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Impresso Especial 891218707-6/2007 - DR/PR Associação da São ВмПІо Magno Remetente - Retum to: Cx.P.02- S440Ô-00Ô Prudentópolix - PR - BRASIL Пруцентополіс, 01-го - 15-го вересня 2017 Б. року Prudentópolis, 01 а 15 de setembro de 2017 Dia de Oração pelo cuidado da criação: apelo de Francisco e Bartolomeu O Papa e o Patriarca ecumênico convi- dam os fieis e os homens de boa vontade à oração e ao uso responsável dos bens da terra. ZENIT - Cidade do Vaticano, Io Set. 2017) O Dia de Oração pelo cuidado da criação, que celebra-se hoje, 1° de setem- bro, tem uma importância especial neste terceiro ano. O papa Francisco e patriarca ecumênico Bartolomeu por primeira vez tem publicado esta mensagem conjunta. Eles convidam os fieis e os homens de boa vontade à oração e reflexão sobre como viver em modo simples e solidário, usando responsavelmente os bens da terra. Texto completo: «A narração da criação oferece-nos uma visão panorâmica do mundo. A Sagra- da Escritura revela que, «no princípio», Deus designou à humanidade como coope- radora na guarda e proteção do ambiente natural. Ao início, como lemos no Gênesis (2,5), «ainda não havia arbusto algum pelos campos, nem sequer uma planta germinara ainda, porque o Senhor Deus ainda não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para a cultivar». A terra foi-nos confiada como dom sublime e como herança, cuja responsabili- dade todos compartilhamos até que, «no fim», todas as coisas no céu e na terra sejam restauradas em Cristo (cf. Ef 1,10). A dignidade e a prosperidade humanas estão profundamente interligadas com a solicitude por toda a criação. «No período intermédio», porém, a historia do mundo apresenta uma situação muito diferente. Revela-nos um cenário moralmente deca- dente, onde as nossas atitudes e comporta- mentos para com a criação ofuscam a voca- ção de ser cooperadores de Deus. A nossa tendência a romper os delica- dos e equilibrados ecossistemas do mundo, o desejo insaciável de manipular e controlar os limitados recursos do planeta, a avidez de retirar do mercado lucros ilimitados: tudo isto nos alienou do desígnio original da criação. Deixamos de respeitar a natureza como um dom compartilhado, considerando-a, ao invés, como posse privada. O nosso relacio- namento com a natureza já não é para a sustentar, mas para a subjugar a fim de alimentar as nossas estruturas. As consequ- Papa Francisco e Patriarca Bartolomeo no Vaticano (Osservatore © Romano) ências desta visão alternativa do mundo são trágicas e duradouras. O ambiente humano e o ambiente natural estão a deteriorar-se conjuntamente, e esta deterioração do planeta pesa sobre as pessoas mais vulneráveis. O impacto das mudanças climáticas repercute-se, antes de mais nada, sobre aqueles que vivem pobre- mente em cada ângulo do globo. O dever que temos de usar responsavelmente dos bens da terra implica o reconhecimento e o respeito por cada pessoa e por todas as criaturas vivas. O apelo e o desafio urgentes a cuidar da criação constituem um convite a toda a humanidade para trabalhar por um desen- volvimento sustentável e integral. Por isso, unidos pela mesma preocupação com a criação de Deus e reconhecendo que a terra é um bem dado em comum, convidamos ardorosamente todas as pessoas de boa vontade a dedicar, no dia 1 de setembro, um tempo de oração pelo ambiente. Nesta ocasião, desejamos elevar uma ação de graças ao benévolo Criador pelo magnífico dom da criação e comprometer- nos a cuidar dele e preservá-lo para o bem das gerações futuras. Sabemos que, no fim de contas, é em vão que nos afadigamos, se o Senhor não estiver ao nosso lado (cf. Sal 126/127), se a oração não estiver no centro das nossas reflexões e celebrações. Na verdade, um dos objetivos da nossa oração é mudar o modo como percebemos o mundo, para mudar a forma como nos relacionamos com o mundo. O fim que nos propomos é ser audazes em abraçar, nos nossos estilos de vida, uma maior simplicidade e solidariedade. A quan- tos ocupam uma posição de relevo em âmbito social, econômico, político e cultu- ral, dirigimos um apelo urgente a prestar responsavelmente ouvidos ao grito da terra e a cuidar das necessidades de quem está marginalizado, mas sobretudo a responder à súplica de tanta gente e apoiar o consenso global para que seja sanada a criação ferida. Estamos convencidos de que não poderá haver uma solução genuína e dura- doura para o desafio da crise ecológica e das mudanças climáticas, sem uma resposta concertada e coletiva, sem uma responsabi- lidade compartilhada e capaz de prestar contas do seu agir, sem dar prioridade à solidariedade e ao serviço. Do Vaticano e do Fanar, 1 de setem- bro de 2017. Papa Francisco e Patriarca Ecumênico Bartolomeu Bispos contrários à abertura de área na Amazônia à mineração Governo vai editar nova medida. Área tem mais de 4 milhões de hectares e praticamente do tamanho da Dina- marca. A Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) divulgou nota nesta segunda- feira, 28, na qual repudia a extinção da Reserva Nacional de Cobre e Associa- dos (Renca), feita pelo Governo Fede- ral na última quarta-feira. No texto, o organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) considera que o decreto baixado pelo Executivo “vilipendia a democracia brasileira, pois com o objetivo de atrair novos investimentos ao país o Governo brasileiro consultou apenas empresas interessadas em explorar a região”. Continua napág. 07

Dia de Oração pelo cuidado da criação: apelo de Francisco ... · Dia de Oração pelo cuidado da criação: apelo de Francisco e Bartolomeu. O Papa e o Patriarca ecumênico convi

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Page 1: Dia de Oração pelo cuidado da criação: apelo de Francisco ... · Dia de Oração pelo cuidado da criação: apelo de Francisco e Bartolomeu. O Papa e o Patriarca ecumênico convi

ImpressoEspecial891218707-6/2007 - DR/PR Associação da São

ВмПІо Magno

Remetente - Retum to:Cx.P.02- S440Ô-00Ô Prudentópolix - PR - BRASIL

Пруцентополіс, 01-го - 15-го вересня 2017 Б. року Prudentópolis, 01 а 15 de setembro de 2017

Dia de Oração pelo cuidado da criação: apelo de Francisco e Bartolomeu

O Papa e o Patriarca ecumênico convi­dam os fieis e os homens de boa vontade à oração e ao uso responsável dos bens da terra.

ZENIT - Cidade do Vaticano, Io Set. 2017) O Dia de Oração pelo cuidado da criação, que celebra-se hoje, 1° de setem­bro, tem uma importância especial neste terceiro ano. O papa Francisco e patriarca ecumênico Bartolomeu por primeira vez tem publicado esta mensagem conjunta.

Eles convidam os fieis e os homens de boa vontade à oração e reflexão sobre como viver em modo simples e solidário, usando responsavelmente os bens da terra.

Texto completo:«A narração da criação oferece-nos

uma visão panorâmica do mundo. A Sagra­da Escritura revela que, «no princípio», Deus designou à humanidade como coope- radora na guarda e proteção do ambiente natural. Ao início, como lemos no Gênesis (2,5), «ainda não havia arbusto algum pelos campos, nem sequer uma planta germinara ainda, porque o Senhor Deus ainda não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para a cultivar».

A terra foi-nos confiada como dom sublime e como herança, cuja responsabili­dade todos compartilhamos até que, «no fim», todas as coisas no céu e na terra sejam restauradas em Cristo (cf. E f 1,10).

A dignidade e a prosperidade humanas estão profundamente interligadas com a solicitude por toda a criação. «No período intermédio», porém, a historia do mundo apresenta uma situação muito diferente. Revela-nos um cenário moralmente deca­dente, onde as nossas atitudes e comporta­mentos para com a criação ofuscam a voca­ção de ser cooperadores de Deus.

A nossa tendência a romper os delica­dos e equilibrados ecossistemas do mundo, o desejo insaciável de manipular e controlar os limitados recursos do planeta, a avidez de retirar do mercado lucros ilimitados: tudo isto nos alienou do desígnio original da criação.

Deixamos de respeitar a natureza como um dom compartilhado, considerando-a, ao invés, como posse privada. O nosso relacio­namento com a natureza já não é para a sustentar, mas para a subjugar a fim de alimentar as nossas estruturas. As consequ­

Papa Francisco e Patriarca Bartolomeo no Vaticano (Osservatore © Romano)ências desta visão alternativa do mundo são trágicas e duradouras.

O ambiente humano e o ambiente natural estão a deteriorar-se conjuntamente, e esta deterioração do planeta pesa sobre as pessoas mais vulneráveis. O impacto das mudanças climáticas repercute-se, antes de mais nada, sobre aqueles que vivem pobre­mente em cada ângulo do globo. O dever que temos de usar responsavelmente dos bens da terra implica o reconhecimento e o respeito por cada pessoa e por todas as criaturas vivas.

