Upload
aliansantos
View
18
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Drenagem
Citation preview
1Drenagem Linftica Manual Tcnicas Avanadas
Prof Debora
Sistema Tegumentar O tegumento comum constitui o manto
contnuo que envolve todo o organismo, protegendo-o e adaptando-o ao meio ambiente. Esse invlucro somente interrompido ao nvel dos orifcios naturais (narinas, olhos,boca, orelha, nus, vagina, pnis) onde se prolonga pela respectiva mucosa.
Sistema Tegumentar Sob o ponto de vista anatmico o
tegumento comum formado por dois planos, o mais superficial denominado ctis ou pele e o mais profundo tela subcutnea.
Sistema Tegumentar
Sistema Tegumentar Dependentes da ctis encontramos uma
srie de estruturas chamadas anexos cutneos, que so os plos, as unhas, e as glndulas (sebceas, sudorparas, ceruminosas, vestibulares nasais, axilares, circumanais e mamas).
Sistema Tegumentar Funes da pele: 1. Regulao da temperatura corporal,
pelo fluxo sanguneo e pelo suor. 2. Proteo, barreira fsica, contra
infeces, desidratao e radiao UV. 3.Sensibilidade, atravs de terminaes
nervosas receptores de tato, presso, calor e dor.
2Sistema Tegumentar Funes da pele: 4.Excreo de gua e sais minerais,
componentes da transpirao. 5.Imunidade, clulas epidrmicas so
importantes para a imunidade. 6.Sntese de vitamina D, em funo
exposio aos raios solares.
Sistema Tegumentar A pele dividida em 3 camadas:
Epiderme, Derme e hipoderme. Epiderme, delgada tnica superficial,
mais espessa ao nvel da palma da mo e da planta do p e mais delgada nas plpebras, prepcio, pequenos lbios vaginais e escroto.
Sistema Tegumentar Forma uma rede compacta resistente a
microtraumatismos e evitando qualquer passagem microbiana ou bacteriana.
Sistema Tegumentar A pele espessa composta pelos
seguintes extratos: extrato Crneo (superfcie da pele), Extrato Lcido, Extrato Granuloso, Extrato Espinhoso, e Extrato Germinativo. J a pele fina no possui o Extrato Lcido.
Sistema Tegumentar Derme ou crio, do latim corium = couro,
significando a membrana espessa. Possui muito colgeno e elastina que suporta a epiderme resistindo a deformidades por presses ou traes.
Sistema Tegumentar A derme dividida em: Vasos
Sanguneos, Glndulas Sudorparas, Glndulas Sebceas, Folculo Piloso, Vasos Linfticos e Melancitos.
3Sistema Tegumentar Hipoderme, possui estrutura dividida em
compartimentos e suas clulas possuem grande capacidade de armazenamento de gordura, tecido adiposo.
Sistema Tegumentar A hipoderme dispe de mios para
assegurar um papel de amortecedor dos traumatismos, que completa aquele da derme. A hipoderme tambm auxilia na proteo contra o frio por sua espessura e estrutura.
Sistema Linftico Paralelo ao sistema sanguneo, existe o
sistema linftico. Que auxilia o organismo a drenar o lquido intersticial e remover resduos celulares, protenas, de maior tamanho que o sistema sanguneo no consegue coletar pela razo dos poros da membrana capilar do sistema venoso serem menos calibrosos.
Sistema Linftico O sistema linftico constitudo por
capilares, pr-coletores, coletores, canal ou ducto torcico esquerdo e canal ou ducto linftico direito, linfonodos, vlvulas linfticas e linfa, bao e timo.
Capilares linfticos Iniciam no espao intersticial. uma rede
muito fina e corresponde a primeira estrutura do sistema linftico. Possui paredes muito permeveis, o que permite a entrada de macromolculas de protenas e minerais que no seriam absorvidos pelo sistema venoso.
