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• Unidade estrutural e funcional do Sistema Nervoso;
• Responde a estímulos físicos e químicos;
• Produz e conduz impulsos eletroquímicos;
• Libera reguladores químicos;
NEURÔNIO
• 2 tipos de células - neurônios
- células gliais
. sustentação
. constituem ponte metabólica
. regulação da concentração de íons
. bainha de mielina
(oligodendrócitos-SNC; células de Schwann- SNP)
. modulação sináptica
SISTEMA NERVOSO
Teoria Neuronal Camillo Golgi & Ramon y Cajal
(Nobel em Fisiologia e Medicina, 1906) Teoria Reticular X Teoria Celular
CONTINUIDADE X CONTIGÜIDADE
Figure 22-78 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)
Xenopus
INDUÇÃO NEURAL/NEURULAÇÃO
Células dacrista neural
B
Melanócitosda pele
Divisão gastroentérica
do sistema nervosoautônomo
Glândulasuprarrenal
(medula)
Gângliosautonômicos
Gânglioespinhal
A Placa neural
Sulconeural
Células da cristaneural
Tuboneural
Notocórdio
© CEM BILH ES DE NEUR NIOS Õ Ô by Roberto Lent
Tubo neural - SNC. Crista neural- SNP.
(formado por
invaginação do
mesoderma)
INDUÇÃO NEURAL/NEURULAÇÃO
Tubo neural dá origem às Vesículas Encefálicas Primitivas, preenchidas por um fluido (formará ventrículos e canais de comunicação):
Prosencéfalo
Mesencéfalo
Rombencéfalo
Medula primitiva
Logo que o tubo neural se
fecha, no final do primeiro
mês de gestação, podem-
se identificar as três
vesículas primitivas que
formam o sistema nervoso
do embrião. Depois, o tubo
vai se retorcendo, as
vesículas crescem
desigualmente, e apenas
no quarto mês o SNC do
embrião começa a se
parecer com o do adulto,
embora o córtex cerebral e
o cerebelo ainda não
apresentem os giros e
folhas que mais tarde se
formarão. Note que os
desenhos da fileira de
cima estão feitos em uma
escala muito ampliada, em
relação aos de baixo. Se a
escala fosse a mesma, o
embrião de 25 dias teria a
dimensão ilustrada no
pequeno quadro à
esquerda. Aos 25 dias, o
sistema nervoso do
embrião não mede mais
que 2 milímetros.
bulbo
Resumo das Estruturas provenientes do Tubo Neural
(córtex, nucleos da base, hipocampo,
amígdala)
Células da Crista neural originam: =Neurônios e glia de ganglios sensoriais e motores viscerais (SNA) =Céls neurosecretoras da gland. Adrenal =Neurônios do Sist. Nervoso Entérico =E também estruturas não-neurais, como: Células pigmentadas Cartilagem Ossos
Crista Neural Sist. Nervoso Periférico
Desenvolvimento do Sistema Nervoso:
- proliferação celular; - migração celular; - diferenciação celular com aquisição de forma e propriedades da célula madura: - diferenciação de neurônios X células gliais - comprometimento com destinos neuronais específicos - determinação neuroquímica - projeção de axônios - formação de circuitos neurais (sinaptogênese); - Eventos regressivos, como morte celular . Moléculas que atuam na Indução Neural e nas diversas fases do desenvolvimento:
- moléculas difusíveis - moléculas de membrana - moléculas de transdução (receptores e cascatas de sinalização) - fatores de transcrição - genes regulados especificamente
LOCALIZAÇÃO É CRÍTICA!!!
Todo o ectoderma se tornaria neuroectoderma se não fosse a ação intercelular
bloqueadora desse caminho ontogenético, por parte das BMPs (acima). Na região da
placa neural, entretanto (abaixo), o mesoderma subjacente libera fatores indutores que
“bloqueiam os bloqueadores”, fazendo com que essa região se transforme
gradativamente em tecido nervoso.
Posição é um fator fundamental!
Dissociação leva a destino neural
O QUE REGE A INDUÇÃO NEURAL?
