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DIRETORIA EXECUTIVA (Biênio 2006-2007)
PresidenteJosé Maria da Costa Orlando (SP)
Vice-PresidenteWaldemar Henrique Fernal (MG)
1º SecretárioMarcelo Moock (SP)
2º SecretárioLuiz Alexandre A. Borges (RS)
1ª TesoureiraRosa G. Alheira Rocha (SP)
2º TesoureiroAfonso José Celente Soares (RJ)
ComiSSão de Formação do inTenSiViSTa
PresidenteMirella Cristine de Oliveira (PR)
SecretárioAlberto José de Barros Neto (PE)
membrosSérgio Mataloun (SP)
Luis Marcelo Malbuisson (SP)Paulo Rogério Scardamaglio (SP)
ComiSSão de TíTuloPresidente
José Oliva Proença Filho (SP)Secretário
Constantino José Fernandes Junior (SP)Coordenador adultoCláudio Piras (ES)Coordenador Pediatra
José Roberto Fioretto (SP)membros adulto
Ernesto José F. Catharino (RJ) José Carlos Versiani (MG)
Antonio Carlos Mugayar Bianco (SP)Alberto José de Barros Neto (PE)
membros PediatriaVera Regina Fernandes (SC)Norberto Antonio Freddi (SP)
OUTUBRO / 2007
(CONTRIBUIÇÕES FORMULADAS PELA AMIB e submetidas à apreciação do Fórum Permanente Mercosul para o Trabalho em Saúde)
MEDICINA INTENSIVA
I- INTRODUÇÃO
A Medicina Intensiva é uma especialidade surgida nos anos 50, quando se iniciaram os conceitos em ressuscitação
cardiopulmonar e cerebral. É uma especialidade na qual, aos conhecimentos da Clínica Médica, Clínica Cirúrgica,
Anestesiologia e Pediatria, somam-se os mais recentes conhecimentos médicos para a assistência ao paciente
gravemente enfermo, próprio da adição de avanços na engenharia biomédica, informatização, farmacologia, ética,
humanização e gestão.
Em 1980 foi criada a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), tendo sido a Medicina Intensiva
reconhecida como especialidade pela Associação Médica Brasileira (AMB) em 1981, pelo Conselho Federal de
Medicina (CFM) em 1992 e pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) em 2004.
A partir desta época iniciou-se um grande desenvolvimento da Medicina Intensiva no Brasil, somando atualmente
mais de 2000 Unidades de Terapia Intensiva –UTI’s, com necessidade crescente de médicos especializados para atender
a esta demanda.
Recentemente a portaria governamental 3432/98 reconheceu sua importância, passando a exigir a presença do
especialista titulado em Medicina Intensiva nas atividades diárias das UTI’s brasileiras, classificadas nos níveis II e III
do SUS.
No Brasil a formação do médico intensivista vem sendo realizada através de serviços credenciados pela Comissão de
Formação do Intensivista (CFI) da AMIB e pelas Residências Médicas em Medicina Intensiva, credenciadas
pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM/MEC).
II- PRÉ-REQUISITOS
IIa - Residência Médica*:
A residência em Medicina Intensiva terá duração de 2 anos.
Os candidatos à residência médica em Medicina Intensiva deverão ter como pré- requisito: 2
anos em clínica médica, anestesiologia ou cirurgia geral em serviços credenciados pela
Comissão Nacional de Residência Médica.
* Este é o Programa atualmente aprovado pela CNRM
IIb - Programa de Especialização em Medicina Intensiva – PEMI-AMIB:
Os programas de especialização poderão ter:
3 anos de duração, com acesso direto; sendo 1 ano em área básica e 2 anos em Medicina
Intensiva,
2 anos em Medicina Intensiva, com pelo menos 1 ano em clínica médica ou 2 anos em
cirurgia geral e subespecialidades, anestesiologia e subespecialidades de clínica médica.
III- CREDENCIAIS PARA PRECEPTORES E COORDENADORES
Normas para Concessão de Credencial de Coordenador ou Preceptor
1- Apresentar documento de identidade
2- Comprovar regularidade com CRM
3- Curriculum Vitae segundo modelo descrito a seguir, com todos os itens numerados e com as devidas
cópias xerox numeradas.
