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Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Instituto Superior Politécnico Gaya
Escola Superior de Desenvolvimento Social e Comunitário
Gestão de Empresas e
Empreendedorismo
Patrícia Silva
1. As Organizações e a Gestão
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Definição de Organização
“Entidades que surgem para operar tecnologias que são impossíveis
ou inviáveis de serem utilizadas por indivíduos ou por outrasp p
organizações”Thompson (1967)
“As organizações surgem para desempenhar uma função que é sentida
como necessária por outros agentes do meio ambiente.”
“Grupo social em que existe uma divisão funcional de trabalho e que
visa atingir através da sua actuação determinados objectivos, e cujos
b ã l ó i i di íd i t i l t d tmembros são, eles próprios, indivíduos intencionalmente co-produtores
desses objectivos e, concomitantemente, possuidores de objectivos
próprios.”Sousa (1997)
3ESDSC: CET Gestão de Turismo
Definição de Organização
“É a coordenação racional das atividades de um certo número de pessoas,
tendo em vista a realização de um objetivo ou intenção explícita e comum,
através de uma divisão do trabalho e funções, de uma hierarquia de
autoridade e de responsabilidade.”
Schein (1986)
4ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Organizações
Razões que explicam a existência de organizações:
– Razões sociais – as pessoas são seres gregários que necessitam de
relacionamento com outras pessoas para viver.
– Razões materiais – as pessoas organizam-se para alcançar três
coisas que isoladamente jamais conseguiriam sozinhas:
Aumento da especialização
Compressão do tempo
Acumulação de conhecimento.
– Efeito sinergético – existe quando duas ou mais causas produzem,
atuando conjuntamente, um efeito maior do que a soma dos efeitos
que produziriam atuando individualmente.
5ESDSC: CET Gestão de Turismo
Organização Económica
Exemplos
Empresa
Instituições Públicas
O art. 80.º CRP identifica a
ç
Igreja
Polícia
Sindicatos
IPSS
Cooperativas
coexistência de três sectores:
Sector público
Sector privado
S t ti i l Bombeiros
Coletividades
ONG
…
Sector cooperativo e social
6ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Empresa
É todo o empreendimento humano que procura reunir e integrar recursos
humanos e materiais no sentido de alcançar objetivos de auto-sustentação
e lucratividade, através da produção e comercialização de bens ou de
serviços.
– O seu objetivo principal é a otimização do lucro no longo prazo.
– Eficiência
– “Combinação ótima” de recursos (inputs) de forma a potenciar a sua
capacidade de produção (output).
7ESDSC: CET Gestão de Turismo
Empresas
São funções económicas e sociais das empresas:
– Produção
Bens ou serviços
I ti t– Investimento
Aumenta a quantidade e qualidade dos meios de produção
– Investigação
Desenvolvimento de novos produtos e técnicas de gestão.
– Realização de objetivos
– Preservação do conhecimento
Preservam um grande volume de conhecimento.
– Satisfação das necessidades humanas
Pagamento de salários e disponibilização de boas condições de
trabalho.
8ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Empresa
A finalidade da empresa varia consoante os seus parceiros sociais:
– para os detentores do capital a finalidade da empresa é gerar lucros.
– para os trabalhadores é proporcionar remunerações justas, bom
ambiente e condições de trabalho e possibilitar formas de realização
pessoal.
– para os clientes é fornecer produtos de qualidade, constantemente
aperfeiçoados para responder às suas necessidades e a um preço
justo.
– para a sociedade em geral é fonte de criação de emprego, receitas
fiscais, exportações e motor de crescimento económico.
9ESDSC: CET Gestão de Turismo
Ambiente Externo das Organizações
O ambiente representa o contexto no seio do qual as empresas existem e
operamoperam.
Como objetivo de sobreviverem e prosperar no seu meio ambiente, as
empresas selecionam e trabalham no sentido de compreender as variáveis
mais relevantes para a sua finalidade e interesses.
Este ambiente passa por mudanças contínuas e rápidas que têm efeitos
sobre as organizações e suas estratégias.
– Evolução da tecnologia.
– Mudança do estilo de vida dos consumidores.
10ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Empresa como Sistema Aberto
É pressuposto básico da teoria dos sistemas que as organizações não são
t fi i t i d d tauto-suficientes nem independentes.
O meio envolvente é visto como fonte de informação e stock de recursos.
A atividade da empresa deve refletir os seus objetivos e opções
estratégicas, bem como os estímulos, as incertezas e as limitações que
surgem do meio ambiente.
11ESDSC: CET Gestão de Turismo
Empresa como Sistema Aberto
12ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Ambiente Externo e Mudança Organizacional
O ambiente externo é o contexto no qual as empresas existem e operam.
– Ambiente geral – conjunto de condições e fatores externos que
condicionam, no longo prazo, a atividade das empresas.
– Ambiente operativo – conjunto de todos os elementos que interagem
de forma mais imediata e próxima com a empresa.
São vistos como os stakeholders - elementos com interesse direto
ou indireto na empresa.
13ESDSC: CET Gestão de Turismo
Composição do Ambiente Externo
Elementos de ação direta – são os stakeholders internos e externos que
influenciam diretamente as atividades da organização.
Elementos de ação indireta – são os elementos que afetam o clima em
que ocorrem as atividades de uma organização, mas que não afetam
diretamente a organização, embora a condicionem no longo prazo.
14ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Ambiente Externo e Mudança Organizacional
15ESDSC: CET Gestão de Turismo
Incerteza e Dependência
Dependendo da abordagem que faça ao seu meio ambiente, uma
organização enfrenta um dos seguintes problemas teóricos:
– Incerteza
– Dependência de outros para a obtenção de recursos essenciais.
16ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Estrutura Organizacional e Meio Envolvente
As características organizacionais dependem das características do
ambiente externo.
– A teoria da contingência defende que a melhor maneira de organizar e
estruturar as empresas depende da estrutura ideal das características
do meio envolvente.
