para voc, tomemos umexemplo. Fale consigo mesmo: "Hoje um dia horrvel. "Este sinal aciona o Sr. Derrota, quese pe a fabricar uma poro de fatos para provar que voc est certo. Ele lhe sugere que estmuito quente ou muito frio, que os negcios correro mal, que as vendas cairo, que os outrosestaro com todas as vantagens, que voc pode ficar doente, que sua esposa estar intratvel_O Sr. Derrota tremendamente eficiente. Em pouco tempo ele dominou voc. O dia est ruim.Antes que voc se d conta, o dia est pssimo. Diga, porm, assim: "O dia hoje est timo", eestar fazendo um sinal para que o Sr. Triunfo comece a agir. E ele lhe dir que hoje o diaest maravilhoso, fresco, bom de ser vivido. Hoje voc poder realizar um bocado detrabalho." E o dia corre bem. Do mesmo modo pelo qual o Sr. Derrota capaz de lhedemonstrar por que voc no pode convencer Mister Smith, o Sr. Triunfo lhe provar ocontrrio. O Sr. Derrota convenc-lo- de que voc vai falhar, enquanto que o Sr. Triunfodemonstrar que voc ser bem-sucedido. O Sr. Derrota preparar um brilhante caso para prvoc contra Tom, e o Sr. Triunfo expor cada vez mais razes pelas quais voc deve gostar deTom. Quanto mais trabalho voc der a um desses capatazes, mais forte ele se tornar. Se vocconferir mais encargos ao Sr. Derrota, ele reunir mais pessoal e ocupar mais espao na suamente. Eventualmente, tomar conta de toda a diviso produtora de pensamentos, evirtualmente todos os pensamentos sero de natureza negativa.A nica coisa certa a fazer despedir o Sr. Derrota. Voc no precisa dele, no h dequerer que fique sua volta dizendo-lhe a toda hora que voc no pode, no est preparado,que vai falhar, e outras coisas assim. O Sr. Derrota no o ajudar a ir aonde voc deseja,portanto, fora com ele! Use o Sr. Triunfo durante cem por cento do tempo que voc dispe.Quando um pensamento se meter na sua cabea, pea ao Sr. Triunfo que trabalhe para voc, eele lhe mostrar como voc ser bem-sucedido. De hoje para amanh, cerca de 11.500 novosconsumidores tero entrado nos Estados Unidos. Est aumentando o recorde de crescimentoda populao. Nos prximos dez anos, esse aumento calculado, conservadoramente, em 35milhes. Isso representa a populao urbana conjunta de nossas cinco maiores cidades: NovaYork, Chicago, Los Angeles, Detroit e Filadlfia. Imagine s! Novas indstrias, novoscaminhos abertos pela cincia, mercados em expanso, tudo isso representa oportunidades.So boas novas. Esta uma poca maravilhosa para se viver! Tudo indica que sero batidosos recordes da demanda da gente altamente qualificada em todos os terrenos, gente que sejasuperiormente capaz de influenciar os outros, orientar o trabalho, e servi-los com a capacidadede um lder. E os que preenchero essas posies de liderana so os adultos ou quase adultosde hoje. Um deles voc.15 16. claro que a garantia da expanso no significa a garantia do sucesso pessoal. Emtoda sua longa trajetria, os Estados Unidos vm progredindo. Mas basta um simples olharpara ver que milhes e milhes de pessoas - na verdade, a maioria delas, lutam sem obterrealmente o sucesso. A maioria moureja na mediocridade a despeito do recorde dasoportunidades que se ofereceram nas duas ltimas dcadas. E no perodo de expanso que sedescortina para frente, a maior parte dos indivduos continuar a se preocupar, a temer, arastejar pela vida, sentindo-se insignificante, desconsiderada, incapaz de fazer o que deseja.Conseqentemente, o procedimento deles lhes conferir uma parca recompensa, uma reduzidafelicidade. Os que converterem a oportunidade em recompensa (e permita-me dizer que eucreio que voc um desses, pois de outro modo confiaria na sorte, e no se importaria em lereste livro) sero os sagazes que realmente aprendero a pensar que alcanaro o sucesso.Entre. A porta do sucesso est mais aberta do que nunca. Coloque-se na fila, agora que vocvai juntar-se ao grupo dos escolhidos que vo conseguir o que desejam na vida.Esse o primeiro passo para o sucesso. bsico. No pode ser dispensado. Primeiropasso: acreditar em si mesmo, acreditar que capaz de ser bem-sucedido. Como desenvolver a fora da crena Aqui esto trs instrues com as quais adquirir e aumentar a fora da crena:1. Pensar sempre no sucesso, nunca no insucesso. No trabalho, ou em casa, pensar quevai ser bem-sucedido em vez de pensar que ser derrotado. Quando se vir em face de umasituao difcil, pensar: "Eu hei de vencer", e no "Provavelmente eu perderei". Quandoconcorrer com algum, dizer sempre: "Sou igual aos melhores", e nunca "Ele mesobrepujar". Quando surgir uma oportunidade, pensar: "Sou capaz de fazer", e nunca, "Souincapaz". Permitir que o pensamento de "ser bem-sucedido" domine todo o seu processomental. Pensando no sucesso, voc condiciona o seu crebro a criar planos que levam aosucesso. O pensamento na derrota opera exatamente em sentido oposto, condicionando amente a produzir outros pensamentos que conduzem ao insucesso.2. Lembre-se regularmente de que voc melhor do que pensa ser. As pessoas quevenceram no so super-homens. O sucesso no exige uma super inteligncia, nem qualquerelemento de natureza mstica, bem como no se apia na sorte. As pessoas bem-sucedidasnada mais so do que gente que desenvolveu o poder de acreditar em si mesma e naquilo querealiza. Jamais - sim -, jamais se desvalorize.3. Acredite com fora. O tamanho do seu sucesso determinado pela intensidade desua crena. Ter pequenas ambies esperar obter pouco. Aspire a grandes coisas e obtenhagrandes sucessos. E lembre-se tambm de uma coisa: as grandes idias e os grandes planosso muitas vezes mais fceis - e certamente no mais difceis - do que os pequenos!Mr. Ralph, J. Cordiner, Presidente do Conselho da General Electric Company, assimse pronunciou numa conferncia sobre a liderana: "...Precisamos que todos os que aspiram liderana por si e por sua companhia - tomem a determinao de empreender um programapessoal de auto desenvolvimento. Ningum vai ordenar a um homem que se desenvolva...Ficar um homem para trs, ou avanar, em terreno de sua capacidade, questo que apenasdele depende; algo que exige tempo, trabalho e sacrifcio. Ningum pode faz-lo porvoc."O conselho de Mr. Cordiner correto e prtico. Siga-o. As pessoas que alcanam osmais altos degraus na direo dos negcios, sejam no que respeita a vendas, engenharia, obrasreligiosas, literatura, ao e todos os outros terrenos, conseguem-no por seguirem consciente econtinuamente um plano de auto desenvolvimento e crescimento.16 17. Qualquer programa de treinamento - e este livro so justamente isso - deve realizartrs coisas. Deve fornecer contedo, ou seja, o que fazer. Em segundo lugar, apresentar ummtodo, o como fazer e, em terceiro, enfrentar a prova mais sria, ou