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Rev. Saberes UNIJIPA, Ji-Paraná, Vol 9 nº 2 Especial 2018 ISSN 2359-3938
DESCRIÇÃO REFLEXIVA DAS ATIVIDADES E METODOLOGIAS ATIVAS DE
APRENDIZAGEM REALIZADAS DURANTE UM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
Diego Teotônio Gomes1
Franciany Chagas Ribeiro Brasil2
RESUMO: Este trabalho aborda sobre metodologias ativas de aprendizagem realizadas durante um
Curso de Especialização em Qualidade e Segurança no Cuidado ao Paciente, oferecido pelo Instituto
de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês. O presente estudo retrata as ações de aprendizagem
desenvolvidas durante o curso, mostrando a importância de cada uma como suporte pedagógico para o
ensino. Sendo perceptível o aprendizado e a motivação de melhoria da prática profissional.
Palavras chave: Qualidade e Segurança ao Paciente. Metodologias Ativas de Aprendizagem.
Formação Profissional.
INTRODUÇÃO
Para descrever o curso de Especialização em Qualidade e Segurança no Cuidado ao
Paciente foi utilizado o livro Caderno de Curso, neste, contém informações relevantes sobre
como se desenvolveu o curso e o porquê da realização do mesmo. Porém, antes mesmo de
descrever a contemplação do curso sob pessoal concepção de especializando e sobre um olhar
reflexivo, foi impossível deixar de perceber uma esplendorosa citação de Paulo freire, e assim
como educador, cabe mencioná-la: “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os
homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo” (PAULO FREIRE,1970). Neste
contexto, vale ressaltar que durante o curso de especialização não foi possível o
compartilhamento e a construção do conhecimento sem que houvesse interação entre os
especializandos. Esta só foi possível pelo respeitar do saber do outro pela fala, pela escuta e
particularmente, em especial, pela observação.
1 Especialista em Qualidade e Segurança no Cuidado ao Paciente pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Hospital
Sírio-Libanês – IEP/HSL. Graduado em Licenciado em Química pelo Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia de Rondônia – IFRO, Campus de Ji-Paraná. 2 Especialista em Formação Integrada Multiprofissional em Educação Permanente em Saúde pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul - UFRS. Especialista em Aperfeiçoamento em Processo Educacionais na Saúde
com ênfase em metodologia pelo Hospital Sírio-Libanês. Graduada em Bacharelado em Enfermagem pelo
Centro Universitário de Ji-Paraná – CEUJ/ULBRA. Diretora Téc. da Div. de Controle e Avaliação – Secretaria
Municipal de Saúde de Ji-Paraná.
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Como relata no Caderno de Curso, houve uma parceria entre o Ministério da Saúde –
MS e o Hospital Sírio Libanês – HSL, por intermédio do Instituto Sírio Libanês de Ensino e
Pesquisa – IEP/HSL, com apoio do Conselho Nacional de Saúde – CNAAS, do Conselho
Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – CNASEM, da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária – ANVISA e de Instituições de Ensino Superior do país, onde se desenvolveu
projetos educacionais ao desenvolvimento de profissionais do Sistema Único de Saúde –
SUS. Assim, foram disponibilizados cursos de especializações em diversas áreas da saúde
para suprir as necessidades do sistema.
Neste foi, então, criado o Curso de Especialização em Qualidade e Segurança no
Cuidado ao Paciente. Vale a pena ressaltar, que durante o curso foram utilizadas propostas
educacionais diferenciadas adotadas pelo IEP/HSL, com a utilização de uma abordagem
construtivista da educação de adultos, traduzida numa combinação de metodologias ativas de
ensino-aprendizagem. Por meio de perspectivas construtivistas o curso buscou estimular as
seguintes capacidades: capacidade de aprender a aprender; trabalhar em equipe; se portar
eticamente; colaboração e compromisso com as necessidades da sociedade, além de
aprofundar de modo crítico e reflexivo, o conhecimento cientificamente produzido nas áreas
de saúde.
