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Editora de revista em quadrinhos

Editora de Revista Em Quadrinhos

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Expediente

Presidente do Conselho DeliberativoAdelmir Santana

Diretor-PresidentePaulo Tarciso Okamotto

Diretor TécnicoLuiz Carlos Barboza

Diretor de Administração e FinançasCarlos Alberto dos Santos

Gerente da Unidade de Capacitação EmpresarialMirela Malvestiti

CoordenaçãoNidia Santana Caldas

Autorrchamoun

Projeto GráficoStaff Art Marketing e Comunicação Ltda.http://www.staffart.com.br

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Apresentação do NegócioInicialmente inseridos nas páginas de jornal com o objetivo

de incrementar as vendas, as histórias com personagens ilustrados começaram a complementar o prazer da leitura das notícias, ganhando o gosto dos adultos e fazendo a festa da criançada. Com o tempo, as ilustrações foram se desvencilhando das notícias e trilhando um caminho próprio, iniciando um novo gênero narrativo: as Histórias em Quadrinhos, também conhecida pelos aficionados como a “nona arte” ou, simplesmente, HQs. Em 1929, com a criação do marinheiro Popeye e, um ano mais tarde, com o ratinho Mickey, as revistas exclusivamente com histórias em quadrinhos, começaram a ser publicadas, logo tornando populares outros personagens, como o detetive Dick Tracy e o aventureiro do espaço Buck Rogers. Em 1938 uma revolução aconteceu no mundo das HQs. Um alienígena com poderes jamais vistos desembarca na Terra para liderar uma nova legião de personagens: os super-heróis. Escondido sob a personalidade do tímido Clark Kent, Super-Homem, de Joel Schuster e Jerry Siegel tornou-se um mito e referência para as HQs de todos os tempos. Desde então, gerações de leitores têm se divertido com estes e muitos outros personagens dentre eles Tin-Tin, Batman, X-Men, Tio Patinhas, etc. (vide histórico em http://pt.wikipedia.org/wiki/Quadrinhos ). Hoje a criação de personagens de histórias em quadrinhos tornou-se um grande negócio. Não é difícil perceber que muitos personagens extrapolaram as páginas dos gibis, sendo reproduzidos em materiais escolares, artigos de decoração, estamparias, animações e muitas outras mídias, gerando royalties para seus criadores. Apesar de todos os meios digitais disponíveis atualmente as revistas em quadrinhos continuam com sua incrível capacidade de entreter e educar. Hoje as HQ´s são também excelente aliadas dos professores, incentivando novos leitores para o hábito da leitura de livros e auxiliando a educação de jovens e adultos, como por exemplo através de cartilhas de orientação à vacinação, segurança e medicina do trabalho, programas de conscientizarão ambiental e muitas outras formas. Este

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documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração desteplano consulte o SEBRAE mais próximo.

MercadoConforme comentário postado no blog especializado em

quadrinhos UOL Jovem, vide http://blogdosquadrinhos.blog.uol.com.br, baseado em comparação feita em 2007, entre o mercado atual de quadrinhos e aquele existente em 1967, podemos perceber que o mercado brasileiro de HQ’s passou por significativas transformações nos últimos 40 anos. O trabalho realizado por um grupo de pesquisadores da Faculdade Cásper Líbero, de São Paulo, revelou que neste período o mercado brasileiro vivenciou uma diversificação dos canais de vendas, a entrada de novas editoras e o ingresso de novas gerações de criadores, editores e leitores. Além disso, os mangás e manhwás, nomes como são conhecidos, respectivamente, os quadrinhos japoneses e sul-coreanos ganharam espaço, dentre muitas outras transformações, conforme detalhes abaixo: Bancas-O número de títulos regulares lançados nas bancas em 2007 foi menor se comparado com o levantamento anterior.-Houve uma média de 121 publicações regulares entre agosto e novembro de 1967.-O levantamento de 40 anos atrás incluiu fotonovelas como um dos gêneros dos quadrinhos. Essas histórias eram publicadas em revistas voltadas ao público feminino, como “Capricho” e “Contigo”, e representavam 15,7% dos lançamentos.-Em 2007, que não registra mais fotonovelas, a média foi de 84 títulos regulares. Esse número, no entanto, aumenta se forem somadas as publicações não regulares, como álbuns, minisséries e revistas sem periodicidade fixa. Nesse outro cenário, 2007 registra média de 110 títulos. Editoras-Há mais editoras hoje atuando nas bancas do que há 40 anos.-São pelo menos 11 em 2007, contra dez na época da primeira pesquisa.-Hoje, investem no setor as editoras Abril, Conrad, Globo, JBC, Lumus, Mythos, Panini, Pixel, New Tokyo, On-Line e LB3. Esse número, entretanto, é maior. Há outras editoras, como HQM, L&PM e