seja, obter resultados.O qu do seu programa de treinamento pessoal de sucesso apia-se nas atitudes etcnicas empregadas pelas pessoas bem sucedidas. Como procedem elas? Como vencem osobstculos? De que modos adquirem o respeito dos outros? Que as situa parte da gentecomum? Como pensam? O como do seu plano de desenvolvimento e crescimento uma sriede conselhos concretos quanto maneira de agir. Sero encontrados em todos os captulos.Orientar o seu trabalho. Aplique-os e verifique por si mesmo.E que dizer da parte maisimportante do treinamento: os resultados? Considerado em conjunto, a conscienciosaaplicao do programa aqui apresentado trar-lhe- o sucesso, de maneira que agora talvezparea impossvel. Parcialmente, segundo os seus componentes, ele lhe conferir uma srie derecompensas tais como: maior respeito por parte de sua famlia, a admirao de seus amigos escios, a convico de se sentir til, de ser algum, de ter umas posies definidas, de obtermais dinheiro e um melhor padro de vida.O treinamento ser auto-executado. No haverningum lhe sussurrando aos ouvido o que fazer e como fazer. Este livro ser o seu guia, massomente voc ser capaz de se entender. Somente voc poder obrigar-se a seguir essetreinamento. Somente voc ser capaz de se corrigir quando achar que no o est seguindoadequadamente. Em suma, voc vai treinar-se a obter sucessos cada vez maiores.Voc j possui um laboratrio completamente equipado no qual pode trabalhar eestudar. Este laboratrio tudo o que existe sua volta. Consiste de seres humanos, efornecer-lhe- todos os exemplos possveis das aes do homem. E no h limite para o quevoc poder aprender, uma vez que se veja como cientista em seu prprio laboratrio. E hmais ainda; voc no precisa comprar nada, nem pagar coisa alguma. No h taxas, e vocpoder usar livremente o laboratrio pelo tempo que desejar. Como diretor do seu prpriolaboratrio, voc desejar fazer o que todo o cientista faz: observar e experimentar.Voc noacha surpreendente que a maioria das pessoas entenda to pouco o modo de proceder dosoutros embora esteja cercada de gente durante toda a sua vida? que essa maioria noconsiste de observadores experimentados. Um objetivo importante deste livro consiste emajud-lo a treinar a observao e a penetrar profundamente as aes humanas. Voc desejarsaber "Por que Joo causa tanto sucesso enquanto que Tom passa apenas despercebido." "Porque certas pessoas tm tantos amigos e outras to poucos"; "Por que h gente que aceita debom grado o que uma pessoa lhe diz, ao passo que ignora outra que lhe diz a mesma coisa."Uma vez treinado, voc receber valiosos ensinamentos atravs apenas do simples processoda observao.Eis aqui duas sugestes que o auxiliaro a tornar-se um experimentado observador.Escolha para um estudo especial as duas pessoas mais bem-sucedidas e as duas maisfracassadas que voc conhece. Depois, medida que o livro for progredindo, observe quo deperto o seu amigo prspero segue os princpios do sucesso. Repare tambm como o estudodos dois extremos o ajudar a verificar a sabedoria que existe em seguir as verdadesdelineadas neste livro. Cada contato, que voc mantiver com outra pessoa lhe fornecer umaoportunidade para ver o desenvolvimento dos princpios do sucesso em ao. O seu objetivo tornar rotineiras as aes que conduzem ao sucesso. Quanto mais praticarmos, mais cedo setornar uma segunda natureza agirmos do modo que desejamos.Quase todos ns temosamigos que cultivam coisas como "hobby". E j os ouvimos dizerem algo assim: "formidvel ver aquelas plantas crescerem. Observe como respondem ao alimento e gua.Veja como esto, hoje, muito maiores do que na semana passada."Realmente, emocionante observar o que pode acontecer quando os homenscolaboram cuidadosamente com a natureza. porm dez vezes mais fascinante observarmoscomo respondemos ao nosso prprio programa de orientao dos pensamentos, por ns 17 18. mesmos cuidadosamente administrado. engraado sentir-se cada vez mais confiante, maisefetivo, mais prspero, dia a dia, ms a ms. Nada - absolutamente nada - lhe causar maiorsatisfao na vida do que saber que voc se encontra na estrada do sucesso e da realizao. Enada representa desafio maior do que arrancar o mximo de voc. Neste livro so feitos todosos esforos para apresentar, de maneira clara e simples, os princpios da realizao Agora, trsconselhos que o ajudaro a obter o mximo rendimento desta obra:1. Leia o livro todo o mais breve possvel, no, porm, demasiadamente depressa.Sature-se de cada idia e de cada princpio at ver de que maneira ele se aplica exatamente avoc.2. Em seguida passe uma semana estudando, estudando de fato, cada captulo. Umexcelente plano consiste em anotar num carto o sumrio do princpio focalizado, no fim decada captulo. Todas as manhs, durante uma semana, diga para si mesmo: "Hoje vou aplicaresses princpios." Depois, leia-os em voz alta. Carregue o carto com voc e, durante o dia,leia-o vrias vezes. Depois, noite, passe em revista os sucessos que voc obteve comaplicao de cada regra, e elabore solues para proceder melhor ainda no dia seguinte.3. Aps despender uma semana com cada captulo releia o livro pelo menos uma vezpor ms durante um ano. De cada vez que o ler, avalie o seu prprio rendimento. E estejasempre pronto para aprimorar-se ainda mais.E, por favor, prometa que vai realizar o treinamento de acordo com o programa, umprograma definido. Muita gente sente-se fisicamente aflita se perde uma refeio ou misturaos dias com as noites. Reserve, diariamente, uma hora certa para treinar nos princpios dosucesso. Cure-se da "desculpite", a doena do fracasso.Gente esse o material que voc tem de estudar quando se preparar para o sucesso.Ter que estudar as pessoas muito cuidadosamente para descobrir, e depois aplicar em suavida, os processos cuja recompensa o sucesso. E voc desejar comear imediatamente.Aprofunde-se no estudo das pessoas e ir descobrir que as fracassadas sofrem de uma doenamortal no que respeita elaborao dos pensamentos pela mente. E mais da metade dosindivduos apresenta, pelo menos, uma forma suave desse mal que chamaremos de"desculpite".Voc descobrir que a "desculpite" explica a diferena entre os que conseguemtodas as posies e os que mal se agentam na que tm. Ver que quanto mais bem-sucedido,menos o indivduo inclinado a desculpar-se.Mas o camarada que nada arranja, nem tem planos para arranjar coisa alguma, tem umlivro cheio de razes para explicar o porqu desse fracasso. As pessoas que s realizam coisasmedocres esto sempre prontas para explicar por que no tm, no fazem, no so capazes eno se acham em melhor situao. Estude a vida das pessoas realizadas e descobrir quepoderiam ter apresentado - mas no o fizeram - todas as