Upload
hoangthuan
View
217
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
07/05/2015
1
Profa. MsC. Valéria Aguiar
*
Enfermagem Cirúrgica
DOR
O trauma tecidual desencadeia
respostas:
Corticais Reflexos
segmentares
Reflexos Supra-
segmentares
Cardiovascular
Pulmonar Gastrintestinal Renal
Neuroendócrina /
metabólica
Alterações
07/05/2015
2
DOR
Pulmonar - diminui a expansão pulmonar,
acúmulo de secreção, inabilidade para tossir e
respirar profundamente, hipoxemia,
hipercapnia, infecções.
Neuroendócrinas e
Metabólicas – diminui
as defesas
imunológicas.
Gastrintestinal –
náusea, vômito e
risco de íleo
adnâmico.
Cardiovascular – aumento da
atividade simpática, do volume
sistólico, do trabalho cardíaco,
da frequência e consumo de
oxigênio pelo miocárdio.
Renal – hipomotilidade
da bexiga e uretra com
dificuldade miccional
Resposta Cortical
- Trauma Residual
- Imobilização voluntária
- Trauma cirúrgico
Fraqueza muscular
Tromboembolismo
Flebites
Convalescença Prolongada
07/05/2015
3
Reflexo Supra-Segmentar
- Aumento da TA
- Aumento do metabolismo
- Aumento do consumo
- Hipoventilação
- Atelectasia tardia
- Hipoxemia
- Infecção
- Febre
- Pneumonias
- Trauma residual
- Imobilização
voluntária
- Trauma cirúrgico
D
O
R ES
PA
SM
O
Reflexo Segmentar
- Cutâneo-somático
- Somático-somático
- Viscerossomático
- Espasmo bronquiolar
- Dim. Mobilidade Intestinal
- Retenção Urinária
- Distensão abdominal
- Náuseas
- Vômitos
- Constipação intestinal
07/05/2015
4
Avaliação da dor pós-operatória - A incidência, o tipo, a
intensidade e a duração da dor experimentada pelo paciente
são influenciados por vários fatores.
FATORES Relacionado ao
Paciente
Relacionado à
Cirurgia
Relacionado à
Anestesia
Relacionado ao
Paciente Econômicos e Familiares
Separação familiar
Ansiedade e medo pré e pós-
operatório
Medo da morte
Físico, Psicológico, Emocional
Social e Cultural
Informação recebida da equipe
Experiência álgica prévia
07/05/2015
5
Relacionado à Anestesia
Suporte Pós-Operatório
Delicadeza e Manobra
atraumática
Tipo de Anestesia;
Prep. Pré-Anestésico
(Informação recebida);
Duração da anestesia
Enfermagem Cirúrgica
Relacionado à Cirurgia
Sítio Cirúrgico – aumento dor (cir.
abdominal e ortopédica)
Incisão – obs. Tensão (tosse,
espasmo)
Trauma tecidual e celular
Enfermagem Cirúrgica
07/05/2015
6
Avaliação Qualitativa da Dor Pós-Operatória
Local da Cirurgia! Local distante da
cirurgia! “Não sei onde”
“Tudo”
Dor incisional ou
visceral; Espasmo
muscul. ou Reflexo;
Mau posiciona/o.
Relacionado à
anestesia;
Causa preexistente;
Complicação da
cirurgia;
Exacerbação de dor
crônica;
Estresse
situacional;
Problemas
emocionais.
Pergunta: Onde Dói?
Resultado: administrar
analgésico Fechar
diagnóstico;
Iniciar trata/o
específico.
Esclarecer dúvidas;
oferecer ansiolítico.
Avaliação Qualitativa da Dor Pós-Operatória
Aguda, cortante,
pulsátil, em cólica,
espasmo, pontada
Aperto, zumbido
estranho Dormente,
formigamento, em
peso
Provável causa
orgânica relacionada
a cirurgia.
Considerar causas
não-orgânicas
(ansiedade, medo).