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Devir, que mantêm títulos esporadicamente em algumas bancas de grande porte.-Há 40 anos, as editoras eram Ebal (Editora Brasil-América Ltda.), Rio Gráfica Editora, O Cruzeiro, Vecchi, Bloch, Abril, La Selva, Novo Mundo, Taika e Graúna.-Abril e Rio Gráfica (esta rebatizada de Globo) foram as únicas que se mantiveram no mercado de quadrinhos nesse período. Material estrangeiro-Segundo a pesquisa feita em 1967, 70% das obras vendidas nas bancas tinham material estrangeiro.-Esse número, hoje, é maior. 84,1% das revistas de banca têm conteúdo importado de outros países, principalmente Estados Unidos e Japão.-as 15,9% revistas com histórias nacionais, todas são infantis. Troca de gêneros- Terror e fotonovela, dois gêneros com títulos regulares em 1967, sumiram das bancas em 2007.-As fotonovelas, em especial, representavam as maiores vendagens da época. A recordista era a “Capricho”, com tiragem média de 461.776 exemplares.-A título de comparação, a revista infantil de maior tiragem era “Mickey”: média de 334.508 exemplares por mês.-No lugar do terror e da fotonovela, há presença em 2007 dos mangás e manhwás. Os mangás e manwás representaram entre agosto e dezembro de 2007 18,6% dos quadrinhos regulares e não-regulares vendidos em bancas. Tiragem-Não há dados oficiais ou confiáveis hoje sobre tiragem de quadrinhos no Brasil. Por isso, não foi possível fazer uma comparação entre os dois períodos. Mas é possível perceber alguns sinais de que as vendas são menores.-A revista de “Recruta Zero” tinha, em 1967, tiragem de 75 mil exemplares/mês.-Em dezembro de 2006, a editora Mythos recolocou a revista no mercado. A publicação foi cancelada meses depois por falta de compradores.-Outro dado são as revistas Disney. Quatro delas, “Mickey”, “Tio Patinhas”, “Pato Donald” e “Zé Carioca” (as duas últimas quinzenais), somavam quase 1,114 milhões de exemplares.-Estima-se que hoje a única franquia que faça frente a esses números seja a dos personagens criados por Mauricio de Sousa. O desenhista e empresário publica mais que o dobro de títulos do que a Disney apresentava há 40 anos. A média é de oito revistas mensais e duas bimestrais. Segundo a assessoria da Panini, que edita a Turma da

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Mônica, houve neste ano crescimento de 12% das vendas em relação a2006, quando as revistas eram publicadas pela Globo. Ampliando oescopo da pesquisa, outras diferenças foram observadas em relação a1967: * Hoje há pelo menos 24 editoras que trabalhamespecificamente (Panini, Conrad) ou parcialmente (Companhia dasLetras, Jorge Zahar) com quadrinhos.* As bancas continuam sendo oprincipal ponto de venda. Representam, em 2007, 88% do mercado (sedesconsiderada a internet).* Apesar disso, a maioria das editoras(70,8%) investe em livrarias, que representam 12% do setor. Algumas,como a Panini e a Conrad, vendem tanto em livrarias quanto embancas.* A presença nas livrarias diversificou os gêneros de títuloslançados hoje no país, de jornalismo em quadrinhos a adaptaçõesliterárias. A ida às livrarias também tem conseguido chamar a atençãode um leitor adulto, com maior poder aquisitivo.* Livrarias, internet elojas especializadas em quadrinhos representam novos pontos devenda de quadrinhos, inexistentes em 1967. A editora gaúcha L&PMtem feito parcerias com farmácias também.* A média de lançamentosentre bancas e livrarias é de 125 títulos por mês (contra 121 nas bancasem 1967, que não levava em conta os títulos não-regulares). O númeroaumenta se forem consideradas as revistas independentes (que temmédia de três a quatro publicações por mês). É bem possível que hajahoje mais quadrinhos publicados do que há 40 anos.* A Panini é aeditora que mais publica quadrinhos no país. De cada dezlançamentos, seis são da editora multinacional. A presença da Paninino Brasil – a editora começou a investir em quadrinhos no país noinício do século – mudou o mercado nacional, principalmente o debancas, que registrava anos atrás um interesse editorial visivelmentemenor.* Super-heróis são o gênero que tem mais títulos lançados noBrasil. Representam média 24,5% dos títulos regulares publicadosentre agosto e novembro de 2007. Essa fatia do mercado aumenta seforem considerados os álbuns e minisséries (tidos comonão-regulares). Revistas exclusivamente Infantis representam 23,5%das publicações.

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LocalizaçãoO primeiro passo para montar uma editora de revistas em

quadrinhos seria a elaboração de um plano de negócios. Este documento pode ajudar a minimizar riscos, analisando fatores de mercado e a viabilidade de abertura do empreendimento. Partindo-se do pressuposto que sua editora já possui os direitos sobre a publicação de determinado(s) personagem(ns), a análise de fatores de mercado tais como potenciais leitores (público-alvo), concorrência e recursos necessários para a produção e distribuição de seus títulos são itens determinantes na decisão de localização de sua editora: Mercado consumidor - Abrange as pessoas que irão ler a(s) revista(s) produzida(s) por sua editora. É preciso obter o maior número de informações possíveis para conhecer o perfil do seu futuro leitor: sexo, idade, renda, escolaridade, etc. Procurar descobrir qual motivo levaria o leitor a comprar as revistas de sua editora e quais os canais de distribuição (bancas, livrarias, etc.). Neste quesito é importante estimar a tiragem de suas publicações, a fim de prever os recursos necessários e a forma de distribuição (venda direta, distribuição própria, terceirizada, etc.) de suas revistas. Mercado concorrente - Formado por revistas em quadrinhos ou publicações concorrentes (mesmo que utilizem outros formatos ex: graphic novels, webcomic ou fanzine) que atuam no mesmo segmento editorial ou que disputam com suas publicações a preferência dos leitores. Neste contexto, é importante identificar segmentos ou nichos de mercado a ser atingido por suas publicações. Mercado fornecedor - Formado pelas gráficas, cartunistas, ilustradores, distribuidores, etc. que irão fazer a criação, impressão, distribuição das revistas de sua editora, dentre outros fornecedores. Para a escolha do imóvel onde será instalada a sua editora de revistas em quadrinhos os seguintes detalhes devem ser observados:a) É importante que a relação receitas operacional (estimada) versus despesas (aquisição, manutenção etc., do imóvel) esteja compatível com os objetivos definidos pelo empreendedor.

