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DUKE ENERGY INTERNACIONAL, GERAÇÃO PARANAPANEMA S.A 1ª Emissão de Debêntures Simples

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DUKE ENERGY INTERNACIONAL, GERAÇÃO PARANAPANEMA S.A

1ª Emissão de Debêntures Simples

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RELATÓRIO ANUAL 2012

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ÍNDICE

CARACTERIZAÇÃO DA EMISSORA ....................................................................................................................... 3

CARACTERÍSTICAS DAS DEBÊNTURES ................................................................................................................. 3

DESTINAÇÃO DE RECURSOS ............................................................................................................................... 6

ASSEMBLÉIAS DE DEBENTURISTAS ..................................................................................................................... 6

POSIÇÃO DAS DEBÊNTURES ............................................................................................................................... 7

EVENTOS REALIZADOS – 2012 ............................................................................................................................ 7

AGENDA DE EVENTOS – 2013 ............................................................................................................................. 8

OBRIGAÇÕES ADICIONAIS DA EMISSORA ........................................................................................................... 8

ORGANOGRAMA ................................................................................................................................................ 9

PARTICIPAÇÃO NO MERCADO ............................................................................................................................ 9

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ................................................................................................................................... 9

ALTERAÇÕES ESTATUTÁRIAS ............................................................................................................................ 10

INFORMAÇÕES RELEVANTES ............................................................................................................................ 10

PRINCIPAIS ASPECTOS ...................................................................................................................................... 10

PRINCIPAIS RUBRICAS ....................................................................................................................................... 12

ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS ................................................................................................ 13

GARANTIA ......................................................................................................................................................... 15

PARECER ........................................................................................................................................................... 15

DECLARAÇÃO .................................................................................................................................................... 16

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CARACTERÍSTICAS DAS DEBÊNTURES

Registro CVM nº: 1ª Série CVM/SRE/DEB/2008/027, em 17 de outubro de 2008; 2ª Série CVM/SRE/DEB/2008/028, em 17 de outubro de 2008; Situação da Emissora: Adimplente com as obrigações pecuniárias; Código do Ativo: CETIP: 1ª Série – GEPA11 e 2ª Série – GEPA21; Código ISIN: 1ª Série: BRGEPADBS020 2ª Série: BRGEPADBS038 Banco Mandatário: Banco Citibank S.A. Instituição Depositária: Banco Citibank S.A Coordenador Líder: Banco Citibank S.A.; Data de Emissão: Para todos os efeitos legais a data de emissão das debêntures de ambas as séries é o dia 15 de setembro de 2008;

CARACTERIZAÇÃO DA EMISSORA

Denominação Comercial: DUKE ENERGY INT, GERAÇÃO PARANAPANEMA S.A. Endereço da Sede: Av. Das Nações Unidas, 12.901 – 30º Andar CEP: 04578-910 – São Paulo– SP Telefone Fax: (11) 5501-3548/ (11) 5501-3573 D.R.I: Ângela Aparecida Seixas CNPJ: 02.998.301/0001-81 Auditor: Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Atividade: Energia Elétrica Categoria de Registro: Categoria A Publicações: Diário Oficial do Estado de São Paulo e Valor Econômico

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Data de Vencimento: A data de vencimento das debêntures da 1ª série será em 15 de setembro de 2013, e a data de vencimento das debêntures da 2ª série em 15 de setembro de 2015, em ambas as datas o valor que será pago, corresponderá ao valor nominal unitário das debêntures ainda não amortizado, juntamente com o valor do rendimento eventualmente devido, em moeda corrente; Quantidade de Debêntures: Foram emitidas 34.089 (trinta e quatro mil e oitenta e nove) debêntures, em duas séries, sendo 24.976 (vinte e quatro mil novecentas e setenta e seis) debêntures na 1ª Série e 9.113 (nove mil cento e treze) debêntures na 2ª Série; Número de Séries: A emissão foi realizada em 02 (duas) séries; Volume Total da Emissão: O valor total da Emissão é de R$ 340.890.000,00 (trezentos e quarenta milhões e oitocentos e noventa mil reais), na data de emissão; Valor Nominal Unitário: O valor nominal unitário das debêntures é de R$ 10.000,00 (dez mil reais) na data de emissão; Forma: As debêntures são da forma escritural nominativa, sem a emissão de cautelas ou certificados; Espécie: As debêntures são da espécie quirografária, nos termos do artigo 58 da Lei das Sociedades por Ações, não conferindo, portanto, qualquer privilégio especial ou geral a seus titulares, nem especificando bens para garantir eventual execução; Conversibilidade: As debêntures não são conversíveis em ações; Permuta: Não se aplica a presente emissão; Poder Liberatório: Não se aplica a presente emissão; Opção: Não se aplica a presente emissão; Negociação: As debêntures possuem registro para negociação no mercado secundário por meio (i) da Bovespa Fix e Soma Fix, sendo os negócios liquidados na CBLC; e (ii) do Sistema Nacional de debêntures (“SND”), atualmente administrado e operacionalizado pela CETIP; Atualização do Valor Nominal da 1ª Série: O valor nominal das Debêntures da 1ª Série não será atualizado; Pagamento da Atualização da 1ª Série: Não se aplica a presente emissão;