O apelo e o desafio urgentes a cuidar da criação constituem um convite a toda a humanidade para trabalhar por um desen­volvimento sustentável e integral. Por isso, unidos pela mesma preocupação com a criação de Deus e reconhecendo que a terra é um bem dado em comum, convidamos

ardorosamente todas as pessoas de boa vontade a dedicar, no dia 1 de setembro, um tempo de oração pelo ambiente.

Nesta ocasião, desejamos elevar uma ação de graças ao benévolo Criador pelo magnífico dom da criação e comprometer- nos a cuidar dele e preservá-lo para o bem

das gerações futuras. Sabemos que, no fim de contas, é em vão que nos afadigamos, se o Senhor não estiver ao nosso lado (cf. Sal 126/127), se a oração não estiver no centro das nossas reflexões e celebrações. Na verdade, um dos objetivos da nossa oração é mudar o modo como percebemos o mundo, para mudar a forma como nos relacionamos com o mundo.

O fim que nos propomos é ser audazes em abraçar, nos nossos estilos de vida, uma maior simplicidade e solidariedade. A quan­tos ocupam uma posição de relevo em

âmbito social, econômico, político e cultu­ral, dirigimos um apelo urgente a prestar responsavelmente ouvidos ao grito da terra e a cuidar das necessidades de quem está marginalizado, mas sobretudo a responder à súplica de tanta gente e apoiar o consenso global para que seja sanada a criação ferida.

Estamos convencidos de que não poderá haver uma solução genuína e dura­doura para o desafio da crise ecológica e das mudanças climáticas, sem uma resposta concertada e coletiva, sem uma responsabi­lidade compartilhada e capaz de prestar contas do seu agir, sem dar prioridade à solidariedade e ao serviço.

Do Vaticano e do Fanar, 1 de setem­bro de 2017. Papa Francisco e

Patriarca Ecumênico Bartolomeu

Bispos contrários à abertura de área na Amazônia à mineraçãoGoverno vai editar nova medida.

Área tem mais de 4 milhões de hectares e praticamente do tamanho da Dina­marca.

A Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) divulgou nota nesta segunda- feira, 28, na qual repudia a extinção da

Reserva Nacional de Cobre e Associa­dos (Renca), feita pelo Governo Fede­

ral na última quarta-feira. No texto, o organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) considera que o decreto baixado pelo Executivo “vilipendia a democracia brasileira, pois com o objetivo de atrair novos investimentos ao país o Governo brasileiro consultou apenas empresas interessadas em explorar a região”.

Continua napág. 07

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Стор. 02 Праця, Прудентополіс, 01-го - 15-го вересня 2017 Б. року - Число 17 № 17 - Pracia, Prudentópolis, 01 а 15 de setembro de 2017 - Pg 02

Редакційне E ditorial

Чесність - що і пощо? Honestidade - о que é por que?

Чесність — це одна з основних людських чеснот, моральна прикмета людини, яка належить до фундаментальних вимог моральності. Це прикмета когось хто живе по правді: не говорить ані не поводиться по неправді, не вдає, не приховує дійсності.

Чесна людина є принципова, вірна для прийнятих зобов’язань, суб'єктивно переконана в правості справи про яку йдеться, щира перед ін т и ми й перед собою самою, переконана у правості справи, що проводиться, щира й отверта перед іншими і перед собою, визнає і шанує права інших. Синоніми чесности це шляхетність, правдивість, праведність, поважність, повага, гідність. Протилежні прикмети чесности: обмана, брехня, віроломство, лицемірство.

Чесність може бутихарактеристикою особи або інституції і означає жити й поводитися правдою, не вдавати, не прикривати правду. Чесна людина остерігається дволичносте й крутійства, щоб з того мати користь.

Нині поводитися чесно це справа не легка, вимагає від людини вироблення і шляхетносте в міжчасі коли людство затоплене в неправду й брак простолінійності.

Чесна людина не бреше, не краде, щоб мати якусь користь. Сьогодні розуміння чесності звихнене й великий процент людей думає не про правду, але про себе й про свої вигоди.

Треба підкреслити, що не було би проти чесности приховувати деякі справи, щоб з того не вийшло якесь зло. Наприклад, багато людей приховують від ближніх і рідних деякі справи, щоб оминути непорозумінь. В пактичних справах можна допустити, дрібний обман, який не шкодить нікому. Було б нечесно приховувати правду або говорити неправду, коли це приносить шкоду для будького.

Бути чесними й говорити правду нас учать з народження, батьки ведуть цілу «війну» з дітьми за прагнення завжди чути правду. Але, на жаль, в дорослому житті чесність не завжди потрібна. Це відбито як в прислів'ях («Хто не збреше, той і правди ніколи не скаже»). Ось, на приклад, як говорить про це Ф.М. Достоєвський про неправду яку так часто вживається в художній літературі: «Бажання збрехати, зметою ощасливити свого ближнього, ти зустрінеш навіть і в найблагороднішому нашомусуспільстві, бо всі ми страждаємо цією нестриманістю сердець наших. Я сам, признаюся, належу до цього непорядного типа і все життя страждав від цього. Друг мій, дай завжди небагато збрехати людині - це безневинно. Навіть багато дай збрехати. По-перше, це покаже твою делікатність, а по-друге, за це тобі теж дадуть збрехати - дві величезні вигоди - разом. Потрібно любити свого ближнього».

Це в літератрі але на практиці

фальшиво думав і вчив про неправду в політиці італійський політик Макіявеллі: «Поміркований правитель не може й не повинен бути вірним своїй обіцянці, якщо це стає йому невигідним або якщо щезли ті причини, що примусили його дати слово. Якби люди були чесними, це була б погана порада. Але всі вони схильні до зла, схильні свідомо чи несвідомо перейти на бік тих, хто заслуговує не похвали, а осуду. Тому правитель не зобов'язаний бути вірний людям».

Велика частина людства сьогодні, нажаль, поводиться згідно з філософією того політика, не дивиться на чесність але тільки на власну користь зі справ де пріоритетом у всьому це мата власну користь не дивлячися чи це приносить шкоду для інших.

Без сумніву, знайдемо випадки, що хось знайшов калитку з грошима в автобусі, віддає її власникові, але великий процент про те не думає, а бере собі те, що до іншого належить. Це головно бачимо нині в політиках де кожний не думає про добро загалу, але про власну користь. Також і до нечесних належать самі люди, які не вибирають чесних людей на уряди а тих, які їм за голос правлять. Звідси нечесними є не тільки політики які думають тільки про себе, але виборці які вибирають не особу чесну, а ту яка їм приносить користь, платать.

Воно не легко поводитися завсіди по чесному, але це приносить для людини мир і спокій совісті. Не легко робити все чесно тихо, без розголосу, не думаючи про користь для себе. Але це показує гідність людини й її шляхетність.

Переважно говориться, що тяжко знайти чесного політика. Дізнаємося про ті різні неправди, крадіжі, використовування спільного добра на власну користь і критикуємо те все. Хто нині не критикує уряд і урядовців? Але було би воно багато більше чесно критикувати самих себе, бо урядовці є при уряді тому, що сам нарід їх там поставив. А хто вибирає нечесного, за гроші, він сам нечесний, поводиться проти етики.

_______________О. Т. Залуцький, ЧСВВ

H onestidade é a qualidade de

alguém que é verdadeiro: não m ente,

não finge, não frauda, não engana, não oculta a realidade. A palavra honesti­

dade vem do latim honor, honra.

A honestidade pode ser um a carac­

terística de um a pessoa ou instituição, significa falar a verdade, não om itir,

não dissim ular. O indivíduo que é honesto repudia a m alandragem e a

esperteza de querer levar vantagem em

tudo , sem prestar atenção às regras da

ética e da m oral.E xercer a honestidade em caráter

am plo é difícil, porque existem as

convenções sociais que são tidas com o

certas porque praticadas po r todos ou

po r m uitos.

A pessoa honesta é aquela que não

m ente, não furta , não rouba, v ive um a vida sincera e sem iludir para ter

alegria, paz, respeito dos outros e boas

am izades. A tualm ente, o conceito de

honestidade está deturpado, um a vez

que os indivíduos que agem correta­

m ente são cham ados de "caretas", ou são hum ilhados po r outros.

Sinônim os de honestidade são:

honradez, decoro, probidade, com pos­

tura , decência, pudor e dignidade.

