Durabilidade de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado

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    BETÃO ARMADO E PRÉ-ESFORÇADO I

    FOLHAS DE APOIO ÀS AULAS

    MÓDULO 4

    DURABILIDADE DE ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO

    E PRÉ-ESFORÇADO

    Júlio Appleton

    Ano Lectivo 2007/2008

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    Betão Armado e Pré-Esforçado I 

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    ÍNDICE

    1. MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO ................................................................................. 140

    2. MICROAMBIENTE................................................................................................................ 141

    3. PERÍODO DE INICIAÇÃO E PERÍODO DE PROPAGAÇÃO ............................................. 142

    4. DESPASSIVAÇÃO DAS ARMADURAS.............................................................................. 144

    5. CORROSÃO DAS ARMADURAS........................................................................................ 145

    6. EFEITOS DA DETERIORAÇÃO........................................................................................... 147

    7. METODOLOGIAS PARA A GARANTIA DA DURABILIDADE ........................................... 147

    7.1. CLASSES DE EXPOSIÇÃO ...................................................................................................147

    7.2. ANÁLISE PROBABILÍSTICA DA OCORRÊNCIA DE DESPASSIVAÇÃO DAS ARMADURAS................149

    7.3. RECOBRIMENTO E QUALIDADE DO BETÃO............................................................................149

    7.4. OUTROS ASPECTOS IMPORTANTES PARA A GARANTIA DA DURABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES 152

    7.4.1. CONCEPÇÃO E PROJECTO ........................................................................................152

    7.4.2. EXECUÇÃO ..............................................................................................................153

    7.4.3. MANUTENÇÃO..........................................................................................................153

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    Durabilidade de uma Estrutura   – Aptidão de uma estrutura para desempenhar as

    funções para que havia sido concebida durante o período de vida previsto, sem que

    para tal seja necessário dispender custos de manutenção e reparação imprevistos.

    Categorias parao período de

    vida

    Valores indicativosdo período de vida

    (anos)

    Exemplos

    1 10 Estruturas temporárias (1)

    2 10 a 25 Partes estruturais substituíveis (apoios, ...)

    3 15 a 30 Estruturas para agricultura ou similares

    4 50 Estruturas de edifícios e outras estruturas comuns

    5 100 Monumentos, pontes e outras obras públicas

    (1) Estruturas que podem ser desmontadas para serem reutilizadas não são consideradas temporárias  

    1. Mecanismo de Deterioração

    Corrosão das armadurasCarbonatação

    Cloretos 

    Ataque químico do betão

    Ataque dos sulfatos

    Reacções álcalis-inertes

    Ataque dos ácidos, águas puras e sais

    de amónio e magnésio

    Acção da água do mar

     

    Outros

    Ataque Biológico

    Desgaste por erosão, abrasão e cavitaçãoCiclos de gelo-degelo

    Acção do fogo

    Cristalização de sais

     

    Reacções químicas mais significativas:

    • Reacção dos sulfatos com os aluminatos da paste de cimento

     Reacção expansiva

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    MÓDULO 4 – Durabilidade de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado 141

    • Reacção dos álcalis com os inertes reactivos do betão

     Reacção expansiva

    • Reacção dos ácidos, sais de magnésio, sais de amónio e águas puras sulfatos

    com a paste de cimento

     Perda das propriedades ligantes

    2. Microambiente

    Condições de exposição

    Exemplo: Ambiente marítimo

    Zona Atmosférica – Corrosão das Armaduras (XS1)

    Zona de Rebentação – Corrosão das Armaduras (XS3)

    Erosão do Betão

    Zona de Maré – Ataque Químico do betão (XS3, XA)

    Corrosão das armaduras

    Erosão do Betão

    Ataque Biológico

    Zona Submersa – Ataque Químico do Betão (XS2)

    Ataque Biológico

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    Exemplo:

    Ambiente Exterior – microambientes possíveis

    3. Período de Iniciação e Período de Propagação

    A estrutura pode estar sujeita a um nível de contaminação elevado sem que haja

    sinais visíveis de deterioração (fase de iniciação)

    INICIA ÃO  PROPAGA ÃO 

    VIDA ÚTIL 

    NÍVEL DEDETERIORAÇÃO

    TEMPO

    LIMITE ACEITÁVEL

    Num problema de corrosão de armaduras o fim do período de imiciação representa a

    despassivação das armaduras e o período de propagação corresponde aodesenvolvimento da corrosão.

