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TRABALHO EM TURNOS, NOTURNO E A SAÚDE E
SEGURANÇA DOS TRABALHADORES
Frida Marina Fischer
Departamento Saúde Ambiental,
Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo
e-mail: [email protected]
http://antwrp.gsfc.nasa.gov/apod/ap001127.html
Credit: C. Mayhew & R. Simmon (NASA/GSFC), NOAA/ NGDC, DMSP Digital Archive
A TERRA À NOITE
Sociedade 24 horas
Aberto 24 horas:
serviços eletricidade/tratamento água/
segurança pública
hospitais
TV/radio/ internet
Serviços telemarketing
compras
transporte urbano/interurbano/
internacional
viagens
lazer/ restaurantes...etc
Conceitos sobre o trabalho em turnos e noturno
Trabalho em turnos: refere-se a uma forma de organização do trabalho
na qual equipes (2 ou mais) se sucedem nos postos de trabalho, para manter
a produção ou a prestação de serviços numa empresa, ou instituição, durante
um período superior ao de 8 horas por dia. Os horários de trabalho podem
ser fixos ou rodiziantes. As empresas ou serviços que mantêm turnos de
trabalho, geralmente o fazem por períodos que variam de 12 a 24 horas por
dia, podendo dar continuidade ou não por toda semana mês e ano.
Noite: É definida como um período de tempo cuja duração é de pelo menos 7
horas consecutivas incluindo o intervalo entre 00:00 horas e 5:00 horas da
manhã.
Trabalho Noturno: refere-se geralmente aquele realizado exclusivamente ou
principalmente no período noturno.
(OIT, 1990. Convenção Sobre o trabalho noturno nº171 e Recomendação 178).
Costa G, Åkerstedt T, Nachreiner F, Baltieri F,
Carvalhais J, Folkard S, Frings Dresen M, Gadbois C,
Gartner J, Grzech Sukalo H, Härmä M, Kandolin I,
Sartori S, Silvério J
A SALTSA Joint Programme for Working Life Research in Europe
• Swedish National Institute for Working Life
• Swedish Confederation of Trade Unions (LO)
• Professional Associations (SACO)
• Professional Employees (TCO)
As time goes by:
Flexible work hours, health and well-being
Redução (em %) dos trabalhadores que tem jornada diária/
semanal “normal” de trabalho- EU 3rd Survey 15 países, 2000
<=40 h/w
10 h/d +<=40 h/w
no night + 10 h/d + <=40 h/w
no Sunday + no night + 10 h/d + <=40 h/w
no shift + no Sunday + no night + 10 h/d + <=40 h/w
no part-time + no shift + no Sunday + no night + 10 h/d + <=40 h/w
no Saturday + no part-time + no shift + no Sunday + no night + 10 h/d + <=40 h/w
21703
16717
12567
11191
9702
8895
6728
5135
TOTAL 100 %
77 %
58 %
52 %
45 %
41 %
31 %
24 %
Costa, Åkerstedt, Nachreiner, Baltieri, Carvalhais, Folkard et al, 2004
UBIQUIDADE
• Ritmos biológicos estão presentes em todas as formas de vida
• Ritmos biológicos podem ser evidenciados em todos os planos de
análise, desde o subcelular ao populacional
Daniela Wey – [email protected]
Sistema de Temporização
Ritmos Biológicos
Osciladores OLHO
(Melanopsina)
Daniela Wey – [email protected]
