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UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Faculdade de Engenharia Departamento de Ciência e Tecnologia Têxteis
Design de Moda Tecnológico e Sustentável:
Colete Sinalizador para Ciclista e Motociclista
Thayene Rezende
Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Design de Moda (2º ciclo de estudos)
Orientador: Profa. Doutora Luísa Rita Brites Sanches Salvado
Covilhã, Junho de 2013
II
Este documento foi redigido ao abrigo do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
III
Dedicatória
Aos meus pais, irmão e minha avó.
IV
V
Agradecimentos
O final de uma fase é tão importante quanto o começo dela, mas relembrar o que foi
feito para concluí-la, é de fundamental importância. É como se um filme passasse pela nossa
cabeça neste momento. Tudo o que vivemos, as ausências, cada aula, cada projeto
desenvolvido, a vontade de estar perto daqueles que amamos, tantas lembranças...
Nosso caminho só é perfeito quando temos ao nosso lado todos aqueles que amamos.
Por isso, hoje só tenho a agradecer a todos aqueles que me ajudaram durante todo o
processo. Agradeço, primeiramente, a Deus, pela vida e pela inspiração, aos meus pais
Roberto e Lúcia, pelo carinho, pelo apoio incondicional, pela educação que me deram e por
me ajudarem a me tornar a pessoa que sou; ao meu irmão Rodrigo por ser companhia sempre
presente; a minha avó Antônia, pelo amor e dedicação; ao meu namorado Fernando, pelo
amor, pela presença, apoio, incentivo e, principalmente, por tornar os meus dias mais
felizes; e por toda a minha família que sempre me apoiou e acreditou na profissão que escolhi
para a minha vida.
A minha orientadora, Profª Doutora Rita Salvado, um muito obrigado especial, por
despertar o meu interesse para novas possibilidades na moda, pela dedicação e tempo a mim
gasto. Sei que é uma conquista para mim, mas sinto como se fosse uma vitória de todos, pois
sem o apoio incondicional que recebi, não teria sido possível.
A Profª Madalena e ao Profº Rui Miguel, por terem me aceite nesta prestigiada
Universidade (UBI) e acreditado na minha competência para realizar este curso, com o melhor
empenho possível e todos os demais professores pelos ensinamentos.
Aos futuros engenheiros Raphael Casari, Rodrigo Rezende e Aline Venturelli, pela
dedicação e apoio na construção do protótipo e, Lucas Rosa pela construção do vídeo no teste
realizado. Todos agregaram ao trabalho novas visões e a demonstrações do que os futuros
profissionais da Engenharia e Ciências da Computação podem realizar.
Aos meus amigos do Brasil e Portugal, pela insistência e motivação durante todo o
período do curso, principalmente a Caroline Loss e Solange Fernandes pelo aprendizado
diretamente ligada a moda.
E a todos que de alguma forma foram relevantes para a conclusão desta etapa tão
importante em minha vida.
“Nossos bosques tem mais vida,
Nossa vida, no teu seio mais amores.”
Francisco Manuel da Silva
VI
VII
Resumo
O trânsito no Brasil foi durante muito tempo limitado, pois não existiam rodovias e a
maior parte da concentração de pessoas era na zona rural. Tudo começou a mudar no século
XX, quando surgiram as grandes rodovias. Porém, somente após a década de 30 se iniciou a
real urbanização. Vinte anos depois, com o aumento da industrialização começou a
comercialização de automóveis, dando aí inicio ao atual trânsito brasileiro. Desde o começo
até hoje, muitas mudanças ocorreram tanto sociais quanto econômicas. Hoje temos o Código
de Trânsito Brasileiro, promulgado pelo Congresso Nacional dia 23 de setembro de 1997,
estabelecendo direitos e deveres. É importante a conscientização dos motoristas para que
todo sistema, de carros, motocicletas, bicicletas e pedestres, possa dar certo e não cair no
caos.
Toda esta mudança foi acompanhada de evolução e mudança cultural, os conceitos
foram sendo adaptados para as novas necessidades, tanto ambientais quanto
comportamentais. Criaram-se consciências sustentáveis, onde a humanidade começa a
questionar o poder destrutivo de algumas atitudes. As tecnologias que surgiam para
simplificar e melhorar a praticidade da vida das pessoas começam agora a aparecer também
com o intuito de diminuir a exploração das fontes naturais, degradando assim cada vez menos
o meio ambiente. No âmbito da moda, a sustentabilidade é também uma a preocupação
atual.
Nesta dissertação, numa abordagem de moda sustentável, do ponto de vista ecológico
e social, foi desenvolvido um colete sinalizador e direcionador para ciclistas e motociclistas.
O tamanho é de 58cm, as setas sinalizadoras contêm 50cm leds de cor âmbar, e duas linhas
verticais na extremidade posterior de 1m com leds na cor vermelho, todas com voltagem de
12V. Sua fonte energética consiste em 4 placas de silício de 4V, totalizando 16V, que
recarrega três baterias em série, que acesas ininterruptamente duram 7 horas. No teste de
interação realizado, o ciclista foi totalmente reconhecido, facilitando a sua circulação e
sinalização, diminuindo assim o risco de acidente.
Concluiu-se que para a melhoria deste protótipo serão necessários outros materiais,
tais como, tecido impermeável, leds mais resistentes, conectores mais eficazes, placas
solares flexíveis e que seria interessante desenvolver uma aplicação que possa ser retiradas,
para eventual manutenção, reparação de danos ou até mesmo limpeza. Por fim, conclui-se
que tecnologias emergentes estão cada vez mais presentes no quotidiano e quando envolvidas
em produtos universais como os produtos de moda, podemos cultivar o planeta, incentivar as
novas tecnologias e desenvolver no mercado outros interesses económicos.
VIII
Palavras-chave
Design de moda, trânsito, tecnologia sustentável, energia solar e mercado da moda.
IX
X
Abstract
The traffic in Brazil has long been limited because there were no roads and most of
the concentration of people was in the countryside. Everything began to change in the XX
century, when emerged the highways. However only after the 30s started the actual
urbanization. Twenty years later, with increasing of industrialization began the trade cars,
then start taking the current traffic Brazil. From the beginning until today many changes have
occurred in social and economic. Today we have the Brazilian Traffic Code enacted by
Congress on 23 September 1997 that establish rights and duties. It is important to awareness
drivers for the system of cars, motorcycles, bicycles and pedestrians can succeed and not fall
into chaos.
All this changes was looking by cultural evolution and the concepts were being
adapted to other needs like environmental and behavioural. It started to create sustainable
consciousness where humanity begins to question on the destructive power of some attitudes.
Technologies that emerged to simplify and improve the convenience of people's lives and
now beginning to appear as well in order to reduce the exploitation of natural resources
consequently degrading fewer the environment. Within fashion sustainability is also a current
concern.
In this thesis with approach of sustainable fashion, from the standpoint of ecological
and social, were developed a flag vest and driver for cyclists and motorcyclists. The size of
the vest is 58cm, arrow’s signalling contain 50cm amber LED’s, and two vertical lines at the
rear end of 1m LED’s in red, all of which 12V. energy source is 4 silicon wafers 4V, so in total
of 16V , which recharges three batteries in series for lasts seven hours. In the test performed
interaction, the bicycle’s rider was fully recognized facilitating their movement and signalling
in that way reducing the risk of accidents. It was concluded that to improve this prototype
will be necessary other materials such as waterproof fabric more resistant LEDs, connectors,
more efficient and flexible solar cells would be interesting to develop an application that can
be removed for eventual maintenance, repair damage or even cleaning.
Finally, it is concluded that the new technologies are increasingly present in our daily
lives and when added in universal products as fashion products, we can believe to cultivate
the planet, encourage and develop new technologies in the market other economic interests.
other economic interests.
Keywords Fashion Design, traffic, sustainable technology, solar energy and fashion market.
XI
XII
Índice
Dedicatória ................................................................................................. III
Agradecimentos ............................................................................................. V
Resumo ..................................................................................................... VII
Abstract ...................................................................................................... X
Índice ....................................................................................................... XII
Lista de Figuras ........................................................................................... XV
Lista de Gráficos ........................................................................................ XVIII
Lista de Tabelas .......................................................................................... XX
Lista de Acrónimos ...................................................................................... XXII
Introdução ................................................................................................... 1
1.1 Enquadramento teórico ........................................................................... 1
1.2 Objetivo Geral ...................................................................................... 3
1.2.1 Objetivos específicos ......................................................................... 3
1.3 Metodologia ......................................................................................... 3
1.4 Estrutura da dissertação .......................................................................... 4
Trânsito Brasileiro .......................................................................................... 5
2.1 Mobilidade Social ................................................................................... 7
2.2 Sustentabilidade ................................................................................... 7
2.3 Exemplos Mundiais ................................................................................. 9
2.4 Descrevendo o Problema ....................................................................... 10
Design e Tecnologia ...................................................................................... 12
3.1 Design Interativo ................................................................................. 13
3.1.1 Interatividade na moda ...................................................................... 14
3.2 Sinalização ........................................................................................ 18
3.2.1 Aplicações ..................................................................................... 18
3.2.2 Sinalizadores na Moda ....................................................................... 20
Energia Solar .............................................................................................. 22
4.1 Processo de captação de energia do sol ..................................................... 22
4.1.1 Célula Fotovoltaica ........................................................................... 23
4.2 Projetos com captação solar ................................................................... 23
4.2.1 Projetos de energia solar ligados a moda ................................................. 24
Vestuário para ciclistas e motociclistas .............................................................. 27
XIII
5.1 Evolução ........................................................................................... 27
5.2 Novas tecnologias para sinalização ........................................................... 30
Colete sinalizador ........................................................................................ 34
6.1 Questionário para o desenvolvimento do colete .......................................... 34
6.1.1 Análise do questionário ...................................................................... 34
6.2 Desenho Técnico ................................................................................. 38
6.2.1 Croqui técnico do protótipo ................................................................. 42
6.3 Descrição técnica do colete .................................................................... 42
6.3.1 Cartela de Materiais .......................................................................... 43
6.3.2 Aplicação no colete .......................................................................... 48
6.3.3 Valores e especificações ..................................................................... 50
6.4 Construção do protótipo do colete ........................................................... 51
6.5 Teste realizado ................................................................................... 53
6.6 Solar Vest Bike ................................................................................... 54
6.6.1 Etiquetas ....................................................................................... 55
6.7 Sugestões para futuras pesquisas ............................................................. 56
Conclusão .................................................................................................. 57
Bibliografia ................................................................................................ 59
Anexos ...................................................................................................... 65
Anexo I – Amostra de Questionários Respondidos .............................................. 65
XIV
XV
Lista de Figuras Figura 1 – Sistema de tráfego modelo. Fonte: (Lima, 2008) ......................................... 10
Figura 2 – Ligação dos sistemas com o design interativo. Fonte: (Jorge Luis Cavalcanti Ramos,
2010) ................................................................................................... 14
Figura 3 – Plataforma Inicial (Alves, 2009) ............................................................. 15
Figura 4 – (a) Aparelho celular V3 Motorola (b) Blog Moto-à-Porter. Fonte: (Ferreira & Vieira,
Josiany Fiedler, 2005) ............................................................................... 16
Figura 5 – Projeto TED-Technology Entertainment Design. Fonte: (Luciane Salete Panisson,
2009) ................................................................................................... 17
Figura 6 – Sistema híbrido piezoelétrico e nanogerador. Fonte: (Kim et al., 2012) ............. 17
Figura 7 – Camuflagem artificial a partir de células cromatóforos. Fonte: (Rossiter et al.,
2012) ................................................................................................... 18
Figura 8 – (a) Estrutura básica do LED. Fonte: (Ming, 2007), (b) Semáforo LED. Fonte:(Thiago
Paraíso, 2011) ........................................................................................ 19
Figura 9 – (a) Flores artificiais durante o dia (b) Flores artificiais durante a noite. Fonte:
(Adriana M. Padilla, 2013) .......................................................................... 19
Figura 10 – Looks coleção “Alplha Lyrae” da designer Vera Zaishi Wang. Fonte: (Kathleen
Flood, 2012). ......................................................................................... 20
Figura 11 – (a) Chapéu sinalizador. Fonte: (Panther Vision.) (b) Óculos para leitura. Fonte:
(Panther Vision.). .................................................................................... 21
Figura 12 – (a) Jaqueta para pratica do esqui na neve. (b) Detalhes das placas solares e LEDs
desenvolvidos por Willy Bogner. Fonte: (Rose Etherington, 2007) ........................... 21
Figura 13 – Imagem ilustrativa do fótão. (SunLab, 2013) ............................................ 23
Figura 14 – (a) “Solar Two”. Fonte: (Lang, 2011) (b) Espelhos “Solar Two”. Fonte: (Tali
Aaron, 2012) .......................................................................................... 24
Figura 15 – Guarda-Chuva com captação solar da empresa Vodafone. Fonte: (Mogg, 2012) ... 24
Figura 16 – “PowerCloth”.(Bridgette Meinhold, 2012) ............................................... 25
Figura 17 – Jaqueta Eletrônica de Abbey Rachel Liebman. Fonte: (Luciana, 2013) ............. 26
Figura 18 – Blusa de seda com captadores solares de Rachel Bagley. Fonte: (Eric, 2008) ...... 26
Figura 19- (a) Revista Columbia Austrália 1875. Fonte: (Hess, 2011). (b) Uniforme de ciclista
para mulher 1895. Fonte: (Vaughan, 2010). ..................................................... 28
Figura 20 – (a) Uniforme masculino 1908. Fonte: (The bicyble museum.) (b) Vestimenta
corrida Inglaterra 1920. Fonte: (The bicyble museum.) ....................................... 28
Figura 21 – (a) Vestimenta feminina para ciclista 1922. Fonte: (Hermanson, 2009) (b) José
Albuquerque “Faísca” 1940. Fonte: (Sporting, 2013) .......................................... 29
Figura 22 – (a) Corrida de ciclistas em Curitiba 1950. Fonte: (Nascimento, 2012) (b) Iniciação
das crianças a bicicleta em 1970. Fonte: (Alexandre, 2013) ................................. 29
XVI
Figura 24 – Competição “Audax” em Brasília 2010. Fonte: (Romano, 2012) ...................... 30
Figura 25 – (a) Colete sinalizador para ciclista Dargelos. Fonte: (Dargelos, 2011) (b) Imagem
publicitária do colete Dargelos. Fonte: (Dargelos, 2011) ..................................... 31
Figura 26 – (a) Modelo “Torch” da Noxgear. Fonte: (Noxgear, 2012) (b) Imagem publicitária
do “Torch”. Fonte: (Noxgear, 2012) .............................................................. 31
Figura 27 – (a) “Seil Bag” sinalizando a esquerda. Fonte: (Myung, 2009) (b) “Seil Bag”
sinalizando pare. Fonte: (Myung, 2009) .......................................................... 32
Figura 28 – Jaqueta tecnológica para ciclista de Leah Buechley.(Eric, 2008) .................... 33
Figura 29 – Tecido Sarja, empresa “Supermercado dos Tecidos”. Fonte: Autor ................. 43
Figura 30 – Fita de Led, empresa “Starlux”. Fonte: Autor .......................................... 44
Figura 31 – Fita de LED, empresa “I&A”. Fonte: Autor ............................................... 44
Figura 32- Placa Solar, empresa “New Century”. Fonte: Autor ..................................... 45
Figura 33 – (a) Imagem bateria Nokia. (b) Três unidades de baterias. (c) Bateria 3.7 Volts,
Nokia. Fonte: Autor ................................................................................. 46
Figura 34 – (a) Micro-interruptor, empresa Margirius. (b) Marca Margirius. Fonte: Autor ...... 47
Figura 35 – Imagem Ilhós, empresa “Couro Chique”. Fonte: Autor ................................. 47
Figura 36 – Visão interna das setas nas fitas de LED. Fonte: Autor ................................. 48
Figura 37 – Visão interna total do colete. Fonte: Autor .............................................. 48
Figura 38 – Visão interna do conector entre colete e comando de acionar do guidom. Fonte:
Autor ................................................................................................... 49
Figura 39 – Visão externa do colete e o mico-interruptor para acionar a ativação do colete.
