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Edição Nacional Ano - IV - Número IV 1ª Quinzena de Outubro/2011 Edição Eletrônica

EDIÇÃO OUTUBRO - REVISTA UNIPEM

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EDIÇÃO OUTUBRO - REVISTA UNIPEM

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Edição NacionalAno - IV - Número IV1ª Quinzena de Outubro/2011

Edição Eletrônica

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Esta revista eletrônica é oveículo de divulgação da:

D. B. DE FREITASAv. Júlio Campos, 234

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66 3515 9518Diretor Responsável

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Eletrônicamente através do site:www.unipem.com.br

Amor no que faz é nossa filosofia de trabalho

A revista VOE vip, é um dos meios que a Unipem – Universidade do Empreendedor encontrou para disseminar junto a sociedade notícias, fatos, dossiês, entrevistas, artigos e casos de sucesso que possam contribuir para uma cultura mais empreendedora diante do cenário da atual sociedade contemporânea. A privacidade das pessoas será respeitada, assim como, somos totalmente imparciais, nem contra e nem a favor de governos, igrejas, clubes, grupos econômicos, partidos políticos e repudiamos qualquer atitude e ação que caracteriza preconceito sobre cor, raça, opção sexual e credo religioso. Acreditamos na essência do ser humano, em especial nas liberdades individuais, a livre iniciativa, os direitos humanos, assim como, valorizamos a democracia, a república, o avanço da ciência e a preservação do meio ambiente. Nosso objetivo com a revista eletrônica VOE vip, nada mais é do que publicar grandes matérias e reportagens produzidas pelos grandes veículos de comunicação do país, que por motivos diversos não chegam até determinados públicos e pessoas, porém, respeitando sempre o direito intelectual, os créditos, a ética e fonte das notícias. Acreditamos no poder da informação para transformar pessoas, com isso, optamos em produzir uma revista ecologicamente correta sem o uso do papel, considerando que, o avanço e a democratização da internet e das redes sociais nos últimos anos, possibilitou a acessibilidade em massa das famílias a rede mundial. A Revista VOE vip, esta a disposição para receber matérias e artigos de empreendedores e profissionais de todo o país, para sua publicação, cujo maior intuito e agregar valor nas informações com uma linha editorial correspondente aos princípios e valores que a sociedade exige. Entendemos que, uma postura de trabalho onde o respeito pelas pessoas, pela vida, pelas legislações, faz a diferença no cotidiano de qualquer empresa e na vida de qualquer profissional, por isso, reafirmamos nossa fé em Deus e nossa dedicação ao trabalho com ética e responsabilidade com única forma de conquistar nossos objetivos e desejamos a todos que estão apreciando nosso trabalho muita paz e prosperidade e que receba através desta revista VOE vip, nosso carinho e respeito. Muito obrigado!

Boa leitura!

Darcy Bernardino de FreitasEditor

Importante: As matérias, entrevistas,reportagens e dossiês publicados nestarevista são de inteira responsabilidadede seus autores e não exprimemnecessariamente a opinião da VOE vip.

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Brasil tem internet mais lenta que Haiti, em média, diz estudo

O Brasil é o 163º em um ranking da média da velocidade da internet publicado pela Pando Networks. A velocidade média da conexão no Brasil é de 105 KBps (quilobytes por segundo), o que o coloca atrás de países como Níger, Haiti, Etiópia, Angola, Paquistão e Papua-Nova Guiné.Mapa da velocidade da internet no mundo divulgado pela Pando; quanto mais clara a cor, mais lenta a conexão A cidade de Itapema, em Santa Catarina, tem a segunda conexão média mais lenta entre todas as cidades do mundo avaliadas: 61 KBps. Algiers, na Argélia, é a cidade com conexão mais lenta no mundo (56 Kbps).

A Coreia do Sul é o país com conexão média mais rápida: 2,2 MBps. A Romênia ficou em segundo lugar, com 1,9 MBps. Três outros países do leste europeu vêm na sequência: Bulgária (1,6 MBps), Lituânia (1,5 MBps) e Letônia (1,4 MBps).

A lista, no entanto, não é composta apenas por países. O 49º lugar, por e x e m p l o , é d e n o m i n a d o "Anonymous Proxy", e o 137º, "Satellite Provider" --referem-se, provavelmente, a conexões realizadas por meio de proxy e provedor via satélite cujo país de origem não pôde ser identificado.

A média mundial de velocidade de conexão à internet, de acordo com o estudo, é de 508 KBps. Nos Estados Unidos, a média é de 616 KBps. Na China, de 245 Kbps.

O estudo se baseou em 27 milhões de downloads feitos a partir de 20 milhões de computadores no mundo.

Fonte: Folha Online - 22/09/2011

Limite para Receita listar bens de devedores é reajustado Os contribuintes que devem à Receita Federal terão menos chances de terem bens listados pelo Fisco como garantia. Um decreto publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU) aumentou em quatro vezes o limite de endividamento para que a Receita faça o chamado arrolamento de bens.

Até agora, a Receita listava os bens apenas se a dívida superava R$ 500 mi l e representava mais de 30% do patrimônio do contribuinte. Agora, o arrolamento só será feito se os débitos superarem R$ 2 milhões, mantida a ressalva de corresponderem a mais de 30% dos bens do devedor. De acordo com o Fisco, esse limite não era atualizado desde 1997.

Por meio do arrolamento, a Receita lista os bens do contribuinte e comunica aos cartórios onde eles estão registrados. Caso o débito seja incluído na Dívida Ativa, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) pode leiloar os bens arrolados e usar o dinheiro para abater a dívida.

A Receita Federal esclareceu que o arrolamento não significa o bloqueio do patrimônio do contribuinte. Isso porque o devedor pode vender os bens listados, desde que ofereça outro bem em substituição. As informações são da Agência Brasil.(Redação - Agência IN)

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Inadimplência é a maior desde janeiro de 2010Taxa avançou para 5,3% em agosto, diz Banco Central

A taxa de inadimplência das pessoas físicas e das empresas, que mede atrasos de pagamento superiores a 90 dias, subiu de 5,2% em julho para 5,3% em agosto deste ano, informou o Banco Central nesta terça-feira (27). Foi o segundo a u m e n t o s e g u i d o n e s s a comparação.

Com isso, a inadimplência atingiu o patamar mais alto desde janeiro de 2010, quando estava em 5,5%. De janeiro a julho deste ano, a inadimplência geral subiu 0,8 ponto percentual - em dezembro do ano passado, estava em 4,5%, informou a autoridade monetária.

Crise financeira

O Banco Central já alertou, na semana passada, que a crise financeira internacional pode gerar aumento do desemprego e queda da renda no Brasil, o que, por sua vez, poderia resultar em aumento da inadimplência das pessoas físicas, levando em conta "o crescente endividamento das famílias nos ú l t imos anos" . Segundo a instituição, outro fator que pesa para o aumento da inadimplência foi o aumento dos juros realizado no primeiro semestre.

Mesmo com o advento da crise financeira internacional, o chefe do Departamento Econômico do Banco

Central, Tulio Maciel, acredita que a economia brasileira continuará crescendo, o que não deverá gerar crescimento da inadimplência neste ano. "O mercado de trabalho está dinâmico, com oportunidade de ocupação e aumento da renda. Embora a ocupação este ja crescendo em um ritmo menor, ela continua aumentando. É um cenário diferente de 2008, quando houve ruptura e perda de emprego. Quando realmente observamos um repique da inadimplência", declarou ele.

Pessoas físicas e empresas

A inadimplência somente das pessoas físicas, ainda segundo o BC, também subiu em agosto, para 6,7%, ante 6,6% das operações em julho deste ano. Com isso, chegou ao maior nível desde maio do ano passado (6,8%), de acordo com in fo rmações da au to r idade monetária. No ano, a inadimplência das pessoas físicas subiu 1 ponto percentual, pois estava em 5,7% no fim do ano passado.

Já a taxa de inadimplência das operações dos bancos com as empresas subiu de 3,8% ao ano em julho para 3,9% em agosto. Trata-se do maior nível, porém, desde outubro de 2009, quando estava em 4%. Nos sete primeiros meses de 2011, a inadimplência das empresas avançou 0,4 ponto percentual, pois somou 3,5% em dezembro do ano passado.

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Brasil corre risco de desindustrialização mesmo com economia sólida para enfrentar crise mundial, dizem economistas

O Brasil ainda corre o risco de se desindustrializar, mesmo com a economia apresentando boas cond ições de reag i r a um acirramento da crise econômica mundial, disseram hoje (26) economistas que participaram da abertura do 8º Fórum de Economia, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A desindustrialização é o processo pelo qual a produção local é substituída pelos importados, enfraquecendo a indústria nacional e afetando as contas externas.Para Benjamin Steinbruch, vice-presidente da Federação das

Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e presidente da Companhia Siderúrgia Nacional (CSN), a indústria brasileira sofre um grande risco de desindustrialização, não por incompetência da indústria, mas porque o país está muito caro. Ele disse que tem sido especialmente difícil para a indústria exportar. “Hoje, nenhum produto brasileiro industrial manufaturado tem condições de ser exportado, não por deficiência da indústria, mas por causa dos juros distorcidos, com carga fiscal absurda, salários irreais e atraso nas mudanças”

Steinbruch elogiou a decisão do BC em reduzir a taxa básica de juros, a Selic, antevendo os efeitos da crise econômica mundial na economia brasileira, decisão que foi tomada no final do mês passado. “Acho que o BC tomou uma atitude corajosa que poderia ter tomado muito antes. A verdade é que o fez, sob críticas, mas deve continuar fazendo”, observou o vice-presidente da Fiesp, referindo-se à próxima reunião do colegiado que define a taxa, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, marcada para outubro.

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Ele considera que o “Brasil nunca esteve tão bem, enquanto os outros [países] nunca estiveram tão mal”. Steinbruch avalia que a economia brasileira é apoiada num modelo que prioriza emprego, renda, consumo e desenvolvimento e, atualmente, não se pode prescindir de nenhum desses fatores. “Estamos hoje sob ameaça severa de diminuição de atividade econômica e um eventual começo de diminuição do emprego, que quebraria essa corrente, o que seria muito prejudicial”, disse Steinbruch.

Análise semelhante foi feita pelo presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Pedro Luiz Barreiras Passos. Ele destacou que o “Brasil está muito melhor diante do cenário” de crise mundial, com a possível recessão e afundamento da economia norte-americana e com os problemas da União Europeia, e lembrou que a redução dos juros pode ajudar a diminuir os efeitos da crise aqui. “O Banco Central fez uma redução expressiva de juros, antevendo e anunciando o que seria a crise internacional. Foi uma medida bastante acertada que pode ajudar a mitigar efeitos da crise internacional no país e pode retomar

uma trajetória de queda na taxa de juros recolocando os preços mais importantes da economia no lugar”, disse.

No entanto, Passos enfatizou que o governo precisa ampliar esforços para melhorar a situação da indústria nacional, que “é crítica” pelo fato da indústria vir perdendo competitividade. Para ele, o governo tem sido sensível ao apoiar indústria nacional, mas ainda é necessário que se adote uma política industrial mais consistente, de mais longo prazo e com melhor orientação de investimentos.

“O setor manufatureiro já não cresce há algum tempo. O problema continua grave [apesar das medidas tomadas pelo governo]. Em médio prazo, não vejo como restabelecer a c a p a c i d a d e d o p r o d u t o manufaturado nacional concorrer com o produto produzido no exterior se não tiver, definitivamente, um forte incentivo à inovação, um aumento e um forte impulso à produt iv idade e uma ação consistente para redução de custos sistêmicos no país. O Brasil é país muito caro. Precisamos trabalhar fortemente na redução de custos porque, senão, estamos diante de

inevitável perda da indústria nacional”, observou o presidente do Iedi.

