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Compromisso com a estabilidade econômica IPI para material de construção Pacote de estímulo ao crédito Franquias com custos menores O GOVERNO decidiu pror- rogar por mais um ano a redução de alíquotas do Imposto sobre Produtos In- dustrializados para mate- riais de construção, medi- da adotada em 2009 para ajudar o país a enfrentar a crise mundial. Também foi prorrogada a redução do IPI incidente sobre ve- ículos de transporte e bens de capital. PÁGINA 3 AS MEDIDAS contemplam o desenvolvimento e a mo- dernização financeira, faci- litando o crédito de longo prazo. Elas virão através de um pacote para estimular os empréstimos nesta mo- dalidade, para as empresas, segundo informou o Mi- nistro da Fazenda, Guido Mantega, que permanecerá no cargo. PÁGINA 4 AS LOJAS de conveniên- cia BR Mania, dos Postos Petrobras, vão ganhar um novo projeto que valori- za a redução de custos e a sustentabilidade ambien- tal, sem abrir mão da qua- lidade. As novidades servi- rão de modelo para toda a rede, segundo a empresa. PÁGINA 8 AO SER DIPLOMADA pelo Tribunal Superior Eleitoral, Dilma Rousseff falou de seu compromisso com a estabilidade econômica do País. “Reafirmo que nenhuma estratégia política ou econômica é efetiva se não se refletir na vida de cada trabalhador e trabalhadora, empresário e famílias das regiões desse imenso País”, observou a futura presidente, depois de falar da responsabilidade de suceder Lula. PÁGINA 5 ABR/VALTER CAMPANATO A QUESTÃO DA infra- estrutura do Pólo Gás- Químico de Duque de Caxias volta à pauta da representação da Firjan de Duque de Caxias. Os debates por buscas de soluções para os pro- blemas do Pólo serão ampliados no próximo ano, anunciou a entidade, que pretende promover reuniões com autoridades estaduais e federais. O Pólo representa 70% da arrecadação do município com um PIB de R$ 11,55 bilhões. Outra iniciativa da entidade será o “Ma- peamento da Cadeia Pro- dutiva de Petróleo, Gás e Petroquímica no municí- pio de Duque de Caxias”, que tem como objetivo caracterizar a estrutura e o funcionamento do Pólo Produtor do Município. PÁGINA 2 O JORNAL CAPITAL Mercado & Negócios está inaugurando seu novo site. Nele, o internauta pode dispor do mesmo padrão de qualidade en- contrado na versão impressa. Acesse e confira: www.jornalcapital.jor.br Infraestrutura do Pólo Gás-Químico Capital lança novo site Mais um ano chega ao fim. Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo. Acreditamos que esse importante momento de confraternização e de solidariedade, deve servir também para que possamos renovar a esperança de que os sonhos de cada um de nós vão se realizar em 2011. Pedimos a Deus, assim, que cada dia do novo ano seja coroado de conquistas, de vitórias, de acertos. São os votos do Capital, Mercado & Negócios. Boas Festas!! Boas Festas!! ANO 2 N° 36 | CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA | 21 A 27 DE DEZEMBRO DE 2010 | NAS BANCAS RS 1,00 Fundec vai oferecer 1.748 vagas PÁG. 6 Indicadores* Indicadores* Câmbio* Câmbio* (*) FECHAMENTO: 20 DE DEZEMBRO DE 2010 (*) FECHAMENTO: 20 DE DEZEMBRO DE 2010 MOEDAS COTADAS EM DOLAR (USA) MOEDAS COTADAS EM DOLAR (USA) Moeda Compra (R$) Venda (R$) Variação % Dolar Comercial 1,706 1,708 0,40 Dólar Paralelo 1,700 1,820 0,55 Dólar Turismo 1,640 1,800 0,00 (U$) (U$) % Coroa Dinamarca 5,675 5,676 0,48 Dólar Austrália 0,993 0,994 0,51 Dólar Canadá 1,016 1,017 0,33 Euro 1,311 1,312 0,52 Franco Suíça 0,965 0,965 0,48 Iene Japão 83,720 83,750 0,29 Libra Esterlina Inglaterra 1,551 1,551 0,12 Peso Chile 470,200 470,500 0,38 Peso Colômbia 1.929,500 1.931,500 0,63 Peso Livre Argentina 3,955 3,995 0,00 Peso MÉXICO 12,402 12,407 0,07 Peso Uruguai 19,750 19,950 0,00 Índice Valor Variação % Ibovespa 67.263,60 1,06 Dow Jones 11.478,13 0,12 Nasdaq 2.649,56 0,25 IBX 21.547,58 1,05 Merval 3.465,31 1,83 Poupança 20/12 0,577 Poupança p/ 01 mês 0,596 Juros Selic meta ao ano 10,75 Selic over 0,985 TR 0,095 Salário Mínimo (Federal) R$ 510,00 Salário Mínimo (RJ) R$ 581,88

Edição Nº 36

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Jornal Capital - Edição nº 36

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1CAPITAL21 a 27 de Dezembro de 2010

Compromisso com a estabilidade econômica IPI para material de construção

Pacote de estímulo

ao crédito

Franquiascom custosmenores

O GOVERNO decidiu pror-rogar por mais um ano a redução de alíquotas do Imposto sobre Produtos In-dustrializados para mate-riais de construção, medi-da adotada em 2009 para ajudar o país a enfrentar a crise mundial. Também foi prorrogada a redução do IPI incidente sobre ve-ículos de transporte e bens de capital. PÁGINA 3

AS MEDIDAS contemplam o desenvolvimento e a mo-dernização fi nanceira, faci-litando o crédito de longo prazo. Elas virão através de um pacote para estimular os empréstimos nesta mo-dalidade, para as empresas, segundo informou o Mi-nistro da Fazenda, Guido Mantega, que permanecerá no cargo. PÁGINA 4

AS LOJAS de conveniên-cia BR Mania, dos Postos Petrobras, vão ganhar um novo projeto que valori-za a redução de custos e a sustentabilidade ambien-tal, sem abrir mão da qua-lidade. As novidades servi-rão de modelo para toda a rede, segundo a empresa.

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AO SER DIPLOMADA pelo Tribunal Superior Eleitoral, Dilma Rousseff falou de seu compromisso com a estabilidade econômica do País. “Reafi rmo que nenhuma estratégia política ou econômica é efetiva se não se refl etir na vida de cada trabalhador e trabalhadora, empresário e famílias das regiões desse imenso País”, observou a futura presidente, depois de falar da responsabilidade de suceder Lula. PÁGINA 5

ABR/VALTER CAMPANATO

A QUESTÃO DA infra-estrutura do Pólo Gás-Químico de Duque de Caxias volta à pauta da representação da Firjan de Duque de Caxias. Os debates por buscas de soluções para os pro-blemas do Pólo serão ampliados no próximo ano, anunciou a entidade, que pretende promover reuniões com autoridades estaduais e federais. O

Pólo representa 70% da arrecadação do município com um PIB de R$ 11,55 bilhões. Outra iniciativa da entidade será o “Ma-peamento da Cadeia Pro-dutiva de Petróleo, Gás e Petroquímica no municí-pio de Duque de Caxias”, que tem como objetivo caracterizar a estrutura e o funcionamento do Pólo Produtor do Município.