Fonte: Autor .......................................................................................... 49
Figura 40 – (a) Marcação para a aplicação dos LED’s. (b) Foco da fita de LED sobre a
marcação. ............................................................................................. 51
Figura 41 – Teste realizado com a energia das placas solares para ativar a fita de LED’s. ..... 51
Figura 42 – (a) Teste do voltímetro para as placas solares. (b) Início de montagem das setas
sinalizadoras. ......................................................................................... 52
Figura 43 – (a) Aplicação dos LED’s da primeira seta sinalizadora. (b) Foco na aplicação das
setas. .................................................................................................. 52
Figura 44 – Teste da ligação direta das setas sinalizadoras sendo alimentadas pelas placas
solares posicionadas diretamente na luz solar. ................................................. 53
Figura 45 – (a) Montagem final das placas solares ao colete. (b) Arduino artesanal. ............ 53
Figura 46 – (a) Teste realizado com o colete sinalizador. (b) Ciclista utilizando o colete. ..... 54
Figura 47 – Etiqueta para homem “Solar Vest Bike” .................................................. 55
Figura 48 – Etiqueta para mulher “Solar Vest Bike” .................................................. 55
XVII
XVIII
Lista de Gráficos Gráfico 1 – Resultado da faixa etária do questionário. Fonte: Autor .............................. 35
Gráfico 2 – Resultado da finalidade do uso da bicicleta ou moto. Fonte: Autor ................. 35
Gráfico 3 – Resultado do tempo de utilização como meio de transporte. Fonte: Autor ........ 36
Gráfico 4 - Resultado das dificuldades encontradas pelos usuários durante o dia. Fonte: Autor
......................................................................................................... 36
Gráfico 5 - Resultado das dificuldades encontradas pelos usuários durante a noite. ........... 37
Gráfico 6 - Resultado da necessidade e interesse no colete sinalizador. ......................... 37
XIX
XX
Lista de Tabelas Tabela 1 - Comparação do desenvolvimento sustentável, segundo (Rangaswami, 1999) e da
abordagem desta dissertação. Fonte: Autor ...................................................... 8
Tabela 2 – Relação de materiais utilizados. ............................................................ 50
XXI
XXII
Lista de Acrónimos
A Baixa Tensão
a.C Antes de Cristo
BRT Bus Rapid Transit, do português Trânsito Rápido de ônibus
CAD Design Augmented by Computers, do português Design projetado por
Computador
cm Centímetro
CSCW Computer Supportad Cooperative Work, do português Suporte Computacional
para Ambiente de Trabalho
D Dimensão
IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Km Quilômetros
LED Light Emitting Diode, no potuguês Luz que Emite Díodo.
m Metro
mAH Miliampere-hora
MIT Massachusetts Institute of Technology, no português Instituto de Tecnologia
de Massachusetts
ONU Organização das Nações Unidas
SPFW São Paulo Fashion Week
TED Technology Entertainment Design, no português Projeto Tecnologia
Entretenimento e Design
UNEP Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
USB Universal Serial Bus, no português Porta de Série Universal
V Volts
VLT Veículo leve sobre trilhos
VRML Virtual Reality Modeling Language, no português Linguagem para Modelagem
de Realidade Virtual
XXIII
1
Capítulo 1
Introdução
1.1 Enquadramento teórico
Na atualidade vivemos grandes mudanças conceptuais onde a filosofia de vida em
cada país está fixada por seus costumes e ideais. É na junção de todos esses conceitos que se
forma a identidade cultural de uma sociedade. Não seria diferente no trânsito, somos o que
nos é ensinado. A identidade cultural assenta, na herança do que nos foi dito, mas também
na vontade de inovar e na expectativa das relações entre as pessoas.
Segundo proclamação oficial da ONU (Organização das Nações Unidas) feita no dia 02
de março de 2010, o período entre os anos de 2010 a 2020, foi escolhido para a década de
ações de segurança no trânsito. No modelo de plano publicado no documento “Global Plan for
the decade of action for Road Safety”, pelo site da Organização, existem cinco pilares de
desenvolvimento, sendo eles:
- Gestão da segurança do trânsito, onde se tem de estabelecer uma agência nacional,
desenvolver uma estratégia, definir os objectivos de curto e longo prazo, verificar o
orçamento e instalar os sistemas de dados;
- Estradas mais seguras e com mobilidade, levando em conta as necessidades dos
usuários, promovendo também um sentimento de responsabilidade e compromisso nos
responsáveis pelas vias;
- Veículos mais seguros, incentivando a regulamentação e a execução de novos
programas de avaliação e segurança dos mesmos; criação de novas tecnologias para
prevenção de acidentes no trânsito e dos pedestres;
- Usuários de rodovias disciplinados, aumentando o nível de informação,
estabelecendo limites de velocidade, expondo as leis sobre o consumo de álcool, o uso do
cinto de segurança e do capacete no caso dos motociclistas;
- Por fim, a assistência às vítimas nos casos de pré-atendimento e, pós-reabilitação,
desenvolver sistemas hospitalares de tratamento de trauma e propor incentivos.
Com estas sugestões pretende-se criar um modelo de organização contínua e
consequentemente espera-se diminuir o número de acidentes no trânsito.
2
No Brasil, a consciência no trânsito nos faz repensar sobre nossas condutas diárias.
Vários fatos sequenciais de atropelamentos de ciclistas ocorreram durante o ano de 2012, mas
um caso em especial teve uma grande repercussão no país inteiro, pois nos expôs o nível da
falta de segurança. O fato foi o atropelamento de uma bióloga e pesquisadora do Hospital
Sírio Libanês causado pelo ônibus. A vítima se chamava Juliana Ingrid Dias, tinha 33 anos e a
vida inteira pela frente. O acidente ocorreu em uma das principais vias da cidade de São
Paulo, a Avenida Paulista, causando assim sua morte.
Na sociedade, nos sentimos protegidos também pelas medidas preventivas realizadas
pelo governo. Porém no caso dos ciclistas ainda não existe uma legislação específica que
estipule os equipamentos de segurança e a distância mínima entre o veículo automatizado e a
bicicleta. Já para os usuários de motocicletas, foi regulamentada no passado dia 02 de
Fevereiro de 2013, a obrigatoriedade do uso de colete sinalizador. Este regulamento gerou
muita discussão a respeito da funcionalidade e segurança do colete estipulado, pois, este não
possui o design diferenciado, nem tão pouco uma nova tecnologia ou nível comprovado de
segurança, questionando assim a qualidade do mesmo.
Como cidadãos temos de cumprir as leis, como designers, devemos criar novos
produtos, e como humanistas podemos utilizar técnicas sustentáveis e seguras.
“As grandes oportunidades serão dos que souberem dosar a caminhada da trilha da inovação
e do compromisso com um modelo de desenvolvimento sustentável, como ansiado por toda a
comunidade global.”
Sergio de Albuquer e Mello – Diretor Geral do Grupo Bureau Veritas no Brasil.
(Sérgio de Albuquerque e Mello, 2003)
Sabemos o risco que corremos explorando desenfreadamente os nossos recursos
naturais, e podemos sentir a cada dia as grandes mudanças climáticas que por muitas vezes
nos surpreendem, e até mesmo causam tragédias. O mundo ainda acredita em soluções,
encontramos grupos e apoiantes para abraçar esta causa e apoiar atitudes mais sustentáveis,
como exemplo o “GreenPeace”. O grupo define suas ações como aliadas a investigação para
expor e confrontar crimes ambientais, desafiando os tomadores de decisão a reverem suas
posições e adotarem novos conceitos.
A sustentabilidade é um dos mais importantes princípios de desenvolvimento dos
novos produtos. As indústrias começam a interessar-se pelo novo tipo de mercado, e os
consumidores estão cada vez mais adeptos. No âmbito dos ciclistas, a consciência
sustentável, social e ecológica, também está focada neste tipo de oportunidade comercial.
Assim, o meio de transporte limpo e a não agressão direta ao meio ambiente são nichos a
serem explorados, tornando o ciclista um perfil desafiador e interessante para o
desenvolvimento de produtos inovadores.
3
1.2 Objetivo Geral
Esta dissertação visa apresentar, uma solução sustentável e segura para a sinalização
de motociclistas e ciclistas, propondo uma coleção de coletes direcionadores e sinalizadores
para homens e mulheres. Alguns requisitos à priori dos coletes são: A captação de energia
deverá ser feita por placas solares, indicação de direção será feita pelo ciclista ou
motociclista, e as faixas sinalizadoras ficarão estáveis após a ativação do colete. A segurança
no trânsito e as novas tecnologias são temas atuais, dando assim uma contínua discussão
teórica sobre design, inovação e sustentabilidade.
1.2.1 Objetivos específicos
São objetivos específicos desta dissertação:
- Analisar a história do trânsito mundial, o efeito do crescimento no trânsito
brasileiro, suas funcionalidades e como a falta de segurança neste poderá implicar no nosso
futuro.
- Desenvolver uma coleção de moda com características diferenciadoras, e
principalmente focada na utilidade eficaz e diária dos produtos para motociclistas e ciclistas.
- Desenvolver um projeto, sustentável pela condição da captação de energia,
incentivando assim, novas atitudes e o potencial uso universal, duradouro e amigo do
ambiente do produto.
- Dar segurança diurna e noturna aos condutores dos veículos de pequeno porte,
através da utilização do colete.