Para o professor de economia da FGV e ex-ministro da Fazenda Luiz Car los Bresser-Pereira, que coordena o fórum, a crise mundial pode afetar o Brasil, mas o país está preparado para enfrentá-la. “O fato de que estamos com uma situação de reservas elevadas e com dívida pública em relação ao PIB [Produto Interno Bruto] baixa, [acredito] que a economia brasileira não será muito atingida. Deveremos continuar crescendo enquanto a Europa está em uma dificuldade muito grande.”

Bresser destacou que esta não é a primeira crise financeira no mundo moderno. De acordo com o ex-ministro, a crise atual teve início com a crise da Bolsa de Nova York, em 1987, e novas crises foram, então, se sucedendo, até 2008, com a quebra do banco de investimentos norte-americano Lehman Brothers. “Evidentemente a crise de 2008 não terminou”, disse.

A crise do momento, em que os Estados Unidos têm que cortar os gastos públicos e rever sua dívida e a Europa tem vários países igualmente endividados, colocou, na opinião de Clemente Ganz Lúcio, d i r e t o r d o D e p a r t a m e n t o Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), um novo problema para o qual ninguém tinha antes atentado, a sustentabilidade. “Isso vai exigir urgência nas decisões políticas.”

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Direitos do Consumidor

Conheça os direitos do consumidor durante a greve dos bancos

O consumidor não pode ser pre jud icado por prob lemas decorrentes da greve dos bancos. Especialistas orientam, no entanto, que ele deve fazer a sua parte, buscando canais alternativos para quitar as dívidas.

Os bancários marcaram para hoje o início de uma greve nacional por tempo indeterminado. Eles pedem um aumento real de 5% nos salários; os bancos propuseram 8% de reajuste, sendo 0,56% de aumento real.

Os especialistas dizem que é importante se prevenir de eventuais cobranças de multas por atraso, guardando provas da tentativa de pagamento da conta. Segundo o advogado especializado em direito bancário Alexandre Berthe, quem for cobrado pode recorrer ao Procon ou ao Juizado Especial Cível.

Confira abaixo as orientações dos especialistas

1) Canais alternativosQuem precisar pagar uma conta e encontrar a agência fechada deve tentar fazer o pagamento por outros canais, como caixa eletrônico,

internet, telefone e correspondentes bancários (além das lotéricas, alguns hipermercados oferecem o serviço);

2) Negociação com o fornecedorO pagamento de mensalidades pode ser negociado diretamente com escolas ou operadoras de planos de saúde, por exemplo. O consumidor deve pedir uma prorrogação do prazo de vencimento ou outra forma de pagamento, como débito na conta. As empresas são obrigadas a oferecer outras opções;

3) MultasO Idec informa que, como a greve não é uma situação gerada pelo consumidor, o atraso no pagamento não deve gerar penalidades para ele. Caso o pagamento não seja possível, a dívida não poderá ser cobrada com juros ou multa;

4) ProvasÉ interessante manter alguma prova da tentativa de pagamento, como uma foto tirada do celular mostrando que a agência estava fechada, para evitar a cobrança de multas ou juros. As próprias notícias publicadas pela imprensa informando sobre a greve podem servir como prova;

5) Protocolo de atendimentoO consumidor que entrou em contato com a empresa pedindo uma alternativa para pagamento deve anotar o dia e a hora desse contato, além de pedir o número de protocolo de atendimento. Essa é outra maneira de se evitar cobranças futuras, sugere o advogado do Idec Flávio Siqueira Júnior;

6) Procon e JuizadosSe o consumidor tentou pagar a conta, não conseguiu e ainda assim foi cobrado de multa ou juros pelo atraso, ele deve fazer o pagamento, para não ter o nome incluído em cadastros de proteção ao crédito. Depois, deverá registrar queixa no Procon ou nos Juizados Especiais Cíveis;

7) Financiamento imobiliárioA greve pode gerar atraso na análise e na aprovação de financiamentos de imóveis, e algumas certidões que o consumidor obteve em cartório e levou ao banco poderão vencer nesse período. Mas, segundo o advogado Alexandre Berthe, o banco é que terá de assumir a despesa, caso seja necessário tirar novas certidões;

8) Cuidado com a segurançaO consumidor que não tem o hábito de usar caixa eletrônico e quiser pagar alguma conta não deve pedir ajuda a estranhos. Como não haverá funcionário da agência para prestar ajuda, ele deve levar alguém para ajudar, se necessário. “Aumenta muito a quantidade de golpes nos períodos de greve”, diz o advogado Alexandre Berthe.

Fonte: Uol Notícias - 26/09/2011

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O jovem e o MERCADO DE TRABALHO

Anelise Rehn, da Unipem em Sinop:

Consultora Organizacional

e especialista emGestão de Pessoas.

Entrevista

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A população jovem de hoje equivale a mais de um terço da população do planeta. E é obvio que estes estarão ocupando “amanhã” cadeiras no governo, direção de empresas, banco de escolas, enfim, estarão inseridos no mercado de trabalho. E para este momento é preciso preparação por parte de jovem e auxílio de familiares, professores e outros que acompanham o jovem nesta caminhada.

Os jovens precisam estar preparados para um mundo do m e r c a d o d e t r a b a l h o , competitivo, que muda dia após dia. Quem acredita que não é necessário preparo e que quando tiver que trabalhar estará pronto como que por instinto, engana-se até por que se fosse uma questão de instinto estaríamos preparados pra um tipo de empresa que já não existe mais pois as empresas mudam diariamente e o que foram ontem já não são mais no dia de hoje. A preparação é para o trabalho já é um trabalho que deve começar preferencialmente aos 16 anos quando o jovem passa a ter idade para ingressar nas e m p r e s a s c o m o j o v e m aprendiz, e posteriormente como empregado. É fato que nem todos os jovens precisam trabalhar com 16 anos de idade, mas mais cedo ou mais tarde estarão entrando no mercado de trabalho. A preparação para o mercado de trabalho deve ser feita sem pressão, com tempo e planejamento das etapas, baseada na escolhas do jovem buscando a capacitação para o emprego. Com base nas informações pesquisadas com empresários do que eles desejam nas características dos p r o f i s s i o n a i s d e s t a c o o conhecimento em informática, cálculos, redação e escrita, habilidades de comunicação, facilidade de relacionamento, p o s t u r a p r o f i s s i o n a l , comportamento adequado no ambiente empresar ia l e disposição para manter-se atualizado.

Pensando em todas e s sas informações a revista da Unipem entrevistou a Consultora em Admin i s t ração de Recursos Humanos, Anelise Rehn para saber quais como deve ser a preparação do jovem no período que antecede a busca pelo emprego.

Revista Unipem: Os jovens estão buscando qualificar-se para o mercado de trabalho?Anelise: Acredito que sim, porém ainda podem ser intensificados estes estudos, pois as empresas mudam diariamente e muitas vezes conhecimentos que possuímos se não reciclados perdem o valor. O que percebo é que o jovem possui disposição c o m o q u a n d o acendemos um palito de fósforo, explode, ascende e logo apaga.

Revista Unipem: O que o jovem deve fazer para manter essa chama acesa?Anelise: Este é um trabalho combinado entre planejamento, objetivos claros e incentivo dos pais. É natural em um período em que o jovem começa a ter um pouco mais de liberdade sentir-se preso com os estudos de início de carreira, então quando planejado e determinado o crono g r a m a d e

preparação para o

Entrevista

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“A juventude de hoje, serão os trabalhadores de amanhã.” (Ditado popular)

emprego o jovem coloque em seu planejamento tempo livre para ele fazer o que quiser de forma a não sobrecarregá- lo e ass im a desmotivação tomar conta. Outro ponto importante é que os pais ou responsáveis participem desse período com apoio emocional e avaliação do desempenho do mesmo acompanhando, quando o jovem não se sente sozinho tem mais força para passar por este preparo.

Revista Unipem: Essa luta do jovem para conquistar uma oportunidade no mercado de trabalho é fácil?Anelise: Não é. Porém é necessário. Mas pode ser suavizado com planos adequados de estudo e também quando o jovem prepara-se para o que gosto tudo fica mais fácil, o que não pode ocorrer neste momento são os pais incentivando-o a fazer o que o pai ou mãe queria ter feito. Essa é uma escolha pessoal que deve ser respeitada e apoiada. O ideal mesmo é que seja compreendida pelos pais, mas como mãe tenho que defender os pais que sempre querem o melhor aos seus filhos então quando temos dúvidas se o que eles desejam é o melhor nada como um bom diálogo para ajudar a compreender as escolhas dos jovens e depois só nos resta apoiá-los.

Revista Unipem: E quando o jovem mudar de opinião na metade do caminho?Anelise: Veja bem, ninguém está livre de começar algo e querer mudar. Alguns me perguntam se

tantas dúvidas são normais, são mais do que normais, os adultos ainda tem muitas dúvidas, o que não podemos fazer é demorar tanto a decidir pois isto atrapalha o desenvolvimento do ser humanos. Mas respondendo sua pergunta no caso em que estamos falando o jovem mudar de opinião não significa ser um problema, pois o que estamos propondo é uma preparação geral, onde o jovem irá buscar conhecimentos que o auxiliam na entrada nas empresas sem acarretar em problemas caso o mesmo mude de op i n i ão . Informática, que área não precisa? Comportamento adequando no ambiente de trabalho? Saber escrever corretamente? Como passar por uma entrevista? Estamos falando de conhecimentos básicos que a empresa espera encontrar no candidato a vaga de emprego, pois conhecimentos específicos a e m p r e s a m e s m o e s t a r á capacitando.

Revista Unipem: Quanto tempo é necessário para a preparação ao mercado de trabalho? E quais conhecimentos são os básicos necessários? Anelise: Acredito que todo trabalho de preparação de um jovem para um jovem profissional deve iniciar um ano antes de começar a procurar trabalho, veja bem, um curso de i n f o r m á t i c a q u e p a s s e conhecimentos avançados em Word, Excel, e internet levam em média nove meses. Paralelo a isso se o jovem tiver dificuldades em português deverá intensificar seus estudos nessa área, provavelmente

seis meses de estudo, um curso de auxiliar administrativo que dá as ases de uma empresa, mais oito meses, dificuldade em cálculos, também quatro meses de estudo, tudo isso se o jovem tiver interesse, vontade e disposição para estudar, caso contrário este tempo dobra. Após esta preparação ainda existe a preparação para enfrentar o período pré-emprego que é aquele de elaborar currículo, decidir em que empresa deixá-lo, preparar-se para a entrevista, e após tudo isso ser selecionado e começar a trabalhar. Há e não podemos esquecer, este jovem precisa de apoio familiar, sentir-se feliz em estar se preparando para uma nova etapa da vida e ter tempo para se divertir e fazer boas e agradáveis leituras.

R e v i s t a U n i p e m : Q u e conhecimentos podem nos ser adiantados quanto ao período que o jovem começa a buscar emprego?Anelise: Após um preparo técnico ele deve começar a pensar na elaboração de seu currículo que alias manter o currículo atualizado é algo que todos devemos ter, depois preparar-se para d i s t r ibu i r currículos, para a entrevista de emprego e enfim para os primeiros dias na empresa que é o período de adaptação.