O tempo entra pelos olhos
SISTEMA DE TEMPORIZAÇÃO CIRCADIANA
Osciladores periféricos
Os ciclos ambientais
claro/escuro, os
horários de trabalho, a
vida social são pistas
temporais Sistema Nervoso Central
Osciladores centrais endógenos
Variações rítmicas observáveis
Mudanças fisiológicas durante o Ciclo Vigília-Sono em humanos
Meio dia Meia noite
Atividade
Temperatura
Tempo de reação a estímulo sonoro
Pulsação média Fonte: LEHR & KUHN, 1985
Meia-Noite
Meio-Dia
6
horas
18
horas
TSH
Linfócitos
Prolactina
Melatonina
Eosinófilos
ACTH
FSH, LH
Cortisol
Aldosterona
Testosterona
Aumento de catecolamina
Agregação plaquetária
Viscosidade sangüíea
Atividades das células NK Hemoglobina Glóbulos Vermelhos
FEV
Temperatura Corpórea
Insulina
Colesterol
Triglicérides
Plaquetas
Ácido Úrico
Fosfatase Ácida
Secreção Ácida Gástrica
Glóbulos
Brancos
Demonstração em forma de relógio, da hora de máxima atividade de
alguns ritmos circadianos humanos, em pessoas sadias
Fonte: MH Smolensky e ML Bing, 1997 in Smolensky et al., Cronobiologia e cronoterapia,. J. Bras. Nefrol., 1998
Meia-Noite
Meio-Dia
6
horas
18
horas
Insuficiência cardíaca congestiva
Apnéia
Angina
Asma
Epilepsia
Bronquite/Enfisema
Artrite reumatóide
Rinite alérgica/enxaqueca/
Angina/Infarto do miocárdio
Morte cardíaca súbita
Acidente vascular cerebral
hemorrágico/trombótico
Crises de anemia de
célula falciforme
Hospitalização por
úlcera péptica perfurada
Epistaxe
Osteoartrite
Reação cutânea
Dor intratável
Epilepsia
Exacerbação da úlcera
péptica
Epistaxe
Diagrama em forma de relógio, para demonstrar a hora aproximada durante as
24 horas, quando alguns sintomas ou condições médicas são mais prováveis de
ocorrer, em relação às rotinas de vigília e sono.
Fonte: MH Smolensky, 1997 in Smolensky et al., Cronobiologia e cronoterapia,. J. Bras. Nefrol., 1998
Fonte: Colquhoun & Rutenfranz, 1980
Estresse resultante da perturbação dos ritmos biológicos causados
pelo trabalho em turnos e da lenta ressincronização destes ritmos
às mudanças do ciclo vigília-sono
Estressores
Estresse
mudanças de fase
das horas de trabalho
e de repouso
potencial:
- ineficiência
- saúde prejudicada
- bem-estar prejudicado
- relações prejudicadas
Variáveis intervenientes
- características individuais
- fatores relacionados ao trabalho
- condições ambientais
- circunstâncias domésticas
Stress Strain
Doenças e riscos com maior prevalência/gravidade, entre a população que
trabalha em turnos associadas a perturbações nos ritmos biológicos
1. Doenças gastrointestinais
2. Problemas psíquicos, dificuldades para dormir e manter o sono;
3. Doenças crônicas: distúrbios metabólicos, doenças cardiovasculares,
câncer
4. Exacerbação de doenças pré-existentes (Ex. hipertensão, diabetes,
distúrbios de sono).
5. Distúrbios reprodutivos (Ex. maiores dificuldades para engravidar, parto
prematuro, interrupção gestacional)