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O JORNAL CAPITAL Mercado & Negócios está inaugurando seu novo site. Nele, o internauta pode dispor do mesmo padrão de qualidade en-contrado na versão impressa. Acesse e confira: www.jornalcapital.jor.br

Infraestrutura do Pólo Gás-Químico

Capital lança novo site

Mais um ano chega ao fim.Todo Ano Novo é hora de renascer,de florescer, de viver de novo.

Acreditamos que esse importante momento de confraternização e de solidariedade, deve servir tambémpara que possamos renovar a esperança de que os sonhos de cada um de nós vão se realizar em 2011.

Pedimos a Deus, assim, que cada dia do novo ano seja coroado de conquistas, de vitórias, de acertos.

São os votos do Capital, Mercado & Negócios.

Boas Festas!!Boas Festas!!

ANO 2 � N° 36 | CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA | 21 A 27 DE DEZEMBRO DE 2010 | NAS BANCAS � RS 1,00

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1.748 vagasPÁG. 6

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Dolar Comercial 1,706 1,708 0,40Dólar Paralelo 1,700 1,820 0,55Dólar Turismo 1,640 1,800 0,00

(U$) (U$) %Coroa Dinamarca 5,675 5,676 0,48Dólar Austrália 0,993 0,994 0,51Dólar Canadá 1,016 1,017 0,33Euro 1,311 1,312 0,52Franco Suíça 0,965 0,965 0,48Iene Japão 83,720 83,750 0,29Libra Esterlina Inglaterra 1,551 1,551 0,12Peso Chile 470,200 470,500 0,38Peso Colômbia 1.929,500 1.931,500 0,63Peso Livre Argentina 3,955 3,995 0,00Peso MÉXICO 12,402 12,407 0,07Peso Uruguai 19,750 19,950 0,00

Índice Valor Variação %

Ibovespa 67.263,60 1,06Dow Jones 11.478,13 0,12Nasdaq 2.649,56 0,25IBX 21.547,58 1,05Merval 3.465,31 1,83

Poupança 20/12 0,577Poupança p/ 01 mês 0,596

Juros Selic meta ao ano 10,75Selic over 0,985TR 0,095

Salário Mínimo (Federal) R$ 510,00Salário Mínimo (RJ) R$ 581,88

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CAPITAL 21 a 27 de Dezembro de 2010 22

CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA Ltda - CNPJ 11.244.751/0001-70Av. Governador Leonel Brizola (antiga Presidente Kennedy)

nº 1995, Sala 804 - Edifício Sul América - Centro, CEP 25.020-002Duque de Caxias, Rio de Janeiro: Telefax: (21) 2671-6611

ENDEREÇOS ELETRÔNICOS:[email protected]@[email protected]

TIRAGEM: 10.000 exemplaresASSINE O CAPITAL: (21) 2671-6611

DEPARTAMENTO COMERCIAL:(21) 2671-6611 / 9287-1458 / 7854-7256 ID 8*21653

Diretor Geral: Marcelo Cunha ([email protected])Diretor de Redação: Josué Cardoso ([email protected])

Paginação e Arte: Alberto Ellobo (21 9320-1379)

Colaboradores: Alberto Marques, Arthur Salomão, Jorge Picciani,Karla Ferreira, Geiza Rocha, Samuel Maia e Roberto Daiub

Filiado À ADJORI - Associação de Jornais do InteriorFiliado À ADJORI - Associação de Jornais do Interior

Na internet: www.jornalcapital.jor.brNa internet: www.jornalcapital.jor.br

O valor patrimonialda informação (parte fi nal)

GEIZA ROCHA é jornalista e secretária-geral do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro Jornalista Roberto Marinho. www.querodiscutiromeuestado.rj.gov.br

NUMA OUTRA OCASIÃO, propus ao editor fazer uma série de entrevistas sobre de que forma o Terceiro Setor construía suas redes usando a tecnologia da internet para atender às demandas sociais. Olhando em retrospecto, acre-dito que deixamos registrada a história recente da interação homem-tecnologia e os seus diversos usos na comunicação.

Bem... os anos passaram voando. Hoje assistimos a fusão das redações online e impressa nos grandes jornais, a emer-gência das redes sociais a revolucionar a forma de lidarmos com a informação e é impossível fi car alheio às diferentes mídias que nos obrigam a estar informados e conectados 24 horas por dia. Afi nal, em poucos minutos, tudo pode mudar...

A sobrevivência do Jornalista neste mundo que já se anun-ciava veloz e frenético naqueles idos de 2000, não é apenas motivo de comemoração, mas é a prova de que o Futuro chegou para aqueles que souberam se adaptar às mudanças impostas pela tecnologia. E, mais do que isso, ele é Presente para quem tem a oportunidade, ainda hoje, de conhecê-lo e de ver o mundo pela janela que foi aberta.

A tecnologia tornou mais presente e real em nossas vidas o conceito de patrimônio imaterial. Se ainda hoje os fenô-menos da natureza levam o que o homem constrói e causam desespero, quando a bateria pifa, o HD queima ou o chip do celular se perde, sofremos esta mesma sensação ao ver que parte do que acumulamos (sejam informações, arquivos de texto ou telefones e e-mails trocados ao longo da vida) foi embora. Fiz esta comparação um pouco radical para concluir este artigo dizendo que nossas contas bancárias não são mi-lionárias graças à Internet, mas o patrimônio que representa é incalculável. E que, para mim, fazer parte desta história, é sinônimo de riqueza. Afi nal,o que levamos da vida é o que vivemos. E ser livre para decidir o rumo que vamos tomar numa entrevista ou para ver publicado na telinha o fruto de um trabalho que pode servir como referência para quem está do outro lado do mundo, é ouro puro!

Anuncie no Capital Online:Ligue: 2671-6611 ou 7854-7256

www.jornalcapital.jor.br

Ponto de ObservaçãoPonto de ObservaçãoALBERTO MARQUES

Complexo do Alemão e outros complexosNA CONTRAMÃO do noticiário ufanista da mí-dia carioca, sempre exal-tando a facilidade com que a Polícia expulsou os trafi cantes da Vila Cru-zeiro e do Complexo do Alemão, o IBGE acaba de divulgar os assustadores índices de insegurança dos brasileiros, dados extraídos da pesquisa “Características da Viti-mização e do Acesso à Justiça no Brasil”, um suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2009 rea-lizada pelo órgão. Nada menos de 47,2% da po-pulação confessou que se sente insegura, sendo que 21,4 mesmo estando em casa. Em números ab-solutos, 11,9 milhões de brasileiros confessaram que já foram roubadas ou furtadas.

Diversos fatores con-correm para a elevada taxa de insegurança, a começar pela imunidade, pois a Polícia está des-preparada para desvendar a maioria dos crimes ocorridos no País, o que resulta num elevado grau de criminosos que voltam a delinqüir apostando a própria impunidade,

desde o motorista que se nega a fazer o teste do bafômetro, apesar de estar visivelmente embriagado, até aque-les que participam de estelionatos em grande escala, como o desvio de dinheiro de grandes em-presas para os chamados “Paraísos fiscais”, que voltam ao Brasil dis-farçados de “Fundos de Investimento de origem externa”, como Silvio de Abreu acaba de revelar na nova da 9:00 horas da Rede Globo e a Receita Federal constatou numa grande instituição bancá-ria nacional.