Entrevista

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R e v i s t a U n i p e m : Q u a i s informações devem conter no currículo e quais principais falhas que são cometidas?Anelise: O currículo é o meio que o entrevistador tem para se interessar pelo candidato, portanto deve ser atrativo, claro e objetivo, para que o selecionador interesse pelo mesmo. Deve ser colocado no currículo, as informações pessoais, tais como nome, telefone, endereço, as informações profissionais, como estamos falando de um jovem que ainda não está trabalhando aconselho que ele fale de suas atividades na escola, por ex: presidente do grêmio estudantil, participação no coral da escola, relatando o grau de escolaridade e t a m b é m o s c u r s o s profissionalizantes que está fazendo ou fez. Para profissionais que já tem experiências deve acrescentar as empresas qual trabalhou com data de início e fim e um resumo das atividades realizadas no emprego. Aliás, a falta de datas são um problema nos currículos, muitos candidatos que querem omitir o tempo que estão sem atualização, citam cursos que realizaram sem datas para deixar a dúvida no selecionador. E considero isso um ponto a menos para o candidato a vaga. Até por que procuramos por pessoas verdadeiras. Quanto as principais falhas, eu considero a pior e mais grave falha o erro dos candidatos ao digitar seu próprio número de celular, tenho relato de pessoas que colocaram o celular do esposo no currículo mesmo sabendo que ele trabalha em fazenda onde o celular fica fora de área. Não parece verdade? Mas fato é verídico, também erros com numero de telefone, as pessoas escrevem números a menos, (tenho guardado o currículo caso não acredite), colocam números de telefones de recado e não avisam quem vai

receber o recado e este diz não saber de nada. Já aconteceu comigo de ligar pra um familiar e este perguntar: ela está devendo pra você? Já viu né, neste caso a gente começa avaliar a pessoas desde este primeiro contato, por isso preste muito atenção, pra não queimar seu filme por aí. Outras falhas além do numero do contato, “esquecer” de por datas nas atividades realizadas, é quanto a mentiras ex: dizer que possui curso de inglês e não passa no básico do verbo to be mentir pega mal, muito mal. Diga que tem interesse em estudar inglês é muito melhor.

Revista Unipem: Depois do currículo quais são as outras etapas?Anelise: Depois do currículo deve-se fazer um levantamento de quais e m p r e s a s q u e r t r a b a l h a r, pesquisando na cidade e no bairro próximo aonde mora empresa boas pra se trabalhar. Penso que pesquisar as empresas e a satisfação das pessoas que nela trabalham através de perguntas vai ajudar a pessoa a fazer a escolha certa. Depois de selecionada as 10 melhores empresas na concepção do candidato este deve fazer um roteiro e entregar seu currículo, lembrando-se de que sua aparência e postura neste momento já então sendo avalidas.

Revista Unipem: A entrevista é um “bicho de sete cabeças”?Anelise: Humm, pode até ser se o jovem candidato a vaga não tiver se preparado, mas se ele seguiu até aqui nossas recomendações será um momento dele mostrar a que veio. Aqui vale salientar que as empresas nem sempre ligam de imediato, o que pode aumentar a ansiedade. Neste período é ideal que o jovem busque alternativas de distração para não ficar preocupado

e tenso de mais, e quando chamado não conseguir expressar o que realmente é. Procure manter seu foco de estudos e tenha paciência que as empresa vão ligar.

Revista Unipem: E se não ligarem?Anelise: Bom... se não ligarem refaça sua avaliação de empresas para trabalhar e distribua currículos em mais 10 empresas. Mas lembre-se, não vá de encontro com empresas que você não se identifica só pra dizer que deixou o currículo, você pode correr o risco de ser chamado e ficar de saia justa com a situação.

Revista Unipem: Como o jovem deve se comportar durante a entrevista.A n e l i s e : C o m o f a l a m o s anteriormente se o jovem não se preparar ele corre um grande risco de falar o que não deveria. Quando falo em preparação para entrevista saliento que não é decorar a relação das 10 perguntas feitas por selecionadores, mas claro que vale dar uma olhadinha nelas, rss. É um momento bastante delicado, mas os selecionadores modernos procuram criar um ambiente agradável onde o candidato se solta e acaba revelando quem realmente é. Mas para esse momento vale pensar no que mais gosta, em suas habilidades e qualidades. O segredo esta em ser você mesmo. E se, não for desta vez, esteja preparado quantas vezes forem necessárias até que seu talento seja reconhecido.

Revista Unipem: Como o jovem deve lidar com a situação de não ser selecionado.Anelise: È muito provável que isso aconteça e o jovem acabe pensando que o problema é ele. Na verdade, o que os selecionadores fazem neste momento é avaliar se o candidato

Entrevista

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tem os requisitos necessários para a vaga, o objetivo do selecionador é escolher a pessoa certa para o cargo certo, e como não somos certos para todas as vagas existentes em algum momento não iremos nos encaixar, com isso o fato de ouvir um NÃO, não pode levar à pessoa a frustração. Foi apenas uma entrevista, logo será chamado para outra e não deve desistir até conseguir. Pensa comigo, se após você não ser selecionado, resolver ficar desanimado e desacreditado em você mesmo, que imagem pensa que vai passar na próxima entrevista que for fazer? Acha que alguma empresa contrata alguém que s e s en t e d e r r o t a do ? Certamente não. As empresas querem pessoas otimistas, com vontade de vencer e que não desistem no primeiro obstáculo. Então porque você vai desistir?

Revista Unipem: E se for selecionado?Anelise: Comemore, fique feliz essa é a primeira coisa que deve fazer. Sinta-se realizado com a sensação de dever cumprido. Curta o momento e depois se concentre novamente, pois inicia agora uma nova etapa, aquela em que o jovem irá mostrar o que de fato aprendeu, passando por um período novo em sua vida tendo que levar em conta que será avaliado por colegas, superiores, além dele mesmo avaliar a empresa que o contratou. É onde vai entrar os conhecimentos adquiridos em relacionamento humano e comportamento no ambiente de trabalho. Mas se você fez a lição direitinho irá tirar de letra.

Revista Unipem: Qual o conselho que a Srª deixa para os jovens.Anelise: Que acreditem em si próprios na capacidade de vencer e superar desafios. O restante vai acontecendo ao longo do tempo. E que jamais desistam de seus sonhos mesmo quando todo parecer perdido. Os jovens tem um poder enorme dentro de si, e precisam encontrá-lo e usar para o benefício do bem estar. Ah, e que não deixem de se atualizar, além de relaxante irá mantê-los no mercado de trabalho.

Fale com a prof

Anelise Rehn:ª

66 3515 9518E-mail: [email protected]

Sinop- Mato Grosso

Entrevista

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Contabilidade Comercial, Industrial e AgrícolaAuditoria, Perícia e Assessoria EmpresarialPlanejamento Tributário, IRPF e IRPJ

O que determina a legislação para a contratação do

menor aprendiz

Seguem abaixo as diretrizes gerais para contratação desses colaboradores:

- O prazo máximo do contrato de aprendiz é de dois anos, podendo dentro deste período ser renovado apenas uma vez;- Anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social na parte de anotações gerais. O contrato deverá ser escrito e as anotações da CTPS devem ser feitas peloempregador e não pela entidade o n d e s e d e s e n v o l v e a aprendizagem;- A contratação do aprendiz deve ser formalizada também por meio da anotação no livro de registro/ficha ou sistema eletrônico de registro de empregado. No campo função, deve ser aposta a palavra "aprendiz" seguida da função constante no programa de aprendizagem.

Em anotações gerais, deve ser especificada a data de início e t é r m i n o d o c o n t r a t o d e aprendizagem (art.29 da CLT);- Caso o menor não tenha concluído o ensinofundamental, deverá apresentar matrícula e freqüência escolar;- Inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientação de entidade qualificada emformação técnico-profissional metódica (atividades teóricas e práticas). Na hipótese de os Serviços Nacionais de Aprendizagem não oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender à demanda dos estabelecimentos, esta poderá ser suprida por Escolas Técnicas de Educação ou entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivo a assistência ao adolescente e à educação profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e doAdolescente (art. 430 da CLT). De acordo com o parágrafo 7º do artigo 15 da Lei Nº

8.036/90 e artigo 24 do Decreto Nº 5.598/05 o FGTS para aprendizes é de 2%. O aprendiz não poderá receber valor menor que o do salário mínimo, verificando-se ainda se a Convenção Coletiva não prevê condição mais favoráveis. Nos estados que adotarem piso regional, este deverá ser obedecido.A carga horária para o aprendiz é de seis horas diárias, podendo ser estendida para oito se as aulas teóricas estiverem incluídas no conteúdo do aprendizado. Não sãoautor i zados ao aprend iz a compensação e prorrogação de jornada. As férias deverão coincidir com o período de férias escolares.O aprendiz terá, conforme já mencionado acima eventuais direitos estendidos a ele em virtude de acordo ou convenção coletiva de trabalho. Também é garantido ao aprendiz o direito ao vale transporte.

Base legal: Decreto Nº 5.598/05.

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Qual o percentual legal para cobrança de multas e juros em boletos

Entendemos que dependerá do que rege o Contrato de Prestação de Serviços e o tipo de atividade exercida, pois poderá se enquadrar no Código de Defesa do Consumidor.

Código Civil Lei 10.406/2002,Art. 406. - Quando os juros m o r a t ó r i o s n ã o f o r e m convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo ataxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.Art. 407. - Ainda que, não alegue prejuízo, é obrigadoo devedor aos juros da mora que se contarão assim às dívidasem dinheiro, como às prestações de outra natureza, uma vezque lhes esteja fixado o valor pecuniário por sentençajudicial, arbitramento, ou acordo entre as partes.O artigo 406 do Código Civil de 2002, ao determinar que quando os juros m o r a t ó r i o s n ã o f o r e m convencionados,ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem dedeterminação de lei, serão fixados segundo a taxa que estiverem vigor para a mora do pagamento de impostos devidos àFazenda Nacional, trouxe, talvez, uma das mais polêmicasinovações

experimentadas pelo ordenamento jurídico brasileiro, principalmente se interpretado após a revogaçãodo § 3º do artigo 192 da Constituição Federal, a partir da Emenda Constitucional Nº 40.Isso porque a eliminação do limite de juros de 12 % ao ano do texto constitucional acirrou os debates acerca da possibilidade de utilização da taxa SELIC (Sistema Especialde Liquidação e Custódia), em detrimento da taxa de juros demora de 1% ao mês prevista no §1º do artigo 161 do CódigoTributário Nacional.En t re tan to, a despe i to do afastamento do limite constitucional afeto aos juros, a aplicação da taxa SELIC que, vale lembrar, possui natureza híbrida, pois também é composta por fatores de correção monetár ia, parece beirar a insegurança jurídica, diante da impossibilidade de conhecimento prévio dos juros por contratantes ou litigantes,e mesmo por conta do caráter instável da espécie. Assim, a aplicação dos juros previstos no Código Tributário Nacional perfaz-se absolutamente pertinente, não somente em função de sua natureza, que é essencialmente de juros, mas também diante da segurança proporcionada à contratante e litigantes.