- Unir design, tecnologia e sustentabilidade em um único projeto, visando uma nova
abordagem de mercado e respondendo a novos interesses por parte da indústria, designers e
consumidores.
1.3 Metodologia
As diversas transformações que estamos vivendo na humanidade, faz nos pensar no
futuro como um ideal para a resolução dos nossos problemas. Sendo assim, analisando
registros referentes ao assunto proposto, e fazendo uma pesquisa caracterizada por
exploratória, conseguimos caracterizar o problema especificadamente vivido por condutores
de veículos de pequeno porte no dia-a-dia do trânsito brasileiro, como uma fonte de
inspiração, e orientação para o desenvolvimento de um produto inovador.
4
A aceitação do produto foi caracterizada por meio da aplicação de um questionário
qualitativo, obtendo assim uma resposta positiva em relação à ideia do colete sinalizador,
visando possibilidades futuras de mercado.
1.4 Estrutura da dissertação
Este trabalho está dividido em 7 capítulos. O capítulo 1, Introdução, apresenta o
resumo geral, bem como descreve os objetivos deste estudo. O capítulo 2, Trânsito
Brasileiro, inicia o estudo com uma abordagem histórica e cultural sobre a evolução do
trânsito. Além disso, destaca o futuro da mobilidade social, incluindo a sustentabilidade e os
exemplos mundiais a serem seguidos. No capítulo 3, Design e Tecnologia, faz-se uma
introdução sobre a interação entre o design e a tecnologia, analisando projetos relevantes já
existentes neste âmbito. No capítulo 4, Energia Solar, apresenta a progressão histórica e
uma breve definição da captação solar, incluindo também a tecnologia em projetos de moda.
No capítulo 5, Vestuário para Ciclistas e Motociclistas, apresenta-se um estudo evolutivo da
roupa para ciclistas e motociclistas, e o surgimento de novas tecnologias para este vestuário.
No capítulo 6, Colete Sinalizador, expõem resultados do questionário realizado além de
imagens ilustrativas e fotográficas do colete e seus materiais. Apresenta também testes de
funcionalidade realizados, e identidade visual desenvolvida para o colete. Finalmente no
capítulo 7, são descritas as conclusões desta pesquisa.
5
Capítulo 2
Trânsito Brasileiro
“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará
fazendo o impossível”.
São Francisco de Assis
O Brasil tem a área total de 8.515.767,049 km2, segundo o censo realizado dia 01 de
Agosto de 2010, e 1,8 milhões de km de rodovias (Sérgio Besserman Vianna, 2010). A cada ano
aumenta o número da população brasileira, tornando assim uma crescente necessidade de
investimentos em todas as áreas ligadas ao meio comum: saúde, educação, segurança e
transporte. O governo se empenha em realizar as melhorias necessárias, mas nem sempre são
suficientes para o número de problemas enfrentados, causando assim uma contínua
necessidade de investimento e análise para todo este grande sistema público brasileiro.
Na nossa história, mais precisamente até a década 70, os brasileiros não tinham tanta
facilidade econômica para aquisição de automóveis. Isso acontecia pela falta de pacotes
bancários para financiamentos em longo prazo e tornavam as vias públicas com menos fluxo
de carros. Depois, com a crise do petróleo achou-se que a utilização deste tipo de transporte
seria negativa e haveria uma procura maior de transporte públicos, o que não aconteceu, pois
com a implementação dos novos pacotes em bancos públicos e privados a facilidade em
comprar era tamanha que promoveu a comodidade em detrimento do bem privado. Com isso
começou-se a causar grandes congestionamentos obrigando o governo a instaurar medidas de
controle no trânsito.
Segundo, (Roberto Salvador Scaringella, 2001), um dos exemplos destas medidas é o
rodízio feito na cidade de São Paulo: outras medidas também públicas, porém ainda sendo
estudadas são o tarifário de trânsito e a portagem. A população com toda essa reviravolta
econômica e cultural também encontra suas saídas: a motocicleta é uma forma mais prática,
porém ainda não tão segura, e a mais ecológica é a bicicleta. Contudo, para o uso destas
soluções como meio de transporte, necessita-se também de um investimento por parte das
cidades e dos próprios condutores, e é exatamente este que vamos transcrever a seguir.
Sabemos da crescente frota de veículos automatizados de duas rodas nos últimos
anos, e que com eles vieram novas profissões, esportes e por fim, uma nova educação no
trânsito. A cada necessidade, surge uma resposta de adaptação da sociedade: a moto e a
6
bicicleta são uma dessas necessidades de adaptação. A educação no trânsito é algo ensinado
e cultivado por incentivos do governo e da sociedade, mas o bom senso é de cada pessoa. No
trânsito temos muitos desgastes físicos e mentais, o que na maioria das vezes causa uma
irritação por parte do condutor, geralmente causando assim a desconcentração e
consequentemente os acidentes, principalmente entre motoristas e motociclistas.
Segundo pesquisa realizada pelo (Informativo, Com, & Envolvendo, 2011), morrem por
ano no Distrito Federal 158 pessoas devido a acidentes com motos, isso significa 34,3% do
total de acidentados, alertando assim para a vulnerabilidade do condutor e os altos índices de
crescimento deste número a cada ano, o que torna a questão um problema de saúde pública.
“Necessitamos de correções na legislação para que a especialidade de psicologia possa ter
progressões no seu trabalho ampliando horizonte a ponto de estudar detalhadamente o perfil
do candidato a condutor com amplo apoio do psiquiatra.”
(Dirceu Rodrigues Alves Júnior, 2010)
Os ciclistas no Brasil têm o mesmo problema em comum com os motociclistas.
Existem vários factores, como a imprudência, falta de informação dos motoristas, também a
inexistência de vias próprias e não existir uma regulamentação fundamentada e obrigatória
de direitos e deveres de todos os que trafegam nas ruas. E talvez uma das mais importantes:
como a falta de sinalização adequada das vias e coletes sinalizadores suficientemente
seguros.
“O número de acidentes graves envolvendo ciclistas continua alto porque as bicicletas
precisam dividir cada vez mais espaço com os veículos. É preciso haver respeitos mútuos e
mais locais sinalizados e adequados aos ciclistas”
(Neto, 2013)
Temos muitas questões políticas, sociais e econômicas conflituantes nestes assuntos.
Porém devemos nos alarmar e alertar todos a respeito destes dados, porque este é um
problema de educação social onde devemos conscientizar e preparar um novo sistema de
informação no trânsito. A adequação a estas mudanças mundiais, seria utilizar veículos não
poluentes, usar sinalizadores eficientes integrados a sustentabilidade ecológica, ambiental e
social e também aumentar os investimentos públicos e privados para melhorar o bem-estar de
todos e contribuir para um futuro melhor.
7
2.1 Mobilidade Social
O esqueleto de uma cidade é a estrutura física, teoricamente tudo o que é necessário
para a organização estrutural vem dela, e nesta forma, ela se organiza para poder crescer e
atender as atuais e futuras necessidades em forma ordenada.
A mobilidade social tem como principal papel atender aqueles que mais necessitam
de cuidados especiais, como os cidadãos com algum tipo de deficiência física ou mental,
adaptando calçadas, semáforos, telefones públicos, sanitários públicos, serviços do governo,
entre outros.
No trânsito brasileiro, um exemplo, é o Projeto de Lei divulgado pela Rádio Câmara,
(Haje, 2011), proposto pelo Deputado Federal Walter Tosta, sugerindo a obrigatoriedade de
uma linguagem universal em transporte público, dando assim acesso a toda população,
incluindo analfabetos, pessoas com deficiências, além de turistas, estrangeiros e crianças. A
linguagem seria baseada em números e avisos sonoros e luminosos.
Atualmente, segundo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), 7% do total da
população do Brasil usam a bicicleta como principal meio de transporte, e apesar de serem
minoria ativa no trânsito, também necessitam de estrutura física para a locomoção. De
acordo com o site, (Eu vou de Bike, 2010), são necessários estímulos de implementação para
a utilização, tais como: Sistema de aluguel de bicicleta; bicicletários bem estruturados;
ciclofaixas e ciclovias; incentivo à integração com outros transportes públicos; e estruturas
nas próprias empresas, o que ajudaria a ordenar e incentivar novos condutores, diminuir
grandes tráfegos nas grandes cidades, e principalmente, criar uma consciência sustentável
com transportes limpos.
2.2 Sustentabilidade
Na década de 70 surgiu a preocupação com um futuro mais ambientalista. Foi a partir
da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente em 1972 que todas estas novas
preocupações com o futuro se afirmaram. Nesta proclamação, (United Nations Environment
Programme, 1972), foi destacado a importância do cuidado com o meio ambiente para o
nosso bem-estar, a necessidade de invenções e melhorias nas novas tecnologias sustentáveis.
Também se destacou o problema com o grande aumento da população mundial e por
fim, a consciência humana deste problema. Portanto, hoje podemos refletir que há mais de
40 anos fomos alertados, e considerando tamanho do problema, pouco foi realizado para
conseguir chegar ao melhoramento básico e ter êxito de acordo com a UNEP (Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente).
8
A sustentabilidade é um tema atual e sabemos que está ligada a responsabilidade
social de cada país. Muitos governos e empresas já estão preocupados, não somente com sua
economia, mas com o futuro do planeta. Segundo, (Rangaswami, 1999), o caminho rumo à
sustentabilidade envolve cinco estágios distintos. Na tabela abaixo, podemos comparar a
proposta do autor de cinco estágios de desenvolvimento sustentável e a ideia principal desta
dissertação:
Tabela 1 - Comparação do desenvolvimento sustentável, segundo (Rangaswami, 1999) e da
abordagem desta dissertação. Fonte: Autor
Grandes empresas de alcance mundial vivem hoje o seu dia-a-dia sustentável, como
por exemplo o, Banco Itaú, cujo o presidente Roberto Setúbal, foi entrevistado pelo Jornal O
Estado de São Paulo (Oscar, 2011), onde descreve o Itaú como uma empresa de visão ampla,
preocupada com o meio ambiente, e afirma ainda que a filosofia de sustentabilidade está no
negócio e que novas formas de visão, geram estabilidade na relação com o cliente, apontando
assim a questão do retorno financeiro da prática de iniciativas sustentáveis. A
sustentabilidade é um assunto que engloba vários níveis de interesses, mas o início desta
forma de pensar pode modificar nossas perspectivas para o futuro, fazendo surgir novas
necessidades e requerendo que consequentemente nos adaptemos a elas.
Criar modelos de negócios
Encarar com respeito às normas como oportunidade
Criar produtos e serviços sustentáveis
Tornar a cadeia de valor sustentável
Leis e Normas específicas Brasileiras
Venda de novas tecnologias como
produto
Captação de energia solar
Colete sinalizador com captação fotovoltaica
Próximas gerações de alternativa Criar plataformas de
“próximas práticas”
9
“A questão fundamental no mundo de recursos finitos e de população crescente, não
é saber se a máquina de produzir bens e serviços é capaz de funcionar, a questão é saber se
essa máquina é capaz de funcionar produzindo coisas úteis para uma vida melhor para as
pessoas e compatíveis com os limites do ecossistema.”
(Abramovay, 2012)
Seguindo as tendências mundiais a colunista da revista “Icon” (Renata Molho, 2013),
destacou uma das grandes referências sustentáveis, o movimento “slow”, que se resume
basicamente em soluções alternativas para o meio ambiente. Existem várias vertentes em
ação, um destaque é o “slowear” onde a indústria da moda busca melhorar a consciência
sustentável através da produção, incluindo tecidos e fibras menos agressivas, aproveitar a
gestão de reutilização, entre outros.
Já (Movement, 2013), aponta o “slowcity”, que consiste em dar uma melhor
qualidade de vida para as pessoas em pontos estratégicos como no incentivo de produtos
locais, atividades ambientais e estrutura física, tal como o tráfego das vias, e coordenação
nos tipos dos transportes. Neste movimento, designers, restaurantes, lojas, enfim, todos os
adeptos da cidade ao movimento “slow” poderão ser fiscalizados para avaliar a qualidade do
programa e receberam um selo de propriedade amiga do ambiente.
2.3 Exemplos Mundiais
O melhor sistema de trânsito pode ser dimensionado em várias etapas, segundo
(Chapa, 2007) uma delas é a eficiência do transporte público. É ela que pode diminuir o fluxo
de carros privados nas vias evitando o número excessivo causador dos grandes trânsitos. Neste
caso, Tóquio destaca se exatamente pela organização do seu complexo sistema. Na cidade,
há autocarro, metrô, balsas, Veículo Leve sobre Trilhos (VLTs), Trânsito Rápido de Autocarros
(BRTs), entre outras, que garantem mais de 10,6 bilhões de viagens por dia. Outra forma, é
agindo pelo espaço físico e sinalização das vias, facilitando a locomoção de outros tipos de
transportes.
