Upload
war-resisters-international
View
224
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Foro Social Mundial Revista trimestral de la IRG, publicado en Español, Francés, Inglés, y Alemán. Puede suscribirse para recibir El Fusil Roto aquí: http://lists.wri-irg.org/sympa/info/elfusilroto.
Citation preview
No. 73, fe bre ro de l 2007
Editorial
Las Luch as de las Pe rs o-
nas , las Alte rnativas de las Pe r-
s onas , e s e l título de l Foro
Social Mundial e n Nairobi, un
te m a, q ue cie rtam e nte e s de
gran re le vancia para antim ilit-
aris tas y pacífis tas , te m a q ue
tam bién e s de gran re le vancia
de ntro de l conte xto áfricano,
con s us luch as populare s con-
tra la e xplotación ne o-colonial y
contra la gue rra y la viole ncia.
De s de los com ie nz os de pro-
ce s o de l Foro Social Mundial
e n e l 2001, antim ilitaris ta y paci-
fis tas s e h an m ante nido a un
lado de l proce s o, pe rdie ndo la
oportunidad de participar de l de -
bate con m ovim ie ntos de todas
parte s de l m undo. Cie rtam e nte
e xis te n dife re ncias de opin-
ione s , e s trate gías , y principal-
m e nte dife re nte s puntos de
vis ta s obre e l us o de la viole n-
cia. Sie ndo q ue de be m os
pararnos firm e s e n nue s tro
com prom is o con e l pacífis m o y
e l antim ilitaris m o, te ne m os
m uch o q ue apre nde r de otros
m ovim ie ntos s ociale s , pe ro tam -
bién m uch o q ue e ntre gar. La no-
viole ncia tie ne un gran
re pe rtorio de h e rram ie ntas y e x-
pe rie ncias de prácticas de ve r-
dade ras de m ocracias de bas e s ,
e m pode rando a ge nte y con-
s truye ndo alte rnativas . Es tas e x-
pe rie ncias - m uch as ve ce s
prove nie nte s de l anarq uis m o y
fe m inis m o- e s de gran valor
para e l proce s o de l Foro Social
Mundial, e l cual tie ne grande s
dificultade s con te m as com o la
de m ocracia participativa, tom a
de de cis ione s , y de m as e s . No
e s q ue te ngam os todas las
re s pue s tas – le jos de aq ue llo -
pe ro pode m os contribuir
nue s tra valios a e xpe rie ncia.
Cre e m os q ue no e s e l m om e nto
de s olo s e ntars e y criticar al
FMS y otros m ovim ie ntos s o-
ciale s , de s de una pe rs pe ctiva
puris ta. Es tie m po de re lacion-
ars e con otros m ovim ie ntos , y
us ar e l e s pacio q ue nos e n-
tre ga e l FSM – no s in criticas -
para s e r parte de l de s arrollo
de nue vas alte rnativas y e s -
trate gias para cam biar e l
m undo. Porq ue e l cam bio radic-
al, re volucionario , e s ne ce s ario
s i q ue re m os rom pe r e l circúlo
de viole ncia, pobre z a, de s truc-
ción m e dioam bie ntal y la car-
re ra nucle ar.
Andre as Spe ck &
Javie r Gárate
Contra todos los m ilitaris m os
Por q ué una pe rs pe ctiva antim ilitaris ta e s im portante
para todos los m ovim ie ntos s ociale s .
El Foro Social Mundial h a cum plido ya s e is
años . De s de los inicios e n Porto Ale gre e n
2001, h a cre cido, h a ins pirado proce s os re giona-
le s , y h a cam biado. Con e l éxito de l Foro So-
cial Mundial vino e l inte rés de la iz q uie rda tradi-
cional, y de los gobie rnos de iz q uie rda. El pre s i-
de nte de Bras il Lula inte rvino e n e l Foro Social
Mundial, y e l gobie rno ve ne z olano ins trum e n-
taliz ó e l “policéntrico” foro de Caracas para
prom ocionar la “Re volución Bolivariana”. ¿Es tá
e ntonce s e l FSM abraz ando la anticuada polí-
tica tradicional de iz q uie rda y abandonando
s us propios principios ? ¿Es tá caye ndo e l FSM
e n la vie ja tram pa de opone rs e a un s e ctor de l
e s pe ctro político – e l im pe rialis m o de EE. UU.
– y h ace r la vis ta gorda ante las violacione s de
de re ch os h um anos y e l m ilitaris m o cuando s u-
ce de n e n e l s e ctor “iz q uie rdo” de l e s pe ctro
político, s e gún e l s e ncillo principio de q ue “e l
e ne m igo de m i e ne m igo e s m i am igo”?
Los principios de l Foro Social Mundial
La Carta de Principios de l Foro Social
Mundial [1] data de 2001. El prim e r párrafo de
e s ta carta e s table ce las bas e s de l FSM: “El
Foro Social Mundial e s un e s pacio abie rto de
e ncue ntro para: inte ns ificar la re fle xión, re aliz ar
un de bate de m ocrático de ide as , e laborar
propue s tas , e s table ce r un libre inte rcam bio de
e xpe rie ncias y articular accione s e ficace s por
parte de las e ntidade s y los m ovim ie ntos de la
s ocie dad civil q ue s e opongan al ne olibe ralis -
m o y al dom inio de l m undo por e l capital o por
cualq uie r form a de im pe rialis m o y, tam bién,
e m pe ñados e n la cons trucción de una s ocie -
dad plane taria orie ntada h acia una re lación
fe cunda e ntre los s e re s h um anos y de e s tos
con la Tie rra. ”
El párrafo 5 afirm a: “El Foro Social Mundial
re úne y articula a e ntidade s y m ovim ie ntos de
la s ocie dad civil de todos los país e s de l m un-
do”, y as í e xcluye a gobie rnos y e jércitos . El
párrafo 9 inclus o lo e s pe cifica, s i bie n de form a
s uaviz ada “No de be n participar de l Foro re pre s -
e ntacione s partidarias ni organiz acione s m ilita-
re s . Podrán s e r invitados a participar, e n carác-
te r pe rs onal, gobe rnante s y parlam e ntarios q ue
as um an los com prom is os de e s ta Carta.”
El párrafo 10 trata de valore s im portante s :
“El Foro Social Mundial s e opone a toda vis ión
totalitaria y re duccionis ta de la e conom ía, de l
de s arrollo y de la h is toria y al us o de viole ncia
com o m e dio de control s ocial por parte de l
Es tado. Propugna e l re s pe to a los De re ch os
H um anos , la práctica de una de m ocracia ve r-
dade ra y participativa, las re lacione s igualita-
rias , s olidarias y pacificas e ntre las pe rs onas ,
e tnias , géne ros y pue blos , conde nando a todas
las form as de dom inación o de s um is ión de un
s e r h um ano a otro.” Y e l párrafo 13 m e nciona
com o uno de los obje tivos q ue “bus ca fortale -
ce r y cre ar nue vas articulacione s nacionale s e
inte rnacionale s , e ntre e ntidade s y m ovim ie ntos
de la s ocie dad, q ue aum e nte n, tanto e n la
e s fe ra pública com o la privada, la capacidad
de re s is te ncia s ocial no viole nta al proce s o de
de s h um aniz ación q ue vive e l m undo y a la
viole ncia utiliz ada por e l Es tado”.
El Llam am ie nto de Bam ak o [2], q ue e s co-
m o una variante de e s tos principios , s e pre s e n-
tó e n e l FSM policéntrico de Mali e n e ne ro de
2006. El llam am ie nto de Banak o e s tá re ple to
de la anticuada re tórica de la iz q uie rda, y pone
e s pe cial énfas is e n la clas e trabajadora – de
h e ch o, cas i pare ce com o s i e l térm ino “organi-
z acione s civile s ” e m ple ado e n la Carta de Prin-
cipios de s apare ció de l le nguaje de l llam am ie n-
to de Banak o. Por e je m plo, e l llam am ie nto de
Banak o pide acríticam e nte “Am pliar las cam pa-
ñas de s olidaridad con Ve ne z ue la y Bolivia, e n
La
s fu
erza
s d
e la
U
nió
n E
uro
pe
a p
re
se
nta
n su
s
fu
erza
s d
isu
asiva
s e
n
K
in
sh
asa
, C
on
go
, 2
0 d
e ju
lio
de
l 2
00
6. T
ro
pa
s d
e la
U
E d
ie
ro
n p
ro
ve
ye
ro
n a
po
yo
ad
icio
na
l a
M
ON
UC
d
ura
nte
e
l p
erio
do
e
le
cto
ra
l.
