Demonio Da Revolta

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  • 8/16/2019 Demonio Da Revolta

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    Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas.

       NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm

     

    O Demônio da Revolta  I

    Especismo é quando uma espécie se acha superior a outra,isso não é apenas uma retórica ao racismo, que é quando uma raa seacha superior a outra! Essa superioridade pode ser pela cor da peleou por outros moti"os!!! Nós os seres humanos pensamos queestamos no topo da cadeia alimentar, que apenas por essa ra#ão nós

     podemos $o"ernar o mundo e escra"i#ar os demais seres "i"os do planeta! %estruir e poluir rios e matas, isso em troca do capital! &asesse capital não é para a populaão, a destruião do meio am'iente,essa sim, mas o lucro não, esse (ica na mão de meia d)#ia de pessoasque não querem o 'em da populaão, mas sim o ac)mulo das suasrique#as! *s $randes empre$adores que (icam na ponta o ice'er$,não se importam com os demais, aqueles que eles e+ploram paraterem o seu capital! * pensamento li'ertrio sur$e -ustamente aqui,

     para emancipar essa populaão alienada, que (oi ensinada a não

     pensar, apenas (oi domesticada para ser manipulado, assim como.a/unin e+plica em seu te+to 0* Sistema Capitalista1 que narra o pensamento do capitalista com relaão aos tra'alhadores e+ploradose escra"i#ados2

    0 Fique sabendo, pagarei a você um saláriotão pequeno, e irei impor a você uma jornada tão

    longa, sob condições tão severas, tão despóticas, tão

    cruéis quanto possível; não é por maldade, não é por 

     sentir ódio de você, nem por querer a!er algum mal a

    você, mas pelo amor ao bem"estar e ao

    enriquecimento rápido; porque quanto menos eu te

     pagar e quanto mais você trabal#ar, mais eu

     gan#arei!13orém, por que dei+ar de lado nossos irmãos animais4 Não

    queremos a li'ertaão da escra"idão para os nossos semelhantese+plorados pelo Estado ou por sistemas desumanos4 3or que "amosdei+ar aqueles que nem "o# tem4 Não "amos esquecer5nos da dor ea$onia que os animais humanos e não humanos so(rem todos os dias!Torturados em e+perimentos cient6(icos chamados de "i"issecão

    7literalmente a'rir um ser "i"o8 e e+perimentos que são apenas para(utilidades, como por e+emplo2 per(umes, cosméticos e testes para a

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    ind)stria ta'a$ista, (ora a ind)stria da carne! E tam'ém ostra'alhadores dos (ri$or6(icos e a'atedouros9, que tra'alham por maisde 9: horas, com pausas insi$ni(icantes para descanso, e que paradesossar, por e+emplo, uma perna de (ran$o, esse tra'alhadores(a#em 9; mo"imentos em 9< se$undos, ima$ine o quanto de dor ecansao isso acarretara ao (inal dos dias e consecuti"amente por semanas! &uitas das "e#es essa rotina de tra'alho lem'ra muito otra'alho escra"o!

    Como podemos constatar a e+ploraão humana e animalestão li$ados, não podemos reali#ar uma sem e+ecutar a outra! Como a"ano do te+to, "ou tentar dialo$ar melhor! Ser li'ertrio é lutar=Fao minhas as pala"ras de .rian >! %ominic/ no li"reto0?i'ertaão >nimal e @e"oluão Social12

    0 somente uma perspectiva e estilo de vida

    baseados numa verdadeira compai$ão, podem

    destruir os conceitos opressivos da sociedade atual,

    começar uma nova ou criar relações e realidades

    desejadas%%% qualquer pessoa que não adote todas as

    lutas contra a opressão não preenc#em a min#a

    deinição de anarquista% &ode até parecer que estou

     pedindo muito, porém nunca dei$arei de pedi"los

     para o ser #umano1!

    3ensando so're 'analidade do mal, 7termo cunhado pela(ilóso(a Hannah >rendt8 que e+plica como um ser humano pode ser  passi"o ao mal, a 'anali#ar atos que, de $rosso modo, tendem aserem a'surdos! ?e"ando isso em consideraão, pessoas que comemcarne, tam'ém amam os animais 7os seus animais8, dão nomes,colocam roupas humani#adas e $astam muito dinheiro com coisas()teis, querendo criar para o animal um ar mais 0humani#ado1, esse

     pet 7'ichinho de estimaão8 não é uma coisa, é um ser com "ontades próprias, um su-eito, não um o'-eto!