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Remuneração da 1ª Série: As debêntures rendem juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada das taxas médias diárias dos DI – Depósitos Interfinanceiros de um dia, over extra grupo, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP, no Informativo Diário, disponível em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br), acrescida de um spread ao ano, base 252 (duzentos e cinquenta e dois dias) úteis, definido de acordo com o Procedimento de Bookbuilding, de 2,15%, e, em conjunto com a Taxa DI, calculados de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis por dias úteis decorridos, incidentes sobre o saldo do Valor Nominal das Debêntures da 1ª Série, calculado de acordo com a fórmula prevista na Escritura; Pagamento da Remuneração - 1ª série: A remuneração será paga semestralmente a partir da data de emissão, ocorrendo o primeiro pagamento em 15 de março de 2009 e o último na data de vencimento da 1ª Série; Atualização do Valor Nominal da 2ª Série: O valor nominal das Debêntures da 2ª Série será atualizado pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IPCA), desde a data de emissão até a data de seu efetivo pagamento, calculada pro rata temporis por dias úteis; Pagamento da Atualização da 2ª Série: A Atualização Monetária será paga nas mesmas datas da amortização do Valor Nominal das Debêntures da 2ª Série, ocorrendo o 1º pagamento em 15 de setembro de 2013 e o último na data de vencimento da Segunda Série; Remuneração da 2ª Série: Sobre o saldo do valor nominal das debêntures da 2ª Série atualizado incidirão juros remuneratórios correspondentes a 11,60% ao ano, conforme definido em Procedimento de Bookbuilding, a ser calculado com a fórmula prevista na Escritura; Pagamento da Remuneração - 2ª série: A remuneração da 2ª Série será paga anualmente a partir da data de emissão, ocorrendo o primeiro pagamento em 15 de setembro de 2009, e o último na data de vencimento da 2ª Série; Amortização - 1ª série: O pagamento do valor nominal da 1ª Série será pago em 4 (quatro) parcelas anuais e sucessivas, cada parcela no valor de R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), ocorrendo o primeiro pagamento em 15 de setembro de 2010 e o último na data de vencimento da primeira série.

Amortização - 2ª série: O pagamento do valor nominal da 2ª Série será pago em 3 (três) parcelas anuais e sucessivas, sendo as duas primeiras parcelas no valor de R$3.333,33 (três mil, trezentos e trinta e três reais e três centavos), ocorrendo o primeiro pagamento em 15 de setembro de 2013. Fundo de Amortização: Não se aplica a presente emissão; Prêmio: Não se aplica a presente emissão; Repactuação: Não se aplica a presente emissão;

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Aquisição Facultativa: A Emissora poderá, a qualquer tempo, adquirir Debêntures em circulação, por preço não superior ao seu Valor Nominal Unitário acrescido do Rendimento calculado “pro rata temporis”; Resgate Antecipado: A Emissora poderá a partir (i) do 36º mês após a data de emissão das debêntures da 1ª Série, e do (ii) 60º mês após a data de emissão das debêntures da Segunda Série, promover o resgate total antecipado de todas as debêntures em circulação. Haverá pagamento de resgate de prêmio correspondente a fórmula prevista na Escritura de Emissão. A Emissora poderá, a seu exclusivo critério, realizar, a qualquer tempo, oferta de resgate antecipado das debêntures, com o consequente cancelamento de tais debêntures;

DESTINAÇÃO DE RECURSOS

Os recursos líquidos obtidos pela Companhia com a Emissão, foi integralmente utilizado para pré-pagar parcialmente o saldo devedor do contrato de empréstimo celebrado com a Eletrobrás em 19 de julho de 1999, com vencimento previsto para 15 de maio de 2013, garantido pela receita de suprimento de energia elétrica da Companhia.

Data Evento Valor (M)

25/9/2008 Bookbuilding R$ 340.890,00

21/10/2008 Liquidação Financeira R$ 342.023,00

22/10/2008 Liquidação Financeira R$ 4.060,00

Total R$ 346.083,00

Data Evento Valor (M)

