el notario conforme a la ley

  • Upload
    likikos

  • View
    231

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/26/2019 el notario conforme a la ley

    1/11

    84

    D E R E C H O N O T A R IA L

    P o r s u p a r t e , e l a r t c u l o 2227, i n d i c a c u a n d o l a n u l i d a d es re

    la t iva :

    L a

    n u l i d a d es re la t iva cuan do n o rene todos os

    caracteres

    e n u m e

    rados en e l a r t culo anter ior . S iempre permi te que e l

    acto

    p r o d u z c a

    p r o v i s i o n a l m e n t e sus efectos.

    E l a r t c u l o 2229 establece q u e l a a c c i n y l a e x c e p c i n d e l a

    n u l i d a d p o r f a l t a d e f o r m a c o r r e s p o n d e a t o d o s l o s i n t e r e s a d o s .

    E n

    r e s u m e n , l o s C d i g o s d e 1 8 8 4 y d e 1 9 2 8 , c o i n c i d e n e n e l

    t r a t a m i e n t o

    d e l o s f o r m a l i s m o s ; e n l a i n v a l i d e z r e l a t i v a c o m o c o n

    secuencia

    d e l a f a l t a d e f o r m a l i s m o s y , l a a c c i n y e x c e p c i n d e

    n u l i d a d p o r f a l t a d e s t o s .

    V I .

    A C C I N P R O F O R M A

    E l C d i g o a c t u a l establece c o m o n o v e d a d l a a c c i n p r o f o r m a o

    s ea , e l d e r e c h o d e c u a l q u i e r a d e l as p a r te s p a r a p e d i r j u d i c i a l m e n t e

    q u e e l c o n t r a t o s e o t o r g u e e n l a f o r m a e s t a b l e c i d a p o r l a l e y . E n caso

    d e n o h a c e r l o e l d e m a n d a d o , l o h a r e l j u e z e n s u r e b e l d a . D e esta

    m a n e r a s e c o n v a U d a e l c o n t r a t o . Este d e r e c h o s e e n c u e n t r a

    asenta-

    d o

    s u s t a n t i v a m e n t e , e n l o s a r t c u l o s 1 8 3 3 y

    2232

    d e l C d i g o

    C i v i l

    y

    a d j e t v a m e n t e , e n e l 2 7 d e l C d i g o d e P r o c e d i m i e n t o s C i v i l e s p a r a

    el D i s t r i t o

    F e d e r a l :

    RT

    1833 . Cuan do la l ey exi ja determin ada forma para un con

    t r a t o , mientras que ste no revista esa forrna no ser vlido, salvo

    disposic in en co ntra r io ; per o s i l a

    v o l u n t a d

    de las partes para

    cele-

    brar lo consta

    de manera fehaciente , cua lquiera de e l las puede exigi r

    que se d a l contra to la forma lega l .

    T

    2232 . Cu ando la fa l ta de form a prod uzca nu l ida d del acto,

    si

    a

    v o l u n t a d

    de as partes ha quedado constante de una manera

    i n d u b i t a b l e y no se trat a de un

    acto

    revocable , cua quiera de los

    interesados puede exigi r que e l

    acto

    se o torgue en la forma prescr i ta

    po r la ley.

    T

    27 . El pe i judicado por fa l ta de t tulo l ega l t i ene accin para

    e xig ir

    que e l obl igado l e ext i enda e l documento correspondiente .

    L a inclusin de los art culos 1833 y 2232, e s u n a n o v e d a d d e g r a n

    i m p o r t a n c i a e n l a l e g i s l a c i n m e x i c a n a . Estas d i sposic iones estn ins

    p i r a d a s e n l as i de a s c o n s i g n a d a s e n e l a r t c u l o 1 2 7 9 d e l r e f o r m a d o

    (Cdigo ( ; i v i l E s p a o l , a s u v e z p r o c e d e n t e d e l a N o v s i m a R e c o p i

    l a c i n , i n s p i i a d a p o r l t i m o e n l a L e y d e l O r d e n a m i e n t o d e A l c a l .

    LA

    F O R M A y L O S F O R M A L I S M O S

    85

    Estos a r t c u l o s , p r o t e g e n l o s i d e a l e s d e e q u i d a d y j u s t i c i a , p u e s

    si la

    v o l u n t a d

    h a s i d o m a n i f e s t a d a p o r l o s c o n t r a t a n t e s , a u n q u e n o

    s e h ay a e n t r e g a d o e l o b j e t o d e l c o n t r a t o , s t e p r o d u c e p r o v i s i o n a l

    m e n t e s u s

    efectos,

    d a d e r e c h o a

    satisfacer

    l o s r e q u i s i t o s d e f o r m a

    l i d a d e s t a b l e c i d o s p o r l a l e y y e v i t a q u e l a s a n c i n v a y a m s a l l d e l

    d e r e c h o q u e s e p r o t e g e .

