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Deal Flow Indicator da Intralinks Nossa análise trimestral de tendências no mercado global de M&A 1.° trimestre de 2014

Deal Flow Indicator da Intralinks · fornecendo um indicador de tendências único dos níveis globais da ... e África (EMEA) e de 10% na região da ... de crescimento. Nos anos

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Deal Flow Indicator da IntralinksNossa análise trimestral de tendências no mercado global de M&A

1.° trimestre de 2014

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Conteúdo

Introdução

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IntralinksDeal Flow Indicator

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Panorama regional: Ásia-Pacífico

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Panorama regional: América Latina

18Foco em TMT

20Panorama regional: América do Norte

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Comentário do Convidado:

O clima do segmento de M&A na França

24Panorama regional:

Europa, Oriente Médio e África

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Indicadores do setor

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Sobre o DFI da Intralinks

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Contatos da Intralinks

28Visão geral

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Introdução

Bem-vindo à nova edição do relatório Deal Flow Indicator (DFI), apresentado em conjunto com a Remark, divisão de pesquisa e publicações da Mergermarket Group. O DFI da Intralinks rastreia as transações de M&A em estágio inicial (mandatos de M&A do lado vendedor e acordos que chegam à fase de due diligence) ao redor do mundo, fornecendo um indicador de tendências único dos níveis globais da atividade de M&A.

Deal Flow Indicator da Intralinks – 1.° trimestre de 2014

A Intralinks é a líder global no fornecimento de salas de dados virtuais há mais de 15 anos, e nosso envolvimento nos estágios iniciais de negócios M&A nos permite acompanharmos de perto esse mercado em constante mudança. O Intralinks DFIjá foi verificado independentemente como um prognosticador preciso das mudanças futuras no volume global de transações M&A anunciadas, com as mudanças nos percentuais do Intralinks DFI sendo refletidas nos volumes de negócios anunciados aproximadamente seis meses mais tarde.

Os resultados do atual DFI da Intralinks revelam tendências conflitantes. Por um lado, os dados comparativos trimestre a trimestre indicam que a atividade de M&A em estágio inicial apresentou queda de quase 1% no primeiro trimestre de 2014, em relação ao quarto trimestre de 2013, com uma redução

de 6% na atividade na América do Norte contrabalançada por um aumento de 5% na região da Europa, Oriente Medio e África (EMEA) e de 10% na região da Ásia e Pacífico (APAC). Uma vez que EMEA e APAC são em conjunto responsáveis por 70% da atividade mundial anunciada de M&A, e que a EMEA é aproximadamente 30% maior do que América do Norte em termos de volume de transações, os dados do DFI da Intralinks indicam que a atividade de M&A anunciada para o terceiro trimestre de 2014 deverá permanecer estável quando comparada ao segundo trimestre deste ano – um resultado sazonal não surpreendente. Por outro lado, entretanto, quando os dados são comparados ano a ano, o primeiro trimestre de 2014 observou a atividade de M&A crescer 16% em relação ao primeiro trimestre de 2013, com o aumento nas quatro regiões detectado pelo DFI da Intralinks, indicando que o volume

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Introdução (continuação)

de negócios de M&A este ano deverá ser mais robusto do que o de 2013.

Em termos da atividade anunciada, o atual cenário das Fusões & Aquisições é muito positivo: o número de transações de M&A no primeiro trimestre de 2014 aumentou 2% em relação ao ano anterior, enquanto o valor das transações no período subiu 39%, atingindo US$ 625,3 bilhões. Segundo estes dados e como previmos no último relatório DFI da Intralinks, o ano de 2014 está sendo um divisor de águas para o retorno de M&A.

A força presente na atividade anunciada de M&A no primeiro trimestre de 2014 é resultante de um conjunto de mudanças positivas e fundamentais. Em primeiro lugar, há sinais de que a confiança empresarial está retornando aos seus níveis mais altos, predispondo as empresas a buscar aquisições. Em segundo lugar, fatores como a maior disponibilidade de crédito fizeram com que seja mais fácil completar as transações, o que também contribui para transformar a confiança dos investidores em ação.

A atividade de M&A não apenas tem aumentado, mas também parece mais saudável do que em trimestres anteriores. No setor de private equity, por exemplo, observou-se um aumento de 10% tanto no volume como no valor das transações no primeiro trimestre de 2014. No entanto, este crescimento não foi impulsionado pela onda de compra de participações secundárias dos últimos anos, mas por um movimento de saídas estratégicas dos players corporativos. O setor farmacêutico também observou um resurgimento da atividade de M&A, graças a uma série de mudanças nas políticas de saúde na Europa e nos Estados Unidos, que parecem estar incentivando a consolidação. Finalmente, em alguns países é perceptível uma reviravolta e um foco renovado do processo de negociação, como na Coréia do Sul, por exemplo, que teve o seu melhor trimestre em termos de atividade de M&A desde a crise financeira.

Todas estas boas notícias podem fazer com que muitos pensem que 2014 será o ano da recuperação para a atividade de M&A.