Experimento de Spemann e Mangold
(vídeo The Cell)
Uma região do mesoderma é retirada e transplantada na região ventral de um embrião hospedeiro. O embrião hospedeiro desenvolve um eixo dorsal secundário, que se torna evidente pela observação de uma placa neural secundária.
Embrião que contem dois eixos dorsais seccionado: -O eixo dorsal secundário contem os mesmos tecidos do eixo dorsal primário.
-Esse tecido nervoso secundário é derivado do receptor! O que significa que o transplante promoveu a indução.
QUAIS MECANISMOS DESENCADEIAM A FORMAÇÃO DA PLACA NEURAL? – INDUÇÃO NEURAL.
Importância de sinais do Mesoderma adjacente.
Modelo padrão de indução neural Balanço entre agonistas e antagonistas!
Importância da inibição como um mecanismo de regulação do desenvolvimento.
bulbo
(córtex, nucleos da base, hipocampo,
amígdala)
Rombômeros- segmentos que constituem excelente modelo para padronização antero-posterior de vertebrados.
Resumo das Estruturas provenientes do Tubo Neural
IDENTIDADE REGIONAL NO SISTEMA NERVOSO: EIXO ANTERO-POSTERIOR POLARIDADE DORSAL-VENTRAL
mandíbula
Expressão facial
Músc. oculares
deglutição
E que fatores regulam este padrão de expressão dos genes Hox? “Transformer activity” (interferem na tendência de anteriorização do SN pelos indutores) -Ácido retinóico produzido pelo mesoderma (age em função da concentração; > na região posterior) -- Wnt/beta catenina (na região posterior; antagonistas na porção anterior) -- BMP e antagonistas BMP --FGF (na região posterior)
Genes homeobox-Hox (inic. descritos em Drosophila)
Rombômeros- rombencéfalo Prosômeros- prosencéfalo!
Anteriorização x Posteriorização
IDENTIDADE REGIONAL NO SISTEMA NERVOSO: EIXO ANTERO-POSTERIOR POLARIDADE DORSAL-VENTRAL
normal
IDENTIDADE REGIONAL NO SISTEMA NERVOSO: EIXO ANTERO-POSTERIOR POLARIDADE DORSAL-VENTRAL
Shh
Shh- importante morfógeno para a definição de identidade ventral.
Holtfreter, 1934.
Marcador de motoneurônios
2.23
IDENTIDADE REGIONAL NO SISTEMA NERVOSO: EIXO ANTERO-POSTERIOR POLARIDADE DORSAL-VENTRAL
Shh- importante morfógeno para a definição de identidade ventral.
2.25
IDENTIDADE REGIONAL NO SISTEMA NERVOSO: EIXO ANTERO-POSTERIOR POLARIDADE DORSAL-VENTRAL
TUBO NEURAL (dorsal) E CRISTA NEURAL
TUBO NEURAL E CRISTA NEURAL
IDENTIDADE REGIONAL NO SISTEMA NERVOSO: EIXO ANTERO-POSTERIOR POLARIDADE DORSAL-VENTRAL
Exemplo de diferenciação de neurônios a partir da crista neural (SNP)
Sinais recebidos durante a migração têm papel central.
Figure 53-5 The main pathways of
neural crest cell migration in a chick
embryo. The diagram shows a section
through the middle part of the trunk.
A. Neural crest cells that take a
superficial migratory pathway, just
beneath the ectoderm, form pigment
cells of the skin. Those that take an
intermediate pathway
via the somites form sensory ganglia,
and those that take a more medial
pathway form sympathetic ganglia
and the cells of the adrenal medulla.
B. Positions at which melanocytes,
the sympathetic and sensory ganglia,
and the adrenal gland are located
after neural crest migration is
complete.
C. Scanning electron micrograph
showing neural crest cells migrating
away from the dorsal surface of the
neural tube of a chick embryo.
(Courtesy of K. Tosney.)
