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Editorial - AEAARPIsso Ø apenas uma parte inicial, pois priorizamos os assuntos per-tinentes às peças complementares do Plano Diretor. Todos os problemas existentes e os que posteriormente

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Engº Wilson LuizLaguna

Editorial

Rua João Penteado, 2237- Ribeirão Preto - SP- Tel.: (16) 2102-1700Fax: (16) 2102-1700- www.aeaarp.org.br / [email protected]

Wilson Luiz Laguna Roberto MaestrelloPresidente Vice-presidente

DIRETORIAOPERACIONALDiretor Administrativo: Roberto MaestrelloDiretor Financeiro: João Lemos Teixeira da SilvaDiretor Financeiro Adjunto: Antônio Rounei JacomettiDiretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: André Saretta Zanferdini

DIRETORIA FUNCIONALDiretor de Esportes e Lazer: Wilson Roberto BaldinDiretor de Comunicação e Cultura: Fernando de Souza FreireDiretora Social: Luci Aparecida Silva

DIRETORIA TÉCNICAEngenharia Agrimensura e Afins: Argemiro GonçalvesAgronomia, Alimentos e Afins:Marcos Villela LemosArquitetura, Urbanismo e Afins:Maria Teresa Pereira LimaEngenharia Civil, Saneamento e Afins: José Roberto Hortêncio RomeroEngenharia Elétrica, Eletrônica e Afins: Carlos Eduardo Epaminondas FrançaEngenharia Mecânica, Mecatrônica, Ind. de Produção e Afins: Emilson AntônioMartinez RoveriEngenharia Química e Afins: Patrícia Butarello CassiniEngenharia de Segurança e Afins: Luís Antônio BagatinComputação, Sistemas de Tecnologia da Informação e Afins: Giulio RobertoAzevedo PradoEngenharia deMeio Ambiente, Gestão Ambiental e Afins: Paulo Purrenes Peixoto

DIRETORIA ESPECIALUniversitária: José Antônio LanchotiDa mulher:Maria Inês CavalcantiDe Ouvidoria: Henrique Victorazzo Halack

CONSELHODELIBERATIVOPresidente: José Alfredo Pedreschi MonteiroCaetano Dallora NetoCarlos Alberto Palladini FilhoCecílio Fraguas JuniorDilson Rodrigues CáceresEdes JunqueiraEricson Dias MelloFrancisco Carlos FagionatoHideo KumasakaHugo Sérgio Barros RiccioppoJoséWalter Figueiredo Silva

CONSELHEIROS TITULARESDOCREA-SPREPRESENTANTES DAAEAARPCâmara Especializada em Engenharia Mecânica: Júlio Tadaschi TanakaCâmara Especializada em Engenharia Civil: Ericson Dias MelloCâmara Especializada em Engenharia Elétrica: Marcelo Rengel

REVISTAPAINELCoordenador: Fernando FreireConselho Editorial: Fernando Freire, Roberto Maestrello, José Alfredo MonteiroPedreschi, Ricardo Felicio, Wilson Luiz Laguna, Paulo Purrenes Peixoto, JoséAníbal Laguna, Maria Inês Cavalcanti, Giulio R. A. Prado, Ericson Dias Mello, AndréSaretta Zanferdini e Luci Aparecida SilvaCoordenação Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib.Preto -SP - Fone: (16) 2111-7200 - e-mail: [email protected]: Ricardo Carvalho � MTb 24.667 e Paulo Viarti - MTb 26.493Departamento Comercial: Editora CM - Rua Castro Alves, 402 - Rib. Preto - SPFone/Fax: (16) 3610-6244Tiragem: 5.500 exemplaresLocação e Eventos: Solange Fecuri (2102-1718)Projeto Gráfico e Diagramação : Romulo Ramazini Felicio (9153-3528)Impressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmostambém não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

Luiz Eduardo Lacerda dos SantosLuiz Gustavo Leonel de CastroManoel Garcia FilhoMarcos A.Spínola de CastroMaria Cristina SalomãoPedro Ailton GhideliRonaldo Martins TrigoRuth Cristina Montanheiro PaulinoSylvio Xavier Teixeira Júnior

Sair do papel

Nove meses se passaram. É o tempo sufici-ente para nascer um filho. Foi o tempo sufici-ente para transformar um sonho em realidade.

Quando esta diretoria foi empossada, todosos presentes que nos prestigiaram tiveram aoportunidade de ouvir nossos sonhos. Metasque nada mais eram que proporcionar condi-ções para o aproveitamento de todos os associados que se propu-sessem a trabalhar pela entidade, com espírito associativista, pro-movendo maior entrosamento, mais amizade e mais fraternidadeentre os membros que se apresentassem. Além, é claro, de aumen-tarmos efetivamente nossa participação ao empregar nossos co-nhecimentos e trabalho na resolução dos problemas da cidade, pormeio de um fórum permanente.

O Fórum Ribeirão Preto do Futuro teve início em março de 2006 evem contando com a participação de muitos técnicos, sendo quealguns nem são associados, e muitos municípios, que emitem suasmensagens e aspirações de modo a permitir a formação de nossacrítica com relação a cada um dos assuntos debatidos.

O esforço dos responsáveis pela coordenação é imenso, além daexaustão provocada pelas reuniões freqüentes com palestras e de-bates. Restam ainda a constituição das comissões, uma para cadatema debatido, e a elaboração dos relatórios. Hoje, temos cinco co-missões responsáveis pela finalização desses relatórios.

Isso é apenas uma parte inicial, pois priorizamos os assuntos per-tinentes às peças complementares do Plano Diretor.

Todos os problemas existentes e os que posteriormente surgiremserão alvos de discussões, visando às melhores soluções técnicasque a AEAARP recomendará à cidade.

O sucesso dessas realizações somente foi possível com a cons-ciência dos associados, deixando de lado vaidades pessoais e pre-ferências partidárias e trabalhando com imparcialidade na aborda-gem dos assuntos.

Dificuldades sempre tivemos ao longo de nossas vidas, mas osegredo é encará-las como simples obstáculos a serem transpos-tos.

Utilizando esses conceitos, adotando a maior aglutinação possíveldas diferentes �cabeças� e levando-se em conta que o espaço foiinquestionavelmente oferecido a todos os interessados, chegamosà conclusão de que o time, constituído por excelentes jogadores,transformou-se em uma equipe, na qual a colaboração foi uma cons-tante entre todos os participantes.

Essa é a contribuição da AEAARP à nossa cidade, que merecenosso empenho, buscando melhor qualidade de vida para todos.

Se continuarmos assim, faremos nossos projetos saírem do papele se transformarem em realidade.

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BALANÇO ADMINISTRATIVO

3Revista Painel

Em 7 de outubro de 2005, os enge-nheiros civis Wilson Luiz Laguna eRoberto Maestrello e muitos outros

profissionais assumiram o comando daAEAARP. Passados nove meses, o equi-valente a pouco mais da metade do man-dato integral, que expira em 8 de abril de2007, muitos eventos técnicos e sociaisforam realizados em prol dos associadose da comunidade.

Nesse período, houve a assinatura deconvênios, muitas reuniões mensais en-tre diretores e conselheiros, exposições,cursos, palestras, seminários e, claro, umdos fatos mais importantes desta atualadministração, o Fórum Permanente deDebates Ribeirão Preto do Futuro, quereuniu dezenas de associados e pessoasda comunidade para discutir as principaispeças do Plano Diretor da cidade. O Fórumnada mais é do que um auxílio ao poderpúblico para a resolução de problemas que

Diretoria da AEAARP completa

Nesse período, que corresponde a metade do mandato integral dos diretores, que expira em8 de abril de 2007, muitos eventos técnicos e sociais foram realizados em prol dos

associados e da comunidade

as metas propostas pela diretoria foramatingidas. Os associados estão aprovei-tando mais o espaço oferecido pelaAEAARP e aumentando sua participação

9 meses de mandato

Principais eventos realizados entre novembro de 2005 ajunho de 2006

● Palestra sobre Compactação de Solo e Pavimentação● Palestra sobre Sistemas Construtivos em Aço● Seminário Agenda 21● Curso de Gestão Ambiental● Curso sobre Inferência Estatística � IBAPE● Curso de Formação de Auditores Internos ISO 4001 � 2004● Curso sobre Geoprocessamento● Curso de Extensão em Administração e Finanças para engenheiros, arquitetose agrônomos

● Exposição �A Dança da Tradição Congado de Uberlândia � MG�● Reunião de Formação do Núcleo Gestor de Revisão do Plano Diretor e suasLeis Complementares

● Abertura do Projeto Piloto Ribeirão Preto (Projeto Sistema Aqüífero Guarani)● Fórum Permanente de Debates �Ribeirão Preto do Futuro�

afetam a população, sejam ambientais, detrânsito, mobiliário urbano ou de outrasáreas.