desculpas fornecidas pelosmedocres. Jamais encontrei algum, ou ouvi falar de algum que tenha vencido como homemde negcios, militar, profissional liberal, ou que seja lder em qualquer terreno, que no tenhatido durante a vida a oportunidade de apresentar mais de uma desculpa importante. Rooseveltpoderia ter se encolhido culpando suas pernas paralticas; Truman, sua falta de educaoginasial, e Eisenhower, o seu ataque cardaco.Como qualquer outra doena, a "desculpite" vai piorando se no for tratadaadequadamente. Quem vtima dessa doena da mente assim raciocina: "No estou indo tobem quanto deveria. Que libi poderia apresentar para salvar as aparncias? Vejamos: sadem?, falta de instruo?, idade demais?, mocidade demais?, m sorte?, infelicidade?, aesposa?, a educao que recebi de minha famlia?"Uma vez que a vtima da doena do fracasso tenha escolhido uma "boa" razo, apega-se a ela, e nela se apia para explicar a si e os outros por que no progride. E de cada vez quea vtima apresenta a desculpa, essa se infiltra mais profundamente no seu subconsciente. Ospensamentos, positivos ou negativos, tornam-se mais fortes medida que vo sendo adubados 18 19. com a repetio constante. No incio, a vtima da "desculpite" sabe que o seu libi mais oumenos uma mentira. Mas a freqncia das repeties faz com que ela se convena de que setrata de um fato completamente real, que o libi a verdadeira razo para que ela no alcanceo sucesso que devia. Portanto, a primeira regra do seu programa individual para pensar nosucesso deve ser vacinar-se contra a "desculpite ", a doena dos fracassos. A "desculpite"manifesta-se por uma ampla variedade de formas, mas os piores tipos desta doena so adesculpa da sade, da inteligncia, da idade e da falta de sorte. E agora vejamos comopodemos nos defender dessas quatro mazelas to comuns. Os quatro tipos mais comuns da Desculpite1. "Mas minha sade no est boa" - A desculpa da sade vai desde o tipo crnico do"Eu no me sinto bem", ao mais especfico de "Tenho qualquer coisa que no est andandobem". A sade "m", sob mil formas diversas, usada como desculpa para impedir que umapessoa realize o que deseja, para evitar que assuma maiores responsabilidades, que ganhemais dinheiro, e que alcance o sucesso. Milhes e milhes de pessoas sofrem da desculpa dasade. Mas ser, na maioria dos casos, uma desculpa legtima? Pense por um momento emtodas as pessoas que voc conhece e que esto hoje completamente realizadas e que poderiamter usado, mas no o fizeram, a desculpa da sade.Mdicos e cirurgies amigos meusdisseram-me que, na vida, no existe o perfeito espcime do adulto. Todo mundo temqualquer coisa de anormal do ponto de vista fsico. Muitos se rendem, total ou parcialmente, desculpa da sade, mas no os que pensam visando o sucesso.Dois casos que me aconteceram uma tarde ilustram quais devem ser as atitudes,correta e incorreta, no que toca sade. Eu acabava de fazer uma palestra em Clevelandquando uma camarada de mais ou menos 30 anos perguntou se podia falar comigo emparticular alguns minutos. Cumprimentou-me pela palestra e depois disse:- Receio que suas idias no sejam de grande utilidade para mim. que o meu coraono bom - continuou ele - e tenho de estar continuamente me examinando. - E seguiudizendo que j havia consultado quatro mdicos sem que nenhum deles tivesse conseguidoencontrar a causa de seu mal. E pediu-me que lhe sugerisse o que devia fazer.- Bem - respondi - nada entendo de corao, mas, falando de leigo para leigo, eis astrs coisas que eu faria: primeiro, procuraria o melhor cardiologista que pudesse encontrar eaceitaria o seu diagnstico como palavra final. O senhor j esteve com quatro mdicos enenhum deles achou nada de anormal no seu corao. Deixe que o quinto lhe faa o examefinal. E pode ser que o seu corao esteja perfeitamente normal. Agora, se o senhor continuara se preocupar com ele, muito possvel que venha a adquirir uma sria enfermidadecardaca. Viver procura de uma doena faz com que, geralmente, ela aparea de verdade."Em segundo lugar, eu recomendaria que o senhor lesse o magnfico livro do Dr.Schinder, Como Viver 365 Dias por Ano. O Dr. Schinder mostra em seu livro que de cadaquatro leitos de hospital, trs esto ocupados por gente que sofre de DEI - DoenaEmocionalmente Induzida. Imagine s, trs de quatro pessoas que se acham atualmentedoentes estariam gozando uma perfeita sade se houvessem aprendido a controlar suasemoes. Leia o livro do Dr. Schinder e desenvolva o seu programa de controle dasemoes. Em terceiro lugar, eu resolveria viver at morrer.E passei a expor ao perturbado amigo alguns conselhos teis que recebi, h muitosanos, de um advogado amigo meu, portador de um caso de tuberculose estacionria. Ele sabiaque tinha de levar uma vida muito regular mas no deixou de advogar, educando uma bela 19 20. famlia, e gozando realmente a vida. Agora que ele tem 78 anos de idade, expressa suafilosofia nesses termos: "Hei de viver at morrer. Hei de viver enquanto estiver neste mundo.E por que razo, vou viver apenas pela metade? Cada minuto que uma pessoa gastapreocupando-se com a morte como se passasse um minuto morto."Neste ponto tive que deix-lo porque tinha de tomar um avio para Detroit. E foi noavio que ocorreu o segundo caso, muito mais agradvel que o anterior. Aps o barulho dadecolagem, ouvi um rudo de tique-taque. Mais ou menos espantado olhei para o meucompanheiro de poltrona, pois o som parecia provir dele.Abrindo-se num sorriso ele disse:- Fique descansado que no se trata de uma bomba. apenas o meu corao.Diante da minha surpresa, ele passou a relatar o que tinha acontecido.Precisamente h 21 dias, havia se submetido a uma interveno que implicaria acolocao de uma vlvula de plstico no seu corao. Explicou que aquele rudo continuariadurante vrios meses at que o tecido novo recobrisse a vlvula artificial. Perguntei-lhe,ento, o que pretendia fazer.