Bloco 1 – Nome
Data e local de nascimento
Data e local da formatura em Medicina
Inscrição no CRM
Identidade
CPF
4 – Para obtenção de credencial de coordenador será necessário obter no mínimo 05 pontos.
5 – Para obtenção da credencial de preceptor será necessário obter no mínimo 2,5 pontos.
6 – REVALIDAÇÃO
6.1 – Coordenador – comprovar acréscimo de 2 pontos a cada 5 anos.
Preceptor – comprovar acréscimo de 1 ponto a cada 5 anos.
Os preceptores e coordenadores deverão ter título de especialista em Medicina Intensiva e cumprir a
pontuação necessária, conforme a tabela a seguir.
Blocos Critérios Pontuação Total
Máximo
BL 2 Publicações em periódicos ou Livros
Científicos
0,2 ponto para publicação nacional e
0,4 pontos para publicação
internacional
2 pontos
BL3 Freqüência em Congressos, Jornadas e
Simpósios relativos à área de MI
0,1 ponto para cada evento nacional e
0,2 ponto para evento internacional
1 ponto
BL4 Participação como conferencista em mesas
redondas, colóquios, simpósios,
debates,comentários ,cursos, palestras e
aulas na área de MI
0,2 ponto para cada participação
nacional como conferencista em
nível nacional 0,4 ponto para
eventos internacionais
1 ponto
BL5 Membro de banca examinadora 0,25 ponto para apresentação nacional
e 0,4 para internacional
1 ponto
BL6 Apresentação de temas livres 0,2 ponto para apresentação nacional e
0,4 para internacional
2 pontos
BL7 Membro de Sociedades Médicas com
participação nas diretorias ou Comissões
0,25 ponto para cada participação 1 ponto
BL8 Título de mestre, doutor e livre docente mestre – 1 ponto ; doutor – 2 pontos ;
livre docente – 2 pontos
2 pontos
BL9 Títulos Universitários professor titular – 5 pontos; professor
adjunto – 4 pontos; professor assistente
– 3 pontos; professor auxiliar – 2
pontos
5 pontos
BL10 Atividade Médico – Administrativa – chefia
de unidade, serviço, departamento ou
equivalente
0,25 ponto para cada ano 1 ponto
BL11 Orientador de trabalho científico 0,1 para cada trabalho 1 ponto
BL12 Instrutor de cursos FCCS, PALS, TENUTI – 1 ponto
ACLS, ATLS – 0,5 ponto.
1 ponto
BL13 Preceptor de outro Programa de Residência
ou Especialização Médica
2 pontos
TOTAL PONTUAÇÃO MÁXIMA 20
IV- CRITÉRIOS PARA CREDENCIAMENTO DOS SERVIÇOS DE TERAPIA INTENSIVA IVa - Alvará de licença sanitária para funcionamento segundo Normas da AMIB/ANVISA.
IVb - Médico chefe com título de especialista em Medicina Intensiva.
IVc - Médico diarista (não plantonista) com título de especialista em Medicina Intensiva.
IVd - Médico plantonista presente 24 horas/dia
IVe -Relação médico / paciente – um médico plantonista para, no máximo, dez pacientes.
IVf - Biblioteca local ou virtual (internet) adequada ao Programa de residência em MI.
IVg - Um mínimo de SEIS leitos (operacionais) para cada residente.
V- COMPETÊNCIAS
O aluno de Medicina Intensiva deverá ser treinado de forma a adquirir as competências abaixo
relacionadas:
Ressuscitação
Diagnósticos: obtenção da história, exame clínico acurado, obtenção dos exames
complementares apropriados, descrição de indicação para ecocardiografia, indicação e
interpretação do ECG, interpretação de exames radiológicos, microbiológicos e
laboratoriais e suas correlações clínicas.
Manejo das doenças críticas
Intervenções: prescrição segura de terapias e medicações, administração de
antimicrobianos, fluidoterapia, drogas vasoativas e inotrópicas, manejo dos dispositivos
de assistência circulatória, ventilação mecânica invasiva e não invasiva, suporte
nutricional, terapias de substituição renal e reconhecimento e manejo dos distúrbios
eletrolíticos, ácido-básicos e do metabolismo da glicose.