F
oto
/ R
om
ain
D
esclo
us
Continua e n página 2
Foro Social Mundial 2007 - Nairobi, Ke nia
El fus il roto Nº 73, fe bre ro de l 2007
2
cuanto cons tituye n lugare s de cons truc-
ción de alte rnativas al ne olibe ralis m o y s on
arte s anos de una inte gración latinoam e ri-
cana”. No obs tante , e l llam am ie nto de Ba-
m ak o re conoce “q ue e l fracas o de l s ovie -
tis m o y de los re gím e ne s q ue provie ne n de
la de s coloniz ación, re s ulta e n gran m e dida
de l h e ch o de q ue h an ne gado las libe rta-
de s y s ube s tim ado la de m ocracia. La e la-
boración de alte rnativas de be inte grar e s ta
cons tatación y dar un s itio pre e m ine nte a
la cons trucción de la de m ocracia”.
Sin e m bargo, de form a m ás notable ,
tanto e n la prim e ra Carta de Principios
com o e n e l llam am ie nto de Banak o, h ay
una total aus e ncia de anális is de l propio
m ilitaris m o. El antim ilitaris m o s e cons ide ra
com o anti-im pe rialis m o, y s e lim ita al
re ch az o a las actividade s m ilitare s de
EE.UU y la OTAN, pe ro no s e e xtie nde a
otros actore s .
¿Por q ué antim ilitaris m o?
En s u de claración “Noviole ncia y luch a
arm ada”[3], La Inte rnacional de Re s is te n-
te s a la Gue rra e s cribió: “De s de nue s tro
punto de vis ta, los m ovim ie ntos de libe ra-
ción s on válidos m ie ntras q ue fortale ce n la
autoge s tión y la autoorganiz ación y re fle -
jan las as piracione s de las /os e xcluidas /os .
Pue de n conte ne r a m uch os grupos s ocia-
le s y te nde ncias políticas dis tintas , pe ro
de pe nde n de la participación de las /os q ue
no tie ne n ningún pode r.
La libe ración q ue pre te nde n no pue de
te ne r com o cons e cue ncia la opre s ión de
otras os , s ino q ue de be ría re s pe tar los de -
re ch os de todas os : s om os de m as iado
cons cie nte s de l pe ligro de q ue las os libe -
radore s de h oy pue de n conve rtirs e e n las
os opre s ore s de m añana.”
“No h ay nada rom ántico e n la e xpe rie n-
cia bélica, ni s iq uie ra e n la gue rra re volu-
cionaria. Pode m os com pre nde r las raz o-
ne s para re currir a la luch a arm ada, pe ro
pre ve nim os contra s us cons e cue ncias . No
im porta, ni s i la luch a arm ada e s e l últim o
re curs o; la gue rra de grada. Los s abotaje s
dis crim inados tie nde n a de s dibujars e e ntre
ataq ue s indis crim inados , as e s inando ciu-
dadanos no com batie nte s y traye ndo com o
cons e cue ncia re pre s alias . Los conflictos
locale s e s tallan e n dis putas q ue s e m antie -
ne n a s í m is m as bajo ningún control políti-
co, la viole ncia s e convie rte e n e l patrón
para m ane jar e l conflicto.
Si la luch a m ilitar pe rs igue com o fin últi-
m o la victoria, e ntonce s s e re q uie re un e jér-
cito, un e jército de s oldados dis pue s tos a
m atar s in re ch is tar, ope rando e n firm e s ca-
de nas de m ando, y de pe ndie nte s de aba-
s te ce dore s de arm am e nto q ue de s e an
e xplotar la luch a, ya por influe ncia política
o por be ne ficio e conóm ico. Las ne ce s ida-
de s m ilitare s tie ne n prioridad s obre cual-
q uie r cons ide ración h um ana o s ocial.”
H ay m ultitud de e je m plos , y no dis po-
ne m os de s uficie nte e s pacio para analiz ar-
los aq uí. As í q ue algunas “ins tantáne as ”
s e rán bas tante :
► Tras la victoria de los Sandinis tas e n
Nicaragua e n 19 79 , los EE.UU. inició
una cam paña de gue rra de baja inte n-
s idad y apoyó a la contra. Com o re s pu-
e s ta, e l gobie rno Sandinis ta de Nicara-
gua e s table ció e l re clutam ie nto forz o-
s o, con e l fin de pode r re clutar un nú-
m e ro s uficie nte de jóve ne s para una
luch a m ilitar contra los contras .
► La luch a arm ada por la inde pe nde ncia
e n Angola de s de los años 60 condujo a
la inde pe nde ncia política e n 19 75, pe ro
fue s e guida inm e diatam e nte por una
gue rra civil, q ue duró h as ta 2002. En
e s ta gue rra, actore s e xte rnos – e l apart-
h e id de Sudáfrica, los EE.UU., y la
Unión Soviética y Cuba, q ue e nviaron
a s u e jército e n apoyo al MPLA – tuvie -
ron un im portante pape l.
► Eritre a cons iguió s u inde pe nde ncia de
Etiopía tras décadas de luch a arm ada
de l EPFL q ue concluye ron e n 19 9 1.
Sin e m bargo, de s de la inde pe nde ncia
form al e n 19 9 3, Eritre a s e h a e m barca-
do e n un política de m ilitariz ación y vio-
lación de los de re ch os h um anos .
Todos lo jóve ne s e ritre os – ch icos y
ch icas – e s tán s om e tidos a un s e rvicio
m ilitar ante s de finaliz ar s u e s colariz a-
ción, y los cas tigos por e ludir e l re clu-
tam ie nto o la de s e rción incluye n tortu-
ras , m ue rte , e ncarce lam ie nto e inclus o
e l e ncarce lam ie nto de fam iliare s .
Es ta lis ta continuaría.
El pre s ide nte ve ne z olano H ugo Ch á-
ve z dijo e n 2005 q ue e l FSM ne ce s ita q ue
“agre gue m os una e s trate gia de pode r” a
s u age nda [4]. No e s toy de acue rdo con
Ch áve z m uy a m e nudo, pe ro e n e s to s í.
Pe ro una e s trate gia de pode r ne ce s ita un
anális is de l pode r, y e n e s te anális is e l
antim ilitaris m o difie re e norm e m e nte de l
populis m o anti-im pe rialis ta de Ch áve z .
El pode r e s fundam e ntal. El pode r no
s ólo e n e l s e ntido de pode r s obre – e l
pode r de un grupo de ge nte para dom inar
a otro grupo de pe rs onas (viole ncia
e s tructural). La com pre ns ión de l pode r e s
tam bién crucial para ve nce r al pode r y a la
viole ncia; pode r con com o e l pode r de la
ge nte actuando unida e n coope ración,
para cons e guir cos as q ue no podrían
cons e guir e n s olitario; y e l pode r h ace r
algo, bas ado e n h abilidade s , conocim ie n-
to, convicción. Un anális is de l pode r
ne ce s ita incluir un anális is de l Es tado.
Se gún Gus tav Landaue r, “e l Es tado e s
una condición, una cie rta re lación e ntre
s e re s h um anos , una form a de com porta-
m ie nto h um ano; q ue de s truim os e s table -
cie ndo otras re lacione s , com portándonos
de m ane ra dife re nte .”[5] Es to e s inclus o
m ás im portante para los anti-m ilitaris tas .
Landaue r lo afirm a s in rode os : “La gue rra
e s un acto de pode r, de as e s inato, de
robo. Es la m ás aguda y clara e xpre s ión
de l Es tado. La luch a contra la gue rra e s
una luch a contra e l Es tado; cualq uie ra q ue
s e im pliq ue e n la política de Es tado, inclu-
s o de s de un punto de vis ta re volucionario,
e s parte de la gue rra.”
El Foro Social Mundial y e l
antim ilitaris m o
La Carta de Principios de l Foro Social
Mundial e s tá abie rta a pe rs pe ctivas antim i-
litaris tas , pe ro dich a pe rs pe ctiva no e s
todavía parte de e lla. El llam am ie nto de
Banak o care ce de pe rs pe ctiva antim ili-
taris ta, y e s to lle va por una dire cción
e rróne a.