- Oh! -respondeu ele -tenho grandes planos. Vou estudar direito assim que chegar emMinnesota. Um dia espero trabalhar para o governo. Os mdicos me disseram que durantealguns meses deverei ter certa cautela, mas depois disso estarei como novo.A tm voc duas maneiras de encarar os problemas referentes sade. O primeirocamarada, mesmo sem estar certo de que tivesse qualquer coisa organicamente errada,achava-se preocupado, deprimido, a caminho do fracasso, ansioso por algum queapoiasse a sua idia de que no podia progredir. O segundo, aps ter sofrido uma dasmais delicadas operaes, estava otimista, impaciente para realizar algo. A diferena residiano modo pelo qual eles pensavam na sade ITive vrias experincias diretas com o que respeita falta de sade. Sou diabtico.Logo depois que descobri isso (h cerca de 5.000 injees), fui avisado: "O diabetes umacondio fsica, mas o seu maior dano resulta de se enfrent-lo com uma atitude negativa.Preocupe-se com ele que arranjar uma verdadeira preocupao."Naturalmente, desde a descoberta do meu diabetes, conheci um grande nmero deoutros diabticos. Permita-me que lhe conte algo dos dois extremos. Um camarada, portadorde uma forma benigna, pertence fraternidade dos mortos vivos. Obcecado com medo dotempo, vive, em geral, ridiculamente agasalhado. Apavorado com as infeces, evita qualquerpessoa que fungue um pouquinho junto dele. Com receio de se esforar demais, nada faz,despendendo a maior parte de sua energia mental na preocupao do que possa acontecer.Vive, aborrecendo os outros, falando de "quo horrvel" o seu problema. Sua verdadeiradoena no o diabetes; ele uma vtima da "desculpite" da sade. Tem pena de si mesmo,considerando-se um invlido.O outro extremo representado pelo gerente de diviso de uma grande companhia depublicidade. Sofre de uma forma grave; toma cerca de 30 vezes mais insulina que o camaradaanteriormente mencionado. Mas ele no vive para a doena. Vive para desfrutar do seutrabalho e ser feliz. Um dia disse-me: Claro que incomoda, mas fazer a barba tambmincomoda. Mas eu no vou pensar em ter de ir para o leito. Quando tomo aquelas injees,apenas agradeo aos sujeitos que descobriram a insulina."Um bom amigo, conhecido educador, regressou da Europa, em 1945, sem um brao. Adespeito de sua desvantagem, John est sempre sorrindo, sempre auxiliando os outros. tootimista quanto qualquer outra pessoa que eu conhea. Um dia tivemos uma longa conversasobre sua "desvantagem" .- Foi apenas um brao - disse ele. - Claro que ter dois melhor do que ter um s. Maseles apenas amputaram meu brao. Meu esprito est cem por cento, intacto. E estourealmente agradecido que assim tenha sido. 20 21. Outro amigo que tambm sofreu uma amputao um excelente jogador de golfe.Perguntei-lhe um dia como havia conseguido desenvolver um estilo quase perfeito, comapenas um brao. Mencionei que, a maioria dos golfistas com dois braos, no jogava tobem. Sua resposta encerra um grande ensinamento:- Bem - disse ele -, sei por experincia prpria que a atitude correta e um braoderrotaro sempre a atitude errada e dois braos.A atitude correta e um brao, derrotaro aatitude errada e dois braos. Pense um momento nisso. Representa uma verdade no apenasno campo de golfe mas em todos os aspectos da vida. Quatro coisas que voc pode fazer para combater a Desculpite da sadeA melhor vacina contra a "desculpite" da sade consiste nessas quatro doses1. Recuse-se a falar sobre sua sade. Quanto mais voc falar sobre uma doena,mesmo que se trate de um simples resfriado, pior ele parecer. Viver falando sobre sade ruim o mesmo que colocar fertilizador em ervas daninhas. Alm disso, falar de sua sadeconstitui um mau hbito que, aborrece os outros. Faz com que a gente parea egosta. Ascriaturas dotadas de mentalidade progressista, que s pensam no sucesso, combatem essatendncia natural de falar sobre sua "m" sade. Pode angariar (e acentuamos a palavra pode)um pouco de simpatia, mas no o respeito e a lealdade dos outros.2. Recuse-se a se preocupar com a sua sade. O Dr. Walter Alvarez, consultor emritoda mundialmente famosa Clinica Mayo, escreveu recentemente: Sempre peo aos que vivemse queixando que tentem controlar-se. Por exemplo, quando vi este homem (um camarada,que estava convencido que sofria da vescula, a despeito de oito exames), haverem mostrado,(que o rgo estava perfeitamente normal), implorei-lhe que deixasse de radiografar suavescula. Tenho pedido a centenas de convictos cardacos que deixem de fazereletrocardiogramas."3. Seja grato sua sade, tal qual ela . Existe um velho ditado digno de ser repetidovrias vezes: "Eu vivia muito triste, com meus sapatos que estavam rasgados, at o dia emque,encontrei um homem que no tinha ps". Em vez de viver se queixando que "no estse sentindo muito bem", muito melhor ficar satisfeito com a sade que voc tem. Agradecera sade que se tem uma poderosa forma de se vacinar contra o aparecimento de novas dorese outras doenas reais.4. Lembre-se de que " melhor gastar-se do que enfraquecer o esprito". A vida foifeita para que voc a goze. No a desperdice. No passe a vida imaginando-se num leito dehospital.11. Mas voc precisa ter Cabea para Alcanar o Sucesso. A "desculpite" dainteligncia ou "falta de inteligncia" muito comum. Com efeito, to comum que talvez 95por cento das pessoas que nos cercam apresentam-na em vrios graus. Diversamente damaioria dos outros tipos de "desculpite", os que sofrem desta forma particular da doenasofrem em silncio. No so muitas as pessoas que admitem abertamente que lhes falta umainteligncia adequada. Pelo contrrio, elas o sentem profundamente, no ntimo do seu ser.Quase todos ns cometemos dois erros bsicos no que respeita inteligncia: 1. Subestimamos o poder de nosso crebro, e 2. Superestimamos o poder dos crebros alheios.21 22. Devido a esses erros muitas pessoas so dominadas. Deixam de enfrentar as situaesque as desafiam porque " preciso ter cabea" Acontece, porm, que chega um camarada quepouco se importa com a inteligncia e... consegue o emprego. O que realmente importa no quanta inteligncia voc tem, mas sim o uso que voc faz dela. O pensamento que orienta suainteligncia muito mais importante que a quantidade do poder de seu crebro. Deixe-merepeti-lo porque isso de vital importncia: o pensamento que orienta sua inteligncia muitomais importante que a quantidade de inteligncia que voc tem.Respondendo pergunta "Seu filho deve ser um cientista?", o Dr. Edward Teller, umdos mais destacados fsicos da nao, disse: "Para ser um cientista, uma criana no necessitapensar com a rapidez de um relmpago, nem de memria milagrosa, nem de ter obtido notasmuito boas na escola. O nico ponto realmente importante que tenha um grande interessepela cincia."At mesmo na cincia, o interesse e o entusiasmo so os fatores crticos!Uma pessoaque tenha um Q1 de 100 mas que apresente uma atitude, cooperativa, otimista e entusisticaconseguir mais dinheiro e respeito e alcanar maior sucesso do que uma cujo Q1 seja de120 mas que no coopere e encare tudo de modo pessimista e negativo. Apenas umpouco de senso para persistir em qualquer coisa,tarefa ou projeto --at que esteja terminadacompensa mais do que uma inteligncia ociosa, mesmo que esta seja do calibre da de umgnio. A persistncia representa 95 por cento da capacidade. Numa festa familiar, no anopassado, encontrei um colega de ginsio que no via h 10 anos. Chuck fora um alunobrilhante e diplomara-se com uma poro de lauris. Quando o vi pela ltima vez, seuobjetivo era possuir seu prprio negcio no Oeste, em Nebraska. Perguntei-lhe que espcie denegcio havia ele montado.