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DENGUE
Ana Claudia R. Cabral
Matheus Marques Dias
Nayara Mendes dos Santos
Vanessa Apª Torres Cabañas
SUMÁRIO
Transmissor da Dengue
Infestação do Mosquito X Propriedades físico-químicas da Água
Resistência do Aedes aegypti aos inseticidas químicos
Uso de outros compostos para controle das larvas domosquito
Repelentes
Efeito estufa, globalização e a proliferação de doenças 2
DENGUE
Os primeiros registros de dengue no mundo foram feitos
no fim do século XVIII, no Sudoeste Asiático, em Java, e
nos Estados Unidos, na Filadélfia.
No Brasil, a história do mosquito Aedes aegypti
provavelmente começa com os navios negreiros.
3
DENGUE
A dengue é hoje a mais
importante arbovirose que
afeta o homem e constitui um
sério problema de saúde
pública no mundo.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que
cerca de 2,5 bilhões de pessoas vivem em áreas onde
a dengue pode ser transmitida.4
DENGUE
Causada por um flavivírus.
São conhecidos quatro tipos do vírus da dengue:
Den-1, Den-2, Den-3 e Den-4.
1. ovo
2. larva
3. pupa
4. mosquito
5
DENGUE – LARVAS E PUPAS
6
INFESTAÇÃO DO MOSQUITO X
PROPRIEDADES FÍSICO- QUÍMICAS
DA ÁGUA
50 fêmeas e 100 machos do Aedes
aegypti
100 ml da água de Potim
3,6 vezes mais ovos do que na de Taubaté
3,2 vezes mais em relação ao recipiente
de controle100 ml da água de Taubaté
100 ml de água destilada
o Uma relação direta entre a composição físico-química da água e a
infestação por larvas do Aedes aegypti, transmissor da doença.
ÁGUA QUE ATRAI MOSQUITO
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ÁGUA QUE ATRAI MOSQUITO
Nitrogênio amoniacal.
"O estudo indicou que alta concentração de
nitrogênio amoniacal atraiu o Aedes aegypti para a
oviposição. A volatilização dessa substância
provavelmente foi o atrativo químico responsável
pela orientação do vôo das fêmeas grávidas em
direção aos recipientes onde colocaram seus ovos”
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RESISTÊNCIA DO AEDES AEGYPTI
AOS INSETICIDAS QUÍMICOS
RESISTÊNCIA DO AEDES AEGYPTI AOS INSETICIDAS
QUÍMICOS
Por mais de 30 anos e ainda hoje, o
organofosforado temephos é o
larvicida exclusivo usado no Brasil
para controle do Aedes aegypti.
Inseticida medianamente tóxico,
classe toxicológica III
12
INSETICIDAS
Malathion faz parte do grupo químico do
organofosforados. O modo de ação ocorre por contato,
ingestão, fumigação. São usados como pulverização
espacial para o controle de mosquitos da dengue.
Classificação toxicológica: Produto Técnico Classe III.
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INSETICIDAS
Pimetrozina, antes utilizada somente no controle de
pragas agrícolas.
A substância age no aparelho
bucal de insetos sugadores
como pulgões, cigarrinhas,
tripés, e Aedes aegypti,
impedindo a sucção de
sangue.
Classificação toxicológica:
Classe II 14
Deltametrina é um exemplo de piretróides, utilizados no
controle de pragas urbanas, vetores em saúde pública e
ectoparasitos de animais.
Inseticida medianamente tóxico, classe toxicológica III
INSETICIDAS
15
IMPACTO NA NATUREZA
Número maior de aplicações são utilizadas de forma
irracional.
DDT (diclorodifeniltricloroetano)
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USO DE OUTROS COMPOSTOS
PARA CONTROLE DAS LARVAS DO
MOSQUITO
INSETICIDAS BOTÂNICOS COMO ALTERNATIVA NO
CONTROLE DE VETORES
Na agricultura, o uso de inseticidas botânicos trouxe
enormes vantagens, como a diminuição dos custos de
produção e a preservação do ambiente e dos alimentos
da contaminação química, contribuindo para o
aprimoramento da qualidade de vida da população.
A utilização dos bioinseticidas tem algumas vantagens
quando comparado ao emprego de inseticidas
químicos: os inseticidas naturais são obtidos de
recursos renováveis e são rapidamente degradáveis, ou
seja, não persistem no ambiente 18
INSETICIDAS BOTÂNICOS E BIOINSETICIDAS
COMO ALTERNATIVA NO CONTROLE DE VETORES
A utilização doméstica de plantas com fins
medicinais, são hábitos comuns na cultura popular.