Apesar das dificuldades do dia-a-dia,

Freqüentemente, a AEAARP sediaexposições que atraem bom público

Fotos: Arquivo Painel

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AEAARP4

BALANÇO ADMINISTRATIVO

nos eventos promovidos ou sediadospela entidade.

Prova desse bom aproveitamento émaciça presença de profissionais no cur-so de Extensão em Administração e Fi-nanças para engenheiros, arquitetos eagrônomos, ministrado pelo Centro Uni-versitário Moura Lacerda. Mesmo depoisde formados, a necessidade de atualiza-

Dezenas de profissionais têm participado das reuniões do Fórum Ribeirão Preto do Futuro

fissional de suas respectivas áreas de atu-ação, quanto pela maneira com que condu-zem as explanações. Entre os inscritos, háempresários e profissionais liberais queparticipam ativamente das aulas, contribu-indo para o enriquecimento das discussõessobre os temas”, analisa Leonel.

Parcerias desse tipo são benéficas àAssociação, profissionais e comunidade.Recentemente, a AEAARP também as-sinou convênio com o Instituto Brasilei-ro de Estudos Ambientais e de Saneamen-to (Ibeas), Instituto Nacional de Cursos,Associação Brasileira de Engenharia Sani-tária e Ambiental (ABES) e Associação Bra-sileira de Pavimentação (ABPv).

Data Assunto

16/3 Plano Diretor e Estatuto daCidade Aspectos Gerais e aExperiênciade Ribeirão Preto

23/3 Uso e proteção dos recursoshídricos e subterrâneos

06/4 Código de Obras

27/4 Plano Diretor Agrícola

11/5 Sistema Viário

25/5 Mobiliário Urbano

20 e 21/5 Parcelamento, Uso eOcupação do Solo

ASSUNTOS JÁDEBATIDOS

ção é constante, e o programa tem sidoelogiado pelos participantes.

A arquiteta Ana Karina Abud, formadahá três anos, não teve esta disciplina nafaculdade e resolveu se inscrever no cur-so. “Sempre senti a necessidade de apren-der a me organizar corretamente, para ad-ministrar meus projetos e escritório. Ocurso é ministrado por profissionais ex-celentes, e as aulas são voltadas para arealidade da construção civil”, diz Ana. Ocurso é fruto de uma parceria entre aAEAARP e o Moura Lacerda.

Para o engenheiro Gustavo Leonel, o altonível dos professores é unanimidade entreos alunos. “Tanto pelo conhecimento pro-

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5Revista Painel

ATUAÇÃO PROFISSIONAL

5Revista Painel

A ativa participaçãodos associados nacomunidadeProfissionais dedicam tempo para integrar órgãos econselhos que defendem os interesses da população

Profissionais integrantes deórgãos e conselhosFernando Freire: presidente do Comur (Conselho Municipalde Urbanismo)

Marcos Spínola de Castro: vice-presidente do Comur

Roberto Maestrello: coordenador do Núcleo Regional doPlano Diretor Participativo � Comur

Ericson Dias Mello: conselheiro titular do Crea-SP

Júlio Tadaschi Tanaka: conselheiro titular do Crea-SP

Marcelo Rengel: conselheiro titular do Crea-SP

Edes Junqueira: conselheiro suplente do Crea-SP

Luiz Eduardo Siena Medeiros: vice-presidente de arquitetu-ra da Faeasp (Federação das Associações de Engenharia, Ar-quitetura e Agronomia do Estado de São Paulo)

Luis Umberto Menegucci: conselheiro do Condema (Conse-lho Municipal de Defesa do Meio Ambiente)

Paulo Purrenes Peixoto: Câmara Técnica da Agenda 21 daBacia do Pardo; Grupo de Trabalho do Plano Diretor do Crea-SP e Núcleo Executivo Estadual do Plano Diretor Participativo

Genésio Abadio de Paula e Silva: Conselho Municipal deDesenvolvimento Rural e vice-presidente do Sindicato Ruralde Ribeirão Preto e da Associação Rural de Ribeirão Preto

Marta Toyoshima: Comitê da Bacia do Pardo

Luiz Eduardo Lacerda dos Santos: Comitê da Bacia do Pardo

José Batista Ferreira: diretor da regional norte do Sinduscon-SP (Sindicato das Indústrias da Construção Civil)

Elza Miyasaka: presidente do IAB (Instituto dos Arquitetosdo Brasil) � núcleo Ribeirão Preto

Nelson Costa: presidente do Sindicato dos Engenheiros deRibeirão Preto

Uma das diretrizes da AEAARP,desde sua fundação, é defen-der os interesses da comuni-

dade em todos os âmbitos. Em virtu-de desta responsabilidade, é consi-derada uma entidade de utilidadepública municipal e estadual. Umagrande conquista para a Associação.Esta eficiente atuação se dá por meioda participação dos associados emdiversos órgãos e conselhos, sendoalguns federais. Muitos têm caráterprofissional, com a função de regu-lar e fiscalizar as atividades de enge-nheiros, arquitetos e agrônomos, mastambém despertam o interesse da po-pulação, afinal, profissionais cons-tantemente fiscalizados prestam ser-viços de maior qualidade.

A lista de associados presen-tes nestas entidades é dinâmica.Nesta edição, Painel traz uma re-lação de profissionais que inte-gram ou presidem algum órgão ouconselho municipal, estadual oufederal. Em razão deste dinamis-mo, poderão ocorrer mudançasde cargos ou funções. Além dis-so, muitos outros profissionaispodem não constar desta lista, eeventuais correções serão feitasnas próximas edições.

Nesta relação constam apenas osnomes daqueles que exercem fun-ções não remuneradas. Os profissio-nais que ocupam cargos ou prestamserviços na Prefeitura não integramesta relação.

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AEAARP6

Parceriasentre AEAARP eentidades beneficiamassociados

Contratos firmados comMoura Lacerda, IBEAS, Incursos,

ABES e ABPv permitem a realização decursos e seminários de atualização

profissional

Nos últimos anos, a AEAARP temintensificado a assinatura de con-vênios com instituições de ensino

e entidades para a viabilização de cursos,seminários e palestras de atualização pro-fissional para seus associados. Uma dasparcerias mais antigas é com o Centro Uni-versitário Moura Lacerda, firmada em1999. “Por meio dela, são oferecidos des-contos nas mensalidades dos cursos deengenharia civil, arquitetura e urbanismoe agronomia para associados e dependen-tes, além da realização de eventos técni-cos em conjunto com a AEAARP”, dizLuiz Eduardo Lacerda dos Santos, coor-denador de Pesquisa e Pós-graduação dauniversidade.

O convênio com o Instituto Brasileirode Estudos Ambientais e de Saneamento(IBEAS) também é antigo. Esta parceriade quatro anos tem contribuído para di-vulgar a AEAARP em várias cidades daregião, como Descalvado, Batatais,Pontal, São Carlos, Araraquara, Santa Ritado Passa Quatro, Jardinópolis, Piras-

sununga, Jaboticabal, Guaíra, Pitan-gueiras, Bebedouro, Serrana, Sertãozinhoe Taiúva, e até mesmo em outros Esta-dos, como Goiás e Paraná.

