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A nomeação da sra Cliue Boothe Luce para Embaixfl- dom dos Estado;, Unidos no Brasil eslft sendo alvo de vlo- lentas críticas, nos últimos dias, im Congresso de Wash- inalou. O Senador Ianque Wllllnn Fulbright disse que tem re- cebldo "quantidade fabulosa" de cartas de eleitores seus. protestando contra a noiiica- ção da Embaixadora, Embo- ia o móvel maior das cruí- eus dos senadores :"deinocra- tas" lenha sido a hostilidade 'republicana'' que lhes vota a Sra, IjIicc, as razões dos pro- tesios contra a vinda da Em- balxadorn são as mesmas: sim iitunçno como representante de seu Pais na Itália, quando ela usou v abusou de seu car- uo c poclcrcs pura intervir abertamente na vida pollli- ea interna italiana, em apoio, ao partido fascista e para for- car a entrosa do petróleo na- liano aos grandes trutcs ianques. Dada a semelhança da si- tuaçáo em nosso Pais. o exem- pio do petróleo (leve chamar particularmente a atenção do> nacionalistas brasileiros, cm- penhados na defesa da Peno- liras. Durante os três anos r melo t março de 53 a novembro de fiiii em que lm Embaixo- ilorii na Iláha, a Si a. l.uce nulo íé;: para "sj.ssocinr" a Standard Óíl e ;\ iltill ii em- presa petrolifcra ("EN'I"i dn Estado italiano- Sobrei udn rm marca dc 55 sua campanha se tornou abei- i.i e desavergonhada. O govêr- nu italiano procurava então mu crédito no "Exiiiibank". para realizar o "ProRrnmn Dècenal de DesenvolvIniPiilo Econômico'' o chamado "Pia- no Vanoni". Além de jttrta-voz áa pdítica mlratittlista do Depariamenío áe Esteée Mrit-mtrktno, esiá diretamente ligada aos «wwyéftos - 0 que iêz na Itália m 1955 AN0 I RIO, SEMANA DE 24 A 30 DE ABRIL DE 1959 _ N.° 9 A concessão do crédito, entre- tanto, ficou abertamente con- dicionnda, pela Embaixadora Luce, li elitrepa do petróleo cia península aos trustes lan- oiies. Mesmo uma nova "Loi do.s Investimentos Estranhei.- ros", promulgada pelo govér- no italiano com o objetivo de abrir privilégios paia o cnpi- ial iniperiolista, e a inicn- cão cie "atr.olecer" ns donos dn Eximbank, náo bastou para vencer a resistência da envia- da do Departamento de Es- lado em Roma Ela não fazia por menus; queriu a cnlreuu dn pelróléo. l-'o a próptIn Sra. T.:i. c n disse, letra per letra, ntiinii entrevista qv.e concedeu ao jornal italiano "Globo", in dia S de marco de 55 O repói - ler lhe peicinitara se a nova lei de investimentos poderia facilitar a chegada (li ea- pilais ianques na Itália Rei poiuleti n Embaixadora "Onde -rio maiores o* '»- cro.s mir. numerosos chegam n< capitais. Naturalmente » conveniência econômica deve âssociur-se uma certa seguran- ra poli Uva. A nora Ir- der- nn acelerar o afln.ro di capi- lais americanos Muito me- pendi ainda di. política pc- Iroüjera do çmièrno italiano. wmMum **» tiom stguranv.a e. da rece ár um mercado M índice du 'plividade uiloi (u- Gabriel Passo* Aurélio Viana e Neiva Moreira orotestaram con- tra a nomeação da embaixadora Esso O debaie no Senado ianque em torno da nomeação da sra. Clare Luce paia Embiu- xadora no Brasil repercutiu no Congresso brasileiro O- deputados Gabriel Passes. Aurélio Viana e Neiva Mu- :eira ocuparam a tribuna, a fim cte chamar a atenção de sou- pares paru a gravi- dade da situação. Em seu discurso, o depu- lado Gabriel Passos ressaltou que a política desenvolvida pela sra. Luce na Itália nau .-e devia a nenhuma, peculiu- lictede da Embaixadora, mas, pelo contrário, c a política tradicional do Departamento d»- Estado, que sempre 1:1- terpreta os desejos do- trits- les petrolíferos tanques Mns a sra Luce. alem de sei fiel 11 esta orientação do Dcpnr- lamento de Estado, e ainc.i diretamente ligada ás cem- panhias de. petróleo de seu pais. Por Isso, concluiu o si Gnbriel Passos, uno Intcrcssii ao Brasil que venha para ca a sra. I.uce. poi'. aqui .111 te- mo larga experiência c o 111 as pressões políticas e econó- miens «Ia Embaixada norte- ainericaiia. O deputado Neiva Moreira, pur o,,:: o laço. cnitinou ,1 atenção para a concordância entre o aumento da pressão .«¦•obre a Pi trobrás 1 a nomen- ção (ia f » LiUCC. O rcpil- sentati!" do PSP fèz então mu apéío á Frente Parla- mental' Nacionalista paia que tomasse po; icão pública rie protesto cot' ta a noim ação da sra. Luce. ^Êtmw ¦¦' :'1| æTtSPIH C^isAmmm «¦/lMK wwLw®eWmm£" .. at^L.1 m amwÊ l^^^^MmmWW^r^ V*H ití^U^jímZWmmm. - V-¦ -%v\W li: \l'ÂWÈm\ -' ?-kWi 0mmmJ k « * II Kl# \ ! fl 39 W a^#>- . w^ i.f,¦'." m\\\Ws%msam\mmwW'-.9P" \"' fflKflm\%wr^ "¦¦*"$15» ' Wt yW^tíWtSImr ¦ -:- ¦ - ¦* >*•>*'¦•. :''"<'»j'',£&r ¦:.tK' SfifiMWÊS^&M^^-htP-.iiii.-:- -'-}:'"'¦¦ ¦> Vfjft fll íp*-"^. >> :--m IWsmmmWjxmÊ^S ¦ '' '*-*'v^h '•, '""aSa '«nu ffl PPl^:''''"''H*\tyfv$fv' ¦•'*).v¦,'¦^•JrijJBBia JHI^HpiMi-i to. , :íM£Êk ''ãmmttm^síwcí *fl| |a9|' . -Vi Ife' ÉÊÊÊÊÊmmmS^^% >m\Mmmm.¦".'¦¦¦ i ¦¦¦¦- èA Vâ- msma&t Lir^fji' m PRn -i«:| ;| BmÊLmÊm, 4Í^3eé|-:1B^K:-^^' » - ':¦.*:''!"*«¦ -^Bl^c£.*ir**M æmmW%h7fô'*$i*m\\mW 1 0Mm^Lmimmm''mmW':- æt^nÜNHB ^BBBB^^ffic-'*'"^: Clare Luce, na vida do leatio. prelere, como amadora, o papel de Ccr.dida. da peça de Bernard Sha", em ce- nas românticas como a da loto. Na vida diplonictica. em qu«.' também não é de carreiia, prelere o papel de Embaixadora Esso, nln in (/!•• c mi estimenlos roli feros. ••"'« ii'''' •'('» t cí- seja pelo seu longo ivir.o poi,. pilalistus pariu ulares num sc'r indw.ido c are sem ci'.pi'.ro> em oulrus w- j^LASSõ DEMIJMCIA Entraram SS DE SAOÜE ^0 Ü.AS1L: 1.095 Saíram (flt i j * k^ mm icialiiienle) 2.1 » Dobres Na >(.'lll uui litissudii, n (tepu- lan , I iiililitigu- Velíiscd pi "• nunciou na Cámaru uni ble v,,, disetli sn, ¦ ... qili. i etriila, com simplicidade, mns I- mnd.i olnquciii, a iiutêntiiM sangiin le i|tie é vitima Brasil. |'iii p:u li dos capitai-, estrangeiros ' repros.Mila i- le nac'.. nnlisi:, não Iêz ma* ¦ quo alinhai nfimerns: tiquô- |(is que . epi e-"iiiniii i'l)ti"i das d. eapiln! eslniimcini 11^ que I e|H OM llllllll II Sllld n snldi-íilrl.i m-giitiv' saldo contra ; Hrasil é iiii|«!'**'«!Íoiinnln. i;,.- l'.i:v), com eleiin. i nmii'iií.i(ln o; invi.-slinuMiiii.- ifinvi s',ir.ieii!os', empréstimo: f financianiontos entraram '¦>< ii ir- ü ,i milhões do ilólti i... ;.. , ,n s.iirlo inficinlmi n Inl 20Í) milllõe- eom Ulll (If- tn-ii pnrlaiilc, dc 10(1 mi fi ¦Kltni ¦"!! dn> f' i r, i'.i,.s, íis iMiiri dr ,':,".'l niilhiie ,,. «niila ,c '¦<:'¦', iiiiliiiies ,. di licii di. |.*)0 nu ii"' s. ¦• |llll'ill'llllK I- nn- uma IIIX.M lllêil a '!' i*l'ii iin r| .; crtl/eirus pm d' .o. paiai|i:atii ¦i eoul. a,. ;. ai! qui. d 1:1.1 ijiiiiiru anos. eiii n IPõS .iiiniii riu Hta-il «-.'' h ; imiii- é-le (|ii«lea de •>'' liilllõe i!.- ei U. i (>.. quin.tiii ipui-i inu i1 n - rcearlili ."i., (Ia P.( eeit.i I'1 hhea ilu l.i.i-il em HCil! ,lni iiiiprcssiiiiiiiuii Dólares que eiitniriiin: l mllifui •• il"i inilliões. 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Hn.sii que ,P'•''"¦ REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 SALAS 1711/1712 dades ilal unas se vêem que n w. m. sociedude.s pr: o//. NAO !•" "POI IT1CA PRÓPRIA" Nn "Comissão de Relaçúc! BstiTiores" do Senado ianque. :,.. Ultimo ciui 15. a .sra. Lm e fui armada pelo seniidoi Wiiviic Morse d eler aplicado ti,a "politica petrolífera pró- prin"' na Itália, ao exercer pn ,ão para introduzir ni - imelc pais a Oulf e a Stan- ciarei. A embaixadora negou oue aquela fôsse uma "polifi- .,, própria", e os latos lhe dão 1.,,.,,. Embora, através de seu ¦narido, Henry l.uce iproprie- i.irin dis revistas "Time" e Ui'c"i, ela seja diretamen- |p '.nada aos grupos do pelre- !"o. Roçkcfellei', Morgan. Mellon, eic, suas gestões nu Itãlln foram acintosamenlc apoiadas pelo Departamento de Estado de Washington, !•-- ¦o ficou particularmente claro durante a viagem do ministro rio Exterior italiano Mario Scelba á Capital norte-ameri- cana, naquele mesmo mes de março dr 55. Scelba fazia um esforço para conseguir duc- lamente dc Diilles o consenti- mento para o credito do Eximbank. mas encontrou it nicsinn resposta: o preço era .i petróleo. .lá haviam sido então loca- li/adas importantes jazidas de petróleo, na Itália. Nn re- uião do Ragusano, as rèsei - vas comp.-ovadr.s subiam a L'ni) milhões de toneladas: a prováveis em torno de clni« ! luõe dt toneladas. Havia imnbcm grande euforia no país com o petróleo recente- irciitc descoberto nu '¦'"1: " de Mnnnii Fra: n -limo! ", con:!"--. '' ..•:.. l.uce agora, pura a O mi.-Káii dc senadores ianque ¦.-:;¦ íol uma vitória, em cer- •n medida, para o partido rio*- iiticionalisins da Itália, mu> certiiiiiciue a sabedoria desta p i:iir., hi dos Estados Um- dn . que cia executava i ním |i idcriii se: posta cm duvida ••'oi (icssíi lormii que a -(¦• .,, ,,;¦,. i nci. atendeu au sena- c , >!.,.¦• e. qui' lhe pedua "uma declaração sõbrc quc.-.iáu do pcl rolco dada i P iliiica brasileira dc mnnici um monopólio petrolífero e - '.a'ai", c rie modo que ficas .c ,.- iuido 'que n senhora po , cstciidcr essa puliliesi a (|,. puirocinai a exploração dn petróleo por companhias liiiiic-itiuericnna.s ao Brasil !';;¦:• as.-im claro, pelo - ;..i..mcnlo ria própria cuibiu- sadiira. que eln continuain on Brasil 11 "política subiu que aplicou na Itália: conloi me - iiienlou. nu Câmara, u ei punido (I ibnel Passos, ela . ',..; será ¦ se fór colifirmn- .1 a sua in.meai,.rn senão .,.,!- um enviado cio governo ... iquc coin a missão princi- ii,.; de apertai o cerco em lõrno ria Pctrubràí "l! 1111 mitarmds m , déficit de •**'-'¦"' de de limitai a. n-mes-a- I' r«ívUtfi£. (ZTt. :rienci,,d;.I.n'miiimesMi- :üiihôi, d, dce-Cai. capi.a. es.,,,!,„,..'. " ^ ,hWi-.-J *m -1' •'-' ¦ GÁNCSTERS A opinião pública brasileira acompanha eom crescente perplexidade as sucessivas e ru- morosas tentativas da polícia norte-americana, com a cumplicidade servil da policia brasileira, no sentido de fazer embarcar à força para os listados Unidos o americano WiUiam Doujílas, contra o qual pesam naquele pais acusações de vários crimes. No caso, o que menos importa é a con- dição de delinqüente que se atribui a Douglas. Impressionante é o descaramento com que po lidais de um pais estrangeiro agem no Bra- sil. como se aqui gozassem do direito de ex- t-raterritorialidade. revelando absoluto me- noeprézo pelas leis e pela soberania nacional. As tentativas para expulsar do país o la- drão-degado norte-americano são revestidas, como se sabe, do mais flagrante desrespeito às normas legais, posto que a situação de Douglas está pendente de decisão da justiça brasileira. Não obstante, a polícia do general Kruel não hesita em violar as leis e cometer um ato arbitrário, a fim de cumprir à risca ;is ordens em inglês do famigerado VIU. A esta altura, não pode haver dúvida de que a extradição ilegal vem sendo tentada sob a pressão direta e ostensiva da policia norte-americana e do governo dos Estados I nidos. 'Ioda a imprensa carioca registrou o escândalo ocorrido sábado último no (lalcão, quando um cônsul norte-americano, um agen- te do 1**111, um delegado e dois investigadores rio l)l'Sr espanca iam William Douglas e ten- taram metê-lo à força num avião norteame- ricano. rumo à cadeira elétrica. Pode haver indicio mais claro e chocante da intervenção aberta dos Bstados I nidos em nossa vida interna? Se num simples episódio da crônica policial os beleguins do "*'BI se ar- rogam o direito de espezinhar as leis do Bra- sil c violar a soberania nacional, que não farão quando estiverem em jogo interesses mais substanciais dos senhores do dólar? 1'azão assiste ao «Diário de Noticias», quando escreve em editorial alusivo -,U) fato: «Não é possivel disfarçar a gravidade desse desrespeito de agentes de um governo estran- geiro ao do Brasil, os quais agiram com a sem- cerimonia e a truculência com que oulrora operavam as antigas tropas d(. ocupação de pequenos paises centro-americanos nos famo sos «desembarques:) característicos do impe- rialisino norte-americano em sti;i fase de maior agressividade, virulência e desenvol- t ura». A opinião pública náo pode admitir que o "ovêrno brasileiro, representado no caso pe- Ias autoridade-- policiais, seja cúmplice desses atos infamantes de gangsterismo, Não é sufi- ciente que o Presidente da República lenha in lerferiílo pessoalmente pata impedir a extra- dição ilegal. O que o povo exige é a punição exemplar dos brasileiros sem brio que ajudaram os tiras do l'1'l a rasgar nossas leis e desrespeitar nos- sa justiça.

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A nomeação da sra CliueBoothe Luce para Embaixfl-dom dos Estado;, Unidos noBrasil eslft sendo alvo de vlo-lentas críticas, nos últimosdias, im Congresso de Wash-inalou.

O Senador Ianque WllllnnFulbright disse que tem re-cebldo "quantidade fabulosa"de cartas de eleitores seus.protestando contra a noiiica-ção da Embaixadora, Embo-ia o móvel maior das cruí-eus dos senadores :"deinocra-tas" lenha sido a hostilidade'republicana'' que lhes votaa Sra, IjIicc, as razões dos pro-tesios contra a vinda da Em-balxadorn são as mesmas: simiitunçno como representantede seu Pais na Itália, quandoela usou v abusou de seu car-uo c poclcrcs pura intervirabertamente na vida pollli-ea interna italiana, em apoio,ao partido fascista e para for-car a entrosa do petróleo na-liano aos grandes trutcsianques.

Dada a semelhança da si-tuaçáo em nosso Pais. o exem-pio do petróleo (leve chamarparticularmente a atenção do>nacionalistas brasileiros, cm-penhados na defesa da Peno-liras. Durante os três anos rmelo t março de 53 a novembrode fiiii em que lm Embaixo-ilorii na Iláha, a Si a. l.ucenulo íé;: para "sj.ssocinr" aStandard Óíl e ;\ iltill ii em-presa petrolifcra ("EN'I"i dnEstado italiano-

Sobrei udn rm marca dc 55sua campanha se tornou abei-i.i e desavergonhada. O govêr-nu italiano procurava entãomu crédito no "Exiiiibank".

para realizar o "ProRrnmnDècenal de DesenvolvIniPiiloEconômico'' o chamado "Pia-no Vanoni".

Além de jttrta-voz áa pdítica mlratittlista doDepariamenío áe Esteée Mrit-mtrktno, esiádiretamente ligada aos «wwyéftos - 0 que

iêz na Itália m 1955

AN0 I — RIO, SEMANA DE 24 A 30 DE ABRIL DE 1959 _ N.° 9

A concessão do crédito, entre-tanto, ficou abertamente con-dicionnda, pela EmbaixadoraLuce, li elitrepa do petróleo ciapenínsula aos trustes lan-

oiies. Mesmo uma nova "Loido.s Investimentos Estranhei.-ros", promulgada pelo govér-no italiano com o objetivo deabrir privilégios paia o cnpi-ial iniperiolista, e a inicn-cão cie "atr.olecer" ns donosdn Eximbank, náo bastou paravencer a resistência da envia-da do Departamento de Es-lado em Roma Ela não faziapor menus; queriu a cnlreuudn pelróléo.

l-'o a próptIn Sra. T.:i. cn disse, letra per letra, ntiiniientrevista qv.e concedeu aojornal italiano "Globo", india S de marco de 55 O repói -ler lhe peicinitara se a novalei de investimentos poderiafacilitar a chegada (li ea-pilais ianques na Itália Reipoiuleti n Embaixadora

"Onde -rio maiores o* '»-cro.s mir. numerosos chegamn< capitais. Naturalmente »conveniência econômica deveâssociur-se uma certa seguran-ra poli Uva. A nora Ir- der-nn acelerar o afln.ro di capi-

lais americanos Muito me-pendi ainda di. política pc-Iroüjera do çmièrno italiano.

wmMum **» tiomstguranv.a e. da receár um mercado M

índice du'plividadeuiloi (u-

Gabriel Passo*Aurélio Viana e

Neiva Moreiraorotestaram con-tra a nomeação

da embaixadoraEsso

O debaie no Senado ianqueem torno da nomeação dasra. Clare Luce paia Embiu-xadora no Brasil repercutiuno Congresso brasileiro O-deputados Gabriel Passes.Aurélio Viana e Neiva Mu-:eira ocuparam a tribuna, afim cte chamar a atençãode sou- pares paru a gravi-dade da situação.

Em seu discurso, o depu-lado Gabriel Passos ressaltou

que a política desenvolvidapela sra. Luce na Itália nau.-e devia a nenhuma, peculiu-lictede da Embaixadora, mas,pelo contrário, c a políticatradicional do Departamentod»- Estado, que sempre 1:1-terpreta os desejos do- trits-les petrolíferos tanques Mns

a sra Luce. alem de sei fiel11 esta orientação do Dcpnr-lamento de Estado, e ainc.idiretamente ligada ás cem-panhias de. petróleo de seupais. Por Isso, concluiu o siGnbriel Passos, uno Intcrcssiiao Brasil que venha para caa sra. I.uce. poi'. aqui .111 te-mo larga experiência c o 111as pressões políticas e econó-miens «Ia Embaixada norte-ainericaiia.

O deputado Neiva Moreira,pur o,,:: o laço. cnitinou ,1atenção para a concordânciaentre o aumento da pressão.«¦•obre a Pi trobrás 1 a nomen-ção (ia f » LiUCC. O rcpil-sentati!" do PSP fèz entãomu apéío á Frente Parla-mental' Nacionalista paia quetomasse po; icão pública rieprotesto cot' ta a noim açãoda sra. Luce.

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Clare Luce, na vida do leatio. prelere, como amadora,

o papel de Ccr.dida. da peça de Bernard Sha", em ce-nas românticas como a da loto. Na vida diplonictica.em qu«.' também não é de carreiia, prelere o papel de

Embaixadora Esso,

nln in (/!•• c mi estimenlosroli feros. ••"'« ii'''' •'('» t cí-seja pelo seu longo ivir.o

poi,.pilalistus pariu ularesnum sc'r indw.ido c aresem ci'.pi'.ro> em oulrus w-

j^LASSõ DEMIJMCIA

EntraramSS DE SAOÜE ^0 Ü.AS1L:

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i • j * k^mmicialiiienle) 2.1

» Dobres

Na >(.'lll uui litissudii, n (tepu-lan , I iiililitigu- Velíiscd pi "•nunciou na Cámaru uni blev,,, disetli sn, ¦ ... qili. i etriila,com simplicidade, mns I-mnd.i olnquciii, a iiutêntiiMsangiin le i|tie é vitimaBrasil. |'iii p:u li dos capitai-,estrangeiros ' repros.Mila i-le nac'.. nnlisi:, não Iêz ma* ¦quo alinhai nfimerns: tiquô-|(is que . epi e-"iiiniii i'l)ti"idas d. eapiln! eslniimcini11^ que I e|H OM llllllll II Sllld •

n snldi -íilrl.i m-giitiv'saldo contra ; Hrasil — éiiii|«!'**'«!Íoiinnln.

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REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 — SALAS 1711/1712

dades ilal unas se vêem que nw. m. a» sociedude.s pr: o//.

NAO !•" "POI IT1CAPRÓPRIA"

Nn "Comissão de Relaçúc!BstiTiores" do Senado ianque.:,.. Ultimo ciui 15. a .sra. Lm efui armada pelo seniidoiWiiviic Morse d eler aplicadoti,a "politica petrolífera pró-prin"' na Itália, ao exercerpn ,ão para introduzir ni -imelc pais a Oulf e a Stan-ciarei. A embaixadora negououe aquela fôsse uma "polifi-.,, própria", e os latos lhe dão1.,,.,,. Embora, através de seu¦narido, Henry l.uce iproprie-i.irin dis revistas "Time" eUi'c"i, ela seja diretamen-

|p '.nada aos grupos do pelre-!"o. Roçkcfellei', Morgan.Mellon, eic, suas gestões nuItãlln foram acintosamenlcapoiadas pelo Departamentode Estado de Washington, !•--¦o ficou particularmente clarodurante a viagem do ministrorio Exterior italiano MarioScelba á Capital norte-ameri-cana, naquele mesmo mes demarço dr 55. Scelba fazia umesforço para conseguir duc-lamente dc Diilles o consenti-mento para o credito doEximbank. mas encontrou itnicsinn resposta: o preço era.i petróleo.

.lá haviam sido então loca-li/adas importantes jazidasde petróleo, na Itália. Nn re-

uião do Ragusano, as rèsei -

vas comp.-ovadr.s subiam aL'ni) milhões de toneladas: a

prováveis em torno de clni«! luõe dt toneladas. Havia

imnbcm grande euforia no

país com o petróleo recente-irciitc descoberto nu '¦'"1: "

de Mnnnii• Fra: n -limo! ", con:!"--. '¦ ''

..•:.. l.uce agora, pura a O

mi.-Káii dc senadores ianque¦.-:;¦ íol uma vitória, em cer-•n medida, para o partido rio*-iiticionalisins da Itália, mu>certiiiiiciue a sabedoria desta

p i:iir., hi dos Estados Um-dn . que cia executava i ním

|i idcriii se: posta cm duvida••'oi (icssíi lormii que a -(¦•

.,, ,,;¦,. i nci. atendeu au sena-c , >!.,.¦• e. qui' lhe pedua"uma declaração sõbrc

quc.-.iáu do pcl rolco dada i

P iliiica brasileira dc mnnicium monopólio petrolífero e -'.a'ai", c rie modo que ficas .c

,.- iuido 'que n senhora po, cstciidcr essa puliliesi a

(|,. puirocinai a exploraçãodn petróleo por companhiasliiiiic-itiuericnna.s ao Brasil

!';;¦:• as.-im claro, pelo iá -

;..i..mcnlo ria própria cuibiu-sadiira. que eln continuainon Brasil 11 "política subiuque aplicou na Itália: conloi •

me - iiienlou. nu Câmara, uei punido (I ibnel Passos, ela

. ',..; será ¦ se fór colifirmn-.1 a sua in.meai,.rn senão

.,.,!- um enviado cio governo

... iquc coin a missão princi-ii,.; de apertai o cerco emlõrno ria Pctrubràí

"l! 1111 mitarmds m , déficit de •**'-'¦"' de de limitai a. n-mes-a- I'

r«ívUtfi£. (ZTt.

:rienci,,d;.I.n'miiimesMi- :üiihôi, d, dc e-C ai. capi.a. es.,,,!,„,..'.

" ^ ,hWi-.-J *m *£ -1' •'-' ¦

GÁNCSTERSA opinião pública brasileira acompanha

eom crescente perplexidade as sucessivas e ru-morosas tentativas da polícia norte-americana,com a cumplicidade servil da policia brasileira,no sentido de fazer embarcar à força para oslistados Unidos o americano WiUiam Doujílas,contra o qual pesam naquele pais acusações devários crimes.

No caso, o que menos importa é a con-dição de delinqüente que se atribui a Douglas.Impressionante é o descaramento com que polidais de um pais estrangeiro agem no Bra-sil. como se aqui gozassem do direito de ex-

t-raterritorialidade. revelando absoluto me-noeprézo pelas leis e pela soberania nacional.

As tentativas para expulsar do país o la-drão-degado norte-americano são revestidas,como se sabe, do mais flagrante desrespeitoàs normas legais, posto que a situação deDouglas está pendente de decisão da justiçabrasileira. Não obstante, a polícia do generalKruel não hesita em violar as leis e cometerum ato arbitrário, a fim de cumprir à risca;is ordens em inglês do famigerado VIU.

A esta altura, já não pode haver dúvidade que a extradição ilegal vem sendo tentadasob a pressão direta e ostensiva da policianorte-americana e do governo dos EstadosI nidos. 'Ioda a imprensa carioca registrou oescândalo ocorrido sábado último no (lalcão,quando um cônsul norte-americano, um agen-te do 1**111, um delegado e dois investigadoresrio l)l'Sr espanca iam William Douglas e ten-taram metê-lo à força num avião norteame-ricano. rumo à cadeira elétrica.

Pode haver indicio mais claro e chocanteda intervenção aberta dos Bstados I nidos emnossa vida interna? Se num simples episódioda crônica policial os beleguins do "*'BI se ar-rogam o direito de espezinhar as leis do Bra-sil c violar a soberania nacional, que não farãoquando estiverem em jogo interesses maissubstanciais dos senhores do dólar?

1'azão assiste ao «Diário de Noticias»,quando escreve em editorial alusivo -,U) fato:«Não é possivel disfarçar a gravidade dessedesrespeito de agentes de um governo estran-geiro ao do Brasil, os quais agiram com a sem-cerimonia e a truculência com que oulroraoperavam as antigas tropas d(. ocupação depequenos paises centro-americanos nos famosos «desembarques:) característicos do impe-rialisino norte-americano em sti;i fase demaior agressividade, virulência e desenvol-t ura».

A opinião pública náo pode admitir queo "ovêrno brasileiro, representado no caso pe-Ias autoridade-- policiais, seja cúmplice dessesatos infamantes de gangsterismo, Não é sufi-ciente que o Presidente da República lenha inlerferiílo pessoalmente pata impedir a extra-

dição ilegal.O que o povo exige é a punição exemplar

dos brasileiros sem brio que ajudaram os tirasdo l'1'l a rasgar nossas leis e desrespeitar nos-sa justiça.

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VACINA 2 NOVOS RUMOS 24a 30-4-1959

NDIZI CONTRAFnimll/i — ii .uili rercn!Frondizi n antilliiperla.

lí.-ta convicto!fromllzi « salvação >U

\i(rentlna!lira mais ou menos esta n

i|iinllfleiiçã(i de Arluru 1'roii.(ÍÍ7.I nn candidatar-te a I'n -sidêricia da Keptiblica arcfiii-tina, pelo Parlido Kndieal,lii pouco mais de um ano.

Vai completar-se a I. deMaio o primeira aniversáriod.i siihida de Irundi/i anunrfrno I\ ante-, (iissu uPresidente em renli-iicáo J.i

c :i negação completa de uniuiriürito prometera ao pnvu r:o,\ trabalhado! es,

Que prometeu t'romli/i"

I. Ante* dc tudo, elaborouunia verdadeira plataformade luta nulüiiipcrialista. Di.rulpiii em livro (quc durante.ilKiini tempn se fian-formonnuma espécie de bíblia donacionalismo na América 1.»-Una) seus conceito» do pro-cesso democrático no Oonti-nente sul-amerleano, dr resls-têneia e combate à penetrai-(io do imperialismo rm nos-sos paises,

'.'. Prometeu solenementercdenincrulÍ7.ar" a Argentina,

varrer o uue considerava assei|iiel.is do "ju.stlciallsino"peronista, dar plena librrda-d" rie renniíio e associação,de funcionamento dos parti-

CRÔNICAINTERNACIONAL•**•*•**•*•••*

À Subsiiíuição De DullesA I") tio abril o Presidente liisenliower

anunciou uficialmenle .'i demissão tio Secreta-rio de Estado Foster Dulles c a IS a designarãorio Subsecretário Ohristian Ilerler para subs-titui-lo efetivamente no cargo.