A cidade de Amsterdã está há alguns anos no topo da lista quando se trata das
melhores cidades para se andar de bicicleta. Segundo (McAllister, 2006), a cidade é perfeita
para este tipo de transporte, tanto para moradores quanto para turistas. Na cidade existem
vários pontos de aluguel de bicicleta, e a cada aluguel é entregue o guia de segurança em
várias línguas informando sobre os cuidados necessários. A cidade ainda conta com um grande
número de ciclovias e o percurso é em grande parte plano.
A revista época numa reportagem feita por, (Lima, 2008), criou uma simulação online
de um sistema de tráfego modelo, onde veículos motorizados e bicicletas poderiam usar sem
10
problema o mesmo espaço físico, claro com destaques personalizados para cada veículo nas
vias, como podemos ver na Figura 1.
Figura 1 – Sistema de tráfego modelo. Fonte: (Lima, 2008)
No Brasil, de acordo com (Eu vou de Bike, 2010), a cidade com mais ciclovias é o Rio
de Janeiro, com 140 km, que está em 18º lugar no ranking mundial de cidades amigas da
bicicleta. A cidade conta com pontos de aluguel de bicicleta e permite ligações de vários
bairros por ciclovias. Existe também possibilidade, de integração com os transportes públicos,
como o metrô e comboio durante os finais de semana.
“Vamos entrar nessa tendência mundial. É barato, faz bem para a cidade, faz bem para o
ciclista. É solução em cima de solução” (Júlio Lopes, 2008) Secretário Estadual de Transportes
do Rio de Janeiro.
2.4 Descrevendo o Problema
O sistema de trânsito brasileiro não está preparado fisicamente para o grande
crescimento de automóveis, motocicletas e ciclistas. Nas grandes cidades o aumento de
ciclistas tem sido cada vez maior, e infelizmente também o número de acidentes,
exatamente pela falta de informação educacional no trânsito.
11
Algumas medidas de urgência são tomadas, mas sabemos que não estão sendo
suficiente para uma melhoria substancial. Para os motociclistas e ciclistas: uma medida
consiste nos sinais educacionais, mas que nem sempre são visualizados por conta do grande
fluxo no trânsito ou até pela falta de informação dos condutores; outra medida consistiria em
produtos adequados para sua segurança, mas que são ainda inexistentes. A sinalização dos
ciclistas é a forma mais importante de segurança para o usuário no trânsito.
O mercado deve-se atentar a essas mudanças e se adaptar com novas ideias de design
e tecnologia, onde a sustentabilidade é importante porque está ligada diretamente aos
ciclistas, no que se trata de prevenir a poluição usando um meio de transporte limpo e
alternativo. O sistema de trânsito precisa de uma forma ordenada para coordenar essa
mistura de veículos. Também neste sentido, um colete de sinalização e direcionamento
estaria contribuindo não só como uma inovação, mas também para a ordem e segurança de
todos.
12
Capítulo 3
Design e Tecnologia
“Tornar o simples complicado é fácil, tornar o complicado simples é criatividade”.
(Charles Mingus, 1972)
O design e a tecnologia partilham de alguns conceitos semelhantes, onde inovação é a
palavra-chave. Todo projeto explora de forma fundamental a sensibilidade de um problema,
para que assim possa interpretar as questões práticas ou até mesmo a criação de novos
produtos. Para (Menezes, 2012), o designer é responsável por explorar novas ideias a partir
dos problemas, através do estudo das diferentes culturas, o que de certa forma nos leva ao
princípio de cada ideia, a necessidade temporal e cultural da inovação. Para o autor, a
antropologia pode explicar o comportamento humano, porque visa o seu dia-a-dia,
interpretando os mecanismos comportamentais de cada indivíduo.
Pensando com pragmatismo nesse grande e questionado método, chegamos a duas
palavras: consumidor e produto, ou para a sociologia Gestalt, (João Gomes Filho, 2004),
sujeito e objecto. Para Gestalt, as unificações dos dois elementos formam um terceiro e
diferente elemento, e toda essa ideologia de estruturação tem como base a percepção.
Unir tecnologia e design é conseguir chegar à solução rápida para um futuro mais
prático. Segundo, (Walter Antonio Bazzo, 2010), tecnologia é um assunto de interesse
público, pois ela engloba questões científicas, ideológicas, econômicas, éticas, culturais,
dentre outras. Ainda segundo o autor, a tecnologia é uma questão social muito importante,
pois é ela quem leva a informação do futuro para as pessoas, e assim, analisar todas as
questões comportamentais e científicas é essencial para um melhor resultado visando novos
horizontes.
Para, (Marilia Gomes de Carvalho, 2001), a tecnologia não está mais associada a
crescente economia, como foi no início da revolução industrial. Hoje em dia, ela é um ato
isolado e tem suas próprias oscilações, independentemente dos motivos e dos agentes que a
criam, utilizam e transformam.
“A tecnologia torna possível o acesso direto à informação, mas não é possível o acesso direto
ao conhecimento”.
(Duarte, 2001)
13
3.1 Design Interativo
“Algo que uma pessoa considere importante outras podem nem enxergar”.
(Kim, 1990)
Segundo, (Jenny Preece, Yvonne Rogers, 2002), para o design interativo, é preciso um
grupo de especialistas em várias áreas para que assim possam desenvolver projetos
multidisciplinares. Cada solução apresentada é uma opinião diferente da interpretação do
problema. É ainda preciso de uma amostra de testes, para que o produto final tenha uma
visão global.
No livro de (Jorge Luis Cavalcanti Ramos, 2010), podemos analisar melhor a questão
da formulação de um produto interativo. Ele exalta a importância dos mecanismos que nos
levaram às tecnologias de hoje, e explica a necessidade da comunicação das diferentes áreas,
principalmente da psicologia e sociologia neste processo. Na figura 2, segue ainda o modelo
feito pelo autor, onde ele divide em três partes a relação disciplinar e as necessidades para a
construção do design interativo, sendo elas: 1 - práticas do design, ligadas à profissão de
designers e artistas; 2- disciplinas acadêmicas, que direcionam as ciências sociais e
tecnológicas; 3 - campos interdisciplinares, onde se analisa os efeitos e combinações de
homens e máquinas.
14
Figura 2 – Ligação dos sistemas com o design interativo. Fonte: (Jorge Luis Cavalcanti Ramos, 2010)
3.1.1 Interatividade na moda
“Como na arte a moda não é fechada, mas processual, e pode se desenvolver a partir de
dispositivos interativos”.
(Andreana Buest, 2005)
Design Interativo
Design de Produtos
Design Industrial
Indústria de filmes
Sistemas de informação
CSCW
Ergonomia
Ergonomia cognitiva
Homem- Computador
Psicologia
Informática
Design Gráfico
Engenharia Cognitiva
Design Artístico
Fatores Humanos
Ciências Sociais
Ciência da computação
Engenharia
Disciplinas Acadêmicas
Campos Interdisciplinares
Práticas em Design
15
O design de moda pode ser abordado como um design de produto específico, e tal
como no design de produto e design industrial, a interatividade é multidisciplinar.
O design de moda necessita de projetos integrados com ferramentas para aperfeiçoar
as necessidades e agregar valores reais a novas ideias e produtos. Para (Romanato, 2009),
esta unificação de informações foi o que resultou em vários programas de desenho no
computador direcionados também a designers como o CorelDraw, Illustrator, Photoshop
dentre outros. A partir da grande procura foram surgindo programas específicos também na
tecnologia em formato 3D, como o CAD (Design Augmented by Computers).
A cada dia surgem novas idealizações, é o caso do projeto da (Alves, 2009), que
analisou expectativas e mercados de vendas pela internet, tornando assim um programa
interativo e facilitador de decisão na hora da compra com uma criação de um ambiente
virtual para simulação de troca de vestuário. Trata-se de um programa onde o usuário tem a
opção de direcionar o modelo 3D manualmente ou por câmeras de vídeo definidas.
No momento da prova da roupa existem informações acionadas que conduzem o
usuário a selecionar a peça, e em seguida mudando virtualmente o modelo com alterações
determinadas. O projeto conta com ferramentas de modelagem, animação e mapeamento das
peças de roupas, software 3D Studio Max 6, e também existem outros ambientes virtuais em
VRML. Segue, na figura 3, a imagem referente à parte visual do projeto em questão.
Figura 3 – Plataforma Inicial (Alves, 2009)
Também na mesma linha de interatividade, a (Ferreira & Vieira, Josiany Fiedler,
2005) em pesquisa feita através de novas ações comerciais e publicitárias da empresa
Motorola, destacou o grande interesse da marca em projetos com designers de moda. No
projeto, o telefone celular foi abordado como um acessório de moda.
Em janeiro de 2007 a empresa lançou na Semana de Moda do Brasil, SPFW (São Paulo
Fashion Week), o hiperblog “Moto-à-Porter”, onde investiu na interatividade ativa do
16
usuário. A proposta era atualizar o blog com informações em tempo real sobre as tendências
e novidades dos desfiles. Logo no dia de lançamento, blogueiros do mundo todo usaram o
aplicativo. Com estas novidades e interatividade a empresa visa conquistar também o
mercado. A figura 4 mostra as fotografias do produto e serviço apresentados pela Motorola.
(a) (b)
Figura 4 – (a) Aparelho celular V3 Motorola (b) Blog Moto-à-Porter. Fonte: (Ferreira & Vieira, Josiany Fiedler, 2005)
Em moda interativa, também há projetos que integram o vestuário e a comunicação
visual, como por exemplo o projeto de (Luciane Salete Panisson, 2009), que mostra através
de uma roupa ergonômica e tecnológica a expressão por mensagens, informando a percepção
da roupa de acordo com o gosto do seu usuário. No projeto, a integração de
telecomunicações analógicas com a informática, possibilita a expressão de várias mensagens,
classificando assim a peça do vestuário como um média individualizado, e de grande alcance.
Este projeto, denominado TED (Technology Entertainment Design) e, desenvolvido
pela Media Lab do MIT (Massachusetts Instutite of Technology), implica um sistema
operacional vestível que interage com o instinto humano. Conta com a ajuda duma interface
ligada a câmera para captar imagens, do projetor multimédia, de um dispositivo telefônico e
da conexão a rede de internet sem fio. A interatividade dá - se a partir dos gestos do usuário,
interligando o vestuário e capacidade motora, a um computador como mostra a figura 5.
17
Figura 5 – Projeto TED-Technology Entertainment Design. Fonte: (Luciane Salete Panisson, 2009)
Numa pesquisa do Instituto Avançado de Tecnologia da Samsung, (Kim et al., 2012) o
gurpo liderado por Kim Hyunjin, desenvolveu um dispositivo capaz de captar energia
mecânica, pelos movimentos do usuário, e incorporá-la na roupa, podendo ser usada para
carregar vários tipos de equipamentos eletrônicos móveis. A sua composição tecnológica
baseia – se no seu sistema híbrido, onde a energia elétrica é gerada por nanofios
piezoelétricos.
Figura 6 – Sistema híbrido piezoelétrico e nanogerador. Fonte: (Kim et al., 2012)
18
A tecnologia, moda e interatividade foram as principais referências para a criação da
roupa-camaleão, desenvolvida por (Rossiter, Yap, & Conn, 2012). A sua principal
funcionalidade ligada a moda é ser uma peça de vestuário adaptável, capaz de ser escura à
noite, para proteger contra o frio, e clara durante o dia para proteger do calor do sol. Neste
projeto, foram usadas células chamadas de cromatóforos, que contêm os pigmentos naturais
responsáveis pela mudança de cor: - são elas que ativam a capacidade de camuflagem
apenas carregando um botão.
O autor compara a eficiência e resultado do efeito da camuflagem com o da captação
fotovoltaica, onde a energia é ativada pela exposição controlada a luz solar, sendo controlado
assim potencialmente pela mesma função que o ativa. A figura 7, mostra imagens da
experiência realizada no projeto de acordo com o tempo da ativação.
Figura 7 – Camuflagem artificial a partir de células cromatóforos. Fonte: (Rossiter et al., 2012)
3.2 Sinalização
A sinalização também pode ser considerada uma forma de comunicação visual. Temos
vários exemplos no nosso dia-a-dia. Tais como a sequência de cores da luz dos semáforos, as
luzes de informações do carro, moto e bicicleta, novas aplicações em vestuários e acessórios
de moda, nos aparelhos elétricos para ativar ou desativar uma função. Enfim é um método
muito importante e usual no nosso quotidiano. Vários projetos abordam a interatividade com
a sinalização.