Neste sentido, o Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa – IEP/HSL tem
desenvolvido inciativas educacionais de Apoio ao SUS por meio de projetos
vinculados ao Programa de Apoio e Desenvolvimento Institucional do
Sistema Único de Saúde, previamente definidos e pactuados com o
Ministério da Saúde. (SCHISARI, et al., 2015, p. 9)
Desta forma, este trabalho aborda acerca do Curso de Especialização em Qualidade e
Segurança no Cuidado ao Paciente. Para melhor facilitar o entendimento será abordado
primeiramente a respeito das metodologias utilizadas durante o curso, e posteriormente, a
descrição de modo reflexivo das atividades realizadas durante o curso de forma sequenciada,
sendo que as mesmas que tiveram maior relevância para o especializando serão abordadas
com maior ênfase, lembrando que durante a descrição será fundamentado e comparado com
outras ideias, retomando ao ponto assim como disse o mestre Paulo Freire [...] “os homens se
educam entre si, mediatizados pelo mundo”.
O curso de Especialização em Qualidade e Segurança no Cuidado ao Paciente foi algo
novo, pois suas metodologias foram bem diferenciadas das habituais. Desta maneira, pela
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instrumentalização dessas metodologias pode-se criar muitas expectativas, onde o encontro
com o novo e aptidão a mudanças estiveram mais afloradas possibilitando percorrer um novo
caminho na prática profissional. O curso tem como público alvo profissionais atuantes na
saúde, desta maneira notou-se certa dificuldade na inserção do especializando por não atuar
diretamente na área da saúde. No decorrer, essa percepção foi tomando outros rumos, e a cada
encontro foi perceptível uma maior interação com os demais especializandos com troca de
experiências e cooperação na realização das atividades em equipe, neste sentido foi possível
essa inclusão.
O trabalho final de conclusão do curso foi construído a partir do portfólio. Este por sua
vez foi elaborado com metodologias ativas de aprendizagem, tanto para construção do
portfólio quanto do produto final que foi o TCC – Trabalho de Conclusão de Curso; tornou-se
fascinante para os especializandos, pois assim tiveram a oportunidade de dar enfoque a todos
os seus potenciais. O TCC é um instrumento que possibilita a avaliação da aprendizagem, ele
demostra os caminhos percorridos e a evolução dos especializandos. Para Dias (2012, p.
1145) o TCC é uma forma de avaliação e ainda desperta o estudante para o mundo da
pesquisa. Nesse contexto, o TCC para o curso tem a função de construir esse veículo de
conhecimento, e por meio das metodologias utilizadas, avaliar o ensino-aprendizado por
intermédio da sua construção.
METODOLOGIA
Para o desenvolvimento deste instrumento, foi realizada uma descrição reflexiva das
metodologias ativas de ensino e aprendizagem, onde é exposto cada metodologia na vivência
de um especializando durante um curso de Especialização em Qualidade e Segurança no
Cuidado ao Paciente. Realizado entre setembro de 2015 e novembro de 2016, após e durante a
vivência foi descrita cada ação de aprendizagem desenvolvida durante unidades educacionais,
que aconteceram em encontros semanais de cada mês do ano, essas ações foram escritas de
forma pessoal e fundamentadas cientificamente, de acordo com orientações do Instituto de
Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês. Vale ressaltar, que a forma e metodologia de
escrita do trabalho em pauta tem embasamento teórico nas metodologias ativas de ensino,
tornando o ensino mais contextualizado e presente no cotidiano profissional do discente.
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Após as observações e vivências do especializando, foi então proposta a escrita de um
trabalho de conclusão de curso com embasamento nas principais ações de que tiveram efetiva
aprendizagem por parte do discente. Assim, foi descrita cada metodologia realizada durante o
curso e ainda a importância delas e como conduziram aprendizado em forma de unidades
educacionais, onde se retratou atividades desenvolvidas durante o curso.