A m entalidade de hoje, infeliz­m ente com pactua com a doutrina do

político italiano N icolau M achiavel, segundo o qual: “A um príncipe

(governante), não é necessário ter de

fato todas as qualidades supracitadas

(de honestidade), m as é indispensável

parecer tê-las. A liás, ousarei d izer que,

se as tiver e u tilizar sem pre, serão danosas, enquanto , se parecer tê-las,

serão úteis. A ssim , deves parecer

clem ente, fiel, hum ano, íntegro,

religioso - e sê-lo, m as com a condição

de estares com o ânim o disposto a,

quando necessário , não o seres, de

m odo que possas e saibas com o tom ar-

-te o contrário.... É preciso entender o

seguinte: que um príncipe, especial­

m ente um novo príncipe, não pode

observar todas as coisas a que são obri­

gados os hom ens considerados bons, pois ele é frequentem ente forçado,

para m anter seu governo, a ag ir contra

a caridade, contra a fé, contra a hum a­

nidade, contra a relig ião . Para isso é

necessário que possua ânim o disposto

a voltar-se para onde os ventos e as variações da fortuna o im pelir; e , com o

já afirm ei, não se desviando de ser bom

enquanto puder, m as sabendo valer-se

do m al quando necessário.

G rande parte das pessoas hoje, com pactua com a doutrina m aquiave-

lista e sim plesm ente não se im porta

m ais com honestidade. A prioridade é

obter vantagem em tudo, ainda que

com prejuízo aos outros ou com m enti­

ras. Sem dúvida, encontram os hoje

m uitos que, por exem plo, devolvendo um a carteira cheia de dinheiro perdida

na estrada ou um a bolsa esquecida em

um ônibus.

M as, infelizm ente, não é assim que

acontece na sociedade e especialm ente

entre os políticos, onde cada um pensa apenas em obter vantagens, com preju­

ízo à a sociedade. M as não apenas os

políticos são desonestos, m as o povo

que escolhe políticos não visando o

bem da sociedade, m as pensando em

obter lucros pessoais ou grupais.G eralm ente é difícil fazer a coisa

certa, m as isso faz um a pessoa se sentir

realm ente m uito bem . Ser verdadeira­

m ente honesto é fazer coisas sem

pensar em recom pensa pública, aplau­sos ou qualquer lucro pessoal m as

respeitar a nossa integridade e honra.

A ssim , nos sentirem os bem sobre nós

m esm os.

D iz-se que é difícil encontrar polí­

tico honesto. O uvim os críticas, critica­

m os e desaprovam os tanta desonesti­

dade na política, no governo que vem

trazendo sofrim ento para toda a socie­

dade. M as seria ju sto dirig ir essas críti­

cas não apenas para pessoas ou insti­

tuições que vivem e agem desonesta­

m ente e praticam a desonestidade, m as para toda a população que no escolher

os m andatários, os escolhe desonesta­

m ente, sem olhar a honestidade, m as

visando apenas vantagens pessoais.

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Стор. 03 Праця, Прудентополіс, 01-го - 15-го вересня 2017 Б. року - Число 17 N 0 17 - Ргасіа, Prudentópolis, 01 а 15 de setembro de 2017 - Pg 03

Євангельське ЧитанняНеділя поВодвиженні- Мк 8, 34, 9 -1

І прикликавш и народ разом із своїми учнями, сказав їм: К оли хтось хоче йти за мною , хай зречеться себе самого, візьме на себе хрест свій і йде слідом за мною. Б о хто хоче спасти свою душ у, той ї ї погубить; а хто погубить свою душу мене ради та Євангелії, той її спасе. Б о яка користь людині здобути світ увесь, а занапастити свою душу? Щ о бо людина м ож е дати взамін за власну душу? Х то , отж е, буде соромитися мене й м оїх слів перед цим родом перелю бним та гріш ним, того посоромиться і Син Ч оловічий, коли прийде у славі О тця свого з святими ангелами.

І сказав їм: Істинно каж у вам: Є деякі з отут присутніх, щ о не зазнаю ть смерти, аж поки не вздрію ть Ц арства Б ож ого , щ о прийде у м огутності.

К оли ту т говориться про душу - спасти душ у, погубити, не дати нічого взамін за душ у, йдеться про Ж И Т Т Я . Ісус тут хоче пригадати й сказати учням і народові, щ о найважніш е для нас це наш е ж и ття . Й ого не м ож на занапастити, погубити, за щ ось заміняти, а мусимо його зберегти, бо коли втратим о ж и ття втратим о все.

Є подвійне ж и ття - тузем не, переминаю че й вічне. М іж тими двома вічне ж и ття не м ає ціни, щ об його за щ ось земське проміняти, бо все земське є тимчасове й не годиться м іняти вічного за переминаю че, не годиться дати більш е вартости для туземного ж и ття з небезпекою втратити вічне. Тому Ісус каж е, щ о для збереж ення вічного ж и ття , треба взяти хрест і йти за ним, тобто слухатися того, щ о він навчав і навчає.

Т ут Ісус не так говорить про той хрест на яком у він м ає віддати ж иття за спасіння світу , а про т і різні небезпеки перед втратою вічного ж и ття і щ об вони нас не відвели від вічного, треба їх перемагати, не йти за їхніми приманами, а їм протиставитися, тобо нести хрест щоденного ж иття. І це означає не соромитися Ісуса, прийняти його та його Євангелію цілим нашим ж иттям . С ором итися не означає лиш е встидатися визнати ім ’я Ісуса, але не встидатися ясно, відваж но, без вагання всюди й завсіди ж ити як учні Х ристові згідно з його наукою , одне слово, не тільки носити ім ’я християнина, але бути християнами й ж ити не так як світ пропагує і до чого запрош ує, але йти за вказівкам и Євангелії хоч і це би вимагало віддати ж и ття , тобто втратити душ у (ж иття) заради Х риста та його Євангелії, згідно знавчанням Святого П авла в листі до Галатів, який каж е, що проповідує Х риста і Й ого хрест,тобто дорогу Й ого ж и ття , не з якоїсь інш ої рації але, щ об стати одне з Х ристом , йти за ним і з ним, щ об не ж ити ж иттям земським але ж иттям цілковито відданим Х ристові та Й ого Євангелії.

Q uando neste Evangelho se fala da alm a - perder a alm a, salvar, não trocar por nada,, trata-se da V ID A . Jesus quer d izer aos seus discípulos e ao povo que o m ais im portante para todos é a V ID A . N ão se pode valorizar algum a coisa deste m undo m ais do que a própria vida. N ada poderá superar o valor da vida de todos e po r isso se deve valorizá-la porque perdendo a v ida, perde-se tudo.

H a duas v idas, v ida terrena e vida eterna. D entre elas, a eterna não tem preço para vender ou trocá-la por algum outro valor, porque tudo o que é terreno e passageiro e não pode valer m ais que o eterno. N ão se deve dar m aior valor para algo passageiro com perigo de perder o eterno. Por isso Jesus diz que para conservar a v ida precisam os tom ar a cruz e segui-lo , isto é , un ir a nossa v ida com a de C risto e v iver segundo o seu Evangelho.

A qui Jesus não fala dessa cruz que ele vai carregar e nela m orrer pela salva­ção da hum anidade, m as fala dos diversos perigos que podem com prom eter a v ida eterna e para que isso não os prive da vida eterna, precisam os lu tar contra eles e não se deixar arrastar pelo terreno que quer valorizar m ais o passageiro do que o eterno. Isso significa tom ar e levar a nossa cruz, com o Cristo levou a sua, não apenas a cruz de m adeira na qual ofereceu a sua v ida, m as principalm ente toda a sua v ida que encontrou tantas dificuldades e sofrim entos para ser fiel aos

desígnios do Pai E terno. N este sentido, deve-se com preender o carregar a nossa cruz, não ter vergonha de reconhecer que som os discípulos de Cristo e que a nossa v ida está un ida à dele, conform e ensina São Paulo na carta aos G álatas, quando diz que ele vem pregando a cruz de C risto , isto é , vem pregando a neces­sidade de levar a v ida em união com a de C risto e não se deixar arrastar pelos convites do m undo que oferece as suas atrações que são opostas ao convite de C risto para segui-lo.

Sendo fieis à pessoa e a todo o que Cristo nos propõe, sem dúvida, m erecere­m os ser reconhecidos com o seus discípulos e o Pai eterno nos reconhecerá com o tais. Sendo assim o que é m ais belo , m as im portante, m ais grandioso e m ais nobre que carregar a cruz de C risto , isto é v iver com ele.

Pe. Tarcísio Zaluski, O SBM

10 ПРАВИЛ ЩАСТЯ ВІД СВЯТОГО ПАПИІВАНА XXIII

1. Т ільки сьогодні я постараю ся прож ити цей день добре і не буду намагатися виріш ити всі проблеми наперед.

2. Т ільки сьогодні я буду добре ставитись до інш их лю дей, не буду підвищувати на них голос, не буду нікого засудж увати чи критикувати.