3.2.1 Aplicações
No estudo feito por (Ming, 2007), foi estudado o efeito dos semáforos com lâmpadas
de LED’s (Light Emitting Diode), conforme figura 8, dando assim o aspecto eficaz
visualmente. A utilização deste material tem várias vantagens, como o baixo consumo de
energia elétrica, a luz ser monocromática, a vida útil ser maior do que a comum, dentre
19
outros. A autora aponta também para o crescimento da utilização desta tecnologia no
trânsito, especialmente em placas e mensagens.
(a) (b)
Figura 8 – (a) Estrutura básica do LED. Fonte: (Ming, 2007), (b) Semáforo LED. Fonte:(Thiago Paraíso, 2011)
Em publicação sobre o projeto de um denominado grupo de arquitetos e designers que
buscam a fusão entre o artesanato e a tecnologia os (BM Architects.), a colunista (Adriana M.
Padilla, 2013) cita o incrível projeto ao ar livre. O projeto consiste em flores artificiais
construídas a partir de varas de aço como base e pétalas em folhas de papel branco
segurando um LED individual cada.
Neste projeto os artistas reinventaram a primavera. A instalação foi realizada na
entrada do “Tribeca Film Festival 2013” e chamou muita atenção pela grandiosidade do
efeito que a iluminação causou e pela reflexão que originou sobre a integração de arte com a
tecnologia. A figura 9 mostra imagens da amostra do jardim artificial.
(a) (b)
Figura 9 – (a) Flores artificiais durante o dia (b) Flores artificiais durante a noite. Fonte: (Adriana M. Padilla, 2013)
20
3.2.2 Sinalizadores na Moda
Na moda a implementação de LED’s está cada vez mais atrativa para os designers. No
texto de (Kathleen Flood, 2012) sobre a coleção inspirada no universo da designer chinesa
Vera Zaihi Wang, temos a sensação de que o futuro chegou. Na reportagem, a autora destaca
o fascínio da designer pela luz, criando assim oito coordenados com tecido fino, quase como
papel e fios eletroluminescentes. Esta junção de tecnologia e moda permite o controle de
toda a animação e programação da roupa, dando assim uma completa luminosidade e
interatividade de acordo com os comandos enviado. A figura 10, mostra imagens sobre o
lançamento da coleção “Aplha Lyrae” em Pequim.
Figura 10 – Looks coleção “Alplha Lyrae” da designer Vera Zaishi Wang. Fonte: (Kathleen Flood,
2012).
Outra ideia foi apresentada pela empresa americana (Panther Vision.), que
desenvolveu uma série de acessórios integrados a lanternas para facilitar a utilização pelos
usuários. Trata-se de produtos que focam a luz nas áreas onde geralmente são necessárias.
Para isso foi incorporado o LED em produtos que usamos no nosso dia-a-dia, como os chapéus
e óculos de segurança, e também no ramo profissional como eletricista, paramédicos,
policiais, dentre outros. Os produtos são comercializados por várias retalhistas nos Estados
Unidos da América, e tem uma grande aceitação por parte dos usuários. Produtos que se
baseiam numa ideia simples e muito útil.
21
(a) (b)
Figura 11 – (a) Chapéu sinalizador. Fonte: (Panther Vision.) (b) Óculos para leitura. Fonte: (Panther Vision.).
Pensando no futuro, uma grande invenção do designer Willy Bogner foi relatada pela
revista digital, (Rose Etherington, 2007), e apresentada em Munique na Alemanha. A jaqueta
foi criada como parte da candidatura da cidade para sediar as Olimpíadas de Inverno de 2018.
A peça desenvolvida é para a prática do esqui na neve, e conta com LED’s de sinalização para
a segurança dos atletas. Outra ideia que agrega ao projeto é exatamente sua fonte
energética, com placas solares flexíveis e ultrafinas, desenvolvida pela empresa Alemã,
“Osram”.
(a) (b)
Figura 12 – (a) Jaqueta para pratica do esqui na neve. (b) Detalhes das placas solares e LEDs desenvolvidos por Willy Bogner. Fonte: (Rose Etherington, 2007)
22
Capítulo 4
Energia Solar
O Sol é uma importante fonte de calor e energia à qual estamos expostos durante
todos os dias. Agregar projetos para que possamos usufruir desta preciosidade natural é um
dos grandes desafios das últimas décadas.
Segundo (Century, 2000), o sol começou a ser explorado no século VII a.C, como fonte
de calor direcionado pela lupa, para fazer fogo: famosas guerras tiveram como arma o fogo
feito através do sol. Em 1767 o cientista Suíço Horace Saussure construiu o que de acredita
ser o primeiro coletor solar. Até então a radiação solar era apenas conhecida como uma fonte
térmica. Foi em 1839, quando o cientista Francês Edmond Becquerel a meio das suas
invenções conseguiu chegar a uma descoberta: unindo uma célula eletrolítica composta de
dois eletrodos de metal, colocados diretamente em uma solução condutora de eletricidade,
quando exposta a luz observou - se o aumento na geração de energia. Entretanto, várias
adaptações foram feitas a partir deste projeto e de outros que se seguiram para chegar aos
captores de energia solares atuais.
4.1 Processo de captação de energia do sol
A empresa (SunLab, 2013), foi criada em 2001 a fim de produzir equipamentos para
geração, condicionamento e aplicações em energias sustentáveis. Por experiências em seus
produtos, ninguém melhor do que a SunLab para explicar a utilização do sol como fonte de
energia.
“A luz é formada por fotões, partículas de energia luminosa. Ao se chocarem com as células
do painel, causam a transferência desta energia aos eletrões, que constituem os materiais da
célula fotovoltaica, formando a corrente (medida em Ampére). O campo elétrico da célula,
por sua vez, cria a voltagem (medida em Volts). Com ambos (voltagem e corrente) temos a
terceira grandeza: a potência que é medida em Watts.”
(SunLab, 2013)
23
Figura 13 – Imagem ilustrativa do fótão. (SunLab, 2013)
4.1.1 Célula Fotovoltaica
Ainda segundo a (SunLab, 2013), a captação de energia dá – se porque geralmente as
células solares são constituídas por matérias semicondutoras e estes possuem características
cristalinas, este aparato todo é devidamente depositado sobre o silício que na sua forma de
cristal tem propriedade semelhantes ao vidro, ou polímeros onde podemos dizer que se
assemelha ao plástico, após este processo finalmente podem assim ser aplicadas em materiais
rígidos ou flexíveis.
4.2 Projetos com captação solar
Com as novas tendências mundiais, os projetos tecnológicos preocupados com o
futuro sustentável estão inovando e crescendo cada vez mais. Estar atento a estes projetos é
estar diretamente ligado a um novo horizonte.
“A energia solar fotovoltaica é uma fonte de energia alternativa eficiente e econômica de ter
energia elétrica, pode ser utilizada em diversas aplicações e é uma fonte de energia
inesgotável.”
(Willian & Silva, 2012)
O projeto “Solar Two”, (Solaripedia, 2009), pode ser considerado um dos grandes
avanços das últimas décadas. Situado nos Estados Unidos a leste da cidade de Daggett na
Califórnia, a estrutura conta com 1.926 espelhos móveis que são ativados por um controle de
comando para maior absorção de energia solar durante a sua intensidade do dia. O projeto
iniciou em 1982 com a construção do “Solar One” pelo Departamento de Energia dos Estados
24
Unidos e em 1995 foi adaptado para uma nova versão, maior e mais moderna, podendo até
mesmo continuar gerando energia com nuvens ou durante a noite.
(a) (b)
Figura 14 – (a) “Solar Two”. Fonte: (Lang, 2011) (b) Espelhos “Solar Two”. Fonte: (Tali Aaron, 2012)
No artigo sobre a Vodafone, o escritor (Mogg, 2012), nos apresenta a ideia simples e
prática da operadora britânica de otimizar a energia do sol. Com 12 células solares aplicadas
sobre o guarda-chuva, o objeto poderia armazenar energia do sol para recarregar o aparelho
celular, também serviria para aumentar o sinal do dispositivo e ainda o mantêm seco em caso
de chuva.
Figura 15 – Guarda-Chuva com captação solar da empresa Vodafone. Fonte: (Mogg, 2012)
4.2.1 Projetos de energia solar ligados a moda
No livro (Limited & Hall, 2006), o autor expõe o problema ambiental causado pela
exploração desenfreada de recursos, e destaca o potencial do sol como uma importante
25
alternativa energética. Na ideia do autor, em uma visão mais técnica do processo da captação
de energia por placas solares, explora a junção da célula fotovoltaica com materiais flexíveis,
como no plástico. Para a indústria da moda, inicia-se a introdução desta tecnologia em
tecidos, integrando em projetos a inovação e sustentabilidade.
A reportagem de ecologia realizada por (Bridgette Meinhold, 2012), destaca a
Universidade de Utah, onde cientistas e pesquisadores desenvolveram um novo têxtil
inteligente, chamado de “PowerCloth”, que poderá ser fixado em qualquer acessório ou até
mesmo em uma peça de vestuário para carregar o telefone móvel. Segundo a autora da
reportagem, sua funcionalidade técnica se dá através da captação de energia por placas
fotovoltaicas leves e flexíveis, que em 100% do seu funcionamento, carregam a bateria por
até 3 horas.
Figura 16 – “PowerCloth”.(Bridgette Meinhold, 2012)
A estudante de vestuário e ciência da fibra, da Universidade de Cornell nos Estados
Unidos, Abbey Rachel Liebman, também foi destaque em uma reportagem sobre têxteis
inovadores, (Instituto By Brasil, 2013), o autor da reportagem nos expõe o projeto que surgiu
em reuniões com o professor Juan Hinestroza e a aluna. A composição do “e-jacket” é
basicamente de painéis solares ultrafino. Os painéis são aplicados por todo o casaco, para a
captação da energia solar, e o seu armazenamento é realizado através de um carregador USB
localizado na cintura da peça. A sua função é carregar telefones móveis, iPod, entre outros.
Outra tecnologia também está sendo testada na Universidade para a captação de energia do
sol, onde se faz o revestimento do algodão com menos de 80 nanômetros de espessura,
tornando assim este tecido condutor, flexível e confortável.
26
"A ciência não deveria estar longe da arte. A ideia é combinar tecnologia e moda de uma
forma que seja funcional, mas seja atraente, também."
Abbey Rachel Liebman para (Ética, 2013)
Figura 17 – Jaqueta Eletrônica de Abbey Rachel Liebman. Fonte: (Luciana, 2013)
Outra aposta na junção do mundo tecnológico e vestuário é o projeto de Rachel
Bagley, uma estudante de design de moda da Universidade de South East Essex College na
Inglaterra. Em entrevista concedida ao jornalista (Eric, 2008), a futura designer mostrou um
pouco de seus últimos trabalhos, um deles foi a blusa feita de seda e inspirada em detalhes
da madeira, que integra painéis solares capazes de captar energia suficiente para carregar
um iPod. A harmonia dos tecidos delicados com os painéis é bem explícito no trabalho, o que
nos dar mais possibilidades de uso e novas ideias para o futuro.
Figura 18 – Blusa de seda com captadores solares de Rachel Bagley. Fonte: (Eric, 2008)
27
Capítulo 5
Vestuário para ciclistas e motociclistas
Há alguns anos sabemos da importância do uso de coletes sinalizadores por ciclistas e
motociclistas. Mas hoje em dia tornou - se um problema público, é assim importante refletir e
adaptar nos para a segurança no trânsito.
“Havendo uma ampla divulgação da importância da disponibilidade do colete reflexivo nos
veículos, acreditamos que haveria uma tendência ao seu uso e evitaríamos muitos acidentes
ocasionados por uma falta de sinalização por parte dos condutores de veículos, quando
enfrentam algum tipo de avaria em seus veículos em rodovias , por isso conclamo aos meus
pares pela aprovação do presente Projeto de Lei”.
(Deputado XANDRINHO, 2013)
5.1 Evolução
A moda sempre foi essencial para a formação da identidade visual de cada época.
(Baudot, 2013) ressalta em seu livro a importância visual e cultural da moda desde os
primórdios, onde o que se usava determinava sua condição econômica e sentimental perante
a sociedade.
Assim como a história da moda, a vestimenta para prática do ciclismo vem se
desenvolvendo com o passar dos anos, agregando leveza, praticidade e tecnologia ao design.
Nas figuras 19, 20, 21, 22, 23 e 24, apresentam-se alguns modelos desta evolução histórica.
28
(a) (b)
Figura 19- (a) Revista Columbia Austrália 1875. Fonte: (Hess, 2011). (b) Uniforme de ciclista para mulher 1895. Fonte: (Vaughan, 2010).
(a) (b)
Figura 20 – (a) Uniforme masculino 1908. Fonte: (The bicyble museum.) (b) Vestimenta corrida Inglaterra 1920. Fonte: (The bicyble museum.)
