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20/02/2015 1 1 Prof Ramirez - Ergonomia Ergonomia Ergonomia 2 Prof Ramirez - Ergonomia

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1Prof Ramirez - Ergonomia

ErgonomiaErgonomia

2Prof Ramirez - Ergonomia

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ERGONOMIA

Deriva do Grego

ERGO: Significa TRABALHO

NOMOS: Significa REGRAS

“Estudo da adaptação do

trabalho ao homem”

3Prof Ramirez - Ergonomia

• Em ergonomia a análise é sempre parcial, sobre variáveis identificadas e

isoladas, porém, a resposta deve ser global, integrando variáveis e

respondendo para aquela situação específica, quais são os elementos

DETERMINANTES.

• a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema.

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O que é ergonomia ?

A Ergonomia é definida como estudo entre o homem e o seu trabalho, meio ambiente e aos equipamentos. Estes estudos vêm garantindo melhorias nas condições de trabalho e mudanças no g ç çcomportamento dos trabalhadores.

O trabalho tem todo um pano de fundo de sofrimento:

* Em latim: trabalho = tripaliumtrabalhar = tripaliare (torturar com o tripalium)

* Na bíblia: “ganharás o pão com o suor de teu rosto”* G* Na Grécia antiga: duplo sentido: ponos = penalidade

ergon = criação

No sentido etimológico do termo:

Ergonomia significa estudo das leis do trabalho.5Prof Ramirez - Ergonomia

Origem e evolução da ergonomia

1. O termo ergonomia foi utilizado pela primeira vez, em 1857, pelo polonês W.

Jastrzebowski, que publicou um artigo intitulado “Ensaio de ergonomia ou

ciência do trabalho baseada nas leis objetivas da ciência da natureza”.

2. Quase cem anos mais tarde, em 1949, um engenheiro inglês chamado Murrel

criou na Inglaterra a primeira sociedade nacional de ergonomia, a “Ergonomic

Research Society”.

3. Posteriormente, a ergonomia desenvolveu-se em numerosos países

industrializados como a França Estados Unidos Alemanha Japão e paísesindustrializados, como a França, Estados Unidos, Alemanha, Japão e países

escandinavos.

4. Em 1959 foi fundada a “International Ergonomics Association”.

5. Em 31 de agosto de 1983 foi criada a “Associação Brasileira de Ergonomia”.6Prof Ramirez - Ergonomia

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Conceito de A.Jastrzebowski ( 1857)

“As relações do homem durante o trabalho com o seu ambiente natura”

Conceito de Mc. Cormick“Conceber para o uso do homem”

Conceito de Alain Wisner"Conjunto de conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários

para conceber as ferramentas, as máquinas e os dispositivos que podem ser

utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficiência”

Conceito da Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO)

“A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e psicológicas do ser humano”.

7Prof Ramirez - Ergonomia

Conceito da Ergonomics Research Society

“A ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho,

equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos

de anatomia, fisiologia e psicologia na solução surgida neste

relacionamento”.

Conceito da International Ergonomics Association (IEA)

“ A ergonomia é o estudo científico da relação entre o homem e seus meios,

métodos e espaços de trabalho. Seu objetivo é elaborar, mediante a

8

contribuição de diversas disciplinas científicas que a compõem, um corpo

de conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de aplicação, deve

resultar em uma melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos e dos

ambientes de trabalho e de vida”.

Prof Ramirez - Ergonomia

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CORRENTE DA HUMANS FACTORS (ou Anglo-saxônica)

Ergonomia tem sido definida como o estudo científico do relacionamento

entre o homem e seu ambiente de trabalho. Neste sentido, o termo

ambiente é utilizado para cobrir não somente as questões do entorno

ambiental no qual ele pode trabalhar mas também suas ferramentas e

materiais, seus métodos de trabalho e a organização do seu trabalho, seja

ele individual ou trabalho em grupo”.

9Prof Ramirez - Ergonomia

Desenvolvimento atual da ergonomia

Pode ser caracterizado segundo quatro níveis de exigências:

As exigências tecnológicas: técnicas de produção

As exigências econômicas: qualidade e custo de produção As exigências econômicas: qualidade e custo de produção

As exigências sociais: melhoria das condições de trabalho

As exigências organizacionais: gestão participativa

Por que usar a Ergonomia ?1. Novas tecnologias, competitividade de mercado, produtividade x

qualidade

2. Necessidade de melhoria das práticas das tarefas com:

Eficácia Segurança Qualidade

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6

A Ergonomia aborda questões relativas ao trabalho como :

1. Alto índice de acidentes de trabalho;

2 Problemas associados a doenças do trabalho;2. Problemas associados a doenças do trabalho;

3. Questões relacionadas à redução da produtividade no local de

trabalho, alto índice de absenteísmo, retrabalhos, diminuição

de motivação, etc;

4. Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), proporcionando mais do

que um posto de trabalho melhor, mas também uma vida melhor

no trabalho.

11Prof Ramirez - Ergonomia

Estão ligadasOs Ergonomistas contribuem

para o planejamento, projeto e

FÍSICA

COGNITIVAORGANIZACIONAL

p p j , p j

a avaliação de tarefas, postos

de trabalho, produtos,

ambientes e sistemas de modo

a torná-los compatíveis com as

necessidades, habilidades e COGNITIVAORGANIZACIONAL,

limitações das pessoas.

12Prof Ramirez - Ergonomia

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Ergonomia Física

ERGONOMIA FÍSICA: preocupada com características anatômicas,

antropométricas, fisiológicas e biomecânicas do ser humano e como elas se

relacionam com as atividades físicas.

Ex.: posturas, manuseios de materiais, movimentos repetitivos, desordens

músculo-esquelético relacionadas ao trabalho, layout dos postos de trabalho,

segurança e saúde.

ANTROPOMETRIA

medidas do corpomedidas do corpo

FISIOLOGIA DO TRABALHO

consumo energético, esforço,

Biomecênica

AMBIENTE FÍSICO

calor, ruído, umidade

13Prof Ramirez - Ergonomia

Ergonomia Cognitiva

Relacionada com processos mentais na execução do trabalho, tais como:

percepção;

memória;

raciocínio;

resposta motora.

Como afetam as interações entre as pessoas e outros elementos de um sistema.

carga mental de trabalho, tomada de decisão.

interação homem-computador, stress treinamento, qualificação e confiabilidade

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Ergonomia Organizacional

• Otimização dos sistemas socio-

técnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, corporativas e processo de

Comunicação Gestão do Trabalho, Trabalho

em grupo, Organização temporal do trabalho Teletrabalho ,Projeto

participativo e cooperativo ,Novos

paradigmas de trabalhopprodução e negócio.

paradigmas de trabalho Organizações virtuais

15Prof Ramirez - Ergonomia

Abordagem Ergonômica

1. Considera as capacidades humanas e seus limites:

capacidade física, força muscular, dimensões corporais,dimensões corporais, possibilidades de interpretação das informações pelo aparelho

sensorial (visão, audição), capacidade de tratamento das informações em termos de rapidez e

de complexidade

2. Analisa as exigências das tarefas e os diferentes fatores que influenciam asrelações do homem x trabalho

3. Analisa as características materiais do trabalho: (apresentação espacial etemporal)

peso dos instrumentos forças a exercer disposição dos comandos dimensões dos diferentes elementos constituintes do posto e do sistema

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Facilidade de aprendizagem

Capacidade com que o usuário começa a interagir rapidamente com o

i t l i i tili

CONTRIBUIÇÕES DA ERGONOMIA

sistema logo na primeira vez que o utiliza.