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No entanto, várias questões fundamentais podem impedir esse crescimento. A instabilidade política, por exemplo, é uma das principais preocupações empresariais, e é hoje objeto de atenção pública devido às atuais tensões envolvendo a Rússia e a Ucrânia. Além disso, embora pareça que existam condições para um retorno a níveis mais elevados de atividade de M&A, a robustez da recuperação da economia mundial, o ritmo de aumentos futuros nas taxas de juros e o endurecimento gradual das políticas monetárias nos Estados Unidos e em outros lugares (com a redução em programas de flexibilização quantitativa) continuarão como temas centrais que sublinham as decisões de negócios das corporações.

Para ainda se beneficiarem da rápida mudança de clima na atividade de M&A, as empresas não devem se apressar demais. Embora seja tranquilizador que a confiança dos invertidores atualmente pareça traduzir-se em aumento nos números das transações, fechar o negócio correto é sempre melhor do que simplesmente fazer qualquer negócio, mesmo que exista pressão para a ação.

Matt Porzio, vice-presidente de estratégia e marketing de produtos da intralinks

Introdução (continuação)

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Índice Global Intralinks

Porc

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ões

do 1

º trim

. de

2008

Visão Geral

O DFI da Intralinks mostra estabilidade na atividade em fase inicial no primeiro trimestre de 2014 em relação ao primeiro trimestre de 2013, com uma queda inferior a 1% no comparativo, um resultado sazonal não surpreendente. Na comparação anual, a atividade em estágio inicial aumentou quase 16%.

No entanto, a história contada pelas transações anunciadas no primeiro trimestre de 2014 é muito mais positiva: o volume da atividade de M&A cresceu 2% no comparativo anual, chegando a 3.353 transações, com o valor saltando 39% e atingindo US$ 625,3 bilhões. Estes resultados apontam para um apetite renovado de crescimento através de aquisições, o que provavelmente inspirará os players do mercado ainda indecisos a seguir o exemplo.

O setor de private equity (PE) também se recuperou no primeiro trimestre de 2014: tanto o volume de transações como o valor evoluiu 10%, atingindo 796 transações e US$ 173,6 bilhões, respectivamente. Este crescimento chega após vários anos de estabilidade na atividade de PE, levando muitos observadores a pensar que as empresas de PE retiraram os investimentos realizados nos anos de expansão, uma crença que começa a se materializar. Quando as empresas pensaram em retirar estes investimentos durante o trimestre, frequentemente isso se deu através de aquisições secundárias, nas quais a propriedade passa de um fundo de investimento a outro. Esta abordagem foi normalmente atribuída à escassez de compradores estratégicos dispostos a pagar os prêmios que os fundos de inversão precisam para recuperar seus custos de investimento, frequentemente altos.

INTRALINKS DFI SOBE ATÉ 16% YOY

2013Q1

2014Q1

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250

IIVIIIIIIIVIIIIIIIVIIIIIIIVIIIIIIIVIIIIIIIVIIIIII2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

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Visão geral (continuação)

Embora as compras secundárias de participações tenham mantido seu ritmo no primeiro trimestre de 2014, os maiores negócios do ano envolveram compradores ou vendedores estratégicos. Por exemplo: a Anheuser-Busch InBev comprou a sul-coreana Oriental Brewery da Kohlberg Kravis Roberts e a Affinity Equity Partners por US$ 5,8 bilhões. Espera-se que a transação contribua para que a fábrica de cerveja belga estenda seu alcance à região da Ásia-Pacífico, ao mesmo tempo expandindo a presença internacional da Oriental Brewery. Em seguida a essa transação, a Anheuser-Busch InBev anunciou que a Cass, uma das marcas da Oriental Brewery, será patrocinadora oficial da Copa do Mundo FIFA 2014 que se realizará este ano no Brasil.

Parece que mais corporações passam a olhar as fusões e aquisições como uma forma de crescimento. Nos anos recentes, embora o valor das transações para M&A tenha aumentado, o volume frequentemente se manteve estável, sublinhando que as atividades envolvendo grande capitalização estiveram concentradas principalmente em transações atípicas. As atividades de M&A eram vistas como demasiado arriscadas, mesmo que o cenário econômico estivesse melhorando e muitas empresas tivessem grandes saldos de caixa não utilizados. Parece que a redução do medo de uma nova desaceleração na economia mundial está incentivando as empresas a anteciparem as transações de M&A, para evitar perder a recuperação que está ganhando corpo. Isto, juntamente com o retorno contínuo ao crescimento econômico de muitos países desenvolvidos, contribuiu para impulsionar as fusões e aquisições.

Parte desta mudança positiva pode dever-se à habilidade das corporações para terem acesso a fontes de financiamento, embora as melhoras nos mercados

Alteração na porcentagem do Intralinks DFI, trimestre a trimestre

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Alteração na porcentagem do Intralinks DFI, ano a ano

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Alteração na porcentagem dos últimos 12 meses do Intralinks DFI

Mud

ança

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perc

entu

al

de crédito tenham sido irregulares. Nos Estados Unidos, os mercados de empréstimos melhoraram, com os credores diretos também se consolidando como alternativas viáveis. Entretanto, os empréstimos bancários nos Estados Unidos permanecem iguais (com ainda menos corporações os solicitando), enquanto o empréstimo direto ainda está engatinhando.