    l o t o r g a r s e u n c o n t r a t o e n l a f o r m a e s t a b l ec i d a p o r l a l e y ,

    p u e d e se r c o n v a l i d a d o m e d i a n t e r a t i f i c a c i n e x p r e s a , p u e s l o s

    a r t c u l o s 1 8 3 3 y 2232, f a c u l t a n a c u a l q u i e r a d e l a s p a r t e s , s i s u

    v o l u n t a d

    consta

    d e m a n e r a f e h a c i e n t e , a e x i g i r s e l e d l a f o r m a

    l e g a l . E l C d i g o d e esta m a n e r a , establece l a a c c i n p r o f o r m a .Esta

    d i s p o s i c i n p u e d e o c a s i o n a r u n c o n f l i c t o s i s l o u n a d e la s p a r t e s

    p r e t e n d e

    hacer

    v a l e r l a n u l i d a d r e l a t i v a d e l c o n t r a t o c e l e b r a d o c o n

    o m i s i n d e l o s f o r m a l i s m o s l e g a l e s , p u e s s i u n a d e l a s p a r t e s d e

    m a n d a l a n u l i d a d d e l c o n t r a t o , l a o t r a p u e d e r e c o n v e n i r e l o t o r g a

    m i e n t o , d e a c u e r d o c o n l a f o r m a l i d a d o m i t i d a . E n

    este

    caso, exi s

    te n acciones

    opuestas

    ( p r o f o r m a y

    n u l i d a d ) .

    "S i una de las partes

    d e m a n d a j u d i c i a l m e n t e l a n u l i d a d d e l c o n t r a t o 2228), l a o t r a p a r t e ,

    al s e r e m p l a z a d a a j u i c i o , p u e d e r e c o n v e n i r e l o t o r g a m i e n t o d e l a

    f o r m a l i d a d o m i t i d a

    ( 1 8 3 3 y

    2232),

    e n c u y o s u p u e s t o

    debe

    p r e v a l e

    c e r esta t t i m a a c c i n f r e n t e a l a p r i m e r a p o r

    respecto

    a l m e n c i o

    n a d o

    p r i n c i p i o

    d e l a c o n s e n ' a c i n d e l c o n t r a t o y t a m b i n a l

    p r i n

    c i p i o d e q u e n a d i e p u e d e i r c o n t r a s u s p r o p i o s actos adversum factum

    suum quis venire no n

    potest;

    p e r o s i d i c h o d e m a n d a d o n o r e c o n v i e n e

    el o t o r g a m i e n t o d e la f o r m a , c o n s u a c t i t u d p a s iv a y o m i s a , s e

    c o n f o r m a p r c t i c a m e n t e c o n d i c h a n u l i d a d ( e n f o r m a s i m i l a r a l a

    v i e j a in jure

    cessio

    y s e c o n f i g u r a

    entonces

    e n e l f o n d o u n a r e t r a c

    t a c i n o r e v o c a c i n d e l c o n t r a t o p o r p a r t e d e l o s d o s c o n t r a t a n t e s ,

    p o r

    p a r t e d e l c o n t r a t a n t e q u e d e m a n d a , a l i n t e n t a r l a a c c i n d e

    n u l i d a d

    r e l a t i v a p o r f a lt a d e f o r m a , y t a m b i n p o r p a r t e d e l o t r o

    c o n t r a t a n t e p o r v i r t u d d e s u c o n f o r m i d a d t c i t a a v i r t u d d e q u e n o

    r e c o n v i n o o i n t e n t l a a c c i n proforma. E n este l t i m o caso, p u e s ,

    a u n q u e p r o c e d e l a a c c i n d e

    n u l i d a d

    n o s e q u e b r a n t a n i e l

    p r i n

    c i p i o d e l a c o n s e r v a c i n d e l c o n t r a t o n i t a m p o c o e l

    p r i n c i p i o

    d e

    q u e n a d i e p u e d e i r c o n t r a su s p r o p i o s

    actos,

    t o d a v e z q u e t ie n e e n

    tonces a p l i c a c i n o t r o p r i n c i p i o e n e l s e n t i d o d e q u e e l c o n t r a t o q u e

    nace p o r m u t u o c o n s e n t i m i e n t o , p u e d e t a m b i n deshacerse o r e v o

    carse p o r m u t u o d i s e n s o . " -

    l c o m e n t a r l o d i c h o p o r S n c h e z M e d a l , s i l a p a r t e d e m a n d a

    d a n o r e c o n v i e n e e l o t o r g a m i e n t o c o n l a f o r m a l i d a d d e b i d a , s e e s t

    S nc he z Me da l Ra m n

    o/i. l.

    p. 42.