6. Variações circadianas na eficácia de medicamentos.
7. Riscos toxicológicos (variações circadianas na sensibilidade a
xenobióticos e nos mecanismos de desintoxicação)
8. Incidentes/Acidentes de trabalho
Riscos à saúde associados ao trabalho noturno e em
turnos, comparado com o trabalho diurno
Risco Evidência
insônia e privação de sono 1.0 - 2.0 elevada
acidentes de trabalho 1.2 - 2.0 média
doença cardíaca coronariana 1.3 - 1.6 média
câncer de mama 1.3 - 1.6 média
úlcera péptica cerca de 2 média
síndrome metabólica 1.6 -1.7 média
obesidade 1.0- 2.0 média
aborto espontâneo cerca de 2 baixa
artrite reumatóide cerca de 2 baixa
infarto cerebral ? baixa
diabetes tipo II ? baixa
Fonte: Mikko Härmä/ Finnish Institute of Occupational Health, 2009
Erros no trabalho
241812600
1000
2000
3000
4000
5000
6000
errors
Bjerner et al 1955
Time of day
erro
rs
nightmorning
afternoon
Duração do trabalho
0,5
1
1,5
2
0 2 4 6 8 10 12 14
Timmar sedan start
Rela
tiv
ris
k
– Desempenho diminui
rapidamente durante o
trabalho contínuo – sem
pausas (max 4-6 h)
– Turnos longos aumentam
o risco de acidentes (>10-
12 h) Hours since start
Hamelin, 1987
Risco de acidentes nos diversos turnos às 6:00,
14:00 e 22:00 horas
Fonte: HÄNECKE et al., Scand J Work Environ Health 1998, vol24, suppl3
Comparação dos efeitos no desempenho: concentração do
álcool no sangue e o tempo de vigília
Fonte: Rajaratnam & Arendt, 2001. The Lancet 358:999-1005
Distribuição de acidentes relacionados à fadiga/sonolência em
veículos de passageiros e caminhão. Texas, USA (1975-1994).
Smolensky & Bruno, 2003.
Fatores que influenciam as reações em horários não usuais
Ritmos circadianos
“Saldo de sono”
Nível de estimulação
Sono
Alerta
Sleep balance: necessidade de sono (Akerstedt, 1996)
Modelo das dificuldades no desempenho em horários não diurnos
de trabalho
Determinantes
Fatores de riscos
pessoais
Fatores de risco derivados
de horários não usuais
de trabalho
Fatores de risco
devidos ao meio
ambiente
Estado sub-ótimo do funcionamento
psico-fisiológico e psicossocial Recuperação e sono
sub-ótimos
Esforço Capacidade de
desempenho sub-ótima
Estratégias
Efeitos no trabalho e na
saúde
Fatores relacionados às
tarefas: condições de trabalho,
tipo de informação a ser
processada, exigências físicas e
mentais das tarefas, controle do
trabalho, tempo de recuperação
disponível
Fatores Pessoais: motivação,
conhecimento,
qualidade, experiência
Fonte: De Vries & Meijman, 1987
Risco relativo de doença cardíaca coronariana em
trabalhadores em turnos * .
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
0 2-5 6-10 11-16 16-20
2.8
2.2
2.0
1.5
1.0
Years of Shift Workafter A. Knutsson, 1989
Rela
tiv
e R
isk
*Controlled for Age and Smoking History
Modelo dos mecanismos de doença em trabalhadores em turnos
Trabalho em turnos
Desajuste dos ritmos biológicos Perturbações nos padrões
sócio temporais
Perturbações do ciclo
vigília/sono
Dificuldades sociais
Modificações do
comportamento
ex.: dieta, fumo
DOENÇAS
Estresse Aumento na
suscetibilidade
Dessincronização interna
(a) (b)
(c)
Fonte: KNUTSSON, A. Shiftwork and coronary disease. National Institute for Psychosocial Factors
and Health. Institute Karolinska, 1989
Câncer de mama: Risco relativo- trabalhadores em turnos
noturnos, segundo anos de exposição.
N= 78.562 mulheres. Casos de câncer: 2441
Carcinogenicity of shift-work, painting, and fire-fighting
(Carcinogenicidade de trabalhadores em turnos,
pintores e bombeiros)
Kurt Straif, Robert Baan, Yann Grosse, Béatrice Secretan, Fatiha El Ghissassi, Véronique
Bouvard, Andrea Altieri, Lamia Benbrahim-Tallaa, Vincent Cogliano, on behalf of the WHO
International Agency for Research on Cancer Monograph Working Group
“On the basis of “limited evidence in humans for the carcinogenicity of
shift-work that involves nightwork”, and “sufficient evidence in
experimental animals for the carcinogenicity of light during the daily dark
period (biological night)”, the Working Group concluded that “shiftwork
that involves circadian disruption is probably carcinogenic to humans”
(Group 2A)”.