- Bem - confessou ele - eu acabei no me estabelecendo. H cinco anos ou h um anoeu no teria dito isso a ningum, mas agora estou pronto para falar sobre o caso.Revendohoje, a educao que recebi no colgio verifico que me tornei perito nas coisas que explicampor que impraticvel a idia de estabelecer um negcio. Aprendi todos os perigos e razespor que uma pequena empresa h de fracassar: `Voc tem de possuir.um vasto capital" ; `Certifique-se de que o ciclo dos negcios vai bem"; `H umgrande mercado para o que voc vai oferecer?" - mil e uma coisas a examinar.O que mais me mortifica, ver que, vrios dos meus antigos colegas que nopareciam muito inteligentes e alguns, que nem cursaram o ginsio, esto, agora muito bemestabelecidos, com seus prprios negcios. Mas eu, vou me arrastando, fazendo o exame dedespachos de mercadorias. Houvesse eu me aprofundado mais no porqu da capacidade desucesso de um negcio e estaria numa situao muito melhor.O pensamento que orientou a inteligncia de Chuck foi muito mais importante do quea quantidade de sua inteligncia.Por que fracassam alguns indivduos brilhantes? H muitosanos que privo com uma pessoa qualificada como gnio, possuidora de uma intelignciaaltamente abstrata. A despeito de sua grande inteligncia nata, uma das pessoas maisfracassadas que conheo Tem um emprego medocre (tem medo de responsabilidades).Nunca se casou (pois, grande parte dos casamentos termina em divrcio). Tem poucosamigos (porque as pessoas o aborrecem). Jamais investiu dinheiro em propriedades dequalquer espcie (tem medo de que possa perder o dinheiro). Em vez de orientar sua foramental na busca de caminhos que levem ao sucesso, este homem usa o grande poder de seucrebro para provar por que as coisas no daro resultado. Devido ao pensamento negativoque dirige o seu grande reservatrio cerebral, este camarada pouco contribui e nada cria. E, noentanto, se mudasse de atitude poderia realizar grandes coisas. Tem miolo para ser um grandesucesso, mas no possui o poder do pensamento. Outro conhecido meu foi convocado para oexrcito pouco depois de receber, de uma das mais importantes universidades de Nova York,22 23. o diploma de doutor em filosofia. De que modo passou seus trs anos no exrcito? No comooficial. Tampouco como integrante de uma equipe de especialistas. Durante esses trs anosnada mais fez do que dirigir um caminho. Por qu? Porque estava impregnado de atitudesnegativas para com os soldados, seus companheiros. ("Eu sou superior a eles"), para com osprocessos e mtodos adotados no exrcito ("So estpidos"), para com a disciplina ("Isso para os outros, no para mim"), e para com tudo o mais, inclusive para consigo mesmo ("Eusou um idiota por no encontrar um meio de escapar dessa embrulhada"). Este camarada nogranjeou o respeito de ningum. Todo o seu vasto estoque de conhecimentos permaneceusepultado. Suas atitudes negativas transformaram-no num fiasco. Lembre-se, o pensamento que orienta sua inteligncia muito mais importante que aquantidade de inteligncia que voc tem. Nem mesmo um diploma de doutor em filosofia capaz de sobrepujar esse princpio bsico do sucesso! H vrios aos tornei-me amigo ntimo de Phil F., um dos chefes de uma importanteagncia de publicidade. Phil era diretor da seo de pesquisa de mercado, e estava obtendo umsucesso formidvel! Seria Phil uma "inteligncia"? Longe disso. Quase nada sabia deestatstica, no havia cursado o ginsio (embora todos os funcionrios que trabalhassem paraele o houvessem feito), e no tinha a pretenso de conhecer o lado tcnico da pesquisa. Comose explica, ento, que Phil fizesse 30.000 dlares por ano quando nenhum de seussubordinados conseguia alcanar 10.000? que Phil era um engenheiro de "homens". Era cem por cento, positivo. Sabiaestimular os outros, quando se sentiam abatidos. Era entusiasta. Gerava entusiasmo. Philcompreendia as pessoas e, porque podia ver realmente o que as fazia titubearem, gostavadelas. O que tornava Phil trs vezes mais valioso do que os outros homens, para a companhia,no era o seu crebro, mas sim a maneira como o empregava. De cada 100 pessoas queentram para o ginsio, menos de 50 completam o curso. Intrigado com isso, perguntei aodiretor do curso de admisso de uma grande universidade"qual a explicao do fato. Ele respondeu-me que ...no se trata de uma deficincia intelectual. Ns no osadmitiramos (os candidatos), se no tivessem suficiente capacidade. Tampouco se trata dedinheiro. Hoje, quem quer que deseje manter-se num colgio pode faz-lo. A verdadeira razoest nas atitudes mentais. O senhor se surpreenderia", continuou ele, "se soubesse quantosjovens abandonam os estudos por no gostarem dos professores, dos assuntos abordados, edos colegas". Essa mesma razo - o pensamento negativo - explica por que a porta para as altasposies de chefia permanece fechada para muitos chefes jovens. Milhares deles permanecemestacionrios, menos pela insuficincia intelectual do que pelas atitudes negativas,pessimistas, depreciativas e acentuado mau humor. Assim me falou um chefe: " muito raroque rejeitemos um jovem porque seja pouco inteligente. Geralmente a causa da rejeio asua atitude." Uma vez fui contratado por uma companhia de seguros para verificar por que 25% dosprincipais agentes vendiam mais de 75% das aplices, enquanto que 25% menos destacados,apenas 5% do volume total. Foram examinados cuidadosamente milhares de fichas individuais. A pesquisaevidenciou, fora de qualquer dvida, que no existia uma diferena significante no que sereferia inteligncia dos empregados. Mais ainda, as desigualdades nas vendas no podiamser explicadas por diferenas de instruo. A disparidade verificada entre os muitos bem e osmuito mal sucedidos ficaram reduzidos, finalmente, diferena de suas atitudes mentais, isto, na maneira de orientar os pensamentos. A turma de cima preocupava-se menos, eraentusiasta e gostava sinceramente de lidar com as pessoas. Poucos podem alterar a capacidade intelectual com que nascemos, mas no h dvidade que podemos mudar a maneira de utiliz-la.23 24. O Saber poder - quando usado de maneira construtiva. Intimamente ligado "desculpite" da inteligncia est um pouco da maneira incorreta de se pensar sobre o que sesabe. Ouvimos comumente dizer que saber poder, mas isso apenas meia verdade. O saberconstitui apenas uma fora potencial. O saber s poder quando o usamos, e de maneiraconstrutiva. Conta-se que, uma vez, perguntaram ao grande cientista Einstein quantos pstinha 1 milha. "No sei", respondeu ele. "E por que razo havia de encher minha cabea comfatos que posso encontrar em dois