O fato tem alta significação no campo in-tornacional. Desde 1950 John DVler Dullesvinha dirigindo na prática a política exteriornorte-americana, quando foi escolhido paraconselheiro do Secretário de Estado dc então,Dean Acheson. Com a eleição do candidato doPartido Republicano — o Partido de Dulles —para a presidência dos Estados Unidos, ficouéle como titular das Relações Exteriores, A re-eleição cie Eisenhower nianteve-o à frente doDepartamento de Estado,

Inegavelmente, Dulles imprimiu unia linhamuito pessoal aos assuntos externos dos Esta-rios Unidos no período transcorrido. Foi essen-cialmenle o homem da «guorra t i*in -. isto e, da' guerra de nervos levada até aos últimos limites.como do «equilíbrio à beira do abismo:) ou «asporta' d; guerra — segundo suas próprias pa*lavras. Mas, não há dúvida também que assimcorrespondia aos interesses dos círculos maisagressivos dos Estados Unidos. Os monopóliosinternacionais sediados em Wall Street jamaistiveram, de certo, um porla-vo:: tão fiel na po-lítica externa norte-americana, Dulles foiI0CK-; n homem dos grupos imperiaüstas, doscolonialistas, dos militaristas, dos que vêem naguerra mundial a salvação do capitalismo, dosque vivem apavorados com as vitorias mun-(liais do socialismo.

A demissão de Foster Dulles fui motivadapor doença grave, já em grau incurável. Masseu afastamento coincide também com o ma-logro de sua política de «-posições de força-. Suaobstinação de impedir conversações com aUnião Soviética acaba de ser quebrada, justa-mente porque sua política conduziu os EstadosUnidos e seu* aliados a um lieco sem saida. Sesua orientação prosseguisse, levaria necessa"riamente à guerra, quando a guerra hoje vperfeitamente evitável. Os povos não a que-rem, repelem a guerra como tábua de salvação,quando a coexistência pacífica entro capilahs-mo o socialismo pode sei uma realidade.

Não pretendemos de forma alguma que oafastamento de Dulles vai possibilitar a solu-cão |o todas as questões internacionais pen-dentei. As forças da guerra nos ['.•-tados 1 ni-dos, e .não só nes Estados Unidos, sáo bastantepoderosas ainda, e mesmo quando obrigadaspela opinião pública internacional (e dos Esta-,I,k Unidos^ a ir a conversações, tentarão portodos o? nu ios levá-las ao fracasso.

Mas, como os homens também consegueminfluir pila sua individualidade no curso dosacontecimentos (embora não de maneira doei-siva), é pi>¦ -ivei oue a substituição de Dullescontribua com a lição do malogro do rua poli ti-ra, paia clarear os horizontes internacionais,desadensar n atmosfera, permitir acordos de

paz que interessem vitalmente aos povos.

dos políticos, imprensa livre,livre manifestado do pensa-mento.

3, Nu frente da lula aiitiiin-perialista, Frondizi colocou aquestão do petróleo argen-tino ante a ganância dostrustes petrolíferos inter-nacional*, como um nontobásico de mia linha política.

4. Quanto á política rxter-«a (que no* rovrrno* ante-liorrs revelou um» certa in-dependência em rélaçío áquase totalidade dos paíseslatino-amerieano!>) Frondizith. da independem ia ria poli-lira exterior argentina umdos principais pontos de su»plataforma de candidato. Es-•a opinião foi reafirmada-uuma entrevista c ole t i v aconcedida a imprensa brasi-leira em sua passagem peloltio em abril de 19581. .ro-nunciou-Bí, inclusive, contra-rio, ao Pacto do Rio de Ja-neiro, aliança de compro-mistos militares imposta pe-lo* Estados Unidos, cm 1347.

AGORA, OPRESIDENTE

lísse o candidato. Veja-mos agora o Presidente.

Passados apenas algunsdias de sua posse no Rovérno,I inndizi encampou uma pro-vocação bastante rrosseira.Anunciou-se em Washingtono torpedeamento de um sil-posto submarino soviético querondaria! as costas da Argen-tina. Frondixi foi nas águasdos militaristas ianque», con-firmando oficialmente o fa-to, Depois, uma ve/. que miosurgia qualquer comprovarãoda denúncia — nem as tradl-cionais " manchas rie óleo" —

.rlu-se forçado a manobrar,para uma retirada. Mas o ca- .so serviu para atirar a histe-ri.» guerreira no Continente eaté navios de guerra brasi*lelros andaram dando caça aolubiiiarinn fantasma, que na-turalmente jamai» apareceu.

O CASO DOPETRÓLEO

Todo o livro (le Iroodiri Aluta antiimperialista tem co*mo centro a questão do pr-tróle». O autor ronsidera »petróleo o elo principal emque se apoiam os monopóliose«trangeirns par» dominaruossns paises.

Mas. ficou n» constatarão.Anle a pressão do» trustesnorte-americanos. Frondizicapitulou vergonhosamente,Assinou uma st-rie de acordoscom grandes companhias pc-trollteras dos Estados Unidos,notes de terminar o ano de.">«. Comprometia-se aberta-n>*n(e com cs fiupos econô*micos do Banco Loeb, fa/en-do não *imples contratos pa-ra locação de serviços, comosc divulgou a princípio, masconcessões territoriais a"*monopólios petrolíferos dosEstados Cuido?, por prazos

NOVOS RUMOS

Pirei •• Mal in AiVei

},.¦(<>:'<.' t h.rtf 0':;i;.'!u nuninii >•'

V, • ¦•e.".i. - F raiimnn Cario.- Bordei

IIEDATOlil ,S

/,;,,.:, Maios i: ,i Fiicx Paulo Mota I.nna.,M.v';- da Ciraça, Lir.s Gliilair!a,i.

M ATP. IX.

neam.au A. í!;0 Branco, 2,"i7. 17* andar. 3 171*

reletone: 42-7344Cerew-Hi

' A\ Rio Branco, 257. 9 anriiii S 90S

Ei-.ilcròço teieisrafico - NOVOS l!CM^°

ASMSA'rur.A!>Aiv.ialSemestral'! rmieslriil

CrS *J."iO f'r'_ CrS I30IXI.. CrS 70.00

que vão até um quarto de sé-culo. Desta forma, Frondixiliquidava a Yaclmlenlos Ve-trolí feros Flsealrs (YPFl,cujos princípios defende táoardorosamente em seu livro.A YPF tornou-se uma meiadependência dos monopóliosestadunidenses.

Depois das concessões deoutubro do ano passado.Frondizi acaba dc favoreceroutra finprésí» amcriuiiia, aTennossee Oas TransmitlonCo., dando-lhe o direito deexploração e perfuração lm-ma tona de 14.000 quilôme-tros quadrados, nn Terra doFogo, pelo prazo de !!•') anos.

ATENTADOS ÀS ,|LIBERDADES $||f

Como er.i natural, os Ira-balhadores e importantes se-tores do povo argentino s»opuseram obstinadamente asconcessões feitas por Fron-llzi. ds operários da indús-ria de petróleo de Menduzaic declararam cm greve «le

protesto, A 10 dc outubro es-tavam paralisados 4 milhõesde trabalhadores de todas asorrani/.acôes e setores em queestá dividido o movimentooperário argentino. A luta eraao mesmo tempo contra asconcessões petrolíferas, con-tra as ameaças de golpe rea-eionário e contra a carestiade viria.

Mas a pressão externa só-Hre Frondizi prevaleceu. OPresidente adiou a assinaturados acordos com as compa-nhiis petrolíferas america-nas, sem contudo renunciars eles.

A situação permaneceutensa. Em novembro, novomovimento grevista de carne-leristicas políticas marcan-les. em que se reclamava nn*vãmente a denúncia dosacordos do petróleo.

A 10 de novembro Fronril-z.l decretava o estado de sitTõe na madrugada de 11 reali-•uiva prisões em massa dclideres operários, mandavainvadir residências em todoo puis. de dirigentes onera-rios comunistas e peronistas.

Pouco depois, resvalandopelo desfiladriro da ilegalida-de e dos atentados is libc -dades democráticas, Fronril-/i mandava fechar os órRÃosde Imprensa dn Partido Co*munista ILu Hora e Sues-tra Palübr.n e ocupara suassedes. O PC argentino e*t»hoie praticamente lançado ailegalidade.

Nos últimos dias. a propriitlinguagem de Frondizi já eoutra bem diversa daquelaem que se apresentava comocandidato democrata, embusca dus votos dn- comunis-ias e peronistas. Frondizi aca-ba de Investir furiosamentecontra <> Que chamo" de"id-olngia das est-p-s", ou asidéi»s socialistas boje triun-

CODOVILLA.

llilli SEIVEM TRISTES-"

fvM^W |«; Ji i*í*'.j6 ¦¦*' isí TV/^^I M^nm|H K.,.- ''.{¦'.í^B mmmmmmmwSúkK/-.^^:-!''-''w<*mwmmlmn9Bi^fe'íí-<5r-ir .?* -^mmamfmm mm- '• '9m mXW^mWSw^^^s^MWÊfíma \\Wm)wn*

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Frondizi e r^nhora com o presidente Eisenhower, porzerom recentemente aos Istodos U

ocasião da visita que *:

nidos.

fante« numamundo.

boa paru *¦¦

POLÍTICAINDEPENDENTE?

No terreno da política e\-trina, lomo eni de esperar,Frondiri também e»lii fa/en-do o jogo do-, impcriallitas

QÜÀHDCFRONDIZI

TEM RAZÃOJi„ li\ ro de Frondizi A l.u-

ta mitiim. < i-inlisín n produ-ziiniis. sem coiitentários, ai*

jüiii* trechos;

,..()> centros imperia-]i-las se ilesintcresMiui dnanexação lerrilorial ou ocupa-cho militar, dado quc c maisbaralo e menos complicadopara eles que os naturais dos|iaise> dominados sc novel'-neiii por si mesmos* (p. S" )•

«...A existência de fontespetrolíferas tem levado a*

grandes empresas a apoiarrc«iimv despóticos contrnrio.itá liberdade c ao proiJies-mo- tp. 11 >.

«Quando as empresa.* |>e-Holiferas não conseiiucm ven-cer por seus próprio- meiosos obstáculos oposlus « si^"sdeslRiiios, os Kstndos nacio-nais das mesmas intcrvfm.prcslando-lhes amplo apoiorom lodo o seu aparelho mi-litnr e diplomático, a fim rieque as etupre-as nblcihnmo que desejam- (|IRS. I- >'¦'' '•

,<k interesses petroliferns(e.stranpeitos) sc põem sem-pre ao lado rins ditaduras.

iiiiinlctu!o-ns indefinida-mente . enquanto llies fo-reni úteis ou derrubando ;¦*.quando iá inúteis (pág. IS>.

americanos. A-nte as lutas deru.is que explodiram a 'i deabril, a poliiia frondi/lstamelralliou trabalhadores ehomens do povo, fatendo ummorto e '-fi feridos. Seguiram-.sc mais de '.'00 prisões.

As manifestações tiverampor origem direta a chamadapolítica de "austeridade" dita-riu por Frondixi, as medidasde congelamento de salários calta dos pteços — que rc-Di-rseniani um considerávelagravamento das condiçõesíe vida do povo.

liondi/i tratou de encon-tiar um bode expiatório, des-viar a atenção do povo ar-•ent no de sua política entre-guisla e de esfomeamento dopovo. A senha havia sido lan-çnda dias antes no México,com a expulsão de um diplo-iiKiti soviético sob o prelex-ti rie ter-se envolvido nnnimovimento grevista. Frondi-/.i repetiu o desmoralizadopretexto: acusou diplomatas."iviéticos de tirem Inlervldoc inspirado as manifestaçõesdc rua de Buenos Aires. -I.determinou a expulsão da Ar-gentina de 4 altos funciona-rins da Kmbalxada da 1'HSSc o adido i ultural ria repre-nentaçáo da Kumánia.

Km face do desmentido ea-legnrico dado a público peloembaixador soviético em Bue.*nos Aires rie oue qualquerfuniloná'.io da Embaixada s.*houvesse envolvido em quês-toes internas da Argentina,rrontli/i, instigado pelos selo-rrs mais reacionários rio paise rio estrangeiro, amcica rom-per relações oom a CltSS.

FRONDIZI CONTRAFRONDIZI

Estes fatus revelam queArluro Frondiri se traiisfn-mou num bonxo a serviço do*monopólios Inlernaelonnis dos

K-lados t'nidos.

Traiu todos os principio*pelos quais dizia combatercomo candidato a Presiden-cia da República,

Curvotirsp » pressfio dostrustes norte-americHUOjde petróleo, seguindo uma po-htiea petrolífera (vontrãfia

àquela que èle próprio a<!vo-gnva cm favor da naciouall-saçáo dessa rlqueta nacional.

Atenta contra as libercacie.*tíemociátlens. Seu governotem sido. em um ano apenas,uma seqüência dc estados desitio para poder golpear usorganizações sindicais opera-rias. partidos políticos demo-práticos c anllimperialistiis, aiirprensa que mais ardorosa-mente combate o domínio di)capital estrangeiro no pais.

Submeto a política extenianrgcnltnn ans Interesses es.-trangeíros. Lança-se a pro-vocações abertas contra aCi.ião Soviética, embora se-j:i'ii de sobra conhecido', osesforços do governo soviéticopor manter boas e amistosasrelações com a .argentina,f-urndo-Ihe importantes con-cessões na esfera do comer-cio para favorecer sua in-riu.sirialÍ7açáo e «eu progres-.so.

v.»lc. em resumo . o primeiroan,, do governo de ArtiiioFrondixi, ex-teórico do aiiti-imperialismo, boje tr.insf.ir-mudo em valete do imperia-livmo,

0 VENDEDORFRONDIZI

«Frondizi foi aos Estados

Unidos vender seu progra-ma econômico e sua filoso-

fia de govórno privativista

o an+icstdtizante ao mundo

de negócios americano, queficou entusiasmado com er,-

sa abertura de portos da

economia argentina ao capi*

tal e à técnica esirangeiros».

(Da revista norte-america-

na «Visão» (edição em por-

tuguês) do 6 de fevereiro de

1959)

COM ISSO NÃO SE PODE ARAR

A. roa fu sob registro, «lestiesas n imi"o

Numero avulso - Crt S.nnNumero atrasado - (',-"> '•n"

|;„, enlrcviála (|uc acaba <U- cunoeder ao S== jornal t-hileuo "Kl Siülo". n scrrctáriii-^rnl =

dn Parlido Conninisla Ar. ciitino. Viclório ==Codovilln, afirmou (im- a política atual lio =

55 covêrno Kiondi/i «'• aiiliilciniM-i-álicn. auli- =

progrcsüisla e. pró-im|K't'ialismo norle-anic- z=iricano. 55

55 (ioiliivilla ariT.srcnlmt ipir o fiovrrno =

5= Frondizi pusson a servir nnina cxt«,ii..ão M'in z~picct-dcnlcs ao^ inleri"'.—cs dos grandes p'«>- ~

prictáriiis de terras, il"* fírandes capitalislas •' Sdos trustes. partictilarnienle nortc-ninciic.-i- ~

55 nos, \o niesino Initipn, descarre. a sobre oK Strabalhadores a pressão provocada |trltt frise ~(•(•onóniica do pais. ~.

(I líder comunista argentino acreseenton =

(ptc o governo deve ser obrigado a mudar sua ~atual política, no sentidu da realizarão.da rc* =forma agrária, ile uma melhor distribuição Er

=5 da renda nacional, da democratização dos =' ór. ãos estatais, de unia política externa itlde- =

pendente. =.II 55 Codovilln afirmou ipie as recentes ma- ~|| nohra-, navais conjuntas da \r({etilinii e Ks* 55

tados lindos, assim como as explosões ato* ~5*=¦ micas americanas no Vtlântico Sul, no últi- ~

rno outono, mostram ipie o- países da Vrne- 5555 rica Latina poderiam ser arraslados a unia ~

guerra premeditada p<'los iinperiiilistns con- =5E tra os países socialista*, a menos ipie os po- 55

1 55 vos ila América Latina sejam mobili/ados —

l 55 para sc oporem a isto. ==

__ Fdllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliii:.

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Page 3: Dobres - Marxists Internet Archive · A nomeação da sra Cliue Boothe Luce para Embaixfl-dom dos Estado;, Unidos no Brasil eslft sendo alvo de vlo-lentas críticas, nos últimos

¦immm rn-. •NOV0S RUMOS 24 a 30 - 4 - 1959

ÁYmr/mV aammmmt^^-^*£s^S&&22vl mÈà*.'-IwLWÊammm^m^^^m.m'rm - ^^SS^^BBWRS^il m1 *»AF /ÍÍU áSâS ^S8Brí\1 mi1

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«as » adentes-Sim bolo Da Lulaindependência NacionaPelai

Com o pa sai do. uni..- u !.-guru rie Jou(|iiim José da SilvaXavier — oTiradentes :- inai.*se engrnncivce perante o povipcranTe a Pátria que c;c e séurcompanhel os da Inconfidên-cia sonharam livre e prandeAlimentaram eles belos e nobres sonhos. E transcorrido."1B7 anos dn seu sacrifício êsne*sonhos têm o fulgor dos prumuros clarões Oti aurora "Aslei, seriam favoráveis ao oovoe a república teria diversosparlamentos subordinados aum central... Montar-se-iamfábricas, . As mulheres quetivessem um certo número defilhos receberiam nrêmio porconta do Estado, Não haveriamais tropa paga: todos os cl-dacl&os seriam alistados e pe-cariam em armas quando fòs-enecessário, voltando depois àssuas ocupações. . . ' Os dia-rnantes seriam livres Qtici-mar-se-iam os cartório: paracomeçar uma nova ordem '

Não importa que os sonhostransbordassem um tanto doleito cia realidade

Com Tíradentes e seus com-pnnhelros os homens do povocomeçavam a ter consciênciade seu mande país como naçãoconsciência de sim forca e dapossibilidade de vairer parasempre o juco do colonizac/orestrangeirai As Indústrias eraminterditadas pelít Metrópole -reclamavam industrias mteto-nais. Proibia-se a Imprensa —devia haver órgãos ri.- imprensano próprio pais O cometoestava sob n mais rigorosomonopólio rios relnóls -- rei-vlndícava-se o comercio livrecom todos os países e a llbei -ei» cie dp navegação ' Viveriafeliz o povo e n: o arrastariamiséria no inein rie tantas ri-qui-'/.!'' monolonav i Tira-deittes,

Panou nn forca a audáciade desafia:' o parn colonial.Mas seu saiiRtip não seria der-.'amado em vão. Seus desceu-(tentes foram amaldicnacws pe-los dominadores, n que não Im-pediu continuassem lutandopela liberdade, pela ind'pe:i-delicia nacional

E !a luta jamais cessouApenas três crécadas depois daexecução de '1 Iradentes eraproclamada a Independênciapolítica do pais. Viriam inalítarde, através de outras lutasdo povo a Abolição e u Repu-blica,

Silvio Roniero escreveriacom justeza sôb e a Conjura-cão Mineira:

"A Inconfidência não checoua ser uma realidade práticamas uma realidade doutrina-InEra nPce-sário que a santa ut.ipia fosse desetenhada pelimíopes ao tempo, ei'a mistéque o sangue ubérrimo des hróis marcasse cs focos bnlhaii-tes em qne a alma ivíste povideve revlgo:ar-se paru avancar Abençoados os poetas o-corações ardentes que a ldea-

iam. abençoado o mártii quea Imoi talizou -õü:o os degrau;tio cad.afalso Aqui. tien ins gemidos óos* opriiuido; queoedem liberdade, dir- proleiá-rio* que pçdem trabalho daaioço- que pedem luz. do povoou.. ¦ pede çlóiia. iici:<:i'.-ii'i:'.¦ horar com Cláudio, amai condrceu, sofrer com Alvarenga;

i elxal-nos ouvir, em sm-.i que.ià paia o f ituro, o rnltti d.ianbeça dc Tlradente-, acer-¦ando c? ecoi dn emancipvicitos tup-- Imenso.? do patitoí'

mo .."

Sirn, a*- seim*n'.cs lançadasem ter..: fecunda pelos mcon-fluentesetn todotu-

Como?atlos tle

mineiros germinaramo pais e derain frti-

ia

seus bravos antepas-17P1', o; brasileiro' d'-

jo não admitem mais tule-e3tmneeira, alimentam ócMo

sjtRiatio aos que exploram epilham suas riquezas queremuni Brasil ltv:c não só .ioIU!-camente mas económlcament'Que:em uma Pátria soberanae nróspera, onrip viva um povolelir.

MteiormatPTB Ma me

Regime de urgência para direito (*qgreve» lei de previdência, Eíetro

brási extensão da legislação trabâ-Ihisia ao homem do campo

j$gj:< 4*'tfB1i*4**

(9

A Comissão de LegislaçãoSocial do Senado está muti-laudo o projeto de Lei Orgti-nica da Previdência Social,oriundo da Câmara dos De-pinados, e que contou coma colaboração das Organiza-ções sindicais — declarou àreportagem de NOVOS RU-MOS o sr. Benedito Cerquei-ra. presidente do" ShVííicãrrrrios Metalúrgicos do DistritoFederal.

— Uma das emendas —acrescentou o lider metalúr-gico — desobriga o governoda cota áe contribuição quplhe cabe atualmente, obri-

GREVE EMUTILAÇÃO NO

PREVIÜEMMSENADO

gando-o apenas, ao pagamen-to do funcionalismo autárqui-co. cuja soma não vai alémrie 3 por cento das despesastios Institutos. Outra emen-da inaceitável para os traba-lhadores e a que determina

Jnit

mus» i*t'IA EME i

STES£

Durante váiios dias e coincidindo com a visita <{,¦Prestes ao líi i liraiule do Sul, alguns joniai.s veicularaina infnrmaeáo ile qui' o líder comunista havia solieitailuuma entiovista an cardeal I). Jaime Câmara, Podemosinformai cen aliso-utu segurança que não houve tal pe-dido da parte de ['restes, cujo programa de contatos eentendimentos cora diferentes personalidades nâo eogilava da mencionada entrevista.

Mas, a •simples «barriga juinali.-tica assumiu nusolhos vigilantes o assustados do cardeal arcebispo doRio de Janeiro o aspecto de terrível cilada. Sua Kmi-nôncia se apressou a tornar público que não receberia.Prestes, acrescentando tratar-se de unia emboscada eumunista...

K-íiaiiha reação, sem dúvida, líevelatlora, ante.- ditudn, uo um sentimento discriminatório nada cristãoGua dará D, Jaime sua palavra de alto hierarca da Igrejaapenas paia os que professam a religião católica? Mas,mo-'ii fugindo ao terreno doutrinário, a verdade da ex-per ac a mostra que a vida une a todo instante católicose llè.n católicos, crentes o ateus, em movimentes, cam-punhas e lutas de interesse comum. Mais ainda. Sueer-dotes católicos, efetivamente ligados ao povo, marchamconstantemente ao lado de protestantes, espíritas, comu-a islãs, trabalhistas, pessedistas, pessepistas, udenistas,etc, sem nenhuma discriminação tle caráter filosófico,ideológico, religioso ou político. Num exemplo, dentre

muitos nos é dado pela ativa participação do padre AlbimDona no movimento contra a carestia em São Paulo, in

tegrando a sua Comissão Coordenadora, K que falai daparticipação de sacerdotes católicos, como ocorre m*Tchei'oslnvá(|iiia,.eni altos cargos de governo nus democracias populares?

I'i . outro lado, é claro que Prestes, so realmentetívi ¦ solicitado uma audiência, não seria para discutirce - D. Jaime questões religiosas, mas para uma troca de

'¦ohiiões, como faz. cum homens públicos de diversas ten-uêneias, sôbre os problemas que afligem nosso povo, Seráinsensível a esse problema o arcebispo do Rio de Janeiro?O que Sua Eminência procura demonstrar, em manifes-tações públicas freqüentes, é o contrário, Mas sua re-velada intolerância leva a outra conclusão, Significarecusa a tentar influir ou so/nar esforços no sentido da

busca de soluões paia aqueles problemas, K essa atitudesó se pode justificai' em que não se ja movido pelo em-ponho dc aliviar nosso povo das aflições quo o ator-mentani.

Injustificável também nos parece o receio que teveo cardeal dc^ ser vítima de uma emboscada comunista.Pois é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de umaagulha do que passar pela nossa cabeça a idéia de queD. Jaime sentisse temor de ver suas profundas convicçõesfilosóficas e religiosas abaladas nuim. palestra com LuizCarloi Prestes,

sejam as instituições cv p.e-vidência dirigidas pin umajunta composta de represen-(antes indicados pilas Cum-federações dc empregadoscie empregadores e pelo Ou-vérno, a i delegado cabe-rá a pre; i 'iiri i da juntaEssa mecíida concluiutem u obji t ivn de evitai queo* trabalhadores ;:¦., ive-das assembléias slncicais.possam participar da eleição(io sen representante paraa direção dos seus órgãos rieprevidência.

1'liO.M TO CO NI lt \ AO REVÊ

Mas não e só o projeto deL-1 Orgânica d.\ Previdên-cia Social qae está sendomodificado para pio-.', Con-foriViP acentuam os lideressindicais, tnmbc-ni o que rc-gula n cdrello de greve vemsendo alvo dc investidas con-

traria, aostraballiadono Senadoremiti, lautoSegurança)declarações:

interesses doss. Nesse sentido.Lnmcirn B'ten-y aliás da Lei defé/ a-- seguintes"Trata-se òe ex-

punsir < eliminar, para sermais claroi do projeto os ar-tigos que permitem' a decla-ração da* greves simbólicas,qtiu peiiinum n deflagraçãode greve *em o controle dosmdientos, c que conferem

imunidades aos membros dos"piquetes"

T o m a n d o conhecimentoriesas e de outras emendas,o.ue contrariam o pensamentodos trabalhadores, expres-ocm vánc. congressos e conte-ri ticiiis, as entidades slnczicaisd.e todo o nais começam a semobilizar diigindo seus pro-lestas ao Senado visando

i. impedir que cs seus inte-ic-se- venham a ser prejudi-cai i>s

S,- funcionará uu nüo nesi|Uema paia a área parla-mimar siMij-,. o qual, teu-do em vista a sucessão,deverá, ser revigorada aaliança l''l B-PSU, é n queainda não se sabe. Certo,porém, v (in,. „ sr. JoftoGoulart, decidido a recupe-rar prestígio ,- [Kipularida-de, sèriiunenle comprometi-dos pela posição de oinls-são qu*' vinha tomando nusúltimos tempos diante daslutas rviviiulientórias (Inpovo p <'||s trabalhadores,quer dinamizar o 1TB elançar suas bancadas parla-mentnres íi batalha dasaniineiaiU» «refonnas deluise».

Ao mesmo tempo «'in M"«us divi;rs0h grupos de traImili,, do ITÍ$ aceleram i»«•símios e a preparação deprojetos relacionados comas diversas cmendiis cons-litiicionaih contidas nu pia-tufornia apresentada à Cá-mara pelo deputado SanTiago Dantas, a bancadatrabalhista, tanto no Pala-elo Tlradente.s como no Se-nado, articula-se paru umaprimeira ofensiva, tendocomo objetivo a aprovaçãode alguns projetos ainda dalegislatura passada.

Segundo anunciou o sr.Fernando Ferrari em entre-vista coletiva aos jorillllls-tas credenciados nu Cama-ra, esta semana us lideresda maioria pedirão urgén-cia para ns projetos quelratam da reforma dn l'rc-vidência Social (Lei Orgâltl-cai, regulamentação do di-reito de greve, Instituiçãotia c«'*dula única para n votomajoritário, extensão da le-cislaçãn trabalhista, ao Im-mem do campo, HefnnnaAdministra Uva (mensagemde Vargas), Rletrnhrás ealguns outros, cujo levanta-mento fui confiado ao depn-

tado Bocaiúva da Cupim,A bancada petebista dc-

verá travar ainda outrasbatalhas: aprovação do pro-jeto Jo.tué tle Castro, dis-pondo sôbre medidas preli-miliares de reforma agrária,do projeto de autoria duev-deputado Lutero Vargassôbre nnciímnli/.aç;!,, dos de-póBltos bancários; de umgrupo de leis ordinárias dodeputado Sérgio Magalhft.es,

(iiseipllnaiido os üivestlnien-t-( coirangeiros cm nossopai*:, e, finalmente, novat. ntutivn de llquldflr os ciei-tos do veto presidencial aos ÍI) do arlityii 52 da nova:,. du Imposto de Itenda(ceavaliaçãi» do alho dase m p r O * a s estrangeira s i,através de lei ordinária.

Alguns desses projetos.especialmente aquele qtiuestabelece, o Estatui., Júri-dico du Trabalhador Rural,(pie lia legislatura passadafi.:- ostensivamente comba-tido e sabotada pelo PSD,servirão como teste para aviabilidade do esquema tra-cario, tendo em vista a ma-nutençilo da aliança, dnsdois grandes partidos dnmaioria («ara a apresenta-çãn de candidatos & Ruces-são dos «TJ.

Hora De Ruma

RAIMUNDO NONATO V

Ameaçado Oe Cair"f" ># B- •o I ripe tot ta

Vem circulando com insis-sistéucia, mis álliniiis dias, anotícia dc que o sr LucasLopes estaria cum seus diascontados nu .'Ministério duFazenda, e que a sita demi*-são importaria na substitui-ção simultânea dos srs Uo*licrto Campos, da presidênciatio BNDE, e Garrido Torres,Ia SUMOC. Ficai in, assim,lesmimtadn o (ripe do entre-lirismo no seio do governoprincipal responsável pelaipliinçao da desastrosa poli-:ica econômica e financeirainpusla pefo Fundo Monetá-in Internacional

NAO HA FUMAÇA M AlFOCO

Tão insistentes foram osnontos, que n próprio sr Ln-cas Lopes sentia necessidadeie desmentir de pfibllvo est odc saída dn Ministérlu ip1'ocupa. Entretanto, se nm'irtulus políticos mais chegalos ao Catete, nega-sc estainas cogitações du Presidentetia República a substituiçãotln aluai titular du Fazendatrês fatos são apresentadoscomo origem das noticias que:irculnram c suscetíveis mes-mo dc conduzir o governo ànecessidade de iniciai ime-iiatamoite & refurma tninls-

reguisião origem às notícias

êfere o afastamento de Lucas Lo-Icáwfco Campos e Garrido

Fatos mt

Torreslerial pela setor afeto nusr, Lucas Lopes

São os seguintes esses trêslatos

11 Sem anuência préviado sr .Iiisceliiin Kubitschek,o ministro di Fazenda e oembaixador Amaral Peixototeriam concordado com ,, exiirência imposta pelo FundoMonetário internacional, eu-nm eontllcãn indisnensávclnara a condição dc novos em-«irpstlmos, de elevação tiaituil tava de câmbio

U - Os líamais. segundo'"fcrinarão confirmada pelo¦ '¦ Paes l,"'ne tirei lente du

Banco du I! ;t«=>l e dcsmenil-''a pelo ¦r C íriiilu Turres"riam lidrr.idos da obrnraçâo

impnsla prin Portaria !"'• derecolher '''': tios seus deini-*itos ã S1'V0C Acrescenta-¦•p nue essa noticia estariamobilizando a Inéústria na-

cional. principalmente a in-rifislria paulista, no sentidodc exigir do fovêrno medidaque, cl"v iniln o montante dosmeios de pagamento, virá alivlar as dificuldades que en-frenla F us Bancos ,já es-tnrinni se preparando paranâo mais efetuar aquelerei olhiincntn

:u — Finalmente, aponta-secomo fato diretamente lica-do à saitla dn sr Lucas Ln-pes o lançamento da candl-datara /^lluiiini à sucessãonnsiilencial, como candidatoda ala pessedista que defen-ile ardorosamente a manu-tenção da aliança PTB-PSI)dentro de uni esquema apoia-do num programa de "refar-mas de base' Esse proçra-rna Importaria, de imediatonuma revisão de fundo naatual Política do Ministérioda Fa.enda.