A instalação de UPPs em alguma favelas do Rio de Janeiro - com “aviso prévio” para que os traficantes possam abandonar o local - , se por um lado, visam evi-tar as tragédias das balas perdidas, que só atingem inocentes, não eliminam o crime, mas mudam de lugar, repetindo, grotes-camente, a velha piada da troca do sofá da sala como forma de punir uma esposa adultera.

Nos últimos meses, o re-crudescimento dos roubos e furtos na Baixada, onde

Duque de Caxias é campeã indiscutível no “desapare-cimento” de automóveis, caminhões de entrega e motos, demonstram que os criminosos não tem “área cativa” como se alardeou ao longo de décadas, mas dispõem, sim, de rotas de fugas e suporte logístico para mudar o seu siste-ma operacional com mais rapidez do que a Polícia consegue instalar uma UPP. E o exemplo pode ser buscado nas favelas da Baixada, principalmente do Lixão, da Vila Operária e do Complexo da Man-gueirinha, todas a poucos quilômetros de distância da sede do 15º Batalhão da PM e da 59ª DP/Caxias. Não custa lembrar que o 15º Batalhão da PM foi criado como 6º BPM do antigo Estado do Rio de-pois do “quebra quebra” de 1963, que resultou no esfacelamento dezenas de padarias, mercadinhos e quitandas diante da passi-vidade com que as Polícias Civil e Militar do antigo Estado do Rio enfrentaram a situação que resultou na morte de dezenas de comerciantes e pessoas do povo, que invadiram lojas onde, supostamente,

estariam escondidos feijão e outros alimentos básicos sonegados por conta de um tabela de preços artifi cial comandada pela famige-rada COFAP.

A segurança do municí-pio estava nas mãos do de-legado Amyl Ney Richaid, que se transformara em celebridade por perseguir e matar o cheque da qua-drilha que assaltara um “trem pagador” da Central do Brasil, em plena Baixa-da. O Exercito chegou à ci-dade, com carros blindados e metralhadoras, garantindo a distribuição de alimentos que não eram mais encon-trados no mercado regular. Sob pressão da Associação Comercial e Industrial de Duque de Caxias, que ce-deu suas instalações para abrigar PMs deslocados de Niterói, o Estado re-solveu criar o 6º Batalhão da PMRJ, atual 15º, cujo contingente vem sendo reduzido ao longo dos anos. Hoje, temos 1,5 PM para cada quilômetro quadrado de território, ou menos de um PM para cada um dos 865 mil habitantes da cidade que está entre os principais PIBs do País. É muito pouco!

AO TOMAR POSSE este ano na presidência da Fir-jan de Duque de Caxias, Silvio Carvalho colocou como meta de seu mandato a questão da infraestrutura do Pólo Gás-Químico do município. O Conselho Empresarial da Repre-sentação Regional da Fe-deração busca melhorias na região há 15 anos. Em 2011, os debates por bus-cas de soluções para os problemas do Pólo serão ampliados, anunciou a entidade, que pretende promover reuniões com autoridades estaduais e federais. O Pólo represen-

ta 70% da arrecadação do município de Duque de Caxias com um PIB de R$ 11,55 bilhões.

Por dia, 20 mil pessoas circulam pela região. No entanto, mesmo com a grande representativida-de, possui apenas uma via de acesso, a Av. Fa-bor, o que leva a perda de arrecadação pelo não escoamento da produção das empresas. De acordo com estudo realizado pela Associação de Empresas de Campos Elíseos - AS-SECAMPE, os principais problemas do Pólo são a ausência de iluminação

na Av. Fabor, a inexistên-cia de rotas alternativas de entrada e saída, ou seja, não existe rota de fuga em caso de sinistro e, ainda, a sinalização deficiente e falta de faixa de segurança. Além da pavimentação precária da via o que dificulta o tra-fego dos veículos que, em sua maioria, transportam produtos químicos de alta periculosidade.

Outro projeto coorde-nado pela Firjan em 2011 será o “Mapeamento da Cadeia Produtiva de Pe-tróleo, Gás e Petroquí-mica no município de

Duque de Caxias” . O estudo tem o objetivo de caracterizar a estrutura e o funcionamento do Pólo Produtor de Ca-xias. O objetivo é atrair os empreendimentos de apoio à competitividade do segmento, levantando as potencia l idades da região. O Mapeamento levará em conta a área de influencia da Reduc quanto a dados econômi-cos, produção, pessoal ocupado e infra-estrutura. Além disso, também irá tratar de aspectos sociais, ambientais e de capacita-ção de mão-de-obra.

Firjan Caxias quer discutir mais a infraestrutura do Pólo Gás-Químico

EM VOTAÇÃO na As-semble ia Legis la t iva (Alerj), foi aprovada dia 14, a Lei 3.336/2010, que trata da renovação do Fundo de Combate à Pobreza e às Desi-gualdades Sociais (Lei 4.056/2002). Após ma-nifestação do Sistema Firjan, que contestou, principalmente, o prazo de vigência do Fundo e o acréscimo das alíquo-tas de ICMS, o projeto de lei foi modificado na

semana passada e agora votado. A nova lei deter-mina o prazo de vigência do Fundo até 2014. A alíquota extra sobre o ICMS (Imposto sobre Circulação de Merca-dorias e Serviços) fica mantida em 1 ponto per-centual sobre a maioria dos produtos. Energia elétrica e comunicações mantêm adicional de 5 pontos percentuais durante 2011, com re-dução escalonada em

2012/2013 (4 pontos) e em 2014 (3 pontos).

Antes da manifestação da Firjan, o projeto de lei colocava o prazo de vigência do Fundo até 2018. O texto previa ain-da a cota de 2 pontos per-centuais sobre a maioria dos produtos, voltando a 1 ponto de 2015 a 2018. Energia elétrica e comu-nicações pagariam 2 pon-tos percentuais até 2014 e depois 1 ponto até 2018. A Firjan considera que,

caso esse projeto fosse aprovado, a sociedade perderia R$ 19,5 bilhões nos próximos oito anos.

O Fundo de Combate à Pobreza e às Desigual-dades Sociais entrou em vigor em 2003, com a proposta de permanecer até este ano, com alíquo-tas adicionais de ICMS de 5 pontos percentuais para os setores de eletricidade e comunicações e de 1 ponto percentual para os demais setores.

Alerj aprova lei que trata de cobrança extra de ICMS

UM EMAIL encaminhado no fi nal de semana a órgãos de imprensa e autoridades municipais, entre outros destinatários, denuncia um possível esquema de propina em licitações em Duque de Caxias. De acor-do com o autor do email, o esquema teria sido armado dentro de um processo legal, de fornecimento de “dietas enterais” (alimento hospitalar) para uso em hospitais públicos do mu-

nicípio. Ainda segundo o denunciante, a negociação é chamada de “esquema da calcinha” e já seria do co-nhecimento do Ministério Público, órgão que, segun-do o autor da denúncia, já estaria com posse de “vá-rios documentos” sobre a licitação. O email trás de-talhes do processo, como o nome do pregoeiro, o número do edital, o tipo e a modalidade de compra, entre outras informações.

Denúncia na internet revelasuposto “esquema” em Caxias

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33CAPITAL21 a 27 de Dezembro de 2010

Direito EmpresarialDireito EmpresarialARTHUR SALOMÃO*

(*)ARTHUR SALOMÃO É ESPECIALISTA EM DIREITO EMPRESARIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL.