minutos em qualquer livro especializado?"Nesta passagem, Einstein ensinou-nos uma grande lio. Ele sabia que era muito maisimportante usar o crebro para pensar, do que como um armazm de fatos.Uma vez Harry Ford viu-se envolvido num processo com o Chicago Tribune. O jornalchamou-o de ignorante, e Ford, homem de grande respeito, respondeu: "Provem-no."O Tribune submeteu-lhe uma poro de perguntas simples, tais como: "Quem foiBenedict ArnoldT" "Quando ocorreu a Guerra da Revoluo?", e outras, a maioria das quaisFord, que tinha tido uma instruo pouco formal, no pde responder.Por fim, irritado, ele declarou: "No sei as respostas, mas sou capaz de, em cincominutos, encontrar um homem que as sabe."Harry Ford jamais se interessou por informaes multiformes. Ele conhecia o quetodos os chefes importantes conhecem: que a capacidade de saber como obter a informao mais importante do que usar o crebro como uma garagem de fatos.Quanto vale um homemque conhece os fatos? Recentemente passei uma noite interessante na companhia de umamigo que presidente de uma jovem, porm prspera, firma industrial. Aconteceu que oaparelho de televiso foi ligado para um dos mais populares programas de perguntas erespostas. O camarada que estava sendo interrogado j participava do programa h vriassemanas. Respondia sobre tudo, sobre coisas que pareciam at absurdas. Aps haverrespondido a uma questo particularmente intrincada, algo sobre uma montanha na Argentina,meu anfitrio olhou-me e disse:- Quanto voc pensa que eu daria quele sujeito para trabalhar para mim?- Quanto? - perguntei.- Trezentos dlares, e nem um "cens" a mais - no por semana, ou por ms, mas portoda a vida. J o avaliei. Esse "sabido" incapaz de pensar. S sabe guardar as coisas namemria. Nada mais do que uma enciclopdia humana, e creio que por 300 dlares possocomprar uma boa coleo de enciclopdia. Talvez at seja demais. Num almanaque de doisdlares eu serei capaz de encontrar noventa por cento do que aquele camarada sabe.- Eu quero me cercar - continuou ele - de gente capaz de resolver problemas, degente que tenha idias. Quero gente capaz de sonhar e de tornar o sonho uma realidadeprtica. Um homem que tenha idias pode fazer dinheiro comigo, um que s possua fatos,no. Trs modos de curar a Desculpite da intelignciaTrs modos simples para curar a desculpa da falta de inteligncia so:l. Jamais subestime a sua prpria inteligncia e jamais superestime a dos outros. Nose venda barato. Concentre-se em suas possibilidades. Descubra os seus talentos superiores.Lembre-se de que o que importa no a quantidade de "crebro" que voc tem, mas sim amaneira pela qual o utiliza. Dirija o seu crebro, em vez de ficar se preocupando com o seuQl.. Repita vrias vezes por dia: "Minhas atitudes so mais importantes do que minhainteligncia." Pratique adotar atitudes positivas, quer em casa, quer no trabalho. Considere asrazes pelas quais voc capaz de fazer uma coisa, e no as que o incapacitam de realiz-la.Desenvolva a atitude de "Eu estou vencendo". Ponha sua inteligncia a trabalhar nos sentidos24 25. criadores, positivos. Utilize-a para encontrar meios de vencer, no para que ela lhe prove quevoc vai perder.3. Lembre-se de que a capacidade de pensar vale muito mais que a de memorizarfatos. Use a mente para criar e desenvolver idias, para descobrir novas e melhores maneirasde realizar as coisas. Pergunte a si mesmo: Estarei usando minha capacidade mental para fazera histria, ou apenas para registrar a histria feita pelos outros? "No Adianta. Estou MuitoVelho (ou Muito Jovem) " - A "desculpite" da idade, a doena do fracasso de nunca se estarna idade certa, evidencia-se por duas formas facilmente identificveis: a variedade de "Eu souvelho demais", e o tipo de "Eu sou jovem demais".Voc j deve ter ouvido centenas de pessoas de todas as idades explicarem suamedocre atuao na vida assim: "Estou muito velho (ou muito jovem) para comear agora.No posso fazer o que quero, ou o que desejaria fazer devido minha idade." de fatosurpreendente quo poucas pessoas "esto certas" no que se refere idade. E uma pena.Essa desculpa tem fechado a porta da verdadeira oportunidade a milhares de indivduos.Pensam na idade como um empecilho e nem chegam a tentar. O tipo "Eu sou muito velho" avariedade mais comum da "desculpite" da idade. A doena est difundida de maneiras as maissutis. Uma novela de TV gira em tomo da histria de um grande chefe que perdeu o empregodevido a uma fuso de companhias e no pde achar outro porque velho demais. Aps umabusca infrutfera de vrios meses, tendo pensado at em suicidar-se, o referido chefe chega concluso de que no presta para mais nada. Os dramas e artigos de jornais sobre o tpico"Por que Est Voc Liquidado aos 40 anos" so muito populares, no porque representam averdade dos fatos, mas porque tocam de perto muitas mentes preocupadas em busca de umadesculpa. Como controlar a Desculpite da idade A "desculpite" da idade pode ser curada. H alguns anos, quando dirigia um programade treinamento de vendas, descobri um bom soro que tanto cura esta doena como imunizacontra ela, de modo que voc no tem necessidade de adquiri-la. Entre os que assistiam aocurso havia um camarada chamado Cecil. Cecil, que tinha 40 anos, desejava melhorar deposio lanando-se como representante de uma indstria, mas achava-se idoso demais paratal. E explicava: - Alm do mais, comecei do nada, e agora estou muito velho para recomear. J tenho40 anos. Vrias vezes, conversei com Cecil sobre o problema da "idade avanada", empregandoa velha medicina "Voc tem a idade que sente ter". Vi, porm, que nada conseguia.(Geralmente as pessoas retrucam dizendo: "Mas eu me sinto velho!") Finalmente descobri um novo mtodo que deu certo. Um dia, aps uma das aulas docurso, experimentei-o em Cecil. Perguntei-lhe: - Cecil, quando que voc acha que comea a vida produtiva de um homem? Depois de pensar alguns segundos ele respondeu: - Oh! Creio que aos 20 anos. - Muito bem - continuei - e quando termina a vida produtiva? - Bem, se ele estiver em boa forma e gostar do seu trabalho, creio que ser bastantetil at os 70 ou um pouco mais - respondeu Cecil. - De acordo, e muita gente altamente produtiva mesmo depois de atingir 70 anos,mas admitamos como certo o que voc disse, que a produtividade de um homem vai dos 20aos 70 anos de idade, isto , cobrindo um perodo de 50 anos ou meio sculo. Cecil, voc tem40 anos. Quantos anos de vida produtiva j despendeu voc? 25 26. - Vinte -respondeu ele.- E quantos ainda tm para gastar?- Trinta - respondeu meu amigo.