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Telefone 243 309 600 · Fax 243 333 766 · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém [email protected] · www.oribatejo.pt Negócios Vinhos do Tejo ganham concurso mundial página 31 Santarém Cruz Vermelha (des)espera por novas instalações página 10 Santarém Enfermeiro já com queixa antiga de abuso sexual página 15 Região Utentes da A23 em luta contra portagens página 24 Festival de Gastronomia ao gosto de todas as carteiras | páginas 6 a 8 e 41 DIRECTOR Joaquim Duarte SEMANÁRIO 15 de Outubro de 2010 | Ano XXV | N. 1302 | €0,80 (IVA incluído) 4 corridas mistas só a 1 euro em defesa da festa brava | páginas 12 e 39

ed. 1302

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Jornal O Ribatejo - edição 1302 de 15 de Outubro 2010

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Page 1: ed. 1302

Telefone 243 309 600 · Fax 243 333 766 · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém [email protected] · www.oribatejo.pt

NegóciosVinhos do Tejo ganham concurso mundial

página 31

SantarémCruz Vermelha (des)esperapor novas instalações

página 10

SantarémEnfermeiro já com queixa antiga de abuso sexual

página 15

RegiãoUtentes da A23 em luta contra portagens

página 24

Festival de Gastronomiaao gosto de todas as

carteiras | páginas 6 a 8 e 41

DIRECTOR Joaquim Duarte

SEMANÁRIO 15 de Outubro de 2010 | Ano X X V | N. 1302 | €0,80 (IVA incluído)

4 corridas mistassó a 1 euro em defesa da festa brava

| páginas 12 e 39

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praçapúblicasopa da pedra

crónica de maldizer

Eurico H. Consciência

Não me candidatarei

elesdizemr Este homem [José Junqueiro] veio dizer que as autarquias têm de gastar menos e gastar melhor. Gastar, o quê? Seguramente não podem gastar os 100 milhões de euros que este governo retirou o ano passado. Moita Flores in Correio da Manhã,

sobre o secretário de Estado da Administração Local

rPercebo que o Dr. Moita Flores tenha os seus sobressaltos de autarca. Ter atingido quase o máximo do endividamento líquido, ter excedido largamente o de médio e longo prazo, ter prazos de pagamento de quase sete meses, realidade que se tem vindo a agravar desde 2007, não é coisa pouca” José Junqueiro, Correio da Manhã

Miss com queda para a política

Para que não possa dizer-se que nas minhas crónicas, agora ou logo, faço proclamações elei-torais, adianto já, à distância de três meses, que, no que se refere às próximas eleições presiden-ciais, não me candidatarei.

Por isso, ficam prevenidos os meus leitores, ficam prevenidos, advertidos e avisados do seguin-te: a certa altura, não há candi-dato à conezia de Presidente da República que não diga, num excelente exercício de refinada hipocrisia, Mas o que eu quero e o que lhes peço é que votem em consciência. Isso é que é impor-tante. Votem em consciência.

Seria, seria realmente impor-tante se eu fosse candidato, mas não serei.

Nem, sequer, votarei. Por inú-meras razões.

Não posso votar no Manuel Alegre porque ainda me não es-queci de que ele passou a vida a caçar, a pescar e a comer – fazen-do versos nos intervalos. Um pre-dador acabado. A matar bichos, a comer bichos. A matar, a comer… Predador…

Predador que sempre foi, se fosse a Presidente da República, ponderando que os políticos são, como políticos, os maiores pre-dadores do universo, seria o fim da macacada. E não só ...

Não votarei no Prof. Cavaco Silva porque detesto aqueles es-gares que ele engrena quando lhe fazem uma pergunta.

Não sei se já repararam: pára,

abre a boca, fecha a boca, vê-se que está a pensar, e fala depois, a modos que sorrindo, dizendo finalmente o que todos contáva-mos que dissesse. Exactamente.

Se pensar provoca esgares da-queles, Santo Deus, mais vale vo-tar no Carlos Queiroz, que não será flor que se cheire e não pen-sa nem diz nada de jeito, mas consegue a revogação dos cas-tigos que lhe aplicam em menos tempo do que o que levam a ler os processos dele – quando de-moraram anos a ser arquivados os que injustamente foram mo-vidos ao Sr. Pinto da Costa, que, reconheça-se, é um dos portu-gueses mais importantes, tão im-portante como o Sr. Carlos Quei-roz.

Portanto, não votarei Cavaco.Também não votarei Defensor

de Moura. Por razões evidentes: como não sou de Moura não me aproveitará esse defensor.

E não votarei também Francis-co Lopes. Por que não.

Restava-me votar no Dr. Fer-nando Nobre, homem de que sou grande admirador. Mas não pos-so cometer essa maldade, porque sou amigo dele, e não me parece que deva reformar-se já, insta-lando-se em Belém. Quero que continue a notabilíssima obra em que se tem gasto.

Tenho, por fim, outra razão para não votar, que nada tem que ver com os candidatos: resolvi suspender a minha condição de democrata por uns tempos, por-

que, convenhamos, com os polí-ticos que temos tido nos últimos anos, não se vê como é que, por que é que e, sobretudo, para que é que somos democratas neste país. Para dar de comer a milha-res de medíocres incompetentes pendurados nos partidos?

Já dei. Para gente dessa já dei, há anos, voluntariamente, de boa fé. Agora só dou o que me obri-gam e dar, e só por isso: por me ser imposto.

Que fique claro: não votarei nas próximas. E só votarei nou-tras se surgirem razões para in-terromper a suspensão da minha condição de democrata.

“É preciso lembrar ao PSD que já houve uma moção de censura nesta le-gislatura e que o PSD não a votou, mas agora ameaça com ela quando a As-sembleia da República já não pode ser dissolvida. É o estilo conhecido popu-

larmente como ‘agarrem-me senão eu mato-o’ aplicado à política nacional”, ironizou o líder da bancada do PCP, Bernardino Soares, no final das jorna-das parlamentares comunistas, que de-correram segunda-feira em Santarém.

Agarrem-me senão…

Ex-governador civil e actual presidente da Câ-mara de Ourém, Paulo Fonseca voltou a ser re-eleito presidente da Fe-deração do PS distri-tal. Um desafio ganho à partida porque nem sequer teve opositores. Mais difícil, se calhar, é reintegrar os dissiden-tes, embora tenha de-clarado à comunicação social que acredita no regresso de Paulo Cal-das à militância activa no partido.

Aguardemos pois pelo regresso do autarca do Cartaxo ao regaço socialista.

Paulo Fonseca reeleito

A vencedora da edição deste ano do concurso “Rainha das Vin-dimas“, Vanessa Descalço, de Pontével, afirmou que a política está

entre os seus interesses e elegeu o primeiro-ministro, José Sócrates, como uma das personalidades que gostava de conhecer pessoalmente. Um gos-

to muito discutível, nestes tempos vacas magras. Mas já agora, a jovem beleza de Pontével sonha seguir carreira na Polícia Judiciária. Será que Moita Flores pode dar uma ajudinha?

Já passava da meia-noite quando a animação come-çou em força no Bar Aquapolis, em Abrantes, com o músico David Antunes – também cameraman da nossa Tvribatejo – e a sua Midnight Band que aqui toca todas as quartas-feiras. Com ele vieram também os apresen-tadores do programa“5 para a meia noite”, Luís Filipe Borges e Pedro Fernandes, e uma vasta equipa de pro-dução, sempre muito animada, que não parou de cantar e encantar madrugada dentro.

“5 para a meia noite” em Abrantes

O Ribatejo15 | Outubro | 2010

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

CartoondeAntónio Maia

Tenciona visitar o Festival de Gastronomia este ano e o que acha do evento? a pergunta da semana

editorialF

Sim, em principio vou. Todos os anos marco pre-sença. Durante alguns anos não fui porque achava injusto pagar a entrada e também os preços prati-cados no interior. Mas voltei a ir e acho que as con-dições têm melhorado nos últimos anos. Em Rio Maior, por exemplo, a entrada é reduzida o que permite um maior gasto no interior. Acho que 2,50 euros para uma família completa é duro.

Mónica TimóteoSantarém

Quando posso vou, até porque moro a cinco mi-nutos de lá. Acho os bilhetes caros mas o resto é normal. Até acho que nem se come muito caro lá dentro. Às vezes o preço é puxado mas a comida é muito boa. Quanto ao evento acho que é muito im-portante, é uma tradição de há muitos anos.

Susana CoelhoSantarém

João LobatoPóvoa da Isenta

Não fui os outros anos portanto este ano também não vai ser excepção. A não ser que finalmente as entradas sejam grátis para todo aquele que é bom garfo e toda a gente em geral. Acho que já se paga bem lá dentro, nos restaurantes. Nunca paguei nada mas os comentários dos meus amigos não são nada abonatórios aos preços praticados.

Sim vou. É uma excelente iniciativa, que promo-ve a melhor gastronomia do país num único espa-ço, com uma grande oferta de pratos regionais. Um dia tento comer uma refeição num dos restaurantes nunca repetindo a região do ano anterior. Faço uma segunda visita para petiscar e assim provar uma pouco de cada região. Penso que os preços estão dentro do que é praticado nos restaurantes.

Nuno PereiraArneiro das Milhariças

opiniãoonline

www.oribatejo.pt

Obras, impostos e promoções: “Defen-der, no momento actual, a sobrecarga máxima de impostos para fazer obra, como o deputado muni-cipal António Mor teve o desplante de fazer na últi-ma Assembleia Municipal de Abrantes, é tão absurdo como um agricultor aben-çoar, como factor desenvol-vimento, a chuva diluviana que lhe destruiu todas as sementeiras e o arruinou. Tal como a chuva, o inves-timento público, em prin-cípio, é bom, excepto se o país se encontrar à beira da bancarrota, por causa de uma dívida pública incon-trolável e astronómica, e com falta de financiamen-to que é precisamente na situação em que se encon-tra. Sem esquecer a inevi-tabilidade dos cortes cada vez maiores nas transfe-rências para as autarquias, nos próximos anos, o que implicará necessariamente cada vez mais dificuldades para estas cumprirem os compromissos já assumi-dos...” Um artigo de Santa-na-Maia Leonardo, advo-gado e vereador na Câma-ra de Abrantes.

Leitura integral deste artigo em

Ao investigador infatigável da École des Hautes Études de Paris.Ao ensaísta arguto, polémico, incon-tornável.Ao resistente do pensamento crítico, con-tra a erosão da palavra.Ao sociólogo que nunca deixou de o ser, embora viajando por tantos outros ca-minhos do saber e da história das men-talidades. Ao Professor, nas várias latitudes, em Por-tugal, em França, no Brasil, de quem fui, como tantos outros, largamente tribu-tário.Ao anti-fascista, presente e solidário, na palavra e no terreno e ao combatente an-ti-colonialista, desde os tempos idos da antiga Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa. Ao que nunca se exilou… do pensamento. Ao estudioso de África, do império Lunda ao reino Monomopata.

Ao especialis-ta das Litera-turas das Nações africa-nas de l íngua portugue-sa.Ao artista plástico. Ao grande viajante da inquietação e da curiosidade intelectual.Ao companheiro de tantos caminhos, de há mais de 40 anos a esta parte, no signi-ficado etimológico da palavra, ou seja, o “companio”, que “partilha o pão”, o que aqui inclui o pão do conhecimento.Ao colaborador nas colunas deste Sema-nário. Aqui deixo estas breves linhas em sua memória.

António Branquinho Pequeno

Breve epitáfio a Alfredo Margaridoecialis-itera-

as

-

Alfredo Margarido faleceu esta terça-feira, aos 82 anos. Professor universitá-rio, romancista, poeta, ensaísta, tradutor, jornalista e artista plástico, Alfredo Mar-garido foi tudo isto e muito mais, numa vida longa de erudição espargida em vasta produção intelectual que também os lei-tores de O Ribatejo tiveram a fugaz opor-tunidade de compartilhar, através das ali-ciantes crónicas jornalísticas, que aqui publicou ao longo dos anos 90, onde nos ofereceu sábia leitura, tantas vezes ponte-ada de ironia, sobre a actualidade política e cultural do país, que o tempo dificilmen-te apagará.

Acabou por deixar estas páginas, com grande pena nossa, aquando da mu-dança gráfica do jornal. Porque justa-mente não quis comprimir o seu pen-samento dilatado e a prosa solta à nova grelha que o jornalismo actual conven-cionou dever ser curta e breve, na tenta-

tiva de captar a atenção de mais leitores. Também Branquinho Pequeno, nosso

amigo e velho colunista destas páginas – cujo regresso saudamos neste seu breve epitáfio a Alfredo Margarido –, partilhou desta mesma recusa contra a nova geogra-fia que veio limitar o território da opinião nos jornais A opinião precisa de praia. E este espaço pouco mais pode ir além do desabafo. Como esta breve confissão so-bre o contacto imorredouro que tivemos com o homem invulgar que foi Alfredo Margarido e de uma grandeza tal que não cabe nestas páginas.

A seu tempo, a digitalização das pági-nas impressas de quase vinte e cinco anos do jornal O Ribatejo ajudarão a disponibi-lizar no nosso site os notáveis a variados artigos de opinião que Alfredo Margari-do aqui publicou, e que também são nos-so orgulho.

Joaquim Duarte

O Ribatejo15 | Outubro | 2010

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Na passada semana aqui escrevi e demonstrei que o PSD, por ter sido responsável pelas crises mais gra-ves que Portugal atravessou desde o 25 de Abril (vidè 1983 e 2005) – crises essas que o PS teve de resolver com o sacrifício da maioria dos Portugue-ses – não possuía legitimidade políti-ca que explicasse o comportamento irresponsável que está diariamente a demonstrar em relação ao Orçamen-to do Estado.

A situação que neste momento exis-te em Portugal constitui uma séria preocupação para todos nós e um enorme desafio para os políticos que melhor a conhecem e aos quais com-pete enfrentá-la e resolvê-la. Pelo que se tem dito e escrito sobre a matéria, todos os Portugueses já perceberam que a coisa está negra, que exije solu-ções drásticas a doer e que não há vol-ta a dar. Sobre ela se têm pronunciado os opinadores e comentadores de ser-viço, mesmo aqueles que tendo sido responsáveis por situações idênticas, falam agora de cátedra acreditando que o Povo não tem memória.

Nunca um Orçamento foi tão fala-do, discutido e criticado mesmo antes de existir. E isso é bom porque contri-bui para que as pessoas tomem cons-ciência da dimensão dramática do que está em causa e para que com-preendam e “aceitem” a inevitabili-dade das medidas a tomar. Por parte dos partidos da oposição é natural que existam posições diferenciadas de acordo com a matriz ideológica de cada um, o que só prova que, em Por-tugal, a democracia funciona.

Quanto às medidas a adoptar – que o Orçamento terá de enunciar e quantificar – ninguém contesta a ine-

vitabilidade da diminuição das des-pesas públicas e de um aumento das receitas do Estado. E isto é tão óbvio que nem merece discussão.

É no entanto a partir daqui que co-meçam as contradições, a demagogia, o irrealismo, o populismo e o oportu-nismo. É a partir daqui que perigosa-mente se começam a misturar e a tro-car os interesses do País pelos ganhos partidários. É aqui que se começa a brincar com o fogo.

CDS, PCP, Bloco de Esquerda - e, sobretudo, o PSD – todos afirmam ter soluções miraculosas para resolver os problemas com que nos confron-tamos. Mas todos eles rejeitam solu-ções infelizmente inevitáveis como, por exemplo, a redução de salários, o corte de alguns benefícios sociais ou o aumento de alguns impostos. Ao mesmo tempo que criticam e rejei-tam, não são capazes de apresentar soluções ou propostas alternativas para resolver as situações que iden-tificam e denunciam. Não é isto uma irresponsabilidade populista?

Antes de o Governo ter apresenta-do as medidas recentemente anuncia-das, já o PSD bramava, exigia e amea-çava que só viabializaria o Orçamen-to se houvessem significativos cortes na despesa pública e não se verificas-se um aumento de impostos, proposta esta tão simpática quanto irrealizável e tão inviável como a descoberta do elixir da longa vida ou da quadratura do círculo. Bem vistas as coisas nem sequer se trata de uma proposta, mas sim de uma exigência em forma de ultimato. E tudo isto é tão irrespon-sável que até os mais ferozes críticos do governo – a começar por Medina Carreira e a acabar em Marcelo Re-

belo de Sousa e Alberto João Jardim, passando ainda por Manuela Ferreira Leite, Paulo Rangel ou Pacheco Pe-reira – todos eles já instaram publi-camente Passos Coelho a viabilizar o Orçamento por não haver melhor saída. É caso para dizer, como se di-zia antes: “Se isto não é o PSD, onde é que está o PSD”?

A ideia que começa a perpassar e a preocupar é a de que a direcção do PSD – que nunca acreditou que o PS cortasse tão drasticamente na despe-sa pública como sempre exigiu – ficou agora completamente desarmada e sem argumentos ao constatar que o governo, afinal, tinha ido muito mais longe. E, por isso, ficou engasgada a disparar ameaças sem sentido e a prometer soluções miraculosas e al-ternativas às do governo, mas que só revelará aquando do debate sobre o Orçamento. Será que existem mes-mo? Quais são? E onde estão?

A cada dia que passa a situação agrava-se, a resistência psicológi-ca dos Portugueses está a ficar mais enfraquecida, e a impaciência cres-ce. Simultaneamente, a imagem e a credibilidade internacional de Por-tugal anda pelas ruas da amargura. E demorará muito tempo a recuperar.

A somar a tudo isto e para animar a festa, aí vem uma greve geral que não servirá para nada a não ser para somar mais um dia de paralização laboral aos milhentos dias de férias, sábados e domingos, pontes, feriados nacionais e municipais, etc.

Como aqui escrevi e demonstrei em 2 de Julho passado, em Portugal, por cada dia de trabalho há um dia de des-canso! Não seria melhor trabalhar-se um pouco mais e um pouco melhor?

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ColunistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chaparro, Daniel Abrunheiro; Eurico Heitor Consciência, José Niza, Luís Eugénio Ferreira, António Maia (Cartoon)

ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, Alexandre Manuel, André Lopes (desporto), Adolfo Luís (fotografi a futebol), Carlos Alberto Cruz, Hélder Duque (fotografi a futebol), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Esteves, José A. Costa (fotografi a futebol), Júlio Freches, Nuno Abreu (fotografi a futebol), Nuno Matos (fotografi a fute-bol), Renato Campos, Rogério Rodrigues, Rosalina Melro, Vítor Gomes (fotografi a futebol)

Departamento GráficoVítor Arsénio (chefe), António VieiraProjecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Departamento Comercial - 243 309 602Rita Duarte (directora comercial)962 108 [email protected]ís Silva - 962 108 756Ana Marecos - 962 108 762Sandra Amendoeira - 961 736 350

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GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil, Albertino Antunes

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Ana Rita Fonseca, Catari-na Branquinho, Gabriela Alves e Patrícia Santos. [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coorde-nação) e Catarina Fonseca [email protected]

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Departamento Sist. InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo Monteiro. [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação)[email protected]

Tiragem semanal 9.500 exemplaresDepósito Legal 13 983/86

Sócios com mais de 10% de capitalSojormédia: 83%

Nº Registo no ICS: 111209 (20.11.85)Nº Contribuinte: 501636110

“Queremos Passeios Sem Car-ros Em Santarém” é o nome do movimento recentemente criado no Facebook, que já conta mais de uma centena de “amigos” que vão colocando fotos de ruas da cidade com carros a ocupar pas-seios. Na apresentação da pági-na, os dinamizadores apontam o mau exemplo da Avenida 25 de Abril, “mas pode ser outra rua, a não ser que tenha parquíme-tros...”

José Niza

Penso logo insisto

A cada dia que passa a situa-ção agrava-se, a resistência psicológica dos Portu-gueses está a ficar mais enfraquecida, e a impaci-ência cresce. Simultane-amente, a imagem e a credibilidade internacional de Portugal anda pelas ruas da amar-gura. E demo-rará muito tempo a recu-perar.

Orçamento: brincar com o fogo

O Ribatejo15 | Outubro | 2010

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

estrelas

Filipe Lobo d’ Ávila é um dos deputados mais interventivos no Parlamento. Com tanto tra-balho, certamente não tem tem-po para ler os jornais regionais. E foi pena. Tivesse lido O Ribatejo e teria poupado tempo e traba-lho a questionar o Ministério das Obras Públicas sobre a Estrada Nacional 361 entre Alcanede e Amiais de Cima. De facto, o ar-ranjo da estrada já foi adjudicado e deverá iniciar-se em breve.

Filipe Lobo d’ÁvilaDeputado do CDS/PP

eleitopelo distrito

há vinte anos números

813Dez das principais empresas

públicas de transportes (TAP, CP, Carris, Metro, etc.) contam com 813 chefias intermédias, com remunerações médias fi-xas de 3920 euros. Tudo soma-do o custo anual é de 44,6 mi-lhões. Ou antes, custava. Por-que com os cortes salariais agora anunciados o Estado vai poupar só nestas remunerações quatro milhões de euros ano.

O respeito que nutro pelos leitores obriga-me a não ser displicente fazedor de opi-nião, por essa razão rejeito dependências, antes procuro apreciar actos e atitudes espe-cialmente no âmbito da gover-nação a todos os níveis. Nesta altura, em vésperas do início do Festival de Gastronomia, a forçada dieta imposta pelo go-verno traz consigo restrições a todos, mesmo àqueles nada podem restringir por carência de rendimentos. Estamos em tempo de poupança, cada um como pode, mas muitos nada podem. Resta-lhes recorrerem à mendicidade, tal como o go-verno recorre pagando juros cada vez mais altos. A men-dicidade sempre foi pratica-da um pouco por todo o lado, documentos de todo o género mostram-nos como determi-nados locais eram disputados pelos pedintes, ainda hoje as-sim acontece, mas nos tempos correntes a cadeia de pedin-tes engrossou enormemen-te. Todos conhecemos episó-dios burlescos protagonizados por mendigos, de um ou outro diz-se terem enriquecido no exercício da “profissão” isen-tos de tributação e declarações de rendimento. Um cego, um coxo, um marreca ou um ma-neta pela virtude de uma dis-tracção no lançamento de um foguete, eram sólidos e lucra-tivos elementos de muitas fa-mílias. As crianças sempre o foram e continuam a ser como

diariamente o verificamos es-pecialmente nas zonas mais frequentadas. Os pseudo-ar-rumadores também exercem a profissão da pedinchice pas-seando sapatilhas de qualida-de e estripando cigarros nos momentos de ócio, murmu-rando imprecações quando lhes é recusada a moedinha. Outros mendigos obtêm lu-cros recorrendo a toda a sorte de expedientes, conheci um que quando lhe perguntaram como explicava possuir relu-zente e caro automóvel res-pondeu: saiu-me num sorteio. O cavalheiro conseguiu um atestado de pobreza apesar de ser proprietário de avulta-do património rural e urbano. Há ainda a classe de mendigos especializada em subsídios e benfeitorias como se viu na atribuição das casas de renda barata da Câmara de Lisboa, talentosa nos choradinhos es-premedores da teta do orça-mento e organizada ao ponto de poder pressionar os donos do poder. Neste país a men-dicidade é um modo de vida, daí a minha apreensão caso o orçamento não seja aprovado e o possível advento do FMI nos impeça de continuarmos a estender a mão à caridade dos bancos estrangeiros. A aconte-cer os famintos enquanto en-toam “levantai-vos ao vítimas da fome”, podem protagonizar uma nova patuleia. Mais vale um mau orçamento, que nada. Depois a falação é outra!

Dieta forçada

Estamos em tempo de poupan-ça, cada um como pode, mas mui-tos nada podem. Resta-lhes recorrerem à mendi-cidade, tal como o governo recorre pagando juros cada vez mais altos.

Armando Fernandes

Ao lançar a petição em defe-sa da festa brava, que já leva 13 845 assinaturas, Moita Flores tornou-se a figura do momen-to do mundo taurino. Com esta iniciativa, Moita Flores conse-guiu o feito de trazer para San-tarém um grande festival tau-rino, com quatro corridas num fim-de-semana, com entradas a 1 euro, graças à participação gra-ciosa de todas as grandes figuras da festa brava.

Moita FloresPresidente da

Câmara de Santarém

Já há vinte anos atrás o Orça-mento de Estado prometia aper-tos de cinto. A oposição criticava o governo de Cavaco e os autarcas reclamavam. Na altura a crise ti-nha em pano de fundo a primei-ra guerra do Golfo. O negócio dos quartos arrendados a estudantes era tema de reportagem. Santarém organizava a 1ª feira do marisco. As Carnes Nobre eram vendidas por 4 milhões contos.

Já há muito tempo que não ha-viam notícias de tantos prémios internacionais para os vinhos do Ribatejo, agora chamados do Tejo. A mais recente vaga de pré-mios, no concurso Mundus Vi-nis, deu à região o melhor resul-tado de sempre: sete medalhas de ouro e nove de prata. Méri-to dos produtores da região mas também fruto do trabalho da nova CVR Tejo que tem 220 mil euros para promoção. (pág. 31)

José GasparPresidente CVR Tejo

A espuma dos dias

À excepção dos períodos de guer-ra total, nunca a dívida pública dos países mais poderosos do mundo foi tão elevada como é hoje. Jacques At-tali (autor de “Estaremos todos fali-dos dentro de dez anos?”, da Alétheia Editores) vem dizer-nos que o nosso destino está preso das opções que es-tão ou vão ser tomadas no imediato: depende de como se vai restabelecer o equilibro entre gerações e das novas regras da arquitectura bancária, fi-nanceira e política à escala mundial.

Começando por discorrer sobre a própria noção de dívida, o autor esta-belece a forma como se articula com o conceito de soberano – em que to-dos os cidadãos são responsáveis pela dívida (no fundo, a soma das dívidas contraídas pelo Estado face aos cre-dores nacionais e estrangeiros, in-cluindo todos os juros dessa dívida).

A dívida soberana dos países oci-dentais tornou-se explosiva. Estamos hoje a viver à custa das gerações futu-ras, assistimos mesmo à situação pa-radoxal dos países do Sul custearem com as suas poupanças as dívidas dos países mais ricos. Em menos de dois anos, entre 2009 e 2010, a dívida pú-blica aumentou na Europa uma média de 14,5 pontos do PIB. Abreviadamen-te, os bancos ocidentais deixaram de conseguir emprestar dinheiro porque procuravam reduzir as suas próprias dívidas. Intervir ao nível do Estado é cada vez mais difícil.

A ruína de todos é possível, não po-demos descartar este cenário. Não é de excluir o cenário da falência do euro e a depressão mundial, ou a fa-lência do dólar ou até mesmo a de-pressão e o colapso da Ásia. Para se afastar um cenário tão dantesco, Jac-

ques Attali propõe que se reformule a questão sobre o que é o limite ade-quado da “boa” dívida.

A dívida é tanto mais sustentável quanto mais for financiada pelas pou-panças internas; um soberano res-ponsável não pode financiar o funcio-namento do país através de emprés-timos – o que leva a colocar a questão da dívida no seu verdadeiro contexto que é o lugar do Estado na socieda-de, o cruzamento entre o colectivo e o indivíduo. Temos de ter a coragem de fazer o balanço do que vamos dei-xar às gerações seguintes, diz Attali. Tudo começa em redefinir o modelo social, saber quais os bens que uma sociedade pode obrigar os seus mem-bros a considerar públicos.

Jacques Attali diz que há uma es-tratégia possível para travar o cami-nho ao descalabro. Sugere mesmo a criação de uma “Caixa Nacional de Amortizações”. Mas para que haja mobilização é preciso debate público, colocar a questão da dívida pública no primeiro lugar das preocupações dos cidadãos, situando-a no seu con-texto real: o do lugar do colectivo em sociedades extremamente apegadas à liberdade individual.

Havendo a previsão das despe-sas públicas da Europa vir ainda a aumentar maciçamente, é preciso inventar novos instrumentos para atrair os financiadores. Attali fala em títulos de tesouro europeus, num fun-do orçamental europeu e em investi-mentos necessários. Por último, refe-re a implementação à escala mundial de uma arquitectura de gestão das dí-vidas soberanas radicalmente nova.

(Ler artigo integral em: www.ori-batejo.pt)

Opinião

Estaremos todos falidos em 10 anos?

Quando se vive em austerida-de e sob o espectro do defi-nhamento colectivo, sugerir alternativas plausíveis é muito importante. Há que ter confiança de que a banca rota é evitável. Jacques Attali indica um caminho e abre o debate.

Beja Santos

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abertura textos ∑ Bruno Oliveira

Festival Nacional de Gastronomia com sabores para todas carteiras30 anos ∑ Festival Nacional de Gastronomia, na Casa do Campino, de 16 de Outubro a 1 de Novembro

A Petiscos e pratos típicos de cada região do país são oferta gastronómica para todas as carteiras

A capital do Ribatejo volta a ser a capital da gastronomia nacional por 15 dias naquela que é já a 30ª edição do Festival de Gastronomia, que decor-re como habitualmente na Casa do Campino entre 16 de Outubro e 1 de Novem-bro.