Reações adversas aos fármacos

ROBERTO DAIUB ALEXANDRE é médico cardiologista concursado da Prefeitura de Duque de Caxias, médico-chefe do Centro de Terapia Intensiva do Hospital de Clínicas de Teresópolis (Unifeso) e médico plantonista da emergência do Hospital das Clínicas Mario Lioni, em Duque de Caxias

A MASSA FALIDA do Banco Santos ainda pos-sui uma série de ações de cobrança contra devedores em curso na Justiça, que podem culminar em no-vos acordos com desconto para pagamentos à vista, engordando o caixa atual. Mas uma iniciativa recente abriu uma nova possibili-dade de arrecadar valores

para pagar os credores do banco.

A administração da mas-sa conseguiu uma decisão da Justiça americana que permitirá o rastreamento de possíveis ativos da ins-tituição desviados para os Estados Unidos ou para outros locais por meio de contas em bancos locali-zados no país.

A extensão da falência do Banco Santos nos Estados Unidos foi dada há duas semanas e vai permitir a obtenção de documentos e movimentações bancá-rias feitas por Edemar Cid Ferreira ou por alguma das 60 empresas dele e de seus familiares, já que, diante do processo falimentar, o sigilo desses dados pode

ser quebrado.Até hoje apenas R$ 69

milhões do Banco Santos foram recuperados fora do país, além de 27 obras de arte de alto valor. Mas há indícios de que há valores ocultados, que poderão ser encontrados pelo escritório americano Astigarraga Da-vis, contratado pela massa falida para rastreá-los.

O D I Á R I O O F I C I A L da União publicou dia 17 o Decreto nº 7.394, que prorroga até 31 de d e z e m b r o d e 2 0 11 a redução de alíquotas do Imposto sobre Produtos Indust r ia l izados ( IPI) para materiais de cons-t rução . A med ida fo i anunciada pelo minis-tro da Fazenda, Guido Mantega, em São Paulo, no dia 29 de novembro, mas só foi oficializada agora . A desoneração venceria em 31 de de-zembro deste ano, mas foi renovada até o fim de 2011. Adotada em abril de 2009 para ajudar o país a enfrentar a crise que abalou as economias ao redor do mundo, a

desoneração alcança 45 itens da chamada cesta bás ica da const rução. Também foi prorrogada até 31 de dezembro do ano que vem a redução do IPI incidente sobre veículos de transporte e bens de capital.O MELHOR ANO - A Câmara Brasileira da In-dústria da Construção Ci-vil (Cbic) informou que o setor registrou o melhor momento da história em 2010. De acordo com ba-lanço divulgado dia 16, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor da cons-trução civil deve crescer 11% em 2010, acima da previsão feita pela en-tidade no início do ano de crescimento de 9%. O

resultado é considerado o melhor dos últimos 24 anos. Segundo relatório da Cbic, a opção de uti-lizar a construção civil para “alavancar o desen-volvimento tem impor-tante destaque do ponto de vista socioeconômi-co, no enfrentamento do déficit habitacional e na superação dos gargalos na infraestrutura”. O setor gerou 340 mil empregos formais em todo o país só nos primeiros dez meses do ano.

O s e m p r e s á r i o s d a construção civil darão total apoio ao governo da presidenta eleita, Dilma Rousseff. A declaração foi feita pelo represen-tante dos empresários

no Conselho de Desen-volv imento Econômi-c o e S o c i a l , C l á u d i o Conz, durante evento de balanço dos oito anos do governo Luiz Iná-c io Lula da Si lva , na semana passada. Conz disse que, mesmo com o apoio a Dilma Rous-seff, a categoria não irá se esquecer de Lula. “O senhor deixa o governo, mas não vai ficar livre da gente. Não vamos desis-tir do senhor. Estaremos preparados para apoiar a presidenta Dilma, como sempre fizemos, mas não desist iremos”, disse o presidente da Associação Nacional dos Comercian-tes de Material de Cons-trução (Anamaco).

Governo prorroga redução do IPI para materiais de construção

O a q u e c i m e n t o d o mercado imob i l i á r io elevou em 60% a pro-cura por imóveis no es-tado do Rio de Janeiro em 2010, informou à Agência Brasil o vice-presidente do Conselho Regional de Corretores do estado (Creci-RJ), Edéc io Corde i ro . Só es te mês, a demanda cresceu 64%. “Vivemos um momento histórico no Rio de Janeiro e no Brasi l inteiro”, disse Cordeiro. Segundo ele, a estabilidade da eco-nomia e a ampla oferta

de crédito para habita-ção levaram ao aumento da oferta de moradias pa ra a popu lação de baixa renda. “Os lan-çamentos estão sendo vendidos em menos de 24 horas”, comemorou.

A r e v i t a l i z a ç ã o d a zona portuária do Rio de Janeiro e a criação das unidades de Polícia Pac i f i cado ra (UPPs ) nas comunidades caren-tes também contribuí-ram para a expansão da demanda por imóveis no estado, reabilitando áreas an tes degrada-

das ou evitadas pelas construtoras por causa da insegurança. Edécio Cordeiro informou que o bairro que l idera a p rocura po r imóve i s habitacionais é a Tiju-ca, na zona norte, que ab r iga qua t ro UPPs , além da Barra da Tijuca (zona oeste) e de pra-ticamente toda a zona sul, a mais valorizada por causa da proximi-dade com as praias mais famosas do Rio.

Por causa do aqueci-mento do setor, o núme-ro de empregos também

está crescendo, em es-pecial para corretores de imóveis. “Beneficiou toda a cadeia produtiva da área imobiliária e da construção civil. Este ano, nós estamos entre-gando quase 4 mil cartei-ras de corretores, o que representa acréscimo de 6,78% na comparação com 2009”, informou Cordeiro. Ele frisou que esta é a categoria que mais cresce no Brasil. Cerca de 34 mil profis-sionais de intermediação imobil iár ia atuam no estado do Rio.

Demanda por imóveis residenciais no Rio cresce 60% este ano

Massa falida do Banco Santos busca ativos no exterior

UM ERRO FREQUENTE é considerar que os efeitos farmacoló-gicos de uma droga podem se dividir claramente em dois grupos: efeitos desejados ou terapêuticos e não desejados ou secundários. Na realidade, a maioria dos medicamentos produz efeitos diver-sos no organismo. No entanto, o médico pretende que o doente experimente só um (ou alguns) deles. Os outros efeitos podem ser classifi cados como não desejados. Apesar da classe médica e os demias profi ssionais de saúde prescritores como os cirurgiões dentistas por exemplo, se referirem ao efeito secundário, o termo reação adversa ao fármaco é mais apropriado para os efeitos não desejados, desagradáveis, ou potencialmente nocivos.

Não deve nos surpreender o fato de que reações adversas as drogas prescritas serem relativamente frequentes. Calcula-se que em alguns países, cerca de 10 % das admissões nos hospitais são devidas a reações adversas a algum tipo de medicamento . Entre 15% a 30 % dos doentes hospitalizados apresentam, no mínimo, uma reação adversa a alguma droga. Embora muitas destas rea-ções sejam relativamente leves e desapareçam ao suspender-se a sua administração ou ao modifi car-se a dose, outras são mais graves e de maior duração.

Por isso lembre-se, nunca utilize uma medicação sem supervi-são ou prescrita por um profi ssional de sáude, pois um simples remédio inofensivo, pode provocar reações inesperadas e em algumas vezes fatais.