Procedimentos: respiratórios (oxigenioterapia, via aérea difícil, aspiração traqueal,
fibrobroncoscopia e lavado broncoalveolar, toracocentese, traqueostomia percutânea;
cardiovascular (acesso vascular periférico, acesso venoso central, acesso arterial,
flebotomia, pericardiocentese, cardioversão, desfibrilação, marca-passo, interpretação de
variáveis hemodinâmicas, punção venosa com ultrassom, cateter de art); sistema
nervoso (punção lombar, analgesia peridural); gastrointestinal (indicações para
gastrostomia, sondagem nasogátrica, balão de Sengstaken, paracentese); genito-
urinário (sondagem vesical).
Perioperatório
Humanização
Terminalidade
Transporte intra e extra-hospitalar
Gerenciamento e Qualidade
Ética e relacionamento
Sedação e Analgesia
Nutrição Enteral e Parenteral
VI- CONTEÚDO
MEDICINA INTENSIVA ADULTO
Programa Teórico-Prático
Todos os programas de origem dos especializandos deverão estar credenciados pela Comissão de
Formação do Intensivista/AMIB.
Os programas dos serviços credenciados deverão ser capazes de alcançar com a casuística e recursos
próprios, treinamento para os especializandos nas áreas abaixo apontadas. Se for o caso, como forma de
garantir treinamento nessas áreas, estabelecerá convênios com outras UTIs especializadas.
São consideradas áreas de aprendizado e treinamento essenciais:
Avaliação clínica do paciente gravemente enfermo
Clínica Cirúrgica e não cirúrgica em geral
Neurológicos e neurocirúrgicos
Cardíacos e coronarianos
Pós-operatório de grande porte e cirurgia cardíaca;
Pneumologia intensiva
Doenças renais e métodos dialíticos
Trauma e Queimados
Sepse e infecções graves
São consideradas áreas aprendizado e treinamentos opcionais:
Emergências
Endoscopia digestiva e respiratória
Recuperação cirúrgica e anestésica
Diagnóstico por imagem
Cirurgia experimental
Comissão de infecção hospitalar
Comissão de Suporte Nutricional
Todos os temas do conteúdo programático ao serem abordados em seus aspectos teóricos devem levar em
conta os seguintes elementos mínimos:
Aspectos Semiológicos
Aspectos Fisiopatológicos
Diagnóstico clínico
Monitorização
Tratamento e Prevenção
Prognóstico
Aspectos da Medicina baseada em Evidência
Aspectos Éticos & Legais
Referências
1 - CARDIO – CIRCULATÓRIO
Arritmias cardíacas; Insuficiência coronariana aguda; Infarto agudo do miocárdio; Tamponamento Cardíaco;
Trombólise; Dissecção aórtica; Emergências hipertensivas; Estados de Choque; Edema pulmonar
cardiogênico; ICC;
Reposição volêmica; Disfunção Diastólica; Monitorização hemodinâmica invasiva e não invasiva;
Transporte de
Oxigênio; Metabolismo do oxigênio em condições normais e patológicas; Reanimação cérebro-cárdio-
respiratória.
2 - RESPIRATÓRIO
Oxigênioterapia; Insuficiência respiratória aguda; Trocas gasosas pulmonares; Estado de mal asmático;
Embolismo pulmonar; DPOC agudizado; Síndrome da Angústia Respiratória Aguda; Broncoaspiração;
Suporte ventilatório mecânico invasivo e não invasivo; Hipoventilação controlada e hipercapnia permissiva;
Ventilação mecânica na Asma; SARA e DPOC; Ventilação líquida; Monitorização da ventilação mecânica;
Capnografia; Barotrauma & Volutrauma; Pneumonia Associada à Ventilação; Desmame do suporte
ventilatório; Gasometria arterial; Óxido Nítrico; Edema alveolar não cardiogênico.
3 - INFECÇÃO E SEPSE
Infecções comunitárias graves; Infecções nosocomiais; Infecções relacionadas a cateteres; Sepse em todo seu
espectro; Choque Séptico; Síndrome da resposta inflamatória sistêmica; Disfunção de múltiplos órgãos e
sistemas; Antibiotecoterapia em Medicina Intensiva; Endocardite Bacteriana; Meningites; Infecção em
pacientes imunodeprimidos/Inclusive AIDS; Tétano, malária e leptospirose; Colite Pseudomembranosa;
Translocação Bacteriana; Descontaminação seletiva do trato gastro-intestinal.