O dinheiro nos bolsos dos comensais pode ser menos por causa da crise

mas o certo é que o festi-val aposta em continuar a ser um festival popular e para todos, tendo por isso uma aposta na qualidade dos petiscos que vão ser servidos pelos 13 restauran-tes presentes. Para quem quiser “petiscar” já sabe que cada restaurante terá, a preços mais comedidos, várias iguarias para comer ao balcão em convívio com

os amigos. Ainda por cima, se quiser pode votar no seu petisco favorito e habilitar-se a ganhar m fim-de-se-mana para duas pessoas no Minho, um passeio de bar-co em Setúbal para obser-vação de golfinhos e uma refeição para duas pessoas no Restaurante Toucinho, em Almeirim.

Para lá dos petiscos, já sabe que terá sempre os

muitos e variados pratos das várias regiões de Por-tugal que aqui estão repre-sentadas nos restaurantes. Do norte ao sul, do centro às ilhas, do peixe à carne, aos doces e licores presen-tes no Pavilhão do Futuro e na tenda grande, aos vi-nhos, aos queijos e enchi-dos, passando pela nova cozinha das equipas olím-picas que vão confeccionar

pratos nos dias 16, 17, 23 e 24, no átrio principal.

Para além dos sabores nacionais, terá ainda dois restaurantes internacio-nais: um em representa-ção da região da Galiza e outro em representação de S. Tomé e Príncipe. Como habitualmente vão haver os almoços regionais no salão grande da Casa do Campino e onde todos os

dias uma região gastronó-mica servirá os seus me-lhores pratos.

A animação também foi reforçada este ano com es-pectáculos musicais e tea-trais no átrio principal da Casa do Campino, à tarde e à noite.

Bons motivos para visi-tar Santarém durante estes dias e provar o que de me-lhor existe em Portugal.

Uma das grandes novidades deste ano é o cartaz musical. Pelo palco montado no átrio principal da Casa do Campino vão passar nomes como José Cid (dia 19, às 22h), Fernando Mendes com o espectácu-lo “Mendes.com” (dia 18, às 21h30), Carlos Alberto Moniz (dia 23, às 21h30), a fadista Carminho (dia 25, às 22h), Orquestra Típi-ca Scalabitana (dia 26, às 21h30), Orques-tra Santos Rosa (dia 16, às 21h30), Roberto Leão (dia 24, às 21h30), entre outros grupos de música tradicional portuguesa, galega e de S. Tomé.

Cid, Carlos Moniz e Carminho no cartaz Preços dos bilhetes e horários

O bilhete diário custa 2,5 euros (à excepção dos dias 18 e 19 que custam apenas 2 euros). As cadernetas de 10 bilhetes (compradas até 15 de Outubro) custam 20 euros e podem ser adqui-ridas na Casa do Campino. Os almoços regionais cus-tam 30 euros.

HoráriosO recinto está aberto

de 2ª a 6ª feira das 12h às 16h e das 19h às 24h. Aos sábados e domingos o es-paço do festival abre das 12h às 24h. No último dia, 1 de Novembro, o recinto só funciona das 12h até às 19h.

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FESTIVAL NACIONAL DE GASTRONOMIA | ABERTURA

Festival dimensionado para superar a criseObras∑ Restaurantes tiveram obras que permitem reduzir custos aos restaurantes

A Joaquim Rosa do Céu, presidente da Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo

Quais as perspectivas para o Festival neste tempo de crise geral na sociedade?

É evidente que os tem-pos que vivemos são de crise mas o país não pode parar. Não podemos olhar para esta situação e pensar que a solução é fazer uma contenção exaustiva.

Se não houver cresci-mento na economia entra-mos num ciclo terrível de recessão. Temos que con-tinuar a gerar movimen-tos económicos que provo-quem crescimento.

Este ano, baixámos o preço de ocupação do es-paço para os restaurantes. Fizemos também obras de fundo na zona de restau-rantes que permitem mu-dar a funcionalidade e re-duzir a mão-de-obra. Estas obras permitem ainda au-mentar o espaço para os clientes dos restaurantes. Pedimos também alguns ajustes nos preços das re-feições, sobretudo nos pe-tiscos. Aliás, os restauran-tes são os primeiros a ter interesse em que as pesso-as venham e consumam.

Não podemos ir muito

mais além porque não po-demos pensar cada passo em função da crise. Este é um festival de característi-cas únicas porque a gastro-nomia é um dos elementos fundamentais na activida-de de promoção turística porque diferencia aquilo que de melhor o país tem para oferecer.

Os restaurantes demonstra-ram dificuldades acrescidas para estarem presentes?É evidente que cada res-

taurante gostaria de aqui estar de forma simbólica mas não podemos pôr em causa a autosuficiência e sustentabilidade do festi-val. É das verbas que são geradas pela presença dos agentes económicos que podemos fazer estas obras de beneficiação nos espa-ços da Casa do Campino.

Este festival tem de con-tinuar a ser auto-sustentá-vel porque quando ceder-mos à tentação de pensar que deve ser um evento só com esforço de entidades públicas estaremos a co-meter o erro que outras entidades cometeram ao longo de anos. Temos que

pensar sempre no princí-pio do utilizador-pagador. Se sempre tivéssemos pen-sado assim possivelmente não estaríamos a viver al-gumas dificuldades.

Qual foi a política relativa-mente às entradas e aos almoços regionais?Mantivemos os mesmos

preços para ambas as situ-ações. No caso dos almo-ços regionais houve uma diminuição no número mas queremos continu-ar a manter a presença da gastronomia das regiões. Houve uma única região que, pela sua dimensão, nos pediu dois almoços, a região do Grande Porto e Norte de Portugal.

Houve um reforço da ani-

mação musical e cultural. Como foi possível?É uma evidência que a

animação era um dos as-pectos menos consegui-dos deste festival. Este ano foi possível, através de um reforço do apoio de alguns patrocinadores, trazer al-guns espectáculos diferen-tes. Patrocinadores como a Delta Cafés, a Unicer e a Repsol acrescentaram ao seu apoio o pagamento destes espectáculos.

Mantém-se a presença de novos talentos da cozi-nha?No átrio principal va-

mos ter o pódio olímpico com os melhores chefes da equipa olímpica de culiná-ria a confeccionar algumas receitas ao vivo.

Será apresentado o progra-ma “Prove Portugal”. Em que consiste? É um programa nacional

desenvolvido pelo Turismo de Portugal com a partici-pação das entidades regio-nais. Vamos ter aqui neste festival, no dia 26, a apre-sentação regional do pro-grama.

Esta campanha pretende demonstrar as virtualida-

des da gastronomia portu-guesa do ponto de vista da promoção do turismo na-cional. Consiste em acções de promoção nos merca-dos internos e externos. Queremos demonstrar que em Portugal existe uma co-zinha com autenticidade, com história e com valo-res mas que também tem lugar também para os no-vos talentos.

Campanha “Prove Portugal” promove sabores nacionais

O que significou a declaração da gastronomia como patri-mónio cultural nacional?Esta declaração atribuí-

da pelo ex-presidente Jorge Sampaio não podia deixar de ser evocada neste que é o grande festival de gastro-nomia. Hoje a gastronomia é um património cultural que evoluiu muito em ter-mos de oferta e em termos das exigências dos consu-midores. Já não falamos mais de um grupo de pes-soas sentadas a uma mesa num momento de conví-vio. Quando falamos em gastronomia gostamos de saber a história por detrás de um determinado prato, queremos viver experiên-cias únicas.

Qual o objectivo da presença de delegações internacio-nais no festival?Sabemos que a gastrono-

mia portuguesa foi sendo enriquecida ao longo dos séculos por conhecimen-tos de outras geografias.

Cada vez que trazemos um país da lusofonia estamos a evocar um pouco desta nossa história. No caso da presença espanhola tem a ver com a importância que o mercado de Espanha tem para Portugal. Hoje Por-tugal não acaba na fron-teira, avança pela Gali-za, num conceito de mer-cado interno alargado. A presença da delegação da Galiza passa por um acor-do mais amplo para ga-rantirmos um intercâm-bio entre as duas regiões.

De que forma é que o festi-val assinala a implantação da República? No almoço inaugural,

de dia 16, esperamos ter responsáveis da comis-são do centenário da Re-pública. Pedimos também às equipas olímpicas de culinária que confeccio-nam uma refeição evoca-tiva do que eram os hábi-tos culinários na época da implantação da República.

100 anos da República festejados com almoço

∑ Qual é o orçamento do Festival? O orçamento do Fes-

tival está dimensionado para 580 mil euros, os quais a Entidade Regio-nal de Turismo subsidia com 30 mil euros. O res-tante é conseguido em patrocínios.

580 mil euros de orçamento e patrocínios reforçados

A Rosa do Céu e o vereador António Valente, da Câmara de Santarém, que partilham organização

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Comemorar a vitória da implantação da Repúbli-ca sem boas pitanças não tinha graça, nem era ad-missível. Sucederam-se os ágapes comemorativos, onde a linguagem revolu-cionária se estende à des-crição dos menus, como é o caso deste jantar demo-crático realizado no dia 6 de Novembro de 1910, em honra “dos cidadãos revo-lucionários Estevam Pi-mentel ilustre governador civil d’Évora e Manoel Vi-dal e José do Rosário aspi-rantes telegrapho posta-es”. Menu: Sopa Perola à Governo Provisório, Pas-teis de carne à Revolução 5 de Outubro, Peixe à Ma-rinha Portuguesa, Vitella à Directorio do Partido Re-publicano, Carne assada à Imprensa Republicana, esparregado à Associa-ções Carbonárias, Doces, fructas, café à Mulher Por-tuguesa, Vinhos de pasto, Porto e Champagne à he-roico Machado dos San-tos”. O jantar foi servido no Salão do Palácio D. Manuel em Évora. Se es-tudarmos atentamente o dito menu ele mostra-nos

os tiques de uma burgue-sia bem instalada – Porto e Champagne – de gran-de apetite, predominando os pratos de carne (três) e ou não fosse a refeição no Alentejo, apenas um de peixe. Sobremesas em con-formidade como podem verificar. As referências à Marinha, à Carbonária e a Machado dos Santos per-mitem-nos perceber a ma-tricialidade ideológica dos promotores, tendo como pano de fundo o Partido Republicano. A referência à Mulher Portuguesa não era postiça, antes revela o papel das activistas femi-ninas no alvor da Repú-blica. O anúncio do jantar está carregado de simbó-licas que só por si justifi-cam longa interpretação e como afirmação de poder registe-se o facto de a re-feição ter tido lugar no Pa-lácio de D. Manuel, tendo sido fornecida pelo Hotel Chiado.

Armando Fernandes

PS. Voltarei a escrever sobre este curioso docu-mento.

Jantar Democrático

Restaurantes presentesRegiões ∑ Sabores regionais representados em 13 restaurantes

Este ano participam no Festival de Gastrono-mia 13 restaurantes/es-paços com ementas e sa-bores regionais distribu-ídos pelas cavalariças 1 e 2 e pelo Pavilhão Francis-

co Ribeiro. Alguns “habi-tués” marcam mais uma vez a sua presença neste evento: O Cortiço (Viseu), O Porquinho (Coimbra), Tasca Rasca (Faro), O Cos-ta (Vila Real), O Mariñei-

ro – Galiza (Espanha), O Académico (Bragança), O Palhinhas (Rio Maior), O Flor (Gouveia), Este-las (Peniche), Lampião (Évora), O Torres (Vila Verde), José do Rego

(Açores) e Carnalenteja-na (Alentejo).

Haverá também um es-paço da “Qualifica” com programa próprio, um la-boratório do gosto e can-tares ao desafio,

∑ 16 Out – Lisboa e Vale do Tejo (Equipas Olímpicas)∑ 17 Out – Porto e Norte de Portugal (Trás-os-Montes e Alto Douro)∑ 20 Out – Oeste∑ 21 Out – Serra da Estrela ∑ 22 Out – Turismo de Por-tugal (Escolas de Hotelaria) ∑ 23 Out – Açores

∑ 24 Out – Porto e Norte de Portugal (Porto)∑ 26 Out – Equ. Olímpicas∑ 27 Out – Centro ∑ 28 Out – Alentejo∑ 29 Out – Minho∑ 30 Out – Galiza

∑ 31 Out – S. Tomé∑ 1 Nov – Algarve

Os almoços regionais custam 30 euros e podem ser reservados através do 243333022

Almoços regionais

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santarémMOITA FLORES FALA DA REPÚBLICA NO COLÉGIO INFANTE SANTO

O Colégio Infan-te Santo abre espaço à conferência “A Repúbli-ca contada aos nossos Pais”, com os oradores Francisco Moita Flores e José Miguel Noras, no próximo dia 26. Alusiva ao ideário republicano, a conferência terá como público-alvo os pais e encarregados de educa-ção do Colégio. No início da sessão haverá espaço para a apresentação de trabalhos dos alunos e a actuação do Coro do Co-légio, que entoará o hino nacional.

Impulsionados pelos docentes do Departa-mento de Ciências So-ciais e Humanas, os alu-nos do Colégio envolve-ram-se na elaboração de diferentes trabalhos alu-sivos à República Portu-guesa.

JUNTA DE PERNES RECEBIDA PELA SEGURANÇA SOCIAL

Na sequência das to-madas de posição pú-blicas contra o encer-ramento do Balcão de Atendimento da Segu-rança Social em Pernes, a Junta de Freguesia foi recebida, esta segunda-feira, pelos responsá-veis do Centro Distrital de Segurança Social de Santarém. Os responsá-veis da Segurança So-cial deram explicações sobre a decisão toma-da, que é transversal a todo o distrito de Santa-rém. Salomé Vieira, pre-sidente da Junta de Fre-guesia, acompanhada dos restantes membros do Executivo, lamen-tou a decisão: “A políti-ca economicista de en-cerramento de serviços públicos, a desresponsa-bilização, com a tentati-va permanente de pas-sar para as autarquias responsabilidades pró-prias, esteve patente na agenda da reunião, que pecou por tardia”.

A campanha de saúde itinerante “quem previne, vive”, lançada pela divisão de saúde e acção social da Câmara Municipal de San-tarém no final de Maio com o objectivo de alertar e informar a população so-bre os riscos das doenças cardiovasculares, vai con-tinuar a percorrer todas as freguesias do concelho. Du-rante o mês de Outubro, esta campanha, que é realizada através de 11 roll-up s que veiculam informação útil sobre a hipertensão arterial, os factores de risco cardio-vascular e AVC, a obesida-de, a diabetes e o colesterol A, vai estar nas freguesias de Tremez, Gançaria, Ro-meira e Azóia de Baixo.

A par da exposição, vão realizar-se sessões de escla-recimento sobre as patolo-gias de maior prevalência nas freguesias que as aco-lhem, e que serão dinami-zadas por profissionais de saúde. Em Tremez, reali-zou-se uma sessão de infor-mação sobre o risco cardio-vascular na segunda-feira, 11, na sede da Junta Fregue-sia, que contou com a par-ticipação dos enfermei-ros Francisco Eustáquio e Carlos André, do Hospital de Santarém e da Associa-ção de Hipertensos de Por-tugal, entidade que é par-ceira da Câmara nesta ini-ciativa e responsável pelos conteúdos técnico-cientí-ficos.

Campanha de saúde continua a visitar as freguesias

O projecto sénior para os idosos do concelho de Santarém é promovido pe-las Juntas de Freguesia de São Nicolau, São Salvador e Marvila, e tem como princi-pal objectivo proporcionar uma actividade física orien-tada, regular e vocacionada para a promoção da saúde e bem-estar.

As aulas decorrem às terças-feiras no Pavilhão Gimnodesportivo, e às quintas-feiras nas Piscinas do Sacapeito, com activida-des de ginástica geriática, que aumentam o movimen-to dos idosos e diminuem o sedentarismo e a inactivi-dade física.

As actividades caracteri-zam-se por um trabalho ge-neralizado, incluindo uma activação geral, exercícios de força, ginástica, jogos, caminhadas, actividades rítmicas/expressivas e hi-droginástica.

As aulas são iniciadas com uma fase de aqueci-mento, exercícios de alon-gamento e de mobilidade articular. Depois a activi-dade principal, com maior intensidade e termina com exercícios de relaxamento, aulas dadas pelos professo-res Tiago Simões e Renato Rodrigues.

Inscrições nas sedes das Juntas de Freguesia de São Nicolau, São Salvador e Marvila.

Projecto sénior põe idosos do concelho a fazer exercício

Cruz Vermelha (des)espera por novas instalaçõesCVP ∑ quer condições dignas para voluntários e funcionários

A Telma Aldeia quer novas instalações para dinamizar a área do socorrismo

A delegação de San-tarém da Cruz Verme-lha Portuguesa vive mo-mentos difíceis, devido à falta de condições nas instalações da urgência médica, situada no cam-po da feira. Uma situação que se arrasta há vários anos e que só terá solução quando a Câmara Muni-cipal de Santarém e a sede nacional da Cruz Verme-lha Portuguesa cheguem a acordo sobre as futuras instalações da urgência médica.

Telma Aldeia, presiden-te da comissão adminis-trativa da delegação de Santarém da Cruz Ver-melha Portuguesa, reve-la que já existe um possí-vel espaço para a urgên-cia médica, no Convento das Donas, particlmente ocupado pela PSP, e “in-clusivamente já fizemos pequenas obras, que ago-ra estão paradas por ques-

tões burocráticas, pois não sabemos ao certo se o espaço vai mesmo ser cedido à Cruz Vermelha”, afirma Telma Aldeia.

E enquanto esperam por melhores condições, as dificuldades continu-am a surgir diariamen-te, devido à falta de ver-ba para dinamizar a de-legação. Uma situação colmatada com os apoios que “não são muitos e são esporádicos, pequenos donativos em géneros ou financeiros” e com os ser-viços regulares como as consultas de clínica geral, o serviço de enfermagem ao domicilio, tratamentos, consultas de apoio psico-lógico e ainda o transpor-te de doentes e os serviços prestados ao Hospital Dis-trital de Santarém.

“Aqui vivemos do ou trabalhamos ou traba-lhamos” afirma Telma Aldeia, pois os cerca de

2000 sócios que pagam 12 euros anuais de quotas por cada casal, não são su-ficientes para sustentar a associação humanitária e dar auxilio a todos os pe-didos. Assim, a CVP teve que realizar “parcerias com o Banco Alimentar, recolhemos roupas para ajudar mães desfavore-cidas, temos um serviço de teleassistência para idosos, alugamos mate-rial de apoio como camas articuladas, canadianas e andarilhos e queremos fazer mais na área da de-ficiência e da terceira ida-de”.

Nesta altura, a luta por melhores condições é diá-ria ,“queremos melhorar a nossa frota a curto prazo”, mas há que definir prio-ridades e, para Telma Al-deia, o momento é de ne-gociações para uma nova urgência médica pois essa é “a grande necessidade”.

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SANTARÉM

Mega festival taurino para defender festa bravaTouradas∑ Santarém recebe 4 espectáculos taurinos nos dias 23 e 24 de Outubro

A Carlos Anjos do grupo dos peticionários que apoiam Moita Flores na sua defesa pela festa brava

A praça de toiros de Santarém recebe, nos dias 23 e 24 de Outubro, quatro festivais tauri-nos organizados por um grupo de apoiantes da pe-tição de Francisco Moita Flores em defesa da festa brava. Carlos Anjos, por-ta-voz dos peticionários “Em Defesa da Festa Bra-va”, apresentou o progra-ma esta semana e afirmou que estas quatro corridas de toiros são organizadas com o objetivo de apoiar a petição lançada pelo es-critor e presidente da câ-mara de Santarém, Moita Flores, e de “demonstrar ao poder político que exis-te uma grande comunida-de em Portugal que defen-de a festa brava”.

Durante estes dois dias, sábado e domingo, vão acontecer quatro corridas de toiros com a presença de 24 cavaleiros tauromá-quicos, de cinco novilhei-ros e de 1 matador de toi-ros. Na praça de Santarém, a “Monumental Celestino Graça”, vão também estar 15 grupos de forcados de todo o país.

Segundo Carlos Anjos todos os intervenientes nas quatro corridas de toi-

ros “vão participar de for-ma gratuita nesta jornada” e os toiros também serão disponibilizados “de for-ma graciosa” à organiza-ção.

Também o vereador An-tónio Valente garantiu que a câmara municipal não vai disponibilizar verbas para esta iniciativa e que se limita a ser “parceira” na promoção do evento. A mesma disponibilidade para apoiar gratuitamente esta causa foi demonstra-da pelos representantes da empresa organizadora, a Aplaudir, e da Santa Casa da Misericórdia de Santa-rém, proprietária da pra-ça.

Carlos Anjos frisou que a organização deste evento pretende responder desta forma à petição lançada re-centemente por organiza-ções anti-tourada, nomea-damente o PPA - Partido Pelos Animais e o MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal. “A petição an-ti-tourada pretende proi-bir esta actividade levan-do o assunto à Assembleia da República”, disse ain-da Carlos Anjos, referindo que, na sua opinião, “é im-portante que o poder polí-

tico conheça as razões da-queles que defendem esta tradição e que saiba a im-portância desta actividade para a economia do país, sobretudo da Lezíria e do Alentejo”, salientou ainda Carlos Anjos.

Também o vereador An-tónio Valente destacou a importância da tauroma-quia para a região, afir-mando que esta petição de Moita Flores tem também o objectivo de “defesa de famílias que dependem da criação de toiros e de ca-valos”. Para o autarca, “a prioridade das prioridades é estar em Santarém nes-tes dois dias sem nada que divida os aficionados”. An-

tónio Valente disse ainda que o objectivo deste fes-tival é também o de reco-lher, pelo menos, cerca de 15 mil assinaturas de apoio à petição lançada por Moi-ta Flores. “Até ao próximo Verão esperamos ter cer-ca de 100 mil assinaturas”, acrescentou.

Durante os dois dias vão haver algumas actividades no exterior da praça de toi-ros, designadamente, lar-gadas e entradas de toiros, demonstrações equestres e desfiles de campinos pe-las ruas da cidade de San-tarém.

A petição lançada por Moita Flores conta com cerca de 7500 assinaturas.

Fragoso Marques, candi-dato a Bastonário da Ordem dos Advogados, participou na segunda-feira, num en-contro com advogados no Tribunal da Comarca de Santarém. O candidato a Bastonário apresentou o programa de candidatura, onde constam várias pro-postas, nomeadamente, no acesso à profissão, a revo-gação do polémico exame de acesso ao estágio, reser-vando a inscrição como ad-vogado estagiário a quem tem o título de Mestre. No apoio judiciário, Fragoso Marques defende a altera-ção do actual sistema, pro-pondo, entre outras medi-das, que os advogados no-meados que consigam a resolução extrajudicial de conflitos sejam remunera-dos; a exigência do paga-mento pontual dos hono-rários dos defensores ofi-

ciosos; a implementação de maior transparência no sistema, publicitando as escalas; e a instalação, em articulação com as delega-ções, de uma rede nacional de gabinetes de consulta ju-rídica. A utilização de uma vinheta de identificação pessoal em qualquer docu-mento em que haja inter-venção do advogado e/ou o alargamento da aplica-ção do certificado digital, como forma de identificar os actos praticados pelos advogados é uma das me-didas propostas por Frago-so Marques para o combate à procuradoria ilícita.

Fernando Fragoso Mar-ques é advogado há 36 anos, tendo sido Presidente da Delegação do Barreiro e Presidente do Conselho Distrital de Lisboa da Or-dem dos Advogados (1999-2001).

Candidato a bastonário reuniu com advogados

O Rancho Folclórico do Bairro de Santarém parti-cipou no passado dia 9 no II Festival Seronda, na ci-dade de Langreo, Provín-cia das Astúrias. O festival é organizado pelo Colecti-vo de Baile e Musica Tra-dicional “L’Enguedeyu”, fundado na localidade de Lada (Langreo) em 1977, sendo um Grupo que tra-

balha para que as tradições e costumes Asturianos não se percam, sendo sua preo-cupação preservar as suas raízes e a cultura dos seus antepassados.

O Rancho Folclórico do Bairro retribuiu, assim, a vi-sita que o grupo asturiano realizou em Junho passado para participar no Festival do Bairro .

Rancho do Bairro participou em festival das Astúrias

∑ Os bilhetes para as corridas custam 1 euro, um valor que é conside-rado “simbólico” pela organização e que, se-gundo António Valente, servirá apenas para cus-tear algumas despesas de funcionamento da praça e do espectáculo. Quem adquirir um bilhete tem direito a entrar no Festi-val Nacional de Gastro-nomia por 1,5 euros.

Bilhetes a 1 euro dão direito a desconto para a Gastronomia

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SANTARÉM

ASSOCIAÇÃO DE DANÇAS DESPORTIVAS DE TREMEZ

Na passada edição no-ticiámos que dois pa-res de dançarinos da Associação de Danças Desportivas de Tremez se tinham sagrado cam-peões nacionais, segun-do informação que rece-bemos da escola.

A escola vem agora rectificar o nome dos pares vencedores que são Tomás Faustino e Sofia Vitorio, campe-ões nacionais de Lati-nas em Juvenis A, e Re-nato Braz e Ana Caroli-na, campeões nacionais de Latinas Juniores II Open. Importa corrigir também o nome do res-ponsável pela Associa-ção, que identificámos como Armando Ferreira mas que na prática é Isa-bel Ferreira, actual pre-sidente da instituição. Armando Ferreira já foi presidente da direcção mas é agora presidente da Assembleia Geral e responsável pelos gran-des eventos.

Festival Bike Portugal no CnemaSalão do ciclismo ∑ Maior evento nacional dedicado à bicicleta entre os dias 22 e 24 em Santarém

A 7ª edição do Festival Bike Portugal 2010, - Fes-tival Internacional da Bi-cicleta, Equipamentos e Acessórios e Salão de Ci-clismo Profissional reali-za-se de 22 a 24 de Outu-bro, no CNEMA – Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, em Santarém.

É o maior evento des-portivo em Portugal de-dicado em exclusivo ao mundo da bicicleta, aces-sórios e equipamentos e destinado a atletas, aos praticantes das várias modalidades, profissio-nais do sector e público em geral.

Com uma área de expo-sição a rondar os 15.000 m2, o espaço interior está reservado para os exposi-tores, representando vá-rias marcas existentes no mercado nacional e inter-nacional, com produtos diversificados e de quali-

dade e novos modelos de bicicletas, equipamentos e acessórios. Já o recinto exterior será palco para a exibição de várias moda-lidades.

A realização do 1º Dow-nhill Festival Bike Portu-gal é a principal novidade deste ano, mas é possível

encontrar actividades para todos os gostos, como a 6ª Maratona BTT, o 6º Gran-de Encontro Nacional de Ciclismo para Todos, o 3º Passeio Lisboa – Santa-rém, o 3º Duatlo Festival Bike, o 7º Encontro de Ci-clismo de Escolas, a final do Campeonato Nacional

de BMX e Dirt Jumping, exibições de Trial Bike ou os Test-Drive que as mar-cas proporcionam a quem pretende experimentar as novidades do sector.

Horário e bilhetes. O certame está aberto ao público na sexta-feira

das 17h00 às 21h00, sába-do, das 10h00 às 22h00, e domingo, das 10h00 às 20h00. Os bilhetes de 1 dia custam 6 euros, o bi-lhete Feira (3 dias) custa 10 euros, e as crianças até 11 anos (inclusive) não pa-gam. O parque de estacio-namento é gratuito.

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SANTARÉM

Deputados do PCP em visita à crise no distritoJornadas Parlamentares ∑ Deputados visitaram empresas e serviços públicos

A Jerónimo de Sousa veio à abertura das Jornadas Parlamentares do PCP em Santarém.

As visitas realizadas no distrito de Santarém pe-los deputados do PCP, no âmbito das Jornadas Par-lamentares, “permitiram confirmar no terreno as principais preocupações que o PCP tem manifesta-do quanto à situação eco-nómica e social do distrito de Santarém”. Nas conclu-sões destas Jornadas Par-lamentares realizadas em Santarém, o deputado Ber-nardino Soares sublinhou que “a grave situação eco-nómica e social do distrito acompanha os problemas do país: destruição do apa-relho produtivo nacional, desemprego, precarieda-de, baixos salários, empre-go não qualificado, recur-so generalizado a empre-sas de subcontratação de mão-de-obra. O número de desempregados regis-tados é de 19 mil trabalha-dores, sendo que 27% não tem qualquer apoio em si-tuação de desemprego”.

Os deputados concluí-ram que “a falta de inves-timento público no distri-to tem tido consequências graves no encerramento e falência de empresas de construção civil” e que “a destruição do aparelho

produtivo manifestou-se no distrito de Santarém com particular gravida-de, nomeadamente com os processos de insolvên-cias de inúmeras empre-sas, entre as quais a João Salvador, Manuel Freitas Lopes e IFM Platex, que colocaram no desempre-go 620 trabalhadores, e na agricultura com o fim da produção e transformação da beterraba sacarina no Vale do Sorraia”.