Pr-coletores Intermediam capilares e coletores. Suas
paredes so formadas por tecido endotelial, estando o seu endotlio interno coberto de tecido conjuntivo e fibras elsticas e musculares. Possuem vlvulas na membrana interna, por isso o fluxo da infa unidirecional.
4Coletores Continuao dos pr-coletores, com maior
calibre, tambm possuem vlvulas e conduzem a linfa no sentido centrpeto. A parede dos coletores formada por fibras musculares lisas.
Coletores Chegando nos linfonodos a linfa
transportada por ductos eferentes at dois grandes coletores principais, o canal ou ducto torcico esquerdo e canal ou ducto linftico direito.
Canal Linftico Direito Termina no tronco das veias jugular
interna direita e subclvia direita, na altura das clavculas. Recebe linfa do lado direito: da cabea, do pescoo, do trax e do membro superior direito.
Canal Torcico Esquerdo bem maior que o ducto linftico direito.
Sua origem marcada por uma dilatao a cisterna do quilo ou de Pecquet onde sua extremidade superior continua como ducto torcico propriamente dito. Termina no tronco das veias jugular interna esquerda e subclvia esquerda.
Canal Torcico Esquerdo Trata-se de um tronco coletor de todos os
vasos linfticos do corpo, com excreo do membro superior direito, e da metade direita da cabea, do pescoo e do trax.
A juno das veias jugulares esquerda e direita terminam na veia braquioceflicaesquerda que desemboca cava superior.
Linfonodos Esto dispostos em trajetos nos vasos
linfticos, normalmente em grupos ou em sries.
Os principais gnglios esto nas axilas, regio inguinal e no pescoo.
Os vasos aferentes entram nos linfonodosna sua superfcie e os vasos eferentes saem por reentrncas pequenas, denominadas Hilo.
5Linfonodos Em sua maioria possui cor acinzentada. Os linfonodos possuem a funo de
produzir linfcitos e filtrar a linfa (conglomerado de tecido linfide, memria imunolgica). So depuradores capazes de absorver, metabolizar e destruir alguns elementos provenientes da circulao linftica.
Linfonodos Tm como mediadores os linfcitos
macrfagos que evitam a formao de linfadenites ( inflamao aguda dos linfonodos) e linfangites ( inflamao aguda dos canais linfticos) decorrentes de infeces por vrus e bactrias.
Linfa o lquido proveniente do espao
intersticial que ao penetrar nos vasos linfticos recebe o nome de linfa.
A linfa transportada dos capilares linfticos, para os canais pr-coletores, coletores e coletores principais da onde iram desembocar nas veias subclvia e jugular onde se misturaro com o sangue novamente.
Linfa Devolvendo desta maneira as protenas
plasmticas do lquido intersticial de volta ao sangue.
LinfaLinfaLinphaLinpha (latim (latim gua ou rio claro)gua ou rio claro)
Lquido viscoso e transparente que trajetaatravs dos vasos linfticos sendo recolhido no espao intesticial.
Lquido Corporal Semelhante ao Plasma Sanguneo porm Pobre em Hemceas
Linfa : Intersticial(Extra Celular) e Circulante(propriamente dita).
6Linfa: lquido que circula pelosvasos linfticos
Sua composio semelhante do sangue, mas no possui hemcias, apesar de conter glbulos brancos dos quais 99% so linfcitos.
No sangue os linfcitos representam cercade 50% do total de glbulos brancos.
claro e incolor, exceto nos vasos do intestino nos quais leitoso, principalmente aps a digesto.
Bao um rgo linftico. Participando dos
processos de hematopoiese ( produo de clulas sanguneas, principalmente em crianas) e hemocaterese (destruio de clulas velhas, como hemcias com mais de 120 dias). Tem importante funo imunolgica de produo de anticorpos e linfcitos, protegendo o organismo contra infeces.
Timo Mais desenvolvido no perodo pr-natal,
involui desde o nascimento at a puberdade, responsvel pela maturao dos linfcitos T.