Errar é humano. Insistir no é/.o é «jue ó das bés-tas Tom portanto direito a uma laraa margem de to-lerância o macaco Pituca Segundo o noticiário de po-heia (que tem a ver a polii ia com os macacos?) omacaco Pituca, brasileiro, moreno de 9 anos de idade,um metro do altura e sem profissão, fugiu da casade sua dena, Sra. Georgina Bezerra, invadiu o BarCosme Daniião. na Rua Santo Hilário, rotlrou uma gnr-raia de cerveja da prateleira, quebrou o gargalo e be-beu o conteúdo de um trago. A seguir promoveu tre-mendo quebra-quebra

Enquanto isso os responsáveis pela política extor-na dos Estados Unidos continuam usando o direito hu-mano de errar Mas o pior é que insistem no ério.Veja-se esse caso da sra Gare Bootlie Luce

E' conhecida a identidade da sru. Luce o de seumarido, um magnata da imprensa, com o que há demais reacionário nos Estados Unidos O grupo repre-sentado pela sra. Luce, simpático durante a guerra aohitlerismo, combateu a política ds Roosevelt, de aliançade todos os governos interessados em impedir a Vi-tória do nazismo Agora mesmo a sra. Luco aindaagrediu Roosevelt, afirmando que através de montirasaquele estadista empurrou a Amórica do Norte paraa guerra Na Itália, interferiu a sra. Luce como ma-caco em casa de louca, na política interna do Pais eauxilioi os neolascistas que hoje levantam de novoa cabeçu

Os srs. Gabriel Passos o Neiva Moreira protesta-ram na Cãmaia contia a vinda para o Rio de Janeiroda sra. Luce Lembraram que o obietivo constantedassa senhoiu é a defesa dos interesses dos trus-tes americanos do petróleo A designação da sra.Booth Luce para o Brasil coincide com a intensifica-cjo de uma campanha entreguista contra a PetrobrásO sr. Neiva Moreira observou que o Departamento deEstado treqüentemente transforma em diplomatas an-tigos cabos eleitorais, agentes de companhias do se-guros e outros indivíduos desse gênero E 0 sr. Ga-briel Passos, poi sua vez, lembrou o procedimento decertos embaixadores americanos que aqui no Brasilse utilizam do posto. e>:orcendo «pressões suaves-na área de nossa soberania

Mas «O Globo» viu todas essua coisas de um ân-guio difeiente Falando, embora sem delegação emnome do Govèrme e do povo do Brasil, aquele por-ta-voz do entreguismo aludiu a uma inquietação uuose verilicana em nossas plagas, ante as objeções levan-tadas no_ próprio Senado de Washington, a r*-oeito i-exportação de uma ostensiva representante dos trustosao petróleo e da extrema direita para o lucrar de embaixadora no Rio - Qupara o Brasil possa a ilustre senhora vir

eis os votos do «O Globo,.

O sr, Roberto Marinho nâo bebe cerveja Preferebebidas mais aristocráticas O agregado João Noves,a conselho módico, toma leite morno Mesmo assimpaticam mais desatinos que o farnsta Pituca.

«Em toda a história da humanidade não há ne-nhum capítulo mais rico rie lições para p coração epaca a Inteligência do que o da análise dos erro? -E' de Schiller esse elogio da autocrítica Mas não t!'..vemos exigir que o macaco Pitara, os diplomatas ian-quês e os diretores do «O Globo-, compreendamSchiller

Page 4: Dobres - Marxists Internet Archive · A nomeação da sra Cliue Boothe Luce para Embaixfl-dom dos Estado;, Unidos no Brasil eslft sendo alvo de vlo-lentas críticas, nos últimos

nPAGMÂ 4 NOVOS RUMOS 24 a 30 - 4 -1959

Go vento e EmpregadoresLevam a CAPFESP à Falência

li pelai entidades sin-dkais.

Estai medidas foramaprovadas na última assem-bléia intersindical realiza-da na noite do dia 17, naABI, que contou com a par-ticipação dos representem-tes do Sindicato Nacionaldos Aeronáutas, SindicatoNacional dos Aeroviários,

Cerca de 400 mil traba-lhadores, representados porsuas enüdodes sindicais,resolveram ganhar us ruas,numa vigorosa campanhade massas, visando a sal-var da ruma total a CAP-FESP (Caixa de Aposenta-

.dorjcL e Pensões- dos Fer-roviários e Empregados emServiços Públicos), que seencontra à beira da falên-cia, ameaçando deixar osseus contribuintes ao com-pleto desamparo.

O Governo Federal, asprefeituras municipais e asentidades empregadoras de-vem à CAPFESP' a quantiade 10 bilhões e 745 mi-Ihões de cruzeiros. O de-fi:!t da instituição de pre-vidência |c soma 110 mi-Ihões de cruzeiros mensais.

Com os cofres rasos, aCAPFESP c vista pelosseus associados como umaterrível madrasta, que lhessuga uma contribuição men-sal de sete por cento sobreos seus saláiios e ainda osatormenta com a perspec-tva de um desamparo to-tal. Os trabalhadores te-mem, e com fundadas ra-zões, que eles e as suasfamílias, num caso de ne-cetsidade, jamais possamrocorrer à CAPFESP, em vir-tude do quadro desoladorjá existente.

BENEFÍCIOS MESQUINHOS

Até hoje, a CAPFESPnão rea|uslou os benefí-cios dos seus eposentadose pensionistas, em confor-midade com os novos ni-veis de salário minimo. NaCapital da República os

benefícios continuam sen-do pagos na bate do sa-lário de 3. 800 cruzeirose, no interior, de 2.400cruzeiros. Os pagamentosdesses benefícios, alémdisso, são freqüentementeatrasados, causando des-eonfentamenlo e constantesmanifestações de revoltapor parte dos trabalhado-res prejudicados.

CASAS CAINDOOs poucos grupos resi-

denciais financiados pelaCAPFESP encontram-se emestado calamitoso, dandoa impressão de zonas de-vastadas pela guerra, comas casas caindo aos peda-ços, tornando a existênciados seus moiadores umverdadeiro inferno.

No grupo residencial daIlha do Governador, noDistrito Federal, a maioriadas casas ameaça desa-bar a qualquer momento,

_« ... "*m a. Sindicato dos FerroviáriosDivida superior a 10 bilhões de cruzeiros - Os tra- dtl L.oPoidina, sindicatobalhadores pagam mas não recebem benefícios <*<» Rádioteiegrafistas, dos— Dispostos a ir ate a greve em defesa de seus

direitossem que a CAPFESP, e asautoridades competentestenham tomado os provi-dências necessárias pataevitar uma catástrofe deconseqüências imprevisíveis.

A siluação das referidasresidências é tão precáriaque os trabalhadores esuas familiar chegam a or-ganizar plantões noturnos,temerosas de um desmoro-namento fatal. Nesse senti-do, por inciivel que possaparecer, dividem a noite emduas etapas, determinandoque uma parte da famíliadurma quatro horas, en-quanto a outra, do lado defora da casa, permaneçaem vigília, atenta a qual-quer sinal de desabamento.

Aspecto do grupo residencial da CAPFESP, em Inhaúma,cujai obras iniciadas em 1952. até hoje estão por terminar.

As casas, contudo, estão habitadas.

APROPRIAÇÃO INDÉBITAEnquanto isso ocorre

com os trabalhadores esuas famílias, a maioriadas empresas particulares,estimulada pelo descaso dogoverno, deixa de reco-lher a contribuição dos seusoperários cos cofres daCAPFESP. Utiliza esse di-nheiro como se fosse seunaturalmente para conse-guir maiores lucros.

ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

A assistência médico-hos-pitalar, já por demais pre-caria, está ameaçada dedetapareesr totalmente,cm virtude das ameaçasdas Casas de Saúde, dasMafemidades e do SAM-DU, de suspenderem osseus serviços até que aCAPFESP lhes pague osserviços prestados, cuja so-ma já atinge a mais de300 milhões de cruzeiros.

A CAMPANHAContra essa situação,

que vem se prolongandohá vários anos, resolveramas organizações sindicaisdesenvolve! uma campanhade âmbito nacional, atra-vés da realização de co-micios, passeatas, pales-trás, e de outras iniciativasvisando pleitear das auto-ridades governamentais aadoção de medidas enér-gicas, capazes de salva-rem a CAPFESP da ruínatotal, levando ao comple-

to desomporo es seus mi-rhares de atsociodos • suotfamílias.

GREVE NACIONALResolveram ainda os tra-

balhadores dar inicio a umconstante trabalho de ar-regimentação, tendo emvista a necessidade de apa-larem para o recurso má-ximo da greve, caso o go-vêrno não se disponha aadotar as medidas recla-

Empregados em Compa-nhias Telefônicas, dos Tra-bolhadores em Carris Ur-banoi, d_os_J_?PHgcidosem Energia Elétrica e Pro-dução de Gás, da Federa-fão das indústrias Urba-nos, da Federação dos Em-

pregados em Empresas Te-lefônicas, da Federaçãodos Rádioteiegrafistas, daAssociação dos Aposenta-dos, dos representantes dosEstados de Minas, SãoPaulo e Rio de Janeiro, edo presidente da Confe-

deração Nacional dos Tro»balhadores em TransporteTerrestre.

OUTRAS MEDIDASEntre outras medidas,

resolveram ainda os Ira-balhadores. na assembléiada ABI a adoção das se-guinles: impetrar mandadode segurança cont:a o re-colhimento das cotas de

previdência por intermédiodo FUPS (Fundo Único dePrevidência Social) deven-do o recolhimento ser fei-to diretamente para aCAPFESP; exigir o retornoà Caixa de Iodos os fun-cionários requisitados pa-ra outros serviços; promo-ção do levantamento detodos os processos imobi-liários já realizados e atua-lização de todos os proces-sos; e eleição do presiden-te da CAPFESP pelos tra-balhadores, através dopronunciamento das suasrespectivas assembléias sin-dicais.

y> -J. - V.i ^P TtAmWb mmmW^r^mZ^nSt \SbWlQI MMMmmmmWWm^Mn.*fm'^^F j&^mwÊ9£ÊmW-. vP^- í/ ^fcí?3íi2 k-SÊíMB''

Os associados da CAPFESP, na assembléia Intersindical realjolveram realizar comicios, passeatas e outros atos para exigidiclas tendentes a impedir a ruina total de sua Instituição de

da assembléia de sexta-feira ütt

82 Hora* Quebraram iTina Tradição !)«'

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Os ferroviários souberam derro-rar a intransigência da empresae as violências da Polícia — Epi-sódios que enriquecem a expe-riencia do movimento sindical

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:!';/:: V Jjf-

Cinco minutos antes de rolnlciar-se o trabalho, após íirmnuo

o acordo, grevistas concentram-se em frente à estação cia Cia.

Paulista, em Campinas, festejando ruidosamente a vitória.

Na ocasião, o presidente do Sindicato, deputado federal Hary

Hormanto-i. d.rigiu a palavra aos seus companheiros, congra-

tiilando-se com cies pela maneira eficiente com que se por-tiram durante todo o transcorrer da paralisaçflo.

CAMPINAS, 11 iDn corres-pondenli'1 — O.s IG mil fer-roviãrlos d.i tia Paulista deKslradus dc remi festejamhoje, ruidosamente, a vitóriaiili'iii.1 mirn.i greve que num-teve totalmente paralisadosserviços ile unia das mais Im-portantes linhas férreas dnAmérica ilo Sul 0 muvlmen-Iii. quc leve -\ cliiracãii (Ic K"!liunrs, fu! vitoriosa devido annotável espirito dc luta esenso de unidade manilestn-rios p'-'ns trabalhadores, anlongo dc toda a rslrari i Taldisposição dns grevistas, quean l»rio riu cnnsi iênda desua fnrea demonstraram dn-minar pc fcitamcnlc n- mé-iodos indispenráveis para tnr-nar vitorioso o niovinienUi,facilitou grandemente a atua-cão do Sindicalo, cuja rtire-toriu, sabendo expressar avontade coletiva dos traba-lhadores c atuando com efi-ciência nti organização c ma-nillenção da- greve, assim ro-mo nas negociações efetua-das, silu prestigiada

Para avallnr-se o'significa-do do acontecimento, bastarecordar quc desde o ano deIMOfl a estrada nâo via os seusserviços paralisados, ti i,Soser nesta ou naquela ocasião,cm greves pardals c dcsartl-cidadãs, sem maiores conse-ciicncias para ,i empresa «com resultados negativos pa-ra os trabalhadores. Pelaprimeira ve/, apôs tantOHunos. a diretoria da Cia..

Paulista, surpreendida pela(oesão do movimento, (oiobrigada a negociar com osgrevistas, quando antes bus-lava-lhe jogar contra ele npeso ila- violências policiais.

it. greve teve Inicio à zerolora do dia 14, após Inten-si preparação em toda a li-niia. Nos dias anteriores, adiretoria do Sindicato, cujopresidente é o sr. Ilarv Nor-manton, havia feilo os der-rarielros esforços para que adireção da Estrada conenr-da--.!' cm iniciar negociações,,r fim de evitar a eclosão dagreve Todas as tentativasentretanto, foram Imiteis Osdonos da Cia, Paulista se cs-quedam dc quc há apenastrinta dias, ua cidade de RioClaro, os ferroviários haviamdado unia convincente de-iiionstraráo dc força, com arealização de uma assembléiaque reuniu 7 503 ferroviários,vindos rias mais distantes ci-iladrs atingidas pela Kstra-da, Kssa assembléia se reu-lizou já num ambiente degratide agitação, uma vezque a empresa, durante nsmeses anteriores, havia per-manecido indiferente it to-dos os esforços feitos pelosIra balhadores para que u

mesma cumprisse n acordofirmado na Delegaria Pegio-nal do Trabalho, no dia í.lile setembro de 11)58

O náo cumprimento doacordo fêx com que a assem-

bleia aprovasse uma resolu-cho que concedia trinta diaspa-ra que a Companhia re-«olvesse concordar com asseguintes reivindicações dadasse:

? II — Aplicação do saláriominimo da 2.' Subregião deSão Paulo a todos os ferro-viários da (ia. Paulista deKstradas de Ferro:

'!) — Equiparação de sa-lários <* benefícios com osferroviários da Estrada deFerro do Governo do Estado.

Ao mesmo tempo, decidi-ram os trabalhadores pross»-guir lutando pelit aprovaçâado protelo de lei existente n»assembléia Legislativa jáaprovado em primeira dis-cussáo, prevendo a encampa-çáo di Cia. Paulista, o queatende aos Interesses dns ati-vos, aposentados e pensionis-tas da Estrada.

O prazo de trinta dias es-gotou-se, sem que a empresativesse manifestado o minimointeresse em resolver a pen-dência, A zero hora do dia Hde abril, ninuétes d» trnbn-lhadores já se postavam nospontos principais da ferro-via, em todas as cidades. OsIrens coinec>ra"l a ser iv-ralisados. Náo houve grandeesforço para isso. Cada mi-quinlsla, cada ajudante, iad iempregado em serviço nascomposições em movimento.já sabia o que fazer Pelamanhã. :i "revê iá era nua-se total. E logo mais. com aadesão do pessoal dos eseri-tAi-los, somente ns rclóirio-- daEstrada permaneceram tra-bathnndn. A movimentação<jue se via passou então a serdiferente. A ação do« plnn»-tes em Campinas, .Tundiii,Itio Claro, Araraquara. SáoCarlos, Amerirana, BauruPiracicaba, Jaú e em tantasoutras cidades, tornavaminúteis todas as tentativas daEstrada em fazer circular ostrens, usando a policia con-tra os grevistas, caçando ma-«tuinlstas em suas residências,fazendo circular boatos. Asviolências policiais, entãn, fo-ram Inúmeras. O próprio pre-sidente do Sindicato, dupu-tado federal Hary Norman-ton, foi espancado por um.soldado quando, à frente deum nlouête. 20 minutos anosa eelosâo da greve, Interrep-tava tt passagem de um»

composição que a Companhiahavia feito circular, sob for-tc pressão polldal. De outrascidades, durante o decorrerdo primeiro dia de greve.

chegavam noticias de prisões«¦ espancamento de grevistas.Em Araraquara, um ferrovia-rio leve a vista vasada pelaexplosão dc uma bomba dcefeito moral".

O primeiro dia da grevetranscorreu assim, num cli-ma de violência e inseguran-ça. para os grevistas e suasfamília:-;.

E foi enfrentando com dis-posição esse clima inicial queos grevistas conseguiram dc-monstrar aos empregadores e

.ao governo do Estado quedesta vez a greve não pode-ria ser resolvida pela forçadas baionelas. ., tm.

A /UAO DOSSÍAQMNISTAS

O tato marcante da Rreve.durante três dias foi n ati-tude dos maquinistas, guiir-dn-trens. e ajudantes, quedesde os primeiros instantesda paralisação, procuravame:n grande número, a sedodo Sindicato, localizada emCampinas e as subsedes si-tinidas nas demais cidades.AH se mantiveram concentra-

.dos, espontaneamente, saben-do que deles dependia, fun-damentalmente. o êxito domovimento.

A experiência de outrasgreves ferroviárias, em queos maquinistas eram caçados,pela polícia, em suas resldên-cias, e forçados a trabalharsob ameaça de balonetns, fé»

.com que eles, desta vez, seconcentrassem, num clima rieri''dns!» alerria. no único Io-cal onde poderiam ter segu-rança, naquele momento: as,dependências do seu Sindica-to. íles, assim, portaram-sedignamente, nâo só garantiu-

.do a segurança da greve, co-mo também dando aos em-pregadores uma lição: :> deque os métodos antigo» (en-mo sucedeu em 1048 na Cia..Mnglana- de Estradas de Fer-ro, quando os maquinistas so-freram terrível nressão poli-

.clall, já não dão mais re-sultados. Dentro do Sindicato,os maquinistas da Cia. Pau-

.lista, não saindo à rua se-quer para comprar cigarros.exerceram, tanto quanto ospiquetes, c tanto quanto oomais responsáveis rtelo movi-mento, um papel decisivo,que vem enriquecer a expe-

,riencia do movimento slndi-cal brasileiro.

SOLIDARIEDADEO espirito de solidariedade

foi também um fator Impor-tante para o êxito da trrve.Os trabalhadores das demais

izada no auditório da ABI. re-r do Governo a adoção de me-previdência. Na 'oto um aspectoima.

ferrovias do listado, assimcomo dus outras tategi.rias.tanto cm Campinas como emJinidiai e nas demais cidadesservidas pela Paulista, mani-testaram dc pronto sua sim-palia pela luta dos ferrovia-r!'is. Em São Paulo oPado de Unidade Intersindi-cal manteve-se em assembléiapermanente, adotando medi-dis de a hida efetiva aos gre-vistas, Na Assembléia le.-rls-latlva e cm diversas CâmarasMunicipais, parlamentares hi-potecaram solidariedade no.movimento. Organizações es-tiulantis c populares de nãopoucos municípios também

manifestaram sua simpatialiara com a greve,PARTICIPAÇÃO FEMININA

A participação femininadurante o transcorrer riu mn-vímentii foi também um d'.spontos marcantes drti panili-sacao. Mulheres, cm grupos,

.arrecadaram, cm Campinas,dinheiro para as despesas dagreve, Km locais onde atua-viun os piouciçs, esnósa» •• fi-

.llias de grevistas para ali sedirigiam, ou para levar asrefeições aos trabalhadores,nu pira incentivá-los no seu

.trabalho de vigilância contraas manobras da Companhia.O próprio clima existente noslares dos trabalhadores va-lia como um importante ln-i'1'ntivii an* mesmos: as mn-Iheres souberam criar é>seclima, compreendendo a ne-cessldade da greve, sabendoque as dificuldades poderiam•e agravar momentánenmêu-te, durante o curso do mo-

.vlmenlo. Elas compreendiam,também, que essas dlficulri i -d''s nfio seriam Insunortáveis.pds o Sindicato saberia to-

• mar as providências neces^á-rias. diante de qualquer si-Icacáo. As espôsns dos ferro-vHrios, às suas filhas e Ir-

.más, cabe também lima men-cio especial como partldnan-tes ativas dn greve vitoriosa.

CONCENTRAÇÃO DAVITÔRI\

A paralisação durou 8'í ho-ms, exatamente. No dia 17.*s 10 horas, na estação deCampinas, partia o primeirotrem, após assinado o acordoentre as duas partes. Minutos,antes, rio largo da Estação,"aquela cidade, realizou-seuma concentração dcferroviários, festejando a vi-tórla-, O sr. Hary Normantoi,,.em rápidas palavras, falouaos trabalhadores, histnrlan-do alguns fatos marcantes riagreve e elogiando a atua-Ção dos seus companheirosdurante o movimento, ru|:ivitória decorreu rio esforçocomum de todos. ,. „

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24 a tt) - 4 - W99 3 T»**r—* 1ÇEZ *. - -?'' ÍH ¦ *¦' NOVOS RUMOS

NA DE MLLUS: MIL "SOUTIENS"

l A li ü GANHAR CRUZEIROSAs eperártas mal tMmgEm rtctber a metade dosalário mínimo — Redime de m«ltas reduz o salársa 50 centavos por mês—VMêacia e desrespeito às

trabalhadoras — Lata

Quatro meses :i|mís a vi-trèneia do novo salário mini-nto, fixado em ti mil cruzei-ros pnra o Distrito Federal,eêi-cii de I ;i()0 operárias daKáhriea f)e Millus continuamrecebendo salários <|Ue va-riam de ciii(|üentn centavos(!) ll três mil cruzeiros meu-sais.

Kevoltarias contra a espo-liação de quc estilo send0 vi-liuias, as operárias da Pábri.ca que se tornou conhecida.ni todo o Brasil graças ii\símias vultosas empresadastm propaganda dos «soutiens»De Millus, resolveram desen-eadear uma luta aberta vi-sondo ao recebimento do sn-I:irio mínimo estabelecidopor lei c ao reajustanientodos preços das cotas de pro*rincão.

MKSA-nr.DONDA

\;i lillinm assembléia rea.liziiriu sob a direção do Sin.ilicalo dos Alfaiates, ficou(leeidida a convocação rie

uma mesa-redonda entre i-nipregados e empregadores daDe Millus, em presença rinsautoridades ministeriais, paradiscutirem as reivindicaçõesdas operárias. Caso os pa-trões continuem iiitransigeii-tes, negando-se a pagar onovo salário mínimo a par-tir di- janeiro, as operáriaspromoverão uma nova as-scinhléiu, com 0 objetivo deadotarem outras medidas ca-pazes de fazer com que ospatrões cumpram as leis erespeitem os direitos dos trabalhadcrcs.

KXPI.ORAÇAO

O salário das operárias daDc Millus é calculado na ho-se das pecas produzidas. Aimportância paça pelos «lo-tes>>, entretanto, c tão insi.Kiiificiinte, que embora aoperária dispendii o máximode esforço, não consegue fa-zcr salário superior a ' milcruzeiros. O snlárin mínimoatual de G mil cruzeiros, de

NESTE 1.° DE MAIOFm meio de lutas sérias

dos trabalhadores se vai cnmemorai o 1." de .Maio. t).1,- tal.) uma condigna ceie-inação da data magna iaclasse operária de todo omundo. A carestia de vidaleni levado as massas laho*rinsa» a uma luta constante,•em tréguas, em defesa deseus salários e de seus (Irreitos.

(' salário niininio nunien-lado '-ni !¦'•' de janeiro deste.'ni" já foi praticamente ahsorvido e os salários, em geKl mesmo reajustados, pou-en valem, As lutus t|ue setravam, eiji todos os setoresprofissional, o em iodas asregiões, sâo justas, necessá-i ias <». eom a unidade e a -o-lidtirlednde de todos os Irahalhnclores, tên*. terminado

itoriosns Essas luta» serãoagora acentuadas e os lia-iiiilltndnivs reafirmarão seuspropósitos de continuá-lasparn a conquista de mellt.-i.x condições de vida,

NVste 1." de Maio. a uni-dade (i"s trabalhadores e d"

tias organizações sindicaisserá reafirmada. Desde 11156,plit ll ni i ii mai» Imi;;.'. nunidade de neão dos trabalhadores e du movimentosindical vai •>• consolidando.H.'i,. ns trabalhadores se en-ernitrani identificados numsó propósito: unir suas fôr-eus para conseguir suas rei-.•indicações v defender seusdireitos.

151.")í) é um ano em qii" osIrabailiadores querem ver de-eidido o problema dn pre\ idêncin. Ja não suportam a<delongas em torno do projetode loi orgânica, enquanto asinstituições que a dirigemvão para o caminho da fu-lênein. K um nu., em <iu.- se|om de resolver definitiva-mente -i fegulamenlação dodireito de greve, aliás jáconquistado, na prática, pelostrabalhadores, Mas e neces-sário estar alerta eom asmodificai''""-- que os senado,res querem inlroduzii noprojeto, reduzindo ou uiiu.

ROBERTO MORÍNA

latido direitos asseguradospela Câmara dos Deputados.

Neste 1.' de Maio. vão serreafirmadas a solidariedadee a amizade internacional deiodos os trabalhadores domundo. Vemos com alegriaque já inúmeras delegaçõesde trabalhadores de outrospaíses, notadamente da nos-sa América, estudam conjtin-lamente conosco OS proble-mas que nos são comuns, l*.essa fraternidade vai sendoaumentada, solidiflcâriclo-se ."unindo os nossos laços orgâ.nicos.

No Distrito Federal, esta*remos unidos no dia 1.* deMaio em cada organizaçãosindical, rememorando nos-sa» lutas (iiárias. cheia.» delances heróicos du classe op"*rário. Nossos suerificios enossa- vitórias, Estaremostodos unidos na festa doinauguração dn Palácio d"-.Metalúrgicos, grande realizu.cão da família nieiolúrgira.Dal diremos a iodos os Ira.balhadores e a suas organiza-ções sindicai- o m-so progra*ma de luta comum.

Primeiro de Maio dos tra-balhadores, comemorado pelaclasse operária que assumoposição (le comando nn gran-de batalha enmncipadora denosso pátria. Podemos conlemplar com orgulho os anospercorridos. Vamos nvan-çando, firme» e unidos, segu-ro.s de nossa vitória. Apenasa recoi'diiçá() de nossos mai-tires, desde 1SSG, nu terrados trustes .. dos explorac! i.res c coloniiiliílus, no« en.clieni os < d tios de lágrimas,Quiséramos que estivessemconosco nesle dia, para sen-tir que a sua luta nâo foiem vão. fila frutificou, Elnnos deu animo, força e cons-ciência,

liste é n Pi inteiro dc Maioque comemoraremos.

acordo com ns preços pagospcln tarefa, só seria iitin-ilido chio ii produção rie >mil pecas, quantia impossivel de ser alciinçiiriii i nioito horas de trabalho,

llá, porém, oulrns expe.dlélltes rie qtte os patrões seutilizam para exjilorar o»seus empregados O mais revnltnnte, é ii sistema de mui-Ias que liquidai limitas vc-zes, o salário que a operáriajá havia atingido. As Iraha-Ihadoras sio obrigadas a«comprar» os «soutiens» de-feltuosos, Km neral essas«compras» atingem a cerca demil cruzeiros mensais, Comsalários mesquinhos, as mõ.çus ainda têm de pagar 5(1erii/cTiis pnrn um clube csportivo mantido pela Fábri-ca, e 1f.lt cruzeiros para unihospital evangélico, sob npretexto dc <|tie o IAIM não\ale nada. Minborii percebeu-do mu salário médio dc 3mil cruzeiros, o Imposto Sindical e o» descontos pura nIA PI são pagos na base domínimo atual de il mil.

OS MENOKKS

A maioria das operárias dnFáhricn Dc Milliis é eonsti-tiiiiln de menores, Kstas re.cebem preços mais baratospelos «lotes». Km virtude dis.so, os seus salários variam-de SOO n SIM) cruzeiros men-

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GREVE NA CMIC EM SÃO PAUL.Devido uos conslanlcs

nieiilo (loi- seu» salário», O.

( ia. Municipal <le Tnmsporles

pilai paulista, realizaram, nos

mos. uma greve ite protesto,linenle O trálV-O de veiculo.*,

mi

ai rasos no paga-s empregados da

Coletivos, ila Ca*dias 16 e 17 úlii-

qu»; paralisou lo-daquela empresa.

\ oreve someiile cessou com o início do paga-

mento «Io» salários vn loto acima, aspecto de

a das dependências da Companhia, forteilo-se alguns

tu

umn ni**i»-

H- polictailii. vendo-se alguns «o» veículos que

tleixaram Ae circular durante o movimento,

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Submetidas a um regime de trabalho exau stivo, em troca de salários miseráveis, às1 .300 moças que trabalham na Fábrica de «soutien» De Millus, resolveram em as-semblein (foto) exigir dos patrões o pagamento do novo *ol_rio mínimo òe 6 mil

cruzei ros

PÁGINA 5—=

ARMAZÉNSDÀ CENTRALAGEM COMOTUBARÕES

Revoltados os ferroviáriosde Conselheiro Lafaiete— Comissão entregoumemorial ao presidenteda Estrada — Reivindi-

cações

Cerca de dois mil ferro*viários de Conselheiro «-«a-faiete, juntamente comsuas famílias, vivem numambiente de revolta contraas irregularidades que vêmocorrendo naquele impor*tante setor da Central doBrasil. Os armazéns manti*dos pela ferrovia, fugindocompletamente à sua fina-lidade, atuam como ver-dadeiros tubarões do co-mércio, especulando commercadorias estocadas, ven-dendo-as muitas vezes apreços superiores aos do co-mércio local.