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    ∴  Há que desenvolver acções de inspecção, mesmo que não existam sinais de

    deterioração visíveis, por forma a permitir desenvolver operações de manutenção

    antes que os mecanismos de deterioração mais severos se desenvolvam.

    Os custos de reparação de uma estrutura que se apresente na fase de propagação

    são sempre elevados.

    Influência do recobrimento na profundidade de carbonatação

    Recobrimento mínimo e qualidade (resistência) do betão – Valores de referência

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    4. Despassivação das Armaduras

    No betão não contaminado as armaduras encontram-se protegidas contra a corrosão

    devido à elevada alcalinidade do meio.

    Hidróxido de cálcio

    Hidróxido de sódio e potássio  → pH ≈ 12.5 a 13.5

    Nestas condições forma-se à superfície da armadura uma barreira de protecção

    (película passiva) que impede a sua corrosão.

    pH ≥≥≥≥  12,5 

    Película passiva

    (γ γγ γ  F e2O 3) 

    Armadura

    A corrosão não épossível 

    Protecção das armaduras no betão

    Quando o pH desce para valores inferiores a 10 - 11, ou o teor de cloretos ultrapassao valor crítico, ocorre a destruição da película passiva.

    A despassivação das armaduras origina o início do mecanismo da corrosão

    Dissolução da película passiva 

    CarbonataçãopH  valor crítico 

    A corrosão é possível 

    Corrosão das armaduras após a dissolução da película passiva

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    5. Corrosão das Armaduras

    O mecanismo da corrosão é um processo electroquímico, i.e. envolve reacções

    químicas e correntes eléctricas

    Para que a corrosão se possa desenvolver é necessário a presença dos seguintes

    elementos:

    Ânodo Zona da armadura despassivada

    Cátodo Zona da armadura com acesso ao oxigénio

    Conductor eléctrico Armadura

    Electrólito Betão

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    Modelo de uma célula de corrosão

    H2OO  

    CÁTODO 

    ÂNODO 

    Cl-  CO2  H2O  O2 

    DISSOLUÇÃO DO AÇO

    Fe   Fe++  + 2e- 

    REDUÇÃO DO OXIGÉNIO

    1/2 O2 + H2O + 2e-   2OH- 

    2 e- 

    OH- 

    PRODUTOS DA CORROSÃO 

    Fe++ + 2OH-   Fe (OH)2 

    Fe++ 

    Volume relativo dos produtos da corrosão (Aumento percentual)

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    MÓDULO 4 – Durabilidade de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado 147

    Situações em que não ocorre corrosão significativa:

    • A armadura não está despassivada ⇒ não existe ânodo

    •  Em elementos submersos não há disponibilidade de oxigénio ⇒  não existe

    cátodo

    • Em elementos situados em ambientes secos o betão tem uma condutividade

    baixa ⇒ não existe electrólito

    6. Efeitos da Deterioração

    Efeitos de corrosão das armaduras

    • Fendilhação/Delaminação/Descasque do betão de recobrimento

    • Perda de aderência aço/betão

    • Perda de secção e ductilidade do aço

    7. Metodologia para a Garantia da Durabilidade

    7.1. Classes de exposição

    Designaçãoda classe

    Descrição do ambiente Exemplos informativos decondições em que podem ocorreras classes de exposição

    1 Nenhum risco de corrosão ou ataque 

    X0Para betão sem armadura ouelementos metálicos embebidos:todas as exposições excepto emsituação de gelo/degelo, abrasão ouataque químico Para betão com armadura ouelementos metálicos embebidos:muito seco

