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DOENÇA DOENÇA TROFOBLÁSTICA TROFOBLÁSTICA
GESTACIONALGESTACIONAL
Renata Marques Marcato
27/05/2010
IntroduçãoIntroduçãoOrigina-se de desenvolvimento
anormal dos elementos celulares que compõem o tecido trofoblástico.
Podem originar:- Tumor benigno (mola hidatiforme)- Neoplasias malignas (mola invasiva e coriocarcinoma)
Epidemiologia / incidênciaEpidemiologia / incidênciaMulheres orientais Nível socioeconômico desfavorecidoExtremos da vida reprodutiva Repetição: 20 a 40 vezes maior que
na população geralEUA: mola hidatiforme >> 1:600
abortos terapêuticos; 1: 1000 a 2000 gestações
Cerca de 20% >> sequelas malignas
Mola HidatiformeMola HidatiformePlacenta anormal, não invasiva.Vilos coriônicos aumentados,
edematosos e vesiculares.Completa: massa tumoral
formada exclusivamente por tecido trofoblástico hiperplásico.
Incompleta ou parcial: existem tecidos fetais associados ao tumor.
Mola completaMola completa46XX: fecundação de óvulo vazio
por espermatozóide haplóide que duplica seus cromossomos ou por espermatozóide diplóide resultante de falha na 2º divisão meiótica.
46 XY: dispermia ou espermatozóide que sofreu falha na 1º divisão meiótica.
Mola completaMola completaConcepto não se desenvolve.Útero preenchido por massa de
vesículas translúcidas (vilos coriais com revestimento trofoblástico com hiperplasia de graus variados).
Mola ParcialMola ParcialCromossoma triplóide: resultante
de dispermia ou espermatozóide portador de todos os cromossomas (falha na gametogênese).
Embrião presente (raramente sobrevive).
Degeneração hidatiforme focal.
Mola InvasoraMola InvasoraVilos coriônicos penetram o
miométrio ou sua vascularização.Cerca de 15% dos casos de mola
hidatiforme.Metátases: pulmões, vagina,
vulva ou ligamento largo.
CoriocarcinomaCoriocarcinomaTransformação maligna após
gestação molar, aborto, gravidez normal ou ectópica.
Extremamente necrótico.Considerável anaplasia celular.Células tumorais invadem
vascularização do miométrio.Metástases: pulmões (90%),
cérebro, vagina, rim, TGI e pele.
Quadro ClínicoQuadro ClínicoSangramento vaginalÚtero maior que o esperado para a IGEliminação de vesículasAusência de BCF (pode estar
presente)Toxemia gravídicaHiperêmese gravídicaHipertireoidismoCistos teca-luteínicos
DiagnósticoDiagnósticoQuadro clínicoPositividade do ß-hCG (>
200000mUI/ml)USG: múltiplas áreas anecóicas,
com 3 a 5mm de diâmetro, representando os numerosos vilos hidrópicos
TratamentoTratamentoEsvaziamento da cavidade
uterina:◦Vácuo-aspiração (AMIU ou elétrica)◦Curetagem◦Cuidados: exames pré-operatórios;
compensação de anemia e tireotoxicose; anestesia peridural ou raquidiana; infusão de ocitocina
Histerectomia
Seguimento pós-molarSeguimento pós-molarContracepçãoDosagem de ß-hCG
- Semanalmente (até 3 dosagens negativas)- Quinzenal (2 dosagens)- Mensal: . 6 meses após 1º exame negativo
. 1 ano: qdo for submetida a quimioterapia
Exame físico geral e ginecológico
Seguimento pós-molarSeguimento pós-molarMaioria: regressão espontânea.Níveis persistentes ou em
crescimento de hCG: tratamento de acordo com o risco para a doença.
Classificação de grupos de Classificação de grupos de risco (OMS)risco (OMS)
0 1 2 3Idade < 39 anos >39 anosGravidez antecedente
molar aborto Termo
Intervalo de gravidez (meses)
< 4 4 a 6 7 a 12 >12
B-hCG <1000 1000 a 10000
10000 a 100000
>100000
Sistema ABO O ou A B ou ABTamanho do Tumor <3cm 3 a 5cm >5cmSítios de Metástases
pulmão Baço, rim TGI, fígado Cérebro
Número de mestástases
1 a 3 4 a 8 >8
Quimioterapia anterior
Droga única 2 ou + drogas
<4: baixo risco 5 a 7: risco intermediário >7 alto risco
TratamentoTratamentoRisco baixo / intermediário:
Metotrexato
Alto risco:Quimioterapia combinada intensiva (associação de ectoposide, metotrexato e actinomicina D alternados com ciclofosfamida e vincristina - EMA/CO)
EstadiamentoEstadiamentoI: doença confinada ao úteroII: doença extra-uterina, mas
confinada a estruturas genitaisIII: extensão pulmonar com ou
sem envolvimento de tecido genital
IV: outros sítios de doença metastática.