O mesmo estoque de ba-nha comprado em novem-bro do ano passado, queestava sendo vendido a Cr_35,00 o quilo, hoje está aopreço de C:S 155,00. Alémdessa manobra contra aeconomia popular, os ar-mazéns da Central só ven-dem os produtos que lhesasseguram maior margemde lucros, tais como rádio»,enceradeiras, bicicletas,produtos enlatados, etc.Produtos como arroz e açú-car faltam freqüentementer»os referidos armazéns. Ou-tros como celoba, alho e fa-linha de mandioca nuncasão encontrados.

siil». l eln ii Sislelllii (le (coiii-pra* nliriirntória.s das peçnsdefeituosas, a que lainhém:i>> tiiôçiis estão Mihmetida.s,•-.-ti-, salários clicuam a desrei iilé cinqüenta centavosmensais, conforme tivemosoportunidade dc constatar. ni uni dos seiis cn\ elopes deliamiliiento.

DE MAIOPÀZ

MENSAGEM DE IoDA F.S.M.:

E SOLIDARIEDADEINTERNACIONAL

VIOLÊNCIAS

Atos de violência e desres-peito às operárias tambémsilo freqüentes n.i referidoestaheleeimeutu. O proprie.(:irio da firitia sr. VahtiiiManeia, e o (*erenle, o«yanUee» Koherto Meise,siihiuetein o» mocas a alesde violência c de flagrantedesrespeito mural Certo ve/.,cnntaiu as iiperárlns, o sr.NiMf.itn investiu Itiriosiiiiieii-le contra uma jovem, ras-'.xipiiu lln- n vestido de cimaii lniiso, porque não se sutis-In com as e.vplieações (|lic (niõçn lhe dera sobre uniamancha de óleo cneontrinlnmini pedat inho dc \ ii'--.

A LUTA

(«ni a piieiêneiii esgoladaeausadas de passar privaçõesem virtude dos baixos sniiirios (|lie perci-hem, as 1.300mocas da l''iiliric:i I>c Millusresolverani marchar com oseu Sindicato ua luta peliiconquista dos seus direitos.Na últiiiiii assembléia, emmeio ii !*riinilc entusiasmo,elas deixaram clara a suadisposição de cheirar às lil-tuna» conseqüências, se atéo dia seis dc maio não lhestiver sido pnlto o novo sole-

cru.ádn

rio iiiiiiiiiin dc/.eiros c níi„reiijuslados os(lucilo por loi'

»cis miltiverem

preços (le |.i..-

Por molivo das comemo-tuções do dia Primeiro deMaio, data internacionaldos trabalhadores, a Fede-ração Sindical Mundialenviou sua tradicionalmensagem aos operáriosde todo o mundo, de»ejan-do-lhes êxito em suas lu-tas pela manutenção dapaz, em defesa de suas rei-vindicações n da unidaded0 movimento operário.

E' o seguinte o texto dnmensagem dn FederaçãoSindical Mundial:TRABALHADORES E TRA-BA1.HADOFAS DO MUNDO:

A Federação SindicalMundial lhes envia suaseudação fraternal c suamensagem de paz e solida-riedade internacional pormotivo do 1- de Maio de1959.

Dentro de alguns dt.'».as bandeiras da classe ope-rária vã0 unir-se. cios mi-Ihões, em todos os países.ruma polonte manife ta-cã0 internacional de frater-nidade e tíe solidariedadede ciasse. Vdo expressarem comum suas preocupa-ções e suas lutes, seus êxi-tos e suas esperanças, vaoexpressar com veemênciasaci vonte.c',1 de paz, deprogresso socai e de ui:i-dade.

Juntos, saudarão as vilã-rias' pacificas alcanç.idosneste ano peloj trabalha-dores dos paise.s socialistase as novas perspectivasgrandiosas às felicidade,

de liberdade e do paz num-dial que lhe abie e a todaa humanidade, a reali.a-ção do Plano Setenal so-viético, Todos o,; trabalha-dores se alegraião com o»êxitos conseguidos no últi-n*o período pelo iiioviineti-to de libeitacã0 dos povo»da Airica, do Orienle-Mé-dio e da América Latnn'.Felicitar-se-ão pelos pro-gressos realizados esto anon0 caminho da unidade- oda cooperação frateinul en-tre os sindicatos de dite-rentes países e ds filiaçõesdiversas.

Frente á coalizão do-- rnonopólios que pretendemdescarregar sóbre os asse-lariados as conseqüênciasda crise econômica capito-lista e dos gastos muita-res, os trabalhadores apoie-táo, ombro a ombro, a»reivindicações econômicase sociais dos ttabalhador.»dos países capitalistas quelutam contra o desempre-qo e a miséria. por seus na-lários e seus direitos sindi-

lõda.scais, ameaçados ema» partes.

Juntos, exigirão que seponha termo as experiên-cia-, nucleares e ã guerralua que mantém a tensãointernacional e beneficiamapenas os monopólios dearmamentos.

Juntos, pedirão que to-dos os litígios em suspen--.o. e em primeiro lugar oproblema de um liatado depaz com a Alemanha e •'questão d<; Berlim, sejamresolvidos através da nego-ciuçüo e jamais pela força,e que as somas fantásticasdedicadas a coirida de ar*mamentos atômicos sirvampara melhorar as condiçõesde vida dos povos, para aacao contra o desemprego,para aumentar os saláriose pensões.

Trabalhadores 1 Traba-Ihadoras, militantes sindi-cais do mundo inteiro !

Sua vontode unânime depa_. e de olivio da tensãointernacional, a comunhãodc- seiis interesses o desuas reivindicações frenteá crise econômica capilalts-lu e c coalizão dos monopo-lio1., (cinciu lUi unidade deação e da coopetacão sindi-(.¦_! internacional, nma neces-sidade imperiosa.

Que se multipliquem osintercâmbios de delegaçõese de acordos entre as orga-in.ações de todas as ten-déucias.

Que se faca deste 1. deMeio de 1959 uma novaetapa importante paro aoçdo iii-düt do, trabalha-dotes e dos ititíicatos domundo:

pelo aumento de sala-rios, pela assistência aosdesempregados e a defesatio-, direitos sindicais nospaíses capitalistas;

pela v-'-< pela cessa-ção das experiências comarmas nucleares e da guer*ia Iria;

por um encontro noi.iuis alto nível e a soluçãonegociada das questões emlitígio:

pelo desenvolvimentode relações comerciais e(iiiturais entre todos o.s pai-ses, sem distinção;

pelo reconhecimento eo respeito da independeu-cia nacional de todos osnovos e a cessação da guer-ia colonial na Argélia.

Viva a Paz 1Viva a unidade e a soli-

dariedadè operária inter-nacional !

Viva o 1.' de M.cio IO Secretariado da IMJ.W."

35x ...* o|fs ^*i;m: '¦¦ •

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''¦ ¦ ¦ X *' *f'^>*i': A-iÁi T&&É0P ":'-i

Adauto Rodrigues, presidente do Sindicolo dos Alfaia-te e Costureiras do Distrito Federal, quando asseguravao apoio de sua entidade às reivindicações das jovens

operários da Fábrica de «Soutien.» De Millus

MEMORIAL

A fim de protestar con*tra essas irregularidades, ede demonstrar seu apoioás entidades de classe quevêm lutando pelo saláriomínimo único de CrS . , .6.000,00, uma comissão deferroviários entregou ao di-retor da Central, engenhei*ro Mário Shilling, um me-morial com mais de 500assinaturas contendo as se-guintes reivindicações: 1 —Pagamento dos salários atéo dia 10 de cada mês, jun-tamente com o abono de30 por cento, centralizando-os através de um só paga-dor; 2 — Salário mínimode CrS 6.000,00 e cálculodo abono de 30 por coutosobre este salário. Promo-ção de uma referência ge-ral, para manter as mes-mas diferenças salariaisanteriores; 3 — Manuten-ção da farmácia da ferro*via e medidas destinadasà renovação do seu esto-que; 4 — Abastecer os ar-mazéns de gêneros de pri-meira necessidade e pro-mover a rebaixa dos pre-ços da.s mercadorias nabase das tabelas de novem-br0 de 1953; 5 — Restabe-lecer o funcionamento do5.' Dupósito de ConselheiroLafaiete, normalizando asatividades das oficinas dereparação de locomotiva-a vapor; 6 — Pagamentodo abono de 30 por centoaos trabalhadores cujasfaltas ao serviço sejam de-'; vidamente i u st i ficadas,

'. conforme determina o BD1 número 56.

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Br CALHEMOS BOMfIM'-Xã%.''.:-

Correspondência poro: NOVOS RUMOSnu Rua São José. 50

!¦ iilnmos, nti \enipreiíiidn di

itSSÍKiin/.er,

(liiiitiiliin

uuellle-

se, ijiiniidn e tlemitidd ou siispen.sn dis-

-listai de rol!

i-ipliiiarnieiiti' 11"iille Mii" dele éle l'a/01mas sitiliieões i|iie, Irelhe deparam, em suashalhii'1 iveniiiHtin.» e|U|admi tiremlhe» assinem.ilexai,:'!" denam no Instituprèfid. Mais Inrde, as vê/esesse., trilha lhadores são diao leclaniiii' iu indeniza ção

unos mostrardianlc de iiljíii-[ijenlenienle serelações (le Ira-

¦ii

lutar ()isem esciiipuli

iiipn nados, solnpapéis .ein hrancn, ¦»

(lli > - os niesníos •.- '1on [i rei

o ae»li-

stro do er.i-am..» depois,[iiuisiidos, .-,sàu surpre-

endidus, nas Juntas de Conciliação e Jul-namenln,'enm li exil-iiçãu de doeiinientos,cum sua iissintiturii, cm ijtie deelnrnni jálei recebido li illtleniziição OU Qlie se ie-tiraram d" einpiénn por espontãnen vou-i.ide i-; é (piiise impossível an recla-inanie proviii' ipie, im assinar tais pa-lieis nau euniinli: «les i|iiaisnuei dl-/.|e»

Cumpre alertai n todos paia outioIal", (pie sílhelllos. ser (.-oriente, em mui-'a-; eniprèsas Dispensado o empregado,e és|i. chiimndü paia recebei os sal.-i-,!,,,• õ-.\< dias ti aba lli mios iiiediante a ns-viniiuua de um recibo Tal documentoem 4«i;11. além de aludir ii importàiiciai|. salaiin piiKU, conclui dizendo que o,!'.-..-.alai io dá plena c razii C|uilaefi(i par;nada mais reclamai do empregador, a

ijlial[|lli-r titulo Nesse caso, nma vezijiie s.ubsereva Ial recibo, - e assim tem"iitt-ndido a Justiça, — n enipreíiado per-de n direito ã Indenização e oulrns vau-l.iiKens itue por ventura tiver, ws rece-lamentos de salíirio, depois da dispensa,de\em ser feitos da mesma fornin porque sempre ,, loram enquanto .> enipre-íxniu ii alialliai a

Chamamos, ainda, a atenção para nlendèneia, que e\isii entie muiln.s Irulm-Ihiidores, de não reclamarem contra su.»pensões disciplinarei de curta duração, x'¦ uni erro t|iie pode conipronieter o futuro d.empregado, Pois, decorrido o lenipo deu-Im do .jiial é permitido reclamar contra apunição, estn é n.la ciinio jusla e, uaíiipntese tle vir éle a ser rleiuiliilu |'n'ireineidir no mesmo fato, nãn mais" po-Heiá diseuti.r a mjiisliçíi da dispensii. >¦o empregado se conformou com a pii-meira penalidade, não ninie pudera (liüei uue ii úliinii. é injusta, por isso queidêntico foi o fnlò que niolivou as duasAcresce que ;.» fali as, imi nn nores quesejam, se não leciainailns ou eonfiriua-das pela .lusliçachar os antecedipregado Aliás,inleligenlo.» cosiaplicar suspenso,seus einpn gadosque muitos deleslllis pena», que. [tandü-s'- de rem

se somam para inan-nles fiuieionitis do em-os empregadores maisuniam, prinieiram. nto,:¦ de dois e ! rés dia-- a, (pjei poiqlie conieninão leeliiniitião (íililin

Iorque sallmm qii<\ tra-lenas p inicéa1;. é mais

difícil anulá-las na Justiça.

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==_PAGINA 6

A continua elevação dorusiii do dólnr, que última-mente vem ocorrendo em pi ii-seqüência dns sucessívnii ins-tniçncs dn SUMOC - ou,mais precisamente deteriui-mula pcln rulnosii políticaofonómico-fiiiniiccirn pos 1_em ptãf.ca pelo atunl Minis-tro dn Fazenda, sr LucasLopes ocasionou o encere-cimento vertical do _omb_.-tível, dos fertilizantei da.',máquinas -.neola., refle-tlndo-so tudo Isso, Inevitã-velmème, de lorma desastre--a no custo dn produção doarroz gatlcho, que é o pioclu-10 de uma lavoura alt.méni.mecanizada.

Não ' púi-í dc estranhar

que u i Leonel Briz.õln .o-'ernndoi eleito pvios ,».io-res mais progressistas du RiuCirande do Sul, .sc tenha dis-p.sto :i lutar com taino vi-cor em favoi das pretensíesdos Invourelros gaúchos, quan-.do, através do instituto Rio-•aiuicnsc cio Arroz exigiram¦¦ fixação dos novos preçosmínimos para a saíra de ií>._-1959; C.$ 4no on pnra o arrozirponés, CrS .'"DOO para on.ulhn. Como lais preços ml-inmos representam um au-mento considerável em rela-cão uos da safra antetloi etendo em vista Impedir nu-vos aumentos do custo dn vi-da, .ui Intolerável em seu ni-\ei n'::a! para a» grandesmassas, o governador do Riod;ande do Sul se propôs, aomesmo tempo que rslvindi-cava 03 novos preços unir.-mos. eivietía:. paia a dlstil-iciiçúo no Distrito Federaldiretamente ao varejista, unimilhão e oitocentas mil sa-c.i.s de arroz beneficiado :. OS-M.OÜ o quilo; para que o con-

amido:- pudesse adquirir oproduto, durante todo o cor-rer de 1959, ao preço de CrS'.no nas casas dc varejo. Asduas questões — os preçosMunimos e _ estabilização dospreço, r.o merendo varejista

24 a 30-4- 1959

.^..Cl^l^gW E AMARGO

rodutores (Justamente) AtendidosAbandonado o Povo Aos Tubarões

foram, como sc vc, colo-cadas simultaneamente e oatendimento de ambas e auiiica maneira de amparar osinteresses do produtor c doconsumidor. E' vidente oue,embora o sr. Leonel BrU.olnnão o tenha proposto, a dl-reta colocação do arroz Juntoao varejo cm outros centrosconsumidores é igualmente"wvel e deve ser exigida,

CONTRA O POVO

As reivindicações dos produ-tores ganchos íoram atendidas,ma» a sugestão do Sr. LeonelB::z.ola de estabilizar o pre-ço do arroz, colocando o pro-duio diretamente nas mãos dovarejista, foi frontal e violen-lamente combatida pelo sr.Mindelo. presidente da COFAP,sempre tão solicito em patro-cinar os aumentos de preços.Sem dúvida é extremamentecrave a denúncia à imprensafeita pelo sr. Leonel Brtzzolade que. nas conversações man-tidas com o sr. Mindêlo, rie-elarou este não ter n COFAPsenão uma função psicoló-ii-ra — a dc "tapear' a opi-va&o pública no. momentosoportunos — e de que de

nada valeriam o.* propósitosdo governo em congelar o.*preços enquanto o sr. LucasLopes conlinuiis.se n aumentaio custo do ciólai r.-;,i claromie sáo Já os próprios cie-mentos do governo que n con-tragôsto. se voem compelido-a reconhecer o caráter nn-itnncloi.nl c anlipopulnr dnatual política economico-íl-nnnccira, defendida pelo setorentreguistn do governo.

18 MILHÕES DE SACASA cultura do arroz c um

dos setores niai.s importan-tes da economia gaúcha, Aárea cultivada sc aproximade 300 mil hectares. Em 195.,existiam 6.576 empresas, sen-do 3.501 com mais de 9 hec-tares. Trata-se dc umn cul-lura altamente mecanizada,com relações de produção deilpo capitalista, eiribora cn-tvelaçadas e entravadas pornumerosas sobrevivência* leu-dais determinadas pelo mono-póllo dn' terra. A.s Inversões decapital em máquinas, adubo*.materiais agrícolas e benfei-torlas atingiram, no nno cita-do. mais de 5 bilhões de cru-

zeiros. Estima-se que cercade 300 mil famílias vivem vln-

coladas ao cultivo do ano:' no

0 Governo não aceitou a oferta dogovernador Brizzola de entrega direta ao varejista de um milhão eoitocentas mil sacas de arroz be-

nefkiado a 20 cruzeiros o quiloReportagem dc OTTO ALCIDES OHLWEILER

Rio Grande di Kul. A arcacultivada com urrou no Estadoaumentou notavelmente nocorrer dn pie: ente década', Nnaluai safra, em grande parleiiiercfl dns ótimas condiçõesclimáticas, será colhido olotai recorde de aproximada-mente 18 milhões de sacas.

De In'.), o Rio Grande doSul tem condições pura umaexpansão ainda maior du ri-zículturn e não seria- exagerodizer que n produção po-dcrla rapidamente alcançai' acasa do.* :io milhões dc sncas

nau fossem os entraves opôs-los pelo monopólio dn terra.rr alto custo dos meios dc pro-cução que devem ser impor-indos e ns dificuldade.» de co-

locação dos excedente.i nomerendo exterior em virtudeou teimosin do governo eirnão buscar novos mercado.».especialmente no campo soeln-lista,

A áiea plantada com ar-roz no Hio Grande do Sulem terras arrendadas compre-cnúe mais de 3 4 do total, Alaxn de arrendamento dn ter-

ra é de quase 20', em mé-dia c. quando compreende ofornecimento de água paran Irrigação, alcança a me-din de 31'., havendo aindaoutras modalidades dc arren-(lamento em que a taxa atln-ee mesmo 50'

A respeito do aumento depreço dos meios de produção,eis alguns dados colhidos naedição de lã dc março do"Correio do Povo", de PortoAlegre. Uma tonelada de su-perfosfato que. em 1955, eracomprada a CrS 5 087.00. custaagora CrS 10.800,00. Um trn-lor Case 400 passou de Cr$440.000.00 pnra CrS 918.000.00.Um arado Case com 4 aive-cas, de CrS 45.00000 para CrS170.000.00. Um disco de arndo.de 1000.00 pnrn CrS 4.500.00.Umn máquina combinada Cn-*e (3,60m>. que podia sei'compradn a CrS 370.000 no, évendida a CrS 1.800.000 00

Não . preciso melhor re-l ra to para expressai' a di-ticil situação a que o mo-nopólio da terra e a políticacconômico-finnnceira pró-im-periallstn jogaram a economiarizicoln do Rio Grande doSul, que c também a situarão

da triticuUura. tolvae aind-imais grave por se tratar d»unia cultura com mais elfva-do índice rie mecanização.

DEFESA DOS CONSU-MIDORES

A.s pretensões do.s rizicúl-tores gaúchos têm sua razãode ser. Elas merecem apoio.O que náo se pode. entre-Intuo, esquecer e que a di*-cussão do assunto deixou per-í.iianiente evidenciada a pus--íbilklade de ser atendida areivindicação dos plantndore»de arroz sem a elevação dopreço ao consumidor, com sdireta entrega do produto uovarejistas pelo governo. Ostrabalhadores e os consumi-dores em geral náo podemabrir mão desta medida e dc-vem exigir que seja efetivadatnl como propôs o sr- LeonelBrizzola, não apenas no Dis-i ii to Federal, mas igualmenteem outros centros consumi-dores.

A discussão evidenciou nii)-dn a necessidade de adoçãode medidas concretas, maisprofundas, em relação nn pro-blema da terra e a urgênciaa> modificar o governo nasim. politica economico-finnii-o»ira. E' Imperiosa a limitaçãodas taxas de arrendamento.O cruzeiro não pode conti-nnar sendo objeto de conti-nua desvalorização. As re-inessas de lucros das compa-nhias estrangeiras têm de serrestringidas e o pais precisautilizar as suas dlsponiblll-dades em divisas na comprade máquinas, inclusive agri-colas, onde sejam mais ba-.'•aras. E, finalmente, não émais possível que continue-mos deixando de usufruir asvantagens oferecidas pelospaises do campo socialista,seja como produtores de equi-pa men tos Industriais e agra-••ios. seja como eventuais com-pradores de nosso, produ-

ios primários.

i« ,'

PROJETO SÉRGIO MAGALHÃES

ORTAR OSCAPITAL

Remessa de lucros até o máximo de 10% e sem câmbio artífici«.mente baixo — O excedente será considerado retorno — Ã

oarte nacional do capital das empresas estrangeiras

O deputado Sórjrlo Magalhães, desüicuuabiiido-se ite unia missão que lhe foi confiada pelo <'*"»ipobrasileiro du Unitto Interparlamontnr, durante areunião no Klo deste órgão, em junho passado, estáapresentando á Câmara dos Deputados umn »êrlede projetos destinados a dar nova regulamentaçãoás atividade» do capital estrangeiro cm nosso país O1'artldo Trabalhista Brasileiro, pela voz. do vicc-lidcrde sua luincadii tia Câmara, Sr Onirio Machado, deuseu apoio oficial á iniciativa do deputado Sérgio Ma-gttlhites, tornando o* seu. projetos, projetos do Par-tido- Tudo leva a cr<'i que, segundo us diretivas apre-sentadas pelo sr. -Inun tionlart, em sim última entre-\íh*.i euletivn á Imprensa, esta série de projetos st-rãIncorporada ao programa do -'TB, mi campanha pa-ra a sucessão do pre.ldente Kiiblt.si-I._k, s,- nâ,, oeur-rer, antes disso, a sua nprovnçAo pelo Congresso

O primeiro e, sem dúvida, o mais importantedestes projetos é o que disciplina a remessa de lu-cros e u eiinlubiliiui.àu do capital estrangeiro emnosso pais Foi aprcsetailo im (âinarii no dia I'' «I"mês (Missudii No me.mil dia. toi ohjciu de aplausosdo marechal I-otl, cm enlrevlsia eoneedldu nn iornal«Ultima Hora,),

Estabelece o projeto que, paru o»- tnvi.--.Umen-tos estrangeiros considerados «de Indubitiível inte-risse pnra n economia nacional , segundo "» erlte-rios estabelecido, eni lei, :i* rt-mcssiis de remiu-, para

u exterior não |H)dcm exceder a 10', sóbre o eapi.iilregistrado da empresa Nfu caso das empresiiB rçueuAo st- integrem naquelii iüí logo riu dc iateres.,• \i-Utl iNiru o |hiís. o máximo de remessa permitida seráde Si? saibre o capital estrangeiro registrado \»transferências de rendas que ultrapassem aqueles li-niit.s — precisa o projeto — serão consideradas retorno dc capital, . deduzidas do registro <I.- (-«pilaiestrangeiro, par» eleito de fiilurns remessas

CAPITAI. -.ACIONAI. I...I MÃOS IIIKSTK \N(.i:iIi()s

O arligo 3" dn prujelu e u que provocará inudanca* inuis sensível-*, na aluai situação privilegiada il"capital estrangeiro em nosso país O urti.o l-stahcleeequ_ us autoridades monetárias brasileiras passarão ndividir em duas componentes o capital dn» empresase.trungeiras: a componente de capital estruugoiiopropriamente dito (o quo efetivamente foi lliveslirin.vindo dn exterior), -¦ a com pimento dc «ca|iilal na-clonnl em inão* dc pessoas físicas nu jurídicas de dirello privado estrangeiras

A empresa estrangeira lera de calcular em iclii-<;_..> ii sua componente de capilal cstrniigeirn n somade lucros que a lei lhe permitirá remeter pina o '"•lerior A dili rençu entre a remessa ei 'livn ile lucrose _ remessa máxima permllida será somada, com -•-uai negativo ou positivo, à romponeiile de capital es-trnngeiro, <K lucro» que excedam :i»p• >¦ I<- lli.iif¦- iilá

Mum dc remesua pi-ruiiUda, e sejam rcinveslMio. nopais, scráo computados na conipoilenle de capilalnacional

Su|*ondo-se, por hipótese, uma empresa consi-dei.ida «de iiulubitáv.l interéisse» para o Unisil, quelenha dois biliõe.» de cruzeiros em sua c(im|)nnenteue capilal estrangeiro, oito biliòes cm sua eompn-in nto do capital uiicional (lucros reill\'i'siidus), c te-nha obtido três hlli.es do lucros, em um determinadoano: supondo-se Igualmente quu .ela façri apenas uniaparle (|a< remessas n que tetn direito, e nã,, leuliaa queni distribuir divlileudos em nus», pais: a conta-bltlrinrie de seu capilal c luerns serio entfto feita dasegllilld, forma:

Cnidiide: t'c. niilliõc»

Total ( iiiupoin :i!c ConipoiienlKslrangeii"! Nacional

l

1 .lpil.il lll ,111111 _ MOU ,» 1'HirLucros -': min -jr.!, _ simLucros n-niolidos l'_o IJoLucros in-iinrporndo*.'n capilal ** ^*" s.r _.8nnfaiiiliilanos a in-corpiii a

Io .vim

A aprovaç&n do projeto não Ia'ia senão acabaicom um escandaloso favor de que go_am os capitai»estrangeiros; a Incorporação dos lucros reinvestido»au capital considerado estrangeiro, n que na prática,sigiiilica a verdadeira liberação da remessa de lucros-• a aceitação poi mera ginástica de cifras- de umadivida da pai» n0 exterior. O deputado Sérgio Magnlháes observou quando apresentava seu projetoao. deputados, que lal processo riflo «u- repete emnenhum ,iai* independente do mundo

1 ai.*- privilégios concedidos ao capital estrangeiro'"iitrn os quais os nacionalistas vêm lutando há anostem resultado num verdadeiro processo de deseapits-liznçiio, |-ojs sp traduzem Inevitavelmente numa cons.jante sucção dos recursos nacionais pelo imperialismo.Nu a própria p ne*'te '-aso insuspeita «Comissão Mis-ia Biasil-Kstadn» Unidos» ouem o revelou au mns-nar que. no período lfl3!)-52, a remessa d" lucrosilo* capitai*- particulares estrangeiros atingiram POfi''milhoe. d,, dólares, contra uma entrada de aneiia»'LI milhões dp dólares dêsles capitais. Houve, noitanto apenas no oue loca ao movimento de eaoilaisparticulares o seu» lucros, uni desfalque superior aiOO milhões de dólares, ofielnlmenlé registrados, no*i'i-em-0 que. não houvesse a lesgi»laçfio entreguisln*"i'ifini empregados no desenvolvimento econômico dopal«

CAMBIO ARTIFICTAT.MKNTR BAIXOAlém de assegurar o direito a retorno para o ca-

pitai estrangeiro, mas limitnndo-o e um máximoanual de líny .ôhr,, ,, eaiillal registrado o projetori., iic-putudo Sérgio Mngalhãe.* mantém tio mercadolivre do câmbio as operações pars remessas dêst/ssretornos o dp* lucro»-. Contudo, esta decisão é com-plemnitndii cm nutro.» projetos, também endossadospelo PTB, que anularão n aluai política de LucasLop s, que mantém artificialmente haWa a laxn ri«-eâmlilo lio mercado livre, iuslnmeiite para Ix-nefi-ciai os estrangeiros remetentes ri-- lucros, que do.minam quase r-sclusivnmente a procura n-stp me:-i-ari . Dois proiolos do deputado Sért*io Magalhães,*e niiroviidos, tornarão sem efeito as portaria* da'si'Mor que pagaram im mercado livre ns divisiuresultantes de tõdn umn série de c.xoorta.ões hinsileirns e, por outro lado, permitirão oue porti-eulnres nacionais possam utillzar-.i* disse mer*cado nara a impoi-lncãn do maquina-- e equipa-mentos diversos. Ficaria, assim, senslvelmen-ie duniiuilda a oferla. o aumentada a procura, nomerendo livre o mie teria como conseqüência umaumento considerável nn taxa de câmbio para a re-!iii-»*sn rie r"!ui-'s pnrn o exterior.

Finalmente, o projotn extincup a.s aberrações le-sai.» que ainda permilem às empresas consideradasde indubitável interesse para a economia nacional

i-•meter »:ia* rendas pnrn ,. exterior pelo câmbio ofi-einl pn.andn um» msn irrisória noi dólar reme-lido: a Lighi .. i Bnnd and Share. em pwticularlém sido beneficiadas por ésu> »i_t.ma.

NOTA ECONOmvmwmmmmwmntm^mmm

Mífãl1

Ao fa/er n exame dn si-tnação "Cdiiôuiicii dn pai*, aquestão imediata que mais

Íireocupa é iiaturalmente, a

In bnlauço t\, pagamentos.Nela s ¦ refletem nspeelos .'aeonjuntiirii atual mus nn senfundo se i lll nutram os mui»graves iroblemn- i-strutiira'-*do pais,

O déficit dn bnlauço i\i-pagamentos in mie ira**:: !.ivem sendo eui"uliuln em '<"-milhões .li- dólari • Se Ioiiiariiui» i. peruiim de ilo/iunos, qui '.,!¦'!. I! 11 n i" 'sencon trn remos tini déficitglobal -.1 r Mi' •!, Iliõe. ,.' •dólares i ' .-si • i ma d c <-v-pressões do eiinstniite endiil-damentn du ¦ -i i-i>' min niielo-nal e du stin i» rde de Miir*-tftnclll elo !a\ ' llrr i'*i 1.111.geiro í) qui isto representaa curto jiiMvi pode ser a\ a-liado pelos 10iuproinis*oq íiimnceiros d i -i.iis rcslilttinli «de filia-iieinnielitos e empivs.timos. Tais ciiniproiiiissos,esn lllõfl .. nos piovimos tréiinios, são dn urdi m de MIOmilhões de dólares anuais

Outra grave con.seqiiéneinImediata desta situação ' apompressãn dns ImportaçõesNa composii iln destas, cercaile so', anuiilmentr *àoconstituídas de bens de pruduçào Acresce ainda que opuis sc encon!m inun perio-do de industrinli/.açào .. tnque carece sir importar nmiores quantidades de equipa-mentos e matérias-primas. Acon)prem*ã,. da* importnçóesessenciais, imposta por umnpolitica d.- comércio exteriormi.. *.• cllocn com ns interés.

ses di nação, pode lorniiimais lento . oneroso n prucesso iln ilesenvolvimenlii ec-iin.-iiii-n lirasiieirn l?a.tn > ••a» ililieiililnde» ou, n uni êrn 'cstii i-nenntrniidii nara eom.Ii!'''.;t" i :ili;is.<'('iitH'l)t() i!»*chapa» de aen cuin procuraaiiiiicr.iiiii -vtrai rdhiárinnienlc "(im -. inn':inlaeão da»indústrias d • .uloveiculiis e

i r-istru—i" -w n1 STwhavendo divisa* para pa.ar ã\:- :•.-.. fui ., duras pena |iie,afinal .i- ennse .ulu n fin.inciamenln ile I * s l';*, ti.iII*r ••.por mu grupo francês -i ¦ ¦iieeilmi n-r nano r-n, pi, dnlo» de exportação, nn pi-ir/no,- i ré» anos \ nrevisãn i-ile um gasto de CSS (in milhões anuais pnrn linportiieii ide eliaiias de aço im provi-mo triciiin

Nn alio passado a* Impar,laçòcs -ni li.i» -. I'()!5. tntull-znraiii I'».s i i *,i) milliòes,siliiniido-sc lã'; I— l'S. 1::*>milhões) ahnivn dn* de 111,17

' l '*< i !8ã mllhõesl Cempreende.se qui as previsõespnra n uni: i-m curso uãn po-dem deixai de sei' sombrias,Dai afirmar „ i diloriul darevi-ia ((Desenvnlviuieiitn >•fonjiinliira -•in sua ediçãodc revereirn: ;.... em linhasgerais, pode.se qunlificnr co-ma desfavoráveis a» tendeucia* ria econoinin brasileiralio cxercicic. i|U,. se inicia (1ponto chave desse prognósticoreside nn situação cambial,ponto nevrálgico de nosso de.envolvimento».