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CAPITAL 21 a 27 de Dezembro de 2010 44

ABR/RENATO ARAUJO

O GOVERNO anunciou um pacote para estimular os empréstimos de longo prazo para financiar as empresas do país. Se-gundo o Ministério da Fazenda, as medidas con-templam o desenvolvi-mento e a modernização financeira. “O objetivo é facilitar o crédito de lon-go prazo no país. Sempre houve escassez no Brasil, mas no passado, não fazia diferença, porque havia poucos projetos, que eram fi nanciados pelo BNDES. O longo prazo no passa-do eram cinco anos, oito anos. Porém, com o ciclo de desenvolvimento que implantamos nos últimos anos, foi aumentando a necessidade de financia-

mento de projetos de longo prazo”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega

Segundo ele, atualmen-te há uma maior demanda por projetos e, por isso, também há maior neces-sidade de financiamento. “Hoje, existem projetos que exigem financiamen-to de 20, 25 ou 30 anos. Queremos entrar em uma nova fase, de modo que o setor privado também possa financiar. Repartir essa tarefa com o BN-DES”, explicou.

O pacote contempla, en-tre outros, a redução da tributação sobre o mercado de capitais, por meio da revisão da tributação para ampliar a liquidez (recursos disponíveis) para o desen-

volvimento do mercado secundário (compra e venda entre empresas e pessoas) de títulos públicos e privados. Para isso, será eliminado o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) de até 30 dias para compra e venda de títulos privados, além da modifi cação na tributação sobre rendimentos perió-dicos. Outra medida, esta direcionada para o finan-ciamento da infraestrutura, é a desoneração do Imposto de Renda incidente sobre debêntures emitidas por Sociedades de Propósito Es-pecífi co (SPE) para projetos no setor. A desoneração será válida para compra direta, ou aplicação via fundos de investimentos, informou o Ministério da Fazenda.

Governo vai lançar pacote para estimular crédito de longo prazo

A PETROBRAS tem até o dia 31 para declarar à Agência Nacional de Petróleo (ANP) a comer-cialidade do plano de ava-liação do bloco de Tupi, na Bacia de Campos, para exploração de petróleo na camada do pré-sal. Oca-sião que definirá a área que pretende explorar com os seus sócios no empreendimento. “Dia 31 é o marco regulamentar”, acentuou no Rio de Janei-ro, no dia 13, o gerente executivo de Exploração do Pré-sal da Petrobras,

José Formigli. Além de declarar a comercialidade do Campo de Tupi, a com-panhia, segundo Formigli, poderá fazer uma estima-tiva das reservas locais em termo de volume. De acordo com estimativas anteriores anunciadas pela Petrobras, as reservas de Tupi podem alcançar entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de óleo equivalente recuperável.

Ele não confi rmou, porém, informação divulgada pela companhia britânica BG Group, integrante do consór-

cio operado pela Petrobras, de que espera recuperar re-servas totais de 2,2 bilhões de barris de óleo equiva-lente dos dois primeiros navios-plataforma (FPSOs) no Campo de Tupi e de um FPSO no Campo de Guará, na mesma bacia. “[Sobre] nada do que a gente não tenha combinado entre os só-cios previamente a gente faz comentários adicionais”, dis-se. Acrescentou que “a gente procura seguir o que está previsto no contrato entre nós. Se eu não confi rmo, não posso fazer extrapolação”.

Comercialidade do Campo de Tupi será divulgada até dia 31

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55CAPITAL21 a 27 de Dezembro de 2010

O TRE-RJ DIPLOMOU também no dia 16, os polí-ticos eleitos em 2010. Reali-zada no Theatro Municipal, a solenidade foi iniciada com uma enfática defesa da legiti-midade do processo eleitoral pelo presidente do Tribunal, desembargador Nametala Jorge. “Foi mais uma vitória cívica do povo brasileiro, que elegeu seus representantes a partir da livre manifestação da sua consciência e em cli-ma de tranquilidade”, disse o desembargador. A posse dos eleitos é uma atribuição do Poder Legislativo.

No discurso de abertura, o presidente do TRE-RJ agradeceu a colaboração dos órgãos públicos que auxiliaram a organização do pleito deste ano e fez uma referência especial à ação da Segurança Pública do Rio de Janeiro, na pacifi cação das comunidades cariocas. “Não teria sido possível a realização de eleições tão serenas sem esse auxílio, principalmente nas áreas pacifi cadas, onde a Justiça

Eleitoral tinha difi culdades de atuar na fi scalização das eleições”, destacou.

O primeiro candidato eleito a ser diplomado foi o gover-nador Sérgio Cabral, seguido do vice Luiz Fernando de Souza Pezão. Os senadores Lindberg Farias, Marcelo Crivella e os quatro suplentes foram diplomados em segui-da. Na seqüência, os eleitos nas eleições proporcionais receberam os diplomas, sen-do 46 deputados federais e 70 deputados estaduais.

RENOVAÇÃO - A Casa passará por uma expressiva renovação: dos 70 eleitos, 31 serão novos e, destes, apenas cinco (Samuel Mala-faia, Ricardo Abrão, Marcus Vinícius, Nilton Salomão e Atila Nunes) já tiveram passagens pelo Legislativo estadual. A representati-vidade feminina também será ampliada: a bancada aumentou de oito para 13 parlamentares. Alterações foram registradas ainda na composição das bancadas

partidárias. A mudança mais signifi cativa veio do PDT, que hoje tem seis parlamen-tares e passará a ter 11. O PMDB, partido do gover-nador reeleito Sergio Cabral Filho, também terá seu nú-mero de deputados modifi -cados, mas para menos: de 19 cadeiras ocupadas hoje, a legenda contará com 12 nos próximos quatro anos. O PHS, que conta com um de-putado na Casa, fi cará sem representante no próximo mandato. Mas o Parlamento ganhará a representação de três partidos que, hoje, não fi guram entre seus compo-nentes: PRTB, PV e PRP. Cabe ressaltar que entre os 29 novos deputados para o próximo mandato, 12 são vereadores em exercício de mandato, sendo quatro da capital, dois de São Gonça-lo, dois de Nova Iguaçu, um de Petrópolis, um de Belford Roxo, um de Niterói, e um de Duque de Caxias. Os parlamentares serão em-possados no dia primeiro de fevereiro.

__________________________________________________SAMUEL MAIA é Secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento de Duque de Caxias

Um ano de vitórias

SCERJ/CARLOS MAGNO

TRE diploma eleitos no Rio de Janeiro

PESQUISA DO IBOPE, en-comendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem apro-vação de 87% da população, a maior registrada até agora, ao fi m dos seus oito anos de mandato. A pesquisa foi feita

entre os dias 4 e 7 de dezem-bro, com 2002 pessoas, em 140 municípios.O índice de brasileiros que aprovam o governo é de 80% e o dos que confi am no presi-dente é recorde: 81%. Entre as pessoas ouvidas, 62% acham que a presidenta eleita, Dilma

Rousseff, fará um governo ótimo ou bom. Na comparação com o governo Lula, 18% con-sideram que a administração de Dilma será melhor, 58% que será igual e 14% que será pior. As áreas apontadas pela população como prioritárias para o novo governo são a

saúde, educação, segurança pública, o combate à fome e à pobreza, combate às drogas, a geração de emprego e o com-bate à corrupção. Em nove áreas de atuação do governo atual, sete tiveram avaliação positiva, com destaque para a segurança pública.