Eficiência de uso

Grau de produtividade atingido pelo usuário depois que aprendeu a utilizar o sistema.

Facilidade de memorização

Retenção, capacidade do usuário de voltar a utilizar o sistema após certo tempo sem precisar aprendê-lo novamente.

Baixa taxa de erros Baixa taxa de erros

Medida do quanto o usuário pode ser induzido ao erro pelo sistema e o quanto pode se recuperar do mesmo.

Satisfação subjetiva

Medida do quanto o usuário se sente feliz de estar utilizando o sistema.

17Prof Ramirez - Ergonomia

Existem vários tipos de sinais de alarme ou indicadores para um estudo

ergonômico:

Fisiológicos

Sinais de Alarme

• aceleração dos batimentos cardíacos

• quantidade de ar respirado

• atividade elétrica cerebral

• temperatura corporal

Em nível do trabalho

• repetitividade de erros cometidos em uma tarefa• repetitividade de erros cometidos em uma tarefa

• as baixas na produtividade e na qualidade da performance do operador

• aumento do índice de retrabalhos

• Incidentes de trabalho

• acidentes de trabalho (importância vital)18Prof Ramirez - Ergonomia

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Diferentes tipos de abordagens da ergonomia

Quanto a abrangência

Ergonomia do posto de trabalho: abordagem microergonômica

Ergonomia de sistemas de produção: abordagem macroergonômica

Q t à t ib i ãQuanto à contribuição

Ergonomia de concepção: normas e especificações de projeto

Ergonomia de correção: modificações de situações existentes

Ergonomia de arranjo físico: melhoria de seqüências e fluxos de produção

Ergonomia de conscientização: capacitação em ergonomia

Quanto a interdisciplinaridadeQua to a te d sc p a dade

Engenharia: projeto e produção ergonomicamente seguros

Design: metodologia de projeto e design do produto

Psicologia: treinamento e motivação do pessoal

Medicina e enfermagem: prevenção de acidentes e doenças do trabalho

Administração: projetos organizacionais e gestão de R.H. 19Prof Ramirez - Ergonomia

Modelo Área de atuação Interface Foco

Human FactorsTipo padrão de

Ergonomia

Ciências formais e sérias Anatomia,

Fisiologia e Psicologia

Sistema Homem - Máquina Carga física de trabalho

Interação Homem- Computador

Características e limites do ser humano ( laboratório )

CARACTERIZAÇÃO DA ERGONOMIA

Ergonomia Americana e Inglesa

Fisiologia e Psicologia Interação Homem Computador Carga mental de trabalho

( laboratório )Padrões ergonômicos

Ergonomia orientada pela

atividadeAnálise de campo

Francesa

Gestos ao invés de movimento muscular

Comunicação ao invés de audição

Sistema Homem - Tarefa

Processos prevalecem sobre estruturas

Análise do trabalho ( Análise intrínseca da

atividade )

Abordagem macroscópica

Macroergonomia

Psicologia industrial e organizacional

Sociologia do trabalhoInterface Homem - Ambiente

Organização em geralSistemas técnico e social

Aspectos cultural e ideológico

Fonte: Adaptado de De Montmollin, 1990 - 199220Prof Ramirez - Ergonomia

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Gerações da Ergonomia

Primeira geração - engenharia humana - concentrou-se no projeto de trabalhos

específicos, interfaces homem-máquinas, incluindo controles, painéis, arranjo do

espaço e ambientes de trabalhoespaço e ambientes de trabalho.

Segunda geração - ergonomia cognitiva - se inicia com a ênfase na natureza

cognitiva do trabalho. Tal ocorreu em função das inovações tecnológicas e, em

particular, do desenvolvimento de sistemas automáticos e informatizados.

Terceira geração - resultante do aumento progressivo da automação de sistemas

fáb i itó i d i t d bótiem fábricas e escritórios, do surgimento da robótica

Quarta geração - Percepção de que era possível fazer um trabalho em

microergonomia, projetando os componentes de um sistema, mas falhava-se no

que diz respeito ao sistema como um todo, por desconhecimento do nível

macroergonômico21Prof Ramirez - Ergonomia

Abordagens para gerenciamento que estimulam a participação dos trabalhadores

- Envolvimento paralelo- Envolvimento no trabalho- Alto envolvimentoAlto envolvimento

Envolvimento paralelo

Os trabalhadores são questionados a visualizar e resolver problemas e produzir idéias que irão influenciar a operação do sistema organizacional.

Ex.: CCQ, programas de QVT, planos de recompensa a sugestões.

Envolvimento no trabalho

Focam o projeto do mesmo de modo que isto motive o melhoramento do desempenho no trabalho.

Ex.: Enriquecimento do trabalho, grupos semi-autônomos

Alto envolvimento

O alto envolvimento sugere uma organização em que as pessoas dos níveis mais baixos tenham um senso de envolvimento. 22Prof Ramirez - Ergonomia

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Descrédito da difusão da ergonomia segundo H. Hendrick (1996).

1o – Exposição de pessoas ou organizações a uma má ergonomia, a chamada

“voodoo ergonomics” praticada por pessoas sem a qualificação adequada“voodoo ergonomics”, praticada por pessoas sem a qualificação adequada.

2o – Por todos serem operadores e operarem sistemas todos os dias, assume-se

ingenuamente que os fatores humanos são apenas uma questão de “senso comum”.

3o – A esperança de convencer a alta administração das organizações sobre o

potencial da ergonomia, simplesmente porque esta é a coisa certa a fazer.

4o – Talvez a mais importante das razões seja que os ergonomistas fazem poucos

trabalhos de documentação e divulgação do custo/benefício ergonômico, devendo

passar a divulgar que boa ergonomia é boa economia.

23Prof Ramirez - Ergonomia

A maioria das intervenções ergonômicas oferece um campo comum para a

colaboração dos funcionários e da administração e, invariavelmente, ambos podem

se beneficiar; seja em termos de redução de custos e aumento de produtividade ouse beneficiar; seja em termos de redução de custos e aumento de produtividade ou

em termos de melhoria na qualidade de vida no trabalho.

Ao tomar a decisão de optar por uma intervenção ergonômica, as empresas

devem estar cientes de que não se está incorrendo ou incorporando novas

despesas, dispêndios ou custos, e sim, optando por investimentos e inversões em

otimização de recursos produtivos.

O que se observa, é que a implantação e o desenvolvimento de um programa

ergonômico muitas vezes encontra dificuldades na sua implantação, decorrentes de

vários fatores que podem ser canalizados tanto na cultura organizacional, na

metodologia de implantação ou na justificação de seus custos.24Prof Ramirez - Ergonomia

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NÃO APLICAR A ERGONOMIA

1. O tempo perdido, as despesas com primeiros socorros, os danos aos bens e

às matérias primas ou os novos investimentos em treinamentos para p p

substituição de mão-de-obra no caso de um acidente de trabalho?

2. Quanto um problema de cunho não-ergonômico está custando para a

empresa? Quanto custaria solucioná-lo?

3. Quais os benefícios da solução dos problemas relacionados à falta de

ergonomia? E como prever os prejuízos com o desgaste de uma companhiaergonomia? E como prever os prejuízos com o desgaste de uma companhia

exposta negativamente pela mídia?