METODOLOGIAS ABORDADAS DURANTE O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
QUALIDADE E SEGURANÇA NO CUIDADO AO PACIENTE
Para a elaboração dos parâmetros das metodologias aplicadas durante o curso, foi
utilizado o livro Caderno de Curso, nele está especificada cada metodologia utilizada, citando
cada uma, e qual a sua finalidade. É importante salientar, que a utilização dessas metodologias
para a construção da aprendizagem foi muito importante para a formação dos especializandos,
elas puderam contribuir para melhor interação do ensino e da aprendizagem, sendo que essas
metodologias tiveram o intuito de facilitar o processo de ensino. Desta forma:
Evidenciam, também, a urgência de uma reflexão acerca de novas estratégias
pedagógicas que contribuam para a facilitação do processo de ensino e
aprendizagem, bem como a análise e investigação da prática do professor na
sala de aula, como ele ensina, como concebe a aprendizagem [...].
(ALBINO, 2015, p. 8)
Um dos métodos para a construção do conhecimento foi intermediado pela teoria
construtivista, conhecer como se desenha o conhecimento é de suma importância para ações
educacionais, sendo assim, partiu-se do desenvolvimento biológico dos indivíduos com um
olhar epistemológico. Desta maneira, para se averiguar sobre métodos construtivistas é
extremamente importante relatar o construtivismo piagetiano conforme relata Chiaratti (2014,
p. 87) esse construtivismo tem como princípios orgânicos auto-reguladores que seguem um
padrão sequencial universal com a construção do conhecimento. Partindo dos princípios da
teoria de aprendizagem de Jean Piaget em uma visão construtivista, o que se influi para a
construção do saber são os conhecimentos prévios, que os alunos possuem, que de forma
sequenciada irão melhorar o desenrolar da aprendizagem.
Diante dessas propostas, o curso de especialização possuiu uma abordagem com ações
educacionais, sendo essas, metodologias para o processo de ensino-aprendizagem. A
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combinação de diferentes estratégias educacionais, considerou as diversas formas pelas quais
as pessoas aprendem, sendo organizadas de modo a potencializar e ampliar o processo de
aprender. Essas ações são descritas a seguir e tiveram o seu desenrolar desde o momento
inicial até o final do curso.
UNIDADES EDUCACIONAIS E APRENDIZADO DURANTE O CURSO
O curso de especialização se deu por meio de unidades educacionais, que aconteceram
em encontros mensais e tiveram como principal objetivo promover o cuidado seguro. O
intuito dessas unidades foi promover aprendizado e formação continuada principalmente no
cuidado ao paciente, sendo esse cuidado importantíssimo para a promoção da saúde.
Assim, pôde-se perceber por meio do curso que o cuidado ao paciente é de suma
importância e ainda, que a participação de profissionais nesse curso foi importante para uma
visão mais humanizada. Segundo Alencar (2015) o cuidado ao paciente colabora para a
organização, o direcionamento do trabalho e para um melhor relacionamento deste com o
paciente, uma vez que a aplicação do Sistema de Assistência aproxima o profissional do
paciente e, portanto, proporciona um cuidado humanizado, individual, coerente, sistematizado
e de qualidade.
Vale ressaltar, que o aprendizado adquirido foi por meio das unidades educacionais,
com a instrumentalização das ações educacionais no decorrer do curso, sendo as mesmas
promotoras de uma melhor visão acerca do cuidado e segurança de pacientes, uma vez que
para o especializando se tornou algo inovador por não ser profissional atuante
especificamente na área da saúde. Ao iniciar o curso não possuia muita noção acerca de
cuidados na assistência a saúde tendo apenas uma visão de usuário do Sistema. Com o
decorrer do curso foi possível remodelar o aprendizado, que foi se lapidando e se tornando
mais humanizado, considerando o poder de aplicação da humanização em qualquer área do
conhecimento. Este foi um dos principais aprendizados alcançados por meio do curso, desta
forma um profissional mais humanizado está mais apto para a assistência à saúde bem como
sua promoção.
