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Ano 91 - Nº 24.175 - São Paulo, quinta-feira, 31 de julho de 2014
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André Dusek/Estadão Conteúdo
São Paulo, quinta-feira, 31 de julho de 2014Conclusão: 23h55 www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.175R$ 1,40
Página 4
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24175
Argentina deu calote?"A República da Argentina estará iminentemente em default." O anúncio foi feito emNova York pelo mediador das negociações entre a Argentina e os fundos credores, oschamados "abutres". A fala do advogado Daniel Pollack se deu ao fim de reunião demais de 6 horas com o ministro da Economia argentino Axel Kicillof, que fez de t udopara dizer que o país não considera estar em calote técnico – só que a agência Standard& Poor's já baixou a nota de crédito da Argentina para "calote seletivo". Pág.13
Reprodução
Peru, Chile e El Salvadorchamaram diplomatas
(como o Brasil). A Bolíviapassará a exigir visto de
israelenses. Em Gaza (dir.),muitas baixas. Pág. 9
Mais'anões'deixamI s ra e l
Oliver Weiken/EFE
Tribunal de Justiça mantém candidatura dodeputado que PT quer expulsar. Pág. 6
Suspeito deligação com PCC,Moura desafia PT.
Putin: energia mais caraMoscou diz que sanções dos EUA e UE são
"míopes" e que afetarão preço da energia. Pág. 8
Alexei Nikolskyi/Reuters
ESTÁ DIFÍCIL DE CARREGARO senador e candidato à reeleição
Eduardo Suplicy carregou nosombros o também petista AlexandrePadilha, o ex da Saúde que Lula quer
fazer governador, em evento emCarapicuíba. Ele precisa subir muitopara chegar ao Bandeirantes. Pág. 6
Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo
O prefeito Haddad sanciona hoje onovo Plano Diretor de São Paulo,
que muda o mercado imobiliário eprevê áreas para a construção de
moradias populares. Pág. 10
Sampaganhaoutra
Sampa
FALAM OSPRESIDENCIÁVEISEm sabatina de presidenciáveis na Confederação Nacional daIndústria (CNI), a candidata Dilma critica análises "pessimistas"durante o período eleitoral e diz que "há uma conspiração contra aconcessão de financiamentos públicos pelo governo federal". Págs. 5 e 6
Para Aécio (PSDB), o governo doPT adotou uma "visãopatrimonialista" do Estado,loteou a administração pública ecolocou em xeque ocrescimento econômico. Eledefendeu uma reforma
tributária, como Campos, masdisse que, se eleito, focará antes na
simplificação do sistema.
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ALCKMIN50%
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SENADO
André Dusek/Estadão Conteúdo
Agenda deprodutividade"Vou comandar a agenda da
produtividade do Brasil a partir de1º de janeiro", afirmou Eduardo Campos
(PSB), que se disse capaz de mudar o"atrasado sistema de governança".Prometeu não aumentar impostos.
Foco no sistematr ibutár io
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014
CIDADANIA PLANETÁRIA
Se quisermos mesmo transformar o mundo e as relações entre países, a perspectiva tem que ser outra.Jorge Maranhão
Qualidade da educaçãodeve ser prioridade
NOSSA POSIÇÃO
JORGE MARANHÃO
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel SolimeoDiretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])
Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e ReutersImpressão S.A. O Estado de S. Paulo.Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60
Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.
FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
OBrasil tem desen-
volvido diversos
programas impor-
tantes visando à er-
radicação da pobreza, espe-
cialmente através do Bolsa Fa-
mília e de outros mecanismos
de distribuição direta de renda
para as camadas mais vulne-
ráveis da população.
Com isso obteve-se grande
avanço nas reduções da misé-
ria absoluta e da desigualdade
na distribuição de renda.
É preciso, contudo, que se-
jam criadas condições para
permitir a superação dessa
dependência, de maneira que
as pessoas sejam capazes de
obter renda suficiente para sa-
tisfazer às necessidades bási-
cas de suas famílias.
Evidentemente, uma mu-
dança dessa natureza não se
faz em curto prazo. É um pro-
cesso que demanda tempo,
mas é urgente que ele seja ini-
ciado, para que pelo menos as
apenas como figurantes, mas
também para que os indiví-
duos se beneficiem do pro-
gresso de seus países.
Estudos mostram que os re-
tornos econômicos da educa-
ç ã o e m t e r-
mos salariais
no Brasil se si-
tuam entre os
mais e leva-
dos do mundo
– o que reflete
e m g r a n d e
parte o gran-
de desn íve l
ed uca cion al
a i n d a e x i s-
tente no País.
A qualidade
da educação e da formação é
que vai determinar a melhora
da renda, contribuir para pro-
mover a distribuição de rique-
za e reduzir as desigualdades.
Para isso, no entanto, é preci-
so oferecer às camadas me-
nos favorecidas a mesma qua-
lidade de ensino proporciona-
da às demais, para que as ha-
bilite a competir em condições
de igualdade no mercado de
t r a b a l h o.
O processo de aprimora-
m e n t o d a
e d u c a ç ã o ,
com o objeti-
vo de aumen-
tar a competi-
t i v idade do
País no mer-
cado interna-
cional e redu-
zir a pobreza e
as desigual-
dades precisa
começar pelo
ensino funda-
mental, para que os estudan-
tes avancem sem carregar de-
fasagens de conhecimento
que prejudicam as etapas se-
guintes, até chegar ao merca-
do de trabalho.
Foi importante o grande sal-
to quantitativo do País na área
gerações futuras – isto é, as
crianças de hoje –tenham con-
dições de vida melhores do
que as de seus pais. E isso exi-
ge que sejam oferecidas a elas
oportunidades de educação e
de formação.
Os economistas conside-
ram a educação um dos princi-
pais fatores que podem expli-
car os diferentes graus de de-
senvolvimento entre as na-
ções, mesmo quando dotadas
de iguais recursos naturais. Is-
so porque a educação propicia
maior produtividade no uso
dos recursos disponíveis. A
educação também pode expli-
car boa parte das diferenças
de renda entre as pessoas.
A rápida mudança que vem
ocorrendo no mundo em dire-
ção à economia do conheci-
mento torna o papel da educa-
ção ainda mais relevante, não
apenas para que os países
participem da economia glo-
balizada como atores e não
educacional nos últimos anos,
com forte expansão do núme-
ro de estudantes. Entretanto,
não foi suficiente para colocar
o Brasil em condições de igual-
dade com os seus principais
concorrentes no mercado in-
t e rn a c i o n a l .
Agora é o momento de esse
salto ser complementado pelo
investimento na qualidade.
Para isso, antes de se aumen-
tar o volume dos recursos diri-
gidos ao setor educacional, é
preciso utilizá-los melhor e di-
recioná-los no sentido de ele-
var a qualidade do ensino.
Muitas das medidas neces-
sárias para isso independem
de mais recursos, mas exigem
a racionalização do uso dos
mesmos e a melhora significa-
tiva na gestão da educação.
Medidas como a atualiza-
ção dos currículos, moderni-
zação das técnicas pedagógi-
cas, ampliação do número de
horas de aula e melhoria das
instalações físicas, são indis-
pensáveis, mas não suficien-
tes. A preparação e valoriza-
ção do professor é fundamen-
tal para que ele possa usar a
tecnologia para ensinar e pre-
parar os estudantes para um
mercado de trabalho que exi-
ge flexibilidade e atualização
p e rm a n e n t e s .
Além de melhorar a qualida-
de do ensino, é preciso tam-
bém transmitir ao estudante
valores como respeito, patrio-
tismo, ética, disciplina, solida-
riedade e civismo para o Brasil
formar cidadãos.
As eleições deste ano são
uma grande oportunidade pa-
ra cobrar dos candidatos, tan-
to ao Executivo como ao Legis-
lativo, compromissos claros
sobre a questão da educação,
mas é preciso considerar que
a responsabilidade pela sua
melhora não é somente dos
governantes, mas também da
família e de toda sociedade.
Economistas consideram
a educação um dos fatores
que podem explicar os
diferentes graus de
desenvolvimento entre
as nações, mesmo quando
dotadas de iguais
recursos naturais.
Em meio a recentes
manifestações de
cidadãos brasileiros
sobre a guerra Israel x
Hamas, foi divulgado um
novo índice de avaliação
das nações do mundo, que
pode enriquecer a qualidade
do debate público diante
de posições extremadas,
ou mesmo equivocadas,
no front da mídia ocidental.
Isso parece, na verdade,
retomar os velhos dilemas
maniqueístas do período
da guerra fria, ou da
simplória redução das
posições de esquerda
versus direita, oprimidos
versus opressores.
Por outro lado,
estamos fartos da
enxurrada de índices,
estatísticas ou pesquisas,
com rankings de quase
tudo, de riqueza econômica,
renda per capita,
consumo, longevidade,
escolaridade, inovação etc,
como se fosse um torneio
global de nações.
Se quisermos mesmo
transformar o mundo
e as relações entre países,
a perspectiva tem que ser
outra. O consultor político
britânico Simon Anholt vem
trabalhando com várias
organizações multilaterais,
no "Índice do bom país",
cujo objetivo é começar
uma discussão global sobre
como os países podem
equilibrar seus deveres para
com seus próprios cidadãos
e a responsabilidade para
com o resto do mundo,
num real comportamento
de cidadania planetária.
Segundo o consultor,
o termo 'bom' é aplicado
para as nações que mais
contribuem para o
bem comum do planeta
em face do que tiram dele.
"bom " tem o sentido de
"generoso", o oposto
de "egoísta" e não apenas
de "ruim".
Foram avaliados 125
países em sete categorias:
ciência e tecnologia,
cultura, paz e segurança
internacional, ordem
mundial, clima e planeta,
p ro s p e r i d a d e
e igualdade, e,
por último, saúde
e bem estar.
O país que
melhor
preencheu os
requisitos foi a
Irlanda, seguida
da Finlândia e da
Suíça. Os três
sempre estão no
topo das listas do
IDH, o índice de
desenvolvimento
humano,
mostrando que
pensar não só em
si, mas também
nos outros
são faces da
mesma moeda.
Nosso Brasil
não foi muito
bem na lista.
Entre 125 países,
ficamos em 49º
lugar, atrás
de países
bem menos
desenvolvidos
economicamente, como
Quênia, Grécia e Namíbia.
Mas nem tudo foi decepção:
no item "clima e planeta"
ocupamos o quinto l ugar,
revelando real preocupação
com as questões globais
de meio ambiente e
sustentabilidade. A maior
surpresa ficou por conta dos
Estados Unidos, que ocupa
apenas a 21a posição,
apesar de ser a maior
potência econômica do
planeta.
A equipe do relatório
justifica o índice dizendo
que os "maiores desafios
enfrentados pela
humanidade hoje não têm
fronteiras" e que "a única
consequências
internacionais de seu
comportamento. Foram
analisados 35 dados,
entre eles os índices de
crescimento populacional,
número de assinaturas de
tratados da ONU e de
refugiados hospedados,
liberdade de imprensa e
até ganhadores de Prêmio
Nobel. Sob o quesito
internacionais violentos,
exportação de armas e
segurança na internet.
Mesmo assim, e no que
tange ao emprego do
índice do bom país em face
do atual conflito de Israel
versus Hamas, destaque-se
que o único país que
p e rm a n e c e
no primeiro bloco
do ranking, entre a
1ª e 40ª posição,
é Israel, na 37ª
posição, contra
todos os demais
países
muçulmanos do
Oriente Médio, a
saber: Jordânia
50ª posição, Egito
na 68 ª, Turquia na
79ª, Líbano na
84ª, Emirados
Árabes na 87ª,
Arábia Saudita na
92ª, Kuwait na
93ª, Paquistão na
106ª, Qatar na
110ª, Síria na
113ª, Irã na 115ª,
Iêmen na 116ª,
Iraque na 123a, e
Líbia na 125ª e
última posição.
Ou seja, de
modo geral
podemos afirmar
que, enquanto os
países europeus
ocidentais de
economias
de mercado e
instituições
democráticas consolidadas
estão no primeiro terço do
ranking, seguidos do grupo
ainda
em desenvolvimento, onde
estão o Brasil e demais
países latino americanos,
entre a 40ª a e 80ª posições,
os países muçulmanos do
Oriente Médio, em sua
grande maioria, estão entre
os últimos lugares do último
terço do ranking.
Reproduzo três razões
apontadas pelo
professor Mario Guerreiro,
da UFRJ, que se coloca em
defesa de Israel contra a
corrente majoritária da
inteligência brasileira,
sempre do lado dos mais
fracos, se deixando levar
pela cantilena esquerdista:
Primeira, Israel é a única
democracia no Oriente
Médio, cercada de países
governados por soberanos
absolutistas e sempre
tentando "empurrar Israel
para o mar" ; segunda, Israel
é sempre atacado e exerce a
legítima defesa ; terceiro:
não só Israel é ameaçado,
mas toda a civilização
ocidental, pois aquele
pequeno país é a trincheira
mais avançada dos valores
da democracia e da
cidadania. E nos indica
duas fontes fundamentais
de leitura: Guy Sorman,
A Invasão dos Bárbaros e
Samuel Huntington, OConflito de Civilizações.
JORGE MARANHÃO É D I R E TO R DO
IN S T I T U TO DE CU LT U R A DE
CI DA DA N I A A VOZ DO CI DA D Ã O.JORGE@AVO Z D O C I DA DAO.COM.BR
maneira de combatê-los
propriamente é através
de esforços internacionais".
O conceito de "bom país"
pretende incentivar
os habitantes e seus
governos a olhar "para
fora" e considerar as
paz e segurança mundial,
por exemplo, foram
comparados dados como
soldados cedidos para
missões de paz,
contribuições com
orçamentos de operações
de paz, conflitos
SXC
quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
Diz o verso de Carlos
Drummond de Andra-
de: "Mundo, mundo,
vasto mundo, se eu
me chamasse Raimundo seria
uma rima, não uma solução”.
Pois é: percebemos que a or-
dem internacional a que nos
acostumamos já não mais exis-
te e, contudo, o que será a nova
ordem ainda está por vir. Viven-
ciamos a destruição criativa de
que nos falava Schumpeter, e te-
mos dificuldade de nos adaptar a
essa situação. Ficamos com o sen-
timento de que a política externa
das principais potências tem rimas
mas não nos oferece soluções.
Vivemos o renascimento da geopolíti-
ca, como nos alertou a Economist. Mas es-
sa geopolítica global tornou-se volátil, con-
forme atesta a multiplicação dos conflitos na
periferia. Por fim, tornaram ineficazes todos os
agrupamentos "G" – G7, G8, G20. Isso nos leva
a indagar como será preenchido o espaço até
agora dominado pelos Estados Unidos como
única superpotência.
OBRIC’s é um aglomerado de países dís-
pares cujo grande objetivo parece ser a
busca por mais espaço retórico para
seus membros nas organizações multilaterais
– especialmente no Fundo Monetário Interna-
cional e no Banco Mundial. A criação do banco
dos BRIC's, como já comentado nesse espaço,
complementa mas não substitui o Banco Mun-
dial; a criação de um fundo de reservas para
atender a problemas de balanço de pagamen-
tos dos membros tampouco indica que o mun-
do prescinda do FMI.
Pelo seu tamanho econômico, território e po-
pulação, seria natural que a China passasse a
dividir com os EUA papel mais ativo na constru-
ção e liderança da nova ordem internacional
que se forma. Mas esse papel parece estar limi-
tado por um conjunto de razões.
Por ora, o papel de superpotência da China
está restrito ao aspecto econômico. É o seu es-
paço econômico global que tem permitido ao
mundo atenuar as pressões recessivas, como
ADE U S AO POVO BRASILEIROSXC
GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI
ROBERTO FENDT
as decorrentes da última crise financeira.
Do ponto de vista militar e, em consequên-
cia, diplomático, há ainda um longo caminho
para a China percorrer – como, aliás, reconhe-
cem de público seus líderes.
Voltando-se agora para uma estratégia de
crescimento que privilegia o mercado interno,
direcionada desde sempre para seu próprio
território – a China autodenomina-se o "País do
Centro" – e tendo por enquanto influência polí-
tica apenas em sua vizinhança asiática, prova-
velmente não assumirá um papel preponde-
rante no cenário internacional antes de com-
pletar-se o seu Programa 2030.
A União Europeia continua a concentrar-se fi-
xamente em seus problemas econômicos in-
ternos, projetando uma conspícua ausência do
debate político dos grandes desafios interna-
cionais. O seu principal problema é de produti-
vidade, e a dificuldade que o seu pouco cresci-
mento traz para a capacidade de concorrer em
mercados mundiais cada mais competitivos. O
envelhecimento da população e os problemas
com a imigração também não ajudam.
Os conflitos crônicos na Síria, Líbia, Gaza e
agora Ucrânia, e a incapacidade das grandes
potências de participar harmonicamente na
solução deles corrobora apenas o mundo G0 –
isto é, um mundo em que não há mais agrupa-
mentos como o G7, capaz de servir de foro para
a busca de soluções negociadas
e factíveis para esses conflitos.
Para bem ou para mal, a capa-
cidade de intervenção dos Es-
tados Unidos, em conjunto
com os seus aliados, em confli-
tos localizados, parece aproxi-
mar-se do fim de uma era, es-
pecialmente depois dos fra-
cassos custosos no Iraque e no
Afeganistão. A descoberta do
gás de xisto em seu próprio ter-
ritório parece dar apoio econô-
mico ao desejo da população nor-
te-americana de retirar o país do
Oriente Médio, um lugar para eles
exótico e perigoso.
Tudo isso contribui para que os
problemas internos na Ucrânia e
em Israel-Faixa de Gaza estejam se
acentuando. No caso da Ucrânia, a queda do
governo do primeiro ministro Arseniy Yatse-
nyuk certamente não ajudará na solução da cri-
se – que deve se acentuar na medida em que
piorarem as condições econômicas do país.
Em um esforço inusitado, diferente do ocor-
rido com relação à Ucrânia e à Síria, o Departa-
mento de Estado norte-americano pressionou
Israel e obteve um cessar-fogo –que foi rejeita-
do pelo Hamas. Os custos humanos do conflito
continuam aumentando.
As perspectivas de longo prazo, encerrada a
fase aguda do conflito, dependerão então de Is-
rael, para abastecer a população em Gaza atra-
vés da reabertura do comércio e pela oferta de
emprego à população palestina – atu almente
50% desempregada.
Quando vivi nos Estados Unidos, na déca-
da de 1970, em pleno decorrer da guer-
ra do Vietnã, o âncora da cadeia de te-
levisão CBS iniciava sempre o jornal da televi-
são dizendo: "Boa noite. Hoje, no Vietnã, mor-
reram . . ." e encerrava o noticiário com " That’s
the way it is" – que traduzo livremente aqui co-
mo "assim caminha a humanidade".
Mundo, mundo, vasto mundo . . .
RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA
Estamos todos
cansados de ouvir
que nunca como
agora o povo brasileiro
esteve tão mal representado
politicamente. Será esta
a questão? O povo estará
"mal representado", ou,
mais radicalmente, está
tão abalado em sua auto-
estima que não tem
mais forças para forjar
sua representação
autêntica? Um povo em
vias de extinção?
Ao ouvir aquele santo
ancião invocar tanto o nome
de Deus, o Zaratustra de
Nietzsche, respeitoso, falou
assim ao seu coração: "Será
possível? Esse santo ancião
ainda não ouviu em sua
floresta que Deus morreu?"
OE xe c u t i v o
h i p e r t ro f i a d o ,
sobrepondo-se ao
Legislativo e ao Judiciário,
e com seus "conselhos"
populares enquistados, de
modo a manipular a vontade
popular por um só partido,
tal como impõe o Decreto
8.243/14, denuncia o projeto
bolivariano avançando a
passos largos em nosso
país, conforme demonstrou
Ives Gandra Martins
em seu artigo recente
"Vocação bolivariana"
(OESP, 22-07-2014).
O Povo, isso que
se chama Povo, na acepção
democrática, moderna,
ingressou na história de
forma festiva, ao início
da Revolução Francesa,
com a participação
empolgada de todas as
classes do Antigo Regime.
A Assembléia decidiu
associar-se ao movimento
popular das federações
(reuniões fraternais,
revolucionárias e
patrióticas). Foi organizada
em Paris a Federação
Nacional, no dia 14 de julho
de 1790, comparecendo a
população parisiense no
Campo de Marte – cerca de
200.000 pessoas, com
missa solene e delegados de
todas as partes do país.
Tomou a palavra La Fayette,
subindo ao altar e falando
com grande eloquência.
Luís XVI, ali presente,
jurou manter a
Constituição. Antes da
Revolução, só o terceiro
estado (camponeses,
artesãos, comerciantes,
profissionais liberais, etc.)
formava o povo. Agora, o
povo será o conjunto de
todas as classes convivendo
democraticamente.
Logo viria o tempo
nefando do Terror, radical
e sangrento, mas sob as
cinzas do ideal
revolucionário sobreviveu
e difundiu-se no mundo
o principal, a consolidação
do Povo em moldes
democráticos como a
inclusão de todas as classes,
etnias, regiões e grupos num
projeto de vida em comum.
"Foi com a descoberta
romântica do Povo, já em
coincidência com uma visão
política nacional, que
identificava o Estado com
a nação e, portanto, dava
novo e maior valor a tudo o
que compunha a realidade
nacional, que ele (o Povo)
começou a ser sentido
como possível sujeito de
vida política", nas palavras
do famoso Dicionáriode Política, de Bobbio,
Mateucci e Pasquino).
Com o ideal bolivariano
de poder, esposado pelo
governo petista, a situação
se inverte: o País passa a ser
dominado por um projeto de
poder, não mais de país, e o
poder já não emana do povo,
nem em seu nome será
exercido, pois emana de um
partido único e em seu nome
será o governo aparelhado.
A estratégia e a
tática desse domínio estão
mapeadas no Decreto
8.243/14. À luz de uma
avaliação filosófica, o
programa do bolivarianismo
e do Decreto em questão,
lavrado como resposta do
governo petista às jornadas
de junho/2013, só poderiam
ser concebidos no cenário
daquele mundo profetizado
pelo poeta inglês T.S. Eliot,
na sua obra-prima, o poema
"The Waste Land" (A Terra
Devastada), de 1922,
descrevendo a aridez do
gelado mundo moderno.
Omodo de ver do
poeta guarda paralelo
com a famosa tese
de Max Weber sobre "o
desencantamento do
mundo", a perda da relação
com o mito e a sacralidade
em consequência da
racionalização tecnológica
triunfante.
Pois o Povo não deve ser
visto somente como a fonte
do poder político. Ele é
também a fonte da língua
que falamos, dos usos e das
crenças que vivemos, das
alegrias mais duradouras e
da arte mais robusta, da
memória social, do projeto
de futuro e da sabedoria
da vida mais profunda.
Respiramos desde o
século passado a atmosfera
poluída da "ação direta" e do
seu correlato, a democracia
direta, forjados pelos
sindicalistas, sobretudo
franceses, do raiar do século
20. Ação direta significa a
política sem a política, isto é,
a ação dirigida diretamente
aos resultados, sem
passar pela mediação da
lei, das instituições, dos
usos, da diplomacia, dos
acordos, em suma de toda
instância ordenadora das
pretensões sociais para
prevenir a anarquia
e a semeadura da discórdia
que destrói a sociedade.
Dizem alguns luminares
que o Partido dos
Trabalhadores é capaz de
enxergar as árvores, que é
fácil ver, mas não a floresta,
composta pelas árvores que
não vemos. E Dilma, a
nossa presidente,
aperfeiçoou como ninguém
a visão do PT: preocupa-se
não com as árvores,
como seus companheiros
de partido, mas somente
com as folhas das árvores.
Em suma, o espírito do
famigerado Decreto que
nos ocupa resume-se numa
frase curta: "façamos a
revolução antes que o povo
a faça". Palavras de petista.
GI L B E RTO DE MELLO KU JAW S K I É
E S C R I TO R E J O R N A L I S TA , AU TO R DO
L I V RO A ID E N T I DA D E NAC I O N A L
E OU T RO S ENSAIOS
ORDEM INTERNACIONAL QUE CONHECEMOS JÁ NÃO EXISTEE NOVA ORDEM AINDA ESTÁ POR VIR.
SXC
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014
quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
GENOINO PASSA PARA O REGIME ABERTOA Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do DF
descontou 34 dias da pena do ex-deputado José Genoino (PT-SP),em virtude de cursos que ele fez no presídio. Com a decisão, já tem
direito a cumprir pena em regime aberto desde o dia 20.
Presidenciáveis em debate na CNIConfederação Nacional da Indústria questiona candidatos sobre reforma tributária, a flexibilização das relações de trabalho e investimentos em infraestrutura.
Aumento de imposto, não.
Aplaudido em vários
momentos pelos em-
presários e tendo a vi-
ce Marina Silva ao lado, o can-
didato do PSB a Presidência
da República, Eduardo Cam-
pos, recheou sua exposição
com alfinetadas aos adversá-
rios na sabatina promovida
pela Confederação Nacional
das Indústrias (CNI).
Confiante em sua vitória,
adiantou ações de sua ges-
tão: não aumentar impostos
ou retirar direitos trabalhis-
tas. "Vou comandar a agenda
da produtividade do Brasil a
partir do dia 1º de janeiro".
Disse ainda que o governo fa-
lhou na questão das parcerias
público-privadas e na política
internacional, não podendo
se limitar ao Mercosul.
Sugeriu também que Dil-
ma só deve segurar o preço
da gasolina até as eleições.
E lembrou que em 2008 Lula
disse que a crise de interna-
cional chegaria no Brasil co-
mo uma marolinha: "Esse
conjunto de notícias sobre a
economia nos impõe uma
reflexão sobre o momento
que o mundo vive, de busca
de novos valores de concei-
to de desenvolvimento da
maior crise do capitalismo.
Pensamos que era apenas
uma marolinha, mas agora
vimos o tamanho do desafio
que está posto", disse.
O p e rn a m b u c a n o f o i
aplaudido quando defendeu
que o Brasil precisa de um
novo padrão de governan-
ça. Criticou o balcão de en-
trega de ministérios em tro-
ca de apoio e governabilida-
de, e afirmou que o padrão
político no Brasil faliu, escle-
rosou, não tem ambiente pa-
ra competitividade. Nesse
momento, se vendeu como
a candidatura que será ca-
paz de mudar o sistema de
governança "patrimonialis-
ta, fisiologista, atrasado,
com a cabeça na velha Repú-
blica". "Eu e Marina somos a
única possibilidade de que-
brar o presidencialismo de
coalizão", disse. "O que vem
aí, por mais biografia que te-
nha, não tem condições de
fazer o novo", afirmou. Cam-
pos disse ainda que Aécio e
Dilma não têm condições de
fazer as reformas cercados
por José Sarney, Renan Ca-
lheiros e Fernando Collor.
REFORMA TRIBUTÁRIACampos citou a incapaci-
dade dos governos anterio-
res para fazer a reforma tri-
butária. "Serei o primeiro
presidente da República que
irei mandar a reforma tribu-
tária na primeira semana de
governo", disse, sob aplau-
sos, completando que será o
primeiro da era democrática
que não aumentará carga
tributária em sua gestão.
Ele também se preocupou
em negar que vá retirar di-
reitos trabalhistas. "Não é
possível que tenhamos tan-
tas ações trabalhistas no
Brasil. Isso não é natural."
E voltou concluiu sua ex-
posição: "O Brasil precisa de
unidade, e dizer os valores
que quer para o século XXI:
ética, coragem e competên-
cia". (Estadão Conteúdo)
Uéslei Marcelino/Reuters
Campos promete quebrar presidencialismo de coalizão
Uéslei Marcelino/Reuters
Aécio critica "visão patrimonialista" do Estado brasileiro
Serei o primeiropresidente amandar a reformatributária naprimeira semanade governo.
Enfrentandosimplificação dosistema tributáriona largada do nossogoverno, essasimplificação abriráas portas para quepossamos ter umaredução horizontalda carga tributária.AÉCIO NE VES (PSDB)
Simplificação do sistema tributário
Ocandidato do PSDB à
presidência da Repú-
blica, Aécio Neves,
que se apresentou depois de
Eduardo Campos (PSB) na
CNI, afirmou que, se eleito,
terá a meta de garantir até
2018 investimentos totais
de 24% do Produto Interno
Bruto (PIB). Segundo ele, o
governo do PT adotou uma
"visão patrimonialista" do
Estado brasileiro, loteou a
administração pública e co-
locou em xeque o cresci-
mento econômico.
" O empresariado brasileiro
é extremamente competiti-
vo, não fosse o despropósito
do custo Brasil a que estão
submetidos", disse.
Para o tucano, a melhoria
da produtividade de empre-
sas nacionais será possível
com a modernização do par-
que industrial brasileiro, pe-
la melhoria no ambiente de
negócios e pela capacitação
das companhias. "O cresci-
mento do emprego, a am-
pliação e qualificação do
mercado interno e a expan-
são das exportações põem
no centro da política econô-
mica a questão da produtivi-
dade", afirmou.
SIMPLIFICAÇÃOAécio também defendeu a
aprovação de uma reforma
tributária, como fez Campos.
Mas disse que, se eleito, fo-
cará primeiro na simplifica-
ção do sistema. O esboço de-
le de reforma tributária pre-
vê a criação de um colegiado
que funcionaria por até 60
dias para elaborar um proje-
to de lei para simplificar o sis-
tema tributário, diminuir im-
postos indiretos, viabilizar
um Imposto sobre Valor
Agregado no âmbito federal
e criar mecanismos de com-
pensação dos créditos tribu-
tários. Em uma segunda fa-
se, se discutiria a redução da
carga e um pacto entre esta-
dos para o fim da guerra fis-
cal. "Enfrentando simplifica-
ção do sistema tributário na
largada do nosso governo,
essa simplificação abrirá as
portas para que possamos
ter uma redução horizontal
da carga tributária", disse.
Embora as discussões so-
bre o fim da guerra fiscal es-
barrem em impasses fede-
rativos, Aécio disse que, pa-
ra viabilizar este ponto e os
demais da reforma tributá-
ria, será necessário fazer um
"controle efetivo e claro" dos
gastos correntes do gover-
no. "Só vamos ter espaço fis-
cal necessário no momento
em que encaixarmos o cres-
cimento dos gastos corren-
tes no crescimento da pró-
pria economia".