4 - NEUROLÓGICO
Estados alterados da consciência; Acidentes vasculares encefálicos; Trombolíticos em eventos encefálicos;
Hipertensão endocraniana; Polirradiculoneurites; Estado de mal epiléptico; Morte Encefálica e cuidados com
o Potencial doador; Miastenia Gravis; Pós-operatório em neurocirurgia; Monitorização da PIC
5 - GASTRO-INTESTINAL
Hemorragia digestiva alta e baixa; Insuficiência hepática; Abdômen agudo; Pancreatite aguda; Colecistite
aguda; Síndrome Compartimental Abdominal.
6 - ENDÓCRINO & METABÓLICO.
Coma hiperosmolar, hipoglicêmico e Cetoacidose; Crise tireotóxica; Coma mixedematoso; Insuficiência
supra-renal; Calorimetria; Diabetes insipidus; Síndrome de secreção inapropriada de ADH.
7 - RENAL
Insuficiência renal aguda; Métodos dialíticos. Distúrbios Hidro-eletrolíticos; ácido-básicos; Rabsomiólise.
8 - PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO
Avaliação do Risco Pré-Operatório; Indicações de cuidados intensivos; Circulação Extracorpórea; Cirurgia
no paciente oncológico; Pós-operatório em transplantes; Abdome agudo clínico e cirúrgico; Sepse abdominal
e as laparotomias programadas.
9 - COAGULAÇÃO
Coagulação intravascular disseminada e fibrinólise; Coagulopatia de consumo; Trombólise e anticoagulação;
Uso de hemoderivados e substitutos do plasma.
10 - POLITRAUMATISMO
Politrauma; TCE; Trauma raquimedular; Trauma de face / cervical; Trauma de tórax; Trauma de abdome;
Trauma de extremidades; Embolia gordurosa; Lesões Complexas de extremidades; Síndrome
Compartimental de extremidades.
11 - GRANDE QUEIMADO
Aspectos cirúrgicos; Reposição volêmica e suporte nutricional; Diagnóstico e tratamento das infecções;
12 - INTOXICAÇÕES EXÓGENAS E ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS, AGENTES
FÍSICOS E QUÍMICOS
13 - TRANSPLANTE HEPÁTICO, CARDÍACO, RENAL E MEDULA ÓSSEA
14 - SUPORTE NUTRICIONAL
Na sepse; No grande Queimado; No Trauma grave; Na Insuficiência Hepática e Renal; Imunomoduladores;
Nutrição parenteral e enteral.
15 - PROCEDIMENTOS INVASIVOS DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO: INDICAÇÕES E
COMPLICAÇÕES
Intubação traqueal vias aéreas difíceis; Traqueostomia Cirúrgica / percutânea; Cateterização arterial;
Dissecção venosa / Acessos venosos por punção; Marcapasso; Cateterização da artéria pulmonar;
Pericardiocentese; Drenagem pleural; Punção liquórica.
Princípios Bioéticos Pertinentes à prática da Medicina Intensiva; Direitos e deveres do paciente em
tratamento intensivo; Distanásia, Ortotanasia; eutanásia, Não reanimar em tratamento intensivo; O paciente
incompetente; A terminalidade; A Humanização em ambientes intensivos; A ética das relações no
gerenciamento de conflitos em UTI; Futilidade e Obstinação terapêutica; Doação de Órgãos e
Transplantação; Código de Ética Médica e Resoluções dos Conselhos e AMIB; Trabalho Interdisciplinar; O
luto, a morte e o morrer – Tanatologia; Normas de Ética em Pesquisa.
16 - SEDAÇÃO, ANALGESIA e BLOQUEIO NEUROMUSCULAR EM UTI
Protocolos; Os direitos do paciente; Drogas, vias, esquemas posológicos; Situações especiais para infusão
contínua.
17 - OBSTETRICIA
18 - Oxigenioterapia Hiperbárica
Eclampsia; Doença Hipertensiva na gravidez; Hellp Síndrome; Infecção pós-parto; sepse puerperal;
Endomiometrites sépticas.
19- GERENCIAMENTO E ADMINISTRAÇÃO
20 - INDICADORES DE QUALIDADE E NORMAS MÍNIMAS DE FUNCIONAMENTO DE UTI’S
Legislação sanitária; Pagamentos e convênios; Qualidade em MI; Indicadores hospitalares e de gestão;
Comissões hospitalares de apoios; gerenciamento de custos em UTI; Controladoria hospitalar.