Lula encerra governo com aprovação recorde

FALTAM POUCOS dias para 2011. O ano que se encerra foi de muitas lutas e vitórias. Não foi fácil mas conseguimos avançar muito nas áreas de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento. Na primeira foram destaques as parcerias com órgãos federais e estaduais, e as melhorias na APA São Bento, no Parque Natural Municipal da Taquara, nos rebios Equitativa e Tinguá, ampliação do Parque da Caixa D’Água e nos reservatórios de Xerém. Hoje, as cachoeiras de Xerém e da Taquara recebem mais de 10 mil pessoas nos fi nais de semana.

A Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abaste-cimento realizou mais de 100 mil metros quadrados de refl orestamento e, desde o início do governo foram emitidos mais de 300 licenciamentos, todos dentro das normas am-bientais. Vale destacar ainda o bicampeonato na vacinação contra a febre aftosa, a implantação do serviço pioneiros de retirada de colméias, o atendimento à população nas solicitações de poda de árvores, o fechamento de carvoa-rias no Jardim Gramacho e o combate à venda de animais silvestres nas feiras-livres em operações com autoridades federais e estaduais.

Realizamos esta ano as conferências de Meio Ambiente e de Agricultura; cadastramos junto ao Ministério da Agri-cultura em parceria com a Emater/Rio pequenos produtores rurais que vão poder vender sua produção para merenda escolar. É o fortalecimento da agricultura familiar. Criamos em três bairros do 1º distrito a coleta seletiva e estamos implantando o projeto nos órgão municipais. Promovemos palestras sobre gripe suína, agricultura familiar e sustenta-bilidade e formamos 900 guardas ambientais mirins com apoio da iniciativa privada.

Outra importante vitória foi a criação da Reserva Muni-cipal Biológica do Parque Eqüitativa que vai ganhar sede administrativa e controle de acesso. Impedimos também a ocupação e a construção de imóveis em áreas de Mata Atlântica, em cumprimento às leis ambientais.

Em 2011 podem ter certeza que continuaremos com o nosso trabalho e muitas realizações.

ABR/VALTER CAMPANATO

DILMA ROUSSEFF e Mi-chel Temer foram diploma-dos, na tarde do dia 17, pre-sidenta e vice-presidente da República, respectivamen-te, pelo Tribunal Superior Eleitoral. A diplomação é o último passo do processo eleitoral antes da posse dos eleitos, no ano que vem. Em discurso, Dilma reafi r-mou o compromisso com a estabilidade econômica e disse que vai trabalhar para honrar as mulheres, cuidar dos mais frágeis e governar

para todos. Ela também fez referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao desafi o que será sucedê-lo no cargo.

- Sei que há muitas expec-tativas sobre o governo que iniciaremos em janeiro próxi-mo. Sei da responsabilidade de suceder Lula, dos desafi os que nosso futuro comporta. Quanto orgulho temos de ver um homem do povo conduzindo o país para um momento de extraordinário avanço social e econômico.

Foi esse mesmo sentimento que fez o povo eleger uma mulher presidenta. Para além da minha pessoa, esse fato representa a crescente matu-ridade da nossa democracia. Rompe com os preconceitos, desafi a os limites e enche de esperança um povo sofrido e de orgulho as mulheres brasileiras.

Dilma afirmou que dará prioridade para as áreas de educação, segurança e saúde e que cuidará para manter a estabilidade econômica e

os investimentos. “Defen-derei sempre a liberdade de imprensa e de culto, mas reafi rmo que nenhuma estra-tégia política ou econômica é efetiva se não se refletir na vida de cada trabalhador e trabalhadora, empresário e famílias das regiões desse imenso país”. A presidenta eleita fi nalizou o discurso di-zendo que reparte o diploma com todos os brasileiros. “No Brasil, conto com todos e todas, e todos e todas podem contar comigo”.

Dilma Rousseff, diplomada, reafi rma compromisso com a estabilidade econômica

“No Brasil, conto com todos e todas,e todos e todas podem contar comigo”

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Atualidade

OPORTUNIDADE im-perdível para jovens que buscam capacitação pro-fi ssional de qualidade. A partir de 3 de janeiro, a Prefeitura de Duque de Caxias, por meio da Fundec -Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico e Políticas Sociais, abrirá inscri-ções para 1.748 vagas nos seus cursos de qua-lificação profissional, Idiomas e Informática.

Os cursos, distribuídos em sete unidades, terão duração média de dois a cinco meses, e começa-rão no dia 7 de fevereiro de 2011.

A fundação oferece, gratuitamente, cursos com aulas teóricas e práticas, nas seguintes áreas: Informática, Es-panhol, Inglês, Mani-cure, Edição de Vídeo, Photoshop, Fotografia Básica, CFTV(Circuito

Fechado de TV) e Au-tomação de Portões, IRLA e Cabista, Ope-rador de Telemarketing, Instalação de Som e Alarme Automotivo, Cabeleireiro, Montagem e Manutenção de Com-putadores, Costureira e Aplicação de Película de Controle Solar (In-sulfi lm). Os alunos rece-bem, ainda, orientações sobre a Lei do Microem-preendedor Individual e

módulos de Cidadania, que infl uenciam e cola-boram na transformação desses indivíduos em cidadãos.

Para participar dos cur-sos oferecidos, o interes-sado deve se cadastrar, apresentar documento de identidade, CPF, com-provante de residência e certidão de nascimento, os menores devem estar acompanhado de um dos responsáveis.

Fundec oferece 1.748 vagas para qualifi cação profi ssional

DUQUE DE CAXIAS foi a primeira cidade escolhida para ser re-tratada através do Pro-jeto Cartões Postais da Baixada Fluminense, lançado pelo Fórum Cultural da região, que abrange 13 municípios. A cerimônia aconteceu dia 16 na Biblioteca Pú-blica Governador Leo-nel Brizola. O primeiro postal tem como foco quatro monumentos e eventos do município: o Centro Cultural Os-car Niemeyer, a Cate-dral de Santo Antonio, a Fazenda Capivari e o projeto Forró na Feira. As imagens são do fotógrafo Márcio Leandro, que integra a equipe da Secretaria de Cultura e Turismo de Duque de Caxias, com textos de Carlos Cahé, presidente do Fórum.

Na mesa dos t ra-balhos, es tavam os Secretários de Cultu-ra e Turismo de Du-que de Caxias e o de Nova Iguaçu, respec-tivamente Gutemberg

Cardoso e Écio Salles, e o presidente do Fó-rum, Carlos Cahé, en-tre outras autoridades e convidados. A Co-ordenadora Cultural da entidade, Claudi-na Oliveira conduziu a cerimônia de lan-çamento. A primeira tiragem dos cartões é especial , de ape-nas 1.000 unidades. O Fórum Cultural da Baixada está firman-do parcerias com as demais prefeituras da região para que o pro-jeto chegue às outras 12 cidades.

“Em um primeiro mo-mento, os postais, que custam apenas R$ 1, serão disponibilizados para venda somente no Instituto Histórico da Câmara de Duque de Caxias, localizado na Rua Paulo Lins n° 41, telefone 2784-6947, no centro. As tiragens se-guintes estarão disponí-veis também nas demais cidades da Baixada Flu-minense, bem como em bancas de jornais.