Observando indústrias específicas, cinco dos dez maiores negócios do primeiro trimestre de 2014 aconteceram nos setores de Telecomunicações, Mídia e Tecnologia (TMT), onde o volume cresceu 5% no comparativo ano a ano chegando a 542 transações, e o valor evoluiu 70%, atingindo US$ 179,9 bilhões.

No entanto, existe atividade notável também em outras indústrias. O setor farmacêutico, por exemplo, foi dinâmico no primeiro trimestre de 2014, principalmente em razão do período de consolidação nos Estados Unidos e na Europa Ocidental, na sequência das alterações promovidas na legislação relativa à saúde. Neste setor, o volume no primeiro trimestre de 2014 cresceu 11% no comparativo ano a ano, chegando a 25 transações, e o valor aumentou mais de quatro vezes, atingindo US$ 63,4 bilhões. Nos Estados Unidos, o Affordable Care Act continua a catalisar a atividade de M&A: a nova legislação está reduzindo a taxa de reembolso, ao mesmo tempo em que dá mais importância à eficiência da poupança de custos. No Reino Unido, alterações no Sistema Nacional de Saúde, onde recentemente foi permitido um maior envolvimento do setor privado, facilitaram a consolidação entre os fornecedores de assistência à saúde. Para se posicionar melhor neste cenário em rápida transformação, muitas empresas farmacêuticas também recorreram às atividades de M&A para obter economias de escala.

Visão geral (continuação)

-10

0

10

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IIVIIIIIIIVIIIIIIIVIIIIIIIVIIIIII20112010 2012 2013 2014

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Volume global do Intralinks DFI - oito maiores indústriasEmbora no ano 2014 já tenha sido observada uma série de transações de bulge bracket no setor farmacêutico, uma em particular foi responsável pelo aumento significativo do valor: a compra por parte da empresa farmacêutica Actavis, com sede na Irlanda, da Forest Laboratories, rival baseado nos Estados Unidos. A transação de US$ 23,1 bilhões tem poder de transformação, uma vez que a Actavis é o segundo maior fabricante de medicamentos genéricos do mundo, e a aquisição da Forest Laboratories foi a sua maior compra até agora. Se a transação se realizar, a empresa unificada oferecerá uma vasta gama de medicamentos genéricos e prescritos, principalmente aos mercados europeu e norte-americano.

Ainda que o crescimento de M&A durante grande parte de 2013 tenha sido largamente limitado a tendências setorais específicas, o ano de 2014 tem apresentado mais sinais macro de volta aos negócios em alguns países. A Coréia do Sul, por exemplo, teve seu trimestre mais forte em termos de atividade de M&A desde a crise financeira, um fenômeno que poderia estar ligado ao crescimento econômico relativamente forte do país, com o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevendo um crescimento real do PIB de 3,7% para este ano. O crescimento antecipado da Coréia do Sul, juntamente com um ambiente político estável, está fazendo com que tanto os investidores locais como os internacionais procurem oportunidades dentro do país. Já que uma grande parte desta atividade foi impulsionada pelos fundos de private equity (PE), alguns analistas postularam que as corporações da Coréia do Sul têm reconhecido o capital privado como uma forma de financiamento acessível e útil. Em uma das maiores transações do primeiro trimestre de 2014, o fundo de investimentos PE Carlyle Group comprou a divisão de segurança sul-coreana

Serviços financeiros Manufatura/indústria Serviços profissionais

e corporativos

Energia Outros Ciências biomédicas

Consumidor Tecnologia

Visão geral (continuação)

23%

15%

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7%

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Tyco International por US$ 1,9 bilhão. Esta é a maior transação de capital privado na Coréia do Sul em mais de cinco anos, e foi apenas um dos 17 investimentos que a Carlyle realizou no país desde o final de 2013.

Embora o cenário geral seja, na realidade, mais otimista, existem fatores em regiões específicas que podem prejudicar a atividade de M&A em 2014. Um deles é o ainda desconhecido final da disputa política entre a Rússia e a Ucrânia, e quais são as intenções da Rússia a respeito de outros países da Europa Oriental com minorias étnicas russas significativas. Vários países europeus importantes, mais notadamente a Alemanha, têm fortes laços econômicos com a Rússia, e qualquer intensificação da disputa pode ter consequências negativas, tanto no nível econômico como para os negócios na Europa. A atividade de M&A transfronteiriça que envolva a Rússia será, com certeza, fortemente afetada até que a crise seja resolvida. No entanto, a Rússia foi responsável apenas por 12% do volume de atividade de M&A atribuída à região EMEA anunciada em 2013, e é improvável que, por si só, afete seriamente a atividade mundial de M&A.

2014 começou com uma nota brilhante. Embora a atividade de M&A possa não chegar às alturas sustentadas e vertiginosas de meados da década de 2000, parece que uma sequência estável de transações que envolverão companhias de todos os tamanhos irá continuar ao longo dos próximos trimestres.