Art. 161. - O crédito não integralmente pago novencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for omotivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária.§ 1º Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de um por cento ao mês.§ 2º O disposto neste artigo não se aplica na pendência de consulta formulada pelo devedor dentro do prazo legal para pagamento do c r é d i t o D e s t a f o r m a , genericamente, os juros legais são de 1% (um por cento). A multa d e v e r á s e r e s t i p u l a d a , contratualmente; No mesmo sentido, comumente se utiliza a taxa de 2% (dois por cento), conforme se apresenta no artigo 52 do Código do Consumidor:

Lei Nº 8.078, de 11/09/1990-Art. 52. - No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de c r é d i t o o u c o n c e s s ã o d e financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:I - preço do produto ou serviço em moeda corrente nacional;II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros;III - acréscimos legalmente previstos;IV - número e periodicidade das prestações;V - soma total a pagar, com e sem financiamento.§ 1° As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois porcento do valor da prestação. (Lei Nº 9.298, de 1º/8/1996)

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Empresa com débito no Simples Nacional

não poderá ser baixadaEmpresas com débitos no Simples

Nacional não podem ser baixadas, é

o que determina a o parágrafo 3º

(terceiro) do artigo 9º (nono) da Lei

Complementar 123/2006 e demais

alterações posteriores, só autoriza

no caso da empresa estar sem

movimento há mais de 3 (três) anos.

Art. 9º - O registro dos atos

constitutivos, de suas alterações e

extinções (baixas), referentes a

empresários e pessoas jurídicas em

qualquer órgão envolvido no registro

empresarial e na abertura da

empresa, dos 3 (três) âmbitos de

g o v e r n o , o c o r r e r á

independentemente da regularidade

de ob r i ga ções t r i bu t á r i a s ,

previdenciárias ou trabalhistas,

principais ou acessórias, do

empresário, da sociedade, dos

sócios, dos administradores ou de

empresas de queparticipem, sem

prejuízo das responsabilidades do

empresário, dos sócios ou dos

a d m i n i s t r a d o r e s p o r t a i s

obrigações,apuradas antes ou após

o ato de extinção.

§ 1º - O arquivamento, nos órgãos

de registro, dos atos constitutivos de

empresár ios, de sociedades

emp re s á r i a s e d e d ema i s

equiparados que se enquadrarem

como microempresa ou empresa de

pequeno porte bem como o

arquivamento de suas alterações

são dispensados das seguintes

exigências:I - certidão de inexistência de condenação criminal,que será substituída por declaração

Luiz Fernandes Dias, é Contador há mais de 30 anos,proprietário do Contaudit Contabilidade na cidade deJuina Estado de Mato Grosso e Delegado do CRC/MT.

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do titular ou administrador, firmada sob as penas da lei, de não estar impedido de exercer atividade mercantil ou a administração de s o c i e d a d e , e m v i r t u d e d e condenação criminal;II - prova de quitação, regularidade ou inexistência de débito referente a tributo ou contribuição de qualquer natureza.§ 2º - Não se ap l i ca às microempresas e às empresas de pequeno porte o disposto no § 2º do art. 1º da Lei Nº 8.906, de 4 de julho de 1994.§ 3º - No caso de existência de o b r i g a ç õ e s t r i b u t á r i a s , previdenciárias ou trabalhistas referido no caput deste artigo, o titular, o sócio ou o administrador da microempresa e da empresa de pequeno porte que se encontre sem movimento há mais de 3 (três) anos poderá solicitar a baixa nos registros dosórgãos públicos federais, e s t a d u a i s e m u n i c i p a i s independentemente do pagamento de débitos tributários, taxas ou multas devidas pelo atraso na entrega das respectivasdeclarações nesses períodos, observado o disposto nos §§ 4º e5º deste artigo. (Incluído pela Lei Complementar Nº 128, de 2008) § 4º - A baixa referida no § 3º deste a r t i g o n ã o i m p e d e q u e , posteriormente, sejam lançados ou cobrados impostos,contribuições e r e s p e c t i v a s p e n a l i d a d e s , decorrentes da simples falta de recolhimento ou da prática, comprovada e apurada em processo administrativo ou judicial, de outras irregularidades praticadas pelos empresários, pelas microempresas, pelas empresas de pequeno porte ou por seus sócios ou administradores. (Incluído pela Lei Complementar Nº128, de 2008)§ 5º - A solicitação de baixa na hipótese prevista no § 3º deste artigo importa responsabilidade

solidária dos titulares,dos sócios e dos administradores do período de ocorrência dosrespectivos fatos geradores. (Incluído pela Lei Complementar Nº 128, de 2008).§ 6º - Os órgãos referidos no caput deste artigo terão o prazo de 60 (sessenta) dias para efetivar a baixa nos respectivos cadastros. (Incluído pela Lei Complementar Nº 128, de 2008).§ 7º - Ultrapassado o prazo previsto no § 6º deste artigo sem manifestação do órgão competente, presumir-se-á a baixa dos registros das microempresas e a das empresas de pequeno porte. (Incluído pela Lei Complementar Nº 128, de 2008).§ 8º - Excetuado o disposto nos § 3º a 5º deste artigo, nabaixa de microempresa ou de empresa de pequeno porte aplicar-se-ão as regras de responsabilidade previstas para as demais pessoas jurídicas. (Incluído pela Lei Complementar Nº 128, de 2008).§ 9º - Para os efeitos do § 3º deste artigo, considera-se sem movimento a microempresa ou a empresa de pequeno porte que não apresente mutação patrimonial e atividade operacional durante todo o ano-calendário. (Incluído pela Lei Complementar Nº 128, de 2008).Art. 10 - Não poderão ser exigidos pelos órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo:I - excetuados os casos de autorização prévia, quaisquer documentos ad ic iona is aos requeridos pelos órgãos executores

do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e do Registro Civil de Pessoas Jurídicas;II - documento de propriedade ou contrato de locação do imóvel onde será instalada a sede, filial ou outroestabelecimento, salvo para comprovação do endereço indicado;III - comprovação de regularidade de prepostos dos empresários ou pessoas jurídicas com seus órgãos de classe, sob qualquer forma, como requisito para deferimento de ato de inscrição, alteração ou baixa de emp re sa , bem como pa ra autenticação de instrumento de escrituração.Art. 11 - Fica vedada a instituição de qualquer tipo de exigência de natureza documental ou formal, restritiva ou condicionante, pelos órgãos envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo, que exceda o estrito limite dos requisitos pertinentes à essência do ato de registro, alteração ou baixa da empresa.

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EFD - Escrituração Fiscal DigitalICMS e IPI: Obrigatoriedade de informação do CPF ou CNPJApenas os participantes da EFD é que devem ser cadastrados no Reg i s t ro 0150 , em que a obrigatoriedade de preenchimento dos campos 05 (CNPJ) ou 06 (CPF) é obrigatória. Muitos contribuintes a i n d a n ã o a s s i m i l a r a m a obrigatoriedade de preenchimento dos campos 05 (CNPJ) ou 06 (CPF), pois na maioria dos casos a dúvida persiste em estabelecimentos que operam com venda no balcão e utilizam a nota fiscal de venda a consumidor final, modelo 2, e não estariam obrigados a identificar o cliente pelo CPF ou CNPJ no SPED Fiscal. A dúvida na verdade seria como informar o CPF ou o CNPJ no SPED Fiscal - EFD, pois segundo alguns contribuintes, o PVA estaria exigindo o CPF dos clientes e essas informações não estão disponíveis agora para tal preenchimento. Muitos contribuintes informam ainda que para atender tal exigência,

estariam lançando o CPF ou o CNPJ manualmente no sistema PVA. Primeiramente é bom que se e s c l a r e ç a q u e a p e n a s o s participantes da EFD, ou seja, adquirentes que sejam contribuintes do ICMS, fornecedores (também c o n t r i b u i n t e s d o I C M S ) , administradoras de cartão de débito/crédito, proprietário ou possuidor de item na data do inventário que não seja o Declarante da Escrituração Fiscal Digital, é que devem ser cadastrados no Registro 0150, onde é obrigatório o preenchimento dos campos 05 (CNPJ) ou 06 (CPF), mutuamente excludentes, para participantes residentes ou estabelecidos no Brasil. E apenas esses. Entretanto, consideramos de fundamental importância para dirimir a dúvida dos contribuintes que operam com venda no balcão e utilizam a nota fiscal de venda a consumidor final,

m o d e l o 2 , q u e o s destinatários/adquirentes (não contribuintes do ICMS) que recebem como documento fiscal de aquisição notas f iscais de venda ao consumidor, modelo 2, ou ainda oCupom Fiscal, não precisam ter seus CPF ou CNPJ i n fo rmados , respectivamente, nos campos 06 do Registro C350, ou 09 do Registro C460, visto que, excepcionalmente, não configuram como participantes da EFD, por não serem contribuintes do ICMS.

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IR Retido na FontePara prestadores de serviços enquadradosno Simples Nacional

Os prestadores de serviços optantes pelo SIMPLES estão dispensados da retenção de IR na Fonte conforme IN Nº 765/07 na forma do artigo 1º.

Segue íntegra do artigo 1º:Art. 1º - Fica dispensada a retenção do imposto derenda na fonte sobre as importâncias pagas ou creditadasà pessoa jurídica inscrita no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelasMicroempresas e Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES Nacional).Porém, quando a empresa for tomadora dos serviços de outra empresa não optante pelo SIMPLESdeverá fazer a retenção de IR na fonte, uma vez que o artigo menciona quantias pagas ou creditadas e, quando se é tomador de serviços, o beneficiário da retenção será aempresa não optante pelo regime.Q u a n t o a r e t e n ç ã o d e PIS/COFINS/CSLL a previsão da retenção está no artigo 30 e seguintes da LeiNº 10.833/03 e suas alterações posteriores. Vejamos assituações:Art. 30. - Os pagamentos efetuados pelas pessoasjurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão-de-obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e ar e c e b e r, b e m c o m o p e l a r e m u n e r a ç ã o d e s e r v i ç o s profissionais, estão sujeitos a

retenção na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, da COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP. (Medida Provisória Nº 232, 2004) A alíquota de 4,65% está prevista no artigo 31 da mesma Lei.Como se pode ver, algumas s i t u a ç õ e s d e r e t e n ç ã o d e PIS/COFINS/CSLL coincidem com as de retenção de IR-Fonte. O código é 5952. No caso das retenções de contribuições sociais, valores abaixo de R$ 5.000,00 (Cinco mil Reais) estão dispensados da retenção (artigo 31,§ 3º). Quanto a retenção de empresas optantes pelo SIMPLES, vejamos o que diz a Solução de Consulta abaixo:Solução de Consulta DISIT Nº 22 de 3 de Fevereiro de 2009.ASSUNTO: Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES EMENTA: SIMPLES NACIONAL. RETENÇÕES. As empresas optantes pelo SIMPLES Nacional deverão fazer a retenção na fonte da CSLL, da COFINS e da

Contribuição para o PIS/Pasep nos pagamen to s e fe tuados ou creditados a outras pessoas jurídicas (não optantes pelo SIMPLES Nacional) pela prestação de serviços. Portanto, em se tratando de prestação de serviço a outra pessoa jurídica não optante, deverá a empresa inscrita no SIMPLES efetuar o recolhimento através de guia DARF código 5952 e a porcentagem é a estabelecida na Lei Nº 10.833/03 e Instrução Normativa Nº 459/04, ou seja, 4,65%. A parcela que cabe ao ISS já está inclusa na alíquota referente ao Anexo que se enquadra a atividadeda empresa que não foi informada na pergunta e que é recolhida através do DAS. O contribuinte deverá observar se não se trata deretenção de ISS nos termos do artigo 3º da Resolução CGSN Nº 51/2007 e artigo 3º da Lei Complementar Nº 116/2003 conforme o tipo de serviço prestado e demais condições, como prestação do serviço em outro município.

