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Edição 1023 Ano XIX 15 de outubro de 2013 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no PUB Castelo Branco Hortense Martins questiona governo sobre fecho de finanças Página 4 Página 5 Página 14 Página 19 Economia PSD promove reuniões para explicar Orçamento de Estado Vila de Rei Irene Barata homenageada pelos Vilarregenses Desporto BCB empata, mas continua líder PUB CASTELO BRANCO 20 Anos “Nós não falamos de cultura, nós fazemos cultura” - Joaquim Morão Inauguração do Centro de Cultura Contemporânea Página 2

Edição nº 1023

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Edição 1023 • 15 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 1·

Edição 1023 • Ano XIX • 15 de outubro de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

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Castelo BrancoHortense Martins

questiona governo sobre fecho de finanças

Página 4 Página 5 Página 14 Página 19

EconomiaPSD promove reuniões

para explicar Orçamento de Estado

Vila de ReiIrene Barata

homenageada pelos Vilarregenses

DesportoBCB empata,

mas continua líder

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CASTELO BRANCO

20 Anos

“Nós não falamos de cultura, nós fazemos cultura” - Joaquim Morão

Inauguração do Centro de Cultura Contemporânea Página 2

Page 2: Edição nº  1023

· 2· Povo da Beira • 15 de outubro de 2013 • Edição 1023Destaque

“Tive a ousadia de achar que Castelo Branco merece um equipamento destes”

Centro de Cultura Contemporânea abriu portas ao público pela primeira vez

“ A inauguração do Centro de Cultura Contem-porânea de Castelo Branco (CCCCB), é um fim e o princípio de um ciclo de investimentos na área da cultura, concretizado pela autarquia albicastrense ao longo dos últimos 16 anos”.

As palavras são do presidente da Câmara Mu-nicipal de Castelo Branco, durante a cerimónia de inauguração do CCCCB, que decorreu no passado domingo e que juntou al-gumas centenas de albicas-trenses que não quiseram perder a oportunidade de visitar, pela primeira vez, a exposição de arte latino--americana do comenda-dor Joe Berardo, que ali se encontra patente ao públi-co.

Joaquim Morão recor-dou aos presentes que pro-mover a cultura e criar há-bitos de consumo culturais e formar novos públicos, “é uma tarefa permanente que exige um trabalho com es-tratégia, uma ação regular e um investimento genero-so”.

Porém, sublinhou que apesar da exigência de todos estes processos, a câmara municipal, “teve sempre muito claro que o desenvolvimento sustenta-do de Castelo Branco e a aposta na fixação popula-cional, nomeadamente de faixas etárias mais jovens e com maior elevado nível de formação académica, passa pela oferta de programação cultural diversificada e de qualidade”.

O autarca quis deixar bem claro, numa alusão às críticas que muitas vezes

têm sido feitas à política cultural, que “nós não fa-lamos de cultura. Nós fa-zemos cultura. E desde há muito, como atesta o traba-lho que desenvolvemos nos últimos 16 anos em Castelo Branco, mas que também já o tínhamos feito em ou-tros lugares”.

E para que não fiquem dúvidas sobre o trabalho desenvolvido ao longo dos seus mandatos na área cultural, Joaquim Morão recordou que fica para a história do concelho de Castelo Branco, a apresen-tação regular e diversifica-da no Cine-Teatro Avenida bem como a recuperação do edifício, momento con-siderado por Morão como “uma marca e um momen-to importante para avançar com todo o projeto cultural de Castelo Branco.

Mas, além deste marco na história da cidade, Mo-rão recordou ainda outros momentos importantes, como a criação do Museu Cargaleiro, um importante cartão de visita para a cida-

de, a renovação do Museu Francisco Tavares Proen-ça Júnior, a instalação da nova biblioteca municipal, a criação do Museu do Canteiro em Alcains e do Núcleo Etnográfico de Lousa.

“A estratégia da câ-mara municipal tem sido determinante para que ban-das filarmónicas, grupos de teatro, grupos musicais, or-feão, orquestra típica albi-castrense e de Alcains, pos-sam continuar a existir”.

O autarca referiu-se ainda à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), sublinhando que “todos re-conhecemos que a ESART é hoje em dia um impor-tante promotor cultural”. No entanto, recordou que a autarquia albicastrense teve um papel essencial na sua criação e também na construção das suas novas instalações.

Joaquim Morão enu-merou ainda outras impor-tantes ações e obras desen-

volvidas, mas disse que “enumerar todas as nossas iniciativas ao nível da pro-moção cultural, seria difícil e demorado”.

O presidente da Câ-mara Municipal de Caste-lo Branco disse ainda que a construção do CCCCB foi uma das decisões mais difíceis que teve de tomar. “Hoje digo que em boa hora o fiz e em boa hora as-sumi esse risco e tive a ou-sadia de achar que Castelo Branco merece um edifício destes”.

Morão não tem hoje dúvidas que a cidade de Castelo Branco e a região da Beira Baixa, “ficam mais ricas” com este equi-pamento.

“O nosso trabalho va-leu a pena. Este projeto vale a pena, tanto assim que estou seguro do papel que o CCCCB terá no fu-turo”.

A terminar, o autarca disse que Castelo Branco tem todas as capacidades para continuar a lutar pelo seu futuro. ■

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Edição 1023 • 15 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

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Investigação ao acidente que vitimou dois militares na A23 por concluir um ano depois

O processo de inves-tigação ao acidente que em 09 de outubro de 2012 vitimou dois militares da GNR na autoestrada A23, próximo de Belmonte, ain-da não foi concluído.

Segundo o DDCB, que cita fonte do Comando Ter-ritorial da GNR da Guarda em declarações à Lusa, o processo "encontra-se em fase de inquérito" junto do Núcleo de Investigação de Crimes de Acidentes de Viação do Destacamen-to de Trânsito de Castelo Branco.

"Foi necessário fazer várias diligências, como peritagens por parte de es-pecialistas do Instituto Su-perior Técnico e do LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil às viatu-ras envolvidas no aciden-te, situação que protelou a conclusão do inquérito", explicou.

O facto de o condutor que provocou o acidente, um pastor de 34 anos, resi-dente em Vila Nova de Foz Côa, "estar em fase de re-cuperação", também atra-sou o processo, segundo a mesma fonte.

Referiu que o homem "foi constituído arguido no processo, mas por conselho médico ainda não foi ouvi-do" pela equipa que está a investigar a ocorrência.

"A recuperação longa do indivíduo está a atrasar a conclusão do processo, uma vez que ainda não prestou declarações", acres-centou, indicando que o ar-guido "ainda está a recupe-rar", das lesões sofridas, em um centro de reabilitação.

A fonte da GNR ad-mitiu que o condutor, a ser considerado culpado do acidente, poderá ser res-ponsabilizado, pelo menos, pelo cometimento de dois crimes de homicídio por negligência.

O acidente ocorreu cer-ca das 21:25 do dia 09 de outubro de 2012, quando uma patrulha do Destaca-mento de Trânsito da GNR da Guarda se deslocou ao quilómetro 194 da autoes-trada A23 [Guarda/Torres Novas], onde deflagrava um incêndio, para sinali-zar o local, uma vez que as chamas estavam próximas da autoestrada.

Naquele momento,

uma carrinha abalroou a viatura da GNR, "que es-tava devidamente estacio-nada na berma, bem sina-lizada, com os pirilampos ligados" no sentido norte--sul, na zona de Maçai-nhas, concelho de Belmon-te, entre o nó de Benespera e Belmonte/Norte, para in-formar os automobilistas que utilizavam a via para terem redobrados cuida-dos", explicou na ocasião à agência Lusa o tenente-co-ronel Cunha Rasteiro, do Comando Territorial GNR da Guarda.

O acidente causou a morte a dois soldados da GNR - um de 32 anos, de Vilar Formoso (Almeida), e outro de 33 anos, natural de Castro Daire (Viseu).

Ficou ainda ferido com gravidade um segundo sar-gento, de 30 anos, natural de Trancoso (Guarda), que já regressou ao serviço no Destacamento de Trânsito da GNR da Guarda. ■

Na apresentação do resultado das avaliações

da troika, os respon-sáveis anunciaram as novas medidas de for-ma triunfal, pretenden-do substituir os cortes drásticos por pequenas e médias medidas. Pa-rece que o novo ciclo económico ainda não está atrás da porta, pelo que os discursos otimistas ainda podem ser considerados um logro.

E estas afirma-ções de Portas apenas nos mostram o que atualmente se passa: o Governo tenta a todo o custo dar uma boa imagem, apregoando as medidas pacíficas, deixando para os co-mentadores e jornalis-tas as más notícias. É por estes que vamos to-mando conhecimento de tantas TSU’s, que, mesmo não indo em frente, não deixam de provocar grandes cho-ques na opinião públi-ca.

Mas existe um fac-to que continua a pro-vocar grande polémica: a necessidade de um novo resgate financei-

ro. Claro que este, a existir, constitui uma grande derrota para os partidos que assinaram o pacto com a troika, em 2011. A incapaci-dade de levar em frente a estratégia de ajusta-mento, ou pelo menos a incapacidade coletiva de a pôr em prática, pe-naliza o Governo e os partidos que o supor-tam, mas também os partidos, que na opo-sição, também o subs-creveram. Perdem os cidadãos que não con-seguiram estabelecer consensos, na defesa de interesses corporati-vos, e perdem as elites que ao pretenderem ser os grandes educado-res, não resistiram ao tacticismo das intrigas palacianas. O país não se reformou e continua com a sua soberania bastante ameaçada.

Ora um segundo resgate pouco diferente será de qualquer outro apoio, que efetivamen-te se vai precisar, se não se reduzirem drastica-

mente as taxas de juros que nos obrigam a su-portar. E também não sortirá efeito senão se alterarem as politicas, mais do que estabele-cer critérios percen-tuais como objetivos dominantes. Os núme-ros são assustadores, e como tal não nos de-vem condicionar. É o fundo do quadro que tem de ser redefinido, tornando os governan-tes responsáveis pelo cumprimento de certas reformas estruturais.

A responsabilidade tem de ser real. Não aquela que um antigo PR afirma: estes gover-nantes quando forem arredados devem ser julgados. Então e os outros? E os seus pró-prios negócios muito falados, mas nunca in-vestigados. Sabemos que pululam muitos artistas, até na gover-nação. Mas se não se atalhar este populismo teremos de continuar a chorar por novos resga-tes.

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· 4· Povo da Beira • 15 de outubro de 2013 • Edição 1023Castelo Branco

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Deputada socialista questiona ministra sobre fecho de finançasPOR CRISTINA VALENTE

A deputada socialista Hortense Martins entre-gou na Assembleia da Re-pública um requerimento, através do qual questiona a Ministra das Finanças sobre o possível dos servi-ços de finanças no distrito.

De acordo com o Diá-rio de Notícias, o Governo prevê encerrar repartições de finanças nos concelhos de Belmonte, Idanha-a--Nova, Oleiros, Penama-cor, Proença-a-Nova, Vila de Rei e Vila Velha de Ro-dão.

No documento que entregou, a deputada so-cialista eleita pelo distrito de Castelo Branco refere "A confirmar-se, este será mais um rude golpe que será desferido contra os ci-dadãos retirando-lhes ser-

viços de proximidade na senda, aliás, daquilo que este governo tem vindo a fazer em diversas áreas da governação, como a justi-ça, a saúde, as freguesias, ou a educação e outras me-didas, que não podemos esquecer e que os cidadãos destes nossos concelhos continuam a sofrer, como foi o caso da implemen-tação das portagens mais altas da Europa.”

No entender de Hor-tense Martins, estas de-cisões, “afetam de uma forma mais intensa os dis-tritos e os concelhos do in-terior de Portugal que tem sido, nestes dois últimos anos, vítima das mais di-versos e permanentes sub-trações de serviços, o que é feito de forma cega e sem atender a qualquer lógica de desenvolvimento ou

equilíbrio do País”.Para a deputada a si-

tuação, no contexto atual é ainda mais grave, uma vez que, “irá provocar ainda um maior afastamento da presença de serviços em concelhos, que lutam con-tra a desertificação e que têm uma população enve-lhecida, com dificuldade de acesso a outros meios, tecnologicamente mais evoluídos e por isso mais necessitam da presença de serviços de proximidade.”

A confirmarem-se os encerramentos, Hortense Martins lembra a ministra que “os contribuintes se-rão obrigados, em muitos casos, a percorrer dezenas e dezenas de quilómetros para se dirigirem a uma repartição de finanças” e desta forma o governo “não assegura um trata-

mento igual aos cidadãos na prestação de serviços públicos de proximidade e qualidade, pondo assim em causa a própria coe-são.”

“Teremos, ainda mais, um País a duas velocida-des” afirma a deputada socialista.

A deputada interpela a ministra das Finanças com cinco questões, nas quais procura saber se se "confirma o fecho de 50 por cento das repartições de finanças e quais as que irão encerrar; se há altera-ções na direção distrital de finanças de Castelo Bran-co; e se existe algum estu-do que sirva de base a estas extinções".

Além disso, Hortense Martins quer saber tam-bém o que "acontecerá aos funcionários dessas repar-

tições" e "como pretende o Governo que os cidadãos resolvam os seus assuntos e obrigações fiscais" nessas regiões.

A posição da depu-tada socialista surge após ter sido publicado, pelo

Diário de Notícias, um mapa sobre a eventual reorganização dos serviços de Finanças, com base em cruzamento de dados, no-meadamente de um estudo do Sindicato dos Trabalha-dores dos Impostos. ■

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Escuteiros têm nova casa no Largo do Matadouro

O Agrupamento 160 de Castelo Branco do Corpo Nacional de Escu-tas (CNE), tem uma nova sede, inaugurada no passa-do sábado, pelo presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco.

As novas instalações dos escuteiros albicastren-ses ficam situadas no an-tigo edifício do jardim de infância nº1, no Largo do Matadouro.

Durante o discurso inaugural, Joaquim Mo-rão sublinhou os valores escutistas e disse ainda estar consciente desta ne-cessidade dos escuteiros de Castelo Branco.

“As antigas instala-

ções da anterior sede eram exíguas. Conseguimos para os escuteiros um es-

paço amplo que a partir de agora pode ser aproveitado para as atividades escutis-

tas”, referiu o autarca.Por outro lado, Morão

realçou uma vez mais, que

a sede agora inaugurada, é mais um exemplo da po-lítica que a Câmara Mu-

nicipal de Castelo Branco tem desenvolvido ao longo dos últimos 16 anos, onde investiu milhões de euros “em obras de interesse para toda a comunidade albicastrense”.

Por seu turno, o che-fe do Agrupamento 160 agradeceu à autarquia a cedência deste novo espa-ço, referindo que se tratava de uma “velha aspiração” dos muitos jovens que têm passado pelo escutismo al-bicastrense.

José Mendes, visivel-mente satisfeito, sublinhou ainda que “iremos pros-seguir o nosso caminho, incutindo aos jovens escu-tistas os valores da vida”. ■

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Edição 1023 • 15 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

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Morreu o Bispo que nasceu na LousaO bispo emérito de

Aveiro, António Marce-lino, faleceu na passada quarta-feira, aos 83 anos, no Hospital Infante D. Pe-dro, em Aveiro.

Em comunicado, o gabinete de imagem e co-municação da Diocese de Aveiro referiu que o prela-do, que foi recentemente hospitalizado, faleceu pelas 17:30.

As exéquias solenes ti-veram lugar na sexta-feira à tarde, na Sé de Aveiro, de-correndo depois o funeral para o Cemitério Central.

António Marcelino nasceu a 21 de setembro de 1930, na freguesia de Lou-sa, Castelo Branco.

Em 1942 entra no Seminário Menor de Ga-vião. Os anos da Filosofia são feitos no Seminário de Alcains. Em 1950 No Se-minário de Marvão, que funciona como Seminário Maior, fica tuberculoso, pelo que tem de interrom-per os estudos durante um ano. Tem o apoio decisivo de D. António Ferreira Go-

mes, de quem recebe as or-dens menores.

A 9 de junho de 1955 é ordenado presbítero na Sé Catedral de Castelo Bran-co, por D. Agostinho Mou-ra. Reza Missa Nova no dia 12. Pe. António Marcelino vai para Roma estudar Di-reito Canónico, sabendo que, ao regressar, o espera o Seminário Maior de Por-talegre, inaugurado em Ou-tubro deste ano.

Em 1975 é Nomeado Bispo Auxiliar do Patriarca de Lisboa, com o título de Bispo de Cércina. E a 21 de setembro do mesmo ano é Ordenado Bispo na Cate-dral de Portalegre por D. António Ribeiro. Enquanto Bispo Auxiliar em Lisboa é responsável pela zona pas-toral do Oeste (Mafra, Cal-das, Torres Vedras).

