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[email protected] DE PAÍS AGROEXPORTADOR A INDUSTRIALIZADO ROBERT OLIVEIRA CABRAL BRASIL Prof˚ Robert ROC

DE PAÍS AGROEXPORTADOR A INDUSTRIALIZADO economia 1 mark.pdf · da Estrutura Agroexportadora (até 1930) O ciclo do ouro e posteriormente do café marcam as características econômicas

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DE PAÍS AGROEXPORTADOR A INDUSTRIALIZADO

ROBERT OLIVEIRA CABRAL

BRASIL

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Condição Colonial: Será que terminou?

O processo de ocupação implementada por Portugal se fez pela exploração dos recursos naturais e pela produção agrícola (Cana-de-açúcar), inicialmente.

Este fato possibilitou a utilização da força de trabalho de indígenas, em um primeiro momento. Contudo, a mão-de-obra escrava proveniente da África foi responsável pela sua dinamização.

O processo de exploração derivada deste sistema possibilitou a ocupação e a concentração do principal meio de produção: A Terra.

A manutenção da estrutura fundiária explica a grande exclusão social e nossa economia ainda vinculada a exportação de Commodities.

O inchaço das cidades, assim como a violência são derivados da manutenção de uma estrutura fundiária concentrada historicamente.Prof˚ R

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O Fim do Sistema Colonial e a Manutenção da Estrutura Agroexportadora (até 1930)

O ciclo do ouro e posteriormente do café marcam as características econômicas do Brasil, onde o café se estendeu até a 1˚ fase do período republicano do país.

Com o fim da colônia a partir da independência não notamos uma alteração na estrutura econômica do novo país, mantendo a estrutura concentrada de terras e modelo produtivo vinculado a exportação de produtos primários.

Somente na 1˚ metade do século XX (em 1930) notamos uma transformação na estrutura produtiva adotada no país pela interferência do Estado com Getúlio Vargas.

Temos o início do “Modelo de Substituição de Importações”.Prof˚ R

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Industrialização Brasileira

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Urbanização e Industrialização do BrasilO processo de urbanização do Brasil é recente, marcado por uma forte interferência do Estado sobre a economia.

A partir da década de 1930, notamos uma maior ação do Estado sobre a economia, sua interferência na fixação de infraestrutura, qualificação da mão-de-obra e criação das indústrias de base.

Neste momento notamos uma acentuação dos fluxos populacionais campo-cidade, principalmente pelo colapso da economia cafeeira e a manutenção da estrutura fundiária concentrada.

Grande parte dos produtores de café foram incentivados a atuarem no processo industrial a partir de financiamentos e vantagens estatais.

Estes elementos caracterizam a 1˚ fase do modelo de substituição de importações implementado durante o governo de Getúlio Vargas.

Este período foi marcado por uma forte concentração industrial (economia de aglomeração).Prof˚ R

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Urbanização e Industrialização do BrasilA 2˚ fase foi marcada pela entrada dos capitais internacionais, principalmente após a 2˚ guerra mundial.

A entrada das corporações estrangeiras, especialmente as do setor automotivo, possibilitaram uma polarização dos investimento públicos no sistema de transporte rodoviário (rodoviarismo).

Este fato possibilitou uma grave dependência neste modo de transporte que mostra-se como o pior para as características espaciais do Brasil.

A grave dependência tecnológica agravou-se com a falência das empresas nacionais e com a transferência de capitais/ganhos das empresas para as sedes em seus países de origem.

Além destes elementos notamos uma baixa evolução tecnológica em função do processo de fixação das transacionais que introduzem seus pacotes tecnológicos dificultando o surgimento de empresas com tecnologia e capital nacional.Prof˚ R

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Dos Militares ao NeoliberalismoDurante a ditadura militar notamos uma ampla abertura da economia brasileira para os capitais produtivos e especulativos internacionais que se beneficiaram de diversas vantagens oferecidas no período.

Dentre as vantagens notamos a isenção de impostos, controle dos movimentos sociais/sindicais e grandes investimentos em obras de infraestrutura.

Estes fatores possibilitaram o milagre econômico brasileiro (1968-1973), onde a economia brasileira crescia 9% ao ano.

O grande fator responsável pela interrupção deste ciclo foi o 1˚ choque do petróleo, onde o Brasil encontrava-se fortemente dependente da importação da matriz.

A partir da década de 1970, notamos uma ação maior do Estado no setor, a partir de investimentos maiores em pesquisa e no setor industrial bélico.Prof˚ R

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Dos Militares ao NeoliberalismoA Adoção do Consenso de Washington pelo Brasil e demais países sul-americano inaugura a fase pós-Guerra Fria.

Dentre as determinações implementadas no período notamos a desregulamentação da economia e a menor interferência do Estado sobre esta.

O processo de desconcentrarão industrial marca a década de 1990, onde notamos Estados e municípios passando a perecer vantagens para as industrias em seus respectivos territórios.

Associado a este fato notamos a “deseconomia de Escala” das grandes aglomerações industriais, visto a organização dos sindicatos, e especulação imobiliária, o surgimento de uma pauta ambiental e a elevada tributação de alguns municípios.Prof˚ R

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Tipos de Industrialização Tardia

Países de Industrialização

Substitutiva Plataformas de

Exportação

Industrialização voltada para o mercado interno

Manutenção da exportação de commodities

Baixo investimento em educação e manutenção

da concentração de riquezas

Industrialização voltada para o mercado externo

retração da exportação de commodities

Investimentos crescentes em educação e melhora na distribuição de riqueza

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FontesCORRÊA, R. L. Trajetórias Geográficas. Ed. Bertrand Brasil

FRIEDMAN, T. L. O Mundo é Plano. Ed. Objetiva.

GONÇALVES, Reinaldo. Vagão Descarrilhado: O Brasil e o Futuro da Economia Global. Ed. Record.

KHANNA, Parag. O Segundo Mundo. Ed. Intrínseca.

MOREIRA, Rui. Reestruturação Industrial e Espacial do Estado do Rio de Janeiro. AGB/UFF/CNPq.

NABUCO, R. M.; NEVES, M.de A.CARVALHO NETO, A. M.; Industria Automotiva. ed. DP&A .

PIKETTY, Thomas. O Capital no Século XXI. Ed. Intrínseca.

RAMSEY, Jase; ALMEIDA, André. A Ascenção das Multinacionais Brasileiras. ed. Elsevier.

RIBEIRO JUNIOR, A. A Privataria Tucana. Ed. Geração Editorial.

ROSS, J. S. (Org.). Geografia do Brasil. EDUSP.

SANTOS, Milton; SILVEIRA, L. M. Brasil: Território e Sociedade no Início do Século XXI. Ed. Record.

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SOUZA, M. L. O Desafio Metropolitano. Ed. Bertrand Brasil.Prof˚ Robert R

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