El m ovim ie nto anti-globaliz ación, e l
m ovim ie nto radical h om os e xual, e l m ovi-
m ie nto fe m inis ta, e l m ovim ie nto anar-
q uis ta, s on algunos de los áre as donde
bus car y cons truir nue vas re lacione s ,
donde pre te nde m os s upe rar la viole ncia
e s tructural y cultural. Grupos de afinidad,
grupos com unitarios , acción dire cta novio-
le nta, pe ro tam bién e l de s arrollo de alte rna-
tivas – ok upas , coope rativas alim e ntarias ,
vivie nda alte rnativa, e tc. – s on lugare s
donde pode m os e s table ce r otras re lacio-
ne s , com portarnos de m ane ra dife re nte ,
no con la inte nción de form ar parte de l
Es tado, s ino la de dis olve r e s ta form a de
organiz ar las re lacione s h um anas q ue e s tá
bas ado e n la viole ncia (e s tructural), y q ue
cre a viole ncia – e n la s ocie dad y
m undialm e nte .
H acie ndo e s to, incre m e ntare m os “la
capacidad de re s is te ncia s ocial no viole nta
al proce s o de de s h um aniz ación”, tal y co-
m o e l Foro Social Mundial pre te nde , y
apre nde r a practicar “una de m ocracia
ve rdade ra y participativa, las re lacione s
igualitarias , s olidarias y pacificas e ntre las
pe rs onas , e tnias , géne ros y pue blos , con-
de nando a todas las form as de dom inación
o de s um is ión de un s e r h um ano a otro”
En s u de claración de 19 9 0, la
Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra
afirm a: “Pue de n e xis tir ocas ione s e n las
q ue pare z ca q ue la noviole ncia h a fallado.
Pe ro e s tam os s e guras /os de q ue , s i la
noviole ncia activa trae com o cons e cue ncia
la re pre s ión, la luch a arm ada propor-
cionará un pre te xto para una re pre s ión
inclus o m ás brutal. Si la noviole ncia activa
no pue de provocar e l cam bio rápidam e nte ,
ninguna otra form a de re s is te ncia popular
la h ará e n un plaz o de tie m po m ás corto.
Se ne ce s ita un nue vo m arco de e s trate gia,
bas ado e n la cons trucción de la confianz a
y e n la coh e s ión de las pe rs onas e n
actividade s e nraiz adas e n com unidade s
locale s .”[6]
Es tam os conve ncidos /as de q ue una
pe rs pe ctiva de noviole ncia y antim ilitaris -
m o e s crucial para todos los m ovim ie ntos
s ociale s com prom e tidos e n e l proce s o de l
foro s ocial.
Andre as Spe ck
Notas :
[1] h ttp://w w w .forum s ocialm undial.org.br/
m ain.ph p?id_ m e nu=4& cd_ language =4
[2] h ttp://w w w .globaljus tice ce nte r.org
/pone ncias 2006/bam ak oESP.h tm
[3] h ttp://w w w .antim ilitaris tas .org
/article .ph p3?id_ article =9 68
[4] h ttp://w w w .ips te rraviva.ne t/TV/W SF2005
/vie w s tory.as p?idne w s =171
[5] Gus tav Landaue r, For Socialis m . St Louis ,
M is s ouri, 19 78 (Ge rm an: Be rlin 19 11)
[6] h ttp://w w w .antim ilitaris tas .org/
article .ph p3?id_ article =9 68
vie ne de página 1
Foro Social Mundial 2007 - Nairobi, Ke nia
El fus il roto Nº 73, fe bre ro de l 2007
3
Noviole ncia Re volucionaria e n África:
Antiguos com prom is os , nue vas e s pe ranzas
Com pilado por Matt Me ye r
Para pre curs ore s de la noviole ncia re -
volucionaria – e l inte rcone ctado com -
prom is o por e l cam bio s ocial radical y de
las e s trate gias y tácticas no-arm adas de
las “fue rz as de l alm a” – la h is toria y las
luch as conte m poráne as a lo largo de l con-
tine nte africano prove e n un rico e je m plo
de gran e s pe ranz a. De l te m prano m ovim i-
e nto Pan-Africano, cuando e l líde r gani-
ano Kw am e Nk rum ah fue de s crito com o
e l Gandh i de África, a los éxitos de l m ovi-
m ie nto anti-aparth e id, a los grupos de
bas e s de m uje re s q ue actualm e nte fo-
m e ntan la re s olución de conflictos y e l diá-
logo. El contine nte q ue de libe radam e nte
un s inglo atrás fue llam ado “ne gro” y pop-
ularm e nte vis to com o nada m ás q ue “de -
s truido por la gue rra” de h e ch o h oy e n
día da m ás e je m plos de accione s pacifis -
tas pos itivas q ue la m ayoría de los luga-
re s e n e l plane ta. En e l ve nide ro África
W orld Pre s s cole cción de dos volúm e ne s
Se e ds of Ne w H ope : Pan African Pe ace
Studie s for th e Tw e nty-Firs t Ce ntury
(2008, e ditado por J. Atiri y M. Me ye r, ve r
h ttp://w w w .africaw orldpre s s book s .com )
pe rs onas académ icas com o tam bién activ-
is tas s e h an unido para docum e ntar y dis -
cutir e s te flore cie nte m ovim ie nto. A conti-
nuación pre s e ntam os e xtractos de una
s e le cción de e ns ayos , e l cual incluye tra-
bajos de pe rs onas re lacionadas con la
IRG com o Jorge n Joh anns e n, Ch e s te r-
fie ld Sam ba, Jan Van Crie k inge , Kous s e -
togue Koude , and Marianne Ballé Mou-
doubou, com o tam bién por Silvia Fe de r-
ici, Yas h Tandon, Be rnade tte Muth ie n de
IPRA, Rais Ne z a Bone z a de Trans ce nd,
Jos e ph Se bare nz i y Elavie Ndura.
"Durante los tie m pos de los m ovim ie n-
tos de libe ración cie rtam e nte h abía m u-
ch as e s pe ranz as pe ro tam bién e xis tían
las s e m illas de los conflictos ve nide ros ,
ya q ue líde re s s e apoyaron fue rte m e nte
e n los m is m os m étodos y tácticas q ue
los gobe rnante s coloniale s h abían utiliz -
ado. H oy todavía e xis te n m uch os conflic-
tos . Es o s i m uch as ve ce s e n conve rs a-
cione s con activis tas de bas e , e n confe r-
e ncias con profe s ore s y e conom is tas al-
te rnativos , y e n la pre s e ntación de e s te
volum e n ve m os las s e m illas de una nue -
va e s pe ranz a. Mis propias e s pe ranz as
para África s e ce ntran h oy alre de dor de
la cre e ncia de q ue s upe rare m os las lim it-
ante s q ue ocurre n cuando pe rs onas s on
s e ducidas por e l pode r. Mis e s pe ranz as y
e xpe ctativas nue vam e nte s on q ue e l m ovi-
m ie nto popular flore ce rá, s olo de e s ta
form a lograre m os cons e guir una ve r-
dade ra de m ocracia de l pue blo."
Antiguo m ie m bro de Pan Africano y obje tor de
concie ncia de la Se gunda Gue rra Mundial Bill Suth -
e rland
"Las m uje re s africanas e s tán s ie ndo pi-
one ras e n iniciativas de paz , unie ndo de
form a innovadora las últim as inve s tiga-
cione s y te orías e n re s olución de conflic-
tos noviole ntos y los m e canis m os
tradicionale s de re s olución de conflictos ,
e llas e s tán re inte rpre tando lo tradicional
adaptando las tradicione s a los prob-
le m as conte m poráne os y e xpandie ndo
los role s de las m uje re s . Las m uje re s e n
África, cum ple n m uch os role s e n los con-
flictos : com o víctim as , com o pe rpre tador-
as y com o líde re s pre vinie ndo,
te rm inando, y s anando las h e ridas de los
conflictos ."