PASSOS SUBSEQUENTES A INDUÇÃO NEURAL PARA O DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO …
- Controle de Proliferação Celular
-migração celular
-Diferenciação neurônio x glia
- definição de subtipos neuronais -aquisição de fenótipo neuroquímico
- Direcionamento axonal
-Sinaptogênese
- Eventos regressivos
CÓRTEX COMO MODELO
- Controle de Proliferação Celular
-migração celular
-Diferenciação neurônio x glia
- definição de subtipos neuronais
-aquisição de fenótipo neuroquímico
- Direcionamento axonal
-Sinaptogênese
Diferenciação neurônio x glia Córtex é a região mais estudada por várias razões, pex.:
• gênese das diferentes populações celulares é temporalmente segregada; neurônios das diferentes camadas são gerados sequencialmente de forma “inside-out”, seguidos da geração de astrócitos e oligodendrócitos
• curso temporal é reproduzido in vitro;
• precursores comuns contribuem tanto para a geração de neurônios quanto células gliais, sendo que o repertório de tipos celulares gerados pelos precursores muda ao longo do tempo.
Alguns mecanismos são comuns a outras estruturas, mas há particularidades.
Figure 22-99 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)
MODELO “INSIDE-OUT” DE DESENVOLVIMENTO CORTICAL
Marcação com [3H]-timidina permite visualizar a posição dos neurônios ao longo das camadas corticais e seu momento de geração
Definição de subtipos
CÓRTEX COMO MODELO
- Controle de Proliferação Celular
-migração celular
-Diferenciação neurônio x glia
- definição de subtipos neuronais
-aquisição de fenótipo neuroquímico
- Direcionamento axonal
-Sinaptogênese
Depois de gerados os neurônios migram para seus destinos finais:
- migração radial - migração tangencial (interneurônios)
Migração Radial : Prosencéfalo e o desenvolvimento cortical
Figura 2.9. A parede do tubo neural apresenta uma p a l i ç a d a d e prolongamentos radiais ( ), que pertencem a células muito precoces chamadas de glia radial ( , e m a zu l c l a r o ) . O s prolongamentos radiais atuam como “trilhos” sobre os quais migram alguns d o s n e u r ô n i o s p ó s -mitóticos juvenis ( e , em amarelo). Nem todos os neurônios migrantes util izam esses tri lhos radiais: alguns migram obliquamente seguindo p i s t a s a i n d a m a l conhecidas.
A
B
B C
Fatores na migração neuronal
Migração radial
Marin, PhD course, 2005
Relina,VLDLR e DAB1
Zona ventricular
Zona marginal
Placa cortical
Desligamento e
aquisição laminar
α3 e β1-integrina
Interação
neurônio-glia
Movimento
Lis1, Dcx
Relina, VLDRL,
ApoER2 DAB1
Neuroregulina1 e Erb4-Atividade
atrativa
Semaforinas 3- Neuropilinas-
Atividades repulsiva
Fatores extrínsecos na migração tangencial
Marin, PhD course, 2005
MGE- medial ganglionic eminence (eminencia ganglionar medial) – origem de interneurônios corticais.
CÓRTEX COMO MODELO
- Controle de Proliferação Celular
-migração celular
-Diferenciação neurônio x glia
- definição de subtipos neuronais
-aquisição de fenótipo neuroquímico
- Direcionamento axonal
-Sinaptogênese
Mecanismos Moleculares
# Efeito de BMP e Notch depende do momento.
A) Neurogenina (Ngn) bloqueia a diferenciação astrocitária através da associação
com CBP/p300 em E14 = NEUROGÊNESE.
B) Diminuição dos níveis de Ngn: STAT interage com CBP/p300 = ativação de
promotores que induzem a diferenciação de ASTRÓCITOS. Sinalização via Notch tb
modula positivamente a gliogênese e negativamente a neurogênese.
# Diferenciação de oligodendrócitos é determinada pela expressão de Olig, indução
por Shh.
Diferenciação Neurônio X glia no Córtex
Miller & Gauthier, 2007.
Neurogênese
Notch promove a manutenção de precursores neurais
neste período.
Neuregulin-1 tb
leva a repressão
da gliogênese
Metilação do
promotor de
GFAP.
Miller & Gauthier, 2007.