A 19 de dezembro de 1980 É nomeado Coadju-tor do Bispo de Aveiro, sem direito a sucessão, e a 1 de fevereiro de 1981 inicia o ministério episcopal de D. António Marcelino, em Aveiro.

Foi bispo residencial de 20 de janeiro de 1988 a 21 de setembro de 2006, quando resignou, sendo substituído por António Francisco dos Santos.

Entre 1975 e 1981, foi presidente da Comissão Episcopal das Comunica-ções Sociais, estando na origem do programa tele-visivo "70×7", e foi vice--presidente da Conferência Episcopal Portuguesa de 1999 a 2005.

Em 2000, António Marcelino recebeu a Grã--Cruz da Ordem de Mérito, atribuída pelo então Presi-dente da República Jorge Sampaio, e posteriormente a Câmara Municipal de Aveiro, atribuiu-lhe a Me-dalha de Ouro do Municí-pio.

Em dezembro de 2005 recebe a medalha de ouro da Universidade de Avei-ro. Num artigo publicado no semanário diocesano "Correio do Vouga", a 18 de Setembro de 2013, D. António Marcelino fez o balanço dos seus anos de

sacerdócio e deixou uma carta de amor à Diocese de Aveiro.

"Passaram pela minha vida mudanças sociais e acontecimentos que me foram ensinando a alegrar--me com os que estão ale-gres e a sofrer com os so-fredores. Abriu-se-me um mundo de oportunidades que me estimulam e me empurram. Sou emigrante desde criança. Doze anos na minha terra, outros tan-tos no seminário, três em Roma, 18 em Portalegre, pouco mais de cinco em Lisboa e há perto de 33 em Aveiro", começou por es-crever.

"Mia Couto põe na boca de um ancião africa-no esta palavra clarividen-te: 'O importante não é casa onde moramos, mas onde em nós a casa mora'. A minha casa mora é o meu coração. Aí guardo, desde o dia 1 de Fevereiro de 1981, um amor incon-dicional e irreversível. Este amor chama-se Diocese de Aveiro." ■

Orçamento de Estado

PSD promove reuniões nos municípios para combater a "desinformação"

Os deputados sociais--democratas vão participar em reuniões sobre o Or-çamento para 2014 a ní-vel municipal para "levar a mensagem" subjacente à proposta do Governo e combater a "desinforma-ção", numa jornada que tem como lema "Portugal no Rumo Certo" e que pas-sa por Castelo Branco dia 9 de novembro.

Luís Montenegro anunciou esta iniciativa, no final de uma reunião

da bancada social-demo-crata com o presidente do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, na qual também participaram o coordenador da direção nacional, Marco António Costa, e o secretário-geral deste partido, José Matos Rosa.

"Vamos ter um progra-ma de diálogo com a socie-dade e com as estruturas descentralizadas do país tentando levar a mensa-gem que está subjacente a

esse importante documen-to estratégico para a vida do país no próximo ano, tentando levá-la a todos os pontos do país, a todos os concelhos do país", afir-mou o líder parlamentar do PSD.

"Acertámos com a direção do partido que, depois de aprovado na ge-neralidade o Orçamento do Estado, iniciaremos um conjunto de reuniões em todos os municípios deste país com as estruturas des-

centralizadas do PSD para fazermos chegar a nossa mensagem relativamente à estratégia subjacente ao Or-çamento do Estado", acres-centou.

Questionado sobre o que levou o PSD a decidir promover reuniões sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2014, Luís Montenegro respondeu: "Porque entendemos que há manifestamente muita desinformação, que é pró-pria também da dialética

política e do debate políti-co."

Por outro lado, con-siderou que o grupo par-lamentar do PSD tem a obrigação de "ir o mais próximo que é possível jun-to das comunidades locais para dar a cara e explicar os objetivos com que estas medidas foram prepara-das e serão aprovadas no parlamento", dada a sua "convicção firme no cami-nho que propõe ao país" e a "responsabilidade cimeira

de liderar no parlamento o suporte político do Gover-no". ■

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· 6· Povo da Beira • 15 de outubro de 2013 • Edição 1023Castelo Branco

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PCP destaca “avanço e progresso eleitoral da CDU” em Castelo Branco

O PCP de Castelo Branco considerou que os resultados obtidos nas últi-mas autárquicas no distrito significam o "avanço e pro-gresso eleitoral da CDU".

Em comunicado o par-tido considera que os resul-tados eleitorais, são uma expressiva vitória eleitoral da CDU.

“Uma vitória da con-fiança e da esperança sobre a desilusão e o conformis-mo, inseparável da luta dos trabalhadores e do povo comprovando que os tra-balhadores e o povo têm nas suas mãos e também no seu voto, a possibilida-de de, com o apoio à CDU, juntar vontades e energias indispensáveis a uma em-penhada e confiante inter-venção na luta por um país mais justo, desenvolvido e soberano”.

A Direção da Organi-zação Regional de Castelo Branco (DORCB) do PCP acrescenta que no distri-

to o avanço e progresso eleitoral da CDU traduz igualmente essa confian-ça e esperança de muitos que não se resignam e que lutam por uma “politica alternativa, patriótica e de esquerda”.

“A CDU é a única for-ça, comparando com as mesmas forças que concor-reram em 2009, que cresce em número de votos e de percentagem com a con-quista de 8 mandatos em Assembleias Municipais, a conquista de um vereador na Câmara Municipal da Covilhã e de 27 eleitos em Assembleias de Freguesia num quadro de significati-va redução no número de mandatos a atribuir face à extinção de freguesias”.

Para além destas “con-quistas” o comunicado des-taca ainda que o aumento significativo de votos e percentagem em concelhos como Castelo Branco e Covilhã são exemplificati-

vos do reforço eleitoral da CDU assim como no Fun-dão, Idanha-a-Nova, Sertã ou Proença-a-Nova em que a CDU duplica a sua per-centagem.

O mesmo documen-to recorda que a Direção da Organização Regional "continua a acompanhar" processos como o "dos trabalhadores da Carveste e da Craveiro e Carvalho, assim como dos trabalha-dores da Moviflor do Fun-dão".

No mesmo documen-to a estrutura partidária anuncia que, no âmbito das comemorações do cen-tenário de Álvaro Cunhal, organizará entre 02 e 10 de novembro um conjunto de ações por todo o distrito, com destaque para a "gran-de iniciativa que terá lugar dia 09, na Covilhã, com o tema “Lutas operárias, a atualidade da ação e pensa-mento de Álvaro Cunhal", que, além de intervenções,

incluirá momentos cultu-rais, com diversas associa-ções de grupos do conce-lho.

A DORCB do PCP fez ainda o balanço da 37ª edição da Festa do Avante,

considerando que a mes-ma foi um “grande êxito politico”, tendo sido mais uma vez a festa da alegria, da solidariedade, da juven-tude, da proposta e da luta por uma politica alternati-

va patriótica e de esquerda.No espaço da Organi-

zação Regional estiveram patentes exemplos da luta travada na região assim como do trabalho e da in-tervenção do PCP. ■

Castelo Branco em destaque em livro editado pelos CTT

O livro “Portugal Con-nosco- Receitas ao Balcão” à venda desde ontem, dia 14, nos balcões dos CTT, é o resultado do projeto com o mesmo nome que decorreu entre Fevereiro e Maio deste ano e transpor-ta agora para o papel as 52 receitas selecionadas entre quase 600 propostas por atendedores dos balcões CTT.

Mais do que um livro de culinária, esta edição dos CTT é uma recolha extensiva dos hábitos gas-tronómicos reais da nossa população nos tempos que correm.

Entre os 52 seleciona-dos estavam Ana Marques Silva com a Quiche de Fa-rinheira da Beira Baixa e

Ana Freire com Sopa das bodas de Monforte da Bei-ra, ambas atendedoras da Loja de Castelo Branco. ■

Faleceu o Professor Frade Faleceu domingo o

professor Frade, uma re-ferência da nossa comu-nidade.

António Frade tinha 93 anos. Professor do En-sino Primário, foi mem-bro da Assembleia Muni-cipal e ainda Presidente da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericór-

dia de Castelo Branco. Durante várias dé-

cadas manteve no Jornal Reconquista uma coluna de opinião que tinha o título Cousas e Lousas. Estes artigos, muito apre-ciados, deram origem a um livro com o mesmo título “Cousas e Lou-sas”. ■ Fo

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Edição 1023 • 15 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 7·Regional

CovilhãEleições repetidas com vitória da Abstenção, só votaram 10 pessoas

No Ourondo, localida-de da Covilhã que voltou domingo a ser chamada às urnas depois do boicote do dia 29 de setembro, apenas 10 pessoas votaram.

A mesa de voto, que tem inscritos 460 eleitores, fechou às 19:00 e os resulta-dos, afixados cerca de meia hora depois, revelaram que para a junta da agora União de Freguesias de Casegas e Ourondo houve seis votos brancos, três votos nulos e um voto para a lista única

que se apresentava a sufrá-gio.

Para a câmara, regista-ram-se sete votos na CDU, dois no PSD e um no PS. Já para a assembleia munici-pal, a CDU arrecadou seis votos, o PSD teve três e o PS obteve um voto.

A elevada abstenção acabou por ser o vence-dor do dia e já tinha sido anunciada pelas dezenas de populares que ao final da manhã realizaram uma manifestação espontânea

para recordarem que não aceitam a agregação da fre-guesia à de Casegas.

Os habitantes da locali-dade, que no dia 29 de se-

tembro destruíram a mesa de voto, optaram desta vez por um protesto pacífico e percorreram a principal rua da aldeia ao som de bombos

e a cantar o hino do Ouron-do.

No final, sempre com as bandeiras do Ourondo e de Portugal erguidas, en-

toaram também a Grândola Vila Morena e cumpriram um minuto de silêncio pelo que consideram ser a "mor-te" daquela freguesia.

Depois abandonaram o espaço com a promessa de que não iriam votar e repeti-ram críticas ao candidato já eleito para a junta (só havia um candidato), a quem cen-suram por ter constituído lista, contra o que alegada-mente estaria combinado e sem integrar qualquer ele-mento do Ourondo. ■

Contradança regressa depois de dois anos de interregno

O Contradança - festi-val de dança e movimento contemporâneo regressa entre os dias 23 de outubro e 10 de novembro às cida-des da Covilhã e Fundão depois de dois anos de in-terregno.

Para a sexta edição do festival promovido pela Asta - Associação de Teatro e Outras Artes estão agen-dados 14 espetáculos de dança, música, teatro e per-formance, bem como uma exposição dirigida para as crianças e um “workshop” de dança.

"Nos últimos dois anos não nos foi possível reali-

zar este festival por falta de apoio financeiro, mas este ano conseguimos no-vamente o apoio e o reco-nhecimento da Direção Ge-ral das Artes para o nosso trabalho e respetivo plano de atividades e isso possibi-litou-nos o lançamento do Contradança", disse Sérgio Novo, diretor artístico da Asta.

Este responsável expli-cou ainda que as propostas apresentadas são todas "di-ferentes e diversificadas" e que apresentam "o que hoje em dia está a ser feito quer a nível nacional, quer inter-nacional".

O programa é consti-tuído por vários espetáculos da autoria de artistas, "uns mais emergentes e outros de mérito reconhecido", que são originários não só de Portugal, como também de países como a Espanha,

Alemanha e Holanda.Sérgio Novo não tem

dúvidas que, na região, há público para este tipo de espetáculos e assume que o objetivo do festival, "bem como toda a atividade de-senvolvida pela Asta duran-

te os 13 anos de existência, é exatamente dar resposta a uma lacuna que exista em termos de oferta.

"Esta é a forma de ter-mos cá companhias, grupos e artistas de muita qualida-de e que de outra forma di-ficilmente se apresentariam no interior", aponta.

Nas apresentações estão integrados dois es-petáculos coproduzidos pela ASTA e que tentam sensibilizar e alertar os públicos para as questões sociais do tráfico humano ("ama-dor") e da violên-cia doméstica (mata-dor"). Estas duas performances

serão apresentadas no Tea-tro Municipal da Covilhã, às 21:30, a primeira no dia 26 e a segunda no dia 31 de outubro.

O programa completo pode ser consultado na pá-gina do Facebook da Asta – Associação de Teatro e Outras Artes.

O preço do bilhete de cada espetáculo é de cinco euros, sujeito a descontos para jovens e idosos.

O festival tem um orça-mento global de 85 mil eu-ros e, além do financiamen-to da Direção Geral das Artes, conta com o apoio de várias entidades locais. ■

Projecto com raízes em Belmonte conquista prémio europeu

O projeto Terraprima - Pastagens Permanentes Semeadas Biodiversas, nas-cido de um "spin-off" do Instituto Superior Técnico e da experiência alcançada numa quinta localizada em Caria, Belmonte, foi o ven-cedor português do con-curso europeu “um mundo que me agrada”.

A Comissão Europeia considerou que este proje-to “apresentou a melhor solução para o clima em Portugal” e que por isso será agraciado com uma campanha publicitária, a desenvolver em Lisboa.

“O reconhecimento do nosso trabalho é sem-pre bem-vindo e, portanto, encaramos esta distinção

como mais uma forma de darmos a conhecer o que foi feito e eventualmente para conseguirmos abrir outras portas. Enfim, para encontrarmos outras for-mas de recompensar os agricultores que aderiram ao TerraPrima”, referiu à agência Lusa Tiago Do-mingos, responsável pelo projeto e professor no Téc-nico.

Tiago Domingos re-corda que o TerraPrima foi lançado em 2009, depois de ter obtido financiamen-to do Fundo Português de Carbono e que, entre os projetos financiados para obter a redução do dióxi-do de carbono, este é o que mais contribui para que

Portugal cumpra os obje-tivos fixados no protocolo de Quioto.

Atualmente, o Terra-Prima permite o sequestro de um milhão de toneladas de carbono, envolve mais de mil agricultores (cer-ca de 80% localizados no Alentejo) e abarca mais de 50.000 hectares de terreno.

Além de darem um contributo fundamental para o ambiente, os agricul-tores que semearam pasta-gens permanentes biodiver-sas contaram ainda com outros benefícios, como o pagamento de cerca de 135 euros por hectare semea-do e a garantia de apoio técnico pelos promotores do projeto. A isto, soma-se

ainda a maior produtivida-de das pastagens, a redução dos custos em fertilizantes e a melhoria da alimenta-ção para os animais.

Tiago Domingos sa-lienta ainda que a investi-gação inerente a este proje-to já provou que o aumento das pastagens permanentes semeadas biodiversas tam-bém contribui para a prote-ção do solo.

“Este carbono quan-do fica no solo constitui matéria orgânica, o que o protege da erosão e evita a desertificação do mesmo”, especifica.

Entre as mais-valias, é ainda possível apontar a redução do risco de incên-dios: “como estas pasta-

gens são mais produtivas poderão ter mais animais e a presença de um maior número de animais evi-ta que as pastagens sejam invadidas por mato, o principal fator de risco de incêndio”, explicou Tiago Domingos.

Laureado pela Comis-são Nacional de Combate à Desertificação com o certificado “defensor das zonas áridas 2013”, em junho deste ano, o projeto Terraprima já tinha sido, em 2012, um dos 15 semi-finalistas entre mais de 100 candidaturas de 52 países apresentadas no concurso promovido pelas Nações Unidas Land for Life e, em 2011, recebeu a menção

honrosa nos Green Projets Awards. Em 2010, foi reco-nhecido com o Galardão Climático Ouro Empresas da Associação Portuguesa de Engenharia do Ambien-te. ■

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· 8· Povo da Beira • 15 de outubro de 2013 • Edição 1023Regional

Abastecimento afetado por roturas em condutas antigas

As roturas na conduta principal que abastece de água os habitantes do con-celho de Penamacor estão a provocar cortes no forne-cimento deste serviço.

Nos últimos dias, a empresa Águas do Zêzere e Côa foi chamada para resolver pelo menos três si-tuações, duas das quais no mesmo dia.

A conduta com 18 quilómetros de extensão "é bastante antiga e é feita num material que é a fibra de vidro, que apresenta si-nais evidentes de fadiga", explicou Francisco Mi-guel, o diretor de opera-ções da empresa que forne-ce a água que é distribuída pela Câmara Municipal de Penamacor.

A obra de instalação deste sistema foi feita pelo

município na década de 1990, mas o sistema pas-sou a ser gerido pela em-presa criada em 2000 e que faz parte do Grupo Águas de Portugal.

O sistema existente em Penamacor não tem válvulas de confiança que permitam fechar parte da conduta, o que obriga a empresa a despejá-la total-mente em caso de rotura, para poder fazer a repara-ção.