“Até o momento, mais de 180 profis-sionais já participaram dos cursos pro-movidos pelo IBEAS, que tem, como par-ceiros, a Universidade Federal de SãoCarlos (UFSCar) e a Universidade Cândi-do Mendes (UCAM), no Rio de Janeiro,responsáveis pelo sucesso dos cursosde Especialização Lato Sensu em GestãoAmbiental, Gestão Urbana, Saneamentoe Direito Ambiental”, afirma MartaToyoshima, coordenadora das atividadesdo instituto em Ribeirão Preto.

A parceria com a UCAM já formou, noBrasil, 12 turmas de MBA. Com a UFSCartambém já se formaram dez turmas, des-tas, quatro foram montadas em RibeirãoPreto. “Em agosto, iniciaremos a 4ª turmado curso de especialização em GestãoAmbiental. O IBEAS também investe emcursos de formação de auditores em ISO14001, OSHAS 18001 e SA 8000”, explicaMarta.

Em junho deste ano, a AEAARP fechoumais duas importantes parcerias, que be-

neficiarãoprofissionais e

estudantes. Uma é coma Associação Brasileira de

Pavimentação (ABPv), e a outra,com a Associação Brasileira de Enge-

nharia Sanitária e Ambiental (ABES)O convênio com a ABPv tem a finalida-

de de promover cursos na área de pavi-mentação em Ribeirão Preto. “Com esteconvênio, pretendemos interiorizar o en-sino na área de pavimentos, passando aosprofissionais conhecimentos tecnoló-gicos em infra-estrutura de transportes.Vamos implantar cursos em Ribeirão Pre-to para disseminar as técnicas da enge-nharia de pavimentação”, explica o presi-dente da entidade, Eduardo Alberto Ricci.

O convênio firmado com a ABES é paraa realização de cursos e seminários nasáreas de engenharia sanitária e ambientalem Ribeirão Preto. “Oferecemos cursos emSão Paulo e, agora, também em RibeirãoPreto, objetivando a interiorização dosconhecimentos, a integração dos interes-ses das duas associações e a melhoria dasquestões sanitárias e ambientais. Tambémdesenvolveremos seminários, palestras,workshops e a implantação da bibliotecatécnica", afirma o presidente da ABES –seção São Paulo, Lineu Andrade deAlmeida.

O Instituto Nacional de Cursos(Incursos) é outro parceiro da AEAARP,responsável pela aplicação de vários pro-gramas voltados aos profissionais daAssociação, tais como pós-graduação emAuditoria Ambiental, Perícia Ambiental eProjetos Luminotécnicos.

CONVÊNIOS

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7Revista Painel

Um breve começo

ÉTICA

Seguindo um raciocínio óbvio, ini-ciaria este artigo com a definiçãoda palavra ética. Entretanto, nos-

so companheiro Aurélio não estava tãopróximo como deveria. À mão, apenas oDicionário Júnior da Língua Portugue-sa, de Geraldo Matos, Editora FTD, edi-ção 1996, que, infelizmente, não a defi-ne. Mas deveria constar, curiosa e exa-tamente, entre duas que lá estão: eternoe etimologia. Ela, que deveria ser eter-na, não estando presente nele tambémnão tem seu passado estudado. Quan-to ao seu futuro...quem sabe?

Intrigado, ao folheá-lo, notei assina-lada, à caneta, em uma de suas páginas,a inscrição “7ª série A”. O dicionário in-dicado pela escola para tal etapa nãocontinha a definição de ética. Bom, des-conheço o momento certo para ministrá-la, como educador que não sou; porém,como pai, sei que desde sempre.

Alguns fatores influenciam a forma-ção do indivíduo, como a educação re-cebida dos pais e na escola, o meio deconvivência, a inteligência (nata ou ad-quirida) em suas mais variadas ecomercializadas tipologias, dentre ou-tros. Eles compõem o que o nosso Au-rélio, agora também à mão, define comosendo a palavra moral: “o conjunto deregras de conduta consideradas comoválidas”.

Para os que hoje beiram os 50 anos, adisciplina Educação Moral foi ministra-da até a 4ª série do ensino fundamental.Já na 6ª, ela foi substituída por Educa-ção Moral e Cívica, reforçada na 2ª sériedo ensino médio. Finalmente, no cursode engenharia, ela se transformou emCiências Humanas e Sociais.

Foi pouco, creio eu; mas alguém com-partilha desse sentimento comigo. Ago-ra, serão obrigatórias, no ensino médio,as disciplinas de Filosofia e Sociologia,

por recente decisão unânime do Conse-lho Nacional de Educação.

Fui questionado por minha filha quan-to à obrigatoriedade de ela cursar algu-mas disciplinas que não gosta, nem temafinidade. Calculo, eu lhe disse, que nãome recordo nem de 0,001% do que mefoi ensinado, isto é, dito em sala de aula.A escola, prossegui, não é somente umlocal para aprender o que nos é ensina-do pelos professores. Lá, entre outrascoisas, interagindo com outros seres,aprendemos a pensar e a raciocinar. Cri-ando novas conexões em nossos cére-bros, desenvolvemos o bom senso e opensamento crítico e criativo. Enfim, látornamo-nos pessoas melhores, melho-res do que éramos.

Nossa personalidade, afirmada pelasassociações que ocorrem em nosso cé-rebro e decorrentes de nossas observa-ções e percepções do meio em que vi-vemos, exterioriza nossa moral. Nossavida e nossa realidade são afetadas emodificadas pelos nossos pensamentos,que se traduzem em ações.

A ética profissional resume-se na prá-tica moral do indivíduo no exercício dasua profissão. Seus fundamentos, con-dutas, direitos e deveres correlatos es-tão enunciados no Código de Ética Pro-fissional da Engenharia, da Arquitetu-ra, da Agronomia, da Geologia, da Geo-grafia e da Meteorologia, adotado pelaResolução nº 1.002, de 26/11/2002, doConfea (http://www.confea.org.br/normativos/).

Como diz Dalmo de Abreu Dallari, “A Éti-ca ou é praticada ou não existe”.

André Saretta Zanferdini

Diretor de Promoção da Ética deExercício Profissional

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ARTIGO

AEAARP8

A visão americana de operações é, atualmente, mais amplamente defi- nida pelo termo Facility Mana-

gement, que, segundo a InternationalFacility Management Association(IFMA), como o próprio termo diz, abran-ge todas as facilidades e recursos de su-porte ao funcionamento de um empreen-dimento, tanto para garantir aoperabilidade, quanto paraincrementá-la continuamente.

Ou seja:“Facility Management é a práti-

ca de coordenar o espaço físicocom as pessoas e o trabalho naorganização. Ele integra os princí-pios de administração de empre-sas, arquitetura e comportamen-to, além das ciências da engenha-ria.

As organizações se deram con-ta de que manter um empreendi-mento (facility) bem gerenciado ealtamente eficiente é um fator crí-tico para o sucesso. Novastecnologias, consciênciaambiental e preocupação com asaúde também têm tido um impac-to majoritário na importância e ne-cessidade de profissionais defacility nas organizações.

Os profissionais de facility de-vem estar equipados com umaquantidade enorme de conheci-mentos e possuir habilidade de li-dar e resolver uma multiplicidadede problemas e desafios comple-xos. O International FacilityManagement Association(IFMA), a associação profissionalde gestores de facility ou facilitymanagers, agrupou essas responsabilida-des em algumas áreas funcionais princi-pais:● Planejamento patrimonial orçamentário

anual e de longo prazo;● Avaliação de compra e venda de imó-

veis;● Especificações de serviços, instalações

e gerenciamento de espaços;

a viabilizar os recursos para que esta pos-sa produzir, focada em sua CoreCompetence (competência central). O ter-mo Facility Management está diretamenteligado ao mercado imobiliário e, portanto,empregado para definir toda a abrangênciada operação de empreendimentos imobili-ários. Abrange tanto atividades degerenciamento de projetos, quanto degerenciamento da rotina, como, por exem-

Operações em empreendimentoscomerciaisFacility Management � Análise Estratégica

Subestação de transformação rebaixadora de energia elétrica de 88KV (88 mil volts) para 3,8 KV (3.800volts): entrada de energia para um empreendimento comercial de grande porte, no qual os valores deKWh são mais baratos em relação aos valores de baixa tensão (220/380 volts), comumente usados eminstalações comerciais de rua individuais

● Planejamento e projeto arquitetônico ede engenharia;

● Novas construções e/ou reformas;● Gerenciamento de manutenção e outras

operações;● Integração de telecomunicações, segu-

rança e serviços gerais administrativos.Com tão variadas responsabilidades, o dia

de trabalho do facility manager é tudo, menosrotineiro. Tradicionalmente, gerenciar um em-preendimento estava somente associado atarefas de manutenção. Hoje, um vasto lequede responsabilidades vem associado com aprofissão de facility manager, abrindo oportu-nidades para profissionais ambiciosos queestão procurando por mudanças em suas car-reiras.