- Em outras palavras, Cecil, voc ainda no atingiu a metade; usou apenas 40 porcento dos seus anos produtivos.Olhei para Cecil e vi que ele tinha percebido aonde eu queriachegar. Estava curado da "desculpite" da idade. Cecil viu que ainda lhe restavam muitos anoscheios de oportunidades. Modificou sua maneira de pensar. Em vez de dizer: "Eu j sou muitovelho," passou a dizer "Eu ainda sou muito moo". Cecil verificou que no importa a idadeque temos. a nossa atitude para com ela que a transforma numa bno ou num obstculo. Acura da "desculpite" da idade geralmente abre as portas que voc julgava hermeticamentetrancadas oportunidade. Um parente meu passou anos fazendo as mais variadas coisas -vendas, dirigindo seu prprio negcio, trabalhando num banco -, sem jamais encontrar o quedesejava fazer realmente. Finalmente concluiu que a coisa que mais desejava, mais que tudo,era ser pastor. Mas quando pensou nisso, verificou que j tinha idade demais. Tinha 45 anos,trs filhos ainda crianas, e pouco dinheiro. Felizmente, porm, reuniu toda a sua fora edisse: "Com 45 anos ou no, hei de ser pastor."Com toneladas de f e muito pouca coisa mais, inscreveu-se ele num curso de cincoanos para preparo de sacerdotes, em Wisconsin. Cinco anos aps foi ordenado pastor eestabeleceu-se com uma bela congregao no Illinois.Velho? Claro que no. Ele ainda dispe de 20 anos de vida produtiva diante de si. Noh muito tempo estive com ele, que assim me falou: "Sabe, se eu no houvesse tomado agrande deciso quando tinha 45 anos, teria passado o resto da minha vida, amargurado eenvelhecendo. Agora, sinto-me to jovem quanto o era h 25 anos."E de fato, ele quase que o parecia. Quando voc se liberta da desculpa da idade, oresultado ganhar o otimismo da juventude e sentir-se mais jovem. Quando voc domina ostemores das limitaes da idade, ganha anos de idade, ganha anos de vida e de sucessos.Um excelente exemplo de como a "desculpite" da idade pode ser derrotada fornecidopor um antigo colega meu de universidade. Bill formou-se pela Harvard quando estava nacasa dos vinte anos. Aps 24 anos, como corretor, durante os quais conseguiu uma fortunamodesta, decidiu que queria tornar-se professor universitrio. Os amigos fizeram-lhe ver queele ia se esgotar com o programa que tinha pela frente. Mas Bill estava decidido a alcanar oseu objetivo, e entrou para a Universidade de IIlinois aos 51 anos de idade. Aos 55 haviaconseguido o seu diploma. Hoje, Bill presidente do Departamento de Economia num timocolgio de profisses liberais. E tambm feliz. E sorri quando diz: Quase perdi um tero demeus bons anos de vida. A idade avanada uma doena do fracasso. Derrote-a nopermitindo que ela o atrase.E quando uma pessoa jovem demais? A variedade "Eu sou jovem demais" da"desculpite" da idade tambm causa muitos danos. H cerca de um ano, fui procurado por umamigo de 23 anos, que tinha um problema a resolver. Jerry era um timo rapaz. Havia sidopra-quedista e depois de terminado o tempo de servio entrara para o colgio. Enquantoestudava, Jerry mantinha esposa e um filho, trabalhando como vendedor para uma companhiade transportes e armazenagem. Trabalhava terrivelmente, tanto no colgiocomo na companhia. Naquele dia, porm, Jerry estava preocupado.- Dr. Schwartz - disse ele -, no sei o que fao. Minha companhia acaba de meoferecer o lugar de gerente de vendas, o que me coloca como supervisor de oito vendedores.- Parabns! Isso magnfico! - respondi. - Mas voc parece preocupado.- Bem - continuou ele -, todos os oito homens que vou supervisionar so de 7 a 21anos mais velhos do que eu. Que acha o senhor que eu deva fazer? Poderei dirigi-los?- Jerry - respondi -, bvio que o gerente geral de sua companhia considera voc comidade suficiente, do contrrio no lhe teria oferecido o lugar. Lembre-se apenas desses trs 26 27. pontos e tudo sair s mil maravilhas: primeiro, no pense na idade. No interior, numafazenda, um garoto torna-se um homem quando prova que pode realizar o trabalho daquele. Onmero de seus aniversrios nada tem que ver com o caso. O mesmo aplica-se a voc.Quando voc prova que capaz de ocupar o lugar de gerente de vendas, automaticamente jtem idade para isso."Em segundo lugar, no se aproveite de seus novos `gales". Mostre-se respeitoso paracom os vendedores. Pea-lhes sugestes. Faa-os sentir que esto trabalhando para o capitode uma equipe, e no para um ditador. Proceda assim que eles trabalharo com voc, nocontra voc.Em terceiro lugar, habitue-se a ter pessoa mais velha do que voc, trabalhando paravoc. Em todos os terrenos, os lderes cedo descobrem que so mais jovens do que muitaspessoas que eles orientam. Portanto, habitue-se a ter gente mais velha trabalhando para voc.Isso vai ajud-lo muito para o futuro, quando surgirem maiores oportunidades."E lembre-se, Jerry, que a sua idade no representa um "handicap", a menos que voca queira considerar assim. Jerry hoje est se saindo muito bem. Adora o negcio detransportes, e j est planejando organizar, daqui a poucos anos, sua prpria companhia.A juventude s constitui deficincia quando o jovem pensa assim. comum vocouvir dizer que certos empregos requerem uma "considervel" maturidade fsica, porexemplo, o lugar de vendedor de aplice de seguros. O fato de dizerem que, para ganhar aconfiana do cliente, ou do investidor, voc deve ter cabelos grisalhos, ou no ter cabeloalgum, um absurdo. O que realmente importa que voc conhea o negcio. Se voc oconhece, e entende as pessoas, est suficientemente maduro para domin-lo. A idade nada temque ver com a deficincia, a no ser que voc se convena de que somente os anos lhe daro omaterial de que voc precisa para marcar o seu ponto. Muitos jovens acham que noprogridem devido a sua juventude. bem verdade que, na organizao, h pessoas que, por sesentirem inseguras e apavoradas com as tarefas, podem tentar impedir a sua ascenso,lanando mo de vrios argumentos, inclusive o da idade. Mas os que tm realmente valorno o faro. Esses lhe atribuiro tanta responsabilidade quanto acharem que voc pode ter.Demonstre que voc tem atitudes capazes e positivas e sua juventude ser consideradaat como uma vantagem. Numa rpida recapitulao, a cura para desculpa da idade se resumeem:1. Considere a sua idade atual de modo positivo. Diga "Eu ainda sou jovem", e no"Eu j sou velho". Habitue-se prtica de olhar para frente, para novos horizontes, adquirindoo entusiasmo e a sensao da juventude.2. Calcule quanto tempo de produtividade voc ainda tem. Lembre-se que uma pessoade 30 anos ainda tem 70 por cento de vida produtiva adiante de si. E que uma de 50 aindapossui 40 por cento - os melhores 40 por cento - das oportunidades de sua vida.Presentemente a vida muito mais longa do que muita gente pensa!3. Empregue o futuro em fazer o que voc realmente deseja. S muito tarde quandovoc permite que sua mente atue