17ESDSC: CET Gestão de Turismo
A Gestão
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Conceito de Gestão
Atividade através da qual são coordenados, num contexto de mudança,
recursos humanos materiais e financeiros com vista à prossecução de umrecursos humanos, materiais e financeiros com vista à prossecução de um
conjunto de objetivos organizacionais.
Humanos Eficiência
Recursos Materiais Objetivos
Financeiros Eficácia
19ESDSC: CET Gestão de Turismo
Funções de Gestão
PlanearControlar PlanearControlar
Gerir
Dirigir Organizar
20ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Funções da Gestão
Planeamento – processo de determinar antecipadamente o que deve ser
feito e como se deve fazê-lo.
Acção a desenvolver para que as coisas aconteçam Acção a desenvolver para que as coisas aconteçam.
Organização – estabelecimento de relações formais entre pessoas e entre
estas e outros recursos para atingir os objetivos previamente definidos.
Direcção – processo de influenciar o comportamento dos outros.
Envolve motivação, liderança e comunicação.
Controlo processo de comparação do atual desempenho da organização Controlo – processo de comparação do atual desempenho da organização
com standards previamente estabelecidos, apontando as eventuais ações
corretivas.
21ESDSC: CET Gestão de Turismo
Níveis de Gestão Institucional
– Predomina a componente estratégica;
– Abrange a totalidade dos recursos;
– Implicações a médio e longo prazo;Implicações a médio e longo prazo;
– Formulação de políticas globais;
– Respeita ao topo da hierarquia.
Intermédio
– Predomina a componente tática;
– Elaboração de planos e programasespecíficos;
– Respeita aos diretores funcionais.Respeita aos diretores funcionais.
Operacional
– Predomina a componente técnica;
– Execução de rotinas e procedimentos;
– Respeita aos chefes de serviço.
22ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Papéis do Gestor Mintzeberg identificou dez papéis específicos e classificou-os em três grupos:
– Papéis interpessoais – focam as relações interpessoais e resultam daautoridade formal.
Representação
LiderançaLiderança
Relação
– Papéis informacionais – colocam o gestor como o foco central nareceção e envio de informação não rotineira.
Acompanhamento
Divulgação
Porta-voz
– Papéis decisionais – coloca a ênfase na liderança e na tomada dep çdecisões.
Iniciativa
Solução dos problemas
Afetação de recursos
Negociação
23ESDSC: CET Gestão de Turismo
Papéis do Gestor
Hales identificou os seguintes
elementos da atividade de gestão:
– Atuar como figura de topo ou líder de
Representação
Liderançag p
uma unidade de trabalho, ser o seu
representante e atuar como um dos
pontos de contacto.
– Monitorar e disseminar o fluxo de
informação que entra e sai da unidade;
N i l b d
Liderança
Relação
Acompanhamento
Divulgação
Porta-voz
Iniciativa– Negociar com colaboradores a
diferentes níveis, com outros gestores,
com outras unidades e com entidades
externas;
Iniciativa
Solução dos problemas
Afetação de recursos
Negociação
24ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Papéis do Gestor
– Monitorar o fluxo de trabalho gerindoas dificuldades, resolvendo problemase tratando das situações de rutura;
Distribuir recursos sob a forma de
Representação
Liderança
Relação– Distribuir recursos sob a forma de
dinheiro, materiais e pessoas;
– Dirigir e controlar o trabalho de outroscolaboradores;
– Estabelecer contactos e ligações comoutros;
– Inovar, procurando novos objetivos emétodos visando a melhoria do
Acompanhamento
Divulgação
Porta-voz
Iniciativa
Solução dos métodos visando a melhoria dotrabalho da unidade;
– Planear o que deve ser feito equando.
çproblemas
Afetação de recursos
Negociação
25ESDSC: CET Gestão de Turismo
Especialização dos Gestores
Gestor financeiro
G t d d ã Gestor de produção
Gestor de informação
Gestor de conhecimento
Gestor de cliente
Gestor de projeto
Gestor executivo
26ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Avaliação dos Gestores
A atividade dos gestores avalia-se por padrões de eficácia e eficiência.
– Eficácia – corresponde à medida em que os outputs gerados pelo
processo se aproximam dos objetivos propostos.
– Eficiência – relação proporcional entre a qualidade e a quantidade de
inputs e a qualidade e quantidade de outputs produzidos.
27ESDSC: CET Gestão de Turismo
Competências dos Gestores
As aptidões essenciais de um gestor são:
– Aptidão conceptual – capacidade para apreender ideias gerais e
abstratas e aplicá-las em situações concretas.
– Aptidão técnica – capacidade para usar conhecimentos, métodos ou
técnicas específicas no seu trabalho em concreto.
– Aptidão em relações humanas – capacidade de compreender,
motivar e obter a adesão das outras pessoas.
28ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Eficácia do Gestor
Fatores que influenciam a eficácia do gestor:
– Conhecimentos, capacidades específicas, atitudes, valores e
experiências do próprio gestor.
– A própria função do gestor.
O encontro entre as capacidades específicas do gestor e as
solicitações exercidas pela sua função afetam a sua eficácia
potencial.
– Os recursos de que dispõe para trabalhar.
– A estrutura e a cultura da organização para que trabalha.
T dê i i i d t ló i it ã ó i– Tendências sociais, mudanças tecnológicas, situação económica,
pessoas e organizações com quem a sua organização tem de interagir.
Uma gestão eficaz implica planear, executar e controlar.