22/10/2008 Pré pagamento Eletrobrás R$ 346.100,00

ASSEMBLÉIAS DE DEBENTURISTAS

Realizada Assembleia de Debenturistas em 19 de abril de 2012, que tinha por ordem do dia deliberar acerca da proposta da Administração da Companhia sobre a redução do capital social da Emissora, objeto do Despacho nº 107 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira (“SFF”) da Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”), de 13 de janeiro de 2012, atualmente considerado excessivo, de R$1.639.137.503,80 (um bilhão, seiscentos e trinta e nove milhões, cento e trinta e sete mil, quinhentos e três reais e oitenta centavos) para R$1.339.137.503,80 (um bilhão, trezentos e trinta e nove milhões, cento e trinta e sete mil, quinhentos e três reais e oitenta centavos), com uma redução efetiva no valor de R$300.000.000,00 (trezentos milhões de reais), em moeda corrente nacional, sem o cancelamento de quaisquer ações ordinárias ou preferenciais representativas do capital social da Companhia, mantendo-se, ademais, inalterado o percentual de participação dos

acionistas no capital social da Companhia (“Redução de Capital”), tendo em vista o disposto na Cláusula 6.22, item XII, da Escritura Particular de Emissão Pública de Debêntures Simples, Quirografárias e Não Conversíveis em Ações da Primeira Emissão da Companhia (“Escritura de Emissão da 1ª Emissão”) e o disposto no § 3º do Art. 174, da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das S.A.”), com a conseqüente alteração do Artigo 4º do Estatuto Social da Companhia. Os Debenturistas da 1ª e 2ª Séries, representando, respectivamente, 85,73% da 1ª Série e 83,32% da 2ª Série das debêntures em circulação de cada série, tendo voto contrário dos Debenturistas (i) FRG Plano BD DI Multimercado; (ii) FRG Plano CD DI Multimercado, representando 6,23% das debêntures da 1ª Série, deliberaram apresentar à Companhia proposta de aprovação da Redução de Capital, conforme descrito na Ordem do Dia,

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condicionada a presente aprovação ao recebimento, pelos Debenturistas, de um prêmio de 0,13% sobre o saldo devedor unitário atualizado na data do pagamento, a ser efetuado no dia 15 de maio de 2012, na forma prevista na Escritura de Emissão da 1ª Emissão para o pagamento dos valores devidos aos Debenturistas (“Prêmio”). Caso a proposta de pagamento de Prêmio pela Companhia ora apresentada pelos Debenturistas seja aprovada pelos competentes órgãos sociais da Companhia, fica a Companhia, desde já, expressamente autorizada pelos Debenturistas a

tomar todas as providências necessárias, inclusive convocar Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas para este fim e a firmar os documentos necessários à implementação da proposta de Redução de Capital ora apresentada pela Companhia. Caso os competentes órgãos sociais da Companhia não aprovem a proposta de pagamento de Prêmio aos Debenturistas, a proposta de Redução de Capital será considerada rejeitada pelos Debenturistas.

POSIÇÃO DAS DEBÊNTURES

1ª Série

Data Valor Nominal Juros Preço Unitário Financeiro

31/12/2012 R$ 2.500,000000 R$ 64,202150 R$ 2.564,202150 R$ 64.043.512,90

31/12/2011 R$ 5.000,000000 R$193,218695 R$ 5.193,218695 R$ 129.705.830,13

Emitidas Resgatadas Canceladas Adquiridas Em Tesouraria Em Circulação

24.976 - - - - 24.976

2ª Série

Data Valor Nominal Juros Preço Unitário Financeiro

31/12/2012 * R$12.582,548000 R$395,153740 R$12.977,701740 R$ 118.265.795,96

31/12/2011 * R$11.909,516000 R$384,721322 R$12.294,237322 R$ 112.037.384,72

Emitidas Resgatadas Canceladas Adquiridas Em Tesouraria Em Circulação

9.113 - - - - 9.113

*Os valores informados foram estabelecidos com base no IPCA realizado.

EVENTOS REALIZADOS – 2012

1ª Série

Data Evento Valor Unitário

15/3/2012 Remuneração R$ 320,65

15/5/2012 Pagamento de Prêmio R$ 6,62

15/9/2012 Remuneração R$ 266,22

15/9/2012 Amortização R$ 2.500,00

2ª Série

Data Evento Valor Unitário

15/5/2012 Pagamento de Prêmio R$ 17,00

17/9/2012 Remuneração R$ 1.434,67

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AGENDA DE EVENTOS – 2013

1ª série

Data Evento

15/3/2013 Remuneração

15/9/2013 Remuneração e Amortização

2ª série

Data Evento

16/9/2013 Remuneração e Amortização

OBRIGAÇÕES ADICIONAIS DA EMISSORA

A Emissora no exercício de 2012, atendeu regularmente e dentro dos prazos previstos, a todas as obrigações pactuadas na Escritura de Emissão. De acordo com a Escritura de emissão a Companhia deve observar os limites dos índices financeiros de: (i) "Dívida Liquida / EBITDA", que não poderá ser superior a 3,20 (três inteiros e vinte centésimos); e de: (ii) "EBITDA / Resultado Financeiro", que não poderá ser inferior a 2,0 (dois inteiros), a serem apurados ao final de cada trimestre fiscal a partir da Data de Emissão. Para esses fins, serão considerados os demonstrativos financeiros consolidados da Companhia, onde:

• "Dívida Líquida", significa o endividamento oneroso total da Companhia menos as disponibilidades em caixa e aplicações financeiras, incluindo as contas de reservas;

• "EBITDA" (Earnings Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization), significa o lucro da Companhia antes de juros, tributos, amortização e depreciação ao longo dos últimos 12 (doze) meses;

• "Resultado Financeiro", significa a diferença entre Receitas Financeiras e Despesas Financeiras da Companhia ao longo dos últimos 12 (doze) meses, das quais deverão ser excluídos, para efeito da apuração dos compromissos financeiros, os juros sobre capital próprio. O Resultado Financeiro será apurado em módulo se for negativo e, ser for positivo, será considerado "1" (um); e

• "Patrimônio Líquido", significa a soma das contas de capital social, reserva de lucros, reserva de capital, reserva de reavaliação, subtraído do valor das ações em Tesouraria.