No âmbito destas Jorna-das Parlamentares, os de-putados do PCP encontra-ram-se com a Associação dos Agricultores dos con-celhos de Abrantes, Cons-tância, Sardoal e Mação, a Associação de Utentes da Ponte de Constância, a freguesia de Couço, vi-sitaram o Hospital de To-mar, as empresas EMEF, Mitsubishi e Martinfer.

Os deputados compro-meteram-se a fazer tudo o que estiver ao seu alcan-ce para impedir a “injusta introdução de portagens na A23, via estruturante para a vida e a economia da região”.

Os deputados do PCP vão ainda apresentar esta semana na Assembleia da

República um “projecto de resolução com o objectivo de garantir a celeridade na adopção de medidas ur-gentes com vista à reaber-tura da ponte sobre o Tejo em Constância e a adop-ção de medidas de coope-ração técnico-financeira destinados a compensar o município dos prejuízos do encerramento da ponte”.

Os deputados subli-nham que se “acentuou o processo de encerramen-to de serviços públicos no distrito, assumindo parti-cular gravidade o encer-ramento de serviços de saúde e a falta de médicos de família e enfermeiros em inúmeras localidades; no início deste ano lecti-

vo encerraram 46 esco-las primárias no distrito; e foram ainda encerrados recentemente vários bal-cões da segurança social, numa altura em que são mais precisos”.

Para o PCP, “esta polí-tica economicista de en-cerramento de servi-ços públicos acentua a desertificação do país, e este ataque com o objec-tivo de privatização de serviços essenciais tra-duz-se na falta de traba-lhadores e no recurso à subcontratação da mão-de-obra, nomeadamen-te médicos, enfermei-ros e auxiliares de acção educativa sem formação profissional”.

A Assembleia Munici-pal de Santarém aprovou por unanimidade uma moção que exige ao gover-no uma resposta urgente à necessidade de consoli-dar as barreiras do planal-to. “A segurança da vida das pessoas e a defesa das suas casas e pertences não pode ser negligenciada”, pelo que o “investimento na consolidação das bar-reiras é uma emergência e uma prioridade”, lê-se no texto do documento apre-sentado por Pedro Mala-ca, do Bloco de Esquerda, e que mereceu o voto fa-vorável de todos os elei-tos.

A moção, aprovada na sessão de sexta-feira, 8 de Outubro, vai agora ser en-viada ao primeiro-minis-tro José Sócrates, reque-rendo ao governo “que responda em tempo útil a

esta emergência”, inician-do os trabalhos “dentro da maior brevidade pos-sível”.

O documento recorda ainda que o projecto de es-tabilização das barreiras elaborado pela Câmara de Santarém já está concluí-do, e que a redução da ve-locidade de passagem dos comboios naquele troço da Linha do Norte “não resolve o problema”.

Para o autor, importa “criar consensos com to-das as forças políticas do concelho no sentido de pressionar, vigorosamen-te, o governo a avançar”.

Durante a discussão, Pedro Malaca alertou que “o mau tempo vai apare-cer, e estão em causa a se-gurança de pessoas e bens e as condições de utiliza-ção das principais vias de acesso à cidade”.

Assembleia Municipal exige obras nas barreiras

O estado de degradação a que chegou a Estrada Nacional 361 no troço en-tre Alcanede e Amiais de Cima levou o deputado Fi-lipe Lobo d’ Ávila a ques-tionar o Ministério das Obras Públicas, através de requerimento na Assem-bleia da República.

“Os prejuízos pessoais e profissionais para os inú-meros utilizadores daque-le troço da EN361” leva-ram o deputado centrista a questionar se o Ministé-rio tem conhecimento de tal situação e se tem prazo para a execução das pre-mentes obras de requali-ficação desta estrada.

O movimento Cívico ER 361, através de um dos seus porta-vozes, Paulo Coelho saudou a inicia-tiva parlamentar consi-derando, no entanto, que

“a maioria das perguntas feitas ao Ministério das Obras Públicas já foram respondidas”.

Esta reacção é sustentada pela entrega da empreitada da 1ª fase de beneficiação da ER 361 entre Alcanede e Amiais de Cima no valor de 1.567.000,00 (sem iva), adjudicada à empresa de Construções Júlio Lopes, S. A com sede no Conce-lho de Pombal.

Baseado nos últimos es-clarecimentos da delega-ção Regional de Santarém da EP, Paulo Coelho admi-te que o início das obras está apenas dependente de meras questões processu-ais, pelo que a fase de con-tratação deverá “arrancar dentro em breve”, tendo o empreiteiro um período legal de 30 dias para a con-signação da empreitada.

Deputado do CDS chegou tarde à estrada 361

∑ Fim dos benefícios fiscais para os seguros de saúde, redução das admi-nistrações de empresas públicas e dos gabinetes do governo e a suspensão de novas parcerias públi-co privadas são propos-tas do PCP na discussão do próximo Orçamento do Estado. Ao todo, os comunistas vão apresen-tar 20 medidas.

PCP apresenta 20 propostas para Orçamento de Estado

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SANTARÉM

JULGAMENTO PROSSEGUE COM EXCLUSÃO DE PUBLICIDADE

Por determinação do co-lectivo de juízes, os órgãos de informação podem as-sistir às sessões do julga-mento, mas estão proibidos de relatar os depoimentos das testemunhas. Na audi-ência de terça-feira, foi ou-vida uma das duas queixo-sas, de 53 anos (a outra, de 20 anos, depôs na sessão anterior), que relatou os factos constantes da quei-xa que já tinha apresenta-do à PSP e ao Hospital. Fo-ram ainda inquiridas uma colega de trabalho desta alegada vítima (que, curio-samente, é casada com um enfermeiro que estava a investigar a denuncia da queixosa mais nova), a en-fermeira chefe do Hospital de Santarém (questionada sobretudo sobre o acesso aos fármacos na urgência), e uma amiga da imigran-te de leste que avançou com a primeira queixa.

Enfermeiro é repetenteem queixas de abuso sexualEm 2008 ∑ Emigrante de leste queixou-se de ter sido molestada no serviço de urgência

O enfermeiro do Hospi-tal de Santarém que está a ser julgado por alegada-mente ter colocado o pé-nis nas mãos de duas pa-cientes já tinha sido alvo de um inquérito interno por actos de cariz sexu-al da mesma natureza. Em 2008, uma jovem de nacionalidade moldava apresentou uma queixa contra este enfermeiro, alegando ter sido moles-tada durante um episódio de urgência.

A denúncia deu ori-gem a um inquérito inter-no que acabou arquivado por falta de provas, num caso que se resumia à pa-lavra da queixosa contra a do profissional. O Con-

selho de Administração do Hospital ouviu ambos, e decidiu não dar anda-

mento à queixa porque o relato da jovem era con-traditório em relação a vá-

rias questões, como a cor da bata usada nessa noite, e ao facto do enfermeiro

ter estado de serviço na triagem e não na urgên-cia, onde teriam ocorrido os abusos reportados.

A 23 de Março e 9 de Abril de 2009, surgiram mais duas queixas con-tra o mesmo profissio-nal que continuam a ser julgadas no Tribunal de Santarém, onde o argui-do, de 29 anos, responde por dois crimes de coac-ção sexual.

A defesa sustenta que a presente acusação resulta de uma vingança orques-trada por alguém que teve conhecimento da primei-ra queixa arquivada.

João Nuno [email protected]

A Hospital de Santarém arquivou denuncia por falta de provas

arqu

ivo

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SANTARÉM

O Conservatório de Música de Santarém está a assinalar 25 anos na ex-pectativa da mudança para novas instalações, alegan-do que as actuais põem em risco a continuidade de um percurso “de que a cidade se deve orgulhar”.

Beatriz Martinho, presi-dente da direção do Con-servatório de Música de Santarém, disse à agência Lusa lamentar a demora na resolução de uma situ-ação que pode pôr em cau-sa a qualidade de ensino numa instituição que tem visto o seu trabalho reco-nhecido, nomeadamente, ao ser o único conservató-rio do país Escola Associa-da da UNESCO.

“Começamos a entrar em desespero”, afirmou Beatriz Martinho, subli-nhando que a situação que se vive actualmente – de exiguidade de espaço, fal-ta de condições acústicas e agravamento da degra-dação do edifício, com a chuva a entrar em diversas salas – é de “sufoco”. Se-gundo disse, desde há três anos o Conservatório de Música de Santarém, que tem paralelismo pedagógi-co concedido pelo Minis-tério da Educação, regis-tou um aumento acentua-do de alunos, passando da casa da centena para perto

dos 300 alunos neste ano lectivo.

As novas instalações, junto ao Teatro Sá da Ban-deira, entraram em obras de adaptação, mas, ao contrário do inicialmente anunciado, ainda não es-tão prontas. Nessas novas instalações, cedidas pela autarquia, o Conservató-rio poderá ministrar aulas de instrumentos que até aqui não podia oferecer por falta de condições – como percussão ou harpa – e iniciar o ensino de dan-

ça contemporânea, uma vertente prevista desde a sua criação, mas nunca concretizada por falta de espaço, adiantou.

Beatriz Martinho refe-riu ainda as dificuldades criadas pelo recuo do Mi-nistério da Educação em relação ao ensino articu-lado da música nas esco-las oficiais, decisão toma-da em vésperas do início do ano lectivo, quando es-tavam já contratados pro-fessores e formadas quatro turmas nas várias escolas

de segundo ciclo. “Senti-me defraudada”, disse a diretora do conservató-rio, adiantando que a co-operativa que gere a insti-tuição decidiu, depois de uma reunião com pais e agrupamentos, suportar os custos de uma turma de 28 alunos. Mesmo que a medida seja retomada, os meninos excluídos “nunca mais poderão usufruir do ensino da música de forma gratuita”, disse.

O Conservatório de Mú-sica de Santarém tem assi-

nalado as bodas de prata desde Janeiro com a reali-zação de concertos, à mé-dia de um por mês, estan-do o próximo agendado para 12 de Novembro, rea-lizando-se a 27 desse mês o jantar de gala comemo-rativo dos 25 anos. Dia 8 de Dezembro, a convite do Bispo da Diocese será estreada na Sé uma peça composta por João Lou-renço, um dos professores do conservatório, seguin-do-se, dia 17, um Concerto de Natal.

FREGUESIA DE PERNES ASSINA PROTOCOLO COM ESCOLA D. MANUEL I

No seguimento de constituição de turmas de Currículos Alterna-tivos, a Junta de Fregue-sia de Pernes, ao abrigo do Protocolo assinado com a E.B. D. Manuel I, recebeu um aluno, João Alexandre Cintrão Du-rães, para se integrar no ambiente de trabalho, no desempenho de ta-refas compatíveis. Esta é uma forma de “estimular a iniciação ao conheci-mento de ambientes pró-prios do mundo laboral e de melhorar a articu-lação educativa Escola/Transmissão para a vida activa”,

WORKSHOP DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Para assinalar o Dia Mundial da Alimenta-ção, o W Shopping, pro-move em parceria com a Bertrand Editora um workshop com a nutri-cionista Helena Cid.

No dia 16 de Outu-bro, às 16h00, pais e fi-lhos estão convidados a ir à Livraria Bertrand do W Shopping desco-brir a importância dos alimentos e de uma ali-mentação saudável com a autora de “Todos para a Mesa”, um livro com 100 receitas deliciosas, rápi-das e saudáveis para toda a família.

Conservatório faz 25 anosInstalações decrépitas ∑ Obras das novas instalações estão atrasadas

A Beatriz Martinho, presidente da direcção do Conservatório de Música de Santarém.

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santarém

região lezíria do tejo

Apesar de ser o caso mais mediático por ter colocado em tribunal o presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Cal-das, a Casa das Peles não é a única empresa que a au-tarquia pretende legalizar através de uma alteração ao Plano Director Muni-cipal (PDM). Há mais seis empresas do concelho in-cluídas na proposta de al-teração do PDM que está em análise na Comissão de Coordenação e De-senvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), que a Câ-mara entregou em Setem-bro sob o eixo economia / emprego.

Um dos casos é a actu-al Isolago, propriedade do grupo Hidra, Indústria de Plásticos, SA, cuja fábri-ca de 6.800 m2 começou a ser construída de forma clandestina em 1997 no Pinhal da Rola, freguesia de Pontével, sem nunca ter tido licenciamento da Câmara. Recorde-se que, para resolver este imbró-

glio, a Câmara aprovou a 23 de Janeiro de 2006 a suspensão da aplicação do PDM naquela zona florestal para poder li-cenciar a empresa. A de-cisão foi bastante criticada pela oposição, tendo em conta as sucessivas ilega-lidades e a falta de diálo-go com os proprietários, que chegaram a vedar o acesso dos fiscais muni-cipais ao local e a ser alvo de uma contra-ordenação de 50 mil euros, a maior alguma vez emitida pelo

município. No documen-to enviado à CCDR-LVT, e tendo em conta que a Iso-lagro assegura 33 postos de trabalho e atingiu um volume de negócios supe-rior a 6 milhões de euros em 2009 (metade em ex-portações para a UE), a autarquia propõe que se legalize a situação classi-ficando como “área indus-trial existente” os 561 mil m2 do terreno.

Das principais emprega-doras do concelho, outra que está em situação irre-

gular é a Ipetex, que asse-gura 115 postos de trabalho, mas que está numa situa-ção de “impossibilidade de legalização de edificação industrial e de ampliação”, uma vez que a “área indus-trial existente” não abran-ge todo o prédio, que tem uma área parcialmente afecta à REN. A autarquia pede à CCDR-LVT que seja “autorizada a amplia-ção das edificações exis-tentes na área da REN”, até porque a empresa tem um projecto de investimento

que visa criar 30 a 50 pos-tos de trabalho.

A Flora Garden, uma empresa do ramo da sil-vicultura que opera no aglomerado urbano de Casais Penedos (e que as-segura 150 postos de traba-lho), pretende instalar-se noutro prédio que possui junto à zona industrial da Lapa, mas que está afec-to ao espaço florestal. So-bram ainda a Eurolato, em Vila Chã de Ourique, onde foram erigidas qua-tro edificações sem licen-ciamento, a Indústria e Comércio de Rações, na Ribeira do Cartaxo, um prédio que acolheu uma pecuária sem que o pro-cesso de licenciamento te-nha sido concluído e que está hoje transformado numa fábrica de comida para animais, e a Fábrica de Mosaicos, uma indús-tria cerâmica actualmen-te inactiva em Casais La-gartos que quer reactivar a sua actividade.

João Nuno Pepino

“PASSE AS PONTES” FOI UM SUCESSO

O programa de oferta turística “passe as pon-tes em Coruche”, que decorreu entre os dias 1 e 5 de Outubro, aprovei-tando o feriado do cen-tenário da República, foi um verdadeiro sucesso em termos de afluência de visitantes à capital do Sorraia.

A gastronomia local e a cultura estiveram em destaque, durante a re-alização da XXVI fei-ra do livro de Coruche, que além dos livros a bom preço teve um pro-grama complementar re-cheado de actividades e exposições temáticas, e as XXII jornadas de gas-tronomia, com muitos pratos típicos da região a fazerem as delicias dos visitantes que acorrerem aos vários restaurantes aderentes.

GNR APANHASEIS SUSPEITOSDE ROUBOS

A GNR deteve seis in-divíduos, duas mulheres e quatro homens, suspei-tos de roubos por esticão, sobretudo a idosos, fur-tos em residências, fur-tos de viaturas, incêndio de viaturas roubadas e abandono de veículos na via pública.

A operação, realizada pelo Núcleo de Investi-gação Criminal do Des-tacamento da GNR de Santarém, decorreu nos arredores de Pernes, na passada terça-feira, 12 de Outubro. Segundo co-municado da GNR, os suspeitos têm entre os 17 e os 23 anos, residem nos concelhos de Santarém e Rio Maior, e terão pra-ticado estes crimes nas áreas de Santarém, Tor-res Novas, Rio Maior e Caldas da Rainha. Du-rante a detenção foram também apreendidos dois carros e um telemó-vel aos suspeitos. Os seis indivíduos foram liber-tados e vão aguardar jul-gamento com termo de identidade e residência, após terem sido consti-tuídos arguidos.

Sete empresas aguardam alteração do PDM para se legalizaremCâmara do Cartaxo ∑ Câmara aguarda por decisão da CCDR-LVT para legalizar indústrias

A A actual Isolagro começou a ser construída em 1997, de uma forma completamente clandestina

∑ Na fundamentação do processo de alteração, a Câ-mara alega que, no actual PDM (de 1998), “algumas uni-dades de actividades económicas isoladas não foram cartografadas nem salvaguardadas”, o que torna o do-cumento desajustado à realidade actual do concelho. Este facto justifica a pretensão de legalizar estas em-presas porque “é urgente fomentar o desenvolvimento e a criação de novas actividades económicas gerado-ras de postos de trabalho”, assim como impedir a sua deslocalização para concelhos limítrofes”. A autarquia acrescenta que “todas as situações referidas não repre-sentam quaisquer conflitos com as Reservas Ecológica e Agrícola Nacional, nem com outras servidões ou res-trições de utilidade pública”.

Importânciaeconómicajustificapedidos dealteração

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CARTAXO | REGIÃO

Rainha das Vindimas é de PontévelConcurso ∑ edição 2010 teve como tema central o Centenário da Implantação da República

Vanessa Descalço, 18 anos de idade, represen-tante da freguesia de Pontével, foi eleita Rai-nha das Vindimas do Con-celho do Cartaxo 2010, na noite de 09 de Outubro, um evento que voltou a decor-rer no Ateneu Artístico Cartaxense.

Um prémio entregue pe-las mãos do presidente da câmara do Cartaxo, Pau-lo Caldas, num momento em que a vencedora desta edição 2010 não conseguia esconder a emoção, afir-mando que “ser rainha é uma sensação única, é óp-timo poder representar o concelho do Cartaxo e eu vou tentar fazê-lo da me-lhor forma”.

Inês Cabaço, de 16 anos, representante da freguesia de Vale da Pinta, foi elei-ta 1.ª Dama de Honor e Ca-tarina Silva, de 16 anos, da freguesia do Cartaxo, foi a 2.ª Dama de Honor. O

Prémio Vítor de Sousa, que premeia a candidata mais simpática e que é atribuído pelas concorrentes, foi en-tregue a Ana Lígia Tão, de 14 anos, natural da fregue-sia da Ereira.

Com sala cheia, claques ao rubro e num ambiente de boa-disposição, a eleição deste ano teve como tema central o Centenário da Implantação da República, com especial destaque para o papel feminino durante a República. No primeiro desfile, as oito candidatas apresentaram trajes tradi-cionais dos finais do sécu-lo XIX e primeira metade do século XX, desde o tra-je de pescadora até ao traje domingueiro, um desfile que fez recuar e perceber como se vestiam os carta-xeiros. No segundo desfi-le, a ganga associou-se aos acessórios de pele e aos té-nis marcando o desfile de passeio. E por último, as

candidatas apresentaram vestidos de noite todos se-melhantes, da designer de moda Madalena Toscany, que se inspirou nos trajes que as senhoras do início do século XX vestiam para montar a cavalo.

O espectáculo de eleição da Rainha das Vindimas 2010 contou ainda com as bailarinas do Ateneu Artís-tico Cartaxense e do pro-grama Viver Mais, Viver Melhor numa representa-ção que culminou com o Hino Nacional, cantado por Ana Sofia Antunes e a interpretação dos alu-nos do Curso de Expres-são Dramática do Centro Cultural do Cartaxo, que fizeram uma reconstitui-ção histórica dos momen-tos marcantes da implanta-ção da República, e com a música da Orquestra da So-ciedade Filarmónica Incrí-vel Pontevelense (SFIP).

A rainha de 2010 consi-

dera-se uma pessoa res-ponsável e optimista mas teimosia Quanto à sua par-

ticipação revela que “cabe a todas as candidatas in-centivar as outras jovens

a participar no concurso, para lhe darem continui-dade”.

A Vanessa Descalço, Inês Cabaço e Catarina Silva foram as vencedoras da edição 2010

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REGIÃO | SALVATERRA DE MAGOS | CARTAXO | BENAVENTE

ACIDENTE EM SAMORA PROVOCA CINCO FERIDOS

Cinco feridos, um dos quais em estado bastante grave, foi o resultado de uma colisão que envol-veu um pesado de mer-cadorias e dois ligeiros, na sexta-feira, 8 de Ou-tubro, na Estrada Nacio-nal 118, junto a Samora Correia, concelho de Benavente. O ferido em estado mais grave foi transportado de emer-gência para o Hospital de São José, em Lisboa, ao passo que outro dos ocu-pantes de uma das via-turas ligeiras foi levada para o Hospital Reynal-do dos Santos, em Vila Franca de Xira.

PILHAS USADAS VALEM LIVROS A SETE ESCOLAS

A reciclagem de pilhas usadas valeu mil euros em livros novos a sete es-colas do distrito de San-tarém. Os jardins-de-in-fância de Valhascos (con-celho de Abrantes), Foros de Salvaterra (Salvaterra de Magos), Porto Alto nº 2 (Benavente) e Moitas Venda (Torres Novas), e as EB do 1º ciclo de Ra-posa (Almeirim), Ca-sais Lagartos (Cartaxo), e Cerejeira (Tomar) fo-ram as premiadas na 7ª edição do projecto “Pi-lhas de Livros”, promovi-do a nível nacional pelos hipermercados Modelo.

A nível nacional, a ca-deia do ramo alimentar está a entregar às esco-las vencedoras cerca de 130 mil euros para aquisi-ção de um total de 12.500 livros, recomendados pelo Plano Nacional de Leitura do Ministério da Educação. A iniciativa, que tem a colaboração da Ecopilhas, Sociedade Gestora de Resíduos de Pilhas e Acumuladores, contou com a participa-ção de mais de 266 mil crianças, do pré-esco-lar ao 3º ciclo, que foram responsáveis pela reco-lha de mais de 75 tonela-das de pilhas. Segundo Eurico Cordeiro, direc-tor-geral da Ecopilhas, esta iniciativa “represen-ta já cerca de 20% do to-tal de pilhas recolhidas em Portugal”.

Filho de membro do júri vence concurso públicoNovo engenheiro civil ∑ Iniciou funções na autarquia há cerca de um mês

A A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos garante não ter existido qualquer “ilegalidade” ou “favorecimento”

A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos contratou um engenhei-ro civil cujo pai foi mem-bro do júri do concurso que lhe garantiu o empre-go. Vítor Hugo Marques Abalada foi o primeiro classificado num concur-so público aberto para um lugar de técnico superior na área da engenharia ci-vil. Um dos vogais suplen-tes do júri foi o seu próprio pai, José Gabriel Marques, chefe da divisão financei-ra da autarquia liderada por Ana Cristina Ribeiro,

a única presidente eleita em Portugal pelo Bloco de Esquerda.

“Não há qualquer ilega-lidade nem houve aqui ne-nhuma interferência”, ga-rantiu ao nosso jornal fon-te da Câmara de Salvaterra de Magos. Isto “porque o pai foi vogal suplente e não membro efectivo do júri, não tendo participado di-rectamente em nenhum acto concursal de avalia-ção de candidatos ou rea-lização de provas”, escla-receu. “O júri é designa-do antes de aparecerem os

candidatos”, disse a mesma fonte, afirmando que José Gabriel Marques comuni-cou que o filho ia concor-rer ao seu superior hierár-quico, tendo este decidido mantê-lo no júri, uma vez que estava nomeado como suplente.

Sem querer tornar pú-blicos os seus “juízos va-lorativos quanto à maior ou menor transparência deste concurso”, o verea-dor Hélder Esménio (PS) lamenta que “todo o pro-cesso seja omisso em rela-ção ao facto de um elemen-

to do júri ser pai de um dos concorrentes”.“Não duvido que seja legal, mas devia existir um parecer jurídi-co que valide a tramitação seguida”, porque “estão em causa questões que devem ser sempre avaliadas do ponto de vista ético”, acres-centou Hélder Esménio.

Segundo os resultados do concurso, disponíveis na página on-line da Câ-mara, Vítor Hugo Marques Abalada, que iniciou fun-ções há cerca de um mês, venceu com uma nota final de 16,9 valores, bem acima

dos 13,6 e 12 registados pe-los segundo e terceiro clas-sificados. Os restantes 10 concorrentes foram ex-cluídos. O jovem é forma-do pela Universidade de Coimbra, onde concluiu o mestrado integrado em en-genharia civil em Setem-bro de 2008. Desde essa data até 2010, prestou ser-viço na divisão de gestão de edifícios, equipamentos e infra-estruturas da uni-versidade coimbrã.

João Nuno [email protected]

Sérgio Alexandre Vieira Pombo Mendes é o novo comandante da Esquadra da PSP do Cartaxo. Natu-ral do concelho, onde fre-quentou o ensino primário até ter entrado no Colégio Militar, em Lisboa, o sub-comissário Pombo Men-des ingressou no Instituto Superior de Ciências Poli-cias e Segurança Interna, onde concluiu o curso em

2004, tendo posteriormen-te, em 2009, tirado o curso de formação de Oficiais de Polícia, obtendo o grau de licenciatura em Ciências Policiais.

Com 26 anos, Pombo Mendes já passou pelas es-quadras do Estoril, Queluz, Bairro Alto e pelo Coman-do Distrital de Santarém, tendo participado ainda em alguns eventos da Au-

toridade Nacional de Pro-tecção Civil. Esteve tam-bém no Comando Metro-politano de Lisboa, onde comandou a Esquadra de Segurança à Presidência do Conselho de Ministros, tendo estado envolvido em eventos como a Cimeira Ibero-Americana e a visita de Bento XVI a Portugal.

Em Novembro de 2009, iniciou a frequência do

Curso de Segurança a Ins-talações, na Unidade Es-pecial de Polícia, tendo-o concluído com êxito em Dezembro do mesmo ano. Pombo Mendes assumiu as novas funções de co-mandante da esquadra do Cartaxo no dia 8 de Outu-bro, tendo substituído So-fia Gordinho, que exercia o cargo há cerca de dois anos.

PSP do Cartaxo tem novo comandante

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O conhecimento do valor da dívida da Câma-ra Municipal de Alpiarça dominou o debate polí-tico no primeiro ano de mandato de Mário Perei-ra, eleito pela CDU, à fren-te da autarquia. Em Outu-bro de 2009, quando recu-perou a autarquia após 12 anos da gestão socialista de Joaquim Rosa do Céu, Mário Pereira começou por pedir uma auditoria externa às contas, “des-cobrindo” uma dívida da ordem dos 13 milhões de euros que obrigou o seu executivo a elaborar um plano de saneamento que aguarda ainda parecer do Tribunal de Contas.

“Admito que numa alte-ração política como esta, em que obtivemos uma vi-tória com maioria absolu-ta, se crie em alguma base eleitoral de apoio algu-mas expectativas que não se cumpriram”, disse Má-rio Pereira à agência Lusa. Contudo, frisou, “mesmo nestas condições difíceis, têm sido executados al-guns aspectos importan-tes do programa eleitoral” da CDU.

A oposição socialis-ta, liderada por Regina Ferreira (a cabeça de lista, Sónia Sanfona, não che-gou a tomar posse assu-mindo o cargo de gover-nadora civil), acusa o ac-tual executivo de “algum marasmo”, limitando-se a “dar continuidade a pro-jectos que estavam em an-damento” e a “uma ou ou-tra iniciativa”. Mário Pe-reira responde afirmando que os compromissos an-teriormente assumidos e a situação financeira em que o PS deixou o muni-

cípio não deixaram “gran-de margem de manobra”. O autarca lamenta que a oposição do PS não reco-nheça que as “duas gran-des obras” lançadas pelo anterior executivo – a re-cuperação da Casa Museu dos Patudos, no valor de 2,5 milhões de euros, e o centro escolar, 1,1 milhões de euros – têm todo o es-forço de execução e paga-mento neste mandato.

Por outro lado, refe-re como realizações des-te primeiro ano o “desa-nuviamento do ambiente político”, com a oposição e com as várias institui-ções do concelho, a aposta

na reabilitação de escolas, a realização de eventos com baixo investimen-to mas com impacto na promoção do município, como o Festival do Me-lão e a Alpiagra. “Esta-mos ainda a tentar, atra-vés de pequenas obras, fa-zer uma lavagem de cara à imagem muito degradada do património edificado do concelho”, disse, refe-rindo que está em curso um projecto para apoiar melhoramentos nos edi-fícios das colectividades, da igreja e de serviços pú-blicos, que poderá vir a ser alargado aos particu-lares.