Provável causa
orgânica relacionada
à compressão, à
lesão nervosa ou a
isquemia.
Pergunta: Como é a
Dor?
Resultado: Geralmente
responde trata/o c/
analgésico
Reavaliar, terapia
de apoio,
ansiolítico.
Monitorar e
estabelecer
diagnóstico.
07/05/2015
7
*Técnica Como a dor é
Medida
Comentários
Escala global de
cinco
0 = Nada
1 = Muito pouco
2 = Alguma dor
3 = Bastante
4 = A pior possível
Adequada para
paciente bem
consciente
Enfermagem Cirúrgica
*
Técnica Como a dor é Medida Comentários
Escala quantitativa
(avaliação numérica)
Escala análogo-visual
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Nenhuma A pior
possível
- Indique na linha o
tamanho da dor
I I
0 10
Nenhuma A pior
- Indique na linha o
tamanho da dor
Manter a dor
em escala
abaixo de 4.
Dor acima de 8
significa
urgência médica
Adequada para
crianças acima
de 6 anos
Enfermagem Cirúrgica
07/05/2015
8
*
Técnica Como a dor é Medida Comentários
Parâmetro
fisiológico e
comportamental
Avaliação de
funções pelo
observador
Agitação, vocalização,
sudorese, lacrimejamento,
midríase, taquicardia,
hipertensão e alteração no
controle da respiração, podem
ser sinais de dor.
O paciente executa funções
importantes (inspira
profundamente, tosse,
expectora, deambula,
movimenta uma articulação)?
Utilizar em
pacientes
inconscientes,
confusos ou
condições
críticas.
Realizar em
todos os
pacientes.
Fornece dados
subjetivos da
intensidade da
dor e do grau de
limitação.
**Para a analgesia pós-op. são utilizados 4 grupos farmacológicos:
*Anestésico local – infiltração local da incisão com anestésicos de ação prolongada. Ex. Lidocaína, bupivacaína.
*Antiinflamatório não-esteróide – seus efeitos são aditivos aos dos analgésicos opióides. Acumulam-se nos tecidos inflamados, na parede do estômago, no fígado, no sangue e nos rins. Possuem efeitos antipiréticos e antitrombóticos. Ex. Meloxicam. Pacientes idosos e mulheres estão mais sujeitos a efeitos colaterais.
*Efeitos colaterais: irritação gástrica, insuficiência renal aguda, distúrbios do SNC.
Enfermagem Cirúrgica
07/05/2015
9
*
*Analgésico não-opióide – para dores fracas podendo ou não
serem associados aos opióides. Possuem efeito teto. Ex.
Dipirona.
*Analgésico opióide – analgésicos para dores médias e
fortes. Ex. Morfina, dolantina, petidina, meperidina.
*Efeitos colaterais: náusea, vômito, sedação, prurido,
euforia, retenção urinária, constipação, confusão,
vertigem e depressão respiratória.
Enfermagem Cirúrgica
*
*Identificar o local, o tipo da dor, a intensidade e
as alterações fisiológicas e comportamentais;
*Posicionamento adequado; Manter o paciente
confortável;
*Conversar com o paciente para tranquilizá-lo;
*Administrar medicação prescrita;
*Verificar SSVV;
Enfermagem Cirúrgica
07/05/2015
10
*
*Observar efeitos colaterais;
*Escala de sedação de Ramsay:
*1) Ansioso, agitado, inquieto ou ambos
*2) Cooperativo, orientado e tranquilo
*3) Sonolento. Responde a comandos verbais
*4) Dorme. Discreta reação a estímulo glabelar leve ou
estímulo sonoro alto
*5) Dorme. Lenta reação a estímulo glabelar leve ou a
estímulo sonoro forte. Reage a dor
*6) Sono profundo. Sem resposta à dor ou a estímulos.
Enfermagem Cirúrgica
*
Pode ser atribuído ao efeito anestésico e dos analgésicos,
deglutição de sangue, muco e saliva ou não observância do
jejum no pré-operatório. A incidência é em cerca de 20 a
30% dos pacientes pós-operatórios.