Após os trabalhos, o enchimento demora entre seis a oito horas.

O concelho de Pena-macor dispõe de um sis-tema alternativo de abas-tecimento, fornecido pela barragem da Baságueda, mas que não tem capaci-dade suficiente durante os meses de verão. ■

Penamacor Covilhã

PSP apreende várias armas e artefactos proibidos

A PSP deteve um in-dividuo em resultado de investigações relacionadas com crime de violência doméstica , envolvendo pai, vitima, e filho, agres-sor.

O individuo de 38 anos foi detido dia 9, na sequencia das investiga-ções levadas a cabo pelos elementos da esquadra de investigação criminal da Divisão policial da Covi-lhã.

Na sequência de bus-ca domiciliária à residên-cia e à viatura do suspei-to, foram encontradas

e apreendidas diversas armas e artefactos proibi-dos, nomeadamente duas espingardas de caça, uma pistola calibre 6,35mm, uma catana, um aerossol

CS de gás comprimido, duas munições de calibre 25 auto e oito munições calibre 7.62X51 munições de sala .

O detido foi presente a

primeiro interrogatório ju-dicial, tendo-lhe sido apli-cada a obrigatoriedade de apresentações periódicas na PSP, enquanto decorrer o inquérito. ■

RUDE reconhecida para atos de gestão da Bolsa de Terras

A RUDE - Associação de Desenvolvimento Rural, entidade responsável pela implementação da estra-tégia de desenvolvimento local e gestora da Iniciati-va Comunitária LEADER na Cova da Beira ao longo dos últimos 18 anos, é uma das entidades autorizadas a praticar atos de gestão ope-racional da Bolsa de Terras, de acordo com despacho de 23 de Setembro.

O Ministério da Agri-cultura e do Mar autorizou 225 entidades que se cons-tituirão como uma rede de proximidade junto dos proprietários e demais in-teressados, com vista à di-vulgação e dinamização da Bolsa de Terras.

A Bolsa de Terras apli-ca-se aos prédios rústicos e à parte rústica dos prédios mistos, com aptidão agrí-cola, florestal e silvopasto-ril, e visa facilitar o acesso

à terra através da sua dispo-nibilização e uma melhor identificação e promoção da sua oferta, para arren-damento, venda ou outros tipos de cedência.Os atos de gestão contemplados no despacho correspondem à divulgação e dinamização da Bolsa de Terras; presta-ção de informação; promo-ção da comunicação entre as partes interessadas; ve-rificação da informação relativa à caracterização dos prédios prestada pelos proprietários que disponi-bilizem os seus prédios; en-vio de informação à Direc-ção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Regional (DGADR) para disponibi-lização na Bolsa de Terras, após cumprimento dos pro-cedimentos necessários por parte dos proprietários; e apoiar a celebração de con-tratos, em representação da DGADR. ■

Covilhã

GNR encerra sucata por falta de licenciamento

O destacamento terri-torial da GNR da Covilhã, encerrou e selou tempora-riamente as instalações de uma sucata em cuja insta-lações se procedia à gestão de resíduos.

A medida da polícia foi entretanto já comunica-da ao tribunal da Covilhã em ordem à sua validação encontrando-se paralela-

mente, em fase de elabo-ração o respetivo auto de noticia por contraordena-ção ambiental muito grave a remeter à Comissão de Coordenação e desenvolvi-mento regional do Centro.

Na ação estiveram envolvidos meios do nú-cleo de proteção ambien-tal daquela subunidade da GNR. ■

Universidade da Beira Interior

Transferência de verbas do governo preocupa António Fidalgo

O reitor da Univer-sidade da Beira Interior (UBI), não esconde al-guma apreensão com as propostas do governo de transferência de verbas para o ensino superior no próximo ano.

O orçamento de esta-do para 2014 tem de ser entregue no parlamento até à próxima terça-feira e o conselho de reitores já comunicou às universida-des qual o valor da redu-ção previsto.

Embora sem querer tornar público o valor da redução para a UBI o rei-tor da instituição admite alguma preocupação com o tema embora o valor dos

cortes tenha ficado aquém daquilo que chegou a ser esperado “a primeira coisa que foi transmita ao con-selho de reitores é que não deveria haver cortes, o que seria o ideal mas depois surgiram algumas notícias que davam conta de redu-ções muito significativas mas por aquilo que nos foi apresentado não serão cortes terríveis e eu acho que a sustentabilidade da UBI não fica em causa”.

Ainda assim o reitor da UBI não esconde que as reduções vão trazer al-gumas implicações “por exemplo ao nível da con-tratação de pessoal em que há pessoas a reforma-

rem-se e também ao nível da realização de obras em laboratórios e outras es-truturas”.

No final da sessão so-lene de abertura do novo ano lectivo, que decorreu esta tarde, António Fidal-go confirmou que a insti-tuição já recebeu a última tranche do financiamento do governo para este ano “no entanto temos que re-correr a receitas próprias uma vez que esse montan-te não chega para pagar os compromissos referentes ao décimo quarto mês e necessitamos de 450 mil euros parta honrar esse compromisso; também por isso o conselho de rei-

tores já pediu uma audiên-cia ao primeiro-ministro uma vez que, no nosso caso, a verba que está ca-tiva é de 500 mil euros e seria fundamental para suprir a lacuna que te-mos”. ■

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Edição 1023 • 15 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 9·Idanha-a-Nova

Termas de Monfortinho

Mais de 60 pessoas percorrem “Trilhos do Ouro”

Um grupo de 62 pes-soas participou numa visita temática pelos “Trilhos do Ouro”, no passado domin-go, dia 6 de outubro, nas Termas de Monfortinho.

A iniciativa foi organi-zada pela Câmara Munici-pal de Idanha-a-Nova e con-duziu os participantes por um território que preserva vestígios da exploração de ouro.

Percorrendo cerca de cinco quilómetros, a visita contou com a colaboração do geólogo Carlos Neto de Carvalho, também coorde-nador científico do Geopa-rk Naturtejo, e do formador espanhol Alberto Rivas Hoyos.

Antes do início da ca-minhada, os dois especia-listas fizeram uma apresen-tação sobre fundamentos básicos de geologia e técni-cas de prospeção de ouro, que naquela região remon-tam ao período romano.

Os participantes arran-

caram do largo do Posto de Turismo das Termas de Monfortinho, pelas 09 horas, e dirigiram-se até à zona espanhola das Morei-ras, atravessando a ponte in-ternacional que liga Termas de Monfortinho a Espanha. Nesse local, os caminheiros

visitaram os restos da explo-ração de ouro na época do Império Romano, mais con-cretamente fragmentos de rochas “estéreis”, ali deixa-dos por não terem interesse económico.

De regresso a território nacional, os caminheiros

percorreram rotas pedestres criadas pela Câmara Muni-cipal de Idanha-a-Nova, ao longo do rio Erges, por lo-cais históricos de prospeção de ouro. Em Veiga do Cra-vo, dois antigos mineiros realizaram uma demonstra-ção de métodos de garimpa-

gem de ouro no rio Erges.O dia incluiu ainda

uma visita guiada ao bal-neário termal das Termas de Monfortinho, onde al-guns dos caminheiros usu-fruíram de tratamentos. O almoço foi servido no Hotel Boavista, localizado nesta

localidade.Os 62 participantes

vieram de vários pontos do país, tais como Castelo Branco, Braga, Lisboa, Co-vilhã, Fundão e Idanha-a--Nova, e das localidades es-panholas de Cáceres, Cória e Valverde del Fresno. ■

Espetáculo da AJIDANHA continua "À deriva" pelo país

A AJIDANHA – As-sociação de Juventude de Idanha-a-Nova continua em itinerância com sua última produção, o espetáculo de teatro “À deriva”, com ence-nação de José Carlos Garcia e Nádia Santos e interpretação de Ana Grilo, Bruno Esteves e Rui Pinheiro.

Encontram-se agenda-dos os seguintes espetáculos: dia 11 de outubro, pelas 21 horas, na Sé Catedral de Ida-nha-a-Velha, no âmbito do festival Casqueiro2013; dia 23 de outubro, pelas 21 horas, no salão de apoio à freguesia de Toulões; dia 27 de outu-bro, pelas 16h30, no Centro Cultural do Ladoeiro; dia 23 de novembro, pelas 21h30, nos Encontros de Outono, em Taveiro; e presença no fes-tival TeatrAmador2013, dia 16 de novembro, pelas 21h30.

Desde a estreia desta produção da AJIDANHA que as solicitações para sua representação não têm pa-rado. Durante a itinerância

contam-se mais de uma deze-na de espetáculos, um pouco por todo país e ainda na re-gião espanhola da Galiza.

Esta procura justifica-se, em grande medida, pela enor-me aceitação que o espetácu-lo tem encontrado junto do

público que a ele assiste.Além de continuar a

apresentação desta peça, a AJIDANHA organiza já no

próximo mês de novembro, o habitual "TeatrAmador", cer-tame dedicado ao teatro rea-lizado por grupos amadores.

Este festival tem sido ao lon-go dos anos um dos eventos de maior importância para a associação, contribuindo de forma decisiva para o aumen-to e diversificação da oferta cultural da região.

Na edição deste ano do "TeatrAmador" participam dois grupos de teatro estran-geiros, um deles vindo da vizinha Espanha, como tem sido hábito ao longo dos últi-mos anos, e o outro vindo do Brasil, o que constitui uma estreia neste evento. No pla-no nacional conta com a pre-sença do Teatro Amador de Pombal, que já participou em anteriores edições, com o gru-po da casa, a AJIDANHA, e ainda com um grupo que se pretende instalar nesta região.

De referir ainda que no passado dia 4 de outubro, a direção da AJIDANHA pro-moveu uma reunião com os seus sócios mais ativos para definir o plano de ativida-des para o biénio de 2014 e 2015.■

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CARTÓRIO NOTARIAL - CASTELO BRANCONOTARIA LIC. MARIA FERNANDA CORDEIRO VICENTE

JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO que por escritura de nove de Outubro de dois mil e treze, lavrada a folhas oitenta e quatro e seguintes, do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número Cento e Cinquenta e Oito, do Cartório Notarial, sito na Rua Cadetes Toledo, Lote Cinco-C, rés-do-chão, em Castelo Branco, da Notária Lic. Maria Fernanda Cordeiro Vicente: José Mendes Cabrito e mulher Maria José Ribeiro Antunes Gardete Mendes, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Cebolais de Cima, concelho de Castelo Branco, residentes na Avenida Afonso de Paiva, n.°2, em Castelo Branco, NIFs 149 897 120 e 149 897 138, justificaram por não possuírem título a aquisição por usucapião do prédio rústico, sito em Covões, na freguesia de Cebolais de Cima, concelho de Castelo Branco, a confrontar do norte com António Vaz Lopes Bicho e Herdeiros de Maria Morgada, sul e poente com Caminho e do nascente com Maria Helena Ribeiro de Sousa Rodrigues Vaz, composto por olival e cultura arvense em olival, com a área de mil setecentos e cinquenta metros quadrados, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 253 secção A, com o valor patrimonial tributário e atribuído de quatro euros e setenta e oito cêntimos. Que este prédio está descrito na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco sob o número trezentos e sessenta / da freguesia de Cebolais de Cima, com o registo de aquisição de um quarto a favor de Ana Ruiva Salavessa pela apresentação um de dezassete de Agosto de mil novecentos e noventa e de um quarto em comum e sem determinação de parte ou direito a favor de Ana Maria Nunes Mendes Ribeiro e de Ana Ruiva Salavessa pela apresentação dois de dezassete de Agosto de mil novecentos e noventa e a restante metade sem inscrição de aquisição em vigor.

Está conforme o original.

Castelo Branco, nove de Outubro de dois mil e treze.

A NOTARIA

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· 10· Povo da Beira • 15 de outubro de 2013 • Edição 1023Educação

Xadrez e o rendimento escolar

A academia de xadrez em colaboração com Des-portivo de Castelo Branco vai reiniciar pelo 4º ano consecutivo com projetos novos, virados principal-mente para o meio escolar.

O xadrez, tem ao lon-go dos tempos visto reco-nhecida a sua importância, tanto por pais como por professores, pois se por um lado desenvolve a ca-pacidade de raciocínio e de concentração, por outro incentiva à interatividade entre pais e filhos ou entre irmão, gerando desta for-ma um são convívio/ rela-cionamento.

Uma das grande di-ficuldades dos alunos em tirar boa notas é o método de estudo utilizado.

Com o xadrez a crian-ça tem como jogadora, a possibilidade de desen-volver algumas das suas capacidades cognitivas, canalizando-as ao nível do estudo, com resultados comprovados em diversos estudos realizados.

Estão abertas as ins-crições para crianças desde os 5 anos na Academia de xadrez na Qtª Dr. Beirão ou pelo telemóvel 963 097 432 ou ainda pelo email academiaxadrezcb@gmail■

IPCB e Instituto Federal de Brasília estreitam relações com objetivo de aumentar intercâmbio cultural, científico e tecnológico

O Instituto Politécnico de Castelo Branco e o Ins-tituto Federal de Brasília assinaram, no passado dia 3 de outubro, em Castelo Branco, um protocolo de cooperação “ que se destina a promover o intercâmbio cultural, científico e tenoló-gico entre as duas institui-ções” de ensino superior. O acordo visa “estreitar relações académicas entre o Brasil e Portugal, pro-movendo nomeadamente a cooperação em áreas espe-cíficas, de interesse mútuo, definidas pelos responsá-veis das duas instituições”.

O IFB fez-se repre-sentar por Marley Garcia Silva, Coordenador da Pró--Reitoria de Pesquisa e Ino-vação, e por Maria Cristina Madeira da Silva, Coorde-nadora-Geral de Política de Qualificação, que depois de uma reunião com a Pre-sidência do IPCB, diretores das escolas e coordenador

das relações internacionais do IPCB, visitaram a ins-tituição de ensino superior albicastrense.

De acordo com o protocolo agora assinado e mediante a celebração de acordos específicos, o IPCB e o IFB obrigam-se a apoiar o “intercâmbio de pesquisadores, professores e técnicos administrativos;

o intercâmbio de estudan-tes e de estagiários; o de-senvolvimento de missões de ensino e pesquisa; o de-senvolvimento de pesqui-sas de interesse comum; a troca de documentações e de publicações científicas e técnicas”; assim como “or-ganizar colóquios, seminá-rios ou reuniões de caráter científico”.

Este acordo prevê ain-da que as duas instituições ofereçam “aos docentes, técnicos e alunos condições similares às de acesso aos serviços académicos, bi-bliotecas e cantinas, dentro dos limites das leis vigentes para cada país e conforme as suas próprias normas es-tatutárias regulamentares e administrativas”. ■

ESA comemora dia Mundial da Alimentação

A Escola Superior Agrária do IPCB vai, uma vez mais, no dia 16 de ou-tubro, comemorar o Dia Mundial da Alimentação promovendo as diversas ati-vidades relacionadas com os alimentos desde a pro-dução, transformação, in-vestigação, experimentação e educação associada ao consumo.

A iniciativa insere-se na comemoração do dia mundial da alimentação e compreende várias ativida-des, nomeadamente a di-vulgação dos trabalhos de fim de curso dos alunos do curso de Nutrição Huma-na e Qualidade Alimentar (NHQA), que decorrerá du-rante todo o dia.

Na parte da manhã, especialmente dirigido para os alunos do ensino secun-dário da área das ciências decorrerão atividades nos laboratórios, nomeada-mente, “À descoberta do sumo de azeitona” (Lab. de Tecnologia e Segurança Alimentar), “Determinação de proteína, gordura e fibra

em alimentos vegetais e animais” (Lab. de Nutrição e Alimentação Animal), “Identificação de causas de refugo em frutos” (Lab. de Proteção Vegetal), “Obser-vação ao microscópio de microrganismos isolados a partir de alimentos, do am-biente e do corpo humano” (Lab. de Microbiologia) e “Significado e determina-ção do pH, condutivida-de elétrica, dureza, cloro e compostos de azoto em águas” (Lab. de Águas).

Na hora do almoço, das 12h30 às 13h30 ocorre-rá uma atividade de Provas e degustação de alimentos confecionados pelos alunos do curso de NHQA.

À tarde haverá um pe-ríodo de 3 palestras - “A Ce-reja, da produção ao consu-mo (Profª Lurdes Carvalho, ESACB), “+ Saúde por metro quadrado” (Catari-na Santos, Licenciada em NHQA), testemunho de ex-periência profissional após a conclusão do curso de Li-cenciatura em NHQA (Li-cenciada Regina Saraiva). ■

Um dia inesquecível para pais e filhos da Escola Básica de São Vicente da Beira

No passado dia 6 Outu-bro, a Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica Integrada de São Vicente da Beira, realizou uma visita de estu-do ao Badoca Safari Park.

