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DURKHEIM. as Regras Do Método Sociológico

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DURKHEIM, mile. As regras do mtodo sociolgico. So Paulo: Martin Claret, 2005.

CAPTULO 1PREFCIO PRIMEIRA EDIO

[...] o modo de pensar habitual mais contraditrio que favorvel ao estudo cientfico dos fenmenos sociais [...] (p. 11) Durkheim objetiva estender ao comportamento humano o racionalismo cientfico, podendo atribuir-lhe explicaes de causa e efeito. (p. 13)

PREFCIO SEGUNDA EDIO

Em questes de mtodo, alis, nada se pode fazer que no seja provisrio, pois os mtodos mudam medida que a cincia avana. (p. 16) No dizemos que os fatos sociais sejam coisas materiais, mas sim que so coisas, tal como as materiais, embora de uma outra maneira. (p. 16) Definio de coisa: O que , ento, uma coisa? A coisa ope-se ideia como o que se conhece de fora ao que se conhece de dentro. coisa todo objeto de conhecimento que no naturalmente apreendido pela inteligncia, tudo aquilo de que no podemos adquirir uma noo adequada por um simples processo de anlise mental, tudo que o esprito s consegue compreender na condio de sair de si prprio, por via de observaes e de experimentaes, passando progressivamente das caractersticas mais exteriores e mais imediatamente acessveis s menos visveis e s mais profundas. Tratar fatos de uma certa ordem como coisas no significa classifica-los nesta ou naquela categoria do real; observar em relao a eles uma certa atitude mental. abordar o seu estudo, partindo do princpio que se ignora por completo o que so, e que as suas propriedades caractersticas, tal como as causas desconhecidas de que dependem, no podem ser descobertas pela introspeco, por mais atenta que seja. (p. 17) Todo objeto da cincia pode ser considerado coisa, com exceo dos objetos matemticos que so construdos por ns mesmos e capazes de ser compreendidos por introspeco. (p. 17) O socilogo deve, ao estudar o mundo social, encar-lo como desconhecido, tal como os fsicos e bilogos. (p. 18)

INTRODUO

Durkheim afirma que at ento os socilogos no haviam se preocupado com as questes metodolgicas da disciplina. (p. 29)

CAPTULO PRIMEIROO QUE UM FATO SOCIAL?

No so todos os fenmenos que ocorrem na sociedade, que podemos considerar como sociais. Se assim o fosse, o objeto de estudo da sociologia se confundiria com os de outras cincias. (p. 31) Prticas e costumes que existem antes do indivduo, revelam que existem fora deles. (p. 32). Alm de exteriores, os comportamentos e pensamentos so coercitivos e o so mais intensamente quando a eles resistimos. (p. 32) Definio de fatos sociais: Aqui est uma ordem de fatos que apresentam caractersticas muito especiais: consistem em maneiras de agir, de pensar e de sentir exteriores ao indivduo e dotadas de um poder coercitivo em virtude do qual se lhe impem. (p. 33) O termo coero pode ser tomado equivocadamente, mas Durkheim quer com ele expressar o seu carter impositivo, visto que exterior aos indivduos. (p. 33) [...] s h fatos sociais onde houver organizao definida. (p. 34) A educao e sua relao com os fatos sociais: Quando reparamos nos fatos tais como so, e como sempre foram, salta aos olhos que toda educao consiste num esforo contnuo para impor criana maneiras de ver, de sentir e de agira s quais ela no teria chegado espontaneamente. (p. 35) Os fatos sociais no so as formas particulares com que se apresentam. (p. 35)

CAPTULO SEGUNDOREGRAS RELATIVAS OBSERVAO DOS FATOS SOCIAIS

A primeira e a mais fundamental : considerar os fatos sociais como coisas. (p. 42) coisa, com efeito, tudo o que dado, tudo o que se oferece, ou antes, se impe observao. Tratar fenmenos como coisas trata-los na qualidade de data que constituem o ponto de partida da cincia. Os fenmenos sociais apresentam incontestavelmente esta caracterstica. O que nos dado no a ideia que os homens tm do valor, pois ela inacessvel; so os valores que se trocam realmente no decurso das relaes econmicas. No uma ou outra concepo do ideal moral; o conjunto das regras que determinam efetivamente o comportamento. (p. 51) Para controlar a atividade cientfica: Devemos nos afastar sistematicamente das prenoes. (p. 54) O primeiro passo do socilogo deve ser, portanto, definir aquilo de que trata, para que se saiba e para que ele saiba bem o que est em causa. (p. 57) [...] uma teoria s pode ser controlada se soubermos reconhecer os fatos de que ela deve dar conta. (p. 57) Nunca tomar como objeto de investigao seno um grupo de fenmenos previamente definidos por certas caractersticas exteriores que lhes sejam comuns, e incluir na mesma investigao todos os que correspondam a esta definio. (p. 57) O objeto de cada problema, quer seja geral ou particular, deve ser estabelecido segundo o mesmo princpio. (p. 58) Para Durkheim a cincia deve partir dos dados empricos para alcanas suas definies. (p. 63-4) Quando o socilogo empreende a explorao de uma ordem qualquer de fatos sociais, deve esforar-se por considera-los sob um ngulo em que eles se apresentem isolados das suas manifestaes individuais. (p. 65)

CAPTULO TERCEIROREGRAS RELATIVAS DISTINO ENTRE O NORMAL E O PATOLGICO