Também defendeu a inte-
gração das empresas brasi-
leiras a cadeias globais de
produção, um ambiente de
negócios e de regulação,
"com agências reguladoras
resgatadas como instrumen-
tos da sociedade", e criticou o
governo federal por definir
previamente a taxa de retor-
no dos programas de conces-
são. "Falta no Brasil liderança
política e coragem política de
fazer o que precisa ser feito",
declarou. (Agências)
Não é possível quetenhamos tantasações trabalhistasno Brasil.E D UA R D O C AMPOS (PSB)
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014
Qual é o ministério que querem acabar? Digam qual é concretamente.Dilma Rousseff, presidente.
Dilma nega tarifaço e fala em conspiradores
Apresidente D i lm a
Rousseff afirmou on-
tem, para uma pla-
teia de empresários
do setor industrial, que há uma
conspiração contra a conces-
são de financiamentos públi-
cos pelo governo federal.
Segundo ela, há propostas
pelas quais o Banco Nacional
de Desenvolvimento Econô-
mico e Social (BNDES), o Ban-
co do Brasil e a Caixa Econômi-
ca Federal deixariam de finan-
ciar a atividade industrial. Dil-
ma não nomeou os supostos
c o n s p i r a d o re s .
Ela fez a declaração na sede
da Confederação Nacional da
Indústria (CNI), em Brasília, no
evento "Diálogo da Indústria
com Candidatos à Presidência
da República", do qual partici-
param, pela manhã, os presi-
denciáveis Eduardo Campos
(PSB) e Aécio Neves (PSDB).
"Vocês sabem que há pro-
postas nas quais BNDES, Ban-
co do Brasil e Caixa deixariam
de financiar nessas condições
a indústria. É fato que muitos
conspiram aberta e envergo-
nhadamente contra o finan-
ciamento público. As críticas
se originam dos mesmos que
criticam desonerações, com-
pras governamentais e a exis-
tência da política industrial."
PROFECIASDilma afirmou que, durante
o período eleitoral, análises
"pessimistas" podem gerar
"consequências graves". "A
pior coisa que pode acontecer
com a pessoa, empresário,
quando tem que enfrentar de-
safio ou uma crise, em qual-
quer atividade, em especial
na atividade econômica, a
pior coisa é ficar pessimista. O
pessimismo tem o condão de
ter consequências graves. Ex-
pectativas pessimistas blo-
queiam as realizações".
E mencionou como exem-
plo "profecias" sobre a econo-
mia e sobre o País, como ques-
tionamento à capacidade do
Brasil de realizar a Copa, pos-
sibilidade de racionamento de
energia ou uma "crise cambial
de condições avassaladoras".
Segundo ela, não havia pla-
nejamento de longo prazo an-
tes do governo do antecessor,
Luiz Inácio Lula da Si lva.
"Quando chegamos ao gover-
no, em 2003, quero lembrar
que o crédito de longo prazo ia
de cinco a sete anos. Quero ver
fazer uma hidrelétrica em cin-
co ou sete anos."
A presidente anunciou ain-
da a sanção, no próximo dia 7,
da que amplia a Lei Geral da
M i c ro e m p re s a .
Dilma negou a possibilida-
de de um "tarifaço" nos pre-
ços, caso seja reeleita: "O que
justifica essa hipótese do tari-
faço? Significa a determina-
ção em criar expectativas ne-
gativas no momento pré-elei-
toral. Pregar esse tarifaço ago-
ra é para assustar as pessoas e
as empresas. Essa história do
tarifaço é mais um movimento
no sentido de instaurar pessi-
mismo, comprometer o cres-
cimento do País".
Candidata à reeleição, ela
comparou o que chama de
"boato" do tarifaço ao suposto
racionamento de energia que
ocorreria em seu governo. "O
que você acha que uma em-
presa pensa quando passam a
falar que haverá racionamen-
to? Pensa que não haverá
energia elétrica para ela mes-
ma e para os seus clientes, en-
tão eu restrinjo a minha produ-
ção. É o primo-irmão do racio-
namento perfeito. São profe-
cias que não se realizarão."
MINISTÉRIOSDilma também comentou a
proposta de seus adversários
de reduzir à metade seu atual
número de ministérios (39).
"Agora eu discuto os ministé-
rios do meu governo atual.
Eles existem pelo seguinte
motivo: se eu não tivesse a Se-
cretaria da Micro e Pequena
Empresa, não teria consegui-
do reforma com micro e pe-
quena empresa como foi no
caso dessa lei de simplificação
do Simples Nacional".
E indagou: "Qual é o minis-
tério que querem acabar? Me
digam qual é que eu discuto
c o n c re t a m e n t e " .
REFORMA TRIBUTÁRIASobre a reforma tributária,
defendeu a sua aprovação fa-
tiada, como tramita no Legisla-
tivo: "Eu acredito que é muito
mais difícil você passar uma re-
forma integral, completa, por-
que o processo de negociação
fica muito complexo. No 1º ano
de governo, os governos têm
maior força política. É possível
fazer essa tentativa".
A presidente afirmou que
espera a aprovação de pro-
postas que já tramitam no Le-
gislativo, como a que reduz alí-
quotas do ICMS (Imposto so-
bre Circulação de Mercadorias
e Serviços). (Agências)
Ed Ferreira/Estadao Conteúdo
Dilma fala à CNI à tarde, Campos e Aécio ocuparam a manhã.
PESQUISAS DE OPINIÃO
Ibope aponta reeleiçãode Alckmin no 1º turno
Alckmin venceria a eleição no 1º turno. Skaf, em 2º lugar, tem 11% e Padilha, 5%.
Ogovernador de São
Paulo, Geraldo
Alckmin (PSDB),
candidato à reeleição, tem
50% das intenções de voto,
de acordo com pesquisa do
Ibope divulgada ontem pela
TV Globo.
Alckmin venceria a eleição
no 1º turno. O candidato
Paulo Skaf (PMDB) aparece
em 2º lugar, com 11%. E em
3º, está o ex-ministro da
Saúde Alexandre Padilha
(PT), com 5%.
Este levantamento é o
primeiro do Ibope, após os
candidatos terem registrado
suas chapas na Justiça
Eleitoral.
Os candidatos Gilberto
Natalini (PV), Laércio Benko
(PHS), Raimundo Sena (PCO),
Wagner Farias (PCB) e
Gilberto Maringoni (PSol)
estão empatados, com 1%
cada. O candidato do PRTB,
Walter Ciglioni, não pontuou.
Votos em branco e nulos
somam 15%; os que não
sabem em quem votar
somam 14%.
A maior rejeição é Padilha,
com 19%. Depois seguem-se
Alckmin (18%), Skaf (13%),
Natalini (7%), Sena (7%),
Benko (6%), Maringoni (6%),
Ciglioni (6%) e Farias (5%).
Na disputa pelo Senado em
São Paulo, o ex-governador
José Serra (PSDB) aparece em
1º, com 30% das intenções de
voto. O petista Eduardo
Suplicy, que tenta renovar o
mandato, é o 2º, com 23%. O
ex-prefeito Gilberto Kassab
(PSD) fica em 3º, com 5%.
A pesquisa está registrada
no TRE-SP sob o protocolo
Nº SP- 00013/2014 e no TSE
sob protocolo
Nº BR - 00272/2014. Foram
entrevistados 1.512 eleitores
em 78 municípios do estado.
A margem de erro é de três
pontos porcentuais, para
mais ou para menos. O nível
de confiança é de 95%.
A pesquisa foi realizada
entre os dias 26 e 28 de julho.
SKAF 'NEUTRO'Ontem de tarde, Skaf
afirmou nem Aécio Neves
nem Eduardo Campos,
candidatos à Presidência pelo
PSDB e pelo PSB, terão
qualquer apoio seu no
Estado. Ele não citou o nome
da presidente Dilma Rousseff.
"Não terá nenhum apoio
meu nem a candidatura do
Aécio nem a do Eduardo
Campos". Ele havia sido
questionado sobre a intenção
de candidatos a deputado do
PMDB de distribuir material
de campanha em São Paulo
do candidato tucano.
Skaf afirmou não aprovar o
movimento. "Não vou
agregar em torno de
nenhuma outra campanha,
absolutamente."
Ele contou que sua relação
com o presidente nacional do
PMDB, o vice-presidente
Michel Temer, é de "respeito,
consideração e muita
amizade". "Aqui em SP somos
adversários do PT e do PSDB".
(Agências)
PT decide amanhãse expulsa Moura
Executiva se reúne hoje para discutir o que fazercom acusado de lavar dinheiro para o PCC
Em meio a intensa
disputa judicial, o
diretório estadual do
PT de São Paulo decide
amanhã se expulsa do
partido o deputado
estadual Luiz Moura, que é
investigado pelo Ministério
Público estadual como
suspeito de lavar dinheiro
para a facção criminosa
que atua dentro e fora dos
presídios paulistas, o PCC,
por meio de cinco
empresas e cooperativas
de ônibus da cidade.
Hoje, a Executiva
estadual do partido se
reúne e finaliza o parecer
que será apresentado na
sexta-feira ao diretório,,
pedindo, possivelmente,
a expulsão do
parlamentar, suspenso há
60 dias de suas atividades
partidárias no PT. Essa
suspensão deixou Moura
fora da lista de candidatos
a deputados estaduais
homologada pelo partido
na convenção estadual do
dia 15 de junho. Moura
apelou, cancelou a
suspensão e manteve sua
candidatura.
Ontem, o Tribunal de
Justiça de São Paulo negou
recurso do PT para excluir o
petista Luiz Moura das
eleições de outubro.
O deputado nega a
acusação de ligações com
a facção criminosa e diz
que, se o partido o
expulsar, "estará rasgando
o estatuto", porque
ele não cometeu
crime algum.
Em decisão unânime, a
5ª Câmara de Direito
Privado decidiu "não
conhecer" o Agravo de
Instrumento apresentado
pelo PT para derrubar a
liminar que anulou a
suspensão e concedeu ao
parlamentar o direito de
registrar sua candidatura.
Luiz Moura é
investigado pelo
Ministério Público por
determinação do
procurador-geral de
Justiça, Marcio Elias Rosa.
Semana passada, Rosa
enviou pedido ao TJ-SP
para investigá-lo, já que
deputados têm foro
especial: "O objetivo
da investigação é a
apuração dos crimes de
organização criminosa,
extorsão, apropriação
indébita, sonegação fiscal,
lavagem de dinheiro e
abuso de autoridade".
Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo
Moura: suspenso há 60 dias.
Evelson de Freitas/Estadao Conteúdo
Em Carapicuíba, Suplicy carrega Padilha, candidato do PT ao governo.
quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
Por Roberto Jungmann
Amilitância petista na internet não quer mais ouvir
falar na questão "Dilma cai, Bolsa sobe". No intento
de estancar a sangria da previsão nos meios financeiros
do país, conseguiu com que o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) obrigasse a empresa de consultoria Empiricus Re-
search a retirar do ar os anúncios no Google que relacio-
navam a queda dela nas pesquisas à euforia dos inves-
tidores com a subida do tucano Aécio Neves.
"O conteúdo da campanha ultrapassa qualquer li-
mite da liberdade de informação, chegando a incitar
certo terrorismo no mercado financeiro", alegou a co-
ligação da presidente. A consultoria ainda não infor-
mou se vai recorrer da decisão, mas rebateu. "Somos
uma consultoria econômica independente. Temos o
direito de fazer análises sobre o impacto das eleições
na Bolsa de Valores".
O fato é que a artilharia produzida além dos fronts de
campanha é pesada e já afeta as relações governamen-
tais com os bancos e irritou além da conta o ex-presiden-
te Lula, comandante dos esforços pela reeleição dela.
Revoltado contra o Santander, mesmo depois da demissão de funcionários que divulgaram tex-
to para os clientes mais abastados de que uma eventual vitória de sua apadrinhada levaria a
uma piora na economia, ele disparou contra a bancária que escreveu a missiva: "Essa moça não
entende porra nenhuma de Brasil e de governo Dilma Rousseff", grunhiu, em discurso na 14ª
plenária da Central Única dos Trabalhadores.
O detalhe é que não era uma moça, mas um moço. “Enviamos uma carta à presidente. A
pessoa tinha que ser demitida porque fez coisa errada. É a opinião de um analista, não é a
opinião do Santander", disse o presidente do banco, Emilio Botín, na terça-feira, durante
uma palestra, no Rio.
CONTRA OFENSIVA DISPARADA
Na sabatina promovida conjunta-
mente pela Folha de S.Paulo, UOL,
SBT e rádio Jovem Pan, na segunda-fei-
ra, a própria candidata já havia deixado
patente que ficou injuriada com o infor-
me do banco e deu os sinais de que viria
um contra-ataque. "Eu vou ter uma ati-
tude bastante clara em relação ao ban-
co", acenou. Como não demonstra mui-
ta confiança em bancos, já que declara
guardar dinheiro no colchão, à moda
antiga, a expectativa é de um revide.
O prefeito de Osasco, Jorge Lapas,
preferiu partir direto para a guerra fran-
ca. Já anunciou que vai romper o convê-
nio que mantém com o Santander para
o recolhimento de impostos e taxas no
município e que o banco já foi notificado
disso. O contrato acaba em 30 dias.
POR QUEM OSSININHOS DOBRAM
Acionados pelas redes, os manifestantes do
Rio parecem não dar muita bola para as re-
clamações da presidente Dilma contra o "pessi-
mismo inadmissível" que têm contra ela desde a
vexatória Copa. Agora, ensaiam um bordão em
que a comparam com a ativista líder dos black-
blocs, Elisa de Quadros Sanzi, a Sininho, egressa
do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Ban-
gu, depois de ficar 13 dias presa: "Dilma! pode-
rosa! Mas a sininho é mais gostosa".
SEGURA O TCHAN
Outra frente de combate em que o PT não avança é em São Paulo. Aliado histórico do partido –
e de todos os que ocupam o poder presidencial, sem distinção ideológica ou programática –
o PMDB não quer, de jeito nenhum, dividir o palanque de seu candidato ao governo paulista, Paulo
Skaf, com a postulante petista. O partido entende que, ao invés de reforçar sua candidatura, ela
mina suas forças, por ter um índice de rejeição no estado de 47%. Conforme a última pesquisa
Datafolha, apenas 20% dos eleitores de Skaf avaliam o governo de Dilma como bom ou ótimo.
Em vídeo postado em suas páginas, o peemedebista responde à pergunta sobre a i m p ro v á v e l
aliança com puro desdém: "Sabe de nada, inocente..." A ironia refere-se à música do grupo baia-
no "É o Tchan", que entrou numa propaganda na TV e alastrou-se na web. Agora, o v i c e - p re s i d e n t e
da República, Michel Temer, entrou na luta. Ele avisou Skaf, por telefone, que o partido estará
mobilizado em São Paulo para apoiar Dilma, quer ele queira ou não.
Estará junto com Jeferson Monteiro, criador do blog "Dilma Bolada", que depois deproclamar a
retirada do perfil na semana passada porque estava se sentido sozinho sob os bombardeios dos
adversários da presidente e com pendências financeiras, reativou a página. Receberá mensal-
mente do PT pelo serviço e se tornará, assim, consultor do partido.
DECOLAGEMCOMPLICADA
Avida também não está nada fácil no
ninho do PSDB. Desde que surgiu a
informação da construção de um
aeroporto na cidade de Cláudio, interior
mineiro, em terras do tio-avô de Aécio
Neves, ele tem se desviado da rota
nesse assunto e se desdobra em
manobras de vôo para explicar que não
houve favorecimento à família.
Segundo ele, a obra seguiu as metas do
Pro-Aero, programa de governo que
estabelecia que todos os municípios no
estado contassem com um campo de
pouso a até 80 km de distância.
Na blogosfera, contudo, o assunto é
tratado sempre em tom de sarcasmo
por seus opositores e o ex-governador
perde um bom tempo de divulgação de
seu plano de governo. Viu-se forçado a
montar duas linhas de defesa. Uma se
encarregaria de acusar a presidente
Dilma de se apropriar da máquina de
governo e instruir uma investigação da
Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) para prejudicá-lo. A outra teria
como missão negar qualquer
irregularidade na obra. Como apoio
suplementar, tropas petistas ainda
pediram abertura de inquérito na
Procuradoria-Geral para apurar o uso de
dinheiro público no aeroporto.
CÉU AZUL
Comojá esperado, o tiroteio sobre o governa-
dor Geraldo Alckmin, candidato à perma-
nência no Palácio dos Bandeirantes, é intenso e
ininterrupto em vários flancos, em especial no
Facebook. Nos posts, é apontado como o res-
ponsável pela ameaça de desabastecimento de
água, pela não apuração devida nas denúncias
de superfaturamento nos trens do metrô, pela
penúria por que passa a Santa Casa de Miseri-
córdia, pela crise financeira da USP e por outros
problemas administrativos. Mas os efeitos elei-
torais das investidas têm sido praticamente nu-
los. Ele se mantém isolado na disputa sem ser
ameaçado e, segundo as últimas pesquisas de
intenção de voto, ganharia fácil já no 1º turno.
Para os articuladores de sua campanha, ao
contrário do que acontece na corrida presi-
dencial com Aécio, Alckmin trafega em veloci-
dade de cruzeiro no que os aviadores chamam
de "céu azul de brigadeiro".
BOLSA DE DISPAROS
Fotos: Reprodução Internet
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014
'C ASTIDADE'V ice-premiêturco aconselhamulheres a nãorirem em público
EPIDEMIALibéria fechaescolas e cogitaquarentena paraconter ebola
Umaameaça que
ninguémouviu
Putin critica sanções'míopes' do Ocidente,
que adverte sobrenovas punições.
Kremlin/RIA Novosti/Reuters
Putin diz que sanções podem aumentar preço da energia na Europa e afetar relação com EUA
ARússia classificou as
novas sanções que
sofreu como “destru-
tivas e míopes” e dis-
se ontem que elas irão dete-
riorar os laços de Moscou com
o Ocidente, que já estão em
seu pior momento desde o fim
da Guerra Fria por causa da cri-
se na Ucrânia.
A Rússia alertou que as san-
ções, as mais robustas até ago-
ra contra os bancos estatais e
as empresas de energia rus-
sas, podem levar a um aumen-
to nos preços da energia na Eu-
ropa e afetar a cooperação de
Moscou com Washington em
temas globais nos quais detém
influência considerável.
"Tais decisões de Washing-
ton não fazem mais que agra-
var ainda mais as relações en-
tre Estados Unidos e Rússia e
criar um ambiente inteiramen-
te desfavorável nos assuntos
internacionais, nos quais a coo-
peração entre nossos Estados
tem um papel decisivo”, decla-
rou o Ministério das Relações
Exteriores russo em comunica-
do. "As perdas reais causadas
por esta política destrutiva e
míope serão bastante palpá-
veis para Washington."
As ameaças, porém, não sur-
tiram efeito. Ainda ontem, os lí-
deres do G-7 (Estados Unidos,
Canadá, França, Alemanha, Itá-
lia, Japão e Grã-Bretanha) emi-
tiram uma declaração conjunta
advertindo quea Rússiavai en-
frentar sanções econômicas
adicionais se não mudar o rumo
de sua política para a Ucrânia.
Eles expressaram preocupa-
ção séria com as ações russas
que têm minado "a soberania, a
integridade territorial e a inde-
pendência da Ucrânia".
A tensão entre Moscou e o
Ocidente sobre o apoio da Rús-
sia aos rebeldes no leste da
Ucrânia se agravou após a der-
rubada do avião da Malaysia
Airlines sobre território contro-
lado pelos separatistas em 17
de julho, o que, segundo países
ocidentais, foi causado por um
míssil fornecido pelos russos.
Após o incidente, Washing-
ton e Bruxelas anunciaram, de
forma coordenada, sanções
que, segundo o presidente dos
EUA, Barack Obama, terão “o
maior impacto na economia
russa que vimos até agora”.
Entre as instituições puni-
das pelos norte-americanos
estão cinco dos seis maiores
bancos estatais russos.
Já a lista da União Europeia in-
clui sanções a 95 pessoas e 23
organizações, incluindo ban-
cos de amigos próximos ao pre-
sidente russo, Vladimir Putin.
Moscou acusou o governo
dos EUA de se "vingar da Rús-
sia por sua política indepen-
dente" na Ucrânia e conside-
rou que as sanções, sobretudo
ao setor de defesa, buscam
dar vantagens competitivas
às empresas norte-america-
nas que competem nos mes-
mos mercados que a Rússia.
O ministro das Relações Ex-
teriores russo, Sergei Lavrov,
disse que a Rússia, que tem po-
der de veto no Conselho de Se-
gurança da Organização das
Nações Unidas (ONU), irá levar
as sanções em conta em suas
relações futuras com Washing-
ton, mas não adotará medidas
do tipo ‘olho por olho’.
"Isso não nos alegra, mas
tampouco pretendemos agir
como se nada estivesse acon-
tecendo. Tiraremos nossas
conclusões, mas não tentare-
mos responder a uma ofensa
com outra", afirmou.
A Rússia ainda considerou
como “i nf u nd a da s ” as acusa-
ções dos EUA de que violou um
tratado nuclear de 1988.
“Acumulamos uma série de
queixas contra os EUA no con-
texto do Tratado de Armas Nu-
cleares de Alcance Intermediá-
rio. Isso inclui...a produção por
norte-americanos de drones
(aviões não-tripulados) arma-
dos, que ... entram na categoria
de mísseis de cruzeiro terres-
tres, como definido no Trata-
d o”, declarou o Ministério das
Relações Exteriores russo em
comunicado. (Agências)
EUA tambémpunem
venezuelanospor repressão
Os Estados Unidos
anunciaram ontem
que passarão a negar vis-
tos de entrada no país a
membros do governo da
Venezuela que tenham si-
do responsáveis ou cúm-
plices na repressão a pro-
testos realizados em me-
ses recentes, nos quais 43
pessoas foram mortas.
As med idas fo ram
anunciadas no momento
em que o Congresso dos
EUA discute a adoção de
sanções mais severas
contra o governo de Ni-
colás Maduro.
A proibição é uma ação
mais restrita, que não tem
impacto sobre a econo-
mia do país. "Com esse
passo, nós enfatizamos
nosso compromisso em
responsabilizar indiví-
duos que cometem viola-
ções de direitos huma-
nos", disse nota do Depar-
tamento de Estado.
O governo norte-ame-
ricano não vai divulgar os
nomes das pessoas, mas
ressaltou que a "mensa-
gem" é clara: "Aqueles
que cometeram abusos
não serão bem-vindos
aos Estados Unidos".
Segundo a imprensa lo-
cal, membros do Con-
gresso indicaram que ofi-
ciais da Guarda Nacional
e da polícia, assim como
políticos, estariam entre
os afetados. (Agências)
quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
• MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
• ADMINISTRAÇÃO DO RH
• CONTABILIDADE
• LEGALIZAÇÃO
• GESTÃO FISCAL
CONTABILIDADE E ASSESSORIA
www.agenda-empresario.com.br ANO XXVIII APOIO: CENOFISCOQUINTA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2014
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE MOTOBOYEmpresa utiliza a prestação de serviço motoboy por meio de contratocom pessoa jurídica que emite nota fiscal.Com referência ao adicionalde periculosidade,com deve proceder? Saiba mais acessando a íntegrado conteúdo no site: [www.empresario.com.br/legislacao].
EMPRESA OFERECE REFEIÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO, SERÁNECESSÁRIO DESCONTAR UM VALOR DO FUNCIONÁRIO PARA NÃOINTEGRAR AO SALÁRIO?
Informamos que a empresa sendo inscrita no PAT poderá não efe-tuar qualquer desconto do valor do custo da alimentação,conformeart.4 da Portaria nº03/02, que não será considerado salário.
CONTRATADO PARA TRABALHAR NA MATRIZ E NA FILIALEmpresa que tenha matriz e filial pode registrar funcionário namatriz e o mesmo trabalhar na filial também? Como proceder?Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao].
APRESENTAR O ATESTADO MÉDICOQual o prazo legal que o empregado tem para apresentar o atestadomédico na empresa? Caso seja no último dia do mês,no fechamentoda folha de pagamento e o empregado está de atestado, mas nãoapresentou na empresa,qual procedimento a empresa deve seguir?Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao].
EMPRESA EFETUOU O RECOLHIMENTO DE RETENÇÃO DE INSS DEUMA NOTA FISCAL QUE FOI CANCELADA. COMO PROCEDER PARARESTITUIR O VALOR?
Para a constituição de crédito do INSS recolhido por retenção deNF cancelada, o tomador de serviços, deverá obter do prestadordeclaração de que não compensou o valor retido, e manter emarquivo junto com cópia da NF cancelada, para exibição ao fiscose necessário. Caso o prestador tenha compensado a respectivaretenção, a declaração será do estorno do respectivo valor.
VALORES PAGOS EM DUPLICIDADEComo a empresa deve compensar os valores pagos em duplici-dade em DPS no código 2631? Saiba mais acessando a íntegra doconteúdo no site: [www.empresario.com.br/legislacao].
AUTENTICAÇÃO DO LIVRO DE EMPREGADOSEmpresa teve o seu primeiro livro de registro de empregadosesgotados, acabou de adquirir outro livro novo. Esse livro deveser registrado no Ministério do Trabalho? Saiba mais acessando aíntegra no site: [www.empresario.com.br/legislacao].
AGENDA FISCAL® AGOSTO/ 14Acesse a íntegra no site: [www.agenda-fiscal.com.br].
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Ninguém se beneficia quando uma criança morre.Shimon Peres, ex-presidente de Israel.
NA GUERRA,AS MAIORESVÍTIMASSÃO CIVIS.Ataques violentos contra uma escola e um mercado na Faixa de Gazadeixam mais de 30 mortos, incluindo mulheres e crianças, provocandoindignação da ONU e dos Estados Unidos. Após intensificar aofensiva militar no território palestino, Israel declara trégua humanitáriade quatro horas. No entanto, as operações para destruir túneis clandestinoscontinuam, enquanto militantes do Hamas lançam foguetes contra territórioisraelense. Os conflitos, que entram hoje em seu 24º dia, já deixarammais de 1,3 mil palestinos mortos. Do lado israelense, são mais de 50.
Baz Ratner/Reuters
Soldados israelenses descansam na fronteira com Gaza. Israel declarou trégua de quatro horas ontem.
Ao invés de um cessar-
fogo, a Faixa de Gaza
viveu ontem mais um
dia de fogo sem ces-
sar no conflito entre Israel e o
grupo islâmico Hamas. Em
mais 24 horas de hesitação di-
plomática, os olhos se voltaram
para dois ataques violentos,
que deixaram entre 33 e 37 ci-
vis mortos numa escola da Or-
ganização das Nações Unidas
(ONU) e num mercado.
O primeiro ataque aconte-
ceu na madrugada de ontem,
quando uma explosão atingiu a
escola Abu Hassen, da agência
da ONU para refugiados pales-
tinos (UNRWA, na sigla em in-
glês) no campo de Jabaliya, no
norte de Gaza. No local, cerca
de 3,3 mil pessoas se refugiam
desde o início do conflito, que
entra hoje em seu 24º dia. Os
mortos no incidente variam de
16 a 20, dependendo da fonte,
e os feridos, de 90 a 125.
Os palestinos acusaram Is-
rael pelo bombardeio, elevan-
do o número de palestinos
mortos a cerca de 1,3 mil - só
ontem foram mais de cem - e o
de feridos a mais de 7 mil.
O Exército israelense disse
que os militantes dispararam
morteiros de um local próximo
à escola e que as tropas atira-
ram em reação. O incidente
está sendo investigado.
O secretário-geral da ONU,
Ban Ki-moon, não condenou
imediatamente Israel, mas
disse que "todas as evidências
apontam" para tiros da arti-
lharia israelense". Ele tachou
o incidente de "ultrajante" e
"injustificado".
O Conselho de Segurança da
ONU deve se reunir hoje para
discutir os últimos aconteci-
mentos. Os abrigos da UNRWA
já foram atacados cinco vezes
desde o dia 8 de julho. Na sema-
na passada, outra escola, em
Beit Hanoun, foi alvo de um ata-
que parecido, no qual morre-
ram 16 pessoas.
Os EUA também condena-
ram o ataque à escola da ONU,
mas não atribuíram responsa-
bilidade pelo bombardeio.
"Estamos extremamente
preocupados que milhares de
palestinos desabrigados que
receberam aviso do Exército is-
raelense para deixarem suas
casas não estejam seguros em
abrigos designados pela ONU
em Gaza", disse a porta-voz do
Conselho de Segurança Nacio-
nal da Casa Branca, Bernadette
Meehan. "Condenamos tam-
bém os responsáveis por es-
conder armas em instalações
das Nações Unidas em Gaza."
Ela se referiu ao fato de a
UNRWA admitir ter encontrado
ao menos três depósitos de fo-
guetes em suas escolas nos úl-
timos dias, confirmando o que
Israel alega há anos. Mas em
entrevista à CNN, o vice-secre-
tário-geral da ONU, Jan Elias-
son, disse que as escolas onde
as armas foram encontradas
estavam vazias e a entidade
não tinha controle sobre elas.
O segundo incidente aconte-
ceu após o Exército israelense
anunciar uma trégua humani-
tária de quatro horas. Houve
confusão quanto ao cessar-fo-
go, pois o Exército enfatizou
que continuaria a explodir tú-
neis clandestinos em algumas
áreas e pediu aos moradores
que não se aproximassem.
Os palestinos acusam Israel
de ter disparado contra um
mercado, matando 17 pessoas
e ferindo mais de 150.
O porta-voz do Hamas, Sami
Abu Zuhri, disse que a trégua is-
raelense não tinha qualquer
"valor" porque excluiu áreas
fronteiriças de onde o grupo
queria retirar feridos. Militantes
do grupo dispararam 27 fogue-
tes contra Israel após o horário
de início do cessar-fogo.
Do lado israelense, três sol-
dados morreram ontem, ele-
vando a 59 o número de mor-
tes: 56 militares e três civis.
Durante todo o dia, houve in-
formações de negociações de
um cessar-fogo duradouro no
Cairo, mas os palestinos esta-
riam tendo dificuldades para
montar sua delegação, já que a
direção do Hamas em Gaza
quer participar das conversas,
o que o Egito não admite.
Em meio aos fracassos diplo-
máticos, o veterano Shimon Pe-
res, de 91 anos, apenas três
dias após passar o cargo de pre-
sidente, pediu o fim do conflito,
fugindo do consenso em Israel.