Esta atividade foi di-rigida a todos os ciclos de ensino, desde o Pré-escolar ao 3º Ciclo do Ensino Bási-co. Os alunos puderam ser acompanhados pelos seus familiares e colegas, desfru-tando de uma experiência diferente em comunhão com a natureza no seu es-tado mais puro e selvagem.

Todos participaram no safari e no Rafting Africa-no, tornando este dia ines-

quecível para todos os par-ticipantes.

A viagem teve o apoio da Camara Municipal de Castelo Branco , das Juntas de Freguesia de São Vicente da Beira, Louriçal do Cam-po, Sobral do Campo e Ni-nho do Açor.

A Associação de pais, agradece também aos pais que colaboraram nas ati-vidades realizadas com o intuito de angariar fundos que tornassem possível esta atividade, noite de fados, semana do Agrupamento e as 2 atividades dos San-tos Populares, e a todos os que estiveram presentes nas mesmas. ■

Visita ao Badoca Safari Park

UBIConferência “As Crises Económicas de Portu-gal e Espanha – Que saídas?”

Martín Sevilha Ji-ménez, professor cate-drático da Universidade de Alicante (Espanha) e presidente da ASEPELT – Associação Internacio-

nal de Economia Aplica-da, profere a conferência “As Crises Económicas de Portugal e Espanha – Que saídas?”, no dia 14 de outubro, às 14H30,

na Faculdade de Ciên-cias Sociais e Humanas da Universidade da Bei-ra Interior (anfiteatro 7.21).

A iniciativa, orga-

nizada pelos docentes do Departamento de Gestão e Economia José Pires Manso e João Monteiro, é aberta à co-munidade. ■

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Edição 1023 • 15 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 11·Educação UBI Conferência “Da corrupção à crise, o que fazer? Breves considerações sobre as Autárquicas”

Paulo de Morais vem à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior proferir a confe-rência “Da corrupção à crise, o que fazer? Breves considerações sobre as Autárquicas”, no dia 17 de outubro, às 16H00, a convite do Grupo de Es-tudos Políticos.

Docente do en-sino superior nas áreas da Estatística e Matemática, Paulo de Morais é diretor do Instituto de Estudos Eleitorais da Universida-de Lusófona do Porto e tem desenvolvido investi-gação na área das sonda-gens, sistemas eleitorais, desenvolvimento e qua-

lidade de vida. Foi vice--presidente da Câmara Municipal do Porto, de 2002 a 2005, tendo sido responsável pelos pelou-ros do Urbanismo, Ação Social e Habitação. Foi membro do núcleo funda-dor da Associação Cívica Transparência e Integri-dade, capítulo nacional da organização não-go-vernamental Transparen-cy Internacional, de que é vice-presidente. É autor do livro “Da Corrupção à Crise, o que fazer?”.

A conferência “Da corrupção à crise, o que fazer? Breves con-siderações sobre as Au-tárquicas” tem entrada livre. ■

Agrupamento de Escolas de V. V. Ródão

Dia Internacional da pessoa idosa

O Dia Internacional da pessoa idosa foi cria-do pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1991 com vista a uma reflexão, promoção e pro-teção dos seus direitos. Comemora-se no dia 1 de Outubro.

Segundo a Organi-zação Mundial da Saúde (OMS), no ano 2000 havia 600 milhões de idosos no mundo, mas em 2025 serão o dobro. Perante esta reali-dade, deve-se trabalhar de modo a dar condições dig-nas aos idosos, pois o que somos e o que nos deixa-ram a eles é devido.

O Agrupamento de Escolas de V. V. Ródão não deixou passar este dia em branco e, no âmbito do mesmo, as crianças do Jardim de Infância do Por-to do Tejo e os alunos do 1º ciclo do Ensino Básico, educadoras, professores e assistentes operacio-

nais proporcionaram aos “avós” da Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão uma manhã bem diferente.

Assim, foram realiza-das diversas atividades in-tergerações: cantares, dan-ças e jogos como a “Caça

ao Tesouro”.As crianças deixaram,

ainda, várias recordações deste dia (uma tela estam-pada realizada pelos alu-nos do Pré-Escolar e uma almofada realizada por cada turma do 1º Ciclo). Em jeito de reconhecimen-

to, também as crianças foram presenteadas com saborosos bolinhos.

As crianças despedi-ram-se dos idosos com a certeza de que contribuí-ram para uma manhã ani-mada e divertida, deixando assim todos mais felizes. ■

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IPCB mantém candidaturas abertas a Mestrados e Pós-Graduações

O Instituto Politéc-nico de Castelo Branco mantém ainda abertas as candidaturas a mestrados e pós-graduações para o ano letivo 2013/14.

Na Escola Superior Agrária de Castelo Bran-co, as candidaturas aos Mestrados em Inovação e Qualidade na Produção Alimentar, Meios Com-plementares de Diag-nóstico em Enfermagem Veterinária, Engenharia Agronómica, Engenharia Zootécnica, Sistemas de Informação Geográfica – Recursos Agro-Florestais e Ambientais, Sistemas de Informação Geográfica em Planeamento e Gestão do Território, Gestão de Recursos Hídricos e Pós--Graduação em Proteção Civil, decorrem até 7 de dezembro.

Na Escola Superior de

Educação, os interessados nos Mestrados em Ati-vidade Física, Educação Especial – domínio Cog-nitivo e Motor, Geronto-logia Social e Intervenção Social e Escolar podem ainda candidatar-se até 18 de outubro.

Até 15 de novembro, na Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova estão abertas as candi-

daturas ao Mestrado em Gestão de Empresas e à Pós-graduação em Fisca-lidade e Contabilidade.

Na Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (ESALD), até 18 de outu-bro decorrem as inscrições no Mestrado em Cuida-dos Paliativos e na Pós--graduação em Ventilação Mecânica Não Invasiva.

Também até 18 de ou-

tubro, na Escola Superior de Tecnologia decorrem as candidaturas aos Mes-trados em Construção Sustentável e Mestrado em Desenvolvimento Sof-tware e Sistemas Interati-vos.

Até 25 de outubro decorre a 1ª fase de can-didatura ao Mestrado em Supervisão e Avaliação Escolar. ■

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· 12· Povo da Beira • 15 de outubro de 2013 • Edição 1023Destaque

Autarca preocupado com o encerramento dos serviços de Finanças e Conservatórias

Armindo Jacinto quer medidas de discriminação positiva para o Interior

Luís Pereira toma posse como presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão

Luís Pereira foi empos-sado como presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão no passado dia 7 de outubro, durante uma assembleia municipal que decorreu na Casa de Artes e Cultura do Tejo.

As primeiras palavras do autarca rodense foram dirigidas a todos aqueles que acreditaram na equipa que apresentou o no seu projeto, tendo sublinhado que “sente uma grande honra” por merecer a con-fiança de todos.

O autarca fez ainda questão de dizer que está disponível para trabalhar com todos, sem excepção, em prol do concelho de Vila Velha de Ródão e não esqueceu também todos aqueles que durante muitos anos se empenharam no desenvolvimento do con-celho e que cessaram agora funções, expressando o seu agradecimento e reconheci-

mento.Deixou ainda uma

palavra de “boas vindas” aqueles que pela primeira vez iniciaram funções.

Mas, o novo presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão mar-cou o seu discurso de toma-da de posse com um apelo dirigido a todos os autarcas eleitos que estiveram pre-sentes na Casa de Artes e Cultura do Tejo, para que unam esforços no sentido de, conjuntamente, avança-rem com medidas que im-peçam aquilo que apelidou de um “ataque” ao Interior do país. Referia-se às recen-tes notícias que dão conta da intenção do Governo em encerrar repartições de Finanças e conservatórias do registo predial na maio-ria dos concelhos do Inte-rior o que o levou a afirmar que “estamos perante um dos maiores ataques que já se fez ao Interior do País”.

Tendo consciência que assume os destinos do mu-nicípio de Vila Velha de Ródão num contexto ex-tremamente adverso, Luís Pereira fez ainda questão de referir que diariamente “somos confrontados com novos problemas” e as so-luções governamentais “in-variavelmente significam redução ou fechos”.

Mas, apesar das difi-culdades e da atitude as-sumida pelo Governo, o autarca mostra-se esperan-çado no futuro e disse mes-mo que o concelho de Vila Velha de Ródão e a região “não estão condenados a desaparecer. Temos o direi-to de escolher onde quere-mos viver e a nossa escolha está feita, queremos viver em Vila Velha de Ródão”, referiu.

O novo presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, deixou ainda algumas medidas

que irá implementar no imediato. E, tendo desde logo bem definido que o “futuro são os jovens”, o autarca vai apresentar uma proposta de alteração ao regulamento de apoio à fi-xação de jovens, por forma a que a partir do início do próximo ano, inclua o pa-gamento integral da creche a todos os residentes no concelho de Ródão.

Por outro lado, a re-cuperação do parque ha-bitacional degradado é outra das prioridades do novo presidente de câma-ra. Luís Pereira, além de querer lançar medidas que incentivem os particulares a investir no sector, preten-de também lançar um pro-grama municipal que irá adquirir habitações degra-dadas e recuperá-las, para

posteriormente as arrendar a preços baixos.

A dinamização das infraestruturas existentes é outra das prioridades do autarca, pelo que pretende envolver todos os agentes concelhios tarefa.

Por último, deixou bem claro que o projeto que tem para Vila Velha de Ró-dão, estará sempre aberto à participação de todos. ■

Novos órgãos autárquicos de Idanha-a-Nova tomaram posse

Armindo Jacinto foi empossado como presi-dente da Câmara Munici-pal de Idanha-a-Nova, na passada quarta-feira, numa cerimónia que decorreu no Centro Cultural Raiano.

“Quero saudar todos os idanhenses por terem demonstrado a sua matu-ridade política no ato elei-toral de 29 de setembro, muito participado e escla-recedor. Nesta participa-ção, envolvo os que vota-ram e os que não votaram em nós. Aos primeiros, agradeço a confiança e a esperança que em nós de-positaram e aos segundos, expresso o meu respeito pela opção que livremente tomaram”.

Foi com estas palavras de agradecimento e respei-to que o autarca idanhense se dirigiu ao público pre-sente no auditório do Cen-tro Cultural Raiano, dei-xando desde logo claro que o lema da sua campanha

eleitoral, “Idanha Solidá-ria”, não foi escolhido por mero acaso e sublinhou que nos próximos quatro anos quer colocar no terre-no e dar corpo ao projeto que foi sufragado no passa-do dia 29 de setembro.

“Caros amigos, solida-riedade é a palavra chave que pode atenuar os efeitos de um mundo injusto do ponto de vista da distribui-ção da riqueza, das oportu-nidades e do emprego. Por este motivo, “Idanha Soli-dária”, foi o tema do nosso programa eleitoral que os idanhenses sufragaram e que agora nos propomos desenvolver nos próximos anos, lutando para sermos merecedores da confiança que nos foi atribuída”, re-feriu o autarca.

Armindo Jacinto fez questão de frisar que “Ida-nha Solidária” foi o tema escolhido “porque repre-senta a aposta nas pessoas, na economia e na coesão

económica e social”. E recordando aos pre-

sentes, que as políticas cen-tralistas do Estado têm pre-judicado os territórios de baixa densidade, inibindo a fixação de pessoas e de empresas em regiões como a de Idanha-a-Nova, “re-tirando permanentemente serviços públicos e incen-

tivando a população a sair para se fixar nos grandes centros”, o que em sua opi-nião, “tem agravado a pro-dução nacional e agudiza-do a crise que atualmente vivemos”.

O presidente da Câma-ra Municipal de Idanha-a--Nova recordou ainda que atualmente, o Litoral con-

centra quase 90 por cento da demografia, da econo-mia e dos serviços públicos nacionais.

“Nem no tempo de D. Afonso Henriques hou-ve tão graves políticas de despovoamento do país”, disse apelando aos actuais governantes para seguirem as políticas de discrimina-

ção positiva para fixarem populações nos territórios de baixa densidade.

E, neste âmbito, Ar-mindo Jacinto disse que quer “contrariar estas ten-dências, lutando para que o Estado e os governantes implementem essas medi-das de discriminação posi-tiva”.

Neste sentido, deixou ainda um apelo aos autar-cas da região presentes na cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos au-tárquicos de Idanha-a-No-va, para que unam esforços e cooperem, “agindo em conjunto se pode fazer che-gar mais alto a nossa voz”.

É que o presidente da Câmara Municipal de Ida-nha-a-Nova não tem quais-quer dúvidas de que só “juntos poderemos melhor reivindicar de um Estado centralista a coesão econó-mica e social, não conse-guida nos últimos 25 anos de integração europeia”. ■

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Edição 1023 • 15 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 13·Destaque

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Pão “REINOU” em Casqueiro transmitido para todo o mundo

Idanha-a-Velha

O Casqueiro – Festival do Pão, Bolos e Tradições decorreu no passado fim--de-semana em Idanha-a--Velha e revelou-se, mais uma vez, um enorme su-cesso.

Os sabores e as tradi-ções da aldeia histórica, situada onde outrora foi edificada a gloriosa cidade de Egitânia, atraíram mi-lhares de visitantes, numa edição do Casqueiro abri-lhantada pela presença da SIC.

O programa “Portugal em Festa” emitiu seis horas de televisão a partir de Ida-nha-a-Velha, ao longo de toda a tarde de domingo.

Esta novidade permi-tiu ampliar a promoção dos melhores produtos do concelho de Idanha-a-No-va, do património histórico e cultural do território, suas tradições e suas gentes, para um universo potencial

de cerca de 180 milhões de pessoas, em Portugal e no estrangeiro.

O presidente da Câma-ra Municipal de Idanha-a--Nova, Armindo Jacinto, referiu que neste concelho

existem oportunidades para jovens empreendedo-res que procuram um pro-jeto de vida com qualidade

no mundo rural.“Valorizamos as ideias

dos jovens, apoiando-os em investimentos na região e convidando-os a migra-rem para Idanha”, disse o autarca na quinta edição

do Festival do Casqueiro, organizado pelo município de Idanha-a-Nova, Liga dos Amigos da Freguesia

de Idanha-a-Velha e União das Freguesias de Monsan-to e Idanha-a-Velha.

O Casqueiro 2013 foi, com efeito, um momento de grande promoção do concelho de Idanha-a-No-

va, cumprindo os objeti-vos dos festivais temáticos apoiados pela câmara mu-nicipal: reforçar os merca-

dos de proximidade, dina-mizar a economia local e impulsionar os setores do turismo e hotelaria.

“É fundamental ajudar a economia local em tem-pos difíceis, apoiar os pro-

dutores e as famílias, que têm nestes festivais uma fonte de receita importan-te”, concretizou Armindo

Jacinto, que se mostrou satisfeito com o sucesso do evento.

Os milhares de visitan-tes chegaram à aldeia de Idanha-a-Velha em busca do pão, bolos e outros sa-bores da região, mas des-frutaram também de um território cheio de história e muita animação.

Para além dos seis for-nos a lenha, que nunca pa-raram de cozer pão e bolos, o Casqueiro contou com mais de uma centena de expositores de produtos re-gionais, animação de rua e de palco, e oficinas do pão para os mais novos.

A programação do festival começou na noite de sexta-feira, na Sé Ca-tedral de Idanha-a-Velha, com uma apresentação da peça de teatro “À deriva”, da Ajidanha – Associação de Juventude de Idanha-a--Nova. ■

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· 14· Povo da Beira • 15 de outubro de 2013 • Edição 1023Vila de Rei

POR PAULO JORGE MARQUES

Vila de Rei líder na melhoria da qualidade da água de consumo - ERSARPOR PAULO JORGE MARQUES

Vila de Rei encontra--se entre os Municípios que mais evoluíram na quali-dade de água de consumo, segundo um relatório da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resí-duos (ERSAR).

O relatório anual sobre o “Controlo da Qualidade da Água para Consumo Humano” refere que, entre 2004 e 2012, houve uma

evolução de 133% na qua-lidade da água.

Segundo o mesmo re-latório, 98,99% da água canalizada no Concelho de Vila de Rei encontra-se nas perfeitas condições para consumo.

Para Ricardo Aires, Vice-Presidente da Au-tarquia de Vila de Rei, afirmou que “a evolução do Município de Vila de Rei na qualidade da água para consumo, de 42,4%

em 2004 para 98,99% em 2012, foi conseguida atra-vés de investimentos nas melhorias de condições de captação, armazenamento e distribuição da água, com renovação de condutas e reforço da fiscalização ad qualidade.