Facility managers têm testemunhado um

crescimento nas suas responsabilidadesem prover um local de trabalho seguro eeficaz aos funcionários. Por exemplo,facility managers passaram a implantarprogramas para a melhoria da qualidadedo ar nas edificações. A escalada da vio-lência em locais de trabalho ultimou osfacility managers a incrementar medidasde segurança nas edificações. (...)”

Complementando, é a prestação de ser-viços de apoio interno à empresa, visando

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9Revista Painel

plo: retrofitting (reforma de edificações commudança de uso ou profunda atualizaçãotecnológica de sistemas prediais) ehousekeeping (conservação diária e servi-ços gerais), respectivamente.

Limpeza e PaisagismoDa primeira impressão que os consu-

midores têm ao chegar ao empreendimen-to até quando se vão, devem sentir que éum lugar agradável e convidativo para sevisitar. É fundamentalmente importantemantê-lo bem cuidado, limpo e atraente.● Banheiros impecavelmente limpos; lixo

no estacionamento, plantas deteriora-das e sujeira pelo chão desencorajamos consumidores;

● Manutenção dos equipamentos e doimóvel;

● Um empreendimento bem conservadodiminui seus custos operacionais, ge-rando um impacto direto no fluxo decaixa e nos lucros. Por exemplo:1. Grandes reparos, como uma nova tor-

re de refrigeração, poderão ser pre-vistos e orçados. A redução no nú-

mero de reparos imprevistos acarretacustos menores.

2. Manutenção regular significa vidaútil longa para o imóvel e equipamen-tos, o que reduz as despesas.

3. Atenção constante à manutenção doimóvel reduz riscos para os clientes efreqüentadores. Não ocorrendo aci-dentes que gerem reclamações e pro-cessos de indenização, o custo dasapólices dos diversos seguros,consequentemente, diminui.

Segurança e ProteçãoA segurança é normalmente exercida por

funcionários próprios ou terceirizados, pormeio de contratos com empresas de pres-tação de serviços. Um agente de seguran-ça bem treinado transmite uma sensaçãode proteção tanto para os clientes, quantopara os freqüentadores.

O agente de segurança que presta atençãonos freqüentadores e nas condições do imó-vel também contribui para a redução deescorregões, quedas e outros acidentes.

Complementando a abrangente, porémsucinta definição clássica acima exposta,

acrescenta-se a ampliação proposta pelaprópria definição de Facility Managementapresentada na introdução. Isto equivalea dizer que a função de operações está seampliando e aprimorando, acompanhan-do o próprio ritmo de evolução da indús-tria imobiliária, em atividades como:● Apoio logístico terrestre, aéreo e aquá-

tico para transporte de mercadorias, va-lores e pessoas;

● Gerenciamento de teleportos para re-des de telecomunicações;

● Autogeração e co-geração de energia,por meio de fontes alternativas;

● Gerenciamento total de resíduos;● Prestação de serviços gerais ampliados,

abrangendo operação de todos os equi-pamentos de transporte dos complexos(elevadores, monta-cargas, monorails,vans, embarcações, etc.), serviços demanobristas, recepcionistas, call center,copa, reprografia, etc.

Engenharia de ManutençãoA área de engenharia tem como finali-

dade a ordenação de dados e informaçõesessenciais para a manutenção, facilitan-

Pronto-Atendimento tem como objetivo prestar atendimento em casos emergenciais que possuem caráter crítico e de risco.Mesmo assim, cerca 70% das ocorrências não correspondem a este fim. Muitos procuram o

Pronto-Atendimento para emissão de atestadosmédicos, solução de doenças crônicas ou de baixa gravidade, ouvir uma segundaopinião médica ou até para a troca de receitas, atrapalhando a dinâmica de atendimento dos que realmente necessitam desse cuidadomédico.

Riscos da utilização inadequada:

. Impossibilidade de seguimento clínicoOs clientes ficam impossibilitados de seguimento clínico, ou seja, as escalas dosmédicos plantonistas doPronto Atendimento sãoextremamente variáveis, por isso não podem agendar retornomédico e prosseguir no acompanhamento do caso.

. Pouca agilidade no atendimentoAagilidade noatendimento é afetada, umavez que, casosmais graves quedevem receber o atendimento noP.A., podemdeixarde ser atendidos prontamente, por conta de casos que poderiam passar por consultas agendadas em consultóriosespecializados.

. Especificidade comprometidaQuando o cliente é avaliado por ummédico especialista no seu caso, as chances de se conquistar sucesso terapêuticoaumentam consideravelmente. Noentanto, muitos comprometem o próprio atendimento, porque optam por umaavaliação geral no Pronto-Atendimento, dificultando a resolução do caso.

Pronto-Atendimento deve ser usadosomente para casos emergenciais

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AEAARP10

ARTIGO

do e intensificando a qualidade dos ser-viços a serem aplicados no empreendi-mento, bem como todas as rotinas de ma-nutenção preventiva, corretiva e preditivaaliadas a um sistema de controle técnicoe administrativo.

A área de engenharia cuida da manu-tenção vital das condições para criar umambiente agradável e convidativo ao cli-ente, beneficiar o relacionamento entrelocador e locatário, diminuir o risco deacidentes e propiciar eficiência em todosos sistemas prediais.

Essas condições são criadas pela con-servação, conserto e substituição de ins-talações físicas do empreendimento.

Como pode ser verificado, a grande maioriadas ciências da engenharia e arquitetura éabrangida pelas atividades operacionais: ar-quitetura, urbanismo, comunicação visual, elé-trica, eletrônica, informática, telecomunica-ções, química, mecânica, engenhariaambiental, estrutural, viária, planejamento,qualidade, engenharia de segurança e me-dicina do trabalho, hidráulica, etc. É a eta-pa de funcionamento da edificação, colo-cando à prova os conhecimentos técnicosdas artes e ciências exatas.

SegurançaA segurança patrimonial é um capítulo

à parte, pois, dadas as distinções técni-cas e operacionais, o empreendimentotorna-se um ambiente no qual as pessoasfreqüentam, tendo em mente que vão en-contrar segurança, conforto e limpeza.Devido a essas peculiaridades, o corpode segurança deve ser formado por pro-fissionais com bom nível intelectual e pre-paro técnico suficiente para lidar com asmais diversas situações, devendo preva-lecer sempre a razão e o bom senso.

Dentro destes moldes, a segurançadeve impor-se pela presença, aliada ameios eletrônicos e com caráter eminen-temente preventivo e informativo, ou seja,“a segurança deve detectar o eventodelituoso antes que ele seja concluído”,a fim de que possa impedi-lo ou inibi-lo,sem que a harmonia e a tranqüilidade in-terna sejam perturbadas. Assim, as atri-buições da segurança estão em constan-te evolução. A atribuição básica da segu-rança é atuar em tempo integral nas áreascomuns e de circulação, assegurando aproteção do patrimônio, a integridade fí-sica do público interno e externo e a pre-venção e combate a incêndios.

A configuração funcional arquitetônicade uma edificação é um fator determinante

na complexidade operacional desse em-preendimento, afetando, permanentemen-te, a eficiência, a performance e o custooperacional de todos os sistemas predi-ais, principalmente a segurança.