http://oncology.thelancet.com Vol 8 December 2007 p. 1065
• Distúrbios do Ritmo Circadiano do Sono, tipo fase do sono avançada (Distúrbio da
Fase do Sono Avançada)
• Distúrbios do Ritmo Circadiano do Sono, tipo fase do sono atrasada (Distúrbio da
Fase do Sono Atrasada)
• Distúrbios do Ritmo Circadiano do Sono, tipo sono-vigília irregular (Ritmo
Irregular do Sono-Vigília)
• Distúrbios do Ritmo Circadiano do Sono, tipo livre-curso (Tipo não sincronizado)
• Distúrbios do Ritmo Circadiano do Sono, tipo Jet Lag (Distúrbio de
Jet Lag)
• Distúrbios do Ritmo Circadiano do Sono, tipo trabalho em turnos (Distúrbio do
Trabalho em turnos)
• Distúrbios do Ritmo Circadiano do Sono causado por condições médicas
• Outros Distúrbios do Ritmo Circadiano do Sono (Distúrbios do Ritmo Circadiano,
não especificado de outra forma)
• Outros Distúrbios do Ritmo Circadiano do Sono causado por drogas ou substâncias
Classificação Internacional dos Distúrbios do Sono Ritmo Circadiano do Sono
(CIDS-2, 2005) ( Academia Americana Medicina do Sono)
International Classification of Sleep Disorders
• Shift Work Sleep Disorder (307.45-1)
consists of symptoms of insomnia or excessive sleepiness that occur as transient phenomena in relation to work schedules
Diagnostic Criteria
A. The patient has a primary complaint of insomnia or excessive sleepiness.
B. The primary complaint is temporally associated with a work period (usually night
work) that occurs during the habitual sleep phase.
C. Polysomnography and the MSLT demonstrate loss of a normal sleep-wake pattern
(i.e., disturbed chronobiologic rhythmicity).
D. No medical or mental disorder accounts for the symptoms.
E. The symptoms do not meet criteria for any other sleep disorder producing insomnia
or excessive sleepiness (e.g., time-zone change [jet lag] syndrome).
• Minimal Criteria: A plus B.
(ICSD - International classification of sleep disorders, revised: diagnostic and coding
manual. American Academy of Sleep Medicine, 2001)
Exposição ao trabalho em turnos
Tolerância
Circadiana
Individual
Idade
Fatores
Fixos
Esquema
de trabalho
em turnos
Esquema
social
Fatores
Ajustáveis
“Síndrome de Mal Adaptação”
Aguda (dentro de um mês)
•Insônia
•Sonolência excessiva no trabalho
•Distúrbios de humor
•Aumento de erros
•Aumento de acidentes
•Problemas sociais e familiares
Crônica (5 anos e mais)
•Perturbações de sono
•Doença cardiovascular
•Doença gastrointestinal
•Faltas ao trabalho
•Separação/Divórcio
Deixa tardiamente o trabalho em turnos/morte Deixa precocemente o trabalho em turnos
Procedimentos preventivos
.Rastreamento (avaliações preliminares, periódicas) das condições
de trabalho e de saúde da população- alvo.
. Diagnósticos (individuais e estudos epidemiológicos)
. Intervenções (individuais e coletivas)
1. Contraindicações absolutas
Disfunções gastrointestinais severas
Doenças hepáticas e do pâncreas
Diabetes, especialmente se insulino- dependente
Irregularidades hormonais severas
Epilepsia e outros tipos de doenças do sistema nervoso
Fatores de risco cardiovascular e respiratório presentes
Doenças degenerativas (lupus, câncer)
Depressão ou psicose;
Distúrbios crônicos de sono
Koller (1996)
Gerenciamento de riscos:
Identificando riscos individuais no trabalho em turnos
2. Vigilância Médica Periódica
Informações sobre saúde a respeito de: estratégias de sono,
nutrição, exercícios físicos; gerenciamento de fadiga e estresse;
Anamnese médica abrangendo: sintomas gastrointestinais,
cardiovasculares e circulatórios; obesidade; abuso de drogas,
incluindo consumo de álcool e estimulantes, calmantes; distúrbios
de sono, incluindo sonolência excessiva durante a vigília (no
trabalho e fora dele).