  • 7/26/2019 el notario conforme a la ley

    2/11

    c o n f o r m a n d o con la anulacin del contrato. En este caso cuando

    la

    parte demandada no hace valer la accin pr ofo rma , el jue z puede

    declarar la

    n u l i d a d

    del contrato. El autor tiene razn desde el punto

    de vista exegtico. Sin embargo, considero que la declaracin de

    n u l i d a d

    resultara injusta, pues pinsese en el caso de una compra

    venta en la que se haya

    satisfecho

    la tot alida d del precio y entre

    gado el objeto, habin dose tras mitid o la pro pie dad por

    efecto

    del

    contrato y que por capricho de la parte vendedora, se

    p i d a

    la nu

    l i d a d del contrato y por no reconvenir el demandado la accin

    p r o f o r m a se vea

    p r i v a d o

    en su derecho de propi eda d; la actuacin

    j u d i c i a l

    sera injusta, porque se olvidara que la ley

    busca

    la

    v i d a

    del

    contrato a travs de la convalidacin. El legislador concedi la

    o p o r t u n i d a d

    para que los contratos viciados por falta de forma

    p u d i e r a n valer plenamente, mientras que, al declarar

    n u l o

    el con

    t r a t o el juez

    o l v i d a

    la intencin del legislador de

    p e r m i t i r

    la efica

    cia del contrato, yendo la sancin ms all del derecho que protege.

    V I I .

    OTRAS CUESTIONES DERIVA DAS DE LOS ARTCULOS

    1833 Y 2232 DEL CDIGO CFVIL

    Otras

    cuestiones

    se plantean en relacin con los artculos co

    mentados tales como, cul es la naturaleza jur dic a del contra to

    resultado de la accin proforma o del que convalida otorgando el

    consentimiento con las formalidades

    establecidas

    por la ley, en su

    caso

    con la escritura piiblica? Qu sucede? Existe un contrato

    con dos formas distintas? Es exclusivamente un medio de prueba

    l a

    convalidacin? Se trata de

    v u i a

    renovacin o de una novacin

    d e l

    contra to? Es la fijacin del contra to infor mal? El otor gamie n

    t o con las formalidades establecidas por la ley, es constitutivo de

    u n

    nuevo contrato? Es simplemen te el cumpl imi ent o de una

    o b l i

    gacin de hacer?

    Para resolver estas cuestiones tenemos que estudiar la naturale

    za jurdica del instrume nto

    p i i b l i c o

    y en concreto, de la escritura

    pblica, objeto de los siguientes captulos.

    1

    CAPTULO m

    I N S T R U M E N T O N O T A R I A L

    I

    EL INSTRUMENTO PBLICO

    M o t i v o

    de profundizacin y estudio para los procesalistas es el

    i n s t r u m e n t o

    pblico por ser el medio de pixieba ms contundente

    v eficaz en los procedi mien tos judic iales .

    E l

    trmino instniinento pioviene del latn

    instru r

    que significa

    i n s t r u i r

    ensear, dar constancia, y se refiere a todo aquello que sii-ve

    para

    conocer

    o fi jar un acontecimiento. Se denominan monunientos

    a los instamientos expresados en imgenes, como

    estatuas

    pelculas,

    fotogi-afas e inclusive, las ciiuas magnetofnicas. Cuando el

    i n s t r u -

    men to consiste en signos t-scritos se llama documento. As el gnero

    es el instrumento y la

    especie

    y el monumento y documento.

    Esta distincin se

    conoce desde

    la antigedad. En el derecho

    r o m a n o y en el caniuco, era instrumento todo aquello con lo cual

    poda integrarse una causa. En

    este

    ltimo, se hablaba adems de

    i n s t m m e n t o

    en sentido estricto, se refera a cualquier escritura, en

    especial a la pblica, que hace fe por s misma.

    D O C U M E N T O P B L IC O

    Los docume ntos pued en ser pblicos o privados, segn proven

    g an de persona investid a de fe pblica o de par tic ula r. Los Cdigo s

    de Procedimientos Civiles determinan cules son los documentos

    pbli cos ) los priva dos.

    La ley adjetiva federal establece lo que se entiende por docu-

    l u e n t o

    pblico:

    A R T .

    129.Son documentos pblicos aquellos cuya formacin est

    enc omen dada |)()r la ley, dentro de los lmites de su competen cia, a

    N T

    l'or bnber tlttsaparccido el Dcp aila nienl o del Distrito Federal, en las reformas a

    la Ley del Notaria do del 6 de ener o de 1994, se estable ci en el artc ulo 2= transitorio:

    Todas las referenri:is en la Ley d>;l Notariado para el Distrito Federal, al Departamento del

    Distrito

    Federal se eiitendei:in becbas a tas autoritidades del Distiito Fedeial ...