Sistema Linftico
Funes do Sistema Linftico Devoluo das protenas a circulao
sangunea; Reabsoro do lquido intersticial Sistema imunolgico;
Circulao Linftica As vlvulas encontradas dentro dos vasos
linfticos tm orientao centrpeta, de modo que a linfa s pode seguir neste sentido.
Os vasos linfticos se contraem periodicamente, a cada 6 a 10 segundos.
7Circulao Linftica Quando um vaso distendido por excesso
de linfa ele automaticamente contrai, essa contrao empurra a linfa para adiante da vlvula linftica seguinte. Alm da contrao intrnseca dos vasos linfticos, o bombeamento da linfa tambm pode ser provocado pelo movimento dos tecidos que cercam o vaso linftico.
Intensidade do Fluxo da Linfa Em funo do tempo, o fluxo de linfa varia
dentro de extremos muito amplos de intensidade mas, na pessoa mdia, o fluxo total de linfa por todos os vasos, da ordem de 100ml por hora, ou cerca de 1 a 2 ml por minuto.
O Sistema Linftico
Compreende os vasos linfticos e o tecido linftico ou linfide.
Histrico:Aselli 1627 primeira descrio (mesentrio de co)
Batholin 1653 o termo linfticos
InterstcioEquilbrio do Meio Interno
Intracelular Intersticial Intravascular
8Histrico do Sistema Linftico e da Drenagem Linftica
Descoberta por Willian Harvey em 1628 Vasos Sanguneos Artrias e Veias Carregam :Sangue Arterial ( Rico em
O2) Carregam :Sangue Venoso ( Pobre em
O2)
Patologias do Sistema Circulatrio
Varizes: define-se varizes como dilataes anormais e pemanentes das veias. Podem gerar complicaes que so edemas no membros inferiores, tornozelos e panturrilhas, dor local, sensao de pernas cansadas, varicoses, e flebites dos vasos superficiais.
Patologias do Sistema Circulatrio
Flebites: presena de cogulos aderentes parede do vaso, provoca reao inflamatria local. Este fato gera edema duro no membro, dor local, transtorno arteriais e venosos, varizes e varicoses.
Patologias do Sistema Circulatrio
Varicoses: so flebites das veias superficiais, ou seja, cogulos que se desprenderam das paredes dos vasos e provocaram a formao de eczema varicoso, que tem aspecto de cordo roxo e que normalmente deixa o local dolorido.
9Patologias do Sistema Circulatrio
Fibro Edema Gelide: localiza-se na camada mais superficial do tecido adiposo. Primeiramente ocorre uma inflamao edematosa do tecido adiposo, cuja consequncia um amento no seu volume, caracterizando uma hipertrofia tecidual.
Fibro Edema Gelide: Segue-se a polimerizao de substncia
fundamental amorfa, que ao infiltrar na tramas do tecido conjuntivo de sustentao, provoca uma reao fibrticaconsecutiva.
Fibro Edema Gelide: Esse conjunto gera uma compresso dos
vasos sanguneos e linfticos, dificultando as trocas de oxignio e nutrientes dos capilares artrias para o tecido adiposo e a eliminao de lquidos minerais, restos metablicos e protenas do interstcio para os capilares linfticos e venosos.
Fibro Edema Gelide: Isto provoca tambm, em um estgio mais
avanado,a compresso de filetes nervoso, o que explica a dor na regio afetada. Em resumo, na celulite aparecem vrios ndulos edematosos subcutneos, compostos de gua, toxinas e gordura e um tecido conjuntivo fibroso que se espessou, se proliferou e perdeu sua elasticidade, ocasionando a regio um aspecto granuloso, tipo casca de laranja.