Segue abaixo quadro demonstrativo:

1º Trim.12 2º Trim.12 3º Trim.12 4º Trim.12

(1) Endividamento Líquido 555.080 508.097 689.785 780.611

(2) EBITDA 738.827 787.752 807.745 767.991

(3) Resultado Financeiro Liq. 78.755 83.781 101.780 103.419

(i) (1) / (2) <= 3,2 0,75 0,64 0,85 1,02

(ii) (2) / (3) > ou = 2,0 9,38 9,40 7,94 7,43

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ORGANOGRAMA

Acionistas QTDE % QTDE % QTDE %

Duke Energy Internationa l ,

Bras i l Ltda 31.180.722 99,06 57.849.548 91,89 89.030.270 94,28

Duke Energy Internationa l ,

Brazi l Holdings0 0,00 735.023 1,17 735.023 0,78

Companhia do Metropol i tano

de S.Paulo0 0,00 1.323.627 2,10 1.323.627 1,40

Outros 297.039 0,94 3.047.324 4,84 3.344.363 3,54

Total 31.477.761 100 62.955.522 100 94.433.283 100

AÇÕES

ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS TOTAL

PARTICIPAÇÃO NO MERCADO

A Duke Energy Internacional, Geração Paranapanema S.A. é uma sociedade por ações de capital aberto que atua na geração e comercialização de energia elétrica. Subsidiária e principal investimento internacional da Duke Energy Corp – uma das maiores companhias energéticas dos Estados Unidos –, administra oito usinas hidrelétricas instaladas no Rio Paranapanema, no Estado de São Paulo. A capacidade instalada é de 2.241 MW, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Mantém sede administrativa na capital paulista e emprega cerca de 311 colaboradores. Opera suas usinas a partir de dois contratos de concessão. O primeiro, que abrange as unidades Jurumirim, Chavantes, Salto Grande, Capivara, Taquaruçu e Rosana, tem prazo de 30 anos, a ser encerrado em 2029. Para duas usinas operadas em sistema de consórcio com a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) – Canoas I e Canoas II –, o prazo é de 35 anos, a se encerrar em 2033. Nesse sistema compartilhado, cabe à companhia 49,7% da energia gerada. Com privilegiada localização, os reservatórios da companhia representam cerca de 6% do armazenamento de água das Regiões Sudeste e Centro-Oeste. Em 2012, produziu 12.469,88 GWh e contabilizou receita operacional bruta de R$ 1,2 bilhão e lucro líquido de R$ 324,6 milhões, o que representa crescimentos de 14,6% e 15,4%, respectivamente, na comparação com 2011. O Ebtida registrado no período foi de R$ 768,0 milhões e a margem Ebtida, de 69,6%.

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

MOODY'S INVESTORS SERVICE

Classe Rating Atual Rating Anterior Última Alteração

Debêntures 1ª Emissão Aa1.br Aa1.br 06/12/2012

STANDARD & POOR´S

Classe Rating Atual Rating Anterior Última Alteração

Debêntures 1ª Emissão brAAA brAAA 28/12/2012

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ALTERAÇÕES ESTATUTÁRIAS

Na AGE realizada no dia 21 de maio de 2012, foi aprovada a alteração do Artigo 4º do Estatuto Social, que passou a vigorar com a seguinte nova redação: “Artigo 4º - O capital social autorizado é de R$2.355.580.000,00 (dois bilhões, trezentos e cinquenta e cinco milhões e quinhentos e oitenta mil reais), sendo R$785.193.333,33 (setecentos e oitenta e cinco milhões, cento e noventa e três mil, trezentos e trinta e três reais e trinta e três centavos) em ações ordinárias e R$1.570.386.666,67 (hum bilhão e quinhentos e setenta milhões, trezentos e oitenta e seis mil, seiscentos e sessenta e seis reais e sessenta e sete centavos) em ações preferenciais, todas nominativas escriturais e sem valor nominal. §1º - O capital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado, é de R$1.339.137.503,80 (um bilhão, trezentos e trinta e nove milhões, cento e trinta e sete mil, quinhentos e três reais e oitenta centavos), dividido em 94.433.283 (noventa e quatro milhões, quatrocentas e trinta e três mil, duzentas e oitenta e três) ações, sendo 31.477.761 (trinta e um milhões, quatrocentas e setenta e sete mil, setecentas e sessenta e uma) ações ordinárias, e 62.955.522 (sessenta e dois milhões, novecentas e cinquenta e cinco mil, quinhentas e vinte e duas) ações preferenciais, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal”.

