8
Cefet-MG recebe pedido de isenção de taxa do vestibular Prazo vai até 27 de agosto. Lista de contemplados será divulgada em 17 de setembro. Do G1, em São Paulo O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-MG) recebe a partir desta segunda- feira (16) os pedidos de isenção da taxa do vestibular 2011 para os cursos do ensino superior e de educação profissional técnica de nível médio. O prazo termina em 27 de agosto. Os interessados devem se inscrever pelo site www.copeve.cefetmg.br, preencher o questionário socioeconômico e enviar a documentação necessária descrita no edital, pelos Correios, até 27 de agosto. Podem se inscrever os candidatos que não tenham condições financeiras de pagar as taxas. A inscrição para os cursos de educação profissional custa R$ 40; para cursos superiores, R$ 80. A lista de contemplados será divulgada em 17 de setembro, a partir das 14h, no site www.copeve.cefetmg.br. Vestibular As inscrições para o processo seletivo serão realizadas entre 20 de setembro e 20 de outubro, somente pela internet. As provas ocorrem em 12 de dezembro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3319-7171.

Dicas para o vestibular

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Dicas para o vestibular

Cefet-MG recebe pedido de isenção de

taxa do vestibular

Prazo vai até 27 de agosto.

Lista de contemplados será divulgada em 17 de

setembro.

Do G1, em São Paulo

O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-MG) recebe a partir desta segunda-

feira (16) os pedidos de isenção da taxa do vestibular 2011 para os cursos do ensino

superior e de educação profissional técnica de nível médio. O prazo termina em 27 de

agosto.

Os interessados devem se inscrever pelo site www.copeve.cefetmg.br, preencher o

questionário socioeconômico e enviar a documentação necessária descrita no edital,

pelos Correios, até 27 de agosto.

Podem se inscrever os candidatos que não tenham condições financeiras de pagar as

taxas. A inscrição para os cursos de educação profissional custa R$ 40; para cursos

superiores, R$ 80.

A lista de contemplados será divulgada em 17 de setembro, a partir das 14h, no site

www.copeve.cefetmg.br.

Vestibular As inscrições para o processo seletivo serão realizadas entre 20 de setembro e 20 de

outubro, somente pela internet. As provas ocorrem em 12 de dezembro.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3319-7171.

Page 2: Dicas para o vestibular

Federal de Ouro Preto decide substituir

vestibular pelo SiSU

Mudança já ocorre na seleção de estudantes para o 1º

semestre de 2011.

Decisão vale para cursos presenciais e a distância,

segundo universidade.

Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) divulgou nesta quinta-feira (12) que irá

aderir de forma integral ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU), em substituição ao

vestibular. O modelo será usado a partir primeiro semestre de 2011. A decisão foi

tomada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão em reunião em 23 de julho.

Organizado pelo Ministério da Educação, o SiSU seleciona estudantes para

universidades federais a partir da nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A

decisão da Ufop vale para cursos presenciais e a distância, de acordo com a

universidade.

Na segunda-feira (9), o MEC divulgou como as universidades federais irão usar o Enem

no vestibular. A Ufop fazia parte da lista das que ainda não haviam decidido como usar

a nota do exame neste ano. A universidade afirmou que usa a nota do exame de forma

parcial no vestibular desde 2009. Segundo o MEC, o levantamento foi feito no início de

julho.

De acordo a universidade, o Enem tem “competência” para a seleção dos candidatos a

uma vaga na universidade. Além disso, a universidade afirmou que a economia que será

gerada devido ao fim da necessidade de aplicar o vestibular também foi levada em

consideração. Para a Ufop, a seleção pelo SiSU será "cômoda” para os estudantes.

A universidade discute se haverá prova de aptidão para os candidatos aos cursos de

música e artes cênicas.

Page 3: Dicas para o vestibular

UFMG abre as inscrições para o vestibular 2011

A Universidade Federal de Minas Gerais abriu as inscrições para o Vestibular 2011. Este ano a universidade aderiu ao ENEM e usará

essa prova em substituição à primeira etapa do Vestibular. A prova de segunda etapa no entanto continuará existindo, e por isso será

necessário a inscrição no ENEM e no Vestibular UFMG 2010.