Duque de Caxias ganha cartões postais

O EDITAL DEFINI-TIVO do concurso da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) será divulgado no começo de janeiro de 2011. A expectativa é aplicar as provas de nível médio e superior até o segundo bimes-tre de ano que vem. O certame deverá ter 6.565 vagas e os prin-

cipais cargos serão para carteiro, atendente de agência e operadores de centro. A decisão foi to-mada durante audiência pública no último dia 16, em Brasília. A ECT informou que recebeu 60 sugestões sobre o assunto, v ia e-mai l , que foram analisadas e apresentadas durante o encontro.

As inscrições deverão ser feitas exclusivamen-te pela internet. Os Cor-reios irão disponibilizar também terminais em suas agências para can-didatos que não tenham acesso à rede. De acor-do com informações da assessoria dos Correios, por causa da revogação do concurso anterior, os candidatos receberão,

em casa, correspondên-cia informando o cance-lamento e a devolução do valor da taxa. Para isso, deverão se identifi -car, em qualquer agência dos Correios, a partir do dia 10 de janeiro. A ECT realizará licitações para diferentes etapas do con-curso, como elaboração, impressão e aplicação das provas.

Correios divulgarão edital para concurso no começo de janeiro

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O CONSELHO MUNI-CIPAL de Trabalho de Duque de Caxias tem novo presidente. Assu-miu o cargo dia 16, o secretário de Trabalho, Emprego, Renda, Ciência e Tecnologia, Jorge Cezar de Abreu, que substitui o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Seve-rino Gomes da Silva. A posse aconteceu no audi-tório do Serviço Social da Indústria (SESI/Firjan), e contou com a presen-ça de representantes do Poder Público, de em-pregadores, empregados e da sociedade civil. A apresentação ofi cial dos conselheiros e o progra-ma de trabalho do novo presidente será no dia 28, em local a ser confi r-

mado. Jorge Cezar disse que

pretende avançar muito na qualificação de jo-

vens e na geração de empregos. “Só vamos avançar se reunirmos esforços. Por isso, conto

com o apoio de todos para aprovação de planos e projetos, principalmente para que está iniciando”, destacou Cezar. Ele disse ainda que fará um levan-tamento detalhado sobre mão-de-obra qualifi cada, população e mercado de trabalho. Do Conselho Municipal de Trabalho fazem parte, pelo Poder Público, as Secretarias de Trabalho, Emprego, Ren-da, Ciência e Tecnologia; de Assistência Social e Direitos Humanos e de Desenvolvimento Econô-mico; Caixa Econômica Federal; Gerência Re-gional de Trabalho, Em-prego e Renda de Duque de Caxias; e a Agência de Trabalho e Renda de Duque de Caxias/SINE.

Secretário assume presidência do Conselho de Trabalho em Caxias

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A DEPUTADA FEDE-RAL Andreia Zito recebeu em Brasília, a Medalha Nilo Peçanha, concedida apenas este ano pela Se-cretaria de Educação Pro-fi ssional e Tecnológica do Ministério da Educação. A medalha, que faz parte das comemorações do Cente-nário da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, destina-se a homenagear pessoas físi-cas e jurídicas que tenham se destacado e/ou prestado valiosa ajuda e cooperação à educação profi ssional e tecnológica. “Estou muito grata e orgulhosa por essa homenagem, que consi-dero um reconhecimento pelo trabalho que realizei durante o meu primeiro mandato como deputada federal. Como relatora da lei que criou os Institutos Federais de Educação, Ci-ência e Tecnologia (Ifets), procurei dar o máximo de estímulo ao Ensino Téc-nico no Brasil”, afi rmou Andreia, após receber a medalha. Reeleita para um novo mandato, a par-lamentar garantiu que con-tinuará trabalhando “em

busca de uma educação de qualidade e de mais oportunidades

Nilo Peçanha (1867-1924) foi presidente da República de julho de 1909 a novembro de 1910. Ele criou 19 escolas de aprendizes e artífi ces, que originaram a educação profi ssional no Brasil. De 1909 a 2002, foram criadas 140 unidades federais de ensino técnico-profi ssio-nalizante. Hoje, são 342.para a juventude”, disse a parlamentar. Além de relatora da lei que criou os Ifets, Andreia Zito trouxe para Duque de Caxias um campus do Instituto Fede-ral de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), com cursos nas áreas de Informática, Petróleo e Gás, Segurança do Trabalho e Polímeros.

Medalha incentiva Andreia Zitoa lutar pelo ensino técnico

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77CAPITAL21 a 27 de Dezembro de 2010

País

Internacional

O BRASIL PRECISA ter, pelo menos, mais quatro satélites de comunicação e transmissão de dados. O diagnóstico foi feito pelo presidente da Agên-cia Espacial Brasileira (AEB), Carlos Ganem, que participou, dia 17, do seminário 2011 - Novas Tecnologias e Cenário Futuro, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janei-ro (Firjan). “O Brasil está sem satélite ótico desde abril de 2010, quando apagou o Cbers-2B, que é um satélite da famí-lia sino-brasileira para

a observação da terra. O Brasil também espera ter, finalmente, o seu satélite radar, que permite ver o país mesmo em dias de densas nuvens e em locais com árvores gigantescas, como a Amazônia”, disse Ganem.

Os satélites geoestacio-nários, que fi cam parados sobre um ponto fixo do planeta, também são con-siderados uma necessidade, tanto para os serviços de meteorologia quanto para dar segurança às comu-nicações diplomáticas e militares. Apesar de reco-nhecer que o Brasil tem de-fi ciências no segmento das

comunicações via satélite, o presidente da Associação Brasileira de Telecomu-nicações (Telecom), Ro-berto Aroso, acredita que, para os próximos grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o país não deverá enfrentar nenhum tipo de sobrecarga. “São várias empresas que fornecem serviços de tele-comunicações por satélite e essas empresas estão preparadas. Temos uma série de expansões previs-ta para o próximo ano que compensarão a defi ciência atual”, disse Aroso.

Brasil precisa de mais satélites de comunicaçãoBANCO DE IMAGENS

A ATUAL COORDENA-DORA-geral do Programa de Aceleração do Cresci-mento (PAC) e futura ministra do Planejamento no governo da presidenta eleita, Dilma Rousseff, Miriam Belchior, afir-mou em 17 de dezembro que o transporte ferrovi-ário é fundamental para a logística do país. “Por isso, o governo Lula reto-mou os investimentos em ferrovia”, disse, durante entrevista a emissoras de

rádio no programa Brasil em Pauta, produzido pela Secretaria de Comunica-ção Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços. Se-gundo ela, mais de 900 quilômetros de ferrovias foram construídos por meio do Programa de Aceleração do Cresci-mento (PAC).

Ela admitiu problemas nas obras da Ferrovia Norte-Sul em pelo me-nos cinco lotes – três

em Goiás e dois no To-cantins – causados por uma troca de empresas. As mudanças provoca-ram atrasos na entrega de trechos previstos para serem inaugurados ainda este ano. A nova previsão é que essas obras sejam concluídas em abril de 2011. A coordenadora do PAC se referiu à ferrovia como “a espinha dorsal” do transporte ferroviário brasileiro.