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PROCESSAMENTO DE SP (Situação Problemática)
A espiral situação problema é abreviada para SP, sendo uma ação organizada por meio
do processo de situações baseadas na prática profissional, segundo perfil de competência. As
situações-problema são elaboradas pelos docentes especialistas com apoio dos autores da
proposta educacional do curso. Cumprem o papel de disparadoras do processo ensino-
aprendizagem, sendo processadas por pequenos grupos em dois momentos: o primeiro,
denominado síntese provisória, e o segundo chamado de nova síntese. Permitem a exploração
de conteúdos relacionados ao foco do curso em questão, e o processamento dessas situações
possibilita trabalhar em conteúdos relacionados ao trabalho em pequeno grupo por meio de
reflexão/avaliação sobre as interações produzidas. Essa ação é desenvolvida por meio da
aplicação da espiral construtivista nos grupos de diversidade. Essa espiral baseia-se em
identificar problemas, formular explicações, elaborar questões, buscar novas intervenções,
construir novos significados e avaliar o processo, conforme relata Schiesri (2015, p. 30) a
teoria construtivista é uma combinação entre os elementos de experiência e as capacidades
individuais de cada um que então se permite contemplar as diferentes maneiras de aprender e
ampliar as capacidades a partir das interações do sujeito que aprende com o mundo.
b Figura 01: Espiral Construtivista
Fonte: (SCHIESRI, 2015, p. 32)
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Logo, pode-se perceber uma sistematização de ações que contribuem para ao ensino-
aprendizagem, sob uma visão construtivista. Do ponto de vista do especializando, visa a
perpetuar uma interação entre os especializandos, de um pequeno grupo para um grupo maior.
As interações sociais na perspectiva sócio-histórica permitem pensar um ser
humano em constante construção e transformação que, mediante as
interações sociais, conquista e confere novos significados e olhares para a
vida em sociedade e os acordos grupais. (MARTINS, S/D, p. 113)
Assim, a interação é primordial para o desenvolvimento coletivo e individual e
conforme relata Mello & Teixeira (2012, p. 01) o momento de interação com outras pessoas
desempenha papel fundamental na formação individual. A SP foi muito importante no
favorecimento da aprendizagem, pois por meio de interações entre os especializandos com a
troca de experiências profissionais na resolução dos problemas propostos puderam conduzir à
aprendizagem significativa e ainda à construção do conhecimento.
NARRATIVA DA PRÁTICA
Essa atividade é organizada por meio do processo de narrativas elaboradas pelos
participantes a partir de suas próprias experiências. As narrativas proporcionam, de forma
direta e intensa, a exploração e reflexão sobre contextos dos participantes. Além do
desenvolvimento do domínio cognitivo, favorece a ampliação de sentidos (escuta, olhar,
percepção), de habilidades e de atitudes. Essa ação é desenvolvida por meio da aplicação da
espiral construtivista, nos grupos diversos.
A narrativa da prática possuiu papel de suma importância, ela contribuiu para indagar
nos especializandos (pós-graduandos), a ampliação da escuta, do olhar e principalmente da
percepção. Estas por sua vez segundo Knapp & Beck (2008, p. 57) são moldadas por
experiências pessoais e derivam da identificação com outras pessoas. Não se pode deixar de
ressaltar que, essa prática de narrativas considera as experiências dos especializandos, busca
colocá-las em enfoque e compartilhá-las. De acordo com Freire (2004 p. 30)
[...] pensar certo coloca ao professor, ou mais amplamente, à escola, o dever
de não só respeitar os saberes com que os educandos, sobretudo os das
classes populares, chegam a ela, saberes socialmente construídos na prática
comunitária[...], [...] e discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses
saberes em relação com o ensino dos conteúdos.