A Autarquia de Vila de Rei vai ainda continuar a apostar nesta matéria, no-meadamente com investi-mentos na remodelação da rede de água e saneamento

em São João do Peso, Fun-dada e Milreu.”

A ERSAR realiza anualmente este relatório, sintetizando a informação mais relevante relativa à qualidade da água para consumo humano. Através do estudo, a ERSAR pode interpretar e comparar os resultados obtidos com os resultados de anos ante-riores, de forma a definir estratégias com vista à sua melhoria progressiva.■

Situação ResolvidaVilarregenses com acesso aos serviços do Centro Hospitalar do Médio TejoPOR PAULO JORGE MARQUES

Depois dos muitos es-forços levados a cabo pelos responsáveis da Autarquia de Vila de Rei, a Adminis-tração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e a Administração Regional de Saúde do Centro delibe-raram, num acordo homolo-gado pelo Secretário de Es-tado da Saúde, Dr. Manuel Teixeira, que os habitantes do Concelho de Vila de Rei possam ter acesso aos servi-

ços hospitalares do Centro Hospitalar do Médio Tejo, em Abrantes.

Os utentes Vilarregen-ses passam assim a poder aceder a consultas hospita-lares, serviços de urgência e de internamento no Centro Hospitalar do Médio Tejo.

Do mesmo modo, caso o utente assim o deseje, po-derá optar por ter acesso a estes mesmos serviços na Unidade Local de Saúde de Castelo Branco.

Os habitantes de Vila

de Rei vêem assim resolvi-do uma situação que pos-sibilita agora o acesso aos melhores cuidados de saúde a uma distância de 25 km, em Abrantes, quando, ante-riormente, seria necessário percorrer cerca de 90 km para aceder aos serviços do Hospital de Castelo Branco.

Irene Barata, Presiden-te da Câmara Municipal de Vila de Rei, declarou-se “bastante satisfeita com a resolução deste inconve-niente problema para as

gentes de Vila de Rei Após muitos esforços de todos, os Vilarregenses passam a ter uma maior facilida-de no acesso aos serviços hospitalares, numa medida que, para além de favorecer todos os habitantes do nos-so Concelho, vai também permitir que o Estado possa beneficiar financeiramen-te, nomeadamente com as poupanças obtidas com o transporte dos utentes para um Centro Hospitalar mais próximo.” ■

Presidente Irene Barata homenageada pelos Vilarregenses POR PAULO JORGE MARQUES

Vila de Rei recebeu, na tarde do dia 5 de Outu-bro, o lançamento do livro “Contrastes e Transforma-ções em Vila de Rei 2005-2013” e a inauguração da exposição “Irene Barata – Retratos de um Percurso”, numa iniciativa que serviu de homenagem à Presiden-te da Câmara Municipal de Vila de Rei pelo trabalho desenvolvido em prol do Concelho e dos seus habi-tantes ao longo dos vinte e quatro anos em que pre-sidiu os Município Vilarre-gense.

Ao longo do dia, cen-tenas de pessoas, entre funcionários da Autarquia, amigos pessoais da Presi-dente Irene Barata e habi-

tantes do Concelho de Vila de Rei, juntaram-se a estas celebrações, que contaram igualmente com a presença do Presidente da Assem-bleia Municipal de Vila de Rei, General Narciso Men-des Dias, do deputado Car-los São Martinho e do Bis-

po Emérito Augusto César.

Pelas 17:00 horas, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, teve lugar o lançamento do livro “Contrastes e Trans-formações em Vila de Rei 2005-2013”, com a presen-

ça do autor Armando Fer-nandes e apresentado pelo Dr. Carlos Nunes, que re-trata toda a obra realizada no Concelho de Vila de Rei durantes os últimos dois mandatos de Irene Barata como Presidente do Muni-cípio de Vila de Rei. ■

Festival Rock na Vila nomeado nos Portugal Festival Awards

O Festival Rock na Vila, organizado pelo Mu-nicípio de Vila de Rei e que cumpriu este ano a sua 10ª edição, encontra-se nomea-do em cinco categorias nos prémios Portugal Festival Awards, numa iniciativa que pretende premiar os Festi-vais de Música que mais se destacaram no último ano.

Paulo César, Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Vila de Rei, refere que “estas no-meações são claramente um factor de reconhecimento pelo trabalho desenvolvi-do ao longo dos dez anos de Festival, podendo ainda servir como um importante meio de divulgação para as futuras edições do Rock na Vila.

Ao estar nomeado nas categorias de «Melhor Festi-val de Pequena Dimensão», «Melhor Festival Urbano», «Melhor Cabeça de Cartaz», «Melhores WC» e «Cam-

pismo», comprovamos que é uma clara preocupação da organização fornecer as melhores condições possí-veis aos milhares de pessoas que nos visitam anualmente, possibilitando, ao mesmo tempo, a que assistam a grandes concertos com al-guns dos maiores nomes da música nacional.”

O Festival Rock na Vila surgiu com o objectivo de di-vulgar todo o potencial turís-tico e cultural do Concelho de Vila de Rei e de propor-cionar um conjunto de ac-tividades de lazer, dirigidas especialmente à população jovem deste concelho e de toda a região. Pelo palco do Festival passaram já nomes como Toranja, Blind Zero, Mesa, Wraygunn, Expensi-ve Soul, Hands on Aproa-ch, Clã, Mundo Secreto, Da Weasel, David Fonseca, Virgem Suta, Sean Riley and The Slowriders e, em 2013, Filipe Pinto e Boss AC. ■

Vila de Rei: Achigãvolta a deliciar visitantes

A gastronomia Vilar-regense voltou a estar em grande destaque graças à rea-lização do VII Festival Gas-tronómico do Achigã.

Entre os dias 28 de Se-tembro e 6 de Outubro, os cinco restaurantes do Conce-lho aderentes ao Festival vol-taram a registar um significa-tivo aumento de clientes nesta altura do ano.

Organizado pela Câma-ra Municipal de Vila de Rei, o certame contou com a partici-pação dos restaurantes Alber-garia D. Dinis – Vila de Rei, Churrasqueira Central – Vila de Rei, O Cobra – Vila de Rei, O Eléctrico – Relva e Paraíso do Zêzere – Zaboeira.

Muitos dos clientes vi-sitavam os restaurantes ade-rentes propositadamente à procura dos pratos de achigã,

encontrando uma ementa bastante diversificada de onde se destacavam, por exemplo, o Achigã Frito com Molho de Vinagrete, Achigã Grelhado, Açorda de Ovas ou Arroz de Achigã com Lagostim.

Os restaurantes partici-pantes no evento voltaram a destacar “o já habitual au-mento de visitantes na primei-ra semana de Outubro, com clientes que já nos visitaram em anteriores edições do Fes-tival e que voltam à procura dos pratos de achigã.”

Paulo César, Vereador do Pelouro do Turismo, destaca que “o Festival Gastronómi-co do Achigã é já um impor-tante marco no calendário gastronómico da Zona Cen-tro e a edição deste ano veio comprovar, uma vez mais, o sucesso desta iniciativa. ■

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Edição 1023 • 15 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 15·Oleiros

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Rotas do Medronho e da Castanha concentram desporto de natureza em Oleiros no próximo dia 3 de novembro

Se é amante do des-porto de natureza, no próximo dia 3 de novem-bro todos os caminhos o levam a Oleiros com a realização da Maratona de BTT “Rota do Me-dronho” e da Caminha-da “Rota da Castanha”, integradas na Mostra do Medronho e da Castanha que decorrerá naquela vila de 1 a 3 de novembro. As duas atividades têm início pelas 9H00, no Jardim Municipal e integram um programa vasto que inclui a mostra gastronómica nos restaurantes aderentes ou a mostra de produtos locais numa tenda instala-da para o efeito.

A caminhada tem um

grau de dificuldade média--alta e ao longo de 9 Km irá percorrer as serranias de Oleiros, passando por alguns dos centenários castanheiros que povoa-vam estas terras antiga-mente. A participação é gratuita e as inscrições po-dem ser efetuadas através do telefone, pelo 272 680 130.

A maratona de BTT é organizada pela Asso-ciação Pinhal Total e para além do percurso de 50 km, existe ainda um per-curso destinado à meia--maratona (25 km) e está ainda prevista a realização de um passeio guiado para quem não quiser entrar na alta competição. A ativi-

dade insere-se ainda nas comemorações do Ano Internacional para a Coo-peração pela Água, pelo

que os participantes irão certamente poder desfru-tar das paisagens de um concelho que deve a sua

toponímia aos muitos “olhos d´água” (fontes e nascentes) existentes pelo território. Os interessa-

dos poderão proceder à sua inscrição no website daquela associação em: www.pinhaltotal.com. ■

A 20 de outubroOleiros assinala 500 anos de Foral POR PAULO JORGE MARQUES

A 20 de outubro de 2013 assinala-se a passa-gem dos 500 anos sobre a atribuição do foral ma-nuelino, ou foral novo, a Oleiros. Recorde-se que aquela vila já possuía fo-ral desde o reinado de D. Sancho I (no séc. XIII), o chamado foral velho, ou seja há mais de 800 anos.

A atribuição do fo-ral manuelino a Oleiros,

para além de reforçar a antiguidade daquelas ter-ras, foi fundamental para o seguimento das direti-vas régias da governação e no municipalismo de outrora. Com estas come-morações, pretende-se as-sim homenagear todos os Oleirenses que fazem da-quela a sua pátria, por na-turalidade ou por escolha.

As celebrações têm vindo a decorrer desde 2011, com a produção de

feiras de época ou com o lançamento de livros, e para o próximo dia 20 de outubro (domingo) está prevista a realização da conferência “A presença do foral velho nas deter-minações do foral ma-nuelino de Oleiros”, pelo Doutor Leonel Azevedo, a qual terá lugar no Salão Nobre dos Paços do Con-celho de Oleiros, num ho-rário a designar posterior-mente. ■

Câmara de Oleiros melhora acessibilidades entre populações POR PAULO JORGE MARQUES

As obras de beneficia-ção do Caminho Municipal entre o Estreito e o Alto do Caniçal estão a decorrer a bom ritmo. A empreitada “Abertura de estrada flores-tal desde a EN 238 (Portela da Carvalheira) e a Estrada da Lisga” foi adjudicada por ajuste direto, num mon-tante de aproximadamente 140 mil euros e engloba a escavação e a execução de aterros para abertura de um troço com 2 Km de exten-

são que pretende corrigir o traçado anterior.

Recorde-se que também no passado dia 30 de agosto havia sido publica-do no Diário da República, 2ª Série, Nº167 o anúncio do concurso público para a apresentação das propostas para a “Pavimentação do Caminho Municipal Entre Carvalhal/Estreito e Vilar Barroco”, numa extensão aproximadamente de 5km. O Município de Oleiros lan-çou a empreitada a concur-so com um valor base de 414

mil euros, na qual se inclui a execução da pavimentação, a drenagem de águas plu-viais e a sinalização do refe-rido Caminho Municipal.

Estas são obras que vêm salvaguardar o bem-es-tar da população concelhia. Neste último caso, uma vez que Vilar Barroco foi uma das duas freguesias do con-celho (à semelhança da fre-guesia de Amieira) que foi alvo de agregação (no âm-bito da lei da reorganização administrativa das fregue-sias), a requalificação da via

rodoviária torna-se impres-cindível e fundamental para

as localidades de Estreito e Vilar Barroco, encurtando

a distância entre as mesmas para 5km.■

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· 16· Povo da Beira • 15 de outubro de 2013 • Edição 1023Sertã

POR PAULO JORGE MARQUES

500 anos de Foral - miúdos viajaram no tempo

Atividades comemo-rativas dos 500 anos do foral dirigidas às crianças

Ao longo do presen-te ano, têm sido várias as atividades comemorati-vas dos 500 anos do foral dirigidas às crianças. O Jardim da Fonte da Bo-neca, na Sertã, viajou no tempo até ao século XVI. Cerca de 95 crianças par-ticiparam na atividade "Jogos do Século XVI", onde puderam explorar, jogar e divertir-se com os vários jogos: jogo da pela, jogo da cadeirinha, salto ao eixo, corrida de andas, corrida de arcos, jogo do xadrez, jogo das latas e corrida de sacos.

Durante o 2.º e 3.º períodos do ano letivo que terminou, realiza-ram-se várias sessões da atividade "Foral para

Miúdos". Integrada nas comemorações dos 500 anos do foral manuelino, a atividade realizou-se na Biblioteca Municipal Pa-dre Manuel Antunes, na Sertã, com alunos do 1.º ciclo do ensino básico do Agrupamento de Escolas da Sertã, Escola Básica São Nuno de Santa Ma-ria, Castelo, Cabeçudo, Várzea dos Cavaleiros e Pedrógão Pequeno.

Nas sete sessões rea-lizadas, os alunos assis-tiram a um vídeo alusivo ao foral manuelino que explicava, entre outras coisas, o logotipo das co-memorações. Recorrendo a uma pena, os alunos escreveram excertos do texto do foral numa folha com o intuito de se asse-melhar a um pergami-nho.■

Executivo da câmara da Sertã tomou posseJosé Farinha Nunes-“Continuarei firme nos meus princípios, justo e imparcial, disponível para todos ouvir, independentemente das cores partidárias de cada um”

POR PAULO JORGE MARQUES

O executivo da câmara da Sertã já tomou posse. Na cerimónia, o reeleito José Farinha Nunes prometeu ser o presidente de todos os munícipes do Concelho da Sertã.

“Continuarei firme nos meus princípios, justo e imparcial, disponível para todos ouvir, independente-mente das cores partidárias de cada um”, disse, frisan-do que “todos os Membros e Órgãos Autárquicos de-vem contar da minha parte com a lealdade de sempre, esperando do Presidente da Câmara a pessoa empenha-da e disponível para diligen-ciar no sentido de resolver os problemas e os anseios dos seus representados”.

Apelou também ao combate ao desperdício e à falta de rigor. “Pela con-juntura que vivemos, não se nos afiguram viáveis os cenários idílicos de outros

tempos em que o investi-mento em infraestruturas e a profusão de obras pú-blicas era prática comum e o dia-a-dia do municipalis-mo”.

A acção social será outra bandeira: “Hoje, responsabilidade social e bem-estar das populações significam outras realida-des mais prementes, onde a criação de emprego e resposta imediata a quem está em dificuldades, são a verdadeira aspiração dos tempos que correm e onde podemos ser mais úteis e incisivos”.

Proporcionar con-dições para a criação de emprego, dando especial atenção às pessoas que se encontram em dificuldades, são os alvos e o foco de toda a atenção.

Quer ao nível do Mu-nicípio quer ao nível da Co-munidade do Médio Tejo, informou que as priorida-des vão na direção da cria-

ção de emprego, na direção das pessoas e no sentido da sua valorização.

“Esta é a nossa priori-dade e o esforço conjunto que todos temos que fazer para possibilitar que cada família e cada cidadão asse-gure o rendimento que lhes permita viver com a digni-dade e o conforto a que to-dos têm direito”.

Reafirmou depois a vontade em fazer crescer esta Terra e fazer dela um lugar melhor para se viver.

O respeito pelo am-biente, a aposta nas energias renováveis, o passo decisivo em direção ao Turismo, a responsabilidade social, o apoio ao desporto e associa-ções culturais, a otimização da relação entre o munícipe e a sua autarquia, o olhar atento aos equipamentos, infraestruturas e acessibi-lidades, numa palavra – a definição de um Rumo e a ideia de que é no presente que se prepara o futuro, são outras apostas. ■

Quarto ano de existência

Academia Sénior da Sertã iniciou novo Ano lectivo

A Academia Sénior da Sertã iniciou o ano letivo no passado dia 1 de outu-bro, naquele que é já o seu quarto ano de existência. De ano para ano, tem-se verificado o aumento do número de alunos, assim como o número de discipli-nas e professores.

Inglês (4 níveis), In-formática (4 níveis), Des-porto Sénior, História das Religiões, História Local e Património, Yoga, Fran-cês, Espanhol, Português, Escrita Criativa, Dança, Música, História Univer-sal, Teorias da Comunica-ção, Bordados de Castelo Branco e Artes Decorati-vas são as disciplinas que compõem a oferta forma-tiva deste novo ano letivo 2013/2014.

Dirigidas a maiores de 50 anos, estas aulas pretendem desenvolver o convívio salutar e útil entre os seniores, combater a ex-clusão social e o isolamen-to pessoal. Deste modo, a

Academia Sénior da Ser-tã proporciona aos mais velhos a possibilidade de aprenderem ou ensinarem.

O arranque do ano le-tivo decorreu no passado dia 25 setembro na Casa da Cultura da Sertã e contou com a presença dos alunos e professores, assim como Cláudia André, Vereadora do Pelouro da Ação Social, que deu as boas-vindas a todos.