Eugenol19
CLORO NO COMBATE DAS LARVAS
O efeito do Cloro sobre as larvas do mosquito da dengue
revelou ser eficaz. O uso do seu derivado o hipoclorito de
sódio deve ter a concentração de 2,5%.
Hipoclorito de sódio é um composto químico com
fórmula NaClO. 20
21
APLICAÇÃOo O uso de 10 mL do produto, diluído em 1 litro de água, é
eficaz no combate à larva do mosquito transmissor da
dengue.Volume
de Água
(litros)
Quantidade De Cloro A Colocar No Recipiente , Segundo A
Concentração Do Produto Comercial
ÁGUA SANITARIA 2,5% ÁGUA SANITARIA 5% CLORO A 10%
20 200 mL (1 copo) 100 mL (0,5 copo) 50 mL (0,25 copo)
50 500 mL (2 copos) 250 mL (1 copo) 125 mL (0,5 copo)
100 1 litro 500 mL (1 copo) 250 mL (1 copo)
200 2 litros 1 litro 500 mL (2 copos)
300 3 litros 1,5 litros 750 mL (3 copos)
400 4 litros 2 litros 1 litro
500 5 litros 2,5 litros 1,5 litros
1000 10 litros 5 litros 2,5 litros
CAFEÍNA NO COMBATE AS LARVAS
A cafeína 1,3,7-trimetil-3,7-dihidro-1H-purina-2,6-diona é
um composto orgânico da família dos alcaloides.
Além de ser um alcaloide, a cafeína é uma amida.
A borra de café é tóxica para a larva do Aedes aegypti .
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APLICAÇÃO
o No Laboratório de Vetores do IBILCE-UNESP verificou-se que numa proporção de quatro colheres de sopacheias da borra do café (pó que fica coador apóspreparar o café) para um copo de água, as larvas sãointoxicadas e morrem entre 24 horas e 48 horas, masmesmo as que demoram mais para morrer não evoluempara as fases seguintes do desenvolvimento, portanto,não chegam à fase adulta.
o Importante, porém, é que nova borra deve seracrescentada a cada sete dias, porque, como qualquersubstância, ela também perde a validade.
23
REPELENTES
INSETICIDAS COSMÉTICOS (REPELENTES)
Os primeiros relatos de repelentes foram feitos na
literatura greco-romana, tendo como exponenciais
Plínio (23 - 75 a.D.) e Dioscorides (60 a.D.)
Repelentes funcionam como uma película que afasta
o mosquito, impedindo que ele pouse na pele.
Os repelentes, para serem considerados de alta
eficácia, devem exercer efeito de proteção
prolongada, por 8h ou mais, contra todos os
artrópodes: mosquitos (Aedes, anófeles, borrachudo,
pernilongo), carrapatos, barbeiros e etc. 25
DEET
O N,N-dietil-3-metilbenzamida, também conhecidocomo Deet, é o repelente mais utilizado desde adécada de 1950.
O princípio ativo recomendado de 20% a 50%.26
PIPERINA E ICARIDINA
A piperina é um alcalóide, presente na pimenta-do-reino e
possui diversas atividades farmacológicas, sendo utilizada
como inseticida e repelente.
A Icaridina [2-(2-hidroxietil)-ácido 1-piperidinecarboxílico
éster 1-metilpropil], também conhecida por Picaridina, é um
princípio ativo derivado de piperina.
Princípio ativo recomendado de 20% a 25%.27
IR 3535
O agente químico [3-(N-acetil-N-butil)-éster etílico do
ácido aminopropiónico, é um biopesticida sintético com
estrutura química semelhante ao aminoácido alanina.
Princípio ativo recomendado é de 30%.
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29
CARACTERÍSTICAS DOS REPELENTES
Princípio ativo Produto Apresentação Concentração Idade permitida Tempo de ação
DEET
Autanaerossol, loção,
spray6-9 % > 2 anos até 2 horas
OFF loção, spray 6-9% > 2 anos até 2 horas
OFF kids loção 6-9% > 2 anos até 2 horas
OFF aerossol 14% > 12 anos até 6 horas
Super Repelex spray, loção 14,5% > 12 anos até 6 horas
Super Repelex aerossol 11,05% > 2 anos até 6 horas
Super Repelex
Kidsgel 7,34% > 2 anos até 4 horas
ICARIDINA
Exposis gel gel 20% > 2 anos até 10 horas
Exposis extreme spray 25% > 2 anos até 10 horas
Exposis infantil spray 25% > 2 anos até 10 horas
IR3535Loção
antimosquitoloção Não fornecido > 6 meses até 4 horas
REPELENTES
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EFEITO ESTUFA, GLOBALIZAÇÃO E A
PROLIFERAÇÃO DE DOENÇAS
EFEITO ESTUFA E GLOBALIZAÇÃO LEVAM
PRIMEIROS CASOS DE DENGUE AUTÓCTONE À
EUROPA.