    Essas pessoas comem carne sem o menor peso naconsciAncia, elas amam os animais, não querem o e+term6nio detodos, mas apenas não os "eem como su-eitos, os en+er$am comocoisas, seres que não pensam, que não sentem dor ou medo, como%escartes propBs:, que animais não tem alma, lo$o não pensam e nãosentem dor, sendo assim os maus tratos não eram errados &as queDoltaire re'ateu com esplAndido conhecimento2

    1 Um documentário, ótimo, que conta a extenuante e

    revoltante rotina desses trabalhadores é “Carne e

    Osso” ,Duraço! "# minutos,direço! Caio Cavechini e Carlos

     $uliano %arros& 'oteiro e ediço! Caio Cavechini, 'eali(aço!

    'e)órter %rasil, *+11&

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      'ue ingenuidade, que pobre!a deespírito, di!er que os animais são máquinas

     privadas de con#ecimento e sentimento, que

     procedem sempre da mesma maneira, que

    nada aprendem, nada apereiçoam( )erá

     porque alo que julgas que ten#o sentimento,

    memória, idéias* &ois bem, calo"me% +ês"me

    entrar em casa alito, procurar um papel com

    inquietude, abrir a escrivanin#a, onde me

    lembra tê"lo guardado, encontrá"lo, lê"lo com

    alegria% &ercebes que e$perimentei os

     sentimentos de alição e pra!er, que ten#o

    memória e con#ecimento% +ê com os mesmos

    ol#os esse cão que perdeu o amo e procura"o

     por toda parte com ganidos dolorosos, entra

    em casa agitado, inquieto, desce e sobe e vai

    de aposento em aposento e enim encontra no

     gabinete o ente amado, a quem maniesta sua

    alegria pela ternura dos ladridos, com saltos e

    carícias% árbaros agarram esse cão, que tão

     prodigiosamente vence o #omem em ami!ade,

     pregam"no em cima de uma mesa e dissecam"

    no vivo para mostrarem"te suas veiasmesentéricas% -escobres nele todos os mesmos

    órgãos de sentimentos de que te gabas%

     .esponde"me maquinista, teria a nature!a

    entrosado nesse animal todos os órgãos do

     sentimento sem objectivo/sic0 algum* 1erá

    nervos para ser insensível* 2ão inquines 3

    nature!a tão impertinente contradição4!

    3orém, %escartes disse isso em meados do século DII, emesmo assim ainda h pessoas que pensam dessa maneira, isso nãotem tanta rele"Gncia, - que temos pessoas que pensam que mulheressão menos inteli$entes do que os homens e por essa, e tam'émal$umas outras ra#es, de"em rece'er um salrio menor, - que,

     pasmem 0en$ra"idam1! Entretanto, "oltando ao assunto dos animaisnão5humanos, ainda temos que "er tais pessoas com outros olhos,

    * 'ené Descartes Discurso do método, -artins .ontes,

    *++1&

    / 0oltaire Os nimais, extrato da coleço “Os )ensadores”,

    2ditora bril Cultural, 1345&

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    nós a'olicionistas, temos que ter isso em mente, nos - (i#emos ali$aão, trans(ormamos os animais em su-eitos, a$ora temos quea-udar os demais a (a#erem essa li$aão, pois o melhor caminho é odialo$o com o outro lado! Não apenas com nossos pares! Ter umadialética clara e sem dema$o$ias com os não "e$etarianos é ocaminho mais (cil para espalhar esse ideal li'ertrio! De-a 'em, nãoé por que um ser pensa di(erente, que ele não pense, ou não tenha"ontade de "i"er ou de pensar, quando estamos (alando do ser humano! *s animais sentem dor e a e+pressam de maneirasdi(erentes, assim como os seres humanos! Nós humanos amamos osanimais, apenas temos que des(a#er a ideia de coisas! E não de"emostratar as pessoas que pensam di(erente da nossa, de (orma pe-orati"a!Temos que trat5las como i$uais, e e+plicar o nosso ponto de "ista!

    *s animais são companheiros e au+iliares para "rias

    (unes, como no caso do cão5$uia, que seu tra'alho é a-udar as pessoas ce$as ou com di(iculdades em en+er$ar! Fora esse tra'alhoeles ainda são personal trainer, psicólo$o, entre outros car$os! Juemnunca desa'a(ou com um cão, ou qualquer outro animal! Conheouma pessoa que o melhor ami$o dela (oi um cão, no sentido maiscompleto da pala"ra 0melhor ami$o1! Tinha uma relaão de totalcomunhão com esse animal, a'raa"a, desa'a(a"a Chora"a! Sim,eles são muito mais do que 'ichinhos de estimaão, ou (orma dealimentaão!