Em luta contra dívida

A Mário Pereira, presidente da Câmara

A farmácia Alegrete, em Vale de Cavalos, concelho da Chamusca, vai acolher um rastreio ao grau de hi-dratação da pele no corpo e nas mãos, no próximo dia 18 de Outubro. Os valores retirados serão divulgados à pessoa rastreada de ime-

diato, num exame que visa avaliar o nível de hidrata-ção da pele do indivíduo. O diagnóstico final será ela-borado por um farmacêu-tico, que aconselhará cada pessoa sobre a necessidade de realizar um tratamento ou qual o tratamento cor-

recto a efectuar, consoan-te os resultados obtidos. A Ratiopharm, empresa ale-mã de fabrico e comercia-lização de produtos farma-cêuticos, disponibiliza os recursos humanos e mate-riais necessários para a re-alização da campanha.

Rastreio em Vale de Cavalos

Alpiarça ∑ Um ano de balanço autárquico

∑ A eleita do PS, Re-gina Ferreira disse sentir que “não há um projec-to concreto de desenvol-vimento”, criticou que a proposta de saneamen-to financeiro não especi-fique o que vai deixar de ser feito, e lamentou não existir um esforço no sen-tido da captação de novos investimentos.

Oposiçãocriticafalta deprojectosde vulto

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REGIÃO | RIO MAIOR

MOITA FLORES FALA SOBRE VIOLÊNCIA NA ESCOLA

O presidente da Câ-mara Municipal de San-tarém, Francisco Moita Flores, foi o orador prin-cipal da sessão “violência em meio escolar”, que se realizou no cine-teatro de Rio Maior, no passado dia 7 de Outubro.

O escritor e autarca socorreu-se da história da Gata Borralheira para fazer algumas compara-ções entre esta fábula e a realidade, advertindo os muitos alunos presentes para a importância de sa-berem respeitar sempre os seus colegas.

Esta sessão informa-tiva foi organizada pelo agrupamento vertical de escolas Fernando Casi-miro Pereira da Silva, in-serido no projecto “edu-cação para a saúde”, e teve como principal ob-jectivo alertar os jovens para a temática da pre-venção da violência nas escolas.

SALA DO CONTO DA BIBLIOTECA FOI RECUPERADA

A sala do conto da bi-blioteca municipal de Rio Maior foi alvo de uma intervenção geral de recuperação, tendo em conta que se encon-trava num avançado es-tado de degradação que colocava em causa a se-gurança dos utentes e funcionários.

Os principais proble-mas prendiam-se com infiltrações de água das chuvas nas estruturas de vidro, o que provocou a degradação das paredes, chão e rodapés. O es-paço apresentava tam-bém problemas a nível do isolamento térmico e do aproveitamento do ar condicionado, que foram resolvidos.

Agora que está recu-perada, a Câmara Muni-cipal de Rio Maior, res-ponsável pelas melho-rias, pretende criar uma programação regular e utilizá-la com maior fre-quência para a realiza-ção de actividades adap-tada aos mais pequenos, explica uma nota de im-prensa da autarquia.

Isaura Morais celebra um ano de mandato autárquicoJantar de aniversário ∑ Reuniu cerca de 700 apoiantes do PSD e CDS/PP

A O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, foi o convidado de honra da festa

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, foi o convidado de honra da festa do primeiro aniversá-rio de Isaura Morais à fren-te da Câmara Municipal de Rio Maior, que reuniu cer-ca de 700 convivas numa sala de banquetes da cida-de, na segunda-feira, 11 de Outubro. Eleita pela coli-gação “juntos pelo futuro”, que reuniu PSD, CDS/PP e Associação de Cidadãos Independentes por Rio Maior (ACIRM), a autarca recebeu uma enorme ova-ção antes de discursar e agradeceu a todos o apoio que lhe têm dado nas no-vas funções autárquicas.

Em jeito de balanço des-tes primeiros 12 meses, Isaura Morais destacou pela positiva a elevação do nível da qualidade das tasquinhas de Rio Maior e o novo formato da Feira Nacional da Cebola (FRI-MOR), que se revelou um sucesso. A autarca subli-nhou que já se notam mui-tas diferenças em relação à gestão do PS, que con-trolou a Câmara durante 24 anos. Mais do que a cor

política, “há uma nova ati-tude e um novo clima” no concelho, enfatizou, dan-do como exemplo a políti-ca de apoio ao desporto do município. Segundo Isaura Morais, a Câmara já não vai subsidiar mais o des-porto profissional, e pre-fere apostar no desporto para todos, projecto cujas linhas de acção estão a ser desenvolvidas pela Des-mor, que passou a ter uma gestão profissional. A autarca lamentou ainda “os momentos difíceis” que to-das as autarquias atraves-sam, agravado pelo corte de verbas nas transferên-cias do Orçamento de Es-tado, e afirmou que a dívi-

da da Câmara cresceu 25% no último ano do mandato de Silvino Sequeira.

Lembrando que esteve em Rio Maior há cerca de um ano atrás, quando mui-ta gente não acreditava na eleição de Isaura Morais, Pedro Passos Coelho não poupou elogios à autarca. “É alguém que está a mos-trar estar à altura do lu-gar com seriedade e pai-xão”, disse o líder social-democrata, para quem a vitória autárquica é fruto do trabalho da coligação, mas sobretudo da própria presidente. Passos Coelho serviu-se do exemplo de Rio Maior para estender a sua homenagem a todos

os social-democratas que há um ano concorreram às autárquicas, frisando a forte implantação do par-tido no poder local.

Com o sentido de voto do PSD na discussão do próximo Orçamento de Estado para 2011 a marcar a agenda política nacional, Passos Coelho disse no seu discurso que, “se não fos-sem as eleições presiden-ciais, estaria a apresentar uma moção de censura ao governo”. O líder do PSD lembrou que, segundo da-dos do INE, até Junho o défice era de 9,5%, contra os 9,3% de 2009. Mas antes das eleições de há um ano foi anunciado um valor de 5,7%, recordou, questio-nando a seriedade do mi-nistro das Finanças. “Com este ministro sabemos que Portugal pode dormir des-cansado”, ironizou, ques-tionando como pode o défice estar em 9,5% num ano em que o governo con-gelou salários e admissões na Administração Pública, aumentou o IVA e cortou nas transferências para as autarquias.

AUTARQUIA PREOCUPADA COM SITUAÇÃO SOCIAL

A presidente da Câ-mara Municipal de Rio Maior, Isaura Morais, mostrou-se preocupada com o agravamento da situação social no con-celho. “Tendo em conta o aumento do número de pedidos de ajuda que nos chegam, há cada vez mais famílias em dificul-dades”, disse a autarca na última reunião pública do executivo, realizada na segunda-feira, 11 de Outubro.

Segundo Isaura Mo-rais, a situação afecta particularmente “crian-ças em idade escolar e idosos com vários encar-gos com a saúde”, num concelho onde “as carac-terísticas da ruralidade ajudam a agravar as di-ficuldades que as pesso-as enfrentam”. Para fa-zer face a esta realidade, a autarca afirmou que a Câmara está a ponderar reforçar as verbas des-tinadas ao apoio social, durante a elaboração do orçamento para 2011. “Tem que haver uma fol-ga maior para esta área, que nos preocupa e à qual queremos dar res-posta”, disse.

RIO MAIOR LIDERA EXECUÇÃODO QREN NALEZÍRIA

Dos 11 concelhos que integram a Comunida-de Intermunicipal da Le-zíria do Tejo (CIM-LT), a Câmara Municipal de Rio Maior é a que regis-ta a taxa de execução de fundos do QREN mais elevada. Segundo infor-mações dadas presiden-te do município, Isaura Morais, na última reu-nião pública do executi-vo, Rio Maior tem uma taxa de execução de 83%, ao passo que a mé-dia da CIM-LT anda pe-los 34%. Ainda segundo a autarca, o FEDER pro-gramado para o período 2007 / 2010 tem um va-lor que os 5,1 milhões de euros, tendo o município de Rio Maior apresenta-do já despesas de aproxi-madamente 4,2 milhões de euros.

∑ “A quem estamos en-tregues? O que se passa em Portugal? Que gover-no é este?”, questionou o líder social-democra-ta, lambrando que não é possível apresentar um plano de austeridade em que “só as pessoas e as empresas é que apertam o cinto, e o Estado não aperta nada”.

Críticas aogovernomarcamdiscurso

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CHAMUSCA | ALPIARÇA | ALMEIRIM | REGIÃO

Almoço de adiafa em BenficaIniciativa ∑ Serve para lançar o novo pólo sociocultural da freguesia

A vila de Benfica do Ribatejo, concelho de Al-meirim, vai reviver o tra-dicional almoço da adia-fa no sábado, 23 de Outu-bro, numa iniciativa que servirá também para lan-çar o pólo sociocultural da freguesia. Organizada pelo Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo e pela

família Malfeito Ferreira, a festa começa às 12 horas, com uma visita guiada às instalações e abertura ofi-cial da exposição do inves-tigador Manuel João Ne-ves, com artefactos arque-ológicos encontrados em Benfica do Ribatejo. Euri-co Henriques, da Associa-ção de Defesa do Patrimó-

nio Histórico e Cultural do Concelho de Almeirim fará uma exposição sobre as origens da vila.

Pelas 12h45, realiza-se um cortejo do rancho de trabalhadores e respecti-va entrega da bandeira da adiafa, seguido pelo almo-ço, que visa recuperar as tradições ancestrais asso-

ciadas à adiafa, a festa que marcava em tempos idos o final das vindimas e o con-vívio entre patrões e traba-lhadores. Haverá também actividades de animação, onde se inclui um leilão de vinhos de casas agríco-las da região, apresentados pelos enólogos responsá-veis pela sua criação.

A Águas do Ribatejo con-cluiu recentemente a sua operação anual de limpeza e higienização dos reserva-tórios de água nos conce-lhos que constituem a em-presa municipal. Segun-do uma nota de imprensa da Águas do Ribatejo, fo-ram limpos 15 reservató-rios em Coruche, cinco em Alpiarça, 13 na Chamusca, nove em Benavente, oito em Almeirim, e 10 em Sal-vaterra de Magos, num to-tal de cerca de 20 milhões de litros de água. Refira-se que “No município de Benavente não foram in-cluídos seis reservatórios dos sistemas de Benavente e Samora Correia, cuja lim-peza está incluída na em-preitada de reabilitação a decorrer actualmente”, adianta a empresa, expli-cando que “18 foram lim-pos em período nocturno, nas grandes concentrações urbanas, por forma a mini-mizar impactos na popula-ção abastecidas por esses

reservatórios”. “A opera-ção foi efectuada por uma empresa certificada para o efeito, com legitimidade para emitir certificados de limpeza”, esclarece ainda a Águas do Ribatejo.

Águas do Ribatejoefectuou limpezaem 60 reservatórios

P o r t e r e m u l t r a -passado os limites do endividamento liquido em 2008, as Câmaras Munici-pais de Alpiarça, Chamus-ca e Alcanena vão sofrer um corte de verbas no Or-çamento de Estado. Segun-do os despachos ministe-riais que serviram para notificar as autarquias, a 6 e 7 de Outubro, Alcane-na vai sofrer uma redução que ronda os 2,1 milhões de euros, ao passo que a Cha-musca está no lote de mu-nicípios com valores reti-dos entre os 400 mil e os 789 mil euros. Alpiarça, com cerca de 30 mil euros, é a Câmara que menos re-tenção de verbas sofre por-que justificou cerca de 548 mil euros dos 578 mil da

redução prevista inicial-mente. Os montantes re-tidos, ou seja não trans-feridos através do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF), são calculados a partir do valor inicial de excesso de endividamento líquido, em que 10% tem de ser obrigatoriamente re-duzido pela autarquia, e a que soma a percentagem da variação do excesso de endividamento no perío-do em causa. As Câmaras podem justificar os mon-tantes e assim conseguir a redução do valor final a reter, como foi o caso de Alpiarça. A nível nacio-nal, vão ser penalizados 17 municípios, entre os quais os três concelhos ribate-janos.

Três municípios penalizados com corte de verbas

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santarém

região médio tejoLADRÕES ASSALTAM BANCO EM DIA DE PEREGRINAÇÃO

A presença de 175 mili-tares da GNR em Fátima para o reforço da vigilân-cia durante a peregrina-ção dos dias 12 e 13 de Ou-tubro não foi suficiente para impedir um assal-to a uma dependência do Montepio Geral, na terça-feira passada. Por volta das 14 horas, vários indivíduos assaltaram à mão armada a agência, na Cova de Santa Iria, perto do Santuário, e fu-giram de seguida num carro que foi posterior-mente identificado pelas autoridades.

Segundo conseguimos apurar, os autores do cri-me actuaram encapuza-dos e terão apontado ar-mas de fogo aos funcio-nários, obrigando-os a entregar o dinheiro que tinham nas caixas. O va-lor do roubo não foi di-vulgado pela instituição bancária. O caso está a ser investigado pela Polí-cia Judiciária, que esteve no local a recolher pro-vas e levou as imagens de vídeo-vigilância.

FINIBANCO ENTREGA DONATIVO AO CRIT

O Centro de Reabili-tação e Integração Tor-rejano recebeu um che-que de 1.140 euros refe-rentes a um donativo angariado durante a campanha de abertu-ra da agência de Torres Novas do Finibanco. A instituição bancária se-leccionou duas institui-ções, uma das quais o CRIT, para as quais re-verteram 20 euros por cada conta aberta desta nova agência. Na entre-ga do donativo, o direc-tor central do Finibanco, Vítor Melo, elogiou a ins-tituição torrejana pelo seu papel de excelente integrador no âmbito da deficiência e de grupos mais desfavorecidos, e salientou a actividade do banco assenta em princí-pios de consciência e res-ponsabilidade social.

Utentes da A23 prometem radicalizar luta Protesto∑ Dezenas de carros participaram em marcha contra portagens

A Nem a chuva impediu que a caravana rumasse a Abrantes com quatro piscas e velocidade reduzida

Foi debaixo de muita chuva e no meio de um trânsito caótico que al-gumas dezenas de auto-mobilistas fizeram uma marcha de protesto con-tra a introdução de porta-gens na A23.

Os manifestantes par-tiram de Torres Novas ao final da tarde de sexta-fei-ra, dia 8, e logo na zona de acesso à A23 gerou-se o caos, com um acidente e muitos carros parados nas rotundas.

O protesto rumou de-pois ao Entroncamento de onde saíram mais ve-ículos de apoio. O desti-no final foi o concelho de Mação, um dos mais afec-tados e sem alternativas à A23. Apenas com folhas brancas nos vidros dos carros com a frase “Não às portagens na A23”, a ca-ravana automóvel fez um “primeiro teste” e nem a

chuva demoveu os mani-festantes de assinalar o início da luta na rua.

“Esta iniciativa é um en-saio”, disse António Costa Ferreira, da Comissão de Utentes da A23 no Médio Tejo, referindo que esta marcha de protesto foi uma forma de chamar a atenção para “os prejuízos que advêm para a região” pela introdução de porta-gens nesta via.

“Estes custos não esta-vam previstos pelas em-presas”, disse ainda o por-ta-voz deste movimento, acrescentando também que não existem alterna-tivas viáveis à A23. “Fize-ram desaparecer a estrada nacional 3, que tinha qua-se o mesmo percurso da A23. Alguns troços desa-pareceram, outros foram entregues às autarquias que fizeram arruamentos

urbanos, com semaforiza-ção, com rotundas e com lombas. A N3 não é alter-nativa”, frisou ainda Antó-nio Ferreira.

Sem alternativas, os utentes também não acre-ditam no sistema de isen-ções anunciado pelo Go-verno. “Essas isenções são para tentar dividir as pes-soas mas não resolvem nada”, considerou Antó-nio Ferreira.

As isenções prometidas não convencem os utentes que prometem endurecer o protesto na rua. “En-quanto não houver alter-nativas não haverá paga-mentos por parte da po-pulação e nós vamo-nos empenhar no não paga-mento.

Prevemos a radicali-zação das iniciativas se a nossa voz não chegar”, ex-plicou o porta-voz da co-missão de utentes.

CONSTÂNCIAEXIGE SOLUÇÃORÁPIDA PARAA PONTE

A C o m i s s ã o d e Utentes Unidos pela Ponte (CUUP) de Cons-tância entregou uma pe-tição com 7.350 assinatu-ras ao presidente da As-sembleia da República na quinta-feira, 7 de Ou-tubro, pedindo uma re-solução urgente para o problema da ponte rodo-viária. Em declarações à Lusa, a porta-voz do mo-vimento afirmou que o objectivo da entrega da petição intitulada “Pela reabertura, reparação e construção da ponte sobre o Tejo”, “é levar o assunto a discussão em sede de plenário de modo a que os partidos com assento parlamen-tar assmam uma posição definitiva”.

Júlia Amorim dis-se que foi a viagem foi “proveitosa”, tendo acrescentado que a de-legação foi recebida por Jaime Gama, presidente da AR, e pelo presidente da Comissão das Obras Públicas. A responsável acrescentou ter saído de Lisboa com “boas expe-tativas” relativamente a uma definição de reso-lução do problema, ten-do referido que o assun-to “tem merecido tam-bém grande atenção por parte de todos os grupos parlamentares”. “Saímos daqui satisfeitos porque finalmente todos estão a olhar para o problema decididos a resolvê-lo e ficámos também com a ideia que, se o objecto da petição ficar resolvido na Comissão de Obras Públicas, não haverá a necessidade de o mes-mo subir a plenário”, ob-servou. Na petição, que contou com 7350 assina-turas recolhidas entre o dia 30 de Julho e 30 de Setembro em várias lo-calidades da região, pode ler-se que a ponte “é uti-lizada por mais de qua-tro mil utentes por dia, permite o acesso à A23, serve empresas e unida-des militares” localiza-das na região.

∑ Está já a decorrer um abaixo-assinado nos vá-rios concelhos atraves-sados pela A23, esperan-do a comissão de utentes reunir “milhares de assi-naturas” ao longo de No-vembro. “Só no Entron-camentos esperamos ter quase 4 mil assinaturas”, referiu o representante dos utentes.

Abaixo--assinado a correr em vários concelhos

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ENTRONCAMENTO | REGIÃO

O Bloco de Esquerda questionou o governo acerca da realização das obras de modernização da estação de caminho-de-ferro do Entroncamento e sobre a supressão da pas-sagem de nível da linha da Beira Baixa na cidade. No primeiro requerimento ao Ministério das Obras Pú-blicas, Transportes e Co-municações, o BE subli-nha que a estação do En-troncamento “é uma das maiores e mais importan-tes” da rede ferroviária na-cional, aí entroncando as linhas do Norte, da Beira Baixa, do Leste e ainda o ramal de Tomar. “Além de constituir um importan-te nó do tráfego ferroviá-rio nacional, é a mais im-

portante estação do Médio Tejo, por aí fluindo largos milhares de passageiros, em movimentos pendula-res, quer para Lisboa quer para outras cidades do dis-trito de Santarém”, refere o documento. O Bloco lem-bra que o Entroncamento é sede da “maior empresa de manutenção de mate-rial ferroviário”, que tem aí o seu maior parque ofici-nal, “onde laboram largas centenas de trabalhadores, vindos diariamente de uma região muito alargada”. Os bloquistas lamentam que, apesar disso, esta estação aguarde há muito obras de modernização “que garan-tam a renovação de equi-pamentos, melhorem o conforto e a informação

dos passageiros”, frisando que sobretudo se impõem obras que “assegurem con-dições de segurança com-patíveis com as modernas exigências nesse domí-nio”. No segundo reque-rimento, o BE pergunta para quando está prevista

a eliminação da passagem de nível da linha da Beira Baixa existente no Entron-camento, sublinhando que a “inexistência de um atra-vessamento desnivelado origina enormes conges-tionamentos no tráfego”, além de questões de segu-

rança. “Sendo o Entronca-mento uma cidade dividida ao meio pelas linhas férre-as, o Bloco considera que é crucial assegurar um aces-so rápido a qualquer ponto da cidade, quer aos meios de socorro quer às forças de segurança”, afirma.

INSTITUTO DO MÉDIO TEJO OFERECE NOVOS CURSOS

O Instituto do Médio Tejo (IMT), no Entronca-mento, tem as inscrições abertas para cursos de cur-ta duração e pós-gradua-ção, leccionados por do-centes do ensino superior, e que conferem o diploma de frequência e aprovei-tamento. Os cursos, que resultam de uma parcei-ra entre a Câmara Muni-cipal do Entroncamen-to, o Grupo Universidade Lusófona e a Escola Secun-dária do Entroncamento, vão decorrer em horário pós laboral, às sextas-fei-ras e sábados, nas instala-ções da escola secundária. Para mais informações, os interessados podem con-sultar o site http://imt.gru-polusofona.pt, ou solicitá-las através da secretaria do IMT, telefone 249 726 472, pelo email [email protected], ou então do Grupo Lusófona, 217 515 51, ou email [email protected].

Bloco questiona modernização ferroviária no EntroncamentoRequerimento ∑ Interroga governo sobre supressão da passagem de nível na linha da Beira Baixa

A Segundo o BE, a importância ferroviária da cidade justifica o investimento

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REGIÃO | TOMAR | BARQUINHA | ALCANENA | ABRANTES

ALUNOS DE ABRANTES VENCEM PRÉMIO

“Alguma coisa ti-nha de acontecer”, um documentário de Mónica Ferreira, Daniela Guerra, João Luz e Rita Moreira, alunos da licenciatura em vídeo e cinema do-cumental da Escola Su-perior de Tecnologia de Abrantes (ESTA), venceu o prémio para o melhor documentário no CI-NESC - I Festival Nacio-nal de Curtas-Metragens para Escolas de Cinema. A distinção mereceu a decisão unânime do júri deste festival, organiza-do pela City Classic de Alvalade e New Line Ci-nemas Portugal (NLC).

FEIRA DA DOÇARIA COM NOVIDADES

A maior palha de Abrantes do país vai ser confeccionada ao vivo na abertura da 9ª feira na-cional de doçaria tradi-cional de Abrantes, que arranca no próximo dia 29 de Outubro e se esten-de até 1 de Novembro, no centro histórico da cida-de. Para a confecção do doce tradicional abran-tino feito no maior for-mato já visto, está convi-dado o premiado doceiro Manuel Correia.

Já na sua nona edição, esta feira organizada em parceira pela Câmara e pela Associação para o Desenvolvimento Inte-grado do Ribatejo Inte-rior (TAGUS), traz mais uma vez à antiga rodovi-ária doces, compotas e licores provenientes de norte a sul do país, a que junta animação para to-dos os públicos. Como novidade, há a assinalar a realização de um semi-nário que se debruçará sobre a temática da do-çaria tradicional portu-guesa, o enquadramento legal das pequenas uni-dades de produção e a certificação dos pro-dutos, entre outros te-mas. Outra das novi-dades é uma exposição sobre a doçaria tradicio-nal e conventual com os utensílios utilizados na sua confecção, que fun-cionará na Assembleia de Abrantes durante os dias do certame.

O Movimento pelo Tejo (PROTEJO) aprovou os es-tatutos da nova condição de movimento associativo, com o objectivo de ganhar uma maior capacidade de mobilização e intervenção nos processos de participa-ção pública. A aprovação de-correu na assembleia cons-tituinte do passado sábado, 9 de Outubro, onde o por-ta-voz, Paulo Constantino, explicou que o movimento contabiliza 1.411 membros e 32 associações e autarquias ribeirinhas, e que a passa-gem a associação “fortalece e consolida” os propósitos do PROTEJO, permitindo que se constitua “cada vez mais como um movimento de cidadãos em defesa da bacia do Tejo”.

Depois de aprovados os estatutos da nova associa-ção, “fica a faltar a eleição dos corpos sociais”, uma si-tuação que deverá ficar re-solvida na assembleia ge-ral a realizar em Dezembro

próximo, disse. Segundo observou, a constituição em associação pretende “ga-rantir maior capacidade de intervenção nos processos que se avizinham de par-ticipação pública”, nomea-damente no Plano de Ges-tão da Região Hidrográfica do Tejo, Plano de Ordena-mento do Estuário do Tejo e Plano Estratégico de Re-qualificação e Valorização do rio Tejo.

“O novo estatuto vai per-mitir a criação de capacida-de de financiamento das ac-tividades e da prestação de apoio para a defesa do pa-trimónio natural e cultu-ral do rio” Tejo, “seja atra-vés do estabelecimento de uma quota anual mínima a pagar por cada associa-do ou da apresentação de candidaturas a subsídios ou subvenções de instituições públicas”, disse. Para Pau-lo Constantino, “o PROTE-JO terá mais condições para concretizar a sua missão”.

Movimento de defesa do Tejomuda de estatuto

O deputado José Gusmão, do Bloco de Esquerda, en-tregou na Assembleia da República um requerimen-to onde interpela o Minis-tério do Ambiente sobre a qualidade do ar no conce-lho de Alcanena, questão que “tem sido objecto de inúmeras queixas ao longo dos anos”.

“Já foi identificada a ori-gem dos maus cheiros e os impactos que a qualidade do ar pode ter na saúde pú-blica” e “quais as medidas que estão a ser tomadas para resolver os problemas detectados” são duas das in-terpelações levantadas pelo deputado, para quem o pro-blema da qualidade do ar “eventualmente decorre-rá da proximidade de uma ETAR, mas não tem havi-do nenhum esclarecimento

público sobre as razões que estão por detrás de uma si-tuação que se arrasta”.

Segundo José Gusmão, “nas últimas semanas, o problema agravou-se, afec-tando a vida das populações de Alcanena e de outras localidades do concelho, como Bugalhos, Pousados, Filhós e Casal Saramago, confrontadas com um agra-vamento da qualidade do ar e com maus cheiros, em particular durante a noite e madrugada”.

“Há inclusive famílias que, confrontadas com o arrastar do problema, es-tão a mudar o local de re-sidência”, o que se trata “de um quadro inaceitável e in-sustentável, seja qual for o ponto de vista por que seja encarado”, salienta o eleito no documento.

Bloco questiona qualidade do arem Alcanena

Independentescriam associaçãoObjectivos ∑ Ganhar voz e dimensão nacional

A Pedro Marques, de Tomar, é um dos fundadores do movimento

Vários movimentos autárquicos independen-tes de todo o país deci-diram criar uma associa-ção nacional para “ganhar voz” e reivindicar igual-dade de direitos face aos partidos. Pedro Marques, do grupo Independentes por Tomar (IpT), disse à Lusa que, numa reunião realizada no passado fim-de-semana em Tomar, fo-ram já aprovados os esta-tutos e designada a comis-são instaladora, devendo a escritura constitutiva da Associação Nacional de Movimentos Autárquicos Independentes (ANMAI) ser assinada até ao fim do mês.

A partir dessa data, to-dos os grupos de indepen-dentes que concorram às eleições autárquicas po-derão tornar-se sócios efectivos da associação, disse. Realçando que os independentes têm ac-tualmente mais elei-tos nas freguesias que o PCP e que o número glo-bal de mandatos passa os de partidos como o Blo-

co de Esquerda e o CDS-PP, Pedro Marques afir-mou que esta força só ga-nha expressão através de uma associação nacional. Os promotores da asso-ciação acreditam que, ga-nhando dimensão nacio-nal, os partidos “vão ter que dialogar com a asso-ciação e resolver as ques-tões que discriminam” os independentes.

Entre estas, Pedro Mar-ques apontou como des-vantagens dos indepen-dentes a não isenção de IVA, que torna mais caras as campanhas eleitorais, e a impossibilidade de se-rem identificados com um símbolo no boletim de

voto, já que, ao contrário dos partidos, são identifi-cados através de numera-ção romana. Os estatutos da ANMAI consagram o incentivo à democracia participativa de base, a reivindicação de igualda-de dos direitos consagra-dos na Lei Eleitoral e do fi-nanciamento e a luta pela regionalização. Por outro lado, definem a associa-ção como “um agente de cooperação positivo e re-presentativo com todos os órgãos de soberania e agentes”, nomeadamente Associação Nacional de Municípios Portugueses e Associação Nacional de Freguesias.

∑ A associação, que tem sede em Tomar, terá um Conselho Nacional de autarcas eleitos pelos Grupos de Cidadãos Eleitores e órgãos regionais. Além de Pedro Marques, a comissão instaladora reúne representan-tes de movimentos de independentes de Faro (José Vitorino), Coimbra (Pina Prata), Rio Maior (Arlindo Lopes), Mira (Agostinho Silva), Azeitão (Pascale Lag-neux), Caldas da Rainha (Teresa Serrenho) e Fundão (Manuel Trindade).

Movimento já reúne 7 concelhos

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REGIÃO | MAÇÃO | FERREIRA DO ZÊZERE

JORGE MIRANDA EM FERREIRADO ZÊZERE

“As três constituições portuguesas desde a pro-clamação da República” é o tema da conferência proferida pelo profes-sor Jorge Miranda, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, no dia 16 de Outubro, às 17 horas, no edifício da Câmara de Ferreira do Zêzere.

HOMEM SUSPEITO DE VIOLAR SOGRA

A PJ de Leiria deteve um homem, residente no concelho de Mação, que é suspeito de ter tentado violar a sogra, uma ido-sa de 78 anos que sofre de Alzheimer. O detido, um motorista de 42 anos, está acusado de um cri-me de violação agravada, depois da própria família ter denunciado às autori-dades a situação, que, se-gundo um comunicado da PJ, terá ocorrido “ape-nas uma vez”.