*Podem causar:
*Deiscência de suturas
*Aspiração pulmonar
*Desidratação
*Alterações hidreletrolíticas
*Rotura esofágica
*Aumento da pressão intracraniana
Enfermagem Cirúrgica
07/05/2015
11
*
*FATORES DE RISCO RELACIONADOS AO PACIENTE
*Sexo feminino - mulheres apresentam uma probabilidade 2
a 4 vezes maior de apresentar NVPO quando comparadas
aos homens. Frequente após a puberdade pela ação
hormonal.
*Não-fumantes – apresentam maior índice de NVPO.
*Idade – maior em adultos jovens e menor na velhice.
*Pior estado físico segundo critério da ASA.
*História de enxaqueca e ansiedade pré-operatória.
*Obesidade.
Enfermagem Cirúrgica
*
*Fatores de Risco Relacionados à Cirurgia:
*Duração da cirurgia - para cada 30 minutos adicionais na
duração da cirurgia ocorre aumento de 60% no risco de NVPO.
*Anestesia geral - pacientes submetidos à anestesia geral
apresentam risco de NVPO 11 vezes maior quando comparados
aos pacientes submetidos à anestesia regional.
*Anestesia inalatória – aumenta o risco de NVPO com o uso de
halotano, isoflurano, desflurano, sevoflurano ou enflurano.
*Opióides - ativam o centro do vômito que está situado no
tronco cerebral.
Enfermagem Cirúrgica
07/05/2015
12
*
*Manter a cabeça lateralizada ou lateralizar o paciente;
*Higiene oral do paciente após o episódio do vômito;
*Administrar Antiemético prescrito;
*Anotar no prontuário;
*Paciente em uso de SNG, limpar a mesma evitando
obstrução;
*Em caso de hiperemese, providenciar reposição de líquidos
EV, iniciar BH e manter dieta zero;
*O retorno da alimentação deverá ser gradativa.
Enfermagem Cirúrgica
*
*Acúmulo de líquidos e gases no estômago e intestinos, adquirido por
ar deglutido, secreções digestivas (saliva, suco gástrico, bile e
pancreático) e interferência do transporte normal de sódio e água
do lume intestinal para o sangue.
*A recuperação da motilidade é variável segundo o segmento do
aparelho digestivo. Pode ser:
*Intestino delgado – média 24 horas.
*Estômago – 48 horas.
*Cólon – 3 a 5 dias.
*A continuidade da imobilidade das vísceras ocas por tempo
prolongado constitui o íleo adinâmico.
Enfermagem Cirúrgica
07/05/2015
13
*
*CAUSAS:
*Imobilidade do paciente no pós-operatório;
*Alimentação imprópria no pós-operatório;
*Traumatismo cirúrgico intestinal no transoperatório;
*MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
*Abdômen aumentado e sensação de plenitude gástrica;
*Dor abdominal tipo cólica e dispnéia;
*MEDIDAS PROFILÁTICAS
*Deambulação precoce;
*Mobilização no leito dos pacientes impossibilitados de deambular;
Enfermagem Cirúrgica
*
*Estimular a deambulação;
*Mobilizar o paciente no leito;
*Evitar alimentos que fermentem no intestino;
*Sonda retal por 20 min, elimina flatos do cólon inferior
(s/n);
*Administrar segundo prescrição, clisteres ou laxantes
para estimular a peristalse;
*Havendo íleo adinâmico introduzir SNG.
Enfermagem Cirúrgica
07/05/2015
14
*
POLIDIPSIA (sede excessiva): Atribuído ao uso de
analgésicos, medicamentos e perda de líquidos durante a
cirurgia.
*CUIDADOS DE ENFERMAGEM
*Umedecer lábios e boca do paciente quando estiver em
dieta zero;
*Administrar líquidos VO em pequena quantidade quando
o paciente estiver consciente, sem náusea ou vômito e
não houver contra-indicação.