Conservação e LimpezaA área de conservação e limpeza, assim

como as áreas de engenharia e segurança,deve dispor de elementos cientes de quesuas atribuições contribuem para a higie-ne e assepsia geral do empreendimento e obem-estar do público, lojistas e funcionári-os, para a perfeita conservação das áreascomuns, paisagismo e sanitários.

A operação de conservação e limpezaconta com recursos que visam ao aprimo-ramento contínuo da produtividade, pormeio de mecanização, desenvolvimento deprodutos de limpeza altamente eficientes econtroles de produção. “Os 310 Temposde Limpeza”, da Associação Internacionalde Produtos Sanitários, é um dos princi-pais resultados do esforço da indústria delimpeza em fornecer padrões de tempo delimpeza médios, coletados junto aos seusassociados, ao longo dos anos. Esse tra-balho fornece um conjunto de tempos delimpeza médios para a maioria das funçõesde limpeza. O tempo de limpeza médio é otempo normal que um elemento qualifica-do, trabalhando em ritmo confortável, levapara concluir uma operação tendo seguidoum método determinado.

Todos os tempos estão baseados nasseguintes condições externas:● Cada indivíduo precisa ter materiais,

produtos e equipamentos suficientespara executar o trabalho;

● As pessoas precisam ser adequadamen-te treinadas para realizar as tarefas comos materiais e produtos disponíveis;

● Todos os indivíduos precisam mostrarcapacidade de seguir o padrão utilizan-do os produtos existentes;

● Os indivíduos precisam saber que há umaexpectativa específica no tocante a tempo;

● Os indivíduos serão periodicamente avalia-dos visando à observação constante dospadrões de tempos de limpeza.Dentro da área da limpeza e conserva-

ção, destaca-se o Gerenciamento Total deResíduos, que é a ação integrada de tra-tamento de todos os resíduos gerados noempreendimento, visando à redução dedesperdícios, reutilização, reciclagem eotimização de recursos.

ConclusãoÉ importante destacar que a área de

operações, normalmente, é a responsávelpelo relacionamento com as empresaspúblicas: prefeitura, órgãos de fiscaliza-ção, planejamento, obras, sistema viárioe finanças municipais, polícia, corpo debombeiros, empresas concessionárias deserviços públicos, etc.

Com a crescente multiplicação de forma-tos e classificações de empreendimentosem temáticos, especializados, complexosmultiuso, aliada à pressão por diversifica-ção de operações da própria atividade, atendência é a de multiplicar a demanda porserviços operacionais, gerenciados de ma-neira integrada e sinérgica.

Uma definição da missão da área deoperações pode ser: “prestar o melhorserviço possível com o menor custo, vi-sando a garantir a funcionalidade e efici-ência de todos os sistemas e funções pre-diais de um empreendimento”.

Uma definição de visão poderia ser: “bus-car as melhores práticas gerenciais, perse-guindo a eficácia da melhoria contínua, vi-sando a otimizar recursos e agregar valorao patrimônio, por meio da atualização desua funcionalidade e do aprimoramento doconforto do empreendimento.”

Não há dúvida de que o Plano Diretorde um empreendimento e a sua conse-qüente configuração arquitetônica irãoafetar definitivamente a sua complexida-de operacional. Aliás, esse é um tema bas-tante importante e polêmico, que merece,por si só, um estudo aprofundado, postoque muitos dos problemas e custosoperacionais enfrentados por um empre-endimento ao longo de sua existênciapodem e devem ser avaliados na sua eta-pa de planejamento e projeto.

Fonte da parte destacada entre aspas: ISCS -Internacional Council of Shopping Center

Victor Klisys Junior

Engenheiro eletricista e de produção

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CREA-SP

Anotação de ResponsabilidadeTécnica � ART

11111..... A Anotação de Responsabilidade Técnica – ART– foi instituída pela Lei Federal nº 6.496/77, e o Confeabaixou a resolução nº 425/98.

22222..... De acordo com a Lei 6.496/77, artigo 1º, "todocontrato escrito ou verbal, para a execução de obrasou prestação de quaisquer serviços profissionais

referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomiafica sujeito à Anotação de Responsabilidade Técnica(ART)".

33333..... Pela resolução nº 425/98, do Confea, artigo 3º"nenhuma obra ou serviço poderá ter início sem acompetente Anotação de Responsabilidade Téc-

nica, nos termos desta resolução"; sendo assim, infor-mamos que o recolhimento de ART (s) referente (s) à (s)obra (s)/serviço (s) deverá (ão) ser efetuado (s) no perí-odo compreendido entre a data do contrato e a do inícioda execução.

44444..... A ART define, para os efeitos legais, os respon-sáveis técnicos pelos serviços, portanto, exija asARTs dos serviços complementares (projetos elé-

trico, estrutural, de estrutura metálica, pára-raios, ar con-dicionado, elevador, paisagismo e outros) e material téc-nico (concreto usinado, laje, etc.)

55555..... A ART só é válida com a quitação, que deverá serefetuada entre a data do contrato e o início dos tra-balhos.

66666..... O profissional deverá registrar na ART os servi-ços compatíveis com suas atribuições, sob pena denulidade da ART e autuação por exorbitância.

77777..... A ART também será considerada nula quandohouver inexatidão de qualquer dado ou a caracte-rização do exercício ilegal da profissão.

88888..... As atividades técnicas são imprescindíveis naART e estão disponíveis no site www.creasp.org.br,link: Informações/ Tabelas/Tabela Preenchimento

de ART (vá até o final da página)/próxima/campo 26.Apresentamos algumas definições, conforme a resolu-ção nº 262/79:Parágrafo único - Para efeito de interpretação destaresolução, conceituam-se:

CONDUZIR - Significa fazer executar por terceiros oque foi determinado por si ou por outros.

DIRIGIR - Significa determinar, comandar e essenci-almente decidir. Quem é levado a escolher entre op-ções, quem é obrigado a tomar decisões, quem deveescolher o processo construtivo e especificar materi-ais em uma edificação está apto a dirigir.

EXECUTAR - Significa realizar, isto é, materializar oque é decidido por si ou por outros.

FISCALIZAR - Significa examinar a correção entre oproposto e o executado.

PROJETAR - Significa buscar e formular, por meiodos princípios técnicos e científicos, a solução de umproblema, ou meio de consecução de um objetivo oumeta, adequando aos recursos econômicos disponí-veis as alternativas que conduzem à viabilidade dadecisão.

99999..... O profissional deverá estar em dia com o Conse-lho para recolher a ART no site www.creasp.org.br,link Serviços on-line.

00000..... Deixe uma cópia da ART na obra ou serviço. Vocêestará colaborando para aumentar a eficiência dafiscalização.

11111..... Após o término da obra ou serviço ou rescisãocontratual, solicite a baixa da ART.

1111111111

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ENGENHARIA FLORESTAL

A APAEF (Associação Paulista de En-genheiros Florestais), em comemo- ração ao dia destes profissionais -

12 de julho, doou 600 mudas de árvores àprefeitura do campus Luiz de Queiróz(PCLQ), a serem implantadas na Casa doEstudante e na Mata Ciliar da ESALQ, emPiracicaba.

Durante a cerimônia de entrega dasmudas, que ocorreu em 13 de julho, naCasa do Estudante Universitário daESALQ, estiveram presentes o prefeito docampus, engenheiro florestal Prof. Dr.José Otávio Brito; a presidente da APAEF,engenheira florestal Evandra BussoloBarbin; o vice-diretor da ESALQ, Prof. Dr.Raul Machado Neto; o engenheiro civilCarlos Consolmagno, representando oCrea-SP; o engenheiro florestal DécioHungria Lobo, representado a CâmaraFlorestal; o engenheiro agrônomo Prof.Dr. Décio Barbin, representando os pro-fessores da ESALQ; o diretor da Univer-sidade Metodista de Piracicaba (Unimep),Dr Gustavo Alvim; além de estudantes daESALQ, representantes de empresas lo-

Comemoração do Dia doengenheiro florestal

AEAARP12

Faixa pela valorização do engenheiro florestal

Prof. Decio Barbin (ESALQ), Prof. Raul Machado Neto (vice-diretor da ESALQ), engº. ftal.José Otávio Brito (prefeito do CLQ), engº. ftal. Decio H. Lobo (CF), Carlos Consolmagno(Crea-SP), engª ftal Evandra B. Barbin (presidente da APAEF)

O Dr. Gustavo Alvim (diretor da Unimep) e oProf Dr. Raul Machado Neto (vice-diretor daESALQ) procederam o plantio de muda

Fotos: Divulgação

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13Revista Painel

cais e funcionários da PCLQ.Após breve discurso proferido pelas

autoridades presentes, no qual foi inten-samente ressaltada a importância do en-genheiro florestal frente à proteção epreservação do meio ambiente sustentá-vel, houve o plantio simbólico de mudas.