Fernando Nobre visita distritoPrograma ∑ Entre 18 e 23 de Outubro, candidato presidencial passa por nove concelhos

No âmbito da sua can-didatura à Presidência da República, Fernando Nobre vai percorrer quase metade dos concelhos do distrito de Santarém entre os dias 18 e 23 de Novembro, acompanhado pelo man-datário distrital, Nelson de Carvalho (ex-presidente da Câmara Municipal de Abrantes), entre outros elementos da estrutura de apoio. A visita começa em Ferreira do Zêzere, no dia 18, com um pequeno-almo-ço no bar dos bombeiros voluntários, e uma visita ao mercado municipal e à em-presa Rações do Zêzere. A comitiva segue depois para Abrantes, onde passa pela Secundária Dr. Manuel Fernandes e pelo Tecnó-polo, antes da inauguração da sua sede concelhia.

No dia 19, Fernando No-bre desloca-se a Rio Maior

(passeio pela cidade, Es-cola Superior de Desporto e Cooperativa de Chãos), Cartaxo (lar de São João da Misericórdia e passeio na Rua Batalhoz) e Salvaterra de Magos (Escola Profis-sional). No dia seguinte, é a vez de Santarém (Insti-

tuto Politécnico), Entron-camento (EMEF e acção de rua junto à Estação Fer-roviária), e Torres Novas, num encontro jantar com empresários da Nersant.

O dia 21 é dedicado a Al-meirim, com visitas à En-cherim, Adega Cooperati-

va e um almoço num res-taurante local. O candidato regressa ao distrito a 23 de Outubro, sábado, a Tomar, para uma visita ao Conven-to de Cristo (local onde, a 10 de Junho de 1991, foi con-decorado pelo Presidente da República Mário Soa-

res como Grande-Oficial da Ordem do Mérito), um encontro com artistas lo-cais e uma visita à Feira de Santa Iria. O périplo pelo distrito termina com um jantar em Santarém, no Festival Nacional de Gas-tronomia.

A Fernando Nobre será acompanhado pelo mandatário distrital, Nelson de Carvalho

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Integram o Instituto Politécnico a Escola Superior Agrária de Santarém, Escola Superior de Educação de Santarém, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Escola Supe-rior de Saúde de Santarém e Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém

Instituto Politécnico de Santarémpolitécnico

Ex-alunos da Gestão juntaram-se em convívioAssociação∑ Ex-alunos querem volta a dinamizar a Associação de Antigos Alunos

A Os ex-alunos de 1989 a 2006 juntaram-se em almoço de convívio em Alcanede

Um grupo de antigos alunos da Escola Supe-rior de Gestão (ESGTS) juntou-se num convívio, no passado dia 9 de Outu-bro, para lembrar velhos tempos e “criar uma ala-vanca” para dinamizar a já existente Associação de Estudantes de Antigos Alunos da ESGTS.

A ideia deste almoço convívio nasceu de um núcleo de antigos alunos, formado por Adriano Cruz, Pedro Cadete e João Danado, e os contactos mais concretos iniciaram-se em Julho com auxílio da rede social do Face-book. “A partir daí, e com o auxílio de outras ferra-mentas de marketing viral foram desenvolvidos inú-meros contactos, inclusi-vamente, além-fronteiras, que nos deram força para continuar dado o entu-siasmo”, referiu ao nosso

jornal João Danado, da or-ganização.

O almoço decorreu em Alcanede e antes houve uma cerimónia de entre-ga de diplomas a estes an-tigos alunos, na Escola, em que participou o sub-director Hélder Pereira. Durante o almoço actuou a Tuna TAGES que recor-dou antigos momentos e deixou alguns de “lágrima ao canto do olho”, como nos contou João Danado.

Actuou ainda o Dj Pedro Inês e houve serviço de baby-sitters para entreter miúdos e graúdos. O con-vívio juntou alunos matri-culados entre 1989 e 2006. “Apesar das diferenças de idades, partilharam mui-tas histórias em comum”, refere ainda João Dana-do.

“Da nossa parte, fica a promessa da disponibili-dade para qualquer suges-tão e, obviamente, dar se-

guimento a tudo o que seja notável e que implique a intervenção de todos vós”, diz o organizador deste convívio numa mensagem dirigida directamente aos antigos alunos escola.

Momentos únicos de espírito académico João Danado recorda-nos a im-portância do que chama de espírito académico re-ferindo que “após alguns anos de formação, es-tes jovens criaram laços de fraternidade, desen-volveram relações úni-cas, uniram as suas vozes por mais e melhores con-dições de ensino, e vive-ram algo de lindo, único e inexplicável”. O ex-alu-no fala ainda a importân-cia da formação académi-ca “para um dia mais tar-de vingar num mercado de trabalho cada vez mais ímpio e selectivo”.”

∑ Deste almoço saiu ainda um apoio solidá-rio, recolhido num pedi-tório durante o almoço, e que a organização vai entregar à CADEL/AS-SODEL – Associação de Protecção e Integração de Deficientes, que foi responsável pela elabo-ração dos brindes entre-gues no evento.

Alunos solidários com CADEL

O Instituto Politécnico de Santarém acolhe entre os dias 18 e 24 de Outubro a Semana de Acesso Livre (Open Acess Week) com um programa de activida-des distribuído pelas vá-rias escolas, entre os quais se destacam os workshops sobre auto-depósito no Re-positório Digital do IPS. No dia 18, o workshop é na Es-cola Superior de Gestão de Tecnologia, às 14h30. No dia seguinte, 19, realizam-se dois workshops, um na Es-cola Agrária, às 10h, e outro na Escola Superior de Des-porto, às 14h30.

No dia 20, o workshop decorre na Escola Supe-rior Agrária, às 14h30. No dia 21 de Outubro, realiza-se um seminário, a partir das 14h30, com a participa-ção de Eloy Rodrigues, que vai falar sobre Open Acess,

com a apresentação da re-vista de livre acesso “Re-vista Interacções” pelo di-rector Pedro Reis, apre-sentação do repositório da RCAAP por João Moreira e apresentação do repositório do Politécnico de Santarém. Todas estas apresentações podem ser seguidas em di-recto na ilha do Second Life da Escola Superior de Edu-cação de Santarém. A sema-na termina com o workshop na Escola Superior de Edu-cação, às 10h.

Este site é uma iniciati-va no âmbito do projecto Repositório Científico de Acesso Aberto de Portu-gal (RCAAP), que preten-de congregar todas as acti-vidades e informações úteis sobre a promoção e realiza-ção em Portugal do evento internacional Open Access Week.

Semana de Acesso Livre no IPS

Um grupo de 4 enfer-meiras, que frequentam o I Curso de Mestrado em En-fermagem Comunitária da Escola Superior de Saúde de Santarém, vai realizar um diagnóstico-estudo da situ-ação de saúde da freguesia de Pontével (Cartaxo), entre a população com mais de 75 anos de idade. Este traba-

lho será feito em colabora-ção com a Unidade de Cui-dados na Comunidade do Cartaxo e Comissão Social de Freguesia de Pontével e as entrevistas aos idosos se-rão realizadas às quintas-feiras, sextas-feiras e sába-dos no período de 11 de Ou-tubro a 13 de Novembro de 2010.

Alunas de enfermagem em Pontével

Jornadas da prática profissional na ESES

A Escola Superior de Educação recebe no dia 20 as Jornadas de Práti-ca Profissional no âmbito dos cursos da Licenciatura em Educação Básica e dos Mestrados que Habilitam para a Docência. No âmbito desta jornada, haverá uma conferência, às 17h30, sobre “Ética e Educação: ensino,

uma profissão do humano” proferida por Mireille Ci-fali, psicanalista, doutora-da em Ciências da Educa-ção e formadora de profes-sores na Universidade de Genève.

O programa das jornadas começa às 14h30 e decorre no auditório 1 da Escola du-rante toda a tarde.

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negócios

A Nestlé Waters Direct festejou o primeiro ani-versário da abertura da sua fábrica em Coruche, no lugar de Ovelhas (S. José da Lamarosa), e o seu director-geral, Alexandre Carreteiro, de saída do car-go, fez um balanço “muito positivo” deste investimen-to de 7 milhões de euros.

“Esta fábrica permitiu-nos ter finalmente a marca de água Nestlé em Portu-gal e fazer crescer o negó-cio neste contexto econó-mico complicado”, refe-riu Alexandre Carreteiro. Segundo o director-ge-ral, desde Julho de 2009, a fábrica já produziu 3 mi-lhões de garrafas, cresceu 60 por cento no mercado nacional de water coolers (máquinas de refrigera-ção de água), consolidou a sua posição dominante de detentor de 94% do mer-cado de escritórios (onde cresceu 5% no último) e cresceu 35% no mercado

doméstico. A nível global de facturação, a empresa cresceu 7%.

A Nestlé tem neste mo-mento cerca de 35 mil clien-tes e 60 mil máquinas dis-tribuídas por todo o país. Por hora, a fábrica está a produzir 2000 garrafões e os responsáveis referem que tem uma eficiência de 93%, tendo ainda registado zero acidentes no primeiro ano de actividade. A fábri-ca e a empresa são certifi-cadas com ISO 9001, ISO

1401 e a OSHAS 1801, estan-do neste momento a decor-rer o processo de atribui-ção de uma quarta, a ISO 2200. A abertura desta fá-brica em Coruche permi-tiu criar cerca de 50 postos de trabalho, directos e in-directos.

Aposta em técnicos da região Alexandre Car-reteiro referiu ainda que a empresa está disponível para fazer acordos com escolas técnicas da região

para recrutar futuros pro-fissionais. A Nestlé Wa-ters tem estado também em contacto com a comu-nidade de Coruche e rea-lizado acções com escolas e com a autarquia. Essa li-gação foi frisada pelo pre-sidente da Câmara, Dioní-sio Mendes, que participou neste encontro de balan-ço do 1º aniversário da em-presa. Segundo o autarca, a Nestlé foi uma “mais-va-lia para o concelho”, uma “âncora para dar visibili-

dade e ajudar a atrair futu-ros investimentos”. O pre-sidente salientou também a escolha do nome da água que é comercializada pela Nestlé, - “Nascente dos So-breiros – que faz alusão a outro produto de prestígio de Coruche, a cortiça e o montado de sobro.

Novo director-geralPara substituir Alexan-

dre Carreteiro no cargo de director-geral foi esco-lhido o argentino Maria-no Güemes, que trabalha-va na marca a nível euro-peu. Alexandre Carreteiro ruma para Espanha para assumir funções em áre-as ligadas a outros produ-tos da Nestlé. Na saída, o ex-director-geral salienta o “trabalho extraordiná-rio com a equipa” e o facto de deixar a empresa “com uma marca forte, a Nestlé Waters Direct.

Bruno Oliveira

COMPRARCASA ABRE LOJA NO ENTRONCAMENTO

A imobiliária Com-prarCasa va i abrir u m a n ov a lo j a n o Entroncamento,a 100ª da sua cadeia a nível na-cional. Para Luís Mário Nunes, director-geral da ComprarCasa, referiu na convenção anual da em-presa que a imobiliária vai “continuar investir na qualificação e no de-senvolvimento de novos sectores, como sejam o da reabilitação urbana, do arrendamento e do turismo residencial”.

NERSANT LEVA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA À MERCAR

A Nersant e o ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade estiveram na Mercar, em Abrantes, na para continuidade do Auditec, projecto dina-mizado por esta asso-ciação empresarial que permite o acesso das empresas a apoios a fun-do perdido para a reali-zação de diagnósticos tecnológicos e de inova-ção, diagnósticos ener-géticos e diagnósticos ambientais. O diagnós-tico energético é a prio-ridade da Mercar, infor-mou a gerente da em-presa, Cláudia Martinho Jorge, explicando ainda que o objectivo da em-presa é o de aumentar em breve as instalações da oficina, tendo em mente uma preocupa-ção fundamental, a ilu-minação. “A nível de ilu-minação é muito impor-tante termos o máximo de conforto e proporcio-nar ao pessoal as melho-res condições”, explicou Cláudia Jorge, afirman-do ainda que o preten-de fazer sem aumento dos custos energéticos e aproveitando toda a luz natural do edifício. Os custos de realização destes diagnósticos são financiados em 45% no caso de pequenas em-presas, e de 35% no caso de médias empresas.

Nestlé Waters cresceu com abertura de fábrica em CorucheSucesso em tempo de crise ∑ Empresa conseguiu “consolidar” marca com abertura de nova fábrica

A Alexandre Carreteiro, ex-director-geral, com o novo director-geral, Mariano Güemes, e o presidente da Câmara, Dionísio Mendes

∑ A Nestlé aposta agora em crescer no segmento do-méstico, o das famílias, reforçando a sua presença no mercado nacional com a distribuição de garrafões de 11 litros ao domicílio de forma gratuita. A Nestlé é a única marca no mercado nacional a ter estes garrafões mais pequenos. A breve prazo, a Nestlé Waters quer passar a distribuir uma máquina de refrigeração de bancada nos operadores do retalho e, desta forma, fazer crescer a im-portância deste mercado para os 15 a 16% da facturação. Esta campanha para o mercado doméstico tem como embaixador o chefe Chakkal e a máquina será vendida por um preço na ordem dos 75 euros.

Aposta no mercado doméstico dos garrafões de 11 litros

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INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS

BES ABRE NOVO BALCÃO NO PEGO

O Banco Espírito San-to abre este dia 15 de Outubro, um novo bal-cão de serviço ao Clien-te no Pego, no conce-lho de Abrantes. Neste novo espaço, os clientes vão poder encontrar as soluções financeiras do banco e a área de segu-ros da Tranquilidade. Até Junho deste ano, o BES já contava com 725 balcões espalhados por todo o país.

SCALABITANO EDITA CÓDIGO DO TRABALHO ANOTADO

O jurista de Santa-rém, Diogo Vaz Mare-cos, acaba de lançar o livro “Código do Tra-balho - Anotado”, uma obra que analisa o con-teúdo deste diploma nor-mativo de 2009, os seus principais problemas na aplicação das normas através de uma “visão prática, o mais próxima possível dos problemas concretos do dia a dia”. Esta obra está à venda por 68,90 euros e é da editora Wolters Kluwer Portugal/Coimbra Edi-tora.

Vinhos do Tejo conquistam 7 medalhas de ouro e 9 de prataMelhor resultado de sempre∑ Vinhos da região conquistam concurso Mundus Vini

Os vinhos do Tejo ob-tiveram este mês o me-lhor resultado de sempre no concurso internacional Mundus Vini, um dos mais reputados do mundo. Os néctares da região ganha-ram sete medalhas de ouro e nove de prata na 10ª edi-ção deste concurso alemão considerado a maior prova cega internacional de vi-nhos. Entre as sete meda-lhas de ouro, cinco foram atribuídas a vinhos tintos e duas a vinhos brancos, en-quanto as restantes nove medalhas de prata foram para seis tintos, dois bran-cos e um rosé.

A Enoport conquistou o maior número de meda-lhas com um total de qua-tro galardões - um de ouro, com o ‘Cabeça de Toiro Re-serva Tinto 2007’, e três de prata, para o “Serradayres Rosé 2009”, o “Serradayres Reserva Tinto 2008” e o “Quinta de S. João Baptista Special Selection Touriga Nacional Tinto 2007”.

Ganharam ainda me-dalhas de ouro os vinhos “Vale de Lobos Branco 2009” da Quinta da Ribei-rinha (Santarém), o “Guar-da Rios Branco 2009” da Vale d’Algares (Cartaxo), o “Vila Jardim Escolha Tinto 2008” da Quinta do Vale do Armo, o “Padre Pedro Tinto 2008” da Casa Cadaval (Salvaterra de Ma-gos), “Fiúza Ikon Touriga Nacional Tinto 2008” da Fiúza&Bright (Almeirim)

e o “Quinta Alorna Reser-va Tinto 2008” da Quinta da Alorna (Almeirim).

As medalhas de prata fo-ram para o “Marquesa da Alorna Branco2009”, para o “Vale d’Algares Selection Branco 2009”, o “Falcoa-ria Reserva Tinto 2007” da Quinta do Casal Branco (Almeirim), o “Differente Red Tinto 2007” da Encos-ta do Sobral, o “Fiúza Pre-mium Touriga Nacional/Cabernet Sauvignon Tin-

to 2008” e ainda o “Encos-ta do Sobral Reserva Tinto 2007”.

Para o presidente da CVR Tejo, José Gaspar, es-tes resultados são “o reco-nhecimento da qualidade dos vinhos da nossa região e um reflexo da importân-cia estratégica conferida pelos vinhos do Tejo ao mercado alemão, em ter-mos de exportações”. Só no ano passado, foram ex-portados mais de 142 mil li-

tros de vinhos do Tejo para a Alemanha, o que coloca a Alemanha no ‘top 5’ dos países onde se verifica uma maior actividade exporta-dora de vinhos do Tejo. O Mundus Vini decorreu en-tre 27 de Agosto e 5 de Se-tembro na Alemanha, onde 5883 vinhos de 49 países.

Quinta da Ribeirinha com ouro O vinho Vale de Lobos Branco 2009 da Quinta da Ribeirinha foi um dos premiados com uma medalha de ouro.A família detém cerca de 95 hectares de área agrícola dos quais 40 hectares estão ocupados com a cultura da vinha. As vinhas têm entre 4 e 20 anos. A colheita 2003 ganhou uma medalha de ouro para o Vale de Lobos Syrah no Concurso de Vi-nhos do Ribatejo (2004) e com uma medalha de pra-ta para o Vale de Lobos D.O.C. tinto no conceitua-do Challenge du Vin 2004, realizado em França.

A Os vinhos do Tejo têm conquistado vários prémios internacionais

A edição online da AICEP Por-tugal Global dá um especial des-taque à entrevista que Richard Bendis, fundador e presidente executivo da Innovation Ameri-ca, deu ao Jornal Expresso. O pre-sidente da Agência para a Inova-ção americana, que participou na cimeira da COTEC (Associação Empresarial para a Inovação), de-fendeu que “Portugal deve con-centrar esforços em clusters em que é competitivo” e “deve melho-rar a imagem de país inovador no estrangeiro”.

Na verdade, o que Richard Ben-dis veio dizer tem sido referido por muitas pessoas. Mas, como já se tornou hábito que no nosso país se valorize mais as opiniões internacionais que as nacionais, penso que vale a pena retomar-mos a opinião de Bendis e falar-mos um pouco daquilo que falta a Portugal.

Indubitavelmente, todas as vo-zes se levantam para dizer que Portugal, independentemente da crise que está a passar, só tem uma alternativa: Inovar. E inovar não significa apenas produzir no-vos bens, significa, antes de mais, descobrir fontes de vantagens competitivas que nos permitam diferenciar dos mercados mais concorrenciais, ou seja: criar ino-vação que todos os outros países com matérias-primas e mão-de-obra mais barata que a nossa não consigam fazer com a diferen-ciação e qualidade que os países tecnologicamente mais avança-dos, como é o caso da Alemanha, tenham muita dificuldade de imi-tar, a preços semelhantes.

Penso que esta deve ser a base que sustentará qualquer estraté-gia competitiva que tenha em vis-ta o crescimento das exportações nacionais. Nos últimos 8 meses,

as exportações portuguesas cres-ceram 13% e que este foi o princi-pal factor que susteve a entrada da economia nacional em recessão. Ora, se pensarmos efectivamente em quais são as nossas vantagens competitivas, o leque não é muito alargado.

Em primeiro lugar, devemos re-ferir a centralidade de Portugal, que pode ser uma excelente por-ta de ligação da Europa à Améri-ca e à África. Em segundo lugar, as condições climatéricas que, a maior parte do ano, são excelen-tes para o turismo, para a prática de desporto e para a agricultura (veja-se por exemplo o número de horas de sol que temos anualmen-te face à maioria dos países mais competitivos do Norte da Euro-pa). Em terceiro lugar, as caracte-rísticas da população: afabilidade, hospitalidade e criatividade. Em quarto lugar, as dimensões e aces-

sibilidades do nosso país. O facto de termos um país que se percor-re facilmente de uma ponta à ou-tra em pouco mais de meia dúzia de horas pode ser explorado como uma vantagem competitiva.

Se considerarmos estas vanta-gens competitivas num quadro global de inovação e, seguindo as recomendações de Bendis, nos fo-calizarmos nos clusters onde po-demos ser melhores, certamente os resultados surgirão. Não pode-mos é continuar a “disparar tiros no escuro”, na esperança que al-gum acerte. A inovação só rara-mente é fruto do acaso, a maioria da inovação que se faz é pensada e é de caris incremental.

A inovação não se pode cingir aos produtos, cada vez mais os processos e os serviços ganham peso neste campo. E, como eu já muitas vezes referi e Bendis vem corroborar: “É uma questão de

posicionamento e de identifica-ção dos pontos fortes que podem ser promovidos. Portugal de-veria lançar uma campanha de marketing a nível internacional para promover a sua marca de país inovador.”

O que é que nós podemos fa-zer diferente, melhor e mais ba-rato que os outros? Se o Estado e as empresas colocarem esta ques-tão e encontrarem a resposta, pa-rece-me que o problema da com-petitividade da economia portu-guesa está resolvido e com ele os problemas económicos e sociais do país.

(*) Docente /InvestigadoraConsultora PMEConsult

Portugal pode ser inovador?

Florinda Matos(*)

Emprego & Formação

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desporto

3ª Nacional - Série D

Riachense e Monsanto com grande início de campeonato

Classificação

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1. Cartaxo 6 4 2 0 11-3 142. Fazendense 6 4 1 1 10-2 133. Pego 6 3 2 1 8-8 114. Torres Novas 6 2 4 0 5-3 105. Mação 6 2 2 2 6-5 86. Ouriense 6 1 5 0 4-3 87. Benavente 6 2 2 2 6-6 88. U. Tomar 6 1 3 2 7-8 69. Amiense 6 2 0 4 3-7 610. Samora 6 1 2 3 6-9 511. Ouriquense 6 0 3 3 2-10 312. Alcanenense 6 0 2 4 4-8 2

DISTRITAL - DIVISÃO PRINCIPALZ6ª jornada Samora 2 Alcanenense 1

Ouriquense 0 Fazendense 3

Benavente 1 Torres Novas 1

Mação 1 Amiense 0

U. Tomar 1 Cartaxo 1

Ouriense 1 Pego 1

Jogo em atraso

Fazendense 3 Amiense 0

7ª jornada (17 Outubro)Alcanenense Ouriquense

Fazendense Benavente

Torres Novas Mação

Amiense U. Tomar

Cartaxo Ouriense

Samora Pego

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1. Nogueirense 4 4 0 0 14-1 122. Monsanto 4 3 0 1 11-3 93. Ac. Viseu 4 3 0 1 10-4 94. Atl. Riachense 4 2 1 1 6-4 75. Bf. C. Branco 4 2 1 1 6-7 76. Oliv. Bairro 4 2 0 2 4-5 67. Sourense 4 2 0 2 3-4 68. Vigor 4 2 0 2 5-10 69. Ág. Moradal 4 1 0 3 4-4 310. Marinhense 4 1 0 3 3-5 311. Tocha 4 1 0 3 3-7 312. Gândara 4 0 0 4 0-15 0

3ª DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE DZ4ª jornada Atl. Riachense 3 Tocha 0

Monsanto 2 Marinhense 0

Sourense 1 Vigor 2

Nogueirense 6 Gândara 0

Oliv. Bairro 1 Ág. Moradal 0

Ac. Viseu 2 BC Branco 3

5ª jornada (24 Outubro) Marinhense Atl. Riachense

Vigor Monsanto

Ág. Moradal Sourense

Gândara Oliv. Bairro

BC Branco Tocha

Ac. Viseu Nogueirense

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1. Caxarias 1 1 0 0 3-0 32. Moçarriense 1 1 0 0 3-0 33. Assentis 1 0 1 0 1-1 14. Cercal 1 0 1 0 1-1 15. Emp. Comercio 1 0 1 0 1-1 16. Vasco da Gama 1 0 1 0 1-1 17. Mindense 1 0 0 1 0-3 08. Pernes 1 0 0 1 0-3 0

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA - SÉRIE BZ1ª jornada Caxarias 3 Pernes 0

V. Gama 1 Cercal 1

Assentis 1 Emp. Comércio 1

Moçarriense 3 Mindense 0

2ª jornada (17 Outubro) Pernes Moçarriense

Cercal Caxarias

Emp. Comércio V. Gama

Mindense Assentis

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1. U. Abrantina 2 2 0 0 3-1 62. F. Zêzere 2 1 1 0 7-2 43. Goleganense 2 1 1 0 6-4 44. Meiaviense 2 1 0 1 4-3 35. Atalaiense 2 1 0 1 3-3 36. Tramagal 2 1 0 1 4-5 37. C. Ferroviária 1 0 0 1 1-2 08. Alferrarede 1 0 0 1 0-2 09. U. Chamusca 2 0 0 2 0-6 0

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA - SÉRIE A Z2ª jornada Meiaviense 3 Atalaiense 1

Goleganense 4 Tramagal 2

U. Chamusca 0 F. Zêzere 5

C. Ferroviária 1 U. Abrantina 2

Folgou o Alferrarede

3ª jornada (17 Outubro) Alferrarede Meiaviense

Atalaiense Goleganense

Tramagal U. Chamusca

F. Zêzere C. Ferroviária

Folga o U. Abrantina

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1. Glória 1 1 0 0 5-0 32. Salvaterrense 1 1 0 0 2-0 33. Marinhais 1 1 0 0 2-1 34. Porto Alto 1 1 0 0 2-1 35. Barrosense 1 0 0 1 1-2 06. U. Almeirim 1 0 0 1 1-2 07. Coruchense 1 0 0 1 0-2 08. Pontevel 1 0 0 1 0-5 0

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA - SÉRIE CZ1ª jornada Coruchense 0 Salvaterrense 2

Glória 5 Pontével 0

Marinhais 2 U. Almeirim 1

Porto Alto 2 Barrosense 1

2ª jornada (17 Outubro) Salvaterrense Porto Alto

Pontével Coruchense

U. Almeirim Glória

Barrosense Marinhais

A vitória fácil sobre o União da Tocha provou que a relva do Campo Co-ronel Mário Cunha está para o Riachense como os espinafres estão para o Po-peye.

Foi , de facto, com marcante superioridade que os alvi-negros ultra-passaram o adversário vin-do do concelho de Canta-nhede, com especial ênfa-se para o regresso à forma plena da brigada centro-campista Moita-Carioca-Lemos-Emerson. O Ria-chense dominou todo o jogo e o resultado poderia facilmente ter descamba-do numa goleada históri-ca, observando-se bolas na barra e mal-emprega-dos momentos flagrantes de golo para todos os gos-tos. Não se pode desvalori-zar, claro, os três golos de

Santana, Carioca e Emer-son, que prolongaram a invencibilidade da equipa de Nando Costa em casa e a fizeram ascender a um meritório 4.º lugar. O cam-peão distrital está a impor respeito na série C.

Mas o evento pode ter provado também aquilo os responsáveis do Monsanto apregoaram na semana passada: que a derrota da sua equipa frente ao Tocha pode não ter passado de um equívoco. Nesta jor-nada, também de volta às vitórias, o Monsanto bateu o Marinhense no Munici-pal de Alcanena.

Apesar de demonstrar desde o início que tinha preparado uma busca in-cessante de golos, ape-nas na segunda parte o Monsanto marcou os dois golos da vitória. Logo no

regresso dos balneários, Jamerson tratou de fazer o que sabe melhor, com um golo fácil na conclu-são de um cruzamento. O segundo tento apare-ceu apenas nos descontos, através de Pedro Emanuel, que ditou a sentença da sua ex-equipa ao aprovei-tar a subida desesperada e mal calculada do guar-da-redes opositor à área do Monsanto.

A equipa de Rui Gorriz apanhou assim o Ac. Viseu no 2.º lugar, que perdeu em casa com o Benfica de Cas-telo Branco. O líder, o No-gueirense, voltou a golear, desta vez o Gândara por uma cilíndrica meia dúzia de golos. O Gândara cola-se ao fundo, com um ple-no de derrotas e ainda sem um único golo.

A próxima jornada é no

domingo, dia 24, já que vai haver um intervalo para a Taça de Portugal. O Monsanto vai a casa do Vigor e Mocidade, que esta semana conseguiu a sua segunda vitória segui-da, frente ao Sourense. Os monsantenses só querem vencer e ficarão com um olho no jogo do Noguei-rense em Viseu, a partir de onde poderão chegar à li-derança (se o Nogueirense perder, o que é difícil) ou ficar isolados no 2.º lugar (se o Ac. Viseu perder, que é o mais provável).

O Riachense desloca-se à Marinha Grande para encontrar os seus seme-lhantes (no que ao equi-pamento diz respeito). É de prever um Marinhense muito aguerrido, que ficará em risco de desmotivação caso volte a perder.