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Decidir qual caminho tomar é um misto de coragem, recursosdisponíveis e expectativa de retorno, além disso, outros cuidados naescolha do imóvel passam por: custo do aluguel, prazo do contrato(cuidado com prazos curtos: com o sucesso da casa o proprietáriopoderá querer aumentar o aluguel), reajustes e reformas a fazer.b)Certifique-se de que o imóvel em questão atende as suas necessidadesoperacionais quanto à localização, capacidade de instalação,características da vizinhança - se é atendido por serviços de água, luz,esgoto, telefone etc. b) Se existem comodidades que possam tornarmais conveniente e menos onerosa a adaptação do imóvel parafuncionamento da editora. Facilidades de acesso, estacionamento,proximidade de estações de transporte , etc. c) Cuidado com imóveissituados em locais sujeitos a inundação ou próximos às zonas de risco.Consulte a vizinhança a respeito.d) Confira a planta do imóvelaprovada pela Prefeitura, e veja se não houve nenhuma obra posterior,aumentando, modificando ou diminuindo a área primitiva, que deveráestar devidamente regularizada. As atividades econômicas da maioriadas cidades são regulamentadas pelo Plano Diretor Urbano (PDU). Éessa Lei que determina o tipo de atividade que pode funcionar emdeterminado endereço. A consulta de local junto à Prefeitura deveatentar para: • se o imóvel está regularizado, ou seja, se possuiHABITE-SE;• se as atividades a serem desenvolvidas no local,respeitam a Lei de Zoneamento do Município, pois alguns tipos denegócios não são permitidos em qualquer bairro;• se os pagamentos doIPTU referente o imóvel encontram-se em dia;• no caso de sereminstaladas placas de identificação do estabelecimento, letreiros eoutdoors serão necessários verificar o que determina a legislação localsobre o licenciamento das mesmas; e principalmente,• Exigências dalegislação local, do Corpo de Bombeiros Militar.

Exigências legais específicasQuando se pensa na constituição de uma editora no Brasil,

além das cautelas técnicas usuais que devem ser tomadas na criação de

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qualquer empresa, é fundamental que se considerem alguns aspectos particulares da atividade editorial que têm implicação direta no empreendimento. As editoras que desenvolverem atividades jornalísticas, no sentido essencialmente noticioso, somente poderão ter investimento estrangeiro até o limite máximo de 30%. Ademais, as restrições quanto à participação estrangeira nas editoras não dizem respeito apenas à composição acionária, mas também se aplicam aos administradores responsáveis por sua orientação intelectual. Um segundo aspecto importante consiste no tratamento tributário que é conferido pela legislação brasileira à atividade. A Constituição Federal assegura que não se poderá instituir imposto sobre os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão. Sendo assim, o empresário interessado na constituição de uma editora deverá saber que os jornais e revistas estarão imunes à cobrança de impostos pelo Poder Público. Direitos AutoraisAs obras intelectuais estão protegidas pela Lei No. 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei de Direitos Autorais), portanto, antes de qualquer publicação, o empreendedor deve verificar sua conformidade a legislação vigentes. A Lei No. 9.610, regula os direitos autorais no Brasil, considera direitos autorais, os "direitos de autor" e os "direitos que lhe são conexos". Direitos de autor: São os direitos que o criador tem sobre a sua obra. (teatral; musical; textos, programas de computador, etc.) Direitos Conexos: São os direitos daqueles que interpretam, executem produzem e difundem a criação do autor.(ator; intérpretes; músicos; etc.) Os direitos autorais podem ser: Morais (pessoais) e Patrimoniais (econômicos). Os direitos patrimoniais são decorrentes da utilização da obra. Os direitos patrimoniais que os titulares de direitos autorais (autor) recebem são resultantes das quantias pagas por usuários e responsáveis pela execução pública das obras musicais. De acordo com o artigo 7º - inciso IX da Lei No. 9.610 – As ilustrações são obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro. DA UTILIZAÇÃO DE OBRAS INTELECTUAIS Artigo 53 - Mediante contrato de edição, o

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editor, obrigando-se a reproduzir e a divulgar a obra literária, artística ou científica, fica autorizado, em caráter de exclusividade, a publicá-la e a explorá-la pelo prazo e nas condições pactuadas pelo autor. Parágrafo único; em cada exemplar da obra o editor mencionará; I - o título da obra e seu autor; II - no caso de tradução, o título original e o nome do tradutor; III - ano de publicação; IV - o seu nome ou marca que o identifique. CÓDIGO PENAL - DECRETO- LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940 - Dos crimes contra a propriedade intelectual Violação de direito autoral (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos:Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.§ 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.§ 2o Na mesma pena do § 1o incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente. § 3o Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. § 4o O disposto nos §§ 1o, 2o e 3o não se aplica quando se tratar de exceção ou limitação ao direito de autor ou os que lhe são conexos, em