21- TRANSPORTE DO PACIENTE GRAVE: INTRA E EXTRA-HOSPITALAR
22 - INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
23 - ANÁLISE CRÍTICA DA METODOLOGIA CIENTÍFICA
24 - GERENCIAMENTO DE RISCO
25 - USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS E TECNOLOGIAS
26 - IATROGENIA EM TERAPIA INTENSIVA
27 - MÉTODOS DE IMAGEM EM MEDICINA INTENSIVA
28 - ASPECTOS ÉTICOS E BIOÉTICOS DA MEDICINA INTENSIVA
MEDICINA INTENSIVA PEDIÁTRICA
Programa Teórico-Prático
1 - AVALIAÇÃO CLÍNICA DO PACIENTE GRAVE
Escores de Gravidade e Prognóstico. Profilaxias
2 - REANIMAÇÃO CÉREBRO-CÁRDIO-RESPIRATÓRIA
3 - APARELHO CARDIO – CIRCULATÓRIO
Arritmias cardíacas; emergências hipertensivas; choque cardiogênico, hipovolêmico, distributivo e
obstrutivo; ICC e Edema Pulmonar; Monitorização hemodinâmica invasiva e não invasiva; Cardiopatias
Congênitas; Pré e pós- operatório de cirurgia cardíaca;
4 - APARELHO RESPIRATÓRIO
Insuficiência respiratória aguda e crônica; Asma aguda grave, síndrome do Desconforto Respiratório Agudo;
Doenças respiratórias obstrutivas altas; Oxigenioterapia e Suporte ventilatório mecânico (invasivo e não
invasivo); Monitorização da ventilação mecânica; uso de gases especiais: Óxido Nítrico e Heliox; Doenças
respiratórias neonatais: doença da Membrana Hialina, Síndrome da aspiração de mecônio e Displasia
broncopulmonar.
5 - INFECÇÃO E SEPSE
Sepse; Síndrome da resposta inflamatória sistêmica; Disfunção de múltiplos órgãos e sistemas;
Infecções relacionadas aos métodos invasivos; antibioticoterapia em Medicina Intensiva;
Meningoencefalites; endocardite Bacteriana; Infecção em pacientes imunodeprimidos; infecções neonatais:
tétano, infeções congênitas; dengue, leptospirose, e outras doenças infecciosas endêmicas;
6 - NEUROLÓGICO
Comas em geral; Hipertensão endocraniana; Polirradiculoneurites; Estado epiléptico; Miastenia Gravis;
Infecções do sistema nervoso central; Noções de neuroimagem; asfixia e hemorragia neonatal; pré e pós-
operatório de neurocirurgias; trauma craniano
7 - GASTRIINTESTINAL
Hemorragia digestiva alta e baixa; Insuficiência hepática e medidas de suporte; pré e pós operatório de
grandes cirurgias abdominais; Abdômen agudo clínico e cirúrgico;
8 - SISTEMA ENDÓCRINO METABÓLICO .
Coma hiperosmolar e cetoacidose diabética; hipoglicemia; Crise tireotóxica; Insuficiência supra renal aguda;
Rabdomiólise; Diabete insípido; Síndrome de secreção inapropriada de ADH.
9- RENAL
Insuficiência renal aguda; Métodos dialíticos; Distúrbios hidro-eletrolíticos e ácido-básicos; pré e pós
operatório de grandes cirurgias urológicas e transplante renal;
10- PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO
Avaliação do Risco pré-operatório; Pós operatório de grandes cirurgias (abdominais, neurológicas, renais,
cardíaca ou torácicas); noções de Circulação Extracorpórea
11-COAGULAÇÃO
Coagulação intravascular disseminada, fibrinólise, Coagulopatia de consumo; Anticoagulação; Uso de
hemoderivados e substitutos do plasma .
12 - POLITRAUMATISMO
TCE. Trauma raqui-medular. Síndromes compartimentais. Embolia gordurosa
13 - GRANDE QUEIMADO
14 - INTOXICAÇÕES EXÓGENAS E ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS, ACIDENTES
POR AGENTES FÍSICOS E QUÍMICOS. QUASE AFOGAMENTO.