"Iniciativas de paz de m uje re s afric-
anas van de s de iniciando diálogos
e ntre grupos e ne m igos , com o e n las
re de s s ubte rráne as e s table cidas por
m uje re s de l norte y s ur de Sudán; a m ovil-
iz ar s e ctore s com ple tos de com unid-
ade s para pre ve nir la viole ncia, com o lo
h ace n las m uje re s de l Grupo de Paz
W ajir e n e l norte de K e nia; a ide ntificar
nue vos de s afíos para la paz , com o e l tra-
bajo e n VIH /SIDA y conflictos as um idos
por Fe m m e s Africa Solidaritié; o re inte g-
rando niños s oldados de vue lta a la vida
civil, com o lo h ace n las m uje re s de Jam ii
Ya Kupatanis h in Gulu, Uganda. Tam bién
e s tán s anando las h e ridas de gue rra
com o Pro Fe m m e s /Tw e s e H am w e e n Ru-
anda q uie ne s e s tán tratando de cons truir
Villas de Paz donde viudas y h uér-
fanos /as H utus y Tuts is vive n jun-
tos /as . As í las m uje re s africanas e s tán
re inte rpre tando la tradición y e xpan-
die ndo e l e s pacio público para las
m uje re s ."
Movim ie nto Inte rnacional de la Re conciliación
Sh e lle y Ande rs on
"De s pués de la gue rra e ntre Eritre a y
Etiopía e ntre 19 9 8 – 2000, la cual caus ó
de ce nas de m ile s de m ue rte s e n am bos
lados y m utiló y de s figuró una gran can-
tidad de jóve ne s , de s plaz ando a cie ntos
de civile s y cons um ie ndo e l te s oro
nacional, e l núm e ro de obje tore s /as de
concie ncia s e incre m e ntó. En e s te m o-
m e nto, m ile s de pe rs onas de Eritre a ob-
je tan e l s e rvicio m ilitar, y s on forz ados /as
a de jar e l país y vivir e n e xilio. Un
núm e ro cons ide rable e s tá e n Libia,
Etiopia, Sudan, y e n parte s de Europa
pidie ndo as ilo político. En Eritre a la obje -
ción de concie ncia e s un tabú, ob-
je tore s /as de concie ncia s on
cons ide radas cobarde s y faltos de patriot-
is m o. No e xis te un s e rvicio civil alte rnat-
ivo, y la de s e rción e s cas tigada con
h as ta cinco años de pris ión y durante tie m -
pos de gue rra e l cas tigo incluye la pe na
de m ue rte . De bido a s u naturale z a m ilit-
aris ta e l gobie rno no tole ra ONGs inde -
pe ndie nte s , grupos de de re ch os
h um anos , obs e rvadore s inte rnacionale s ,
o pe riodis tas ... pe ro ve m os q ue re ch az ar
e l s e rvicio m ilitar pavim e nta e l cam ino
para la paz . Ne ce s itam os de m ocracia y
las norm as de la le y. Las pe rs onas de Er- i
tre a e s tán e n una cris is política, s ocial y
e conóm ica, con urge ncia ne ce s itam os
una atm ós fe ra y un lide raz go e le gido con-
s titucionalm e nte y un s is te m a m ultipar-
tidis ta. Tam bién e xis te la ne ce s idad
urge nte de la libe ración de todos los pri-
s ione ros políticos y obje tore s /as de con-
cie ncia. Las ide as y e ns e ñanz as de
los /as obje tore s /as de concie ncia s on pa-
cifis tas por naturale z a, e s tán bas adas e n
la h um anidad y la m oral, cre e m os q ue
pue de n opone rs e al e ngaño, la propa-
ganda confus a de la unidad nacional y de
la s obe ranía nacional, las cuale s s on de v-
as tadoras y s ie m pre provocativas ."
Co-fundador de la Iniciativa Antim ilitaris ta de
Eritre a y O.C. Yoh anne s K idane
"Si q uiz ás las pe rs onas h ubie ran ve n-
ido a África y com partido s us re curs os
e q uitativam e nte , q uiz ás nunca
h abríam os te nido los conflictos q ue
h e m os te nido, pe ro no fue ron com -
partidos e q uitativam e nte . En cualq uie r
lugar e n e s te m undo, a no s e r q ue apre n-
dam os a com partir los re curs os de form a
e q uitativa no vam os a dis frutar de la
paz . A no s e r q ue apre ndam os a re s pe tar
los de re ch os h um anos (de m uje re s ,
de re ch os m e dioam bie ntale s ) no conoce -
re m os la paz . Te ndre m os q ue ir m as allá
y de cir q ue e xis te n otras pe rs onas q ue
vive n e n e s te plane ta ade m ás de nos o-
tros /as la e s pe cie h um ana. Te ne m os a
las otras e s pe cie s , y tam bién tie ne n e l
de re ch o a s e r re s pe tadas . Solo ah í po-
de m os com e nz ar a vivir e n paz ."
Fundador de l Movim ie nto Gre e n Be lt y galar-
donado con e l Pre m io Nóbe l 2004 W angari
Maath ai
Foro Social Mundial 2007 - Nairobi, Ke nia
El fus il roto Nº 73, fe bre ro de l 20074
De s pués de décadas de l colonial-
is m o, dictadura y gue rras , e l m iércole s , e l
6 de dicie m bre de 2006, la Re pública
De m ocrática de Congo (DRC) juró a s u
prim e r Pre s ide nte libre m e nte e le gido
de s de la inde pe nde ncia de Bélgica, e n
19 60, Jos e ph Kabila.
La gue rra civil e inte rnacional de s e is
años -e n e l Congo- q ue h a m atado a m ás
de cuatro m illone s de pe rs onas y
de s plaz ado otros dos m illone s , podría
h abe r te rm inado “oficialm e nte ” pe ro las
m ue rte s no. Cada día e n e l Congo una
com binación m ortal de atrocidade s re la-
cionadas con e l conflicto (donde violación
e s utiliz ada e xte ns am e nte com o arm a
por todos los bandos im plicados ):
h am bre , pobre z a y e nfe rm e dad, m ata a
m ás de 1.200 pe rs onas . Es te conflicto e s
s e guram e nte una de las trage dias h um an-
as m e nos re portadas y divulgadas de
nue s tro tie m po, s ie ndo una de las m ás
le tale s de s de e l fin de la Se gunda Gue rra
Mundial.
Las décadas de viole ncia, pobre z a y
e nfe rm e dad im placable s , h an cre ado lo
q ue Nacione s Unidas h a llam ado e l de -
s afío h um anitario m ás grande q ue e n-
fre nta la h um anidad. El m ovim ie nto
global por la paz tam bién h a de s cuidado
e s te s angrie nto, pe ro m uy com ple jo con-
flicto, e n e l cual dive rs os grupos , país e s y
e s pe culadore s de la gue rra apare ce n im -
plicados .
El Congo tie ne una larga h is toria de
m e rcantilis m o, pillaje y gue rra. Extre m ada-
m e nte rico e n cobalto, diam ante s , cobre ,
oro y otros m ine rale s raros , e l te rritorio at-
rajo e l inte rés de las pote ncias im pe rialis -
tas e urope as s ólo a fine s de l s iglo XIX.
En la confe re ncia de Be rlín (1884-1885)
e l re y be lga de e ntonce s Le opoldo II,
tuvo éxito e n cons e guir e l re conocim ie nto
para s us de m andas s obre e s te e norm e
te rritorio, ins e rto e n e l coraz ón de l contin-
e nte africano. En s u nom bre , e l m onarca
cre ó e l “Es tado Libre de Congo” donde
prontam e nte s e inició una e xplotación bru-
tal de la m ade ra, e l cauch o, y e l m arfil.
Se dice q ue la m itad de la población de l
Congo Bas s in cas i de s apare ció e ntre
1880 y 19 20 com o re s ultado dire cto o in-
dire cto de e s te de s piadado pillaje colonial.