3. Т ільки сьогодні я буду щ асливий просто від того, щ о прийш ов новий день і цей день був створений для щ астя.

4 . Т ільки сьогодні я буду намагатися підлаш туватись під навколиш ній світ зам ість того, щ об вимагати покори від світу.

5. Т ільки сьогодні я буду приділяти хоча б 10 хвилин для читання приємних книг і новин, буду насолодж уватися їж ею і згадувати світлі події з ж иття.

6. Т ільки сьогодні я зроблю одну добру справу і нікому про це не скаж у.

7. Т ільки сьогодні я зроблю хоча б одну р іч , яка мені неприємна. І якщ о я буду відчувати диском ф орт, то зроблю так , щ об ніхто з навколишніх цього не помітив.

8. Т ільки сьогодні я складу для себе список справ хоча б на день. Н авіть якщ о я не зм ож у виконати його повністю , я буду старатися. І я спробую не допустити двох речей: поспіху та неріш учості.

9. Я вірю в те , щ о Б о г лю бить мене.

10. Т ільки сьогодні я буду вповні насолодж уватися красою і вірити в існування добра. І навіть якщ о м ої дії м ож уть здатися мені ж ахливим и, я все одно зроблю те , щ о вваж ав за потрібне все своє ж иття. Д ж ерело: CR ED O

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Стор. 04 Праця, Прудентополіс, 01-го - 15-го вересня 2017 Б. року - Число 17

Р О ЗД У М У В А Н Н Я Н А Р ІЗН І Т Е М И Ж И Т Т ЯО. Елевтерій Дмитрів, ЧСВВ

Чи справді поза Христовою Церквою діються чуда?

FALSOS MILAGRES

Групи сектарів постаю ть від самих лю дей, і з лю дьми закінчую ться. С ектярі є всі групи євангеліків, бо їхнє заснування постало від осіб. Х оч вони звуть свої групи «церквою », але те слово запозичаю ть від К атолицької Ц еркви.

К оли в тій статі стараю ся читачеві описати в ш ирш ому згляді про секти євангеліків, щ о день денно постаю ть і розвиваю ться наочно де м ож емо зауваж ити по телебаченнях, газетах , і радіях, мимоволі виринає питання? Ч и справді по їхніх культах відбуваю ться «чуда» де тамош ні присутні даю ть свої показання.

Б о г творить чуда дуж е рідкісно, і т ільки на те , щ об потвердити якусь правду. Чуда тільки м ож уть діятися у К атолицькій Ц еркві, яку заснував сам Ісус Х ристос. Б о г не буде робити чуд серед протестантів, або м іж сектами на потвердж ення їхніх ф альш ивих релігій . К оротко каж учи , щ о серед сектярів ніколи не буде святих, ані жодного чуда. Ісус Х ристос не буде потвердж увати ж одної «церкви- секти» заснованою якою -будь особою . Н е всі, щ о взиваю ть

Господи, Господи ввійдуть до Ц арства Б ож ого , про те сам Ісус Х ристос нас остерігає.

Одного разу поставила одна сектанка таке запитання?: Чом укатолицькі свящ еники не роблять чуд, як наш і пастори роблять? Н а це відповідь: П ерш орядна цільК атолицької Ц еркви не є лікувати на тіл і, але на душі через прощ ення гріхів в імені Ісуса Х риста. Ц ерква уділяє різні благословення, а Б о г , коли потрібно, потвердж ує чудом. Сцілення душі на ж и ття вічне, тобто , за посередництвом Тайни Сповіді, це найсовершенніпгі чуда К атолицької Ц еркви, щ о сектярі не маю ть.

П ро «зцілення і чуда», як і визнаю ть євангеліки є ф альш иві, підроблені й ще й дотого підплачені на те , щ об бідних неуків обдурити й чим більш е адептів притягнути для себе, щ об з них брати десятину, і продумувати щ е інші вимоги для заробітку для пасторів.

Я кщ о для євангеліків Ісус Х ристос став тільки зціляю чий то повинні їхні пастирі піти з тим самим Ісусом Х ристом до ш питалів і всіх хворих виздоровити і позаперати всі ш питалі. Щ одня хворих виздоровляю ть, але їхніх вірних і хворих не бракує по ш питалях. О біцяю ть їм багаства, але вони дальш е знаходяться такими самими особами бідноти, а їхні пастері все більш е багатію ть.

E X P E D I E N T E“P R A C I A ”

Jornal Ucraíno-Católico Publicado no Brasil

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Український Католицький Двотижневик у Бразилії

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N ° 17 - Pracia, Prudentópolis, 01 a 15 de setembro de 2017 - Pg 04

ДЛЯ СТАРШИХ І МОЛОДШИХ НА РОЗДУМУ

О. Тарсикій Залуцький, ЧСВВ

Неправда- чи завсіди гріх?

В осьм а Б о ж а Заповідь забороняє ф альш иво, неправдою свідичити проти іншого. П ереваж но цю заповідь люди самі собі доповнили й справили на “не говорити неправди” . Сама заповідь не каж е такого , але забороняє говорити брехню проти ближ нього, тобто неправдою старатися ком усь пош кодити. А всяка інш а неправда, невинна, яка нікому не ш кодить, справді це не щ ось похвальне, але не йде проти Б о ж о ї заповіді, х іба це переступлення етики, м оральної гідности людини. А ле, говорячи правду, навіть і було би немож ливо ж ити в суспільстві без крутійства, тобто без то ї негріш ної брехні.

П очавш и від м алої дитини аж до стареньких, від найпокірніш ої людини аж до найвищ е поставленої, від вченого аж до невіж ого, від світських мирян аж до духовенства, всю ди, закрадається неправда й нераз вона й конечна для спокою . Н ариклад, бреш е мама або тато або хтось, щ о не м ає грош ей коли дитина просить чогось не потрібного. А й дитина бреш е для мами, щ о не зробила того чи там того, щ о потребує грош ей на те й там те, але в дійсності хоче їх на щ ось інше; бреш е учень для вчителя, щ о не зробив задачі, бо був у дорозі або хворував; бреш е хлопець для дівчини, щ о не прийш ов до неї в неділю, бо мав у домі гостей, але в дійсності ходив на ф утбол; так само бреш е дівчина для молодця, бо те й там те її переш кодило, але в дійсності переш кадж ало лінивство або якась інш а непотрібна справа; щ об оминути сварню і клопіт, бреш е чоловік для ж інки , щ о не вернувся додому на час, бо зіпсулося авто, але де ж там авто, грав з друзями в карти; бреш е робітник, що запізнився до праці, бо за великий рух на дорозі не дозволив приїхати на час; бреш е вендяр прихвалю ю чи свої продукти, бреш е політик коли перед виборами хвалиться, що він стопроцентово чесний, але хто там знає якй він в дійсності є (ніхто не обов’язаний сповідатися перед всіма, щ о він такий чи сякий). Н авіть Ісус таку дрібненьку неправду сказав, коли мовив до учнів нехай вони йдуть на свято пасхи, а він на то свято не піде, бо щ е не прийшов його час, але коли інші піш ли Ісус тако ж був там (П ор. И о 7,8). Н е буду дальш е й глибш е заходити й вичислити тих дрібненьких і невинних брехнів, як і не м аю ть на м еті ком усь пош кодити а тільки себе виправдати без шкоди для інших. А ле ту т не хочу заохочувати до того , щ об не всіло і не впало вдаватися до брехнів. Людна м усить бути чесною й правдомовною, однак, часто , щ об оминути клопоту або себе виравдати, нічого злого коли замовчиться або висловиться щ ось неправдиве, яке нікому не ш кодить.

С кільки то ї неправди у світі й без неї не обійдеться. Б реш еться для батьків, для учителів, для друзів, для рідних і для чуж их, для себе й для інш их. Правду мовлячи, навіть для Б ога каж еться неправду без ніякої провини. Н априклад, коли йдемо до сповіді каж ем о, щ о більш е не будемо гріш ити, але знаємо, щ о будемо. В аж не в том у мати добрий намір, хотіти не гріш ити, а щ о провини будуть в наш ому ж и тті, це звісне й навіть найбільш е праведний сім разів на день гріш ить. Я к би то виглядало, коли би ми сказали на сповіді, щ о будемо знова впадати в провини? Треба казати те чого баж аєм о, тобто баж аєм о не гріш ити, але чи це баж ання вповні здійсниться? Знаєм о, щ о не здійсниться і була би це неправда казати , щ о справді в нас не буде більш е ніякої провини.

Ч и потрапить лю дство дійти до того, щ об ж ити тільки чистою правдою? Треба старатися бути чесними, ш анувати свою гідність, але не треба нам брехати самим собі й Б огові, щ о вж е ніколи не будемо потребувати сповіді, бо не будемо м ати гріхів чи провин. А бо багато великих святих називали себе найбільш ими гріш никами, а знали, щ о ними не були. Робили це з покори.