15-TRANSPLANTE HEPÁTICO, CARDÍACO, RENAL E MEDULA ÓSSEA. MANUTENÇÃO DO
DOADOR E MANUSEIO DO PACIENTE TRANSPLANTADO. MORTE ENCEFÁLICA.
16 - SUPORTE NUTRICIONAL
Nutrição parenteral e enteral: avaliação e acompanhamento nutricional, vias de acesso, indicações,
composição das formulações (em Insuficiência Respiratória; Queimado; Trauma; Insuficiência Hepática e
Renal; Sepse)
17 - PACIENTE ONCOLÓGICO EM UTI
18 - PROCEDIMENTOS INVASIVOS DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO . INDICAÇÕES E
COMPLICAÇÕES .
Intubação traqueal / traqueostomia/cricotireotomia; Cateterização arterial; Dissecção venosa; Cateterização
venosa central e de artéria pulmonar; inserção de Marca-passo;. Raquicentese;
Cateterização da veia umbelical; Punção intra-óssea.
19 - MÉTODOS DE IMAGEM EM MEDICINA INTENSIVA
20 - ASPECTOS ÉTICOS DA MEDICINA INTENSIVA.
21 - SEDAÇÃO, ANALGESIA e BLOQUEIO NEUROMUSCULAR EM UTI.
22 - TRANSPORTE DO PACIENTE GRAVE: INTRA E EXTRA-HOSPITALAR
23 - INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
24 - ANÁLISE CRÍTICA DA METODOLOGIA CIENTÍFICA
25 - INDICADORES DE QUALIDADE E NORMAS MÍNIMAS DE FUNCIONAMENTO DE UTI’S
VII- AVALIAÇÃO
Os residentes em Medicina Intensiva serão submetidos às provas anuais e se aprovados em todas as
avaliações recebem o Título de Especialista em Medicina Intensiva da AMIB. Caso contrário, deverão
submeter-se ao Concurso do Título realizado anualmente pela AMIB/AMB.
Os especializandos terão acesso ao Título de Especialista através da prova de título da AMIB/AMB.
Conselho FisCal
Cid Marcos Nascimento David (RJ)Fernando Osni Machado (SC)
Renato Giuseppe Giovanni Terzi (SP)
assessoria de Projetos esPeCiais
Raul Gutierrez Lamelas (SP)
assessoria de eventos
Valter Nilton Felix (SP)
assessoria de inFormátiCa
Odin Barbosa da Silva (PE )Alexandre Marine Isola (SP)
Amilcar Mocelin (SP)
assessoria de relações instituCionais
Assessores
Francisco Stella (SP)José Oliva Proença Filho (SP) Luis Marcelo Malbuisson (SP)Renato Camargo Viscardi (DF)
Renato G. G. Terzi (SP)
assessoria de relações internaCionais
Flávio Monteiro Maciel (SP)Jefferson Pedro Piva(RS)
Coordenação naCional de Câmaras téCniCas
CoordenAdores
Gerson Luiz de Macedo (RJ) Hermann A.V. Von Tiesenhausen (MG)
Armando Guastapaglia (SP)
assessoria jurídiCa
Alexandre D´Aurea (adv.)