Visão geral (continuação)

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Intralinks Deal Flow Indicator

América do Norte

-6% CT11% CA11% Mudança UDM

América Latina

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Europa, Oriente Médio e África

5% CT21% CA23% Mudança UDM

Ásia-Pacífico

10% CT18% CA

20% Mudança UDM

-1% comparativo trimestral (ct)16% comparativo anual (ca)16% mudança nos últimos 12 meses (udm)

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A América do Norte observou uma redução de 6% na atividade de M&A em estágio inicial no primeiro trimestre de 2014 em comparação ao quarto trimestre de 2013, o que indica que poderia existir uma redução na atividade anunciada no terceiro trimestre deste ano frente ao segundo trimestre. Em relação ao ano anterior, a atividade em estágio inicial cresceu 11%.

Mesmo assim, vários setores na América do Norte tiveram um forte começo em 2014. O setor de consumo, por exemplo, permaneceu relativamente silencioso após a crise financeira mundial, o que não é um fenômeno surpreendente, em razão dos laços estreitos entre o comportamento dos consumidores e o desempenho econômico. Ainda assim, no primeiro trimestre de 2014 houve um aumento da atividade neste setor na América do Norte.

A maior transação no setor de consumo no trimestre passado envolveu um comprador japonês: o fabricante de uísque e cerveja de propriedade familiar Suntory Holdings anunciou planos de comprar a destilaria Beam com sede nos Estados Unidos, fabricante de Jim Beam e Maker’s Mark, por US$ 15,4 bilhões. A transação irá transformar a Suntory Holdings na terceira maior destilaria no mundo e melhorar substancialmente seu portfólio de bebidas populares fora do Japão. Um conjunto de outras transações de peso na América do Norte também envolveu compradores japoneses, enquanto todos os outros compradores nas 20 maiores transações do setor de consumo estão localizados na América do Norte ou na Europa Ocidental. Esta onda de transações pode ser creditada a mercados domésticos de consumo em desaceleração, que levam as empresas japonesas a procurar crescimento no exterior. Em geral, na América do Norte parece provável que a atividade forte no setor de consumo continue, e o DFI da Intralinks registra

Panorama regional: América do Norte

Comparativo trimestral Comparativo anual

Alteração na porcentagem do Intralinks DFI para a América do Norte

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Panorama regional:

América do Norte (continuação)

um aumento de 213% em relação ao ano anterior nas transações do setor de consumo que chegaram à etapa de due diligence no primeiro trimestre de 2014.

O setor de serviços financeiros, que também teve um crescimento limitado em anos recentes, principalmente por causa da desalavancagem de parte dos bancos para cumprir com as novas regulamentações em relação à adequação do capital, também mostrou um crescimento positivo no trimestre passado. A atividade anunciada no primeiro trimestre de 2014 revela que muitas empresas estão atualmente realizando compras ambiciosas com o objetivo de expandir suas presenças de mercado. Na maior transação do primeiro trimestre de 2014, a suíça Mercuria Energy Group Holding fez planos públicos para comprar a empresa de commodities físicas da JP Morgan Chase, com sede nos Estados Unidos. Com esta transação de US$ 3,5 bilhões, a Mercuria Energy se tornará um grande player no panorama da negociação de commodities.

Segundo o DFI da Intralinks, outros setores na América do Norte preparados para o crescimento em trimestres futuros são o manufatureiro/industrial, o de tecnologia, o de TME e o de bens imóveis, que mostram um alto crescimento de dois ou até três dígitos da atividade de M&A em estágio inicial.

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De acordo com o DFI da Intralinks, as transações baseadas na região EMEA que chegam à etapa de due diligence aumentaram 5% em relação ao trimestre anterior. No comparativo anual, a atividade em estágio inicial aumentou quase 21%. Isso indica que a recuperação da região pode avançar ao longo de 2014.

Um setor que exibiu um crescimento substancial da atividade anunciada na EMEA é o de consumo. O volume cresceu 6%, chegando a 213 transações, enquanto o valor subiu 56% até US$ 19,7 bilhões. Na maior transação do trimestre no setor de consumo realizada na EMEA, e a maior em escala mundial, a empresa L’Oreal, sediada na França, recomprou 8% das suas ações junto à Nestlé, empresa suíça de bens de consumo, por US$ 8,2 bilhões. Como parte do negócio, a Nestlé assumirá o controle de Galderma, a companhia de cuidados com a pele que antigamente foi propriedade conjunta da Nestlé e da L’Oreal. A venda da participação deixa a L’Oreal com um maior controle sobre a sua estrutura de propriedade e também ajudará a Nestlé a aumentar mais a sua visibilidade no negócio de cuidados com a saúde e a nutrição.

Também houve atividade de grande capitalização em países fora da União Européia, o que aponta para uma consolidação mais ampla no setor de consumo. A LetterOne, por exemplo, comprou uma participação minoritária na russa Altimo por US$ 1,2 bilhões junto ao investidor privado Gleb Fetisov, que está vendendo muitas das suas holdings para seguir uma carreira política. A LetterOne, a empresa holding da russa Alfa Group, com sede em Luxemburgo, expandirá seus ativos de telecomunicações através da compra.