4. Considerando a grande diversidade de questões, cabe ainda perguntar, os

benefícios superarão os custos?

25Prof Ramirez - Ergonomia

Justificação de melhorias ergonômicas

O manuseio da técnica de custo/benefício;

O desenvolvimento do custo de melhorias ergonômicas;

O desenvolvimento do benefício de melhorias ergonômicas.

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Análise de Custo/Benefício

É a forma predominante, entre outras , para justificar os gastos com mudanças propostas pela ergonomia.

diminuição de custos

Benefícios melhoria de desempenho

Limitada quando necessita quantificar custos e benefícios intangíveis

Benefícios intangíveis

ti f ã d t b lh d satisfação do trabalhador;

o conforto;

a redução do turnover;

o aumento da motivação dos trabalhadores

27Prof Ramirez - Ergonomia

Redução de custos

• diminuir custos com horas extras (trabalhadores substitutos);

• custos de seguros e/ou custos de compensação relacionados a acidentes ou lesões;

• ações judiciais;

lh lid d id d d d• melhorar a qualidade e a quantidade da produção,

• prover treinamento adicional.

Benefícios

• ganhos de fácil mensuração;

t d d ti id d d lid d• aumentos de produtividade e de qualidade;

• a redução dos desperdícios;

• as economias de energia; mão-de-obra, manutenção, etc ..;

• ganhos de difícil mensuração;

• redução do absenteísmo devido a acidentes e doenças ocupacionais.28Prof Ramirez - Ergonomia

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Exemplo de alto custo

As 10 principais causas de acidentes e doenças profissionais nos EUA são responsáveis por 86% dos US$ 38,7 bilhões pagos em indenizações em 1998.

Quando os custos indiretos gerados por estes acidentes são somados aos US$ 38,7 bilhões de custos diretos, a economia

$resultante pode atingir um total aproximado de US$ 125-155 bilhões

(Liberty Mutual Research Center, 2002)

29Prof Ramirez - Ergonomia

Custos diretos gerados pelas 10 principais causas de acidentes e doenças profissionais nos EUA ‐1998

Causas de acidentes

% de custos diretos para compensação de

trabalhadores no ano de 1998

Estimativa nacional de custo direto para compensação de

trabalhadores

Lesões causadas pelo excesso de levantamentos, puxões, arremesso, tempo

25.57% $ 9.8 bilhõespuxões, arremesso, tempo segurando objetos pesadosQuedas 11.46% $ 4.4 bilhõesLesões resultante de maus jeitos e escorregões, perda de equilíbrio sem queda

9.35% $ 3.6 bilhões

Quedas em nivel mais baixo (escada, ou sobre grades) 9.33% $ 3.6 bilhões

Quedas de objetos sobre o trabalhador

8.94% $ 3.4 bilhões

Movimentos repetitivos 6.10% $ 2.3 bilhõesAcidentes no caminho do

Prof Ramirez - Ergonomia 30

Acidentes no caminho do trabalho

5.46% $ 2.1 bilhões

Lesões por choques, batidas contra equipamentos pesados 4.92% $ 1.9 bilhões

Esmagamento por máquinas ou equipamentos 4.18% $ 1.6 bilhões

Contato c/ temperaturas extremas que resultam em choque térmico e queimaduras (gelo, calor)

0.92% $ 3.0 bilhões

Todas causas de acidentes 100.00% $ 38.7 bilhões

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FredericK W. Taylor

Seu estudo foi abordado no século XIX por FredericK Taylor no livro

“Administração Científica buscando melhor rendimento de trabalhadores em

Siderurgica no caminho entre o auto forno e as pilhas de carvão e ferro

estabelecendo um padrão através do controle do peso da pá e do trajeto.

31Prof Ramirez - Ergonomia

O que a Ergonomia pode oferecer?

O objetivo da ergonomia é investigar aspectos do trabalho que

possam causar desconforto aos trabalhadores e propor

modificações nas condições de trabalho para torna-las

confortáveis e saudáveis.

Para isso, a ergonomia se utiliza de técnicas de AnálisePara isso, a ergonomia se utiliza de técnicas de Análise

Ergonômica do trabalho..

32Prof Ramirez - Ergonomia

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17

Política de sensibilização: atividades dirigidas aos chefes, diretores egerentes, com o objetivo de comprometê-los com a implantação.

Programa de ErgonomiaPrograma de Ergonomia

g j

Política de conscientização: atividades de informação e orientação,com o objetivo de conscientizar o conjunto de trabalhadores sobre agravidade das LER/DORT, levando-os a desenvolver atitudesprevencionistas.

Política de enfrentamento das LER/DORT :o Programa define medidas práticas e objetivas para diminuir ao Programa define medidas práticas e objetivas para diminuir a

incidência e a cronicidade de LER/DORT.Com sugestões para elaboração de diagnósticos, encaminhamentoadequado dos lesionados ao INSS, para garantia de tratamento, dereabilitação e de respeito aos direitos previdenciários deste trabalhador.

33Prof Ramirez - Ergonomia

Indicadores• Investigação de indicadores de problemas de LER/DORT nos locais de trabalho,

tais como: queixas frequentes de dores por parte dos trabalhadores, atividades

que exigem movimentos repetitivos e/ou aplicação de forças.

C ti tComprometimento• Comprometimento da gerência e direção com a prevenção e com a participação

dos trabalhadores para a solução dos problemas.

Treinamento• Capacitação dos trabalhadores, incluindo a gerência, sobre a LER/DORT,

li i i i d l i d b lhpara que possam avaliar os riscos potenciais dos seus locais de trabalho.

Coleta de dados • Coleta de dados, através da análise das atividades dos postos de trabalho, para

identificar as condições de trabalho problemáticas, incluindo a análise de

estatísticas médicas da ocorrência de queixas de dores ou de LER/DORT. 34Prof Ramirez - Ergonomia

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18

Investigar/Avaliar/Acompanhar

• Investigação de controles efetivos para neutralização dos riscos de

lesões por esforços repetitivos e avaliação e acompanhamento da

implantação dos mesmos.

Comunicação

• Desenvolvimento de um sistema efetivo de comunicação, enfatizando a

importância da detecção e tratamento precoce das afecções para evitar o

agravamento e a incapacidade para o trabalho.

Organização do Trabalho

• Planejamento de novos postos de trabalho ou novas funções, operações e

processos de tal maneira a evitar condições de trabalho que coloquem os

trabalhadores em risco.

35Prof Ramirez - Ergonomia

Equipe Multiprofissional

Constituir uma equipe de prevenção e tratamento, com a participação de

édi i t f i fi i t t t tmédicos, ergonomistas, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas

ocupacionais, psicólogos e assistentes sociais é o ponto de partida para a

investigação da doença, diagnóstico e o tratamento.

Articulações

• Rede de serviços, identificando experiências de grupos que possam

desenvolver um trabalho interinstitucional

• Parcerias com universidades, rede ambulatorial própria ou conveniada e

centros de reabilitação.

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Papel Equipe Multiprofissional

• Orientar os pacientes com problema crônico porque, na maioria das vezes ele

mesmo poderá controlar sua crise, seja com manobras simples, seja com

di ã d dmedicação adequada.

• Propiciar autonomia do paciente

• Construir conhecimento sobre a doença a partir da experiência do paciente e

dos achados encontrados na literatura.

• Discutir repercussões das LER/DORT e construir formas de enfrentamento.