Enfermagem Cirúrgica
*
Incapacidade de urinar apesar do desejo miccional
causando distensão vesical.
*CAUSAS
*Bloqueio psicológico;
*Anestesia profunda e de longa duração;
*Cistite aguda pelo uso de sonda;
*Hipertrofia prostática;
*Estenose uretral;
*Cálculo uretral, vesical ou coágulo;
*Paralisia dos nervos da bexiga por lesão da medula.
Enfermagem Cirúrgica
07/05/2015
15
*
*Observar volume urinário e frequência miccional;
*Valorizar queixas do pacte quanto à dor suprapúbica;
*Verificar com palpação suprapúbica área de distensão;
*Manter o paciente em ambiente privativo cercando o leito com
biombo;
*Posicionar o paciente confortavelmente;
*Fazer o paciente pensar em água;
*Estimular o som de água abrindo a torneira;
*Fazer banho com água morna na região suprapúbica;
*Não havendo resultado satisfatório providenciar sondagem vesical
de alívio;
Enfermagem Cirúrgica
*
*Estado de Choque – Situação médica de insuficiência circulatória,
onde o sistema circulatório não consegue exercer suas funções de
fornecer nutrientes, retirar substâncias nocivas e manter o
equilíbrio dos gases sanguíneos.
*É um quadro grave caracterizado pela oxigenação celular
inadequada levando à danos fisiológicos imediatos.
Enfermagem Cirúrgica
07/05/2015
16
ESTADO DE CHOQUE
Colapso circulatório após qualquer agressão
grave à homeostasia corporal
Hemorragia
profusa Traumatismo
grave
Queimadura
extensa Infarto do
miocárdio
Sepse
bacteriana
Causará Hipoperfusão disseminada dos tecidos secundária à redução do volume
sanguíneo, do débito cardíaco ou da redistribuição inadequada do fluxo
de sangue;
A hipoperfusão generalizada dos tecidos diminuirá o aporte de oxigênio
e nutrientes e a depuração de metabólitos;
Hipóxia celular com metabolismo anaeróbico e consequente acidose
lática provocada pelo aumento do ácido lático.
ESTADO DE CHOQUE
Classificação
Choque
Hipovolêmico
Choque
Cardiogênico
Choque
Distributivo
Choque
Obstrutivo
07/05/2015
17
Choque
Hipovolêmico
Redução do volume de líquido
circulante, provocada pela perda
sanguínea ou hídrica (diarréia,
hiperemese, hemorragias,
queimaduras).
Comum no POI, pela perda
excessiva de sg ou reposição
inadequada de líquido no trans-
operatório.
Choque
Cardiogênico
Resultado da
ineficiência da bomba
cardíaca
Comum em pacte com
doença restritiva (ICC,
IRA)
Choque
Distributivo
Choque
Obstrutivo
Diminuição do tônus
vascular com ação do
SNA (simpático).
Ocorre vasodilatação
(má distribuição do
volume sangue com
retorno venoso
diminuído).
Causa
diminuição da
sístole, débito
cardíaco e
ineficiência de
perfusão
tecidual
Trombos, TVP, infarto
Neurogênico Séptico
Anafilático
07/05/2015
18
Choque Distributivo C
hoque N
euro
gênic
o
Disfunção do
SNA causando
vasoplegia e
consequente
choque
Causas
Anestesia espinhal
Lesão do sistema nervoso
Efeito depressor de
medicamentos e drogas
Hipoglicemia
Lesão da medula espinhal
Choque Distributivo
Choque A
nafi
láti
co
Exposição do
organismo a
determinado
antígeno. Provoca
edema com
obstrução de VAS
POR QUE?
Libera
Histamina
Causa dilatação
veno/arterial
Aumenta a
permeabilidade
vascular com
decréscimo da PA
Alimentos
Insetos
Vacinas
Imunoterapi
a
Drogas
Anestésico
07/05/2015
19
Choque Distributivo C
hoque S
épti
co
Infecções
bacterianas,
virais ou
fúngicas.