    Betão no interior de edifícios comuma humidade do ar ambiente muitobaixa

    2 Corrosão induzida por carbonatação XC1 Seco ou permanentemente húmido Betão no interior de edifícios comuma humidade do ar ambientebaixaBetão permanentemente submersoem água

    XC2 Húmido, raramente seco Superfícies de betão sujeitas acontacto prolongado com águaUm grande número de fundações

    XC3 Humidade moderada Betão no interior de edifícios comuma humidade do ar ambientemoderada ou elevadaBetão exterior protegido da chuva

    XC4 Alternadamente húmido e seco Superfícies de betão sujeitas a

    contacto com água, não incluídas naclasse de exposição XC2

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    3 Corrosão induzida por cloretos XD1 Humidade moderada Superfícies de betão expostas a

    cloretos transportados pelo arXD2 Húmido, raramente seco Piscinas

    Elementos de betão expostos aáguas industriais contendo cloretos

    XD3 Alternadamente húmido e seco Elementos de pontes expostos apulverizações contendo cloretosPavimentosLajes de parques de estacionamento

    4 Corrosão induzida por cloretos presentes na água do mar XS1 Exposto ao sal transportado pelo ar

    mas não em contacto directo com aágua do mar

    Estruturas próximas da costa ou nacosta

    XS2 Permanentemente submerso Elementos de estruturas marítimasXS3 Zonas sujeitas aos efeitos das marés,

    da rebentação e da neblina marítimaElementos de estruturas marítimas

    5. Ataque gelo/degeloXF1 Saturação moderada em água, sem

    produto descongelanteSuperfícies verticais de betãoexpostas à chuva e ao gelo

    XF2 Saturação moderada em água, comproduto descongelante

    Superfícies verticais de betão deestruturas rodoviárias expostas aogelo e a produtos descongelantestransportados pelo ar

    XF3 Saturação elevada em água, semprodutos descongelantes

    Superfícies horizontais de betãoexpostas à chuva e ao gelo

    XF4 Saturação elevada em água comprodutos descongelantes ou comágua do mar

    Estradas e tabuleiros de pontesexpostos a produtos descongelantesSuperfícies de betão expostas apulverizações directas contendoprodutos descongelantes e expostasao geloZonas sujeitas aos efeitos darebentação de estruturas marítimas

    expostas ao gelo6. Ataque químico 

    XA1 Ambiente químico ligeiramenteagressivo, de acordo com a EN 206-1, Quadro 2

    Terrenos naturais e água no terreno

    XA2 Ambiente químico moderadamenteagressivo, de acordo com a EN 206-1, Quadro 2

    Terrenos naturais e água no terreno

    XA3 Ambiente químico altamenteagressivo, de acordo com a EN 206-1, Quadro 2

    Terrenos naturais e água no terreno

    Nota:  Este quadro é parte integrante da EN1992-1-1 – Capítulo 4. A composição do betão

    afecta quer a protecção das armaduras quer a resistência do betão aos ataques. O Anexo E dáclasses de resistência indicativas para as diferentes classes de exposição. Tal pode conduzir àescolha de classes de resistência mais elevadas do que as que seriam necessárias ao cálculoestrutural. Neste caso, deve adoptar-se o valor de f ctm  associado à resistência mais elevadapara o cálculo da armadura mínima e para o controlo da largura de fendas (ver 7.3.2 a 7.3.4).  

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    7.2. Análise Probabilística da Ocorrência de Despassivação das armaduras

    Os parâmetros associados à avaliação destes fenómenos (ex: corrosão)têm uma

    determinada distribuição estatística.

    A avaliação não pode ser feita com base em valores médios. Deve ser feita em termosde probabilidade de ocorrência. Por exemplo 10%.

    Avaliação da Probabilidade de corrosão, Z, Resistência, R, e Carga (Acção), F.