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Segundo Paulo Freire, os saberes que os educandos possuem, assim como os saberes
adquiridos pelos especializandos são muito importantes, sendo esse compartilhar o ato de
melhorar a prática diária dos profissionais com ênfase em suas experiências, pelos erros e
acertos.
APRENDIZAGEM BASEADA EM EQUIPE
A Aprendizagem Baseada em Equipe – TBL, é uma ação educacional que promove a
construção do conhecimento, tem como principal enfoque a resolução de problemas. Também
favorece o desenvolvimento da aprendizagem colaborativa, uma vez que utiliza atividades de
discussão, considerando distintos saberes e experiências dos participantes, organizados em
equipes. É desencadeado a partir do contexto que funciona como disparador de aprendizagem.
Nessa ação, cada participante analisa individualmente o contexto ou os materiais para um
estado prévio. Após o estudo, eles respondem a um conjunto de testes que abordam a tomada
de decisões diante do contexto em questão. Após compartilharem suas escolhas individuais,
cada equipe discute as alternativas e busca um consenso ou pacto pra discussão dos resultados
da equipe. As alternativas definidas pelas equipes são debatidas por um ou mais especialistas.
Após os esclarecimentos e respostas às dúvidas das esquipes, os especialistas apresentam
desafios de aplicação dos conhecimentos em novas situações simuladas, nos formatos de
oficinas, jogos ou dramatizações. Essa ação é desenvolvida nas diversas equipes por meio de
uma adaptação da aprendizagem baseada em equipes.
Reconhece-se que o TBL é um momento ímpar do curso de especialização. Durante os
primeiros TBLs notou-se certa resistência. Porém, após análise aprofundada sobre qual a
proposta metodológica do mesmo, foi possível perceber a essência e principal função. Neste
caso o TBL tem finalidade de contribuir para o trabalho em equipes, assim:
Como pode-se perceber, fazer de um grupo de trabalhadores uma equipe de
trabalho é realmente um grande desafio. Desafio que passa pelo aprendizado
coletivo da necessidade de uma comunicação aberta, de uma prática
democrática que permita o exercício pleno das capacidades individuais e
uma atuação mais criativa e saudável de cada sujeito, evitando, assim, a
cristalização de posições, a rotulação e a deterioração das relações
interpessoais. Desta forma, o grupo poderá buscar seus objetivos,
responsabilizando-se, solidariamente, pelos sucessos e fracassos.
(PIANCASTELLI Et al., S/D, p. 49)
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Como proposto na ação educacional TBL, o momento de trabalho em equipe, também
é momento de colaboração, de respeitar e compactuar com as ideias dos integrantes do grupo
e demais grupos. Nesse momento cada especializando deve considerar suas experiências e as
dos demais participantes partindo do individual para o coletivo com o compartilhamento de
saberes.
PLENÁRIA
A plenária por sua vez é uma ação educacional voltada para o compartilhamento de
saberes e produções em equipes ou grupos. Essa atividade pode cumprir o papel de uma nova
síntese ampliada ou de socialização de produtos das comunidades de aprendizagem, que
podem ser analisadas e validadas por especialistas. Essa ação é desenvolvida com uma turma
de participantes.
Nesse momento, os especializandos compartilharão o que aprenderam com os demais.
Em particular concepção do especializando é muito importante esse momento, pois o
compartilhamento dos saberes e produções é um meio de divulgação que dissemina o
conhecimento tanto tradicional quanto o empírico, e ainda no caso do curso de especialização,
pode divulgar ações da prática profissional. Conforme relata a PROEC/UFABC (2014) a
divulgação científica se faz importante e necessária e suas potencialidades se destacam como
instrumentos reflexivos. Portanto, pode-se concluir que o momento da plenária traz uma
reflexão para os especializandos, denotando um maior entendimento do compartilhar das suas
produções.