. rifa In i-i'\ isla na su 'edição d,- iii.u. ii, puóiica umc-.tuilu sobre o aspeelo p"!i

lien do defl.il Ou lialaiede liaganielitos O i stllilo i ¦iii-rla especial interesse pe!falo de tratar-se de ii.iürevista ediladii pela Cnnledcração Nacional du Indú-ii .

(1 estudo aliviua qilc .o expi ilienti- de enipréstiui-i- conpeiisaliirios que ate acura t¦•mu* recebido não é m ii- ¦'que simples paliativo, lueapa/. no- '. só lie remio» rir*.I ¦•:' pnleiK-iiiis d'

o:. l'rondi/i aecitnu p.ini

r.irm i.-f.t üuhriir mii i'(»i ui!'...'!. iii íi-molv-mi o1..i onjiiuf ir i iiimiiih lil,i ". l.-i¦ i ¦ ila n ..ri •-•' "a -I - oi- -.-' t '<¦*. \ illriM' mio o sri;tiin -, ¦ .!',".. :.,. ,„,» m r,i , il,¦

um -n pi ni-1.. d" i-xiiih iin .i 'c não podemos, cildn \ e/ iint-»'• pendi i- iamliélil dc u.ii *-í

(Mil,, ;.,.i que ixtíi ii**"*» "•!•..i mu iliiriíii . - - -i f ?¦:.<; 11 • i .oi *"

Pftí.0iÃiâ SOMBRIONO M

DE PâGâÍíieII. lll LU

1 M Vtí)

nosso balanço interiiaciomilde coutos, inerente ã ciiodi-ção de pais subdescavoIvUloque, com justa ra/.ão. prucura redu/ii o dlstanci.iiiieiito que o separa dns n.içõi sde maior rei.diu ()bserv,i-se,porém, que o governo linisi-lelro (-oiilliiiin Insistlndi) imiiiesníi) expedienli- dosciiipréslim,. enmpi-llSii '.-u m ,cuja concessão dependi ugoiudns neifoeiiu oes com o luieloMonelilrio Inlernacioii:'' '*"("•liando a ameaça dn imposicôes »i.|in llianlcs ãque.as

%ÀJ

lu seja dn poder de liai .aiiiia. seja ir .• * n .:i>c',ii ni *ii.- erédilii

Dentro Ir* inuii hiilui de rnr iociuio o *il; ilaiucuí • ln_ir .i a re. i,i ,r maililestapela .inlcnsilicuçãn ilo* ncor.dos biliiti :.ii». - u; .' ,Iií a '•nidisjir u».r I ura poder co-inérciai a in ¦•" -nin o lestesoeiiilisla, i nua com -i ninioi*parle 'In iiiuuiiii \ condeiincão dos aconlus iiilalcrn:s,

' in iiniile o, priui iii*o- liseililo-lilieruis, só lavirec. ..monopiilin nurfi- nnierie mo

sí il» Ci' ti UO SSO i'<<.'i.< i (*'¦» l'\t<"i uu' I.. ao .,u \> ii "i c, a-coisas jii andaram tanto quea'" M v;- |í í)1! 'l j o ( iUHpfl*aprendi u iilgumn coisa dasniaiiite-liiçõi-s estudantis contrn a sua nolitica entregui.s.Ia TiiIm-*/. poi i*tu se di*. ia11- aifiira ,i i n ur do* iicóril '-. bilatcra.» com ,i Tolouill a I'cllecoslu\á(|UÍa e iu-!ins paises dn eliiimiul.i área,ie moedas incoavrrsiveis Aesle respeito, n revi*ta dnCXI critica com rn/fio a equa.li/uçfin dos li^ios das uociu»conversíveis e inconversivi-,.»,luiiiaiidu como referência umdólar supervnlorizado, porsuuaguda casse- K éste umobstáculo artificial criado prlu SI.MtK pu judicaiiilu iiiilcrciímliio coni a .iic„ demoedii-cnin ciiio

l sle ' outros obstiii lllnspreeisam ser postos nlniixo.('. i iiiuércio ci,in a 1'nlão Sc-> .clica c os ileiniiis paise.-i s i

i ialisliis, (' unia imposii.iio deinteresse nacional, uma ri-'-vilidicilção Ins mais diversasclasses sociais. (IcMle o pro.e-larindo ,'i burgiipsin

«Descnvoh iiiicnlu e I nn.jiiutura» toca ainda cm ouiru ponto dc grande impor-láiicia no iiioiiicnto atual: -¦¦p»|i-."*.. da SC.MOÍ! i ie-I c an ao merendo de càmlii.iIr1 i* en- que Indo é leitopare favorecei os in\'er*oreseslrangeiros, niinia fla_..i-i-I- i'i ,"'imimi.ão contra o ca-pilai nacional. Ainda agora• •'." i'i ¦¦ ímpreiisn a 111, .->* ihilidadc ili* virem n ser Inn-, i i.i- iiu eáiublo Ih re ,_-, di-

vímis provenientes da exporta-i ii de algodão. Será é«teiiitiis um presente dos s,sl.uc.i, Lopes u Garrido Tíi*.res ae capital estrnngciiO.,,

A revista da ("NI Un ladoileslus atitudes positiva* nci-ma comentadas, peca, porém,••'liiiiiicnti em duas lll...(•'o 1,'niii é a sua omi/isãnn rcsppilo da necessidade pve-mo' le de limitar com ri_o:as remessus do capital ostriui-geiro, Trntii-s<. de medida «b.solutnmente essencial paraconseguir a curto prazo, cn-mo é necessário o posróvii.um saneuniento rnzoáiei dasituação uo linlvi" • ' • "¦'.amentos Outra questão é _que se refere ii OPA. A re-

vista manifesta profundo cc-ticisin,, ooiu relação à OCA

no que tttn inteira razá-imas oomJdera que •* pos.

sivcl obtei créditos dos Es-lados (.nulos urgumentanilncom os compromissos d#_oi-rentes., do ajuste dc Krr.liando de Noronha! Ora, averdade f qne por ai nadase obterá (. w: algo fôr consí Kukio, será em troca deeoncos_.e!, p r o fundamentoantinarionais. Bonta olhar pa-rn u Argentina.,,

O que é iic_e___rio é umamudança verdadeira na poli-lie* cc-onônilco-fluancelra doKovérno, na qual vfm pre.valeeendo aspectos negativo,que precisam desaparece»

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Page 7: Dobres - Marxists Internet Archive · A nomeação da sra Cliue Boothe Luce para Embaixfl-dom dos Estado;, Unidos no Brasil eslft sendo alvo de vlo-lentas críticas, nos últimos

24 a 30 - 4 - T9Ç9 NOVOS RUMO$ PÂCINA 7

COM A VITORIA DO COMUNISMODESAPARECERÃO AS FRONTEIRASBbnrrio pronunciado por Krnscbiov em Leipzig- Um dos mais graves problemas herdados doveSbo Mundo capitalista - 0 que ocorre Aa União

SoviéticaDurante sua recente estaria na República De-

rvracrátiea Alemã, onde assistiu á abertura da tro-dtcional Feira de Leipzig, o Primeiro-Ministro sovié-fko • secretário do Comitê Central do Partido Co-rm/nisia da União Soviética, Nikita Kruschiov, parti-cipou da IX Conferência Operária Interalemã. Nes-sa oportunidade, na presença de 1.400 delegadosoperários, entre os quais 1.100 da República FederalAlemã (Alemanha Ocidental), Kruschiov pronunciouimportante discurso (7 de manjo). Desse discurso,destacamos o trecho seguinte referente ao problemados fronteiras como o compreendem os comunistas.

«Nio devei» pensar que aquestão das fronteiras c de-lidada apenas para ns ale-mães. Trata-se de uni pro.bletna bastante acudo paramuitos Estados capitalistas.Depois da viteíria da revo-lurão socialista em diversospaises, a questão das fron-teirus adquire outro carátere não tem a ngude/n unepossui sob o capitalismo. Nãoobstante, também existe nospaises socialistas. Vejamos al:nlâo Soviética e n Polônia.!Se perguntarmos aos ucrii-nianos ou bielo-russos, elesvos dirão que a Polônia temem seu território atual diver-sas zonas que antes perten.ciam à 1'crania ã Bielo.

funcionários aduaneiros, iii-iuquaisquer outros obstáculos,Kssns fronteiras se limitnrãoa fixar -is (Icliniitações bis-tòrieiiiiieiite surgidas de mupovo ou nacionalidade mundeterminado território. Aevolução ii que assistimos uaI uião -soviética, Kstado illlil-linaeioiial, demonstra que as-sim acontecerá. Cada uni dospovos, rada uma das íuvrio.nalidades da l'niào Soviéticatem suas fronteiras, suas tra-dições, sua culturn, surgida*uo transcurso dn historin.

Mar. todos oh |miv<>» das Ite-pública., federadas e auto-uoinus de nosso pais estãounidos por interesses vitaiscomuns numa só família eavançam juntos para ummesmo objetivo: o comunls-¦uo. Por isso, paru eles aquestão das fronteiras entreas Keptihliciis federadas «>autônomas que formam alílliãó Soviética vai perdeudo pouco n pouco 0 signlfi-cado que tinha antes.

Km nosso pais, as frnntei-ras entre us lícpúblieas na-clnnais se foram eliminandopraticamente nn medida em(im- se avançava para o mi-ciali.smo. ftste processo seacentuou no nivelar.se o de-senvolvimento das Kepíihli-ens nacionais. Se açora per.guntnis n um russo, n uniuoraniano ou bielo-russo separn eles é atual o prohle-ma dos limites administrou-\os de sua.» repúblicas, pare.

me que a maioria ficariasurpresa ante semelhnntepergunta. Por quê? Porquenos limite- de nosso Kstadosocialista todas ns nações- opovos sào iguais em direito»,

a vida repousa numa base so.oiaiista única, sfto satisfeitosigualmente as necessidadesmateriais e culturais de "adapovo. de cada nacionalidade,

Há cinco a"ns se cn»isiri<-rou oportuno incluir n Cri-inéia ua Itcpúhlieii dn tCrnnia, pois a (riniéia pertenciaantes h Federação Russa. Istofoi feito intciriuiiente pelolivre consentimento o foiaprovado tanto pelos russosennio pelos iicraninnos. Porquft? Porque essa medida Jiáoafetou nem aos interessesrussos nem aos ucrnniauos.A Criméia e suas riqnesnticontinuam sendo, eomo au-t*n, patrimônio de todo opovo soviético.

RELAÇÕES COMUNIS-TAS ENTRE OS PAÍSES

\a l'nião i Soviética, emlodo o emiipo socialista, selançaram os alicerce* das rcInertes comunistas entre ospaises. Neste sentido osexemplos s*0 múltiplos. Ospovos dos pnises socialistas,unidos por fraternal nmizn-de, nela enusa comum dnconstrução do socialismo edo comunismo, se prestamconstantemente desinteressa,da ajuda e apoio. Entre ospaíses soberanos do camposocialista »> desenvolve uniuampla colaboração em todasas esferas d» vida econômi-na, político-social e cultural.Se. considerarmos o futuro,parece-me que o desenvolvi-mento dos paises socialistascontinuará, scgrmoVi todas nsprohflMHdndes, 0 rumo do

fortalecimento do sistemamundial único da economiasocialista. Unia após outrairão desaparecendo us bar-reirus econômicas que sopa.ravam nossos pnises sob ocapitalismo. Fnrtnleee.se nbase econômica comum dosocialismo mundial, trnnsfnr-mando depois em supérfluaa questão (Ins íinntoirns.

Exlstç uni excelente nc.cle-rador diste processo: n ignnl-dade de nível geral de desen-volvimento econômico e rui.hiral dos pnises socialistas,nn ajuda nos atrasados.Quanto mnls elevado fôr onível de vida dos povos li-\ res, quanto mais plenanieu-te forem satisfeitas ns neces-sidndes materiais o culturaisd„ homem, mais rápida e fã-i-ilniente lioilcrãn ser vencidas as sobre.vivêiicins do ca-

. pitalismo na cniiseièiicin (Iohomem, com tanto maior fa-c ilidade se processará a fu-são dos povos numa famíliacomunista íinlcii, A questãodas fronteiras, como se en-tende hoje, irá deixando deexistir. Nenhum pais socin-lista soberano pode- fechar-se em suas fronteiras capoiarse somente om suasforcas, em siuis riquezas, Seassim fõssi-. não seríamos co-iniiiiislas iiiiernncionnlistas,mas nnciiinal-socialistas.

A nlvelaeáo do desenvolvi,mento dos países onde triim-fnu o socialismo e n extin-ção gradual dn significadodas fronteiras com a vitóriadn comunismo em todos ospaises, (' lim dos problemasmais importantes da teoriamnrxistn-leiiinlsta. O nível

de desenvolvimento em quenos encontramos hoje nosobriga a aprofundar êsic pt'"-blema, a fim de ver bem asperspectivas e compreendermellioi o rim- boje parece in.superável c dentro de algunsanos não consllliiirá, em g''-ral, nenhum problema.

OS POLÍTrCOSBURGUESES

()s políticos burgueses, tililitiulOs pelos marcos esti-ei-los da ideologia de classe aque servem, dificilmente po-dem compreender nossa po.siçao iiiteriiiicinnnlista. Emmeus encontros com repre-seiltantey do inundo cnpilalista, freqüentemente tenhoque responder a perguntaseomo esta: Que lhe pnrere,senhor Kruschiov, o rápidoincremento dn populnc-ftn dnChina'.' Ao que respondi:sim. nn China a natnlldad.oé muito elevada, o iiieremcn-to anual dn população cor-responde quase no númerodos habitantes da TcheenF.s-Inváqula. Então, meus inter-locutores me perenntnm cnmcnutela: F. isto não me cau-sa alarmi",1

Aí tendes um exemplotipico da psicologia burgue-sm. Por que havemos de nosassustar com o rápido crês-cimento dn população da fra.tentai China Popular ou dequalquci outro pais? Sc to-dos os povos orientam seusesforços, sua inteligência,suas possibilidades para mui-tiptinir a produção dc bens

COMUNAS POPULARES NA CHINAKússia. Poderia confirmá-loaté mesmo um «testemunho»como o finado Kord Curzon,pois é sabido que a chama-da «linha Curson» fixava afronteira sovlético-polonesamais a oeste de onde se en-contra atualmente.

Não digo isto, de forma ai.truma, porque exista qual-quer litlgin territorial entrea União Soviética e a Polo-nia. Não existe semelhantelitígio, embora esteja conven-ciclo de que na Polônia ai-gtnn setor da população nãoconsidera justa a fronteiraexistente, e. dc certo, desejaque ela passe mais a Lestedo que atualmente.

Nós, leninistns, compreen-demos que a meta de nossavida e u construção da socie.dade comunista, o futuro lu.minoso dn humanidade. Nes-sa sociedade não haveráclasses, não se praticará nexploração do homem pelohomem,' os bens materiais eculturais pertencerão n todoo povo, todas as rique/ns dnterra, onde quer que se en-contrem, estnrfto igualmentea serviço da humanidade in-tetra, livre das cadeias docapitalismo Nn sociedadeconiun.sti! nãcr pode ser deoutro modo. Não se devi- su-por t,ui, uniu ve/. construi.do o comunismo, coloquemosainda mais postes frontciii.ços, mantenhamos tropas efuncionários de fronteiraspara visar salvo condutos.

SOBREVIVÊNCIA DOCAPITALISMO

O problema das fronteirasé um dos mais gru"es e maiscomplexos de quantos hei1-damos rio velho mundo capi-lalisla. Hoje, na consciênciade milhões de pessoas queedifieam o socialismo pefdu-ra ainda, juntamente comoutras sobrevivénciiis d,, caliitalismo, a velha noção defronteiras formada ft base ri<-normas jurídicas burguesas,Ate mesmo muitos cotnuiii.s-Ins não se libertaram aindadestas sobrevivéncias, Pori**o, nã0 podemos deixai- detomá-las em consideração edevemos conduzir paciente-mente as mns«ns para umacompreensão deste problemado ponto-de-vista do comu.iiismo.

A sociedade comunista, quedisporá de abundância debens matérias e espirituais,será capa/, de satisfazei- asexigências de cadn homem t:de, cada nação. (Veio quealém disso, o comunismo uno*e enfrentará com. o prohle.ma de assegurar aos homensos meios de subsistência. Oprincuiil consistirá cm saberutilizar da melhor maneirapossível tudo o quanto a naUne/a e o trabalho pnrieindar no homem cm beneficiode lôda a hummildnric e nãosomente de uma nação.

Nestas circunstâncias, "antigo conceito de fronteirascomo tais irá desaparecendogradualmente. Depois (In vi.lórin do comunismo etn pia-uo mundial, as fronteiras en-Ire K«Hii"os serão elimina,da*, un ii. ensina o mnr.xlsmo. O mais provável c quesubsistam temporariamenteas fronteira)- etnográficas emesmo a existência destasserá certamente convencio.nal. Com certeza, nessasfronteiras, se a.s podemosrhamnr a-s-ni não haverájjunrnleôcs militares, nem

0 FUTURO SORRI PARA 550MILHÕES DE CAMPONESESDesabrocha em riquezas a Comu-na de Tungtin Wei — Livre dassecas e das enchentes — A eletri-cidade surge do lago — 124 (abri-

cas são construídas do nada

PEQUIM, Abril (flu (liii-n- Especial para NOVOS

RUMOS) - Desde a sua fim-dação, em meados de selem -bro de 1958, rápidas trans-formações estão sc operando11» Comuna Popular drTungting Wei, situada amargem do famoso LagoTiingling, na Província deHunnn. Nu passado, vastoscampos de arroz eram ape-nas ocasionalmente cortadospor canais de irrigação e. nosdias de hoje. são cruzadosem Iodos os sentidos por cur-sos dágua, mais se asseme-lhanclo a verdes tabuleirosde xadrez. Cerca de (iO.0001111K (I 11111 eqüivale, a 1 1">do hectare) de ai-rnz tanta-do estão piátii amente .1 salvodn risco da falta de Irrigaçãoe (tfl'r dessa extensão podemser percorridos cm barcosnas épocas do plantio e dacolheita,

'liio longe 110 (empo quan-to a memória dos velhos podealcançar, nesta região a vidamio fina mais que tuna lulasem tréguas ora contia asenchentes, ora contra a seca.Somente os trabalhos de pre-vencão contra a seca ocupa-vani cada ano metade da ca-pacidnrtc ile trabalho de cadahomem. Depois da libertação,o.s diques r canais foramconcertados e reforçados rnunca mais se registraramenchentes ocasionadas porfendas ou entupimento dosi anais. Todavia, náo estavaainda definitivamente solu-clonado o problema da im-Ração « da drenagem, As co-operativas, cada unia em sualimitada área de ação. acusta de tremendos esforçosnesse srnlido. conseguiramresolver o problema parauma terça parte dos camposde urro-/.. Mas. no decurso dasoperações (lc irrigação e (Ire-ungem várias riificttldndc-ssurgiram purque alguns cnm-pus dc culturn estavam aci-mu e outros abaixo dos un-sus dágua, uns a favor r ou-Iras contra 11 correnteza

(om a formação da Co-muna, em setembro do an»passado, que reuniu lfi coopc-ralivns nesse distrito, com-preendenrio X.flOO famílias eum total de nri.000 pessoas,multas outras coisas puderamser feitas para as quais, un-tes, ciam insuficientes os

investimentos e as |M>ssihih-dades de trabalho. Foi ela-horário um plano de irriga-çáo r drenagem totais paratoda a árra. A Comuna em-prcendcii desde logo o traba-lho de unificação do siste-ma de canais. Os camposforam divididos em quadrasmais nu menos rrgulares,delimitadas pelos canais deirrigação e servidas por duasestações de bombeamentn,uma an norte e outra ao sul.Desapareceram sepultadas nnpassado os antigos a'freii-mentos e prejuízos com afalia 011 o excesso dágua.

Três grandes lagos no dis-(rito foram transformados emreservatórios perenes para asépocas de seca e pura ali-mentar o sistema de irriga-cão. Fornecem ainda uniaprodução anua) dc pescadoavaliada em 11 mitrioce pVyuans,

\o tempo rias coopenMvM,mais de duas -santamw WM-necessárias para colher oarroz, o que proreoavs,anualmente a perda de nuparte da safra por não 4erpodido ser recolhida Metesda chegada doa tufões e dasprimeiras nevadas. No «oopassado, ln?o dennts Mi trrsido fundada, a Comuna ot-gani/ou uma brigada dechoque, que terminou a co-Ilícita em uma semana

A.s dificuldades eram igual-mente grandes nn que diirespeito á aduliagem dnsterrnsi os fertilizantes eramescassos no fê"mpo das coope-rativas, náo havendo dispo-niliilldade de mão-de-otirapara a colheita dos adubosvegetais existentes nas terrasnão cultivadas das Ilhas In-castres. No outono passadou Comuna n-iranizou umabrigada de 1.20(1 trabalhado-res que. em dois meses, es-tocaram mnls de dois mi-Ihnes de fardos desse tipo deadubo, 11 suficiente para as-segurar 1 fertilivaeá» dc1(1,000 mus de plantações Hearroz.

ELETRICIDADE:PRESENTE DA COMUNA

I.m 1. de dezembro do anopassado, correu a noticia d«que a primeira estação hi-

droeiétrica eslava pronta pa-ra começar a operar. Dada asua pequena profundidade,ninguém julgava possível queo lago pudesse fornecer ele-trirMadc. Os tràlíálha doresda Comuna lançaram-se aobra cm um dns cursos dá-gua, que não lhes ia acimados joelhos. Não possuíam cnem podiam obter uma tur-bina: construíram uma demadeira e os ferreiros daComuna Vhes forneceram ei-lindros, eixos e todas as de-mais pequenas peças de ferroe aço. Em cinco dias, comuma despesa de 150 yuans,eslava pronto o pequeno ge-rador de H KW, com capaci-dade para acender 250 Iam-padas de S5 watts ou prepii-rar (bater para tirar osgrànst 20.000 callis il oattieqüivale mais nu menos auma libra e pouco) de arrn/.por dia, o que representa aeconomia de 10 dias de tia-balho dc um homem.

Na marcha para a suacompleta eletrificação, a Co-muna construiu numerosaspequenas estações de forcaeomo essa.

INDUSTRIALIZAÇÃODA COMUNA

Nos já distantes dias dupassado, a existência de fa-hn<as estava além da imagi-nação do povo. Todavia, co-

^m0wmMm

iiu-çarani a aparecer depoisque a Comuna designou 1.700dc seus membros para estu-darem e resolveram o pro-blema. Partindo a bem dizerdn nada, em três meses elesinstalaram r puseram cmfuncionamento 124 grandes epequenas fábricas, Entre elasexistem duas de conserva dcpescados, rapares de tratar eenlatar 100 piculs dc peixefresco por dia li plrul eigual a 110 libras), Outrasdessas fábricas se destinam

11 fabricação de polpa dc pa-pel com palha de arroz c dealgodão artificial a base de

resíduos de arroz, Há umafábrica dc ImiIócs ç oficinasmecânicas, serrarias e cir-pintadas fsihrleanrio. utrnsi-lios e equipamentos de va-rios tipos

DIVERSIFICAM-SEATIVIDADES

AS

serie de ou tiascompensadorns

alivi-esln

I madadesem franca prosperidade, to-mo por exemplo a pisca, npreparo das sementes deloliis, a caça aos patos selva-gens, que ocupa regiilainien-te cerca de IMIA0 pessoas ln-(los os anos. Assim, Ioda apopulação da Comuna pude,dispor durante todo o anode peixe em abundância, se-mentes de lulus e rios tá 1apreciados paios selvagc-n.»,

materiais e valores culturais,poderão ser satisfeitas sobe.jamente ns necessidades dospovo. do inundo inteiroparecerá uma tolice o pi'"-Nema dn «superpopulação-de iuissii planir.i.

Assinalemos de pussagenique desde o fim da guerraos governantes dos grandesEstado* imperialistníi falnmbastante de que os paises nãodevem preociipnr.se com so-Kcrniiln nacional. As grande*potências imperialistas estãoInteressadas em liquidar aindependência nacional dospaises, a fim de terem u*mios livres para impor lheso siib.liigatucnlii econômico epolítico, mun vez que, me-diante regimes dc fronteirase alfandegários, ns naçõestêm rertn possibilidade desalvaguardar >eus interesses.

Não c dificil convencer-sede que, quando os govemiin-tes imperinüstiis e seus ideó-loiros fazem apelos cm favorda limitação dn soberania nn-cional, peln limlUiçflo dos sls-temas aduaneiros dc outrospnises, seguem a rigor umapolítica destinada a subníe-ter essas nações uns intorêVses doe grandes monopóliosimperialistas. O fortiilecimen-to da soberania nacionnl dospaises ri uma obra progres-sfeta, que contribui para con-solidar a independência na-ciMial dos povos.

Nos. comunistas, estamosfirmemente convictos da vil».raidade dc nossos planos •temos uma idéia clara d»rmn0 em que devem desen-volver-se as relações entra ospovos da Terra.»

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irttnoh>rmtir prtthfí 4e orro* em polpa para pap«l

A Comuna já adquiriu oncii primeiro trator e dispõeneste momento de um nc-mero dc bombas hidráulicasnum total de 150 IIP.

Todas estas transformaçõesse refletem diretamente nopadrão de vida dos membrosda Comuna, Não somenteIodos os seus membros dis-liweni dc alimentação gratui-ln, podendo faxer suas refei-ções nus refeitórios comu-nais ou cm suas próprias re-sitiem ia.s, como também arenda individual dc cada umaumenta de mes para més.Cobertores c acolchoados,

roupas dc uso, garrafas ter-

mk-as, lanternas elétricas,etc., objetos todos antes con-siderados de lmo, podemhoje ser encontrados emqualquer lar.

O que ocorre na Comunade Tungtlng Wei é exata-mente o que está ocorrendoem todas as demais destaProvíncia e no pais Inteiro.Pertencem ao passado ostristes tempos em que para550 milhões dc camponeseschineses não existia segura.ii-ça e tranqüilidade. Hoje •futuro lhes sorri enquanto sclançam eom entusiasmo ãtarefa de industrializar 9»regiões rurais.

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-V^^ssS^mròíWfri-it^:'. í-Sol Erl ¦¦ Vs^f^ÊS^^ÊL^^^^'^!^!: '^S__ í^_Ê__Jr^___PP^- SiWmJnU^ãKmKmÊimmwy^ H"»"i_wP mÊMÊm

Yms nsniun mansas dos histos <ptr assectiram o(in l.omunti c.'K unira

funcionamento do sistema de irrigação, os pesreuloreafartura <'¦" peixe.