INFORMAÇÕES RELEVANTES

Em 10 de janeiro de 2012, a Companhia procedeu com a captação de R$ 150.000 (cento e cinquenta milhões de reais) no mercado na forma de dívida, por meio da 3ª emissão pública de debêntures simples, não conversíveis em ações, emitidas sob a forma nominativa, escritural, sem emissão de certificados, da espécie quirografária, no mercado local, coordenada pelo Banco BTG Pactual S.A. (coordenador líder) as quais foram distribuídas com esforços restritos, nos termos da Instrução CVM nº 476/2009, sob o regime de garantia firme de colocação para o valor total da emissão, destinadas exclusivamente a investidores qualificados, conforme definidos na Instrução CVM nº 476/2009. A oferta foi emitida com base nas deliberações: (i) da Assembleia Geral Extraordinária – AGE da Companhia realizada em 27 de dezembro de 2011, cuja ata foi registrada na JUCESP em 04 de janeiro de 2012; sob o nº 22.800/12-8 (ii) da Reunião do Conselho Fiscal – RCF realizada em 30 de novembro de 2011 que emitiu parecer favorável à captação de recursos através da terceira emissão de debêntures; (iii) das RCA da Companhia realizadas em 22 de novembro de 2011 e 09 de dezembro de 2011, cujas atas foram arquivadas na JUCESP em 02 de janeiro

de 2012, sob o nº 21.836/12-7 e em 03 de janeiro de 2012, sob o nº 21.881/12-1, respectivamente, que aprovaram proposta apresentada pelo Banco BTG Pactual S.A. na 189ª Reunião de Diretoria, realizada em 17 de novembro de 2011 e arquivada na JUCESP em 02 de janeiro de 2012, sob nº 21.835/12-3, para captação de recursos pela Companhia. Todas as atas das deliberações supracitadas foram publicadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no jornal Valor Econômico em 28 de dezembro de 2011. Os recursos líquidos, obtidos da captação de R$ 150.000 (cento e cinquenta milhões de reais) foram integralmente destinados ao refinanciamento do valor principal e juros incidentes sobre a segunda e terceira amortizações da primeira série da 1ª Emissão de Debêntures da Companhia, nos termos do “Instrumento Particular de Escritura de Emissão Pública de Debêntures Quirografárias e Não Conversíveis em Ações da Primeira Emissão da Companhia”, celebrado em 15 de setembro de 2008 entre a Companhia e Planner Trustee DTVM Ltda.

PRINCIPAIS ASPECTOS

Geração

Em 2012, a Duke Energy gerou 12.469,88 GWh, 3,8% acima do exercício anterior e equivalente a 2,43% da energia elétrica produzida no país no

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período. O volume foi 30,6% superior à energia assegurada/garantia física para o ano, fixada em 9.548,21 GWh, correspondendo a 1.087 MW. O acréscimo na geração decorreu da maior produção de energia nas usinas localizadas na bacia do Rio Paranapanema a partir do segundo semestre de 2012. O desempenho reflete as melhores condições de armazenamento em comparação aos demais reservatórios do Sistema Interligado Nacional. Esse fator, aliado à baixa afluência registrada nos meses de setembro a dezembro, por menor precipitação pluviométrica, levou os reservatórios a encerrarem o ano com 28,72% de água armazenada, volume inferior à média histórica da companhia, de 63,87%. Situação semelhante ou pior se verificou nos demais reservatórios dos subsistemas Sudeste, Sul, Nordeste e Norte do país. Destacou-se no ano o desempenho operacional dos ativos da companhia, com disponibilidade de 95,08% e baixa taxa de falha nas unidades geradoras. Esse índice decorre de experiência acumulada, capacidade técnica, comprometimento dos colaboradores, política consistente de dispêndio de capital – que inclui melhorias nos sistemas operacionais – e eficiente manutenção dos equipamentos. Embora o desempenho geral das usinas tenha se mantido em níveis favoráveis, a companhia desenvolve vários projetos para a melhoria de sua capacidade produtiva, com foco na confiabilidade e disponibilidade de suas instalações.

Garantia física

Em 27 de dezembro de 2012, o Ministério de Minas e Energia (MME) publicou a Portaria nº 184, que revisou extraordinariamente a garantia física das UHEs Jurumirim, Taquaruçu e Rosana, que passou de 1.087 MW para 1.085,6 MW. Desse volume, projeta-se para comercialização 1.003,6 MW, visto que 52 MW oriundos do consórcio das usinas Canoas I e Canoas II são alocados para a CBA, 30 MW são usados para consumo interno e ainda há previsão de perdas no sistema. Cabe destacar que essa revisão da garantia física ainda está sendo discutida pela companhia com os órgãos competentes. Comercialização