El Congo ganó inde pe nde ncia de Bél-
gica e l 30 de de junio 19 60 bajo e l gobi-
e rno de l pre s ide nte Kas avubu y e l
caris m ático y popular prim e r m inis tro
Patrice Lum um ba. Pos te riorm e nte s iguió
un pe ríodo de gran ine s tabilidad y de la in-
te rve nción m ilitar e xtranje ra, incluye ndo
las Nacione s Unidas . Las provincias ricas
e n m ine rale s de Katanga y de Kas ai de l
s ur, con la ayuda activa de com pañías co-
loniale s y de m e rce narios , pronto de -
clararon s u inde pe nde ncia. En 19 65
finalm e nte un s e gundo golpe de l corone l
de l e jército Jos e ph Mobutu m arcó e l princi-
pio 32 años de un gobie rno dictatorial
apoyado por occide nte - él cam bió s u pro-
pio nom bre a Mobutu Se s e Se k o e in-
clus o e l de s u país a “Z aire ”. Mobutu y la
élite q ue lo s e cundaba, pillaron la riq ue z a
de la nación de m ane ra tan profunda q ue
e l s is te m a s e conocía com únm e nte com o
“Cle ptocracia”. Es te s is te m a s e de rrum bó
e n m ayo de 19 9 7 cuando las tropas de l
e te rno re be lde Laure nt-Dés iré Kabila,
padre de Jos e ph , ayudaron a de pone r al
ya m uy e nfe rm o Mobutu.
L-D “Mz e e ” Kabila s ólo podría h abe r to-
m ado e l pode r e n e l Congo con la m as iva
ayuda m ilitar de Rw anda y Uganda, y e l
us o de niños com batie nte s . En agos to de
19 9 8 Rw anda y Uganda re pe lie ron una re -
be lión contra e l débil y corrupto gobie rno
de L-D Kabila - una gue rra de onom inada
"La Prim e ra Gue rra Mundial Africana"
de bido a s us s e m e janz as con q ué s u-
ce dió e n Europa e n 19 14: cas i todos los
país e s ve cinos y m uch os grupos arm a-
dos no e s tatale s de l e s taban de la re gión
de los Grande s Lagos de África (Uganda,
Rw anda, Burundi, Sudán). Principal-
m e nte las tropas de Z im babw e , Nam ibia,
Ch ad y Angola as e guraron la s upe rvive n-
cia de l régim e n de Kabila, m ie ntras q ue
Mus e ve ni de Uganda y Kagam e de
Rw anda e ran los s oporte s principale s de
la re be lión. Rw anda jus tificó la inte rve n-
ción e n e l e s te de l Congo de bido a los re -
be lde s de Inte rah am w e ubicados e n e s a
parte de l país . Pe ro h abía tam bién m oti-
vacione s e conóm icas m uy im portante s
tras las accione s de Rw anda y de
Uganda.
En e ne ro de 2001, e l L-D Kabila fue
as e s inado por s us guardae s paldas e n cir-
cuns tancias aún bas tante confus as ,
q ue dando s u h ijo Jos e ph e n e l pode r.
La gue rra produjo e fe ctos de s truct-
ivos e n unas e s tructuras políticas ya m uy
débile s , e s pe cialm e nte la divis ión de
h e ch o de l país e ntre las z onas occi-
de ntale s y m e ridionale s , controladas por
Kabila y s us aliados , y los grande s te r-
ritorios e n e l norte y e l e s te ocupados por
varias organiz acione s re be lde s , m ilicias y
e jércitos de los país e s ve cinos . Las
luch as inte rnas por e l pode r y e l control
de la riq ue z a m ine ral de ntro de los te r-
ritorios controlados por los re be lde s , h an
dado lugar a una catás trofe h um anitaria.
Cas i e l 9 0% de las víctim as de la gue rra
s on civile s , s obre todo víctim as de l
h am bre , la e nfe rm e dad y la viole ncia crim -
inal com o re s ultado de la anarq uía. La vi-
olación s e h a utiliz ado e xte ns am e nte
com o un arm a e n e s ta gue rra.
Aunq ue un tratado paz firm ado e n
2004 bajo e l apoyo s urafricano s upue s ta-
m e nte te rm inó con la gue rra conve ncion-
al, las h os tilidade s continúan e n e l e s te
de l país e ntre la m ilicia re be lde , e l e jér-
cito de Congolés y las fue rz as de la UN-
MONUC, caus ando m uch as víctim as
civile s . Pe ro a pe s ar de l h e ch o de q ue la
cifra de m ue rte s e n e l Congo h ace palide -
ce r a aq ue llas de Darfur o de l Ts unam i de
CONGO (DRC) y los e s pe culadore s
de la gue rra
¿Una trage dia olvidada por e l m ovim ie nto global por la
paz?
Niñps s oldados e n Congo. Foto/ Tiggy Ridle y/ IRIN, w w w .irinne w s .org
Foro Social Mundial 2007 - Nairobi, Ke nia
El fus il roto Nº 73, fe bre ro de l 2007
5
2004, e l conflicto aún e s de s conocido
para la m ayoría de los m e dios y de l
público e n ge ne ral.
De s de los inicios de l gobie rno de
trans ición, e n junio de de 2003, los
grupos arm ados vinculados a los país e s
ve cinos y a oficiale s de l corrupto gobi-
e rno congolés , h an continuado la ilícita e x-
plotación e conóm ica e n e l país . Una
inve s tigación de tre s años lle vada a cabo
por un pane l de e xpe rtos convocados por
e l cons e jo de s e guridad de Nacione s Uni-
das e n 2000, de s cubrió s ofis ticadas
re de s de cone xión e ntre pe rs one ros políti-
cos , m ilitare s y de l m undo de los ne go-
cios con varios grupos re be lde s ,
alim e ntando as í la gue rra con e l obje tivo
de cons e rvar e l control s obre los re -
curs os naturale s de l país . En una s e rie
de inform e s polém icos , e l pane l e xpus o
e l ciclo vicios o de un conflicto “orie ntado
a los re curs os ” q ue m antie ne e n jaq ue al
Congo.
"H ay un inte rés m undial e n q ue e l actu-
al m e canis m o de pillaje s iga e n pie . Un
núm e ro e norm e de pe rs onas e s tán dre n-
ando los re curs os de l Congo. Toda la in-
form ación e s tá dis ponible e n Inte rne t.
H ay una élite de l gobie rno de l Congo,
toda clas e de firm as e urope as y norte am -
e ricanas , un núm e ro e norm e de firm as
africanas , y e s pe cialm e nte las élite s de
los país e s ve cinos . Es una re d m uy e x-
te ns a y com ple ja q ue s e be ne ficia de la
gue rra y de s u e xplotación."
En s u inform e de octubre 2002, e l pan-
e l tam bién acus ó a doce nas de com -
pañías occide ntale s de violar e l s is te m a
de e s tándare s inte rnacionale s re s pons ab-
ilidad s ocial corporativa conocido com o
las “Pautas para las Em pre s as Mul-
tinacionale s . El pane l cons ide ró q ue e ra
ne ce s ario trae r a la luz e l pape l de dich as
com pañías e n la pe rpe tuación de l con-
flicto. Un inform e de abril 2004 RAID
(De re ch os y Re s pons abilidad para e l De -
s arrollo), "Pre guntas por conte s tar: Las
com pañías , e l conflicto y la Re pública
De m ocrática de l Congo", e xam inó los
ale gatos de l pane l de la ONU contra 40
com pañías e incluye ron la e vide ncia adi-
cional q ue ate s tiguaba la im plicación de al-
gunas s ocie dade s e n violacione s a los
de re ch os h um anos , corrupción y/o la e x-
plotación ile gal de re curs os . La m ayoría
de los gobie rnos de la OCDE re ch az aron
inve s tigar las de m andas de l pane l y
fre nte a s u inacción, las ONGs inte r-
nacionale s com e nz aron a arch ivar q ue jas
y organiz ar cam pañas de concie ncia
pública bajo e l nom bre de l “No a la s an-
gre e n m i te léfono ce lular”, h acie ndo re fe r-
e ncia al pillaje de l e s cas o m ine ral
“coltan”. Sobre una doce na de q ue jas
q ue ale gaban las violacione s de las
pautas de la OCDE para las e m pre s as
m ultinacionale s fue ron s om e tidas a los
gobie rnos am e ricano, be lga, británico y
h olandés .
"El gobie rno de l Congo de be actuar
prontam e nte re s pe cto de las re com e n-
dacione s de la inve s tigación de l parla-
m e nto congolés q ue de s tapó la
e xplotación ile gal y e l m e rcantilis m o de
los re curs os naturale s y la e s pe culación
producto de l conflicto arm ado", dijo un im -
portante grupo de organiz acione s inte r-
nacionale s am bie ntale s , de ayuda y de
de re ch os h um anos , e n julio 2006 de .