"Essa guerra já se esgotou e
agora temos que acabar com
ela. Espero que o outro lado
chegue a essa conclusão de
que a grande vitória será ter-
minar com isso diplomática e
pacificamente. Ninguém se
beneficia quando uma criança
morre", afirmou. (Agências)
EQUILÍBRIO – Mais de cem pessoas participaram de umprotesto ontem, em frente ao Itamaraty, em Brasília, contra aposição do governo brasileiro de condenar Israel "por uso daforça desproporcional" em Gaza. Para os manifestantes, deigrejas evangélicas e da comunidade judaica, o governo errouao não fazer menção ao movimento islâmico Hamas. (ABr)
Dida Sam
paio/Estadão Conteúdo
Bolíviaexigirá vistode cidadãosisraelenses
Opresidente da Bolívia, Evo
Morales, anunciou ontem
que seu governo decidiu exigir
vistos de entrada aos cidadãos
de Israel, ao considerar esse
país um "Estado terrorista" por
seus ataques em Gaza.
Em um evento na cidade de
Cochabamba, região central
da Bolívia, Morales assinalou
que a decisão foi tomada em
seu conselho de ministros e
porque "Israel não respeita os
princípios e propósitos da Car-
ta das Nações Unidas, assim
como a Declaração Universal
dos Direitos Humanos".
Segundo Morales, a partir
desta decisão, Israel passará
do grupo 1 ao 3 na classifica-
ção dos trâmites para obter
visto de entrada à Bolívia.
"Passar à lista 3, em outras
palavras, significa que estamos
declarando (Israel) como um
Estado terrorista e que, portan-
to, tem que tomar as previsões
para a entrada de seus cida-
dãos à Bolívia", explicou o pre-
sidente, que lamentou o "geno-
cídio" no território palestino.
O governo Morales já havia
rompido relações diplomáti-
cas com Israel em 2009,em so-
lidariedade aos palestinos,
sob o argumento de que o go-
verno israelense cometeu
"crimes contra a humanida-
de" em Gaza nesse período.
'De cepç ão' - A decisão boli-
viana se soma à iniciativa de
outros países latino-america-
nos, incluindo o Brasil, de cha-
mar para consultas seus em-
baixadores em Tel-Aviv por
causa da ofensiva militar no
território palestino.
Ontem, Israel revelou sua
"profunda decepção" com a re-
tirada dos embaixadores do Pe-
ru, do Chile e de El Salvador.
"Esse passo representa um
respaldo ao Hamas, uma orga-
nização reconhecida como
terrorista por muitos países do
mundo", disse o Ministério das
Relações Exteriores israelen-
se em comunicado.
A Chancelaria israelense
também afirmou que, em lugar
de chamar seus embaixado-
res, "teria sido muito melhor
que El Salvador, Chile e Peru ti-
vessem se somado aos esfor-
ços internacionais para ajudar
Israel a defender civis inocen-
tes, e conseguir um cessar-fo-
go durável que inclua a desmi-
litarização de Gaza".
"Israel espera de países que
se opõem ao terrorismo que se
comportem com responsabili-
dade e que não premiem os
terroristas", acrescentou a no-
ta, na qual se lembra que "ca-
da vez que aceitou os planos
para consolidar um cessar-fo-
go e restaurar a calma, o Ha-
mas respondeu com o lança-
mento de foguetes".
Em resposta a Israel, o chan-
celer do Chile, Heraldo Muñoz,
disse que a retirada do embai-
xador não implica em um apoio
direto aos palestinos. "Não hou-
ve nada parcial ou que se incli-
ne a favor de uma das duas par-
tes em conflito", disse ele à Rá -dio Cooperativa.
A decisão do Peru, do Chile e
de El Salvador se soma às do
Brasil e do Equador, que fize-
ram o mesmo na semana pas-
sada e na anterior em protesto
ao que consideraram o uso des-
proporcional da força contra ci-
vis em Gaza. (EFE)
Ibraheem Abu Mustafa/Reuters
Palestinians observam escombros após bombardeio no sul de Gaza
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014
Haddad: Plano Diretor mudará a cidade.Prefeito diz que São Paulo terá melhores regras para o mercado imobiliário, o crescimento e a valorização de sua cultura. O novo PDE deve ser sancionado hoje.
Empr ego – Na entrevista,
Haddad destacou ainda que
um dos objetivos centrais do
novo Plano Diretor Estratégi-
co é equilibrar a distribuição
de emprego e moradia. Had-
dad disse que foram zerados
impostos da zona leste da ci-
dade, em torno do eixo de Ita-
quera, para incentivar empre-
sas a se instalarem na região,
evitando que dois milhões de
trabalhadores precisem se
deslocar diariamente para as
regiões sul e central da cida-
de. Os transtornos do trânsito
já são bem conhecidos dos
paulistanos.
Haverá incentivos também
para que se construa mais mo-
radias no Centro da cidade,
que já tem infraestrutura
pronta. "Não nos interessa
que um bairro, como o Centro,
seja representativo de apenas
uma classe social", disse o
prefeito ao argumentar que a
revitalização do Centro pode
atrair moradores também de
classes mais ricas.
Baixa renda – Qu est iona do
sobre a falta de interesse do
mercado imobiliário em cons-
truir e financiar imóveis para
famílias de baixa renda, Had-
dad defendeu que é necessá-
rio continuar com Parcerias
Público-Privadas – as PPPs – e
com programas governamen-
tais, como o Casa Paulistana,
da Prefeitura, o Casa Paulista,
do governo estadual, e o Mi-
nha Casa, Minha Vida, do go-
verno federal. "Se não houver
recurso público, o mercado
não tem condições de produ-
zir para essa faixa de renda",
concluiu o prefeito. (EC)
Oprefeito de São Pau-
lo, Fernando Had-
dad, disse na ma-
nhã de ontem, em
entrevista à Rádio Estadão, que
o novo Plano Diretor da capital
paulista mudará "completa-
mente" a atuação do mercado
imobiliário na cidade. Haddad
citou bairros nobres, como Pi-
nheiros, Moema e Vila Olím-
pia, que foram verticalizados
nos últimos anos, sem o plane-
jamento adequado, como
exemplo do que irá mudar.
"Esses eram bairros de sobra-
dos que deram lugar a espi-
gões, sem capacidade de su-
porte. Nós vamos conservar
os miolos dos bairros", disse.
Haddad explicou que, no in-
terior dos bairros, o gabarito
máximo de construção agora
é de oito andares. O objetivo
do plano diretor é evitar a
construção de prédios muito
altos em vias menores do inte-
rior dos bairros, onde as ruas
são estreitas, há menos trans-
porte público e menor espaço
para implantação de ciclo-
vias. "As construções agora
vão percorrer as grandes ave-
nidas por onde passa o trans-
porte público de massa."
O prefeito deve sancionar
hoje à tarde o Plano Diretor,
em solenidade que será reali-
zada no auditório Ibirapuera,
no Parque do Ibirapuera.
Após nove meses de deba-
tes, o plano prevê ainda mais
áreas para moradia popular,
preservação da zona rural e
criação de territórios de valori-
zação cultural na cidade. A so-
lenidade de sanção será aber-
ta ao público.
Rafael Arbex/EC
Debates: prefeito Fernando Haddad elogiou a participação da sociedade nas discussões do Plano Diretor.
"Um projeto de longo prazo"
Oprefeito de São Paulo, Fernando
Haddad, disse que o processo de
aprovação do novo Plano Diretor da
Capital foi democrático e melhorou o
projeto enviado originalmente pelo
Executivo à Câmara dos Vereadores.
"Fizemos mais de cem audiências públicas,
milhares de pessoas foram ouvidas, entre
especialistas e cidadãos", disse Haddad em
entrevista à Rádio Estadão. "A Câmara deu
uma grande contribuição para a cidade,
melhorou o plano do Executivo e fez
história", completou.
Haddad afirmou que o plano inova com
medidas ambientais, culturais e de
moradia. Ele citou o resgate do Cine Belas
Artes, tradicional cinema do Centro; a ação
de desapropriação da Chácara do Jockey,
na zona oeste, para criação de um parque
público; e a primeira Parceria Público-
Privada (PPP) para construção de moradias
de interesse social no Centro, dentro do
programa Casa Paulista. O prefeito
ressaltou que a cidade ganhou um
planejamento de longo prazo. As trocas de
governo vinham prejudicando o
planejamento. "Esse plano não depende da
boa vontade dos próximos prefeitos",
disse, ao explicar que os mecanismos não
dependem de regulamentação futura.
"Vamos ter um horizonte de longo prazo
que nunca tivemos", disse Haddad. (EC)
Operação Urbana:R$ 22 milhões pararecuperar o Centro.
Mariana Missiaggia
Cantareira, cada vez mais seco.
Luis Moura/EC
Cenário desolador: a represa Jaguari-Jacareí, na cidade de Vargem, que integra o Sistema Cantareira.
No Rio de Janeiro, o Batalhãode Operações Especiais
(Bope) da Polícia Militar voltou aocupar o complexo de favelasdo Alemão, na zona norte doRio – e não tem data para sair.Os policiais da tropa de elite daPM tiveram de reforçar oconjunto de comunidadesdevido aos contínuos ataquesde traficantes a militares dasUnidades de Polícia Pacificadora(UPPs). Só neste ano, cinco PMsmorreram em confrontos naregião do Alemão, o maiornúmero de mortes em UPPsnum ano desde o início doprojeto, em 2007. O início dasemana foi novamente tenso noAlemão com tiroteios nasegunda e na terça-feira. (EC)
TROPA DE ELITE
APrefeitura renovou por maisum ano o contrato de
concessão do serviço de ônibusem São Paulo com a exigênciade que as empresas já troquemos cerca de 15 milequipamentos chamados devalidadores (de bilhetes) detodos os veículos. Os novosequipamentos poderão fazer arecarga de bilhetes únicos comcréditos pré-pagos pela internete tirar fotos em alta definição depassageiros que utilizamgratuidades como forma defiscalização. A São PauloTransporte (SPTrans) tambémrenovou o serviço por meio decontrato emergencial com ospermissionários que operam osistema de lotações, quetambém devem trocar osequipamentos. Segundo osecretário municipal deTransportes, Jilmar Tatto, a novalicitação do transporte coletivodeve sair ainda neste ano. "Jáestamos discutindo o edital",disse o secretário. (EC)
ÔNIBUS
.Ó..R B I TA
TEMPLO DE SALOMÃO – A inauguração é hoje, no Brás, masjá há confusão. A Igreja Universal do Reino de Deus teriaconstruído o templo com autorização de um alvará de reforma.
Hélvio Romero/EC
Santana Shopping:lojistas surpresoscom a interdição.
Aquarta-feira foi dia de con-
fusão no Santana Shop-
ping, na Rua Voluntários da Pá-
tria, na zona norte da Capital,
marcado pela falta de diálogo
entre a Subprefeitura de San-
tana e os lojistas. O shopping
foi interditado pela manhã
poucos minutos antes de abrir
as portas para o expediente do
dia. A única justificativa dada
aos lojistas é que a interdição
se deu por falta de documen-
tação para a obtenção da Li-
cença de Funcionamento.
O gerente do shopping, Mar-
celo Sper, garantiu que o pro-
cesso está correndo dentro do
que foi definido pela Prefeitura
e Subprefeitura de Santa-
na/Tucuruvi. "Na verdade, me
parece que tudo não passa de
um mal entendido. Houve um
conflito na comunicação entre
Prefeitura e Subprefeitura. Pa-
rece que entregamos docu-
mentos a um e o outro não foi
informado", disse. O gerente
assegurou que o espaço pas-
sou por modificações para
atender às exigências.
Para Alan Ferreira, 32 anos,
proprietário de loja de moda
masculina no shopping e filia-
do à Associação Comercial de
São Paulo (ACSP), falta diálogo
entre os lojistas e a atual admi-
nistração da Subprefeitura
Santana. "Cerca de 80% do
processo já foi concluído, to-
dos os lojistas já entregaram
os documentos restantes,
mas o shopping amanheceu
fechado. Muito estranho", dis-
se Ferreira. Ele estima que o
prejuízo dos lojistas ultrapas-
se o valor de R$ 2 mil por dia
com a interdição. (M.M)
APrefeitura, por meio da
Operação Urbana Centro,
aprovou verba de R$ 22 mi-
lhões para recuperar três rele-
vantes espaços públicos da re-
gião central de São Paulo: a
Praça das Artes, a rua do Gasô-
metro e a Praça Roosevelt.
Para a Praça das Artes, no
Vale do Anhangabaú, o projeto
prevê investimentos de R$ 18
milhões em obras na área livre
e na conclusão parcial do Edi-
fício dos Corpos Artísticos. O
prazo para a execução do pro-
jeto é de 12 meses.
Já para a rua do Gasômetro,
no Brás, devem ser destina-
dos R$ 2,5 milhões para con-
cluir a reforma das calçadas,
que está parada há mais de
dois meses. Entre as interven-
ções estão previstas melho-
rias na iluminação, acessibili-
dade e na drenagem local.
Na Praça Roosevelt, o R$ 1,5
milhão será investido em vá-
rias obras de redefinição de ro-
tas de acesso, na integração
do passeio da rua João Guima-
rães Rosa à praça e na substi-
tuição de peças depredadas.
Para o coordenador do Con-
selho de Política Urbana (CPU)
da Associação Comercial de
São Paulo (ACSP), Antonio Car-
los Pela, as obras que estão no
Centro devem ser terminadas
e tratadas com responsabili-
dade. "A liberação de verba
para a rua do Gasômetro é lou-
vável. Aquela região está tra-
vada há anos com uma obra
que já deveria estar concluída.
Outra intervenção importante
é a rotatória prevista para dar
acesso à garagem da Praça
Roosevelt, que alivia o viário.
São investimentos em benefí-
cio da cidade", disse.
Acrise de estiagem nos
dois maiores manan-
ciais paulistas (Canta-
reira e Alto Tietê) deixou o sis-
tema integrado de abasteci-
mento de água da Grande São
Paulo com menos de 20% da
capacidade máxima de ofer-
ta. Do total de 1,8 trilhão de li-
tros que podem ser armazena-
dos, restam hoje 337 bilhões
de litros nos seis sistemas que
abastecem cerca de 20 mi-
lhões de pessoas na Grande
SP e mais 5 milhões na região
de Campinas.
A mais severa estiagem dos
últimos 80 anos mudou a pai-
sagem urbana de Salto, na re-
gião de Sorocaba, interior
paulista. Quase seco, o Rio
Tietê, que forma uma cachoei-
ra no centro da cidade, trans-
formou-se num fio de água es-
cura e expôs toneladas de lixo
acumuladas entre as pedras
ao longo de décadas Até a tar-
de de ontem, equipes da pre-
feitura haviam retirado 6,6 to-
neladas de lixo e entulho.
Pol ui çã o – Por ser material
contaminado pela poluição
(plásticos, garrafas PET, brin-
quedos, latas e peças de veí-
culos), o lixo recolhido no fun-
do do rio teve de ser enviado
para um aterro sanitário auto-
rizado. Apenas restos de ma-
deira e paus foram separados
para uso em fornos indus-
triais. Funcionários da prefei-
tura tiveram de treinar rapel
para escalar, com o auxílio de
cordas, os paredões de grani-
to que formam a cachoeira.
O lixo foi retirado em saco-
lões de plástico e transporta-
do em caminhões. De acordo
com o prefeito Juvenil Cirelli, o
material é proveniente das ci-
dades que margeiam o Tietê
antes da chegada a Salto, so-
bretudo na Grande São Paulo.
Levados pela correnteza, os
detritos acabam retidos no ex-
tenso pedral de granito da re-
gião. A ação visa a chamar a
atenção para a necessidade
de despoluir o Tietê. (EC)
SECRETARIA DA SAÚDE
DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS, SMS-3ABERTURA DE LICITAÇÃOEncontra-se aberto no Gabinete, o seguinte pregão:PREGÃO ELETRÔNICO 244/2014-SMS.G, processo 2014-0.117.662-0, destinadoao registro de preço para o fornecimento de SONDAS FOLLEY COM BALÃODESCARTÁVEL ESTÉRIL, para a Divisão Técnica de Suprimentos, SMS.3/GrupoTécnico de Compras - GTC/Área Técnica de Material Médico-Hospitalar, do tipomenor preço. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partirdas 9 horas do dia 12 de agosto de 2014, pelo endereço www.comprasnet.gov.br,a cargo da 2ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipalda Saúde.RETIRADA DE EDITALO edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, naRua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010,mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital,através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.
quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
Bradesco Capitalização S.A.Grupo Bradesco Seguros
CNPJ no 33.010.851/0001-74 - NIRE 35.300.331.354Ata Sumária da 95a Assembleia Geral Extraordinária e
76a Assembleia Geral Ordinária realizadascumulativamente em 31.3.2014
Data, Hora e Local: Em 31.3.2014, às 9h, na sede social, Avenida Paulista, 1.415, parte, BelaVista, São Paulo, SP, CEP 01311-925. Mesa: Presidente: Ivan Luiz Gontijo Júnior; Secretário:Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa. Quorum de Instalação: Totalidade do CapitalSocial. Presença Legal: Administrador da Sociedade e representante da empresa KPMGAuditores Independentes. Publicações Prévias: Os documentos de que trata o Artigo 133 da Leino 6.404/76, quais sejam, os Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes, oParecer Atuarial e as Demonstrações Contábeis, relativos ao exercício social findo em31.12.2013, foram publicados em 27.2.2014, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo”,páginas 233 a 239, e “Diário do Comércio”, páginas 22 a 26. Edital de Convocação: Dispensadaa publicação, de conformidade com o disposto no §4o do Art.124 da Lei no 6.404/76.Deliberações: Assembleia Geral Extraordinária: aprovada, sem qualquer alteração ouressalva, a Proposta da Diretoria, registrada na Reunião daquele Órgão de 26.2.2014,dispensada sua transcrição, por tratar-se de documento lavrado em livro próprio, para alterar oEstatuto Social, no Artigo 7o, elevando de 8 (oito) para 9 (nove) o número máximo de Diretores,com a criação de mais 1 (um) cargo de Diretor Gerente. Em consequência, a redação do Artigo 7o
do Estatuto Social passará a ser a seguinte após a aprovação do processo pela Superintendênciade Seguros Privados – SUSEP: “Art. 7o) A Sociedade será administrada por uma Diretoria, eleitapela Assembleia Geral, com mandato de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novosAdministradores eleitos, composta de 3 (três) a 9 (nove) membros, sendo 1 (um) Diretor-Presidente, de 1(um) a 3 (três) Diretores Gerentes e de 1 (um) a 5 (cinco) Diretores.”.Assembleia Geral Ordinária: 1) tomaram conhecimento dos Relatórios da Administração e dosAuditores Independentes, bem como do Parecer Atuarial, e aprovaram as DemonstraçõesContábeis, relativos ao exercício social findo em 31.12.2013; 2) aprovada a proposta da Diretoria,registrada na Reunião daquele Órgão, de 26.2.2014, dispensada sua transcrição, por tratar-se dedocumento lavrado em livro próprio, para destinação do lucro líquido do exercício encerrado em31.12.2013 no valor de R$451.664.974,27, acrescido do efeito positivo referente à realização da“Reserva de Reavaliação” no montante de R$725.939,16, conforme segue: R$336.670.507,38para a conta “Reserva de Lucros - Estatutária”; e R$115.720.406,05 para pagamento deDividendos, dos quais: R$17.484.517,96 foram declarados em 5.12.2013 e pagos em 10.12.2013a título de juros sobre o capital próprio; e R$98.235.888,09 deverá ser pago em 31.3.2014"; 3)eleitos, para compor a Diretoria da Sociedade, os senhores: Diretor-Presidente: Marco AntonioRossi, brasileiro, casado, bancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55, comdomicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900; Diretor Gerente: RandalLuiz Zanetti, brasileiro, casado, cirurgião dentista, RG 6.172.443-9/SSP-SP, CPF 038.890.188-82; e reeleitos os senhores: Diretores Gerentes: Ivan Luiz Gontijo Júnior, brasileiro, casado,advogado, OAB/RJ no 44.902, CPF 770.025.397/87; e José Sergio Bordin, brasileiro, casado,securitário, RG 18.358.157/SSP-SP, CPF 095.407.008/92; Diretores: Enrique Adan Y Coello,espanhol, casado, securitário, RNE W491.929-4-SE/DPMAF/DPF, CPF 037.520.188-28; EugênioLiberatori Velasques, brasileiro, casado, securitário, RG 07.293.428-4/IFP-RJ, CPF445.999.357/00; Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa, brasileiro, casado, contador,CRC RJ-075823/0-9, CPF 756.039.427/20; e Vinicius José de Almeida Albernaz, brasileiro,casado, economista, RG 08.191.044-0/SSP-RJ, CPF 013.908.097/06, todos com domicílio naAvenida Paulista, 1.415, parte, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP 01311-925. Todos terão mandatode 1 (um) ano, até 31.3.2015, estendendo-se até a posse dos Diretores que serão eleitos naAssembleia Geral Ordinária que se realizar no ano de 2015, e os nomes serão levados àaprovação da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, após o que tomarão posse deseus cargos. Os Diretores reeleitos e os eleitos declararam, sob as penas da lei, que não estãoimpedidos de exercer a administração de sociedade mercantil em virtude de condenaçãocriminal; 4) fixar, para o exercício de 2014: a) o montante global anual (honorários fixos eeventual remuneração variável) para remuneração dos Administradores de até R$2.000.000,00;b) a verba anual de até R$2.400.000,00 destinada a custear Plano de Previdência ComplementarAberta aos Administradores da Sociedade. A distribuição das mencionadas verbas serádeliberada em reunião da Diretoria, conforme determina a letra “g” do Artigo 9o do Estatuto Social;5) ratificadas, perante à Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, as seguintesdesignações: Vinícius José de Almeida Abernaz - como Diretor responsável pelo cumprimento dodisposto na Lei no 9.613, de 3.3.1998, que trata dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens,direitos e valores; e pelos controles internos específicos para a prevenção contra fraudes; IvanLuiz Gontijo Júnior - como Diretor responsável pela implementação de controles internos dasatividades da Sociedade; Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa – como Diretor responsávelpelo acompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos decontabilidade; e responsável administrativo-financeiro; 6) designado, perante à Superintendênciade Seguros Privados - SUSEP, em substituição ao senhor Norton Glabes Labes, o senhor JoséSergio Bordin, como Diretor de Relações com a SUSEP e responsável pela Área Técnica deCapitalização. Em seguida, disse o senhor Presidente que nos termos do Parágrafo Terceiro doArtigo 289 da Lei no 6.404/76, as publicações previstas em lei serão efetuadas, doravante, nosjornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Valor Econômico”. Encerramento: Nada maishavendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas o ConselhoFiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado, e encerrou os trabalhos,lavrando-se a presente Ata, sendo aprovada por todos e assinada. aa) Presidente: Ivan LuizGontijo Júnior; Secretário: Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa; Administrador:Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa; Acionista: Bradesco Seguros S.A., representada porseus procuradores, senhor Carlos Roberto Mendonça da Silva e senhora Yara Piauilino; Auditora:Luciene Teixeira Magalhães. Declaração: Declaramos para os devidos fins que a presente é cópiafiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas neleapostas. Bradesco Capitalização S.A. aa) Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa e ViniciusJosé de Almeida Albernaz. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência,Tecnologia e Inovação - JUCESP - Certifico o registro sob número 274.410/14-0, em 16.7.2014.a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral em exercício.
DIOGO PACHECO VOLTA AO RÁDIOA partir de domingo (3), às 12h, a a Cultura FM (103,3 MhZ)terá nova série: Grande Concerto com Diogo Pacheco. "Será
diádico", diz o maestro. E bem-humorado, certamente.
FESTIVAL DE FILMES SUÍÇOS. CINESESC.WWW.SESCSP.ORG.BR
Imovision/Divulgação
CINEMA
A levezaexistencial de
ResnaisLúcia Helena de Camargo
PRELÚDIOESTREIA NAC U LT U R A
Um trombonista, um
clarinetista, uma
cantora e um pianista
serão os protagonistas
da primeira sequência
do programa Pr e l ú d i o , da
TV Cultura, que começa
a temporada de 2014
neste domingo (3).
Já tradicional na
Cidade, o Prelúdio édefinido como um show
de calouros para jovens
talentos da música
clássica, que solam,
tanto nas eliminatórias
como na grande final,
com uma orquestra
regida por Júlio
Medaglia. Apresentado
por Medaglia e Roberta
Martinelli, o programa
terá, nesta primeira
eliminatória, os jurados
Irineu Franco Perpétuo,
Gilberto Tinetti, Patricia
Endo e Luís Antonio
G i ro n .
Os candidatos –Wellington Araújo,
pernambucano, 28
anos, trombonista;
Eduardo Lima, de João
Pessoa, 19 anos,
clarinetista; Luana
Dourado, mineira de
Sete Lagoas, 24 anos,
cantora; e Steven
Chervenkov, paulista de
Sorocaba, 23 anos,
pianista.
Prelúdio – Domingo
(3). TV Cultura. 12h.
Jair Magri
Em cartaz na Cidade, o filme
Amar, Beber, Cantar ( Ai me r,
Boire et Chanter, França,
2013, 108 minutos) último de
Alain Resnais, reafirma o legado
de leveza deixado pelo cineasta.
Morto no ano passado aos 91
anos, ficou mais conhecido por
dramas intensos, como HiroshimaMeu Amor (1959) e O Ano Passadoem Marienbad (1961). Mas nos úl-
timos tempos ele adotou um tom
mais ameno. O público aprova.
Medos Privados em Lugares Públi-cos, espécie de comédia de erros,
ficou três anos em cartaz na cida-
de de São Paulo, de 2007 a 2010.
Agora ele traz de volta às telas a
maior parte do elenco do filme an-
terior em uma história sobre um
grupo de pessoas de meia-idade
que ensaia para uma peça de tea-
tro amador, no interior da Ingla-
terra. Diante de um fato novo, de
repente precisam questionar
seus casamentos.
Com recursos do teatro integra-
dos à narrativa –inclusive usando
cenários de papel em vez de loca-
ções –Resnais nos apresenta um tal
George Riley, homem que deverá
morrer em alguns meses, vítima de
câncer. Há três casais de quem
George é amigo. Todos falam sobre
ele, comentam seu passado, la-
mentam que esteja morrendo.
George acaba por ser o principal
motor das ações. Ele jamais apare-
ce, porém.
Sabemos apenas que se trata
de um homem jovial, embora não
muito jovem, que gosta de fes-
tas, de viajar, sabe aproveitar a
vida. Os homens querem ser co-
mo ele. As mulheres o adoram.
Todos invejam suas qualidades.
“Ele presta atenção quando você
fa la ”, diz uma delas, que o com-
para ao marido desatento. “E le
dança e ri”, lembra outra, alme-
jando que seu próprio esposo fos-
se tão bem disposto.
Amar, Beber, Cantar venceu o Ur-
so de Prata Alfred Bauer, no último
Festival de Berlim, prêmio dado a
produções por sua inovação artís-
tica. Também foi premiado por
unanimidade na Federação Inter-
nacional de Críticos de Cinema de
Berlim. Resnais, ao que parece,
era ou almejava ser o próprio
George. No final da vida, mas sem
perder o frescor nem a vontade de
fazer aquilo ao que título do longa-
metragem convida, com frescor
juvenil e sem as pesadas baga-
gens que costumam atrapalhar a
c o m u n i c a ç ã o.
Muito Barulho por Quase Nada: Shakespeare com tempero nordestino.
T E AT RO
Mostra latino-americana. Grátis.Sérgio Roveri
Fotografia exposta na mostra Linha de Frente, no Red Bull Station.
NA LINHA DE GUERRAM
u it as vezes, a primeira fileira de shows,
conhecida como "grade", é tão sofrida e
cheia de empurra e empurra, que parece front
de guerra. O fotojornalista Gabriel Quintão pas-
sou quatro anos cl icando fãs em grandes
shows, como Rock in Rio, Avenged Sevenford e
Metallica, e expõe todo esse sofrimento, e
amor, no Red Bull Statio, no centro de São Pau-
lo. Fotografando o aperto do fosso – espaço en-
tre a grade e o palco – Quintão conseguiu cap-
turar de perto momentos repletos de muito
suor, lágrimas e desmaios.
É bom correr: exposição já está em sua última
semana, termina no domingo (2).
Linha de Frente. Red Bull Station. Praça da Ban-
deira, 137. De terça a sexta, daas 11h às 20h. Sá-
bados e domingos, das 11h às 19h. Gratuito.
Criada em 2006 pela Coo-
perativa Paulista de Tea-
tro, a Mostra Latino-
Americana de Teatro de Grupo
chega amanhã (1/8) à nona e
maior edição já realizada até
agora: o evento, que será aber-
to no Centro Cultural São Paulo,
traz para a Cidade espetáculos
criados no Chile, Equador, Mé-
xico, Argentina, Uruguai, Brasil
e um da França, único país fora
da América Latina, convidado
em razão de sua forte ligação
com os imigrantes latinos que
viajam para tentar a vida na Eu-
ropa. Os 12 espetáculos que
compõem a mostra realizarão
um total de 43 sessões, todas
com ingressos gratuitos que
devem ser retirados uma hora
antes do início das apresenta-
ções. A programação está divi-
dida da seguinte forma: seis es-
petáculos do Brasil e um de ca-
da país convidado, totalizando
outros seis. Além das sessões
no Centro Cultural, na Rua Ver-
gueiro, a mostra se estenderá
pelas unidades dos CEUs Casa
Branca, Paraisópolis, Quinta do
Sol, Pera Marmelo e Cidade Tira-
dentes. Os espetáculos vindos
do exterior contarão com le-
gendas em português.
“Eventos desse porte sem-
pre colaboram para que possa-
mos ouvir novas vozes, para
que possamos aprimorar nosso
t ra b a lh o”, diz Rudifran Pom-
peu, presidente da Cooperativa
Paulista de Teatro, que acredita
que a mostra deve receber um
público de dez mil pessoas.
“Acho que a troca que se con-
cretiza com a convivência entre
estes grupos e a troca da expe-
riência da cena são fatores es-
senciais para o nosso cresci-
mento como artistas. É na troca
que podemos nos ouvir, é na
troca que podemos nos recons-
truir a cada momento”.