    Tratar os animais de (orma 0humanitria1 não é colocar roupas, ou dar casinhas, promo"er casamentos! Fa#er o animal ser uma continuaão do seu alter e$o! *u quando não se castra os cãesmachos, achando que a sua "irilidade tam'ém ser cortada! Não, issoé mentira, isso não tem nada a "er com a sua masculinidade, tem a"er com a melhor maneira de tratar o seu ami$o, castrado ele (icamais caseiro e não contri'ui para o a'andono de mais irmãosanimais! *u "ocA (icar com todos os (ilhotes da ninhada4 Não,apenas se (orem de raas e ainda para "ender! 3oucas pessoas(icam com os (ilhotes, então o melhor e o mais se$uro é a castraão,

     por "rios moti"os que não ca'e aqui (alar todos!

    II

     >cho muito "alido o que Ste"en .est escre"eu em um dos seuste+tos

    6 'etirada de uma das in7meras declaraç8es que o

    De)utado $air %olsonaro! “-ulher deve 9anhar salário menor

    )orque en9ravida”. $ornal :ero ;ora&

    http://revistacrescer.globo.com/Familia/Maes-e-Trabalho/noticia/2015/02/jair-bolsonaro-diz-que-mulher-deve-ganhar-salario-menor-porque-engravida.htmlhttp://revistacrescer.globo.com/Familia/Maes-e-Trabalho/noticia/2015/02/jair-bolsonaro-diz-que-mulher-deve-ganhar-salario-menor-porque-engravida.htmlhttp://revistacrescer.globo.com/Familia/Maes-e-Trabalho/noticia/2015/02/jair-bolsonaro-diz-que-mulher-deve-ganhar-salario-menor-porque-engravida.htmlhttp://revistacrescer.globo.com/Familia/Maes-e-Trabalho/noticia/2015/02/jair-bolsonaro-diz-que-mulher-deve-ganhar-salario-menor-porque-engravida.html

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    01odo movimento uturo que lute por pa!, justiça, democracia e por direitos, que al#e em

    militar pela libertação animal será igualmente

    inconsistente e incompleto1

    >cho realmente in"lido, pessoas que se di#em li'ertrias,que lutam por i$ualdade, mas em sua intimidade são machistas oumisó$inas! &as essas questes "ão 'em mais além, h pessoas queanulam totalmente toda a (orma de a'olicionismo, em umas delas, o"e$etarianismo! &uitas pessoas ainda não (i#eram essa li$aão comos irmãos animais, sentem dó, mas não compai+ão, porém, não sócom os animais, mas tam'ém com as pessoas 0in"is6"eis1! *smoradores de rua, as crianas a'andonadas, pessoas que sãoindese-adas por muitos! 3or todos esses temos que ter compai+ão, os

    olhares com outros olhos, por que o de maldade e despre#o a maioriada sociedade - o (a#!

    >ssim como o ne$ro (oi durante muitos séculos tratadoscomo raa in(erior, a mulher é tratada como um simples o'-eto, umtro(éu para o macho al(a! Todos esses - (oram tratados como coisas,mas que atra"és de rei"indicaes, de re'elies conse$uiram a suali'ertaão, sa6ram da alcunha de seres sem "ontades próprias e

     passaram a serem su-eitos, entretanto, mesmo após séculos de lutas o

    racismo ainda e+iste, os maus5tratos contra a mulher ainda sãolatentes, h muita coisa a ser (eita so're isso! Hou"e melhorias, masainda os melhores empre$os são de pessoas 'rancas que ascendemde classes superiores, na peri(eria os policias (a#em o tra'alhadomuito parecido com os soldados da SS no século ou o tipo deser"io que os (anticos da Ku Klu+ Klan perpetraram no séculoI!

    Comearei pelas mulheres, que ainda são maltratadas esu'-u$adas, tra'alham i$ual ou mais do que os homens e rece'emmenos, e ainda so(rem uma -ornada dupla ou até muitas "e#es triplade tra'alho

    3osso estar sendo le"iano com relaão ao (eminismo, mas(ico indi$nado como as próprias mulheres se tratam 7lo$icamente(alo daquelas que não são (eministas, mas que se en+er$am como tale na realidade não passam de machistas as a"essas8! Juando crianasdesde a mais tenra idade, - são L me perdoem pelo termo, mas nãoencontro outra pala"ra para tal (ato L domesticadas! Manhando"assouras, (orninhos para - irem se acostumando com os tra'alhosdomésticos, e com 'e'As, 'rincam de serem 0mamães1, assim para

    num (uturo, muitas "e#es pró+imo até demais, - estarem aptas ae+ercerem essas (unes! Isso me dei+a muito transtornado, ser que

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    isso é certo4 Só eu "e-o que isso é uma (orma de castrar todas as poss6"eis intenes de ser outra coisa! Nem todas tAm o santo de"er de serem mães, de $erarem uma no"a prole! E se elas não quiserem4