OFICINA DE TRABALHO
A oficina de trabalho pode ser realizada em pequenos ou grandes grupos. Essa ação é
orientada para o desenvolvimento de capacidades de caráter instrumental e de conhecimentos
operacionais, podendo utilizar diferentes abordagens metodológicas.
A partir de observações, vê-se que a oficina de trabalho tem como principal objetivo
aprimorar o trabalho em equipe. Ela instiga o trabalho em grupo, bem como o relacionamento
interpessoal, a divisão das tarefas, os responsáveis e ainda desenvolve a capacidade de
liderança em muitos dos especializandos. Assim “O trabalho em equipe significa agrupar um
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conjunto de pessoas e desenvolver determinadas ações que visam um só propósito, um só
objetivo”. (PORTAL EDUCAÇÂO, 2013) Desta maneira, trabalhar em equipe tem um
objetivo principal, uma meta a ser alcançada, é um momento de lidar com as mais distintas
personalidades, um momento desafiador.
Trabalhar em equipe é acima de tudo, estar disposto a lidar com o diferente,
ser tolerante, visto que cada membro traz consigo sua crença, opinião e
valores. Logo, os colaboradores podem tanto se identificar uns com os
outros, quanto discordar plenamente, tornando assim, o cotidiano cada vez
mais desafiador e enriquecedor. (OLIVEIRA, S/D, p. 01)
O trabalho em equipe foi o enfoque principal das oficinas de trabalho, deste modo foi
possível despertar ainda mais a colaboração durante uma determinada atividade e assim
construir caminhos para uma melhor interação no ambiente organizacional e, por conseguinte
a melhoria dos serviços.
VIAGEM
A viagem é uma ação educacional social e artística dentro de um contexto pedagógico
que contribui para a aprendizagem, particularmente por meio do acesso às emoções e
sentimentos. Essa ação é desenvolvida com uma turma de participantes e também pode
utilizar diferentes disparadores e abordagens metodológicas.
O momento da viagem foi de descontração disponibilizado para os especializandos.
Faz-se necessário relatar que a viagem foi literal, proporcionando muitos sentimentos, de
angústia, de alegria, reflexão, satisfação e ainda, de fazer uma autoavaliação de prática
profissional. A viagem, na maioria das vezes foi por intermédio de filmes relacionados em
grande parte com a área da saúde, onde trouxe uma grande lição de vida para muitos. Uma das
partes mais tocantes da viagem foi a música “ORAÇÃO” da Banda Mais Bonita da Cidade,
onde diz que a última oração para salvar o coração é o amor.
De fato, a viagem marcou sentimentos e aflorou emoções trazendo uma nova visão de
grande parte dos fatos ao redor. Essa cogitação foi um instrumento de aprendizado muito
relevante, não tão simples, e sim uma emoção complexa movimentando os variados
momentos já vividos, como medos, anseios, enfim, uma metodologia efetiva na
aprendizagem.
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A definição de emoção pode parecer ser óbvia e simples, uma vez que esse
termo é utilizado no cotidiano com frequência. Frases, como “nossa viagem
foi emocionante”, “fiquei emocionado com tal filme”, “fulana é tão
emotiva”, ilustram essa situação. Contudo, na ciência psicológica, a
definição de emoção não tem se mostrado tão simples. (MIGUEL, 2015, p.
153)
O PORTIFÓLIO E SUA CONSTRUÇÃO
Esse foi elaborado pelos momentos individuais ou coletivos entres os participantes e o
facilitador de aprendizagem, para a construção e o acompanhamento da trajetória de cada
especializando no curso, destacando facilidades e dificuldades na aprendizagem e no
desenvolvimento do perfil de competência.
Vale destacar a importância da presença do facilitador tanto na construção do portfólio
quanto do TCC (Trabalho de conclusão do Curso). O facilitador, em outras palavras, é um
professor orientador que esteve presente durante todo o curso orientando a todos de forma
presencial e virtual. Sem as suas orientações este trabalho não seria possível.
