Diretoria de Ensino da Regio de Jacare Professor Coordenador do
Ncleo Pedaggico de Lngua Portuguesa: Luciane Idalgo Gonalves
Gobbatto
Slide 3
Objetivo do encontro: Orientar professores no que se refere ao
trabalho de formao do leitor literrio nas turmas de Ensino
Mdio.
Slide 4
Por que se estuda Literatura na Escola Pblica?
Slide 5
O que diz o Currculo Oficial do Estado de So Paulo
Slide 6
A literatura participa da consolidao da teia humana que
chamamos sociedade. Ento, o prazer do texto se constitui como jogo
entre a compreenso do prprio texto como fenmeno de leitura literria
e a interao com a delicada trama social que a instituio
literria.
Slide 7
O texto literrio vocaciona-se eternidade e reflexo humana, mas
atualizado por uma comunidade leitora que segue um intrincado e
plural conjunto de regras semiticas e sociais.
Slide 8
A Literatura e a Arte so manifestaes culturais. O estudo da
Literatura no pode ser reduzido mera exposio de listas de escolas
literrias, autores e suas caractersticas.
Slide 9
O professor precisa garantir em seu planejamento que o texto
literrio entre como objeto de anlise e interpretao, mas tambm como
prtica social, resgatando a dimenso fruitiva da literatura. O aluno
deve desenvolver-se como leitor autnomo, com preferncias, gostos e
histria de leitor.
Slide 10
Nossos objetivos:
Slide 11
Propiciar um intenso e sistematizado contato dos alunos com
diferentes gneros literrios, especialmente no que se refere ao ler
para apreciar e para conhecer;
Slide 12
Possibilitar aos alunos momentos para saborear e compartilhar
as ideias de autores da literatura universal, em especial da
Literatura Brasileira;
Slide 13
Utilizar diferentes procedimentos didticos que atraiam os
alunos para a leitura;
Slide 14
Aperfeioar a utilizao do acervo existente na escola.
Slide 15
A Literatura nas Avaliaes Externas
Slide 16
SARESP
Slide 17
Slide 18
Slide 19
Slide 20
Slide 21
Avaliao da Aprendizagem em Processo
Slide 22
Slide 23
Poema
Slide 24
Paul Valery (1991) define desta forma o poema: Todas as coisas
preciosas que se encontram na terra, o ouro, os diamantes, as
pedras que sero lapidadas esto disseminadas, semeadas,
avarentamente escondidas em uma quantidade de rocha e de areia,
onde o acaso s vezes faz com sejam descobertas. Essas riquezas nada
seriam sem o trabalho humano que as retira da noite macia em que
dormiam, que as monta, modifica, organiza em enfeites. Esses
fragmentos de metal engastados em uma matria disforme, esses
cristais de aparncia esquisita devem adquirir todo o seu brilho
atravs do trabalho inteligente. um trabalho dessa natureza que
realiza o verdadeiro poeta.
Slide 25
O poema no quer dizer, mas ela diz por meio de sua construo
imprevista e da materializao do signo.
Slide 26
Poema como imagem
Slide 27
o capoeira - Qu apanh sordado? - O que? - Qu apanh? Pernas e
cabeas na calada Oswald de Andrade
Slide 28
Poema tirado de uma notcia de jornal Joo Gostoso era carregador
de feira-livre e morava no morro [da Babilnia num barraco sem nmero
Uma noite ele chegou no Bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Danou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
Manuel Bandeira
Slide 29
O RITMO NO POEMA
Slide 30
A estrutura da poesia a de um contnuo paralelismo (...): no
ritmo, na recorrncia de certa seqncia de slabas; no metro,
recorrncia de certa seqncia de ritmo, na aliterao, na assonncia e
na rima. A fora desta recorrncia est em engendrar outra recorrncia
ou paralelismo correspondente nas palavras ou nas ideias (...)
espcie de paralelismo acentuado ou abrupto pertencem a metfora, o
smile, a parbola, etc., em que se procura um efeito de parecena
entre as coisas, e a anttese, o contraste, etc., em que o que se
procura dessemelhana. Maiakovski
Slide 31
A banda Estava toa na vida, O meu amor me chamou, Pra ver a
banda passar Cantando coisas de amor.
Slide 32
Cidadezinha qualquer Casas entre bananeiras mulheres entre
laranjeiras pomar amor cantar. Um homem vai devagar. Um cachorro
vai devagar. Um burro vai devagar. Devagar... as janelas olham. ta
vida besta, meu Deus Carlos Drummond de Andrade
Slide 33
Apresentando o poema para a sala
Slide 34
A onda a onda anda aonde anda a onda? a onda ainda ainda onda
ainda anda aonde? aonde? a onda a onda Manuel Bandeira
Slide 35
Organizando as atividades Preparando a leitura: Observar mais
de perto procedimentos relevantes para o significado geral do
texto.
Slide 36
Aquecendo para a leitura: Atividades de antecipao sobre o texto
a ser lido; Anotao das hipteses d0s alunos.
Slide 37
Saboreando o texto: Prtica de diversos tipos de leitura
Slide 38
Entrelaando leituras coletivas: Somar interpretaes do texto
lido, apresentando aos colegas diferentes leituras sobre os fios
que constituem o texto.
Slide 39
Descobrindo desdobramentos: Atividades que podem ser realizadas
com outras obras do mesmo gnero ou at de gneros diferentes.
Slide 40
Elaborao de sequncia de atividades
Slide 41
Arte que te abriga arte que te habita Arte que te falta arte
que te imita Arte que te modela arte que te medita Arte que te mora
arte que te mura Arte que te todo arte que te parte Arte que te
torto ARTE QUE TE TURA LEMINSKI, Paulo. Ex-estranho. Org. Alice
Ruiz e urea Leminski. 3. ed. 3. reimp. So Paulo: Iluminuras,
2009