De referir que, após o início das aulas, permane-cem abertas as inscrições para alunos e professores em regime de voluntariado em várias áreas de apren-dizagem, que poderão ser realizadas no Gabinete de Ação Social do Município da Sertã. Este novo ano le-tivo conta com 99 alunos e 19 professores.

A Academia Sénior da Sertã resulta da parceria entre o Município da Ser-tã e o Centro de Cultura e Desporto do Pessoal da Câ-mara Municipal da Sertã. ■

Dia Internacional do Idoso

Iniciativa regista 1300 participantesPOR PAULO JORGE MARQUES

À semelhança de anos anteriores, o Município da Sertã comemorou o Dia Internacional do Idoso no passado dia 4 de outubro, na Alameda da Carvalha na Sertã, com uma série de atividades dirigidas à população sénior do Concelho. Aquela inicia-tiva juntou cerca de 1300 participantes, tendo como principal objetivo comba-ter o isolamento e a exclu-são social. Do programa de atividades, destaque para a missa campal, onde se comemoraram as bodas de ouro de 24 casais de idosos.

Após o almoço con-vívio, seguiu-se animação desportiva com ginástica sénior e a animação musi-cal ficou a cargo das con-certinas de José Cláudio e

Catarina Brilha. “Apesar de tempos

marcados por dificulda-des”, José Farinha Nunes, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, dei-xou uma palavra de incen-tivo, otimismo e “esperan-ça num futuro melhor”, acreditando que “melho-

res dias virão”.A Comemoração do

Dia Internacional do Ido-so resultou da parceria entre o Município da Ser-tã, IPSS locais, Bombei-ros Voluntários da Sertã, Bombeiros Voluntários de Cernache do Bonjardim, Paróquias, Centro de Saú-

de da Sertã, Juntas de Fre-guesia, Associação de

Pais e Amigos dos Escuteiros da Sertã, Agru-pamento 170 do Corpo Nacional de Escutas - Ser-tã e Agrupamento 721 do Corpo Nacional de Escu-tas - Cernache do Bonjar-dim. ■

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Edição 1023 • 15 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 17·Proença-a-Nova

POR PAULO JORGE MARQUES

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Skype disponível na Bibliomóvel POR PAULO JORGE MARQUES

Além do convencional e-mail e de canais de con-versação, os utilizadores da Bibliomóvel passam, a par-tir desta semana, a poder recorrer a chamadas de voz e vídeo, via skype, para co-municar com familiares em qualquer parte do mundo. A biblioteca móvel já dispõe de uma webcam e vai apoiar os menos familiarizados com este software para que possam tirar partido dos re-cursos tecnológicos e ultra-passar o isolamento.

As comunicações com familiares que vivem longe constituem uma priorida-de nos serviços prestados por aquela unidade, numa altura em que a emigração tende a acentuar-se. Os in-teressados apenas terão de indicar as contas de destino, sendo-lhes facultada assis-tência na marcação e registo dos dados. Para quem qui-ser encontrar e ligar-se des-de já, a conta é Bibliomovel

Proença.Com paragens num to-

tal de 36 locais – localida-des dispersas do concelho, centros de dia e instituições da Santa Casa da Misericór-dia, a Bibliomóvel funcio-na como antídoto contra a solidão e é nessa linha que se inscreve o novo serviço. Inaugurada a 29 junho de 2006, serve mais de duas centenas de leitores com cartão de utilizador, além de ser pontualmente visita-da por quem quer ver livros e revistas ou consultar a in-ternet.

Do acervo documental constam 157 DVD, 1150 livros, 5 revistas mensais, 2 jornais diários e um re-gional. Atendendo às ca-racterísticas da população, são privilegiadas revistas com temas muito procura-dos mesmo por quem não sabe ler, como é o caso das receitas, bordados ou caça. Promove ainda projetos sa-zonais de animação, levan-do consigo acordeonistas ou realizando ateliers de ciência, em parceria com o Centro Ciência Viva da Flo-resta. ■

João Paulo Catarino

Exigência para o novo mandatoPOR PAULO JORGE MARQUES

A exigência como prin-cipal desafio da governação para os próximos quatro anos foi a tónica da tomada de posse do executivo ca-marário e Assembleia Mu-nicipal de Proença-a-Nova. Manter as competências e níveis de qualidade com um orçamento igual ao de há 10 anos exige “muito mais rigor e um combate ao supérfluo para que não falte para o essencial”, lembrou João Paulo Catarino, na primeira intervenção do terceiro man-dato como presidente da Câ-mara.

Destacando a “excelen-te cooperação” que houve, nos últimos quatro anos, entre os dois órgãos e entre as diferentes bancadas re-presentadas, o presidente da Assembleia Municipal, ma-jor-general Arnaldo Cruz, salientou que a atividade deste órgão não irá esgotar--se nas reuniões semanais: “Queremos estar próximos dos cidadãos”. Numa sauda-

ção especial aos eleitos das juntas de freguesia, que têm uma ligação forte às pessoas e situações, convidou a um trabalho conjunto pela co-munidade. “Este é um con-celho onde não queremos que ninguém desista do futu-ro”, afirmou.

Feito o juramento dos membros do executivo e da Assembleia, realizou-se de imediato a primeira sessão para eleição da Mesa, que continuará a ser presidida por Arnaldo Cruz, ladeado de Fernando Martins e Mar-garida Cristóvão. O PSD e o CDS-PP prescindiram de apresentar listas, tendo a

proposta do PS colhido una-nimidade.

Numa intervenção crí-tica do governo – pelos cor-tes nas transferências para as autarquias e pela forma como tem tratado o poder local -, João Paulo Catarino assegurou que as limitações de verbas não irão compro-meter a execução do progra-ma eleitoral. Cumprir o pro-grama e conseguir reduzir impostos e taxas, como está previsto para quem recupe-rar casas antigas, será “o me-lhor agradecimento” dado aos munícipes “pela enorme confiança” expressa nos re-sultados eleitorais, concluiu.

Presentes na tomada de posse, os antigos presidentes de Castelo Branco, Idanha--a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão ouviram de João Paulo Catarino o elogio pelo trabalho desempenhado nos respetivos municípios. Referindo-se à nova configu-ração da Comunidade Inter-municipal da Beira Interior Sul, a que Proença-a-Nova passa a pertencer, o presi-dente da Câmara afirmou ser sua intenção propor uma homenagem a estes quatro autarcas e a José Marques, que cessou igualmente fun-ções na gestão do Município de Oleiros. ■

Abertas inscrições para passeio 100

Desde que em ju-nho de 2004 os passeios pedestres começaram a realizar-se regularmen-te no concelho, já foram percorridos cerca de mil quilómetros. Ao centési-mo passeio, que se atinge em dezembro, não faltam motivos para comemorar com um evento de gran-de dimensão, que incluirá o sorteio de 100 brindes, degustação de produtos locais e surpresas ao lon-go do percurso. Marcado para 22 de dezembro, o 100º passeio irá ainda con-templar uma visita à Feira de Natal, que decorre nes-se fim de semana.

As inscrições para o passeio já estão abertas e podem ser feitas no site do

Município, por email ([email protected]), pelo telefone 274670000 ou diretamente no posto de turismo. O va-lor de inscrição é de ape-nas 5 euros, valor que in-clui almoço, degustações e seguro. Toda a informação sobre o evento irá sendo atualizada no Facebook.

Para que o grau de di-ficuldade não seja obstácu-lo para ninguém e possam participar pessoas de todas as idades, existirá um per-curso alternativo mais re-duzido, com apenas cerca de 4 quilómetros. O início da receção aos visitantes está marcado para as 8 horas, no parque urbano, seguindo-se o aquecimen-to ao som de música. ■

Page 18: Edição nº  1023

· 18· Povo da Beira • 15 de outubro de 2013 • Edição 1023Desporto

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Trilhos trazem Navegação/Orientação ao concelho de Oleiros POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A prova de Navega-ção/Orientação “Trilhos Navegação 4X4” organi-zada pela associação Tri-lhos do Estreito decorreu, no passado fim-de-semana em Oleiros. O evento, consistiu num desafio de Navegação/Orientação e Fotografia que reuniu 15 equipas, num total de 30 participantes oriundos de vários pontos do país como Braga, Guarda ou Lisboa. Munidos com viaturas de todo o terreno, GPS e car-tas militares, os navegantes partiram à descoberta de 60 waypoints dispersos pe-las cartas militares n.º 266 e 278, percorrendo um to-tal de 215 Km.

No final foram entre-gues os prémios aos três primeiros classificados (Auto Eléctrica Nelson/

Nobre e Marques (Guarda) (1.º lugar) | Móveis nelo TT/JM Pneus (2.º lugar) e BragAventura (3.º lugar), tendo sido ainda sorteados um GPS Etrex 10 (Auto Elétrica Nelson/Nobre e Marques (Guarda) e um Hi-Lift (Miguel e João (Pi-

nhal Total – Oleiros).A Orientação/Nave-

gação é uma modalidade que tem crescido bastante no campo do todo o terre-no de competição. O con-celho de Oleiros encontra--se muito bem posicionado dentro desta modalidade

e possuiu inúmeras po-tencialidades para a sua prática. Recorde-se que esta é uma aposta clara da Associação Trilhos do Estreito que chegou a ter uma equipa a competir no Campeonato Nacional de Navegação. ■

Jovens do CIJE e Estágio Técnico de JudoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Um grupo de trinta jovens afetas à Casa de Infância e Juventude de Castelo Branco (CIJE) entre os oito e os 18 anos, tiveram uma experiência diferente proporcionada pela Academia de Judo Ginásio de Castelo Bran-co, pelo Interact Club e com a colaboração do Rotaract / Rotary Club albicastrense.

A introdução à práti-ca da modalidade de judo decorreu no dia 12 de ou-tubro, nas instalações da Academia, com orienta-ção do treinador Jorge Fernandes e colaboração da judoca Inês Fausti-no. As meninas corres-ponderam com grande entusiasmo e interesse, prespetivando-se já novas aulas.

As vivências adquiri-das para além dos bene-ficios inerentes à prática desportiva, desenvolvem

por exemplo o controlo tendo sido também trans-mitido às participantes o código moral da moda-lidade, nomeadamente a cortesia, coragem, honra, sinceridade, modéstia, amizade e respeito.

No mesmo dia reali-zou-se mais um Estágio

Técnico Associativo, com o objetivo principal de es-tudar o programa técnico dos exames de graduação e melhorar a fomação de todos os intervenientes.

Estiveram envolvi-dos treinadores e atletas afetos a alguns clubes do distrito, a partir do esca-

lão de cadetes e com gra-duação miníma de cinto castanho. A responsabili-dade técnica foi de Jorge Fernandes e Nuno Rosa. Os judocas envolvidos no estágio realizaram uma pequena demonstração e interagiram com as meni-nas do CIJE. ■

Jovens do CIJE participaram no evento

FutsalCampeonato Nacional 3ª Divisão

Boa Esperança 7 Garecus 3

Disputou-se no passa-do sábado no pavilhão mu-nicipal da Boa Esperança o jogo entre a equipa local e a Garecus, turma do distrito de Leiria, com a Boa Espe-rança a vencer o adversário por 7-3, num jogo onde os albicastrenses dominaram

até ao fnal da partida, con-seguindo obter uma vitória plenamente justa, e bastan-te saudada no final pelo público presente. Com esta vitória, a equipa de Castelo Branco continua na lide-rança da sua série do respe-tivo campeonato. ■

Equipa da Boa Esperança

Samuel Barata em 2º lugar na mini maratona

O jovem atleta na-tural da Bouça, Samuel Barata (SLB), conclui na segunda posição a Mini Maratona EDP que se realizou no passado dia 6

de outubro em Lisboa.Emanuel Rolim

(SLB) foi o vencedor, e a terceira posição foi ocu-pada por Guilherme Pin-to (SCP) ■

Taça de Portugal de Trail em Oleirosno dia 10 de novembro

POR PAULO JORGE MARQUES

A Associação Pinhal Total, de Oleiros, traz até àquele concelho, no próximo dia 10 de no-vembro, a prova Trail Pinhal Total, a contar para a Taça de Portugal de Trail, da Federação portuguesa de Monta-

nhismo e Escalada. O acontecimento conta com a participação do Campeão Nacional, Luís Mota, o qual vai apadrinhar esta prova que conta com três iti-nerários: um de 50 Km (Ultra Trail), um de 25 Km (Trail) e um de 10 km (Caminhada). ■

Page 19: Edição nº  1023

Edição 1023 • 15 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 19·Desporto

123456789

10

Campeonato Nacional Seniores - Série E 13/14

Benfica C.Branco Pampilhosa Carapinheirense AD Nogueirense Sertanense NavalTourizense Águias do Moradal Sourense Manteigas

6666666666

Jgs Pts14131010877742

123456789

1011121314

Nacional de Futsal 2013/2014

Sporting BenficaSC Braga Leões Porto Salvo Belenenses SL Olivais Boavista ModicusPóvoa FutsalCascais AcadémicaAD Fundão Rio Ave Vila Verde

66666666666666

Jgs Pts161615139877765550

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Campeonato Distrital

AlcainsProença-a-NovaVit.SernacheAtalaia do Campo Vila Velha de Ródão AD Estação ARC Oleiros Pedrogão Teixosense Belmonte Ac.Fundão

123456789

1011

4ª Jornada 20/10/2013Belmonte - ARC Oleiros

Teixosense - Proença-a-Nova AtalaiadoCampo-AlcainsVit.Sernache-V.V.deRódão

AD Estação - Pedrogão

7ª Jornada - 27/10/2013Pampilhosa -Tourizense

Sourense - Carapinheirense Benf.C.Branco - Sertanense

AD Nogueirense -Manteigas Águias do Moradal - Naval

7ª Jornada - 19/10/2013

AD Fundão - Boavista Académica-LeõesP.Salvo

Benfica-VilaVerdeSporting - SC Braga

Póvoa Futsal - BelenensesModicus-RioAveSLOlivais-Cascais

6ª Jornada - 13/10/2013Pampilhosa 4-1 Á. do Moradal

Tourizense1-0 Sourense Carapinheirense 0-0 Benfica C.B. Sertanense 2-1 AD Nogueirense

Manteigas 1-1 Naval

Ténis/Campeonato Nacional de Equipas III Divisão

ALBI SOBE À 2ª DIVISÃO NACIONAL DE TÉNISPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Complexo Desporti-vo de Lousada acolheu, en-tre os dias 3 e 6 de outubro, a Fase final do Campeona-to Nacional da 3ª Divisão por Equipas. O Albi Sport Clube de Castelo Branco foi a única equipa do Dis-trito a participar nesta fase final, sendo constituída por seis jogadores albicastren-ses e um jogador da Covi-lhã.

À fase Final deste Campeonato, somente têm acesso as oito equipas ven-cedores das diversas Fases Regionais das diferentes Associações de Ténis, que se disputaram ao longo da época 2012/13. Nesta fase final, as equipas são divi-didas, por sorteio, em dois grupos diferentes, tendo o Albi Sport Clube ficado no Grupo A com as equipas do Carcavelos Ténis, DU-

LUTénis (Vila Real) e FTC (Academia de Ténis de Aveiro). O Grupo B, ficou constituído com as equi-pas do Lawn Tennis Club (AT Açores), Open Village Sports (Guimarães) e Clu-be de Ténis Paços Brandão. Neste tipo de campeonato, em cada encontro têm de se disputar três jogos de singulares e dois jogos de pares, para se apurar o ven-cedor.

A equipa do Albi Sport Clube de Castelo Branco teve nos dois primeiros dias de competição, de se bater com dois adversários fortissimos (DULUTénis e FTC Academia de Té-nis de Aveiro), tendo em ambos encontros vencido os seus adversários pelos parciais de 4-1. No terceiro dia, e perante a equipa que se viria a consagrar vice--campeã nacional (Carca-velos Ténis), a equipa do

Albi Sport Clube claudi-cou pelos parciais de 3-2, pese embora o excelente esforço e desempenho que demonstrou ao longo dos cinco encontros, facto que foi registado, referido e elo-giado pelos próprios adver-sários. Acresce referir que, nesta equipa do Carcavelos Ténis, fazem parte alguns dos melhores jogadores na-cionais, casos do atleta pro-fissional Gonçalo Falcão,

esperança do ténis portu-guês e que já detém larga experiência internacional e de Manuel Leite atual vice-campeão nacional de sub-18.