Page 4: Dicas para o vestibular

REDAÇÃO

Como fazer um bom texto Nilma Guimarães* Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Antes de escrever, é preciso conhecer o

assunto

É importante ter consciência de que, para escrever sobre determinado tema, é preciso primeiramente conhecê-lo. É extremamente difícil elaborar um texto sobre um assunto do qual se tenha pouco conhecimento. Para desenvolver de forma efetiva a capacidade de produzir textos escritos, torna-se imprescindível a leitura sistemática dos mais diversos materiais sobre o tema a ser abordado. No momento da elaboração propriamente dita, a anotação em um rascunho de todas as ideias que forem surgindo constitui um recurso fundamental. Nessa etapa do processo de escrita não deve haver nenhum tipo de preocupação quanto à sequência ou organização dessas ideias. Essa etapa funciona como uma espécie de brainstorming ou "tempestade cerebral". Esse procedimento permite avaliar o grau de conhecimento sobre o tema.

Selecionando as ideias É preciso, a seguir, analisar com atenção todas as ideias levantadas aleatoriamente e eliminar aquelas que não parecerem apropriadas ao texto a ser elaborado. A partir daí, devem-se organizar as ideias consideradas relevantes de maneira coerente, em parágrafos articulados entre si. É necessário concatenar o exposto no parágrafo anterior com o parágrafo subsequente, por meio de organizadores ou conectores textuais, como as conjunções e os advérbios, buscando a construção do sentido do texto. O desenvolvimento das ideias deve seguir a articulação lógica entre as três partes fundamentais do texto, que no caso da dissertação correspondem à introdução, ao desenvolvimento e à conclusão.

A coerência Até esse ponto, realiza-se somente um esboço da redação, já que o texto não está concluído. Daqui em diante, é necessário verificar se as ideias levantadas se encontram concatenadas, isto é, se estão encadeadas de forma lógica e coerente, tomando-se o cuidado de se eliminar qualquer tipo de contradição. É importante examinar, ainda, as palavras e expressões selecionadas para a elaboração do texto, observando a necessidade de trocar aquelas consideradas inadequadas, impróprias ou pouco expressivas, com o objetivo de se atingir a tão necessária propriedade vocabular. Esse trabalho de adequação do vocabulário deve obrigatoriamente suceder a etapa de articulação das ideias abordadas, uma vez que de nada adianta trocar termos e expressões impróprias em caso de ainda ser necessário mexer na estrutura do texto ou mesmo reescrevê-lo. Há que se ressaltar, também, o fato de que antes de se finalizar a elaboração do texto e passá-lo a limpo, é preciso fazer uma revisão gramatical, verificando a ortografia, a acentuação gráfica e a sintaxe. Por fim, ainda que às vezes a nota de uma redação não chegue a ficar comprometida pela ausência do título, é importante não esquecê-lo, pois esse elemento aparentemente secundário do texto geralmente contribui para uma melhor compreensão do direcionamento adotado na exploração do tema.

Nilma Guimarães é graduada e licenciada em Letras Clássicas e Vernáculas pela USP. Atualmente faz

mestrado em Educação pela mesma universidade.

Page 5: Dicas para o vestibular

Uma vírgula pode tornar mais claro o texto

Por Thaís Nicoleti

"A ofensiva liderada pelos americanos no sul do país conseguiu resultados limitados e acusações contra o presidente Hamid Karzai tiram a credibilidade do governo." Uma vírgula pode ajudar muito. Isso é o que vemos no fragmento acima, em que ocorre o que se convencionou chamar de "ambiguidade sintática". Normalmente não se emprega a vírgula antes do conectivo de adição "e", mas, no trecho em questão, como a primeira oração tem um verbo transitivo direto ("conseguiu") e a segunda se inicia pelo "e", ocorre a tal ambiguidade. Numa primeira leitura, pode parecer que o termo "acusados" é a segunda parte do objeto direto de "conseguir" - "conseguiu resultados limitados e acusações". O sentido só se ajusta quando lido o restante do período. Para evitar esse vaivém do raciocínio (ler o período até o fim e reorganizá-lo), emprega-se a vírgula antes da segunda oração, deixando, assim, claro o sentido pretendido. Veja, abaixo, o trecho corrigido: A ofensiva liderada pelos americanos no sul do país conseguiu resultados limitados, e acusações contra o presidente Hamid Karzai tiram a credibilidade do governo.