Page 8: Dobres - Marxists Internet Archive · A nomeação da sra Cliue Boothe Luce para Embaixfl-dom dos Estado;, Unidos no Brasil eslft sendo alvo de vlo-lentas críticas, nos últimos

fiMMA ?, NOVOS RUMOS 34 a 30 - 4 - W59

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i'$g:$$é$>-. mã^iM^^ámMààÁ

LUTA ÀNTIIMPERIALISTAE LUTA DE CLASSES

RESPOSTA AO LEITOR A. S. FRONTINI, DESÀO CAETANO DO SUL - SÀO PAULO

indaga •' nosso Icilol -r ;i iuta aiUnuipei ialista devefi«i' coi;,*iri( rnrin luta de classes, dn ponto-de-vista ii;i classe¦ ¦ jj¦ • i;t > i.i. Sua ilúviilii decorri d" lato ile i|Uc d inuvinienliiI» la liiicii.-iefni nacional engloba vái'iiis classes e camada-*

.li in -e aliem i-iii tonlo rie bjeln o co-uniu, ganiriam ni.-1'êsscs contraditórios e oposto.* Sa lula

Hei., ' i-..ii ¦¦ 'ia,... • 'ie pais .-• e.*t!ili"li.'ee una aliança entreo jii-i . • a burguesia eiintia n inimigo comum rianação - -i ..: -nm niiiiiiipoiisla estrangeiro, cin parti-cular noite :iim ano, «• jieiis ayente.s internos, <> objetivodessa lula nán é a cmain ipai.'ã" social i|n proletariado, Nestascondições - pergunta \. S. Kront ai pode tal Ititn sei

• «m.-irierad;-. ua a iuta de clns.se.-'.'\ nu.-.- ver. paia cunipreeiide] a essência iK' c.lasse

luta |ieia liliei-tiicãii nacional, nossu leitor pree -a lei cm•;-';! que, nas ctuidicôos aluais dn mundo, a questão navimiiil

- i«ii inl i inseparável da luta da classe operária pela ei -minarão do sistema imperialistn. -A essência da questão

mal rc-iilo hoje na luta dns n assas populares ria.* eoo lias e das nacionalidades dependentes contra a explora-ciei fiiianceira, contra n avassalamento político p a des-personalização cultural dessas colônias e dessas nacionali-(iodes pela burguesia iniperialistn da uacinnalidade dom;-.imite*, í.l. Stalin - Ainda uma vez. sobre a questãonacional i. (' fato do que a luta antiimperialisüi sc d i iacontra a btirgm a monopolista da nação opressora c expio-iadora não signilicu a negação do sen carátei de Int.. declasses, desde (pie :i lihcrtacão do* paises oprimidos peloimperialismo, a destrui çâo dos alicerces do sistema imperia-lista em escala mundial. «'¦ uma grandiosa contribuição ;'tr.iu.-.i da classe operária, à vitória do socialismo,

K' certo que dentro do movimento nntiimperialista luiimbém contradições de classe, como, poi exemplo, entre

o proletariado c a liu.rue.-sii>. A luta de classes se manifestano interior tia própria Ciente única nacionalista, atravéslos conflitos econômicos, políticos o ideológicos entre os

oiicrários e os capitalistas nacionais, listas contradiçõeso exigem, porém, uma solução radical na etapa da re-

i .•mtiiniperialisla n ant i feudal. A luta da classeiria rniiTa a burguesia dc seu próprio país. nessa

i'apa, dele revestir-se de formas adeimadas e tei scinpieconta n contradição principal, que opõe a nação ao n

p.-riali.-mo norte-aniericaiio e seus agentes.Há qiierii considere luta dc classe.- somente u luta que

trava diretamente entre operários e patrões, mi seju.última análise, a luta econômica, K - un a concepção

...fundamente falsa, que conduz de modo ii.«-\ itável si. isiçóes oportunistas. A forma decisiva da lula dc «-la.*.-e.-.

n-.o o demonstrava Lenin, é a luta política, a luta peloo,ler político, Ao travar «-.*!.i luta, a classe operária deve¦var obrigatoriamente em conta a correlação de forças, íi

etapa eii! que pe encontra a revolução, o* objetivos a atingircada momento o os aliados* eom que deve 'formar, Nuo de um país dominado pelo imperialismo estrangeiro,

*to quer dizer que a classe operária deve forjai a frente;< . antiimperialisla c marchar à vanguarda da luta contraripressnv alienígena, projetando-se com :i foiça dirigenteNação. P.ste é o caminho paia a hegemonia do pinletniia-

i i.o movimento revolucionário, para a sua direção política,na nntiimperialista constitui, assim, uma forinn — e

ma decisiva — da luta de classes do proletariado.

iADO CHEGOUI In nli.-i li) Dcll^ltll) CSl.l ^.u > r s,il\n 110 Klttsil \

iiiiiiiu custo a ililsidiitíi tle Sala/ar atitiicsfPii cin per-liiitiv sua s.nií.i dn nais, depois de le-ln pei.se^tiitlti pmii.ivcr. como L-ancliilaiu st Presidi ik.í.i dst Uepública.

;¦ jiiclíiclo as lonas rlcniucráticus clu Portugal a desnías-

i ar.ir n rceiiiii reacionário (loiniiiiiiito. A impossibilidadetio oficial Deltiatlo continuai vivendo cin Portugal c.

para milhares dc portugueses lesidi-nlcs no lii.i-i! a

n cif.icicri/.u .oi ila ditadura sala/aii Ia \ perse.'.niii .io ue-'luiiiii.i ipie lhe loi movida (• nm Icstcnumlio

ila próinit ir-uiinva do sala/arisinn. (juc não suporta

(iitáliiiifrdposii ão (lciiiot lática. Vs-iiu a vinda dc 1>I-

liado iiiM o imsso pais contribuirá para esclarecei mi

íliari-s de íioilittiuc.ses que cIpscoiiIicccihIo a realidade

de seu p.ii . ainda \ iam Sal.tzat como o "iiiaço" quando

,ii h in siil«, ,-, ruim! da n.i' .rn irmã

íl De Maio: Das Lutas Econômicasà Conquista Da Vitória Política

O Primeiro cie Maio - jor-nada internacional clu traba-

ifeo -- tem uma história he*róica e brilhante que deve es-

tar sempre presente na me-mória dos trabalhadores. E' «historia do despertar de suaconsciência política, cin fõr-9« invencível de sun unida-de. da luta de classe num in-

vel mais alio: aquele em quens reivindicações econômicascomeram a entrosar-se (somas reivindicações políticas.

l.° D€ MAIO DE 1886As-grandes greves operárias

ih eram conhecidas de hamuito na Europa sobretudon.i França, Mas foi nos Ks-

nulos Unidos, com a pujançado surgimento rio proletária -do americano quc o movimeii-.io grevista no .século passa-do atingiu a proporções maisimpressionantes,

Estava-se no atio de íBUtiPor todo o pais funcionavamorganizações operárias, as"fraternidades", as "uniões".os .sindicatos, que uniam o.*trabalhadores para a lutnpor suas reivindicações eco-nómicas. Os "Cavaleiros cioTrabalho" já haviam conquis-indo notoriedade nestas lu-tas desde a década tle 70,Com a intensificação cio ira-balho, o piornmento das con-,dicões em qu- viviam e tra-balhavnm os operários, a*itreves dei lama ra in violentasem lodo o més de abril cie!88ii. A situação checou a talponto de gravidade que o pre-sidenle cios Estados Unidos.Clcveland, julgou necessáriosubmeter oo Congresso hquestão das relações entre ocapital e o trabalho.

JORNADA DE 8 MORASOs operários tinham uma

reivindicação suprema na or-nem econômica: tornada de 8lioras. O movimento estendia-..,<• nor tòcia a América doNorte. A pujança dns lutasia icnusríi alguns patrões n

cederem a exigência das ira-balhadores, Mas centenas cie:n lharrs deles, a sua imen-sa maioria, ainda era stthme*lida a jornadas dc 10. 12 emais horas.

Em Chicago, onde a con-cer.iraçâo oneraria ern gran*ue e os operários organizadosrealizaram este-., a primeirode maiO (le 1KB6 VigOIWHSmanifestações em que ree a-lunvam unanimemente;"A partir tle hoje. nenhumoperário deve trabalhar mais

i!r oita hora rio. dia!"Ol,'0 /!()•'(¦ , de '•(llin,"lo'

"Oita hora-, de rt pouso!"Oito horas de educação!"Deflagraram cerca dc 5 mil

greves englobando aproxima-riu mente 340 mil grevistas,

O movimento se estendeupor Iodas as principais rida-des dos Estados Uidos: não sóChicago, mas também Novanrqite, PitlisburE, Ballimore,Boston, Lquisvllle, Sc Louis e

a própria sede do tjoverno,WiimIi neton.

A Federação Americanti doTrabalho ou- já exerc agrande influencia, constatavaentán:"Jamais na historia destepais, houve imi levante tãogeneralizado entre ns massasindustria -..."

A LUTA EM CHICAGOAs greves Iniciadas a 1 de

maio conduziram a lutas rierua em Chicago dois dias tle-pois Sete a oito mil grevis-ias, á porta rias fábricas, cho-curam-se com força.* da poli-(ir e apedrejaram-nas. A po-lli-a os agrediu a tiros Re-torços policiais vieram arma-

HISTÓRIA HERÓICA DO D I A INTERNACIONALDOS TRABALHADORES - 0 MASSACRE DE CHI-CAGO - 73 ANOS DEPOIS, 0 SOCIALISMO É REAL1DADE NUM CONJUNTO DE PAÍSES E SUA VITÓ-

RIA FINAL SE APROXIMAdos de funis. O resultado des-

sa refrega foram ti mortos emais de mem centena de te-ridos, o numero de preso*entre os operários foi enorme,

No cl in snguinle, o jornalifiir. língua alemã i "Arbel-ter Zeituiií;'' registrava o fatu

nestas palavras:".4 guerra de classes come-

çou, Ontem, em jrtnte u fu-brica Mac-Cormick trabalha-

dores íoram fuzilados, Seusangue exige vingança!

-Quem poderia duvidai d>ir.ie os liífres que nos gover-

nam estão sedento.-, <f<> sflil-ijnc dos trabalhadores!

"Afãs Oí trabalhadores vão'•ão carm iros. Ilesiioiidenu,no Terror bianco com o Ter-

mr Vermelho E' VieHior a¦norte do que a infâmia."

Ao mesmo tempo, grupos deoperários filiados ;t organizo-pões anarquistas convocavamo povo para um comício deprotesto na Praça Ha.vtnarket.

Reitulram-se ai cerca de15.000 pessoas, Do alio cie umcarro, três lideres tomaram

sucessivamonte a palavra:Spies, Albeít Pftrsons e Fiel-dén,

O comício terminara e smnitidão começava a disper-sar-se quando a poluía ir-rompeu na praça e começoua disparar contra o povo. Osmanifestantes revidaram, Lau-çaram i.m.i bomba :n meiodo- policiais matando alguns.A replica da (orça cie ¦ cores-sáo loi mais violenta ainda eo massacre terrível.

As autoridades declararamo estado de sitio paru h ei-

cIaúc de Chicago Prnibiu-sisair » rua a noite.

O PROCESSOA* .luioiidadea de Chicago

armaram um processo contraos lideres operários, envolver.-do cerca de mil pessoas. Pi-nnlmente, elegeu as principais

vitimas entre os mais queridasdirigentes dos trabalhndoreilocais: Spies. Pieldeil, NeebeKisi hei. Schwab. Linpc. Engei

e Alberi Parsons,Pode-se imaginai' a nature-

/a do processo « que subme-teram êstes homer.i Um pro-cesso ttpico di classe, depoisde uma violenta refrega en;quc os operários tinham .->(lu

tibmei pela Inrça em-lio: :• não derrotados pois sualuta se estendia e as rcivín-dicacões pela- quais lutavam

se tornavam vitoriosas. Umhistoriador rio socialismo nos

Estados Unido* i onsiatai acom razão;

"/" realmente difícil ler osanlos ido processo) sem che-co </ cmwlusüo (/¦• (/i/c íoi

e mais monstruosa caricata-ra dc juslica jamah '* qislru-

dn num tribunal amenec-nc "

O procurada r pediu a penaci" morte, embora fosse tm-possível estabelecei a menorpnrtirlpação direta rios acusa-

oo i;o.n acontee nie:.;os emenusü

A atitude rios acusados fo'r. mais valorosa c diunii Pa -

sons, que se havia refugindonn casu de um amigo emWlnsconsin apresentou-se es-

poiilnneauionle ao tribunal,para piirtriiar » sorte rie s" i-comi íinhciros.

A execução leve lugar :i lide novembro de 1887. Em le-vereiro. ante a ameaça depena capital, Pisher escrevia:' /'Woii couuchcííío de nmnossa execução ajudará otriunfo de nossa causa''

E não se enganava. O mo-vimento operário crescia nusEstados Unicio.s e no mundoKm 1KS7. a Federação Amei"'cana rio Trabalho já contav;com 200 000 membros — total

extraordinário para a épcvMA reivindicação principal

cole conduzia aos movimentosgrevistas rie então triunfavari lóri.l paile

Seria inesquecível aqui leprimeiro de maio de 1 fiti*> "aque rebentava o moviiueniodos operário.- cie Chicago, fíicpassaria a historia universalcia claísse operária, Seria eo-memorado, por decisão dosirabalhadores organizados dn*Estudos Unidos e cia Europa

• mais 'arde oa maioriacios paises cio inundo - co'n.a jornada internaeional nostrabalhadores — o nia rioTrabalho.

A SEARA GERMINAAs sementes rubras cio san-

gue generosamente derramadopelos operários de Chicago ha7:i anos — um breve lapso nahistória humana — gernv.ia-ram em iodos os países Asreivindicações de caráter eço-nômico levantadas iiaqiifliaépoca evoluíram rapidamentepara reivindicações de cara-ter político. As "fraternida-

des" e "uniões" conduziram ^poderosos partidos políteiesda classe operária — os oa-lidos comunistas, armado.*com uma doutrina r.ienlífon

na luta por um objetivo sttpe-nor. o socialismo.

A socicrinde socialista e n -,ie uma realidade numa *"'ic-di paises que ván (le.-ric a.margens do Reno até o li-

ra ai do Pacífico desde aUnião das Repúblicas Sócia-

listas Soviéticas até a Repú-blica Popiú!,- da China, com-preendendo cerca dc um bi-ihão rie seres lv anos.

Esta grandiosa vitória dostrabalhadores do mundo ins-nirn novas lutas, augura no-vos triunfo.?, para » vitória fi-nal do socialismo.

Causas Da Carestia ApontadasEm Comício No Estado Do RioPromovido pela Coinissáo

Kxeeutiva Permniientc Con-tia a Carésiia, realizou.st cmNiterói, a -1 do (.orrento, umeoniicio durante o qunI di-\ersos oradores usaram riapalavra, anto unia assistén-cin numerosa c vibrante.

Iniciando n inanifcsiiição,usnu da painvrn ., ex"depu-lailti José Bernardo, do l''!'H

e pies kl >nle dn (Comissão,V.m seu discurso, npie.eiil,.iifundaniontadii denúncia dn*causas dn cateslia (|iie sc n-lacionam com ,i política ecoiiíiniicn.finyiucii n dn gover*no. Destoeiui, particularnien-le, o ti atarnento privilefjiadod,, que dispõem eni nosso pai*cs tiustes estraiiReiros, beneficifldos pot uma série demedidas enlregúist.n.s toma-chis pelo grupo otie enfeixttos carROs-chnvfis dn economianacional: >• Lucas Lopes.

> tunpi ilaiiid-

Oulio oraòoi que mereceugrandes aplausos fui o vice-governadoi do lüsladn dolüu -i. ('elsn Peçnnlui vici.pn drlente ria Comis-.áo Kv -eiiii' a IVi li ,1"' ni.- i 'unira ai 'are*li;i,

..l:.'al.-indo em nome d » eonumistns dn K-Indu ri-. Riuó -i l.im oin t ic-i aproseii-lou seis ><i o]ki*I(is pai a i umbal"i a caiesli ,. consubsfnn-ciando uma séi io rie medidastendentes ,i fazer eom (|tieo.* gíuieros alimenlicios e d"pi inieii ,-i necessidade, em ge-ral, eh,-e.il,.rn nn povo |)(l|preços razoáveis,

OUTROS PROBLEMAS,. Conquanto as questões-rela-tivas à carestia riu vida lenham ocunndo a maior pai-ie rtiK diversos discurso-também outro.* problemas —

MENSAGEM DE PAZDE CARLITOS

Charlie Chaplln computou70 anos. Quer viver mais TO.Merece. E desejam-no os mi-liióes cie admiradores cie se«italeiito, «i grande criador devicia que tem sido. o mestre

inigualável cio otimismo.O nome de Chaplin está In-

dissolíivelmentc lip.ndi às me-lhores aspirações de pãz en-tre os homens, a mensagemde paz está em seus melhoresfilmes,

E neste setuagésimo ani*versam; ainda é á paz quc e ededica palavras calorosascheias de fé. Eis a mensagemescuta quc dirigiu il .seu.-amigos i,o dia de seu anivei -sárin:

''Aproveito e«íw ocos/cio pa-¦a enviar a todo- o« meu-;amiqo! que me mandaram

ei/.. i-o'o« iip lelicidade.i oe-ícij ineu> Ti) uno' d iHCMíci-

ç/cw seguinte: o.s Hieiu se-tema anos chegam como umusurpresa, pois ate ontem voulenli qne. vivi i,!> Contudo,¦•".irado no meu 70'' ano. sin-lo ler o privilégio de exprimirum desejo, e a esperança ih:i -re<- ainda outros 70 anos

.V.-iV dia de aniversário aminha esperança é a seguiu-te. qne tenhamos paz nomundo, que extirpemos aguerra e encerremos as duri-itenciai internacionais emtorno de uma mesa de con-íerència e que suprimamos'nc'<>«. os bombos "A" e "IIantes que ela* nos suprimamO fufuro do mundo requeruma concepção moderna </«'.coisas, utilizando a plena po-tenda da nossa inteligênciac" Inimr de método deslrli-!'rc.s caducou na solução dasnossas d>vergènt ias ínterim-,-IO>'«'«.''

como a ícfoini» agrária, ocsitibelcciinenlo do relaçõescom iodo.- o* paises, u re.rnessa rie lucros paia n ex-lerinr, cie foram objetoda ntençán dos oradores.

Além tios ia n eiieiunados,usaram, ainda da palavra,rim ante o comicio os srs. < InIníel Alves oe < ilíveira, \ ice-presidente do Sindicai., dnsTrnlialbnd * nn Constru-cão Civil, Sebastião dns Sou-io- nela Federação Nacional dos Marítimos, OsvaldoP.ikIricujs. presidente» dn Fe-ricrnçãn Nacional dos Estivadores, Manoel Martin, peloIJirelório do PSB em Nj|P.rói. Nieolau Abrantes, su.pleni" de vereador ua cani*tal fluminense, .loão Alva.rein'!i. vereador em VoltoRedonda, Jv,. Alves Mnrinn«,loroodor eni S Gonenlo, Atouso (''eKo NoRiieirn Monteirorio Diielói io rio PSB em Ni-lerni, Arliii do Canto, eco.nomistn, Valdomirn Crus.

\ ereador em Niterói IrineuJosé de Sotr/n. ex-deputado,Homero Brasil Nepomuceno.pelos estudantes. Alvarenua,liresidenlc rlr, Sindicato dosTralialhadnres da ConstruçãoCivil de Volta Redonda.

Antes de rucei mr n com!-cio, o es deputado Jns-é liei -unido convocou oiitr,, paiao dia !.'G, em s. Gonealo, eanunciou a realização de ui>*aconvenção estadual contraa carestia, em imilio i>iósi-

LEIAE

DIVULGUENOVOS

RUMOS

HISTÓRIA DO MOVIMENTO OPERÁRIO (IX)

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- * ti.* dl!'.' I OS ¦ ¦• J fí.iriam íinn.-o

tu i iii,poi taneui li -!¦ -i.tí em .ri,. \ ¦.!¦

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i. li'-)-eis i '-•:•.¦ ij 'i rnlialh' ¦ ffie na i

¦• i . , •¦ ,. :. ui, ¦

|jj Vi; ; . "ililip > ..rie riu. ..!•"¦ i ., iliit,,-,. ,1 .' ,i rir. ri.ic;!

H-i;"luui:i p,if i^-*.|;)ii u\\ inulvei a- dú'.aliavam ri.

I olll,, e -• tarde, icqup mi ain sua* pi

prias palavras, a conclusão;: (|ll" '•llláii <¦¦ ••',..'ilhas pesquisas le> ai ani a c*-¦o I.-.di.iiio. «|Ui as relauu idiciis i- .io como a-oi mas «Io ii - na i po

in .-ei i*i11111 .ei ndidas nem|i i >i mesma., i cm pela pi eii-iisii o\ oliii.': , „i i nl do espii io humano ¦, ,-,. oue inmam ao contrário -uas raízesna- eonriii-oe- ..,.1 criais le"Nislíllcifl. ("lio cOIliUIllollejícl, ;, eNCnitiii; rio^ ::!-','•

"- (i riov li ;o ce- «. do -1'eiiloil.

,1.

uo '".icifriific ci\ lll f,'inai.i.iw! dn socied.t-

il i|,',i poi sua Ve/.|iiooiii,icui na ncnnoniia

; olili. i. .'.ii.i s Prefácio i""iiti ''"i,i o á critica da. iiiomin no!.! ca ' A-sini

enouaiiio pai n o idi-alistn I !•¦-¦¦I a -oe:. iliii.i ci\ il . ,.*lo

e a- lelaçiics e-,,i!oinica.- euii i-

Em setembro ú,- 18-1*4. nin vinte, o cuisn (U- filosofia riadu em Par,.* Mar\ encon linneisiiiade Nesta, comoliou-se, pela primeiia ve/, a>-ontiivia m ¦.'•>.! Icnipo a'•'¦in l'"ie'!eii«. Engels, eom Marx, eiilinti em conlncto(|uem ia inammha relações com elietil0 rios jovensPm coire.-ponoeiicia desde lieeeliano* . icpresentantcshavia alaum tempo. ri., ala ".-(pieiria burjíuosa

Lnuels nasceu a D," de indicai, dn escola dc ITegel.ni)\'cmlirn ie i,S20 nn cidnd. I.'in 1S-1'.», concltudi) o servi-de liai mon Innibéni situada .-, -minai, Kn»els foi paiana Prússia I,'.-nana Seu pa. Maneliesler. a trabalhai nu-ou. uni «.'i-nnde industrial ma das firmas rio pai. A vi-têxtil. Nao tendo chegado na na In",anua particular,coniplotai seus estudos, En- mente -mu Mnnchepler, quc«eis trabalhei uni ano no era ,. cetilio ri,, movimentoeseritúrin ri,, pai. por e.\i- cniii*la, muito influiu na for-

»•!> ,ii.) (jii:i liicãii do io KiigeK, que

VtARX E ENGELSSE ENCONTRAM-¦ menino an.oa, se mostra

a inimigo ii inconciliável doesi tida com apai ionado interésse a \nlu as condições rie

ioniens i-iii umn nu;- regime •¦ si^if-nt• na Alemã lrabalho, a* lulas da class---,-(',-ierii,-i ii,, 1-.-1,-ul... i-olice-bid.) eom, ,o i. pi oilulo tfc, ,'i' rio rie.i n\. l\ iinentii I.espirito iHiiiiiirn.. paia „ ju.• eu. Mm \. i| ,. a\ ançava i ápiclaniente n. eiiibnracão í|.

nha, DeixaiKK o escritório,foi trabalha, numa granileí i nu: comei i lai de Bremencidade •¦ir q.u *( hu'iu a uni.:i tipu Ic ••«¦( i ilores indicai*denominadi . invem Ae

eoiieepçiK matei iulisla manha scicceu -eus |n i-.'...'lomii -,< n- i elaeoo:-

.iK.oi.f-a* r-iiiji o. honien*iisütuiam a ha • sòlii • n

meiuj. artigo, ri.- jornal Del*iis rie \ in jm peln Suíça.. Itália i, iioi t" alistou -

qua • ¦ _ .ii-ii toda* a- iti* num reguiviilo de artilha-i i licocs política* ¦- i'uiríicii.* ria. em Reilini, ao mesmo

. -e 0 r.iado. lenipo (|Uf ln>:ia como ou-

operai ia inglesa, entra emrelações con o* militantescai listas, começa a colaboraieni pubiicaçõe.* socialista;Kngé|. rledn«, então muiltishoras poi die a, estudo riaeconnmia clássit :i inglê.-a,Chega a conclusão rie que aeattsa iiasicji rias conlrudiçõe.-inai* aguda.- ria -..ríeriari, i apiialistn '• i propi icriarie pi ii nda '• conclama á lula enn-11 ,i ela Tm ns », .oeinlisln,

Quandu Engels se eneunti acoiii Mai -. ..in 1.8*14, .-ao nm-b'os ja comunista- revolucionacio. e pocn in \ enfiem «comunhãri <|e sons idéia* relali> ani -nu- ;« |ôrln uma sél i"<', (!ii"*i.>e, f eiüf.mentnis ciomovimento. Unidos, desde i-n -lão na 'utn '.'. iHiUi nda i-ati--:. dn elas ¦¦ OP1 ál n. flores.

" entre eles • ii.a,> lecundn.- bebi amizade i,ui n hisló.

1 :¦ ria uuna.vdticli conhece.i) proletai i.in, euroí eu pn

ri" nfti i.iat ii io :• -Ua ciência!"¦ criiidi poi v.ois sábios .-nulilanlcs, i ii.,«ts . elneõos pe..-¦.ai* stipoio. ii (.."- :.*¦ mai->!i!..i'ioo,iu.e. h .. lulas da aut "ilidam- -oi,< ¦nc' ¦-. jonumnno.. • l.ènin, Kai I Mar sEi edei ien Engels . i.

l-im lSIõ. os dói- jovens ieolucioiiái io* eserovem juu

lo* i A Sagraria fainilia .obra filosófica do erilien ao-irmãos Bauei e seus adeptosliegellarros ri.- esnnerdn cuia-concepções constituíam sério(ibstáculo ao movimento opelário. Marx .. Kngeu atacamd., rijo as precái ias e falsa-posições i 'oriin* de *eus advei.sários, ponóoms voltameia i mai- roluiido ridi-.ilo. Ali;i> todo- o. stiblitu-Io.* ria ibra, ('(.'iiio o seu iíi.iIn, sâo .atirieos l'm dele-

. -.-;.,.oi.' A metamn •-" critica emn arou. i"-.i o•rn eaeli i"i oi, Km -A >;•giiula Faniilia já *e nfires"iii!i quasp que completa,monte elaborado o poiilo-de-

> isiH di' Mm s e r.ngels só-bre o papel do prolelariiino.l.énin rii.-.*o. c ve trabalho,que lança os uií.-.lamentos insocialismo mal riaiisla revn-lucionário. .x«-le rom efeiln,in/ Mar-.'

i i pi oleturiadr. •• a fiquezii são eienn ulos opostos Co-mo tais, constituem um lo-

no, Sá,; «o.io- ii..i- aspectosdo inundo d:'- propriedadeprivada. A questão é saberquc Ingíit deloi minado oi u-nam urn e ouli.. lia oposição.Não basta rii/' . que sáo doislados dum lii,",o

A propriedade pi ivarin eo*mo proprierir,iv privada, co-uni í i(|U.'/.i, ¦' ', K adn a peipctuai '."i iiopita existiu-cin e. poi 's.,i iiicsmo, a de.eu oposto, j proletariado.Kln é -i lado «positivo* daoposição a propriedade pri-.ária satisfeita ern si mesma.

ln\ .rsamenli . pioleiar.ario é forçado ci nio pi nie-lariado, a süpiimii a si pi.'.-11 i,i e. ho mesmo tempo, nsuprimn seu ojiostc de quedepende, que deli faz .. pro.n lai iado; « ,.,o; riedade pi i• ária. Kio p o pulo negali\ri ¦dn oposição siif mquieliiilem si, ;. pi'Opi'ifundn privnridissolvida e (ossülvenrio-se,

No inl "i nu ria oposiçãon proprietário privado é porlanlo o partido »conscrva*dor : n proletai io, o partido¦•destruído!-. O primeiro es.ia na oi igem dn ação qie-

inuntem a oposição: o *eguildo, ua oi i;. in da açãoque u aniquiia,

>Se n proletariado conse-gun a v iiói ia, isso não sigm-lica de morií, algum que éle-e lei «i toiMiailo o lado ubso.luto d'i soe i dade, porciue elesó é vitorioso suprimindo a-. próprio e a seu contrário.K (l"s(le então o proletariadoterá desaparecido exalamen*le da mesma nianoira queseu oposlo de (pie dpiiendet» propriedade ntivado,

¦ líle não pode suprimirsuas próprias i.muliçúe.s dfe

> iria soni suprimir .lódast- u'-.condições d" vida i.w.nnap»da sociedade nnial, qin ,.econriensnm eni *ua pcópi ia si-tuaeão.M

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Page 9: Dobres - Marxists Internet Archive · A nomeação da sra Cliue Boothe Luce para Embaixfl-dom dos Estado;, Unidos no Brasil eslft sendo alvo de vlo-lentas críticas, nos últimos

24a 30-4- 1959 NOVOS RUMOS _= -= PÀCINA

OTAS StmUE LIVROS Ema'ASTROJIIDO PIP.IWA

DE DITADORA REI — (II)

"O CANTOR OA VILA"O escritor Jac\ Pacheco publicou, há tempos, um livro

— Noel Rosa e sua Épocu, biografia do famoso cantor popu-lar, alcançando hom acolhimento da critica o suscitando con-trovórsiag noB círculos sambista* e radiofônicos. Em fins doano passado o mesmo autor nos deu um novo livro sobreN(H>I Kosa — O Cawtor da Vila, com documentos e episódiosinéditos du vida de Noel. Mas este segundo livro não teve amesma sorte do primeiro: silêncio geral, ninguém diase nada,nem bem nem mal.

Entretanto, O Cantor da Vila veio completar — e cmcertos casos retificar — o Noel Kosa e sua ftpoca, e alémdisso apresenta enorme interesse documental — com a trans-crição, em suas páginas, de numerosas «letra»» de sambas

. e canções deixadas pelo grande poeta popular. K' uma ver-'ladeira antologia, em que podemos acompanhar, passo apasso, a carreira a um tempo atribulada e feliz, do maiscarioca dos sambistas cariocas.

Compreende-se facilmente que a «letra» feita para sercantada só adquire plena eficácia quando cantada, e as«letras» de Noel Kosa não escapam a essa regra dementa ;mas não é difícil descobrir nos seus versos certa.s notas dcautenticidade, certos achados de expressão que revelam opoeta propriamente dito. Poeta de espontânea inspirarão,carioca cem por cento — e carioca da Vila, «modéstia àparte»! — cheio de ternura humana e mais cheio ainda <leverve popular — eis todo o Noel Kosa. E que extraordináriafertilidade!

O livro de Jacy Pacheco, além de outros méritos, possuiainda a de uma escrita correntia, sem presunção, sem «lile-rat.ura», quase de conversa faniilinr, que nos cativa a atençãodo conifço ao fim. Não esgota o iWsunto Noel Kosa — assim-lo sempre fascinante, qut tão cedo não sc esgotará — ninsconstitui uma contribuição de primeira nrdem a tudo qucse queira escrever sobre o Cantor da Vila.

REGISTROEm Natal, Rio Grande do

Norte, acaba de surgir umanova «revista de cultura *com o bonito titulo de Cac-tus, dirigida por Afonio l.au-

rentino líamos r SandcrsonNegrelros. Du sumário dòsleprimeiro número constamprincipalmente os seguintestrahnlhos: Ivan Andrade --«Permanência de Euclides da

Cunha ; Edgar Barbosa«Machado dé Assis em algunsdos seus tipos*; Moacyr deGóes — «O Brasil antes dnstrinta anos : Américo rieOliveira «.Uma mesma hi.v-lóri.'i ; Oito Guerra — -Oserviço social nn cia ntónii-•¦ti •; Cidso ria SilveiratEstudo sobre Moysés Sesy-on . Páginas do poemas ecrônicas rie Ii\ m. icniio ,.cinema.

CORRESPONDÊNCIA

A propósito du comenta-rio que fiz aqui, há algumassemanas, n certos aspectosriu projeto rie noves Estatutosda Ordem dos Advogados, re-cebi do dr. Heitor Kocha Fn-ria unia carta, na qual oilustre causídico sugere à re-clição rie NOVOS RUMOS sc-,; mi franqueadas as colunasdeste semanário ao debateda.s questões relacionndascom a organização e o fun-cionamento da Ordem. Con-sultada n redação, foi-meponderado quo semolhaniedebate, dp interesse forçosa-nn'ni" limitado, escapariaa''s objetivos de um jornalconin NOVOS RUMOS, acimade tudo preocupado rem osinteresses í"!a:s dn dassooperária e do po\o.