10
EDEMA Acmulo anormal de lquido no espao
intercelular. Pode se apresentar nas cavidades do
corpo ( articulao, pericrdio, pleura...). Resulta de um desequilbrio das presses
que atuam para mover o lquido externamente ao capilar sanguneo
Obstruo venosa Obstruo linftica Aumento da permeabilidade capilar
arterial Hipoproteinemia Aumento da presso capilar
Edema: Etiologia Tipos de Edema Por Obstruo Venosa ( ? ) ObstruoTrombtica ou
Tumoral
Por Obstruo Linftica (?) Neoplasias, Infeco / Parasitose ? Alteraes Congnitas
Por Aumento da Permeabilidade Capilar Arterial (Queimaduras, Inflamao, Alteraes Hormonais)
Por Hipoproteinemia (Diminui a presso onctica) Por Aumento da Presso Capilar (obstruo
venosa)
11
Edema : Com Cacifo Linfedema A capacidade de drenagem diria do
Sistema Linftico de at 30 litros por dia.( condies extremas)
Normalmente drenado 2 a 3 litros por dias (condies fisiolgicas).
O linfedema decorre porque os limites de drenagem fisiolgica do sistema so extrapolados.
Linfedema : Classificao Primrio: Precoce e Congnito Linfedemas secundrios: vrios
Linfedema: Primrio Precoce: comum no sexo feminino no
incio da puberdade, idioptico. Congnito: Divide-se em Simples e
Hereditrio
Linfedema Congnito : Hereditrio ou doena de Milroy:
Presente desde o nascimento, se caracteriza por insuficincia valvular, diminuio do numero de linfticos, linfangiectasia, predisposio a leses traumticas cutneas.
Congnito Simples: Identico a doena de Milroy, mas sem padro hereditrio.
Linfedemas Secundrios Por leses teciduais locais Por filariose Recidivas de erisipela e celulite Por stase venosa. Outros
12
Linfedemas Secundrios: Outros
Metstases de tumores malignos Resseco cirrgica de gnglios e vasos
linfticos Fibrose aps radioterapia. Por leses teciduais locais: Linfagite
Aguda por estreptococos beta hemoltico e em casos mais graves linfadenite.
Classificao do linfedema de acordo com Mowlem
Fase I:linfedema reversvel com elevao do membro e repouso no leito durante 24 a 48horas;
Fase II: linfedema irreversvel, mesmo em repouso prolongado;
Fase III: linfedema irreversvel, com fibrose acentuada no tecido subcutneo e aspecto elenfantisico do membro
Tcnica de Drenagem Linftica Manual
1 Manobra de Captao: realizada diretamente sobre o seguimento edemaciado, visando aumentar a captao da linfa pelos linfocapilares.
2 Manobra de Reabsoro: as manobras se do nos pr-coletores linfticos, os quais transportaro a linfa captada pelos linfocapilares.