de modo negativo e pense que tarde demais. Pare depensar: "H anos que eu devia ter comeado." Pensar assim fracassar. Em vez disso, pense:"Vou iniciar agora porque os meus melhores anos esto adiante de mim." Assim que aspessoas bem-sucedidas pensam.4. "Mas o Meu Caso Diferente; Eu Atraio a M Sorte " - Recentemente assisti a umengenheiro de trfego discursar sobre a segurana nas estradas de rodagem. Mostrou ele quemais de 40 mil pessoas morrem, anualmente, nos chamados acidentes do trfego.O principal ponto de sua palestra foi que no existe o verdadeiro acidente. O quechamamos de acidente o resultado de uma falha mecnica ou humana, ou da combinao deambas.27 28. O que esse perito do trfego estava dizendo se consubstancia no que os sbios de todosos tempos vm repetindo: "para tudo existe uma causa". Nada acontece sem uma causa. Nadaexiste de acidental no tempo que est fazendo hoje. Ele o resultado de causas especficas. Eno h razo para que se acredite que os assuntos humanos fazem exceo regra. E, noentanto, difcil que transcorra um dia sem que no se oua algum atribuir seus problemas m sorte. E raro o dia em que voc no escute algum atribuir o sucesso pessoal de outrem "boa" sorte.Permita-me ilustrar de que modo se sucumbe desculpa da falta de sorte.Recentemente almocei com trs jovens chefes de uma companhia. O assunto da palestra eraGeorge C., que, no dia anterior, havia sido escolhido dentre o grupo para ser promovido. Porque havia George alcanado aquela posio? Os trs camaradas desencavavam todas asespcies de razes: sorte, influncia, bajulao, a maneira pela qual a esposa de Georgeadulava o chefo, tudo, enfim, menos a verdade. Esta se resumia no fato de que George erasimplesmente o mais qualificado; havia trabalhado melhor, dava duro no trabalho, possuauma personalidade mais efetiva.Eu tambm sabia que os chefes mais antigos haviam despendido muito tempoconsiderando qual dos quatro deveria ser promovido. Meus trs amigos, desiludidos, deviamsaber que os altos escales no escolhem os chefes tirando papeizinhos com nomes de dentrode um chapu.No h muito tempo, conversava eu com o gerente de vendas de uma grande fbricade maquinaria sobre a gravidade da "desculpite" da sorte. Ele ficou muito interessado noproblema, e comeou a relatar sua prpria experincia no assunto.- Eu no sabia- principiou ele- que era este o nome, mas um dos problemas maisdifceis com que um gerente de vendas tem de se haver. Ontem mesmo tivemos, em nossacompanhia, um magnfico exemplo do que voc est dizendo.Mais ou menos s 4 horas, chegou um de nossos vendedores com um pedido daordem de 112.000 dlares. Na mesma ocasio, achava-se no escritrio um outro vendedorcuja produo to baixa que ele mesmo constitui um problema. Ouvindo John dar as.boa-novas, um tanto cheio de inveja deu-lhe os parabns dizendo: `Muito bem John, lest voc outra vez bafejado pela sorte!"Agora, o que o mau vendedor no quer aceitar que a sorte nada teve que ver com ogrande pedido conseguido por John. H meses que John vinha trabalhando aquele cliente. Elehavia falado. repetidas vezes a meia dzia de pessoas que no trabalhavam ali;havia gasto noites imaginando o que seria melhor para ele. Depois solicitou aos nossosengenheiros que planejassem as preliminares do equipamento. John nada teve de sorte, amenos que se queira chamar `sorte" um trabalho cuidadosamente planejado e pacientementeexecutado. Suponhamos que se fosse confiar na sorte para reorganizar a General Motors. Seas coisas que se fazem, e quem as faz, fossem indicadas pela sorte, todos os negcios danao acabariam desmoronando. Imagine por um momento que a General Motors tivesse deser completamente reorganizada na base da sorte. Para levar a cabo essa organizao, seriamcolocados, numa um aa, os nomes de todos os empregados. O primeiro nome dali retiradoseria o presidente: o segundo, o vice-presidente, e assim por diante. Parece absurdo, no ? E,contudo, assim que funcionaria a sorte. As pessoas que atingem o topo, em qualquerocupao - direo de negcios, vendas, direito, engenharia, ao, ou o que quer que seja - alichegam devido s suas atitudes superiores e ao uso e aplicao do seu bom senso a umtrabalho srio. Domine a Desculpite da sorte de duas maneirasl. Aceite a lei de causa e efeito. Observe bem o que parece ser a "boa sorte" de algum.Acabar vendo que no se trata de sorte e sim de preparo, planejamento e pensamento na28 29. obteno do sucesso. Tudo isso precede o que se chama boa sorte. Verifique, agora, o queparece ser a "m sorte" . Preste bem ateno e acabar descobrindo certas e especficasrazes. O Sr. Sucesso sofre um revs, aprende e aproveita. Mas quando acontece o mesmo aoSr. Medocre, ele perde e nada aprende.2. No seja um pensador ansioso. No desperdice os seus msculos mentais sonhandocom um modo fcil de alcanar o sucesso. No somos bem-sucedidos apenas por causa dasorte. O sucesso provm de se porem em prtica e de se dominarem os princpios que oproduzem. No se fie na sorte para as promoes, as vitrias e as boas coisas na vida.A sorte apenas no foi feita para conferir essas coisas boas. Em vez disso, concentre-seno desenvolvimento das qualidades que voc possui e que o faro vitorioso. Adquiraconfiana e destrua o medo. Os amigos fazem muito bem quando dizem: "Tudo isso imaginao sua." No se preocupe; nada h a temer.Mas eu e voc sabemos que essa espciede medicina jamais funciona. Essas observaes calmantes podem nos livrar do medo poralguns minutos, ou mesmo por algumas horas. Contudo, o mtodo de tratamento de "isso sexiste em sua imaginao" no constri confiana nem cura o medo. Sim, o medo real, edevemos reconhecer que existe antes que sejamos capazes de domin-lo. Hoje, a maior partedo medo psicolgica. A preocupao, a tenso, o embarao, o pnico, tudo isso nasce deuma imaginao negativa, mal orientada. No entanto, o simples fato de se conhecer a origemdo medo no o cura. Se um mdico descobre que voc tem uma infeco em qualquer partedo corpo, sua atuao no pra . Ele prossegue com o tratamento para curar a infeco. Avelha teraputica de "isso so existe na sua imaginao" pressupe que o medo no existe. Masisso no verdade. O medo real. o inimigo n 1 do sucesso. ele que impede as pessoasde capitalizarem as oportunidades. O medo desgasta a vitalidade fsica e, na verdade, torna osindivduos doentes, provoca perturbaes orgnicas, encurta a vida e tapa sua boca quandovoc deseja falar.O medo, a incerteza, a falta de confiana explicam por que temos aindacrises econmicas. O medo explica por que milhes de pessoas realizam e desfrutampouco.Realmente, o medo uma poderosa fora. De um modo ou outro, impede que seconsiga o que se deseja na vida.Medos de todos os tipos e tamanhos c