Seguem-se ao patético esarcástico Monsíeur Vcrdouv.'tina história draniôtlco-sen-thnental, uma espécie de vol-ta (menos feliz) ao romãn-tico dc atires dei Cidade ou deCasamento e Luxo. A atmo.s-fern cada vez mais hostil ao"estrangeiro" Charles Chapllnimpediu que seu novo filmecompletasse o contundentequadro social iniciado comu notável Tempos Modernos-

!.u:es cln llibalta é uma tra-gériia ambientada nos círculosdo "muslc-hall" londrino aip-jr volta dc 1914. Cnlvero umautor de variedades, já mar-cado pela Idade, entrega-seao alcoolismo. Sua vicia, di-rici! e modesta, transforma-seao salvar uma jovem mora-d ora do mesmo prédio rioenvenenamento pelo gás. Cal-vero ííiz renascer em Terry,a qjase suicida, a • confiança.em si, incentivandn-a paraprosseguir no caminho da dan-ça. A jovem transforma-se ematração do espetáculo musi-cado, o velho ator julpanrio-aapaixonada por um composl-tor afasta-.ie e voita à vidade saltimbanco. Algum tem-po depois teimam a encontrar-se. Terry já e uma grandeestrôla c convence-o a par-ticlpar de um espetáculo. Cal-vrru obtém enorme sucesso,mas ao fim do número umsalto mais arrolado provocauma crise cardíaca. O velhoator morre nob bastidores ven-do Terry dançando radiante ebela.

O tema de Luzer. da Ribatlaé sentimental, capa/ dc pro-voenr lágrimas em parte daplatéia, multo diferente daobra cômica de Chaplln .-óin'erromplda er.i 1923 cnmCasamento de Lu.rn, filme porele dirigido mas náo ihterpre-tado, /.u.:c da Rlbãlta é ter-minado cm princípios rie lt'52quando sua situação nas Ks-tados Unidos já é instisten-rí.vcl. Assim, ern setembro dis-te ano, deixa definitivamentej pais onde residira por 39unos!

Km Londres festejado enpiniiclldo o genial mista

vai iniciar uma nova lave emsua carreira. Depois dc muitosproje»o.- decide-se a filmaruma sátira aos últimos even-tos da sociedade norle-amerl-cana. O projeto definitivo serárodado em fins de 1956 per-durando as filmagens atéprincípios de 1M7. Imediata-mente após a estréia de UniKei em Nova Iorque a critica

londrina e lono a seguir aIma esu diviriju-se ao extre-nio. Severas reprimendas eciogios rasgados alternaram-se nas colunas especialistas,

Quando em inalo de 1958tínhamos o privilégio de as-sir-tir. num cinema parisiense,a exibição de Um liei em NovaIorque, ern enorme a nos: aespectativa. O "shovt" publl-diário, u desenho animado eo clociimentário de atualida-cies pareciam não acabar mais,Depois de um Irrltnnte Inter-valo e mais um desenho ani-mrido aparecem as primeirasimagens do táo ansiado 111 —¦me. Aos poucos a emoção Ini-dal vai passando c somou,contagiados pelo riso da pia-tela, ao fim do espetáculo es-lavamos certos de ter vistoum filme á aluna de charlesChaplln,

U.m Rei em Nova Iorqueem realidade ataca rijamentevárias aspectos du vida norte-americana e mui especialmcn-le a febre macartlstn tão a'i-va de 1948 a 1954, ntravfs riacomissão de atividades "nnii-americanas". O rei Shadow

i Chaplln i desembarca nnAmérica depois de ter sidodeposto em seu pais. perdeu-do o tesouro roubado por seuministro da fazenda, ü "roekn' roll", as tiroteios rias (il-mes de mocinho e a músicade uma bunte o atordoam edesconcertam. Cedo terá umenorme débito no hotel lendocomo única esperança parasaldú-la a venda ao governoamericano das pianos que pos-: para a utilização padíl-< ¦ do átomo Antes porém,uma publicista da televisãoo fará repre.- entai o monólo-

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^^^ft.

A cidadezinha onde morolembra soldado quc ira-queasse na marcha e, não po-dendo acompanhar o bata-Ihão à beira do caminho sedeixasse ficar, exausto e só,com os olhos saudosos pou-sados na nuvem de poeiraerguida além.

Desviou-se dela a civiliia-ção, O telégrafo não a póeà fala com o resto do mun-do. nem as estradas de ferrose lembram de uni-la à redepor intermédio de humilderamalzinho.

O mundo esqueceu Obli-vion, que ju loi rica e lépi-da, como ot homens esque-cem a atriz famosa logo quese lhe desbota a mocidadeE sua vida de vovó entreva-da, sem netos, sem espsian-ca, ê humilde « quieta co-mo a do urupê escond do nosombrio dos grotães.

Trajem-lhe os jornais o ru-mor do mundo, c Oblivioncomenta-o com discreto pa-recer, Mas como os jorneisvém apenas para meia dúziade pessoas, formam estas aaristocracia mental da clda-de São «Os Quo Sabam».Lembra o primado dos Derde Venoza, esta sabedo-ria dos Seis d» Oblivion.

Atraídos pelas terras no-ves, de feracldiide sedutora,abandonaram-na seus filhos;só pormaneceram os de von-tade anemlada, dóbe'sfaquirlanos. « Mesmeiros ",que todos os dias limem asmesmas coisas, dormemo mesmo sono, sonhamos mesmos sonhos, comemas mesmas comidas, comen-tam os meamos assuntos,esperem o mesmo correio,gabam a passada prospo-ridado, lamurlam do presen-te e pitam — pitam longoseigarrfies de palha, mata-dores do tempo,

Entre as origlnalidades deCblivion uma pede narrati-

va: o como da sua oducaçãoliterária

Promover.i-se três livrosvr.nerandos, encaiJidos pelauso, com as capas sujai,consteladas de pingos de ve-Ia — lidos c relidos que lo-ram em longos serões fami-liares por sucessivas gera-eves São eles: l.a maiocr.Vilinii.de Taulo de Kock,para uso dos conhecedoresde francos: uns volumestrunendes do Rncnmhnln, pa-ra enlevo das imaginações

holo, «gênero imaginoso», in-felizmente está incompleto;faltam uns dezessete volu-mes

Não me serve o resto.E temos uma obra-pri-

ma nacional, a Ilha Maldita.do /nosso-. Bernardo Guima-raes

Farando aí o catálogo, eraforçoso escolher.

No conceito dos nossos ro-mnncistas, onde Alencar é opiano que-ido das mocas eMacedo a sensaboria rclam-

OS TRÊS LIVROSMONTEIRO LOBATO

femininas; e Ilha Maldita,de Bernardo Guímaiães, pa-rn deleite dos paladares na-cionaüjtas.

O dono primitivo seria tal-V3Z algum padre moito semhcrdolros. Depois, o lôica degirarem do déu em déu, esseslivros forraram-se à proprie-dade individual. Quem, porexemplo, deseja ler o lioenm-bole, diz na rodinha da !ui-macia:

Onde andará o liei tini-bole'.'

Informam-no logo, e o can-didato toma-o das mãos dodetentor último, ficando dos-dc esse momento como o seunovo depositário. Processosumarissimo o inieligento

Quando se osgotou minhaprovisão de livros e, ignoran-te ainda da riqueza literáriada terra, delibe.ei recorrerao stock local, dlrigi-me a umdos Seis. O homem enfunou-se dc legítimo orgulho aodar-mo os informes pedidos.

Temos obras do lólego,poucas mas boas, e para to-dos os paladares. Gêneropândego, parn divertir, tc-mos, «por exemplo», l.a Maiod'Allteuil, do Paulo de Cock.Impagávell

Obrigado, De Kock, nema tubercullna.

Temos o célebre líocnm-

biria dum ílautin pieçjas.Bernardo é a sanfona. Lé-loo ir para o mato, para n roca— mas uma roça adjetiva-da por menina de Sion, ondeos prados sâo amenos, osvorgéis floridos, os rios cau-daloscis, as matas virldentes,os píncaros altíssimos, os sa-biáü sonorosus, as rolinhasmi :.!iis. Bernardo descrevea natureza corro um cegoque ouvisse contar e repro-durisse as paisagens com osqualificativos surrados domau contador Não existenele o vinco enérgico da im-pressão pessoal Vinte ver-géis que descreva são vinteperfeitas o invariáveis ame-uidades. Nossas desajusta-disuimas caipiras são semprelindas morenas côr de jam-bo

Bernardo falsifica o nossomato. Onde toda a gente vécarrapatos, pornllongos, espl-nhos, Bernardo aponta docu-ras, insetos maviosos, íloiesalentes

Bernardo menteMas como mente menos

que o Paulo de Kock ou otruculento Ponson. pai doliociimbolo, escolhi-o.

Veio o livro volume velhocomo um monumento egípcioe como éle revestido de lns-cricões Cada leitor que pas-

go du Hnnilet no curso de uniiaiiuir, diante die, objetivasocultas da TV. O êxito ci'programa transforma o reiShadtv.v em bem remunera-cio publicista conquistando-lhea afeição da jovem "expe: i"ria 'IV. A tranqüilidade des-íriilada scra repentinamentetumultuada quando Shadowrecolhe em seus aposentos unigaroto que conhecera numaescola ao encontrá-lo frio-roíito perambulando pelas rui";O tato dc ns pais (lo meninoe-tarem presos por suspeitarie comunismo obripa o rei acomparecer perante á comlsãode atividades "anliamerica-nas". Depois de seu tlepolmen-to resolve partir para a Fnin-ça náo sem antes dizer adeusao garoto. O soberano vai en-rontrá-lo num internato, me-lancóiico e envergonhado, ci"-pois de ler denunciado usnmlrtas dc seu pai, Shadowdc:'pede-se de tua jovem ami-ga e parle para a Europa.

Apesar do final amargo oíihne tem momentos hllarl-antes e, pelo menos, uma ex-celente piada- Quando o reivai depor prende o dedo riextremidade cie uma manguei-ia ci.i qui'1 não o conseguetirar. Aflito e atrasado pies-tu o juramento com a mnn-p.ueira presa ao dedo e qunn-tio consegue livrar-se a águajorra pela sala. No dia se-pulnte as jornais RDresentn-tão a seguinte manchete: "OPei Shadow Lavou Todas asAcusações".

Acusa-se Chaplin de ter tei-to uma sátira desabrida epanflctárln, af1 mesmo In-insta e lnsultuosa. Porem, f-ma semelhante loi dramati-

GENNYSON AZEVEDO

V.ado pelo diretor e eenarii I inortc-anieiir.anci Daniel Tn-raciash em O Despertar dn Tor-nientii (com a excelente Bettyriavlsj num filme ousado cominusitada seriedade! Nln^uérilembrou-se de ataca-lo aide truí-lo,

Cumo em O Gruncie Dita-do nno se cogltiiva de hos-nlizar o povu alemão e simos generais nazistas, em CnR"i em Nova Iorque o nrthttanáo pretende ofender a Sim-pálica, inteligente e laborio-y,\ gente da América, apenrsulTtins políticos ambiciosos depoder sSo peistos sob o to'.1"ti" sua ironia. Todavia, neMecmn em outros filmes deCharles Spéncer Cliaplm po-dc-se encontrar um traço co-mum quc é válido cm qu::!-quer latitude onde exis'a aintolerância e o desrespeitodos direitos humanos.

Aos setenta anos éle conM-nua a trabalhar em Londres,picparando um nuvo filmeque esperamos seja mais alr-rre, mais otimista, de quanto;.ia ciou nus últimos quaren-13 anos. Km melo á estima d''sua fnmllla e cie seus mi-Ihôcs de admiradores é líciiodesejar-lhe muita saneie loi'-pc vida, pelo muito que lheelevemos, pela alegria pronnr-rionava através dos anos. pelorsemplo rie honestidade a''-tistien. pela ternura de seuslilir.es.

BARÃO DE ITARARÉ

iII

sova ia deixando o rastrogranado u lápis.

d.i e gostein. dizia um..Li e apreciei», opinava cer-ta senhorita. Inscrição quaseem cuneilorme rezava: «Fu-lano 'eu e apreciou o talen-to do giande escritor brasi-leiros. Outro venificava:<'Jii foi lido — Pelo Valfrido».Tal moça notara parcimonio-samente: «Li» e assinou Umamigo du ordem inversa pós:«Li e muito gosteis,

Houve quem discordasse.«Li e não gostei», declarouum fulano

O patriotismo literário dumanônimo suiu a campo emprol do autor: «Os porcospreferem milho a pérolas, ,escreveu ile em baixo,

Monograma complicadíssi-mo subscrevia Isto: O Ro-camljolc diverte mais».

E assim, por quanto esparoem branco tinha o livro, mar-gens ou fins de capitulo, asapreciações se alastravamcom levíssimas variantes aosábrio «Li e gostei') inicial.Havia nomes bom antigos, depessoas falecidas, e nomesdns meninas casadeiras daépoca.

Os intelectuais de Oblivionbsbiam à farta naquela ve-neranda fonte Em Bernardoabeberavam-so de «estilo cboa linguagem», conformeafirmou um; no Rücnmbole

t r u n c ii d o exercitavam osmúsculos da imaginativa; eno Paulo de Kock, os eleitos,os Sumos (os que sabiamfrancês) fartavam-se dagrlvoiserio permitida a espi-ritos superiores.

Essa trindade impressabastava à oducação lltení-r.a da cidade. Feliz cidadelSe é do temor o homem quesó conhece um livro, a cida-do que só conhece três 6 devenerar. Veneração, ontro-tanto; que não virá, porqueo mundo desconhece total-mente a pobrezinha da Obli-vion . (1908)

G Cavalo do InglêsTodo o mundo conhece aquela anc-

dota do inglês que, poi economia, es-tava acostumando seu cavalo a nãocomer, mas não chegou a completar oseu plano, porque, quando o animal

já totava quase acostumado, morreu.

Esta história não é tão cretina como

parece à primeira vista. E também nãoé uma simples pilhéria para fazer rir.E', pelo contrário, anleí de tudo, umanarrativa muito séria e verídica, por-que, é preciso salientar, que as ane-dolas também acontecem. O inglês,no caso, é um complemento circuns-tancial, pois a história poderia ter se

passado com um alemão, um francês,um italiano, japonês ou norfe-ameri-cano ou qualquer outro avontureiro,não importa de que procedência, quetivetse aportado à Ásia, no tempo em

que ainda náo tinham descoberto aAmérica nem o Brosil.

legues e faquires

Os iogues e os faquires, nas índias,

praticam o hipnotismo, a transmissãodo pensamento e a auto-iugestão, pormotivo» religiosos. Por diversos proces-sos, fazem exercícios de força de von-tade, ora fixando o pensamento emalgum objeto, ora firmando o olharna extremidade nasal. Vão aos poucoscontendo a respiração e, em regimede jejum de comidas e bebidas, aca-bam caindo em transe cataléptico.Nesse estado, podem permanecer imó-veis, mantendo atitudes extravagantesou posturas oxóficas, por tempo inde-terminado, em recintos fechados, oumaravilhando a multidão numa exibi-

ção indefinida, em praça pública aoar livre, lies dizem (e nós não temos

por quê duvidar de «uc sinceridade)

que se unificam com Deus, Não hádúvida que muita gente pode discor-dar dum iogue e não acreditar nas suasintimidades com o Sei fc-i^remo, masninguém poderá negor que o iogue éum sujeito que passa realmente muitotempo sem comer e que sabe onde tema ponta do nariz.

Pessoal da Brahma

Os faquires são religiosos de baixocolurno nas Índias. Fazem parte dacasta sacerdotal, servindo de instru-mento aos «brahmancs», sacerdotes dealto grau, que se dedicam ao culto deBrahma. O Brahma asiático parece quenão tem nenhuma ligação com umacompanhia de igual nome e cujosadeptos caem também em transe ouem «delirium tremens», não por absti-néncia, mas, ao contrário, por exces-so de libações alcoólicas em homena-gem a Baco.

Enquanto o pessoal eslá em transe,esse é o momento de agir. ..

O inglês da anedota, com certeza,viveu nas Índias e observou que o ma-

gnetifmo animal é uir falo concreto,

que dá muito bons resultados, quandoexplorado cientificamente. As serpen-tes atraem com o olhar sapos t lagar-tos. As cobras magnetizam t engolem

passarinhos. O veado magnetiza a co-bra e, depois de dominá-la com oolhar, dá-lhe uma patada definitivana cabeça. O gavião olha para umbando de pombas, põe o olho firmenuma que lhe agradou e daqui a pou-co a infeliz náo tem nor onde escapar.

O inglês observou que, sob o olharmagnético do «brahmane», que lhe

prometia o Nirvana, o «pária» traba-lhava sem comer. Os faquires, comsuas artimanhas, encarregavam-se dearranjar mais párias. Por quc seu ca-valo, que lhe consumia uma dlspendio-sa ração, também não poderia sermagnetizado ? Por que não tentar abo -

lir essa despesa?

O «talaipaca»

O «talaipaca» é um pássaro qutadora o óleo da noz de coco e a len-da diz que não há nada melhor paralevar um mortal ao sonho e à melanco-lia do qua a interminável melodia queessa ave costuma arrulhar na folha-

gem dos coqueiros, quando o caboclose balança numa rede de tucum, res-

pirando fundo o ar condicionado danoite . .

O coronel Mindelo, usando e abu-sando de suas declarações monótonase sem nenhum significado, prometen-do, numa sinfonia inacabada, que nãoconsentirá subir o preço do que estásubindo e jurando que náo faltará o

produto que já está faltando, em ma-féria de hipnotismo, parece que estámetendo num chinelo o talaipaca, co-medor de óleo, as cobros que engolemsapot, o veado que magnetiza a co-bra .

Com essas convetsa;, para criançadormir sem ceia, será que o comandan-te da COFAP conseguirá soluttonar uproblema da alimentação do Brasil ?

Ou será que êle espera mesmo queum dia o povo brasileiro caia de cos-tas em estado de catolcpsia, para náopensar mais em comer ?

Parece certo que o coronel estomesmo disposto a levar adiante as suasexperiências magnéticas,

Essas prálicas, porém, estão ultra-passadas. A teoria hindu está liquida-da, indu-bitòvelmente. Que o diga oDalai Lama do Tibete. Ou o sr. Mindelo

quer repetir conosco a anedota docavalo do inglês ?

-, \

Page 10: Dobres - Marxists Internet Archive · A nomeação da sra Cliue Boothe Luce para Embaixfl-dom dos Estado;, Unidos no Brasil eslft sendo alvo de vlo-lentas críticas, nos últimos

NOVOS RUMOS ----- 24 3 30-4-1959

AMERICANO SR OU BA RAMAS SEMENTES DE UMA NOVA

ESPÉCIE DE CACAUiTABUNA IDO CORRES-

PONDENTE) — Continua re-percutindo intensamente nes-ta cidade a denúncia publi-cada pelo «Diário de Itabu-na», da venda de mudas deuma nova espécie de cacauaos norte-americanos. E' aseguinte a denúncia feita pelomencionado jornal: «Há mui-tos anos, três homens dedica-dos à nossa lavoura, os sau-dosos Bondar e Sóstenes Mi-randa e o aluai chefe da Es-taçâo Experimental PedritoSilva, conseguiram, em traba-Ihos pacientes, criar o tipode cacau «catombo», ou se-ja, cacau bianco, a maior es-P «ciai idade na fabricação dechocolate fino, porque tempropriedades peculiares, sen-do imprescindível aos artigosde luxo O cacau «catombo»produz auas vezes mais queo cacau roxo ou comum. Opreço do cacau branco tatt-bém é duas vêres maior.

UN DECÊNIO DOMOVIMENTO

DA PAZ" décimo aniversário fliicriiiiãn .|.i Movimento Mau

dia1 'Ia Paz será comemora'i" eiilu nina Mcssãn solenet •¦ 'lin —S dn corroute, às'-'"¦'" horas, im salân nobre'I- A.lt.l

A snlonlilnile será pairmina.Ia |...'- uma cmnissilo com-i;i'iin. entro outras persoiui-)iil:l'.lt«s ilns srs. deputadosIiutiiliiyii.s Veíasco. Josué de'.'ustrg . Wuldetuar Pessoa.Salva^iy l.osaçco, JoHÚ Sil-veiriiREfillB líauer, AlniitmAiiiiiisii'é-4í*s srs. Ahel.Gher- '

i.'. ..lorde' Arrindo, 'Itr-vCésar DnôorHO, general TV1I-ii-<iitio ("'nríloso, Da. Branca

1 iailio. Iinsembarpnrior ITon.riillie Fialho ti Krnln Mu-reriüt

Aiuda a NOVOSRUMOS

neCCilCIllOS 1IS SOCIlillleseiilllrilillii.r.es du lljlldilAmigos ile Curleloii, fiflu . n>•/ciriis: l'in aihlgii, 0.1 cruzelros: Uniu íiinisn, t'rs1".000,00; Trulialliailiiros deTrlntíeiii, CrS 72<).imi I elinrde Ctinipn tinindo, ãoo eruzelros.

Indignação em Itahuna, em face do ocor-rido ¦¦ 0 cacau "catombo" é duas vezesmais produtivo e mais valioso que o roxoe já está sendo cultivado nos EE. UU.

Esta riqueza pertencia aoBrasil. Estamos plantando o«catombo» no recôncavo ba-iano. Nossa produção é pe-quena ainaa e mudas estãosendo feitas em Urucuca parasua distribuição.

Sabem, porém, que aconte-ceu? Há pouco tempo, ame-ricanos estiveram em Uruçucae conseguiram, certamente apeso de dólares, milhares desementes em condições germi-nativas. A mesma coisa quefizeram com a seringueira,com q laranjeira, repetiramagora com o cacau branco.

Sabemos que um engenhei-ro itabunense, revoltado coma cessão de mudas aos nossosconcorrentes conseguiu jogaium saco de sementes fora,mas em outro carro seguiuuma boa quantidade ainda.

Agora, o boletim da la-voura norte-americana infor-ma que estão cultivando ocacau branco.

Apropriaçãopura e simplesO fato é comentado com

indignação nes-ta cidade,

principalmente nos meios li-gados à lavoura do cacauMuitos argumentam: os ame-ricanos nos cobram os olhosda cara pelo uso de paten-tes e marcas dos seus produ-tos em nosso país, muitas dasquais ninguém sabe se aindanão caíram no domínio pú-blico. Como divulgou a revis-ta «Visão» — insuspeita, nocaso, porque é norte-ameri-cana — somente em 1957saíram do Brasil, para paga-manto de «royalties», palen-tes e assistência técnica, 350milhões de dólares! Enlretan-to, esses mesmos «amigos»,que não perdem vasa paraproclamar o «destino comum»dos nossos países, aqui che-gam e agem como se fossemdonos deste país: apropriam-se do fruto do trabalho dosnossos pesquisadores e já sa-bemos o que nos esperaamanhã: teremos dificuldadesde vender o nosso próprio

cacau branco, porque o>.americanos - através decompanhias suas em outrospaises tropicais — estarãotambém produzindo cacaubranco, utilizando-se paraisso das sementes levadas doBrasil!

Punição

O mesmo jornal informa,ainda, que o chefe da Esta-ção Experimental está invés-ligando para descobrir quementregou a? sementes aosnorte-americanos, a fim dedemitir da Estação, se aindaali estiver. Concluindo, diz ojornal: «Esperamos o resul-tado das investigações e quetodos estejam alerta contraos maus estrangeiros, os es-piões, que estão agindo a fa-vor dos seus países, contranossa economia, contra nos-so futuro»

Pela Volta DoComunista à Le

PartidoPRONUNCIAMENTO M DEPUTADOS

* ESTADUAIS DE ALAGOAS

gahdadeMACEIÓ (Du Correspon-

dente) — Ouvindo deputadosà Assembléia Lcirislativa dês-te Estado, o jornal «A \ ozdu Povo» colheu a-. seRiiin-Ic.s respostas sõlire a voltado Partido Comunista a le-«•alidade:

DEPUTADO l.l 17. rol-T1NHO (PSP) - li |.(,vu eiiiieiii julga n- |)i°ii«>rnmiisdos Partidos c só n |n>w> pu.ile condena.los nu aceilá-los:loco buii fa mi nível à voltatio Partido Comunista a le-.utilidade .

DEPUTADO \\ \l.i'i:i; |'l.CUKIUKIH) (Aliança Socii-lista Cristã) .Inlun estar-

mos mim reu une democráti-ro onde lodo.s têm o direitono sol da \idii democrática,Ora, se o PlíP. («uo ê um par-lido da extrema direita inte-irralista, está na legalidade,lofid não se justifica „ par.lido Comunista na ilejrali-dade

DEPUTADO Cl.HTO MAU-QUÊS (PUT) - «As idéiasnfio morrem. De modo que ailegalidade que se conferiu aol'CU, antes de fazer arrete-cer o idealismo dos vens adep-los, strviu para fortalecê-losnas suas convicções, \ demo-crucia só será perfeita coma participação de Iodas ascorrentes

DEPUTADO JOSÉ PEKEI-KA LÚCIO (UDN) — «Seiodos os partidos no Brasiltêm direito à vida democrá-Iica. não se justifica o im-iiediinento do fitncionanienlolegal do Partido Comunista».

DEPUTADO liKMY MATA(PTB) — ..A volta do Parti-iln Comunista au regime dalegalidade para mim consti-lni apenas um imperativo dohom.senso e de equilíbrio ile-tnocrálico .

DEPUTADO JOSÍ: l.úlinri:uui:ii!A (psii) - >,.mis goza in os da liberal demo.enteia, naturalmente lodo ei|iialt|iier partido poderá exer-cer livremente o sen funcin-iianienlo

DEPUTADO JOSi> ito\|.lÁCIO IIK/.KUIÍA < Uianeusiicialis|:i) — «a volta duPartido Comunista á logaln

GOLPE DO FATURAMENTOAIIICAJÚ (Do Corrcspon-

dentei -- O jornal "Gazetade Sergipe", desta capitalacaba de revelar as escan-dalosas negociatas com arro/e millio, que estão sendo pra-ficadas no F.sta-do por agentesHa COF.4J' mancomunadosrom a C O A P. Km vir-tude da gravidade ila de-núnria, já levada ao cn-nheoimento do presidente doórifão estadual controladorde preços, dn Presidente daKepública e do CbnercssnNacional, a onlniân pública,justamente indignada, acuar-da a abertura do inquéritoque virá provar, segundoafirma o jornal denunciante,a extensão das falcatruas rapontar o.s nomes dos erinii-I10SIIS.

A NEGOCIATA DOARROZ

"Recentemente, uma ronus.tsão da COFAP. atendendo aum apelo do Bispo ile Pene-do (Alagoas), D. José Tercei-ro, no sentido de ser colora-do nos mercados necessita-dos o arroz armazenado nosmunicípios do baixo SãoFrancisco, adquiriu o nioriu-t«, anunciando qne seri;i en-viado aos grandes centrosconsumidores.

Afirma o jornal denun-flaute que ésse arroz fui ai"-iiulrido a um preço e faturadotom um acréscimo de 4(1¦cruzeiros em saca, HS nuemafirme que algumas partidasforam faturadas com acres-cimos até de 15(1 cruzeirosrm saca. A. quantidade ae*-quirida pelos emissários daCOFAP teria atlntrido n lo-tal de 15000 sacas.

Na transação Ilícita, admi-tlndo-se que a majoraçãotenha sido somente «le Wcruzeiros em saca, os »sper-talhões da COFAP terão em-bolsado eêrca de 1 milhão e

Agentes Ba COFAPRoubam 40 IruzviiwsFm Saca Be Á rro sStBa>

S00 mil cruzeiros, somentena compra feita nessa pe-quenii- região dn baixo SãoFrancisco,

A quadrilha veio chefiadapelo Chefe du Ahaslecimeii-lo da COFAP, e com elaviajaram para comprar arro/

sr. Arrisio Cruz, presidenteda COAP, o encarregado decumpras, sr. Paulo Silva, emais um cavalheiro, que dl-/em ser um Juiz aposentadoda cidade dc Anápolis, noKstado de Ooiás.

OUTRAS FALCATRUASA turma vem agindo há

algum tempo, pois que sr-manalmente parte de Colégio

Man na si uni trem rarrega-lin ile arroz e o m destino »Recife

Anteriormente, havia sitioverificado pelo Dcpartiimen-to de Abastecimento da( (>l \r que ns produtoresestavam entregando saias dearro/ contendo '! e II quilos imenus (' un o obieitvo deimpedir oue medida. decontrole viessem pur i per-der n grande nccnelo que fa-¦/.iam os comprado'rs nriimn-ver im uma visit.i dn . talCli"l'e «In "'is Inient" il*ri"i j:i ii ,i il e t 'i l.oniena-geado eom um h.utu hanqu**-le regado a vinhos c muito

0 escândalo estourou em Sergipe— Numa sv°pociata ganharam auase dois milhões de cruzeiros — Pre-param iw? falcatrua com o exce-

èenfp da safra de m*!houlsoiie. Durante o banqueterealizado na sede do Tênis.-Clube da cidade, tudo foi sa-lisfníòi-lamente resolvido: aCOFAP continuou a com-prar mu/ ii()r um nreeo, areeeliè-lo pur muito mais eenm a mesma ooeli-a dp 1 eü nullos em sara F ha maisainda: as lrans;ic<*<i>s foramliidnn nacos f« vista n,'ra «une ii desonesto riiefc d'«Miasieeiinenlii linha em «ennnder omi carta de rrédltnHe 1," Hiili.rips de cruzeirosCnrit' .Lni. ,i lor»1! une o•r. P;iu|., Silva, (llreior dollena-l 'iivii||l'i de í'nniiir'1^(I-, cr«\ii ,'1,;., ,.i-i,.^r.,„„...

negocias como ésse costuma-i"« ""iiiir i l>n"iitelu ''" tmilhão e tanto de cnireUnspor semana.

MAIS UMA A VISTA

Os repnrleres q u e desço-

fa-ii in

hrlrain i revelaram a nego-(lata dn arro?. alertam opiivn "outra uma outra emprenaracão: ns menilirns (|m.inicia iiicsnui comissão deiiimp-ailnrrs tia COFA.P1'i'iando no milho maisalio negóeln í;'i te-b«n eoni"-nieailn aos nriMliilnrc. doMunicípio de I'pnnrH i dis-nnslcão dn adoillrlr o restai.-le da safi-, passada, Istn é.eArea de ãin mil tnrn estoque (. .em iiossihlliiUidesde eolocaeâo Tudo indlru«ue a Iransaenn será feitaims mesmos rnolde»! •¦«•nnelasef"'iii');is eom n ^rru7

A sitUiieáo em mie se en.contra o nresidente dn COAi»sr. Aeríslo Cru/, uut não podeignorar os falo» denunciados, é bastante orecárra c osllênrin em que se manl"iné lido eiifii.. lima eupft«s'llide enmoli.'.''ili. nêsnp veren-plioso assalto ao povo ser-ri oi no.

dade é natural, pois obedecemesmo às normas democrá-licilM'.