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Política

PSDBNovos rumos

PSDB de Colíder realiza Convenção Municipal

O PSDB de Colíder sob a presidência

do empresário Marcelo dos Santos

(Metal Líder), realizou no último dia

22 de setembro a Convenção

Municipal do partido com a presença

de lideranças, filiados, simpatizantes

e autoridades e representantes do

partido de várias cidades da região

Um novo PSDB foi discutido no evento “PSDB novos rumos” que aconteceu na sede de Lion Clube, que de olho nas eleições de 2012, o diretório estadual do partido decidiu ouvir as bases e decidir com elas o rumo que a sigla vai tomar em cada cidade. É intenção do PSDB lançar cerca de 50 candidatos a prefeito nas cidades pólo, sobretudo aquelas que já foram governadas pelo partido.

A trajetória eleitoral do PSDB é uma "história de sucesso", mas não pode ser confundida com outros "cases" de marketing político em que as vitórias, decorrentes da demagogia ou do abuso dos poderes econômico e político, se revelaram efêmeras e frustrantes para o eleitorado. Pelo contrário, os resultados eleitorais positivos têm razões concretas e comprováveis: o ponto de partida é o compromisso com a democracia e o projeto de país, expressos no programa e em outros documentos do Partido. A segunda grande fonte de prestígio dos tucanos pode ser encontrada na prática de seus membros nos Legislativos e Executivos de todo o País, dos mais modestos municípios à Presidência da República e ao Congresso Nacional. Esse compromisso com o Brasil tem o nome de Partido da

Social Democracia Brasileira desde 1988.

Marcelo dos Santos, presidente da sigla em Colíder, em seu discurso agradeceu as autoridades e o público presente mais duzentas pessoais que prestigiavam o evento, destes, sendo sessenta novos filiados ao partido, sendo as fichas abonadas pelo Deputado Federal Nilson Leitão, ex-prefeito de Sinop por duas gestões e presidente regional do Diretório Estadual do partido no Mato Grosso. “Estamos muito felizes nesta noite, a presença deste público representado por l i d e ran ç a s , a u t o r i d ade s e simpatizantes representa a grande credibilidade do PSDB em Colíder”, enfatiza Marcelo.

Da redação

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PolíticaUm dos grandes discursos da noite foi do então Deputado Nilson Leitão que abrilhantou o evento com uma postura de fazer política ímpar, onde abordou importantes temas que estão sendo debatidos na Câmara Federal e a responsabilidade dos governos Estadual e Federal na so l u ção p rob l emas . Le i t ão demonstrou ao público com muita humildade e acima de tudo capacidade, como se faz política com respeito, visão humanística e dedicação, eu sem dúvida, mesmo depois de ter sido injustiçado pela perda de sete meses do seu mandato e mesmo estando a menos de dois meses na Câmara Federal, representa um ícone da política do Mato Grosso na discussão de projetos de grande relevância para mudar a vida das pessoas. Antes de qualquer decisão, o PSDB priorizará o diálogo. "Nós queremos conversar bastante. A arte da política é conversar muito, e é isso que estamos fazendo nesse momento. Aprofundando, analisando as cidades, montando opiniões regionalizadas para saber se isso realmente vai haver convergência lá na frente", explicou.

Esteve prestigiando o evento do PSDB o Deputado Estadual Nilson Santos (PMDB), que tem sua base eleitoral em Colíder, considerando a maior l iderança pol í t ica do município, que enfatizou em seu discurso a importância do PSDB e do PMDB e reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento de Colíder e Região.

Darcy Gonçalves,jornalista e um dosfundadores do PSDBem Colíder, sendohomenageado juntamento coma sua esposa.

Deputado EstadualNilson Santos (PMDB), Darcy Freitas, diretorda Unipem em Sinop,

Darcy Gonçalves jornalista e

homenageado na noite e

Marcelo dos Santospresidente do PSDB

de Colíder,comemoram o sucesso

do evento.

Deputado Federal Nilson Leitão (PSDB),em seu discurso: Agradecimentosa população de Colíder e Regiãoe reafirmando o compromisso como desenvolvimento.

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Unemat e Unic Sinop realizam

Ciclo de Palestras

Ocorreu na Unemat de Sinop, entre

os dias 26 a 30 de setembro, o V

CICLO DE PALESTRAS EM

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

– V CPCSA, que teve como tema:

Os setores econômicos, gestão e

políticas públicas sustentáveis:

oportunidades, perspectivas e

desafios na geração de vantagens

competitivas para o estado de Mato

G r o s s o . O r g a n i z a d o p e l o s

departamentos de Administração,

Economia e Ciências Contábeis da

Unemat e UNIC de Sinop, um público

aproximado de 800 acadêmicos que

participaram de palestras no período

matutino e noturno no anfiteatro da

Unemat. O evento foi enriquecido

com palestrantes da USP e UFscar –

São Paulo/SP, UFMT – Cuiabá/MT,

UNIOESTE – Cascavel/PR, UFG –

Goiânia/GO, e outros da cidade de

Sinop.

Ensino Superior

Página 22Edição IV | Ano IVOutubro/2011www.unipem.com.br

Ensino Superior

A contribuição da gestão do conhecimento e a internet no cotidiano da pesquisa acadêmica

Com o tema 'A contribuição da gestão do conhecimento e a internet no cotidiano da pesquisa acadêmica' a FASIPE realizou entre os dias 30 de setembro e 01 de outubro o III CONCIPE – Congresso Científico da FASIPE. A diretora acadêmica da FASIPE, Magda Andrea Penha de Moura, explicou que o objetivo do congresso é integrar os acadêmicos e gerar novos conhecimentos. “Buscamos sempre os melhores resultados, e mais uma vez o CONCIPE mostra a força da FASIPE, com certeza foi um grande sucesso”, c o m e n t a . A C o n s u l t o r a Organizacional da Unipem Anelise Rehn foi convidada para proferir palestra no dia 01de setembro com o tema motivação e Marketing Pessoal.

ProfessoraAnelise Rehn,Consultorada Unipemde Sinopministrandopalestra naFASIPE.

Página 23Edição IV | Ano IVOutubro/2011www.unipem.com.br

Plano de Saúde

Plano de Saúde terá que fornecer medicamento experimental a paciente com câncerPor unanimidade dos votos, a 3ª Turma Cível do TJDF negou provimento ao recurso interposto pela Sul América Seguro Saúde S A, com o objetivo de reverter decisão de 1º Instância que determinou a e n t r e g a i m e d i a t a d e u m medicamento experimental a um paciente com câncer. Com a decisão, o paciente vai continuar recebendo o remédio necessário ao tratamento da doença.

Para os desembargadores, a disposição contratual de cobertura para tratamentos denominados experimentais deve ser interpretada da maneira mais favorável ao consumidor, segundo o que estabelece o Código de Defesa do Consumidor (CDC). De acordo com os julgadores, não se mostra razoável a interrupção de um tratamento contra câncer que se encontra em estágio avançado, como no caso em exame, tão somente pelo fato de o plano de saúde ter concluído se tratar de medicamento experimental.

O autor vinha tomando os medicamentos prescritos para a sessão de quimioterapia, com base em decisão do juiz da 7ª Vara Cível de Brasília, que determinou o fornecimento, por parte da Sul América, dos medicamentos prescritos pelo médico, e ainda arcasse com as duas primeiras quimioterapias, sob pena de multa diária, até o limite de R$ 20 mil.

Ao instruir o recurso, a Sul América alegou que o medicamento requerido não pode ser custeado pelo Plano, uma vez que se trata de tratamento experimental, sem comprovação de resultados. Argumentou ainda que o contrato de seguro de saúde não prevê cobertura para esse tipo de tratamento, além de sustentar que o autor não comprovou a eficácia do tratamento.

Ao ap re c i a r o r e cu r so , a desembargadora-relatora, que foi acompanhada pelos demais membros da 3ª Turma Cível, assegurou que apesar de haver cláusula restritiva no contrato ce lebrado entre as partes, estabelecendo a não cobertura de tratamento clínico experimental, não se sabe ao certo se os fármacos indicados pelo médico do autor sejam experimentais. Além disso, assegurou não ser prudente e razoável a interrupção de um tratamento contra câncer em estágio avançado, tão-somente pelo fato de o plano de saúde ter concluído se tratar de medicamento experimental.

Nº do processo: 2011.00.2.008263-6

Fonte: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 23/09/2011

Estado deve fornecer medicamentos para portadores de câncerO Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) determinou que o Estado forneça medicamentos a sete portadores de câncer. A decisão, proferida nessa quinta-feira (25/08), teve como relator o desembargador Francisco Sales Neto.

Conforme os autos, o Ministério Público (MP) estadual interpôs mandado de segurança, com pedido liminar, requerendo a concessão dos remédios aos pacientes, que não têm condições financeiras de arcar com o tratamento. A liminar foi concedida e o Estado do Ceará, objetivando reverter a decisão, ingressou com agravo regimental (nº 0004516-41.2011.8.06.0000) no TJCE. O ente público alegou ausência de provas suficientes sobre a necessidade dos produtos.

Ao analisar o caso, Órgão Especial do Tribunal negou provimento ao recurso. Segundo o relator, o Ministério Público juntou aos autos provas suficientes da necessidade das medicações por parte dos pacientes. O magistrado ressaltou que a medida se justifica, pois o Estado tem o dever de “promover a saúde com acesso universal e igualitário”.

Fonte: TJCE - Tribunal de Justiça do Ceará - 26/08/2011

Página 24Edição IV | Ano IVOutubro/2011www.unipem.com.br

Plano de Saúde

Plano de saúde pode ser obrigado a divulgar rede credenciada

Os interessados poderão enviar até esta quinta-feira (22) contribuições para a consulta pública 45 da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que estabelece norma que obriga as operadoras a divulgar sua rede assistencial na internet, inclusive com atualização em tempo real.A Agência entende que as operadoras de planos privados deveriam publicar na internet todas as informações da rede assistencial credenciada. Os técnicos da ANS observam que a transparência desse segmento ainda é deficiente, mesmo com as empresas já sendo obrigadas a manter um portal para d i f u n d i r i n f o r m a ç õ e s a o s beneficiários dos planos.

Recursos sofisticadosA norma proposta vai exigir que as agênc ias u t i l i zem recursos sofisticados, já que deverá permitir

que o consumidor localize de forma rápida o serviço de saúde mais próximo a que tem direito. As empresas com mais de 100 mil beneficiários, por exemplo, vão ter de adotar um sistema localizador por meio de imagens ou mapas, indicando a localização espacial geográfica de cada prestador de serviços de saúde.As operadoras com número de clientes entre 20 mil e 100 mil d e v e r ã o a d o t a r o georreferenciamento de mapas e as com menos de 20 mil, deverão apresentar apenas uma lista da rede de credenciadas, sem a necessidade de mapas.O objetivo da norma é permitir que o beneficiário consiga localizar todos os prestadores de serviços de saúde do plano contratado. Nesse sentido, a rede assistencial deverá ser exibida por plano de saúde, informando o nome comercial, o

número de registro na ANS ou seu código de identificação no SCPA (Sistema de Cadastro de Planos) vendidos antes da vigência da Lei 9.656/98.No caso dos prestadores de serviços de saúde, a operadora será obrigada a colocar no seu site informações c o m o : n o m e f a n t a s i a d o estabelecimento, no caso de pessoa jurídica, ou o nome do profissional, no caso de pessoa física. Serão necessárias também informações como tipo de estabelecimento, espec ia l idades ou serv i ços contratados e endereços.

Excluindo prestadores de serviços da rede conveniada

Quando o consumidor contrata um plano de saúde, seu maior interesse é com a rede conveniada de médicos, hospitais e laboratórios. A operadora é obrigada a manter a rede informada para o cliente no ato da contratação.