Dividida 4 Fases
Causa 1ª Fase
Endotoxina (toxinas
dos microorgarnismos
liberadas) causa lesão
endotelial;
A endotoxina estimula a
liberação de histamina,
bradicinina;
Aumenta a permeabilidade
vascular e causa agregação
plaquetária;
Choque Distributivo
Choque S
épti
co
Infecção
bacteriana,vir
al ou fúngica.
Dividida 4 Fases
Causa 2ª Fase Altera o
fornecimento de
O² aos tecidos;
Hipóxia tecidual com
substituição da
respiração aeróbica
intracelular pela
glicólise anaeróbica
Diminui a
resposta
vasomotora
Produção
excessiva
de ác.
lático
Acidose
metabólica
láctica
Redução do
pH tecidual
07/05/2015
20
Choque Distributivo C
hoque S
épti
co
Infecção
bacterianavi
ral ou
fúngica.
Dividida 4 Fases
Causa 3ª Fase Alteração de
Coagulação
A endotoxina ativa a
coagulação através do
fator XII e
indiretamente o fator
VII;
Ocorre
ativação e
consumo das
plaquetas;
A acidose
potencializa a
agregação
plaquetária
Inibição da
coagulação
Choque Distributivo
Choque S
épti
co
Infecção
bacterianavi
ral ou
fúngica.
Dividida 4 Fases
Causa 4ª Fase Falência de
múltiplos
órgãos
Lesão tecidual e celular
intensa e disseminada
Os órgãos vitais
são afetados e
entram em
insuficiência
não permitindo
a sobrevida
07/05/2015
21
Manifestações
clínicas do Estado
de Choque
Alteração da
consciência –
obnubilado,
comatoso e Morte Pulso
taquicárdico
inicialmente e
após
taquisfígmico
Hipotensão e
hipotermia
Palidez cutânea e
cianose das
extremidades
Respiração superficial
Cheyne-stokes e
kusmaul
Pele fria, úmida e
pegajosa
PROCEDIMENTOS
Comunicar à equipe
médica a presença
de sinais de choque
Instalar controle
de Balanço
Hídrico
Monitorizar SSVV, ECG,
saturação de O2, volumes
infundidos e instalar PVC
Avaliar focos
hemorrágicos,
ferida
operatória,
drenos e
cateteres
Comunicar CC
para retorno e
revisão cirúrgica
Decúbito dorsal,
MMII elevados e
acesso venoso
central
07/05/2015
22
AT
ELEC
TA
SIA
Colabamento das
paredes pulmonares
Microatelectasias
difusas
Microatelectasias
segmentares
Microatelectasias
lobares
Causa de febre nas
primeiras 48 h pós cirurgia
sob anestesia geral
ATELECTASIA
I
N
C
I
D
Ê
N
C
I
A
Fumantes
DPOC e outras doenças
pulmonares crônica
Imobilidade no leito pós-
operatória
Anestesia geral
Cirurgia prolongada
Obstrução bronquiolar
Ventilação assistida
Mau estado geral / idade
Não reflexo da tosse
Fraqueza dos músculos
respiratórios
Anestesia geral desidrata
o ar da VAS, diminui a
atividade ciliar e causa
obstrução brônquica
Obesos, crianças (0 a 3
anos) e idosos
Tuberculose, Pneumonia,
Pneumotórax, Fibrose
cística
Cirurgia abdominal e
torácica
07/05/2015
23
ATELECTASIA
S
I
N
T
O
M
A
S
Febre baixa sem sinais
pulmonares evidentes
Dispnéia de
intensidade variável
Taquicardia
Cianose – dificuldade
de hematose na área
colapsada
Dor torácica de
localização imprecisa
M
E
D
I
D
A
S
P
R
E
V
E
N
T
I
V
A
S
Suspender fumo
60 dias antes cgia
Evitar ventilação
no trans-op.
Acompanha/o
fisiot. e medic.
p/ portad. DPOC
Estimular tosse e
ex. respirat.