Em 2012, a energia disponível para comercialização foi de 1.010 MW. A companhia teve 99,8% de sua energia contratada, o que resultou em estabilidade do fluxo de receitas. Favoreceu esse desempenho o programa de fortalecimento da marca e o estabelecimento de novos contratos com consumidores livres, demais comercializadores e Produtores Independentes de Energia (PIE). A concentração de esforços de comercialização e marketing no Ambiente de Livre Contratação (ACL) possibilitou que, até o final do período, fossem celebrados 41 contratos totais de venda com clientes consumidores livres e comercializadores das Regiões Sudeste e Centro-Oeste, com preço médio superior ao de 2011. As vendas para esse segmento representaram 59,6% da receita operacional bruta de energia da companhia no ano. As vendas no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), para aos distribuidores, representaram 32,3% da receita operacional bruta. A Duke Energy mantém atualmente bons níveis de contratação em longo prazo. Energia Contratada

Esses resultados alinham-se à estratégia da companhia de ampliar o volume de receitas dos consumidores livres e assegurar base estável no segmento ACR. Os termos e as condições dos contratos firmados no âmbito do ACL são mais positivos em razão da flexibilidade de negociação. Já os contratos de ACR são em geral de longo prazo (três a oito anos) e asseguram a estabilidade do fluxo de caixa. Além dos contratos nesses dois segmentos, a Duke Energy também comercializa energia em operações no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). A receita no MRE foi 79,3% superior em relação ao ano anterior. Durante 2012, condições hidrológicas desfavoráveis nas Regiões Sul e Nordeste do país fizeram com que os reservatórios da Regiões Sudeste e Centro-Oeste fossem utilizados para uma maior geração de energia elétrica. Com o reduzido armazenamento dos reservatórios de todo o Sistema Interligado Nacional e a baixa afluência verificada no período

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de setembro a dezembro, houve significativo despacho térmico, o que provocou aumento

significativo no Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) nesse período.

PRINCIPAIS RUBRICAS

BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO - R$ MIL

ATIVO 2010 AV% 2011 AV% 2012 AV%

ATIVO CIRCULANTE 604.631 12,4% 351.093 8,0% 317.985 7,6%

Caixa e equivalentes de caixa 495.772 10,2% 210.371 4,8% 169.552 4,1%

Contas a receber 96.430 2,0% 111.710 2,5% 116.369 2,8%

Tributos a recuperar 7.797 0,2% 22.223 0,5% 22.735 0,5%

Despesas antecipadas 346 0,0% 343 0,0% 363 0,0%

Outros ativos circulantes 4.286 0,1% 6.446 0,1% 8.966 0,2%

ATIVO NÃO CIRCULANTE 4.270.893 87,6% 4.059.375 92,0% 3.856.386 92,4%

Contas a receber - - - - - -

Despesas antecipadas 4.646 0,1% 4.426 0,1% 4.123 0,1%

Depósitos judiciais 4.898 0,1% 10.897 0,2% 11.998 0,3%

Fundos vinculados 373 0,0% 420 0,0% 475 0,0%

Tributos a recuperar 436 0,0% 398 0,0% 318 0,0%

Investimentos 26 0,0% 26 0,0% 26 0,0%

Imobilizado 4.219.836 86,6% 4.005.482 90,8% 3.804.779 91,1%

Intangível 40.678 0,8% 37.726 0,9% 34.667 0,8%

TOTAL DO ATIVO 4.875.524 100,0% 4.410.468 100,0% 4.174.371 100,0%

BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO - R$ MIL

PASSIVO E PL 2010 AV% 2011 AV% 2012 AV%

PASSIVO CIRCULANTE 317.063 6,5% 351.398 8,0% 623.385 14,9%

Obrigações sociais e trabalhistas 9.758 0,2% 9.254 0,2% 13.638 0,3%

Fornecedores 34.425 0,7% 20.739 0,5% 49.796 1,2%

Obrigações fiscais 16.269 0,3% 23.077 0,5% 22.200 0,5%

Empréstimos e financiamentos - - - - - -

Debêntures 91.082 1,9% 90.156 2,0% 346.139 8,3%

Provisões 7.276 0,1% 5.118 0,1% 5.901 0,1%

Outras obrigações 158.253 3,2% 203.054 4,6% 185.711 4,4%

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 1.304.654 26,8% 1.233.805 28,0% 1.083.432 26,0%

Empréstimos e financiamentos - - - - - -

Debêntures 746.104 15,3% 721.094 16,3% 604.024 14,5%

Provisões para contingências 8.128 0,2% 18.239 0,4% 17.804 0,4%

Outras obrigações 550.422 11,3% 494.472 11,2% 461.604 11,1%

PATRIMÔNIO LIQUIDO 3.253.807 66,7% 2.825.265 64,1% 2.467.554 59,1%

Capital social realizado 1.999.138 41,0% 1.639.138 37,2% 1.339.138 32,1%

Reserva de capital 99.133 2,0% 99.330 2,3% 99.432 2,4%

Reservas de lucros 63.401 1,3% 71.863 1,6% 90.211 2,2%

Ajustes de avaliação patimonial 1.092.135 22,4% 1.014.934 23,0% 938.773 22,5%

Lucros / Prejuízos acumulados - - - - - -

TOTAL DO PASSIVO E PL 4.875.524 100,0% 4.410.468 100,0% 4.174.371 100,0%

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - R$ MIL

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2010 AV% 2011 AV% 2012 AV%

Receita de vendas e/ou serviços 862.303 202,0% 958.003 179,8% 1.103.168 182,1%

(-)Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos (435.349) (102,0%) (425.192) (79,8%) (497.343) (82,1%)