Дорогий читачу, не хочу ту т сказати, щ о говорити неправду це щ ось добре, але, щ о заповідь Б о ж а наказує не говорити проти когось неправди. В тих різних маленьких брехах щоденних не треба бачити переступу заповіді Б о ж о ї, а л и т е неправду, яка м ож е бути провиною або ні, коли це стається з виправданої причини або ж артом , або щ об оминути якесь більш е зло.

Г PAREDE MENTIR!

O s l á b i o s mentirososs ã o abomináveis a o

S E N H O R , m a s o s q u e a g e m

f t e lm e n t e s ã o o s e u d e le i t e .P r o v é r b i o s 1 2 : 2 2

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Homenagem ao Jornal Prácia pelos 105 anos de circulação

Sessão solene na câmara de vereadores de Prudentópolis, abre a semana ucra- niana na cidade, e homenageia o Jornal Prácia pelos 105 anos de circulação. Para esta solenidade se fizeram presentes o Bispo Eparca Dom Meron Mazur, OSBM, Pe. Anto- nio Roik,OSBM - Superior Provincial, o prefeito da cidade Sr. Adelmo Klosovki, também Irmãs Servas de Maria Imaculada, Catequistas do Sagrado Coração de Jesus, integrantes do gurpo Vesselka e paroquianos.

Стор. 05 Праця, Прудентополіс, 01-го - 15-го вересня 2017 Б. року - Число 17

Após a homenagem, sucedeu-se a apresentação de dois trabalhos científicos, os quais trataram sobre os 120 anos dos padres Basilianos no Brasil e a redação do Jornal Prácia. O primeiro foi apresentado pela Prof. Me. Maria Inês Antonio Skavronski e teve como tema:"Imigração Ucraniana e Religiosidade: os 120 anos dos padres Basilianos no Brasil". O segundo trabalho foi apresentado pelo Prof. Dr. Ander- son Prado e teve como tema: "Jornal Prácia: 105 anos como agente mantenedor da cultura ucraniana".

Abaixo segue os discursos apresentados nesta ocasião pelo Diác. Estefano Wonsik, OSBM, e Pe. Tarcísio Zaluski, OSBM - redator chefe do periódico.

Boa Noite! Com grande alegria abrimos hoje a semana da comunidade ucrania­na. Para mim foi uma grata surpresa ser convidado para aqui proferir algumas pala­vras sobre o Jornal "Prácia", exatamente neste momento da história em que, nós religiosos da Ordem de São Basílio Magno, estamos celebrando 400 anos de funda­ção de nossa comunidade religiosa, e 120 anos de presença e missão em terras brasi­leiras. Graças ao esforço e ao espirito corajoso de nossos primeiros missionários, o Jornal "Prácia" continua ainda sob a guarda desta Ordem, o que é motivo de júbilo e de louvores a Deus por, após tantos anos, podermos continuar servindo as necessi­dades do povo através deste informativo que possui uma bela trajetória.

Convivemos hoje com a assim chamada sociedade da informação, na qual a busca pelas notícias acontece de maneira rápida e imediata. Praticamente quase todos recebem notícias pelo próprio telefone celular, além do que tal aparelho pode enviar e-mails, mensagens, boletins, entre muitas outras possibilidades. Diante de toda essa diversidade, de que maneira se comporta o jornal impresso? No nosso caso, o que existe de diferente no Jornal "Prácia", que depois de tantos anos ainda atinge a população? O "Prácia" é um jornal que não se assemelha a outros periódicos que conhecemos. As notícias que nele estão contidas não estão nas âncoras dos grandes canais televisivos, mas demonstram particularidades da vida cotidiana dos leitores. O "Prácia" é o Jornal dos Ucranianos e de seus descendentes, o qual, desde 1912 representa um grande tesouro em nossas mãos, tesouro que não deve ser lançado ao vento, e esquecido. Este Jornal mantém um elo entre o país de origem com os descendentes que aqui vivem. Somos privilegiados, contamos talvez com a única fonte de pesquisa para saber sobre a cultura, a religiosidade, a arte, e as tradi­ções ucranianas. Dentre tantas etnias existentes em terras brasileiras, é perceptível o amor à terra de origem por parte dos ucranianos que, após 105 ainda mantêm um jornal escrito também em língua ucraniana. Isso é motivo de glória para Prudentópo­lis, para os religiosos basilianos, e para todos os descendentes de ucranianos.

É inegável que o "Prácia"faz parte da história do povo ucraniano. Nós, que agora estamos aqui, somos responsáveis em continuar esta história, não podendo incutir em nós o mesmo pensamento de muitos, de que o jornal impresso, em meio a tantas mudanças, já é algo inadequado. Trago aqui uma frase do escritor Mário Quintana - "os piores analfabetos são os que aprenderam a ler, mas não o fazem". O conhecimen­to é essencial, e a importância de ler este jornal é indiscriminada em relação ao que pensamos, pois o "Prácia" traz novas expectativas e conceitos, conteúdos específicos que não podem ser encontrados em outros lugares talvez. A leitura do jornal contri­bui para a formação da cidadania, preservação de valores, propagação da cultura e da religiosidade do povo ucraniano.

Em nome da equipe de redação do "Prácia" agradeço aos senhores vereadores por abrirem novamente este espaço a nós, e se me permitirem chamo agora o reda­tor chefe do Jornal "Prácia" Pe. Tarcísio Zaluski, para uma breve colocação. Obrigado.

Diác. Estefano Wonsik, OSBM

N ° 17 - Pracia, Prudentópolis, 01 a 15 de setembro de 2017 - Pg 05

A história da humanidade é um rio que passa, cujas águas correm e não voltam mais. Pelos caminhos da vida humana, vão passando geração após geração, levando consigo para o esquecimento lembranças pessoais, familiares, nacionais e étnicas, apagando dados históricos da vida de um povo. Sabemos de tudo o que acontece hoje. Mas os meios de comunicação atual não conservam dados para a história. Vêm e desaparecem. E o que foi escrito na imprensa não desaparece com as gerações, conserva por séculos as lembranças históricas de um povo e suas conquistas, conser­va para muitas gerações dados sobre o passado que já não pode contar com teste­munhas vivos. Mais ainda, o que foi escrito no livro, no jornal é muito mais fidedigno do que o falado na rádio ou apresentado na TV, na internet. A imprensa é estável e de longa vida.

Única imprensa ucraniana no Brasil, que nas suas páginas conserva a história centenária dessa etnia neste país - são os periódicos: o bimestral basiliano Prácia e o Missionar. O primeiro fundado em 1912 e outro em 1911. Ambos vivos e ativos até hoje e testemunhas do passado. Existiam no Brasil ainda outros periódicos que já saíram do prelo que podem completar o que existe em abundância no Prácia.

Estudiosos da história da etnia ucraniana neste pais não encontrarão fonte mais completa que o Pracia, que registra a história sobre a vida, efemérides, conquistas da etnia ucraniana no Brasil. Nas suas páginas encontramos abundantes informações sobre personagens que construiram a história da etnia ucraniana no Brasil. Sacerdo­tes, religiosos, religiosas e leigos consagraram seus talentos, seu tempo e conheci­mentos para deixar gravado nesse periódico o que de mais importante acontecia na vida da imigração ucraniana no Brasil. Imigração pequena, insignificante, mas a seu modo contribuiu e contribue para a cultura brasileira.

O Prácia informava seus leitores sobre a vida da comunidade no Brasil e continua a registrar fatos sobre a cultura, eventos, religiosidade e da contribuição da etnia ucraniana para enriquecer o tesouro cultural do Brasil que, além das manifestações culturais indígenas locais, na maioria, é um mosáico de tantas culturas europeias, africanas, asiáticas que se fundem numa, na cultura brasileira.

No início do século XX, quando nasciam esses periódicos, o destino espalhou os ucranianos por diversos países, onde assimilaram culturas diferentes e contribuiram para enriquecer outras culturas com a sua.

Prácia, além de oferecer um acervo de dados sobre a vida e ações dos descen­dentes ucranianos no meio brasileiro, também foi importante meio de conservação da consciência das raizes do povo de origem ucraniana na sua nova pátria, no Brasil.

O surgimento da imprensa basiliana no Brasil não foi acidental, mas surgiu da especialidade da ordem basiliana de anunciar o Reino de Deus e promover a forma­ção culltural do povo através da palavra escrita. Em todos países onde trabalhavam os basilianos, surgia imprensa basiliana, que levava para o povo palavras de conforto, incentivo, oferecia informações gerais políticas, culturais e religiosas, e especialmen­te sobre a vida da comunidade ucraniana em determinados países. Por exemplo, na Ucrânia existe até hoje o Missionar Basiliano, o Pracia e Missionar no Brasil, Slovo (a Palavra), na Argentina, Slovo Dobroho Pastyria (Palavra do Bom pastor) nos EUA, Svitlo (A Luz) no Canada, Zapisky VasylianskohoTchynu (Anotaçõs da Ordem Basilia­na), em Roma e tantos outros praticamente em todos países onde existem descen­dentes de ucranianos e a Ordem Basilana surgia a imprensa. O Prácia é uma fonte histórica preciosa para o conhecimento da história da comunidade de descendentes ucraianos neste país.