No entanto, caso precise excluir ou fazer qualquer tipo de alteração nessa rede, a operadora de plano de saúde deverá medir a capacidade de atendimento da entidade a ser excluída, sempre mantendo a cobertura com padrão de qualidade equivalente, sem custo adicional para os consumidores.

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Dicas de leitura

Fronteiras da Inteligência A sabedoria da espiritualidade Nilton Bonder Espiritualidade: 200 páginas

Talentos Ocultos Como as melhores empresas obtêm resultados extraordinários com pessoas comuns Charles A. O’Reilly III, Jeffrey Pfeffer Administração e Negócios: 336 páginas

Parcerias inovadoras O novo código genético dos negócios Michael Cunningham Administração e Negócios: 272 páginas

Número de Páginas: 376

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Bichos

Saiba quais são os 10 principais gastos com cães e gatos

por Jéssica Consulim Roccella

No Brasil, mercado de pets movimentou R$ 10,14 bilhões. A estimativa é que neste ano movimente R$ 11,26 bilhões

No ano passado, o mercado de pets movimentou R$ 10,14 bilhões no Brasil, 8,5% a mais que em 2009. Agora em 2011, a estimativa é que esse mercado movimente R$ 11,26 bilhões, segundo o estudo Pet Brasil, realizado pela Gouvêa de Souza. A pesquisa, realizada com 1.040 pessoas donas de animais de estimação em São Paulo, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre, aponta que 73% possuem cães e 24% gatos.

GastosCada vez mais os consumidores gastam com seus animais de estimação. "O animal se tornou membro da família", diz João Carlos Colombo, veterinário há 25 anos. De acordo com ele, há pessoas que deixam de gastar com elas para gastar com o seu pet.

Abaixo estão listados 10 gastos que os donos têm com seus cães e gatos.

- Alimentação: segundo a gerente de marketing da Cobasi, Daniela Bochi, o gasto com os cães varia conforme o porte do animal. No caso de cães de grande porte, como rottweiler, pastor alemão e boxer, o dono gasta, em média, R$ 140 por mês. Já com animais de médio porte, como cocker spaniel e schnauzer, o gasto médio é de R$ 65. Os cães de pequeno porte são os que menos consomem ração, portanto, os gastos também são mais baixos, chegando em média a R$ 30 por mês.

- Veterinário: além dos gastos com a consulta rotineira ao veterinário, há possib i l idade de gastos esporádicos, ou seja, quando o animal apresenta alguma doença, como problemas respiratórios, gastrointestinais e problemas na pele. Nesses casos, segundo Colombo, os gastos chegam a R$ 600.

- Medicamento: segundo o veterinário João Carlos Colombo, o gasto médio com medicamentos para os pets é de R$ 50 a R$ 70 por enfermidade, ou seja, se o animal ficar doente mais de uma vez no ano, o gasto será duplicado. A

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Bichos

gerente de Marketing acrescenta que os medicamentos de prevenção contra pulgas, que são de aplicação mensal, chegam a custar R$ 60.

- Vacina: os donos, tanto de cães quanto de gatos, gastam de R$ 150 a R$ 180 somente em vacinas, de acordo com Colombo. Em comum, os pets devem tomar todo ano a vacina contra a raiva.

- Banho: aqueles que levam os animais de estimação para tomar banho em pet shop devem ficar atentos, porque o valor varia conforme o porte do cão. Segundo Daniela, os donos de cães de grande porte gastam até R$ 60. Já o banho dos animais de pequeno porte chega a R$ 30, e o dos médios, R$ 36.

- Tosa: em época de calor, os cães mais peludos, para não sofrer com as altas temperaturas, são tosados. Os gastos variam de R$ 40 a R$ 70.

- Acessórios: escova para os pelos, escova e pasta de dente, roupas, fralda higiênica, gel para a limpeza

das patas, carrinhos de passeio e brinquedos. Esses são apenas um pouco dos muitos acessórios para pets. De acordo com Colombo, os gastos mensais com esses itens chegam a R$ 80.

- Hotel: quando o dono viaja e não tem como levar seu animal de estimação consigo, os hotéis para pets podem ser uma solução. De acordo com a proprietária da Dogtown, Renata Caetano, há hotéis nos quais os animais ficam presos o dia inteiro e aqueles nos quais os animais ficam livres a maior parte do dia. No entanto, segundo o veterinário Colombo, os donos procuram hotéis que permitam aos animais ficarem soltos. De acordo com Renata, a diária varia de R$ 50 a R$ 90, dependendo do pacote e feriados.

- Creche: quando os donos saem para trabalhar, os cães ficam em casa, muitas vezes sozinhos, o que acaba estressando o animal e fazendo com que ele estrague objetos da casa para chamar a

atenção. Na creche para cães, o animal pode se sociabilizar com outros cães. Porém, Colombo, que também é proprietário do Pet Hotel Dog Life, explica que, para o animal entrar tanto no hotel quanto na creche, ele deve estar com todas as vacinas em dia, com controle de vermifugação e ectoparasitas (carrapatos). Além da saúde, Renata também diz que os animais devem ser sociáveis. A mensalidade da creche varia de R$ 300 a R$ 700.

- Adestramento: engana-se quem pensa que adestramento é somente para o cão proteger a casa. Segundo Colombo, a maioria dos cães que vão para o adestramento tem problemas de comportamento, como morder objetos da casa, serem agressivos, latirem demais, terem medo de sair na rua ou andar de carro. O custo do adestramento, segundo Renata, é de R$ 50 a R$ 60/hora-aula.

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O Que é Cultura Organizacional

A cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de n o r m a s, va l o re s, a t i t u d e s e e xp e c t a t iva s compartilhados por todos os membros da organização. Ela refere-se ao sistema de significados compartilhados

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A cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. Ela refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização. A essência da cultura de uma empresa é expressa pela maneira como ela faz seus negócios, a maneira como ela trata seus clientes e funcionários, o grau de autonomia ou liberdade que existe em suas unidades ou escritórios e o grau de lealdade expresso por seus funcionários com relação à empresa. A cultura organizacional representa as percepções dos dirigentes e funcionários da organização e reflete a mentalidade que predomina na organização. Por esta razão, ela condiciona a administração das pessoas. Em outras palavras, a cultura organizacional representa as normas informais e não escritas que orientam o comportamento dos membros de uma organização no dia-a-dia e que direcionam suas ações para o alcance dos objetivos organizacionais. No fundo, é a cultura que define a missão e provoca o nasc imento e o estabelecimento dos objetivos da organização. A cultura precisa ser alinhada juntamente com outros aspectos das decisões e ações da organização como planejamento, organização, direção e controle para que se possa melhor conhecer a organização.

Pode-se Mudar a Cultura de uma Organização? Deve-se mudar a cultura da Organização em busca de resultados?

Segundo Kissil (1998), para que a organização possa sobreviver e se desenvolver, para que existam revitalização e inovação, deve-se mudar a cultura organizacional. Esse conceito responde plenamente esta questão, onde o Autor sugere que a revitalização e a inovação são fatores importantes para as empresas, e de certo modo só se consegue isso mudando a cultura da organização.O esforço de entendimento mútuo dentro da empresa é uma maneira de garant i r uma est rutura consistente e manter o ritmo de produtividade da organização. Para montar as equipes com um perfil variado é preciso de um enfoque cultural e escolher as pessoas que são diferentes. O que faz uma empresa forte é o respeito mútuo interno, é ele que poderá gerar respostas rápidas e eficientes. Se as diversidades forem integradas em torno de um único compromisso, a empresa estará sempre pronta para administrar as mudanças que forem

necessárias. Só se consegue isso com uma cultura organizacional forte, onde as pessoas têm os valores e princípios da empresa disseminados de forma clara, onde todos tem orgulho de fazer parte de uma organização transparente e focada no sucesso.

Ferramentas que ajudam na mudança na Cu l tura da Organização

Clareza de objetivos, valores e princípios: Onde a empresa tem seus objetivos claros, definidos, formalmente estabelecidos e orientados para médio e longo prazo. Para dar certo a empresa deve fazer com que todos funcionários tenham acesso aos seus objetivos, ter definidos os valores e princípios, sendo relembrados periodicamente (Ex. reunião mensal), isso auxilia no processo de mudança e seu retorno pode ser de médio prazo, caso bem divulgado e aplicado.

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Imagem de produtos e serviços: Grau em que os vários públicos (internos e externos) percebem a qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Não basta o cliente externo ter percepção da empresa, mas também os funcionários, a "venda" interna é muito importante, divulgação de projetos que estão sendo executados, conquistas, detalhes sobre a qualidade de seus produtos e serviços, devem ser do conhecimento dos clientes internos e externos, fazendo com que o funcionário tenha orgulho do seu trabalho. Seu resultado na mudança pode ser notado no longo prazo. Deve ser também ser trabalhado constantemente, para manter os funcionários informados.

Integração e comunicação: Onde a estrutura da organização permite a comunicação interna entre os diversos níveis de forma simples e a b e r t a . Te n d o t a m b é m a colaboração e parceria como meio existente como auxílio mútuo, sendo tanto internamente (funcionários) q u a n t o e x t e r n a m e n t e (fornecedores). A comunicação flexível, entre subordinados e gestores, caso a empresa for muito fechada se dará num período de longo prazo, porém sendo um pouco mais flexível, se dará no curto ou médio prazo. A política de "portas abertas" deve ser incentivada pelos gestores até se tornar comum na organização.

Abertura a novas idéias: Grau em que a empresa é dinâmica, está atenta às mudanças, tem senso de oportunidade, estabelece objetivos arrojados, é líder de tendências e cria um ambiente motivador. Nesse ambiente a empresa valoriza e incentiva as novas idéias de seus colaboradores. Pode ser feito incent ivos f inanceiros como

premiações por economia na mudança de algum processo, criar uma caixa de sugestões, ter reuniões periódicas entre setores na busca de melhorias, criar um grupo de melhoria, etc. Depende muito da comunicação, ela deve ser aberta a ponto do funcionário ter a ousadia de expor e criar novos métodos e procedimentos. É um trabalho que pode trazer resultados no curto, médio, ou longo prazo.

Desempenho profissional: O trabalho é estimulante para os funcionários e oferece desafios profissionais, possibilidade de crescimento e valorização pessoal. A própria prática de idéias faz com que o profissional sinta-se mais valorizando, pode-se também fazer rodízios, onde o funcionário deixa de ser um especialista numa função e começa a ter conhecimento de outras atividades, ajudando no entendimento do todo do processo e seu objetivo final. A construção de um plano de carreira também é importante, mas certamente é mais viável em empresas de grande porte. Seus resultados são de médio a longo prazo.

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Aprendizado: A empresa estimula e proporciona oportunidade de desenvolvimento profissional para os funcionários. A empresa não passa da fase de apenas cobrar qualificação do quadro funcional, mas passa a incentivar. Pode-se fazer isso com cursos internos, auxílio financeiro nos estudos (faculdade, curso de línguas, cursos profissionalizantes específicos, etc.). Pode ser implantado com divulgação de uma nova política de valorização dos funcionários incentivando aos estudos, tem um reflexo muito bom, e seus resultados podem ser de curto prazo. Critérios para recrutamento, seleção, promoção de empregados. Os tipos de pessoas que são contratadas e os que têm sucesso são aqueles que aceitam e comportam-se de acordo com os va lo res da o rgan i zação. É fundamental não ter o favoritismo de algumas pessoas, onde o caráter paternalista, pode ser visto muito fortemente em empresas familiares acontecer tornando a organização desacreditada internamente. Aplica-se com um recrutamento e seleção feita por profissionais qualificados,

onde são buscados profissionais que se encaixam com o perfil da vaga e os objetivos da organização. Seu retorno é de longo prazo.É importante porém ressaltar que antes de qualquer atitude deve-se primeiramente fazer um diagnóstico da atual cultura da organização, para poder assim fazer um plano de ação e finalmente executa-lo e controla-lo.