Deambulação
precoce, hidratação
No POI dimin. dor
e evitar droga
Depressora
Tosse seca
ATELECTASIA
T
R
A
T
A
M
E
N
T
O
Incentivar respiração
profunda e tosse
Tapotagem na ausência
de dor
Drenagem Postural
Oxigenioterapia
Medicação para
lubrificar a secreção e
broncodilatadora
Aumentar a ingesta
hídrica
Desloca o muco aderido no
brônquio. Contraindicado
para tumor pulmonar ou
metástase.
Posicionar o corpo com a
cabeça mais baixa que o
tronco para drenar o muco
mais facilmente do fundo dos
pulmões.
Aumenta a expansão
pulmonar
07/05/2015
24
Tromboflebite Veias
superficiais Veias profundas
Reação
inflamatória
local
Fenômeno
obstrutivo
Subst. irritante EV; má
diluição med. EV
Varizes nos MMII Sinais
flogísticos
localizado
Febre
Cãimbras,
peso nos MMII
variando de
localização
Sinais flogísticos
S
I
N
A
I
S
Imobilidade no leito
Mal estar
geral
Febre, mal
estar geral
S
I
N
A
I
S
Causas
Cirurgias longas
Coagulograma alterado
Idade e obesidade
Compressão panturrilha
Estrogenioterapia
Ciclo Gravídico
- Estase,
coagulabilidade
aumentada e lesão
parede vascular
Tromboflebite
Embolia
Pulmonar
Trombose
ileofemural
grave com
cianose do
membro e
evolução
para
gangrena.
Medidas Preventivas
Paciente obeso, com varizes e cirurgia
prolongada – MMII enfaixados e
aquecidos
Não comprimir panturrilha na cirurgia
Deambulação precoce, movimentar
MMII
Meia elástica ou cinta pneumática
durante a cirurgia p/ casos de riscos –
cirurgia ginecológica (via baixa),
urológica (via baixa)
Com
plicações
Subheparinização – cirurgia de grande
porte, obesos e idosos
Prevenir aumento da pressão intra-
abdominal (tosse, constipação int.) Eleva a pressão venosa
dos MMII c/ progresso do
fenômeno trombolítico
07/05/2015
25
TROMBOFLEBITE
Antiinflamatório / Analgésico
Exercícios passivos com
MMII sob indicação médica
Uso de meia elástica para
flebite
Repouso parcial no leito para
flebite
Tra
tam
ento
Repouso total no leito para TVP
MMII elevados s/ comprimir
panturrilha
Anticoagulantes, trombolíticos
ou antigregantes plaquetários
sob prescrição médica
Monitorar exame
de TAP diário
Uso de bomba
infusora p/
heparina EV
Medir MMII – 15cm
acima joelho e 20
cm abaixo
Monitorar
coagulograma
Cirurgia – ligadura
venosa e trombectomia
Indicada em caso de TVP,
trombos refratários ao
anticoagulante, hipert.
Pulmonar e embolia pulm.
Infecção do Sítio Cirúrgico
Pré-Operatório - Tempo de
internação
- Nutrição
- Infecção
remota
- Banho
- Tricotomia
- Descolonização
Centro
Cirúrgico - Ambiente
- Técnica
- Profilaxia
- Antissepsia
- Material
Pós-
Operatório - Drenos
- Curativos
- Alta precoce
07/05/2015
26
Infecção do Sítio Cirúrgico
Fato
res
Sis
têm
icos
Fato
res
Locais
Doenças
Desnutrição
Obesidade
Medicamentos Tempo cirúrgico
Técnica Cirúrgica
Tempo Internação
Grau de lesão
Corpo estranho
Assepsia Faixa Etária
Tipo de
cicatrização
Infecção do Sítio Cirúrgico
Cicatrização da Ferida
Operatória
1ª Intenção - União direta
das bordas;
- Com ou sem
sutura;
- Sem
infecção;
- Cicatriz
estreita;
- Definição até
o 4º PO.
2ª Intenção - União indireta
das bordas;
- Aguarda
formação de
tecido de
granulação;
- Realizada
quando há
perda de
tecido.