Nesta ocasião, damos graças a Deus e rendemos homenagem a todos, sacerdo­tes, religiosos, e religiosas e leigos que dedicaram seus talentos e seu tempo para deixar gravada a história da vida da etnia ucraniana nas terras brasileiras e contribuir com o patrimônio da cultura ucraniana no enriquecimento da cultura brasileira e também a todos leitores que durante mais de um século apoiam o Prácia.

Pe. Tarcísio Zaluski, OSBM

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Стор. 06 Праця, Прудентополіс, 01-го - 15-го вересня 2017 Б. року - Число 17 N ° 17 - Ргасіа, Prudentópolis, 01 а 15 de setembro de 2017 - Pg 06

OSBMO r d e m de sã o b a sílio m a g n o

História basiliana revivida em IracemaFonte: metropolia org.br

Dando continuidade às festividades jubilares dos 400 anos de fundação da Ordem Basiliana de São Josafat e dos 120 anos de presença apostólica no Brasil, nos dias 05 e 06 de agosto de 2017, a Província brasileira São José e a Paróquia Sagrada Família de Iracema organizaram mais um belo evento celebrativo, convidando as lideranças religiosas da Metropolia e repre­sentantes das 13 comunidades que fazem parte da Paróquia.

Sábado, dia 05 de agosto, no período da tarde, o Pe. Basílio Cembalista, OSBM, jornalista e historiador, orientou os trabalhos de aterramento de um cruzeiro em madeira no local onde se encontrava parte do antigo cruzeiro da igreja que foi destruída pelo incêndio há 62 anos atrás. Com início às 18 horas, foi celebrada a Divina Liturgia em português, presidida pelo Superior Provincial Pe. Antônio Royk Sobrinho, OSBM. O Pe. Tarcísio Zaluski, OSBM - redator do Jornal Prácia e da Revista Missionário proferiu a homilia. O pregador missionário narrou em ricos detalhes a vida de São Josafat Kuntsevicz e destacou sua elevada missão na Igreja em buscar a união e por ela entregar sua própria vida, ideal que deve se encarnar em seus seguidores, integrados na Ordem Basiliana de São Josafat. Sob a direção do estudante de Teologia Ir. Marcos Chmilouski, OSBM, os Seminaristas Basilianos de Curitiba e os Noviços de Ivaí se encarregaram do canto, muito bem executado.

Domingo, com início às 7 horas, foram celebradas as Matinas na igreja matriz.Iniciando às 09h30min, os Padres

Basilianos e a Comunidade local prestaram homenagem aos dois Bispos presentes:Dom Volodemer Koubetch, OSBM - Arcebispo Metropolita e Dom Petró Staciuk - Eparca na Austrália e Presidente da Comissão Patriarcal de Catequese da UGCC. Uma catequizanda saudou o Metro­polita com pão e sal.

Falando em ucraniano, o Pe. Basílio Cembalista, OSBM fez um apanhado histó­rico sobre a Paróquia Sagrada Família em Iracema, destacando principalmente os momentos dramáticos do incêndio que dizimou a igreja e o convento basiliano no dia 01 de maio de 1955. Porém, dois grandes símbolos ficaram preservados: a imagem de Nossa Senho­ra de Lourdes e de Santa Bernadete foram transferidas para a gruta cerca de quatro horas antes da tragédia. A gruta foi consagrada como havia sido programado. Os Padres e Irmãos Basilianos e os paroquianos sentiram profundamente a proteção da Mãe de Deus. "Esta tragé­dia serviu de marco divisório da história de Iracema. Deixou para trás um rico, mas dolorido passado, um vazio no presente e um futuro incerto. Contudo, superado o impacto, a tristeza e o abalo, a comunidade de Iracema não se desesperou: com a bênção de Deus e sob a prote­ção da Mãe de Deus começou a construir material e espiritualmente uma nova Iracema", relatou o Pe. Cembalista, que preparou uma bonita brochura com muitas fotos sobre a histó­ria de Iracema e no futuro publicará a história completa.

O Sr. Leonides Chupei, zelador do Apostolado da Oração, anunciou a solenidade em português e introduziu a entrega de placas comemorativas: uma ao Superior Provincial Pe. Antônio Royk Sobrinho, OSBM e outra ao Pároco e Superior do Convento Basiliano em Irace­ma Pe. Antônio Nazarko, OSBM.

Somente os celebrantes adentraram a igreja, onde oficiou-se a bênção da moldura do ícone da Sagrada Família, que se encontra atrás do altar. Prosseguindo, formou-se a procissão com as imagens dos padroeiros de todas as comunidades pertencentes à Paróquia e outros símbolos religiosos, iniciando em torno da igreja, da direita para a esquerda, seguindo pelo caminho da Via-Sacra e finalizando no Monte Claro.

Chegando ao monte, foi abençoado o cruzeiro onde antigamente se localizava a cruz das Santas Missões. Quando todos se acomodaram, foi dado início à Divina Liturgia, presidida pelo Arcebispo Metro­polita e concelebrada pelo Bispo Eparca da Austrália e pelos seguintes sacerdotes: Pe.Tarás Barstchevski - Professor de Teologia na Ucrânia e na Croácia, Pe. Antônio Royk Sobrinho, OSBM - Superior Provincial, Pe.Teodoro Haliski, OSBM - Vigário Geral e Judicial da Eparquia de Prudentópolis, Pe.Paulo Serbai, OSBM - Chanceler da

Eparquia, Pe. Tarcísio Zaluski, OSBM - Redator do Jornal Pracia e da Revista Missionário, Pe.Teófilo Michalichen, OSBM - Diretor do Colégio São José em Pruden­tópolis, Pe. Domingos Starepravo, OSBM - Mestre de Noviços em Ivaí, Pe. Jovino Ferens, OSBM - Vigário Paroquial de Guara­puava, Pe. Soter Schiller, OSBM - Professor na FASBAM - Faculdade São Basílio Magno em Curitiba, Pe. Jaime Fernando Valus,OSBM - Pároco em Mafra, Pe. Sérgio Iwant- chuk, OSBM - Vigário Paroquial em Mafra,Pe. Melécio Kraiczyi, OSBM - Vigário Paroquial em Ponta Grossa, Pe. Antônio Nazarko, OSBM - Pároco e Superior do Convento em Iracema, Pe. Basílio Cembalista, OSBM - Vigário Paroquial em Iracema, Pe. Francisco Kochmanski, OSBM - Vigário Paroquial em Iracema, Pe. Cenézio Stachiu, OSBM - Vigário Paroquial em Iracema, Pe. Sérgio Saplak, OSBM - Vigário Paroquial em Iracema. Vindo da comunidade de Boqueirão, Curitiba, muito prontamente, o Diácono Romeu Smach cumpriu sua diaconia litúrgica. O Chanceler da Metropolia Pe. Basilio Koubetch, OSBM auxiliou na procissão e na Divina Liturgia Solene Pontificai como mestre de cerimônia. Dois Noviços de Ivaí serviram como acólitos. O mesmo coral que cantou ontem à noite abrilhantou a celebra­ção.

Em sua homilia, o Metropolita home­nageou as autoridades presentes e a Ordem Basiliana pelo seu Jubileu. Como reflexão, apresentou seis grandes ensina­mentos de São Basílio Magno para os tempos atuais: I o - amar a Bíblia, fonte principal da doutrina, da teologia, da fé, da Igreja, da vida consagrada e da vida cristã em geral; 2o - defender a verdadeira fé, a ortodoxia, dizemos hoje - a fé católica, com coragem e persistência; 3o - a vida consagrada, religioso-monástica, deve ser estruturada dentro da Igreja e para a Igreja;4o - a vida consagrada deve ter uma função social; 5o - ser profetas e contestadores dentro de uma sociedade imoral, injusta e corrupta; 6o - a renovação da Igreja e da vida cristã deve começar pelo seu interior, pelo seu espírito, e, mais precisamente, pela vida consagrada, que resgata a vida evangélica original dos primeiros cristãos, ou seja, da primeira comunidade de Jerusalém, como é narrada pelos Atos dos Apóstolos.