    Z = R – F

    R – Distribuição do recobrimento

    F – Penetração do teor crítico de

    cloretos F (t)

    Pf = ∅ [- µz / σz] = ∅ (- β)

    µz – valor médio de Z

    σz Desvio padrão de Z: ( )σ2R + σ2F1/2

     

    β – índice de fiabilidade

    7.3. Recobrimento e Qualidade do Betão

    Em Portugal e para um período de vida de 50 anos a classe a adoptar é S4.

    Armadura Ordinária

    Requisitos relativos à condição de exposição ambiental para Cmin,dur (mm) 

    Classe de exposição de acordo com o Quadro 4.1 Classe

    Estrutural X0  XC1  XC2/XC3  XC4  XD1/XS1  XD2/XS2  XD3/XS3 

    S1  10 10 10 15 20 25 30

    S2  10 10 15 20 25 30 35

    S3  10 10 20 25 30 35 40

    S4  10 15 25 30 35 40 45

    S5  15 20 30 35 40 45 50

    S6  20 25 35 40 45 50 55

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    Armaduras Pré-Esforçadas

    Requisitos relativos à condição de exposição ambiental para Cmin,dur (mm) 

    Classe de exposição de acordo com o Quadro 4.1 Classe

    Estrutural  X0  XC1  XC2/XC3  XC4  XD1/XS1  XD2/XS2  XD3/XS3 

    S1  10 15 20 25 30 35 40

    S2  10 15 25 30 35 40 45

    S3  10 20 30 35 40 45 50

    S4  10 25 35 40 45 50 55

    S5  15 30 40 45 50 55 60

    S6  20 35 45 50 55 60 65

    Classe Estrutural 

    Condições de exposição de acordo com o quadro 4.1 Criterio 

    X0  XC1  XC2/XC3  XC4  XD1  XD2/XS1  XD3/XS2/ XS3 

    Período de vida útil

    de 100 anos

    aumentar

    2 classes

    aumentar

    2 classes

    aumentar

    2 classes

    aumentar

    2 classes

    aumentar

    2 classes

    aumentar

    2 classes

    aumentar 2

    classes

    Classe de

    resistência

    ≥ C30/37

    reduzir 1

    classe

    ≥ C30/37

    reduzir 1

    classe

    ≥ C35/45

    reduzir 1

    classe

    ≥ C40/50

    reduzir 1

    classe

    ≥C40/50*a 

    reduzir 1

    classe

    ≥ C40/50

    reduzir 1

    classe

    ≥C45/55*b 

    reduzir 1

    classe

    Elemento tipo laje

    (se a posição das

    armaduras não for

    afectada pelo

    processo construtivo)

    reduzir 1

    classe

    reduzir 1

    classe

    reduzir 1

    classe

    reduzir 1

    classe

    reduzir 1

    classe

    reduzir 1

    classe

    reduzir 1

    classe

    Controlo de

    qualidade especial

    para a produção do

    betão

    reduzir 1

    classe

    reduzir 1

    classe

    reduzir 1

    classe

    reduzir 1

    classe

    reduzir 1

    classe

    reduzir 1

    classe

    reduzir 1

    classe

    *a ou C50/60 – CEM I/IIA *b ou C60/75 – CEM I/IIA

    O valor a indicar nos desenhos é o do recobrimento nominal.

    Cnom = Cmin + ∆C

    ∆C – Tolerância (rigor) no posicionamento das armaduras (10mm)

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    Para além do recobrimento a EN206 estabelece os requisitos da qualidade dos betões

    para as várias condições de agressividade ambiental:

    Tipo de

    cimento CEM I (Referência); CEM II/A(1)

     CEM II/B (1); CEM III/A (2); CEM IV (2);CEM V/A (2) 

    Classe de

    exposiçãoXC1  XC2 XC3 XC4 XC1  XC2 XC3 XC4

    Mínimo

    recobrimento

    nominal (mm)