A Monsanto-Marinhense: Apesar da forte oposição de Índio, Jamerson acabou por marcar o golo inaugural

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Voltaram os empates à Divisão Principal, numa jornada em que os ditos principais candidatos à conquista do título mais não conseguiram do que o rendimento mínimo de um ponto.

Dos quatro primeiros classificados, apenas se sa-fou o Fazendense, ao bater o Ouriquense, conseguindo isolar-se no 2.º posto e igua-lar o Cartaxo em número de vitórias.

A equipa de Fazendas de Almeirim, orientada por Fi-lipe Rego, não se fez roga-da em Vila Chã de Ourique, onde Batata, Zé Miguel e Morais (auto-golo) marca-ram os três golos que vale-ram a quarta vitória conse-cutiva nas primeiras seis jornadas. Uma recupera-ção fantástica, sem dúvida, de um Fazendense que co-meçou o campeonato com uma derrota e um empate.

Por seu lado, o Ouriquen-se está com uma classifica-ção cada vez mais compli-cada.

Ainda no topo da classi-ficação, agora com apenas um ponto de vantagem, o Cartaxo esteve bem per-to de sofrer a sua primei-ra derrota, em Tomar. Os unionistas da casa marca-ram logo aos quatro mi-nutos por intermédio de Hugo e deram boa luta - considerando o fraco iní-cio de campeonato. Mas os “tintos” nunca deram a causa por perdida e, depois

de um jogo bem disputado (diz quem viu que ambas as equipas tiveram oportuni-dades para vencer), o empa-te veio de Ruas, já em tem-po de compensação.

O Pego será talvez a equi-pa que até agora está a cum-prir melhor os seus objec-tivos. Depois de vencer to-dos os jogos disputados em casa, o esquadrão de Fer-nando Costa voltou a somar um ponto fora, em Ourém. Ainda assim deixou escapar

o 2.º lugar para o Fazenden-se e estacionou logo abaixo. Frente ao Pego, o Ouriense também demonstrou es-tabilidade e saldo positi-vo, atingindo o seu quinto empate em seis jogos, nos quais nunca perdeu. Mar-co Pereira marcou para o Atlético Ouriense e Hugo Emídio para os pegachos.

Surpreendente contagem de empates tem também o Torres Novas que, ainda as-sim, tem nesta altura mais

pontos do que golos (o do-bro). Em Benavente, Bru-no Pedro colocou os da casa em vantagem, mas Renato foi o responsável pela par-tilha dos pontos com o Tor-res Novas.

O Mação venceu pela segunda vez, igualando o Ouriense e o Benavente no 5.º lugar. Na recepção ao Amiense, Bocas foi o autor da vantagem mínima para a equipa da terra dos pre-suntos.

Em Samora Correia, fez-se a festa da primeira vitó-ria dos axadrezados, frente ao Alcanenense, num jogo em que Sandro e Cardoso fizeram o gosto ao pé. O Al-canenense ocupa sozinho a última posição, uma situa-ção que já não conhecia há alguns anos.

Na próxima jornada, o Cartaxo, que não se pode descuidar sob pena de perder a liderança, rece-be o Ouriense, que irá ten-tar somar mais um pon-to. O Fazendense recebe o Benavente enquanto o Pego volta a jogar fora, desta vez em Samora. O Torres No-vas, sedento por uma vitó-ria, recebe o Mação, uma maçã dura de roer e que, se vencer, ultrapassa os “ama-relos” na classificação. O U. Tomar vai ter, como de costume, a tarefa difícil em Amiais de Baixo. Por fim, há um encontro entre últi-mos: Ouriquense e Alcane-nense não querem perder a esperança tão cedo.

FUTEBOL | DESPORTO

Fátima faz suar Beira-Mar

Divisão Principal Distrital

Jornada de empates

Divisão Secundária Distrital

Golos com fartura e Abrantina na frente

A U. Tomar-Cartaxo: Os segundos finais livraram o Cartaxo da sua primeira derrota

O Fátima ficou incum-bido da tarefa de receber o Beira-Mar, equipa da Liga Zon Sagres que entrou di-rectamente nesta 2.ª fase da Taça Liga. A equipa de Diamantino Miranda che-ga a à eliminatória depois de dois empates com o Fei-rense e o Moreirense e uma vitória contra o Gil Vicente na 1.ª fase da prova.

O jogo foi animado, com ritmos diferentes em altu-ras diferentes do decorrer da partida. A equipa avei-rense entrou mais forte,

atendendo ao seu estatuto, e marcou muito cedo, por in-termédio de Leandro Tatu.

Mas o domínio foi repar-tido a partir daí, quando o Fátima passou a olhar de frente o seu adversário do escalão superior. Por vá-rias vezes até ficou perto de conseguir surpreender as hostes governadas por Le-onardo Jardim. Mais uma vez, Diamantino Miranda foi o arquitecto da recupe-ração do Fátima, fazendo as substituições certas que iriam dar vida à sua equipa.

André Carvalhas e Yartey entraram bem e abanaram a defensiva do Beira-Mar. Foio segundo (por sinal, um ex-Beira-Mar) quem con-cretizou a vontade do em-pate, a vinte minutos do fim. Moral da história: em-pate justo, em que a vitória não ficava mal a qualquer uma das equipas. Especial mérito para o Fátima - por ser do escalão inferior - mas vantagem para o Beira-Mar, que parte à frente para a 2.ª mão da eliminatória, uma vez que marcou fora (em

caso de empate, golo fora atribui a vitória).

Carregado para a TaçaO cheirinho da emoção

das competições a eliminar prolonga-se. No domingo é a vez da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, com o Fá-tima a visitar o Carregado, equipa que foi despromo-vida este ano à 2.ª Divisão Nacional. O favoritismo vai para a turma fatimense, que almeja chegar à 4.ª elimina-tória, onde já só estarão 32 equipas.

Taça da Liga

Série A - A única equi-pa com o pleno de vitórias na única série que já leva dois jogos realizados, é o União Abrantina. Segue no consequente primeiro lugar, depois de ter venci-do o Cidade Ferroviários no seu jogo de estreia e no seu próprio reduto.

O Ferreira do Zêzere surpreendeu ao golear na Chamusca os unionistas locais, brindando-os com chapa cinco.

O Goleganense tam-bém marcou muitos go-los na sua primeira vitó-ria no campeonato, em casa frente ao Tramagal.

O Meiaviense bateu os vizinhos do Atalaiense e igualou-os na pontuação, enquanto o Alferrarede descansou.

No próximo domingo, descansa o U. Abranti-na, enquanto se realizam os seguintes encontros: F. Zêzere-C. Ferroviária, Atalaiense-Goleganense, Tramagal-U. Chamusca e Alferrarede-Meiaviense.

Série B – Na jornada inaugural houve duas vi-tórias com o mesmo re-sultado, que deixaram o Caxarias e o Moçarrien-se na frente. O primeiro bateu o Pernes e o segun-

do sobrepôs-se ao Min-dende, ambos em casa. O Assentis empatou a uma bola com os Caixeiros de Santarém, enquanto o Vasco da Gama obteve o mesmo resultado frente ao Cercal.

Na 2 .ª jornada , o Caxarias joga com os vi-zinhos do Cercal, o Per-nes recebe o Moçarrien-se, o Empregados do Co-mércio joga em casa com o Vasco da Gama e o As-sentis vai a Minde.

Série C – No grupo em que houve muitos golos e nenhum empate, o Glória sobressaiu ao arrancar o campeonato com um re-sultado glorioso: 5-0 ao Pontével.

O Salvaterrense ven-ceu no estádio José Pe-seiro, ante o Coruchen-se, que assim manchou o seu regresso à actividade competitiva. O Marinhais derrotou o U. Almeirim, enquanto o Porto Alto fez o mesmo no dérbi ante o Barrosense.

No domingo, o calen-dário contempla os en-contros seguintes: Sal-vaterrense-Porto Alto, Pontével-Coruchense, U. Almeirim-Glória e Bar-rosense-Marinhais.

A C. Ferroviária-U. Abrantina: A equipa de Abrantes soube suster a forte pressão dos entroncamentenses até ao fim do jogo

O Ribatejo15 | Outubro | 2010

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DESPORTO | MODALIDADES

Torneio de ténis em Abrantes

Iniciados vencem em Coimbra

Hóquei Clube de Santarém

A equipa de iniciados do Hóquei Clube de Santa-rém (HCS) estreou-se da melhor maneira no cam-peonato regional deste escalão, ao vencer fora a Académica de Coimbra por 5-1, no passado fim-de-semana. Os jovens scala-bitanos resolveram o jogo na primeira parte e foram para o intervalo com uma vantagem de 4-0.

A segunda metade ser-viu para rodar a equipa, sem grande esforço. Este resultado dá alento ao HCS para o campeonato, onde o objectivo traçado é a participação nos nacio-nais, uma tarefa que será difícil mas não impossí-

vel de alcançar. Também os escolares iniciaram a sua prova de convívios regionais, que irá durar até Maio do próximo ano, tendo empatado com o Sporting de Tomar a qua-tro golos.

No sábado, dia 16, os in-fantis e os juvenis rece-bem em Santarém a Aca-démica de Coimbra, às 14 e 16h15, respectivamente. No domingo, 17, os ben-jamins e os escolares jo-gam em Oliveira do Hos-pital, às 16h30 e 15h30, res-pectivamente, ao passo que o iniciados recebem o Alcobaça na nave des-portiva municipal de San-tarém, às 10 horas.

A Tenistas do Entroncamento tiveram uma prestação positiva

O Clube Lazer, Aventu-ra e Competição (CLAC) do Entroncamento foi o clube que mais atletas le-vou a participar no torneio de ténis “Abrantes Cup 2010”, no escalão sub16, que se realizou no passa-

do fim-de-semana, 9 e 10 de Outubro, nos courts da cidade abrantina.

A comitiva do entron-camento foi formada pe-los atletas Tiago Raba-ça, Iven Bretes, Francisco Arez, Francisco Monteiro,

Tiago Raimundo, Eduardo Boavida, Samuel Bernar-dino e João Salgado. Em termos de resultados in-dividuais, destaque para as prestações de Ivan Bre-tes, que chegou aos quar-tos de final, e para Tiago

Rabaça, foi eliminado na meia-final, num jogo bas-tante disputado. No con-junto, os resultados foram positivos pois os restantes jovens tenistas também ul-trapassaram várias rondas iniciais.

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO DE SANTARÉM

A CARGO DA NOTÁRIA ISABEL MARIA RAIMUNDO DE OLIVEIRA FILIPE BATISTA MARQUES.

Eu Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques, Notária do Cartório Notarial de Isabel Marques, na cidade de Santarém,CERTIFICO, para efeitos de publicação que por escritura de vinte e oito de Setembro de dois mil e dez, lavrada de folhas catorze a folhas dezasseis, no livro de notas para escrituras diversas número duzentos e um - A, deste Cartório.MANUEL PINHEIRO FERREIRA, casado, natural da freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, residente na Rua Dr. Silvino Sequeira, n.º 148, Gançaria, Santarém, na qualidade de procurador de JOÃO MARIA FERREIRA, contri-buinte fi scal 161 456 286, solteiro, maior, natural da dita freguesia de Alcanede, residente no Lar dos Irmãos Henriques, Rua da Fonte, n.º 11, Casal da Velha, Alcobertas, Rio Maior, no uso de poderes conferidos em procuração que se encontra arquivada a instruir aquela mesma escritura, outorgou uma escritura de JUSTIFICAÇÃO na qual com exclusão de outrem, o seu representado, se afi rma dono e legítimo possuidor do seguinte: UM - Prédio rústico, composto de cultura arvense, oliveiras, montado de sobro, serra e pastagem ou pasto, com a área de dois mil setecentos e vinte metros quadrados, a confrontar de Norte com Armando Frazão Bonifácio, de Sul com Ramiro Maria Frazão, de Nascente com Herdeiros de Júlia de Jesus e de Poente com Eduardo Manuel da Piedade Santos, sito em Barbinos, freguesia de Alcobertas, concelho de Rio Maior, omisso na Conservatória do Registo Predial de Rio Maior e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 292 da sec-ção L, com o valor patrimonial tributário para IMI de € 122,96 e para IMT de € 328,57, valor este que lhe atribui.DOIS - Um quinto indiviso, que é o que o seu representado possui, do prédio rústico, composto de olival, sobreiros, solo subjacente de cultura arvense em olival, cultura arvense de sequeiro, fi gueiras, macieiras e oliveiras, com a área total de dois mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar no todo de norte e do sul com estrada, do nascente com Suzete da Conceição Pereira e Maria da Conceição Pereira de Sousa e do poente com Eduardo Manuel da Piedade Santos, sito em Taipa, freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, omisso na Conservatória do Registo Predial de Santarém e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 100 da Secção BB, com o valor patrimonial tributário correspondente à citada fracção para IMI de € 37,69 e para IMT de € 95,28, valor este que lhe atribui.Que o prédio indicado em UM e a fracção indivisa do prédio indicado em DOIS, vieram à posse do seu representado, João Maria Ferreira, por volta do ano mil novecentos e oitenta e quatro, por doação verbal de Joaquim Alonso Ferreira e Adelina Maria, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram no lugar e freguesia de Gançaria, concelho de Santarém, pais do ora justifi cante, não tendo no entanto reduzido a escritura pública a referida doação verbal.Que, sobre estes identifi cados bens, o seu representado, exerceu sempre, uma posse de boa-fé, contínua, pacífi ca e pública, à vista e com conhecimento de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, pagando os respectivos impostos, tudo isto por um lapso de tempo superior a vinte anos, pelo que, se pode dizer que adquiriu o dito prédio indicado em UM e a fracção do mencionado em DOIS por usucapião, modo este de aquisição que aqui se invoca expressamente.Que, assim, o seu representado, justifi ca por este meio o seu direito de pro-priedade sobre aqueles bens.ESTÁ CONFORME.Cartório Notarial de Isabel Marques, vinte e oito de Setembro de dois mil e dez.

A Notária,(Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1302 de 15.10.2010)

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MODALIDADES | DESPORTO

“Tigres” de Almeirimlideram isolados

Hóquei em patins - 2ª divisão nacional

Com duas jornadas dis-putadas, o Hóquei Clube “Os Tigres” já lidera o cam-peonato nacional da 2ª divi-são – zona sul. Num grande jogo de hóquei em patins, a equipa almeirinense ven-ceu por 9-7 no terreno do Liga MR Algés, e é o único clube que conta por vitó-rias os dois jogos já dispu-tados. Os golos dos Tigres foram marcados por Bruno Ribeiro (3), Bruno Januário

(3), Ricardo Silva (2) e Rui Cova. A outra equipa do dis-trito, a Juventude Ouriense, conseguiu uma excelente vitória por 3-2 no terreno do CA Campo Ourique e soma agora quatro pontos, tendo ascendido ao grupo dos se-gundos classificados. Na próxima jornada, no sába-do, 16 de Outubro, as duas formações ribatejanas en-contram-se em Ourém, às 21 horas.

Grupo A: Ortiga 1 – Envendos 2, Arreciadas 1 – Sentieiras 1, Carvo-eiro 0 – Casais Ravelhos 1, e Alvega 5 – São Facundo 0. Comandam Alvega, Casais Ravelhos e Enven-dos.

Grupo B: Olival 2 – Rio de Moi-nhos 1, Lobos do Carvalhal 1 – Sa-bacheira 0, e Seiça 5 – Bairro 0. Fol-gou a Amoreira. Comandam Seiça, Olival e Lobos do Carvalhal.

Grupo C: Ulme 0 – Alvitejo 4, Parreira 2 – Carregueira 1, e Vale de Cavalos 3 – Tancos 0. Folgou o Alcanhões. Comandam Alvitejo,

Vale de Cavalos e Parreira.Grupo D: Raposa 1 – Benfica do

Ribatejo 1, Vale de Santarém 3 – Zebrinho 0, e Paço dos Negros 3 – Juve S. Domingos 0. Folgou o Gra-nho. Comandam Paço dos Negros e Vale de Santarém.

Grupo E: Assentiz 0 – Alcobertas 2, Alencalense 1 – Almoster 5, e Ar-rouquelas 0 – Casal da Charneca 2. Folgou o Vilanovense. Comandam Almoster, Alcobertas e Casal da Charneca.

Grupo F: Valada 0 – Ereira 0, Vale da Pinta 3 – Lapa 3, e Tigres

do Cartaxo 1 – Vale da Pedra 1. Fol-gou o Quebradas.

Grupo G: Fajarda 1 – Carapuções 1, CB Samora Correia 0 – Foros de Salvaterra 1, e Rebocho 0 – Fazen-das Figueiras 2. Folgou a Malhada Alta. Comandam Fazendas Figuei-ras e Foros de Salvaterra.

Grupo H: Azervadinha 2 – Vol-ta do Vale 1, Cortiçadas de Lavre 0 – Montinhos Pegos 1, Valverde 1 – Santana do Mato 4, e Santa Jus-ta 6 – Foros Lagoiços 0. Coman-dam Santa Justa, Santana do Mato, Azervadinha e Montinhos Pegos.

António Henriquesé campeão de BTT

Atleta de Salvaterra de Magos

EDIÇÃO DOS 20 KMS DE ALMEIRIM REALIZA-SE A23 DE OUTUBRO

A 24ª edição da prova de atletismo “20 kms de Al-meirim / Troféu Spiridon” corre-se no próximo dia 23 de Outubro, sábado, a partir das 16 horas. Paralelamente à corrida principal, uma das mais emblemáticas do país, realiza-se também a mini-prova num percurso urba-no de cinco quilómetros.

No final, haverá uma confraternização à volta da sopa da pedra, onde será servido aos participantes este prato típico do conce-lho, acompanhado de “ca-ralhotas”, fruta e vinho de Almeirim. A organização é da Associação 20Kms de Almeirim.

PROVA DO REGIONAL DE MOTOCROSSEM ALQUEIDÃO

A pista de Alqueidão, con-celho de Torres Novas, vai receber uma prova do cam-peonato regional centro / sul de motocross no próxi-mo domingo, 17 de Outu-bro. Nesta prova, onde são aguardados cerca de cem pilotos, serão disputadas mangas nas classes de eli-te, MX2, MX1, cadetes (ini-ciados) 85cc, minis 65cc e 50cc e amadores.

O período da manhã será dedicado aos treinos livres, a partir das 10 horas, ao pas-so que as mangas pontuá-veis começam a ser dispu-tadas a partir das 14 horas, com o espectáculo a que os pilotos já habituaram o pú-blico.

Resultados do Inatel1ª Jornada da época 2010 / 2011

Santarém Basket entra com quatro vitórias

Basquetebol

As equipas dos escalões de formação do Santarém Basket estrearam-se nas competições oficiais da época 2010 / 2011 com qua-tro vitórias e uma derrota, resultados do dia 5 de Ou-tubro e do passado fim-de-semana.

Em jornada dupla, os sub14 femininos perde-ram em casa frente ao CD Torres Novas por 33-56, e foram vencer no pavilhão do CD Amiense por 69-47.

Os sub14 masculinos ba-teram o CD Torres Novas em Santarém por 89-53, e o Benavente por 55-34.

Os sub16 femininos ven-ceram fora o Rio Maior Basket por 60-47.

No sábado, 12 de Ou-tubro, esta equipa visi-ta o terreno do Amiense, às 18h30, ao passo que as sub12 femininas deslocam-se a Torres Novas para de-frontar a UDR Zona Alta às 14h30.

António Henriques, natural de Salvaterra de Magos, sagrou-se cam-peão ibérico de 24 horas BTT, na categoria solo masculina do troféu “PTo-penXCR”, ao alcançar o 1º lugar na prova derra-deira, que se realizou em Manteigas, no skiparque do Sameiro, no dia 3 de Outubro. O “PTopenX-CR” disputou-se em qua-

tro desafios realizados em circuito fechado, durante 24 horas, com distâncias nunca superiores a 13 qui-lómetros. O campeão apu-rou-se mediante a soma de pontos em cada uma das provas.

O esforço de António Henriques, que representa a equipa da BarboRacing / Polisport, foi recompensa-do depois de muitas horas

a pedalar ao frio, sob tem-peraturas baixíssimas, a rondar os 3ºc, e mais tarde sob temperaturas eleva-díssimas, como em Proen-ça a Nova e Castelo Bran-co, totalizando mais de 1.000 quilómetros em 84 horas de provas. O jovem de Salvaterra de Magos tornou-se o primeiro por-tuguês a sagrar-se cam-peão ibérico nesta prova.

O Clube de Lazer, Aven-tura e Competição (CLAC) do Entroncamento está a organizar a caminhada de longa distância “Ultra Rota dos Templários”, que se realiza no próximo dia 23 de Outubro.

A iniciativa “é uma acti-vidade desportiva dirigida aos caminheiros nacionais e a todos aqueles que fa-zem da marcha e do andar uma excelente forma de praticar desporto”, salien-ta o CLAC em comunica-do, explicando que a rota tem dois níveis de parti-

cipação: uma mini-versão que liga o Entroncamento a Constância, sempre por espaços rurais passando pela Barquinha, Tancos e castelo de Almourol, e uma versão mais longa, que aproveita os trilhos da primeira e depois, após o almoço, percorre os tri-lhos ao longo do Rio Tejo até regressar ao Entron-camento.

“Estão previstos tempos de 4h30 e 11 horas, respec-tivamente, para comple-tar os percursos”, salienta a organização.

CLAC organiza caminhadas de longa distância

Lazer

O Núcleo Sportinguista de Alferrarede, concelho de Abrantes, vai ser res-ponsável pela organização do I congresso dos núcleos

do Sporting Clube de Por-tugal, uma grande reunião nacional que se irá reali-zar em 2012. A candidatura foi apresentada no passado

fim-de-semana em Castelo Branco, durante o XII en-contro nacional destes nú-cleos, e foi aceite por una-nimidade.

Congresso de sportinguistas

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Workshop de cerâmica em Torres NovasO cineclube de Torres Novas promove dia 17 de Outubro, a partir das 10h00, um workshop de cerâmica tendo como tema os 150 anos do Tratado de Amizade entre Portugal e Japão. Saiba mais através de [email protected].

roteiro cinemas ∑SANTARÉMW Shopping - CinemasTel: 707220220Castello Lopes 1Adoro-te...À distânciaComédia (M12) - Erin e Gar-ret conhecem-se, uma noite, num bar e acordam juntos na manhã seguinte. Ambos sen-tem uma enorme química, mas pensam que será ape-nas um romance de Verão. Sessões às 13h10*, 16h00,

18h50, 21h10 e às 00h00* (6ª e sábado).

Castello Lopes 2Hachiko - Amigo para sempreDrama (M12) - Hachiko é um cão especial, com a alcunha de “Hachi”, e acompanha o seu dono Parker, um profes-sor universitário, todos os dias, até a estação de com-boios para o ver partir, retor-

nando à estação, todas as tar-des para cumprimentá-lo ao fi nal de cada dia.Sessões às 13h30*, 16h20, 18h40, 21h00 e às 23h40* (6ª e sábado).

Castello Lopes 3Residente Evil: Ressur-reição 3DTerror (M12) -Num Mundo devastado por um vírus que torna as suas vítimas em zombies, a bela e mortal Ali-

ce continua a sua procura por sobreviventes. Sessões às 21h20 e 23h50(6ª e sábado)

A lenda dos guardiões 3DAnimação (M6) - Soren é um jovem mocho que adora as histórias que o seu pai lhe conta sobre os Guardiões de Ga’Hoole, um mítico bando de guerreiros que defendem toda a nação dos mochos

contra os temíveis Pure Ones. O grande sonho de Soren é juntar-se ao seus heróis, ao contrário do seu irmão mais velho, Kludd, que apenas ri-diculariza a ideia.Sessões às 12h40, 14h50, 17h00 e 19h10

Castello Lopes 4A TrocaDrama (M12) - As orações de Christine Collins são ouvidas quando é encontrado o seu

fi lho, que havia sido raptado. Mas, por entre o frenesim mediático da foto do reen-contro, ela apercebe-se que aquela criança não é o seu fi -lho.Sessões às 13h20, 16h10, 19h00, 21h50 e às 00h15* (6ª e sábado).

Castello Lopes 5Jantar de IdiotasComédia (M12) - A história de Tim, um executivo com gran-

Os palhaços também têm direitos? É que pode ficar a saber no dia 17 de Ou-tubro, às 16h00 no auditório do Círculo Cultural Scalabitano, em Santarém. Esta produção do Veto Teatro Oficina apre-senta um espectáculo em que o Pantufa reivindica os seus direitos, os quais só o Ernesto parece ser capaz de compreen-der, ou talvez não! A verdade ao certo ninguém sabe, pois com estes dois pa-lhaços até o que parece impossível pode acontecer. Espectáculos que dão conti-nuidade ao ciclo de teatro infantil, dia 17 de Outubro com a peça “Os Direitos dos Palhaços”, dia 24 de Outubro com “Não Faças Isso Zé Zé” e dia 31 de Outubro com “A Água Também se Lava”.

culturas

Sevilhanas em Benavente “Os Direitos dos Palhaços”

Benavente promove o primeiro encontro de es-colas de sevilhanas, dia 16 de Outubro, às 21h30, no cine-teatro de Benavente.

Uma iniciativa organiza-da pelo grupo de Sevilhanas dos Bombeiros Voluntários de Benavente e que preten-de envolver o público em ge-

ral, na magia, forma de dan-çar e paixão que a dança se-vilhana traduz. Participam neste encontro os grupos de Samora Correia, Arruda dos Vinhos, Alcochete, Cas-tanheira Sarilhos Pequenos e Benavente. Uma iniciati-va para ver dia 16 de Outu-bro, às 21h30, em Benavente.

Música no Theatro Bar em TomarO Theatro bar, no cine-teatro Paraíso, em Tomar regressa à noite com muita música. Dj Pipo será o primeiro a animar as noites de Outono, dia 15 de Outubro, às 00h30 e dia 16, será dia de concerto com “The Chamber” a prometer uma grande noite de música, a partir da 23h30. Para encerrar a noite, dj Bad Choice animará os presentes até altas horas da manhã. São as noites de música que regressam ao Theatro Bar, em Tomar, já a partir de 16 de Outubro.

destaques

Dança e música com perfume a tango no Teatro Sá da Bandeiraem Santarém

“Perfume de Tango”, o espectáculo de dança do grupo Mariel Mar-tinez Quintet chega ao Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, dia 16 de Outubro, às 21h30.

Uma proposta “tanguera” que mostra as mais clássicas raízes da mú-sica da Argentina, desde a melodia da música, às cores vivas e apaixo-nantes, à forma de dançar que se revela através do corpo. Na voz Mariel Martinez, de Buenos Aires acompanhada pela guitarra de Alejandro Pic-ciano, carregada de ecos de jazz, e a nostalgia do “bandoneóna” de Carlos Quilici com um toque natural de improvisação. Na dança, Alejandra Ca-pello e Javier Carrizo, oriundos de Buenos Aires, vão mostrar lhe uma outra dimensão do tango através de um modo de dançar apaixonante.

Um espectaculo de dança único, para ver no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, dia 16 de Outubro, às 21h30.

O Ribatejo quer levá-lo ao teatro e tem para oferecer cinco convites aos primeiros cinco leitores a contactar o jornal através do 243 309 600.

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des ambições de carreira que acaba de receber o seu pri-meiro convite para o “jantar de idiotas”, um evento men-sal, realizado na própria casa do seu patrão, que confere ‘direito à basófi a’ (e poten-cialmente mais) ao executivo que convidar o maior tótó. Sessões às 13h00, 15h50, 18h20, 21h40 e às 00h10* (6ª e sábado).

Castello Lopes 6Comer Orar AmarDrama (M12) - Liz Gilbert é uma mulher moderna que, após o divórcio, decide fazer uma viagem pelo Mundo, de modo a redescobrir-se a si própria. Retira-se do traba-lho pelo período de um ano e entra numa zona de risco, de forma a mudar a sua vida.Sessões às 12h50, 15h40, 18h30, 21h30 e às 00h20* (6ª

e sábado).

TORRES NOVASTorreShoppingSala 1Comer Orar AmarDrama (M12) - Sessões às 12h50, 15h40, 18h30, 21h30 e 00h10 (6ª e sábado).

Sala 2O aprendiz de feiticeiro-Drama (M12) - Sessões às

21h500 e 00h15

Lenda dos Guardiões 3DAnimação (M6) - Sessões às 13h00, 15h10, 17h20 e 19h30

Sala 3A Cidade - digitalAcção (M12) - Sessões às 1 12h4, 15h30, 18h20, 21h40 e 00h20

TORRES NOVASCine TeatroBoyDrama (M16) - Um drama re-alizado por Nagisa Oshima. Um fi lme baseado num caso real.No outono de 1966, um casal com dois fi lhos prati-cou várias vezes uma fraude extorquindo dinheiro a auto-mobilistas. Sessão dia 20 de Outubro, às 21h30.