En junio 2005, la Com is ión Lutundula,
una com is ión e s pe cial de la As am ble a
Nacional de l Congo, conducida por e l de -
cidido parlam e ntario Ch ris toph e Lutun-
dula, e ntre gó un inform e s obre s us
inve s tigacione s re s pe cto contratos m ine r-
os y de otros ne gocios , q ue los re be lde s
y autoridade s de l gobie rno congolés firm a-
ron e ntre 19 9 6 y 2003. El inform e e ncon-
tró q ue doce nas de contratos e ran o
ile gale s o o te nían un valor lim itado para
e l de s arrollo de l país , y re com e ndaba s u
térm ino o re ne gociación. Ade m ás acon-
s e ja accione s judiciale s contra un
núm e ro im portante de actore s políticos y
corporativos im plicados e n dich as ope ra-
cione s . La dis cus ión de l inform e de la
com is ión de la As am ble a Nacional s e h a
pos pue s to ya dos ve ce s y de bido a una
age nda parlam e ntaria re cargada, re -
tras ando as í los rie s gos . "Durante años
los políticos de l Congo s e h an e nriq ue -
cido s in proporcionar ningún be ne ficio
pue blo congolés . Los be ne ficios de tale s
re partos s e h an logrado, a m e nudo, a
cos ta de un e norm e s ufrim ie nto y la m as -
iva pérdida de vidas h um anas ", dijo la
coalición de ONGs .
El inform e de la Com is ión de Lutun-
dula dirige la ate nción h acia la e xplota-
ción ile gal e n curs o y re com ie nda una
m oratoria inm e diata e n la firm a de nue -
vos contratos h as ta de s pués de las e le c-
cione s . M ie ntras s e re aliz aba la
inve s tigación, s e am e naz ó a algunos
m ie m bros de la com is ión y varios políti-
cos , funcionarios y e je cutivos de com -
pañías s e m anife s taron poco dis pue s tos
a colaborar. Los funcionarios de las
Nacione s Unidas y de l s e nado be lga, q ue
h abían inve s tigado la e xtracción re curs os
naturale s e n e l Congo e ntre 2000 y 2003,
re tuvie ron inform ación im portante con re -
s pe cto a algunos acue rdos ile gale s
h acie ndo m e nción cláus ulas de confide n-
cialidad.
En s u inform e , la com is ión corrobora
los re s ultados ce ntrale s de l pane l de e x-
pe rtos de la ONU y de otras inve s tiga-
cione s , q ue concluye ron q ue los
be lige rante s e s tuvie ron m otivados por s u
de s e o de e xplotar los m ine rale s y la
riq ue z a e conóm ica de l Congo. Los be li-
ge rante s utiliz aron algunas de s us ganan-
cias para financiar otras ope racione s
m ilitare s q ue im plicaron a m e nudo am p-
lios abus os de los de re ch os h um anos
contra civile s y violacione s de la le y h u-
m anitaria inte rnacional.
"El m e ns aje de la gue rra y de la trans i-
ción e n e l Congo e s q ue la viole ncia fun-
ciona. Sin una re s pue s ta firm e , los
e fe ctos de s tructivos de e s ta le cción s e
s e ntirán probable m e nte por largo tie m po
", e xplica Tim oth y Rae ym ae k e rs , inve s ti-
gador q ue trabaja para e l Grupo de In-
ve s tigación de l Conflicto de la
Unive rs idad de Gante . El autor vis lum bra
oportunidade s de m e jorar las condicione s
de vida de la población de l Congo,
e vitando la e xplotación s is te m ática de los
re curs os de l país por parte de una
pe q ue ña pe ro pode ros a élite . Entre ga re -
com e ndacione s concre tas e n e l cam po
de la re form a agraria, e l s e ctor m ine ro y
la inte gración e conóm ica. El pillaje
m ine ro ile gal de los oficiale s de l gobie rno
y de las m ilicias irre gulare s h a ge ne rado
billone s e n un año. "És te dine ro s e de be
utiliz ar para e l be ne ficio de la ge nte de l
Congo".
Jan Van Crie k inge
Una ve rs ión m ás e xte ns a y con las
corre s pondie nte s notas h a s ido publicada
e n "Noticias de los e s pe culadore s de la
gue rra" dis ponible e n: h ttp://w ri-
irg.org/pubs /w arprofite e rs .h tm
Un tranficante e n s u tie nda e n Mbuji Mayi e xam ina diam ante s e n bruto, 22 de m ayo
de l 2006. Foto David H e ch t/IRIN, w w w .irinne w s .org
Foro Social Mundial 2007 - Nairobi, Ke nia
El fus il roto Nº 73, fe bre ro de l 2007
6
El De re ch o a Re ch az -
ar a Matar
De s de la fundación de la Inte r-
nacional de Re s is te nte s a la Gue rra
e n 19 21, e l De re ch o a Re ch az ar
Matar (Obje ción de Concie ncia) h a
s ido e l ce ntro de l trabajo de la IRG.
A pe s ar de q ue e s te de re ch o
h oy e n día e s re conocido com o un
e s tándar inte rnacional, e n la
práctica no e s re s pe tado, y q uie ne s
e xige n e s te de re ch o s ufre n pris ión
o algo pe or aún (ve r por e je m plo
artículo s obre Eritre a e n Fus il Roto).
La Inte rnacional de Re s is te nte s
a la Gue rra apoya obje tore s /as de
concie ncia y de s e rtore s /as donde
s e a q ue s e e ncue ntre n. El e nfoq ue
de l trabajo e s apoyar e n s u luch a a
grupos y m ovim ie ntos de obje ción
de concie ncia por e l re conocim ie nto
de e s te de re ch o. El 15 de m ayo
(Día Inte rnacional de la Obje ción de
Concie ncia) e s us ado cada año
para re s altar una luch a e n particu-
lar. En e l 2007 e l e nfoq ue e s la ob-
je ción de concie ncia e n Colom bia.
Ade m ás la Inte rnacional de
Re s is te nte s a la Gue rra m antie ne
un s is te m a de ale rtas por corre o
e le ctrónico (co-ale rt) e n cas o de ar-
re s tos o de pris ión de obje tore s /as
de concie ncia. La s olidaridad y la
prote s ta inte rnacional pue de n ay-
udar a prote ge r a obje tore s /as e n
pris ión, y e n algunos cas os facilitar
s u libe ración.
El trabajo de la Inte rnacional
de Re s is te nte s a la Gue rra por e l
de re ch o a la obje ción de concie n-
cia, e s tá e s tre ch am e nte re lacion-
ado con nue s tra pe rs pe ctiva
antim ilitaris ta: luch ar contra la
gue rra y contra las caus as de la
gue rra. Para la IRG, la obje ción de
concie ncia no s e trata de pe rs onas
individuale s e xim idas de l s e rvicio
m ilitar, s ino de de s arrollar la caus a
antim ilitaris ta para abolir la gue rra
y e l m ilitaris m o. En e s to, e l de re ch o
a la obje ción de concie ncia e s una
h e rram ie nta, pe ro no un fin e n s i
m is m o.
El Program a de la IRG El
De re ch o a Re ch az ar Matar pública
m e ns ualm e nte una carta de noti-
cias por corre o e le ctrónico, e n
inglés , francés y cas te llano, con ac-
tualiz ación s obre la obje ción de
concie ncia y e l s e rvicio m ilitar. Más
inform ación e s tá dis ponible e n h t-
tp://w ri-irg.org/co/rrk -e n.h tm .
Si tie ne s cualq uie r cons ulta,
por favor contacta la oficina de la
IRG e n info@ w ri-irg.org
Mile s de h om bre s y m uje re s jóve ne s h an
h uído de Eritre a y pe dido as ilo e n los país e s
ve cinos com o Sudán, Libia y Etiopía y país e s
e urope os y e n EE.UU. Algo q ue aum e ntó nota-
ble m e nte tras la gue rra e ntre Eritre a y Etiopía
de 19 9 8 a 2000 y las abie rtas accione s re pre -
s ivas de l actual gobie rno de Eritre a.
Es ta h uída m as iva de h om bre s y m uje re s
jóve ne s s e produce para e vitar e l re clutam i-
e nto forz os o o tras de s e rtar de l e jército. El s e r-
vicio m ilitar, obligatorio para todos los h om bre s
y m uje re s de e ntre 18 y 40 años , s e h a prorrog-
ado inde finidam e nte de l pe riodo de 18 m e s e s
e s table cido por una norm ativa de 19 9 4.