Neurogênese X Gliogênese
CT-1
-pertence a familia
de LIF e CNTF, tb
associados a
gliogênese, mas
predominantemente
expressos no
período pósnatal
-ct-1-/- - deficit de
50-70% na
gliogênese
Miller & Gauthier, 2007.
Gliogênese
Papel de Notch na
gliogênese
depende da
ativação
concomitante de
STAT
BMP nessas condições
tb leva a produção de Id,
que reforça a
gliogênese.
ou CSL
NICD
# Diferenciação de oligodendrócitos é determinada pela expressão de Olig, induzida por Shh.
Wegner, 2008.
CÓRTEX COMO MODELO
- Controle de Proliferação Celular
-migração celular
-Diferenciação neurônio x glia
- definição de subtipos neuronais
-aquisição de fenótipo neuroquímico
- Direcionamento axonal
-Sinaptogênese
PASSOS SUBSEQUENTES A INDUÇÃO NEURAL PARA O DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO …
- Controle de Proliferação Celular
-migração celular
-Diferenciação neurônio x glia
- definição de subtipos neuronais -aquisição de fenótipo neuroquímico
- Direcionamento axonal
-Sinaptogênese
Diferenciação neuronal:
1) aspectos morfológicos:
- projeção de dendritos
- Emissão de axônios
2) aspectos bioquímicos:
- síntese de moléculas para identidade neuroquímica a
ser adquirida: ex. enzimas do metabolismo de NTs,
receptores.
3) aspectos funcionais
- Aquisição da capacidade de gerar respostas elétricas
a estímulos
- sinaptogênese
PASSOS SUBSEQUENTES A INDUÇÃO NEURAL PARA O DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO …
- Controle de Proliferação Celular
-migração celular
-Diferenciação neurônio x glia
- definição de subtipos neuronais -aquisição de fenótipo neuroquímico
- Direcionamento axonal
-Sinaptogênese
MODELO: DIFERENCIAÇÃO DOPAMINÉRGICA (neurônios mesodiencefálicos)
Smidt & Burbach, 2007.
Enzimas de síntese, transportadores vesiculares e transportadores de membrana são usados como marcadores.
DIFERENCIAÇÃO DE NEURÔNIOS DOPAMINÉRGICOS MESODIENCEFÁLICOS
Downstream of the inductive signals Fgf8, Shh and Wnt1, expression of transcription factor genes and mdDA-specific genes is acquired at different stages of differentiation: initially, the expression of the Otx1, Nkx2.2 and Sox2 genes, followed by Lmx1a, Msx1, Ngn2, Otx2 and Foxa2 transcription factors. As part of the transcriptional code, several of these are repressed during further development (e.g. Sox2, Nkx2.2 and Nkx6.2). The early stage of mdDA-specific differentiation (at E9–E10 in mice) further involves Lmx1b, the engrailed factors En1 and En2, and Foxa1. At this stage, the first gene for dopamine synthesis, amino acid decarboxylase (Aadc), is induced [18]. Subsequently, transcription factors for terminal differentiation are induced: Nr4a2 (Nurr1) at E10.5 and Pitx3 at E11.5. Pitx3 is required for survival of some terminally differentiating subsets of mdDA neurons [5,18]. Ilf1 is a newly discovered forkhead factor, expressed at E12.5 [19]. Nurr2 is required for induction of tyrosine hydroxylase (Th) at E11.5, of vesicular monoamine transporter 2 (Vmat2) at E12.5, and of the dopamine transporter (Dat) at E14 [20], at which point the cells are mature mdDA neurons of the substantia nigra (SN) or ventral tegmental area (VTA). Aldehyde dehydrogenase A1 (Aldh1a1) is expressed in proliferating mdDA progenitors [17]. In this figure, expression of transcription factors is linked to stages of mdDA development as marked by components of dopaminergic-neuron synthesis and transmission, but no functional genetic relationship is inferred. Inductive signals are shown on a green background, transcription factors are on pink, and enzymes of the dopaminergic neuron phenotype are on yellow. During the transition of an uncommitted proliferating neuroblast (top) to a mature dopamine neuron (bottom), cells undergo phenotypic changes, symbolized here by the different colour and morphology of cells. Burbach & Smidt, 2006.
Nurr1/