     Não quiserem serem mães, não quiserem serem 0do lar1, se nãoquiserem ter maridos4 >inda o mais a'surdo para muitos, seremhomosse+uais > heterosse+ualidade compulsória entre os doisse+os é outra coisa que não "e-o com 'ons olhos &eninos tAm que$ostar de carrinhos e meninas de 'onecas, porque quando cresceremum ser um ótimo mecGnico e a outra ser uma ótima mãe N*==Isso é uma (alcia, os meninos podem e de"em 'rincar de 'onecas,assim aos meus olhos sa'eriam como tratar melhor as nossascompanheiras, entre outras coisas! >s meninas de"em 'rincar decarrinhos, com 'onecos ou qualquer coisa que elas queiram, porqueassim tam'ém sa'erão que elas não de"em (icar presas em casa,

    como um Mula$, um $ueto ou com qualquer coisa que se parea comum campo de concentraão Elas de"em alme-ar mais do que um(o$ão no"o! Elas merecem mais! >s mulheres sempre (oram ditascomo se+o (raco, na minha humilde opinião isso de"e ser ideia deal$um machista medroso! Todas as mulheres que eu conheci econheo são mais (ortes do que qualquer homem, não na (ora 'ruta,5 nisso é muito (cil ser (orte 5 mas na cora$em, na (ora de "ontade,na honra Não perdem para nin$uém!

    Essas mulheres e+ploradas e humilhadas pela (am6lia nuclear 

    e o sistema paternal, ho-e se "em contra toda essa car$a histórica,sempre rene$ada a ser"ir, como coisas, não como su-eitos, assimcomo os nossos irmãos animas!

    Temos que nos unir e dissipar essa cortina de (alcias, primar sempre pela i$ualdade, a "erdadeira (raternidade e sempre, e acimade todas as coisas2 a li'erdade, in"ertendo a ordem do lema maom!

    * que de(inir a homosse+ualidade de uma criana não serãoas 'rincadeiras de sua in(Gncia! Serão outros (atores, um deles é amaneira que ela é tratada com relaão aos seus $ostos e tam'ém comrelaão a reli$ião, que em muitos casos é opressora, entre outrasidiotices que nós somos o'ri$ados a nos su-eitarmos, mudar o0 status quo51 é a )nica maneira!

    > opressão (eminina comea pelos seus pares, elas de"em seen+er$ar como i$uais, e não se renderem ao pensamento do machoal(a! Esse tipo de incenti"o, como o do tra'alho doméstico,

     pensamentos so're a maternidade, não di$o emancipados, masredu#idos de (orma drstica! * a'orto é um direito de "ocAsO! Não do

    #

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    nosso -ul$amento como homens, como parceiros sim, mas nuncacomo donos, mestres!

    Falar so're o massacre que ocorre so're a populaão peri(érica, não ser al$o "lido se não nos questionarmos so're comoocorreu P escra"idão em nosso pa6s! &esmo e+istindo ale$aes de

     pessoas que di#em que a 0escra"idão (oi 'randaQ1 e que ela see+tin$uiu em 9;;;! 3orém, isso não passa de (alcias, a 0nossa1escra"idão não (oi 'randa, quando se di# coisas como essa, se a're

     precedentes para uma $ama imensa de a(irmaes, como por e+emplo,que não hou"e resistAncia por parte dos ne$ros escra"i#ados porque,

     para muitos, os 6ndios não (oram escra"i#ados! *s ind6$enas, como0esp6ritos li"res da (loresta1 sou'eram como se re'elar e (u$ir docrcere, e assim não so(reram tantas se"icias como os ne$rossequestrados no território a(ricano! Entretanto, os 6ndios tam'émso(reram, mas para esses hou"e uma le"a de es(oros para oscatequi#arem, para 0sal"ar as suas almas1 e os trans(ormarem emno"os cristãos! R o escra"o ne$ro, nem para catequese ser"iu, o ne$ro

     por muitos séculos (oi "isto como um ser sem alma, e dessa maneiranão possuindo sentimentos, sendo como um 0autBmato1, uma "isão

     'em parecida com a qual temos com relaão aos animais, lo$icamenteque tirando as de"idas propores!

    > resistAncia ne$ra era (eita de in)meras maneiras, desde osimples (ato de não tra'alhar, sa'otar colheitas ou até caso de suic6dio,a'ortos e in(antic6dios! > luta por -ustia sempre e+istiu, o escra"onunca (oi passi"o a moléstia! >o lon$o de nossa história temos "riosepisódios de le"antes e de re"oltas sem (im, como por e+emplo, a

    @e"olta dos &alAs ou a @e"olta da Dacina, essa )ltima mesmo nãotendo ocorrido no per6odo na escra"idão 798, ser"e como e+emplode resistAncia ne$ra e escra"a, mesmo com o término da escra"idão, a

     populaão ainda esta"a a mercA dos no"os senhores, ainda mais queapenas as parcelas mais po'res da populaão carioca (oram

     pri"ile$iadas com a campanha de saneamento, que traria in)meras0melhorias1 para a até então, capital da @ep)'lica!