Ade m ás de las e xce s ivas violacione s de los
de re ch os h um anos de los re clutas , e l s e rvicio
cons is te e n s e rvicio m ilitar y proye ctos de con-
s trucción re lacionados con e l e jército.
El de re ch o a la obje ción de concie ncia al
s e rvicio m ilitar no e s tá re conocido por las autor-
idade s e ritre as . H ay fre cue nte s re dadas para
capturar a los q ue e vade n e l s e rvicio y a los
de s e rtore s . Una ve z e n pode r de l e jército, los
de s e rtore s afrontan de te ncione s arbitrarias in-
de finidas , torturas , m altratos y e n ocas ione s
e je cucione s a m anos de s us s upe riore s . Es tos
s on m étodos utiliz ados re gularm e nte e n las
fue rz as de de fe ns a e ritre as com o cas tigo por
la e vas ión, de s e rción y otros de litos m ilitare s .
Sin e m bargo, ninguna de e s tas m e didas de -
tie ne la de s e rción y e vas ión de l e jército de e s -
tos h om bre s y m uje re s .
La últim a m e dida q ue e l gobie rno aplica e s
de te ne r a los padre s de los de s e rtore s y e vas -
ore s com o re h e ne s y obligarle s a pagar
dine ro. Para un gobie rnos q ue de pe nde de
trans fe re ncias de l e xtranje ro para s us
m one das fue rte s , tal m e dida pare ce s e r
lucrativa. Pe ro lo m ás duro e s q ue la m ayor
parte de l los e vas ore s no tie ne n ocas ión de al-
canz ar país e s donde podrían e nvíar e l dine ro
de l re s cate para libe rar a s us padre s de te n-
idos . La m ayor parte de los e vas ore s s e
q ue dan e n país e s ve cinos com o Sudán y
Etiopía atrapados e n cam pos de re fugiados y
de pe nde n para s u s us te nto de organiz acione s
inte rnacionale s h um anitarias y de ayuda a re fu-
giados .
Se gún e l s e rvicio de noticias Nº 329 de Am -
nis tía Inte rnacional, e l gobie rno e ritre o de tuvo
e n dicie m bre de 2006 a unos 500 parie nte s , la
m ayoría padre s y m adre s , de jóve ne s q ue h an
de s e rtado o e ludido e l re clutam ie nto. Los de t-
e nidos fue ron los padre s , m adre s u otros pari-
e nte s de h om bre s y m uje re s de m ás de 18
años q ue no s e h an pre s e ntado al s e rvicio m il- i
tar de s de 19 9 4, no h an as is tido al últim o curs o
e s colar obligatorio e n e l cam pam e nto m ilitar
de Saw a, h an abandonado s u unidad m ilitar, o
s alido de l país ile galm e nte . Los fam iliare s h an
s ido acus ados de facilitar la e vas ión de l re -
clutam ie nto o s u s alida al e xtranje ro.
Las últim as de te ncione s h an te nido lugar
e n las poblacione s de la Re gión Ce ntral
alre de dor de As m ara, la capital, e n una re dada
q ue com e nz ó e l 6 de dicie m bre de 2006.
De s de q ue ins tituyó la política de de te ne r a los
padre s y m adre s por los pre s untos de litos de
s us h ijos e h ijas , e l gobie rno h a e s tado bas án-
dos e e n los inform e s de los oficiale s locale s
(z oba) para re aliz ar s us re dadas .
Ninguno de los de te nidos h a s ido acus ado
de un de lito o lle vado ante un tribunal de ntro
de las 48 h oras q ue e s tipula la Cons titución y
las le ye s de Eritre a. Las autoridade s h an e s -
table cido q ue los de te nidos de be n o s us tituir a
los re clutas o pagar una m ulta de 50.000 nafk a
¿Es un re s cate o una m ulta?
Una rare za e n los principios le gale s e n Eritre a
Re s tos de la gue rra de dos años e ntre Etiopia y Eritre a, e n e l punto 44 de la z ona de s e guridad
provis oria. Marz o de l 2003, UNMEE. Foto/J.Aram buru
Foro Social Mundial 2007 - Nairobi, Ke nia
El fus il roto Nº 73, fe bre ro de l 2007
7
Iniciativa Global
contra Es pe culadore s
de la Gue rra
Uno de los pilare s princip-
ale s q ue m antie ne a la
gue rra y al m ilitaris m o e s e l
e conóm ico. Es durante tie m -
pos de gue rra cuando cor-
poracion re lacionadas con la
gue rra re aliz án s us grande s
ganancias . En África e s to s e
h ace m uy e vide nte , donde
los gobie rnos q ué e s tán “pro-
m ovie ndo la paz ” para la re -
gión, al m is m o tie m po
facilitán e l com e rcio de
arm as pe q ue ñas y la e xplota-
ción de s us re curs os nat-
urale s . Las arm as pe q ue ñas
ile gale s s on una gran
am e naz a a la s e guridad, a
lo largo de l ce ntro y e s te de
África, prom ovie ndo e l crí-
m e n al m is m o tie m po q ue
avivando y prolongando los
conflictos . Las arm as
pe q ue ñas y lige ras , com o
rifle s de as alto, s on de gran
utilidad para para gue rras ir-
re gulare s q ue todavía e x-
is tén e n la re gión ya q ue
s on baratas , fácile s de us ar,
acce s ible s y durade ras . Los
tre s principale s país e s e x-
portadore s de arm as
pe q ue ñas durante e l 2006
fue ron: Los USA USD
$533.000.000, Rus ia USD
$130.000.000 y Ch ina USD
$100.000.000. La Cam paña
de Control de Arm as , ini-
ciada por Am nis tía Inte r-
nacional, Oxfam e IANSA,
e s tim a q ue h ay m ás de 600
m illone s de ite m s de arm as
pe q ue ñas e n circulación, y
q ue m ás de 1135 com pañi-
as bas adas e n m ás de 9 8
dife re nte s país e s e s tán pro-
ducie ndo arm as pe q ue ñas
com o tam bién s us variados
com pone nte s y m unicione s .
La e xplotación de re curs os
naturale s e s pe cialm e nte de
m ine rale s e n África e s tam -
bién una form a de e s pe cular
con la gue rra. En m uch os
cas os , e s tas e xplotacione s
trae n cons igo de s plaz am ie n-
tos forz ados de pe rs onas y
e m pe ora los conflictos loc-
ale s , com o s uce de e n e l
Congo. La IRG e s tá de s arrol-
lando una Iniciativa Global
contra los Es pe culadore s de
la Gue rra, con e l obje tivo de
coordinar y apoyar cam -
pañas locale s contra e s pe cu-
ladore s de la gue rra a un
nive l inte rnacional. Durante
e l FSM e s tare m os re aliz ando
un talle r s obre e s pe cu-
ladore s de la gue rra con una
m irada e s pe cial e n Africa.
Cóm o h ace r una donativo para la
Inte rnacional de Re s is te nte s a la
Gue rra?
► H acie ndo un de pos íto re gular y
dire cto q ue nos facilita la planificación.
(H áganos lo s abe r m arcándolo e n la
cas illa de la s iguie nte colum na)
► Con tarje ta de crédito - com ple te s us
de talle s e n la colum na s iguie nte o
us e la página w e b h ttp://w ri-irg.org
► Con trans fe re ncia bancaria e n Euros a
W ar Re s is te rs ' Inte rnational, Bank of
Irland, IBAN IE9 1 BOFI 9 000 9 240 41
35 47
► Con ch e q ue , orde n de pago e n libras
e s te rlinas , US$, o Euros , pagade ros a
la IRG.
► (Sólam e nte Re ino Unido) con un
vale de caridad (CAF), e xte ndido a
nom bre de Lans bury H ous e Trus t
Fund, 5 Cale donian Rd, London N1
9 DX (para pe dir e s tos vale s , e s criba
a: Ch aritie s Aid Foundation, KIngs H ill,
W e s t Mailing, K e nt ME19 4 TA, o
vis ite n w w w .CAFonline .org)
► (Sólo EEUU) m andado un donativo
q ue s e le re s ta al im pue s to - m ande
ch e q ue s pagade ros al AJ Mus te
Ins tute .