Este foi apenas o início de uma parceriaentre a ESALQ e a APAEF. “Nossa inten-ção, além do apoio à recuperaçãoambiental do campus Luiz de Queiróz, édespertar a atenção da comunidade paraa importância deste profissional e, princi-palmente, a valorização do engenheiro flo-restal.

Evandra Bussolo Barbin

Presidente da APAEF

Autoridades e representantes da prefeitura do campus Luiz de Queiróz

O prefeito do campus eng ftal Brito e a presidente da APAEF, engftal Evandra, realizaram o plantio de muda

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AEAARP14

FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL

Dá para fazer uma plantinha aíDoutor! Quantas vezes, naminha profissão, fui obriga-

do a conviver com esta cômica –senão ridícula – situação de escla-recer ao leigo que quem faz ”planti-nha” é engenheiro agrônomo, e oque engenheiro civil ou arquitetorealmente fazem é projeto de arqui-tetura ou de construção, e nuncauma ”plantinha”. Muito se tem fa-lado ultimamente sobre a importân-cia da contratação do projeto naexecução de obras particulares. Éque ele constitui a base para a defi-nição dos complementares (estru-tural, hidrossanitário, elétrico, etc)e determina os planos gerais danova edificação ou de suas modifi-cações.

Pequenas e grandes reformas,construção de residências e prédi-os, adaptação do escritório ou lo-jas comerciais para novas deman-das, seja de espaço físico, funcio-nários ou equipamentos, devem,necessariamente, ser planejadas eacompanhadas por profissional ha-bilitado legalmente e com experiên-cia comprovada.

É fato consumado que a contratação deum profissional habilitado para o desen-volvimento dos projetos, detalhamento,especificação e planejamento reduzem sig-nificativamente os custos envolvidos emtodas as etapas da obra. Errar, e corrigir nopapel, custa infinitamente menos do quefazer o mesmo na obra ou, pior, ver a eco-nomia de décadas se reverter na famosafrase “não vai poder ser feito do jeito que osenhor queria”.

Obviamente que há maus profissionais,como em todas as profissões. Cabe a to-dos nós, por meio das associações declasse e Conselhos, denunciar a práticade mau uso da profissão, e isto cada vezmais está acontecendo, inclusive com acassação dos famosos “canetinhas” oudos emprestadores de nomes.

Devemos também coibir, enfaticamente,

Contrate um profissionalresponsável

A importância da contratação de profissionais realmente competentes para fazer projetos

o livre exercício de “projetistas” sem ne-nhuma formação, que enganam o consu-midor, fazendo-se passar por profissionais.É caso de grave desrespeito às leis queregulamentam as profissões no Brasil, ecabe a ação da Polícia Federal para o crimeclassificado como falsidade ideológica.

As pessoas que nunca tiveram a opor-tunidade de contratar um profissional daárea tecnológica têm a imagem de que acontratação de um arquiteto ou engenhei-ro é cara; mas, os que fazem, com certeza,acabam concluindo que é algo obrigató-rio, e não apenas pelo caráter legal do ter-mo construir, mas legal mesmo no senti-do amplo da palavra, pois a economia, aocontratar este profissional, é palpável aofinal da obra.

Outras pessoas, no entanto, acham queaquele primo da mulher que mora distan-te, ou mesmo o tio legal, irá fazer um pro-jeto adequado ao que queríamos, e o em-

preiteiro faz-tudo irá colocar tudono seu devido lugar, no tempo cer-to. E o que é melhor, a obra nãocairá e será “quase” perfeita! Comum pouco de figas, muita reza bra-va, uma boa dose de paciência,assim espero, toc, toc, toc...

É óbvio que a qualidade do pro-duto que será ofertado ao consu-midor cai vertiginosamente. E nofinal paga-se barato ao profissio-nal para fazer um anteprojeto dearquitetura (para aprovação em ar-quitetura somente), que apenasisto não é um bom instrumento paraa correta execução da obra.

Estatísticas e estudos dosSinduscons (Sindicato da Indús-tria da Construção Civil) apontamque aproximadamente 60% dosproblemas existentes nas obrassão culpa dos projetos. Claro! Afi-nal, o primo, ou o vizinho do vizi-nho, ou o fiscal da prefeitura quequebra o galho, ou ainda o atenci-oso atravessador, com certeza, nãofarão o milagre que estão prome-tendo. Mas a obra é sua, o direitode errar também é seu, como tam-

bém é seu o consolo de pagar por algofalho, com eternos problemas ou que nãoatende às suas expectativas.

Depois de contratar o projeto e não a“plantinha”, ainda falta o profissional queirá acompanhar o andamento e a boa exe-cução da obra, afinal, se 60% dos proble-mas existentes são culpa dos projetos,os outros 40% são culpa da falta de acom-panhamento destes mesmos projetos. Epodem fazer as contas, porque 100% das obrastêm ou vão ter problemas, uns menores, ou-tros maiores e alguns insolúveis sob o pontode vista legal. Imaginem se não contratarmosprofissionais capacitados.

Afinal,...”a vida não é para principian-tes” (Luís Fernando Veríssimo).

Artigo originalmente publicado pela AREA(Associação Regional de Engenharia, Arquite-tura e Agronomia) de Avaré

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ENGENHARIA ELÉTRICA

A atualização da Norma Regula-mentadora n° 10 – Segurança emInstalações e Serviços em Eletrici-

dade, estabelecida pela Portaria n° 598,de 7/12/2004, do Ministério do Trabalhoe Emprego (MTE), foi publicada no Diá-rio Oficial da União em 8/12/2004 e alte-rou a redação anterior da NormaRegulamentadora n° 10, aprovada pelaPortaria n° 3.214, de 1978. Esta norma dis-põe sobre as diretrizes básicas paraimplementação de medidas de controle esistemas preventivos, destinados a ga-rantir a segurança e a saúde dos trabalha-dores, que, direta ou indiretamente,interajam em instalações elétricas e servi-ços com eletricidade nos seus mais diver-sos usos e aplicações e quaisquer traba-lhos realizados nas suas proximidades.

Sensível às necessidades e à gravida-de da situação de segurança e saúde exis-tentes nas atividades com energia elétri-ca e, principalmente, em atendimento àdemanda e anseios dos trabalhadores eda sociedade, o Ministério do Trabalho eEmprego promoveu a atualização destanorma, que versa sobre o assunto de suaresponsabilidade, alinhando-a a moder-nos conceitos de segurança e saúde eminstalações e serviços com eletricidade.

Esta atualização foi uma resposta à ne-cessidade de controle de riscos envolven-do eletricidade, insumo indispensável àmaioria dos processos industriais e à vidamoderna, não podendo, via de regra, sereliminada ou substituída por outra moda-lidade de energia.

Esta NR se aplica às fases de geração,transmissão, distribuição e consumo, in-cluindo as etapas de projeto, construção,montagem, operação, manutenção dasinstalações elétricas e quaisquer traba-lhos realizados nas suas proximidades,observando-se as normas técnicas brasi-leiras (NBR) oficiais estabelecidas pelosórgãos competentes e, na ausência ouomissão destas, as normas internacionaiscabíveis.

As empresas estão obrigadas a treinare certificar todos os funcionários que

interajam direta ou indiretamente com ele-tricidade e manter esquemas unifilaresatualizados das instalações elétricas dosseus estabelecimentos com asespecificações do sistema de aterramento,sistema de proteção contra descargas at-mosféricas (SPDA) e demais equipamen-tos e dispositivos de proteção.