Aplicação das ferramentas citadas

Os mecanismos acima citados, realmente podem ser aplicados, e são formas de fazer com que a organização mude sua cultura corporativa, claro que se deve observar o tamanho e a estrutura de cada empresa e adaptar a ferramenta conforme sua situação.A mudança da cultura certamente começa de cima para baixo, e podem e devem ser executadas pela Diretoria (CEO). Os gerentes intermediários, supervisores, ou chefes de departamentos, devem obrigatoriamente fazer parte do processo, ou etapas como a de comunicação não funcionariam, é seu papel também incentivar as mudanças propostas, é por eles que as instruções normalmente chegam, e se falhar nessa etapa todo o processo pode vir por água abaixo.

Dessa forma conclui-se que apenas com a integração de todos é possível fazer com que se mude a cultura de uma organização.

"Só existem duas maneiras de muda r a cu l t u ra de uma organização: mudando as pessoas ou mudando de pessoas." (Autor desconhecido)

BibliografiaKISSIL, Marco; Gestão da Mudança Organizacional. Instituto para Desenvolvimento da Saúde / Universidade Federal de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública. série Saúde e Cidadania, vol 4, São Paulo, 1998.

www.fsg.br/documentos/CULTURA%2520ORGANIZACIONAL.doc+%22cultura+organizacional%22&hl=pt-BR http://www.sondaimares.com.br/inovacao/fevereiro03/http://portalexame.abril.com.brhttp://www.iem.efei.br/dpr/td/producao2002/PDF/Flavia.PDF

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A poderosa cultura empresarial Ame-a ou deixe-a

Em 12 anos como consultor e mais de 20 trabalhando dentro das empresas, nunca vi nada mais poderoso do que a cultura de uma organização. Ela é capaz de en fe i t i ç a r a s pe s soas . De transformar empregados em soldados fiéis - kamikazes da batalha empresarial - ou mesmo em zumbis corporativos, sem razão ou emoção.Para consultores e analistas, a cultura empresarial é sempre responsável pelo que acontece de bom e de ruim nas empresas. Ao tentar implementar uma mudança, logo ouvimos: - Não vai dar certo... - Já vi esse filme antes... - Aqui!? Não muda nada... - Com esse chefe que n ó s t e m o s ! H u m m m ! – Comportamentos suficientes para minar os esforços de mudança de qualquer organização. Quando uma mudança dá certo, o mérito é do big boss que teve determinação, coragem e visão. Quando não dá, é a cultura que não permite.Mas o que é cultura organizacional senão conseqüências da maneira como a empresa é administrada? E quem administra? São as lideranças. É um presidente – empregado - pois eleito por um Conselho. São os execut ivos, esco lh idos pe lo presidente – ou quase isso -. São as chefias intermediárias – conhecidas como "salsicha do cachorro quente" -. São os empregados. Todos no

mesmo barco fazendo a cultura da empresa. Querem mudar, mas dizem que a cultura – que eles cultivam – não permite. Então, pode-se concluir que eles, na verdade, não querem mudar... Ou sair de suas zonas de conforto.

Creio que existem razões a u t ê n t i c a s p a r a t a i s c o m p o r t a m e n t o s m u i t o comuns nas organizações:

Primeiro, a velha hierarquia do poder. Datada de milênios a estrutura hierárquica submeteu o homem a uma condição de infer ior idade, subordinação, manipulação e submissão. Não há nada mais que reluza aos olhos de um indivíduo do que o sentimento d e p o d e r s o b r e a l g u é m .

Shakespeare falou: "Dê poder ao homem e descobrirás quem realmente ele é". Parece que não, mas a regra ainda é: Manda quem pode obedece quem tem juízo. São investidos milhares de reais em treinamento de liderança para os chefes para dar-lhes autonomia, mas, na prática, os resultados são pífios. O que essa turma vê nos cursos de liderança são histórias "para inglês ver". Competência não se compra, se adquire com experimentação, observação, estudos e pesquisas; errando e acertando.Segundo, a incompatibilidade de interesses. Do "dono da empresa" tem-se a imagem de egoísta, voltado somente para o lucro, que demite por prazer e tem atitudes impessoais e antipáticas. Os

Dermeval Franco

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executivos são meros reprodutores deste modelo. Os funcionários, alimentados pelo sindicato, têm a imagem dos empresários como tubarões à espreita, prontos para tirar-lhes algo. A história tem demonstrado isso ao longo do tempo. Esse comportamento de arrogância do patrão e de submissão dos funcionários tem passado de pai para filho. Se você, leitor, quer comprovar esse fato, observe como o pessoal mais jovem se dirige a um chefe. Essa incompatibilidade tem diminuído, mas a passos lentos. De qualquer forma, ainda é um fator inibidor para o estabelecimento de uma cultura empresarial sadia.Terceiro, a comunicação precária. A grande vilã do cenário empresarial. Pesquisas revelam que 90% dos problemas de uma empresa são p rovocados po r f a l ha s na comunicação. Jornais, murais, videoconferências, e-mails, intranet, extranet e internet são excelentes recursos de comunicação. Mas o verdadeiro veículo é o indivíduo. São as pessoas, os líderes. Gasta-se muito dinheiro em veículos de comunicação impresso e virtual, e quase nada no "veículo humano". Os espaços vazios deixados pela comunicação institucional são

ocupados por boatos e fofocas que tiram a energia das pessoas. Perde-se muito tempo querendo saber coisas do próprio trabalho – para fazer melhor – ou do próximo dono da empresa que pode ameaçar os empregos. Quando a comunicação não está presente, as pessoas enchem suas mentes com fantasmas, desviando a atenção para o que realmente importa. A comun i cação, quando bem trabalhada, é um fator por excelência de produtividade. Mas... Continuam fazendo jornalzinho e colando papéis em murais, alheios ao que realmente se passa na empresa.O quarto e último são os processos e as tecnologias de trabalho. Como existem empresas no mercado oferecendo produtos e serviços com

tecnologia ultrapassada e processos de trabalho desatualizados! Fazem um bom marketing, criam uma i m a g e m d e s e r i e d a d e e competência, mas na hora de entregar o produto ou serviço começa a dor de cabeça do consumidor.Sem contar que processos de trabalho indefinidos ou confusos, responsabilidades pouco claras e tecnologia ultrapassada são fatores de stress e retrabalho para todos os funcionários. A vida útil – emocional - de um funcionário que trabalha num ambiente deste tipo é curta. É como uma pilha sem recarga. Acabou, trocou. A única saída destas empresas é aumentar a rotatividade do pessoal e com isto todos os custos decorrentes. Esta é a maneira mais rápida de matar um negócio a médio ou longo prazo. É insanidade corporativa.Cultura empresarial é coisa séria. Neuroses e psicoses da vida moderna são levadas para dentro das organizações e, nesses ambientes, são exercitados os jogos territoriais. Uma "cultura" fértil para s i t u a ç õ e s d e s u b m i s s ã o , agressividade, desconfiança, rebeldia, conflitos - característicos de ambientes tóxicos de trabalho – que minam a energia e a produtividade das pessoas. A sobrevivência dos empregos passa a ser prioridade número 1 das pessoas.

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Página 35Edição IV | Ano IVOutubro/2011www.unipem.com.br

Um do s ma i o r e s de sa f i o s empresariais da atualidade é a gestão do clima e da cultura organizacional. Ou melhor, da qualidade do gerenciamento das re lações com empregados , f o r n e c e d o r e s , c l i e n t e s , concorrentes, sociedade, governo etc. O gerenciamento pontual dos vários públicos os quais a empresa se relaciona, irá determinar a eficácia dos métodos de gestão adotados. A maneira como a organização é percebida por estes públicos – ética, coerente, cumpre o que diz – determinará a qualidade das trocas comerciais realizadas.A falha de pesquisas de clima e cultura organizacionais comumente aplicadas pelas empresas é a de desconsiderar os fatores externos à organização e que fatalmente influencia a percepção do público interno. Para corrigir esta distorção, sugerimos uma avaliação mais completa onde incluímos alguns indicadores que visam captar as percepções externas e informações de mercado onde a empresa está inserida:

Indicadores

Significado

1. Clareza de objetivos Grau em que a empresa tem seus objet ivos c laros, def in idos, formalmente estabelecidos e orientados para médio e longo prazo.

2. Estrutura organizacionalGrau em que a es t ru tu ra organizacional da empresa facilita a coordenação de esforços e a realização dos objetivos e das estratégias.

3. Qualidade do processo decisórioEm que medida as decisões são tomadas com rapidez e no nível hierárquico adequado, com base em in fo rmações necessá r i a s e suficientes.

4. DriveGrau em que a empresa é dinâmica, está atenta às mudanças, tem senso de oportunidade, estabelece objetivos arrojados, é líder de tendências e cria um ambiente motivador.

5. Imagem de produtos e serviçosGrau em que os vários públicos (internos e externos) percebem a qualidade dos produtos e serviços oferecidos.

6 . R e l a c i o n a m e n t o c o m clientes Grau de satisfação dos clientes com os produtos e serviços oferecidos.

7. ConcorrênciaGrau de informação e conhecimento sobre a concorrência

8. Competitividade e inovaçãoGrau de competitividade de produtos e serviços medidos pela p a r t i c i p a ç ão d e me r c ado , capacidade de inovação e resposta às ações da concorrência.

9. Integração e comunicaçãoGrau de clareza com que os objetivos são comunicados e nível de colaboração e parceria existente tanto internamente quanto externamente.

10. Desempenho profissionalO quanto o trabalho é estimulante para os funcionários e oferece desafios profissionais.

11. AprendizadoGrau em que a empresa estimula e proporciona oportunidade de desenvolvimento profissional para os funcionários.

12. Competência em liderançaGrau de habilidade para gerenciar pessoas e estimular o desempenho superior dos funcionários. O profissional de Recursos Humanos tem muito mais a fazer hoje, que no passado.

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Página 36Edição IV | Ano IVOutubro/2011www.unipem.com.br

O sucesso empresarial está estreitamente relacionado com a capac idade da organ ização e s t a b e l e c e r f o r t e e l o d e interdependência entre os públicos internos e externos. Um dos facilitadores deste processo é o profissional de RH. Comprometer-se com os principais desafios da organização, estabelecer a "cola" entre todas as pessoas, funções e departamentos; fornecendo os meios para que as competências e s s e n c i a i s d a e m p r e s a transformem-se em ações efetivas.

Reconhecer que a gestão da cultura organizacional é responsabilidade de todos, que ela é capaz de superar barreiras físicas e psicológicas, de perpetuar uma organização e, acima de tudo, facilitar o alinhamento dos interesses pessoais e empresariais é o p r i m e i r o p a s s o p a ra a transformação necessária.

O fato é que as empresas gastam muita energia envolvidas com s i t ua çõe s de i n s a t i s f a ção , desmotivação, desencontros, conflitos não resolvidos, jogos de poder; quando deveríamos estar concentrados naquilo que realmente importa. A sinergia organizacional para resultados. Foco!