29ESDSC: CET Gestão de Turismo
O Gestor e o Meio Ambiente
O gestor representa a empresa em todas as suas relações com o
exterior e é responsável pelo:exterior e é responsável pelo:
– estabelecimento das relações negociais com todas as entidades que
concorrem nos mercados em que a empresa está presente;
– nível de stocks que a empresa deve suportar;
– política de compras (concentradas ou diversificadas);
qualidade de matérias primas a adquirir;– qualidade de matérias-primas a adquirir;
– nível de endividamento a empresa deve atingir;
– negociação de empréstimos;
30ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
O Gestor e o Meio Ambiente
– nível de tecnologia a escolher (desenvolver ou comprar);
– seleção de fornecedores;
– perfil de pessoas a recrutar e de que forma;
– tipo de relações a manter com as associações sindicais;
– imagem que a empresa pretende ter no mercado de trabalho;
– tipo de produtos a produzir, para quem, a que preço, com que
qualidade;
– abordagem ao cliente.
31ESDSC: CET Gestão de Turismo
O Gestor e o Meio Ambiente
O gestor é responsável pelas negociações com os stakeholders a fim de
obter os recursos necessários à manutenção do ciclo de atividade da
empresa de forma a que esta atinja os seus objetivos.
32ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
O Gestor e o Sistema Interno
Gestor é o verdadeiro elo de ligação do sistema social sendo responsável
por:por:
– Disseminar internamente os objetivos da empresa;
– Criar o modelo de motivação e liderança que torne possível a
otimização conjunta dos objetivos individuais e organizacionais.
Internamente o gestor é o aglutinador do sistema social que corporiza
a empresa, cabendo-lhe o papel de ser capaz de compatibilizar os
interesses individuais dos que trabalham na empresa com os
objetivos desta.
33ESDSC: CET Gestão de Turismo
2. Planeamento e Gestão Estratégica
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Importância do Planeamento
As organizações nos últimos anos têm vindo a deparar-se com fenómenos
como:
– Processo de globalização;
– Ambiente de incerteza;
– Importância crescente da competitividade para o sucesso e mesmo
para a sobrevivência da empresa.
Impõe-se uma visão global das organizações.p g g ç
As organizações estão em permanente contacto com a sua envolvente.
A estratégia ajuda a organização a adaptar-se à sua envolvente prestando
atenção às ameaças e aproveitando as oportunidades que oferecem.
35ESDSC: CET Gestão de Turismo
Planeamento
• A função planeamento inclui as
atividades da gestão que Direcção
Directrizes
determinam os objetivos para o
futuro e os meios adequados para
os atingir.
• O planeamento “fornece as
informações e as estimativas que
it à i ã d
Planeamento Organização
permitem à organização ordenar
os recursos com maior eficácia.”Controlo
36ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Planear nas Organizações
• Planear numa organização envolve:
Diagnóstico;– Diagnóstico;
– Estratégia;
– Táticas.
37ESDSC: CET Gestão de Turismo
Visão
A visão de uma empresa traduz um conjunto de intenções e aspirações
para o futuro.
D i d i i ã d b d d– Deve servir de inspiração para todos os seus membros de modo a
tirarem o máximo partido das suas capacidades e alcançarem níveis
mais elevados de excelência profissional.
Na maior parte das empresas a visão partilhada não está escrita, apenas
reflete os ideais dos seus líderes comunicados em conversas,
apresentações públicas e em ações no terreno.p ç p ç
A explicitação de uma visão dá geralmente origem à missão da empresa.
38ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Missão
Consiste numa declaração escrita que traduz os ideais e orientações
globais da empresa para o futuro.
– É o suporte da identidade específica da empresa e das motivações queÉ o suporte da identidade específica da empresa e das motivações que
fundamentam a sua existência.
A criação de uma missão visa, em última análise, difundir o espírito da
empresa por todos os seus membros e congregar esforços para a
prossecução dos objetivos gerais.
Na prática, traduz-se numa filosofia básica da atuação da empresa e é o
ponto de partida para a definição dos outros objetivos que a ela estão
subordinados.
39ESDSC: CET Gestão de Turismo
Missão
A missão traduz-se numa declaração explícita que deve possuir as
seguintes características:
Breve e simples;– Breve e simples;
– Flexível;
– Distintiva.
Normalmente a missão contém informação relativa:
– ao tipo de produtos e serviços a que a empresa se dedica;
– aos mercados a que se dirige;
– à sua filosofia de atuação;
– à visão que tem de si própria;
– à imagem pública que pretende transmitir.
40ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Missão
Elementos estruturantes
– Finalidade – razão de existir da empresa;
Estratégia posição competitiva e experiência distintiva;– Estratégia – posição competitiva e experiência distintiva;
– Valores – aquilo em que a empresa acredita;
– Padrões e comportamentos – que suportam a estratégia e os valores.
Vantagens
– É um auxiliar de grande valor na tomada de decisão.
É o referencial na gestão de rec rsos h manos nomeadamente na– É o referencial na gestão de recursos humanos, nomeadamente na
política de recrutamento, promoção e formação.
– Há uma relação positiva entre missão e a motivação, cooperação e
produtividade.
41ESDSC: CET Gestão de Turismo
Exemplos de Declarações Públicas de Missões de Empresas
Missão da Portugal Telecom
“– “Prestar serviços de telecomunicações e multimédia de reconhecido valor
para os clientes, através de uma permanente atualização tecnológica e de
recursos qualificados e motivados e com respeito pelo ambiente e pela
sociedade.”
42ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Exemplos de Declarações Públicas de Missões de Empresas
Missão da TURIHAB - Associação do Turismo de Habitação
“A TURIHAB tem como principal missão o apoio aos seus associados e oA TURIHAB tem como principal missão o apoio aos seus associados e o
desenvolvimento do associativismo. É sua missão garantir e fomentar a
genuinidade da oferta e a qualidade da marca Solares de Portugal; conduzir
ações de promoção e comercialização tanto no estrangeiro como em Portugal;
garantir aos hóspedes estadias tranquilas, marcadas pela originalidade, bom
gosto e tradição; preservar o património arquitetónico, promover a riqueza da
nossa cultura, a arte de viver, as nossas tradições a hospitalidade e o
acolhimento familiar.”