3ª Intenção - Combinação
dos outros
tipos;
- Normalmente
há infecção;
- Havendo
deiscência
realizar a
sutura após
tratamento.
07/05/2015
27
Infecção do Sítio Cirúrgico
Cicatrização da Ferida
Operatória
1ª - Fase de
substrato,
inflamatória ou
exsudativa.
2ª - Fase
proliferativa,
fibroplasia ou
regenerativa do
tecido conjuntivo.
3ª - Fase de
moldagem,
remodelação ou
maturação.
Fases de Cicatrização
1ª Fase Substrato,
Exsudativa ou
Inflamatória
Resposta inicial ao trauma.
Responde pela hemostasia. Duração
do 1º ao 4º dia. Ocorre resposta
vascular, hemostática e celular.
Resposta
Vascular
Vasoconstrição inicial seguida de vasodilatação
com exsudação de proteínas plasmáticas e um
aumento de permeabilidade vascular.
Resposta
Hemostática
Acontece junto da resposta vascular.
Retração da luz dos pequenos vasos e formação
de tampões hemostáticos pelo agrupa/to de
plaquetas com o colágeno nas arteríolas.
Resposta
Celular
Libera citocinas e fator de crescimento plaquetário
formando fibrinas e mecanismo de coagulação.
Processa-se 12 a 16 horas após o trauma com grande
produção de granulócitos neutrófilos. Tardiamente
aparecem os linfócitos, macrófagos e monócitos para
limpar a ferida.
07/05/2015
28
2ª Fase Proliferativa,
Regenerativa
ou Fibroplasia
Estende-se do 5º ao 20º dia.
Responde pelo fechamento com
cicatrização. Fibroblastos e
células endoteliais são as células
primárias que se proliferam. Fase de
Epitelização Combinação de movimentos celulares e formação de
novas células.
Fase de
Contração
Grandes feridas abertas se fecham sem formação
de cicatriz. Na periferia os fibroblastos produzem
um novo colágeno que se reabsorve
periodicamente e a pele e o tecido subcutâneo
têm um movimento centrípeto, tornando a
cicatriz esferoidal. Fase de
Reparação
do Tecido
Conjuntivo
Na ferida fechada primariamente o fibroblasto
sintetiza o colágeno que promove a resistência da
reparação e a orientação das fibras.
3ª Fase
Moldagem,
resolutiva ou
Diferenciação
Inicia-se a partir do 21º dia e se estende por
alguns meses. Ocorre a remodelação da
cicatriz.
Diminui a formação do colágeno e estimula a
formação de uma massa de tecido de
granulação impedindo a resistência tensional.
Diminui o tamanho da cicatriz e a coloração.
07/05/2015
29
Infecção do Sítio Cirúrgico
Manif
est
ações
– à p
art
ir d
o 3
ª PO
Febre
intermitente
Taquicardia
Formação de
abcesso
Sinais flogísticos
Dor na ferida Tr
ata
mento
Drenagem de
secreção e lavagem
da cavidade com SF
em jato
Antibiótico sistêmico
e local
Manter curativo até
revitalização do local Sis
têm
ica
Local
Mal estar geral
Náusea e vômito
Cefaléia
Debridamento do
local
Abertura dos pontos
e colocação de dreno
local
*
*Áreas de grande descolamento cirúrgico poderá formar acúmulo
de líquidos como:
*Seromas subcutâneos
*Acúmulo de linfas (esvaziamento ganglionar)
*Gordura liquefeita em pacientes obesos
*Líquidos de edema.
*Fazer punção local ou abertura de alguns pontos e colocação de
dreno na área para evitar novo acúmulo.