O Albi Sport Clube de Castelo Branco regista o facto de ter sido o único clube a representar o Dis-trito de Castelo Branco nes-te campeonato, reforçando assim o papel que tem de-senvolvido na competição,

e essencialmente na forma-ção de jovens, ao longo dos seus 35 anos de existência. "É com um grande orgulho e até alguma emoção, que o Clube assume esta subida à 2ª divisão nacional, e a ob-tenção deste 3º lugar, uma vez que vê cumprido um dos principais objetivos que tinha traçado para a época de 2012/13. Acreditamos que este tipo de resultado, possa servir de catalizador para a modalidade, e que possa impulsionar e atrair ainda mais jovens para a prática da modalidade", re-fere a coletividade.

A equipa do Albi Sport Clube que disputou o Cam-peonato Nacional da 3ª Divisão por Equipas (Fase Final) é constituída por: Luis Carronda (capitão), Pedro Semião, Lino Gal-vão, Daniel Roberto, João Ferro Ribeiro, Frederico Malta e Vasco Mangana. ■

6ª Jornada - 12/10/2013

AD Fundão 2-2 Póvoa FutsalSC Braga 8-1 BelenensesRio Ave 1-1AcadémicaVila Verde 1-7 SportingBoavista 3-1Modicus

Leões Porto Salvo 8-5 SL OlivaisCascais 2-7 Benfica

Carapinheirense

Árbitro: Luís GuimarãesAuxiliares: Pedro Silva e Luís Branco(AFAveiro)

Carapinheirense:André,Catarino,Miguel,JoãoHenriques,Patrik,Micael,Seidy,IvoNeto(89,Teles),Alex,Faria(80,SérgioGrilo)eGrou.Treinador: CortesãoCartão amarelo: Catarino(88)

Benfica CB 00

Complexo Desportivo de S. Pedro (Carapinheira)

Benfica CB: FábioMendes,AndréCunha,JoãoAfonso,ÁlvaroGomes,LuísGraça,Tomás,Samarra(78,BrunoSantos),Patas,Marocas,RicardoCarvalhoeHugoSeco(90,FábioBrito)Treinador: RicardoAntónioCartão amarelo: Luís Graça (39),Patas(84)eAndréCunha(90)

Campeonato Nacional de Seniores

Dificuldades albicastrenses em campo difícilPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa local que há dois anos que não conhece o sabor da derrota no seu pró-prio reduto, conseguiu man-ter essa invencibilidade neste jogo com o Benfica e Castelo Branco atual líder da série E do campeonato nacional de seniores.

Num encontro marcado pela emoção, o equilíbrio foi a nota mais dominante, em-bora os encarnados da capital da Beira Baixa, demonstras-sem um certo ascendente na última meia-hora da primeira parte, com várias oportuni-

dades para inaugurar o mar-cador, mas tendo pela frente uma defesa bastante aguer-rida, e sempre atenta aos lances mais perigosos dos al-bicastrenses, pelo que o nulo

registado ao intervalo soube a pouco para os visitantes, que mereciam estar a vencer pelos menos pela margem mínima.

Na segunda parte, o Ben-fica e Castelo Branco conti-

nuou a passear a sua classe, embora desfalcado de dois jogadores importantes, Dani Matos e João Rui, castiga-dos com um jogo na última jornada em Castelo Branco, frente ao Tourizense. No en-tanto, os atletas que estiveram em campo, nomeadamente Patas, que fez um grande jogo, estiveram à altura da importância da partida, que na etapa complementar não teve apontamentos de grande pormenor, salvo a excelente exibição do guardião encar-nado, que esteve muito bem entre os postes.

Boa arbitragem ■

Equipa do Benfica e Castelo Branco

Campeonato Nacional de iniciados (7ª Jornada) Gafanha da Nazaré 0 Desportivo Castelo Branco 1

Espírito de grupo leva alvinegros ao 3º lugarPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

No jogo a contar para a 7ª jornada do Campeonato Nacional de Iniciados fute-bol 11, a equipa do Despor-tivo de Castelo Branco, foi vencer a Gafanha da Nazaré por 0-1.

O DCB, conquistou três preciosos pontos fora do seu reduto, fruto da disciplina

de grupo e sacrifício eviden-ciada durante toda a parti-da. Entrando no jogo, com a estratégia de esperar pelo adversário, lançando a equi-pa em contra-ataque. Na pri-meira aproximação à baliza adversária, surge um cruza-mento do lado direito para a área que é afastada pela mão de um jogador da Gafanha, penálti prontamente assinala-

do pela equipa de arbitragem. Na conversão Diogo Pombo, não desperdiçou e converteu o primeiro e único golo da partida.

Antes do intervalo, o Desportivo ainda dispôs de uma oportunidade clara quando, pelo lado esquerdo, Raposo e Filipe construíram uma jogada de belo efeito que resulta num cruzamento

ao segundo poste que Miguel remataria rasteiro para uma excelente defesa do guardião local.

Na segunda parte a equi-pa da casa como lhe compe-tia veio atrás do prejuízo, mas o Desportivo Castelo Branco, evidenciou uma forte coesão defensiva, que lhe permitiu em contra ataque manter o jogo controlado, conservan-

do até ao final do encontro, a vitória, apesar do forcing final da equipa da casa.

Com os 3 pontos al-cançados os albicastrenses, deram um passo de gigante na garantia da manutenção, tendo inclusive ascendido ao 3º lugar na sua série, empa-tado com o mesmo número de pontos com a equipa de Anadia. ■

3ª Jornada 13/10/2013Proença-a-Nova 4-0 Belmonte V. V. de Ródão 1-2 A. do Campo

Pedrogão 0-3Vit.SernacheARC Oleiros 2-0Ac.Fundão

Alcains7-0 Teixosense

Page 20: Edição nº  1023

· 20· Povo da Beira • 15 de outubro de 2013 • Edição 1023Cultura

Sugestões de Cristina ValenteCasteloBranco–Cine-TeatroAvenida

Dia18às21:30–entrada5euros

“O Xô das Velhas” é uma comédia? É uma tragédia? É poesia?

É um show!Porque às vezes só a fic-

ção consegue falar daquilo que a realidade tem medo, enxotamos a tragédia da vida real e chamamos a si a comé-dia real da vida.

Um grupo de atores desdobra-se para contar as peripécias do dia-a-dia das “velhas” - do confronto com um mundo que se quer cada vez mais jovem, empreende-dor e mercantil.

Queremos refletir sobre a maneira como elas encaram a evolução desse mundo que anda muito rápido para o seu

passo curto.E o mesmo no sentido

inverso: a forma como um mundo veloz se aproveita do curto passo das velhas, cha-mando-as à ribalta ou aban-donando-as com um simples “Xô” de “chega para lá”.

O xô das velhas promete mesmo um Show!

Covilhã–CasadosMagistradosAtéfinaldeoutubro

A Casa dos Magistrados tem patente ao público, durante o mês de Outubro, uma expo-sição de artesanato da autoria da covilhanense Maria do Céu Neves.

A exposição, intitulada “Artesanato” pode ser apreciada de Segunda a Quinta-feira das 09:00 às 18:00 horas e às Sextas--feiras das 09:00 às 13:00 horas.

Maria do Céu Neves nas-ceu em 1947, em Casegas, con-celho da Covilhã. Após alguns anos de emigração na Venezue-la, cursou no Instituto Van-zeller, no Porto. Trabalhou com Educa-dora de Infância na Santa Casa

da Misericórdia do Fundão e no Jardim-escola João de Deus, em Coimbra. Foi professora da disci-plina de Expressão Plástica nesta mesma Instituição.

Foi em Coimbra que de-senvolveu as suas capacidades artísticas, dedicou-se à “pintura judaica” em tabuleiros e telas, baseando-se em trabalhos feitos pela Mãe. Dedicou-se ainda à conceção e pintura de vitrais, bem como à pintura tridimen-sional.

Maria do Céu Neves apre-senta, nesta exposição, estanhos, vitrais, tabuleiros pintados e pin-tura tridimensional.

Artesanato em exposição

Livros & Leituras

Tigres sob um Céu Vermelho

Género: RomanceTradutor: Ana Cunha Ribeiro Formato:15x23,5cmN.º de páginas: 328 PVP:16,60€

Nick e a prima, Helena, cresceram a partilhar os verões quentes na Casa do Tigre, propriedade da fa-mília. Como a Segunda Guerra Mundial entretanto termina e elas estão à chegar à idade adulta, preparam--se para partir à conquista do mundo. Nenhuma delas encontra a vida que tinha imaginado e, com o passar dos anos, as viagens até à Casa do Tigre assumem uma nova complexidade. É então que, à beira da década de 1960, a filha de Nick e o filho de Helena fazem uma descoberta sinistra que mergulha numa sombra profun-da a luminosidade daquela ilha outrora brilhante.

Liza Klaussmann Trabalhou durante

mais de uma década como jornalista do New York Times. Tem uma licencia-tura em Escrita Criativa da Universidade de Co-lumbia, Nova Iorque, e um mestrado também em Escrita Criativa da Royal Holloway, em Londres, ci-dade onde vive. Viveu tam-bém em Paris durante dez anos. Liza Klaussman é tetraneta do escritor ame-ricano Herman Melville, autor de Moby Dick.

CasteloBranco–Cine-TeatroAvenidaDia17às21:30–entradagratuita

“Design Atrás das Gra-des” junta o algo de impro-vável num mundo que pro-cura um futuro sustentável: prisões e design.

Do pequeno estúdio de costura do Estabelecimento Prisional de Tires sai uma mistura de idiomas, aqui são produzidas as consagra-das malas La.ga. Como as La.ga, as mulheres também saem das prisões com um

carimbo. Vikki, uma reclusa ro-

mena, diz que o tempo que passa na “fábrica” voa. Nós seguimos a sua luta para melhorar e fortalecer as suas vidas em Portugal, dentro de Tires.

Na Venezuela, a ex--reclusa Yanetzi continua a coser. Na prisão aprendeu o ofício com que agora ganha a vida.

Design Atrás das Grades Documentário de Margarida Leitão

CasteloBranco–Cine-TeatroAvenidaDia16às10:30(parapublicoescolar)

Fiar, tecer, cortar. A ladai-nha na construção de um fio, um fio como trajeto que separa o novelo do tecido, metáfora sim-bólica.

Nascer, fazer nascer, dese-nhar linhas entre a roca e o fuso, entre o bater do tear.

Fiandeiras que pelas mãos se constroem, se reinventam, fios

suspensos de uma ação contínua, na construção em mui-tas mãos.

Adormecidas, suspensas, aguardam, numa dimensão rein-ventada de si mesmas, sem espa-ço nem tempo. Perdidas no não

lugar, ou no lugar de nenhures, tecem sem fim, tecem sem parar.

Inscrições para o email: [email protected] ou 272349560

Adormecida

CasteloBranco–Cine-TeatroAvenidaDia19às21:30–entrada5euros

O alcainense Pedro Vi-lar apresenta no próximo sábado em Castelo Branco o seu CD de Carreira “Fado Menor Maior Desconexo”, com musicas suas, de Carlos Paião, Manuel Paião, Maria de Lourdes de Carvalho, An-tónio Campos, Ary dos San-tos, Fernando de Campos

Castro, entre muitos outros.O espetáculo tem

como convidadas as canto-ras Anita Guerreiro e Rosa Madeira. Pedro Vilar vai ser acompanhado na Guitarra Portuguesa por Hugo Afon-so, na Viola, por Jaime Mar-tins e na Viola BaixoLuís N/Gambi.

Pedro Vilar apresenta CD comemorativo

Contado a partir de cinco perspetivas, Tigres Sob Um Céu Vermelho é um romance latente de violência, traição, paixão e segredos por detrás de uma fachada pura e delicada.

CasteloBranco–Cine-TeatroAvenidaDia15às21:30–entrada4euros

O filme de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz conta-nos a história de José Renato (Irandhir Santos) tem 35 anos, é geólogo e foi enviado para realizar uma pesquisa, onde terá que atravessar todo o sertão nordestino. Sua missão é avaliar o possível percurso de um canal que será feito, desviando as águas do úni-co rio caudaloso da região.

À medida que a via-gem ocorre ele percebe que possui muitas coisas em comum com os lugares por onde passa. Desde o vazio à sensação de abandono, até o isolamento, o que tor-na a viagem cada vez mais

difícil. Um filme para maiores

de 12 anos.

Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo

Page 21: Edição nº  1023

Edição 1023 • 15 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 21·Lazer

Previsão Semanal

Carneiro

Carta Dominante: O Louco, que significa Excentri-cidade.Amor: Deverá começar a pensar mais em si. Viva o presente com confiança!Saúde: O seu corpo precisa de descanso, faça o que ele lhe pede. Dinheiro: Evite ser precipitado no que toca à gestão dos seus rendimentos. Pensamento positivo: Eu acredito nos meus sonhos!Números da Sorte: 17, 23, 45, 2, 19, 40Dia mais favorável: segunda-feira

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: A Torre, que significa Convicções Erradas, Colapso.Amor: Organize um jantar para juntar os seus amigos. Nunca perca a esperança nas pessoas, invista nelas!Saúde: Momento calmo e sem preocupações.Dinheiro: Não haverá nenhuma alteração significati-va.Pensamento positivo: Tenho Fé em todos os momen-tos, mas principalmente nos que me parecem ser mais difíceis.Números da Sorte: 14, 19, 23, 46, 2, 42Dia mais favorável: sexta-feira

21/1 a 19/2Carta Dominante: O Eremita, que significa Procura, Solidão.Amor: Deixe de lado as mágoas e perdoe o seu pró-ximo. Só erra quem está a aprender a fazer as coisas da maneira certa!Saúde: Tendência para problemas de memória.Dinheiro: Continue a saber gerir bem o seu dinheiro para não deixar o barco afundar-se.Pensamento positivo: Não sofro por antecipação, o que tiver de ser, será!Números da Sorte: 20, 13, 4, 26, 7, 10Dia mais favorável: sábado

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: 4 de Espadas, que significa Inquietação, Agitação.Amor: Clima romântico e sentimental na rela-ção afetiva.Saúde: Atravessa uma fase de nervosismo e stress. Aprenda a perdoar-se a si próprio!Dinheiro: Não arrisque em negócios que não lhe ofereçam garantias. Seja prudente.Pensamento positivo: Sou sincero, e isso tran-quiliza o meu coração.Números da Sorte: 49, 15, 39, 22, 1, 30Dia mais favorável: sábado

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: A Estrela, que significa Proteção, Luz.Amor: Afaste-se da rotina com a pessoa amada. Opte por fazer aquela viagem há muito planeada. Que a le-veza de espírito seja uma constante na sua vida!Saúde: Fase de fadiga excessiva. Descanse mais.Dinheiro: Não se esforce demasiado, pense mais em si.Pensamento positivo: Acredito que há uma estrela que olha por mim!Números da Sorte: 21, 30, 25, 11, 5, 32Dia mais favorável: quinta-feira

Carta Dominante: 2 de Copas, que significa Amor.Amor: Clima de grande harmonia familiar e amorosa, mas seja mais compreensivo. Saúde: Poderá sofrer de stress. Mantenha a cal-ma. Preocupe-se com aquilo que você pensa so-bre si próprio, faça uma limpeza interior.Dinheiro: Terá de controlar esse seu instinto materialista.Pensamento positivo: Dedico-me às pessoas que amo.Números da Sorte: 12, 41, 20, 36, 4, 17Dia mais favorável: quarta-feira

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: A Roda da Fortuna, que signifi-ca Sorte em movimento.Amor: Não se intrometa em relações alheias pois poderá ser mal interpretado. Deite fora tudo o que o prejudica e tudo o que está a mais dentro de si.Saúde: Atravessa uma fase equilibrada neste campo.Dinheiro: As suas capacidades de concentração no trabalho poderão trazer-lhe alguns bons resultados.Pensamento positivo: Acredito que a vida me traz surpresas maravilhosas.Números da Sorte: 12, 4, 32, 47, 19, 7Dia mais favorável: sexta-feira

Carta Dominante: Ás de Espadas, que significa Su-cesso.Amor: Dê mais de si aos outros e deixe de se preo-cupar com as pequenas atribulações diárias. Que a clareza de espírito esteja sempre consigo!Saúde: Pratique exercício físico suave para relaxar.Dinheiro: Deixe os seus investimentos darem frutos.Pensamento positivo: O sucesso espera por mim, porque eu mereço!Números da Sorte: 33, 20, 4, 36, 19, 1Dia mais favorável: domingo

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: 4 de Ouros, que significa ProjetosAmor: É provável que atravesse um período um pou-co conturbado. Viva de uma forma sábia.Saúde: Não abuse da sua vitalidade e das suas ener-gias pois poderá ficar exausto.Dinheiro: Partilhe as suas ideias com os colegas de trabalho e poderão daí advir algumas oportunidades que deve saber aproveitar.Pensamento positivo: Acredito nos meus projetos, sei que mereço ser bem sucedido!Números da Sorte: 20, 47, 6, 23, 45, 9Dia mais favorável: segunda-feira

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: Rainha de Ouros, que significa Ambição, PoderAmor: Aproveite bem todos os momentos a dois. É através do exercício diário da bondade que se pode tornar uma pessoa verdadeiramente realizada!Saúde: Poderá sentir alguma fadiga física.Dinheiro: Conserve todos os seus bens materiais com zelo e cuidado.Pensamento positivo: Mostro ao Mundo toda a luz que existe em mim.Números da Sorte: 24, 17, 46, 31, 9, 11Dia mais favorável: terça-feira

Carta Dominante: A Temperança, que significa Equilíbrio.Amor: Faça um jantar especial e muito român-tico para a sua cara-metade. Saúde: Procure não andar muito tenso. Aceite os erros dos outros e os seus.Dinheiro: Poderá ser surpreendido por uma fa-tura que não esperava.Pensamento positivo: Procuro agir com equilí-brio em todas as situações.Números da Sorte: 41, 23, 47, 36, 21, 27Dia mais favorável: segunda-feira

Carta Dominante: 8 de Paus, que significa RapidezAmor: Se partilhar os seus problemas com alguém em quem confie verá que se sentirá bem mais leve.Saúde: Seja paciente quando o comportamento dos outros não corresponder às suas expectativas. Rela-xe um pouco mais. Dinheiro: Período em que terá uma boa segurança financeira.Pensamento positivo: Construo o meu caminho com otimismo e sinceridade!Números da Sorte: 22, 17, 36, 40, 9, 25Dia mais favorável: quinta-feira

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Terça-feira,15deoutubro

Quarta-feira,16deoutubro

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· 22· Povo da Beira • 15 de outubro de 2013 • Edição 1023Lazer

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Povo da Beira

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POR RICARDO PORTUGAL - professor de matemática

Desafios – Parte II

Modo de preparação:

POR MÁRIO MARINHO - chef

Molotof com amêndoaBater as claras em castelo, vai-se juntando o açú-

car, pouco a pouco, de seguida o caramelo em fio e a amêndoa que é só envolver.