Koller (1996)
Gerenciamento de risco: Identificando riscos individuais
Organização de escalas de trabalho baseada
em critérios ergonômicos
• Desenvolvimento de ferramentas de gerenciamento de
escalas segundo:
− Carga de trabalho
− Tipo de tarefas
− Necessidade de produção
Controle dos riscos específicos
Arranjos de tempo de trabalho Ações gerenciais relacionadas com a
saúde e segurança
Jornadas reduzidas
Maior flexibilidade
Menor número de noites de trabalho
Maior número de dias de folga
Rodízio rápido
Períodos de descanso durante jornada
diária
Transferência para turnos diurnos
Possibilidades de aprimoramento
técnico
− Qualidade de vida no trabalho
− Trabalho de equipe
− Carga noturna de trabalho
reduzida
− Eficiente comunicação entre
equipes
− Pausas frequentes inter-jornadas
− Locais de descanso intrajornadas
adequados
− Equipes capacitadas para
múltiplas tarefas
− Trabalho socialmente valorizado
Kogi, 2003
Medidas de apoio para minimizar os efeitos do trabalho em turnos
Legislação sobre trabalho em turnos e noturno
Organização Internacional do Trabalho
Sobre trabalho noturno: 77th sessão, em 1990.
A recomendação proposta definiu : noite, trabalho noturno,
trabalhador noturno, horas de trabalho e descanso, compensação
financeira, medidas de segurança e saúde, medidas sociais.
Outras medidas relacionam-se com: treinamento, transferência para o
turno diurno, aposentadoria mais precoce, consulta aos trabalhadores e
seus representantes sobre: esquemas de trabalho, efeitos à saúde, entre
outros.
Convenção sobre trabalho noturno(no. 171)
Recomendação (no. 178)
Protocolo de 1990 sobre trabalhadoras noturnas.
Legislação brasileira de saúde ocupacional específica para
trabalhadores em turnos
a) Constituição Federal: as horas diárias de trabalho para
trabalhadores em turnos ininterruptos de revezamento serão de
6 horas por dia, ou maiores se acordado por negociações coletivas.
b) Um grupo de leis da época da década de 1940 estabeleceu:
b1. As horas noturnas de trabalho (entre 22:00 e 05:00) são reduzidas para 52
minutos e 30 segundos a cada hora de trabalho.
b2. Pagamento adicional de 20 % para trabalho realizado entre 22:00h e
5:00h da manhã seguinte.
Medidas de apoio para minimizar os efeitos do trabalho em turnos
Legislação Brasileira específica de saúde ocupacional para
trabalhadores em turnos (cont.)
c) Decreto Federal no.3048, 1999: agentes etiológicos e fatores de
risco de saúde ocupacional são agora reconhecidos pelo Ministérios da
Saúde e Previdência Social como causas de doenças como classificadas
pela Classificação Internacional de Doenças (CID- 10).
Entre eles :
1. Problemas mentais (grupo V, CID- 10) inclui distúrbios não- orgânicos
do ciclo do sono-vigília (F51.2) causados por “má adaptação aos horários de
trabalho (trabalho em turnos e noturno)”;
2. Distúrbios do ciclo vigília-sono são reconhecidos (G47.2) sob o título
“Doenças do sistema nervoso” (Grupo VI, CID-10) causado por “má
adaptação aos horários de trabalho (trabalho noturno e em turnos)”.