Enfermagem Cirúrgica
07/05/2015
30
**Separação das bordas da ferida operatória
Fato
res
dete
rmin
ante
s
sist
êm
icos
Fato
res
Dete
rmin
ante
s Locais
Idade
Desnutrição
Neoplasia
Hipoproteinemia
Insuf.
hepática Doenças
Ins. Renal
Diabetes
Corticoterapia
Hemorragias
Infecção
Hipersensibilidade
ao fio de sutura
Falha técnica
Técnica cirúrgica
– incisão vertical
Aumento da
pressão intra-
abdominal (ascite,
tosse, vômito no
POI)
RT OU
QT Obesidade
*
Cuid
ados
de E
nfe
rmagem
Manter curativo
compressivo
Manter a área enfaixada
Avaliar a
cobertura
Realizar curativos
quando necessário
Dieta hiperproteica
Avaliar necessidade do uso
de antibióticos
Avaliar nova sutura
Diminuir pressão local
Feridas no
abdômen – evitar
evisceração
Encaminhar p/
cirurgia
07/05/2015
31
EVISCERAÇÃO DA FERIDA OPERATÓRIA
Separação das bordas da ferida abdominal com saída
das vísceras
Constitui EMERGÊNCIA CIRÚRGICA
Hemorragia Infecção
Peritonite Choque
Hipovolêmico
Choque Séptico
Complicação
EVISCERAÇÃO
Cuid
ados
de E
nfe
rmagem
Manter área coberta
Diminuir pressão local
Não recolocar as vísceras na cavidade
Acalmar o paciente
Providenciar tela de
proteção peritoneal
Instalar dieta zero
Manter hidratação venosa
Tela de Marlex ou
Politetrafluoretileno
Encaminhar p/ cirurgia
Dec. dorsal c/joelhos
fletidos
Cobrir as vísceras com gaze
umedecida com SF estéril
Enfaixar o abdômen suavemente
Risco de hemorragia com
ch. hipovolêmico
Orientar e preparar p/cirurgia
07/05/2015
32
*É a drenagem de secreção sanguinolenta, líquidos orgânicos, pus e
material necrótico presentes na área cirúrgica e que causariam o
crescimento dos microorganismos, com risco de infecção da ferida e
descolamento dos tecidos.
Enfermagem Cirúrgica
*
*DRENO DE SISTEMA ABERTO (DRENO DE PENROSE) – Sistema aberto
de drenagem. Introduzido na região subcutânea para escoamento de
secreções para eliminar secreções purulentas. É um tubo de látex
mole e delicado, de vários diâmetros. Ex: Penrouse, Kher (cirurgias
biliares).
*DRENO FECHADO DE PRESSÃO NEGATIVA – Sistema fechado de
drenagem ou dreno de sucção – é profundo pois atinge a cavidade.
Colocado próximo à ferida cirúrgica para retirada de secreção ou
sangue da cavidade. Conectado a uma bolsa coletora sanfonada
elástica, por meio de um tubo.
Enfermagem Cirúrgica
07/05/2015
33
*
*Remover o dreno aberto (penrouse) até 48 h.
*Em feridas com dreno de penrouse, avaliar a quantidade de secreção
existente e trocá-lo com mais frequência.
*Remover o dreno de sucção com 72 horas.
*Esvaziar dreno de sucção de 12/12 h ou em período menor, de acordo
com a secreção drenada.
*Para o esvaziamento do dreno usar paramentação (avental, máscara e
luva cirúrgica) e técnica asséptica
Enfermagem Cirúrgica
*
*Manter o dreno com pressão negativa aberta o mínimo possível e ao
abrir o sistema, pinçá-lo evitando a entrada de ar, a perda de pressão
negativa e o retorno de secreção para o interior da cavidade.
*Medir todo o volume drenado, observar o aspecto da drenagem e anotar
no prontuário.
*O curativo da ferida cirúrgica com dreno deverá ser feita em 2 etapas:
1º o curativo da ferida cirúrgica e 2º ao redor do dreno.
*O curativo na inserção do dreno deverá ser feito em dias alternados,
salvo se apresentar sinais flogísticos.
*Estimular deambulação do paciente e manter a bolsa coletora abaixo
do nível da inserção do dreno.
Enfermagem Cirúrgica
07/05/2015
34