Os estabelecimentos com carga insta-lada superior a 75 kw devem constituir emanter o Prontuário das Instalações Elé-tricas atualizado em suas dependências.

O prazo de implantação da NR 10 nas em-presas é de dois anos a contar de dezembrode 2004. A maioria dos itens contidos na nor-ma já teve o prazo expirado, lembrando queNR é lei, e lei tem de ser cumprida.

A pena para o descumprimento de umanorma varia de multa a embargo ou interdi-ção. A pena mais comum aplicada numafiscalização inicial do MTE é multa, aplica-da em Ufir, proporcionalmente ao numero

Importância do implante da NormaRegulamentadora NR 10 nas empresase para o trabalhador

de funcionários registrados por CNPJ.Com a publicação da Portaria 126, o

MTE dá condições para que se inicie afiscalização do cumprimento da nova NR10. Isso fará com que as empresas agilizemseu processo de adequação à norma, ga-rantindo, desta forma, o direito constitu-cional de redução de risco inerente ao tra-balho para os profissionais e menos pes-soas acidentadas por este insumo de gran-de importância em nossas vidas, porémde risco invisível aos nossos olhos, queé a eletricidade.

Colocamos nosso e-mail à disposiçãopara esclarecimento de dúvidas e obten-ção de mais informações sobre o as-sunto NR 10.

Eliton Ronaldo Geroldo

Engenheiro eletricista e [email protected]

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AEAARP16

NOTASMEIO AMBIENTE

A Comissão de Meio Ambiente e Desen-volvimento Sustentável está em processo devotação do Projeto de Lei 6884/06, da Co-missão Parlamentar de Inquérito (CPI) daBiopirataria, que aumenta as penas previs-tas na Lei de Crimes Ambientais (9605/98),modificando, em alguns casos, a pena dedetenção (cumprida em regime semi-abertoou aberto) para a de reclusão (cumprida,inicialmente, em regime fechado). O projetoserá analisado pelas comissões de MeioAmbiente e Desenvolvimento Sustentável;de Constituição e Justiça e de Cidadania.Posteriormente, será votado em Plenário.

Pelo projeto, quem danificar florestas, ve-getação fixadora de dunas ou protetora demangues será punido com um a três anosde reclusão e multa. Atualmente, esse infra-tor está sujeito à detenção de três meses aum ano, além de pagamento de multa.

Essa punição também será aplicada aquem adquirir madeira, lenha, carvão e ou-tros produtos de origem vegetal para finscomerciais ou industriais sem exigir a exibi-ção de licença do vendedor ou sem portar odocumento que deve acompanhar o produ-to até o seu beneficiamento. A mesma penaserá válida para quem vender, transportarou guardar produtos de origem vegetal semlicença válida para o tempo da viagem oudo armazenamento.

A pena de reclusão dificultará a possibili-dade para obter liberdade provisória, e amudança também permitirá à polícia reali-zar interceptações telefônicas para investi-gar esses crimes. Ao que pese a nossadiscordância, considerando exageradas taismedidas para delitos ambientais. Tal proje-to demonstra a tendência ao endurecimen-to no tratamento da questão penal ambientale a importância da observância da legisla-ção ambiental por parte dos empreendedo-res para evitar constrangimentos e desgas-tes de um processo penal.

Wilson deAndrade SantosEngenheiro Agrônomo

Ana Lucia Bataglion Mori engenheira de alimentos

José Carlos Ismael Righi engenheiro agrônomo

Nelson Mori Neto engenheiro de materiais

Adriana Quites Arantes estudante de arquitetura e urbanismo

Matheus Anelli Rodrigues estudante de arquitetura e urbanismo

Guilherme Zoratti de Miranda estudante de engenharia civil

Novos associados

Sociedade Hípica de Ribeirão PretoA Sociedade Hípica de Ribeirão Preto, com base na mudança de seu

estatuto social, criou a figura do “sócio pessoa jurídica”, que permiteao clube firmar convênios com empresas.

Com isso, a diretoria do clube está oferecendo este benefício aosassociados da AEAARP, que pagarão uma mensalidade bem abaixo dovalor de mercado,q eu hoje está em R$ 130, mais R$ 15 por dependente.

A proposta é a seguinte:> de 200 pessoas: mensalidade R$ 80> de 400 pessoas: mensalidade R$ 40> de 800 pessoas: mensalidade R$ 20> de 1.600 pessoas: mensalidade R$ 10Este valor inclui sócios titular e dependentes. O clube possui sede e

salão sociais, lanchonete, restaurante, salão de jogos, seis quadras detênis de saibro, duas piscinas grandes e uma infantil, toboágua, parquinho,campo de futebol oficial, quadra poliesportiva, sauna, complexo hípicocom pista de grama e areia, campo de pólo e escolinha de hipismo.

Os interessados ema aderir a este convênio devem entrar em contatocom a AEAARP, pelo telefone 2102-1718.

AniversariantesA relação completa do aniversário de

todos os associados está no site daAEAARP. Não deixe de acessá-lo.

Em 4 de julho, a AEAARP organizouuma palestra sobre as experiências de ela-boração de Planos Diretores, levando-seem consideração as condições impostaspelo Estatuto das Cidades. Ospalestrantes foram o vice-presidente do

Secovi (Sindicato da Habitação), o enge-nheiro civil Cláudio Bernardes, e o ex-secretário de Habitação do Estado de SãoPaulo Lair Kraenbul. Ambos participaramda discussão do Plano Diretor de SãoPaulo. Bernardes também é autor do livro

Plano Diretor Estratégico,Lei de Zoneamento e a Ativi-dade Imobiliária em SãoPaulo.

A discussão focou os ins-trumentos urbanísticos insti-tuídos pelo Estatuto das Ci-dades, como a outorga one-rosa do direito de construir eas operações urbanas (situa-ções específicas nas quais omunicípio cria condições paragerar negócios imobiliários apartir de alterações no poten-cial construtivo). Este livropode ser adquirido na biblio-teca do Secovi, pelo [email protected] focou osinstrumentosurbanísticosinstituídospelo

EstatutodasCidades

Plano Diretor

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17Revista Painel

Cursos de pós-graduaçãopodem ser financiados pela

CaixaA Caixa Econômica Federal lançou o

financiamento para cursos de pós-gra-duação, linha de crédito voltada paracursos lato sensu e stricto sensu. A mo-dalidade prevê o financiamento integraldo curso, que pode chegar a R$ 30 mil,com taxa de juros de 2,35% ao mês.

Com essa modalidade de crédito, o es-tudante pode se beneficiar ou negociarpossíveis descontos ou bolsa junto àsinstituições de ensino superior, já quepagam à vista o valor total do curso, eainda dispor de um período maior de fi-nanciamento do que aquele oferecidopelas instituições, que normalmente é de18 meses, equivalente ao período do cur-so. Pela Caixa, o estudante tem até 36meses para quitar o financiamento.

Já as instituições de ensino têm comobenefício a eliminação da inadimplência,além de reduzir despesas administrativase financeiras, como boletos de cobrança,tarifas bancárias, entre outros. O valorrecebido antecipadamente incrementa ocapital de giro da empresa e possibilitamaior possibilidade de ganhos financei-ros. Já estão sendo realizados convêni-os de parceria entre a Caixa e as institui-ções de ensino superior, que poderão pro-piciar ainda mais vantagens aos interes-sados em cursar pós-graduação e às pró-prias faculdades.

Para solicitar o crédito basta se dirigir auma das 2.372 agências da Caixa espalha-das pelo país, com documentos de identifi-cação, comprovantes de rendimento e ma-trícula. O banco ainda exige ainda que ainstituição de ensino seja reconhecida peloMinistério da Educação.

A expectativa da Caixa é beneficiar,principalmente, pessoas que até entãonão tinham condições de investir nacapacitação profissional e que, por meioda nova modalidade de crédito, poderãorealizar o curso desejado para aprimoraros seus conhecimentos e aumentar suacompetitividade no mercado.