    87

  • 7/26/2019 el notario conforme a la ley

    3/11

    158

    DERECHO

    NOTARIAL

    Registro acional

    de

    estamentos

    E n la actualid ad se han celebrado convenios de coordiiiacin

    entre el Ejecutivo Federal a travs de la Secretara de Goberna-

    cin y los Estados de la Repblica, con la participacin de la Aso-

    ciacin Nacional del Notariado Mexicano, A.C. , para el

    estable-

    c i m i e n t o

    de un Regist ro Nac io na l de Test ament os, en los que la

    Secret ara, a travs de su Direccin General de Asuntos Jurdi cos,

    se com pro met e a recop ilar y comu nic ar en fo rm a electrnica, sobre

    los testamentos otorgados en cualquier parte de la Repblica.

    Estos

    convenios han sido suscritos, hasta agosto del 2002, por todos los

    Estados

    de la Repbli ca con excep cin de Guer rero y el

    D i s t r i t o

    Federal .

    Y a

    en el segundo Congreso Internacional del Notariado I.^tino celebrado en Madrid

    en octubre de

    \9b0

    se recomen d el establecimiento de este registro en la siguiente forma:

    \ Recomendar la creacin de un Registro Nacional de carcter secreto hasta la

    muerte

    del

    Testador donde sern not doscronolgicamente todoslos d tos del est do ci\il necesarios

    para establecer la existencia de

    tod s

    las disposiciones de ltima voluntad confiados oficial y

    oficiosamente a la custodia del Notario.

    2. Recomendar que en

    tod

    sucesin abierta sea exigida la aportacin de un certificado

    negativo o positivo expedido por dicho registro.

    3. Recomendar que en las sucesiones de extranjeros sea exigida la aportacin de un

    certificado negativo o positivo del Registro Nacional de origen del difunto y

    otro

    certificado

    de l

    Registro de la Nacin donde tuvo su rediencia oficial.

    CAPTULO IV

    E L

    N O T A R I O

    EL N O T A R I O CONFORME A LA LEY

    La Ley del Notariado para el

    D i s t r i t o

    Federal define al notario

    en los siguientes trminos:

    ART

    . 42 .Notar io es el profesional del Derecho investido de fe

    pblica por el Estado, y que tene a su cargo recibir, interpretar,

    redactar y dar forma legal a la vo l un t ad de las personas que ante l

    acuden, y conferir autenticidad ycerteza jurdicas a los actos yhechos

    pasados ante su fe, media nte la consignaci n de los mismos en ins tru -

    mentos pblicos de su autora.

    El notario conserva los instrumentos en el protocolo a su cargo, los

    reproduce y da fe de ellos. Acta tambin como aux i l i a r de la a dm i -

    nistracin de justicia, coino consejero, a r b i t r o o asesor internacional,

    en los trminos que seiialen las disposiciones legales relativas.

    Como puede obser\ arse, en este artculo se califica al notario

    como el profesio nal del Derecho , sustituyendo el carcter de

    f u n -

    c i o n a r i o

    pblic o que se estableca en las

    leyes

    anteriores del

    D i s t r i t o

    Federal y en las vigentes de la mayora de los

    Estados

    de la Repbli-

    ca, caracterstica que ser mo t i v o de estudio en este captulo.

    Por su lado, la Unin Internacional del Notaiiado Lino, en su

    p r i -

    mer congreso, celebrado en

    Buenos

    Aires en octub re de 1948, defin a

    a l notario y a su a c t i v id ad como: el nota rio l a t i n o es el profesional del

    derecho encargado de una funcin pblica consistente en recibir,

    i n t e r p r e t a r y dar f o r n i a legal a la v o l un t a d de las partes, redactando los

    i n s t r um e n t o s

    adecuados a ese fin y confirindole s aute ntic idad,conser-

    var los originales de stos y expedir copias que den fe de su contenido .

    ACTIV IDAD

    DEL NOTARIO

    Antes de in iciar el estudio de la naturaleza jur dica de la

    f u n -

    cin n o t a r i a l , es necesario conocer en qu consiste la a c t i v i d a d del

    n o t a r i o

    y, con esta perspectiva, avocarnos a su estudio.

    1 59

  • 7/26/2019 el notario conforme a la ley

    4/11

    160

    D

    1 :

    R F . C I I

    NOTARb\

    L a a c t i v i d a d d e l n o t a r i o c o n s i s t e e n escuchar, i n t e i ^ p r e t a r y a c o n

    sejar a la s p a r t e s ; p r e p a r a r , r e d a c t a r , c e r t i f i c a r , a u t o r i z a r y r e p r o d u

    ci r e l i n s t r u n u n U X ) , l a c u a l se d e s a r r o l l a d e l a s i g u i e n t e f o r m a :

    Escuchar

    C u a n d o a l g u n a p e r s o n a desea c e l e b r a r a l g n c o n t r a t o o s e

    e n c u e n t r a e n v u e l ta e n u n p r o b l e m a j u r d i c o , a c u d e a l n o t a r i o , y e n

    un a

    p r i m e r a a u d i e n c i a , le p l a n t e a s u s c o n f l i c t o s , l os

    cuales

    s o n

    e s c u c l r a d o s c o n a t e n c i n . E l n o t a r i o t r a t a d e c o n o c e r t o d a s l a s

    c i r c u n s ta n c i a s q u e l e p u e d a n d a i o p o r t u n i d a d d e e n t e n d e r l a i n -

    q i n e t u d . de l as pa rtes y sus

    alcances.