Pago con tarje ta de crédito
Por favor, cobre n de m i tarje ta de crédito la
cantidad de .......................£/US$/EUR.
(tach ar s e gún corre s ponda)
Tarje ta de crédito:Vis a/Acce s s /Mas te rcard
/Am e rican Expre s s
(tach ar s e gún corre s ponda)
N de tarje ta _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
Fe ch a de caducidad: _ _ /_ _
Código para validar tarje tas de crédito (CCV):
_ _ _ _ _
Nom bre q ue figura e n la tarje ta:
.....................................................................
Firm a: ..........................................................
Dire cción para e nviar la factura (e n cas o de
s e r dife re nte ):
..........................................................................
..........................................................................
Donativos para la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra
(aproxim adam e nte 1000 €) por cada h ijo de s a-
pare cido. Si s e nie gan a cum plir o pagar e l
dine ro, s e e nfre ntan a un e ncarce lam ie nto por
tie m po inde finido. Algunas fam ilias pue de n s e r
obligadas a pagar por dos o tre s de s us h ijos
de s apare cidos .
De la m is m a m ane ra, e n julio de 2005, vari-
os cie ntos de fam iliare s de pe rs onas q ue
h abían de s e rtado o e ludido e l re clutam ie nto m il-
itar obligatorio fue ron de te nidos e n la z ona s ur
de Eritre a (De bub). Fue ron m ante nidos incom u-
nicados , m uch os e n duras condicione s y con
rie s go de torturas o m alos tratos .
La Iniciativa Antim ilitar Eritre a h a e s tado de -
nunciando la de te nción ile gal de padre s y
m adre s de los e vas ore s al e jército. Nue s tra ini-
ciativa cre e q ue e l principio de re s pons abilidad
pe nal pe rs onal, s e gún e l cual nadie pue de s e r
cas tigado por un acto de l q ue no e s pe rs onal-
m e nte re s pons ible , e s un principio fundam e nt-
al le gal q ue s e re coge e n toda la le gis lación
inte rnacional de de re ch os h um anos . Es tas de -
te ncione s de padre s y m adre s de e vas ore s al
e jército violan e s te principio, y e s pe cificam e nte
e l de re ch o a la libe rtad y s e guridad de la pe r-
s ona y e l de re ch o a no s e r s om e tido arbitraria-
m e nte a de te nción o pris ión conte nido e n e l
Pacto Inte rnacional de De re ch os Civile s y Políti-
cos y la Carta Africana de De re ch os H um anos
y de los Pue blos , de los q ue Eritre a e s parte .
Abrah am G. Me h re te ab
Eritre an Antim ilitary Initiative
Müh lgas s e 13, 60486 Frank furt m ain
W e b w w w .e ritre an-ai.com
Cam pam e nto m ilitar de Saw a, donde
e s tudiante s "s irve n" s u últim o año de e s cue la
Foro Social Mundial 2007 - Nairobi, Ke nia
El fus il roto Nº 73, fe bre ro de l 2007
8
El Fus il Roto
El Fus il Roto e s e l bole tín
de la IRG y s e publica e n
inglés , cas te llano, francés y
ale m án. Es te e s e l núm e ro
73, de fe bre ro de l 2007. H a
s ido producido por Andre as
Spe ck , e s pe ciale s
agrade cim ie ntos van a
q uie ne s h an colaborado con
m ate rial para e s ta e dición. Si
de s e as m ás e je m plare s
pue de s s olicitarlos a la
oficina de la IRG e n Londre s
o de s cargarlos de nue s tra
página w e b.
W ar Re s is te rs ' Inte rnational
5 Cale donian Road
London N1 9 DX
Gran Bre taña
te l + 44-20-7278-4040
fax + 44-20-7278-0444
info@ w ri-irg.org
h ttp://w ri-irg.org/pubs /br73-e s .h tm
Me rcade ría de la IRG
Ud. Pue de s olicitar m e rcancias de la IRG com ple tando e s te
form ulario y e nviándolo a W ar Re s is ite rs ' Inte rnational, 5
Cale donian Rd, Londre s N1 9 DX, Inglate rra, incluye ndo un
ch e q ue a nom bre de W ar Re s is te rs ' Inte rnational por £, o
US$. O bie n com pre vía inte rne t h ttp://w ri-irg.org/s h op/s h op-e u-
e s .h tm . Todos los pre cios incluye n franq ue o s i e s de ntro de
Europa. Us e la w e b para pe dir fue ra de Europa.
Cantidad De s cripción Europa El m undo
_ _ _ _ 1-9 broch e s de "fus il roto", unidad €2,25 US$2,75
_ _ _ _ 10-9 0 broch e s x 10 €14,00 US$18,25
_ _ _ _ 100 broch e s o m ás , x 100 €117,50 US$144,00
_ _ _ _ H ous m ans Pe ace €13,50 US$17,00
Diary 2007 and
H ous m ans W orld
Pe ace Dire ctory
ISSN 09 57-0136
ISBN 0 85283-263 X
_ _ _ Em ily Mile s : CO Guide to th e UN €19 ,00 US$25,50
H um an Righ ts Sys te m (W RI und
Quak e r UN Office Ge ne va, 2000)
_ _ _ Re s is tance and Re cons truction €7,25 US$11,50
(Ins titute for Total Re volution, Ve dcch i 19 88)
_ _ _ De vi Pras ad & Tony Sm yth e : €7,00 US$11,00
Cons cription: A W orld Surve y (W RI, London 19 68)
_ _ _ P Brock : Te s tim onie s of Cons cie nce €7,00 US$8,75
(im pre s o privadam e nte , Toronto 19 9 7)
Cantidad De s cripción Europa El m undo
_ _ _ Brian Martin e t al: €10.50 US$14,00
Nonviole nt Struggle
and Social De fe nce
(W RI London 19 9 1)
_ _ _ M itz i Bale s €7,00 US$9 ,25
(H rs g.): Ope ning Doors to
Pe ace : A Me m orial to
Myrtle Solom on
(W RI, London 19 9 1)
_ _ _ De vi Pras ad: W ar €47,00 US$66,00
is a crim e agains t
h um anity. Th e s tory
of W ar Re s is te rs '
Inte rnational
(W RI, London 2005)
_ _ _ Donación € _ _ _ _ US$ _ _ _ _ _
Total € _ _ _ _ US$ _ _ _ _ _
Nom bre : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
Dire cción: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
País _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
Fe ch a: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Firm a: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
De s e o apoyar a la IRG:
(Marcar al m e nos una opción)
□ Adjunto un donativo de
£/US$/EUR........ a la IRG
□ Por favor e nviar un re cibo
□ Com ple té los de talle s de m i tarje ta de
crédito (h oja adjunta)
□ (Z ona Euro únicam e nte ) voy a
s olicitar una trans fe re ncia bancaria
m e ns ual/trim e s tral/anual (por favor
m arca) a IRG/W RI, Bank of Irland,
IBAN IE9 1 BOFI 9 000 9 240 41 35 47
□ (Sólo Re ino Unido) Voy a s olicitar un
de pós ito bancario a la IRG
m e ns ual/trim e s tral/anual (por favor
m arcar) núm e ro de cue nta: 5072 7388
código bancario: 08-60-01 Banco:
Unity Trus t Bank , Nine Brindle y Place ,
4 Ooz e lls Sq uare , Birm ingh am B1 2H B
□ (Sólo Re ino Unido) Adjunto un vale
de CAF de £ ........
□ (Sólo e n Es tados Unidos ) Adjunto un
ch e q ue a A.J: Mus te ins titute por US$
Dire cción
Nom bre : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
Dire cción: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
País : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
Donde m andar e l donativo?
Sólo EEUU:
W RI Fund, c/o Ralph di GIa, W RL, 339
Lafaye tte Stre e t, Ne w York NY 10012
Gran Bre taña y todos los de m ás :
W RI, 5 Cale donian Road, London N1 9 DX
La IRG guarda los nom bre s y las dire ccione s
de s us m ie m bros e n s uy bas e de datos y
para s u propio us o únicam e nte . Si us te d no
e s tá de acue rdo con és to, por favor
com uníq ue nos lo
La Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra apoya
y cone cta re s is te nte s a la gue rra e n todo e l m undo
Por favor, e nvía tu donativo h oy para apoyar e l trabajo de la IRG !Gracias !