"O banco pretende oferecer créditocom prestações acessíveis e compatí-veis com a capacidade de pagamentodestas pessoas e, com isso, contribuirpara sua melhoria na capacitação laborale produtiva", explica o superintenden-te da Caixa na área de Empréstimos paraPessoa Física e Microfinanças, JoséHumberto de Lira.

AgendaCursos, palestras,seminários eeventos

5º Curso extensivo e avançado depaisagismoLocal: Sincovarp � Edifício Orlando Rodrigues.RuaLafaiete, 394,Centro,RibeirãoPretoPeríodo:12deagostoa16denovembrode2006(aulasaossábados,comturmasquinzenais,das8h30às12hedas13h30às17h)Cargahorária total:92horas/aulaCoordenação: Engenheiro agrônomo EmersonIossiApoio: AEAARPInformações:SolangeFecuri (16)2102-1700ouEmerson Iossi (16) 3967-5018 e (16) 9782-2012; www.aeaarp.org.br clicar emCursos),www.todafruta.com.br (clicar em eventos)ou [email protected]: Inscrição de R$ 180,00 + 5parcelas de R$ 180,00 para pagamentos emdia.

Almoço dos AgrônomosA AEAARP já está organizando a 30ª

edição do tradicional Almoço dos Agrô-nomos, que neste ano será em 21 de ou-tubro, no Posto de Sementes, em Ribei-rão Preto. Para isso, solicita, novamen-te, a indispensável participação dos tra-dicionais parceiros como patrocinado-res deste evento, que faz uma homena-gem ao Dia do Engenheiro Agrônomo(comemorado em 12 de outubro).

Com estas parcerias, o evento terá omesmo êxito das edições passadas. Naedição de 2005, cerca de 600 pessoas,entre profissionais e familiares, confra-ternizaram-se, trocaram experiências econversaram sobre a atividade agro-nômica no país.

FalecimentosA AEAARP lamenta o falecimento de

dois associados e se solidariza comseus familiares. O engenheiro agrôno-mo Tharcízio de Campos Almeida fale-ceu em 16 de junho, aos 70 anos; e oengenheiro civil Orivaldo Braga Júniormorreu em 25 de junho, aos 49 anos.

CondemaO engenheiro e conselheiro suplente

do Condema (Conselho Municipal deDefesa do Meio Ambiente) Luiz UmbertoMenegucci tem participado das reuni-ões ordinárias da entidade, representan-do a AEAARP. Dentre os assuntos abor-dados na 129ª reunião, realizada em 10de maio, destacaram-se o relatório de ava-liação das árvores da avenida 9 de Ju-lho, elaborado por um renomado peritoda Unesp, e a apresentação da propostada regional norte do Sinduscon/SP refe-rente à ocupação urbana para a zona les-te de Ribeirão Preto.

Na 130ª reunião, ocorrida em 14 dejunho, o destaque foi o relatório sobrea viabilidade ambiental, elaborado poruma comissão especial, sobre o as-sentamento na Fazenda da Barra.Menegucci mostrou-se contrário a estaidéia pelo fato de o local estar situadonos limites urbanos da cidade, haverperigo de a área ser transformada emocupação ilegal e porque o poder pú-blico não teria mecanismos para a pro-moção de benfeitorias por se tratar deárea sob administração do governo fe-deral.

As reuniões foram realizadas no Sin-dicato dos Servidores Públicos de Ri-beirão Preto.

AgradecimentosA AEAARP recebeu a doação de alguns

livros, oferecidos pelo técnico eminformática industrial Alex Slobodian Motta,o arquiteto Danilo Oliveira Vassimon e ElysaSilvia Campos Almeida. Estas publicaçõesvão enriquecer ainda mais o acervo da enti-dade, que se mostra grata pelas doações.

Homenageados do AnoA AEAARP está aceitando indicações de

currículos de profissionais para serem ho-menageados no final do ano. A exemplo dosanos anteriores, a entidade prestará umahomenagem a um engenheiro, um arquitetoe um agrônomo. O coquetel de premiaçãoserá em 14 de dezembro, na AEAARP, e otradicional jantar de confraternização entreprofissionais, familiares e amigos acontece-rá no dia seguinte, na sede social da Socie-dade Recreativa e de Esportes.

Apresentações doCoral Som Geométrico

08/07 Casamento em S. Sebastião Paraíso09/08 TheatroPedro II (EventoCultura emCanto)14/10 Casamento em Ribeirão Preto26/10 Semana da Música, em Sertãozinho

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AEAARP18

ÍNDICES

ESTATÍSTICADE JUNHO/2006SECRETARIADE INFRA-ESTRUTURADEPARTAMENTO

DEOBRASPARTICULARES RIBEIRÃOPRETO

TIPO DA CONSTRUÇÃO OBRAS LICENCIADAS ÁREA LICENCIADA

QUANTIDADE POR CATEGORIA

RESIDÊNCIA TÉRREA 70 6.435,05CASA PRÓPRIA 6 305,70RESIDÊNCIA 02 PAV. 26 5.948,24SALÃO COMERCIAL 27 13.657,70EDIFÍCIO C/02 PAV. 2 1.203,05EDIFÍCIO 03 e 04 PAV 3 23.965,68EDIFÍCIO + DE 04 PAV. 2 35.862,83CONJUNTO RESIDENCIAL 1 6.241,62CONSTRUÇÃO MISTA 6 2.056,85LEGALIZAÇÃO 32 5.219,33SUBSTITUIÇÃO 0 0,00REFORMA E AMPLIAÇÃO 6 1.451,35PROMORE 3 195,93CONJ. HABITACIONAL 0 0,00TOTTOTTOTTOTTOTAL GERALAL GERALAL GERALAL GERALAL GERAL 184184184184184 102.543,33102.543,33102.543,33102.543,33102.543,33

OBRAS LICENCIADAS P/MÊS 184MÉDIA DE OBRAS LICENC. P/DIA 9,68MÉDIA DE CONSTR. POR DIA 5.397,02

ALVARÁS DE LICENÇA 184HABITE-SE 119 36.334,99CERTIDÕES 36ALVARÁS DE DEMOLIÇÃO 4

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site: www.mutua.com.brPortal: www.comunitec.com.br

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Agosto07 � Conselho14 � Diretoria28 � Plenária (Diretoria e Conselho)

Curso de dança de salãoA AEAARP está oferecendo curso de dança

de salão, sob a orientação da professora Adriana.O curso objetiva a desinibição, descontração cor-poral, estimulação rítmica e o aprendizado técni-co de diversos estilos de dança como samba, xote,forró, foxtrot, sertanejo, country, mambo e valsa.Além disso, possibilita o aumento da resistênciafísica, queima de calorias e diminuição do estresse.

As aulas acontecem às quartas-feiras, das 20hàs 22h. Mais informações podem ser obtidas comSolange, pelo telefone 2102-1718.

XadrezObjetivando ampliar ainda mais as suas ativida-

des, a AEAARP convida seus associados para co-nhecer um pouco mais sobre o xadrez. Os interessa-dos em aprender este jogo ou aperfeiçoar suas técni-cas devem entrar em contato com Solange Fecuri,pelo telefone 2102-1718.

As aulas serão ministradas pelo professor NelsonMachado, que também pode dar mais esclarecimen-tos sobre esta arte milenar, pelo telefone 639-8393. Oxadrez pode ser uma importante ferramenta de desen-volvimento profissional na área de engenharia.

Doação de livrosA AEAARP solicita aos as-

sociados e à comunidade que,caso tenham livros técnicos,documentos, fotos ou ima-gens sobre engenharia, arqui-tetura e agronomia, os doem àAssociação para que possamfazer parte da nova bibliotecada entidade. Mais informaçõespodem ser obtidas com Solan-ge, pelo telefone 2102-1718.

Page 19: Editorial - AEAARPIsso Ø apenas uma parte inicial, pois priorizamos os assuntos per-tinentes às peças complementares do Plano Diretor. Todos os problemas existentes e os que posteriormente
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