    >tra"és dos tempos, sempre sur$iram (i$uras de muito respeitoque lutaram por melhorias e rei"indicaram o seu espao e -ustia, nocaso da @e"olta dos &alAs, nós temos a (i$ura da ?u6#a &ahim, mãede ?ui# Mama, que (oi um dos mais importantes a'olicionistas no

    século I, tam'ém temos a (i$ura de Roão Candido, o >lmirante Ne$ro, herói nacional que liderou a @e"olta da Chi'ata em 99!Todas ne$ras e po'res, (i$uras peri(éricas, que "i"eram a mar$em dasociedade, não se su-eitaram as re$ras que os discrimina"am e lutaram

     pelo que acha"am -usto, e mesmo sa'endo que as retaliaes seriam praticamente mortais, o silAncio para eles era o pior dos casti$os!>inda usando o e+emplo da re"olta da chi'ata, mesmo os marinheirosse rendendo, (oram presos em lu$ares sem o m6nimo de saneamento, eso(rendo in)meras tentati"as de assassinato! Isso se perdura até osnossos dias, quantas "e#es pessoas desarmadas são condu#idas come+trema truculAncia policial4 Juantas "e#es não (oi "isto esses

    a$entes da lei 'aterem ou atirarem em pessoas desarmadas4 >cho que4 Ailberto .reBre, Casa9rande en(ala&

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    não é necessrio ressaltar a cor da epiderme nem a qual classe social a"6tima ascendia!

    *s massacres perpetrados contra a populaão po're sempre se(i#eram presentes! Juando (alamos de populaão po're peri(érica,(alamos de todas essas ra6#es da escra"idão, de maus5tratos e

    descasos! Ro$ando a populaão para 'airros mais distantes do centrodas cidades, a(astando os 0indese-"eis1! Em episódios como 0 6assacre da )é, pin#eirin#o, +igário 7eral 1;, isso (ica 'emescancarado, a eliminaão de pessoas que não são 'em5"istas, não sãoconsideradas 0pessoas de 'em1! Essa ima$em de 0quisto social1 éherana da escra"idão, a e+istAncia da peri(eria é ne(asta, que para otopo da pirGmide, nada mais é do que um depósito de de-etos! E aindasomos "i$iados por capitães do mato, que somente se di(erem de seusantecessores coloniais no modo de "estir e nos métodos repressi"os,mas o princ6pio continua a ser o mesmo, "i$iar e punir, e assim manter a ordem, lo$icamente que é a ordem de escala, onde os po'res estão

     'em a'ai+o!> repressão policial em 'airros da peri(eria e 'em di(erente da

    maneira que ocorrem em 'airros de classe media alta! Juando umamorte ocorre na peri(eria, ela não é di"ul$ada com o 6mpeto de quede"eria ha"er uma in"esti$aão, apenas é noticiada pelos tele-ornaiscomo al$o comum, que a 'i#arrice (osse parte do normal para essas

     pessoas, que os moradores de 'airros mais distantes dos centrosur'anos (ossem mais prop6cios a cometerem crimes "iolentos! &as oque ocorre em 'airros de 0elite1, um assassinato, por e+emplo, émoti"o de in"esti$aes e de (uros intermin"eis de reporta$ens,mostra que esse tipo de acontecimento e at6pico, nesses 'airros, em(am6lias 'em estruturadas, de (am6lias de 'em!  0 8 grande maioria

     serve ao estado desse modo, não como #omens propriamente, mas

    como máquinas, com seus corpos9 2a maioria dos casos não #á um

    livre e$ercício, seja de discernimento ou de senso moral, eles

     simplesmente se colocam ao nível das árvores, da terra, e das

     pedras1, apenas se$uem ordens, são usados pelo Estado, como cãesde caa, que caam os peri(éricos, 0pessoas de cor1, os po'res,

     pessoas indese-"eis ou in"is6"eis socialmente! > peri(eria so(rese"icias de puta 0ultraviolência:1 que até o >le+ (icaria de ca'elosem pé!