Ao final da Divina Liturgia, foi dada a palavra a Dom Petró, que lembrou as principais contribuições da Ordem à nossa Igreja, como, por exemplo, a fundação da Congregação das Irmãs Servas de Maria Imaculada e o Instituto Secular das Catequistas do Sagrado Coração de Jesus, as Santas Missões, as editoras e escolas. O Superior Provincial fez uso do microfone para animar seus correligionários a continuarem com fé, esperança e amor a missão basiliana de serviço à Igreja, incentivando também novas vocações. Ele aproveitou o ensejo para fazer vários agradecimentos.

Os convidados confraternizaram-se no centro de eventos. Durante a confraternização foram apresentados breves históricos das comunidades da Paróquia Sagrada Família de Irace­ma, iniciando pela comunidade da igreja matriz.

Agradecimentos e reconhecimentos à Paróquia Basiliana Sagrada Família de Iracema pela história de superação e pelo significado que tem na dinâmica pastoral e espiritual da Igreja Católica Ucraniana no Brasil!

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Стор. 07 Праця, Прудентополіс, 01-го - 15-го вересня 2017 Б. року - Число 17 № 17 - Pracia, Prudentópolis, 01 а 15 de setembro de 2017 - Pg 07

Bispos contrários à abertura de área na Amazôniaà mineração

Continuação da pág. 01

O documento é assinado por uma coalizão formada por aproximadamente 200 bispos católicos do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Venezuela e Suriname.

De acordo com a Repam, nenhuma consulta aos povos indígenas e comuni­dades tradicionais foi realizada, como manda o Artigo 231 da Constituição Fede­ral de 1988 e a Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho (OIT). “O Governo cede aos grandes empresários da mineração que solicitam há anos sua extinção e às pressões da bancada de parlamentares vinculados às com­panhias extrativas que financiam suas campanhas”, lê-se no texto.

A manifestação da Repam ainda cita como consequências à extinção da área o aumento do desmatamento; a perda irreparável da biodiversidade; a impossibi­lidade de garantir a proteção da floresta, das unidades de conservação e das terras indígenas; além de representar uma ameaça política para o Brasil inteiro, “impondo mais pressão sobre as terras indígenas e Unidades de Conservação”.

No texto que é assinado pelo presidente da Comissão Episcopal para a Ama­zônia da CNBB e também da Repam, cardeal Cláudio Hummes, e pelo Presiden­te da Repam-Brasil e Secretário da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB, dom Erwin Kráutler.

De outro lado, o Palácio do Planalto informou hoje, que o governo federal editará um novo decreto para descrever, de forma mais detalhada, como será extinta a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca). A decisão foi anun­ciada após as repercussões negativas que a medida, tomada na semana passada, gerou entre ambientalistas, celebridades, a sociedade em geral e até na mídia internacional.

Посмертні Згадки«В Твоїм Успеню наша надія, Ти нам вказала до неба шлях»!

f IRMÃ VERÔNICA NOGAS, SMI

“Os olhos jamais contemplaram, ninguém pode explicar, o que Deus tem preparado àquele que em vida O amar”.

A Ir. Verônica, no dia 15 de agosto de 2017 aparesentou-se diante da face de Deus para receber a recompensa que o Senhor preparou- -lhe. Ela O amou intensamente por toda a sua vida.

Deus tem para todos nós um plano, uma missão a cumprir e Verônica cumpriu fielmente a sua missão que lhe foi confiada pelo Altísis- mo.

Quando Ele nos chama é porque a nossa missão já está cumprida, cabe a nós respeitar a vontade de Deus e pedir paz e consolo para aqueles que ficam. O amor de Deus nos fortale­ce, o amor de Deus nos guia e conforta. Nos momentos de dor, devemos entregar o nosso coração ao Senhor e Ele nos acalentará.

Irmã Verônica há 47 anos foi Religiosa da Congregação das Irmãs Servas de Maria. Nascida em 27 de abri, de 1953, no município de São José dos Pinhais, Paraná. Seu pai Demétrio Nogas e mãe Anastasia da família Remes. Recebeu o sacramento do batismo

das mãos do Padre Irineu Bilan, OSBM, na igreja da Santíssima Trindade na colônia Marcelino. Seus padrinhos foram Sr. Gregorio Vemitsky e Irene Kucharska.

Os pais devotos, rezavam juntos diariamente na família, nos domingos levavam as crianças à igreja e catecismo. A família teve treze filhos. Sete meninos e cinco meninas. Verônica era quarta filha da família.

No coração da pequena Verônica cresceu o amor a Deus e ao próximo para servir a Igreja. Para isso, e com isso cresceu a vocação à vida religiosa na Congregação das Irmãs Servas de Maria Imaculada, porque ela as admirava e amava.

Cumpriu-se o seu desejo em 22 de fevereiro de 1970, entrou na candidatura na Congregação das Irmãs Servas de Maria Imaculada, sendo sua mestra do noviciado Irmã Zita Prochera e Superiora Irmã Maria Korchaguin. Recebeu o hábito das Irmãs Servas de Maria Imaculada 08 de dezembro de 1970. Fez os primeiros votos 8 de dezembro de 1972, e a oferenda de toda a sua vida a Deus na Congregação em 02 de fevereiro de 1978.

Irmã Verônica realizava a sua missão de Serva de Maria na educação, na catequese, nos vários movimentos na Igreja, ela gostava de cantar e dirigir o canto. Rezava com fervor, realizava todo o seu trabalho conscientemente, era capaz de tudo, assumia a missão a ela confiada com humildade e alegria. Era feliz, confiava em Deus, procurava a formação espiritual, intelectual e profissional. Ela amava a sua Congregação.

A missão e o serviço de Superiora local exercia de forma responsável, com amor, dedicação e sinceridade. Em março de 2003, foi enviada para Casa Geral Anunciação de Nossa Senhora em Roma na Itália.

Em 30 de maio de 2003, foi a Ucrânia . Em julho, passou os exames para entrar na Academia de Artes em Lviv, onde alcançou excelentes resultados para entrar na Acade­mia de Artes cursou "arte sacra".

Em 21-26 julho participou da Conferência dos Religiosos "Transfiguração do Senhor." Foi a primeira conferência da história da Igreja depois da Igreja sair da clandestinidade. Em setembro iniciou o ano letivo na Academia de Artes em Lviv. Orientou as Irmãs sobre o trabalho educativo. Em dezembro de 2004, o seu pai Demé­trio passou para a vida eterna. Para Ir. Verônica foi uma experiência de grande dor sabendo da impossibilidade de estar no Brasil neste momento doloroso.

Além dos estudos na Academia de Belas Artes, estudou "Teologia do ícone" no Instituto Pedagógico -UKU para entender melhor o icone. Em julho do mesmo ano participou como delegada no Capítulo Geral da Congregação em Roma.

Em 2005, a saúde da sua mãe Anastasia se agravou e ela não esperou o retomo da Irmã Verônica ao Brasil, foi para a casa do Pai Etemo.

Estudou ícones bizantinos. Em 2007, no mês de abril, na Semana Santa foi para a Terra Santa. Completou o "bacharelado". Em defesa do "bacharelado" teve que pintar uma capela na aldeia Korchyn. Como tarefa e missão pintou a Virgem Odehitria uma figura central na capela, pelo que obteve a maior nota. Foi premiada como a melhor aluna da arte sacra. Em 2008 começou o Curso de Pós-Graduação - especialidade. À noite fazia patrologia no Instituto Catequético - Universidade Católica. Também estudou "Bíblia e ícone."

Acompanhou as crianças vencedoras do quarto Festival de cânticos espirituais contemporâneos "Пісня Серця” . Participou da conferência científica internacional "A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja". Para a conclusão do curso, no santuário da Igreja de São Vladimir, pintou o Espírito Santo e o ícone de três apóstolos na "Comu­nhão dos Apóstolos", ou seja, João, Mateus e Bartolomeu.

Irmã Verônica deu formação permanente para as irmãs em Roma. O tema foi "Assunção da Santíssima Virgem Maria no ícone.".

Disse Ir. Verônica: “Esses seis anos e meio para mim foram uma grande bênção e graça de Deus. Para todos os meus sinceros agradecimentos; a irmã Luiza de maneira especial pelo apoio, ajuda e encorajamento para continuar os estudos.”

Em 2009, retomou para a sua Província São Miguel Arcanjo no Brasil. Trabalhou em União da Vitoria, em Ivaí, onde, em 2013 assumiu a missão de superiora local até 2014, aqui pintava e era professora de ícones no noviciado das Irmãs Servas de Maria Imaculada. Restaurou as pinturas dos ícones da Igreja ucraniana na Serra do Tigre em Dorizon. Promoveu o curso de ícone em Marcelino - São José dos Pinhais.

O interior da Catedral São João Batista, a nova Igreja Santíssima Trindade na Colô­nia Marcelino, Município de São José dos Pinhais, receberam a pintura de ícones sob a direção e finalização artístico-iconográfica da Ir. Verônica Nogas, SMI. Promoveu CURSOS de Extensão - Iconografia: Técnica, Pintura, Escrita, Arte e Teologia na FASBAM.