Se fosse possível empregar
uma só palavra para agrupar
espetáculos de grupos tão dis-
tintos, esta palavra seria iden-
tidade. Os trabalhos, em sua
maioria, versam sobre temas
que procuram traduzir com
muita pertinência a realidade
e os problemas sociais e eco-
nômicos que afetam os povos
da América Latina. Desta ma-
neira, países apartados pela
geografia e pela cultura, ga-
nham uma oportuna proximi-
dade no palco.
Amostras deste diálogo se
dão, por exemplo, com os es-
petáculos Galvarino, do grupo
chileno Teatro Kimen, e La Florde La Chukirawa, da companhia
Contraelv iento Teatro, do
Equador. Na história chilena,
uma família de índios Mapu-
che, habitantes do sul daquele
país, reúne-se para comemo-
rar o regresso de um parente,
Galvarino, que encontra-se
exilado na Rússia há mais de
30 anos. Durante o rito de es-
pera, a família irá descobrir
que ele foi assassinado – e a
contundência desta notícia irá
abalar completamente a es-
trutura familiar. A morte de um
membro da família, longe de
casa, também está no centro
da peça trazida pelo grupo
equatoriano. Aqui, uma mãe
camponesa relata, durante
entrevista concedida a uma
repórter, os fatos que cercam
a morte do seu filho na Guerra
do Iraque, quando integrava o
exército americano.
Da Argentina vem o monólo-
go Carnes Tolendas, do grupo
Banquete Escénico, sobre uma
garota que se passa por traves-
ti, enquanto que a França é re-
presentada pelo espetáculo No-ches Lejos de Los Andes... o Diálo-gos con Mi Dentista, do grupo
GRRR, focado na vida da popu-
lação latina que busca exílio na
Europa, uma realidade marca-
da acima de tudo pela solidão e
pela falta de laços de amizade e
cultura.
IX Mostra Latino-Americanade Teatro de Grupo. De amanhã
(1/8) a dia 10. Centro Cultural
São Paulo e mais cinco endere-
ços. Ingressos gratuitos retira-
dos uma hora antes dos espetá-
culos. Confira a programação
completa no site w w w. m o s t r a l a -tinoamericana.com.br
Fotos: Divulgação
RELANÇAM ENTONo dia 23/9
chegarão às lo-
jas dois
re l a n ç a m e n t o s
do Wings. Os
discos Ve n u sand Mars e Atthe Speed ofSound terão
material de
bônus com
versões demo e
faixas inéditas.
A informação é
da revista
Rolling Stone.
O CASTELOFINALMENTE
SERÁ SEUSe você ainda não
conseguiu ver a
mostra do MIS sobre o
Castelo Rá-Tim-Bum
por causa das filas,
então preste atenção
nessa dica. Hoje, a
partir das 12h, o MIS irá
disponibilizar um lote
especial de ingressos,
para o dia 9/8.
Quem comprar,
poderá marcar o
horário de visitação. A
compra só pode ser
feita pelo site Ingresso
Rápido – custam
R$ 20 (inteira)
e R$ 10 (meia).
12 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014
.F..UTEBOL
Morre JulioGrondona, da Fifa.
O presidente da
Associação do Futebol
Argentino (AFA) e vice-
presidente sênior da
Fifa, Julio Grondona,
morreu ontem em
Buenos Aires devido a
uma insuficiência
cardíaca. Grondona, de
82 anos, foi
hospitalizado pela
manhã e diagnosticado
com aneurisma na
artéria aorta. Ele seria
submetido a uma
cirurgia de urgência,
mas não superou o pré-
operatório. Ele
integrava o comitê da
Fifa desde 1988.
.A..RQUEOLOGIA
O cálicede Péricles
Um cálice usado por
Péricles, político e
orador grego do século V
a.C, foi achado em
Atenas, informou a
imprensa grega ontem.
O copo de cerãmica,
com asas, foi
encontrado em
fragmentos nas obras
no bairro de Kifissia,
norte de Atenas. Foi só
depois de reunir todos
os 12 pedaços
encontrados que os
a rq u e ó l o g o s
descobriram o nome
"Péricles" e de outros
cinco homens sob uma
das asas. Entre os
nomes está o de Arifrón,
irmão mais velho de
Pé r i c l e s .
.F..RANKFUR T
Brasil perde espaço em feiraDepois de ser o país
homenageado na Feira do
Livro de Frankfurt do ano
passado, quando cerca de
70 escritores participaram
de eventos na cidade
alemã, o Brasil pode ter
apenas um autor nacional
no evento deste ano, que
acontece em outubro. A
informação partiu dos
organizadores da Feira de
Frankfurt, a maior do setor
livreiro do mundo. A
expectativa negativa é
comprovada pelo espaço
reservado pelo País para
seu pavilhão em Frankfurt:
o Brasil deverá montar um
estande de 180 metros
quadrados, quando
ocupou um de 700 metros
quadrados no ano
passado. O único autor
nacional confirmado na
feira alemã até o momento
é Paulo Coelho, que não
participou em 2013.
.L..OTERIAS
Concurso 1473 da LOTOMANIA
05 06 08 09 12
Concurso 1621 da MEGA-SENA
10 22 24 38 39 49
21 24 25 40 53
56 64 70 73 79
84 87 92 94 96Concurso 3548 da QUINA
05 39 57 59 79
.P..A R AT Y
Festa ao estilo de MillôrC
omeçou ontem, com
grande presença de
humoristas e todas as
atenções voltadas para o le-
gado do escritor, jornalista,
tradutor e desenhista Millôr
Fernandes, a 12ª Festa Lite-
rária Internacional de Paraty
(Flip).
Quarenta e sete autores es-
tão confirmados no evento e a
agenda inclui cerca de 200 ati-
vidades, entre shows, mesas
de debates, exposições, ofici-
nas, exibições de filmes e
ações educativas.
O legado de Millôr pode ser
reconhecido em atividades
voltadas à crítica ao poder, ao
humor e ao jornalismo.
O evento, que termina no
domingo, deve receber ao lon-
go de seus cinco dias mais de
25 mil pessoas, praticamente
dobrando a população total da
cidade, que é de cerca de 30
mil habitantes. Segundo da-
dos da prefei-
tura de Paraty,
a o c u p a ç ã o
em ho té i s e
p o u s a d a s ,
que a t i ng iu
92% da capa-
cidade no pri-
meiro dia do
evento, deve
c h e g a r a
100% dos últi-
mos dois dias
da programação, neste fim de
semana.
O custo do evento é estima-
do em R$ 9,3 milhões, sendo
que R$ 5,9 milhões devem ser
captados por meio de leis de
incentivo fiscal.
FUN
AI/
EFE
ENCONTRO - Imagem mostra índios isolados que vivem na fronteira
do Acre com o Peru. Os índios foram contactados por indígenas da
comunidade ashaninka, na Aldeia Simpatia, no Acre, há um mês.
s
s
.E..SPOR TE
Stef
an W
erm
uth/
Reut
ers
Sarah Barrow (dir.) e Tonia Couch, da Inglaterra, durante a
competição de nado sincronizado, ontem, nos
Commonwealth Games, em Edimburgo. Medalha de prata.
.C..IÊNCIA
Oxigênio extraComo as plantas não crescem em
gravidade zero, a Nasa tem buscado
formas de produzir oxigênio no
espaço. E uma das soluções foi criada
por Julian Melchiorri: uma folha
biosintética que absorve água e CO2 e
produz oxigênio.
http://goo.gl/G8cu03
Quando um drone passadiante do espelho...
O grupo de artistas italianos
IOCOSE produziu uma série
sobre como seria "a vida de um
drone em tempos de paz". Entre
as atividades imaginadas para os
drones – desenhados para, entre
outras coisas, registrar imagens
– estão os selfies sempre que
passam diante de um espelho.
w w w. i o c o s e . o r g
Subindono crochê
A artista Olek
reinventou os
sapatos
aplicando neles
intrincadas
composições em
crochê. As cores
vibrantes, a
textura e os
detalhes
metalizados
criaram
calçados únicos
e delicados.
http://oleknyc.com
Frigobarmágico
Um frigobar para
cervejas, sucos, um
lanchinho para o
fim da tarde em
formato de cubo.
Cubo Mágico. Além
de grande peça de
decoração, é o
presente ideal para
os geeks de
plantão. Cabe
embaixo da mesa
de trabalho ou
qualquer outro
cantinho e custa só
US$ 150. O único
defeito é que não
tem solução.
http://goo.gl/PZ70vS
Concurso 1088 da LOTOFÁCIL
01 02 03 05 06
07 09 10 12 13
18 19 20 22 23
A camisinha quemata o HIV
A Austrália aprovou esta
semana a produção do
preservativo VivaGel pela
empresa farmacêutica
Starpharma. O produto,
que deve chegar ao
mercado australiano
ainda este ano, é revestido
por um gel com moléculas
(em amarelo, na imagem)
que são capazes de matar
99,9% dos vírus da aids,
herpes e do papiloma
h u m a n o.
www.starphar ma.com
quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
DEFLAÇÃO PELO IGP-MO Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) recuou emjulho pela segunda vez consecutiva: 0,61%, apósdeflação de 0,74% em junho, com queda menor nospreços do atacado, informou a Fundação GetúlioVargas (FGV).
Sem acordo, só resta o calote.Daniel Pollack, mediador na negociação da dívida da Argentina, anunciou o default do país. Ministro da Economia nega tal condição. Haverá solução?
Oadvogado Daniel
Pollack, designado
mediador pelo juiz
federa l Thomas
Griesa para as negociações
entre a Argentina e os fundos
credores, os chamados “a b u-
t re s ”, anunciou ontem em No-
va York que as partes não che-
garam a nenhum acordo. “A
Republica da Argentina estará
iminentemente em default
(calote)”, resumiu, ao final de
uma reunião de seis horas
com o ministro da Economia
argentino Axel Kicillof.
Em comunicado, Pollock
afirma que o default "não é
uma mera condição 'técnica',
mas um evento real e doloroso
que prejudica pessoas reais",
inclusive cidadãos argenti-
nos, detentores dos bônus re-
estruturados e os investidores
holdouts –aqueles que não re-
negociaram a dívida. "O cida-
dão argentino comum será a
vítima real e última. Todas as
consequências do default não
são previsíveis, mas certa-
mente não são positivas", fi-
nalizou o advogado.
Em entrevista que deu no
consulado da Argentina no iní-
cio da noite – durante a qual
fez inúmeras acrobacias ver-
bais para evitar tratar o assun-
to frontalmente –, Kicillof ne-
gou que seu país esteja em
moratória, porque a situação
é “inédita e insólita".
Não é o que pensa a agência
de classificação de risco Stan-
dard & Poor's, que reagiu com
rapidez. Mal o relógio marcara
17h00 (18h00 pelo horário de
Brasília), fim do horário ban-
cário, anunciou que baixara a
nota de crédito da Argentina
para o nível de “calote seleti-
v o”. Essa moratória só afeta os
US$ 539 milhões não pagos
aos credores que renegocia-
ram a dívida por estarem reti-
dos no Bank of New York Mel-
lon (Bony) por recomendação
do juiz Thomas Griesa, que jul-
ga o processo de fundos espe-
culativos Se e quando a Argen-
tina fizer aquele pagamento a
S&P informa que pode revisar
a qualificação.
“QUESTÃOENTRE PRIVADOS"
A última esperança da Ar-
gentina em chegar a um acor-
do com os credores holdouts
ainda é a intervenção dos ban-
cos privados nacionais e es-
trangeiros que operam no país.
Um representante da Associa-
ção de Bancos da Argentina
(Adeba) foi a Nova York, para
falar com Pollock e os holdouts:
Carlo Allegri/Reuters
Sebastián Palla, gerente do
Banco Macro e que participou
da equipe que renegociou a dí-
vida externa em 2005, como
sub-secretário de Finanças do
ministro da Economia Roberto
Lavagna.
A proposta levada foi a ofer-
ta de uma garantia aos fun-
dos, em torno de US$ 250 mi-
lhões. Em troca, os litigantes
pediriam à Justiça americana
a suspensão da sentença con-
tra o país por um período de
pelo menos 90 dias. A senten-
ça obrigava a Argentina a pa-
gar-lhes US$ 1,33 bilhão até
ontem simultaneamente ao
pagamento do grupo que re-
negociou (os US$ 539 milhões
e m b a rg a d o s ) .
A Casa Rosada naturalmen-
te não pôde participar dessa
negociação, porque sua pre-
sença poderia ser usada para
at ivar a famosa c láusula
Rights Upon Future Offers (Ru-
fo), que estabelece que se o
governo fechar um acordo
com os holdouts deve ofere-
cer as mesmas condições aos
credores reestruturados.
"Trata-se de uma questão
entre privados", limitou-se a
dizer o chefe de gabinete da
Presidência, Jorge Capitanich.
Segundo o jornal La Nación, no
entanto, o encontro foi or-
questrado pelo banco central
da Argentina, que por sua vez
nega ta l in termed iação.
(Agências)
Kicillof, na chegada ao escritório do mediador: seis horas de reunião, situação "inédita e insólita".
Mau desfechode um período
conturbadoA
escrita do desfecho
da novela da dívida
externa argentina,
desenrolada nas
cortes de Justiça americana é
recente, mas o prólogo vem
de longe. Foi iniciado no dia
23 de dezembro de 2001,
quando o presidente argenti-
no em exercício, o peronista
Adolfo Rodríguez Sáa, anun-
ciou que seu país suspende-
ria o pagamento de parte da
dívida externa. Foi um calote
monumental, de US$ 102 bi-
lhões (US$ 82 bilhões de prin-
cipal mais juros).
Sáa foi um presidente bre-
víssimo, num período em
que a cadeira de principal
mandatário mal era esquen-
tada pelos ocupantes: assu-
miu naquele mesmo 23 de
dezembro e renunciou no dia
30. Seu ministro de Econo-
mia era Jorge Capitanich,
atualmente chefe de gabi-
nete da República Argenti-
na. Sáa fora nomeado pela
Assembléia Legislativa, três
dias depois da renúncia de
Fernando de La Rúa – el ei to
em 1999 para mandato até
2003 –, que não aguentou
uma formidável onda de pro-
testos populares que varria o
país, embalada por uma ta-
x a d e d e s e m p r e g o d e
18,3%. Eram os ruidosos pa-
nelaços, com os quais os po-
líticos não sabiam lidar, por
não terem visto nada pareci-
do antes... e isso num país
onde atos de rua têm vastís-
sima tradição. As manifesta-
ções – parecidas às do Brasil
em junho de 2013 – eram es-
pontâneas, organizadas
sem a ajuda das então ine-
xistentes redes sociais, mas
apenas combinadas nos
bairros, no boca a boca.
A Argentina acumulava
então uma dívida externa de
US$ 146 bilhões. Sem entra-
da de investimentos estran-
geiros, as exportações não
davam conta de equilibrar as
contas externas; dessa for-
ma as reservas cambiais caí-
ram para US$ 16 bilhões. A
opção à moratória, um pedi-
do de novo acordo com o
Fundo Monetário Internacio-
nal (FMI), fora rejeitada.
MÓDICAS PRESTAÇÕESA p e n a s e m m a rç o d e
2004, no governo de Nestor
Kirchner, a Argentina come-
çou a sair do isolamento eco-
nômico em que o calote a co-
locara. Inicialmente resol-
veu pagar US$ 3,15 bilhões
que tinha pendurados com o
FMI, para não entrar tam-
bém na lista de caloteiros do
Fundo. E anunciou que dialo-
garia com seus credores pri-
vados. Um ano depois, Kirch-
ner encerrou essa renego-
ciação com a adesão de
76,07% dos credores, que
aceitaram dar um desconto
de 65%% sobre o valor de fa-
ce dos títulos que possuíam,
que foram trocados por no-
vos, chamados Discount,
modicamente parcelados
em 30 anos.
O pior, no entanto, estava
feito. Os anos fora do merca-
do mundial de crédito deixa-
ram marcas muito fundas.
Sem credibilidade, o país viu
minguar também o investi-
mento externo direto (IED).
No período 2001-2005 en-
traram, nessa rubrica, US$
14,9 bilhões. Para comparar:
no mesmo período, o IED no
Brasil somou US$ 94,5 bi-
lhões. Nessa condição, o Pro-
duto Interno Bruto argentino
caiu de US$ 269 bilhões em
2001 para US$ 150 bilhões
em 2004, agravando o em-
pobrecimento da classe mé-
dia e aumentando os núme-
ros da indigência.
Em 2010, depois de nova
rodada de negociações, nos
mesmos moldes da primeira,
a Argentina conseguiu atrair
mais credores e chegou à
adesão de 92,4% deles.
Entre os 7,6% que não
aceitaram repactuação tan-
to em 2005 quanto em 2010,
estão os protagonistas do
embate atual: 47 fundos de
hedge, especulativos, que a
Justiça chama de h ol d o ut s eo governo argentino de abu-
tres. Em 2008 compraram tí-
tulos de credores desiludi-
dos, nas mesmas bases que
as oferecidas pelo governo
argentino, isto é, pagando
30% ou 40% do valor de face
dos papéis.
[Abutres, a propósito, não
é apenas como o governo ar-
gentino chama os fundos.
Todo o mundo usa esse ape-
lido, criado em Wall Street,
para identificar as compa-
nhias que compram, para
cobrar em seguida do emis-
sor, “créditos podres” – o u-
tra qualificação criada no
mercado americano. Tais
créditos são exatamente o
que o nome diz: certificados
que não valem o que pesam,
de dívidas não honradas na
data de vencimento. A seu
favor, aqueles fundos ale-
gam que desempenham pa-
pel até profilático, ao tirar da
coluna do passivo de ban-
cos, financeiras e outros cre-
dores o monturo de lança-
mentos indesejáveis.]
FRAGATA ARRESTADAA diferença é que esses
abutres são duros ao cobrar,
contam com uma legião de
advogados bem pagos e ge-
ralmente conseguem o que
q u e re m .
No caso argentino, o mais
ativo deles é o NML Capital,
controlado pela Elliot Mana-
gement Corporation. Seu
dono, Paul Singer, é o criador
da American Task Force Ar-
gentina (Afta), que faz lobby
entre juízes, legisladores e
meios de comunicação para
convencê-los de seus argu-
mentos no litígio. Uma de
suas proezas: conseguiu, no
dia 2 de outubro de 2012 o
arresto da fragata Libertad,
um navio-escola da Marinha
argentina, que estava anco-
rada no porto de Tema, Ga-
na, em cobrança de dívida de
US$ 370 milhões. A embar-
cação só foi devolvida à Ar-
gentina no final do dezem-
bro seguinte, por interven-
ção de um tribunal da ONU.
Outro credor também dos
mais ativos, o Aurelius, per-
tence a Mark Brodsky apeli-
dado pelo jornal britânico In-
dependent de "Extermina-
dor", para qualificar seu mo-
do de agir nos negócios.
Os fundos foram à Justiça
americana cobrar a dívida e
em 2012, o NML Capital e o
Aurelius receberam uma de-
cisão favorável do juiz distri-
tal (federal) de Nova York
Thomas Griesa que determi-
nou que a Argentina deveria
pagar, imediatamente, US$
1,33 bilhão a eles. O governo
argentino recorreu ao Tribu-
nal de Apelações de Nova
York e perdeu. Foi à Suprema
Corte norte-americana, on-
de perdeu novamente, no úl-
timo dia 19 de maio. Pior que
isso, foi ordenado que as dí-
vidas renegociadas e as não
renegociadas devem ser pa-
gas simultaneamente.
No dia 27 de junho passa-
do, o governo argentino de-
positou, no Bank of New York
Mellon, Nova York, a parcela
de pagamento devida aos
credores com os quais rene-
gociara e que venceria três
dias depois. O juiz Griesa, no
entanto, embargou o paga-
Enrique Marcarian/Reuters
mento, baseado na sentença
do pagamento simultâneo.
Como isso não foi feito, no dia
30 de junho começou a correr
um prazo de carência de 30
dias, após os quais a Argenti-
na entraria em default – tec -
nicamente traduzido por "de-
claração de insolvência" e
popularmente por calote.
A Argentina não pode pa-
gar os abutres nos termos da
sentença devido à cláusula
Rufo (de Rights Upon Future
Offers, ou Direitos sobre
Ofertas Futuras) que está no
acordo com os credores
“a mi g o s”, os que renegocia-
ram a dívida. Pela Rufo, esses
últimos teriam os mesmos di-
reitos que os fundos, caso es-
ses consigam resultado mais
satisfatório. Cumprindo a
sentença à risca, estaria pa-
gando dívida integral aos
abutres, abrindo caminho
para que os repactuados exi-
jam isonomia.
Como a cláusula Rufo ven-
ce no dia 31 de dezembro
desse ano, o governo argen-
tino vinha empurrando a dis-
puta com a barriga, ganhan-
do tempo e esperando pos-
tergá-la para 2015.
A decisão da Suprema
Corte norte-americana fez o
relógio correr mais depres-
sa. O tempo acabou. (DC)
Os abutres(atacados pelogoverno e pela
população)representam 7,6%
de todos oscredores.
14 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014
quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15
Dos quase 1,5 mil entrevistados pela E-bit, apenas 11% declararam que a Copa foi a motivação da compra de produtos relacionados.Pedro Guasti, diretor executivo da E-bit.
O e-commerce vai faturar R$ 35 bilhõesFaturamento do comércio eletrônico é de R$ 16 bilhões no primeiro semestre, alta de 26% ante igual período de 2013, conforme dados da E-bit.
Karina Lignelli
As vendas de TVs e o
ritmo acelerado das
compras via disposi-
tivos móveis (o m-
commerce) puxaram as ven-
das no comércio eletrônico no
primeiro semestre de 2014, e
no período, o faturamento do
setor ficou em R$ 16 bilhões,
uma alta de 26% ante igual pe-
ríodo de 2013. Os dados são da
3 0 ª e d i ç ã o d o Re l a t ó r i o
Webshoppers, divulgado on-
tem pela E-bit, empresa espe-
cializada em informações do
setor. Até o final do ano, a pro-
jeção é de chegar a R$ 35 bi-
lhões, o que representa uma
alta de 21% – apesar do cená-
rio diferenciado da economia,
que leva outros setores a afir-
marem que o "ano começa
agora". "Mesmo com a 'ressa-
ca' pós-Copa, a antecipação
das compras de TVs e o 'fator
eleição', entre outros, o cresci-
mento do primeiro semestre
deve se igualar ao segundo,
que geralmente é mais forte
por conta de datas como Black
Friday e Natal. E para o ano, o
resultado será muito bom se
comparado ao do varejo físico
(que deve crescer em torno de
3%)", afirmou Pedro Guasti,
diretor executivo da E-bit.
Nos seis primeiros meses do
ano, o total de pedidos do e-
commerce chegou a 48,17 mi-
lhões, ante 35,54 milhões em
igual período do ano passado,
e deve alcançar 104 milhões
até o fim do ano. Já o tíquete
médio ficou em R$ 333,40,
pouco menor que os anterio-
res R$ 359,48. O comércio ele-
trônico também ganhou 5,06
milhões de novos e-consumi-
dores que fizeram a primeira
compra virtual no período,
marcando uma alta de 27%
comparado ao semestre ante-
rior – número que contribuiu
para o total de 25,05 milhões
que compraram nesse inter-
valo, e que deve ajudar a che-
gar aos 63 milhões no fim de
2014. "Promoções, variedade
de produtos, entrega em casa,
muitas vezes com frete grátis,
além do poder de decisão da
compra pela pesquisa em di-
versas lojas virtuais e a mobi-
lidade são alguns dos fatores
que contribuem para que o
consumidor feche a compra
pela internet", disse Guasti.
A estratégia do frete grátis
continua como um dos gran-
des incentivadores de com-
pras para o consumidor onli-
ne, segundo o levantamento,
e ainda demonstra força e
apelo por parte dos players
nacionais. Mas, se em junho
do ano passado 62% utiliza-
ram-se dele ante 38% que
contaram com frete pago, em
junho deste ano o cenário mu-
dou, com adesão do frete grá-
tis por 50%. E esse número
tende a reduzir mais no e-
commerce, assim como os
parcelamentos longos, já que
as lojas têm focado mais no
ganho de rentabilidade –o que
mostra também uma oferta
mais consciente do incentivo,
explica o diretor da e-bit.
Mas isso não quer dizer que
ele vai acabar: segundo Guas-
ti, nos EUA, de 30% a 40% das
compras são efetuadas com
frete grátis, mas ferramentas
de ofertas agregadas conti-
nuam a atrair os consumido-
res de outra forma. Entre elas,
estão os e-mails marketing, ou
as que analisam o comporta-
mento do consumidor para
criar ofertas direcionadas (as
behaviour targets), ou a preci-
ficação dinâmica (que avalia
preços em tempo real). Ou ou-
tras estratégias, como a aber-
tura de centros de distribuição
em mais lugares (para dimi-
nuir o imposto, e em conse-
quência, o preço dos produ-
tos). "E isso já está acontecen-
do aqui também", afirmou.
O "efeito Copa" – A elevação
nas vendas de TVs de tela
grande, que cresceram 48%
em junho puxada pela Copa,
No semestre,a participaçãodos mobilescresce 84%.
Atendência se
confirma: o m-
commerce, ou seja, as
vendas virtuais
realizadas por meio de
tablets ou smartphones,
crescem ano a ano e
cada vez mais rápido
dentro do e-commerce
brasileiro, segundo o
Relatório WebShoppers
da E-bit. A participação
desse tipo de venda na
internet era de 7% em
junho de 2014, ante
3,8% em igual mês do
ano passado – ou seja,
uma alta de 84%. No
primeiro semestre,
foram realizados 2,89
milhões de pedidos
dessa forma, que
geraram faturamento
de R$ 1,13 bilhão. Das
compras realizadas nos
sites, sem uso de
aplicativos, 60% foram
via tablets, e 40% via
smartphones. Já o
tíquete médio maior que
o do e-commerce em
geral, de R$ 391,
justifica-se por 64% dos
participantes do
m-commerce serem
das classes A/B.
E haja crescimento:
segundo a E-bit, há mais
de 6,5 bilhões de linhas
de celulares ativas no
planeta, ou quase uma
por habitante. No Brasil,
são 1,4 linha por
habitante (dados da
Anatel). E expansão
vertiginosa do
m-commerce se justifica
com as vendas, pois em
2013 foram vendidos
35,6 milhões de
smartphones no Brasil,
e em 2014 esse número
deve chegar a 50
milhões. Já os tablets
estavam em 12 milhões
de domicílios (números
do IDC).
Para o diretor
executivo da E-bit Pedro
Guasti, é cada vez mais
comum a adoção desses
dispositivos para
consultar informações
sobre produtos,
comparar preços ou
comprar via internet.
"É o tal comportamento
omnichannel (do uso
simultâneo de canais de
venda), que já
abordamos em
relatórios anteriores. E
os varejistas que ainda
não entenderam tal
mudança deixarão de
vender R$ 2,5 milhões
em 2014 (estimativa de
gastos via mobile da
E-bit)", alerta. (KL)
PIB dos EUA mostra sua forçaExpansão no segundo trimestre chegou a 4%; pode chegar a 2% no ano inteiro.
Jim Lo Scalzo/EFE
Janet Yellen,do FederalReser ve:novaredução noprograma deestímulos.
ante 39% em fevereiro, au-
mentou as vendas na catego-
ria Eletrônicos do e-commer-
ce brasileiro, segundo a E-bit.
Já os cinco itens mais compra-
dos pelos propensos a consu-
mir devido ao evento foram
camisas de times e smartpho-
nes (40%), celulares (35%),
TVs (28%) e tablets (26%) de
acordo com parte do levanta-
mento da E-bit, realizado ente
11 e 28 de abril, ou seja, para
avaliar a intenção de compra
nos últimos seis meses antes
do mundial.
Por canal de vendas, os pro-
dutos com "apelo Copa" mais
vendidos no online foram
smartphones, GPS com TV,
câmera digital, celular, tablet
e jogos/games de futebol. Já
os itens com maior concen-
tração de vendas em ambos
os canais foram bola de fute-
bol, camisetas, churrasquei-
ras e coolers. "Mas dos quase
1,5 mil entrevistados, apenas
11% declararam que a Copa
foi a motivação da compra de
produtos relacionados. Já a
maior parte, 88%, declarou
ter comprado com outros ob-
jetivos. E independente do
percentual pequeno de inten-
ção, o aumento das vendas de
TVs alavancou de novo o e-
commerce – assim como nos
mundiais de 2006 e 2010",
disse Guasti.
Ocrescimento da
economia dos Es-
tados Unidos ace-
lerou mais que o
esperado no segundo tri-
mestre e a contração no pe-
ríodo anterior foi menos se-
vera do que o relatado ante-
riormente, fortalecendo as
perspectivas de um desem-
penho mais forte nos últimos
seis meses do ano. O Produto
Interno Bruto (PIB) expandiu
a uma taxa anual de 4% no
segundo trimestre após en-
colher 2,1% primeiro, segun-
do número revisado, infor-
mou o Departamento do Co-
m é rc i o.
A economia cresceu 0,9%
no primeiro semestre deste
ano e o crescimento em 2014
como um todo pode ficar em
média acima de 2% - o FMI
prevê 1,7%. A contração no
primeiro trimestre, que foi
em grande parte relacionada
ao clima, foi a maior em cinco
anos. O crescimento do em-
prego, cuja criação de vagas
superou a marca de 200 mil
em cada um dos últimos cin-
co meses, e leituras fortes
sobre os setores industrial e
de serviços do Instituto de
Gestão de Fornecimento
(ISM, na sigla em inglês) sus-
tentam as expectativas altis-
tas para o resto do ano.
O governo também publi-
cou revisões de dados ante-
riores do PIB que vão até
1999, mostrando que a eco-
nomia teve um desempenho
muito mais forte na segunda
metade de 2013 e para aque-
le ano como um todo do que
relatado anteriormente.
O crescimento no segundo
trimestre deveu-se princi-
palmente aos gastos de con-
sumidores e a uma guinada
nos estoques de empresas. O
crescimento dos gastos de
consumidores, que respon-
dem por mais de dois terços
da atividade econômica dos
EUA, acelerou a um ritmo de
2,5%, uma vez que consumi-
dores norte-americanos
compraram bens manufatu-
rados duráveis e gastaram
um pouco mais em serviços.