Comparativo trimestral Comparativo anual

Alteração na porcentagem do Intralinks DFI para a EMEA

Por

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Panorama regional: Europa, Oriente Médio e África (EMEA)

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Vale também destacar que a atividade de M&A em algumas das economias mais afetadas pela crise na Europa está em ascensão. Por exemplo, no primeiro trimestre de 2014, os negócios anunciados na Espanha aumentaram tanto em volume como em valor. Vários destes negócios de grande capitalização aconteceram no setor de bens imóveis, sinal de que este espaço, que está enfrentando um grande número de desafios recentemente, começa a melhorar. No maior destes negócios, a firma de capital privado Apollo Global Management e o fundo soberano de investimento Canada Pension Plan Investment Board compraram uma participação de 85% na administradora de propriedade Altamira Asset Management do Banco Santander. A transação de US$ 903 milhões é a maior da sua classe desde a crise na zona do Euro. Esta transação chega depois de outros bancos com sede na Europa desalavancarem seus ativos em bens imóveis para liberar numerário para cumprir com o controle bancário do próximo ano de parte dos reguladores.

Panorama regional: EMEA (continuação)

Link para vídeoFomentadores de transações na Alemanha: Debate no M&A and Private Equity Forum 2014 promovido pela Mergermarket na Alemanha

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Na região ÁSIA-PACÍFICO, a atividade de M&A em estágio inicial no primeiro trimestre de 2014, segundo registrado pelo DFI da Intralinks, aumentou 10% no comparativo trimestral e 18% no anual. O incremento observado no primeiro trimestre de 2014 em relação ao trimestre anterior é um sinal encorajador, após duas reduções em trimestres consecutivos da atividade em estágio inicial observadas no terceiro e quarto trimestres de 2013.

O aumento nas transações que chegam à fase de due diligence foi complementado por um trimestre forte em relação à atividade anunciada na região de ÁSIA-PACÍFICO. Embora o volume de transações tenha aumentado modestamente, o valor das transações subiu de maneira expressiva. Desta forma, observamos uma forte atividade através de vários setores industriais e localidades.

O setor da energia, mineração e de utilities na região da Ásia-Pacífico teve um nível de atividade de grande capitalização particularmente alto neste último trimestre e os ganhos foram publicados, tanto em volume como em valor, nos anúncios de negócios. Como era esperado (dada a preponderância na região tanto de países ricos em energia quanto necessitados dela), os negócios relacionados com a exploração de petróleo e gás foram dominantes. Mas a maior transação do trimestre em energia, mineração e utilities envolveu um comprador internacional: a canadense Baxter Energy anunciou os seus planos de comprar a empresa Aurora Oil and Gas, com sede na Austrália. No valor de US$ 2,2 bilhões, o negócio é o maior na história da produtora de petróleo pesado Baytex e marca o movimento da companhia rumo ao petróleo leve. A transação dá à Baytex acesso ao óleo de xisto betuminoso (shale oil), propriedade da Aurora em Eagle Ford, no Texas.

Panorama regional: Ásia-Pacífico

Comparativo trimestral Comparativo anual

Alteração na porcentagem do Intralinks DFI para a região Ásia-Pacífico

Por

cent

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-40

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Panorama regional: Ásia-Pacífico (continuação)

Outro setor com destaque na região foi o de bens imóveis. A China foi particularmente ativa, com este setor se consolidando após a queda nos aluguéis privados. Mudanças regulatórias iminentes resultarão em empréstimos bancários para o setor de bens imóveis mais restritos, razão pela qual muitas empresas podem ter apressado as transações enquanto o financiamento ainda está disponível. O maior negócio em bens imóveis na Ásia-Pacífico foi planejado para facilitar o acesso ao capital: a Shanghai Jinfeng Investment comprou a Shanghai Greenland por US$ 10,6 bilhões em uma incorporação reversa. Visto que a Shanghai Greenland está cotada na bolsa e a Shanghai Jinfeng Investment não, a transação permitirá à segunda ter acesso aos mercados de capital. Apesar de a atividade de bens imóveis baseada na China neste último trimestre ter sido principalmente doméstica, as empresas estrangeiras provavelmente considerarão também oportunidades de M&A naquele país, mas terão que encontrar um sócio local, o que é vital para o sucesso nos mercados de bens imóveis na China. Isso é particularmente certo face às futuras restrições aos empréstimos para empresas de bens imóveis chinesas, já que os investidores estrangeiros fornecerão uma fonte de capital, escasso no panorama financeiro futuro.

Apesar das notícias otimistas, a instabilidade econômica geral poderia ter um efeito dominó sobre as atividades de M&A na região. A China, por exemplo, teve o primeiro default de títulos corporativos da sua história. O fato de que um número de títulos de alto rendimento ainda está pendente aumenta a incerteza sobre a capacidade dos fiadores de cumprir com os pagamentos não realizados, gerando o receio de que esta situação leve os investidores a abandonar os mercados de capitais de dívida, tendo como resultado uma crise de liquidez. No entanto, é possível que o impacto geral destes defaults tenha sido exagerado, já que, após o ocorrido, os mercados de títulos chineses se mantiveram estáveis.