Uma pessoa leiga postou sobre a Ir. Verônica: “Ir. Verônica durante a vida pintou ícones de Maria e, como Serva de Maria, hoje no dia da Assunção de Nossa Senhora foi chamada para fazer parte do ícone da Assunção na eternidade” .

O repórter que entrevistou Ir. Verônica, no dia da bênção da igreja em Marcelino disse:”Uma coisa interessante é que a Irmã chama-se Verônica e faz lembrar a cena daquela mulher que limpou o rosto ensanguentado de Jesus e a ela é dado o nome de VERÔNICA - Verdadeiro ícone.

Irmã Verônica se encontrava em plena atividade, fica seriamente doente. Partiu deste mundo 15 de agosto de 2017, com 63 anos de vida, no dia de Assunção da Mãe de Deus e dia do nascimento da Congregação da Imaculada Virgem Maria, em 1892, Zhuzhelh, Ucrânia.

Devido ao grande número de fiéis e em homenagem ao trabalho que prestou nas igrejas, a divina Liturgia e as celebrações funerais, depois do velório na Casa de Repou­so Madre Anatólia, foram celebradas na paróquia São Josafat pelos: Arcebispo Metro- polita Dom Volodemer Koubetch, OSBM e Bispo Eparca Dom Meron Mazur, OSBM, concelebrada por 15 sacerdotes, com grande participação de familiares e admiradores da Irmã Verônica. Foi sepultada na cessão da Congregação, no cemitério paroquial São Josafat em Prudentópolis.

Que Deus a recompense por todo o seu serviço, por todo o trabalho e missão que passou por suas mãos, bom exemplo que deixou, para que cada uma de nós esteja prepa­rada a fim de atender as necessidades dos outros e merecer a vida eterna, face a face com Deus. Que a memória dela seja eterna. Вічная їй пам’ять!

Irmãs Servas de Maria Imaculada.

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МОЛОДИМЧИТАЧАМ

Когут перехитрив лисаДля дошкільного віку

Українська народна казкаД авнього часу сидів в одного ґазди когут

н а яблуньці коло хати. Н араз надбіг відкись дуж е голоден лис та й вздрів когута, й погадав собі: «О то була би добра їд а з когута, коби лиш м ож на Зого якось відти з дерева дістати на землю ».

Х итро обіздрівся лис і п іш ов п ід ту яблуньку, щ о н а н іЗ сидів когут, та 3 зазирає до когута в горі, а когут п ідлетів щ е вищ е, як вздрів лиса, щ оби бути безпечніш им перед своїм ворогом . А ле лис узявся н а спосіб і зачав до когута говорити:

— Ч ого ти , побратим е, мене сі боїш і не ідеш н а зем лю д о м ене, щ об м и собі разом щ ось побесідували та поради- лися, але втікаєш чим раз вищ е на дерево? Х іба ти не чув, щ о м еж и звірам и вж е м ир став, щ о вся звірина м ає ж ити по-братськи 3 не м ож на вж е одні одним кривду робити, а нам , лисам , курей їсти!

Т а когут був таки недурний і відповідає:— Т а я про такий мир щ е нічого не чув. Д о нас такий беф ель не

доходив.— Я к то,— ніби з обуренням перервав знов лис когутові,— м ож е

бути, щ оби ти про цей м ир нічого не чув? Т а ж е то наш король звірячий — лев — видав такий бефель, і так м усить бути. Х то би того не слухав, смертю умре.

— Н і, я таки н ічого не чув про це,— відповів когут лисові і кудись далеко задивився в той бік, д е був ліс.

— А щ о ти кудись задивився і не ідеш до м е н е ? — запитав лис когута, я к уздрів, щ о когут так ся приязно дивить у ліс, а й лис зачув брехання котю г та й крик лю дей.

— К уди я ся д и вл ю ?— зачав спокійно говорити когут до лиса.— А ди, генде з л ісу ідуть стрільці з котю гами, то я ся н а них дивлю , як вони файно сю ди просто н а нас ідуть.

— Ов,— обізвався настраш ено лис,— коли так, то ти будь здоров, а я втікаю борш е отуди геть з-перед котю г.

— Т а чого втікаєш ? — вспокою вав когут лиса н а збитки вж е.— Т а ж е тобі котю ги нічо не скаж уть, коли ти м ені каж еш , щ о король звірячий лев видав гострий беф ель про мир.

— А га, н ічо не скажуть,— відворкнув злісно лис,— ану ж , котю ги не дістали щ е того бефелю , мож е, до них сю ди щ е цей беф ель не дійш ов, і м ож уть з м ене зараз ш кіру здерти.

Х итрий лис утік злісний до лісу , щ о не вдалася йом у ш тука з дурити когута і щ е м ало см ерті не пожив. А когут лиш ився далі н а яблуньці, см ію чись з лиса, як той дер перед котю гами.

Стор. 08 Праця, Прудентополіс, 01-го - 15-го вересня 2017 Б. року - Число 17

ЗасмійсяВідмазав— Алло! М аріє Іванівно? Вовочка не змож е прийти сьогодні до

школи, він хворий.— Д обре, а з ким я розмовляю?— Це я, мій тато!

Учителька в школі:— Назви три страви, без яких людина не мож е жити.— Сніданок, обід і вечеря.

Петро:- Чому жаби перед дощем ховаються у воду? Михась:- Щоб не змокнути...

- М амо, мамо, я був у підвалі вдарився в ногу?

- В котру?- Не знаю, бо там було темно.

Пише Юзьо ШилоN ° 17 - Pracia, Prudentópolis, 01 а 15 de setembro de 2017 - Pg 08

Щастя вам, Боже!

Живемо. Переживаємо різне, слухаємо, дивимося і годимося або не годимося ком муйтас койзас ки аконтесинь між людьми. Деякі езимплос собре іссо, жи що мені виглядає смішне.

Пор езимпло, воси пердиу акґума койза, ключі або окулос або якусь єншу дрібничку.Шукаєш сам і питаєшся других чи ном енконтрарам істо або акіло. Квазі симпри почуєш від тих кого сіпитаєш: “Онде воси пердиу іссо?” Чи така перґунта має сентідо? Та ж як би ти знав де згубив, то не треба було би прокурар або випитувати когось чи не знайшов то або тамто, а сам знайдеш...О проблима é жи не знаєш де згубив і тому шукаєш. А тебе ще запитують де ти згубив!

Оутро езимпло: Підеш до меркадо і волочишся від естанте до естанте і наповниш повний каріньо всячини, потрібної або може й непотрібної. Ідеш до кайся, вона рахує і каже кванто тудо в ай кустар. Ти витягаєш гроші, щоб платити, а кайшя ще сіпитає: “Оки майс?”, істо é “Ще що?” Таж ти лазив по меркадові, вибирав тудо о ки воси пресіза й хочеш платити а тебе сіпитають “Оки майс?” Чи таке запитання тинь сентідо? Мені сіздає жи така перґунта немає ніякого сентідо, бо ти вже набрав тудо жи тобі потрібно.

Майс ум езимпло: підеш до венди, чи до ліврарії чи до будь якої лозі і там працюють вендидорес, найбільше дівчата, а деколи хлопці, які не є донос але емпреґадос і те все, що в тій венді є , воно належить до Господаря. Ти просиш чогось, а того там у венді нема. Даї та вендидора або ведиддор тобі відповідає: “Иу ном теньо іссо”, істо é, “Я того не маю”. Та ж дисерто жи не маєш, бо в тій венді нада é тиу і нічого там не маєш, а має те все доно да бодеґа чи да ліврарія чи да лозя. Я бим більше любив, щоб казала жи на лозя ном тинь іссо або акіло, а не “я не маю”.

Майс ума койза. Талвийз я тут естоу ерадо, але мені сіздає жи то ном еста серго. Коли десь сістане якийсь асіденти з автом де було трийс оу майс песоас, а ум дилис помер но асідинти, то на телевізії кажут, жи “фелізминти, ґрасас а Деус мориу со ум”. Че не було би ліпше сказати жи інфелізминти один помер, а не ґрасас а Диус помер один... Де ж то воно фелізминти і ґрасас а Диус, що один помер?

На все добро всєм

Юзьо Шило

ЖИТТЯ НАВЧАЄТи одинока дитина у

світі, відмінна від всіх інших. Такої дитини як ти не знайдеш ніде у світі. Такою тебе Бог сотворив. Твоелице

одиноке, твій голос, очі, все у тебе є одиноке у

світі. Точно такої людини у світі нема. І ти маєш свої особисті

почування, тільки твоє одне з таких почувань, це злість. Навчися як

злість поконувати й на добре вживати.