Os gastos dos consumidores
haviam desacelerado para
1,2% no primeiro trimestre
devido a gastos fracos com
saúde. Os estoques por sua
vez contribuíram com 1,66
ponto percentual ao cresci-
mento do PIB.
A economia também rece-
beu um impulso de investi-
mentos de empresas, gastos
do governo e investimentos
em construção de moradias.
O comércio, no entanto, pe-
sou pelo segundo trimestre
consecutivo uma vez que
parte do aumento na deman-
da doméstica foi atendida
pelas importações.
A demanda sólida, que res-
salta o fortalecimento dos
fundamentos da economia,
levou à aceleração das pres-
sões de preços no segundo
trimestre, uma consequên-
cia comemorada por autori-
dades do Fed que há muito se
preocupam com o nível mui-
to baixo da inflação.
Menos estímulos - O Fede-
ral Reserve, banco central
dos Estados Unidos, deu
mais um passo ontem em
seu plano de redução do estí-
mulo de compra de títulos e
melhorou sua avaliação da
economia norte-americana,
enquanto reafirmou que não
tem pressa para aumentar os
juros. O Fed reduziu as aquisi-
ções mensais de ativos para
US$ 25 bilhões, ante US$ 35
bilhões, aumentando a chan-
ce de encerrar o programa
até o fim do ano.
Algumas autoridades do
Fed têm mostrado preocupa-
ção com a possibilidade de
que o banco central esteja
mantendo taxas de juros bai-
xas por tempo demais e ali-
mentando nível indesejável
de inflação. Outros, incluindo
a chair do Fed, Janet Yellen,
têm argumentado que ainda
há considerável capacidade
ociosa na economia. Em sua
opinião, um aumento de ju-
ros poderia vir "mais cedo e
ser mais rápido" que o espe-
rado se os mercados de tra-
balho continuarem a melho-
rar mais rapidamente do que
o previsto - o desemprego já
baixou a 6,1%. (Reuters)
16 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014
Na reta final, Refisda Copa trava.
Os contribuintes que pretendem aderir a esse programa de parcelamento podemter problemas como no último Refis. O prazo de adesão vence dia 25 de agosto.
Sílvia Pimentel
Amenos de um mês do
prazo final de ade-
são, o chamado Refis
da Copa está fecha-
do pois a Receita Federal não
liberou o link para os contri-
buintes oficializarem o pedido
de enquadramento. O atraso
preocupa contadores e advo-
gados por que, dessa vez, a
adesão exige um planejamen-
to maior das empresas inte-
ressadas. O mais novo progra-
ma de parcelamento de débi-
tos tributários federais – ba i-
xado pouco antes da Copa do
Mundo – engloba dívidas con-
traídas até dezembro de 2013
e o prazo de adesão vence em
25 de agosto. O Refis da Crise
(Lei 11.941/09), que foi rea-
berto pela MP 627, é outro pro-
grama de anistia de tributos
federais em andamento, mas
só para débitos até outubro de
2008. Neste último, o prazo de
adesão vence hoje e é possível
incluir dívidas das empresas
do Simples.
“A demora na disponibiliza-
ção do link da Copa é perigosa
porque o sistema da Receita já
está lento. Caso seja liberado
na última hora, os contribuin-
tes poderão ter problemas,
como aconteceu em 2009,
quando houve prorrogação”,
lembra o advogado Francisco
Arrighi, diretor da Fradema
Consultores Tributários. Se-
gundo ele, é grande o interes-
se dos clientes pelo programa,
pois há quem acredite que um
programa de parcelamento
nos mesmos moldes possa ser
o último por se tratar de ano
eleitoral. Além disso, há bene-
fícios interessantes para o
contribuinte que deseja acer-
tar as contas com o fisco, co-
mo a possibilidade de usar os
prejuízos fiscais acumulados
no abatimento da dívida. “Es-
se parcelamento tem nova
roupagem, pois permite o
aproveitamento de prejuízos
responder a 10% para dívidas
de até R$ 1 milhão e a 20% pa-
ra dívidas que ultrapassas-
sem este valor. O advogado
ressalta que essa antecipação
é calculada sobre o valor bruto
da dívida na data do pedido de
parcelamento, sem as redu-
ções das multas e dos juros. A
conta a se fazer é a seguinte:
apura-se o montante global
para chegar ao percentual da
entrada. Depois, aplicam-se
os redutores dos juros e da
multa, que dependem do nú-
mero de parcelas escolhidas,
até 180 meses.
A assessora do Grupo King
de Contabilidade, Elvira de
Carvalho, também reclama do
atraso da Receita na liberação
do link para a formalização do
parcelamento. “Por conta da
cobrança da antecipação do
montante do débito, as em-
presas precisam realizar um
planejamento financeiro e si-
mulações dos valores e isso le-
va tempo”, explica.
Ela diz que o Refis da Copa
tem atraído mais os contri-
buintes do que o Refis da Crise,
embora este último aceite dé-
bitos das empresas do Sim-
ples Nacional. Outro benefício
incluído de última hora no Re-
fis da Copa é que não serão co-
brados honorários advocatí-
cios provenientes de ações ju-
diciais que vierem a ser extin-
t a s e m d e c o r r ê n c i a d o
parcelamento. O governo es-
pera arrecadar R$ 18 bilhões
com o Refis da Copa.
'Refis paulista' já recuperou R$ 72 mi
Vence no dia 29 de agosto o prazo para
as adesões ao Programa de Parcela-
mento de Débitos (PPD) do governo
paulista. Neste, os contribuintes podem in-
cluir débitos do Imposto sobre Propriedade
de Veículos Automotores (IPVA), Imposto so-
bre a Transmissão Causa Mortis e Doação de
Quaisquer Bens e Direitos (ITCMD), além de
taxas e multas. Segundo balanço da Secre-
taria da Fazenda (Sefaz-SP) e da Procurado-
ria Geral do Estado (PGE), desde a abertura
do programa, em 19 de maio, foram regis-
tradas mais de 57 mil adesões, que somam
R$ 150,4 milhões em débitos. Deste total,
R$ 72,5 milhões já entraram nos cofres esta-
duais. As adesões podem ser feitas no
w w w. p p d 2 0 1 4 . s p . g o v. b r .O contribuinte pode recolher os débitos
com redução de 75% no valor das multas e
de 60% nos juros para pagamento à vista. Se
optar pelo parcelamento, o débito tributário
pode ser pago em até 24 parcelas, com
acréscimo de 0,64% ao mês. No caso do pa-
gamento parcelado, o programa prevê dimi-
nuição de 50% nas multas e 40% nos juros. O
valor de cada cota não deverá ser inferior a
R$ 200 para pessoas físicas e R$ 500 para
pessoas jurídicas.
Governo tem pior resultado parajunho: déficit de R$ 1,946 bi.
O Tesouro até que teve superávi; mas a Previdência descompensou.
As contas do governo
central encerraram ju-
nho com o pior resulta-
do da história para o mês, ao
registrar um déficit de R$
1,946 bilhão, divulgou, on-
tem, o Tesouro Nacional. O re-
sultado engloba o desempe-
nho das contas do Tesouro,
Instituto Nacional da Seguri-
dade Social (INSS) e Banco
Central (BC). A série histórica
do governo começa em 1997.
Em meses de junho, apenas
em 2009 e 1998 o governo
central havia registrado sal-
dos negativos. O pior resulta-
do, até agora, havia sido em
1998, com um déficit de R$
1,842 bilhão. O Tesouro regis-
trou em junho um superávit
de R$ 2,378 bilhões e a Previ-
dênc ia , um déf ic i t de R$
4,508 bilhões. Já as contas do
Banco Central tiveram um
superávit pr imário de R$
183,7 milhões.
No acumulado do primeiro
semestre de 2014, o superávit
soma R$ 17,237 bilhões, o
equivalente a 0,69% do Produ-
to Interno Bruto (PIB). O valor
também é o pior para primei-
ros semestres desde o ano
2000, quando o superávit en-
tre janeiro e junho foi de R$
15,431 bilhões. A queda é de
50,1% em relação ao mesmo
per íodo do ano passado,
quando o superávit acumula-
va R$ 34,555 bilhões. De acor-
do com os dados, o Tesouro
Nacional apresenta um supe-
rávit de R$ 40,217 bilhões no
acumulado do ano. Já as con-
tas da Previdência registram
um déficit de R$ 23,164 bi-
lhões e o Banco Central acu-
mula um saldo positivo de R$
185,6 milhões. De janeiro a ju-
nho, enquanto as despesas re-
gistraram alta de 10,6%, as re-
ceitas avançaram 7,2%.
Em 12 meses até junho, o
superávit do governo central
está em R$ 59,7 bilhões, o
equivalente a 1,2% do PIB. A
meta do governo central para
2014 é de R$ 80,774 bilhões.
Augustin – O secretário do
Tesouro Nacional, Arno Augus-
tin, reconheceu que o mês de
junho contou com uma receita
"que não teve o mesmo dina-
mismo de outros momentos",
depois de lembrar que se tra-
ta, tradicionalmente, de um
mês com altas receitas.
Augustin destacou que o
governo já considerou os da-
dos do mês de junho para ela-
borar o último relatório de re-
ceitas e despesas, divulgado
no último dia 22. "Nesse rela-
tório, como vocês sabem,
nós aumentamos a previsão
de Refis em R$ 6 bilhões, que
será verificado no mês de
agosto", disse.
Segundo o secretário, no
mês que vem será possível ter
"noção do tamanho" da recei-
ta com Refis. "Este movimento
vai se confirmar em agosto,
quando teremos uma noção
mais precisa. É uma parte im-
portante da receita real que
acontecerá", disse.
Augustin declarou, ainda,
que o governo espera que a
atividade econômica seja me-
lhor no segundo semestre de
2014, na comparação com os
primeiros seis meses do ano.
"Junho foi mês de muitos feria-
dos e claro que isso diminui
atividade econômica e arreca-
dação", disse.
Meta – O governo central te-
rá que fazer um superávit de
R$ 21,763 bilhões em julho e
agosto para conseguir atingir
a meta do segundo quadri-
mestre, que é de saldo positi-
vo de R$ 39 bilhões. O esforço
terá que ser maior que todo o
acumulado de janeiro a junho,
quando o governo central ob-
teve um superávit de apenas
R$ 17,237 bilhões.
A meta para todo o ano é de
um superávit de R$ 80,774 bi-
lhões para o governo central.
Com a arrecadação subindo
menos que o previsto, o gover-
no terá que contar com recei-
tas extraordinárias do Refis
para atingir a meta no segun-
do quadrimestre.
O mercado já coloca em dú-
vida a capacidade do gover-
no de entregar a meta prome-
tida para este ano. Incluindo
Estados e municípios, a meta
do setor público consolidado
em 2014 é de R$ 99 bilhões,
ou 1,9% do PIB. (Estadão Con-teúdo)
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Augustin: "noção do tamanho" da receita com Refis só em agosto.
Esse parcelamentotem nova roupagem,pois permite oaproveitamento deprejuízos antigos enão há decadênciapara a utilização.FR ANCISCO ARRIGHI, FR ADEMA
CO N S U LTO R E S TR I BU T Á R I O S
antigos e não há decadência
para a utilização” diz ele.
Outra peculiaridade do Re-
fis da Copa é a cobrança de
uma “entrada” da dívida, que
pode ser parcelada em até cin-
co vezes ou paga à vista. Os
percentuais são de 5%, 10%,
15% ou 20%, dependendo do
montante do débito. Vale lem-
brar que na versão anterior do
programa, modificada para
aumentar as adesões, o paga-
mento de entrada deveria cor-
quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17
COMUNICADO - A empresa Stile Sticker Comércio de Etiquetas Auto-Adesivas Ltda. – ME, CNPJ: 10.592.786/0001-37, Inscrição Estadual: 148.462.812.112, comunica o extravio de Notas Fiscais modelo 1, números 001 a 004 extraviadas em branco.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SPAVISO DE LICITAÇÃO
Comunicamos que está aberta a Licitação relacionada abaixo: MODALIDADE: Pregão Presencial 057/2014. OBJETO: CONTRATAÇÃO DE CONCRETAGEM. INÍCIO DA SESSÃO PÚBLICA: 14/08/2014, às 09:00 horas, na sala de Licitações da Prefeitura do Município de São Pedro, sita na Rua Valentim Amaral, n° 748, Centro, São Pedro/SP. O edital completo encontra-se à disposição no Departamento de Compras e Licitações, sito na Rua Valentim Amaral 748, no horário das 08:00h às 17:00h. Fone: (19) 3481-9223 ou através do site: www.saopedro.sp.gov.br São Pedro, 29 de julho de 2014. THIAGO SILVERIO DA SILVA - Prefeito Municipal em Exercício.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDESPregão Presencial 23/2014 - A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes tornapúblico que, no dia e hora especificados, nas dependências do Paço Municipal, à
Rua 01A, 332, Centro, Santa Gertrudes/SP, realizar-se-á licitação, na modalidade PregãoPresencial 23/2014, objetivando o Registro de Preços, pelo tipo menor preço global por lote,visando a prestação de serviços de exames de ultrassom para apoio e diagnóstico, conforme asnecessidades da secretaria de saúde, de forma parcelada e a pedido. O edital completo poderáser retirado no endereço supracitado, no horário das 09:00 às 16:00 horas ou pelo site www.santagertrudes.sp.gov.br. Não serão enviados editais pelo correio ou por e-mail. Os envelopescom as propostas e os documentos de habilitação devem ser protocolados até as 08:30 horasdo dia 13/08/2014 no Paço Municipal. A sessão de lances e julgamento será neste mesmo diaàs 09:00 horas. Santa Gertrudes/SP, 30 de julho de 2014. Danielle Zanardi Leão – Pregoeira.
Setepla Tecnometal Engenharia S.ANIRE: 35300090357 – CNPJ/MF 61.683.330/0001-13Ata de Reunião do Conselho de Administração
Data,hora e local: 3/07/14, 15 horas, sede, Avenida Bernardino de Campos, 115, 4º, Paraíso, SP/SP.Convocação e presença:Dispensada. Ordem do dia: (i) tomar ciência da renúncia apresentada pelos Carlos Antonio Navas Viani; Kazuo Kamazaki,Carlos Augusto Barbosa Hirsch e Mario Sérgio Lobo Pimentel, aos cargos ocupados por cada qual na Diretoria; (ii) em vistaa aprovação, nesta data, do novo estatuto social da Companhia pela assembleia geral, eleger a nova diretoria da Companhia.Deliberações: (i) tomaram ciência da carta de renúncia apresentada, em 24/4/14, por Carlos Antonio Navas Viani; KazuoKamazaki, Carlos Augusto Barbosa Hirsch e Mario Sérgio Lobo Pimentel, aos cargos ocupados por cada qual na Diretoriada Companhia. Por unanimidade de votos, os Conselheiros de Administração deliberaram (ii) diante da aprovação, nestadata, do novo estatuto social da Companhia pela assembleia, eleger para compor a nova Diretoria da Companhia, GuidoSpadari Casanova, RG 4.575.244-8 SSP-SP, CPF/MF 007.887.398-32, eleito Diretor Presidente, com a responsabilidadepela gerência técnica da Companhia, nos termos do estatuto social; e José Manuel Belmonte Sanchez, RNE: V883989-0,CPF/MF 235.600.438-67, para cargo de Diretor Financeiro; ambos eleitos para um mandato de 3 anos contados da presentedata. Encerramento: Nada mais. Assinaturas: Presidente: Guido Spadari Casanova, Secretário: Jose Manuel BelmonteSanchez. Conselheiros: Jorge Blas Unda Malcorra, Guido Spadari Casanova, Miguel Eduardo Mendez. SP, 3/7/14. GuidoSpadari Casanova - Presidente; Jose Manuel Belmonte Sanchez - Secretário. Jucesp 288.125/14-9 em 23/07/2014. FláviaRegina Britto-Secretário Geral
Setepla Tecnometal Engenharia S.A.CNPJ/MF 61.683.330/0001-13 – NIRE: 35300090357 - Ata de AGE Realizada em 03 de Julho de 2014
Data, horário e local: 03/07/14, 10 horas, sede.Convocação e presenças: Dispensada.Mesa: Presidente: Jorge Blas Unda Malcorra;Secretário:Guido Spadari Casanova.4Ordemdodia: (i) tomar ciência da renúncia aos cargos de conselheiros de administração apresen-tada pelos Carlos Antonio NavasViani, Carlos Otto Berlowitz;Renato Ribas Pessoa;e José Gregório Briz Muñoz;(ii) alteração do endereçoda sede social; (iii) aprovação da alteração da composição do Conselho de Administração da Companhia; (iv) alteração da composição daDiretoria da Companhia; (v) aprovação do novo estatuto social da Companhia; (vi) eleição do novo Conselho de Administração, de acordocom o novo estatuto social da Companhia.Deliberações: (i) tomaram ciência da renúncia aos cargos de conselheiros de administraçãoapresentada em 24/4/14 pelos Carlos Antonio Navas Viani, Carlos Otto Berlowitz; Renato Ribas Pessoa e José Grefório Briz Muñoz. Porunanimidadedevotos,osacionistasdaCompanhiadecidiram:(ii)aprovaraalteraçãodoendereçodasedesocialdaCompanhia,atualmentelocalizada em SP/SP, Rua Rego Freitas, 289, 7º, República, para a Avenida Bernardino de Campos, 115, 4º, Paraíso, SP/SP; (iii) alterar acomposição do Conselho de Administração, a fim de reduzir o número de membros do referido órgão de 5 para 3;(iv) alterar a composiçãoda Diretoria, a fim de reduzir o número de membros do referido órgão de 6 para 2, sendo 1 Diretor Presidente e 1 Diretor Financeiro; (v)diante das deliberações acima, aprovar o novo estatuto social da Companhia; (vi) eleger para compor o novo Conselho de Administraçãoda Companhia , nos termos do novo estatuto social, os (a) Jorge Blas Unda Malcorra, Passaporte espanhol ESP AAA591954, eleitoPresidentedoConselhodeAdministração;(b)MiguelEduardoMéndez,Passaporteargentino,16556902N;e(c)GuidoSpadariCasanova,RG 4.575.244-8 SSP-SP, CPF/MF 007.887.398-32.Encerramento: Nada Mais. SP, 03/7/14. Jorge Blas Unda Malcorra - Presidente;GuidoSpadari Casanova - Secretário.EstatutoSocial Consolidado -Capítulo I - DaDenominação,Sede,Objeto eDuração -Artigo1º.Sob a denominação de SeteplaTecnometal Engenharia S.A opera a S.A., que se rege pelo presente estatuto social e pelas disposiçõeslegais que lhe forem aplicáveis.Artigo 2º.A Companhia tem sede e foro em SP/SP, Avenida Bernardino de Campos, 115, 4º, Paraíso.Artigo3º.A Companhia tem por objeto social (a) a prestação de serviços técnicos de engenharia, arquitetura e urbanismo no Brasil e no exterior;(b) elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de enge-nharia, elaboração de anteprojetos, projetos básicos e executivos para trabalhos de engenharia; (c) preparo de especificações e licitações,assessoria a clientes na aquisição de bens e serviços; (d) acompanhamento, fiscalização, supervisão e gerenciamento de obras de enge-nhariae inspeçãodeequipamentos,sem,contudo,executarconstrução;(e)desenvolvimentoeabsorçãode tecnologiasavançadasatravésde intercâmbio internacional, via exportação, importação e assistência técnica, principalmente nas áreas de siderurgia, transportes, sane-amento e energia; (f) geração de oportunidades de investimentos industriais e de infraestrutura; (h) participação em outras sociedades, naqualidade de quotista ou acionista.Artigo 4º.O prazo de duração da Companhia é indeterminado.Capítulo II - DoCapital Social eAções-Artigo 5º.O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 7.707.757,00, divido em 29.536.430 ações ordinárias, nominativas,sem valor nominal.§Único:Cada ação ordinária nominativa terá direito a 1 voto nas deliberações das Assembleias, sendo cada uma delasconsiderada indivisível perante a Companhia e vedado o voto plural.Artigo 6º.A Companhia poderá emitir títulos múltiplos representativosde qualquer número de ações, levando esses títulos à assinatura de dois Diretores, sempre de acordo com a legislação vigente.§Único:Nocaso de aumento de capital social, os acionistas terão preferência para subscrevê-las, em igualdade de condições, na mesma proporçãodasaçõespossuídas,devolvendo-seaosdemaisacionistasodireitodepreferênciadosquenãooexerceram.Capítulo III -DaAssembleia-Artigo7º.AAssembleiaéoórgãosoberanodaCompanhia ,que tempoderesparadecidir sobre todososnegóciosdaCompanhiae tomaras resoluções que julgar convenientes para a sua defesa e desenvolvimento, na forma da lei e deste estatuto. Artigo 8º. As Assembleiasserão convocadas, instaladas e realizadas de acordo com a lei e este Estatuto. §1º: A convocação para as Assembleias será feita porqualquer dos Conselheiros ou na forma prevista em lei, sendo certo que o acionista que representar 5% ou mais do capital social poderáser convocado por telegrama ou carta registrada, expedidos com a antecedência legal, desde que o tenha solicitado por escrito à Compa-nhia , de acordo com o Artigo 124, §3º da Lei das Sociedades por Ações.§2º:As matérias que não estiverem na ordem do dia, constanteda convocação da Assembleia, somente poderão ser votadas caso haja a presença da totalidade dos acionistas e desde que todos osacionistas concordem com a realização da votação.§3º:As Assembleias serão realizadas na sede social, e presididas pelo Presidente doConselho de Administração ou por Conselheiro por ele indicado. §4º: As deliberações em Assembleia serão tomadas pelo voto favoráveldos acionistas que representem a maioria do capital social, presente à Assembleia, salvo quórum maior estabelecido em lei. Artigo 9º. AAssembleia reunir-se-á,ordinariamente,1vezporano,nos4primeirosmesesseguintesao términodoexercíciosocial, paradeliberar sobreosseguintesassuntos:(a) tomarascontasdosadministradores,examinar,discutirevotarasDemonstraçõesFinanceiras;(b)deliberarsobrea destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; e (c) eleger os membros do Conselho de Administração e osmembrosdoConselhoFiscal, quando forocaso.Artigo10º.AAssembleia reunir-se-á,extraordinariamente, sempreque fornecessário, noscasos previstos em lei ou no Estatuto Social, ou para resolver quaisquer negócios relativos ao objeto de exploração da Companhia e paratomarasdecisõesquejulgarconvenientesàdefesadestaeaodesenvolvimentodesuasoperações.CapítuloIV-DaAdministração-Artigo11º. A administração da Companhia competirá a um Conselho de Administração e a uma Diretoria. §1º: O Conselho de Administração éórgão de deliberação colegiada, cabendo aos Diretores a administração da Companhia.§2º:Os membros do Conselho de Administraçãoe da Diretoria serão investidos nos seus cargos mediante assinatura dos respectivos termos de posse no Livro de Atas das Reuniões doConselho de Administração e no Livro de Atas das Reuniões da Diretoria, conforme o caso, prestando todas as informações e declaraçõesexigidas por lei.§3º:O prazo do mandato de cada membro do Conselho de Administração ou da Diretoria será de 3 (três) anos, vigorandoinclusive até a Assembleia ou em Reunião do Conselho de Administração, conforme o caso, que deliberar sobre a nova eleição, sendopermitida a reeleição. Capítulo V - Do Conselho de Administração - Artigo 12º. O Conselho de Administração será composto por 3membros, acionistas ou não, residentes no País ou não, eleitos e destituíveis pela Assembleia a qualquer tempo, de acordo com a lei bra-sileira.§1º:OConselhodeAdministração teráumPresidenteeumVice-Presidente,eleitospelaAssembleia,dentreseusmembros titulares.§2º: Em caso de renúncia, destituição, substituição ou qualquer outro evento que implique na vacância do cargo de qualquer dos Conse-lheiros, deverá ser convocada Assembleia Extraordinária de Acionistas para eleger os novos membros substitutos. §3º: Nos casos deausência ou impedimento temporário do Presidente do Conselho de Administração será ele substituído peloVice-Presidente do Conselho.Artigo 13º. O Conselho de Administração reunir-se-á sempre que se fizer necessário, de acordo com os interesses sociais, devendo asreuniões ser realizadas, preferencialmente, na sede social.§1º:As reuniões do Conselho de Administração serão convocadas com antece-dência mínima de 10 dias, mediante convocação escrita, com comprovante de recebimento, sendo permitida a utilização de telegrama, faxe/oucorreioeletrônico, indicandoadata,horário, localeaordemdodiadareunião, juntamentecomcópiadetodaadocumentaçãorelevantepara as discussões incluídas na ordem do dia, se houver. §2º: As reuniões do Conselho de Administração somente serão consideradasvalidamente instaladas quando presente a totalidade dos membros do Conselho de Administração. §3º: Será considerado presente oConselheiro que manifestar o seu voto por meio de instrução de voto a outro membro do Conselho de Administração, por voto escritoantecipado ou por voto escrito transmitido por fax, correio eletrônico ou qualquer outro meio de comunicação, acompanhado de procuraçãooutorgada a outro membro do Conselho de Administração, com poderes específicos. §4º: Independentemente das formalidades relativasà convocação, considerar-se-á regular a reunião a que comparecerem todos os membros do Conselho de Administração. §5º: Cadamembro do Conselho de Administração terá direito a um voto nas deliberações das reuniões, que serão transcritas no Livro de Atas doConselho de Administração. §6º: As reuniões do Conselho de Administração poderão se realizadas através de teleconferência ou video-conferência por alguns ou todos os membros do Conselho de Administração que estiverem em diferentes lugares, sendo permitida a gra-vação das reuniões.Os membros do Conselho que participarem remotamente das reuniões deverão confirmar seus votos, no prazo de até24 horas contadas da data da respectiva reunião, via fax ou correio eletrônicos, enviado aos membros do Conselho de Administraçãopresentes na reunião ou ao secretário da reunião, sob pena de invalidade do voto.§7º:As atas das reuniões do Conselho de Administraçãoserão transcritasemlivropróprio.Artigo14º.CaberáaoConselhodeAdministração:(a) fixaraorientaçãogeraldosnegóciosdaCompanhia;(b) eleger e destituir os diretores da Companhia e fixar-lhes as atribuições, observado o que a respeito dispuser o Estatuto; (c) aprovar orelatório da administração e as contas da diretoria; (d) autorizar a alienação de bens do ativo não circulante, a constituição de ônus reais ea prestação de garantias a obrigações de terceiros;e (e) escolher e destituir os auditores independentes, se houver.§Único As deliberaçõesdo Conselho de Administração serão aprovadas pelo voto favorável da maioria de seus membros.CapítuloVI - Da Diretoria -Artigo 15º.A Diretoria será composta por 2 membros, acionistas ou não, residentes no país, eleitos e destituídos pelo Conselho de Administração aqualquer tempo, de acordo com a lei brasileira e nos termos deste estatuto. §1º: Os membros da Diretoria atuarão sob as seguintesdesignações específicas: (i) 1 Diretor Presidente; e (ii) 1 Diretor Financeiro.§2º: Observado o disposto neste Estatuto Social, o Diretor Pre-sidente terá poderes gerais de administração e representará, isoladamente, a Companhia , em juízo e fora dele, ativa ou passivamente,perante terceiros em geral. §3º: O Diretor Presidente será, ainda, o responsável pela gerência técnica da Companhia. §4º: O DiretorFinanceiropoderá, isoladamente, representaraCompanhia :(a)perantequaisquer instituiçõesbancárias,podendo,para tanto, (i)atéo limitede R$ 10.000,00 por transação, movimentar as contas-correntes, assinar cheques, realizar transferências e pagamentos por qualque meio,inclusive por meio eletrônico, fazer aplicações em nome da Companhia; (ii) assinar qualquer requerimento e formulário, retirar, requisitar,baixar e cancelar cheques, consulta de saldo e extratos inclusive de aplicações financeiras e operações de crédito, bem como efetuaroperações de câmbio; e (iii) observado o limite previsto no item (i), efetuar qualquer outra operação bancária necessária à consecução doobjeto social da Companhia , exceto a obtenção de empréstimos de qualquer valor; (b) perante os Ministérios, Secretarias e demais órgãose repartições governamentais, no âmbito Federal, Estadual e Municipal, inclusive, Previdência Social, Delegacias da Receita Federal,Procuradorias da União, dos Estados e Municípios, praticando todos os atos em qualquer de seus órgãos, centros de atendimento ouperante qualquer de seus agentes e/ou representantes.§5º: Caso os atos previstos na alínea (a) do §4º acima envolvam (i) valores supe-rioresaR$10.000,00por transação;ou(ii)aobtençãodeempréstimosdequalquervalor,aCompanhiaserárepresentada,obrigatoriamente,pela assinatura conjunta do Diretor Financeiro e do Diretor Presidente. §6º: As procurações outorgadas pela Companhia serão sempreassinadas pelo Diretor Presidente e deverá identificar expressamente os poderes outorgados e, com exceção das procurações“ad judicia”,terão prazo de validade determinado de, no máximo, 1 ano, sendo vedado o substabelecimento em procuração outorgada com poderes“ad negotia”.§7º:Os Diretores serão investidos nos seus cargos mediante assinatura dos respectivos termos de posse no Livro de Registrode Atas das Reuniões de Diretoria, prestando todas as informações e declarações exigidas por lei. §8º: A remuneração de cada membroda Diretoria será especificada pelo Conselho de Administração.§9º:Em caso de ausências ou impedimentos temporários ou definitivos dequalquer dos Diretores, o Conselho de Administração reunir-se-á nos 30 dias seguintes para eleição de seu substituto.§10º: Os Diretoressãodispensadosdaprestaçãodecaução.Artigo16º.ADiretoriareunir-se-ásemprequefornecessário,deacordocomosinteressessociais,devendo as reuniões ser realizadas, preferencialmente, na sede social.§1º:As reuniões da Diretoria serão convocadas com antecedênciamínima de 5 dias, mediante convocação escrita do Diretor Presidente, a pedido de qualquer Diretor, com aviso de recebimento, indicandoa data, horário, local e a ordem do dia da reunião, juntamente com cópia de toda a documentação relevante para as discussões incluídasna ordem do dia, se houver.§2º:Considerar-se-á dispensada a convocação quando a totalidade dos membros da Diretoria comparecer àreunião.§3º:O Diretor que não puder comparecer à reunião da Diretoria poderá (i) indicar, expressamente, outro Diretor para representá-lo;ou (ii) votar por carta, e-mail, telegrama ou fax.§4º:Cada membro da Diretoria terá direito a um voto nas deliberações das reuniões, sendoas decisões tomadas unanimidade de votos. §5º: As atas das reuniões da Diretoria serão transcritas em livro próprio. Artigo 17º. Sãoexpressamentevedados,sendonulosdeplenodireito,quaisqueratospraticadosporDiretores,procuradoresouempregadosdaCompanhiaque sejam estranhos ao objeto social ou aos negócios da Companhia , tais como fianças, avais, endossos ou quaisquer garantias em favorde terceiros. Artigo 18º. As deliberações da Diretoria, bem como os atos praticados pelos Diretores, no exercício de suas respectivas atri-buições e nos termos do Estatuto Social, obrigam a Companhia , sendo certo que cada Diretor apenas responde pessoalmente pelos atosdecujapráticatenhaefetivamenteparticipado.CapítuloVII -DoConselhoFiscal-Artigo19º.OConselhoFiscal,quenãoteráfuncionamentopermanente, será composto de 3 membros efetivos e 3 suplentes, e instalar-se-á apenas nos exercícios sociais em que tal for solicitado poracionistas, nos termos e condições da lei. §1º: Nos exercícios sociais em que a instalação do Conselho Fiscal for solicitada, a Assembleiaelegerá seus membros e indicará um deles para exercer o cargo de Presidente do Conselho Fiscal, bem como fixará a respectiva remune-ração, sendo que o mandato dos Conselheiros terminará na data da primeira Assembleia Ordinária realizada após a sua instalação, sendopermitida a reeleição. §2º: As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria de votos.CapítuloVIII - Do Exercício Social,DemonstraçõesFinanceiraseLucros -Artigo20º.Oexercíciosocial começaráem1ºde janeiroe terminaráem31dedezembrodecadaano. Artigo 21º. Ao final de cada exercício social, a Diretoria fará elaborar as Demonstrações Financeiras exigidas por lei, submetendo-asao Conselho de Administração, que, após aprová-las, as submeterá à Assembleia Ordinária, juntamente com a proposta de destinação dolucrodoexercício.Artigo22º.O lucro líquidodoexercício teráaseguintedestinação:(i)5%,nomínimo,paraaconstituiçãodeReservaLegal,até atingir o valor equivalente a 20% do capital social; (ii) 5% ajustado na forma do Artigo 202, da Lei das Sociedades por Ações, parapagamento do dividendo mínimo obrigatório aos acionistas;e (iii) o saldo terá a destinação deliberada pela Assembleia.§Único:A Assem-até at g o ao equ ae te a 0% do capta soca ; ( ) 5% ajustado a o a do tgo 0 , da e das Socedades po ções, pa a
bleia pode deliberar pela manutenção do saldo do lucro em Reserva de Lucros, que não poderá exceder ao valor do capital social daCompanhia.Artigo 23º.A Companhia poderá determinar o levantamento de balanços patrimoniais em qualquer época, ainda que extraor-dinariamente, para com base neles declarar e pagar dividendos aos acionistas, respeitadas as reservas da legislação aplicável. §1º: Osdividendos atribuídos na forma do caput constituirão antecipação do dividendo obrigatório. §2º: Os dividendos intercalares, os dividendosintermediários e o dividendo obrigatório poderão ser pagos a título de juros sobre o capital social.Artigo 24º.Os dividendos atribuídos aosacionistas serão pagos nos termos da lei e, se não reclamados dentro de 3 anos, contados da publicação do ato que autorizou a sua dis-tribuição, prescreverão em favor da Companhia. Capítulo IX - Da Liquidação - Artigo 25º. A Companhia será dissolvida e entrará emliquidação nos casos e na forma estabelecidos em lei, competindo à Assembleia estabelecer o modo de liquidação e eleger o liquidante.CapítuloX-DasDisposiçõesGerais-Artigo26º.OscasosomissosserãoregidosemconformidadecomaLei6.404/76esuasalteraçõesposteriores. Artigo 27º. Qualquer litígio ou controvérsia decorrente do presente Estatuto Social, que não possa ser solucionado medianteacordo, será submetido à arbitragem, a ser conduzida pelo Centro de Mediação e Arbitragem da Câmara de Comércio Brasil Canadá, (a“Câmara de Arbitragem”).§1º: A parte interessada em instaurar a arbitragem deverá notificar a Câmara de Arbitragem da intenção de ins-tituir a arbitragem, indicando, desde logo, a matéria que será objeto da arbitragem, o seu valor, o nome e qualificação completa da outraparte, anexando cópia do Acordo e demais documentos pertinentes ao litígio (a “Notificação de Arbitragem”).§2º:A arbitragem será condu-zida por 1 árbitro, indicado pelo Presidente da Câmara de Arbitragem no prazo de até 10 dias contados do recebimento da Notificação deArbitragem.a) O árbitro indicado deverá, no prazo de 48 horas de sua nomeação, convocar as partes para que estas acordem, por escrito,no prazo máximo de 5 dias, acerca do objeto da arbitragem (o “Termo de Arbitragem”); b) Caso, ao término do prazo acima estabelecido,as partes envolvidas não tenham acordado sobre o Termo de Arbitragem, ou, caso qualquer das partes não tenha comparecido para adefinição do referido Termo de Arbitragem, caberá ao árbitro fixar o objeto da disputa dentro dos 5 dias subsequentes, concordando aspartes, desde já, com tal procedimento; c) O árbitro deverá proferir a sentença no prazo máximo de 90 dias contados de sua nomeação,não sendo permitido que o julgamento das controvérsias seja feito com base na equidade;d) O procedimento arbitral terá lugar em SP/SP,com observância das disposições da Lei 9.307/96 e do Regulamento da Câmara de Arbitragem; e) O idioma oficial para todos os atos daarbitragem ora convencionada será o português, sendo aplicáveis as leis da República Federativa do Brasil; f) A parte que der início aoprocedimento arbitral deverá adiantar os honorários e custos da arbitragem. A sentença arbitral, no entanto, determinará o ressarcimentopela(s) parte(s) vencida(s), se for este o caso, de todos os custos, despesas e honorários incorridos pela outra parte;g) A sentença arbitralserá definitiva e obrigatória para as partes;h) Fica eleito o foro da comarca em SP/SP, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiadoque seja, para, se necessário, e apenas e tão somente com essa finalidade, propor medidas cautelares ou de urgência ou, conhecer açõescujo objeto, nos termos da lei e do presente Acordo, não possa ser discutido por meio de arbitragem, além de ações que garantam a insti-tuição do procedimento arbitral e a execução da sentença arbitral, nos termos do disposto na Lei 9.307/96.Jorge Blas UndaMalcorra -Presidente;GuidoSpadari Casanova -Secretário Jucesp 288.124/14-5 em 23/07/2014.Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercí-cio
GEOSONDA S.A.CNPJ/MF nº 60.681.749/0001-73 – NIRE nº 35.300.036.964
Ata da Assembleia Geral OrdináriaData/Local/Hora: 30/04/2014, na R. Paes Leme, 524, 11º Andar– Conj. 112 –S. Paulo/SP, às 10h00. Presença: Totalidade do ca-pital social. Convocação: Dispensada conforme faculta o §4º doart. 124 da Lei 6404/76. Mesa: Presidente - Clovis Salioni; Secre-tária - Rafaela Karla dos Santos. Deliberações: “Aprovadas, porunanimidade” a) o Relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial edemais Demonstrações Financeiras, relativas ao período findo em31/12/2013, publicadas nos jornais “DOESP e Diário do Comércio”em 30/04/2014; b) a distribuição de resultado do período de01/01 à 31/12/2013, no valor de R$ 9.582.424,35 que deverá serdistribuído da seguinte forma: (i) R$ 479.121,22 constituirá a Re-serva Legal, conforme determina o art. 23º do Estatuto Social e art.193 da Lei 6.404/76; (ii) R$ 4.000.000.00 de Distribuição de Divi-dendos, sendo R$ 2.275.825,78 como Distribuição de DividendosMínimos Obrigatórios (25% do lucro líquido do exercício, após aconstituição da reserva legal) e R$ 1.724.174,22 comoDistribuiçãode Dividendos Adicionais; (iii) R$ 1.265.254,41 à título de Juros so-bre Capital Próprio antes de impostos; (iv) R$ 3.838.048,72 desti-nados à Reserva de Lucros. Encerramento: Nada mais havendo atratar, foi encerrada a presente Ata, que lida e aprovada, vai portodos os presentes assinada. S. Paulo, 30/04/2014. Acionistas:Clovis Salioni; Clovis Salioni Júnior e Veridiana de Magalhães Sa-lioni. A presente é cópia fiel da original lavrada em livro próprio.Clovis Salioni – Presidente. Rafaela Karla dos Santos – Secretária.JUCESP nº 290.975/14-1 em 29/07/2014.