13
Tcnica de Drenagem Linftica Manual
3 Manobra de Evacuao: o processo de evacuao ocorre nos linfonodos que recebem a confluncia dos coletores linfticos.
Efeitos da Drenagem Linftica Manual
Aumento da capacidade de admisso dos capilares linfticos;
Aumento da quantidade de linfa transportada;
Aumento da quantidade de linfa filtrada processada pelos gnglios linfticos;
Aumento da oxigenao e desintoxicao da musculatura esqueltica;
Efeitos da Drenagem Linftica Manual
Aumento do peristaltismo intestinal; Aumento da diurese; Otimizao das imunoreaes celulares; Diminuio das aderncias e retraes
cicatriciais; Maior eficincia celular; Maior efincia da nutrio dos tecidos;
Indicaes da Drenagem Linftica Corporal
Circulao de retorno comprometida; Tecido edemaciado; Varizes; Varicoses; Cicatrizao; Menopausa; Cansao nas pernas; Sistema nervoso abalado; Gestao;
Indicaes da Drenagem Linftica Corporal
Celulite; Pr e ps cirrgia plstica; Linfedema; Cansao nas pernas; Dores musculares; Relaxamento; Ps-mesoterapia; Hematomas; Olheiras; Rejuvenescimento;
Indicaes da Drenagem Linftica Facial
Tratamento de rejuvenescimento; Acne; Fragilidade Capilar; Edemas palpebrais; Pr e ps cirurgia plstica;
14
Contra-indicaes Parciais Cncer diagnosticado e estabilizado; Insuficincia cardaca controlada; Insuficincia renal crnica; Hipertenso; Reao inflamatria crnica;
Contra-indicaes Totais Cncer; Tromboflebite; Trombose; Septicemia; Hipertiroidismo; Reao inflamatria aguda;
Contra-indicaes Totais Insuficincia cardaca no controlada; Processos virticos; Febre; Gestao de alto risco; Hipertensao no controlada;
Orientaes Importantes para a Aplicao da Tcnica de
Drenagem Linftica O seguimento corpreo em questo deve
estar em posio de drenagem (elevado) A presso exercida deve seguir o sentido
fisiolgico da drenagem A massagem deve iniciar-se pelas
manobras que facilitem a evacuao objetivando descongestionar as vias linfticas
Orientaes Importantes para a Aplicao da Tcnica de
Drenagem Linftica O conhecimento das vias de drenagem
fundamental para o sucesso da terapia As manobras devem ser realizadas de
forma rtmica e intermitente com um presso de 45mmHg na presena de linfedema
Em leses recentes, as manobras de arraste devem ser dispensadas pelo risco de promover cicatrizao inadequada.
Massoterapia Aplicada Gestante e Ps-cirrgico
15
Drenagem Linftica Manual Aplicada a Pacientes
Mastectomizadas
Cncer tido como uma doena crnica
degenerativa, ou seja, uma patologia que apresenta uma evoluo prolongada e progressiva, podendo s vezes ser interrompido em uma de suas fases. Nada mais do que a sobreposio celular, sendo estas clulas anormais originadas de clulas normais.
Cncer extremamente significativa a
capacidade de disseminao que estas clulas possuem. A disseminao das clulas neoplsicas de um tumor primrio para rgos distantes e o desenvolvimento de metstases um aspecto muito temido e devastador.
Cncer A metstase definida como um processo
de transferncia da neoplasia de um rgo para outro, ou de um rgo para outra parte dele, ou para outro rgo no diretamente conectado ao rgo em que se localiza o tumor primrio.
Cncer O cncer uma doena ligada
inteiramente a debilidades e mutilaes devido ao seu alto poder de propagao, ocasionando danos significativos quanto aos aspectos fsicos, psicolgicos e estticos.
Cncer A probabilidade de se desenvolver o
cncer est intimamente ligada a fatores importantes como sexo, a idade, bem como fatores ambientais. Estatisticamente apenas 5% so de origem hereditria, sendo grande maioria causada por inmeros outros fatores.
16
Cncer de Mama A designao de cncer de mama refere-
se ao carcinoma que se origina nas estruturas glandulares e de ductos da mama. O carcinoma mamrio a causa nmero um de mortes por cncer entre as mulheres. Ocupa o primeiro lugar entre os cnceres em nmero de intervenes cirrgicas, na administrao de hormnios, em tratamentos por radioterapia e quimioterapia.
Cncer de Mama Ao crescer no interior da mama, o
carcinoma invade os linfticos. A propagao feita para a cadeia axilar, cadeia supraclavicular e cadeia mamria interna. A mama bem suprida com pequenos vasos sanguneos e linfticos, de forma a sua disseminao para fora do stio de origem na mama comum, podendo levar a um mau prognstico.
Cncer de Mama A disseminao por via linftica leva,
geralmente aos linfonodos axilares do mesmo lado da mama afetada, produzindo depsitos metsticos.
Cncer de Mama A disseminao atravs da corrente sangunea
geralmente ocorre em um estado mais avanado, podendo as clulas neoplsicasimplantar-se em diferentes locais do organismo, sendo que as estruturas mais frequentemente so sede de metstase so: os ossos, os pulmes, a pleura, o fgado e o crebro.outros locais que podem ser comprometidos so os ovrios, globos oculares e estmago.