29
(a) (b)
Figura 21 – (a) Vestimenta feminina para ciclista 1922. Fonte: (Hermanson, 2009) (b) José Albuquerque “Faísca” 1940. Fonte: (Sporting, 2013)
(a) (b)
Figura 22 – (a) Corrida de ciclistas em Curitiba 1950. Fonte: (Nascimento, 2012) (b) Iniciação das crianças a bicicleta em 1970. Fonte: (Alexandre, 2013)
30
(a) (b)
Figura 23 – (a) 1ª Prova Brasileira de Mountain bike no Brasil 1988. Fonte: (Bikers, 2011) (b) Revista Cyclist 1990. Fonte: (Ciclobtt, 2012)
Figura 24 – Competição “Audax” em Brasília 2010. Fonte: (Romano, 2012)
5.2 Novas tecnologias para sinalização
A (Dargelos, 2011) é uma empresa que visa dar qualidade e simplicidade à vida das
pessoas. Nesta filosofia, foi desenvolvido um colete sinalizador para ciclista. O design da peça
é moderno, e sua abertura no decote foi feita especialmente para passar pelo capacete, sua
eficiência visual é bastante impactante. O produto é produzido em New York, e está à venda
no site da empresa, custando $138.
31
(a) (b)
Figura 25 – (a) Colete sinalizador para ciclista Dargelos. Fonte: (Dargelos, 2011) (b) Imagem publicitária do colete Dargelos. Fonte: (Dargelos, 2011)
Outra empresa, chamada (Noxgear, 2012), desenvolveu o “Torch”, uma espécie de
acessório luminoso a partir da fibra ótica. O produto é ativado por um único botão, é muito
leve, não precisa ser lavado e é usado por cima de qualquer peça de vestuário, uma camisa,
ou jaqueta e garante a todos os usuários, ciclistas ou corredores, sua sinalização segura nas
atividades noturnas. Sua fonte de energia são 3 pilhas do tipo AAA que duram 40 horas
seguidas.
Essa ideia surgiu durante um jogo chamado “frisbee”, onde perceberam a dificuldade
de realizar este porque tinham pouca luz. Desde então criaram alguns protótipos, chegando
hoje a ser um produto comercializado e de alta qualidade. O “Torch” está disponível para
venda no site da marca, e custa o valor $45. Segue na figura 26 fotos demonstrativas do
produto.
(a) (b)
Figura 26 – (a) Modelo “Torch” da Noxgear. Fonte: (Noxgear, 2012) (b) Imagem publicitária do “Torch”. Fonte: (Noxgear, 2012)
32
A designer Coreana (Myung, 2009) desenvolveu a “Seil bag”, uma mochila com
capacidade de informar através de sinais direcionadores identificados por LED’s para ciclistas.
A ativação do comando se dá a partir de controle sem fio fixado no guidom da bicicleta, onde
o usuário carrega no botão a direção em que deseja identifica. O projeto foi vencedor do
“RedDot Design Award” de 2010. A figura 27, mostra imagens da invenção.
(a) (b)
Figura 27 – (a) “Seil Bag” sinalizando a esquerda. Fonte: (Myung, 2009) (b) “Seil Bag” sinalizando pare. Fonte: (Myung, 2009)
Talvez um dos projetos de sinalização para ciclistas que instigou o interesse dos
designers no mundo inteiro foi o da professora do MIT, (Buechley, 2013). Estes projeto de
blusão para ciclistas é há seis anos um modelo no quesito de inovação das roupas
tecnológicas, para estudiosos e interessados no assunto.
Na reportagem escrita por (Eric, 2008), explica como a autora do projeto justifica os
materiais utilizados como os que melhor conseguem atender o usuário, como por exemplo, a
lâmpada do LED que libera melhor qualidade de luz, aumentando assim a visibilidade o
ciclista.
O interessante é que o sistema tecnológico poderá ser aplicado em qualquer outra
peça do vestuário, trazendo assim uma versatilidade também no modelo. Leah Buechley
consegue uma importante visão para o futuro, que é unir a tecnologia “LilyPad arduino” ao
33
vestuário, transformando assim nos e-texteis. Na figura 21, imagem modelo do blusão para
ciclista.
Figura 28 – Jaqueta tecnológica para ciclista de Leah Buechley.(Eric, 2008)
34
Capítulo 6
Colete sinalizador
O projeto é de criação, projeção e desenvolvimento de uma minicolecção de moda
para colete sinalizador de ciclistas e motociclistas. A ideia surgiu a partir de um acidente
envolvendo uma ciclista bióloga na cidade de São Paulo no Brasil, onde o motorista do
autocarro não a teria visualizado, causando assim sua morte. A partir deste, outros acidentes
envolvendo ciclistas e motociclistas no Brasil estão sendo explorados, especialmente pela
falta de condições das vias para o tráfego de veículos de pequeno porte, e também pelos
acessórios de segurança e sinalização que seriam eficientes para o uso assegurando até
mesmo suas vidas.
6.1 Questionário para o desenvolvimento do colete
A pesquisa diretamente feita ao possível usuário é muito proveitosa, pois permite
redirecionar a criação. Pode-se analisar as respostas e chegar a questionamentos até
anteriormente não feitos, e até a resolução de barreiras identificadas no decorrer da
pesquisa.
O questionário apresentado foi formulado pelo site (Money, 2013), e esteve no ar
durante do período de 10 de Março de 2013 até 20 de Abril de 2013. Foram coletadas 114
respostas, podendo ser observada uma pequena amostra no anexo I.
6.1.1 Análise do questionário
Na primeira pergunta foi pedida a faixa etária das pessoas, com esta informação
podemos identificar o interesse por novos produtos, e como devemos portar quanto ao design
e características físicas do colete. Como pode se verificar no gráfico 1.
35
Gráfico 1 – Resultado da faixa etária do questionário. Fonte: Autor
A pergunta seguinte nos permitiu identificar a finalidade com que o usuário utiliza a
moto ou bicicleta como meio de transporte, concluindo o nível de tempo e necessidade do
meio como transporte. Como pode se verificar no gráfico 2.
Gráfico 2 – Resultado da finalidade do uso da bicicleta ou moto. Fonte: Autor
Na terceira pergunta foram questionados, sobre o tempo em que utilizam a bicicleta
ou moto, podendo assim ter uma precisão maior do nível de insatisfação e fadiga em relação
aos contratempos do trânsito. Como pode se verificar no gráfico 3.
Idade
Até 20 anos
Entre 20 e 25 anos
De 25 a 30 anos
Mais de 30 anos
Finalidade como meio de transporte
Trabalho
Esporte amador
Esporte profissional
Lazer
36
Gráfico 3 – Resultado do tempo de utilização como meio de transporte. Fonte: Autor
Para a seguinte questão onde teriam que responder sobre as suas dificuldades no
trânsito durante o dia, a intenção era abordar os principais problemas, e analisar a
necessidade de um colete sinalizador diurno. Como pode se verificar no gráfico 4.
Gráfico 4 - Resultado das dificuldades encontradas pelos usuários durante o dia. Fonte: Autor
Em ligação direta com a pergunta seguinte, na quinta questão os usuários teriam que
informar sobre os problemas noturnos, podendo assim fazer uma comparação física e
intelectual sobre a má qualidade de sinalização das vias e a necessidade do colete com
Tempo de u3lização
Menos de 1 ano
Até 5 anos
Mais de 5 anos
Mais de 10 anos
Dificuldades durante o dia
Sinalização das vias
Sinalização dos veículos
Sinalização do seu colete
Espaço Esico em que você trafega
Imprudência dos motoristas
37
aplicação de leds potencialmente suficiente para identifica-los durante a noite. Como pode se
verificar no gráfico 5.
Gráfico 5 - Resultado das dificuldades encontradas pelos usuários durante a noite.
Por fim, finalizamos com uma pergunta direta sobre o futuro produto, tendo como
principal objetivo analisar a necessidade do colete e o interesse de possíveis usuários. Como
pode se verificar no gráfico 6.
Gráfico 6 - Resultado da necessidade e interesse no colete sinalizador.
Dificuldades durante a noite
Sinalização das vias
Sinalização dos veículos
Sinalização do seu colete
Espaço Esico em que você trafega
Aquisição do colete sinalizador
Sim
Não
38
6.2 Desenho Técnico
“O desenho de moda apresenta a função comunicativa no processo em que está sendo
desenvolvido...”.
(Carla Stephania de Góis Duarte, 2009)
Os seguintes desenhos representam as varias peças da coleção: colete de homem
social, colete de mulher social, blusão esportivo de homem e blusão esportivo de mulher. Os
modelos foram criados pensando na versatilidade dos ciclistas e motociclistas, podendo
utilizar o colete social para o trabalho e o blusão para a prática de desporto.
SOLAR VEST BIKE – Colete sinalizador social masculino
Desenho técnico com medidas – frente e costas
Modelo Tecido Composição Cor Aviamentos
Homem Clássico Sarja 98% Algodão 2% Elastano
Cinza Zíper Divisível
42 cm
12 cm
60 cm
50 cm 51 cm
10 cm
39
SOLAR VEST BIKE – Colete sinalizador social feminino
Desenho técnico com medidas – frente e costas
Modelo Tecido Composição Cor Aviamentos
Mulher Clássica Sarja 98% Algodão 2% Elastano Cinza Zíper Divisível
32 cm
50 cm
12 cm 45 cm
15 cm
10 cm
41 cm
40
SOLAR VEST BIKE – Blusão desportivo masculino
Desenho técnico com medidas – frente e costas
Modelo Tecido Composição Cor Aviamentos
Homem Desportivo
Tecidos laminado “Windstopper” 100% Poliéster Azul marinho Zíper Divisível
Botão
70 cm
10 cm
12 cm
14 cm 30 cm
55 cm 70 cm
70 cm
41
SOLAR VEST BIKE – Blusão desportivo feminino
Desenho técnico com medidas – frente e costas
Modelo Tecido Composição Cor Aviamentos
Mulher Desportiva
Tecidos laminado
“Windstopper” 100% Poliéster Azul marinho Zíper Divisível
Botão
10 cm
12 cm
60 cm
50 cm
60 cm
30 cm
14 cm
42
6.2.1 Croqui técnico do protótipo
Uma das peças da coleção foi confeccionada de forma a testar a tecnologia e
funcionalidade. O desenho seguinte mostra o croqui técnico do protótipo confeccionado.
SOLAR VEST BIKE – Colete sinalizador social masculino
CROQUI TÉCNICO FRENTE E COSTAS
Modelo Tecido Composição Cor Aviamentos
Homem Clássico Sarja 98% Algodão 2% Elastano Cinza Zíper Divisível
6.3 Descrição técnica do colete
O colete sinalizador contará com duas setas direcionadoras com fitas de LED’s,
indicando a direita e a esquerda, que serão ativadas por meio de um interruptor ligado por
um conector P2 (ver 6.3.1) ao sistema funcional do colete e sendo fixado no guidom da
bicicleta. Foi escolhido este meio de comunicação entre o usuário, o colete e a bicicleta,
43
adequado a uma eventual queda ou necessidade de desconectar o fio repentinamente, não
incorrendo nenhum dano material nem físico em nenhum dos elementos.
As baterias utilizadas, são 3 células de 3,7v, com uma tensão de 11,1v, e a
capacidade de armazenamento de 1400 mAh. Considerando a necessidade de energia das fitas
de LED’s, a bateria terá 5 horas consecutivas de duração.
A alimentação energética baseia – se em 4 placas solares que irão enviar a carga
recolhida para o armazenamento da bateria de lítio, para ter 100% de carga são necessárias
14 horas de envio de eletricidade.
6.3.1 Cartela de Materiais
Os materiais são importantes elementos em todos os projetos. Especificamente em
um projeto tecnológico, os materiais englobam diferentes áreas e um único propósito,
realizar com êxito o trabalho, e que ele seja acessível e de possível utilização. No colete
desenvolvido, foi analisada a necessidade de locomoção e adversidades climáticas, sugerindo
assim a sarja e o tecido laminado.
6.3.1.1 Tecido
O tecido é a sarja que contem 98% de algodão e 2% elastano, a escolha foi feita para
unificar as principais ideais para o modelo de colete social, design diferenciado e conforto. A
escolha do algodão se deu por ser um material de rápida absorção de água e resistente, o
elastano agrega o conforto a peça, dando mais mobilidade. Foram gastos 2 metros para o
desenvolvimento do protótipo, a empresa que comercializa é “Supermercado dos Tecidos”
situada em Brasília.