31.12.13 31.12.12Receita Operacional Bruta 22.725.060,42 24.424.832,72Matriz 22.390.732,83 24.186.488,14Filial 334.327,59 238.344,58
Deduções da Receita Bruta (2.675.150,18) (4.174.896,76)Impostos Incidentes sobre Vendas (1.885.022,85) (3.905.752,53)Devoluções de Vendas (790.127,33) (269.144,23)
Receita Operacional Líquida 20.049.910,24 20.249.935,96Custo dos Produtos Vendidos (14.758.662,26) (15.336.094,60)Lucro Bruto 5.291.247,98 4.913.841,36Despesas Operacionais (5.972.920,47) (7.096.199,15)Despesas com Vendas (2.808.664,20) (3.608.643,82)Despesas Gerais e Administrativas (2.141.357,84) (2.051.079,16)Despesas/Receitas Financeiras (1.022.898,43) (1.436.476,17)
Resultado Operacional (681.672,49) (2.182.357,79)Resultados não Operacionais - 815.709,71Resultado Exercício antes dos Impostos (681.672,49) (1.366.648,08)Lucro Líquido/Prejuízo do Exercício (681.672,49) (1.366.648,08)
Marcas e Patentes 218.362,14 212.737,13Veículos 801.770,20 673.096,34Benfeitorias Imóveis Própriose de Terceiros 83.448,06 83.448,06
(-) Depreciações Acumuladas (4.358.766,39) (4.058.590,69)Ajuste a Valor de Mercado-Imóvel 9.735.588,49 9.735.588,49
15.934.728,29 15.801.869,537. Empréstimos e Financiamentos: Os recursos provenientes dos em-préstimos e financiamentos junto a instituições financeiras foram dire-cionados para capital de giro da empresa e aquisição de bens do ativoimobilizado. 2013 2012Capital de Giro 7.075.980,76 5.442.280,00Ativo Imobilizado - 289.047,49
7.075.980,76 5.731.327,498. Exigível Longo Prazo - Parcelamento de Tributos: A empresa possuijunto a Secretaria da Receita Federal parcelamento de tributos no montan-te de R$ 657.727,72. 9. Patrimônio Líquido: O Capital Social em31.12.2013 é de R$ 3.821.862,29 representado por 309.189.846 açõesordinárias nominativas, sem valor nominal.
Jardim Indústria e Comércio S.A.CNPJ nº 60.676.996/0001-81 - Rua Arary Leite, 826 - Vila Maria - São Paulo - SP - CEP: 02123-050 - Tel: (11) 6954-2277
çATIVO 31.12.13 31.12.12Circulante 13.373.418,41 12.194.517,48Disponível 436.231,06 126.036,59Caixa e Bancos 390.120,22 49.002,14Títulos e Valores Mobiliários 46.110,84 77.034,45
Clientes 3.530.945,86 4.491.183,66Duplicatas a Receber 3.530.945,86 4.491.183,66
Outros Créditos 5.356.638,19 2.775.534,75Impostos à Recuperar 3.518.546,79 2.441.335,78Incentivos Fiscais 3.433,82 3.433,82Adiantamentos Fornecedores/Funcionários 1.501.815,28 151.923,83Outros Créditos 332.842,30 178.841,32
Estoques: Estoque de Mercadorias 4.047.150,45 4.770.661,53Despesas Exercício Seguinte 2.452,85 31.100,95Ativo não CirculanteAtivo Realizável à Longo Prazo 2.693.177,98 2.272.113,38Créditos e Valores 1.794.042,17 1.442.039,69Empréstimo Compulsório 964.576,07 890.487,51Depósitos e Cauções 72.457,67 72.457,67Contas a Receber 757.008,43 479.094,51
Resultado de Exercícios Futuros 899.135,81 830.073,69Impostos a Compensar 899.135,81 830.073,69
Permanente 15.939.981,41 15.807.122,65Investimentos 5.253,12 5.253,12Participações Outras Empresas 5.253,12 5.253,12
Imobilizado 15.934.728,29 15.801.869,53Bens em Operação - Custo 20.247.030,08 19.748.711,12Depreciações Acumuladas (4.358.766,39) (4.058.590,69)Imobilizado em Andamento - Custo 46.464,60 111.749,10
Total do Ativo 32.006.577,80 30.273.753,51
PASSIVO 31.12.13 31.12.12Circulante 8.776.764,05 7.429.067,52Fornecedores 3.388.420,06 3.229.964,19Financiamentos Bancários 4.415.800,36 3.394.542,28Obrigações Fiscais 242.224,72 411.599,96Obrigações Sociais e Encargos 668.612,11 323.276,31Outras Contas à Pagar 61.706,80 69.684,78
Passivo não CirculantePassivo Exigível a Longo Prazo 4.661.622,37 3.594.822,12Parcelamento Fiscal 502.000,48 1.020.982,87Parcelamento Finame 241.829,85 289.047,49Valores em Litígio 54,04 54,04Capital de Giro 2.660.180,40 2.047.737,72Outras Contas à Pagar 1.257.557,60 237.000,00
Patrimônio Líquido 18.568.191,38 19.249.863,87Capital Social 3.821.862,29 3.821.862,29Reservas de Lucros: Reserva Legal 100.793,14 100.793,14Lucros (Prejuízos) Acumulados 14.645.535,95 15.327.208,44Prejuízos Acumulados (5.061.711,05) (3.695.062,97)Ajuste de Avaliação Patrimonial - Imóvel 9.735.588,49 9.735.588,49Adiantamento Futuro Aumento de Capital 10.653.331,00 10.653.331,00Resultado do Exercício (681.672,49) (1.366.648,08)
Total do Passivo 32.006.577,80 30.273.753,51
Senhores Acionistas, Submetemos à apreciação de V.Sas, as Demonstrações Financeiras encerradas em 31.12.2013 e 2012. Colocamo-nos à disposição para informações que julgarem necessárias. São Paulo, 29.07.2014.Demonstração do Resultado em 31 de Dezembro de 2013 e 2012
Reserva LucrosCapital de Lucros (Prejuízos)/
Realizado Legal Acumulados TotalSaldo 31.12.11 3.821.862,29 100.793,14 (3.695.062,97) 227.592,46Resultadodo Exercício - - (1.366.648,08) (1.366.648,08)
Saldo 31.12.12 3.821.862,29 100.793,14 15.327.208,44 19.249.863,87Resultadodo Exercício - - (681.672,79) (681.672,79)
Saldo 31.12.13 3.821.862,29 100.793,14 14.645.535,65 18.568.191,08
1. Contexto Operacional: A Sociedade tem por atividade principal, a torre-fação e moagem de café, comercializando-o no mercado interno e externo.2. Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstraçõesfinanceiras da empresa foram elaboradas e estão apresentadas em confor-midade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, condizente com alegislação societária. 3. Principais Práticas Contábeis: a) Disponível:São valores de liquidez imediata representado em espécie e depósitosbancários à vista. b) Investimentos: Os investimentos em ParticipaçõesSocietárias estão registrados pelo custo de compra/aquisição, e atualiza-dos monetariamente até 31.12.1995. Os demais Investimentos a valor demercado, quando aplicável. c) Imobilizado: Está demonstrado ao custo deaquisição ou construção, corrigidos monetariamente até 31.12.1995. A de-preciação é calculada pelo método linear, obedecendo às taxas anuaisconforme legislação vigente. d) Direitos e Obrigações: Os direitos e obri-gações são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acres-cidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações auferi-dos/incorridos até as datas de encerramento dos exercícios. As contingên-cias e questionamentos fiscais são registrados quando sua realização forprovável e aceita pelos consultores jurídicos externos da empresa, median-
te cálculos e provisões de valores por eles determinados. e) Apuração doresultado: As receitas e despesas foram reconhecidas na demonstraçãode resultado observando o regime de competência dos exercícios. f) Im-posto de Renda e Contribuição Social: As provisões para imposto derenda e a contribuição social sobre o lucro líquido foram calculadas combase no lucro real, de acordo com a legislação tributária em vigor. 4. Clien-tes: O montante consignado sob esta rubrica (R$ 3.530.945,66 em 2013 eR$ 4.491.183,66 em 2012) refere-se a créditos a receber de clientes.5. Estoques 2013 2012Matérias Primas 3.657.069,09 3.710.365,05Embalagens 308.104,56 289.826,42Produtos Acabados 77.747,05 761.344,31Materiais de Revenda 4.229,75 9.125,75
4.047.150,45 4.770.661,536. Permanente: a) Investimentos 2013 2012Incentivos Fiscais 5.253,12 5.253,12
5.253,12 5.253,12b) Imobilizado 2013 2012Imobilizações em Andamento 46.464,60 111.749,10Terrenos 31.829,74 31.829,74Edificações 4.301.205,09 4.277.315,09Máquinas e Equipamentos 3.769.511,21 3.614.036,77Instalações 523.316,53 505.240,71Móveis e Utensílios 182.738,50 182.336,50Equipamentos Processamento de Dados 308.886,39 269.315,48Software 273.185,79 146.578,87Equipamentos Telefônicos 17.187,94 17.187,94
RB CAPITAL HOLDING S.A. - NIRE 35.300.360.346 - CNPJ/MF nº 10.140.272/0001-40Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária de 18/06/2014
Hora, Data, Local: 18/06/2014, às 08hs, na sede social, R. Amauri, 255, 5º andar, parte, São Paulo/SP. Convocação:Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Presidente, Luis Cláudio Garcia de Souza; e Secretário,Marcelo Pinto Duarte Barbará. Deliberações Aprovadas: 1. Distribuição de dividendos intermediários daCompanhia no valor de R$ 20.403.346,00, apurados no balanço patrimonial levantado em 31/05/2014, os quais sãodecorrentes, em sua totalidade, de lucro líquido apurado em relação ao exercício de 2012. 1.1. Os dividendos deverãoser pagos ao único acionista, RB Capital Fundo de Investimento em Participações, em moeda corrente nacional, semjuros ou correção monetária, devendo ser pagos diretamente aos seus cotistas, nos termos da Cláusula 7.6 do seuRegulamento, até o dia 31/12/2014. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata.Marcelo Pinto Duarte Barbará- Secretário. JUCESP nº 287.449/14-2 em 23.07.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
RB Capital Realty XI Empreendimentos Imobiliários S.A.CNPJ/MF: 13.303.164/0001-30 - NIRE: 35.300.415.795
Extrato da Ata da Assembleia Geral Ordinária de 30.05.2014Data, hora e local: 30.05.2014, 15hs, na sede social, Rua Amauri, 255, 5º andar, parte, São Paulo/SP. Convocação:Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Presidente: Marcelo Meth, Secretário: André Masetti.DeliberaçõesAprovadas: (i) As contas dos administradores, o relatório da administração, as demonstrações financeirase o parecer dos auditores independentes da Companhia referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2013, conformepublicados nas edições do dia 29.05.2013 no DOESP e no jornal Diário do Comércio; e (ii) Destinação do lucro líquido doexercício social que se encerrou em 31.12.2013, no valor de R$308.922,01, sendo que: (a) o montante de R$15.446,10,conforme determinação legal, foi alocado para a conta de reserva legal; e (b) o montante remanescente, no valor deR$293.475,91 foi alocado para a conta de reserva de lucros, com expressa renúncia dos acionistas com relação àdistribuição do dividendo mínimo obrigatório previsto no art. 17 do Estatuto Social e observado o disposto no art. 202, § 3º,inciso II da Lei nº 6.404/76. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo, 30.05.2014. André Masetti -Secretário. JUCESP nº 289.532/14-0 em 25.07.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
Paulo Petribu Empreendimentos S.A.CNPJ n° 01.568.127/0001-74 - NIRE n° 35.300.153.561Ata da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária
Data e Horário: 17/08/2012 às 08:00 hs. Local: Sede social, situada à Rua Haddock Lobo, n° 1307 - 12° and. - cj.121, Sala 2 - Cerqueira César - SP/SP - CEP 01414-003. Mesa: Sra. Helena Cavalcanti de Petribú, Presidente eSra. Martha Cavalcanti de Petribú Vilaça, Secretária. Presença: Acionistas representando a totalidade do capitalsocial da cia.. Convocação: Edital de Convocação publicado no "DOESP" nos dias 9, 10 e 11 de agosto do corren-te ano e no jornal "O Dia-SP" nos dias 9, 10 e 11 de agosto do corrente ano. O Balanço Patrimonial e as demaisdemonstrações financeiras da sociedade referente ao exercício social findo em 31/12/2011 e demais documentosde que trata o art. 133 da Lei n° 6.404 de 15/121976, foram devidamente publicados no "DOESP" e no jornal "ODia-SP", em edições de 17/07/2012 e registrados na JUCESP sob n°s. 321.375/12-9 e 321.376/12-2, respectiva-mente, (A) Ordem do Dia AGO: (I) tomar as contas dos administradores da Cia., examinar, discutir e votar asDemonstrações Contábeis do exercício social encerrado em 31/12/2011; (ii) Deliberar acerca da destinação dolucro líquido, da eventual distribuição de dividendos; (iii) Eleger os membros do Conselho Fiscal, se for o caso, bemcomo fixar a remuneração anual global dos administradores; (iv) Outros assuntos de interesse da cia., b) Delibe-rações tomadas por unanimidade dos Acionistas presentes: (i) Foram aprovados os relatórios da Diretoria, oBalanço Patrimonial e as demais Demonstrações Contábeis da Cia., referente ao exercício social findo em31/12/2011; (ii) Tendo a Cia. apresentado lucro líquido no período encerrado em 31/12/2011 de RS 43.787.055,79,foram aprovadas as seguintes destinações: Reserva de Retenção de Lucros, no valor de R$ 23.633.022,11; Re-serva Legal, no valor de RS 2.189.352,79; Dividendos propostos no importe de R$ 17.964.680,89 e; Aprovaçãode dividendos no importe de R$ 764.680,89 distribuídos antecipadamente por conta do resultado do exercício de2011; (iii) Foi ainda deliberado, nos termos do § 1º do art. 9º do Estatuto Social que a remuneração anual globaldo Conselho de Administração e da Diretoria é de R$ 20.736,00, competindo ao Conselho de Administração de-liberar sobre a respectiva distribuição, iv) Foi dispensada a instalação do Conselho Fiscal e a eleição de seusmembros, C) Ordem do Dia AGE: (I) Proposta de alteração do inciso VII do art. 12 e alíneas "e" e "f” do art.16 do Estatuto Social da sociedade, que tratam das atribuições, competências e limites financeiros do Conselhode Administração e da Diretoria da sociedade promovendo aumento de RS 5.000.000,00 para RS 10.000.000,00,(ii) Proposta de manutenção do atual capital social; (iii) Outros assuntos de interesse da Cia., d) Deliberaçõestomadas por unanimidade dos Acionistas presentes: i) Aprovada a alteração do inciso VII do art. 12 e alíne-as "e" e "f" do art. 16 do Estatuto Social da sociedade, que tratam das atribuições, competências e limites finan-ceiros do Conselho de Administração e da Diretoria da sociedade, respectivamente, passando as responsabilida-des de R$ 5.000.000500 para RS10.000.000500, cujos artigos passam a ter as seguintes novas redações: - Art.12 - São atribuições'do Conselho de Administração: (...) VII - autorizar a alienação de bens do ativo permanente,a constituição de ônus reais e a prestação de garantias a obrigações de terceiros,quando estas ultrapassarem olimite de RS 10.000.000,00; Art. 16 - Compete a 2 (dois) Diretores Executivos, agindo sempre em conjunto: (...)(e) Autorizar a compra, venda, permuta, transferência ou alienação por qualquer outra forma, ou a hipoteca, pe-nhor ou ônus de qualquer espécie, de bens da sociedade, de valor até RS 10.000.000,00, sempre em conjuntocom outro Diretor Executivo; (f) Emitir, aceitar, avalizar e endossar notas promissórias, letras de cambio, chequese quaisquer outros títulos de credito, contratos de câmbio, empréstimo e financiamento, bem como prestar fiançase avais em favor de sociedades coligadas, cujo valor seja até RS10.000.000,00, sempre em conjunto com outroDiretor Executivo; ii) A totalidade dos acionistas aprovou a manutenção do capital social no importe de RS37.000.000,00, dividido em 10.223.396 ações ordinárias e 10.218.212 ações preferenciais sem direito a voto, to-das nominativas, sem valor nominal, as quais poderão ser representadas por títulos múltiplos ou singulares queserão assinados por dois Diretores; (iii.i) Em decorrência das deliberações tomadas e conseqüente alteração dosartigos 12 e 16, foi aprovado o novo Estatuto Social, conforme anexo, parte integrante desta ata; (iii.ii) A totalida-de dos acionistas aprovou e ratificou todos os atos do Conselho de Administração da sociedade e de sua Direto-ria, (iii.iii) A Presidente comunicou aos Acionistas a realização das doações de parte das ações da cia. realizadasatravés de escrituras públicas registradas no Cartório de Igarassu, no Estado de Pernambuco, da seguinte forma:1) Em 10/07/12, a Acionista Helena Cavalcanti de Petribú doou 2.555.847 ações ordinárias nominativas e2.554.548 ações preferenciais nominativas em favor de seus filhos, Antônio Cardoso da Fonte Filho, Paula dePetribu da Fonte e Armando Wanderley da Fonte Neto, recebendo cada um 851.949 ações ordinárias nominativase 851.516 ações preferenciais nominativas, restando sob a propriedade da doadora 2 (duas) ações ordináriasnominativas e 5 (cinco) ações preferenciais nominativas; 2) Em 20/06/12, a Acionista Martha Cavalcanti de Petri-bú Vilaça doou 2.555.848 ações ordinárias nominativas e 2.554.550 ações preferenciais nominativas em favor deseus filhos, Frederico Augusto Cavalcanti de Petribu Vilaça e João Carlos Cavalcanti de Petribu Vilaça, recebendocada um 1.277.924 ações ordinárias nominativas e 1.277.275 ações preferenciais nominativas, restando sob apropriedade da doadora 1 (uma) ação ordinária nominativa e 3 (três) ações preferenciais nominativas; 3) Em20/06/12, a Acionista Lígia Cavalcanti de Petribú doou 2.555.848 ações ordinárias nominativas e 2.554.553 açõespreferenciais nominativas em favor de seus filhos, Eduardo Cavalcanti de Petribu Fraga Rocha, Gustavo Caval-canti de Petribu Fraga Rocha e Helena de Petribu Fraga Rocha, as quais foram doadas da seguinte forma: 3.1)Eduardo Cavalcanti de Petribu Fraga Rocha 851.950 ações ordinárias nominativas e 851.517 ações preferenciaisnominativas; 3.2) Gustavo Cavalcanti de Petribu Fraga Rocha 851.949 ações ordinárias nominativas e 851.518ações preferenciais nominativas; e 3.3) Helena de Petribu Fraga Rocha, 851.949 ações ordinárias nominativas e851.518 ações preferenciais nominativas, restando sob a propriedade da doadora 1 (uma) ação ordinária nomi-nativa, ficando a nova composição societária conforme quadro abaixo:Acionista: Ordinárias: Preferenciais:Total:Antônio Cardoso da Fonte Filho - 851.949 - 851.516 - 1.703.465; Paula de Petribu da Fonte - 851.949 - 851.516- 1.703.465; Armando Wanderley da Fonte Neto - 851.949 - 851.516 - 1.703.465; Helena Cavalcanti de Petribu - 2- 5 - 7; Eduardo Cavalcanti de Petribu Fraga Rocha - 851.950 - 851.517 - 1.703.467; Gustavo Cavalcanti de Petri-bu Fraga Rocha - 851.949 - 851.518 - 1.703.467; Helena de Petribu Fraga Rocha - 851.949 - 851.518 - 1.703.467;Lígia Cavalcanti de Petribu - 1 - 1; João Carlos Cavalcanti de Petribu Vilaça - 1.277.924 - 1.277.275 - 2.555.199;Frederico Augusto Cavalcanti de Petribu Vilaça - 1.277,924 - 1.277.275 - 2.555.199; Martha Cavalcanti de PetribuVilaça -1 - 3 - 4; Paulo Pessoa Cavalcanti de Petribu Filho - 2.555.849 - 2.554.553 - 5.110.402:Total - 10.223,396- 10,218.212 - 20.441.608. Lavratura e leitura da ata: oferecida a palavra aos presentes, ninguém mais se ma-nifestou, foram encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata no li-vro próprio, reaberta a sessão foi lida e aprovada por todos e assinada. Data: SP/SP, 17/08/2012 . Mesa (aa)Presidente: Helena Cavalcanti de Petribú; Secretária: Martha Cavalcanti de Petribú Vilaça. Acionistas Presen-tes: (aa) Paulo Pessoa Cavalcanti de Petribú Filho (p.p. Paulo Pessoa Cavalcanti de Petribú Neto), Ligia Caval-canti de Petribú (p.p. Eduardo Cavalcanti de Petribú Fraga Rocha), Martha Cavalcanti de Petribú Vilaça, HelenaCavalcanti de Petribu, Antônio Cardoso da Fonte Filho, Paula de Petribu da Fonte, Armando Wanderley da FonteNeto, Frederico Augusto Cavalcanti de Petribu Vilaça, João Carlos Cavalcanti de Petribu Vilaça, Eduardo Caval-canti de Petribu Fraga Rocha, Gustavo Cavalcanti de Petribu Fraga Rocha, Helena de Petribu Fraga Rocha. Apresente ata é cópia fiel da lavrada em livro próprio. Helena Cavalcanti de Petribú - Presidente da Assembléiae do Conselho de Administração; Martha Cavalvanti de Petribú Vilaça - Secretária e Menbro do Conselho deAdministração. Vistos: Gisele Albuquerque felinto Silva - OAB-PE 22.190; José Alberto da Silva - CRC - PE11.030/0-8. JUCESP n° 199.150/14-0 em 23/05/2014 Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
Paulo Petribu Empreendimentos S.A.CNPJ n° 01.568.127/0001-74 - NIRE n° 35.300.153.561Ata da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária
Data e Horário: 24/05/2013 às 09:00 hs. Local: Sede social, situada à Rua Haddock Lobo, n°1307 - 12° and. - cj.121, Sl. 2 - Cerqueira César - SP/SP - CEP 01414-003. Mesa: Sra. Helena Cavalcanti de Petribú, Presidente eSra. Martha Cavalcanti de Petribú Vilaça, Secretária. Presença: Acionistas representando a totalidade do capitalsocial da cia.. Convocação: Edital de Convocação publicado no "DOESP" nos dias 24, 25 e 26 de abril do correnteano e no jornal "Diário do Comércio - SP" nos dias 24, 25 e 26 de abril do corrente ano. O Balanço Patrimonial eas demais demonstrações financeiras da sociedade referente ao exercício social findo em 31/12/2012 e demaisdocumentos de que trata o art. 133 da Lei nº 6.404 de 15/12/1976, foram devidamente publicados no "DOESP" eno jornal "Diário do Comércio - SP", em edições de 24/04/2013 e registrados na JUCESP sob nº 172.306/13-9 e172.305/13-5, respectivamente, a) Ordem do dia AGO: (i) tomar as contas dos administradores da Cia., examinar,discutir e votar as Demonstrações Contábeis do exercício social encerrado em 31/12/2012; (ii) Deliberar acercada destinação do lucro líquido, da eventual distribuição de dividendos; (iii) Eleger os membros do Conselho Fiscal,se for o caso, bem como fixar a remuneração anual global dos administradores, b) Deliberações tomadas porunanimidade dos Acionistas presentes: i) Foram aprovados os relatórios da Diretoria, o Balanço Patrimonial eas demais Demonstrações Contábeis da Cia., referente ao exercício social findo em 31/12/2012; ii) Tendo a Cia.apresentado lucro líquido no período encerrado em 31/12/2012 no valor de RS 19.722.481,30, foram aprovadasas seguintes destinaçoes: Reserva de Lucros a Realizar, no valor de RS 14.052.267,92; Reserva Legal, no valorde RS 986.124,07; Dividendos mínimos obrigatórios no importe de R$ 4.684.089,31 a serem distribuídos até31/12/2014; iii) Foi dispensada a instalação do Conselho Fiscal e a eleição de seus membros, c) Ordem do DiaAGE: i) Ratificação dos atos do Conselho de Administração da sociedade e de sua Diretoria; ii) Proposta de Refor-mulação do Estatuto Social da Cia. para alteração do Capitulo VI - Do Exercício Social, do Balanço e dos Lucros;iii) Autorização para aquisição de ações próprias para lançamento em tesouraria; iv) Outros assuntos de interesseda Cia., d) Deliberações tomadas por unanimidade dos Acionistas presentes: i) A totalidade dos Acionistasaprovou e ratificou todos os atos do Conselho de Administração da sociedade e de sua Diretoria; ii) Foi aprovadopor unanimidade o novo Estatuto Social da Cia., conforme anexo, parte integrante desta ata, tendo sido aprovadaa nova redação dada ao Art. 25, do Capitulo VI Do Exercício Social, do Balanço e dos Lucros para alteração doexercício social da sociedade de 1° de janeiro a 31 de dezembro para 1° de setembro a 31 de agosto, passando areferida cláusula a ter a seguinte nova redação: Artigo 25 - 0 exercício social terá inicio em 1° de setembro e ter-minará em 31 de agosto de cada ano; iii) Foi autorizada por unanimidade a aquisição de ações próprias para lan-çamento em tesouraria; iv.i) A totalidade dos acionistas aprovou a manutenção do capital social no importe de RS37.000.000,00, dividido em 10.223.396 ações ordinárias e 10.218.212 ações preferenciais sem direito a voto, todasnominativas, sem valor nominal, as quais poderão ser representadas por títulos múltiplos ou singulares que serãoassinados por dois Diretores: iv.ii) A Presidente comunicou aos Acionistas que houve a subscrição e integralizaçãode ações de outras empresas mediante a transferência através das atas de constituição das mesmas e da cláusulaconstituti das ações da cia., passando o quadro societário a se constituir da seguinte forma: 1) AP A ParticipaçõesSocietárias e Empreendimentos S/A detentora de 5.110.402 ações, sendo 2.555.849 ações ordinárias nominativase 2.554.553 ações preferenciais nominativas; 2) 3R Empreendimentos e Participações Societárias S/A detentorade 5.110.401 ações, sendo 2.555.848 ações ordinárias nominativas e 2.554.553 ações preferenciais nominativas;3) Lígia Cavalcanti de Petribu detentora de 1 (uma) ação ordinária nominativa; 4) MRP Empreendimentos e Partici-pações Societárias S/A detentora de 5.110.402 ações, sendo 2.555.849 ações ordinárias nominativas e 2.554.553ações preferenciais nominativas; 5) Santa Marta Participações Societárias e Empreendimentos S/A detentora de2.555.200 ações, sendo 1.277.924 ações ordinárias nominativas e 1.277.276 ações preferenciais nominativas; 6)São Francisco Part. Societárias e Empreendimentos S/A detentora de 2.555.200 ações, sendo 1.277.924 açõesordinárias nominativas e 1.277.276 ações preferenciais nominativas, havendo 1 (uma) ação ordinária nominativae 1 (uma) ação preferencial nominativa em condomínio na proporção ideal de 50% em cada uma delas entreas empresas Santa Marta Participações Societárias e Empreendimentos S/A e São Francisco Part. Societáriase Empreendimentos S/A. Lavratura e leitura da ata: oferecida a palavra aos presentes, ninguém mais se ma-nifestou, foram encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata nolivro próprio, a qual, reaberta a sessão foi lida e aprovada por todos e assinada. Data: SP/SP, 24/05/2013. Mesa(aa) Presidente: Helena Cavalcanti de Petribú; Secretária: Martha Cavalcanti de Petribú Vilaça. AcionistasPresentes: (aa) APA Participações Societárias e Empreendimentos S/A, 3R Empreendimentos e ParticipaçõesSocietárias S/A, MRP Empreendimentos e Participações Societárias S/A, Santa Marta Participações Societáriase Empreendimentos S/A, São Francisco Part. Societárias e Empreendimentos S/A e Ligia Cavalcanti de Petribú(p.p. Eduardo Cavalcanti de Petribú Fraga Rocha). A presente ata é cópia fiel da lavrada em livro próprio. HelenaCavalcanti de Petribú - Presidente da Assembléia e do Conselho de Administração; Martha Cavalcanti de PetribúVilaça - Secretária e Membro do Conselho de Administração.Acionistas presentes: APA Participações Societáriase Empreendimentos S/A - Antônio Cardoso da Fonte Filho - Diretor Administrativo; 3R Empreendimentos e Parti-cipações Societárias S/A - Eduardo Cavalcanti de Petribú Fraga Rocha - Diretor Administrativo; MRP Empreendi-mentos e Participações Societárias S/A - Paulo Pessoa Cavalcanti de Petribú Neto - Diretor Executivo; Rafael ReisCavalcanti de Petribú - Diretor Executivo; Santa Marta Participações Societárias e Empreendimentos S/A - Frede-rico Augusto Cavalcanti de Petribú Vilaça - Diretor Executivo; São Francisco Part. Societárias e EmpreendimentosS/A (Carlos Cavalcanti de Petribú Vilaça - Diretor Executivo; Ligia Cavalcanti de Petribú. (p.p. Eduardo Cavalcantide Petribú Fraga Rocha) Vistos: Humberto Araújo Pinto - OAB-PE 1.092-B; José Alberto da Silva - CRC-PE11.030/0-8. JUCESP n° 199.151/14-3 em 23/05/2014 Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
Cyrela Braga Empreendimentos Imobiliários Ltda.CNPJ nº 08.241.402/0001-90 - NIRE 35.220.868.467