(=) Resultado Bruto 426.954 100,0% 532.811 100,0% 605.825 100,0%

(-) Despesas gerais e adm. (53.595) (12,6%) (56.817) (10,7%) (50.270) (8,3%)

(+) Outras receitas operacionais 529 0,1% 795 0,1% 598 0,1%

(-) Outras despesas operacionais (9.445) (2,2%) (10.950) (2,1%) (11.011) (1,8%)

(=) Resultado antes do Resultado Financeiro e dos Tributos

364.443 85,4% 465.839 87,4% 545.142 90,0%

(+) Receitas Financeiras 50.655 11,9% 39.515 7,4% 42.248 7,0%

(-) Despesas Financeiras (153.438) (35,9%) (132.083) (24,8%) (145.667) (24,0%)

(=) Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro 261.660 61,3% 373.271 70,1% 441.723 72,9%

IR e CS sobre o Lucro (81.155) (19,0%) (92.010) (17,3%) (117.075) (19,3%)

(=) Resultado Líq. Operações Continuadas 180.505 42,3% 281.261 52,8% 324.648 53,6%

Resultado Líq. Operações Descontinuadas - - - - - -

(=)Lucro/Prejuízo do período 180.505 42,3% 281.261 52,8% 324.648 53,6%

ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS

Lucro líquido

Em 2012, a companhia registrou lucro líquido de R$ 324,6 milhões, elevação de 15,4% comparativamente a 2011. O principal fator que contribuiu para esse desempenho foi o crescimento da receita operacional, efeito dos melhores preços nos contratos bilaterais, em leilões e no mercado de curto prazo representado pelo Preço de Liquidação de Diferenças (PLD). O aumento da receita foi parcialmente compensado por maiores despesas operacionais pela compra de energia em decorrência de previsão de lastro a descoberto e exposição no mercado de curto prazo. De acordo com seu Estatuto Social, a companhia destina 100% do lucro líquido ao pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio, após constituição da reserva legal

Receita operacional bruta

A receita operacional bruta em 2012 foi de R$ 1.218,9 milhões, o que representa crescimento de R$ 155,3 milhões, ou 14,6%, em relação ao ano anterior, em virtude de melhores preços fixados na comercialização nos contratos bilaterais que representou um aumento de R$ 89,0 milhões (14,0%). A venda de energia nos contratos de leilões aumentou R$ 14,7 milhões em relação a 2011, pelo reajuste dos preços. Como efeito do maior volume de geração de energia, a receita nas operações

provenientes do MRE cresceu R$ 8,8 milhões (79,3%). Houve também acréscimo nos preços de energia vendida no mercado de curto prazo, representado pelo Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), cuja receita aumentou R$ 42,9 milhões (120,3%).

Deduções à receita operacional

As deduções à receita operacional aumentaram R$ 10,2 milhões, ou 9,6%, em relação a 2011. Tal crescimento não acompanhou a variação positiva de 14,6% da receita operacional bruta devido, principalmente, ao fato de parte significativa dessa variação sofrer tributação cumulativa de PIS e Cofins, além de refletir a diferença de tributação de ICMS para vendas de energia dentro e fora do Estado de São Paulo.

Receita operacional líquida

Como resultado dos fatores citados, a receita operacional líquida aumentou 15,2% na comparação com 2011 e alcançou R$ 1.103,2 milhões.

Despesas operacionais

As despesas operacionais totalizaram R$ 558,0 milhões, acréscimo de 13,4% em relação ao

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montante do ano anterior (R$ 492,2 milhões). Os principais fatores de impacto foram: (i) Pessoal – Incremento de R$ 11,4 milhões, ou 20,7%, no ano, principalmente em razão da reposição de vagas em aberto, e reajuste salarial. O dissídio de 2012 foi de 6,5%, determinado em acordo coletivo; (ii) Serviços de terceiros – O acréscimo de R$ 6,1 milhões, ou 17,0% acima do ano anterior, deve-se principalmente à variação nas despesas de manutenção e conservação, no montante de R$ 3,5 milhões, e maiores despesas com consultoria financeira de R$ 1,7 milhão, pela redução de capital, e serviços técnicos operacionais de R$ 1,5 milhão; (iii) Energia comprada para revenda – Incremento de R$ 60,4 milhões, em decorrência do mercado de