Radicalizando, poderíamos dizer que quando se trata de cultura e clima organizacionais não existe meio termo. Fica cada vez mais difícil para uma empresa navegar em mares turbulentos com pessoas remando a favor e outros contra (sutilmente!). Isto atrasa o ritmo da empresa e o que mais precisamos hoje é de velocidade e competência. A mobilização da empresa para resultados superiores naturalmente s e p a ra r á o j o i o d o t r i g o (sutilmente!).

Reportagem de Capa

Página 37Edição IV | Ano IVOutubro/2011www.unipem.com.br

Leonel Fonseca,conceituado

contabilista na cidade de

Castanheira/MT, (Leo Contabilidade),curtindo merecidasférias na Bahía com a família:Da direita

para esquerda: Rafael, Cida, Leonel e Daiana.

O lugar paradisíaco é Praia do Cassange,

Península de Camamú - Bahia

Denise Rosseto,é contadora e

consultora Natura nacidade de Colniza/MT,

emprestando todasua simpatia para

nossa coluna social.Registramos aqui

toda sua dedicaçãoe profissionalismo.

Jurandir Machado, é empreendedor e

grande profissionalna cidade de

Tangará da Serra/MT.Respeitado por sua

conduta séria e idônia sempre esta

a disposição dosclientes para bons

negócios nas comprasde veículos e motos

novos e usados.

Página 38Edição IV | Ano IVOutubro/2011www.unipem.com.br

Jefferson Gonzaga, Consultor de Negócios da Unipem com Deputado Federal Nilson Leitão no evento em Colíder

Alex Sandro, Gerente da Casa do Computador de Juara/MT, curtindo momento de férias com o filho.Líder de Mercado, a empresa tem matriz na cidade de Juina e lojas filiais nas cidades de Sorriso,Brasnorte e Juara. Alex é um dos grandes e conceituados profissionais da área de Informática.

Vanderley Borges, Secretário de Finanças do Município deColíder com o amigo Darcy Freitas Diretor da Unipem.

Deputado Estadual Nilson Santos (PMDB)e Darcy Freitas, Diretor da Unipem de Sinop: «Amigos de longa data e paixão pela cidade de Colíder»

Dep. Federal Federal Nilson Leitão, comemorando o sucesso doevento do PSDB de Colíder com Darcy Freitas, Diretor da Unipem.

Tal pai...tal filho...

Naara Perez, SecretariaExecutiva

da Unipem, prestigiando a convenção do

PSDB em Colídercom DeputadoFederal Nilson

Leitão e a colegade trabalho Aline

de Oliveira, Depto.Financeiro da

Unipem de Sinop.

Registro da visita de cortesia da equipe Unipem de Sinopa ACENM/CDL de

Nova Mutum.José Chemin Diretor

Administrativoe Roselaine Roziak,

esbanjaramprofissionalismo

e simpatia.

Página 39Edição IV | Ano IVOutubro/2011www.unipem.com.br

Um registro especialda dedicadaSecretária Executivada Associação Comercialde Tapurah/MT, Regeane Porfírio.

A Associação Comercial e Empresarialde Tapurah/MT (ACET), é um bom exemplode associativismo que dá certo. Na foto acima, o presidente Alváro Galvam com arainha da Expotapurah.

A sociedade deTapurahnum dos melhores eventosda cidade, realizado pelaAssociação Comercial eEmpresarial, ACET.

Toda simpatia e belezada empresária Juliana Centenada Booz Agência de Viagens,Assessoria e Eventos.

Página 40Edição IV | Ano IVOutubro/2011www.unipem.com.br

Região Norte de Mato Grossoganha mais um veículo de ComunicaçãoO períodico o O Correio do Dia tem sede na cidade de Sorriso e terá circulação nas cidades de Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum.

O jornal escrito é aquele que

efetivamente permite às pessoas

fazerem uma análise de suas ações,

para que possam compreender a

evolução dos processos sociais e

exalta a liberdade e a democracia da

imprensa brasileira mostrando o

papel do jornalismo na construção

da identidade nacional. O jornalismo

tem todas as fe r ramentas

necessárias para ser um dos

principais espaços onde a população

se informa, discute e avalia o passo

seguinte de sua história. O Jornal

Correio do Dia, traz algumas

características marcantes que

formam seu diferencial que é a

diagramação muito elaborada e sua

linha editorial, elaborada com muito

profissionalismo.

É importante ressaltar que manter

um veículo de comunicação escrito é

difícil e exige muito profissionalismo,

dedicação, linha editorial ética e

muito empreendedorismo, porém, o

entusiasmo da jornalista Debora

Lucas nos contagiou de forma a

expressar tamanha admiração pelo

seu trabalho. Para o diretor da

Un ipem – Un ivers idade do

Empreendedor, empresá r i o ,

jornalista e consultor de empresas

Darcy Bernardino de Freitas, um

veículo de comunicação como o

Correio do Dia será muito bem vindo

para nossa região, considerando que

há um espaço e uma lacuna muito

grande a ser preenchida pelo

jornalismo escrito. "O jornal é aquele

que nos faz pensar todas as manhãs

e todas as tardes naquilo que

efetivamente é importante. E o

melhor o jornal pode ser relido.

Acredito que os jornais, cada dia

mais no Brasil, tenham maior

relevância", disse Darcy Freitas.

Sucesso e prosperidade é o que toda equipe da Unipem – Universidade do Empreendedor desejam a toda a diretoria e equipe de colaboradores do Jornal Correio do Dia.

Professora Anelise Rehn, consultorada Unipem, Darcy B. Freitas Diretorda Unipem, Débora Lucas jornalista

e diretora do Correio do Dia e Jefferson Luiz Gonzaga, Consultor de Negócios da Unipem quando em

visita a sede do jornal em Sorriso/MT.

Empreendedorismo

Página 41Edição IV | Ano IVOutubro/2011www.unipem.com.br

Hyundai VelosterO Hyundai Veloster chegou oficialmente ao Brasil e as concessionárias da marca já iniciaram as vendas do modelo de três portas, lançado no Salão de Detroit. O hatchback com formas de cupê chama a atenção pelas duas portas do lado do passageiro e apenas uma do l a d o d o m o t o r i s t a . A maçaneta da porta traseira fica escondida para manter o desenho do modelo. Por fora, Veloster se destaca pelo design inspirado em motos e s p o r t i v a s . A s l i n h a s dinâmicas se unem ao aspecto musculoso, deixando o carro com aparência esportiva e agressiva. A g r a d e h e x a g o n a l , q u e incorpora a identidade visual d a m a r c a , o s c o r t e s simétricos do capô e os faróis de LED e de neblina compõem a frente.

Por dentro, a Hyundai manteve aspectos de motocicletas, como as saídas de ar inspiradas em tubos de escapes, além do console central que lembra o tanque de combustível de uma moto. Os pedais são de alumínio e o revestimento em couro é abundante. Sob o capô, motor 1.6 com quatro cilindros que entrega 138 cv de potência, acoplado a uma transmissão automática sequencial de seis velocidades. Serão três versões de acabamento.

A de entrada, com preço de R$ 75.700, já vem de série com rodas aro 17, alarme, sensor de estacionamento, computador de bordo com tela LCD, volante em couro com regulagem de altura e profundidade, banco do condutor com ajustes elétricos, botão de partida, bluetooth, som com entrada auxiliar e USB, piloto automático com controles na direção, aquecimentos dos bancos e ar-condicionado digital.

Carros

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Hatchback com três portas e formato de cupê chega ao mercado brasileiro

e a topo-de-linha, com teto e rodas aro 18, sai por R$ 82.900. Por enquanto estão disponíveis apenas as cores preto e prata. e a topo-de-linha, com teto e rodas aro 18, sai por R$ 82.900. Por enquanto estão disponíveis apenas as cores preto e prata. Não há muitas dúvidas de que o Veloster terá um efeito magnético nas ruas, conquistando a admiração de uns e causando repulsa em outros. Esse é só um sinal da sua forte personalidade, ainda que se notem influências de outros modelos em quase todos os ângulos deste pequeno cupê: há genes de Citroën DS3 na dianteira, salpicos de Nissan Juke no perfil e influências do Renault Mégane Coupé europeu na traseira. Mas essa mistura de traços estilísticos produz um belo efeito estético. Seja como for, atrevimento não lhe falta, nem que seja pela or ig ina l so lução de por tas assimétricas - uma maior do lado do motorista e duas do outro lado. E como funciona a porta traseira? É verdade que ela permite o acesso ao banco traseiro sem que o passageiro da frente tenha de se mexer, mas a linha descendente do teto obriga os mais altos a terem dotes de contorcionista - ou então deve-se assumir que o local é indicado só a crianças mais grandinhas. Essa teor ia ganha força quando constatamos que ninguém com mais de 1,70 metro de altura deve sentar

atrás, a não ser que não se importe em viajar como se fosse um corcunda. Quem se acomoda na traseira não dispõe de saídas de ar exclusivas; em compensação, quase que não existe intrusão do túnel

O bom volume para bagagens (320 litros) pode

ser ampliado com o rebatimento dos bancos, mas é pena que exista um degrau tão grande entre a boca do porta-malas e o

assoalho de carga, dificultando a colocação e

a remoção de objetos volumosos ou pesados.

central na região dos pés, o que diminui a sensação de claustrofobia, mesmo tendo em conta que esse seria um aspecto mais relevante se ali se sentassem mais de duas pessoas.

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BMW ActiveHybrid 7Marcas de luxo como

BMW, Lexus e Mercedes optaram por oferecer

carros híbridos começando pelos

modelos topo de linha por várias razões. Nessas versões caras e de baixa “tiragem”, é mais fácil

cobrar pela nova tecnologia – e elas

servem como laboratório para a futura

democratização em direção à base da

pirâmide. Também conta o fato de esses carros

serem os mais gastões de suas linhas. Ter uma

opção híbrida pega bem para a imagem da marca e para a consciência dos

clientes.

A Mercedes foi mais fundo e uniu o motor elétrico a um V6 a combustão, enquanto a Lexus (no LS 600) e a BMW (no Série 7) mantiveram os V8. O BMW ActiveHybrid 7, equipado com motor V8 de 407 cv mais o elétrico de 58 cv, tem 465 cv de potência total, o que lhe garante um desempenho ainda mais vigoroso que o BMW 750i, com “apenas” 07 cv. Segundo a fábrica, o tempo de aceleração, de

0 a 100 km/h, caiu de 5,2 para 4,9 segundos. O consumo, como era esperado, melhorou. No ciclo urbano, a média subiu de 6,1 para 7,9 km/l. O motor elétrico tem participação coadjuvante no deslocamento do Série 7, mas entra em cena em momentos decisivos, como nas arrancadas e nas ultrapassagens, ajudando o V8. Além disso, o motor elétrico regenera energia nas frenagens e

Por Paulo Campo Grande | Fotos: Marco de Bari

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nas descidas (quando o motorista al ivia o pé do acelerador). De resto, o ActiveHybrid 7 é idêntico ao 750i, lançado em 2008. Sua carroceria tem uso intensivo de alumínio, para reduzir peso, e seu motor V8 conta com dois turbos e injeção direta, entre outros recursos. O acabamento é de primeira e não faltam equipamentos como GPS, piloto automático e faróis de xenônio. O sistema Dynamic Driving Control ajusta as respostas do câmbio, da direção, do acelerador e da suspensão, de acordo com quatro programas selecionáveis por meio de um botão no console: Comfort, Normal, Sport e Sport+ (este desliga o ESP), indo do comportamento mais confortável ao mais esportivo. Como você pode ver, o Série 7 híbrido é um legítimo aristocrata alternativo.

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