Extrato da Ata de Reunião de Sócios em 23.07.2014Data, Hora e Local. 23.07.2014, às 10horas, na sede social, Av. Engenheiro Roberto Zuccolo 555, 1º andar, sala1001 - parte, São Paulo/SP. Convocação. Dispensada. Presença. Totalidade do capital social. Mesa.Presidente: Claudio Carvalho de Lima, Secretária: Sandra Esthy Attié Petzenbaum. Deliberações Aprovadas.1. Redução do capital social em R$ 5.500.000,00, considerados excessivos em relação ao objeto, com ocancelamento de 5.500.000 quotas, com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, todas da sócia Cyrela BrazilRealty S.A. Empreendimentos e Participações, a qual receberá, com a anuência da sócia Cybra deInvestimento Imobiliário Ltda., o valor da redução em moeda corrente, a título de restituição do valor dasquotas canceladas. Passando o capital social de R$ 13.370.566,00 para R$ 7.870.566,00. 2. Autorizar osadministradores a assinar todos os documentos necessários para a restituição dos valores devidos em razão daredução de capital, após o quê, os sócios arquivarão a alteração do contrato social consignando o novo valor docapital social. Encerramento. Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo, 23.07.2014. Cyrela Brazil Realty S/AEmpreendimentos e Participações - Cláudio Carvalho de Lima e Eric Alexandre Alencar. Cybra deInvestimento Imobiliário Ltda. - Cláudio Carvalho de Lima, Sandra Esthy Attié Petzenbaum.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMUNICADO DE ADIAMENTO DE LICITAÇÃO
De 30/07/2014NO PROCESSO DIGITAL Nº 65/2013 (Pregão Eletrônico nº 28/2013),o qual tem por objeto a execução de serviços de limpeza, asseio econservação predial nas dependências do Palácio “9 de Julho” e áreasanexas, sob o regime de empreitada por preço global, fica adiada a datade abertura da sessão para o dia 13 de agosto de 2014, às 14 horase 30 minutos, na Bolsa Eletrônica de Compras do Estado de São Paulo(http://www.bec.sp.gov.br), mantidas todas as demais especificações doedital e seus anexos. Oferta de Compra nº: 010101000012014OC00028
PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DEÁGUAS DE SÃO PEDRO
TOMADA DE PREÇOS 19/2014A Prefeitura do Município da Estância Hidromineral de Águas de São Pedro, com sede à Praça Prefeito Geraldo Azevedo, 115, Centro, Águas de São Pedro/SP, torna público, para conhecimento de interes-sados, que se acha aberta a Tomada de Preços 19/2014, que objetiva a contratação de empresa de engenharia para executar obras e serviços de revitalização, iluminação e paisagismo do Canal Central margeado pela Avenida Carlos Mauro, por empreitada e preço global, com fornecimento de materiais, mão de obra e equipamentos necessários. O edital e anexos poderão ser retirados diretamente no endereço supracitado, das 12:00 às 16:00 horas, de segunda a sexta-feira, mediante o recolhimento da taxa de R$ 100,00. Poderão ser feitas consultas pelo site www.aguasdesaopedro.sp.gov.br. Será exigido cadastramento prévio, visita técnica e caução de participação. Os envelopes com a documen-tação e a proposta fi nanceira deverão ser protocolados até às 13:30 horas do dia 21/08/2014 sendo que a abertura dos mesmos será neste mesmo dia às 14:00 horas.
Águas de São Pedro/SP, 29/07/2014. Paulo César Borges – Prefeito Municipal.
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo,
foram ajuizados no dia 30 de julho de 2014, na Comarca da Capital, os seguin-
tes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:
Reqte: Ramon Ferraz Miranda - Reqdo: Alcana Destilaria de Alcóol Nanuque S/A - Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.015 - 5° Andar - Jd. Paulistano - 2ª Vara de Falências
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃOEXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃOJUDICIAL
Supermer cadosr eavaliampr evisões
Apesar da expectativa
de bom desempenho
em razão da Copa do
Mundo, o primeiro
semestre terminou, para os
supermercados, com alta real
nas vendas pouco expressiva -
1,57% em relação ao mesmo
período do ano passado para
os supermercados. Com este
resultado, a Associação Brasi-
l e i ra de Supermercados
(Abras) começa a reavaliar
sua previsão de crescimento
real de 3% no faturamento
neste ano ante 2013 - talvez
não passando de 2%. Ela espe-
ra níveis de vendas ainda me-
nores quando divulgar os da-
dos de julho.
Se a expectativa se concre-
tizar, será observado o menor
crescimento do setor desde
2006, já que no ano passado
houve avanço de 5,3% no fa-
turamento ante 2012. Sussu-
mu Honda, presidente do Con-
selho Consultivo da Abras,
atribuiu o resultado pouco ex-
pressivo à queda no ritmo da
atividade econômica em todo
o País. O comportamento do
setor, porém, foi desigual,
com as grandes redes regis-
trando resultados melhores.
(Paula Cunha)
18 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014
EDITAL DE CITAÇÃO, COM PRAZO DE 20 DIAS Processo nº 0112986-72.2006.8.26.0005 Monitória Banco do Brasil S/A xGreen Plast Plásticos Distribuição Industrial e Comercio Ltda e outro. O DOUTOR Vanessa Carolina Fernandes Ferrari, MM.JUIZ DE DIREITO DA 1ª Vara Cível, DO ESTADO DE SÃO PAULO, NA FORMA DA LEI, FAZ SABER a Green - PlastPlásticos Distribuição Industrial e Comercio Ltda., CNPJ 67.061.473/0001-70, e Silvalino Honório, CNPJ 373.726.138-23,que Banco do Brasil S/A, lhe ajuizou uma ação MONITÓRIA, ref. Ao Contrato de Abertura de crédito rotativo em contacorrente, Pessoa Jurídica, cheque empresa nº 04.001389-0. Em razão do contrato a requerente disponibilizou um limite deR$ 2000,00. Entretanto os requeridos não honraram totalmente com suas obrigações, restando o débito com o requerenteatualizado até o ajuizamento no importe de R$ 28.122,59. Encontrando-se os mesmos em lugar ignorado, foi deferida aintimação por edital, para que em quinze dias, a fluir após o prazo de vinte dias contados a partir da publicação deste edital,ofereça embargos monitórios ou pague a importância supra, ficando ciente, outrossim, de que neste último caso ficaráisento de custas e honorários advocatícios e de que na hipótese de não oferecimento de embargos, será iniciada a execu-ção, conforme previsto no Livro II, Título II, capítulos II e IV. O presente será afixado e publicado na forma da lei.
O MM JUIZ de Direito da 1’ VARA CIVEL, Foro Regional XI - Pinheiros, SÃO PAULO SP processo n° 0604014-67.2008.8.26.0011 FAZ SABER MOVEIS CASE LTDA ME, inscrito no cadastro de pessoas JURIDICAS do Ministério daFazenda sob n.° 05.279.136/0001-04, MARIA CLEONITA SANTANA JORGE inscrita no cadastro de pessoas físicas doMinistério da Fazenda sob n.° 504.054.625-49 e RAQUEL JORGE MATINELLI, inscrita no cadastro de pessoas fisicas doMinistério da Fazenda sob n.° 226.423.098¬35 os quais se encontram em lugar incerto e não sabido. Sendo que a inicial, emresumo alega o seguinte: No exercício de sua atividade o Autor, no dia 02.07.2007 abriu à primeira Ré um Limite de Créditopara Desconto Rotativo de Títulos, contabilizado sob no. 98.553, comparecendo como avalistas e devedores solidárias daoperação as demais rés, no valor de R$ 55.000,00 (cinqüenta e cinco mil reais). Entretanto, as requeridas não honraramtotalmente suas obrigações, restando .o débito com a requerente atualizado até o ajuizamento no importe de R$ 94.826,12.Foi deferida a citação por edital, para que em quinze dias, a fluir após o prazo de vinte dias contados a partir da publicaçãodeste edital, ofereça embargos monetários ou pague a importância supra, ficando coente, outrossim, de que neste ultimocaso ficará isento dos encargos de sucumbência e de que, na hipótese de não oferecimento de embargos, será iniciado aexecução, conforme previsto no LIVRO I, TITULO VII capitulo X do CPC. O presente será afixado e publicado na forma da lei.
Edital de Citação e Intimação. Prazo de 20 dias. Proc. 0153310-37.2011.8.26.0100. A Dra. Leila Hassem da Ponte, Juíza de Direito da 25a. Vara Cível do Foro Central da Capital - SP, Faz Saber a Samy Khoury, RG. 9.214.099-3 e CPF 029.540.748-41, que Amauri de Melo Silva, lhe ajuizou ação Execução, para cobrança da quantia de R$ 5.213,71, referente a locação do imóvel, situado a Rua Urumis, nº. 88 Jd. Têxtil – São Paulo – SP. Encontrando-se a executada em local ignorado, expede-se o presente edital para que no prazo de 03 dias a fluir após os 20 dias supra, pague o débito e demais consectários legais, sob pena de conversão automática do arresto em penhora, realizado sobre: “Cotas Sociais nas Empresas Khoury Com. Representações Ltda. CNPJ 96.210.588-87, e Alternativa Call Center Assessoria e Cobrança Ltda. CNPJ 03.985.175/0001-93, da executada Samy Khoury”,passando a fluir então independente de qualquer outra intimação o prazo de 15 dias para embargos. Será o presente edital, afixado e publicado na forma da lei.
Edital de LeilãoO leiloeiro oficial CEZAR AUGUSTO BADOLATO SILVA, matriculado na JUCESP sob o n.º 602, torna público que realizará um leilão extrajudicial de diversos bens no dia 04 de agosto 2014, às 14:00 horas, pela rede mundial de computadores por meio do site www.bidtotal.com.br/lut e, simultaneamente, na Alameda Joaquim Eugênio de Lima, nº 696 – conjunto 123, 12º andar – Jardim Paulista – São Paulo/SP, de propriedade e autorizado pelo comitente TECNEL ELETROMÊCANICA LTDA.
Edital de Citação. Prazo 20 dias. (Processo nº 0004419-71.2011.8.26.0004). A Dra. Lúcia Helena Bocchi Faibicher, Juíza de Direitoda 1ª Vara Cível do Foro Regional da Lapa. Faz Saber a Cleide Lopes da Silva (CPF 893.880.038-53) e seu esposo EdivandoLopes da Silva (CPF 082.403.178-47), que Condomínio Parque Residencial Santa Mônica, ajuizou uma ação de Cobrança pelorito Ordinário, objetivando o recebimento da quantia de R$ 12.474,65 (dezembro/2010), referente às despesas condominiais e outrosencargos vencidos e não pagos do apartamento nº 46, localizado no Bloco 07, integrante do Condomínio Autor, situado na Av. SantaMônica nº 593, Jd. Santa ônica, São Paulo/SP. Estando os réus, em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que, em 15dias, a fluir após os 20 dias supra, contestem o feito, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados pelo condomínioautor. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. ♦
EDITAL DE CITAÇÃO PRAZO DE 20 DIAS, expedido nos autos da Ação de Usucapião, PROCESSO Nº 0157051-56.2009.8.26.0100 (USUC. 534) O(A) Doutor(a) Paulo César Batista dos Santos, MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de Registros Públicos, do Foro Central Cível, da Comarca de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a(o)(s) David das Neves Nunes e s/m Nathercia Correa Nunes; Manoel Neves Nunes ou Manoel M. Nunes, José Clemente Nunes, Maria Stela Nunes, Labienco Octavio Machado de Oliveira, Willian Namur, réus ausentes, incertos, desconhecidos, eventuais interessados, bem como seus cônjuges, se casados forem, herdeiros e/ou sucessores, que Rivaldo artins de Oliveira e s/m Elizabeth Galbraith Haddad Oliveira ajuiz(ou)(aram) ação de USUCAPIÃO, visando a declaração de domínio sobre a unidade autônoma consiste no aptº. nº. 22, no 2º andar ou 3º pavimento do Conjunto Residencial Santa Madalena, nº. 173, localizado na Rua Dr. Alfredo Ellis - São Paulo - SP, com área esclusiva de 126,10 m², área comum de 41,20 m², área total 167,30 m², com área ideal de terreno de 29,29423 m² ou sejam 1,673%, alegando posse mansa e pacífica no prazo legal. Estando em termos, expede-se o presente edital para citação dos supramencionados para, no prazo de 15 (quinze) dias, a fluir após o prazo de 20 dias, contestem o feito, sob pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. ♦
Edital de citação. Prazo 20 dias. (Proc. 0107440-34.2009.8.26.0004). A Dra. Luciana Mendes Simões Botelho, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível do Foro Regional da Lapa. Faz Saber a corré Comercial Top Line Ltda-ME (CNPJ 03.550.824/0001-23) na pessoa de seu representante legal, que Convic Engenharia Ltda, lhe ajuizou uma ação de rito Ordinário, também contra Basile & Cia S/CLtda, objetivando a autora que seja a presente ação julgada totalmente procedente, para declarar inexigíveis as duplicatas mercantisnºs 937, no valor de R$ 990,00; 945-A, no valor de R$ 900,00; 1592-B no valor de R$ 930,80; 1592 no valor de R$ 930,81; 45-B no valor de R$ 900,00; 1592-A no valor de R$ 930,81; 1587-B no valor de R$ 1.070,00; 1587 no valor de R$ 1.070,00 e 1587-A no valor de R$ 1.070,00, todas levadas a protesto juntas ao 1º, 3º, 4º, 7º, 8º e 9º Tabelião de Protesto de Letras e Títulos de São Paulo/SP, bem como para condenar os réus ao pagamento das custas processuais, honorários advocatícios e das demais cominações legais. Estando a corré em lugar ignorado, foi deferida a sua citação por edital, para que, em 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados pela autora. Será o presente edital afixado e publicado na forma da lei. ♦
EDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS. (PROCESSO Nº 0115016-57.2009.8.26.0011). O(A) Doutor(a) Eduardo Tobias de Aguiar Moeller, MM. Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível, do Foro Regional XI - Pinheiros, da Comarca de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a(o) Marcello Machlach Rogozyk, (CPF 106.517.688-02), (RG 125108576), que lhe foi proposta uma ação de Procedimento Sumário por parte de Fundação Visconde de Porto Seguro, alegando em síntese: A requerente firmou contrato de prestação de serviços educacionais com o requerido, onde figura como beneficiário Lucas Augusto Rogozyk. Afirma o autor que o requerido está inadimplente com as mensalidades de março até julho de 2009, além de cursos e demais atividades extracurriculares, no valor de R$ 6.940,96. Encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido, foi determinada a sua CITAÇÃO, por EDITAL, para os atos e termos da ação proposta e para que, no prazo de 15 dias, que fluirá após o decurso do prazo do presente edital, apresente resposta. Não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos, pelo(a)(s) ré(u)(s), como verdadeiros, os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es). Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. ♦
EDITAL DE CITAÇÃO, COM PRAZO DE 20 DIAS. (Proc. 0017485-63.2012.8.26.0011). O DOUTOR Andrea Ferraz Musa, MM. JUIZDE DIREITO DA 2ª Vara Cível, DO ESTADO DE SÃO PAULO, NA FORMA DA LEI, FAZ SABER a Pedro Jesus de Oliveira, (CPF074.858.348-35), (RG nº 14370865), que Instituto Metodista de Ensino Superior, lhe ajuizou uma ação MONITÓRIA, objetivando acobrança da quantia de R$ 7.228,21 (setembro/2012), corrigida pela Tabela Prática Para Cálculo de Atualização Monetária dosDébitos Judiciais decorrente do inadimplemento de encargos financeiros educacionais do ano letivo de 2008, referentes aos meses de fevereiro, março, abril, maio e junho. Encontrando-se o executado em lugar incerto de não sabido, foi deferida a CITAÇÃO por edital,para que em quinze dias, a fluir após o prazo de vinte dias contados a partir da publicação deste edital, ofereça embargos monitóriosou pague a importância supra, ficando ciente, outrossim, de que neste último caso ficará isento de custas e honorários advocatícios ede que na hipótese de não oferecimento de embargos, será iniciada a execução, conforme previsto no Livro II, Título II, capítulos II eIV. O presente será afixado e publicado na forma da lei. ♦
Edital de Citação. Prazo 30 dias. (Proc. 0119604-36.2006.8.26.0004). O Dr. Renato Guanaes Simões Thomsen, Juiz de Direitoda 4ª Vara Cível do Foro Regional da Lapa. Faz Saber a Master Films Com. de Filmes Para Plastificação Ltda-EPP (CNPJ 05.077.328/0001-20) na pessoa de seu representante legal, Antônio Carlos Leite Martins (CPF 088.858.848-81) e Celeste Martins (CPF 088.858.838-00) que Banco do Brasil S/A, ajuizou uma ação de Cobrança pelo rito Ordinário, em face destes,bem como de Daniela Jacyra Dal Fabbro Martins, objetivando o recebimento da quantia de R$ 44.115,34, (junho/2006)representado pelo contrato de abertura de crédito nº 155.100.602, firmado entre as partes em 05/05/2004 do qual foi concedido aosréus uma linha crédito no valor de R$ 22.500,00, vencida e não quitada. Estando os réus em lugar ignorado, foi deferida a citaçãopor edital, para que, em 15 dias, a fluir após os 30 dias supra, contestem o feito, sob pena de presumirem-se como verdadeiros osfatos alegados pelo banco autor. Será o presente edital afixado e publicado na forma da lei. ♦
EDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS. (PROCESSO Nº 0022535-41.2010.8.26.0011). O(A) Doutor(a) Francisco CarlosInouye Shintate, MM. Juiz(a) de Direito da 5ª Vara Cível, do Foro Regional XI - Pinheiros, da Comarca de SÃO PAULO, do Estado deSão Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a(o) Sandro Cardoso, Rua Marechal Badoglio, 15, aptº 32, Vila Mussolini – (CEP 09620-020), São Bernardo do Campo-SP, (CPF 163.597.198-51), (RG 18861478), Brasileiro, Comerciante, Denise RodriguesHoppe, Rua Marechal Badoglio, 15, aptº 32, Vila Mussolini – (CEP 09620-020), São Bernardo do Campo-SP, CPF 260.900.248-30, Brasileiro, que lhe foi proposta uma ação de Procedimento Ordinário por parte de Luiz Chilvarguer, alegando em síntese: quecelebrou com a empresa Senior Multimarcas Comércio de Veículos, de propriedade do corréu Sandro, uma proposta de Compra eVenda e Intermediação de Veículos datado de 14/02/2009, tendo como objeto a compra e aquisição pelo autor de um VolkswagenGolf GTIm 4 portas, motor 1.8 ano/modelo 2002/2003, gasolina, cor prata, placa DIV 0123; que recebeu o Certificado de Registro deVeículo apenas 10 meses após celebração do negócio e do pagamento total do preço acordado; que quando foi realizar a transferência de propriedade do veículo foi surpreendido pela constatação de que no cadastro de veículo na base estadual incidia, aum só tempo, uma restrição financeira em nome da corré Denise, datado de 16/09/2008, débitos de IPVA no importe de R$ 3.710,80;multas no importe de R$ 255,36; pendência de inspeção veicular e débito de DPVAT no valor deR$ 187,74, fatos que o impediram de realizar a a transferência da propriedade. Encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido, foi determinada a sua CITAÇÃO, porEDITAL, para os atos e termos da ação proposta e para que, no prazo de 15 dias, que fluirá após o decurso do prazo do presenteedital, apresente resposta. Não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos, pelo(a)(s) ré(u)(s), como verdadeiros, os fatosarticulados pelo(a)(s) autor(a)(es). Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. ♦
Edital de Citação - Prazo de 20 dias. Processo Nº 0009118-71.2011.8.26.0565. A Doutora Cinara Palhares, MM. Juíza Substituta da 4ª Vara Cível, do Foro Foro de São Caetano do Sul, da Comarca de de São Caetano do Sul, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. Processo Nº 0009118-71.2011.8.26.0565. Edital de Citação com Prazo de 20 (Vinte) dias. Excelentíssimo (a) Senhor (a) Doutor (a) Juiz (a) Substituta da 4ª Vara Cível da Comarca de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. Faz Saber a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem e interessar possa, notadamente Ua Displays Publicitários Ltda Me CNPJ 10.413.424/0001-31, Joel Saranbana Grave Filho CPF 991.761.818-04, Márcia Valéria Monteiro Saranbana CPF 077.602.238-54, que neste juízo de direito da 4ª Vara Cível e respectivo cartório foi proposta pelo Banco H.S.B.C Bank Brasil S/A Banco Multiplo. Ação de Execução de Título Extrajudicial, fundada em cédula de crédito bancário empréstimo capital de giro nº 02110400218, celebrado entre as partes em 17/09/2010. E, estando eles em lugar incerto e não sabido foi determinada a citação por edital. Para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar ignorância, e, em especial Ua Displays Publicitários Ltda Me CNPJ 10.413.424/0001-31, Joel Saranbana Grave Filho CPF 991.761.818-04, Márcia Valéria Monteiro Saranbana CPF 077.602.238-54 fica determinada acitação por edital, podendo os executados, no prazo de 03 (três) dias, pagar a integralidade da dívida, ou, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar embargos à execução, contados após o decurso do prazo de 20 (vinte) dias. Nada Mais. Dado e passado nesta cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, aos 02 de setembro de 2013. B. 30 e 31/07
Citação e Intimação - Prazo 20 dias - Processo nº 0106687-75.2012.8.26.0100 (583.00.2012.106687). O Dr. RodrigoCesar Fernandes Marinho, Juiz de Direito da 4ª Vara Cível - Foro Central Cível. Faz Saber a Rogério Fernandes dosSantos, CNPJ 012.155.242/0001-33, na pessoa de seu representante legal e a Rogério Fernandes dos Santos, CPF285.536.938-05, que Banco Bradesco S/A, ajuizou uma ação de Execução de Título Extrajudicial, para cobrança deR$ 33.604,74 (20.01.2012). Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em03 dias, paguem o débito atualizado ou em 15 dias, embarguem ou reconheçam o crédito do exeqüente, comprovandoo depósito de 30% do valor da execução, inclusive custas e honorários, podendo requerer que o pagamento restanteseja feito em 6 parcelas mensais, atualizadas, prazos estes que começarão a fluir após os 20 dias supra, sob pena nãoo fazendo, ser convertido em penhora o arresto efetuado sobre os valores de R$ 1,85, R$ 4,12 e R$ 42,19, transferidospara o Banco do Brasil S/A, ag. 5905 - 6 Poder Judiciário, conta judicial nº 3300111121572, presumindo-se aceitos osfatos. Será o edital, afixado e publicado. São Paulo, 28.05.2014. B. 30 e 31/07
Citação - Prazo 20 dias - Processo nº 0110226-20.2010.8.26.0100 (583.00.2010.110226). A Dra. Inah de Lemos e Silva Machado, Juíza de Direito da 19ª Vara Cível - Foro Central Cível, na forma da Lei, etc... Faz Saber a Prosolve Comercial Ltda, CNPJ 03.513.258/0001-80, na pessoa de seu representante legal e a Mauro Cerqueira Dias de Souza, CPF 827.626.195-72, que Banco Safra S/A, ajuizou uma ação de Execução de Título Extrajudicial, para cobrança de R$ 221.086,41 (maio/2013). Estando os executados em local ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 03 dias, a fluir após os 20 dias supra,paguem o quantum reclamado, acrescido de juros e correção monetária, bem como honorários advocatícios fixados em 10%sobre o total do débito atualizado, anotando-se que, efetuado o pagamento no prazo de 03 dias, a verba honorária fica reduzidapela metade, tendo o prazo de 15 dias, a afluir após o prazo supra, para oferecerem embargos, facultando aos executadosnesse prazo, reconhecendo o crédito do exeqüente e comprovando o depósito de 30% do valor em execução, mais custase honorários, requerer o pagamento do saldo em 06 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% ao mês. Será o presente edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06 de junho de 2014. B. 30 e 31/07
Citação - Prazo 20 dias - Processo nº 0150572-76.2011.8.26.0100 (583.00.2011.150572). A Dra. Andréa Galhardo Palma, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível - Foro Central Cível, etc... Faz Saber a Sergio Kliger e s/m Regina Braunsteins Kliger, que Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., ajuizou uma Ação com Procedimento Ordinário, objetivando condenar os réus ao pagamento de R$ 43.870,97 (16.05.2011), corrigidos monetariamente e acrescido de juros, bem como a custas, honorários e demais cominações. Estando os reqdos. em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, contestem a ação, sob pena de presumirem-se aceitosos fatos. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. B. 30 e 31/07
Processo 0181920-15.2011.8.26.0100 - Edital de Citação com Prazo de 20 (Vinte) dias. Excelentíssimo Senhor Doutor Rodrigo Nogueira, Juiz de Direito da 26ª Vara Cível Foro Central de João Mendes Júnior Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. Faz Saber a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem e interessar possa, notadamente Santa Cruz Confecção de Roupas Ltda CNPJ 02.911.381/0001-96, que neste juízo de direito da 26ª Vara Cível e respectivo cartório foi proposta pelo HSBC Bank Brasil S.A.- Banco Múltiplo Ação Monitoria, para cobrança de dívida não adimplida. E, estando ela em lugar incerto e não sabido foi determinada a citação por edital. Para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar ignorância, e, em especial Santa Cruz Confecção de Roupas Ltda CNPJ 02.911.381/0001-96, ficadeterminada a citação por edital para, no prazo de 15 (quinze) dias, proceder ao pagamento da quantia de R$ 72.078,25, caso em que ficará desobrigada do pagamento das taxas judiciais e honorários advocatícios, ou, querendo, neste mesmoprazo, sob pena de constituição imediata do título executivo judicial e conversão do mandado em executivo, prosseguindo o feito, em execução por quantia certa contra devedor solvente apresente embargos ao mandado monitório, contados após o decurso de 20 (vinte) dias. Nada Mais. Dado e passado nesta cidade de São Paulo /SP, 01.07.2014. B. 30 e 31/07
Citação - Prazo 20 dias - Processo nº 0208719-37.2007.8.26.0100 (583.00.2007.208719). O Dr. Felipe Albertini Nani Viaro, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível - Foro Central Cível. Faz Saber a Cooperativa Habitacional dos Municípios do Estado de São Paulo - Coohamesp e Construtora Souto Ltda, na pessoa de seus representantes legais, que Wagner Marques, ajuizou uma ação de Adjudicação Compulsória, com Procedimento Sumário, objetivando que as rés outorguem ao reqte. a escritura definitiva de venda e compra do apartamento nº 105, 10º andar, Bloco III do Residencial Novo Tatuapé, à Av. Cipriano Ro-drigues, 875, Vila Formosa/SP, sob pena de adjudicação compulsória. Estando as reqdas. em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, contestem a ação, sob pena de presumirem-se aceitosos fatos. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. B. 30 e 31/07
4ª VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL IV –PENHA DE FRANÇA – SP. EDITAL DEINTIMAÇÃO, COM PRAZO DE 20 DIAS.Processo nº 0019146-63.2010.8.26.0006/01.O(A) Doutor(a) João Aender CamposCremasco, MM. Juiz(a) de Direito da 4ª VaraCível, do Foro Regional VI – Penha de França,do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc.FAZ SABER a José Francisco MoreiraArgenti, CPF 514.597.448-53, RG 5.793.379-0,Rua Vergueiro, 1200 01504 000 São PauloSP, que, nos autos da ação Ordinária deDespejo - em fase de cumprimento de sentença,que Maurício Mauro move em face de JoseFrancisco MoreiraArgenti, foi determinada a suaINTIMAÇÃO da penhora realizada sobre ovalor de R$ 1.524,76, bem como paraapresentação de impugnação em 15 dias. E,para constar, mandou expedir o presente edital,que será publicado e afixado na forma da lei.São Paulo, 07 de julho de 2014.