Voz passiva e concordância

Por Thaís Nicoleti

“Não se vê avanços em áreas como a ampliação de aeroportos.”

O trecho acima apresenta uma estrutura sintática extremamente familiar aos falantes do português do Brasil. Trata-se do uso do pronome “se” como índice de indeterminação de sujeito de um verbo transitivo direto, coisa que, segundo a norma culta, não ocorre.

Quando o verbo é transitivo direto (como “ver”), na presença do pronome “se”, o seu objeto se converte em sujeito apassivado. No trecho acima, esse sujeito apassivado é o termo “avanços” – avanços não são vistos.

A percepção da voz passiva é mais clara quando ela se apresenta em sua forma analítica (algo é visto) do que quando se apresenta na forma sintética (com o pronome “se” e o verbo na forma ativa: vê-se algo). Daí muitos falantes ignorarem a estrutura passiva com pronome “se”, confundindo-a com a estrutura de indeterminação do sujeito.

Na prática, havendo voz passiva, haverá sujeito e, havendo sujeito, haverá concordância verbal. Assim: não se vê avanço (avanço não é visto) e não se veem avanços (avanços não são vistos).

A voz passiva só ocorre com verbos que admitem o objeto direto. Os demais podem ser construídos com o índice de indeterminação do sujeito e, nesse caso, ficam na terceira pessoa do singular. Assim: “Trata-se de avanços no setor”, “Morre-se de frio nesta sala”, “Era-se mais feliz antigamente” etc.

Abaixo, a correção da frase em epígrafe, considerando a nova ortografia do português:

Não se veem avanços em áreas como a ampliação de aeroportos.

Page 6: Dicas para o vestibular

CLICHÊ

Lugar-comum prejudica redação Nilma Guimarães* Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação Entre os vícios de linguagem mais recorrentes, e que por esse motivo merecem atenção redobrada no processo de elaboração do texto, está o emprego de clichês, também conhecidos como "chavões" ou "lugares-comuns". br São termos ou expressões que, pela utilização excessiva e muitas vezes abusivas, apresentam-se bastante desgastados e com significado sedimentado pela repetição de ideias generalizantes ou estereotipadas. Podemos apontar, como exemplo mais imediato, os provérbios ou ditos populares que. São frases cunhadas na experiência que se tornaram emblema. Podem ser aplicadas às mais variadas situações do cotidiano de determinado grupo sociocultural, como "Quem vê cara não vê coração", "De cavalo dado não se olham os dentes", "Quanto maior a nau maior a tormenta" etc.

Evite estas expressões Não se encontram expressões tão "batidas e repisadas" pelo emprego repetitivo somente na linguagem coloquial ou popular. Se analisarmos com cuidado algumas citações de pensadores famosos, frequentemente utilizadas em diferentes tipos de textos, até naqueles considerados mais rebuscados, é possível verificar que muitas deixaram há tempos de ser "originais", servindo apenas de recurso para "florear" ou "preencher" o texto ou mesmo para demonstrar falsa erudição. Temos, como exemplos, "Há mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia" (Shakespeare, em sua obra Hamlet), "Só sei que nada sei" (Sócrates), "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena" (Fernando Pessoa), entre outras.

Certifique-se da autoria Se você quiser mesmo fazer uma citação dessas, um cuidado: não erre a autoria. É gafe imperdoável escrever, como fez um estudante pré-vestibular, "'O homem é o lobo do homem', como dizia Maquiavel". Quem disse a frase, na verdade, foi o também filósofo Thomas Hobes. Além desse descuido, a citação encontrava-se fora de contexto, já que não era possível identificar claramente a relação estabelecida pelo autor entre a expressão citada e a temática do texto. Consequentemente, em vez de erudição, o aluno acabou demonstrando falta de conhecimento sobre o tema; e "o tiro saiu pela culatra".