Cncer de Mama mais comum em:
Mulheres com idade avanadas, com as curvas de incidncia subindo abruptamente at os 50 anos, a seguir mantendo-se planas por cinco anos e depois subindo novamente, porm com um ritmo muito mais lento;
Cncer de Mama mais comum em:
Mulheres com menopausa tardia; Mulheres obesas; Mulheres com histria prvia de cncer
mamrio, ovariano ou endometrial;]
17
Cncer de Mama mais comum em:
Mulheres com histria de cncer mamrio na famlia;
Mulheres que utilizam anticoncepciopnaisorais, com elevado teor de progesterona;
Preveno de Cncer de Mama Vrias aes podem favorecer a deteco
precoce do tumor mamrio, gerando maiores chances de sucesso no tratamento.
Auto-exame das mamas; Exame clnico mama; Mamografia;
Preveno de Cncer de Mama A incidncia do cncer de mama no
homem muito menor do que nas mulheres( cerca de 1% dos acometidos em mulheres), ocorrendo geralmente no homem acima de 50 anos.
Preveno de Cncer de Mama As semelhanas com o cncer de mama
feminino so grandes, e no do homem as influncias hormonais provavelmente esto relacionadas ao desenvolvimento da doena. Os achados clnicos principais so: presena de ndulo indolor, retrao, eroso ou ulcerao mamilar e ginecomastia que precede ou acompanha o cncer no homem.
Preveno de Cncer de Mama As abordagens teraputicas so
semelhantes s do cncer de mama feminino, com o mesmo nvel de implicaes, portanto os procedimentos so os mesmos, no havendo necessidade de distingui-los.
Comprometimento no Ps-Operatrio
A interveno fisioteraputica deve ser iniciada precocemente com o objetivo de prevenir possveis complicaes advindas da cirurgia.A dor nesse perodo pode levar a graus variados de imobilidade, que podero intervir diretamente na dificuldade de movimentao, alm de contribuir para a instalao de um linfedema.
18
Linfedema Ps-Mastectomia O sistema linftico tem por funo
principal a manuteno da retirada das protenas plasmticas extravasculares.
Linfedema Ps-Mastectomia O linfedema braquial ps-mastectomia
radical uma sndrome de causas mltiplas, cujo substrato bsico a destruio do sistema e a dificuldade de regenerao do mesmo.
Linfedema Ps-Mastectomia A probabilidade de ocorrncia do
linfedema maior quando se faz remoo cirrgica da cadeia axilar de nodos linfticos, que altera a circulao normal da linfa, e provoca edema do membro superior.
Linfedema Ps-Mastectomia O risco ainda maior quando se associa
esse procedimento cirrgico radioterapia na regio axilar e fossa subclvia.
Linfedema Ps-Mastectomia A radioterapia pode levar formao de
tecido cicatricial na axila e ocorrncia de esclerose dos vasos, quimioterapia, tambm pode danificar os vasos linfticos. A deteriorao do sistema linftico pode levar meses ou anos aps a cirurgia.
Linfedema Ps-Mastectomia A utilizao reduzida do brao para
atividades funcionais e a manuteno do membro em posio pendente podem tambm contribuir para o desenvolvimento de linfedema ps-operatrio.
19
Linfedema Ps-Mastectomia Uma vez instalado, o linfedema
considerado crnico pode ser controlado, mas no curado.
Edema no MS homolateral pode acarretar:
Aumento do volume do membro; Tensionamento da pele e risco de
rachaduras e infeces; Rigidez e diminuio de ADM dos dedos; Alteraes sensitivas na mo; Diminuio da funo do membro superior
envolvido;
Edema no MS homolateral pode acarretar:
Predisposio a infeces sistmicas e locais; Desenvolvimento de patologias malignas
secundrias; Reduo da auto-estima, problemas com a
imagem corporal e aceitabilidade social; Alteraes das propriedades mecnicas da
pele, principalmente elasticidade e viscosidade, que geram dificuldades funcionais.