    P o s i b l e m e n t e e n el b o s q u e j o

    e le l a s s i t u a c i o n e s d e l i e c h o p r e s e n t a d a s a n t e s u c o n s i d e r a c i n , e x i s

    ta n m a t i c e s q u e e s p r e c i s o a c l a r a r , d e l o s q u e p t j d i e r a n r e s u l t a r

    consecuencias q u e l o s c l i e n t e s n o s e h a b a n i m a g i n a d o .

    Interpretar

    El n o t a r i o d e s p u s d e escuchar a sus c l i entes , se sensibi l i za y

    busca l o s m o t i v o s y causas q u e I r ^ n t e n i d o p a r a l l e v a r a cabo u n a

    o p e r a c i n , i n t e i p r e t a n d o s u

    v o l u n t a d

    y p r e t e n d i e n d o d e s c u b r ir s u s

    deseos y e l m o d o d e s a t is f a c e r l o s d e n t r o d e l m b i t o j u r d i c o .

    consejar

    U n a v ez q u e lo s p r o b l e m a s l i a n s i d o e s t a b l e c i d o s p o r l a s p a r t e s

    y a s i m i l a d o s p o r e l n o t a r i o , s te d e n t r o d e su r e p e r t o r i o j u r d i c o ,

    se e n c u e n t r a e n a c t i t u d d e d a r u n

    consejo

    e f i c a z . E s m u y f r e c u e n t e

    q u e v m p l a n t e a m i e n t o j i u d i c o t e n g a d i f e r e n t e s s o lu c i o n es , l a s c u a

    l es p u e d e n e n c o n t r a r s e e n l o s n e g o c i o s j u r d i c o s t p i c o s o b u s c a n

    do u n a s o l u c i n a t p i ca p a r t i c u l a r , p o d r a m o s d e c i r , u n t r a j e a l a

    m e d i d a .

    L a c a p a c i d a d , p r e p a r a c i n j u r d i c a , c o n o c i m i e n t o s y ex p e

    r i e n c i a d e l n o t a r i o , s o n f u n d a m e n t a l e s p a r a d a r u n a s o l u c i n y

    a c o r r s e j a r l o , m s a d e c u a d o a n t e l o s

    hechos

    p r e s e n t a d o s p o r su s

    c l i e n t e s .

    Preparar

    Para

    la p r e p a r a c i n y l e d a c c i n d e i m a e s c r it u r a p b l i c a , se

    n e c e s it a n c i u n p l i m e n t a r r e q u i s it o s p r e vi o s a l a

    f i r m a ,

    p o r e j e m p l o .

    E L N O T A R I O

    161

    e n la s t r a s la t i v a s d e d o m i i o d e u n b i e n i r m m e b l e , d e b e o b t e n e r s e :

    de l R e g i s t r o P l ) l ic o d e l a P r o p i e d a d , e l c e r t i f i c a d o d e l i b e r t a d d e

    g r a v m e n e s ; c o n t a r c o n e l t t u l o d e p r o p i e d a d ;acta d e m a t r i m o n i o

    de l e n a j e i r a n t e a f in d e e x a m i n a r e l r g i m e n b a j o el c u a l c o n t r a j o

    j i u p c i a s ; e l a v a l o l ) a n c a r i o q u e s i n ' a d e base p a r a l a c u a n t i f i c a c i n

    d e l o s i m p u e s t o s ; e n

    caso

    d e e x t r a n j e r o s , e l p e r m i s o d e l a Secreta-

    r a d e Relaciones E x t e r i o r e s p a r a a d q v r i r e l i n m u e b l e , e t c t e r a .

    Satisfechos los requisi tos se est en p o s i b i l i d a d d e r e d a c t a r e l i n s

    t r u m e n t o .

    Redactar

    Para

    l a r e d a c c i n e s

    necesario expresarse

    c o n p i r o p i e d a d ,

    c l a r i

    da d y c o n c i s i n . A d e m s e l n o t a r i o d e b e u t i l i z a r l e n g u a j e j u n ' d i c o .