Consultoria Para Gestão de esPaços e teCnoloGias
Lauro Miquelin (SP)
Comissão de deFesa do exerCíCio ProFissional
Presidente
Armando Guastapaglia (SP)seCretário
Rubens Antonio Bento Ribeiro (DF)MeMbros
Sérgio Sliva (PR) Joaquim Duarte Silva (RJ)
Milton Caldeira (SC) José Alberico de Lira (SE)Joel Isidoro da Costa (CE)
Juang Horng Jyh (SP)
Comissão de étiCa
Presidente
Jairo Othero (RS) seCretário
Carlos Augusto Dias (SP) MeMbros
Mauro Kaufmann (RS) Francisco Albano de Menezes (PB)
Rachel Duarte Moritz (SC)Maria Inês Rebelo (RJ)
Luis Fernando Rocha (RS)
Comissão de Formação do intensivista
Presidente
Mirella Cristine de Oliveira (PR)seCretário
Alberto José de Barros Neto (PE)MeMbros
Sérgio Mataloun (SP)Luis Marcelo Malbuisson (SP)
Paulo Rogério Scardamaglio (SP)
liGamiPresidente
Helio Penna Guimarães (SP)MeMbros
Suzana Margareth Ajeje Lobo (SP) Cleovaldo Tadeu Santos Pinheiro (RS)
Gerson Luiz de Macedo (RJ) Rosane Sonia Goldwasser (RJ)
Nivaldo Menezes Figueiras Filho (BA) Ana Lucia Gut (SP)
Ana Lucia dos A. Ferreira (SP)
Comissão de humanização
Presidente
André M. D. C. Guanaes Gomes (BA)seCretário
Nivaldo Menezes Filgueiras Filho (BA)MeMbros
Rachel Pusch de Souza (PR)Rachel Duarte Moritz (SC)
Nara Selaimen Gartner de Azevedo (RS)
Comissão de Pediatria
Presidente
Norberto Antonio Freddi (SP) seCretário
Jefferson Pedro Piva (RS) MeMbros
Ricardo Maria Nobre Othon Sidon (CE) Rodrigo Freitas Nóbrega (SP - Rib.Preto)
Sérgio Diniz Guerra (MG)
Comissão de Gestão e Qualidade
Presidente
Marcos Freitas Knibel (RJ)seCretário
Paulo César Silva Pereira Souza (RJ)MeMbros
Celso Dias Coelho (RJ)
Comitê QuatiClaudio Dornas de Oliveira (MG)
José Eduardo Couto de Castro (RJ)
Comissão de título
Presidente
José Oliva Proença Filho (SP)seCretário
Constantino José Fernandes Junior (SP)CoordenAdor Adulto
Cláudio Piras (ES)CoordenAdor PediAtrA
José Roberto Fioretto (SP)MeMbros Adulto
Ernesto José F. Catharino (RJ) José Carlos Versiani (MG)
Antonio Carlos Mugayar Bianco (SP)Alberto José de Barros Neto (PE)
MeMbros PediAtriA
Vera Regina Fernandes (SC)Norberto Antonio Freddi (SP)
Comitê esPeCial de revalidação
Renato G. G. Terzi (SP) José Oliva Proença Filho (SP)
Comissão de neonatoloGia
Presidente
Paulo de Jesus Hurtmann Nader (RS)MeMbros
Renato Procianoy (RS) Jucile Meneses (PE) Ruth Guinsburg (SP)
Antonio Carlos de Almeida Melo (RJ)
Comitê Controle de inFeCção
Presidente
Luis Fernando Aranha Camargo (SP)MeMbros
Plínio Trabasso Eduardo A. Servolo de Medeiros
Comitê de neFroloGia Presidente
Valéria Pinheiro de Souza (SP)
Comitê neurointensivismo
Presidente
Miguel Giudicissi Filho (SP) MeMbros
Jorge Luiz da R. Paranhos (MG) Luiz Alcides Marenza (SP)
Luis Forte (ES)Antonio Capone Neto (SP)
Comitê teraPia nutriCional
Presidente
José Raimundo Azevedo (MA) seCretário
Marcelo Mascarenhas (MG)
MeMbros
Ricardo Rosenfeld (RJ)João Walney Franco Filho (RS) Rodrigo de Freitas Nóbrega (SP)
Comitê trauma
Presidente
Dario Birolini (SP)seCretário
Cláudio César Monteiro dos Santos (SP)MeMbros
Anselmo Dornas Moura (MG)Edson Pedro Rocha (SP)
Ricardo Lima (RJ)
Comitê ventilação meCâniCa
Presidente
Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho (SP) seCretário
Valdelis Okamoto (SP) MeMbros
Bruno do Valle Pinheiro (MG) Silvia Rios (RS)
Norberto Antonio Freddi (SP)
Comitê ressusCitação
Presidente
Sérgio Timerman (SP)seCretário
Manuel F. Canesin (PR)MeMbros
Flávio B. R. Marques (SP)Dario F. Ferreira (SP)
dePartamento de enFermaGem
Presidente
Denis Faria Moura Junior (SP) seCretáriA