Link para vídeoO governo empresarial na China: Debate no M&A e Private Equity Forum 2014 promovido pela Mergermarket na Alemanha

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No primeiro trimestre de 2014, o nível de atividade em estágio inicial de M&A regrediu pela segunda vez consecutiva no comparativo trimestral, com uma queda de 9% em relação ao quarto trimestre de 2013. Na análise anual, a atividade em estágio inicial aumentou 13%.

As grandes economias latino-americanas, especialmente o Brasil, sofreram desacelerações em anos recentes. Mesmo assim, os ativos de qualidade ainda obtêm prêmios e os juros continuam a chegar em um fluxo constante tanto por parte de investidores empresariais como de instituições. Na realidade, muitas companhias latino-americanas conqusitaram a posição de protagonistas por mérito próprio e estão à procura de compradores estratégicos.

Uma grande parte da atividade de alto perfil na América Latina foi impulsionada por aquisições estrangeiras: seis das maiores dez transações de 2014 envolveram compradores de fora da região. Dado o crescimento econômico ainda lento de muitas economias desenvolvidas, é compreensível que muitos compradores internacionais aproveitem avidamente as oportunidades em economias latino-americanas em rápido crescimento. ¬Por exemplo: a espanhola Enagas, do setor de utilities, comprou uma participação minoritária no gasoduto Transportadora de Gas del Perú por US$ 491 milhões. A transação está em consonância com o plano da Enagas de investir mais fortemente na América Latina.

No primeiro trimestre de 2014, houve aumentos importantes em termos de atividade anunciada em diversos setores. O setor de Tecnologia, por exemplo, têm crescido rapidamente enquanto as empresas tentam ganhar vantagens competitivas obtendo tecnologias inovadoras através de M&A. Em uma transação

Panorama regional: América Latina

Comparativo trimestral Comparativo anual

Alteração na porcentagem do Intralinks DFI para a América Latina

Por

cent

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Panorama regional: América Latina (continuação)

de US$ 1 bilhão, a varejista brasileira Lojas Americanas e o fundo multimercado e empresa de private equity Tiger Global Management, com sede nos Estados Unidos, anunciaram seus planos de comprar uma participação de 37,5% na B2W Companhia Digital, a maior plataforma de venda no varejo online do Brasil. A transação amplia mais a participação majoritária existente das Lojas Americanas na companhia. O aporte de capital também irá ajudar a B2W a pagar sua dívida e se expandir.

De acordo com os resultados do DFI da Intralinks, os setores fundamentais para a atividade de M&A em estágio inicial na América Latina são Consumo, Energia e Serviços Financeiros.

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Foco em TMTEnquanto a atividade de M&A se acelera, o setor de TMT continua a se destacar como um notável ponto brilhante.

O setor de TMT têm se fortalecido nos últimos anos e exibido sólido crescimento tanto em valor quanto em volume. Segundo os dados da Mergermarket, em relação a 2012, o volume de transações neste setor aumentou 12%, chegando a 2.288 operações, e o valor das mesmas evoluiu 56%, atingindo US$ 516 bilhões em 2013. Parece provável que esta trajetória positiva continue em 2014: no primeiro trimestre, o volume aumentou 5% no comparativo anual, chegando a 542 transações, enquanto o valor subiu 70%, para a casa dos US$ 179 bilhões.

Fomentadores de transações Vários fatores impulsionam o setor de TMT, inclusive as transações de alto perfil em escala mundial. No entanto, vale destacar que até agora as maiores transações de 2013 e 2014 estiveram relacionadas com as operadoras de telecomunicações sediadas nos Estados Unidos e na Europa Ocidental, um espaço que tinha permanecido relativamente não consolidado pelo tamanho e pela a maturidade dos maiores concorrentes. Recentemente, alguns desses players recorreram à M&A para ingressar em novos mercados ou incorporar novas ofertas como fibra, banda larga ou serviços.

Ironicamente, muitos fornecedores tradicionais de telefonia fixa estão na luta para aproveitar o uso de dados em tablets e dispositivos móveis por parte dos clientes, enquanto aqueles com foco em mobilidade planejam ingressar na telefonia fixa para compensar a queda das receitas. Em um claro exemplo do segundo caso, a Vodafone, com sede no Reino Unido, anunciou seus planos de adquirir a espanhola Grupo Corporativo ONO no primeiro trimestre de 2014. Esta transação de US$ 10

Philip Whitchelo Vice-presidente de marketing de produtos e estratégia

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Foco em TMT (continuação)

bilhões é testemunha do movimento da provedora de serviços sem fio para reforçar a sua oferta de TV e banda larga, ao mesmo tempo em que consolida a sua posição na Espanha.

Entretanto, alguns players neste cenário planejaram adquirir concorrentes mais diretos para obter economia de escala. O exemplo mais óbvio nos meses recentes é o projeto de aquisição da Time Warner Cable pela Comcast, ambos com sede nos Estados Unidos. Se esta transação planejada de US$ 68,5 bilhões de dólares for aprovada pelos órgãos reguladores, o resultado final será que Comcast/TWC terá aproximadamente um terço do mercado de TV a cabo nos Estados Unidos. O sucesso deste negócio é questionável, no entanto, pelas críticas públicas e políticas, que afirmam que o acordo eliminaria a concorrência no mercado no país.