O portfólio é um produto didático construído pelas vivências e ações durante o
desenvolver de certas atividades, de um curso, um estágio, uma disciplina dentre outros. Esse,
por sua vez traz consigo a personalidade do construtor.
O portfólio representa instrumento de desenvolvimento da capacidade de
reflexão, já que constitui um conjunto coerente de documentação,
refletidamente selecionada, significativamente comentada e
sistematicamente organizada e contextualizada no tempo. (FRIEDRICHI Et
al., 2010, p. 03)
Neste contexto, o portfólio além de representar um objeto educacional descritivo e
reflexivo, ele também serve como instrumento de avaliação. Sua construção e o produto final
podem comprovar se houve significado na aprendizagem. Para Friedrichi Et al., (2010, p. 01)
o portfólio é definido como instrumento de avaliação gradual e contínuo, sendo ele um
recurso avaliativo que deve ser experimentado por docente e discente. Nessa perspectiva, o
portfólio não representa mero instrumento de avaliação, e sim um instrumento da construção
do ensino-aprendizagem e da adaptação de novos recursos educacionais.
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O portfólio sendo um instrumento de avaliação transcende muito meios educacionais,
ele busca de forma simplificada processar o grau de aprendizado de cada episódio, avaliando
também as seguintes categorias: “Auto-reflexão, demonstração de habilidades e
competências, aplicação do conhecimento também são elementos importantes, que devem ser
levados em conta, desde o início do processo”. (ALVARENGA & ARAUJO, 2006, p. 143).
Portanto, o portfólio contribui para melhor desenvolvimento da capacidade dos
especializandos, sendo ele objeto de progresso do aprendizado de forma avaliativa.
APRENDIZAGEM AUTODIRIGIDA
A aprendizagem autodirigida – ADD, representa espaços protegidos na agenda dos
participantes para que realizem buscas e análise de informações, bem como participem de
encontros de portfólio. A ADD é um período estratégico nas metodologias ativas de ensino-
aprendizagem, especialmente destinado ao desenvolvimento de autonomia de cada
participante na construção de capacidades para o processo de aprender ao longo da vida.
Notou-se através da aprendizagem autodirigida que este foi o momento de busca e
aprimoramento do conhecimento científico, onde eram propostos temas pertinentes ao curso e
metodologias utilizadas instigando, assim, os especializandos a se tornarem modeladores de
seu próprio conhecimento. Desta forma, “De posse do conhecer, a partir de um modo peculiar
de lidar com este processo, o homem passa a ter uma relação diferenciada com seu próprio
mundo, pode ele compreendê-lo, interpretá-lo, transformá-lo”. (BENEVENTO, Et al., 2008,
p. 6)
Finalizando, atribui-se ao ser humano a capacidade de mudar o seu redor com seu
conhecimento. De forma construtivista, deve sempre buscar aprimorar seus métodos e modos
de vida com o intuito de evoluir gradativamente.
PROJETO APLICATIVO
O projeto aplicativo – PA é um instrumento metodológico utilizado pelo IEP/HSL que
busca transformar a realidade. Ele tem por finalidade aprimorar o pensamento estratégico, por
meio de metodologias ativas de aprendizagem buscando intervir em certas realidades para
melhorar o meio.
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Além dessa abordagem, também são oferecidas outras possibilidades de
instrumentos e dispositivos que podem ser elegidos, de acordo com a
necessidade ou propósito. A expectativa é que, independentemente do tipo
de ferramenta ou instrumento utilizado, o processo de construção dos PA
contribua para o desenvolvimento do pensamento estratégico, para uma
análise qualificada dos contextos que envolvam as práticas de saúde e,
particularmente, o mundo do trabalho. (CALEMAN, Et al., 2016, p. 09)
Percebe-se que a construção do PA contribui efetivamente para o desenvolvimento
estratégico não somente nas áreas da saúde como também em outros seguimentos do trabalho.