43ESDSC: CET Gestão de Turismo
Objetivos
São o resultado desejado numa qualquer atividade.
Os objetivos empresariais devem ser:
– Específicos;
– Hierarquizáveis;
– Consistentes;
– Quantificáveis;
– Calendarizáveis;
– Realistas;
– Motivadores;
– Enunciados por escrito e comunicados.
44ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Vantagens da Definição dos Objetivos
Fazem com que as coisas aconteçam;
Guiam os planos e as decisões;p
Contribuem para melhorar as comunicações;
Permitem o estabelecimento de pontos de referência;
São a base do planeamento;
Fundamentais para a coordenação;
Contribuem para o aumento da motivação da participação e daContribuem para o aumento da motivação da participação e da
colaboração;
Encorajam o trabalho em equipa;
Permitem estabelecer padrões de medida, controlo e comparação.
45ESDSC: CET Gestão de Turismo
Objetivos
Tipos de objetivos
– Económicos – sobrevivência, proveitos e crescimento;
– Serviço – criação de benefícios para a sociedade;
Pessoal objetivos do indivíduo ou grupos dentro da organização– Pessoal – objetivos do indivíduo ou grupos dentro da organização.
Os objetivos empresariais podem estar relacionados com os seguintesfatores:
– Rendibilidade
– Posição no mercado
– Inovação
– Desempenho e atitude laboral
Desempenho de gestão– Desempenho de gestão
– Produtividade
– Recursos
– Responsabilidade pública.
46ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Objetivos
Dificuldades na implementação dos objetivos
– Objetivos reais vs objetivos estabelecidos.
– Objetivos quantitativos vs objetivos não quantitativos.
– Multiplicidade de objetivos.
47ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão por Objetivos
• “Filosofia de gestão que coloca a ênfase no estabelecimento de objetivos,
acordados entre os gestores de grau superior e subordinados, e no uso
destes objetivos como a base fundamental dos esforços de motivação,
avaliação e controlo.”
• Processo da Gestão por Objetivos
Gestão de TopoApoio e
compromisso
Objectivos de Longo Prazo
Objectivos de Curto Prazo
Objectivos Individuais
Avaliação de
resultados
Acções Correctivas
48ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Gestão por Objetivos
Vantagens
– Traduz-se num efetivo planeamento global;
– Exige o estabelecimento de prioridades, metas e padrões mensuráveis;
– Estimula a motivação e a participação dos empregados e gestores;
– Proporciona uma clarificação de funções, responsabilidade e
autoridade;
– Aumenta a capacidade da empresa responder com rapidez e
flexibilidade às alterações do seu ambiente;
– Pode revelar-se uma oportunidade para o desenvolvimento de
carreiras.
49ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão por Objetivos
Inconvenientes
– Concentração dos esforços no curto prazo em prejuízo do planeamento
a longo prazo;
– Consome demasiado tempo;
– Excessiva burocracia.
A maior causa do insucesso da gestão por objetivos está relacionada com a
falta do indispensável suporte e empenho dos gestores de topo.
A gestão por objetivos representa um importante modelo de planeamento,
que se baseia em princípios tão importantes como:
– objetivos específicos e verificáveis;
– avaliação de desempenho;
– integração dos objetivos individuais nos objetivos globais da
organização.
50ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Planos
São documentos que expressam a forma como os objetivos irão seratingidos.
– Políticos – traduzem-se em guias pré-estabelecidos para orientar osd d d i ãgestores na tomada de decisão.
– Procedimentos – definem o método para levar a cabo atividades futurase alcançar objetivos específicos.
– Regulamentos – guias de Acção específicos e detalhados que sedestinam a dirigir a atuação das pessoas de forma mais apertada.
– Programas – são planos que relacionam duas variáveis, o tempo e ascatividades.
– Orçamentos – planos relativos a resultados esperados, expressosgeralmente em dinheiro.
– Planos contingentes – planos elaborados para entrarem em Acção se severificarem determinadas circunstâncias.
51ESDSC: CET Gestão de Turismo
Níveis de Planeamento
Ní l
Planeamento Táctico
Planeamento Estratégico
Nível Intermédio
Nível Institucional
Avaliação de oportunidades, ameaças, pontos fortes e pontos fracos
Desdobramento dos planos tácticos ao nível departamental
Desdobramento dos
Planeamento Operacional
Nível Operacional
Desdobramento dos planos tácticos em
planos operacionais ao nível das tarefas
52ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Características dos Planos
Planeamento Estratégico Táctico Operacional
Níveis Institucional Intermédio Operacional
AmplitudeA empresa como um todo
Um área específicaUma tarefa ou operação
Conteúdo Genérico e sintético Mais detalhado Pormenorizado
Prazo Longo prazo Médio prazo Curto prazo
Grau de Incerteza Elevado Não tão elevado Reduzido
Fonte: Teixeira (2005)
53ESDSC: CET Gestão de Turismo
Planeamento Estratégico
Processo através do qual a gestão de topo, idealmente em colaboração
com os gestores de outros níveis, define os propósitos globais das
organizações – a missão os objetivos estratégicos e a forma de osorganizações a missão, os objetivos estratégicos e a forma de os
alcançar.
– “Processo através do qual a organização se mobiliza para construir ofuturo”
Merege (1997)
Quando a empresa tem várias unidades de negócio o planeamentoQuando a empresa tem várias unidades de negócio, o planeamento
estratégico processa-se a dois níveis:
– planeamento estratégico de nível máximo – corporate level
– planeamento estratégico de uma unidade estratégica de negócios
54ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Planeamento Estratégico
Deve implicar todos os membros da organização.
É desenhado por partes e incluem:
– a formulação da missão da organização;
– a análise do ambiente externo;
– a análise do ambiente interno;
– especificar objetivos;
– desenho de estratégias adaptadas aos diversos segmentos de
mercado e aos diversos públicos-alvo;
tradução do desenho das estratégias em programas operacionais com a– tradução do desenho das estratégias em programas operacionais com a
definição da temporização, distribuição de responsabilidades de
implementação, formas de avaliação contínua e controlo.