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conformidade com o previsto na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de1998, nem a cópia de obra intelectual ou fonograma, em um sóexemplar, para uso privado do copista, sem intuito de lucro direto ouindireto. Para registro e legalização da empresa, é recomendável acontratação de um Contador. Ele irá lhe auxiliar na escolha da melhorforma jurídica para o seu negócio, elaborar os documentosconstitutivos e realizar o registro junto aos órgãosresponsáveis: Etapas do Registro - Junta Comercial;- Secretaria daReceita Federal (CNPJ);- Secretaria Estadual da Fazenda;- Prefeiturado Município para obter o alvará de funcionamento; - Enquadramentona Entidade Sindical Patronal (a empresa ficará obrigada aorecolhimento anual da Contribuição Sindical Patronal).-Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema“Conectividade Social – INSS/FGTS”. Para os empreendedores quedesejarem instalar a Produtora Cultural em imóveis comerciais, deveráser providenciado: - Vistoria do Corpo de Bombeiros Militar. - Visitaà prefeitura da cidade onde pretende montar a sua empresa (quando foro caso) para fazer a consulta de local. Observação: Antes de preencherqualquer formulário de registro é necessário efetuar a pesquisa daRazão Social escolhida na Junta Comercial do Estado. Aconselhamosescolher pelo menos três nomes a serem pesquisados, pois em caso dajá existência de um dos nomes você ainda terá outros dois paraoptar.Após a escolha do nome, vem a parte mais importante desseprocesso que é a elaboração do Contrato Social. Nesse instrumentoparticular de constituição de uma sociedade, deve-se fazer constartodas as cláusulas que as partes envolvidas acordaram para constituir onegócio. Inclusive sua forma societária. Devem-se prever tambémitens como a forma de distribuição dos lucros, a retirada do pró-laboreque cada sócio terá direito, por quem será exercida a gerencia dasociedade, qual é o valor do Capital Inicial da sociedade e até mesmoo que será da sociedade em caso de desentendimento entre os sócios.Também não se deve esquecer que todas as cláusulas constantes noContrato Social devem obedecer ao Novo Código Civil.

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EstruturaO emprego de recursos de informática (software e hardware)

e de comunicação, inclusive telefone, e-mail, internet, etc. tornampossível o funcionamento de uma pequena editora de revistas emquadrinhos em espaços reduzidos. Dependendo do processo produtivo,número de publicações, tiragem, processo de impressão e distribuiçãoutilizado, dentre outros fatores, uma editora de revistas em quadrinhospoderá ser instalada em uma pequena sala comercial de cerca de40m². A área disponível deve ser organizada de forma a abrigarespaços distintos para as áreas de edição, administração e estoque. Omobiliário (mesas, cadeiras e armários) deve ser disposto de forma apermitir o adequado fluxo de pessoas e a instalação dos computadorespessoais e demais equipamentos utilizados no empreendimento.

PessoalA administração de uma pequena editora de revistas em

quadrinhos requer uma equipe reduzida, de cerca de 3 pessoas.Normalmente, estes recursos são dedicados às atividades de gestão donegócio, incluindo a edição, administração e comercialização daspublicações. Em geral as publicações possuem prazos limite flexíveise as atividades de impressão e distribuição são terceirizadas. Como asrevistas hoje podem ser produzidas utilizando-se técnicas deimpressão avançadas, como por exemplo, o processo conhecido porCTP - Computer to Tape (sistema de produção que não utiliza chapa,com a emissão das páginas diagramadas diretamente para a rotativa dagráfica), uma revista pode ser tecnicamente, produzida por um únicoindivíduo num único computador.

Equipamentos

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A atividade de uma editora de revistas em quadrinhos nãodeve ser confundida com as atividades de criação e impressão dosquadrinhos. A editora é uma prestadora de serviços que coordena aprodução editorial e a comercialização das publicações. Estas tarefasrequerem poucos equipamentos dentre eles computadores conectadosa internet, com monitores de 19 polegadas, impressoras a laser (preto ebranco e colorido) e equipamentos de comunicação (telefone e fax).Além disso, a editora de revistas em quadrinhos deve possuir mesas,cadeiras e armários necessários a guarda de documentos e materiaisadministrativos e editorial. Em relação à criação dos quadrinhos,muitos cartunistas utilizam softwares proprietários, como o AdobePhotoshop e o Corel Draw, porém também é possível utilizarsoftwares livres, com a mesma qualidade, podendo o trabalho serrealizado com softwares como o GIMP e o Inkscape. Por isso, éimportante que a editora também possua estes softwares instalados emseus computadores para poder visualizar o material recebido doscriadores.

Matéria Prima / MercadoriaEm geral a editora recebe o arquivo contendo o trabalho

desenvolvido pelo cartunista pela internet ou outra mídia digital (CDou DVD, por exemplo) para as avaliações iniciais do trabalho dodesenhista e também para o processo de publicação da história emquadrinhos. A impressão das revistas em quadrinhos inclui matériasprimas, tais como papel, tintas, fotolitos, etc. e é, normalmente, feitaem gráficas especializadas.

Organização do processo produtivoPublicar inclui, no mínimo, as seguintes atividades:• Criação,

concepção, redação, edição, avaliação.• Produção gráfica: diagramação, impressão e encadernação.• Gestão de contratos e direitos autorais• Marketing e distribuição• Orçamento e custeamento•

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Gestão do catálogo de publicações. Além das atividades editoriaispropriamente dita, o empreendedor deverá dedicar esforços a gestãoadministrativo-financeira do negócio que inclui:• Controle sobre asvendas / faturamento;• Controle de caixa (incluindo controle decheque pré-datado; controle de conta bancária / extratos e saldosconciliados com o banco);• Controle de contas a receber e cobrança;•Controle das contas a pagar a fornecedores;• Relacionamento comescritório contabilidade, bancos; etc.;• Gestão de recursos humanos(admissão, rescisão, treinamento, pagamento de funcionários).