Ele representa uma afetuosa intervenção em setores com defasagem, intervindo diretamente
no problema dando uma possível amenização e em certos estados até mesmo a solução. Vale
ressaltar a importância do planejamento estratégico, assim “[...] o planejamento estratégico se
torna uma ferramenta e uma técnica para gerenciar o caminho que leva aos objetivos
desejados por qualquer organização”. (GALINDO, 2004, p. 09)
Neste sentido pode-se atribuir que o projeto aplicativo representa a interversão da
realidade, conforme a vivência dos profissionais, com enfoque em seus anseios, suas
perspectivas profissionais com o intuito das resoluções de problemas. Necessário citar que
para tal feito é muito importante o comprometimento desses profissionais para que se alcance
o objetivo.
O projeto aplicativo foi construído por meio de Oficinas de Trabalho OT, onde de
forma sistematizada os integrantes do grupo afinidade interagiram durante as oficinas para a
construção do PA. Vale ressaltar que essa interação foi primordial na construção do projeto
aplicativo, pois cada especializando pode trazer suas experiências para as oficinas de forma a
facilitar o andamento da construção do PA. Para Martins (2016, p. 119) a interação entre
professores e colegas parte dos conhecimentos originários e das experiências diárias e esse
conhecimento previamente adquirido passa a ser mediador da aprendizagem de novos saberes.
Dessa maneira a construção do PA por meio das oficinas de trabalho foi muito importante,
tanto para a sua construção quanto para a disseminação do saber.
As oficinas de trabalho foram realizadas ao longo do curso de forma sequenciada e
pouco a pouco o projeto aplicativo foi construído. Essas oficinas foram imprescindíveis para a
construção do PA, segundo Caleman et. al. (2016) as oficinas de trabalho são ações
educacionais utilizadas pelo IEP/HSL que dão pressupostos ao respeito, à aprendizagem, as
singularidades e às subjetividades dos participantes, ainda afirma que na construção do PA
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essas intencionalidades estão presentes, sendo nessa perspectiva que deve ser compreendida a
dimensão educacional na construção de projetos de intervenção. Nesse contexto, por
mediação das Ots, os especializandos puderam aprimorar suas capacidades por meio do
pensamento estratégico e principalmente pela interação entre sujeito e objeto permitindo que
cada especializando traga seus conhecimentos para compartilhar com os demais integrantes
dos grupos, bem como com os facilitadores promovendo aprendizagem significativa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O curso de Especialização em Qualidade e Segurança no Cuidado ao Paciente foi um
momento ímpar na formação do especializando, tendo influência efetiva. Pelo fato de não ser
profissional do Sistema Único de Saúde tinha uma visão apenas como usuário. Vale ressaltar
que no decorrer do curso por meio de observação foi possível conhecer um pouco do dia-a-dia
desses profissionais e de como está a situação atual do SUS, pelo fato de não estar presente
dentro do sistema, o aprendizado ocorreu por meio da observação.
Dessa maneira, as experiências construídas durante a trajetória acadêmica e
profissional puderam contribuir para o aprendizado, embora reconheça que o aprendizado é
contínuo e uma nova oportunidade de conhecer outras experiências, metodologias, em geral
os tipos de saberes sejam eles empíricos ou não. Uma das coisas que muito chamou a atenção
durante o curso foram as metodologias utilizadas pelo IEP/HSL, elas trouxeram um novo
conceito e promoção de aprendizado.
No decorrer dos encontros, foi possível desenvolver novas afinidades com
aprendizado significativo e grande desejo de atuar no Sistema Único de Saúde aguçado pelo
desenvolver de atividades pertinentes ao curso até porque o mesmo possui cunho
interdisciplinar com metodologias utilizadas também adotadas em outras áreas do
conhecimento.
As metodologias utilizadas durante o curso foram muito importantes para a construção
do conhecimento, se puseram de forma inovadoras disseminando a importância de novas
propostas metodológicas na educação e promovendo interação entre alunos e professores por
sua importância para a prática docente.
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