– previsão de cenários alternativos e de medidas contingenciais.
55ESDSC: CET Gestão de Turismo
Processo de Planeamento
56ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Análise Estratégica
Uma análise estratégica rigorosa pressupõe um bom conhecimento do
“terreno” e uma boa apreciação das próprias forças.
– É fundamental estudar a empresa – forças, potencialidades e fraquezas
– e o meio envolvente – oportunidades que oferece e as mudanças
porque poderá passar.
As informações necessárias poderão ser obtidas através da forma
documental, de entrevistas, de inquéritos ou por recurso a especialistas na
t átitemática.
– Os melhores resultados resultam da combinação de diferentes
métodos.
57ESDSC: CET Gestão de Turismo
Análise SWOT
Relaciona os pontos fortes e fracos da empresa com as oportunidades e
d i l tameaças do meio envolvente.
A matriz SWOT sugere a escolha das estratégias que conduzam à
maximização das oportunidades do ambiente e construídas sobre os
pontos fortes da empresa e à minimização das ameaças bem como à
redução dos efeitos dos pontos fracos da empresaredução dos efeitos dos pontos fracos da empresa.
58ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Análise SWOT
• Exemplos de fatores a considerar na análise
Análise Interna Análise Externa
Quota de mercado Novos mercados e segmentosQuota de mercado
Capacidade de gestão
Competências nucleares
Estrutura organizacional
Financiamento
Economias de escala
Custos
Processos utilizados
Novos mercados e segmentos
Novos produtos
Novos concorrentes
Crescimento do mercado
Ciclo económico
Mudanças no ambiente
Comércio internacional
Impactos ambientaisProcessos utilizados
Produtos diferenciados
Equilíbrio no número de produtos /serviços
Qualidade dos produtos / serviços
Impactos ambientais
59ESDSC: CET Gestão de Turismo
3. Estrutura Organizacional
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Organização
É caracterizada como processo de estabelecer relações entre as pessoas e
os recursos disponíveis tendo em vista os objetivos que a empresa comoos recursos disponíveis tendo em vista os objetivos que a empresa, como
um todo, se propõe atingir.
O processo da organização desenvolve-se tendo em conta:
– as condicionantes do ambiente externo e interno.
– os objetivos da organização.
o tipo de funções ou atividades necessárias para o efeito– o tipo de funções ou atividades necessárias para o efeito.
– a estrutura organizacional que melhor se adapte.
61ESDSC: CET Gestão de Turismo
Organização
A contribuição da estrutura para a performance global da organização tem
vindo a merecer um consenso inquestionável.q
A eficácia e a eficiência são as dimensões básicas da performance.
– Eficácia - medida de alcance dos objetivos.
– Eficiência – avalia os recursos consumidos para o nível de objetivos
alcançados.
A performance das organizações está amplamente dependente da suap g ç p p
flexibilidade e da sua adaptabilidade.
62ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Configuração Estrutural - Organograma
A configuração estrutural traduz-se no esquema geral que agrega e define
as relações entre serviços, os canais de comunicação e a hierarquia da
organização.
– O organograma representa uma espécie de fotografia da forma
estrutural, num dado momento da sua existência.
A forma estrutural permite identificar os resultados da divisão do trabalho e
da especialização, materializados na diferenciação interna:
– Diferenciação vertical – expressa numa cadeia de comando, isto é, na
criação de níveis hierárquico adicionais;
– Diferenciação horizontal – expressa pela formação de novos
departamentos no mesmo nível de hierarquia.
63ESDSC: CET Gestão de Turismo
Configuração Estrutural - Organograma
Diferenciação Vertical
A amplitude de controlo refere-se ao número de subordinados susceptíveisde serem supervisionados, de forma eficiente, por um gestor.
– Esta determina o número de níveis hierárquicos.
Quanto menor a amplitude de controlo maior o número de níveisintermédios de supervisão.
Subordinados caracterizados por um amplo número de competências, comtarefas complexas e pouco rotineiras implicam um intenso trabalho desupervisão.
– Reduz-se a amplitude de controlo.
Estrutura alta.
Tarefas simples rotineiras, similares adstritas a subordinados com poucascompetências permitem aumentar significativamente a amplitude decontrolo.
– Estrutura achatada.
64ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Configuração Estrutural - Organograma
Fatores que afetam a amplitude de controlo
– Complexidade do trabalho;
– Similaridade de funções;
– Contiguidade geográfica;
– Interdependência das tarefas;
– Estabilidade e instabilidade do ambiente;
– Número de standards estabelecido;
– Competência, experiência e motivação dos empregados;
– Empenhamento na organização.
65ESDSC: CET Gestão de Turismo
Configuração Estrutural - Organograma
Diferenciação horizontal – Departamentalização
F nção corresponde a m tipo de ati idade laboral q e pode ser Função – corresponde a um tipo de atividade laboral que pode ser
identificada e se distingue de qualquer outra.
Departamentalização – processo que consiste em agrupar funções
semelhantes ou atividades principais em unidades de gestão.
Razões para proceder à departamentalização:
– Volume de trabalho;
– Agrupamento de funções similares;Agrupamento de funções similares;
– Tradição e leis do trabalho;
– Separação de funções para evitar conflitos de interesses;
– Necessidade de controlo de funções não semelhantes.
66ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Configuração Estrutural - Organograma
Diferenciação horizontal – Departamentalização
Tipos de Departamentali ação Tipos de Departamentalização
– por funções;
– por produto;
– por cliente;
– área geográfica;
– por projeto;
t i i l– matricial;
– formas combinadas.