A d lid lid d li it õ d lh i õ• Aprenda a lidar com a realidade e as limitações que a doença lhe impõe.

• Construir um rol de atividades da vida diária que devem ser evitadas e

realizadas de maneira diferente, para que não agravem o seu quadro clínico.

37Prof Ramirez - Ergonomia

• Possibilitar ao paciente diminuir a ansiedade, angústia e depressão no seu

cotidiano e aumentar a sua capacidade laboral.

• Instrumentalizar o paciente para a volta ao trabalho: ajudá lo a vencer o medo

Papel Equipe Multiprofissional

• Instrumentalizar o paciente para a volta ao trabalho: ajudá-lo a vencer o medo e a insegurança.

• Informar o paciente acerca de sua condição e contexto,• Paciente aprender a administrar sua vida, limites e conflitos,• Paciente ter papel ativo no seu processo de recuperação,• comunhão de interesses positivos da equipe e do paciente.

• Propiciar o autoconhecimento e estabelecimento de seus limites e o retornoàs atividades de trabalho

• Diminuir ou retirar a medicação de base.

• Fazer uma reflexão sobre a doença, estabelecendo o nexo com o trabalho,para que o paciente não se culpabilize por ter adoecido e para que consigater um papel ativo em seu processo de reabilitação.

38Prof Ramirez - Ergonomia

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20

Técnicas de Enfrentamento

• Núcleo Informativo: sessões em grupo, acopladas ao trabalho corporal, deinformações sobre anatomia e fisiologia do sistema músculo-esquelético,fisiopatologia das LER/DORT, atividades da vida diária, noções de limite,questões trabalhistas e previdenciárias, visando instrumentalizar o paciente noenfrentamento de seu cotidiano e diminuir suas angústias e dúvidas.

• Sessões informativo:

Sessões terapêuticas: em grupo com abordagem dos aspectos psicossociais,com o objetivo de instrumentalizar o paciente a superar dificuldades rotineiras.

Sessões psicoterapêuticas: oficinas terapêutico-pedagógicas em grupos.

• Terapia corporal : técnicas de relaxamento, alongamento.

• fortalecimento muscular e correção de postura.

• Fisioterapia.

• Acupuntura.39Prof Ramirez - Ergonomia

• Tratamento medicamentoso.

• Bloqueios anestésicos em casos específicos;

Técnicas de Enfrentamento

• Bloqueios anestésicos em casos específicos;

• Estímulo a atividades lúdico-sociais;

• Condicionamento físico;

• Terapia ocupacional;

• Homeopatia.

40Prof Ramirez - Ergonomia

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Diagnóstico Clínico Ocupacional

• história clínica detalhada (história da moléstia atual);

• investigação dos diversos aparelhos;investigação dos diversos aparelhos;

• comportamentos e hábitos relevantes;

• antecedentes pessoais;

• antecedentes familiares;

• história ocupacional;

• exame físico detalhado;

• exames complementares,

41Prof Ramirez - Ergonomia

Investigação do Ambiente de Trabalho

• Avaliação do local/posto de trabalho deverão ser observados: meio ambiente,

aspectos técnicos, aspectos organizacionais,mobiliário, instrumentos de

trabalho condições ambientais “lay-out” relações inter-pessoais de trabalho etrabalho, condições ambientais, lay-out , relações inter-pessoais de trabalho e

percepção dos trabalhadores sobre a organização do trabalho;

• Situações de trabalho que impliquem manutenção de braços suspensos,

sem apoio, posição do tronco (ereto? apoiado?),

• Trabalhador realiza suas funções sentado em balcão ou em bancadas feitas

para o trabalho em pé, uso de força.

• Possibilidades de mudança postural pelo trabalhador, variedade e diversidade

de funções, autonomia do trabalhador e pausas de recuperação;

42Prof Ramirez - Ergonomia

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• Número insuficiente de pessoas para a produção exigida;

• Existência de repetitividade;

Investigação do Ambiente de Trabalho

Existência de repetitividade;

• Fragmentação da tarefa;

• Pressão de tempo;

• Incentivos à produtividade;

• Ritmo de trabalho induzido por esteira de produção;

• Possibilidade de aumento do ritmo da produção e/ou da esteira pela supervisão;• Possibilidade de aumento do ritmo da produção e/ou da esteira pela supervisão;

• Horas-extras ou dobras de turno;

• Existência de sazonalidade da produção que implique maior concentração de

atividades, conseqüentemente a sobrecarga em épocas do mês ou ano.

43Prof Ramirez - Ergonomia

LER/DORT

LER Lesões por Esforços Repetiti os

As lesões por esforços repetitivos , ou por posturas incorretas, atingem

LER - Lesões por Esforços Repetitivos

DORT - Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho

um número muito grande de trabalhadores, número este que preocupa

tanto as empresas como os órgãos de apoio à saúde dos trabalhadores.

44Prof Ramirez - Ergonomia

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LER/DORT são inflamações nos tendões que atacam principalmente....

braços, cotovelos, antebraços...

Mãos, pulsos, dedos... E ombros.

45Prof Ramirez - Ergonomia

São doenças

que atacam..

Pessoas que trabalham com

movimentos rápidos e repetitivos...

Digitadores..

Telefonista.. empacotadores

trabalhadores em linha de montagem

46Prof Ramirez - Ergonomia

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Existem vários tipos de L.E.R. scomo:

No começo surgem a sensação de cansaço no membro afetado

E a que mais tem crescido é a TENOSSINOVITE..... Uma inflamação no s

tecidos que revestem os tendões.

G l t i flGeralmente inflamam os punhos, mas podem

estender pelo braço todo.

47Prof Ramirez - Ergonomia

Em casos mais graves a pessoa não consegue mais realizar tarefas simples como segurar objetos, atender o telefone, etc...

Se a LER for diagnosticada, no começo , ela pode ser controlada e tratada ,mas se estiver em estado crítico ela pode ficar com o membro incapacitado.

48Prof Ramirez - Ergonomia

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25

Prevenir a LER/DORT

P i t li i ã d d blPrevenir tem a ver com a eliminação das causas dos problemas, a

preocupação com o conforto do trabalhador, que é anterior ao

aparecimento das doenças, levando necessariamente à prevenção,

sendo assim, a razão de se utilizar a ergonomia na prevenção das

LER/DORT.

49Prof Ramirez - Ergonomia

Causas das lesões por esforços repetitivos

Posto de trabalho inadequado e ambiente de trabalho desconfortávelAtividades no trabalho que exijam força excessiva com as mãos Posturas inadequadas e desfavoráveis às articulações Repetição de um mesmo padrão de movimentoTempo insuficiente para realizar determinado trabalho com as mãos. p pJornada dupla ocasionada pelos serviços domésticos.Atividades esportivas que exijam grande esforço dos membros superiores. Compressão mecânica das estruturas dos membros superiores. Ritmo intenso de trabalhoPressão do chefe sobre o empregadoMetas de produção crescente e pré-estabelecidasJornada de trabalho prolongadaFalta de possibilidade de realizar tarefas diferentes Falta de orientação de profissional de segurança e ou medicina do trabalhoFalta de orientação de profissional de segurança e ou medicina do trabalhoMobiliário mal projetado e ergonomicamente errado.Postura fixa por tempo prolongadoTensão excessiva e repetitiva provocada por alguns tipos de esportesDesconhecimento do trabalhador e ou empregador sobre o assuntoAusência de pausas durante a jornada de trabalho Trabalho realizado em ambientes frios , ruidosos e mal ventilados Mobiliário inadequado (cadeiras, mesas etc.), que obriga a adoção de posturas

incorretas do corpo durante a jornada de trabalho. 50Prof Ramirez - Ergonomia

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26

HIPÓTESE DIAGNÓSTICA

• As queixas clínicas, formas de início e evolução são compatíveis com

o quadro de LER/DORT?