Unta-se a forma com manteiga, verte-se dentro o preparado, bate-se com a forma sobre uma mesa para retirar o ar, alisa-se a superfície e leva-se ao forno a cozer em banho-maria a 180ºC, cerca de 20 minutos, deixa-se ficar dentro do forno mais 10 minutos, com o forno desligado. Para verificar se está cozido use um palito, que deverá vir seco. Sirva com o creme de ovos.

Mais um quebra cabeças. Desta vez, considere

que tem 3 copos vazios e tente colocar 11 moedas de forma que cada copo fique com um número ím-par de bolas.

Foi fácil, não foi? Po-deriam pôr 3 bolas num copo, 7 noutro e 1 no ter-ceiro copo.

Todavia, será que

pode distribuir 10 bolas pelos mesmos copos de modo a haver um número ímpar em cada copo?

Posso-lhe dizer que é possível , mas terá que pensar num pequeno tru-que…

Espero que tente e não desista, porque tudo o que teria de fazer era pensar em pôr um copo dentro de outro.

Assim já é fácil arran-jar os copos de forma a que haja um número ímpar de bolas em cada um…

Este raciocínio é muito usado na teoria de conjun-tos, em que a nossa solução é um conjunto de 7 elemen-

tos mais um conjunto de 3 elementos que contém um subconjunto de 1 elemen-to. Esta solução pode ser representada através deste esquema:

Porém esta não é a úni-ca solução possível. Exis-

tem 15 maneiras diferentes de resolver o enigma. 10 delas são fáceis, as restantes 5 precisam de mais um pe-queno truque.

Quando encontrar as 15 soluções pode tentar ge-neralizar o quebra cabeças e variar o número de bolas inicial. Espero que se divir-ta!

Como sempre fico a aguardar as suas dicas e su-gestões em:

[email protected]

Ingredientes:2,5dl. De claras

175g.de açúcar

75g.de caramelo

80g.de miolo de amên-

doa moído

3 ovos

3 gemas de ovo

170g.de açúcar

1dl.de água

Umas gotas de limão

Para o creme:

Preparação do creme:Leve ao lume um recipiente com o açúcar e a água

e deixe ferver 2 minutos.Noutro recipiente junte os ovos e as gemas e ligue tudo muito bem com a calda anterior, mexendo rapidamente, para não cozer os ovos.

Leve novamente tudo ao lume até ferver. Aromatize com as gotas de limão.

Page 23: Edição nº  1023

Edição 1023 • 15 de outubro de 2013 • Povo da Beira · 23·Opinião

POR CRISTINA GRANADA

Voluntariado

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POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

“A Ponte é Uma Passagem…Para o Absurdo”?

POR CARLOS VALE *

Terrorismo Social

Em dado momento e em determinadas condi-ções históricas, perante

os significativos avanços das sociedades socialistas, entre os quais estavam os direitos so-ciais, as forças do capital foram forçadas a apurar o seu enge-nho para salvar o próprio capi-talismo. Foi este confronto his-tórico que obrigou as forças do capital a criarem o estado social que vigora no mundo ocidental até aos dias de hoje. Em alguns países mais cedo, noutros mais tarde. Que não haja dúvidas, sem este confronto, nunca teria havido estado social, tal como foi implantado. Só assim se entende que o tal estado social que eles glorificavam como sendo o melhor de todos, esteja hoje a ser selvaticamente ata-cado pelos seus criadores. On-tem, um exemplo de virtudes, hoje, o mal de todos os males…

Só assim, “se compreende que ele esteja agora na mira de todos os defensores do capita-lismo (conservadores e sociais--democratas) olhado como uma terrível doença sobre o qual se atiram todas as culpas da pouca saúde do sistema”. (O Estado Capitalista e as suas Máscaras, de António Avelãs Nunes)

Vivemos uma situação internacional extremamente complexa marcada pela crise estrutural do capitalismo, crise que se agudizou com a explo-são despoletada em 2008, e que, como se vê, cinco anos depois, persiste e não tem fim à vista, tal é a incapacidade do sistema em encontrar respostas para o que está na sua causa, ou seja, na sobreprodução que

a irracionalidade do modo de produção capitalista vai ge-rando, aliada à sua inerente e incessante concentração e centralização da riqueza nos grandes grupos económicos e financeiros.

Bloqueadas, as forças do capital, lançam-se numa brutal ofensiva, intensificando a ex-ploração e levando a cabo uma gigantesca operação de extor-são dos trabalhadores e dos po-vos, tanto através do ataque aos salários, como através dos orça-mentos dos estados, sempre em função da insaciável voragem das forças do grande capital. Como é dramaticamente sen-tida pelos povos, esta ofensiva é acompanhada pelo aumento da opressão, com ataques à li-berdade e a direitos fundamen-tais, à democracia, soberania e independência nacional, assim como pela escalada de inge-rência e de guerra que procura destruir desmantelar ou manie-tar os países e os povos que se oponham aos insaciáveis inten-tos recolonizadores do imperia-lismo, com especial destaque para a sua potência dominante, os EUA. Um ajuste de contas com a história que o capital há muito ansiava fazer. Daí, esta prática diária da aplicação do terrorismo social.

Esta ofensiva do capita-lismo não tem caráter con-juntural. Pelo contrário, visa assegurar uma profunda e permanente regressão social e civilizacional, que, como va-mos observando, é causa de violentos e dramáticos confli-tos cujas consequências estão à vista. No entanto, como o dia-a-dia teima em demons-

trar, a situação internacional é igualmente marcada pela resis-tência e intensificação da luta dos trabalhadores e dos povos e pelas suas organizações de classe, que assumem e insistem na luta para o desenvolvimen-to, consequentemente, livres do domínio e da agressão do im-perialismo.

Quem não se deixa in-fluenciar pelos métodos da po-derosa máquina imperialista, sabe que é no próprio ventre desta máquina monstruosa que germinam as tresloucadas fórmulas que um dia, mais tar-de ou mais cedo, mostrarão as contradições da sua ambição louca e desmedida. Como é possível um mundo com ca-pacidades imensas, mantenha milhões de pessoas a viver na miséria e pobreza extremas? Quando uns tantos, vivem na opulência?

Por cá, os novos aprendi-zes de feiticeiro continuam a mentir, a violar leis, a praticar crimes, a roubar, a extorquir, a enganar. Fazem-no todos os dias, a todas as horas, e a todos os minutos com uma facilidade chocante. Os desenvolvimentos do novo Orçamento de Esta-do com todos os jogos sujos à sua volta são verdadeiramente torturantes. É um vale tudo ab-surdo, com os mais fragilizados (pobres das baixas reformas e das pensões de sobrevivência) a serem alvos preferenciais da sa-nha demolidora dos novos-gan-gsters que fazem do terrorismo social a sua principal arma de arremesso. Até quando?

Ah…não esqueçam, se estivermos unidos, eles não passarão…

Foi já nos longínquos anos 80, que os Jáfume-ga, grupo musical bas-

tante conhecido de então, lan-çaram uma música intitulada “Ribeira”, onde era dito: - “A Ponte é uma Passagem, Para a Outra Margem…”. Ora, volvi-das umas décadas, tal letra po-deria voltar a ser “reutilizada”, apenas estando devidamente adaptada aos tempos atuais! E tanto poderia dar “A Ponte é uma Passagem…Mas tem Portagens!”, como poderia dar “A Ponte é uma Passagem …Para Protestarem”! Importa referir desde já é que esta 2ª versão se dedica especialmen-te…aos senhores da CGTP! Ou melhor, à “teimosia” do seu líder em querer agendar (mais) uma manifestação, mas desta vez, em pleno tabuleiro da Ponte 25 de Abril! Sim…em pleno tabuleiro da ponte… Ora, acho que tal não será das melhores ideias…acho…

Mas, ao que parece, não serei o único a achar! O próprio MAI (Ministério da Adminis-tração Interna) tenta impedir a manifestação, argumentando com razões de segurança, pois três pareceres - do conselho de segurança da ponte, da PSP e da Lusoponte - apontam riscos, aconselhando a que a marcha não se realize. Mas porquê a teimosia de Arménio Carlos e da CGTP? O percurso inédito na Ponte 25 de Abril foi justificado por Arménio Car-los pelo “simbolismo” da jor-nada de luta, marcada para o primeiro fim-de-semana após a apresentação do Orçamento do Estado. Do lado do MAI, o conteúdo dos pareceres no-

meadamente, razões como o desconhecimento do total dos manifestantes e a proximidade da estrutura ferroviária, o peri-go do lançamento de petardos e a dificuldade em intervir numa situação de emergência são motivos para que lá não se faça. Da parte do Governo, foi sugerido a Ponte Vasco da Gama como percurso alterna-tivo. No entanto, os responsá-veis da CGTP recusam a al-ternativa! E porquê? Seria por a Ponte 25 de Abril ser mais curta, não se cansarem tanto e pagarem menos portagens que na Vasco da Gama..? Quiçá… O certo é que devido a todo este “circo” à volta da mani-festação, a única coisa de que não se fala é precisamente qual o motivo para a manifestação em si!!! Fantástico hã..?

Mas há mais gente tei-mosa nas suas ideias. Por exemplo, Mário Soares, que é das últimas pessoas que pode criticar o Estado por ser um dos maiores beneficiários de sempre do mesmo, veio a público dizer que o Governo está "moribundo" e que não se aguenta até Junho. Mas será que Soares acordou há pouco e julga ainda estar em inícios de 2011..? Só pode! E a comprová-lo acrescentou que “uma parte do Governo, não são todos, claro, é um Gover-no de delinquentes” e defende que “estes senhores têm de ser julgados, depois de saírem do poder”. Sim…acordou agora e pensa ainda estar em inícios de 2011, de certeza!

Se ainda dúvidas houves-sem da “clareza de espírito” de Soares, durante a entrevista, fi-

camos a saber que ele também é dos defensores de que Portu-gal, à semelhança da Argenti-na, não deve pagar a dívida à troika de credores internacio-nais! Ora isto foi algo já dito por Sócrates e considerado um absurdo, e com o próprio Soares já o FMI cá esteve duas vezes… Enfim… Mas a parte mais humorística da entrevista foi quando Soares, para subs-tituir Passos, diz que é preciso um primeiro-ministro “que go-verne o país com patriotismo e sentido de Estado”. Óbvio! Diz ele: - “um governante com alma, que saiba falar com o povo e saiba ouvir e cumprir a Constituição e a democracia”. Questionado sobre se acha que António José Seguro está pre-parado para ser a alternativa, responde: - “está, com certe-za”, uma vez que o líder do PS “tem dito frequentemente que vai ser primeiro-ministro”. Ou seja, segundo Soares, para atin-gir um objetivo o segredo não é trabalhar mais e melhor ou ser mais capacitado que os res-tantes…basta dizer que se vai atingir o que se quer, que mi-lagrosamente as coisas aconte-cem (Terá lido isso num livro de auto-ajuda e motivação?)! Ou basta atravessar a ponte A em vez da ponte B, que de repente tudo fica radioso! Ou seja, com tantos problemas e tantas decisões a tomar para o futuro do país e anda-se a dis-cutir opções de pontes e a dar ouvidos a quem já é apenas uma sombra de um passado que já foi! A continuar assim podemos dizer que o futuro do país seria uma “ponte”…mas para o absurdo!

Ser voluntário (bem di-ferente de ser volunta-rioso), pode envolver

muito mais do que à partida se calcule. Ser voluntário en-volverá vontade de ajudar, de prestar auxílio, de praticar um acto por motivação própria, um acto (à partida) não remu-nerado – ou compensado por um seguro ou mera protecção algum apoio formal – àquele que se dedica ao voluntariado. Enquanto acção organizada por e para o serviço de múlti-plas instituições, o voluntaria-do assumirá os mais distintos formatos.

Existe em Portugal um Conselho Nacional Para a Promoção do Voluntariado, com sítio na internet (www.vo-luntariado.pt) onde são presta-

dos muitos esclarecimentos sobre o funcionamento do vo-luntariado neste regime.

O Decreto-Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, descreve o enquadramento do serviço que se assim presta.

Desde o acto de volun-tariado em si, às instituições que a ele recorrem, à interven-ção do voluntário, um rol de prescrições são enunciadas, de forma a dar corpo e simul-taneamente proteger aquele que se envolve. Mas a forma de inscrever alguma acção ou intenção neste formato de “vo-luntariado” é de muito difícil implementação. Sei porque tentei e não consegui. Porém, não se deixa de fazer volunta-riado por não encaixar num formato pré-programado.

De forma genuína, de-sinteressada e abnegada se concretizam por todo o lado exemplos de puro voluntaria-do que respondem a necessi-dade identificadas aqui e ali por cidadãos atentos, capazes de encontrar respostas a estí-mulos sociais ou a carências reconhecidas.

Assim começou a USAL-BI, como forma de responder a uma notória falta de ocupação de tempos livres dos Albicas-trenses, com mais de 50 anos, que se encontrassem desocu-pados. Oferecendo actividades intelectualmente qualificadas, no formato de aula, os alunos e professores partilham conhe-cimentos e saberes pelo puro gosto de aprender e conviver. Assim acontece em Centros de

Dia, com as mais diversas ocu-pações, quando o trabalho do animador é voluntário, assim sucede nas Tardes de Alcains – Universidade Popular, onde os voluntários são os convida-dos que animam a palestra ou outra actividade do dia.

Mas ser voluntário é si-multaneamente fácil e difícil. Se, por um lado, a riqueza da troca humana, o convívio, o encontro entre quem sabe e quem quer aprender revelam ser sempre um estímulo dos mais preciosos para que o acto de voluntariado aconteça, por

outro, nem todos podem ou conseguem fazer voluntaria-do, por muito que gostassem. Porque não têm horário onde encaixar uma hora de acti-vidade gratuita, porque não imaginam que podem ensinar ou partilhar conhecimentos seus, ou simplesmente porque precisam de trabalhar para se governar. E todas estas ques-tões de tão sensíveis devem ser respeitadas ao mais alto nível. Para citar apenas três ou qua-tro exemplos: ser voluntário num Hospital, participar nas missões da Liga Portuguesa

Contra o Cancro, ser Catequis-ta, ser Professor na USALBI, apoiar alguém que precisa de uma ajuda pontual ou repeti-da e que não tem meios para pagar esse auxílio, etc.; são aos milhares os casos e cada um poderá acrescentar a esta lis-ta todas as que conhece. Mas a satisfação dos voluntários, quando o trabalho que reali-zaram por uma causa atinge os objectivos determinados é indescritível. E para que tal aconteça é preciso que num dado momento surja a VON-TADE, de ser voluntário!

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