energia e da adequação do lastro durante o ano de 2012; (iv) Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos – O aumento de R$ 5,8 milhões, ou 10,8% em comparação ao ano anterior, deve-se ao maior volume gerado em 2012 – 11.997.121 MWh, 4,0% superior aos 11.540.774 MWh registrados em 2011. O cálculo é baseado no volume de geração efetiva das usinas, descontando-se a parcela relativa à Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) para as usinas Canoas I e II. Houve ainda reajuste de 6,6% na Tarifa Atualizada de Referência (TAR), que passou de R$ 68,34/MWh para R$ 72,87/MWh a partir de 1º de janeiro de 2012; (v) Provisões para riscos fiscais, trabalhistas e ambientais – Variação positiva de R$ 9,4 milhões em decorrência, principalmente, de provisão para riscos fiscais referentes à Cide, Cofins e IRRF no montante de R$ 1,8 milhão em 2012, ante provisão para risco fiscal de crédito de Cofins no ano anterior no montante de R$ 7,1 milhões. Adicionalmente, a provisão para riscos trabalhistas foi inferior em R$ 3,2 milhões em comparação ao ano de 2011; e (vi) Provisão para crédito de liquidação duvidosa – Variação positiva de R$ 8,0 milhões em decorrência de acordo feito para recuperação de título.

Ebitda e margem Ebitda

O Ebitda aumentou 10,3% em 2012, na comparação com 2011, em decorrência do acréscimo das receitas operacionais, compensado parcialmente pelo incremento das despesas operacionais.

O Ebitda (Lajida – lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) é calculado como o lucro líquido acrescido do resultado financeiro líquido, imposto de renda e contribuição social, depreciação e amortização. Esta é uma medição não contábil, calculada tomando como base as disposições do Ofício Circular CVM nº 01/2008 e não deve ser considerado como uma alternativa ao fluxo de caixa como indicador de liquidez. A Administração da companhia acredita que o Ebitda fornece uma medida útil de seu desempenho, que é amplamente utilizado por investidores e analistas para avaliar desempenho e comparar empresas.

Resultado Financeiro

O resultado financeiro apresentado em 2012 foi negativo em R$ 103,4 milhões, o que representa variação de 11,7% na comparação com o ano de 2011 (negativo em R$ 92,6 milhões). As receitas financeiras foram de R$ 42,2 milhões, incremento de 6,9% sobre os R$ 39,5 milhões de 2011, principalmente devido ao maior volume médio de aplicações financeiras no ano. As despesas financeiras aumentaram 10,3%, como efeito do comportamento do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) em 2012 de 7,8%, comparativamente a 5,1% em 2011. Esse índice de preços é um dos principais indexadores da dívida da companhia.

Endividamento

Em 31 de dezembro de 2012, a dívida bruta totalizava R$ 950,2 milhões, acréscimo de 17,1% em relação aos R$ 811,3 milhões do final do ano anterior, principalmente em consequência de nova captação de debêntures no valor de R$ 150,0 milhões, em janeiro de 2012. A dívida financeira líquida – representada pelo endividamento, deduzidos os recursos em caixa e equivalentes de caixa – aumentou 29,9%, em especial pela terceira emissão de debêntures no valor de R$ 150,0 milhões, em janeiro de 2012, e pelo menor saldo de caixa em função da redução de capital de R$ 300,0 milhões ocorrida em agosto de 2012.

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GARANTIA

As debêntures da presente Emissão são da espécie quirografária, não conferindo qualquer privilégio especial ou geral a seus titulares, nem especificando bens para garantir eventual execução.

PARECER

Não temos conhecimento de eventual omissão ou inverdade, contida nas informações divulgadas pela Emissora, que manteve atualizado seu registro de companhia aberta perante a CVM – Comissão de Valores Mobiliários durante o exercício de 2012. Após análise das demonstrações financeiras da Emissora auditadas pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes cujo parecer não apresentou ressalvas, no que diz respeito a capacidade de cumprimento de suas obrigações, a Companhia encontra-se apta a honrar os compromissos decorrentes da Escritura de Emissão, e que conforme constante de suas Notas Explicativas, o plano da Administração para

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liquidação dos eventos de pagamentos de 2013 será com a utilização de recursos oriundos do caixa operacional da empresa a ser gerado no ano e refinanciamento das debêntures.

DECLARAÇÃO

Declaramos estar aptos e reafirmamos nosso interesse em permanecer no exercício da função de Agente Fiduciário dos Debenturistas, de acordo com o disposto no artigo 68, alínea “b” da lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1.976 e no artigo 12, alínea “l”, da Instrução CVM 28 de 23 de novembro de 1.983. São Paulo, abril de 2013.

“Este Relatório foi elaborado visando o cumprimento do disposto no artigo 68, § primeiro, alínea “b” da Lei nº 6407/76

e do artigo 12 da Instrução CVM nº 28 /83, com base nas informações prestadas pela Companhia Emissora. Os

documentos legais e as informações técnicas que serviram para sua elaboração, encontram-se a disposição dos

interessados para consulta na sede deste Agente Fiduciário”