    Em casos como o do &assacre do Carandiru, ou qualquer chacina que correram ou ocorrerão na peri(eria ou dentro dos pres6dios, que nada mais são do que o depósito de uma massa que, aosolhos da lei e de uma $rande porcenta$em da sociedade perderam os

    5 Erecho da musica “ubstFncia 0enenosa” do 'a))er

    2duardo Eaddeo&

    3  E;O'2U, ;enrB David& DesobediGncia Civil& H I=-&*+16&

    1+ =ersona9em do livro IaranJa -ecFnica, de nthonB

    %ur9es& lex é um Jovem que )ratica atos da chamada

    “ultraviolGncia”, coisas como estu)ro, roubo e assassinato,

    horas )ois, a nossa )olicia tira isso de letra&

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    seus direitos! > ima$em do racismo é e"idente, o policial pode até ser da peri(eria, mas ali ele não se "A como um dos demais, que so(rem

     pelas mãos do Estado, e sim como uma pessoa que tem a ilusão deuma meritocracia, que "enceu na "ida, enquanto os demais, não sãonada, porque não ti"eram a mesma (ora de "ontade do que ele!

    ?ó$ico que isso não se aplica só a pol6cia, mas tam'ém a "riossetores da sociedade, de (aculdades a empresas! >penas, esses policias, são mais uma pea que (unciona muito 'em a (a"or dadesi$ualdade social, ou da i$ualdade, depende de que lado da ponte"ocA est! %o lado que quer hi$ieni#ar a cidade, com os massacres as

     populaes po'res ou do lado daqueles que são massacrados e apenasquerem ser como os demais, terem as mesmas chances, porque a(inalde contas a meritocracia é (cil para quem - nasceu no pódio!

    Fora que a pol6cia e despreparada para atuar em con(litos99, ouser que é -ustamente o contrrio4 Treinada para atuar de maneiratruculenta, e com e+trema "iolAncia em mani(estaes paci(icas, onde

    a atuaão dela é simplesmente para não dei+ar que a mani(estaãoocorra li"remente, h uma pressão pelo Estado de que, pessoas comoessas, que lutam por melhorias não a"ancem em seu ideal, para isso hesse tipo de pro(issional, que só ser"e para proporcionar 'em5estar e

     proteão os ricos, que apenas ser"em as pessoas de 'em, dedescendAncia europeia e de epiderme clara!

    III

     > ideia de uma retórica ao ponto de "ista da luta de classesempre permeia as discusses, entre a cr6tica so're a 'ur$uesia e noEstado, assim como a e+ploraão no sul $lo'al9:! &as nós nos "emoscomo classe4 Estamos or$ani#ados como tal4 3ensamos e a$imoscomo classe >, mas na realidade estamos na C! Ter certe#a do seulu$ar é comear a entender o moti"o das mudanas que alme-amos!

    U ló$ico que essa con(usão é (ruto das mentes malé(icas dos proprietrios do capital, aqueles que estão no topo da pirGmide, aideia da in"ersão é "alida! Conscienti#ar os tra'alhadores do seulu$ar, que na cadeia alimentar do capitalismo sempre ser comoseres in(eriores! E+plicar que os nossos patres não são nossos

    11 Di9o isso mediante as noticias sobre as mani>estaç8es contra oaumento da tari>a em o =aulo, que ocorreram em *+1/ e em

    *+1#& -as a re)resso da )olicia >ascista vai mais além do que

    nessas mani>estaç8es, como, )or exem)lo, em e)isódios como a

    9rise h?drico que ainda assola a cidade de o =aulo, quando no

    “/K Arande to contra a Crise ;?drica”, mais uma ve( a )olicia

    mostrou como é o seu )re)aro )ara atuar com a )o)ulaço que

    ousam violar a ordem& Ieia mais em! htt)!LL(i)&netLbmq-)6

    1* =a?ses em desenvolvimento, também conhecidos como

    )a?ses do Eerceiro -undo ou subdesenvolvidos&

    http://zip.net/bmqMp4http://zip.net/bmqMp4

  • 8/16/2019 Demonio Da Revolta

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    ami$os, que eles só querem o lucro, como 0 sen#or e verme:41 masnós queremos mais do que dinheiro, né4 Juereremos a reali#aão desonhos, de metas, sem depender de nin$uém, e lo$icamente sem

     pisar em nin$uém para conse$uir isso!E o que (alar das propa$andas e no"elas que nos in(ormam deminuto em minuto o quanto somos in(eli#es por não ter tal roupa oucomo as pessoas são (eli#es quando ricas! @ealmente as pessoas nãosão (eli#es quando ricas, caso isso (osse "erdade, elas não estariam

     preocupadas em mostrar isso em re"istas como 0Caras1 ou emqualquer pro$rama que mostre a "ida de pessoas (amosas! Juando"ocA não precisa daquela roupa, mas est na moda ou "ocA só seraceitaV 'em5"isto em certo meio, se tra-ar certa roupa ou ter determinado salrio! &ais uma "e# nos "emos no limiar docapitalismo sel"a$em e esqui#o(rAnico!