AutomaçãoHoje em dia, softwares tais como Flash, Photoshop, e outras

aplicações especialmente desenvolvidas para a criação de histórias emquadrinhos assumem gradualmente um papel de destaque. Dentre asaplicações frequentemente utilizadas destacam-se o Corel Painter e oAdobe Photoshop. Muitos cartunistas hoje em dia começam e acabamseu trabalho em computadores usando software e lápis digitais comoWacom (graphics tablet – periférico de computador que permite acaptura de desenhos feitos à mão livre), que poupa tempo, umaprioridade importante para os artistas da “nona arte”. Para auxiliar nasatividades administrativas da editora podem ser utilizados os recursosdo Office da Microsoft, incluindo os aplicativos Word e Excel.

Canais de distribuiçãoAs bancas de jornal são os principais canais de distribuição

das revistas em quadrinhos. As livrarias, revistarias, lojas especializadas e a internet são outros canais de distribuição utilizados pelas editoras. Especialistas afirmam que a distribuição é o calcanhar de Aquiles de todo editor. Cada livraria / banca / distribuidor tem suas próprias condições, relativo a valores, data, quantidades aceitas para distribuição, dentre outras exigências. Em geral, as revistas são deixadas em consignação nos pontos de venda e, na data de

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fechamento, o editor recebe o que foi vendido. Nas datas defechamento financeiro, tanto a editora quanto o ponto de venda podemdecidir renovar o estoque, ampliar ou reduzir a quantidade de títulos eexemplares consignados. O problema é que muitos distribuidores nãoaceitam poucos títulos no primeiro contrato e em geral os preços nãosão baratos. Muita gente, por falta de opção, acaba erguendo asmangas e fazendo a própria distribuição.

InvestimentosA quantidade de títulos e tiragem inicial, a estrutura do

empreendimento e os serviços realizados com recursos próprios (não terceirizados) por uma editora de revistas em quadrinhos são variáveis, o que podem alterar o valor estimado para o investimento. Por esta razão sugerimos a elaboração de um Plano de Negócio, onde os recursos necessários, em função dos objetivos estabelecidos, poderão ser determinados. (vide modelo disponível em: http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/integra_bia?ident_unico=1440). O investimento inicial compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o negócio até o momento de sua auto-sustentação. Pode ser divididos em:- investimentos pré-operacionais – são todos os gastos ou despesas realizadas com projetos, pesquisas, registro da empresa, honorários profissionais e outros;- investimento fixo – compreende o capital empregado na compra de imóveis, equipamentos, móveis, utensílios, instalações, reformas etc.; - capital de giro inicial – é o capital necessário para suportar todos os gastos e despesas iniciais, geradas pela atividade produtiva da empresa. Destinam-se a viabilizar as compras iniciais, pagamento de salários nos primeiros meses de funcionamento, impostos, taxas, honorários de contador, dentre outros gastos. Para uma pequena editora de revistas em quadrinhos, estimamos que o empreendedor tenha que dispor aproximadamente de R$ 20.000,00 para fazer frente aos seguintes itens de investimento:- despesas de registro da empresa, honorários profissionais, taxas etc. - R$ 2.000,00; - montagem das instalações e

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aquisição de móveis e utensílios da agência – R$ 6.000,00;- Aquisiçãode equipamentos e licenças de uso de software – R$ 4.000,00 -Desenvolvimento de website e divulgação da empresa – R$ 3.000,00;-capital de giro para uma tiragem inicial de 1.000 exemplares cada –R$ 5.000,00.(vale ressaltar que muitas gráficas aceitam parcelar estevalor ou concedem um prazo de até 30 dias para o pagamento. *Considerando uma tiragem com as seguintes características:Papel :Jornal 63gFormato 17x26Paginas: 100 1/1 cor pretoCapa = 4/0 corpapel couche 150gTiragem: 1000 exemplares

Capital de giroCapital de giro é um montante de recursos financeiros que a

empresa precisa manter para garantir a dinâmica do seu processo denegócio. O capital de giro precisa de controle permanente, pois tema função de minimizar o impacto das mudanças no ambiente denegócios onde a empresa atua. O desafio da gestão do capital degiro deve-se, principalmente, à ocorrência dos fatores a seguir:-Variação dos diversos custos absorvidos pela empresa;- Aumento dedespesas financeiras, em decorrência das instabilidades dessemercado;- Baixo volume de vendas. O empreendedor deverá ter umcontrole orçamentário rígido de forma a não consumir recursos semprevisão. O empresário deve evitar a retirada de valores além dopró-labore estipulado, pois no início do empreendimento todo orecurso que entrar na empresa nela deverá permanecer possibilitando aconsolidação do negócio. Dessa forma, a editora de revistas emquadrinhos poderá alcançar mais rapidamente sua auto-sustentação,reduzindo as necessidades de capital de giro.Durante toda a existênciado negócio, o capital de giro suportará possíveis desequilíbrios narelação entre disponibilidades financeiras, contas a receber, estoques econtas a pagar. Desta forma, é importante que, neste ramo de negócio,o novo empresário reserve entre 30% a 40% do investimento inicialpara capital de giro, pois se isso não ocorrer, a empresa poderá muitocedo ter desequilíbrios no seu fluxo de caixa.