• O quadro é localizado ou generalizado?

• Características organização do trabalho podem desencadear o

aparecimento ou agravar LER/DORT e, especificamente, o quadro

apresentado pelo paciente?

51Prof Ramirez - Ergonomia

LER/DORT

Embora atinjam principalmente os membros superiores do corpo as LER podem

afetar o ser humano como um todo.

Alguns especialistas e entidades preferem, atualmente, denominar este conjunto

de doenças por DORT - Doenças Osteo musculares Relacionadas ao Trabalho.

Neste trabalho, entretanto, optamos por utilizar o termo LER em razão de ainda ser

mais conhecido do grande público, a quem se destina a publicação. 52Prof Ramirez - Ergonomia

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27

A LER causa grandes prejuízos para os trabalhadores e para as empresas. Algumas

das atividades que podem ser atingida pela LER são os caixas de banco e de

LER/DORT

supermercados, digitadores, telefonistas e pessoal de tele atendimento,

trabalhadores de linha de montagem e produção e demais atividades que exigem

esforços repetitivos e manutenção prolongada de posturas.

Caixas de supermercados devem ter

pausas frequentes durante a jornada de

trabalho. A existência de empacotadores e a

compreensão do cliente também ajudam a

aliviar a tensão do trabalho.

53Prof Ramirez - Ergonomia

Os móveis e equipamentos devem ser adaptados as características físicas do

trabalhador.

LER/DORT

Lembre-se: não há postura fixa confortável.

A melhor postura é adequada e permite mudança.

54Prof Ramirez - Ergonomia

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28

LER/DORT

O médico deve acompanhar a

evolução de cada caso.

Explique detalhadamente o que você

sente e como é o seu trabalhosente e como é o seu trabalho.

55Prof Ramirez - Ergonomia

ALGUMAS DOENÇAS DE L.E.R.

56Prof Ramirez - Ergonomia

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29

CONHEÇA SEU CORPO

É importante conhecermos um pouco mais de nossos músculos e tendões para

que possamos tomar os devidos cuidados:que possamos tomar os devidos cuidados:

- Músculos: através de contrações e relaxamentos sustentam o corpo e fazem

movimentos;

-Tendões e ligamentos: ligam os músculos aos ossos;

-Nervos: comunicam o cérebro ao resto do corpo,

ou seja, enviam mensagem para contrair e relaxar os

músculos e recebem sinais de dor, tato, etc…

57Prof Ramirez - Ergonomia

Cada movimento nosso implica em contração e relaxa-mento de músculos. Por

exemplo, sua mão se fecha (flexiona) quando seus músculos flexores, da parte

de baixo do antebraço e palma da mão se contraem. Sua mão se abre (estende)

ou se dobra para cima quando os músculos extensores na parte de cima do p q p

(antebraço) se contraem. Experimente segurar o seu antebraço direito com a

mão esquerda e movimente os dedos da mão direita: Você perceberá o

movimento nos músculos do antebraço direito.

58Prof Ramirez - Ergonomia

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30

Síndrome do Túnel do Carpo

Essa doença é uma forma bastante

comum de LER, provocada pela 

compressão do nervo Mediano, que vem 

do braço e passa pelo punho, numa 

região chamada túnel do carpo. Esse 

nervo é o responsável pela movimentação 

do dedo polegar, além de promover ado dedo polegar, além de promover a 

sensação nos dedos polegar, indicador e 

médio na parte da palma das mãos. 

59Prof Ramirez - Ergonomia

Tendinites dos Extensores dos Dedos

Tendões são estruturas que se parecem com cordões extremamente fortes, responsáveis pela fixação dos músculos nos ossos. Toda vez que o músculo se contrai, os tendões se esticam, dando‐se assim o movimento desejado. O termo tendinite significa uma ginflamação dessas estruturas, em geral causada por excessivo uso daquela articulação envolvida 

60Prof Ramirez - Ergonomia

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31

Tenossinovite dos Flexores dos Dedos

Os tendões flexores dos dedos estão

presentes na parte da palma das

mãos. Esses tendões estão recobertos

por uma bainha chamada sinovial, que

faz com que a contração do músculo

fique mais "macia". Quando ocorre a

inflamação dessa bainha sinovial usainflamação dessa bainha sinovial, usa-

se o termo tenossinovite, no caso dos

tendões que fazem a flexão dos dedos.

61Prof Ramirez - Ergonomia

Tenossinovite Estenosante (Dedo em Gatilho)

Essa doença envolve osEssa doença envolve os tendões flexores dos dedos das mãos, que passam por túneis dentro dos dedos. Se houver a formação de um nódulo sobre o tendão ou ocorrer um inchaço na bainha que o cobre ele então seque o cobre, ele então se tornará mais largo, ficando comprimido nos túneis por onde ele passa. 

62Prof Ramirez - Ergonomia

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32

Epicondilite Lateral

Essa doença é conhecida como

tennis elbow (cotovelo de tênis) e

é causada pela inflamação das

pequenas protuberâncias dos

ossos do cotovelos, os chamados

epicôndilos. Neste caso, os ossos p ,

envolvidos são os epicôndilos

laterais, ou seja, da parte de fora

do braço

63Prof Ramirez - Ergonomia

Doença de Quervain

Essa doença decorre da inflamação dos tendões que ç qpassam pelo punho no lado do polegar. Se houver um uso excessivo dessa articulação, poderá ocorrer a inflamação desses tendões, dificultando o movimento do polegar e do punho, principalmente quandopunho, principalmente quando for pegar algum objeto ou rodar o punho. 

64Prof Ramirez - Ergonomia

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33

A bursite é um problema

Bursites

bu s te é u p ob e acomum que acontece quando uma articulação é usada em excesso, como quando se está pintando uma parede.

A bursa age como uma almofada entre o músculo e o osso, e reduz a fricção entre os ossos causada pelos movimentos, e torna a articulação mais flexível.

65Prof Ramirez - Ergonomia

É uma Inflamação de um dos músculos

Síndrome do provador redondo

do antebraço. Provocado por uma distensãopor giro completo do braço. Compressão donervo mediano, abaixo da prega do cotoveloentre os dois ramos do músculo provadorredondo, ou do tecido que reveste os bíceps,ou na arcada dos flexores (tendõesresponsáveis pelo movimento de contração)dos dedos; enfraquece o movimento depinça entre o polegar e os outros dedos epinça entre o polegar e os outros dedos eocasiona dor na região do antebraço e nostrês primeiros dedos.