     Jueremos "i"er, e não apenas so're"i"er, não é4 .om, paraisso temos que ter a consciAncia de classe, nos educar! * capitalismonos castrou de "rias maneiras, como o pensamento, o ato de sere'elar, como uma m)sica do @atos de 3orão (ala, 0* homemInimi$o do Homem1! &enos da metade do que "ocA produ# torna5seo seu salrio, o e+cedente é o lucro desses 0donos de terras, simisso é um paralelo com o sistema escra"ista! Nós ainda somosescra"os! %esde a i$re-a, tra'alho, até o lcool e dro$as! Tudo aquiloque nos entorpece e diminui as nossas capacidades de re(le+es e

    raciocino! ?ó$ico que a dro$a e o lcool são as no"as armas dosistema escra"ista 0no"as1 que ar$umento mais errado, isso "emdesde a coloni#aão do .rasil, alias não só da 'rasileira, mas de"rios outros pa6ses ao redor do mundo! Xma maneira ardilosa de(a#er 0ami#ades1, di$a de passa$em, com essas 0no"as1 culturas! *.rasil (oi 0in"entado1 de cima para 'ai+o, autoritariamente!3recisamos rein"ent5lo em outros termos! 19

    IV

    1/ Erocadilho com o titulo do livro enhor e ervo& Eolstoi

    nesse livro ex)lica a ló9ica entre o lucro e o bem estar de um

    dos servos& reire, ) /#!

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     Não concluirei esse te+to, tentei escre"er so're "rias coisas,assuntos que penso serem pertinentes a qualquer pessoa que lute por i$ualdade, não interessando qual a 'andeira que carre$ue, ou se nãocarre$ue nenhuma, acho que ainda tem muita coisa a ser pensada eescrita, em um (uturo continuarei escre"endo so're esses temas!&inha ideia não é es$otar todos os ar$umentos so're a discussão,nem sanar todas as d)"idas, isso seria muita pretensão, apenas quero

     -o$ar mais lenha na (o$ueira, continuar criticando e discutindo al$oque h muito a se (alar! &as acima de tudo, a-udar a pensar, criar ar$umentos para criticar al$o muito maior do que essas linhas queescre"o, assim como eu, esse te+to estar em constante mudana ee"oluão!

    Falar so're "e$etarianismo e (eminismo são (aces da mesmamoeda, e quando (alamos de luta de classes e sistema escra"ista,

    tam'ém estamos (alando das mesmas coisas, todas são (ormas dee+clusão, h muita coisa acontecendo e as maneiras de opressão sótem se intensi(icado! Então não "amos aprisionar esse demBnio dare"olta que temos dentro de nós, "amos li'ert5lo, aliment5lo aom+imo, (a#er se alastrar cada "e# mais essa re"olta! >ssim comoum incAndio toma conta rpido de uma casa, quando 'emalimentado, "amos ascender essa centelha de re"olta, com tudo que"emos e ou"imos todos os dias, in-ustias e moléstias, porque a(inalde contas somos estuprados de todas as maneiras! Damos (a#er esse

    incAndio acontecer da maneira mais "iolenta e 'ruta poss6"el, "amos(a#er as classes mais altas tremerem, porque o $i$ante nuncaacordou, - que ele nunca dormiu, todos nós (a#emos parte da mesmacoisa, estamos do mesmo 0lado da ponte1, como diria o @acionais&CS!

    Juero terminar com um te+to que o meu ami$o 1iago

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    Consegue ver que nessa superficialidade cotidiana as pessoas que estãomorrendo afogadas em ignorância e medo de tentar? Mesmo sabendo que

    elas são capazes de respirar embaixo d'água.

    Enquanto uns tentam sobreviver a ira do leviatã, outros seguem

    preocupados apenas em não deixar cair suas migalhas, moedas e poucospertences do barco, ainda que navegando em direção da grande, escura e

    sangrenta boca da fera.

    Por detrás do monstro, sopra uma fumaça com cheiro do suor dos

    trabalhadores de fábricas, das tábuas de suas malocas em chamas, comuma chuva de papel picado - de todas as carteiras assinadas e direitos

    sociais estraçalhados - Nos horizontes dessa enseada um grupo de ricos sediverte em iates luxuosos que vão e vem, de estádios em estádios,

    apertando os botões do controle remoto da coisa-grotesca-que-devora-

    qualquer-pobreza para abrir caminhos aos ricos.

    Enquanto isso, em seus pequenos barquinhos financiados, um grupo doprecariado intelectual e estagnados políticos estacionam em ilhas que estão

    sendo pagas em 72x. Cercam-se de carnês, prestações, desejos fúteis de

    segurança e esperança na polícia. Achando que ela será capaz de afasta-

    los dos pobres e de tudo aquilo que ela não acha bonito, branco e dourado.Mesmo sem saber que a polícia nada mais é do que o cardumes de peixes

    do esgoto que se alimentam do sangue dos mortos nas favelas.

