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3 Domingo, 7 de maio de 2017 Capa Uma escola organizada pelos alunos, professores e os pais Imagine estudar numa es- cola onde os vegetais servi- dos na refeição são cultivados por você e as despesas da instituição detalhadas num “Mural da Transparência” para que elas sejam admi- nistradas por todos que in- tegram a comunidade esco- lar? Uma ação que envolve o empenho de todos e que tem sido colocado em práti- ca com eficiência na Escola Municipal Professora Teresa Martins Pinhal, na Vila Jun- diaí, em Mogi das Cruzes. A unidade conta com apoio dos gestores, educadores, alunos, pais e colaboradores e, desde então, tem realizado atividades significativas com o trabalho integrado. Dentre elas, a arrecadação de ver- ba para projetos importantes. Para se ter uma ideia, no ano passado, a escola arre- cadou R$ 32 mil. Segundo o diretor da unidade, Arnaldo Rodrigues da Silva Júnior, essa conquista é graças à atuação de todos. “A nossa escola, que atende alunos de 4 a 5 anos da Educação In- fantil, tem pais participativos, que buscam parcerias para arrecadar fundos em prol da qualidade do ensino” , disse. Integração Uma das iniciativas para uma uma gestão independen- te foi a colocação do “Mural da Transparência” no pátio da escola. Lá, as despesas, arrecadações e informações sobre o dia a dia da unida- de ficam disponíveis. E, com isso, todos têm ideia sobre o funcionamento de uma uni- dade escolar e a dificuldade em mantê-la. “Como diretor, busco o trabalho em con- junto com os alunos, pais e colaboradores com transpa- rência” , comenta Silva Júnior. O documento deu uma di- reção quanto ao que é mais e menos importante para in- vestir na educação dos alu- nos. “A partir disso traçamos metas e definimos quais pon- tos a escola deveria melhorar para oferecer qualidade às crianças” , ressalta o diretor. Segundo Silva, as arreca- dações ajudaram a montar a brinquedoteca, na pintu- ra da escola, na compra de televisões, e, ainda, trouxe o sistema apostilado.Outra atividade que ganhou mais atenção foi a manutenção da horta, responsável pela pro- dução de alimentos consumi- dos pelas crianças. “No ano passado, observamos que o número de crianças obesas estava crescendo. Então, de- senvolvemos uma ação para estimular a alimentação sau- dável, a horta foi fundamen- tal nesse processo” , aponta. A Márcia Rodrigues Campi- neiro, mãe do Daniel Campi- neiro, de 5 anos, aprova o mo- delo de gestão. “Meu filho se encanta com a horta, os livros que leva para casa e as ações das quais participa. Percebo o resultado das atividades no seu aprendizado” , elogia. Divulgação Horta feita pelos alunos é um dos projetos da EM Profª Teresa Martins Pinhal; dela saem os alimentos para a merenda

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3Domingo, 7 de maio de 2017

Capa Uma escola organizada pelos alunos,

professores e os paisImagine estudar numa es-

cola onde os vegetais servi-dos na refeição são cultivados por você e as despesas da instituição detalhadas num “Mural da Transparência” para que elas sejam admi-nistradas por todos que in-tegram a comunidade esco-lar? Uma ação que envolve o empenho de todos e que tem sido colocado em práti-ca com e� ciência na Escola Municipal Professora Teresa Martins Pinhal, na Vila Jun-diaí, em Mogi das Cruzes. A unidade conta com apoio dos gestores, educadores, alunos, pais e colaboradores e, desde então, tem realizado atividades signi� cativas com o trabalho integrado. Dentre elas, a arrecadação de ver-ba para projetos importantes. 

Para se ter uma ideia, no ano passado, a escola arre-cadou R$ 32 mil. Segundo o diretor da unidade, Arnaldo Rodrigues da Silva Júnior, essa conquista é graças à atuação de todos. “A nossa escola, que atende alunos de 4 a 5 anos da Educação In-fantil, tem pais participativos, que buscam parcerias para arrecadar fundos em prol da qualidade do ensino”, disse. 

Integração Uma das iniciativas para

uma uma gestão independen-te foi a colocação do “Mural da Transparência” no pátio da escola. Lá, as despesas, arrecadações e informações sobre o dia a dia da unida-de � cam disponíveis. E, com isso, todos têm ideia sobre o funcionamento de uma uni-dade escolar e a di� culdade em mantê-la. “Como diretor, busco o trabalho em con-junto com os alunos, pais e colaboradores com transpa-rência”, comenta Silva Júnior.

O documento deu uma di-reção quanto ao que é mais

e menos importante para in-vestir na educação dos alu-nos. “A partir disso traçamos metas e de� nimos quais pon-tos a escola deveria melhorar para oferecer qualidade às crianças”, ressalta o diretor.

Segundo Silva, as arreca-dações ajudaram a montar a brinquedoteca, na pintu-ra da escola, na compra de televisões, e, ainda, trouxe o sistema apostilado.Outra atividade que ganhou mais atenção foi a manutenção da horta, responsável pela pro-dução de alimentos consumi-

dos pelas crianças. “No ano passado, observamos que o número de crianças obesas estava crescendo. Então, de-senvolvemos uma ação para estimular a alimentação sau-dável, a horta foi fundamen-tal nesse processo”, aponta.

A Márcia Rodrigues Campi-neiro, mãe do Daniel Campi-neiro, de 5 anos, aprova o mo-delo de gestão. “Meu � lho se encanta com a horta, os livros que leva para casa e as ações das quais participa. Percebo o resultado das atividades no seu aprendizado”, elogia.

Divulgação

Horta feita pelos alunos é um dos projetos da EM Profª Teresa Martins Pinhal; dela saem os alimentos para a merenda