Figura 29 – Tecido Sarja, empresa “Supermercado dos Tecidos”. Fonte: Autor
44
6.3.1.2 LED’s
A sinalização das setas no colete é feita por fitas de LED’s na cor âmbar. Atualmente
são muito utilizadas em decoração para casas e prédios. A pesquisa de preço e qualidade foi
feita e o melhor fornecedor para atender a ideia do colete é (Starlux, 2013), uma empresa há
mais de 40 anos no mercado, situada na cidade de São Paulo, que busca sempre a inovação e
qualidade em seus produtos. Na figura 29, o modelo usado no protótipo.
Figura 30 – Fita de Led, empresa “Starlux”. Fonte: Autor
Os LED’s de direcionamento são de cor vermelha, também usada em detalhes de
decoração. A cor vermelha foi mais difícil de ser encontrada no mercado, segundo informação
do distribuidor, é devido a grande procura, exatamente por a fita de LED ser adaptável a
outros projetos. O fornecedor é “I&A”, e é comercializada pela loja “Elétrica Capital”. Na
figura 31, imagem da fita de LED.
Figura 31 – Fita de LED, empresa “I&A”. Fonte: Autor
45
6.3.1.3 Placas Solares
As placas solares utilizadas foram a melhor solução energética limpa para a
necessidade do colete. O modelo CS 6060 tem eficiência tanto quanto a captação energia, a
qualidade e resistência. A compra foi realizada do site de compras online devido a grande
concorrência e a melhor pesquisa de preços. O fabricante é a “New Century”, empresa
qualificada pelos compradores como tendo produtos de qualidade e uma rápida entrega nas
aquisições. Na figura 32, imagem da placa solar.
Figura 32- Placa Solar, empresa “New Century”. Fonte: Autor
6.3.1.4 Bateria
A bateria escolhida foi à utilizada em telefone celular, estimulando também a
reutilização das baterias de aparelhos antigos. No projeto foram acopladas três unidade para
conseguir o total de 7 horas de funcionamento do colete. A resposta da bateria foi positiva,
devido ao tamanho pequeno e a fácil mobilidade. A marca é a “Nokia”, empresa de grande
renome mundial, garantindo assim a qualidade.
46
(a) (b)
(c)
Figura 33 – (a) Imagem bateria Nokia. (b) Três unidades de baterias. (c) Bateria 3.7 Volts, Nokia. Fonte: Autor
47
6.3.1.5 Micro-interruptor
O micro-interruptor utilizado para acionar a função do colete foi escolhido pela
praticidade na função a ser realizada. O fornecedor é a empresa Margirius, situada na cidade
de São Paulo, e é atualmente uma das maiores fabricantes de controles elétricos e
eletrônicos do Brasil. A empresa ainda é conhecida pela qualidade dos produtos, garantindo a
satisfação dos cliente.
(a) (b)
Figura 34 – (a) Micro-interruptor, empresa Margirius. (b) Marca Margirius. Fonte: Autor
6.3.1.5 Ilhós
O acabamento externo escolhido para a fita de LED’s foi o ilhós. Cada lâmpada de LED
foi devidamente encaixada sobre um furo de 0,03cm no tecido do colete, em seguida
revestido com o ilhós. A loja que comercializa e aplica o ilhós é a “Couro Chique”, situada em
Brasília.
Figura 35 – Imagem Ilhós, empresa “Couro Chique”. Fonte: Autor
48
6.3.2 Aplicação no colete
A parte física do colete levou sete dias para ficar pronta. Após esta etapa foi
analisada a melhor forma de aplicação no colete, iniciando pelos pequenos cortes no tecido
das lâmpadas de LED, em seguida o ilhós e entre os dois a cola isolante para diminuir
possíveis curtos-circuitos entre o metal e a fita. Após esta etapa foram fixadas as fitas e a
seguir, montou-se a parte elétrica, conectando com as placas solares e o interruptor no bolso
direito para acionar o colete. Como podemos visualizar nas figuras 36, 37, 38, 39 e 40.
Figura 36 – Visão interna das setas nas fitas de LED. Fonte: Autor
Figura 37 – Visão interna total do colete. Fonte: Autor
49
Figura 38 – Visão interna do conector entre colete e comando de acionar do guidom. Fonte: Autor
Figura 39 – Visão externa do colete e o mico-interruptor para acionar a ativação do colete. Fonte: Autor
50
6.3.3 Valores e especificações
Material Especificação Utilização Preço
Tecido Sarja 2 metros Física R$28,00
Alfaiate - Confecção Física R$140,00
Fita de Led Vermelha 1 metro Sinalização fixa R$64,00
Fita de Led Âmbar 50 centímetros Sinalização “Seta” R$32,00
Cabo Flat 1 metro R$5,00
Bateria de lítio 3 unidades Armazenar energia R$45,00
Interruptor (liga e
desliga)
1 unidade Ligação
colete X bicicleta
R$1,50
Interruptor 3 vias 1 unidade R$2,00
Placa Solar 4 unidades Captação de Energia R$80,00
Transistor BC 548 1 unidade R$0,24
Transistor BC 558 1 unidade R$0,24
Resistor 1mega Ohm 1 unidade R$0,10
Capacitor eletrolítico 1 unidade R$1,50
Conector JST 1 unidade R$1,99
Placa de fenolite 25 centímetros ^2 R$3,50
Plástico termo- retrátil
25mm
10 centímetros R$1,50
Plástico termo-retrátil
5mm
10 centímetros R$0,50
TOTAL R$407,07
Tabela 2 – Relação de materiais utilizados.
É importante ressaltar que o resultado monetário está sendo analisado para produção
de uma única peça, portanto possíveis futuros processos estariam sujeitos a um gasto menor.
Concluímos que apesar de pesquisar os materiais no mercado que temos acesso,
sendo estes os sites de venda nacional do Brasil e lojas para pessoas físicas, o alto custo do
colete se dá exatamente pela falta do acesso a grande parte dos materiais e também com
preços de mercado menos competitivos.
51
6.4 Construção do protótipo do colete
O protótipo desenvolvido foi o modelo social, esta seria a opção para homens de uso
urbano, no seu dia-a-dia. O design foi inspirando na alfaiataria masculina dando assim um
toque sofisticado ao usuário do e-colete, sua funcionalidade é a base do tradicional colete
sinalizador para ciclistas, porém os matérias utilizados neste modelo foram escolhas mais
tecnológicas e sustentáveis para o funcionamento do mesmo.
(a) (b)
Figura 40 – (a) Marcação para a aplicação dos LED’s. (b) Foco da fita de LED sobre a marcação.
Figura 41 – Teste realizado com a energia das placas solares para ativar a fita de LED’s.
52
(a) (b)
Figura 42 – (a) Teste do voltímetro para as placas solares. (b) Início de montagem das setas sinalizadoras.
(a) (b)
Figura 43 – (a) Aplicação dos LED’s da primeira seta sinalizadora. (b) Foco na aplicação das setas.
53
Figura 44 – Teste da ligação direta das setas sinalizadoras sendo alimentadas pelas placas
solares posicionadas diretamente na luz solar.
(a) (b)
Figura 45 – (a) Montagem final das placas solares ao colete. (b) Arduino artesanal.
6.5 Teste realizado
No teste realizado por meio de um ciclista em via pública, foi analisado o poder visual
e técnico do colete. O resultado final foi positivo em relação à expectativa do usuário e dos
motoristas dos carros, comprovando assim a total usabilidade e funcionalidade do colete.
Segue figura 36.
54
(a)
(b)
Figura 46 – (a) Teste realizado com o colete sinalizador. (b) Ciclista utilizando o colete.
6.6 Solar Vest Bike
Seguindo as tendências dos produtos tecnológicos, foi desenvolvido o nome para o
colete tendo em vista a função que ele exerce, a captação de energia solar e o veículo para
qual é aconselhado, bicicleta. O nome “Solar Vest Bike” é prático e de fácil memorização, a
55
ideia é criar um produto com sua própria identidade e valorizar o uso do mesmo pelos
usuários.
Visando também a futura comercialização, o nome se torna uma maneira fácil e
simples de linguagem comercial. O idioma em inglês, segue também uma tendência da
tecnologia, tornando universal a identificação do produto como único.
6.6.1 Etiquetas
Foi desenvolvida duas gerações de alternativas de etiquetas de identificação para o
homem e a mulher. A inspiração foi a placa solar utilizada no protótipo, sendo o formato
quadrado e as riscas originando o desenho desenvolvido, e agregando a ela o nome do colete.
Figura 47 – Etiqueta para homem “Solar Vest Bike”
Figura 48 – Etiqueta para mulher “Solar Vest Bike”
56
6.7 Sugestões para futuras pesquisas
Após pesquisa e desenvolvimento do trabalho teórico e prático, pode-se interpretar
que a área específica de segurança para o trânsito requer um estudo aprofundado na questão
cultural de cada país.
Nas questões futuras seriam necessários alguns estudos, e alterações para maior
desempenho do colete, tais como:
- Pesquisa e desenvolvimento de tecidos mais apropriados para a atividade esportiva;
- Análise dos matérias utilizados na parte tecnológica;
- Busca de interdisciplinaridade dos profissionais que possam agregar ao projeto.
57
Conclusão
No que se trata de trânsito, foi constatado um grande número de acidentes
envolvendo ciclistas e motociclistas, pela falta da qualidade de organização funcional das vias
nas grandes cidades. A conscientização educativa dos motoristas, também é uma questão a se
tratar, principalmente com as empresas responsáveis pela coordenação dos tráfegos nas
grandes cidades e escolas para formar novos condutores.
Podendo no futuro estes cursos, ter uma extensão mais qualificada e informada a
respeito de todos os usuários das vias públicas, não só de veículos de grande porte. Outro
ponto é a falta de estrutura física das cidades, uma grande melhoria seria a faixa exclusiva
para ciclistas, o que daria uma melhor solução de segurança física para ciclistas e
motociclistas, mas vale destacar que o essencial é ter um equipamento de segurança eficaz,
onde pode-se alertar para uma melhor sinalização no trânsito.
A coleção de colete para ciclista e motociclista com geração de alternativas do
modelo social e esportivo aqui proposto é referenciada pelo design de moda, analisando sua
função técnica, e o visual estético. Foi agregado ao design ideias que nos faz refletir sobre as
soluções a nossos empasses, e começar a desenvolver esses projetos pode ser uma das
principais medidas. O produto foi uma resposta as dificuldades dos mesmos no dia-a-dia do
trânsito.
Podemos apontar ao projeto uma visão futurista pela sua funcionalidade, inovação e
sustentabilidade. A funcionalidade seria o ato de ativar uma função e esta ser reconhecida
pelo usuário a quem nos interessa informar, neste caso o condutor de outros veículos, para
inovação seria a mistura de tecnologia e moda, onde podemos criar um colete com design
diferenciado e interativo, e a sustentabilidade o uso de energia solar, livrando assim o
planeta de mais um produto degradativo para questões ambientais e sociais. Importante
destacar também que o uso de placas solares para a captação e envio de energia às baterias,
e neste caso sendo recarregáveis, é uma resposta ao uso desenfreado de pilhas utilizando
metais pesados, evitando assim o descarte dispensável destas baterias. Estamos em uma
crescente busca pela salvação do planeta, talvez a bicicleta e um colete sustentável seja o
começo de um questionamento muito maior, a poluição e a exploração de energia que hoje
são problemas reais, buscar alternativas é o início desta conquista.
Após análise da pesquisa, para a melhoria deste protótipo serão necessários outros
materiais, tais como, tecido impermeável, leds mais resistentes, conectores mais eficazes,
placas solares flexíveis e que seria interessante desenvolver uma aplicação que possa ser
retiradas, para eventual manutenção, reparação de danos ou até mesmo limpeza.
58
Concluindo então, a grande necessidade de novos produtos tecnológicos e
sustentáveis, surgindo assim novas possibilidades de inovação e uma possível ascensão de
produtos de moda funcional e interativo no mercado. A busca pela concretização de um
processo é feito de etapas, desde sua ideia inicial, alternativas e conclusão. Neste trabalho
especificamente foi realizado pensando no futuro, com um produto de moda sustentável, de
uso comum na sociedade e tendo a finalidade de acrescentar segurança para o usuário no
trânsito.