AZAMBUJAAtriumSaltAcção(M12) - Sessão às 21h30.

RIO MAIORCine TeatroKarate KidAcção/Drama(M12) - Sessão às 21h30, dias 14 e 15 de Ou-tubro.

Câmara Lenta - por Francisco Maia

David Antunes e Olavo Bilac em AbrantesA cervejaria Aquapolis, em Abrantes apresenta mais uma noite de música ao vivo com a banda David Antunes & The Midnight Band. Desta vez o convidado especial é o cantor Olavo Bilac. Dia 16 de Outubro, a partir das 23h00. Entradas gratuitas.

roteiro cinemas

exposições

CULTURAS

Torres NovasTaactoExposição de artes plás-ticas da artista Stephenie Oliveira. Uma exposição que pode ser visitada diariamente na Rua da Trindade, 15/17, junto à Farmácia Central em Tor-res Novas.

ConstânciaRepública“Constância em 1910” está patente ao público na Antiga Cadeia, em Constância, até 20 de Dezembro. Uma mostra inserida nas Comemo-rações do Centenário da República. Uma exposi-ção que resulta dos tra-balhos realizados pelos alunos de Constância.

CartaxoFotografi aExposição “Cartaxo - da Monarquia à República”, organizada pela Associa-ção Eco-Cartaxo e Pulsar - Associação de Anima-ção Cultural, que preten-de assinalar os cem anos da República em Portu-gal. Para ver na Galeria Pintor José Tagarro.

TomarExposição Entre Outubro e Dezem-bro, o que se poderá ver, segundo Jorge Calado, são “paisagens sem bi-chos e bichos sem paisa-gens. E há desenhos com animais: as linhas rectas dos bicos das aves, as li-nhas curvas da tromba e do marfi m do elefante, a margem do lago defi nida pela linha de fl amingos.” Na Galeria dos Paços do Concelho.

SantarémUnião EuropeiaExposição “1986-2006 – Portugal e Espanha, 20 anos de integração eu-ropeia”, no W Shopping, em Santarém.

Música Vai acontecer...

“Carmen” um espectáculo multidisciplinar no Cartaxo

Dia 16 de Outubro, às 21h30, a So-ciedade Filarmónica Cartaxen-se regressa ao Centro Cultural do Cartaxo para surpreender com o espectáculo Carmen.

Um momento que reúne a ban-da, o Grupo Coral Alla Brévis e a escola de ballet da Sociedade Fi-larmónica Cartaxense, com a par-ticipação especial do coro da So-ciedade Recreativa e Musical da Pedreira, revelando um espectá-culo multidisciplinar único com a conjugação de diferentes compo-sições. nInstrumentos, voz coral e coreografia numa única união inspirada na ópera de Georges Bi-zet (1875) para ver no Centro Cul-tural do Cartaxo. Espectáculo com entrada livre.

Hachiko. Ligação animal.Este relativamente des-

conhecido filme, é sem du-vida um dos filmes mais surpreendentemente to-cantes e belos dos últimos tempos. Baseado numa historia verídica passa-da no Japão, conta-nos a historia da relação entre um cão e o seu dono. Re-alizado por Lasse Halls-tröm e protagonizado por Richard Gere, conta com um elenco recheado de ca-ras conhecidas, de espe-cial nota, Jason Alexan-der, o “George” da série televisiva “Seinfeld”. Qua-se um filme de época nata-lícia e com especial encan-

to para quem tiver um fra-quinho por animais, este filme apresenta-se como um dos melhores exem-plos da ligação que pode

existir entre homem e ani-mal. Concluindo, uma his-toria tocante e pessoal, e em geral um óptimo filme de família.

“Ti-Tó-Tis” dança e música para bebés

O Centro Cultural do Entroncamento apresen-ta dia 17 de Outubro, às 15h30, um espectáculo de dança e música para be-bés “Ti-Tó-Tis” da Com-panhia Dançarte. Este espectáculo oferece a dança e a música num

contexto pensado ao por-menor, onde a luz, o som, o cenário e a imagem se interligam e criam mo-mentos lúdicos e imagi-nários únicos. Para ver dia 17 de Outubro, às 15h30 no Centro Cultu-ral do Entroncamento.

Mação com bandas em concerto

Mação volta a inte-grar o projecto “Bandas em Concerto”, já a par-tir de dia 16 de Outubro, pelas 21h30, no cine-te-atro municipal de Ma-ção, numa iniciativa que contará com a participa-ção da Sociedade Artís-tica Musical dos Pousos.

Esta iniciativa musical pretende mostrar a todos, o que de melhor se faz a nível instrumental na re-gião centro, continuan-do assim este ciclo mu-sical até ao ano de 2011.

Depois da primeira ac-tuação, a banda de Mação

volta a subir ao palco dia 20 de Novembro, à 21h30, com a Associação Recre-ativa e Musical Amigos da Branca e para termi-nar, dia 27 de Março de 2011, às 16h00, com a Ban-da Nova de Fermentelos.

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LIVROAproveitem a vida

António FeioPVP:13,43€

“Tenho um tumor gigante no pâncreas. Alguns dos tratamentos conseguiram re-duzir um pouco o seu tamanho, mas não o sufi ciente para poder ser operado. Sei bem o que isso signifi ca. Neste momento, e por-que não há outra forma, vivo um dia de cada vez. Deixei de fazer planos para a frente. Não sei o que me espera no futuro, mas isso agora também não importa, o que interessa é o aqui e agora.”

CD Hard Knocks

Joe CockerPVP:8,99€

Depois de mais de quarenta anos de car-reira, Joe Cocker continua a ser um dos mais famosos cantores da actualidade. Os seus 21 discos de originais e os 4 discos ao vivo já lhe garantiram vários prémios, no-meadamente Grammys, Globos de Ouro e inclusivé um Oscar.

DVDFilm Noir

Bettina, Mark Keller, Roger Jackson PVP: 17,90€

Film Noir destina-se a entrar na restrita galeria dos fi lmes de culto e coloca o estre-ante D. Jud Jones e o co-realizador Risto To-paloski no top dos criadores de animação. Com este fi lme os arquétipos do fi lm noir a preto e branco foram actualizados para os dias de hoje enaltecendo cores e alternando planos abertos e fechados no meio de um sombrio chiaroscuro.

JOGO Racket Sports

PS3PVP: 39,99€

Torna-te numa estrela do desporto, mos-tra o teu jogo em locais simbólicos como o Monte Fuji e o Central Park em Nova Iorque. Compete em cinco modalidades: ténis, pingue-pongue, badminton, squash e ténis de praia. T orna-te num atleta Racket Sports através de uma variedade de perso-nagens modifi cáveis.

Azambuja promove um workshop de cozinha saudável, no âmbito das Comemorações do Dia Mundial da Alimentação, no próximo dia 16 de Outubro, às 10h00, no Centro Escolar de Alcoentre. O workshop “Culinária Saudável” conta com a participação do Chef Frederico Francisco, que irá confeccionar os pratos. Saiba mais através do telefone 263 400 496.

Culinária Saudável em Azambuja

CULTURAS

A noite do fi m do mundoRTP1Sábado, 16 de Outubro, 21h15Maio de 1910. Portugal está em sobres-salto político pela eminente Implantação da República. Cientistas e astrónomos de todo o Mundo anunciam que a Terra po-derá colidir com a cauda do Cometa Hal-ley na noite de 18 de Maio de 1910, noite essa a que muitos já chamam de “A Noite do Fim do Mundo”. É este facto que leva David Pereira, o jovem correspondente do Diário de Notícias em Mirandela, a ser convidado para trabalhar na redacção do jornal em Lisboa, para aí elaborar artigos sobre os 15 dias que antecedem a fatídica e anunciada colisão. Um retrato de época de uma sociedade em efervescência.

As cidades secretas da Amazónia

RTP2Segunda, 18 de Outubro, 21h00Ao longo dos séculos, um grande número de exploradores tentou descobrir as civi-lizações perdidas, escondidas na Ama-zónia. Actualmente uma nova geração de cientistas e exploradores revivem as teorias da cidade perdida de “El Dorado”, refl exo do poderoso império Inca. Um documentário único dedicado ao fascínio das cidades secretas da Amazónia!

televisão

Não vale a pena tentar fugir de sentimentos for-tes. Novo relacionamento em circunstâncias im-previstas mas curiosas. Embora a situação fi nan-ceira não seja totalmente como deseja não deve inquietar-se muito neste domínio. Boas notícias estão em perspectiva.

carneiro21/3 a 20/4

touro21/4 a 21/5

gémeos22/5 a 21/6

balança24/9 a 23/10

virgem24/8 a 23/9

leão23/7 a 23/8

caranguejo22/6 a 22/7

peixes20/2 a 20/3

aquário21/1 a 19/2

capricórnio21/12 a 20/1

sagitário23/11 a 20/12

escorpião24/10 a 22/11

horóscopoSentir-se-á cansado de lutar por sonhos que di-fi cilmente vê concretizados. O seu julgamento levá-lo-á a rupturas mas estas só valerão a pena se forem meditadas e não impulsivas. Tem que ter a maior atenção para não sair prejudicado nos negócios desta semana.

Estabilidade afectiva quer pela manutenção e de-senvolvimento de uma relação que muito apre-cia, quer pela superação defi nitiva de sequelas de uma separação. Dê largas aos seus impulsos e actue com alegria e sem dramas. Semana em que será protegido e bem elogiado.

Não deve persistir em situações do passado, em especial quando tem que lutar contra a vontade das pessoas que gosta. Tenha coragem de deixá-la seguir o caminho que escolheu. O elemento masculino atravessa um melhor período, já mais seguro e também mais apoiado.

Difi culdades inesperadas no campo afectivo que tenderá a agravarem já que se sente um pouco cansado e desiludido. Não tome a parte pelo todo e tenha em conta que a vida social, esta semana, é portadora de momentos ilusórios. As suas opi-niões não serão muito atendidas.

É necessário ser fi rme mas compreensivo. O tempo pode ser um factor importante na defi ni-ção dos sentimentos da pessoa de quem gosta. Algumas atitudes poderão chocá-lo contudo não serão de todo inesperadas. Maior equilíbrio irá permitir atingir os seus objectivos.

Possibilidade de chegar ao seu conhecimento uma situação que ignorava e que pode fazer mo-difi cações um tanto brutais na sua vida. Tome decisões mas evite ser muito exuberante ou agressivo. Fim de um trabalho com êxito, e co-meço de um outro com mais exigência.

Período importante ao nível das mudanças que deve enfrentar com coragem guardando-se de situações confl ituosas. Se pretende manter a sua ligação actual não tenha atitudes que sabe de antemão serem prejudicais. As divergências não constituem motivo para rupturas.

Relações tensas no âmbito da conjugalidade. Pouca disponibilidade para dialogar sobre ques-tões importantes. Forte sentido de conquista em situações que envolvam novidade. O plano ma-terial é o mais favorecido. Maior segurança nas opiniões e grande satisfação pessoal.

O facto de superar alguns obstáculos não quer dizer que eles não se repitam. O ambiente à sua volta é favorável desde que faça as opções cor-rectas. Esta semana pode contar com preciosas colaborações embora algumas não passem de intenções. Enfrente os problemas.

Bons momentos em que se sentirá jovem e apai-xonado. Possibilidade de amor realizado no de-curso de viagem. Não se penitencie se se sentir feliz, no caso de estar numa ligação não ofi cial. Seja bastante objectivo e não tome decisões me-ramente estéticas ou emocionais.

Muito favorecidas as relações conjugais. Deve insistir bastante par obter o que deseja pois tem todas as possibilidades de o conseguir. Evite fe-char negócio ou fazer acordos durante este perí-odo mesmo que isso lhe custe muito. De facto, a sorte está em saber como adiar.

joker2 . 1 6 2 . 2 8 3

euromilhões

sorte

Estes resultados não dispensam a consulta da lista ofi cial do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

loto2| | | | | |25 32 39 41 43 46 7

totoloto| | | | | |5 8 10 13 28 29 32

| | | | | |9 30 35 39 46 6 8

Concurso nº 41/2010

totobola2 1 2 x 1 x 2 1 2 1 1 x 1 Super 14. Mafra - Atlético 1-1

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso sudoku

escaparate

7 13 7 4

9 2 6 53 6 4

4 8 1 7 5 9 6 25 4 1

1 6 5 34 8 3

9 7

9 7 61 5

3 8 45 7

6 5 2 39 2

9 1 23 8

4 6 9

HORIZONTAIS: 1. Fortalece o governo minoritário 2. Formada por poucos mas bons. São vários os litúrgicos 3. Dança napolitana 4. Grande fúria. Aqui está. Há quem o traga na barriga 5. Nota. Associada 6. Era a capital da Cazaria. Fugiu do Labirinto com asas de cera 7. Diz-se ao telefone. Como um pêro 8. Conceito matemático. Sofre metamorfoses 9. Seduz. Arte cinética 10. Nevoeiro denso em África 11. Foi para se apode-rarem dele que os argonautas foram à Cólquida. Alternativa a oitenta.

VERTICAIS: 1. Tecido brilhante. Altas e Baixas na Galiza 2. Onde se trabalha barro. Nulo sem vogais 3. Tocada por Érato. Estratégico 4. Tem tudo para ser tia. Cavalicoques 5. Árvore que representa relações familiares 6. Transporta internacionalmente e por terra. Meio diâmetro 7. Desenvolvida 8. Cabo entre a França e o Mónaco. É quase eco. Para não o ser há que não vestir-lhe a pele 9. Primas más da foca. Tirano de António Lopes Ribeiro 10. É humano 11. Profi ssão de 007. Elevado.

Só há uma regra: completar a grelha, de modo a que cada linha, cada coluna e cada bloco de 3x3 incluam os números de 1 a 9, sem repetições!

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11123456789

1011

Soluções

HORIZONTAIS: 1. coligação 2. elite; ritos 3. tarantela 4. ira; eis; rei 5. mi; parceira 6. Atil; Ícaro 7. alô; sã 8. integral; rã 9. alicia; Op 10. cacimba 11. Tosão; oito

VERTICAIS: 1. cetim; rias 2. olaria; nl 3. lira; tático 4. ita; pilécas. 5. genealógica 6. TIR; raio 7. crescida 8. Ail; ec; lobo 9. otárias; pai 10. errar 11. espião; alto

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Passeio pedestre em Ourém“Ao longo da ribeira...com histórias da mourana” é o mote para o passeio pedestre a realizar dia 17 de Outubro, em Ourém, pelas 09h00. A concentração está marcada na Junta de Freguesia de Ribeira de Fárrio. Mais informações através de [email protected].

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Teatro

Bailado

A Companhia Nacional de Bailado (CBN) chega a Torres Novas, dia 16 de Outubro, pelas 21h30 ao Teatro Virgínia para apresentar mais um espectácu-lo de dança.

“Savalliana”, uma criação de Rui Lopes Graça que remonta ao ano 2000 mostra através do bai-lado a essência do “ser humano como motor individual do ima-ginário colectivo” sempre de-senvolvido através de uma visão pragmática da vida. Uma peça

repleta de ritmo e dinamismo, onde predomina a linguagem gestual ao som de música ibéri-ca, dos séculos XVI e XVII, com movimentos contínuos, acrobá-ticas piruetas, onde se conjugam a graciosidade, a precisão coreo-gráfica, o malabarismo e a per-feita coordenação do bailado.

Um bailado que volta a distin-guir a Companhia Nacional de Bailado e que termina a sua di-gressão em Torres Novas. Custo do bilhete 7,5 euros.

“Savalliana” com bailado no Virgínia

O Cine-Teatro São Pedro, em Alcanena, apresenta dia 17 de Outubro, às 11h00, o espec-táculo “Debaixo da Mesa”, da Companhia Agnès Desfosses – ACTA.

Uma peça de teatro destina-da aos mais novos (crianças até 4 anos de idade), onde o público é levado ao fundo do mar. Uma

peça de teatro de proximidade onde interactividade é palavra de ordem, já que os mais pequenos vão ter de trepar, escavar, tocar, ouvir, rastejar, olhar e dançar.

O preço do bilhete é de 5 euros e as reservas podem ser efectu-adas através do telefone 249 889 115 ou do e-mail [email protected].

“Debaixo da mesa”. Teatro para crianças

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COMERES & BEBERES | RESTAURANTES E ESPECIALIDADES

SANTARÉM

A GRELHAEspecialidades Peixe Fresco, Baca-lhau Assado com Magusto, Espeta-das de Lulas com Gambas, Espetadas de carne Barrosã com Gambas e Ana-nás, Espetadas Mistas, Arroz de Feijo-ca, Bons Vinhos da Região Folga 2ª Feira Morada R. Ateneu Comercial, 1 r/c Esq. – Santarém Telefone. 243333348/ 243322636/ 917604488

ADEGA DO BACALHAUEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau assado com Magusto, Bife à Casa Folga Domingo Morada Tra-vessa da Boleta, 2 e 4 (centro históri-co) Santarém. Tel. 243306519- 964569837.

QUINTAL DO BECOEspecialidades Lulas fritas com ca-marão, Bife à Beco. Folga Domingo. Morada Beco dos Fiéis de Deus, nº 15, Santarém. Tel. 243391247.

OH VARGASEspecialidade Comida Tradicional Folga Sábado (excepto para serviços marcados) Morada EN 3 - Portela das Padeiras - Santarém Tel. 243351146.

O SALSAEspecialidades Peixe Fresco, Carnes da Especialidade, Massinhas de Pei-xe, Açorda de Ovas Folga Domingo - Aberto nos Feriados Morada EN 3 – Portela das Padeiras – Santarém Tel. 243351341

J F RESTAURANTEEspecialidades Folhado de Perdiz, Bacalhau frito com Gambas e Coen-tros, Camarão com Risotto 3 queijos, Bifes do lombo, Cozinha Tradicional portuguesa Folga 3ª Feira Morada Jardim de Cima - Santarém Tel. 243302200

CASA CONDEÇOEspecialidades Açorda de Bacalhau à Barrão, Molhinhos de Carneiro com Grão, Migas Ribatejanas c/ Boche-chas de Porco Favas com Entrecosto Folga 2ª Feira Morada Rua do Alfage-me, 41 – Ribeira de Santarém - Santa-rém Tel. 243326887

A CARROÇAEspecialidades Bacalhau à Carroça; Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Brás, Carne de porco à Alentejana, Petiscos (amêijoas, moelas, pica-pau) - Aberto todos os dias Morada Rua Principal – Advagar - Achete Tel. 243478216

LUÍS DO LEITÕESEspecialidades Leitão assado à Bairrada, Bacalhau à Lagareiro, Gre-lhados variados Folga 2ª Feira Mora-da Rua Teófilo Braga, 10 - Santarém Tel. 243332102

O BACALHAUEspecialidades Borrego à Casa, Ba-calhau à Lagareiro, Peixe Fresco Folga 3ª feira à tarde Morada Rua S. Tiago - Tremez Tel. 243479196

TABERNA DO QUINZENAEspecialidades: Magusto com Baca-lhau Assado, Pato Assado no Forno, Cozido à Portuguesa, Cabrito Assado no Forno, Pernil de Porco e Naco de Toiro Bravo Avinhado Folga Domingo Morada Taberna I - Rua Pedro Santa-rém, 93/95 - Santarém Tel. 243322804 Morada Taberna II – Cer-co da Mecheira, 20 - Santarém Tel. 243333110

ADEGA DOS SABORESEspecialidades Cabrito Assado no Forno, Bacalhau assado com batata a murro, Polvo à Lagareiro. Folga 5ª feira e domingo ao Jantar. Morada Rua 25 de Abril, 27 – Casa dos Pinheiri-nhos- Casal da Charneca – Almoster – Santarém. Tlm 916845000

MINA VELHAEspecialidades: Bacalhau Assado com Magusto, Bacalhau c/ Broa, Massa à Barrão, Bife à Mina Velha, Posta à Mina Velha. Folga : Domingo à Noite e 2ª Feira. Contacto 243 372 581. Morada : Urb. Quinta das Fontai-nhas – Santarém. Long. 08´42´20” O. Lat. 39´42´19” N

O CANTINHO DA BELAEspecialidades Bacalhau gratinado, bacalhau à casa, ensopado de borre-go, lombo assado com migas, coelho à caçador Folga Domingo Morada Estrada Nacional 3, Lote 3, Pernes Tel. 243 449 514.

QUINTA DOS GRAVELHOSFolga 3ª feira Morada: Rua do Co-mércio, 58 - Moçarria Tel. 243499300 Tlm. 967062629

DOM TACHOEspecialidades Ensopado de En-guias, Feijoada de Gambas, Mar e Terra Morada Rua Marquesa da Ri-beira Grande 53, Vale de Santarém Tel. 243 761078. Aberto todos os dias.

O CANTINHO DOS SABORESEspecialidade Bacalhau Assado com Açorda de Grelos Folga: Domingo. Morada Estrada Nacional 3, Alto do Vale, Vale de Santarém Tel. 243761268

TABERNA RENTINIEspecialidades Cozinha Tradicional, Grelhados no carvão Morada Casais do Quintão - Perofilho, 2005-021 Vár-zea - Santarém Tel. 243499254

CHAFARICA DA TORREEspecialidades Carne de Vitela Ma-ronesa, Bacalhau na brasa, Camarão Tigre, Raia com molho de alcaparras Folga Domingo Morada Praceta João Caetano Brás, 9 - S. Domingos - Santa-rém Telf. 243 372 649 - 96 6620790

O TASCOEspecialidades Massa à Barrão, Ba-calhau grelhado com Magusto, Bife à Tasco, Entrecôte com Migas, Carnes de Porco Preto grelhadas Folga Do-mingo Morada EN 3 – S. Pedro (fren-te à JAE) – 2005 Santarém Tel. 243302740 Tlm. 917062391

O BERNARDOEspecialidades: Bacalhau no forno com Broa de Milho, Polvo no forno, Ensopado de Borrego, Cabrito no Forno e Lombos de Fataça Grelhados Folga: 2ªas Feiras Morada: Loja Nova – S. Vicente do Paúl Contactos: 243428388 Telemóvel 9918939656

O CANTINHO DO AVÔEspecialidades: Queixadas de Porco no Forno, Molhinhos com Feijão Branco, Cozido à Portuguesa, Feijoa-da à Transmontana, Secretos de Por-co Preto, Magusto com Bacalhau As-sado, Polvo à Lagareiro. Folga Domin-go. Morada Rua Paulino da Cunha e Silva nº 121 – 2000-369 Alcanhões. Tel. 243428303

CARAVANAEspecialidades: Bife à Caravana, Bife de Pimenta, Lulas com camarão. Folga Domingo. Morada Rua Capelo Ivens, nº 102, Santarém. Tel. 243 306 437

PAPARIKA DO MOCHOEspecialidades: Muamba de galinha, Caracoletas guisadas, Cataplana de marisco e Torricado de bacalhau Fol-ga: Domingo Morada: Rua do Mata-douro Regional, Lote 22 – Quinta do Mocho – Zona Industrial – 2005-002 Santarém Contactos: 243325144/ 918550164/ 919848045

CONSTÂNCIA

FALCÕESEspecialidades: Troxas de Sta. Madalena, Bife na Pedra, Terra e Mar, Maçã Romana Folga: Terça-Feira Morada: Rua Luís de Camões, 33 - Abrantes Horário: 12h10m ás 15h00m e das 19h30m ás 22h30m Telefone: 249 098 875 E-mail: [email protected]

SALVATERRA

PRETO & BRANCOEspecialidades Bacalhau com natas, Porco Preto, Arroz de Pato, Enguias do Rio, Carne Mirandesa Folga 2ª fei-ra Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 144 - Salvaterra de Magos Tel. 263507858 - 918675981

CALIFÓRNIAEspecialidades Enguias c/arroz de feijão, Ensopado de Enguias, Entre-costo Frito c/arroz de feijão, Vitela estufada, Chispe c/Feijão Branco. Serve Jantares. Fecha às terças. Telf: 263504643 . Foros de Salvaterra.

O PINTOEspecialidades Enguias fritas c/arroz de feijão, ensopado de enguias, polvo à lagareiro, Borrego à Alentejana. Fondue. Aberto todos os dias. Serve jantares. EN 118 KM54 – Marinhais

ADEGA DA ROSAEspecialidades Picanha, Bacalhau à Lagareiro, Chocos à Lagareiro, Espe-tada de lulas c/gambas, costeleta Mirandesa. Garrocheira – Foros de Salvaterra; Telf: 263 507 240

CABANA DOS PARODIANTESEspecialidades Bife à Patilhas & Ven-toinha, Molhata de Enguias (caldeira-da típica avieira). Pode encomendar Barretes, Bolo Rei e outras especiali-dades. Folga 4ªs feiras à tarde. Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca. Mail: [email protected] telf: 263504177 ; site: www.cabanadospa-rodiantes.com

ESCAROUPIMEspecialidades Enguias todo o ano, Açorda de Sável, Lampreia em época, Arroz de Bacalhau c/ Farinheira, Migas, Tarte de Perdiz Folga 5ª Feira e Domingo ao jantar Morada Largo do Avieiros - Escaroupim - Salvaterra de Magos Tel. 263107332 telemóvel: 912539228 e mail: [email protected]

A CASINHAEspecialidades Ensopado de En-guias, Enguias Fritas, Picanha, Plumas de Porco Preto, Alheira, Caça Grelha-da Morada Av. Dr Roberto Ferreira da Fonseca 54 - Salvaterra de Magos Tel. 263504795 Aberto ao domingo du-rante o mês da enguia

BARQUINHA

ALMOUROLEspecialidades Enguias, Sável e Lam-preia Folga 3ª Feira Morada Tancos, Vila Nova da Barquinha Tel. 249 720 100. Mail: www.almourol.com

ABRANTES

CRISTINAEspecialidades Bacalhau c/Broa, Polvo à Lagareiro, Cherne c/molho de coentros, cabrito assado no forno, Arroz de Pato à Antiga, Perna de Bor-rego assada c/alecrim. Folga Domin-go à tarde e 2ª feira Morada Rio Moi-nhos – Abrantes Tel. 241881177 Fax: 241881343 Email [email protected] Web www.restaurante-cristina.com

AVENIDAEspecialidades Polvo a Lagareiro, Bacalhau a Braga, Pescada Gratinada com Camarão, Bifes da vazia à Portu-guesa com Pimenta ou com Alho. Reservas para grupo e Serviço de Take Away pelo 968486613 - Karaoke aos Sábados Morada Av. Forças Ar-madas - Abrantes

O FUMEIROEspecialidades Bife da casa, Fondue de Porco Preto, secretos com miga-lhana, Ovas na Brasa com Açorda de Ovas, Bacalhau à Fumeiro Folga Do-mingo Morada Rua do Pisco, 9 – Abrantes Tel. 938851963 Email [email protected]

ALMEIRIM

RETIRO DO CAMPINOEspecialidades Sopa da Pedra, Gre-lhados no Carvão Folga 3ª Feira Mo-rada Largo da Praça de Toiros, 1 A - Almeirim Tel. 243592528

O GALINHAEspecialidades Sopa 3/1, Sopa da Pedra, Polvo à Lagareiro, Cozido à Portuguesa, Arroz de Tamboril, Mas-sada de Cherne, Bife à Cortador Folga 3ª Feira. Aceita-se reservas para gru-pos Morada Rua Ilha da Madeira, 16 J - Almeirim Tel. 243579797

DAVID PARKEspecialidades Arroz de Tamboril, Espetadas de Lombinhos c/ Gambas, Cozinha Tradicional, Peixe Fresco grelhado na Brasa Folga 4ª feira Mo-rada Largo da Praça de Touros, 15 - Al-meirim Email: davidparkmail.telepac.pt. Tel. 243591475

SEPÚLVEDAEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Molhinhos c/ Grão, Entremeada de Vitela, Moelas estufadas c/ batata frita, Chocos e Grelhados Folga Não tem Morada Rua Vinha do Santíssimo, Bloco 32 - Almeirim Tel. 938732058

O FORNOEspecialidades Sopa da Pedra, Peixe Fresco, Carne Porto Preto e Grelha-dos Folga 3ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 23 - Almeirim Tel. 243592916

O CHURRASCOEspecialidades Frango, Coelho, Car-nes grelhadas. Pratos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. 5 de Outubro, 115 - Almeirim Tel: 963458371

CONSTANTINO DAS “ENGUIAS”Especialidades: Enguias Fritas, Enso-pado, Grelhados no carvão Folga à 2ª Feira. Aceita reservas Morada Foros de Benfica – Benfica do Ribatejo Tel. 243589156

CAMBÁIAEspecialidades: Ensopado de Enguia e Enguias Fritas. Folga 4ª e 5ª feira

(excepto feriados). Morada Rua do Campo da Bola - Foros de Benfica. Tel. 243580934CARTAXO

QGFolga 3ª feira Morada: Praça 15 de Dezembro, 1 - Cartaxo Tel. 243499300 Tlm. 967062629