Clichês modernos Outras expressões, apesar de nem tão antigas, já apareceram - e continuam aparecendo - de forma tão recorrente, sobretudo na mídia, que acabaram se tornando clichês. Assim, se voltarmos a atenção para alguns artigos de jornais e revistas ou notícias veiculadas pelos telejornais, não será muito difícil encontrar frases "formulares" do tipo:

"Chega ao fim a novela da negociação de Ronaldo para o Milan da Itália."

"Uma das mulheres mais belas de todos os tempos."

"O sonho do hexa virou pesadelo."

"Desde os primórdios a cobiça (...)"

"O país é uma das maiores economias do mundo."

"O racismo é uma chaga social (...)"

"Fechar com chave de ouro"

"O homem foi encontrado em petição de miséria."

"Ressurge o fantasma do autoritarismo (...)"

"Agora é preciso colocar a casa em ordem."

Page 7: Dicas para o vestibular

"Voltar à estaca zero"

"Amarga decepção"

"Calorosa recepção"

"Crítica construtiva"

"Deixamos para trás os tempos de inflação galopante."

"Foi desbaratada a quadrilha (...)"

"Será preciso correr atrás do prejuízo (...)"

"A atleta já está de passaporte carimbado para as Olimpíadas."

"Guga encerrou o torneio em grande estilo."

"Esta é mais uma obra faraônica".

Emprego inadequado ou abusivo O emprego inadequado ou abusivo de tais expressões pode, portanto, comprometer tanto a construção de sentido do texto quanto a imagem do autor, uma vez que se revelam a ausência de originalidade e de domínio do repertório linguístico próprio ao tratamento do tema e, ainda, certa limitação no que se refere ao conhecimento de mundo do escritor. É evidente que essas expressões, quando utilizadas de forma original e contextualizada, podem ser muito úteis no processo de elaboração do texto, mas para isso é necessário tornar-se um escritor proficiente, capaz de manipular de maneira eficiente sutilezas semântico-estilísticas, como a ironia e a metáfora. Para atingir esse grau de competência, no entanto, as habilidades linguísticas devem ser desenvolvidas por meio da leitura e da interpretação de textos cada vez mais complexos, dos mais variados gêneros discursivos, e com uma prática contínua de atividades tanto orais quanto escritas. E exige do estudante dedicação e disciplina. *Nilma Guimarães é graduada e licenciada em Letras Clássicas e Vernáculas pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Atualmente faz mestrado em Educação pela Faculdade de Educação da

mesma universidade, na área de metodologia do

Page 8: Dicas para o vestibular

Superuniversidade será formalizada em outubro

O consórcio reunindo sete instituições federais do Sul e do Sudeste mineiro, compondo,

assim, a “Superuniversidade”, deve ser formalizado até o dia 15 outubro. A decisão foi

estabelecida no encontro de reitores das universidades envolvidas com representantes

do Ministério da Educação (MEC), ontem, 3, na capital mineira. Até então o mês de

dezembro, deste ano, era o prazo para a formalização do consórcio.

Antes dos reitores das universidades de Juiz de Fora (UFJF), Viçosa (UFV), Lavras

(UFLA), Alfenas (Unifal), Ouro Preto (Ufop), São João Del Rei (UFSJ) e Itajubá (Unifei)

assinarem e entregarem o termo de constituição do consórcio, algumas etapas deverão

ser cumpridas. A primeira é a entrega da assinatura do protocolo de intenções, que

descreve os objetivos e as metas da fusão. Segundo o vice-reitor da UFJF, José Luiz

Resende Pereira, presente no encontro, o documento foi escrito coletivamente na

reunião.

A etapa seguinte será os encontros semanais entre os sete reitores, para discutirem

algumas questões, como a forma de ingresso nas universidades, criação de novos

cursos, aumento no número de vagas, além da construção do plano de desenvolvimento

institucional (PDI). Segundo José Luiz, se houver modificações na forma de ingresso, só

será implantado em 2012. O processo seletivo continua o mesmo no ano que vem.

A “superuniversidade” busca promover uma integração nos campos de pesquisa,

extensão e ensino, de forma que ocorra uma troca de tecnologias e conhecimentos

entre alunos e professores das instituições participantes. A medida, inédita no Brasil, foi

proposta pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em julho deste ano. O modelo

já é implantado em alguns países europeus e nos Estados Unidos.