67ESDSC: CET Gestão de Turismo
Configuração Estrutural - Organograma
Diferenciação Vertical e HorizontalFonte: Teixeira (2005)
68ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Configuração Estrutural - Organograma
Departamentalização por ProjectoFonte: Teixeira (2005)
69ESDSC: CET Gestão de Turismo
Configuração Estrutural - Organograma
Combinação de várias formas de DepartamentalizaçãoFonte: Teixeira (2005)
70ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Autoridade, Responsabilidade e Delegação
Autoridade – direito de decidir, de dirigir outros na execução das tarefas ou
desempenho de certos deveres tendo em vista a prossecução dos objetivosdesempenho de certos deveres tendo em vista a prossecução dos objetivos
da organização.
Responsabilidade – obrigação de se empenhar da melhor forma possível
na realização das funções que a essa pessoa foram atribuídas.
Delegação – processo de atribuir a alguém a responsabilidade do exercício
de uma atividade e a correspondente autoridade necessária para o efeito.
– Qualquer que seja o grau de responsabilidade transferida, essa
responsabilidade não traduz nunca qualquer redução da
responsabilidade do gestor que a transfere.
71ESDSC: CET Gestão de Turismo
Autoridade, Responsabilidade e Delegação
Razões para a delegação:
– Maior rapidez nas ações e na tomada de decisões;
– Permite o treino e o desenvolvimento pessoal;
– Aumenta o nível de motivação;
– Aumenta a “moral” e a cooperação;
– Conduz a melhores decisões e trabalho melhor executado.
– Permite desempenhar tarefas e funções mais complexas.
72ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Autoridade, Responsabilidade e Delegação
Problemas no processo de delegação
– Probabilidade de perda de controlo se o feedback não for apropriado;
– Eventualidade de fracasso se o grau de responsabilidade e autoridade
não for perfeitamente definido e entendido;
– Pode ser desastrosa se a pessoa em quem se delega não possui
capacidades, aptidões nem experiência necessárias para a função ou
tarefa;
– Problemática, se for atribuída responsabilidade mas insuficiente
autoridade para desempenhar o cargo.
73ESDSC: CET Gestão de Turismo
Autoridade de Linha, de Staff e Funcional
Autoridade de linha
– Representada pela cadeia de comando, começando no gestor de níveli l d d d l á i í i hi á i té últimais elevado e descendo pelos vários níveis hierárquicos até ao último
elo da cadeia.
– Direito que é conferido a uma pessoa para dar ordens aos seussubordinados no tocante à execução de tarefas.
Autoridade de staff
– Autoridade dos departamentos, grupos ou indivíduos que apoiam osgestores de linha no aconselhamento e assistência em áreasespeciali adasespecializadas.
Autoridade funcional
– Direito que é conferido a uma pessoa ou a um departamento paracontrolar processos específicos, práticas, políticas ou outros aspetosrelativos a atividades.
74ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Princípios da Organização
Unidade de comando
C d b di d t i– Cada subordinado reporta apenas a um superior.
Paridade entre autoridade e responsabilidade
– Significa que a responsabilidade exigida a um membro da organização
não pode ser superior à que está implícita no grau de autoridade
delegada.
Amplitude de controlo Amplitude de controlo
– Mede o número máximo de subordinados que deve reportar a um
gestor.
75ESDSC: CET Gestão de Turismo
Estruturas Organizacionais
O desenho da estrutura formal representa o conjunto de departamentos,
serviços e níveis hierárquicos assim como as relações e canais por ondeserviços e níveis hierárquicos assim como as relações e canais por onde
fluem a autoridade e a sua comunicação.
Tipos de estrutura organizacionais:
– Estrutura simples;
– Estrutura funcional;
Estrutura divisionária;– Estrutura divisionária;
– Estrutura matricial;
– Estrutura descentralizada;
– Estrutura em rede.
76ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Estrutura Simples
Princípio da unidade de comando.
Características
– Autoridade linear ou única
– Linhas formais de comunicação
– Centralização das decisões.
– Aspeto piramidal
Empresário/Gestor
Trabalhadores
Aspeto piramidal.
77ESDSC: CET Gestão de Turismo
Estrutura Simples Vantagens
– Estrutura simples e de fácil compreensão;
– Fácil implementação;
– Bastante estável;
– Clara delimitação de responsabilidades.
Desvantagens
– Estabilidade e constância das relações formais, o que leva à rigidez einflexibilidade;
– Autoridade baseada no comando de um só superior;
Enfatiza e exagera a função de chefia e comando;– Enfatiza e exagera a função de chefia e comando;
– O chefe torna-se generalista;
– Conduz ao congestionamento das linhas formais de comunicação como crescimento das organizações;
– Comunicações de moradas e sujeitas a distorções.
78ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Estrutura Funcional
Características
– Consiste em generalizar ao funcionamento global da organização a
lógica da departamentalização funcional.lógica da departamentalização funcional.
– Podem ser combinados diferentes tipos de departamentalização.
Vantagens
– A forma funcional é simples e intuitiva.
– Agrupar especialidade e competências promove o aproveitamento de
sinergias, a duplicação de recursos e a redução dos custos globais deg , p ç ç g
funcionamento.
79ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Topo
Produção Vendas Contabilidade R. Humanos
Estrutura Funcional
Desvantagens
P d t bl d d ã– Pode apresentar problemas de coordenação.
– A comunicação pode tornar-se lenta e pouco fiável.
– À medida que a dimensão da organização aumenta, há o perigo de
alguma burocratização.
– Promove a segmentação de interesses e objetivos.
O i t d t t i d f f– Os interesses departamentais podem ofuscar ou fazer esquecer o
objetivo global da organização.
– Pela sua rigidez, pode revelar dificuldade na adaptação ao contexto.
80ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Estrutura Divisionária
Características
– A estrutura divisionária agrega as tarefas em diferentes divisões ou
id d d bj ti l b l d tunidades, segundo o objetivo global para que concorrem: produtos,
mercados, projetos, unidades estratégicas de negócios.