Embora o ambiente regulatório dos Estados Unidos não ofereça garantias em relação à aprovação de negócios pendentes como o da Comcast/Time Warner Cable, as mudanças nas regulamentações européias simplesmente aumentaram o impulso que tende à consolidação. A Comissão Européia propôs alterar o perfil da indústria das telecomunicações da Europa, passando de uma baseada em linhas nacionais para outra com um mercado único. Se isso se tornar realidade, a recepção de uma licença para operar em um país da Europa permitirá a um negócio de telecomunicações operar em toda a região. Este anúncio incentivou, muito provavelmente, as aquisições intra-européias, e continuará a fazer o mesmo no futuro. Um exemplo recente que chegou às manchetes é o plano público da Liberty Global, empresa com sede no Reino Unido, de adquirir uma participação de 71,5% na maior operadora de TV a cabo da Holanda, a Ziggo. A transação, sujeita

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Foco em TMT (continuação)

à análise antitruste, ajudará o comprador a ampliar a sua presença continental e a ganhar sinergia com suas empresas de telecomunicação existentes na Holanda.

Os novos membros do grupo Os valores de negócios no setor das comunicações são grandes, dada a escala necessária das operadoras, e as companhias de tecnologia de capital menos intensivo estão seguindo esse caminho. Em fevereiro deste ano, por exemplo, a empresa de social media Facebook anunciou a aquisição da plataforma de mensagens móveis Whatsapp da Sequoia Capital por US$ 19 bilhões. Embora o Whatsapp tenha sido criado apenas em 2009, já tem aproximadamente 450 milhões de usuários ativos por mês (para contextualizar o significado deste número, o Whatsapp é a companhia que mais rápido conseguiu esta quantidade de usuários ativos na história). O Whatsapp é especialmente forte em escala global, já que permite aos usuários enviar mensagens através de dados no lugar de mensagens de texto, poupando aos usuários possíveis custos de roaming. Além disso, o Whatsapp é forte no mercado jovem, um grupo demográfico em que o Facebook tem perdido usuários.

O Facebook também fez uma outra transação que chegou às manchetes e que parece ser relevante para o seu futuro. Um mês após o anúncio da aquisição do Whatsapp, o Facebook publicou seu plano de comprar a Oculus, uma desenvolvedora de dispositivos de realidade virtual com sede nos Estados Unidos, por US$ 2 bilhões. A empresa, pouco conhecida, ganhou evidência antes da transação ao levantar US$ 2,5 milhões na Kickstarter, o maior aporte na história desta plataforma de financiamento coletivo, para continuar a desenvolver e finalmente vender seus aparelhos. A empresa ainda deve obter ganhos, mas o Facebook vê uma oportunidade de investir cedo em tecnologia de ponta. Desta maneira, a empresa espera transformar a forma como as pessoas vivenciam a

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Foco em TMT (continuação)

tecnologia, apesar de ser improvável que o Facebook obtenha benefícios imediatos ou mesmo de curto prazo através do investimento.

Mais um importante player em tecnologia, o Google, realizou diversas transações, anunciando quatro neste ano de 2014 até agora. Elas foram muito diversas, envolvendo desde empresas de jogos móveis até sistemas de inteligência artificial. Como um exemplo do último caso, o Google comprou por US$ 400 milhões de um consórcio de empresas de capital privado e investidores privados a DeepMind Technologies, que tem por objetivo criar computadores que pensem como humanos. Este preço coloca a transação entre as maiores do Google na Europa até agora e comprova o compromisso do gigante dos mecanismos de busca para investir no estágio inicial em tecnologia de ponta.

Em direção ao futuro Resumindo, o ano excepcional de TMT não é casualidade. A atividade é gerada de forma contínua e o ritmo das aquisições não está em desaceleração. O setor tem ajudado a mostrar que, embora a retração no princípio de 2008 tenha alterado substancialmente o panorama econômico, um fluxo estável de M&A é possível e, mais importante ainda, bom para os negócios.

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Comentário do Convidado

Analisando o clima de M&A na França com o BNP Paribas.

Parece ter começado um renascimento das atividades de M&A na França. Os anos de 2012 e 2013 foram comparativamente estáveis, com um apetite limitado pelos negócios. Mas o clima começou a melhorar no final de 2013: a corrente de negócios era mais forte do que no ano anterior, o clima econômico geral tinha melhorado e o custo do financiamento permanecia relativamente baixo. Fundamentalmente, as corporações pareciam reconhecer que deveriam crescer para poder concorrer. As corporações estavam se preparando para enfrentar negócios.

A atividade de M&A na França se acelerou nos primeiros meses de 2014, anunciando um passo além da ‘idade das trevas’ da crise financeira global. Esta recuperação culminou em uma série de megatransações anunciadas na primeira semana de abril. Por exemplo: a Vivendi, a empresa de mídia e de telecomunicações com sede em Paris, vendeu a SFR, companhia de telefonia fixa, para a luxemburguesa ALTICE por US$ 23,3 bilhões. Foi excitante ver todas essas transações atingirem o estágio de anúncio. É importante o fato de que estes negócios foram incentivados por diferentes lógicas: alguns compradores estavam à procura de sinergia, outros, de consolidação ou simplesmente buscavam se expandir.