    25 35 35 40 25 35 35 40

    Máxima razão

    água/cimernto0.65 0.65 0.60 0.60 0.65 0.65 0.55 0.55

    Mínimadosagem de

    cimento, C

    (kg/m3) 

    240 240 280 280 260 260 300 300

    Mínima classe

    de resistência

    C25/30

    LC25/28

    C25/30

    LC25/28

    C30/37

    LC30/33

    C30/37

    LC30/33

    C25/30

    LC25/28

    C25/30

    LC25/28

    C30/37

    LC30/33

    C30/37

    LC30/33

    (1) Não aplicável aos cimentos II/A-T e II/A-W e aos cimentos II/B-T e II/B-W, respectivamente(2) Não aplicável aos cimentos com percentagem inferior a 50% de clínquer portland, em massa 

    Limites da composição e da classe de resistência do betão sob acção de cloretos,para uma vida útil de 50 anos

    Tipo de cimento CEM IV/A (Referência); CEM IV/B;CEM III/A; CEM III/B; CEM V; CEMII/B (1); CEM II/A-D

    CEM I; CEM II/A (1) 

    Classe de

    exposiçãoXS1/XD1  XS2/XD2 XS3/XD3 XS1/XD1 XS2/XD1 XS3/XD3

    Mínimo

    recobrimento

    nominal (mm)

    45 50 55 45 50 55

    Máxima razão

    água/cimento0,55 0,50 0,45 0,45 0,45 0,40

    Mínima

    dosagem de

    cimento, C

    (kg/m3) 

    320 320 340 360 360 380

    Mínima classe

    de resistência

    C30/37

    LC30/33

    C30/37

    LC30/33

    C35/45

    LC35/38

    C40/50

    LC40/44

    C40/50

    LC40/44

    C50/60

    LC50/55

    (1) Não aplicável aos cimentos II –T, II-W, II/B-L e II/B-LL

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    MÓDULO 4 – Durabilidade de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado 152

    Limites da composição e da classe de resistência à compressão do betão sob ataque

    químico, para uma vida útil de 50 anos

    Tipo de cimento CEM IV/A (Referência); CEM IV/B;CEM III/A; CEM III/B; CEM V; CEM

    II/B

    (1)

    ; CEM II/A-D

    CEM I; CEM II/A (1) 

    Classe de

    exposiçãoXA1  XA2 (2)  XA3 (2)  XA1 XA2 (2)  XA3 (2) 

    Máxima razão

    água/cimento0,55 0,50 0,45 0,50 0,45 0,45

    Mínima

    dosagem de

    cimento, C

    (kg/m3) 

    320 340 360 340 360 380

    Mínima classe

    de resistência

    C30/37

    LC30/33

    C35/45

    LC35/38

    C35/45

    LC35/38

    C35/45

    LC35/38

    C40/50

    LC40/44

    C40/50

    LC40/44

    (1) Não aplicável aos cimentos II-T, II-W, II/B-L e II/B-LL.(2) Quando a agressividade resultar da presença de sulfatos, os cimentos devem satisfazer os requisitos

    mencionados na secção 5, nomeadamente no Quadro 10, aplicando-se ao betão as exigênciasestabelecidas neste quadro para o CEM IV. 

    7.4. Outros aspectos importantes para a garantia da durabilidade das construções

    7.4.1. Concepção e Projecto

    Forma Estrutural

    •  Adoptar sempre que possível formas simples que minimizem a área de exposição

    ao ambiente

    •  Evitar saliências e cantos

    Adoptar formas arredondadas

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    Betão Armado e Pré-Esforçado I 

    MÓDULO 4 – Durabilidade de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado 153

    Dono de Obra

    Critério de Projecto

    Caderno de EncargosProjecto

    Concepção – Robustez

    Pormenorização

    Especificações Técnicas

    7.4.2. Execução

    Controlo Técnico de Execução

    Recobrimentos

    Qualidade do Betão

    Cura

    7.4.3. Manutenção

    Inspecção e ensaios

    Conservação. Medidas preventivas