Suely Sueko V. Zanei (SP)MeMbros
Débora Feijó Villas B. Vieira (RS)Maria Luiza G. Monteiro (RJ) Érika Azevedo Leitão (MG)
Rejane Albine (RJ)
dePartamento de FisioteraPia
Presidente
George Jerre Vieira (SP)seCretário
Joaquim M. Vega (SP) MeMbros
Newton Sérgio Lopes (SP) Esperidião Elias Aquim (PR)
Cristina Márcia Dias (RJ)Thelso de Jesus Silva F. (BA)
dePartamento de PsiColoGia
Presidente
Ana Maria P. Blasco de Magalhães (MG)seCretário
Rachel Pusch de Souza (PR) MeMbros
Maria Angela A. G. Silva (PA) Ricardo Sebastiani (SP)
Katya Kitajima Borges (RJ)Lílian Almeida Couto Viana (MG)
Jaqueline Maia (BA)Karla Rovatti (RS)
dePartamento de enGenharia ClíniCa
Presidente
Antonio Gibertone Junior (SP)seCretário
João Carlos Langanke Pedroso (SP) MeMbros
José Osvaldo Caputo Flosi (SP)Marcello Dias Bonfim (SP)
Eugênio Almeida (SP)
dePartamento de nutrição
Presidente
Lúcia Caruso (SP)seCretáriA
Helenice Moreira da Costa (SP)MeMbros
Cristina Martins (PR)
Claudia Marchese (RS)Cristiane de Melo Pantaleão Tada (DF)
Nirlene Gondin (PE)
dePartamento de FonoaudioloGia
Presidente
Camila Fussi (SP) seCretáriA
Ana Maria Furkim (SP)MeMbros
Carla Steinberg (BA) Ana Claudia Leal (MG)
Christiane Albuquerque (RJ)
Fundo amiBPresidente
Cid Marcos Nascimento David (RJ)MeMbros
Elias Knobel (SP)Albert Holzhacker (SP)
divisão de PesQuisas
Jorge Eduardo da S. Soares Pinto (RJ)
divisão de Cursos
Paulo César D. Antoniazzi (SP)
Coordenadores
FCCSPaulo César D. Antoniazzi (SP)
TENUTIAdulto: Paulo César Ribeiro (SP)
Pediatria: Rodrigo F. Nóbrega (SP-Rib.Preto) Humanização
Psic. Raquel Pusch de Souza (PR) Ventilação Mecânica
Carlos Roberto R. de Carvalho (SP)Ventilação Mecânica
em Pediatria e NeonatologiaNorberto Antônio Freddi (SP)Monitorização Hemodinâmica
Fernando Suprarregui Dias (SP) Qualidade e GestãoCelso Coelho (RJ)
Revisão Medicina Intensiva - AdultoJosé Paulo Ladeira (SP)
Revisão Medicina Intensiva - PediátricaEduardo Juan Troster (ped/SP)
CITINJorge Luiz da R. Paranhos (MG)Flávio M. de Barros Maciel (SP)
Curso de Atualização Profissional à Distância em Medicina Intensiva - Via Satélite
Ederlon Rezende (SP)Curso de Atualização Profissional à Distância
em Medicina Intensiva - Via InternetÁlvaro Réa Neto (PR)
divisão de PuBliCação
José Otávio Auler Júnior (SP)Boletim AtualidadesEdwin Koterba (SP)
CBMIRenato Giuseppe Giovanni Terzi (SP)
PROAMICleovaldo Tadeu Santos Pinheiro (RS)
Werther Brunow de Carvalho (PED/SP)RBTI
Gilberto Friedman (RS)Werther Brunow de Carvalho (PED/SP)
Questões ComentadasCláudio Piras (ES)
divisão de Pós-Graduação
Rosane Sônia Goldwasser (RJ)
divisão de Consultoria
Odin Barbosa da Silva (PE)
direToria amPLiada
IdenTIdade ORganIzacIOnal I – negócio
Valorização da Medicina Intensiva e de seus associados.
II – MissãoDesenvolver a Medicina Intensiva para cuidar da vida com ciência, arte e amor.
III – Valores
1. Satisfação dos interesses e necessidades dos associados.2. Trabalho em equipe para otimizar resultados.3. Gestão democrática e participativa.4. Comunicação eficaz.5. Excelência na capacitação e qualificação profissional.6. Humanização: pacientes, familiares e equipes.7. Fomento à pesquisa.8. Valorização dos princípios éticos e bioéticos.9. Compromisso com a responsabilidade social.10. Defesa da assistência universal e igualitária.
IV – competência essencialReferência em Medicina Intensiva.
V – Visão
Situar a Medicina Intensiva brasileira entre as melhores do mundo.
aMIBassOcIaçãO de MedIcIna InTensIVa BRasIleIRa