3ª Vara Cível do Foro Regional VIII – TatuapéEDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS. PROCESSO Nº 0011051-67.2012.8.26.0008. O(A)Doutor(a) Luis Fernando Nardelli, MM. Juiz(a) de Direito da 3ª Vara Cível, do Foro Regional VIII -Tatuapé, da Comarca de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. Faz Saber aMarisa Barbosa dos Santos, CPF. 166.907.058-11, que Itaú Unibanco S/A lhe ajuizou uma ação derito Ordinário, objetivando a cobrança de R$ 77.247,65 (30.04.2012), corrigida monetariamente e acrescida de juros de mora de 1% ao mês, além das custas, despesas processuais e honoráriosadvocatícios, em decorrência do Contrato n° 690/267819944,celebrado em 24/10/2008, do qual arequerida deixou de honrar com o pagamento do saldo devedor, tornando-se inadimplente às obri-gações contratuais. Estando a ré em local ignorado, foi deferida sua citação por edital, para que em15 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros osfatos alegados. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 01 de julho de 2014.
EDITAL DE CITAÇÃO PRAZO DE 20DIAS,expedido nos autos da Ação de Usucapião,PROCESSO Nº004477155.2003.8.26.0100 (USUC 250) O(A) Doutor(a) Paulo César Batista dos Santos, MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de Registros Públicos, do Foro Central Cível, da Comarca de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a(o)(s) Sociedade Urbana de Terrenos Ltda, réus ausentes, incertos, desconhecidos, eventuais interessados, que Espólio de Diva Moscarde, ajuiz(ou)(aram)ação de USUCAPIÃO, visando a declaração de domínio sobre o imóvel localizado na Rua Abrahão Miguel do Carmo, 42, Vila Guarani, Parque Jabaquara - São Paulo - SP, com área de 250,46 m², contribuinte nº. 310.013.0017-0, alegando posse mansa e pacífica no prazo legal. Estando em termos, expede-se o presente edital para citação dos supramencionados para, no prazo de 15 (quinze) dias, a fluir após o prazo de 20 dias, contestem o feito, sob pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatosarticulados pelo autor. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei.
quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 19
A empresa 7M CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA., situada em São Paulo - SP, à Rua Forte William, 100, apto. 32 A - Bairro Jd. Morumbi - CEP: 05704-110. CNPJ: 09.483.985/0001-28, comunica o extravio por perda do livro diário número 03 ano de 2010.
Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional de Marília - EMDURB
Órgão: Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional de Marília – EMDURB. EDITAL no 04/2014. PREGÃO PRESENCIAL No 03/2014. OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS para eventual contratação de empresa para prestação de serviços de pintura de solo, voltada ao sistema viário urbano do Município de Marília/SP, conforme especifi cações constantes no Edital. SESSÃO DE PROCESSAMENTO DO PREGÃO: Dia 15/08/2014 às 09:30 horas, na sede da Emdurb, Av. das Esmeraldas, 5, Jardim Tangará, Marília, SP. O Edital completo está disponível na sede da Emdurb, endereço já mencionado, e no site www.emdurbmarilia.com.br. Demais informações: (14) 3402-1000. Cleber Pinha Alonso - Diretor Presidente.
INTERMEZZOCOMERCIALDEPRODUTOSGOURMETS.A.CNPJ/MF nº 04.107.954/0001-59 -NIRE 35.300.371.275
Edital de Convocação -AssembleiaGeral ExtraordináriaFicam convocados os Srs. Acionistas desta Sociedade, a se reunirem em AGE, a se realizar na sede social na Capital doEstado de São Paulo, na Rua Olímpio Portugal, 148, Mooca, no dia 08/08/2014, às 10 hs., a fim de deliberaremsobre a seguinte ordem do dia: 1) Alteração do objeto social para a inclusão das seguintes novas atividades: a) comércio,importação e exportação de vinhos e bebidas em geral; e b) compra de bovinos, bem como o seu respectivo confinamento eabate emestabelecimentos de terceiros;e2)Outros assuntos do interesse da Sociedade.
São Paulo,30/07/2014.AAdministração (31/07, 01 e 02/08)
Ativo 31/12/2013 31/12/2012Ativo CirculanteCaixa (106,44) (106,44)Bens Numerarios (106,44) (106,44)
Depositos BancariosBanco Bradesco S/A (265.108,32) (1,00)Depositos Bancarios (265.108,32) (1,00)
Aplicações FinanceirasAplicações Financeiras (1.347.956,74) (1.352.578,56)Aplicações Financeiras (1.347.956,74) (1.352.578,56)
Impostos a RecuperarIRRF a Recuperar (1.829,00) (1.829,00)CSLL a Recuperar (20.791,90) (20.791,90)IRPJA Restituir (33.276,15) (33.276,15)PIS a Recuperar (18.666,38) (18.301,08)Cofins a Recuperar (86.152,50) (84.466,5)Impostos a Recuperar (160.715,93) (158.664,63)
Total do Ativo (1.773.887,43) (1.511.350,63)
PASSIVO 31/12/2013 31/12/2012Passivo CirculanteAdiantamento de Clientes 259.000,00 -Mutuo a Pagar - 4.355,80Credores Diversos 259.000,00 4.355,80
Exígivel a Longo PrazoFornecedores 735.466,40 735.466,40Receita do Ex. Futuro 539.649,56 539.649,56Fornecedores a Longo Prazo 1.276.301,37 1.276.301,37
Patrimônio LíquidoCapital Social - Matriz 1.000,00 1.000,00Capital Social 1.000,00 1.000,00Adtamento p/Futuro Aumento de Capital 9.605,47 9.605,47Reservas de Capital 72.837,41 72.837,41
Lucros ou Prejuizos AcumuladosLucros Acumulados 164.748,65 156.856,05Lucros ou Prejuizos Acumulados 164.748,65 156.856,05
Total do Passivo e Patrimônio 1.773.887,43 1.511.350,63
Receitas 54.486,82Receitas Financeiras Diversas 54.486,82Receitas Diversas 54.486,82
(=) Receita Líquida 54.486,82(=) Lucro Bruto 54.486,82Despesas: Servicos Advocaticios (1.465,60)Servicos Contabeis (3.200,00)Propaganda e Publicidade 1.224,00Viagem (495,95)Confratenizacao (2.970,00)Despesas Diversas (150,00)Prestacao Servico Pessoa Juridica (4.698,12)Taxa de L. e Funcionamento (483,05)Despesas Administrativas (14.686,72)
Despesas FinanceirasDespesa Bancaria (342,79)Juros Passivos (564,71)Despesas Financeiras (907,50)
Total de Despesas (15.594,22)(=) Lucro Operacional 38.892,60Outras Receitas/Despesas:(=) Lucro Antes dos Impostos, Particip. 38.892,60
Total do LUCRO do Período 38.892,60Reconhecemos a exatidão do presente balanço encerrado em 31 de Dezembro de 2013 conforme documentação apresentada.
João Carlos Mourão NehringDiretor
Sergio PepeContador - CT/CRC: 1SP140922/0-8
KOMONDOR SP PARTICIPAÇÕES S/ACNPJ nº 08.959.045/0001-08
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBalanço Patrimonial Período de Encerramento 01/01/2013 a 31/12/2013 Demonstração do Resultado do Exercício de 01/01/2013 a 31/12/2013
ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASFA ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA - ASF torna público que se acha aberto procedi-mento licitatório de SELEÇÃO DE FORNECEDORES - COLETA DE PREÇO Nº 020/2014,PROCESSO ASF Nº 049/2014, OBJETIVANDO A CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM LOCAÇÃO DE VEÍCULOS, INCLUINDO MOTORISTA, REFEIÇÃO, COMBUSTÍVEL E QUILOME-TRAGEM MENSAL DE ATÉ 2.000 KM, PARA ATENDER OS PROGRAMAS DESENVOLVIDOS PELA ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA EM PARCERIA COM A PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARU-LHOS, PELO CRITÉRIO MENOR VALOR GLOBAL. O edital na íntegra poderá ser consultado no sítio ASF: www.saudedafamilia.org e ou retirado na sede da Associação, situada à Praça Mal. Cordeiro de Farias, 65, Tel: (11) 3154.7050. Informações no endereço eletrônico: [email protected] | Data da Sessão Pública: 07/08/2014, às 9:30h. Local da Sessão: Associação Saúde da Família, Praça Mal. Cordeiro de Farias, 65 - Higienópolis – São Paulo/SP.
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:TOMADA DE PREÇOS
A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para execução de Reforma de Prédio Escolar: TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/
p q ç p ç
PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 72/00172/14/02 - EE Prof Wilson Roberto Simonini - Rua João Correia Magalhães, 200 – Cep: 8151-260 - Parque Dom João Neri - São Paulo/SP - 210 - R$ 102.765,00 - R$ 10.276,00 - 09:30 - 18/08/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 31/07/2014, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os interessados poderão adquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, dentro do horário de expe-diente, das 08:30 às 17:00 horas. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. BARJAS NEGRI - Presidente
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:TOMADA DE PREÇOS - TIPO TÉCNICA E PREÇO
A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para execução de Elaboração de Projeto Executivo e Apresentação de Pasta Técnica Contemplando a Documentação Relativa ao Projeto Técnico de Segurança: TOMADA DE PREÇOS N.º - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 46/00214/13/02 - EE Rev. Omar Daibert - Rua Leonardo Martins Neto, 41 Cep: 9850-020 - dos Casa - São Bernardo do Campo/SP; EE Dr Francisco Emygdio Pereira Neto - Rua Armando Backy, 441 - Cep: 09811-410 - Demarchi - São Bernardo do Campo/SP - 120/210 - 09:30 - 01/09/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 31/07/2014, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os invólucros contendo a Proposta Técnica, a Proposta Comercial e os documentos de Habilitação, deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. BARJAS NEGRI - Presidente
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00487/14/05
OBJETO: AQUISIÇÃO DE LIQUIDIFICADOR COMERCIAL 8 LITROS - BT-01. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDEcomunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Liquidifi cador Comercial 8 Litros - BT-01. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 31/07/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 13/08/2014, às 10:00 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 31/07/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública.BARJAS NEGRI - Presidente
SAINT-GOBAIN VIDROS S.A.CNPJ/MF: 60.853.942/0001-44 - NIRE: 35.300.031.211
ATA DA 153ª ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 17.07.2014DATA, HORA E LOCAL: dia 17 de julho de 2014, às 09:30 horas, na Avenida Santa Marina, nº. 482, 3° andar, Água Branca, São Paulo, SP, CEP 05036-903. MESA: Eron Martins – Presidente;Alexandre Cristiano Caruso – Secretário. QUORUM: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme disposto no parágrafo 4°, do artigo 124, da Lei nº. 6.404/76. Constituída a mesa, o Sr. Presidente deu início aos trabalhos, esclarecendo que esta Assembléia tinha por objetivo tomar conhecimento e deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: a indicação do Sr. Thierry Bernard Albert Fournier, abaixo qualifi cado, para o cargo de Diretor Presidente da Sociedade. Deliberações: Detidamente discutido o assunto, deliberou-se de maneira unânime pela indicação do Sr. Thierry Bernard Albert Fournier, francês, casado, industrial, portador do passaporte fran-cês n°13DC60565, emitido em 26 de dezembro de 2013 para o cargo de Diretor Presidente da Sociedade. Ressaltam os acionistas que a efetiva posse do Sr. Thierry Bernard Albert Fournierfi ca condicionada à obtenção de visto permanente de trabalho no Brasil. Declaram ainda que o Sr. Thierry Bernard Albert Fournier inicialmente aceitou sua indicação ao cargo e que ele esta ciente da condicionante relativa à obtenção de visto permanente de trabalho a ser aprovado pe-las autoridades brasileiras competentes. Encerramento da Reunião, lavratura e leitura da ata: Nada mais havendo a ser tratado, oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso, e ninguém se manifestando, foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura desta ata. Re-aberta a sessão, esta ata foi lida, conferida, aprovada e assinada por todos os presentes. Ass. Eron Martins – Presidente da Mesa; Alexandre Cristiano Caruso – Secretário; Acionistas: Com-pagnie de Saint-Gobain – pp. Francisco Sanches Neto; Saint-Gobain Assessoria e Administração Ltda. – por seu Diretor Francisco Sanches Neto. Confere com o original. Eron Martins - Presidente;Alexandre Cristiano Caruso - Secretário. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. JUCESP: Certifi co o Registro sob o nº 289.681/14-5, em 25/07/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 112/2014
A Prefeitura torna público que se acha reaberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº. 112/14, referente à “Aquisição de peças a serem aplicadas em equipamentos pré-misturador de asfalto a frio, modelo 35 D per-tencentes a esta Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba”, com encerramento dia 12/08/14 às 8h e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.
PREGÃO Nº 119/2014A Prefeitura torna público que se acha reaberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº. 119/14, referente à “Aquisição de solução de Antivírus necessária para o funcionamento dos equipamentos, visto que os Vírus, Spywares, Malwares, crescem e evoluem constantemente, podendo interromper serviços de extrema necessidade, tais como atendimento a população (agendamentos de consulta, labo-ratório, tributários, entre outros)”, com encerramento dia 12/08/14 às 14h e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.
PREGÃO Nº 198/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº. 198/14, referente à “Aquisição de aparelhos de musculação para a nova academia a ser implementada no Centro Esportivo João Carlos de Oliveira e no Centro Esportivo Zito em Moreira César”, com encerramento dia 13/08/14 às 8h e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.
PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 199/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº. 199/14, referente à “Aquisição de hortifruti para atendimento a alimentação escolar”, com encerramento dia 13/08/14 às 14h e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.
PREGÃO Nº 200/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº. 200/14, referente à “Contratação de empresa especializada na realização de exames de urografi a excretora e urografi a excretora e uretrocistografi a, pelo período de 12 (doze) meses”, com encerramento dia 14/08/14 às 8h e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores infor-mações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.
PREGÃO Nº 203/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº. 203/14, referente à “Contratação de empresa especializada para disponibilizar profi ssional especializado em reumatologia para realização de consultas, pelo período de 12 (doze) meses”, com encerramento dia 14/08/14 às 14h e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.
PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 233/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº. 233/14, referente à “Aquisição de insulinas análogas para atender aos pacientes cadastrados no programa de diabetes Municipal”, com encerramento dia 12/08/14 às 8h e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.
PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 234/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº. 234/14, referente à “Aquisição de medicamentos constantes na Rename (relação nacional de medicamentos essenciais) para atenção básica, para atender as necessidades do Município”, com encerramento dia 12/08/14 às 14h e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.
PREGÃO Nº 235/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº. 235/14, referente à “Aquisição de móveis para nova unidade de Fisioterapia”, com encerramento dia 13/08/14 às 14h e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.
PREGÃO Nº 236/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº. 236/14, referente à “Aquisição de material permanente e móveis hospitalares para o Pronto Atendimento Infantil”, com encerramento dia 14/08/14 às 14h e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.
20 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014
A bolha de tudo...
As economias globais reagem muito lentamentedesde a crise de 2008. Mas os mercados financeiros
estão prenhes de oportunidades em ações, títulosinovadores, derivativos, imóveis, fomentadas em
grande parte pela trilionária injeção de dinheiro queos bancos centrais promoveram, precisamente sob o
pretexto de enfrentar a crise. Surgem investidoresbilionários de todas as partes do mundo, fazendo
dinheiro do dinheiro, elevando preços e buscandojuros mais altos do que oferecem os títulos públicos.
Um vulcão em erupção?
Neil IrwinThe New York Times
Na Espanha, onde a
crise da dívida es-
tourou há apenas
dois anos, os inves-
tidores estão tão animados
para comprar títulos da dívida
nacional que recentemente
aceitaram as taxas de juros
mais baixas desde 1789.
Em Nova York, uma torre de
escritórios em estilo art déco
na One Wall Street foi vendi-
da em maio por US$ 585 mi-
lhões; apenas três meses de-
pois o consenso no setor imo-
biliário era de que o valor má-
ximo seria de cerca de US$
466 milhões, segundo esti-
mativa.
Na França, a empresa de TV
a cabo Numericable conse-
guiu obter um empréstimo re-
cente de US$ 11 bilhões, o
maior acordo de venda de títu-
los podres da história – e ape-
sar do risco geralmente asso-
ciado aos títulos podres, a taxa
d e j u r o s f o i d e a p e n a s
4,875%.
Seja bem vindo ao Boom de
Todas as Coisas — e, possivel-
mente, à Bolha de Tudo. Em to-
do o mundo, quase todas as
classes de ativos atingiram re-
cordes de preço de acordo
com padrões históricos. Ações
e títulos; mercados emergen-
tes e economias avançadas;
torres de escritórios nas cida-
des grandes e terras agrícolas
nos EUA. E a contrapartida são
lucros relativamente baixos
para investidores.
O fenômeno tem suas ori-
gens em duas forças inter-re-
lacionadas. Em todo o plane-
ta, existe mais dinheiro en-
trando nas poupanças do que
as empresas acreditam que
possam usar para fazer inves-
timentos produtivos. Ao mes-
mo tempo, os maiores bancos
centrais do mundo estão há
seis anos em uma campanha
para baixar os juros e criar
mais dinheiro sem lastro, na
tentativa de estimular um
crescimento mais estável
após a passagem da crise in-
t e rn a c i o n a l .
"Estamos em um mundo on-
de há pouquíssimos ativos ge-
nuinamente baratos", afir-
mou Russ Koesterich, chefe
estrategista de investimento
da BlackRock, uma das maio-
res gestoras de ativos do mun-
do, que passa seus dias procu-
rando ativos com os quais os
investidores possam conse-
guir melhores retornos em re-
lação aos riscos que estão cor-
rendo. "Se você me pedir para
apontar uma grande barga-
nha por aí, não saberia dizer se
ainda resta alguma".
Mas, por mais frustrante
que essa situação seja para os
investidores, a maior questão
para a economia global é o que
vai acontecer de agora em
diante. Por quanto tempo esse
ambiente de baixos lucros de-
ve durar? E quais são os riscos
que estão sendo criados e que
podem se materializar caso o
Boom de Todas as Coisas che-
gue ao fim?
RETORNO INSATISFATÓRIO?Ativos seguros, como títulos
da dívida dos EUA, têm ofere-
cido retornos insatisfatórios
para os investidores há anos,
desde a crise financeira glo-
bal. O que mudou nos últimos
dois anos é que os ativos de ris-
co – como ações, títulos po-
dres, imóveis e títulos da dívi-
da de mercados emergentes –
também começaram a ofere-
cer retornos mais baixos.
Quer comprar ações de
empresas norte-america-
nas? Nos níveis atuais do ín-
dice Standard & Poor's 500,
cada dó la r inves t ido em
ações compra 5,5 centavos
de faturamentos corporati-
vos, ao invés dos 7,4 centa-
vos de dois anos atrás – e ain-
da menos do que antes da cri-
se mundial de 2007/08.
Você prefere um ativo mais
sólido? O preço de prédios de
apartamento cresce de ma-
neira similar; prédios de es-
critório em bairros comer-
ciais centrais dos Estados
Unidos custam em média
US$ 1.000 por metro quadra-
do, ao invés de US$ 485 no iní-
cio de 2010, de acordo com a
Real Capital Analytics. Em
Manhattan, alguém que in-
vista em um prédio de escri-
tórios pode esperar que os
aluguéis rendam 4,4% sem
as despesas, um valor conhe-
cido como índice de capitali-
zação e que estão mais bai-
xos do que os de 2007, no au-
ge do último boom.
A Espanha e outros países
do Sul da Europa – o centro da
crise da dívida – não foram os
únicos locais onde as taxas de
juros dos títulos da dívida caí-
ram drasticamente (até mes-
mo a Grécia foi capaz de obter
taxas mais favoráveis no iní-
c io deste ano). Mercados
emergentes, que geralmente
oferecem taxas de juros mais
altas por conta de níveis mais
altos de inflação e menor esta-
bilidade política, também es-
tão oferecendo juros baixíssi-
mos no momento. Os títulos
emitidos pelos governos do
Brasil e da Malásia, por exem-
plo, estão dando retornos de
apenas 4%.
As grandes valorizações já
não são mais tão extremas
quanto a das ações no ano
2000, ou das casas em 2006;
ao invés disso, a novidade é
que isso se aplica a inúmeras
classes de ativos. No ano
2000, quando o mercado de
ações era, em retrospectiva,
uma bolha especulativa, ou-
tros ativos como títulos, inves-
timentos em mercados emer-
gentes e imóveis pareciam um
bom negócio.
O Boom de Todas as Coisas
traz riscos econômicos ób-
vios. O resultado mais positivo
seria acelerar o crescimento
econômico global, fazendo os
ativos caros de hoje parece-
rem mais razoáveis no futuro.
Porém, outros resultados tam-
bém são possíveis, incluindo
quebras em mercados que po-
deriam criar novos problemas
na economia global, que ainda
não se recuperou totalmente
da última crise.
Existem duas razões princi-
pais por trás desse ambiente
de lucros baixos, embora as
pessoas possam se perguntar
qual é a causa e qual é a conse-
quência.
Os bancos centrais de diver-
sos países promovem uma
campanha sem precedentes
para tentar estimular o cresci-
mento por meio de taxas de ju-
ros mais baixas e da compra de
ativos com di-
nheiro recém-
criado. Nos Es-
tados Unidos,
s e o B a n c o
Central manti-
ver sua taxa
d e j u ro s d e
cur to prazo
próxima a zero
até o ano que
vem, confor-
me esperam
muitas autori-
dades, ele terá
mantido a polí-
tica de juro ze-
r o p o r s e t e
anos.
O B a n c o
Centra l dos
EUA possuía
U S $ 9 0 0 b i-
lhões em ati-
vos em agos-
to de 2008 ;
agora, esse
número che-
ga a US$ 4,4
tr i lhões. Os
bancos cen-
trais da Ingla-
terra, do Ja-
pão e da Zona
do Euro adotaram políticas si-
m i l a re s .
BERNANKE E O EXCESSOSegundo um ponto de vista
generalizado nos mercados
de capitais, os lucros baixos
são um subproduto dessas ta-
xas de juros tão baixas. Os
bancos centrais tiraram tri-
lhões de dólares que pode-
riam ser utilizados no investi-
mento global e os investidores
tentam conseguir o que resta.
"As taxas de juros estão bai-
xíssimas", afirmou Peter J. Cla-
re, diretor-executivo e um dos
chefes do grupo de compra de
ações na empresa de private
equity Carlyle Group. "Exis-
tem poucos outros lugares
atraentes onde os investido-
res podem colocar seu dinhei-
ro, por isso investem em mer-
cados de private equity. Trata-
se das equações de oferta e
demanda mais simples: quan-
do há mais demanda, os pre-
ços sobem e a valorização
chega ao ponto que chegou".
Porém, embora os bancos
centrais sejam capazes de di-
tar as taxas de juros de curto
prazo, no longo prazo elas re-
Warrick Page/NYT
fletem um preço que se ade-
qua aos poupadores que de-
sejam obter algum retorno
sobre seu dinheiro, além de
empresas e governos que de-
sejam investir suas poupan-
ças – em novas fábricas, es-
critórios ou infraestrutura.
De certa forma, o alto valor
dos títulos globais também
pode ser o resultado de um
mundo no qual há um volume
grande demais de dinheiro
poupado, em relação ao de-
sejo ou à capacidade das em-
presas e das pessoas de in-
vestir o dinheiro poupado de
forma produtiva. Isso reafir-
ma o fenômeno que o ex-dire-
tor do Banco Central dos EUA,
Ben Bernanke (entre outros),
descreveu há uma década
como "o excesso das poupan-
ças globais".
Mas talvez essa também
não seja a melhor forma de ver
o caso. E se o problema não fo-
rem tanto as poupanças, mas
a falta de boas oportunidades
de investimento? Por exem-
plo, as empresas podem sentir
que os gastos de capital são
ruins porque não oferecem
bons retornos.
O próprio Bernanke tem difi-
culdades com a possibilidade
de que a noção do excesso glo-
bal de poupanças tenha con-
fundido causa e efeito.
"Posso ter cometido um er-
ro ao tentar dar um nome a
esse fenômeno", af irmou
Bernanke, atualmente na
Brookings Institution, em
uma entrevista. "Um excesso
é sempre mais que o deseja-
do. Entretanto, isso talvez
não esteja acontecendo por-
que as pessoas querem pou-
par mais dinheiro, mas por-
que elas estão investindo ca-
da vez menos".
"É perfeitamente possível
que, ao observarmos o mun-
do, veremos economias que
crescem lentamente, que a
China está evitando os inves-
timentos de capital, e que os
lucros vão continuar a ser
baixos". Se essa análise esti-
ver correta, os investidores
estão diante de uma escolha
infeliz: aceitar retornos mais
baixos que a média histórica,
ou buscar investimentos ain-
da mais obscuros e que ofere-
cem um ou dois pontos per-
centuais a mais de lucro.
Frenesi imobiliário: apartamento de US$ 240 milhões em Londres; China em obras; no Iowa, EUA, preço da terra multiplica-se.
ou o boom detodas as coisas
Kim Kyung-Hoon/Reuters
Brian Lehmann/NYT