Dois primeiros casos de dengue na Europa,
informados em meados de outubro de 2010 no sul
da França.
A dengue sempre foi uma doença das áreas
tropicais da África, Ásia e América Latina.
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As duas pessoas que contraíram dengue ficaram
doentes em território europeu pela picada do
mosquito tigre (Aedes albopictus), vetor do vírus.
EFEITO ESTUFA E GLOBALIZAÇÃO LEVAM
PRIMEIROS CASOS DE DENGUE AUTÓCTONE À
EUROPA.
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PORQUE A PROLIFERAÇÃO DE DOENÇAS
TEM HAVER COM O EFEITO ESTUFA?
Porque uma das consequência do efeito estufa é o
aquecimento global, consequentemente o aumento
da temperatura.
Com o aumento da temperatura, há uma grande
perda da biodiversidade, ocasionado em um
comprometimento na cadeia alimentar. Aumenta a
proliferação de animais que transmitem doenças,
como mosquito da dengue e outros.34
BARRETO, C.F.; ‘Aedes Aegypti - Resistência aos
inseticidas químicos e as novas alternativas de controle’;
Revista Eletrônica Faculdade Montes Belos, Goiás, ISSN
1808-8597, v.1, n.2, p. 62-73, nov. 2005
SIMAS, N.M; LIMA,E.C.; CONCEIÇÃO, S.R.; KUSTER,
R.M.; FILHO, A.M.O.; ‘Produtos Naturais para o controle
da transmissão da dengue – Atividade larvicida de
Myroxylon balsamum (óleo vermelho) e de terpenóides e
fenilpropanóides’; Quím. Nova, Vol. 27, N° 1, 46-49, 2004
Alexandre Albuquerque do Nascimento; ‘Óleo essencial dos
botões florais do cravo-da-índia (Syzygium aromaticum);
Extração, caracterização e atividade larvicida frente ao
Aede aegypti (Linnaeus, 1762)’; Dissertação de mestrado,
UFMA, 2012.
BIBLIOGRAFIA
35
Efeito estufa e globalização levam primeiros casos de dengueautóctone à Europa. Disponível emhttp://www.diarioliberdade.org/mundo/consumo-e-meio-natural/7190-efeito-estufa-e-globalizacao-levam-primeiros-casos-de-dengue-autoctone-a-europa.html Ultimo acesso em 30/05/2014às 17:56.
‘Novo inseticida pode inibir picada do mosquito da dengue’Disponível em.http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/01/21/noticia_saudeplena,147278/novo-inseticida-pode-inibir-picada-do-mosquito-da-dengue.shtml Ultimo acesso em26/05/2014
‘Inseticidas mais utilizados no controlede Vetores e Pragas Urbanas’ Disponível emhttp://www.encoppragas.com.br/inseticidas_92.html Último acessoem 26/05/2014 ás 12:50.
‘Cientistas do Inpa desenvolvem um inseticida feito com cravos-da-índia’ Disponível em http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/03/cientistas-do-inpa-desenvolvem-um-inseticida-feito-com-cravos-da-india.html Último acesso em26/05/2014 ás 12:51.
BIBLIOGRAFIA
36
BIBLIOGRAFIA
‘Qualidade da água pode favorecer infestação de mosquitoda dengue’ http://blogs.estadao.com.br/ciencia-diaria/mosquito-da-dengue-gosta-de-agua-parada-e-com-nivel-alto-de-nitrogenio-amoniacal/ Ultimo acesso25/05/2014 as 5:35
Estudo inédito liga água a alta infestação por larvas domosquito da denguehttp://www.saude.sp.gov.br/ses/noticias/2010/janeiro/estudo-inedito-liga-agua-a-alta-infestacao-por-larvas-do-mosquito-da-dengue Ultimo acesso em 25/05/2014
Água que atrai mosquito http://agencia.fapesp.br/11643Ultimo acesso em 25/05/2014
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