Deve-se evitar no membro envolvido:
Realizar grandes esforos; Carregar peso; Praticar movimentos repetitivos; Aferir presso arterial; Administrar injees e ou vacinas; Colher sangue para exames ou receber
soro;
Deve-se evitar no membro envolvido:
Cortar cutcula ou costurar sem dedal, depilar a axila com gilete;
Queimar-se, ferir-se ou arranhar-se; Usar relgio ou pulseira apertada; Expor-se demoradamente ao sol;
Deve-se evitar no membro envolvido:
Manipular sibstncias irritantes ou que ressequem a pele, bem como utilizar esponjas de ao;
Manipular plantas com espinhos; Picadas de insetos;
20
A paciente deve incorporar algumas rotinas
Realizar exerccios apropriados; Cuidar para que esforos sejam leves; Elevar o membro acima do nvel do
corao no repouso, e evitar deixar o membro pendente durante muito tempo;
Realizar automassagem no sentido da drenagem linftica;
A paciente deve incorporar algumas rotinas
Realizar barbeador eltrico para a remoo de plos axilares, ou cort-los com tesoura;
Usar luvas de borracha para arrumar copzinha, e luvas acolchoadas para manusear o forno;
A paciente deve incorporar algumas rotinas
Usar dedal para costurar; Tomar banho de gua morna; Manter soltas as mangas e os punhos das
roupas;
Seqelas do Ps-Cirrgico Aderncias na parede torcica; Fraqueza do membro superior envolvido; Alteraes posturais; Restries na mobilidade do ombro; Hipoestesia do membro acometido; Dor; Linfedema;
Abordagens Teraputicas no Ps-Operatrio
As condutas teraputicas para o tratamento do cncer so diversas; contudo as cirrgicas prevalecem, e a tcnica escolhida depende da gravidade do quadro, podendo ser conservadora, radical ou ultra-radical.
Abordagens Teraputicas no Ps-Operatrio
A radioterapia, a quimioterapia, e a hormonioterapia podero ser procedimentos coadjuvantes da cirurgia, ou utilizados apenas em casos isolados. Neste contexto a teraputica do cncer pode ter ento vrias etapas:
21
Abordagens Teraputicas no Ps-Operatrio
Clnica- vlida mesmo quando associada ao tratamento cirrgico, tem caractersticas preventiva ou curativa, objetivando uma maior sobrevida com condies mais confortveis e higinicas;
Abordagens Teraputicas no Ps-Operatrio
Quimioterapia- tratamento qumico por meio de drogas ou medicamentos, que podem ser ministrados por via oral, intramuscular ou endovenosa;
Abordagens Teraputicas no Ps-Operatrio
Hormonioterapia- tratamento de base hormonal indicado nos casos de carcinoma opervel, desde que seja especfica;
Imunioterapia- tratamento base de drogas especficas, cujo objetivo principal a estimulao imunolgica especfica;
Abordagens Teraputicas no Ps-Operatrio
Radioterapia- irradiao do tumor com raios X de alta potncia. Pode ser utilizado de forma isolada, ou em conjunto com a cirurgia ou a quimioterapia.
Abordagens Teraputicas no Ps-Operatrio
Tcnicas cirrgicas: Quadrantectomia- retirada de todo o
quadrante mamrio onde est localizado o tumor;
Quimorectomia- retirada nica e exclusiva do tumor;
Abordagens Teraputicas no Ps-Operatrio
Mastectomia radical: disseco total da mama e de determinadas pores dos nodos linfticos e musculares, variveis segundo o tipo da cirurgia;
- Mtodo cirrgico Patey & Dyson: conserva o peitoral maior;
- Mtodo cirrgico de Madden: conserva peitoral maior e menor.