59
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Anexos
Anexo I – Amostra de Questionários Respondidos
COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: quarta-feira, 17 de abril de 2013 08:08:15 • Última modificação: quarta-feira, 17 de abril de 2013 08:08:15 • Tempo gasto: 00:01:13 • Endereço IP: 177.106.163.228
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• Mais de 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Esporte amador • Lazer
P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Mais de 10 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Sinalização das vias • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Imprudência dos motoristas P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Sim P7: Comentários adicionais boa iniciativa e as roupas tb poderia ter desing com detalhes refletivos
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COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: quarta-feira, 17 de abril de 2013 21:09:10 • Última modificação: quarta-feira, 17 de abril de 2013 21:09:10 • Tempo gasto: 00:01:02 • Endereço IP: 177.96.225.64
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• Mais de 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Outro (especifique) Tudo P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Até 5 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Sinalização das vias • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Sinalização das vias • Sinalização do seu colete • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Sim P7: Comentários adicionais Um colete que nao parecesse colete de policia de transito
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COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: quarta-feira, 17 de abril de 2013 11:19:02 • Última modificação: quarta-feira, 17 de abril de 2013 11:19:02 • Tempo gasto: 00:03:33 • Endereço IP: 177.133.90.99
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• Mais de 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Lazer P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Mais de 10 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Sinalização das vias • Sinalização dos veículos • Sinalização do seu colete • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas • Outro (especifique) E MUITO MAIS
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Sinalização das vias • Sinalização dos veículos • Imprudência dos motoristas
P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Não P7: Comentários adicionais SOU MOTOCICLISTA VINCULADO A UMA ENTIDADE AFIM, PORTANTO, TEMOS O NOSSO COLETE E NOSSAS INSÍGNIAS. NÃO TEMOS INTERESSE NA MEDIDA. ESTAS MEDIDAS DEVEM SER IMPLANTADAS JUNTO AOS MOTOBOYS, PORQUE SÃO PROFISSIONAIS E ESTÃO O TEMPO TODO NA RUA.
68
COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: terça-feira, 16 de abril de 2013 22:16:32 • Última modificação: terça-feira, 16 de abril de 2013 22:16:32 • Tempo gasto: 00:09:11 • Endereço IP: 187.121.33.164
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• Mais de 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Trabalho • Lazer
P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Até 5 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Sinalização das vias • Sinalização dos veículos • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas • Outro (especifique) Falta de luminosidade de vias públicas
P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Sim P7: Comentários adicionais A mesma idéia deveria ser introduzida em produtos como jaquetas fleeces,Jaquetas a prova de chuva.
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COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: terça-feira, 16 de abril de 2013 19:07:22 • Última modificação: terça-feira, 16 de abril de 2013 19:07:22 • Tempo gasto: 00:03:51 • Endereço IP: 177.16.206.45
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• Mais de 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Trabalho • Esporte amador • Lazer
P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Até 5 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Sim P7: Comentários adicionais Precisamos de refletores laterais e não apenas traseiros e dianteiros. No entanto, a educação motorizada e a preferência aos ciclistas que deve acontecer. Deixar o ciclista como uma árvore de natal é um erro de premissa, pois a segurança deve partir do mais forte no trânsito, no caso, dos veículos de 1 tonelada, e não de um ciclista de 60 ou 70kg. Pensem nisso.
70
COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: terça-feira, 16 de abril de 2013 16:53:21 • Última modificação: terça-feira, 16 de abril de 2013 16:53:21 • Tempo gasto: 00:02:02 • Endereço IP: 150.162.208.165
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• Entre 20 e 25 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Trabalho • Esporte amador • Lazer
P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Até 5 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Sinalização das vias • Sinalização dos veículos • Sinalização do seu colete • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas • Outro (especifique) poluição
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Sinalização das vias • Sinalização dos veículos • Sinalização do seu colete • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Sim P7: Comentários adicionais Já possuo colete sinalizador, e utilizo também faixa refletiva nas pernas. além de adesivos refletivos na bicicleta e capacete.
71
COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: terça-feira, 16 de abril de 2013 15:07:40 • Última modificação: terça-feira, 16 de abril de 2013 15:07:40 • Tempo gasto: 00:07:27 • Endereço IP: 200.218.214.80
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• Mais de 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Trabalho • Lazer
P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Até 5 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Sinalização das vias • Imprudência dos motoristas
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Sinalização das vias • Imprudência dos motoristas
P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Sim P7: Comentários adicionais Além da questão de deixar o ciclista mais visível, acho importante adicionar ao colete outras funcionalidades (podendo ter modelos com variações de combinação dessas funcionalidades): proteção de chuva, bolso impermeável para carteira e celular, algum local nas costas para prender pisca-pisca, local para colocar mp3 player, alguma forma inteligente de utiliza-lo junto com uma mochila.
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COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: terça-feira, 16 de abril de 2013 14:42:46 • Última modificação: terça-feira, 16 de abril de 2013 14:42:46 • Tempo gasto: 00:01:11 • Endereço IP: 200.136.238.91
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• De 25 a 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Trabalho • Lazer
P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Mais de 10 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Sinalização das vias • Sinalização dos veículos • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas • Outro (especifique) falta de estrutura
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Sinalização das vias • Sinalização dos veículos • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas • Outro (especifique) falta de estrutura
P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Sim P7: Comentários adicionais desde q nao seja caro
73
COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: terça-feira, 16 de abril de 2013 14:22:03 • Última modificação: terça-feira, 16 de abril de 2013 14:22:03 • Tempo gasto: 00:03:56 • Endereço IP: 201.48.18.248
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• Mais de 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Trabalho • Esporte amador • Lazer
P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Até 5 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Sinalização das vias • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas • Outro (especifique) Falta de bicicletários e de rotas práticas de acesso aos centros comerciais e
cutlurais P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Sinalização das vias • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Sim P7: Comentários adicionais Para questão 6. Depende do preço!
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COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: terça-feira, 16 de abril de 2013 14:19:36 • Última modificação: terça-feira, 16 de abril de 2013 14:19:36 • Tempo gasto: 00:03:24 • Endereço IP: 200.219.132.103
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• Mais de 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Trabalho • Lazer • Outro (especifique) Transporte diário
P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Mais de 10 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Sinalização das vias • Imprudência dos motoristas
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Sinalização das vias • Imprudência dos motoristas • Outro (especifique) Falta de iluminação adequada
P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Sim P7: Comentários adicionais Precisa ser um colete refletivo (ou sinalizador) como indica, mas que não tenha apelo esportivo, que se pareça e se adeque mais com o vestuário urbano, que a gente possa usá-lo para pedalar com segurança mas que não tenha a necessidade ser retirado ao frequentarmos bares, cinemas, festas, ou seja, um acessório urbano de fato!
75
COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: terça-feira, 16 de abril de 2013 14:00:33 • Última modificação: terça-feira, 16 de abril de 2013 14:00:33 • Tempo gasto: 00:01:25 • Endereço IP: 187.36.126.104
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• Mais de 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Esporte amador P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte? Questionado ignorou esta pergunta P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Sim P7: Comentários adicionais Eu nao uso como meio de transporte
76
COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: terça-feira, 16 de abril de 2013 14:01:34 • Última modificação: terça-feira, 16 de abril de 2013 14:01:34 • Tempo gasto: 00:05:26 • Endereço IP: 189.6.58.190
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• De 25 a 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Outro (especifique) Mobilidade P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Até 5 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Sinalização das vias • Sinalização dos veículos • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas • Outro (especifique) Desrespeito às ciclovias e à distância de 1,5m entre o carro e a bicicleta
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Sinalização das vias • Sinalização dos veículos • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas • Outro (especifique) Falta de iluminação
77
COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: terça-feira, 16 de abril de 2013 13:38:28 • Última modificação: terça-feira, 16 de abril de 2013 13:38:28 • Tempo gasto: 00:04:34 • Endereço IP: 200.150.20.100
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• De 25 a 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Trabalho • Esporte amador • Lazer
P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Mais de 10 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Sinalização das vias • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Sinalização das vias • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Sim P7: Comentários adicionais Aprofundem mais nas pesquisas, como: melhor período, media de uso, sexo, faixa etária, cidade...etc
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COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: terça-feira, 16 de abril de 2013 11:48:52 • Última modificação: terça-feira, 16 de abril de 2013 11:48:52 • Tempo gasto: 00:03:04 • Endereço IP: 189.15.155.235
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• De 25 a 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Esporte amador P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Até 5 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Outro (especifique) Local Seguro para deixar a Bicicleta P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Outro (especifique) LOCAL SEGURO PARA DEIXAR A BICICLETA P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Não P7: Comentários adicionais O problema do Brasil é infra estrutura para receber a bicicleta. Hoje você vai nos bancos, parques, praças, condomínios residenciais, supermercados, NAO TEM LOCAL SEGURO para deixar a bicicleta. Eu uso meu carro 2x por semana para ir no parque da cidade correr. Se tivesse um bicicletário com segurança lá, eu iria de Bicicleta.
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COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: sábado, 13 de abril de 2013 04:37:35 • Última modificação: sábado, 13 de abril de 2013 04:37:35 • Tempo gasto: 00:04:48 • Endereço IP: 177.130.64.28
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• Mais de 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Lazer • Outro (especifique) Para fazer compras pequenas...
P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Mais de 10 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Sinalização das vias • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Sim P7: Comentários adicionais Estes coletes também podem ser utilizados por corredores e caminhantes de cidades interioranas, eles andam nas margens das rodovias de madrugada, por vezes com alto risco de atropelamento.
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COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: sexta-feira, 12 de abril de 2013 23:15:45 • Última modificação: sexta-feira, 12 de abril de 2013 23:15:45 • Tempo gasto: 00:01:07 • Endereço IP: 189.15.127.121
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• Mais de 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Esporte amador P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Mais de 10 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Imprudência dos motoristas P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Imprudência dos motoristas P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Sim P7: Comentários adicionais Se não atrapalhar na prática do esporte.
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COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: sexta-feira, 12 de abril de 2013 20:11:48 • Última modificação: sexta-feira, 12 de abril de 2013 20:11:48 • Tempo gasto: 00:03:13 • Endereço IP: 189.123.43.121
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• Mais de 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Esporte amador • Lazer
P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Até 5 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Sinalização do seu colete • Imprudência dos motoristas
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Sinalização do seu colete • Imprudência dos motoristas
P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Sim P7: Comentários adicionais O ciclista não deve confiar nos motoristas, pois eles são muitos imprudentes. Já com um colete sinalizador a coisa melhora e muito, temos que dividir o espaço com os carros. Com nova tecnologia para os ciclista a coisa melhora muito.
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COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: quinta-feira, 11 de abril de 2013 21:32:24 • Última modificação: quinta-feira, 11 de abril de 2013 21:32:24 • Tempo gasto: 00:03:31 • Endereço IP: 189.123.63.199
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• De 25 a 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Lazer P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Menos de 1 ano P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Sinalização das vias • Sinalização do seu colete • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Sinalização das vias • Sinalização do seu colete • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Sim P7: Comentários adicionais Um colete sinalizador faria toda a diferença na hora de pedalar. Ficaria mais fácil para a identificação do ciclista. Assim evitaria muitos acidentes.
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COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: quinta-feira, 11 de abril de 2013 21:27:58 • Última modificação: quinta-feira, 11 de abril de 2013 21:27:58 • Tempo gasto: 00:04:39 • Endereço IP: 201.88.27.2
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• Entre 20 e 25 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Trabalho • Esporte amador
P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Mais de 5 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas • Outro (especifique) Furtos recorrentes de bicicleta.
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Sinalização das vias • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Não P7: Comentários adicionais Mais importante do que um colete, seria a educação dos motoristas. É preciso que todos aprendam a conviver no transito e os motoristas compreendam que o ciclistas também tem seu espaço na via.
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COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: quinta-feira, 11 de abril de 2013 19:20:17 • Última modificação: quinta-feira, 11 de abril de 2013 19:20:17 • Tempo gasto: 00:01:06 • Endereço IP: 189.6.93.97
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• De 25 a 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Lazer P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Até 5 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Sinalização das vias • Sinalização dos veículos • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Sinalização das vias • Sinalização dos veículos • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Sim P7: Comentários adicionais Quando vai rolar esse colete??? rsrs
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COMPLETO • Coletor: Web Link (link da web) • Iniciado: segunda-feira, 11 de março de 2013 13:33:19 • Última modificação: segunda-feira, 11 de março de 2013 13:33:19 • Tempo gasto: 00:07:27 • Endereço IP: 189.114.17.183
PÁGINA 1 P1: Qual sua idade?
• De 25 a 30 anos P2: Para qual finalidade você utiliza a moto ou bicicleta?
• Lazer P3: Há quanto tempo este é o seu meio de transporte?
• Mais de 5 anos P4: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante o DIA?
• Sinalização das vias • Sinalização dos veículos • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P5: Quais as dificuldade que você enfrenta no trânsito durante a NOITE?
• Sinalização das vias • Sinalização dos veículos • Espaço físico em que você trafega • Imprudência dos motoristas
P6: Se você tivesse a opção de ter um colete sinalizador, com design diferenciado, que aumentasse sua segurança e movido a energia limpa, iria adquiri-lo?
• Sim P7: Comentários adicionais Como Motociclista, devemos sempre nos preocuparmos com a segurança e se tratando de segurança é de muita importancia o uso de coletes ainda mais atrelado a energia limpa. É uma tendencia que devemos acreditar