Uma grande parte destes negócios é incentivada no âmbito local, mas a França está se tornando mais atrativa para os compradores estrangeiros, inclusive para os fundos soberanos.

Realizando um exame mais cuidadoso, o setor de private equity (PE) está recuperando seu vigor. Vários fundos de private equity arrecadaram capital ultimamente para investirem na Europa, tornando provável a existência de um aumento na atividade durante os próximos meses. Em anos anteriores, estes mesmos fundos eram muito seletivos em relação às compras locais e estão hoje voltando suas

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atenções para o exterior. Embora a atmosfera de PE ainda seja de cautela, existe um movimento em direção a uma maior atividade.

O mercado reenergizado da oferta pública inicial (IPO, initial public offering) é mais um sinal de que o clima geral está melhorando. Embora ainda não tenham sido feitos muitos anúncios, parece que a atividade estará em pleno andamento antes de meados deste ano.

Em termos de setores individuais, telecomunicações obviamente constituiu uma grande parte desta atividade. Isto é válido para toda a Europa, graças à consolidação e às mudanças nas regulamentações no nível da indústria, que tendem a criar um único mercado de telecomunicações na União Européia. Outros setores também apoiaram a recuperação das atividades de M&A na França, entre eles o industrial, o de infraestrutura e o de bens imóveis. O setor de consumo, especialmente o segmento de bens de luxo, crítico na França, ainda precisa se recuperar.

Este aumento na atividade parece pronto para prosseguir já que parece haver um número de transações à espera, embora, certamente, ainda não totalmente maduras.

Comentário do Convidado (continuação)

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Indicadores do setor

88%70%TMT:

No setor de Telecomunicações, Mídia e Tecnologia

observou-se um salto de 70% na

atividade de M&A em estágio inicial

em relação ao ano anterior.

Consumidor:A atividade de M&A

próxima à fase de due diligence

no setor de consumo subiu

88% no comparativo

anual.

Serviços financeiros:No comparativo ano a ano, no setor

dos serviços financeiros houve um aumento de

33% da atividade de M&A em estágio inicial registrado

pelo DFI da Intralinks.33%

Farmacêutico:O DFI da Intralinks registrou

aumento de 50% das transações em estágio inicial no setor

farmacêutico em relação ao ano anterior.

50%

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Sobre o Deal Flow Indicator da Intralinks

O Deal Flow Indicator apresenta o ponto de vista da Intralinks sobre o nível de atividades de M&A em estágios iniciais que ocorrem em qualquer período. As estatísticas apresentadas neste relatório representam o volume de data rooms virtuais abertos, ou com proposta de abertura, pela Intralinks ou outros provedores para fins de conduzir due diligence em transações propostas, envolvendo vendas de ativos, alienações, investimentos privados, financiamentos, levantamento de capital, joint ventures e parcerias. Essas estatísticas não são ajustadas em função de mudanças na participação da Intralinks no mercado de data rooms virtuais ou na demanda por esses serviços. Essas estatísticas podem não apresentar correlação com o volume de transações concluídas que venham a ser informadas por provedores de dados de mercado e não devem ser interpretadas como algo representativo do volume de transações efetivamente consumadas em determinado período. Os indicativos de atividade futura de negociações concluídas originadas no DFI tomam por base taxas presumidas de negociações, desde a etapa de auditoria até a consumação do negócio. Além disso, as estatísticas fornecidas por tais provedores de dados de mercado podem ser compiladas com um conjunto de tipos de transações diferente daquele exposto acima.

Este relatório é fornecido “no estado em que se encontra” para fins exclusivamente informativos. A Intralinks isenta-se de quaisquer garantias, representações ou termos referentes à atualidade, precisão ou integridade do conteúdo deste relatório. Este relatório toma por base as análises da Intralinks e está sujeito a interpretações de atividades de due diligence em andamento, ou com proposta de realização, na plataforma da Intralinks ou de outros provedores para um conjunto limitado de dados de transações. Este relatório não deve ser interpretado como um indicativo dos resultados operacionais ou de desempenho da Intralinks referente a um período passado ou futuro. Este relatório não tem por objetivo aconselhar ou influenciar investimentos de qualquer espécie.

“Intralinks” e o logotipo Intralinks são marcas registradas da Intralinks, Inc. O Deal Flow Indicator da Intralinks pode ser usado apenas para uso exclusivo pessoal não comercial. É proibida a reprodução, distribuição ou publicação do conteúdo deste relatório sem a permissão da Intralinks. Para obter permissão para republicar o conteúdo do Deal Flow Indicator, entre em contato via [email protected].

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Sobre a Intralinks

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Em 1997, a Intralinks foi pioneira no uso de soluções baseadas em software como serviço para a colaboração entre empresas, começando com mercados de capital de dívidas e comunidades de M&A. No processo, a Intralinks transformou a forma como as empresas trabalham. A plataforma da Intralinks hospeda a maior comunidade global de investidores e é a mais comumente usada no mercado global de M&A.

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