Músculo do provador redondo

66Prof Ramirez - Ergonomia

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34

ERGONOMIA NO COMPUTADOR

67Prof Ramirez - Ergonomia

Horrores no escritório…

Monitor mal posicionado

Luminária mal

Cactos crescem em ambientes secos e

quentes!Pescoço virado para olhar

para o monitor

Costas não apoiadas no encosto da

Mouse distante

causando esforço no

Teclado mal

posicionado

Luminária mal posicionada

Prof Ramirez - Ergonomia 68

no encosto da cadeira

Pés não apoiados no chão

causando esforço no

ombro

Almofadado pressionando

a zona inferior da coxa

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35

Ambiente de trabalho ideal…

Cabeça levantada

O b

Monitor à altura dos olhos e

braços distanciadosOlhar em frente

Ombros relaxados

Costas

erectas e

apoiadas

Material de referência bem posicionado

Mãos alinhadas

com o antebraço

Prof Ramirez - Ergonomia 69

Pés firmes no descanso de pésPressão moderada da

almofadado da cadeira

Quais os Possíveis Efeitos da Quais os Possíveis Efeitos da Má PosturaMá Postura ..

Dor no Pescoço

Dor nas costas

Dor nos braços ou ante-braço

Dor nas mãos

Sensação de cansaço

Desconforto

Outros problemas de saúde (LER / DORT)Out os p ob e as de saúde ( / O )

A melhor coisa é prevenir estes problemas;

Mantenha-se sempre na postura NEUTRA;

Postura neutra pode significar um dia mais produtivo e mais confortável para

você.

70Prof Ramirez - Ergonomia

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36

Vamos supor um trabalhador sentado em uma cadeira diante da tela e do teclado de um terminal de

computador.

• Este trabalhador considera seu trabalho repetitivo e isolado.

O ergonomista detém conhecimentos sobre o interesse das tarefas e as comunicações na equipe. Ele pode ajudar a conceber uma organização mais satisfatória, e portanto mais eficaz.

• Ele sente dor nas costas.

O ergonomista estuda os problemas relacionados com a coluna e pode ajudar na concepção de cadeiras melhores adaptadas.

• O mesmo trabalhador queixa-se de dor de cabeça. A tela do vídeo reflete a luz e tem pouco contraste.p

O ergonomista estuda sobre olhos e a visão pode dar elementos para se fazer telas menos ofuscantes.

• O trabalhador apresenta sinais de fadiga. Há quatro horas ele trabalha diante do seu terminal e ele não é mais tão jovem.

O ergonomista aplica conhecimentos dos efeitos de duração do trabalho sobre o organismo humano, podendo contribuir para melhor organizar os horários e as pausas. 71Prof Ramirez - Ergonomia

Recomendações praticas

De Olho no Conforto Visual! -

Para garantir o conforto visual,

mantenha seu monitor entre 45 e

70 cm de distância e regule sua

altura no máximo, até sua linha de

i ã (V j fi i ) I t dvisão (Veja fig. acima). Isto pode

ser feito através de um suporte de

monitor, ou pela ulilização de

mesas dinâmicas.

72Prof Ramirez - Ergonomia

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37

h é f l

Recomendações praticas

Punho Neutro é fundamental! ‐Assim como a altura do monitor,a do teclado também deve poderser regulável. Ajuste‐a até quefique no nível da altura dos seuscotovelos. Durante a digitação éimportante que o punho fique

t ( t ) M t hneutro (reto). Mantenha oteclado sempre na posição maisbaixa e digite com os braçossuspensos ou use um apoio depunho!

73Prof Ramirez - Ergonomia

Recomendações praticas

Pés bem apoiados! - É

importante que as pessoas

possam trabalhar com os pés no

chão. As cadeiras devem

portanto, possuir regulagens

compatíveis com as da população

em questão. Para o Brasil, o ideal

seriam cadeiras com regulagem

de altura a partir de 36 cm.

74Prof Ramirez - Ergonomia

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38

Recomendações praticas

Dê um descanso para as costas! -

Com excessão de algumas

atividades, as cadeiras devem

possuir espaldar (encosto) de

tamanho médio. Uma maior

superfície de apoio, garante uma

melhor distribuição do peso

corporal, e um melhor relaxamento

da musculatura.

75Prof Ramirez - Ergonomia

Iluminação - Para evitar reflexos, as Cores - Equilibre as luminâncias

Recomendações praticas

u ação a a e ta e e os, as

superfícies de trabalho, paredes e

pisos, devem ser foscas e o monitor

deve possuir uma tela anti-reflexiva.

Evite posicionar o computador perto

de janelas e use luminárias com

Co es qu b e as u â c as

usando cores suaves em tons

mate. Os coeficientes de reflexão

das superfícies do ambiente,

devem estar em torno de: 80%

para o Teto; 15 a 20% para o Piso;

proteção adequada. 60% para a Parede (parte alta);

40% para as Divisórias, para a

Parede (parte baixa) e para o

Mobiliário

76Prof Ramirez - Ergonomia

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• Temperatura ‐ Como regra geral, temperaturas 

• Acústica ‐ É recomendávelpara ambientes de trabalho

Recomendações praticas

confortáveis, para ambientes informatizados, são entre 20 e 22 graus centígrados, no inverno e entre 25 e 26 graus centígrados no verão (com níveis de umidade entre 40 a 60%). 

em que exista solicitaçãointelectual e atençãoconstantes, índices de pressãosonora inferiores à 65 dB(A).Por esse motivo recomenda‐se o adequado tratamento doteto e paredes, através demateriais acústicos e a adoçãode divisórias especiais.

77Prof Ramirez - Ergonomia

…Ambiente de trabalho ideal…

78

• Elimine qualquer reflexo no seu monitor. • Posicione os restantes equipamentos em locais acessíveis.

Prof Ramirez - Ergonomia

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40

GINÁSTICA LABORAL

Ginástica Laboral é a prática de exercícios físicos, realizada coletivamente,

durante a jornada de trabalho, prescrito de acordo com a função exercida pelo

trabalhador, tendo como finalidade à prevenção de doenças ocupacionais,

promovendo o bem- estar individual por intermédio da consciência corporal.

BENEFÍCIOS DA GINÁSTICA LABORAL

A ginástica laboral pode contribuir para diminuir o número de afastamentos nas

empresas, pois ajuda a reduzir a incidência de doenças ocupacionais. Além dos

benefícios físicos, a prática voluntária da ginástica laboral proporciona ganhos

psicológicos, diminuição do estresse, aumento no poder de concentração,

motivação, moral e conseqüentemente pode aumentar a produtividade dos

funcionários.

79Prof Ramirez - Ergonomia

História da Ginástica Laboral.

1925 A Atividade Laboral surgiu como ginástica de pausa para operários na Polônia1925 - A Atividade Laboral surgiu como ginástica de pausa para operários, na Polônia,

depois na Holanda, Rússia, Bulgária, Alemanha Oriental e em outros países.

1928 - Foi implantada no Japão com os trabalhadores do correio.

Após a Segunda Guerra Mundial, o programa se espalhou por todo o país, e hoje, mais de

um terço dos trabalhadores japoneses exercitam-se diariamente, tendo obtido comoç j p ,

resultados, em 1960, a diminuição dos acidentes de trabalho, o aumento da produtividade

e a melhoria do bem-estar geral dos trabalhadores.

1901- As primeiras manifestações no Brasil entre funcionários

80Prof Ramirez - Ergonomia

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Com os avanços tecnológicos e a globalização da economia aumentou-se os

riscos nos ambientes de trabalho, principalmente em razão ao capitalismo

selvagem e da exigência de maior produtividade, com qualidade, menor custo

e em menor tempo. Devido a todas essas exigências, a proteção e

manutenção da saúde e qualidade de vida e boas relações dos trabalhadores

ficaram em segundo plano.