    L a s p a r t e s h a n e x p r e s a d o . s u deseo, E l i u : i t a r i o c a l i f i c a y d e l i e r m i -

    n a e l

    t i p o

    d e a c t o j u i ; d i c o d e q u e se t r a t a y p r o c e d e a l a r e d a c c i n

    d e l a s c l u s t il a s e n l a s q u e \ a u :l ca s u c r e a t i v i d a d d e p i - o f e s i o n a l d e l

    d e r e c h o , d e m o s t r a n d o ,su c a l i d a d d e j u r i s c o n s u l t : o . D e s a r r o l l a s u

    l a b o r d e p e r i t o e n d e r e c l i o r e c o n o c i d a p o r la le y , a s c o m o s u p r c

    t i c a e n l a r e d a c c i n a d q u i r i d a a t r a v s d e l a e x p e r i e n c i a . G r a c i a s a

    s u e s t u d i o ,

    conoce

    c u l e s s o n l a s d i s p o s i c i o n e s q u e i n t e g r a n e l

    o r d e n

    j u r d i c o ,

    sal e

    a d e c u a r l a s y o r d e n a r l a s p a r a f o r m a r e l

    i n s t r u

    m e n t o

    necesario

    a la s p a r t e s . L a r e d a c c i n d e l a s c l u s u l a s r e q t e r e

    d e s a b i d u r a l e g a l y i e s p o n s a 1 ) li ( ia d p r o f e s i o n a l p a r a e v i t a r q u e e n

    el c o n t r a t o se d e c l a r e c o i r i o v e r f la c l e r o a q t u d l o q u e n o e s c i e r t o , d e

    s u e r t e q u e i r e v a l e z c a e l o r d e n j u r d i c o y l a b u e n a f e .

    S i la r e d a c c i n d e l c l a u s i i l a d o es j u r d i c a m e n t e c o r r e c t a y se u s a

    p i - o p i e d a d y s e i u : il l e z e n e l l e n g u a j e , n o h a b r c o n f l i c t o e n t r e l a s

    p a r t e s .

    ertificar

    En

    l a c e r t i f i c a c i n e l n o t a r i o d a f e a d e c u a n d o l a f u n c i n n o t a

    r i a l a l caso p a r t i c u l a r . E s l a p a r t e d o n d e m a n i f i e s t a e l c o n t e n i d o ele

    sil f e p b l i c a , q u e e s : f e d e e x i s t e n c i a d e l o s d o c u m e n t o s i ' e l a c i o -

    i ra d o .s e n l a e s c r i t u r a ; f e d e c o n o c i m i e n t o ; f e d e l e c t u r a y e x p l i c a

    c i n d e l i n s t n u i i e n t o ; f e d e c a p a c i d a d d e l os o t o r g a n t e s y f i n a l m e n

    t e , f e d e o t o r g a m i e n t o d e l a

    v o l u n t a d .

    C i e r t a m e i n e l u i a b o g a d o e x a m i n a l os

    antecedentes

    f s i c o s y

    j u r d i c o s d e n n d o c u m e n t o , r e d a c t a l a s c l u s u l a s , selecciona las

    d i s| : ) o s ic i on e s j u r d i c a s a p l i c a l ) l e s y e x p r e s a e n l e n g u a j e j u r d i c o l a

  • 7/26/2019 el notario conforme a la ley

    5/11

    162

    F R E C l l O NOT. yyAL

    volTintad de las partes, pero no puede certificar. Esta facultad co

    rresponde a los fedatarios,

    en

    este

    caso,

    al notario .

    E l

    no tar i o por su calidafl de fedatar io al certificar for mrd a u n

    j u i c i o

    de

    certeza

    que se impondr a los dems.

    Autorizar

    La a\Uorizacin de la escrinira es el

    acto

    de aiUoridad del notario

    que convierte al documento en autntico, quien ejerce sus factdta-

    des como fedatario

    p i i b l i c o ,

    da eficacia

    jurdica

    al

    acto

    de que se

    t r a t e ,

    permite, en el

    caso

    de un hec ho, que las circunstancias

    asen

    tadas produzcan los

    efectos

    de pnieba plena.

    La autori zacin c omo lo ha expresado la doc tr in a espao la, es

    el

    acte)

    de l aute r y creaelor ele la escr itur a o del acta notarial .

    Conservar

    y

    reprod ucir

    E l no tar i o satisface ple nam ent e a los ideales de seguridad jur

    d i c a ,

    no

    se

    )lo por la actividad examinadora que integra su funcin,

    sino tambin porque responele a

    oi

    prin cip ios de consen'acin y

    reproduccin del documento.

    E n los documentos privados no hay la posibilidadde repro duc

    cin, pues a difere ncia del no tar ial, no existe un a matriz que lo

    consei-ve en forma permanente.

    E l

    protoc e)lo pertene ce al Estado y es consei"vado por el not ari o

    d u r a n t e cince) aos

    a cuye) trmino, se deposita en el

    A i x h i v o

    General

    de Nejtaras en de)nde permane ce defmi tiva ment e, de tal suerte que

    en la Ciudad ele Mxico, pueden consultarse documentos notaria

    les elabe)raele

    )s desde

    1527.

