17
PAULO FREIRE “Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”

educação libertadora2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

educação libertadora2015

Citation preview

PAULO FREIRE

PAULO FREIRESe a educao sozinha no transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda

INVESTIGAO

Buscar palavras e temas centrais do universoVocabular do aluno e da sociedade onde vive.

TEMATIZAOCodificar e decodificar esses temas, buscando o seusignificado social, tomando assim conscincia do mundo vivido.

PROBLEMATIZAOAluno e professor buscam superar uma primeira visomgica por uma viso crtica do mundo, partindo paraa transformao do contexto vivido.

Trs etapas do Mtodo Paulo Freire

O educador o que educa; os educandos, os que so educados; o educador o que sabe; os educandos, os que no sabem; o educador o que pensa; os educandos, os pensados; o educador o que diz a palavra; os educandos, os que a escutam docilmente; o educador o que disciplina; os educandos, os disciplinados; o educador o que opta e prescreve sua opo; os educandos os que seguem a prescrio; o educador o que atua; os educandos, os que tm a iluso de que atuam; o educador escolhe o contedo programtico; os educandos, se acomodam a ele; o educador o sujeito do processo; os educandos, meros objetos (Freire, Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra,1983, p.68).Educao Bancria

Educao Libertadora Esta busca nos leva a surpreender, nela, duas dimenses: ao e reflexo, de tal forma solidrias, em uma interao to radical que, sacrificada, ainda que em parte, uma delas, se ressente, imediatamente, a outra. No h palavra verdadeira que no seja prxis.

Pedagogia do OprimidoNingum liberta ningum, ningum se liberta sozinho: os homens se libertam em comunho. (p.52)

Ningum educa ningum, ningum educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo. (p.68)

A conscientizao no pode parar na etapa do desvelamento da realidade. A sua autenticidade se d quando a prtica de desvelamento da realidade constitui uma unidade dinmica e dialtica com a prtica da transformao. (Freire, 1981)Conscientizao

Leitura Crtica: O que ? ()(AZEVEDO, 2011, p. 52)

8Ao comunicativa na Leitura CrticaA leitura crtica (da palavra e do mundo) deve ser uma prtica emancipatria capaz de operar a transformao das representaes prvias de quem l, atravs da remodelao e ampliao dos sentidos contidos no texto, a partir do necessrio dilogo com as realidades e necessidades dos coletivos humanos.

9

Leitura Crtica: O que ?Comparar modos de ser, de fazer, de sentir, de avaliar a pessoa humana e suas relaes. (WODAK, R.; MEYER, M., 2009) a crtica como colocao do discurso em meio s cadeias enunciativas reveladoras das identidades, principalmente atravs do conflito, das diferenas entre critrios e representaes

10

A linguagem e o desenvolvimento humanoFilognese linguageiraPsiquismo HumanoPsiquismo dos mamferosTraos de memriaMecanismo fugir-lutarProcessos de reconhecimentoLinguagem (verbal)PossibilitaLngua internaPossibilita a comunicaoOrganiza as prticas coletivas Responsvel pela complexificao social Acordos e representaes coletivos Possibilita e organiza o pensamento consciente Avaliaes e regulaes contnuas do agirCriao de sistemas semiticos Lngua normaInstrumentos psicolgicos superiores (simblicos)Linguagem verbalFormas de clculoSemioses em geralSistemas de representao e ao

11

ESCOLASINSTITUIES

NormasRepresentaes

IndivduoReconstruo Gnoseolgica

Ao

Funcionamento coletivo

Agir

Prticas concretas

PrconstrutosScio-histricosO Desenvolvimento Humano

O DESENVOLVIMENTO HUMANO EST LIGADO AO DESENVOLVIMENTO DO HUMANO. NA RELAO ENTRE O FUNCIONAMENTO COLETIVO E INDIVIDUAL DAS PRTICAS HUMANAS CONCRETAS. UMA PRTICA CONSTITUDA PELA SUA REALIZAO EMPRICA E PELOS PR-CONSTRUTOS SCIO-HISTRICOS RELATIVOS A ELA. OS PR-CONSTRUTOS SO AS REPRESENTAES, OS MODOS DE FAZER, SABER, SER E DIZER ELABORADOS E ACUMULADOS NESSAS OBRAS CULTURAIS. INDIVDUO ACOLHIDO EM DETERMINADA PRTICA CAPAZ DE ATUALIZ-LA OU DE MANT-LA A PARTIR DA RECONSTRUO GNOSIOLGICA (DEBATE REFLEXIVO) QUE LHE PECULIAR.12A pessoa s se liberta, libertando. E chamada tanto para libertar a humanidade quanto as coisas (p.38)A experincia fundamental da pessoa a comunicao: O tu e o ns vem antes do eu. A pessoa se encontra a partir do momento que se volta para os outros.Libertar-se de si prprio: desapossar-se, descentrar-se para se tornar disponvel aos outros. S liberta o mundo e os homens aquele que se libertou a si prprio.O Personalismo (Emmanuel Mounier)

a dimenso educativa do movimento se baseia numa educao para a vida, cultivando os valores da vida, num processo de ao e reflexo, favorecendo a experincia de ser pessoas, diferentemente da educao bancria; propomos que o jovem seja um sujeito histrico, em relao, na alegria e na solidariedade, no uso da cidadania, com responsabilidade no mundo, no processo sempre inacabado de se tornar livre. Movimento Encontros de Jovens SHALOMProcesso de Pr-encontro, E.I. e Ps-encontroCaminhada EcolgicaMovimentaoGrande EncontroCursos: Relaes Humanas, Pedagogia e Dinmicas, Educao Libertadora, Aes permanentesSe temos em vista um agir pedaggico emancipatrio, isto , que tenha como objetivo a promoo humana, a formao de pessoas capazes de agir no mundo de forma tica e transformadora, necessrio refletir e optar por uma racionalidade que v alm da instrumentalidade. ConclusesPara uma pedagogia fundada na totalidade do humano preciso criar uma esfera comunicativa em que o agir pedaggico seja interligado totalidade do saber integrado s atividades, prticas e formaes sociais. O mundo da vida e os conflitos devem ser o foco do educar, pois a meta da educao preparar pessoas para intervir no mundo. Concluses