O CHURRASCOEspecialidades Frango, Coelho, Cos-teletas e Mistas grelhadas. Pratos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. Dr. Gomes da Silva (Sociedade Filarmónica Cartaxense) - Cartaxo Telem: 963458371

TABERNA DO GAIOEspecialidades Pratos Regionais e grelhados de peixe e carne. Jantares às sextas e sábados. Folga ao domin-go. Estrada Nacional N3 - Cruz do Campo - Cartaxo. Telf: 243 759 883

TABERNA DO ALFAIATEEspecialidades Bacalhau assado no forno com manja, Migas de bacalhau, Cabrito assado no forno, Naco de boi em vinho tinto com migas, Entrecos-to de porco preto com arroz de feijo-ca, Porco preto assado no forno à pa-deiro. Folga Encerra às 2ª feiras e Do-mingos ao jantar. Morada Lapa, Cartaxo, telefone 243 790 005

GOLEGÃ

CENTRALEspecialidades: Bife à Central com Molho à Brogueira, Entrecosto à Go-leganense, Açorda de Sável- Sobre-mesa: Toureiros Telefone : 249976345 Morada : Largo Imaculada Conceição 3 a 8 - 2150-125 Golegã. [email protected] www.cafecentral.pt

O BARRIGASEspecialidades: Buffet de entradas regionais, fritada de camarão com açorda e naco de boi no carvão.Folga: Domingo ao jantar e 2ª feira Morada: Largo 5º Outubro, nº 55 e 56 – Golegã Contacto: 240 717 631 Site: www.obarrigas.com Outras info: Zona para fumadores

ALPIARÇA

TERTÚLIAEspecialidades Ensopado de en-guias, bacalhau com broa, bacalhau com favas, bacalhau (frito) à marial-va, porco preto, borrego à moda de Alpiarça, costeletas de borrego, espe-tada de javali, alheiras (caça/ miran-desa), coelho com molho de coen-tros. Bons vinhos da Região e de ou-tras regiões. Ementas personalizadas para grupos e ocasiões especiais. Abrerto todos os dias Morada Rua Engº Álvaro da Silva Simões, 108 - Alpiarça Tel: 243558588 Reservas 935587920. Site http//tertulia-rest-bar.hi5.com Email:[email protected]

CORUCHE

Ó MANELEspecialidades: Espetadas do Toiro Bravo. Dobrada e mão de vaca. Sopa de Rabo de boi. Grelhados. Morada Rua de S Tomé, 4 – Bairro Novo. Tel. 243675878. Folga ao Domingo

JAKIM GIRASSOLEspecialidades: Bacalhau c/ Migas, Feijoada de Chocos c/ Gambas, Bor-rego assado no forno, Pernil de Porco no Forno, Arroz de Pato, Bacalhau gratinado c/camarões. Petiscos varia-dos. Morada: Estrada Nacional 119 (Área de serviço Repsol) – Biscainho . Tel. 243660333

A TASCAEspecialidades Pernil de porco no forno, cozido à portuguesa. Carne Brava Folga Domingo Morada Mer-cado Municipal – Coruche Tel. 243675232

O CHOUPO

Especialidades Bacalhau à Choupo, enguias fritas e ensopado, medalhões de Maronesa, Posta Maronesa, Car-nes de porco preto, cataplanas Folga 2ª feira (após almoço) Morada Mon-tinhos dos Pegos (1 Km cruz. Monte da Barca) – Coruche Tel. 243618875. Tel. 917785703

O FARNELEspecialidades Bacalhau à Farnel; Bacalhau assado c/migas à moda de Coruche; cabrito frito à lavrador; mi-gas de batata c/carne de porco; enso-pado de borrego, grelhado de novilho bravo e porco preto na telha Folga 2ª feira Morada Sala p/banquetes no Monte da Barca. Rua Vasconcelos Porto – Coruche Tel. 243675436

SAL & BRASASEspecialidade: Carnes na brasa Fol-ga 2ª feira Morada Cruzamento Monte da Barca - Coruche Tel. 243618319

PONTE DA COROAEspecialidades: Cozinha regional e grelhados no carvão Folga Domingo Morada Estrada Nacional 114 - Coruche Tel. 243617390

RIO MAIOR

MANJAR DO PARQUEEspecialidades Leitão assado em forno de lenha, Picanha à Brasileira, Secretos de porco preto na brasa , Manjar de Gambas, Bacalhau Maravi-lha, Bife à Casa. Leitão assado para fora. Ementas para grupos Morada Rua Almirante Cândido Reis, 26 R/c (junto ao jardim) – Rio Maior Tel. 243997071 Email [email protected]

PALHINHAS GOLDEspecialidades Alheira de caça, Car-ne mirandesa, Porco preto com mi-gas, Picanha, Bacalhau com crosta de azeitona, Tiborna de bacalhau, Caril de gambas, Arroz de tamboril, , Pão de Ló caseiro. Folga Domingo à noite e 2ª Feira. Morada Trav. do Palhinhas (centro da cidade) - Rio Maior Tel. 963435547. Site www.palhinhas-gold.pt

FÁTIMA

SANTA RITA Madeirense e AçorianoEspecialidades: Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum; Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Pre-to, Vitela. Morada: R. Rainha Santa Isabe l (em f rente ao Hote l Cinquentenário) Fátima. Tel. 249098041/919822288. Site: http://santarita.no.comunidades.net. Oferta de 5% de desconto com a apresentação deste jornal.

MAÇÃO

O GODINHOEspecialidades Café – Restaurante.Cozinha Regional. Quarta-Feira: Cozi-do à Portuguesa. Serve Almoços e Jantares. Encerra ao Domingo. Telf: 241572874;tlm 962536310 Rua da Re-publica – Mação

O CANTINHOEspecialidades Restaurante Marisqueira; Especialidades: Arroz de Marisco, Cataplana de Cherne, Bife à Cantinho na Frigideira e Maranho de Mação.Almoços e Jantares.Aberto todos os dias.Telf: 241107558.Tlm: 964677705. Rua Monsenhor Alvares de Moura - Mação

TORRES NOVAS

O BABALHAU BRASASEspecialidades: Arroz de Pato, Cabri-to no Forno, Camarão Flamejado c/manga, Peixe Fresco do Mar e Carne c/Qualidade. Folga ao Domingo à noite e Segunda. Ladeira da Enferma-ria Militar, nº 21 – T Novas – Telf: 249183699. Reservas: 913125149

40 O Ribatejo15 | Outubro | 2010

Page 41: ed. 1302

OPINIÃO | COMERES & BEBERES

BorbaVinho tinto ∑ Reserva 2005

Trinta anos de Festival de GastronomiaNenhum especialista ou estu-

dioso do devir alimentar do ho-mem esquece o facto de a maio-ria das receitas tradicionais, es-pecialmente as oriundas da cozinha oral, serem fruto do ins-tinto de sobrevivência que obri-gava a as mulheres e homens retirarem o maior proveito dos alimentos. Ao cozinharem tais produtos praticavam um acto cultural que ia sendo enriqueci-do através do engenho e argúcia base fundamental das criações culinárias. Ora, esta engenharia alimentar diferenciadora das regiões seja por razões de iso-lamento, seja pela miscigena-ção, seja ainda pela existência ou não de determinados pro-dutos (veja-se o caso do sal) é a matricialidade do Festival Na-cional de Gastronomia. Ape-sar de alguns narizes de cera fi-carem torcidos quando se fala no Festival, não ousam colocar em dúvida o que é evidente: é a maior, a melhor e mais conheci-da festa dos comeres oriundos da cozinha oral (que está a de-saparecer) e da cozinha escrita histórica, burguesa e popular. As receitas que perduraram po-

dem não ser as da mais genuí-na estirpe ortodoxia gastronó-mica culinária, diversos facto-res estão na origem das muitas heterodoxias (aparecimento de outros produtos, novos utensí-lios, aperfeiçoamento de técni-cas, melhores acessibilidades e transportes, etecetra e tal), no entanto, o Festival tem conse-guido salvar muitas fórmulas ancestrais de confecção de co-meres, o que deve ser salienta-do. Os nefelibatas e relapsos ao entendimento do valor cultural das refeições escondem-se com

o rabo de fora na cova do petis-quinho, no intuito de retirarem valor aos pratos de base alimen-tar seja do quotidiano, seja dos dias nomeados ou de regozijo. Fazem mal. O Festival já conse-guiu promover pratos regionais que durante séculos estiveram confinados ao reduto originário, e se ainda não conseguimos ao contrário de outros países, esta-belecer uma marca identitária de Portugal com base numa re-ceita, não é o Festival o culpa-do. Apesar de todas as lacunas e imperfeições, apesar de possí-

veis descuidos ou omissões na programação ao longo dos anos, o Festival Nacional de Gastro-nomia de e em Santarém con-tinua a ser referência primacial no domínio das convivialidades em torno da mesa seja enquanto modesta refeição, ágape no sen-tido cristão do termo ou alegre festim a satisfazer o gourmet e o gourmand. O Festival começa amanhã, dia 16, certamente, vai-me obrigar a outras crónicas, que seja pelos melhores moti-vos. Viva o Festival.

Armando Fernandes

Os rótulos de cortiça dos vinhos da Adega da Adega Cooperativa de Bor-ba estão associados a boas colheitas, e todos os cultores dos néctares de qualidade lembram-se da sensação que produziram já lá vão muitos anos. O tinto da colheita de 2005 também é anunciado com um desses rótulos, além da garrafa exibir um selo a infor-mar os consumidores de no concurso mundial de Bruxelas ter obtido uma medalha de ouro. O vinho em causa estagiou “em carvalho francês (sic.), tonéis de madeira exótica e mais tarde na própria garrafa”. Assim o informa o contra-rótulo o que é confirmado pelo palato. No referente à prova em termos de cor assinalo a limpidez, o nariz apanhou fragâncias a fruta cora-da e madura com algum floral assim o entendi na altura (dia luminoso e ma-nhã suave), enquanto o palato recebeu referenciou taninos arredondados, ca-rácter na estrutura e um final operati-vo, ou seja: beber porque proporciona alongado prazer. Ao almoço acompa-nhou (bem) pato assado com batati-nhas louras e queijo de pasta dura. Pre-ço numa grande superfície a rondar os nove euros.

A.F.

41O Ribatejo15 | Outubro | 2010

Page 42: ed. 1302

ADVOGADOS

SANTARÉM

A Dr. José Francisco Faustino;Drª. Cristina Alvarez; Dr. João Rafael; Dr. Pedro Goulão; Dr. Pedro Matos Barbosa; Dr. Francisco Lopes Leitão - Rua Capitão António Montez, 10 – Santa-rém - Tel. 243327159 Fax 243327160 - [email protected]

A Oliveira Domingos - LargoCândido dos Reis, 3 -1º - Santarém - Tel. 243326310 - Fax 243333587 [email protected]

ASandra Alexandre - Rua do ColégioMilitar, 10 - 2º esq. - 2000-230 Santa-rém - Telef./Fax: 243 322 268

A Dr. Francisco Antunes Luís - Av.D. Afonso Henriques, 89 - 2º Dtº - Santarém - Tel. 243321024/ 243321426 - Fax 243321425 - [email protected]

A Dr. Morgado Ribeiro - Av. doBrasil – Edifício Scálabis, 1º Esq – Santarém - Tel. 243323143 Fax 243326144 - [email protected]

A Drª Margarida Lencastre Fróis- Praça Sá da Bandeira, 22 – 1º -Santarém - Tel. 243325178 Fax 243325178 - [email protected]

A Drª Cristina Saldanha - Av. D.Afonso Henriques, 67 – 1º Esq – Santarém - Tel. 243323019 Fax 243333414 - [email protected]

A Dr.º Martins Carreto - Rua Dr. António José de Almeida, 17-2º Dto - 2000-238 Santarém - Telefone 243333519 Fax 243326531 e-mail: [email protected]

A Dr.ª Helena MarquesDuarte - Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A - Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 409 - 2000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping) - [email protected]

ALMEIRIM

A Dr. Manuel Faustino Silva - PraçaLourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626 - [email protected]

A Dr. Adriano de Melo NazarethBarbosa - Praça da República, 29 – 1º Esq. – Almeirim - Tel. 243597997/8 Fax 243597999

A Drª Ana Sofia Casebre - RuaDionísio Saraiva, Lote 1 – 1º Andar – Porta A – Almeirim - Tel. 243579134 Fax 243579134 TLM 936280534

A Dr. Sérgio Luís Coutinho dosSantos - Praça da República, 18 A 1º - Apartado 61 – 2080-044 Almeirim - Tel. 2435991172 - Fax 243593224 sergiosantos - [email protected]

A Dr. Vítor Sousa - Praça LourençoCarvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626

A Drª Célia Sousa Pinhal - PraçaLourenço de Carvalho, 12 A 1º - 2080-043 Almeirim - Tel. 243593737 Fax 243593737 TLM 966110936 - [email protected]

A Drª Ana Oliveira Simões - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570092 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]

A Dr. Pedro Borrego - Rua 5 deOutubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 243570091 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª América Cravo - R. Dr. Óscarda Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]

A Drª Sónia Bento - Praça daRepública, 29 - 1º Esq.º - 2080-044 Almeirim - Tel. 243372159 Fax 243597999 - [email protected]

ABRANTES

A Mário P. Claro - Célia CruzRua Luís de Camões nºs 9 - 11,1º Esq., 2200-421 Abrantes - Tel 241 379 090 - Fax.: 241 363 364;Trv. da Batoca, 6 - 2140-149 Chamusca; Tel/fax: 249 760 058 E-mail: [email protected]

A Norberto Timóteo - Advogado -Praceta do Chafariz, Lote 6- 1º Esq. - Apartado 93 - 2204-909 Abrantes; Tel.: 241 363 484; Fax: 241 365 234; Email: [email protected]

A Eurico Consciência & Associados- Abrantes - Apartado 37Tel: 241372831 /2/3 - Fax: 241362645 - E-mail: [email protected]

A António Pires de Oliveira- Rua de Santa Isabel, nº 1- 1º Dto.2200-393 Abrantes Tel.: 241 360 540 - Fax: 241 372 481 E-mail: [email protected] - Cédula Prof. 355 Évora

CARTAXO

A Drª Liliana Pita - R. Dr. ManuelCorreia Ramalho, 9 – 2º Esqº - 2070-095 Cartaxo - Tel 243703631 Fax 243703631- [email protected]

A Drª Rute Nunes - Rua Dr. LopesBatista, 5 B -1º E – Cartaxo - TLM 914177635 Fax 243120102 - [email protected] - www.apoiojuridico.com

A Drª Ana Fonseca e Silva - Praça15 de Dezembro, 23ª - 2º A – 2070-049 Cartaxo - Tel. 243704323 Fax. 2437074328 - [email protected]

LISBOA

A Albertino Antunes - Av. 5 DeOutubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049 Lisboa Tel. 213172720 Fax. 213172729

A Alexandre Oliveira - Telem.: 969239 263 - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049 Lisboa - Tel. 213172720 - Fax. 213172729

ORLANDO MENDESTERESA PINTO FERREIRA

SOCIEDADEDE ADVOGADOS, RL

Travessa do Fróis, 3 - 1º e 2ºTel: 243 328 444 - Fax: 243 391 079

2000-145 SANTARÉME-mail: [email protected]

MADEIRA LOPESFRANCISCO MADEIRA LOPES

ADVOGADOSTel.: 243323700 - Fax: 243332994

Rua Elias Garcia, 24 - 1º

Apartado 173

2001-902 Santarém

ANA MARTINHO DO ROSÁRIOISABEL ALVES DE MATOS

VICTOR BAPTISTA

ADVOGADOSAv. do Brasil - Edifício Scalabis - 1º F

Tef.: 243326242

2000 SANTARÉM

Francisco PedrógãoArmando Ferreira

ADVOGADOS

Pcta. Pedro Escuro n. 2 1.º Esq.Telef.: 243333821Fax: 243391021

2000 SANTARÉM

ALBERTINO ANTUNESALEXANDRE OLIVEIRA

Telem.: 969 239 263

ADVOGADOSAv. 5 de Outubro, Nº 77, 3º Dtº - 1050-049 LISBOA

Tel. 213 172 720 Fax. 213 172 729

ADVOGADOS� Rui Roboredo Consciência � Normando Sérgio� Eurico Heitor Consciência � Rita Teimão Figueiredo� João Roboredo Consciência � Fernando Zuzarte Saraiva� Teresa Roboredo Consciência � Helena Marques Duarte

ABRANTES: Rua de S. Domingos – 336 – 2º A – Apart. 37Tel. 241372831/2/3 – Fax 241362645 – 2200 – 397 ABRANTES

PONTE DE SOR: Rua Vaz Monteiro – 19 – 1º andar Tel. 242207319 – Fax 242203335 – 7400 – 281 PONTE DE SOR

SANTARÉM: Rua Pedro de Santarém – 2 – 2º ATel. 243352407 – Fax 243352409 – 2000 – 223 SANTARÉM

(Defronte do W Shopping)LISBOA: Rua Braamcamp – 52 – 9º Esqº

Tel. 213860963 – 213862922 – Fax 213863923 – 1250 – 051 LISBOA

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FARMÁCIAS DE SERVIÇOSANTARÉM

Sexta 15 Veríssimo R. Capelo Ivens, 74 243 330 230

Sábado 16 S. Nicolau R. Capelo Ivens, 38 243 325 067

Domingo 17 Francisco Viegas Rua Pedro Santarém, 2-A 243 330 570

Segunda 18 Oliveira Rua Colégio Militar, 1 243 326 182

Terça 19 Pereira Av. Grup. Forcados Amadores St - 8 243 325 113

Quarta 20 Sá da Bandeira Av.ª do Brasil, 38 243 322 966

Quinta 21 Confi ança Urb. Oliv. Arame - S. Domingos 243 306 410

Sexta 22 Vitorino Av.ª Bernardo Santareno, 24 243 326 704

TOMARSexta 15 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

Sábado 16 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

Domingo 17 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203

Segunda 18 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329

Terça 19 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

Quarta 20 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

Quinta 21 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

Sexta 22 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203

ABRANTESSexta 15 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Sábado 16 Santos Av.ª Dr. Ant. A.S. Mart. 47 241 360 530

Domingo 17 Santos Av.ª Dr. Ant. A.S. Mart. 47 241 360 530

Segunda 18 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060

Terça 19 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

Quarta 20 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222

Quinta 21 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Sexta 22 Santos Av.ª Dr. Ant. A.S. Mart. 47 241 360 530

ALMEIRIMSexta 15 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

Sábado 16 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Domingo 17 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Segunda 18 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Terça 19 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

Quarta 20 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Quinta 21 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Sexta 22 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

ALPIARÇASexta 15 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Sábado 16 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Domingo 17 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Segunda 18 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Terça 19 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Quarta 20 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Quinta 21 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Sexta 22 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

CARTAXOSexta 15 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Sábado 16 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Domingo 17 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

Segunda 18 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Terça 19 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Quarta 20 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Quinta 21 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

Sexta 22 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

TORRES NOVASSexta 15 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Sábado 16 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Domingo 17 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Segunda 18 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Terça 19 Pereira Martins Rua José Augusto Torres, Lt 129 249 812 472

Quarta 20 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Quinta 21 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Sexta 22 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

CORUCHESexta 15 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Sábado 16 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Domingo 17 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Segunda 18 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Terça 19 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Quarta 20 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Quinta 21 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Sexta 22 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

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RIO MAIORSexta 15 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255

Sábado a Sexta 16 a 22 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700

BENAVENTEFunciona 9 às 22 h Baptista Av. Dr. Francisco S. Dias, 8, 1º 263 580 108

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O Ribatejo15 | Outubro | 2010

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Page 43: ed. 1302

saúde As mulheres com cancro do ovário têm actualmente as maiores probabilidades de sempre de sobreviver durante vários anos após o diagnóstico. Contudo, defendem os especialistas, é necessário um diagnóstico cada vez mais precoce, pois o tempo é determinante no combate ao cancro.

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Guia para prevenir as doenças cardiovasculares ∑ Uma leitura acessível e recomendada para todos

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ENDOCRINOLOGIADr. Carlos Fernandes

PEDIATRIADr.ª Teresa BarrachaDr. Nuno Carvalho

GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIADr.ª Patrícia Silva

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IMUNOALERGOLOGIADr. Abreu Nogueira

DIETISTA/NUTRICIONISTADr.ª Susana Brites/Dr.ª Helga Marques

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O professor Manuel Carrageta é um cardiologista credenciado e presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia. O seu livro “Como ter um Coração Sau-dável” (Âncora Editora, 2010) prima por vários méritos: é abrangente, rigoroso e acessível. Um guia de consulta com pre-ciosos ensinamentos para todos aqueles que queiram prevenir a curar as doenças cardiovasculares.

O autor reserva uma “fatia de leão” para a problemática alimentar. Questões que frequentemente preocupam todos aque-les que querem prevenir e curar as do-enças cardiovasculares: o sal, o álcool, as gorduras, as proteínas e os hidratos de carbono. Como ele escreve: “As alte-rações dos seus hábitos não precisam de ser drásticas, basta comer um pouco me-nos em cada dia – por exemplo comer me-nos 100 calorias por dia, pode ter como consequência emagrecer cerca de 5 quilos ao fim de um ano”.

Segue-se a actividade física, primordial para a nossa mobilidade e até alegria de viver. É recomendado a todos que deve-mos destinar cerca de 20 a 30 minutos a actividades aeróbias, fazer exercícios de resistência dois a três dias por semana, em dias não consecutivos.

Os factores de risco cardiovascular de-

vem ser bem enquadrados, a começar pela hipertensão arterial ou HTA (o prin-cipal problema de saúde pública em Por-tugal), seguindo-se o colesterol (o prin-cipal factor de risco de ataque cardíaco), as vantagens em não fumar ou deixar de fumar, os riscos da inactividade física, os alertas para a obesidade, diabetes e stress.

O professor Carrageta recorda-nos as principais doenças associadas à HTA (acidente vascular cerebral, cardiopatia isquémica, insuficiência cardíaca…), o que devemos fazer para a prevenir, como medir a tensão arterial e quais os trata-mentos possíveis. São explicados os tipos de colesterol existentes, como se pode re-duzir o colesterol e tratar.

O stress afecta o coração: eleva a ten-são arterial e a frequência cardíaca; cau-sa inflamação arterial; eleva o colesterol; aumenta o risco de morte súbita; causa excesso de peso e obesidade. É a todos os títulos importante saber gerir o stress.

Passando para as doenças cardiovas-culares, são referidas pela sua importân-cia: aterosclerose (doença causada pela deposição de colesterol na parede das artérias), ataque cardíaco (ocorre quando uma das artérias coronárias entope subi-tamente, bloqueando o acesso de sangue

e oxigénio a uma zona do músculo cardí-aco), insuficiência cardíaca (os principais motivos desta patologia são sobretudo o envelhecimento, com as suas doenças as-sociadas, caso da hipertensão arterial e a epidemia da obesidade), acidente vascu-lar cerebral (resulta da interrupção brus-ca da chegada de sangue ao cérebro), ap-neia obstrutiva do sono (manifesta-se durante o sono por paragens temporárias da respiração que o tipo mais frequente é causado por um bloqueio temporário das vidas aéreas), disfunção eréctil (incapaci-dade para atingir ou manter uma erecção adequada à actividade sexual).

A obra conclui com a apresentação de 10 conselhos para prevenir as doenças cardiovasculares: alimentação saudável (é o factor mais importante), fazer acti-vidade física (a pessoa sente-se melhor, mais resistente, com menos cansaço e menos stress), manter um peso saudá-vel, reduzir a tensão arterial (a HTA não tratada implica risco elevado de doença cardiovascular), baixar o colesterol (o controlo dos níveis de colesterol deve as-sentar numa alimentação saudável, rica em fibra vegetal e pobre em gorduras sa-turadas, colesterol e ácidos gordos trans), não fumar, saber gerir adequadamente o stress, beber vinho tinto moderadamen-

te, reduzir o consumo de sal, tomar o pe-queno-almoço (logo após o acordar é a altura ideal para fazer uma refeição sau-dável recorrendo a cereais ou pão, lacti-cínios e fruta).

Beja Santos

Saiba como ter um coração saudável

O Ribatejo15 | Outubro | 2010

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SAÚDE

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O Ribatejo15 | Outubro | 2010

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Page 46: ed. 1302

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tempo: solPrevê-se céu geralmente limpo e sol para os próximos dias, podendo ocorrer alguma neblina martinal. As tenperaturas vão rondar os 20ºC e os 22 ºC.

SábadoCartaxo∑ Carmen, um espectáculo baseado na ópera, interpretado pela Sociedade Filarmónica Cartaxense, às 21h30, no Centro Cultural.

Entroncamento∑ Peça de teatro galardoada “A Verdadeira História de Andreia Belchior, às 21h30, no pavilhão municipal.

DomingoAlcanena∑ “Debaixo da Mesa” – Teatro para a Infância, às 11h, no Cine-Teatro.

Segunda-feiraSantarém∑ O actor e apresentador Fernando Mendes na Gastronomia, às 21h30.

Terça-feiraSantarém∑ José Cid actua no Festival de Gastronomia, às 21h30.

agenda∑Daniel Abrunheiro

rosário breve

Semelhança do buraco

Ladrões fazem carjacking para escapar às autoridadesPóvoa da Isenta - Incendeiam carro após assalto falhado

Um grupo de assaltantes roubou um carro por carja-cking na Póvoa da Isenta, San-tarém, para escapar às autorida-des após uma tentativa de assal-to falhada a uma carrinha de tabaco, à entrada do Cartaxo. O crime ocorreu na terça-feira, dia 13, por volta das 17h00, após os ladrões terem perseguido sem sucesso uma carrinha de uma empresa de distribuição de tabaco de Alenquer.

“Eles ainda exibiram armas de fogo e tentaram abalroar a viatura, mas o condutor nunca parou e conseguiu fugir-lhes”,

disse ao nosso jornal fonte da GNR. Depois de ter despista-do os assaltantes, o vendedor encontrou pelo caminho uma patrulha do Destacamento de Trânsito da Guarda, que deu o alerta às restantes unidades. Poucos minutos depois, os mili-tares encontraram o carro usa-do pelos assaltantes a arder na estrada nacional que liga a Pó-voa da Isenta a Almoster. Foi aqui que os autores do crime in-cendiaram a viatura – um Rover 214 furtado – para apagar pis-tas e mandaram parar um Seat Ibiza preto que se aproximava,

tendo obrigado o proprietário a sair sob ameaça de armas de fogo. De seguida, arrancaram a alta velocidade na direcção de Almoster e abandonaram a viatura na aldeia da Atalaia, antes de fugirem a pé por uma zona de mato. A GNR, que sus-peita que os autores do crime sejam indivíduos de etnia ciga-na, ainda montou um dispositi-vo para capturar os suspeitos, mas sem sucesso. O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária, que esteve no local a recolher provas poucas horas depois do crime.

Os mineiros do Chile foram res-gatados. Excelente notícia. O desejo (que todos tínhamos) de que assim acontecesse, foi felizmente satisfeito. O airoso desenlace ficou a dever-se ao heroísmo lúcido dos homens so-terrados e à dedicação incansável dos técnicos, que nunca souberam, estes, desistir à superfície, e aqueles idem lá nas profundas. O ocaso deste caso deixa-me, em lugar do desejo único de ver os mineiros cá em cima com as respectivas famílias, dois outros desideratos. Estes aqui:

1) Que a equipa internacional de técnicos salvadores venha para Por-tugal formar Governo. Só gente as-sim, abnegada e competente e capaz e dedicada e desinteressada nos pode tirar de um buraco como aquele em que nos metemos a partir de 1976, ano a partir do qual o PS e o PSD, alterna-damente, nos meteram no fundo.

2) Que os 33 mineiros sejam secre-tários de Estado desses (verdadeiros) engenheiros.

Em lugar de, por mero exemplo, um qualquer José Junqueiro, seria ou não seria excelente termos na Secreta-ria de Estado da Administração Lo-cal um Florencio Ávalos, ou um Vic-tor Zamora, ou um Carlos Barrios, ou um Edison Pena, ou um Jorge Galle-guillos, ou um Alex Veja, ou um Ma-rio Gomez, ou um Claudio Yáñez La-gos, ou um José Ojeda, ou um Carlos Mamani, ou um Jimmy Sánchez, hum? Seria pois.

Ou então a presidentes de Câmara, estes e os outros. Haveria de dar para todos. E todos eles nos prestariam um serviço a que não estamos habitua-dos – e com abnegação, coragem, so-lidariedade, entreajuda, disciplina, contacto, comunicação, comunhão de objectivos, igualdade de ponto de partida, essas coisas que perdemos desde 1976.

Julgo que estes meus desejos, ao contrário do outro que queria ver os 33 trabalhadores sãos e a salvo, não serão resgatados de sua mesma uto-pia. É pena. Porque no Chile só os 33 bravos é que estavam no buraco. Aqui somos dez milhões. E os nossos “en-genheiros” são do calibre que são.

Só o buraco é semelhante. [email protected]