    Accesorio a

    estas

    actividades netamente notariales, las

    leyes

    t r i b u t a r i a s le imponen al notario obligaciones fisczales. Adems, si

    u n

    documento es inscribible en el Registro Pblico de la Propie

    d a d ,

    el notario normalmente se encarga de su inscripcin. En Mxi

    co, el notariei sin ser un empleado del fisco y sin recibir remune

    racin alguna, es un eficaz

    colaborador

    en la aplicacin de las

    leyes

    fiscales tales

    como la elel Impuesto

    al

    Valor Agregado, sobre

    la

    Ren

    ta , y Adquis icin ele

    Bienes

    Inmuebles, especialmente cuando

    hace

    constar en un instrumento pblico la adquisicin de un bien in

    mueb le. Su actuaci) tiene t r i p l e carcter : verificar,

    l i q u i d a r

    y en

    terar impuestos.

    EL Ne)T,-\R10

    163

    E l

    ne)tarie) tiene la obligacieui de in scr ibi r el tes ti mon io de la

    escritura si se ha recibido las

    expensas necesarias

    para tal efecto.

    E n

    el Registro Pb lico ele la Prop ieda d la inscr ipcin de derec hos

    reales sobre bienes inmuebles o cualquier derecho real o posesin

    sobre los mismos, no tiene el carcter de .sustantivo ni de constitu

    t i v o ,

    sino sk) ele declarativo, pues el

    acto

    jur dico o el cont rato se

    perfeccionan fuera del Re-gistro Pblico con el solo consentimiento

    oto rga do en la fo rma establecida po r la ley.

    E n

    todas

    estas etapas

    ele la actividael elel notario, o sea,

    escu

    char, int erpr etar y

    aconsejar

    a las partes; preparar, redactar, certi

    f i c a r , autorizar y

    r e p r o d n c i i '

    e l i nstm m ento ,

    debe

    caracterizarlo su

    i m p a r c i a l i d a d ,

    espritu ce)nciliade)r, discrecin en los secretos reci

    b i d o s ,

    equi dad en el ce)bro de los hon ora rio s, prepara cin tc nic a

    y

    jurd ica; ele sempeo personal; y cu mpl imi en to de las dems nor

    mas ticas y jurdica s. De no actua r con fo rm e a

    estos deberes

    pue

    de i n c u r r i r en res])e)nsal)ldael c i v i l , pena l o disci plina ria.

    N A T U R A L E Z A JURDICA DE l A FUNCIN N O T A R I A L

    1. Es E L N O T A R I O ti N F U N C ; i C W A R I O PBLICO?

    Entre los nejtarialistas ha sido ampliamente debatido si el nota

    r i o es o no fun ci on ar io pl)lico. Las teoras sobre la nat uraleza

    jurdica de la actuacieju

    n o t a i i a l ,

    unas afir man que es u n funcio na

    r i o pblico, otras lo consideran un profesonista

    l i b e r a l ,

    y las eclcticas

    o mixtas , sostienen que es una fun cin pblie;a desarroUaela po r u n

    profesionista

    l i b e r a l .

    Histr icamen te fue la Ley del Ventos o XI de 1803, la que po r

    p r i m e r a vez estableci que el notario es un funcionario pblico.

    A R T 1-Los notarios son los funcionar ios pblicos establecidos

    para recibir todos los

    actos

    y contratos a que las partes deban o

    q u i e r a n dar el carcter de autenticidad

    p r o p i o

    de los pblicos, y para

    asegurar la fecha, cfjiisen'ar su depsito y

    l i b r a r

    copias y testimonios.

    Sin embargo, la Ley del Notariado Fi-ancesa de 1943, re ctific a

    su pe)stura y lo denomina "erficial p i ' i b l i c o .

    E n

    Mxico fue la ley de 1901 la que calific al notario coino

    f u n c i o n a r i o pb lic o. Las pe^steriores de 1932, 1945, y en el tex to

    o r i g i n a l de la de 1980 siguieron este criterio. Por reformas p u b l i -

  • 7/26/2019 el notario conforme a la ley

    6/11

    164 D l i R U C H O N O T A R L \

    cadas

    e n e l Diario Oficial de la Fed ei"a c in el 13 de enero de 1986,

    s e e s t a b l e c i q u e e l n o t a r i o es r n i " p r o f e s i o n a l d e l d e r e c h o " .

    P o r m i p a r t e m e l i m i t a r a h a c e r i m e s t u d i o e x e g t i c o d e l a

    l e g i s l a c i n m e x i c a n a p a r a c o n c l u i r q u e , e l n o t a r i o n o es u n f u n c i o

    n a r i o

    p b l i c o , p o - n o

    estar

    e n q i s t a d o d e n t r o d e l a o r g a n i z a c i n

    d e l a a d m i n i s t r a c i n p i i b l i c a , n o r e c i b i r s a l a r i o , n o e x i s t i r c o n t r a

    t o d e t r a b a j o o r e l a c i n j x u d i c a d e d i r e c c i n y d e p e n d e n c i a ; e l

    E s t a d o n o r e s p o n d e p o r l o s

    actos

    d e l , s u i n g r e s o n o e s p o r

    n o m

    b r a m i e n t o

    g r a c i o s o , s i n o p o r e x a m e n d e o p o s i c i n , y s u c a r g o n o r

    m a l m e n t e e s

    v i t a l i c i o .