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CustosSão todos os gastos realizados na produção de um bem ou

serviço e que serão incorporados posteriormente no preço dosprodutos ou serviços prestados, como por exemplo: aluguel, água, luz,salários, honorários profissionais. O cuidado na administração eredução de todos os custos envolvidos na compra e distribuição dosprodutos que compõem o negócio indica que o empreendedor poderáter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como pontofundamental o controle de todas as despesas internas. Quanto menoresos custos, maior a chance de ganhar no resultado final donegócio. Numa editora de revista em quadrinhos é importante segregaros custos de produção e comercialização de cada tiragem, quepossuem período de apuração e origem diferente das demais categoriasde custos da empresa. Estimamos que os Custos de Produção para umatiragem de 1.000 exemplares de revista em quadrinhos, fique em tornode R$ 5.000,00 podendo este valor ser pago com prazo de até 30dias;Em relação aos demais custos inerentes a uma editora de revistasem quadrinhos podemos considerar os parâmetros abaixo: 1.Tributos, impostos, contribuições e taxas – R$ 1.200,00; 2. Aluguele condomínio – R$ 800,00; 3. Água, luz, telefone - R$ 180,00; 4. Manutenção, higiene e limpeza – R$ 150,00; 5. Assessoriacontábil – R$ 350,00; 6. Divulgação da empresa – R$ 500,00; 7. Atualização de softwares e equipamento – R$ 300,00

Diversificação / Agregação de valorPara agregar valor ao seu trabalho, uma editora precisa

oferecer serviços complementares ao produto principal, diferenciando-se da concorrência. Não basta possuir algo que os editores concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo mais seja reconhecido como uma vantagem competitiva e aumente o nível de satisfação do cliente com o seu serviço. Uma editora de revistas

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em quadrinhos possui dois clientes principais: O autor da história e oleitor. Para autores que buscam a editora a fim de editar sua obra, aempresa pode oferecer a possibilidade de editar as histórias em outrosformatos (webcomics. Graphic novels e tiras), além da própria revistaimpressa. A agregação de valor para o leitor poderá incluir o encartede brindes, jogos, adesivos decorativos, etc. junto com a revista, deforma a estimular a venda do produto no ponto de venda.

DivulgaçãoO trabalho de divulgação de uma editora de revistas em

quadrinhos não se limita a promover os lançamentos, mas tambématuar para manter a sustentação de seus títulos no mercado consumidore de fazer com que suas publicações cheguem às mãos do leitor deforma eficiente. Sendo um bem de consumo a divulgação das revistasem quadrinhos deve ser direcionada para o usuário final, com oobjetivo de estimulá-lo a comprar o seu produto. Alguns itens sãoimportantes para chamar atenção do consumidor no ponto de vendadentre eles a adequada exposição, uso de displays, totens, etc., poréma possibilidade de visualizar e poder folhear sua revista são essenciaispara impulsionar o cliente a adquiri-la. Neste contexto, é necessárioque o empreendedor fiscalize os produtos expostos nos pontos devenda para verificar se o seu produto está numa boa visualização. Adivulgação na internet, através de website próprio e do uso deferramentas tais como blogs especializados, e-mail marketing, etc. sãotambém formas de divulgação comumente utilizadas pelas editoras derevistas em quadrinhos.

Informações Fiscais e Tributárias

O segmento de editora de revistas em quadrinhos, assim entendido o estabelecimento prestador de serviços exclusivamente de edição de revista em quadrinhos, poderá optar pelo SIMPLES NACIONAL -

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Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, desde que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 240.000,00 (microempresa) ou R$ 2.400.000,00 (empresa de pequeno porte) e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional):- IRPJ - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica;- CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;- PIS - Programa de Integração Social;- COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;- ISS - Imposto sobre Serviços de qualquer natureza;- INSS - Contribuição para a Seguridade Social relativa a parte da empresa.

Conforme a Lei Complementar nº 128/2008, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para esse ramo de atividade, vão de 4,00% a 11,61 %, dependendo da receita bruta auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, o empreendedor utilizará como receita bruta total acumulada, a receita do próprio mês de apuração multiplicada por 12 (doze).

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefícios de isenção e/ou substituição tributária para o ICMS, a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL – Desde que enquadrado no CNAE 5813-1/00, e se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 36.000,00, o empreendedor poderá se enquadrar como empreendedor

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Individual – MEI, ou seja, sem sócio. Neste caso, os recolhimentosdos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensaisconforme abaixo:

O empresário não precisa recolher os tributos acima (nem pelo sistemaunificado), exceto: ISS e ICMS independente do faturamento, quandodevido de acordo com o ramo de negócio, para este caso:

I- Sem empregado• R$ 51,15 → a título de contribuição previdenciária do empreendedor• Isento ISS e ICMS

II - Com um empregadoNeste caso o empreendedor recolherá mensalmente, além dos valoresacima, os seguintes percentuais:• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração doempregado.

Conclusão: Para este segmento, tanto como firma Individual ou LTDAquanto MEI, a opção pelo Simples Nacional sempre será sempremuito vantajosa sobre o aspecto tributário, bem como nas facilidadesde abertura do estabelecimento e para cumprimento das obrigaçõesacessórias.

Fundamento Legal: Leis Complementares 123/2006, 127/2007,128/2008 e Resoluções do CGSN – Comitê Gestor do SimplesNacional.

EventosFIQO Festival Internacional de Quadrinhos (ou FIQ) é

mineiro. Ele acontece a cada dois anos (geralmente em outubro) é organizado pela Editora Casa 21 e produzido pela Prefeitura de Belo