22
Sequelas do Ps-Cirrgico Aderncias na parede torcica; Fraqueza do membro superior envolvido; Alteraes posturais; Restries na mobilidade do ombro; Hipoestasia do membro acometido; Dor; Linfedema;
Massagem Aplicada a Ps-cirrgico de Mastectomia
A massagem aplicada ao linfedemaconsiste na drenagem linftica.
Massagem Aplicada a Ps-cirrgico de Mastectomia
A massagem faz dilatar os canais tissulares, favorece a formao de neoanastomoses linfticas, estimula o trabalho dos capilares linfticos alm de promover o relaxamento e/ou diminuio da densidade do tecido conjuntivo alterado.
Teoria das Vertentes Linfticasde Kubik
Esta teoria baseia-se no fato de que se uma rea de drenagem linftica estiver bloqueada, ocorrer a interligao de realinftica, que so redirecionadas para outras regies com linfonodos ntegros, drenando assim a regio obstruda.
Drenagem Linftica Manual Aplicada a Ps-Cirrgico de
Cirurgia Esttica
Mamoplastia A mama normal um cone glandular,
coberto por pele e tecido glandular subcutneo, onde vasos e nervos correm da base para o pice no muito superficiais, formando uma verdadeira malha.
23
Mamoplastia A mamoplastia pode intervir em diversas
alteraes estticas como no volume, forma, relao entre pele e glndula, dimetro e projeo do complexo reolomamilar, ou em qualquer combinao.
Mamoplastia Na atualidade, as diversas tcnicas
redutoras visam obter cicatrizes menores na resseo de excessos cutneos, glandulares e adiposos, sendo que a escolha de determinado tipo de abordagem cirrgica estabelecida de acordo com as alteraes apresentadas.
Mamoplastia A literatura descreve inmeras tcnicas
cirrgicas diferentes. Dentre as mais comuns esto o T invertido, periareolar e implantes de rteses ou prtese.
Abdominoplastia So numerosas as tcnicas de cirurgia
plstica que envolvem o abdome, sendo a mais comum a inciso horizontal infra-umbilical baixa ou supra-pbica com transposio do umbigo.
Abdominoplastia A abdominoplastia indicada para os
indivduos que apresentam gordura localizada, flacidez decorrente de grande emagrecimento ou gravidez mltipla.
Lipoaspirao A lipoaspirao faz parte de um captulo
recente da cirurgia plstica, sendo que desde o seu nascimento houve vrias alteraes em seus fundamentos e equipamentos utilizados.
24
Lipoaspirao As cnulas tambm evoluram medida
que houve necessidade de diminuir a incidncia de uma terrvel sequela deixada pelos primeiros modelos, como sulcos e depresses no tecido.
Lipoaspirao Estas sequelas eram provocadas pelo
excesso de retirada de gordura, fato relativamente comum com o uso das primeiras cnulas.
Massoterapia no Perodo Pr-Cirrgico
A massoterapia pr-operatria tem por objetivo: incrementar a circulao sangunea e linftica, melhorar a penetrao de produtos nutritivos e hidratantes que iro preparar a pele para a cirurgia , conscientizar a respirao e a postura por meio de estmulos tteis, e produzir relaxamento fsico, aliviando assim a ansiedade e tenso.
Massoterapia no Perodo Ps-Operatrio
Aps 48 ou 72 horas pode-se iniciar-se a massagem de drenagem linftica manual.
A proposta da drenagem linftica no PO de executar as manobras de drenagem direcionadas apenas para as vias ntegras, at a reconstituio dos vasos, fato este que ocorre dentro de 30 dias.
Princpios Ser suave para evitar possveis leses
teciduais; Evitar os movimentos de deslizamentos; Seguir o trajeto das vias que no foram
comprometidas pelo ato cirrgico; Elevao do segmento a ser drenado; Ser realizada de modo que no promova
um maior tensionamento na inciso cirrgica, fixando-a com um das mos.