“Um dos grandes le-

gados do PAC 1 é exata-mente o aumento das fer-rovias. Estamos fazendo não só o prolongamento da Norte-Sul, mas temos obras em andamento na Transnordestina e na Fer-rovia Oeste-Leste”, disse. “Dilma dará continuidade à execução dessas obras. Vai ter geração de empre-go e de renda muito gran-de e isso vai contribuir de forma efetiva para a continuidade do desen-volvimento”, completou.

Futura ministra do Planejamento defende ferroviasA CÂMARA dos De-putados rejeitou terça-feira (14) o projeto que legalizava os bingos no Brasil. A atividade está proibida no Brasil desde 2004 após escândalos relacionados à explo-ração do jogo. Foram 212 votos contrários à legalização, 144 a favor e 5 abstenções. Regimentalmente, ainda há a possibilidade de deputados “ressuscita-rem” o projeto, trazendo

de volta ao plenário o texto original ou ainda substitutivos aprovados em comissões. Politica-mente, porém, essa pos-sibilidade é pequena –o projeto até já foi retirado da pauta de votações desta noite após a der-rota dos defensores dos jogos na votação.

Parlamentares contrá-rios aos bingos afi rma-ram que o jogo no Brasil esteve ligado à lavagem de dinheiro.

Câmara rejeita legalização dos bingos

OS GOVERNOS do Bra-sil e da Bolívia assina-ram em Foz do Iguaçu, um acordo de coopera-ção que prevê fortalecer as operações bilaterais conjuntas e ações de inteligência, impedindo o tráfi co de drogas, pes-soas e de armas, além de crimes ambientais, prin-cipalmente na fronteira entre os dois países. De acordo com o ministro

da Justiça, Luiz Paulo Barreto, o acordo prevê a expansão da coopera-ção dos dois países em cinco áreas: formação e capacitação policial, operações conjuntas e de inteligência, lavagem de dinheiro, fortalecimento das relações de fronteira e migratória. O docu-mento foi assinado por Barreto e pelo ministro de Governo da Bolí-

via, Sacha Llorenty. O acordo ainda precisa ser confi rmado pelos legis-lativos dos dois países.

Dentre os cinco planos de ação, Barreto destacou que um dos mais impor-tantes são as operações conjuntas entre as polí-cias brasileira e boliviana e de inteligência. Isso, assinalou, servirá para mapear o crime organi-zado na fronteira. Acordo

semelhante, segundo o ministro, está sendo pro-posto ao Paraguai e pode ser assinado em breve. O Brasil também pretende que o mesmo tipo de co-operação seja estabelecida com o Uruguai, a Colôm-bia e o Peru. De acordo com Barreto, a meta é ter um sistema mais efetivo de combate aos crimes na fronteira em toda a Amé-rica do Sul.

Também foi aprova-do hoje, durante a reu-nião de ministros das Relações Exteriores do Mercosul e de países associados, o mandado de captura de pessoas procuradas pela Justiça, projeto que já tinha sido assinado pelos minis-tros de Justiça. O acordo abrange os quatro países do Mercosul (Brasil , Argentina, Paraguai e

Uruguai), além da Bo-lívia, Equador, Colôm-bia e Peru. Por meio da expedição do Mandado Mercosul de Captura será permitida a prisão de pessoas foragidas da Justiça no território de qualquer um desses paí-ses. Elas serão entregues aos países onde estão sendo procuradas sem a necessidade de processo de extradição.

Brasil e Bolívia assinam acordo para combater tráfi co de drogas e armas

OS VEÍCULOS dos países que integram o Mercosul deverão rodar usando placas unificadas dentro de até dez anos. A medi-da vai permitir a livre circulação de carros, motos, ônibus e cami-nhões entre o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai. A infor-mação foi dada pelo ministro das Relações Exteriores Celso Amo-rim. A unificação das p lacas fo i aprovada

pelos chanceleres dos países do bloco, que participaram de encon-tro em Foz do Iguaçu. A placa será igual para os países do Mercosul, com uma alusão ao blo-co, mas a combinação alfanumérica vai conti-nuar a ser determinada por cada uma das auto-ridades nacionais.

Segundo o Itamara-ty, hoje os veículos de carga e de passageiros (ônibus e caminhões) circulam entres esses

países com o Certifi ca-do de Inspeção Técnica Veicular que atesta o cumprimento das condi-ções de segurança para o deslocamento na região. Esses veículos serão os primeiros a receber a nova placa, o que deve ocorrer a partir de 2016. Em 2018, as placas co-meçarão a identificar também os veículos no-vos.

D e a c o r d o c o m o embaixador e subse-cretário-geral para a

América Latina e o Ca-ribe do Ministério das Relações Exteriores, Antônio Simões, a uni-ficação das placas dos carros vai trazer bene-fícios para os habitan-tes do Mercosul. “Isso vai melhorar muito a questão da segurança e da circulação das pes-soas”, afirmou o em-baixador. “A ideia da placa é muito simples: é para botar o Mercosul na garagem de todos vocês”.

Mercosul terá placa de veículos unifi cadaA CORTE INTERAME-RICANA de Direitos Humanos considerou o Brasil responsável pelo desaparecimento for-çado de 62 pessoas na Guerrilha do Araguaia, entre 1972 e 1974, du-rante o regime militar, e determinou que o go-verno investigue penal-mente os fatos “por meio da Justiça ordinária” e puna os responsáveis. A sentença, divulgada dia 14 pelo tribunal em San José, na Costa Rica,

afi rma que a interpreta-ção da Lei de Anistia, de 1979, não pode continuar a ser um “obstáculo” para a investigação dos fatos e punição dos respon-sáveis. “Foi analisada a compatibilidade da Lei de Anistia nº 6.683/79 com as obrigações in-ternacionais assumidas pelo Brasil à luz da Con-venção Americana sobre Direitos Humanos”, diz a sentença do caso, cha-mado de Gomes Lund e outros versus Brasil.

Brasil responsabilizado pordesaparecidos do Araguaia

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CAPITAL 21 a 27 de Dezembro de 2010 88

� As lojas de conveniên-cia BR Mania, dos Postos Petrobras, vão ganhar um novo projeto que valoriza a redução de custos e a sus-tentabilidade ambiental, sem abrir mão da qualidade. No último dia 23, foi reinaugu-rada a unidade da franquia localizada no Posto Escola Cefet/Maracanã, em frente à Sede da Petrobras Distribui-dora, no Rio de Janeiro, com novidades que serão modelo para toda a rede, como leiaute completamente remodelado, novo mobiliário, iluminação natural e com leds, mídia digital, pontos para carga de celular e acesso wifi à internet. As atrações passam também pelo chamado food service, com BR Mania Café, BR Mania Padaria (projeto de padaria completo), linha própria de sanduíches (BR

Mania Burguer), linhas de doces e salgados, além de vá-rios produtos de fornecedores e parceiros comerciais.

A partir do funcionamento da BR Mania do Posto Cefet, a BR vai avaliar a aplicação do novo padrão a todas as novas lojas da franquia – a expectativa é de cerca de 140 inaugurações em 2011 – e às que forem reformadas. Neste caso, a estimativa é de cerca

de cem atualizações por ano, já que muitas lojas ultrapas-saram os dez anos de idade. Calcula-se que, com o novo formato, o custo do mobili-ário se reduzirá em 40%. A Companhia acredita também que as lojas que adotarem a solução de BR Mania Padaria de forma adequada deverão aumentar o seu faturamen-to em 50% no prazo de 12 meses.

Franquia com formato maissustentável e econômico

AG. PETROBRAS