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Horizonte. O evento reúne animações brasileiras e internacionais,oficinas e debates. Website:http://www.editoracasa21.com.br/fiq/fest... HQFestivalRealizado emSergipe. Acontece geralmente em setembro e dura um final desemana. O evento congrega também Anime e RPG. Tem oficinas,palestras e exibições de filmes (o forte do evento). Tem também umapremiação para as HQs independentes. Website:http://www.hqfestival.com/apresentacao.html Festival Internacional deHumor e QuadrinhoÉ o festival de Pernambuco. Acontece anualmenteentre maio e junho. A pesar de disponibilizar informação emportuguês, inglês e espanhol, é bem fraquinho. Péssima legibilidade(ele usa fonte times, em negrito). A navegabilidade é fraca e ainformação também é precária. Para piorar, o domínio nem é próprio.Já o Festival em si é mais interessante e tem palestras, exposições,debates e outras novidades. Como o site não faz jus ao festival (sequerinforma o básico), sugiro buscar informação no Universo HQ.Website:http://www.lailson.com.br/fihq6pres.htm Dia do Quadrinho Nacionalem BHComemorado em 30 de janeiro, o Dia do Quadrinho Nacional,instituído pela Associação dos Cartunistas de São Paulo, ganhou noano de 2007 uma nova atração: a instituição do Troféu Lor, umahomenagem ao Dr.Luís Oswaldo Ribeiro, professor e pesquisador daUFMG, que trabalha com o quadrinho a muitos anos, numa lutaacirrada contra a ditadura. A primeira edição teve o homenageado comganhador do troféu, que será agora comemorado todo dia 5 defevereiro, data na qual veio a falecer um de seus ilustres colegas detrabalho, o cartunista Henfil. Em Belo Horizonte, tanto o troféu comoa comemoração do Dia do Quadrinho, são iniciativas da Nação HQ.

Entidades em GeralABTG – Associação Brasileira de Tecnologia

Gráficawww.abtg.org.br ABIGRAF – Associação Brasileira da Indústria Gráficawww.abigraf.org.br ABRADEMI - Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e

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Ilustrações.http://www.abrademi.com/index.html ABRAL -Associação Brasileira de LicenciamentoRua Dr. Carlos Norberto deSouza Aranha, 805Alto de Pinheiros - São Paulo - SP CEP05450-011Tel: 55 11 3021-7616 http://www.abral.org.br ABIPRO -Associação Brasileira dos Ilustradores Profissionais.Website:http://abipro.orgE-mail: [email protected] ADG Brasil – Associaçãodos Designer Gráficos do BrasilSede Rua Pedroso Alvarenga, 1221 2ºandar 04531-012 Itaim Bibi - São Paulo - SP - BrasilTel. Fax. 55 (11)3079 3859 www.adg.org.br ANER - Associação Nacional de Editoresde Revistashttp://www.aner.org.br AQC-ESP - Associação dosQuadrinhistas e Caricaturistas do Estado de SãoPaulo.http://www.aqc-esp.com.br Associação dos Cartunistas doBrasilhttp://www.acharge.com.br/ACB/ACB.htm SIB - Sociedade dosIlustradores do Brasilhttp://www.sib.org.br

Normas TécnicasAs Normas Técnicas são documentos de uso voluntário,

utilizados como importantes referências para o mercado. Elas contêmespecificações técnicas e critérios precisos que servem como regras,guias, procedimentos ou definições de características, de forma aassegurar a conformidade de matérias-primas, produtos, processos eserviços. As normas técnicas são publicadas pela AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas – ABNT. Não existem normasaplicáveis ao negócio.

GlossárioAnime: é o nome usado para se referir a qualquer produto de

animação (ou "desenhos animados") produzido no Japão. A palavra anime tem significados diferentes para os japoneses e para os ocidentais. Para os japoneses, anime é tudo o que seja desenho animado, seja ele estrangeiro ou nacional. Para os ocidentais, anime é todo o desenho animado que venha do Japão. Cartoon: Um cartoon,

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cartune ou cartum é um desenho humorístico acompanhado ou não de legenda, de caráter extremamente crítico retratando de uma forma bastante sintetizada algo que envolve o dia-a-dia de uma sociedade. O termo é de origem britânica, e foi pela primeira vez utilizada neste contexto na década de 1840, quando a revista Punch publicou uma série de charges que parodiavam estudos para os frescos do Palácio de Westminster, adaptados para satirizar acontecimentos da política contemporânea. O significado original da palavra cartoon é mesmo "estudo", ou "esboço". Comics: termo inglês para “histórias em quadrinhos”, inicialmente usado para descrever as tiras de quadrinhos humorísticos dos jornais americanos como as de Richard Outcault, o criador do famoso Yellow Kid. HQ: Abreviatura de Histórias em Quadrinhos. Manga: é a palavra usada para designar as histórias em quadrinhos feitas no estilo japonês. No Japão designa quaisquer histórias em quadrinhos. Vários mangás dão origem a animes para exibição na televisão, em vídeo ou em cinemas, mas também há o processo inverso em que os animes tornam-se uma edição impressa de história em seqüência ou de ilustrações. Quadrinista: Também chamado de cartunista, que é o desenhista especializado em humor, com um estilo de desenho, compatível com o tema, que costuma ser caricatural ou estilizado de forma humorística. O termo também pode ser aplicado naqueles que produzem quadrinhos de forma geral (humorístico ou não), assim como para desenhistas de Mangá, bem como qualquer outro tipo de desenhista cujo estilo se assemelhe ao do cartoon. Sarjeta ou gutter: Espaço em branco entre um quadrinho e outro nas revistas em quadrinhos que simboliza para o leitor a passagem de tempo e/ou espaço na narrativa dos quadrinhos e através do qual deverá mentalmente completar, como numa elipse cinematográfica ou literária, os vazios entre um acontecimento e outro. Tiras: Tirinhas são quadrinhos diminutos, mostrando uma única cena, em geral engraçada. A tira, também conhecida como tira diária, é uma seqüência de imagens. O termo é atualmente mais usado para definir as tiras curtas publicadas em jornais, mas historicamente o termo foi designado para definir qualquer espécie de tira, não havendo

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limite máximo de quadros, sendo o mínimo de dois. Zine (ouFanzine): Zines são publicação alternativas e independentes feitasgeralmente em folha de papel A4. Utiliza-se de colagens, desenhosfeitos à mão e de muita criatividade para criar o formato desejado; écomum possuírem uma aparência poluída. No início tratava deassuntos como ficção científica e na década de 70 falava de bandas docenário punk, depois evoluíram para assuntos como política, literatura,sexo, quadrinhos, poesias, feminismo, jornalismo investigativo, e oque mais puder ser expresso em uma folha de papel. Aliás, essaliberdade de escolha de temas e a forma como os mesmos são tratadasé uma das várias características que diferem um zine de umapublicação normal. São distribuídos gratuitamente e no máximo épedida uma contribuição voluntária para ajudar nas cópias do original.