CURITIBA

Anulação DoContrato

Com a Cia.Telefônica

A subsidiária da Bond andShare não cumpre as cláu-sulas e escorcha o povo

Cl IUTIRA tl)u (urres.poiidentcl Ksjá -cinlncMiminuila, por unia Comis.s;":n designada pela Prefei-tura. ,i revisão do coniraliiexistente entre a CompanhiaTelefônica Nacional - siili-sidiárla da Bond and Share— e a Municipalidade. A pro-pu-itn do falo, o vereadorMáximo Pinheiro Lima pres-lou declarações á Imprensa,reafirmando seu ponto-de-vista aiérca da nrineii.i cn-mo se tem conduzido aquelaconeesslunáriii dns serviçostelefônicos da capital para-naense,

Pela amílacãoConsidera o vereador PI-

nheiro finia, uue laiiiliéin eprofessor da 1'aculdade d>'Kllosofia de Ciirltllia. qurdeve ser anuindo o ("inlralocom a Telefônica I! are*u-nienta: enihura u referidodoeumenlo se ia cem norcenlo favorável à concessin-ni'ia ainda assim n tre l"nén resneila as (lálisi'1 isuue favnrcccni ns usuários,«o seja, a liopulaeão que •'•i|i"'in naon as pesadas luxai.

Prnsseivnind'.. deelnroil oUM„.,,i„,, |'ln|.(.|ni r.l>n.-i ouea Cin, Telefônica adquirematerial ;>n nreeo de 10 cru-/eirns o et»".i;i«¦ ¦¦ impõe éssemesmo mnl°rinl aos uso'i'iu-a HiO erii/ei'ns e até mais

T(ííiO wor cpMto1'nia d a - pr"lens(ie« d.,

(ia. Telefônicn Nacional é naumento de 100 nor eentnnas tarifas »'««s seus serviços.

A ésse resneilo, o vereadorPinheiro Lima afirmou onese trata de pretensão ahsur-da. uma ve/ oue. nns nrecosilitais, "o serviço Icl^fônlco

d" Cur!i"«'i ,iá r n mais curode Ura«U".

Por fiiM o vereador manl-fetlou -ua confiança em uuea Comissão, oue ora estuda arevisai» dn conlrnln nrodn/l-l'li um • Irnbllbn insln e lm-

rês.»s da população cnriii-lema.

'-m^Qmm]0mBí*;ij.__^. ..„-.-._.... r;:,.._.: ,'j:íy3^£S{i-*fr."';."¦*¦"'

LATA DÁGUA(NOVAMENTE)NA CABEÇA

Texto e fotos do leitor Severino L»iz da SilvaGUARUJA (S«o Paulo) — O bairro Vicente

de Cctvalho, cx-ltopciíio, nc.ic cidade, solre faltadágua há muiio.s anos E uni bairro operário, na-turalmente Os trabalhadores e suas mulheres efilho-; perdem uni teniuo precioso carregando águaAs vésperas dx; eleições o sr. Jcm0 Quadros pro-meteu in (alar uma bica E 0 fc-:, realmente. Mc;o irabctlhrj íoi de t-«l modo mal.feito que, passadosal.juns nines a bica já nã0 funciona E ninguémse lo-nbra de conr.ortctr a in.staJac*ão. Mulheres acric-ncaj voltaram ã faina antiga — lata dágua nacabeça O encanamento rebentado fez-se um char-co Voltoa a funcionar o velho tambor, exigindouma extensa file* nara ar.anhar água As lotos ilus-tiam bem o ei-tcrio em que te encontrara as coisa*por aqui. * -

REPUDIO k ROCAMPOS

APOIO DOS LtDÒ AMAZONASDA ASSEMBLÉIA

BERT0

mm$ sindicaisA UMA DECISÃO

LEGISLATIVAMANAIS (|)o Correspou-

dentei O deputado esta-du.il Roberto .lansen ifl.Nipretendeu eonsei-tilr a apro-vação de uma moção deapnlu an presidente du Ban-eu Nacional dc Desenvolvi-mento, sr. Roberto Campos.A tentativa di' solidariedadeentrcRtiista se transfnrmnu,iniréni. num aulêntko tiropela culatra, f: qtte (leu opor-lunidade a uma manifestaçãode repulsa :i cundiiln rio sr.Ko lie ri n Campos, pois a as-«emliléla rejeitou o uedidoanresenl idn nela deputadoudetils' ¦

REPERCUSSÃOi nau ficou su ni ;so. Divul-¦."¦lido o fato, ns lideres sin-

dicais, em reunião realizadanu Casa do Trabalhador tioAiiia/nii.is. decidiram, porunanimidade, vaiar u rn amoção de aplausos "aos depu-tailns uue tãn patrint i-.i-mente rejeitaram o pedidode apoio au entreiiuista Itu-lierlu Campos", Parlieiparauídessa reunião ns seiriiintesdiricentes npenlrios: ManoelAniânclo de Oliveira, presi-dente do Sindica lo dns Por-tuárlos; Antônio Alies d»Sou?.!, presidente da Federae-in (Ins Tenlialliadorps •' i<IndiV ,.r,,i« • A.mérleo I "ie ei|.

in Cuvello, presidente duSindicato d o s Carris 1'rlianos; Francisco Bulbino <l>Silva, presidente do Sindica-tu dns Maquinistas; Rai-mundo Ainnrhn, presidentedo Sindicalo dos Melaliir*rl-«ns; Clnvis Farias Barrelopresidente do Sindicato dnsRodoviários: Manoel Rodrl-itucs dn silva, presidente dn.Sindicado da Construção Ci-vil; F.naminondas Lucas d*';«rvalhn da Dlrelorln, da•"•'•••i Raimundo SitndonntMenezes, tesoureiro dn Sindi-cato dos Metilnrcicns; c„s.mo FeiTeirr. Cosia, presiden-t" do --Indicato rtus Carcô-s-tus.. Comes di. Carvnllio'lii-esidente do SindlcHto deAlimemaeão; Onésimn dr^oun Barbosa, nresidente duSindicato de Forrulsta-e VI.cenlç \rtw\a, n-esi,.,,,,,. ,,„Mndi-nfn dos Trabalhadoresoi Artefatos de RnnwVi-Rene-llln \m.da, ore«-iden'(èdo Si.wi;,,|„ ,!,„ KnfpPm|)|.ros; A.ieiin,. Rarlmsa. n-esi-deite do Sindicato de -Ser-'•fia."! Walter Souza f.lmi'"•nrer,, ,(o Sindicato dnsRodoviários; Firmínn v-.lenle, le.nureiro do Sl,„lie.,in<• ¦Mimetita.eáo; Os,Tnr ,,f.,->•¦-"- Cosia, nresidenip ,i„'.,'".""' ' ''¦' rons(rue?o fíl.

l.

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t24a 30-4-1959 NOVOS RUMO$ i PÁGINA 11 -—

PLANO CONTRA CARESTIA NÃO DEU CERTO

INDISPENSÁVEL A MUDANÇADA POLÍTICA DO GOVERNO

Substituição de Lucas Lopes, Roberto Campos e Garrido Torres -¦ Resoluções da assembléia popularrealizada em São Paulo

SAO PAULO (Do Corres-pondeute) — Considerandoutópica c plano do governo fe.deral para combater o altocusto da vida, a assembléia po-pular realizada no último dinI!), sob o (Hitrocinio das enti-dades sindicais, populares e es.ludantis, resolvru Intensificar:i luto contra a carestia.

A meta dirigente dos tra-Imllins, presidida pelo deputado1'nmano Losaeeo, foi integra-da pelo deputado S.rjrin Ma-galhftes, representando o vice-presidente João -íioulnrt. dnill-tado estadual Itoehn Mendes,representando a AssembléiaI.e .islutiv k, os vereadores MA.rio Câmara, João l.ou/ml.i .Miitiiildc de Carvalho, dn tren.te nacionalista da Cfimarn Mu-nicipal de S„n 1'aulo, . o pu-dre Albino Donií.

Após os debates, foram anro-vadus, quanto i luta contra acarestia, us seguintes resotu-ções:

1 — Ratificar as suge.lõ. _contida* nos memoriais entre,pies ao presidente d» Rcpú.liliin;

. — Ratificar as resoluçãe*.dn reunião realizada em ti docorn-nte, referentes à amplia-cão d* luta contra a carestiaao âmbito nacional, riflegan-do plenos podêres à atual co-mi-.süo coordenadorn em SãoPaulo paru representar n nio-vimento paulista junto aos de.oi iis Kstiutos;

_ — Exigir umn definiçãode todas as bancados c CasasLegislativas sóbre u contençãodo custo de vida, das medidaspráticas que entendam ser ae-

'_ÍV '.¦"'.¦¦¦''. i\ '_> HH_»___ _Bra_.v?í-j-v.<-»s •'¦>'.'.'\- , ;¦>'w* '_______¦______¦ r' -jRKbwwk í^x:..;"'.,' vs;*'ftv,'.'*'''v'y

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L^P« ¦« nÉR-hk-. P» *____________________._____[

meios possíveis,sempre sobre as

esclarecendocausas fun-

ilevacão doiliunenlais dacusto de vida;

ã — Kxiuir dos podêres com-petentes providencias para mi-mirar a aflitiva situação dopovo, colocando oo seu ale-ui-ce cé-iero- olimcnlicios ahim.dantes, nor melhores in-eços:

n — Kvigir n imediata in*>dilieaei.,1 dn política ecnnôml-cn-finnncclra do governo lderal, ineliisicc a stil»***;tiií'"*1 *ido atual ministro da l-iwiiriu,»r. Lucas Lopes dn pi-esiileiit"do I.XDK, sr, línberlo Cnni-pos, c do diretor dn S1MOC,sr. Ciiirrldo Torre»; e,

7 — Participar ativamenteda 1.' Convenção Lstiuliial(outra n Carestia. n realizar.se nos dins ".'! a lt de mnlnVindouro, a fim de assegurara elaboração de um prnirraniude Iti 1 ii capa/ de unir lodo o

povo visando n congregar fõr-ças suficiente paru obri-.ur os".tivemos a ntenilereiii os jus-tos rt-r'nniíi*. rtflNIll !.**('<•*.

pkopostas i: moçoksApresentaria» durante os de*

'n-n'<• _ fn-nin iinrovadas entrennft-.ts, ris spíjiiÍmI "s t»rcip^sliis,. nine.es: íi.',Iii«!i-- d., ilenu.lido Sérifio Mil"llllliics e |i'i-ilvp Albinn On'tii. mm .-nn.issfincoordenadora dn lula contr" aeiii'cst!-i: enntrn a» evnorién.i **i atômica- reiitizttdUs nnVoi-ilestf- pelo» l-NItidos Cni.nos; (-nutra ri nnrldriu (|iie re--Iriniren impc-tncão de livrosdidáticos: inncão de pesar nnensejo da passagem de rn-dsum aniversário de (letúllo.Vnrgns: voto de louvor ao sr."oito -finulurl pelas suas reccn-tes dectariieficv nacionalistas enele disnnsi/-Hn (lc levn- nvnn-lc a bandeira (In reforma agni-ria.

HISTÓRIAS PERIGOSASANAMONTENECRO

Rooll/ou-se na Itàliu, l")» cerca dc n'.- unos, unialeuoião de mulheres jornalistas, de cuja üRcnda constouum item sóbre u chamada literatura de, -*•-.u.-no h'«lúrins pseudo-românticus pura mocinha.» que rru-iP-ceu vivos debates. Essa literatura i"i considerada comoaltamente perniciosa ã Juventude feminina.

Alravés de milhares dc revisias coloridas, leni lai.ncirculação, nos países do Ocidente, hist minhas bem arm-mndns, que, sob a forma de dramas sentimentais, dis-Iribiiem conceitos perigosos sobre u vida e sôbie o amor.A maioria dessas histórias nos vem direi enw.t'* dosKstados Unidos e algumas da Itália, uml" são Ircdiivi-das de originais também americano.» e-ndcptndus rn ¦••.»-lu lalino. Colocam as Jovens nas ninls nnrlnníi i'n-ções e acabam por mostrar-lhes oue a felMrti d" «* p.e-nnmente alcançada por todas bouoJp" ' "'», p"'*yIhidas p;irn personagens-de tais hlrtórlas 1-V n lnlc-^r.isexual justificada por circunstância» nr***si,,r-:>'»- [-.- nfm*a da escola. E' a fuga da eus-' des uai»' " ale dacidade onde moram. As jovens estão s-ioi" fugindo,das nulas, da família, da sociedade, de I' lo o conmoi-tamento normal para conquistar o sue»s*»n, If.ssss hi-j-tnrlas, esses romances distribuídos em 10 d a ? as esoul-nas pronagam com excelente apresentação gráfica, o sis-lema de vida da Juventude americana, u ro»pelto doqual, em lanelro deste ano, o insuspeito íC.n-sl. daManhã publicou algumas ienorta_»ns qm* põem u nua dissolução dos costume.»-. Sãu a» ¦(inerlda: -, os en.cantor.- , <>s -.-grandes hotéis . uma sír!-*-, enfim, de pu-hlicacões condenrtvels, por desviaiem a juventude d"caminhos simules da vida, enchendo-lhes as cnbeçiis tedeseios impossíveis e amorais,

ultimamente, mnls de una dezena de jovenfu -ido de suas casas, aqui e "m S, 1'aulo 1" \ou''* o s.n-inclonnlismo dessas fu':a» exere» nl-^nifluèiicin. K exlsiem desniustamentos domésticos 0<nados |ior dificuldades financeiras Mas nym ama solução da fuga, da aventura pela» estradns, ã pns**a-nem do primeiro ônibus ou do pilm.elro Irem, no acenodo primeiro desconhecido? Certamente, em _3!:d- par-te todas essas histories que orlam um mundo irreal pperigoso, e são mais um artigo da linha de exportaçãodo Imperialismo norte-americano

Infelizmente, a essas mocinhn.» a!nda não chegou oconhecimento de que não è fugindo i\\>- je a_air» afelicidade.

I*m.i-i.i,.

senta

1

Dep. federal Salvador Komano Losacco, presiden ledo Pacto de Unidade Intersindical. que dirigiu ostrabalhos da assembléia popular contra a ea res tia.

ressárias, levnndo em coníu as i , ,,-,x ,,,.>>',./•,¦«ugestõe» ja apresentadas »uchefr da .Noç'5o:

4 — Intensificar n ampliarcada vez mais a luta do povocontra a carestia, por todo» os

fti*?if_i & Acessórios Mais Baratos:Reivindicam Motoristas Baianos

* ¦""'. .-ü-í-sr-. -*•>....%< >;¦(¦¦*¦* :>;**

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Dcpuiadò estadual lín-cha Mendes, represen-tante da Assembléia l.e-¦".ishiliva na assembléia

popular.

CONFERÊNCIA — Sobre o tema «Saláriopreço e desenvolvimento

econômico», o deputado Sérgio Magalhães pronunciou,

no dia 17 úllimo, na sede do Sindicato dos Bancários,

importante conferência. Após a brilha,ue exposição do

conferencista seguiu-se animedo debati, do qual partici-

param numerosos bancários presentes ao ato. Na foto.

aspecto da mesa que dirigiu os trabalho-i na ocasião em

que falava o ilustre parlamentar nacionalista.

LEIAE

DIVULGUENOVOS

KUMOS

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**¦s*****.*

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CARTA DO SERTANazaré do Maranhão,Vinte um do mês d'abri.I.rnpade Mane NasiocoiA, resposta vai ai.

Fiquei munto satisfeitoCuns valentes cabiludo.Gente forte, gente liomada1Acabaro a cachonadaDesse Batista abiúdo

O Norte vai, cada dia,Vortando à terra qui foi.Vive tumãndo a bênçãoSem incontrá quem bencôi.O pobe de nossas zonaTem a niêrina vida do boi.

Meu padim Ciço morreu.Morreu Aniõe Consêeiio.Mas, aqui ini NazaréTem um pasto verdadêro:Padim Zé Bruno quj curoToda e quarqué criaturaQui venha sê seu lumèro.

Zê PRAXEDI — o poeta vaqueiro

Há isso pruquê no No*ieNum era mais pá farto-,insino pra narfabetoE prus duenle hospitá.

A mia terra do mundoViveu sempe abandonada;t>r-i saúde, um cruadô,'iu home trabaiadòJm cacareco d'inxcida.

O fio, dos cjí tem terra,Vem istudá na cidade,Imbora, naqa maluco,Tem qui sê capacidade.O pobe vai limpa matoCum sete anos de idade.

Agora, padim Zé Bruno,Cumeçô a premelêQui u'a mina de ouroVem a nós inriquicê.Nessa era de sessentaNos vamo tê ferramentaE no Norte vai chuvê.

SALVADOR il>o corres-pondente) -- (fria de <imil caminhões 13 mil emCiiiiiiiiista, ". mil em Feira deSantana e MO em Jequi.lparalisaram completamente,por Ire» dias, o transportenas rodovias Hahia-Klo elia-'!. A capilal baiana foia»sim lilnqueadn durante "¦'¦hora», intcrronípciido-sr ;i"mesmo tempo o trâfcRo rodo-viário entre o norte e o >ul

Os o-evMas reivindicavamuma redução de 50' i im»preços da gasolina, pecas cacessórios para veiculo» (I-diriireiiles da parede rcs»;illavam que o movimento erali ni protesto contra a mien-tação adotada pelo irovérno noterreno fi onfimi' n-fi*>iiiieeiro,nue leva a uni eneareciiiienloincessante dos rrti.es dciniportaçáo, com reflexos in**vitáveis n.i alta dos preçosinternos.

O movimenlo crevlsla fuiiíiiciiViln na cidade de ( ou-dlii-ta, cs|cuileii(ln-»f mu'-ili.ilamenle a .leoiiic, c Ice.ide Santana A tática adota-

da nelos líderes ?n-vi»t i» • ia de paralisar os voirulo. ..n<Ir-s frandes centros e olis-truir .is estrada»

APOIO DO POVO

Os grevistas contaram com oapoio decidido du populaçãodas lies cidades O ioiiii i -cio, inicialmente temeroso,cerrou as portas, mas lo-n emseifiiiil.i voltou a fiun iiinar.hipotecando solidariedade aosiiiitovliirins Sobretudo cmConquista, eram frcijiienles

Federação dosFarátimcs temnova Diretoria

Km »•,'. niilade renli/ idat,.r din :.ii liu r "iti'|i'i*, na ruai-,i r_\ il' lindar.I'n| eiiipnssailn a imvn dlri-iu-liu -In l'c,|i*i*.*ii 'rn Nacionaldns Trabalhadores em Ti-iiiis-porles .MnrlilniiiM e fluviais,que ilc\ ern nrlelitai' oa deslli,,,< iln eorpni in-fío iliirnnle "iiiéliiii l!'.'i!i llMil A linvii Mi-reinria fii-on assim ciin»i.iiiiiiln preslilenli . Tliniiiua-liiruo da Silva C:iy"; sec -•lá rio, Nelson l'erelrn M'*nins Ituiifi No i 'iiiiselhn I"i. cal.p \ o|pll| 'n.ll.i.illiiSiil '. i:'"."|i

foram eui|H'ssnilos "»• »**».Itaiiinilid" i'aslelo de Siuií..-i.Ilorsi .l"»1'* l-e/.i-rra >• A-ii

¦^^•¦*-w^*^-:.v,-^---,_9Bl|ií <• "¦¦' >j^'_y< IB^ÍLlàii4 ^TWJIÍCtlIIXí__!_]t^ _(*"_• Mf>

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K''__i_-â__| I,vf». • «ASi^s. * •; í'..

Conquista foi o centro principal da grtve. AMlm ficou • Pô.toFiscal daquela cidade baiana durante ot dias da greve

lis visilas de apoio de elunen-tos dn pavn, inclusive das Ia-tnílins, ao» locais de concen-tração (Ins fi revistas lmConquista, Frei Renjatnlnimanifestmi solidariedade am(crevlstus

I in .liqaie, sede do Sindi-r.iiln dOs Motoristas, que dl-risin o movimento, diversasoreani/.icões sociais tomaramatitude fiverável aos moto-listas Em feira de Santana,ns estudantes realizaram nu-merosns comícios c passeatasde solidariedade aos .revls-Ias Nestas cidades, viam-sepelas ruas carta7.es e f.iivi»contendo criticas ii políticaicononiii ii-finameir.i do t«-lêmn

\l'\.i:.\TO BCLICO

Dcsesperadn ante a exten-são do movimento c a firiu.*-/.i revelada pelos grevistas,que exigiam dn -fiivêrno umasolução imediata, as auton-dades recorreram á ameaçade Irrrnr Conquista foiocupada por cerca de mil im-meus em anuas, rio E\erci-In e da 1'nliiia Mililar. soli ocomando do Major Rui» Ar-lur, i imianilaiite da operação,que preparava suas lórcas co-nui se estivesse em um iam-po de batalha e fosse de*fr-rir um fulminante ataque ml-li';--- 1,-se eficiil e.rrenutambém as atividades dos ,i'ir-niilistas,

COAU'ROMISSO DE JUBAC1A cessação da rreve, entre-

tanto, não se deve apeuiu àpressão mlltar exercida con-trn os motorista», Táo iran-de era a disposição de luU.que os ((revistas talvez rests-tissem à violência. O térmi-no da Rreve se deve tambémà Intervenção do fovernadorJuracl Ma*-alhles, cuja posuei: ia ocorrer poucos dia. de-pois de deflagrado o movi-mento, Fm mensaifem tllrlçi-ria aos (-revistas o sr Juracl

Mafalliáes faxla noi apelo no•nítido da cesnaçáo dn movi-mento, rouprometendo-se a.lo_o que fosse empo..*ado. dr-tender juuto ao presidente duRepública as reivindicaçõesdos aiiloviãrios. Esta roí-nsu-fem teve urande repercussãoentre os motoristas, queaguardam a.ora dn inverna-dor as medidas a que se cora-prometeu Contudo, até omomento nio se conhece ne-iilinm-i providência adotadapelo governador baiano.

RESPOSTA AO LEITORLUIZ SILVA MELO (Bio

Largo-Al.) — Agradeçamossuas felicitações. Deixamosde pablicar sua crônica poi.que trata apenas de umasaudação a NOVOS RUMOS.Heceberemos com praier «uacolaboração através de in-lormações, noticias, reporta-gens sabre fatos e problemaslocais que tenham inter.uenacional.

DAH10 A. DE PAULA (Ran-cliaria • RGS) — Aguarda-

Cumpade Mane Nasta.orViva o povo lá de Cuba!Prci mecês um grande cibrciçoDo veio Z. Carnaúba.

Quagi qualô mi pessoaTão vivendo im Naíaré.O povo morre de lome,Porém, cuberto de fé!

##í-»í5 MU FardadosiPi>Í€m$h*m Seus Lares

Cerca dc di'/ mil faveladas(íue habitam ns I.ÜÜ0 barracnsda favela de Santa Marta, cmllotiifoifii, acham-se empenha-ilns numa campanha eonuiven-le para sustar n ação de ile»-pejo deoretoda pelo jul/ Cos-ta Carvalho, da 22.' Vara < i-vcl, desta Capital.

Anos aliás, em face de nutraordem de despejo, emitida pi-Ia justiça anle ns reclama enesde supostos proprietários dcparle dos terrenos onde esla ifavela, orpaniitou-se um erm-de movimenlo dc favelados,tendo a Cama u Mntiii ii aiaprovado um projelo, de nulo-ria do então vereador iXrlslillesSaldanha, de desaproprlaçândaquele morro. Apesar do cnni-

pi-nn.i.Mi nssiimiiln pchi i*v-li efi nu Dulciillo Cardoso, de

11 -liiai a providência, nada foileiln nesse sentido. E auora.rcssurifiu o problema, traaen-dn ile novo a inlraiiqnilidadeaes aros modestos dns lavela-

S1M-1 ASAI) PROVISÓRIAtinte a Iminência do despejo,

ns moradores de Santa .Mariaenipreeiideriiin niitru movimen-Io de riande amplitude con-tvcranil i muna só corrente, emdefesa dos seus lares, diferentesor'*:ini-acni*s e personalidade»políticas. 1'nr fim. entrevista-rim-sc, em mimerns.i c e\pres.sivn roniIssSo, com o prefeitoSã Freire Vlvhn, dele obtendo apromessa ile que a Prefeitura

daria aos patrocinadores daação de despejo um dos semimóveis, enino pai;anir*ito daindenização.

t.m seçuida, comparecendo úpresença do juJz da '12.' Vara,os favelado, comunicaram-lhea resolução do prefeito, obtendodn magistrado um pronuncia-menlo favorável à suspensão,provisória do despejo.

No curso das numerosas de-marches empreendidas em dt-lesa dos seus lares, os faveladosestabeleceram entre si e com osmoradores de outros morro-,,laces de estreita solidariedadee se preparam para tTljfir e ob-ter da Prefeitura uma soluçãodefinitiva para o problema.

mos correspondência sóbte aconcentração que eiU_ se:i-do preparada em Assis. Suasperguntas foram encaminha-das ao redator de «Teoria eprática».

LEON (DF) — Tomamosnota de sua sugestão pai-aser reduzido de cinco paratr i_ cruzeiros o preço do jor -nal. As opiniões qut temosde nossos agentes • correspendentes é de que o preçoatual foi bem recebido, nâoconstituindo obstáculo à di-fusão de N. R.

i •

«IIEIIIO (Morília . SP) —— Recebemos sua caita •registramos a- considera-v6es leilar,

f

ANTÔNIO GERALDO DECAMPOS COELHO (Jiindjai-SP) — As per.untas e pro-blemas levantados em soacarta não comportam umaresposta na seção yreoria eprática ¦. Sugerimos que oamigo procure uma pessoacapaz de enclorecè-lo a res-peito.

JOSEPH STALIN MARXBEZERRA (SP) — Agradecemos sua*, palavrau de eitimulo.

ÍOSE' JERONYMO (Estação de Austin . E.R.) — A«otamoi oi diiei.s dt ma cai-la-

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ES 1 * $

SL~ -*W,*~ li...

RACISMO. Entre as numerosas manifesta-

ções de protesto contra a dis-

criminação racial de que foram vitimas desportistas bra-

sileiros na União Sul-Africana, destaca-se a passeata{foto) realizada em frente à embaixada daquele país,

por estudantes, e membros do Teatro Experimental do Ne-

gro e líderes sindicais. No flagrante vemoi o estudante

Raimundo Eirado, presidente da UNE, conduzindo o car-

taz: Abaixo o racismo.

BsV fl ¦i#^IfmiH ¦•«- ¦¦^-mma'- {'MmXmmmtmWmZ^. «a i^K .-:»dff5JgB EK&3^B ^¦EfcVJ: l^Sí^^PR*»¦ nHPHJH,<^H^HIK>H, »^fl ^B -it*^E^; BBJB&JgMSi^M*'^* i^-i^^^^SBEgi^»^:^- *- ^B ^BSfffl MBgg<% ms***^^^i^j^t»i^ S-^BKsffiSj i^BBc*%Í^»^BR£3^P3Hg

^B ^Bl /^^^^w^Sjâl >^h^Hh^^^L, '^&i£aà£mmm ^U mWm^^U mlt

^1 B^fil^^fe^ <^^8«I^k^.-i^9 e!?

DESABAMENTO À VISTA_Com as paredes rachadas de cima a baixo, as ca-

sas da CAPFESP, situadas na Ilha do Governador, con»-

tituem um pesadelo constante para os seus moradores,

que vivem ante a desesperadora expectativa de um d«s-

sabamento fatal. Na fofo, s» presidente do Sindicato d©«

Aerovtários, sr. Othon Canêdo Lopes, quando examinava

«s moradias em ruína»:. Leia reportagem no página 4.

MAGNETISMO DÂS ROCHASO cientista soviétitio Kalachinikov, professor do Insritulo

de Física da Terra da Academia de Ciências da URSS, in-

ventou um novo aparelho destinado o medir a atração

magnética das rochas. Trala-se ds um instrumento ex-

tremamente sensível, o mais a,oerffciçor:do no gênero ate

agora. O estudo do magnetismo das ictlias tornará po*.-sível medir o campo m-gnélico da Terra tal como era ha

um milhão de anos e a relação dos co«itinentes em re-

íacão um oo outro e cm reloção aos <?otos geográficos.

fm*mmmmWmM&.&i*>< >* .-,-™>k..0

m\ mÈmmSÊí^- - y«wmmmmmmm1íLí'!:rJ\!ml. —.'^•^fl HbS^^^-W^^' -'¦ *"

fl Pt 4irJ WÊÊÊ•Sfi^P**>^B ^^^^^ ^^^^^^ ^H^U^1^^ ^^^[ Bo_.'-^V ^^^r^^^^V^| |^

mmmW &»\W'.^wís¦¦¦ % fl fl' /¦ ¦•¦ v :':3«fl

SUCESSO DA EEIRA DOI , j y H ( A já tradicional Feira de Livros da Ci-

nelôndia ampHa-se de ano para ano.

Transformou-se num acontecimento normal da vida da Ci-

dade nos começos do outono. O número de barracasaumentou. E' maior também a afluência dr compradores,não obstante os elevados preços do livro entre nós. MasO desconto d* 20% é um estímulo ao leitor. E as barra-•cas estão sempre cercadas por uma pequena multidão,tanto de dia como n nr''e.

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(3-a página)

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CLARE LUCE-EMBAiXADQRA ESSO(l.a página)

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REDACaO: AVENIDA RIO BRANCO. N. SALAS im '1. ie

DIfUSADO CHEGOU

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Depois de passar quase 100 dias asilado na embaixada brasileira em Lisboa, o general Hum-

berto Delgado chegou são e salvo a esta Capital. A vinda de Delgado para o Brasil

foi uma vitória da opinião pública mundia-í, em particular do Brasil a Portugal, contra o tira

no Saiazar. Falando aos jornalistas brasileiros, logo após o seu desembarque o General

Delgado afirmou que o salazarismo está com os seus dias contados. I Comentário na 8.3 pig.'

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EDIÇÃO.íiitó»

- Tiradentes —

símbolo da luta

pela indepen-

cia nacional

Text-o na 3.° página

Greve e Previ-dência: mutila-

ção no SenadoNa 3.a pagiri*

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Reportagem nB2.a pág=n^

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