A atividade laboral vem se mostrando como um dos grandes aliados para a

prevenção e reabilitação de doenças ocupacionais e acidentes no ambiente de

trabalho, melhor integração entre os empregados e maior satisfação. Seus, g ç p g ç

benefícios são de caráter físico, psicológico e social para o trabalhador e são

inúmeras as vantagens para a empresa como, por exemplo, a efetiva melhoria

do meio ambiente de trabalho, pois trabalhadores saudáveis e felizes

produzem mais e melhor.

81Prof Ramirez - Ergonomia

EXERCÍCIOS NO ESCRITÓRIO

Um dos maiores fatores de risco é a postura estática.

Despenda de, pelo menos, 5 minutos por hora “longe” do seu computador.

Execute exercícios ou movimentos de alongamento periodicamente.

Este slide mostra algumas ilustrações de movimentos de alongamento que você pode executar no escritório:

82Prof Ramirez - Ergonomia

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Exercícios com as mãos

Feche firmemente mão contra o pulso e abra, esticando os dedos.Repita 3 vezes

83Prof Ramirez - Ergonomia

Exercícios para as costas e ombros

• Levante-se, com as costas direitas, coloque a mão direita no seu ombro esquerdo e mova a cabeça para trás suavemente.

• Repita o exercício para o ombro direito

84Prof Ramirez - Ergonomia

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Exercícios para a cabeça e o pescoço

• Movimente a cabeça da esquerda para a direita e novamente para a esquerda

• Movimente a cabeça de trás para a frente

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Alongamentos na cadeira …

• Sentar-se ao computador por longos períodos causa, geralmente, tensão no pescoço e nos ombros e dores na zona lombar.

• Exercite os alongamentos, conforme abaixo indicado, várias vezes ao dia e/ou sempre que se sinta cansado .p q

• Não se esqueça de se levantar de vez em quando e passear pelo escritório. Vai ver que se sentirá melhor.

Prof Ramirez - Ergonomia 86

10-20 segundos

2 vezes

10-15 segundos8-10 segundos

Para cada lado

15-20 segundos

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… Alongamentos na cadeira …

87

3-5 segundos

3 vezes

10-12 segundos

Cada braço10 segundos

10 segundos

Prof Ramirez - Ergonomia

… … Alongamentos na cadeira

88

8-10 segundos

Cada lado

8-10 segundos

Cada lado10-15 segundos

2 vezes

8-10 segundos

Abane as mãos

Prof Ramirez - Ergonomia

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45

89Prof Ramirez - Ergonomia

90Prof Ramirez - Ergonomia

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91Prof Ramirez - Ergonomia

Manter o topo da tela ao nível dos olhos edistante cerca de um comprimento de braço

Ê

Dicas Gerais para uma Dicas Gerais para uma Boa Postura Boa Postura

Manter a cabeça e pescoço em posição reta,ombros relaxados;

Manter a r egião lombar (as costas) apoiada noencosto da cadeira ou em um suporte para ascostas;

Manter o antebraço, punhos e mãos em linhareta (posição neutra do punho) em relação aoteclado;

Manter o cotovelo junto ao corpo;

Manter um e spaço entre a dobra do joelho e a

ÊËÌ

ÎÍ

Ï

45 cm ~ 70 cm

Manter um e spaço entre a dobra do joelho e aextremidade final da cadeira;Manter â ngulo igual ou superior a 90 o para asdobras dos joelhos e do quadril;

Manter os pés apoiados no chão ou quandorecomendado, usar descanso para os pés.

Ð

92Prof Ramirez - Ergonomia

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93Prof Ramirez - Ergonomia

Torcer o pescoço

Monitor muito baixo Monitor muito alto94Prof Ramirez - Ergonomia

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48

Antebraço, punhos e mãos

em uma linha reta (posição neutra

do punho)

95Prof Ramirez - Ergonomia

Região lombar apoiada no encosto da cadeira ou em um

suporte para as costas

96Prof Ramirez - Ergonomia

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97Prof Ramirez - Ergonomia

98Prof Ramirez - Ergonomia

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50

99Prof Ramirez - Ergonomia

ERGONOMIA PARA CANHOTOS

100Prof Ramirez - Ergonomia

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CANHOTOS CÉLEBRES

• Leonardo DaVinci

• Albert Einstein

• Ayrton Senna

• Charles Chaplin

• Jimi Hendrix

• Pablo Picasso

• Bill Gates

• Pelé, Maradona, Rivelino, Garrincha ...

101Prof Ramirez - Ergonomia

NÚMEROS E ESTIMATIVAS

• Estima-se que 8 a 10% da população mundial é formada de canhotos;

• 1 em cada 4 astronautas da Apollo era canhoto;• 1 em cada 4 astronautas da Apollo era canhoto;

• Se o casal for canhoto, o filho terá 26% de chance de ser canhoto;

• Se o casal for destro, o filho terá 10% de chance de ser canhoto;

• Se um dos pais for canhoto, o filho terá 20% de chance de ser canhoto.

102Prof Ramirez - Ergonomia

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DIFICULDADES ERGONÔMICAS

O número de produtos disponíveis no mercado não é compatível com o número de

canhotos.

Ex: Nos Estados Unidos, 3 a 5% da produção de mobiliários é destinada a

canhotos, sendo que os canhotos representam 10% da população.

O custo de fabricação de produtos para canhotos é maior pois além do mercadoO custo de fabricação de produtos para canhotos é maior, pois além do mercado

ser menor, existe o custo com ferramentas, set-up de máquinas e outros

componentes, que são diferentes dos usados em produtos para destros.

103Prof Ramirez - Ergonomia

Materiais e utensílios destinados a destros dificultam a vida dos canhotos.

DIFICULDADES ERGONÔMICAS

Exemplos:

- Tesouras

- Maçanetas

- Abridores de lata

Telefone público (cartão e ficha da lado direito)- Telefone público (cartão e ficha da lado direito)

- Câmbio de automóvel

- Teclado numérico do computador

- Corrimão de escadas

- Réguas (númeração da esquerda para direita)104Prof Ramirez - Ergonomia

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DIFICULDADES ERGONÔMICAS

Maior probabilidade de adquirir LER/DORT, pois comoa grande maioria dos postos de trabalho sãoprojetados para destros, os canhotos são obrigados ausar a mão direita, onde sua força e firmeza sãomenores.

105Prof Ramirez - Ergonomia

EQUIPAMENTOS PARA CANHOTOSFERRAMENTAS

EQUIPAMENTOS PARA CANHOTOSINSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

106Prof Ramirez - Ergonomia

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54

EQUIPAMENTOS PARA CANHOTOS - INFORMÁTICA

EQUIPAMENTOS PARA CANHOTOS

107Prof Ramirez - Ergonomia

108Prof Ramirez - Ergonomia

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55

Sente-se com as costas apoiadas na cadeira, as palmas das mãos repousadas nas coxas

Com as mãos atrás da cabeça, os cotovelos bem

COSTAS E REGIÃO LOMBARMÃOS

das mãos repousadas nas coxas e os pés totalmente apoiados no chão. Permaneça nesta posição

por 10 segundos respirando lenta e profundamente.

abertos e o tronco ereto, tente trazer as omoplatas uma de encontro a outra.

Mantenha-se nesta posição por 10 segundos e relaxe

lentamente, respirando profundamente.