Dicas do NegócioAbaixo relacionamos algumas dicas que podem auxiliar o

empreendedor que deseja abrir uma pequena editora destacamos:- Buscar um nicho de mercado pode ser uma saída frente à competição com selos maiores, que publicam em larga escala, diluindo os custos. - No começo, a estrutura da editora deve ser enxuta, devendo o próprio empreendedor dedicar-se as principais tarefas e terceirizar o que for possível. Adquirir os direitos sobre algumas publicações e assegurar-se da regularidade de sua circulação antes de instalar fisicamente e abrir as portas da sua editora, é uma boa estratégia para inicio de negócio. Faça a divulgação necessária, visitando potenciais clientes e mostrando o que sua empresa pode oferecer. Tenha amostras em mãos e apresente os processos que utiliza a capacidade de produção de sua empresa e o preço cobrado pelas publicações.- Tiragens pequenas – É comum que, por entusiasmo, o editor dimensione as vendas de um determinado projeto com um otimismo além da conta. É fácil cair nessa armadilha porque os projetos editoriais são feitos com tanto carinho que é muito difícil acreditar que o resultado final não vá revolucionar o mundo e vender feito água no

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deserto. O mercado editorial é um mercado de paciência. Você podemudar o mundo sim, mas não vai ser com uma única publicação. Étudo muito devagar e tudo muito aos poucos. Então, pelo menos nocomeço, limite suas tiragens a mil exemplares (o mínimo estabelecidopelas gráficas). - É preciso saber onde poupar para não comprometer aqualidade. Não vale a pena economizar papel, espremendo as letras napágina, nem descuidar do projeto gráfico ou de uma revisão criteriosado texto. Sob pena de desagradar leitores, críticos, livreiros edistribuidores – em vez de conquistá-los. - O melhor livro já feitopoderá encalhar no depósito da editora se não tiver divulgação.Apresentar um site interessante, manter um mailing atualizado edispor de uma assessoria de imprensa são medidas obrigatórias pormenor que seja a editora. - Montar uma editora pressupõe tambémlidar com contabilidade, controle de estoque, fornecedores,funcionários etc. O empreendedor deve dedicar esforços a estasatividades.- Editora pequena que funciona tem que se profissionalizar.Embora não existam muitos cursos especializados nesta área, o editordeve procurar aprimorar seus conhecimentos e de sua equipe.- Para teruma boa distribuição é preciso apresentar o catálogo em outras cidadese Estados e negociar com grandes redes de livrarias, sem descuidar dasbancas e lojas de bairro. - Nas pequenas editoras, o autor geralmenteacompanha mais de perto o processo de edição, e essa parceria rendebons frutos. Portanto, faça contatos com novos escritores interessadosem publicar em sua editora.

Características específicas do empreendedorA seguir, relacionamos algumas características importantes

que o editor de revistas em quadrinhos deve possuir: - Ter paixão pelaatividade e conhecimento do mercado de histórias em quadrinhos;-Gosto pela leitura;- Visão abrangente do mercado editorial como umtodo;- Saber reconhecer as características do trabalho artístico inseridonas histórias feitas em quadrinhos;- Habilidade de negociação edivulgação de produtos; - Saber elaborar orçamentos e controlar

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resultados;-Habilidades para o trabalho em equipe;- Conhecimento domercado de impressões gráficas;- Habilidades para planejar eacompanhar o desempenho da empresa; - Ter bom relacionamentocom o mercado de distribuição de revistas, incluindo bancas elivrarias. - Ser persistente e não desistir dos seus objetivos; - Pesquisare observar permanentemente o mercado em que está inserido,promovendo ajustes e adaptações no negócio; - Manter o foco definidopara a atividade empresarial; - Ter coragem para assumir riscoscalculados; - Estar sempre disposto a inovar e promover mudanças; -Ter grande capacidade para perceber novas oportunidades e agirrapidamente para aproveitá-las;

Bibliografia ComplementarANTUNES, Ricardo. Guia do Ilustrador. Disponível em

www.guiadoilustrador.com.br. Acesso em 18 mai 2009. CALAZANS,F. História em quadrinhos na escola. 2.ed. São Paulo: Paulus,2004. CIRNE, Moacy. História e Crítica dos Quadrinhos Brasileiros.Funarte/Europa. 1990 DE MOYA, Álvaro. História da História emQuadrinhos. Brasiliense. 1993 FOGAÇA, Adriana Galvão. AContribuição das Histórias em Quadrinhos na Formação de LeitoresCompetentes. Artigo. Disponível emhttp://www.linguagensdesenhadas.com/imagens/07-estudos/2003_contribuicao_hist_quadrinhos.pdf.Acesso em 18 mai 2009. MCCLOUD, Scott. Desvendando osquadrinhos. Tradução de Hélcio de Carvalho e Maria do NascimentoParo. São Paulo: Makron Books, 1995. Revista Especializada emQuadrinhosWizard Brasil -http://www.paninicomics.com.br/Materias....&Id=219