    Apenas um pequeno bando de resistentes mergulha nas águas

    pardacentas, fica lá por um tempo e retornando em cada ato trazendobaderna, livros, coquetéis molotovs e tambores de maracatu, e; vencedores

    ou não, devorados ou não pela monstruosidade-sistema, são os poucos queestão ali de frente, corpo entregue, sem esconderem-se atrás de

    escrivaninhas de ongs e repartições públicas, mesas dos poucos bares

    onde os marxistas arrotam suas teorias ou atrás da justificativa da urnas e

    do ano eleitoral.

    Cedo ou tarde, essa maldita máquina de morte, juros, transgênicos,

    vivissecção, agrotóxicos e desapropriações vai morder o rabo dos ricos e

    levar consigo seus bancos, igrejas, mansões, helicópteros, quilos decocaína e noites de sono. Aquilo que foi criado por eles será sua tragédia!

    Basta sabermos se tudo isso vai acontecer antes ou depois do monstro

    palitar os dentes de tanto comer coxinha de classe-mérdia ou ainda se iráaguentar engolir mais e mais de nossa garapa bagaceira dos pobres,

    cadeieiros e marginalizados.

    Do jeito que está, cedo ou tarde, nada poderá sobrar.

    Essa civilização merece acabar.

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    Bibliografia

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    e da tortura! L @io de Raneiro2 %IEFE?, :!

    F@EI@E, 3aulo 5 > importGncia do ato de ler2 em trAs arti$os que se completam! 5 O! ed! L São3aulo, Corte#, :

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    K>N>F>NI, Mhassan! > re"olta de 9[O L 9[ na 3alestina! São 3aulo2 Sundermann, :9

    &>@, Karl \ ENME?S, Friedrich! &ani(esto %o 3artido Comunista! L São 3aulo2editora Escala, :! L 7coleão $randes o'ras do pensamento uni"ersal8!

    &>T*S, 3edro >rcan-o! Toda %or %o &undo2 Xma introduão a ontolo$ias não5especistas L 9e!d! .ras6lia, %F2 Ed do autor,:9!

     NIETZCHE, Friedrich L >ssim (alou Zaratustra2 um li"ro para todos e para nin$uém! 3orto

    >le$re, @S2 ?\3&!:9< 7C*?E]* ?\3& 3ECKET^ "!999Q8!

     N*@TE, Ser$io >u$usto Jueiro#! .a/unin San$ue, Suor e .arricadas! L Campinas,S32 3apirus, 9;;!

    *r_ell, Mor$e! >nimal Farm 5 Harmonds_orth, &iddlese+2 3in$uin .oo/s ?td,9narquista RaponAs! L São 3aulo2 Conrad Editora do .rasil,::!

    3@>%*, %anda! * que é a'orto! L :! Ed! Der! E atual! L São 3aulo2 .rasiliense, :Q! 7Coleão primeiros passos^ 9:O8!

    @EM>N, Tom! Raulas Da#ias 5 Encarando o %esa(io dos %ireitos >nimais! L 9!Ed! L São 3aulo2?u$ano Editora!

    SCH*??, In$e! > @osa .ranca! L São 3aulo2 Editora [, :9 7: e!d8!

    TH*@E>X, HenrY %a"id! > %eso'ediAncia Ci"il! L 3orto >le$re2 ?\3&, :9 7C*?E]*?\3& 3ECKET^ "!9Q8!

    T*?ST*I, ?eon L Senhor e ser"o e outras histórias! 3orto >le$re, @S2 ?\3&!:9 7C*?E]*?\3& 3ECKET^ "!;;8!

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    DIEI@>, E"aldo! * que é %eso'ediAncia Ci"il L São 3aulo2 .rasiliense, 9;7Coleão primeiros passo^98!

    `ie/ , Sla"o-! DiolAncia2 seis re(le+es laterais! 9! ed! L São 3aulo2 .oitempo, :9!

    ?i"retos e arti$os2

      .a/unin! * Sistema Capitalista 5 São 3aulo2 Fa6sca 3u'licaes ?i'ertarias,:Q

    .EST, Ste"en L * No"o >'olicionismo2 Capitalismo, Escra"idão e ?i'ertaão >nimal!

    %*&INICK, .rian, >! De$anarquismo L ?i'ertaão animal e @e"oluão Social2 Xma perspecti"a "e$ana do anarquismo ou uma perspecti"a anarquista do "e$anismo! L Cachoeira do Sul L@S! :9!

      &>?>TEST>, Errico L >narquia e >narquismo!

    @ICH, >driene 5 Heterosse+ualidade compulsória e e+istAncia lés'ica!

    SC>N?*N, Roan \ C>&E@*N, %e''ie 5 Falando de MAnero!

    !