Sentado, com as pernas um pouco abertas, deixe a cabeça e os braços cairem lentamente, por entre as pernas, em direção ao chão. Permanecendo assim por 10 segundos respirando profundamente, para aliviar a pressão na coluna. Ao voltar a posição ereta, o faça lentamente com as mãos apoiadas nas coxas.

109Prof Ramirez - Ergonomia

Leve o dedo polegar, com a mão aberta, em direção ao mínimo e omantenha aí por 10 segundos de cada mão.

C ã b t fl i d d l di ã l d

MÃOS

Com a mão aberta flexione o dedo polegar em direção a palma damão permanecendo assim por 10 segundos em cada mão.

Com as mãos estendidas separe e junte os dedos lentamenterespirando profundamente por 10 segundos.

Com os braços para baixo, os ombros e as mão relaxadas sacuda-os delicadamente

respirando profundamente por 10 segundos para relaxar toda

esta região.

Junte as duas palmas das mãos na altura do peito e as separe lenta e delicadamente, até que os dedos

comecem a se separar, então páre e permaneça por 10 segundos

respirando profundamente.

110Prof Ramirez - Ergonomia

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56

Estenda um braço para frente,puxe delicadamente esta mão

Apoiado em uma parede com o corpo ereto, segure o pé direito com a mão direita puxe-o em direção às

MEMBROS

pelo seu dorso em suadireção durante 10 segundos

respirando profundamente, e após isto,puxe a mesma mão agora pela suapalma na mesma direção e tempo,repetindo a mesma operação na outramão.

a mão direita puxe o em direção às nádegas permanecendo nesta

posição por 10 segundos, respirando lenta e profundamente e repetindo o mesmo movimento na

outra perna.

Apoie-se numa parede com uma das mãos estendendo uma perna para trás e a outra flexionada para a frente em ângulo de 90 graus, mantendo os dois pés paralelos e totalmente assentados no chão, então mantenha-

se nesta posição por 10 segundos respirando lenta e profundamente.

111Prof Ramirez - Ergonomia

OMBROS

Empurre o cotovelo emdireção do ombro oposto Eleve os ombros inspirando

Eleve os ombros fazendo movimentos giratórios para

delicadamente mantendo-o nesta posição por 10 segundos para cada braço, respirando profundamente.

lenta e profundamente e os abaixe expirando da mesma maneira, mantendo estes movimentos por 10 segundos sem parar.

frente e para trás lentamente. Sempre respire profundamente por 10 segundos.

Projete os braços para trás com os cotovelos para cima lentamente, quando atingir o seu limite mantenha-os nesta posição por 10 segundos respirando profundamente.

Com o braço atrás da cabeça e a mão para baixo, force o cotovelo para baixo com a outra mão lenta e delicadamente, mantendo-o por 10 segundos nesta posição para cada braço respirando profundamente.

Estenda os braços para cima e para trás com os dedos entrelaçados e as palmas das mãos viradas para cima, mantendo-os por 10 segundos respirando lenta e profundamente.112Prof Ramirez - Ergonomia

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PESCOÇO

Soltando o ar lentamente, abaixe a cabeça mantendo-a por 10 segundos nesta posição, voltando em seguida à posição inicial.

Com a ajuda das duas mãos, expire lentamente e sem forçar, tentando aproximar o queixo do tórax. Páre na posição alcançada e mantenha-

se nela por 10 segundos, respirando profundamente.

Leve a cabeça para trás expirando

lentamente, mantenha-se nesta

posição por 10 segundos respirando

profundamente.

Gire a cabeça lentamente com o queixo em direção ao ombro, mantenha-se por 10

segundos respirando profundamente para cada

lado.

Tente aproximar a orelha do ombro lentamente com o auxílio da mão, inclinando a cabeça lateralmente e ligeiramente a frente relaxando o ombro. Mantenha-se na posição por 10 segundos respirando lenta e profundamente para cada lado.

113Prof Ramirez - Ergonomia

TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

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FORMAS DE CARREGAR PESOFORMAS DE CARREGAR PESO

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COMO CARREGAR O PESO COMO CARREGAR O PESO INADEQUADAMENTE!!!INADEQUADAMENTE!!!

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Benefícios a longo e curto prazo em relação ao carregamento inadequado de peso.

A curto prazo reclamaçõesA curto prazo reclamaçõesfreqüentes de dores -suportáveis (envolvimento dotecido muscular).

A longo prazo podem surgirdeformidades na coluna,aparecimento de complicaçõescomo hérnia de disco e doresinsuportáveis (envolvimento detecido ósseo).

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COMO CARREGAR O PESO COMO CARREGAR O PESO ADEQUADAMENTEADEQUADAMENTE

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Para levantar cargas do chão, apoieuma das perna no chão (parte inferior)e flexione a outra perna. Com troncocurvado para frente, pegue o peso etraga-o próximo do corpo.

Com a ajuda da perna flexionada suba com a coluna ereta.

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Riscos a longo e curto prazo em relação ao carregamento adequado de peso.

Ótima saúde física.

Não se ausentar Exercício dedo trabalho por

problemas relacionados a

atividade exercida.

atividades,exportes, lasersem dores eincômodos.

Obter uma coluna sempre ereta e

sobretudo saudável.

Não adquirir doençascomo lombalgia, hérniade disco.

Zelo e amor a sua coluna vertebral.

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A ergonomia enquadra-se na 17ª, que visa estabelecer parâmetros que permitam adaptações das condições de trabalho ao perfil do trabalhador, de modo a proporcionar maior segurança, eficiência e comodidade

NORMA REGULAMENTADORA Nº 17 Ministério do Trabalho e Emprego - Portaria nº 3751 de 23/11/1990

Segundo a Norma Regulamentadora 17, os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte:

17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.6. Organização do trabalho. 120Prof Ramirez - Ergonomia

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REFERÊNCIAS

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Kroemer, K. H. E., Grandjean, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho aohomem. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

GUIMARÃES, Ângelo de Moura e LAGES, Newton A. de C. Introdução à ciência da computação. Rio de Janeiro: LTC. 1998.

GENNARI, Maria Cristina. Minidicionário de informática. São Paulo: Saraiva. 2ª edição. 1999.

GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Tradução de João Pedro Stein. Porto Alegre: Bookman. 4ª edição. 1998.

Neufert, Ernst, Neufert, Peter. Arte de projetar em arquitetura. 17ª ed. Barcelona:Gustavo Gili GG, 2004.

MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática: novas aplicações com microcomputadores. São Paulo: Pearson Education. 2ª edição atualizada e ampliada. 1994.

MINISTÉRIO DO TRABALHO. Normas Regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho. NR 17 - Ergonomia. Disponível em http://mtb gov br/legi/nrs/nr17 htm Acesso em: 01 de julho de 2004 aDisponível em http://mtb.gov.br/legi/nrs/nr17.htm Acesso em: 01 de julho de 2004 a.

RIO, R. P., PIRES, Licínia. Ergonomia: fundamentos da prática ergonômica. São Paulo: Editora LTr. 3ª edição. 2001.SANT'ANA, H. M. P.; AZEREDO, R. M. C.; CASTRO, J. R. Estudo ergonômico em serviços de alimentação. Saúde em Debate, Londrina, n.42, p.45-48, 1994.

www.ergonomianotrabalho.com.br/www.ergonomia.com.brwww.ivogomes.com/blog/www.alberflex.com.br/ergonomia_conceitos_historia.aspxwww.simucad.dep.ufscar.brwww.belladasemana.com.br

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