– Cada unidade ou divisão é responsável por produtos, mercado, projeto
ou outro, estruturando-se depois em áreas – comercial, operativa,
financeira, etc. – cujas atividades estão direcionadas para a
concretização dos objetivos da divisão.
81ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Topo
Produto A Produto B
Produção Vendas Finanças RH Produção Vendas Finanças RH
Estrutura Divisionária
Vantagens
– Este modelo de agregação evita a segmentação de interesses e a
possibilidade de conflito de objetivos.
– É uma estrutura flexível com capacidade de adaptação às alterações
ambientais.
Desvantagens
– Multiplicação de recursos tantas quantas as suas divisões.
– Ao separar os especialistas por divisões, perdem-se sinergias.
82ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Estrutura Divisionária por Produtos
Pressupostos
– Produtos heterogéneos
– Produção de cada produto é volumosa
– Produtos com um ciclo de vida longo
Vantagens
– Maior coordenação dos diferentes esforços ganhos de especialização
– Facilita a coordenação interdepartamental
– Facilita a inovação
– Facilita o emprego de tecnologia, das máquinas e equipamentos, doconhecimento, da mão-de-obra, permitindo uma concentração deesforços aumentando a eficiência da organizaçãoesforços aumentando a eficiência da organização.
– Fixa a responsabilidade dos departamentos por produtos ou serviços.
– Permite flexibilidade.
Desvantagem: possibilidade de conflitos
83ESDSC: CET Gestão de Turismo
Estrutura Divisionária por Clientes
Pressupostos
– Clientes heterogéneos para produtos homogéneos.
Vantagens Vantagens
– Permite oferecer aos clientes um melhor conjunto de serviços;
– Maior facilidade de ir ao encontro das necessidades e preferências devários tipos de cliente;
– Maior qualidade quer nos produtos quer nos serviços;
– Melhor adaptação das políticas empresariais a cada tipo de cliente.
Desvantagens
– As atividades da organização como produção finanças etc podemAs atividades da organização como produção, finanças, etc. podemtornar-se secundárias face à preocupação excessiva dada ao clientes;
– Os objetivos da organização podem ser deixados de lado ousacrificados em detrimento da satisfação do cliente.
84ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Estrutura Divisionária Geograficamente
Vantagens
– Redução de custos de transporte e comunicação;
– Melhor adaptação às características de cada região;
– Permite fixar as responsabilidades de lucro e de desempenho a nível
da região;
– Permite encorajar os executivos a pensar em termos de sucesso do
território.
Desvantagens
– Possibilidade de descoordenação entre as diferentes regiões, devido ao
grau de liberdade e autonomia colocado nas regiões ou filiais;
– Dificuldade na elaboração de uma política coerente e global da
organização.
85ESDSC: CET Gestão de Turismo
Estrutura Divisionária por Processos
É o próprio processo de produção dos bens que determina adepartamentalização.
Um processo é um conjunto de tarefas que permite a concretização de Um processo é um conjunto de tarefas que permite a concretização deuma atividade.
Gerir processos significa adotar uma perspetiva transversal daorganização, coordenando as prestações de cada serviço para que oprocesso seja executado com o máximo de eficiência.
Vantagens
– Proporciona um fluxo de trabalho racional;
– Permite a obtenção de um maior nível de utilização da capacidade deprodução;
– Permite a utilização de economias de escala e especialização.
Desvantagens
– Existe uma grande departamentalização
– Dificuldade de implementação da ótica do marketing.
86ESDSC: CET Gestão de Turismo
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CET Gestão de Turismo
Estrutura Divisionária por Projetos
Pressupostos
– Existe um projeto bem definido. O projeto tem significado para aempresa e a sua realização está fora de rotina.
– Os planos estão sujeitos a alteração e requerem um alto grau deflexibilidade organizacional.
– A realização do projeto é demorada e exige a integração de dois ouelementos funcionais.
Vantagens
– Coordenação de esforços diferentes que convergem num determinadoprojeto.
– Facilidade em avaliar os custos da sua produção– Facilidade em avaliar os custos da sua produção.
– Grande adaptação às necessidades de rapidez e mudança do nossotempo.
Desvantagens
– Se essa coordenação não for feita convenientemente aumentam oscustos.
87ESDSC: CET Gestão de Turismo
Estrutura Matricial
Forma de organização que combina as vantagens da estrutura funcional e
da estrutura divisionária. Ela corresponde a uma lógica de dupla
coordenação: uma funcional , de natureza hierárquica e vertical, associadacoordenação: uma funcional , de natureza hierárquica e vertical, associada
a uma coordenação horizontal, centrada nos aspetos críticos do negócio da
empresa.
Fonte: Teixeira (2005)
88ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Estrutura Matricial
Característica
– Dupla especialização: funcional e divisionada
Os elementos da área funcional são administrativamente responsáveis Os elementos da área funcional são administrativamente responsáveisperante o diretor funcional, mas na linha a tracejado respondem perante oresponsável da divisão. Este elabora relatórios para os diretores funcionaissobre o rendimento dos elementos adectos à divisão.
O chefe de divisão é responsável:
– Pelo tipo de trabalho que irá executar;
– Pelo calendário de execução;
– Pelos custos da sua divisão.
Os diretores funcionais são responsáveis:
– por quem irá colaborar em cada divisão;
– e como irá colaborar.
89ESDSC: CET Gestão de Turismo
Estrutura Matricial
Vantagens
– Dupla especialização;
M lh d ã– Melhora a coordenação;
– Melhora a comunicação com os clientes;
– O D-G ocupa-se apenas da sua missão;
– Permite elevar a motivação e desenvolvimento dos gestores através da
maior participação e conjugação das responsabilidades;
– Substituição da burocracia pelo contacto pessoal;
Flexibilidade– Flexibilidade.
Estrutura ágil, adaptativa, capaz de maximizar a eficiência interna e de a
combinar com uma grande capacidade de alinhamento com os fatores
externos.
90ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Estrutura Matricial
Desvantagens
– Pesos diferentes atribuídos à divisão ou à função, o que torna a
estrutura divisional ou funcional;
– Definição pouco clara das tarefas e da responsabilidade;
– Quando os indivíduos não sabem exatamente de quem dependem
hierarquicamente, diminui a integração ou a lealdade das pessoas em
relação à organização;
– Uma estrutura flexível e dinâmica cria conflitos e agressividade em
exagero;exagero;
– Dificulta o controlo pelo “top management”;
– Maior lentidão na tomada de decisões;
– Necessita de maior número de gestores intermédios; dificulta a atuação
de alguns serviços centrais.
91ESDSC: CET Gestão de Turismo
Formas Estruturais Emergentes
Estrutura em rede
–– InternaInterna – a organização desenvolve internamente uma estrutura com
sectores autónomos;
–– EstávelEstável – a organização recorre ao outsourcing para obter alguns
produtos ou serviços;
DinâmicaDinâmica o processo interno centra se no fundamental na gestão da–– DinâmicaDinâmica – o processo interno centra-se no fundamental, na gestão da
cadeia de abastecimentos, dado que a organização obtém
praticamente todos os produtos e serviços no exterior.
92ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Formas Estruturais Emergentes
Estruturas Virtuais
– Departamentos a trabalhar como unidades de negócio independentes.
– Colaboradores dispersosp
– Ex. Teletrabalho
– A organização virtual tem o papel fundamental de organizar asatisfação dos seus clientes, concentrando-se no seu core business econtando com a cooperação de outras organizações que sãoresponsáveis pela parte do processo em que se revelam maiseficientes.
Falar de estruturas em rede e virtuais significa confundir estruturação Falar de estruturas em rede e virtuais significa confundir estruturaçãointerna das organizações com a organização da suas relações externas;significa falar de estruturas onde os sistemas de informação e as novastecnologias desempenham um papel fundamental na ligação entre aspartes.
93ESDSC: CET Gestão de Turismo
Organização Formal vs Informal
A estrutura informal consiste na constituição de um conjunto de grupos
espontâneos e na manutenção de um conjunto de relações, que estão para
além da estrutura formal, e que esta desconhece e não evidencia.
Vantagens
– Em algumas circunstâncias a estrutura informal adota uma postura que
reforça o funcionamento da estrutura formal e da própria organização.
– Pode contribuir para a melhoria do desempenho da organização.
DesvantagensDesvantagens
– Pode assumir comportamentos que distorcem o funcionamento da
estrutura formal.
Ex.: resistência à mudança, fuga de informação, estratégias
individuais de luta pelo poder, etc.
94ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Organização Formal vs Informal
Fonte: Teixeira (2005)
95ESDSC: CET Gestão de Turismo
Tomada de Decisão
Os níveis a que são tomadas as decisões definem até que ponto o
processo decisional é mais ou menos centralizado, ou mais ou menos
descentralizadodescentralizado.
– Centralização – é a situação em que se verifica uma maior retenção da
autoridade pelos gestores de nível superior e, consequentemente, um
reduzido grau de delegação.
– Descentralização – é a situação inversa, em que se verifica um
elevado grau de delegação da autoridade pelos gestores de nível
superior aos gestores de nível inferior.p g
A delegação é o processo de atribuir a alguém a responsabilidade do
exercício de uma atividade e a correspondente autoridade necessária para
o efeito.
96ESDSC: CET Gestão de Turismo
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Tomada de Decisão
A repartição do poder ao longo da cadeia de comando depende de um
conjunto de fatores:conjunto de fatores:
– Conjuntura;
– Dimensão da organização;
– Número, natureza, competência e perfil dos quadros da organização.
Isto cria um cenário mais ou menos propício a uma maior
delegação no processo decisional.
– Hoje em dia assiste-se a uma tendência generalizada para uma
descentralização mais vigorosa.
Empowerment.
97ESDSC: CET Gestão de Turismo
4. A Gestão da Informação
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Gestão da Informação
“A gestão da informação tem como objetivo apoiar a política global da
empresa na medida em que torna mais eficiente o conhecimento e aempresa, na medida em que torna mais eficiente o conhecimento e a
articulação entre os vários subsistemas que a constituem; apoia os
gestores na tomada de decisões; torna mais eficaz o conhecimento do
meio envolvente; apoia de forma interativa a evolução da estrutura
organizacional, a qual se encontra em permanente adequação às
exigências concorrenciais; e ajuda a formar uma imagem da organização,
do seu projeto e dos seus produtos, através da implantação duma
estratégia de comunicação interna e externa.”
ESDSC: CET Gestão de Turismo 99
Sistemas de Informação
“Os SI permitem às organizações a oferta de produtos a preços mais
baixos que aliados a um bom serviço e à boa relação com os clientesbaixos que, aliados a um bom serviço e à boa relação com os clientes,
resultam numa vantagem competitiva adicional, através de elementos de
valor acrescentado cujo efeito será a fidelidade dos clientes.”
ESDSC: CET Gestão de Turismo 100
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
5. Empreendedorismo e Criação de
Empresas
Enquadramento Legal
Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego
Portaria nº 985/2009 de 4 de Setembro alterado pela Portaria nº– Portaria n 985/2009 de 4 de Setembro, alterado pela Portaria n
58/2011 de 28 de Janeiro.
Consultar o site:
– http://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/
Pr%C3%B3prioEmpregoEmpresa.aspx
ESDSC: CET Gestão de Turismo 102
Gestão de Empresas e Empreendedorismo
CET Gestão de Turismo
Criação de Empresas
Consultar os sites
http://www iapmei pt/iapmei art 02 php?id=79&temaid=5– http://www.iapmei.pt/iapmei-art-02.php?id=79&temaid=5
– http://www.empreender.aip.pt/?lang=pt&page=passos/passo6.jsp
– http://www.portaldaempresa.pt
ESDSC: CET Gestão de Turismo 103