    E d u a r d o J. C o i u u r e , ' e s t d e a c u e r d o c o n esta p o s t u r a . Respec-

    t o

    a u n a d i s p o s i c i n d e l a L e y d e l

    N o t a r i a d o

    d e U r a g u a y , q u e

    c o n c e p t a a l e s c r i b a n o c o m o u i c i o n a r i o p b l i c o , e x p re s a :

    E prob lem a de la condic in del escr ibano pbl ico no es un p r o

    blema de defin icin lega . Podr el legislado r, en sus defin icione s,

    d e n o m i n a r l o as ; pero bien saldemos que no es misin del legisla dor

    d ar def in ic iones s ino ins t i t u ir normas , es dec ir , p iopos ic iones h ipot-

    tcas de una conducta

    futura.

    E l escriba no lblico ser uici ona rio p blico, si la ley le asigna,

    en

    e l con junto de las inrer relac iones humanas , la condic in j iu dica

    Cjue cor responde a los denvs fvm cionar ios pbl icos : su es tatuto jur di

    c o . N o s e r f u n c i o n a r i o

    p i i b l i c o ,

    aunque la ley lo denomine as , s i en

    el

    cm ulo de sus derechos y deberes no tien e la condicin de tal .

    L e y

    d e l

    N o t a r i a d o

    d e l

    D i s t r i t o

    F e d e r a l d e 1 9 4 5 , q u e s i n a d e

    m o d e l o a l o s d e m s E s ta d o s d e l a R e p b l i c a e s ta b l e c a :

    A R T .

    1 -E l e jerc ic io del notar iad o en el

    D i s t r i t o

    y T e r r i to r i o s

    Federales es una funcin de

    o r d e n p i i b l i c o .

    Estar a cargo del Ejecu

    t ivo de la Unin, c ju ien lo e jercer por conduelo del gob ierno del

    Dist r i to

    o

    T e r r i t o r i o

    Fed eral corre spond iente , y c jue por delegac in se

    e n c o m i e n d a a ) 3 r o f e s i o n a l e s del derecho a v i r tu d de la patente que

    para td efecto les otorga el

    p r o p i o

    E jecuvo a f i n de que lo desem

    peen en los trminos de la presente ley.-

    Y d e f i n a a l n o t a r i o c o m o :

    ' C o u n u e , E du a r d o , J . , Esludios de erecho Procesal Civil i . 11 , 2 ' ed . , Ed lt . D epa lma ,

    B u e nos Aires , 1978 .

    Ea L ey del N ota r ia do del Es ta io de N torelos su pr ime qu e e l E j ecu t ivo es e l t i tu la r de

    la

    fe pbl ica ai dec i r : Art cu lo 1 . E l e j er c ic io del N ota r ia do en e l Es ta do de Mtelo s , es u n a

    f u n c i n e l e o r d e n p b l i c o , q u e corresponde a l Es ta do, qu ie n la e j erc i ta por me dio de

    p r o f e s i o n a l e s d e l D e r e c l i o , q u e obtengan la patente de N ota r ios Pbl icos , de esta ley . Pa ra

    ta l

    efecto

    e l E j ecu t ivo expedir la s

    patentes

    respect iva s en los t rminos de la

    presente

    l e y .

    EL

    N O T A R I O 165

    La

    persona, v arn o mujer ,^ investid a de fe pblica pa ra hacer

    constar los

    actos

    y hechos jurdicos a los que los interesados deban o

    quieran

    dar auten tic idad conform e a las leyes , y autor izada para in ter

    v e n i r

    en la formacin de tales actos y hechos jur dicos rev is t indolos

    de solem nidad y foi-mas legales (A r t 2 ) .

    L a r e d a c c i n d e estos a r t c u l o s m o t i v m l t i p l e s d i s c u s i o n e s

    acerca

    d e s i el n o t a r i o t i e n e o n o l a c a l i d a d d e f u n c i o n a r i o p b l i c o .

    A u n a d o a l o s a n te r i o r e s p r e c e p to s , e l a r t c u l o 1 6 5 d e l a L e y d e l

    N o t a r i a d o y 2 4 7 d e l C d i g o P e n a l , e s ta b l e c e n q u e

    i n c u r r e n

    en el

    d e l i t o d e " F a l s e d ad e n d e c l a r a c i o n e s j u d i c i a l e s y e n i n f o r m e s d a d o s

    a u n a a u t o r i d a d " a l q u e d e c l a r e f a l s a m e n te a n te n o t a r i o :

    A RT . 165 Se aplicar la pena prevista por el artculo 2 4 7 del

    Cd igo Penal a que :

    I

    h i te r r o g a d o p o r

    notairio

    d e l

    Dis t r i to

    Federal , por e l Coleg io en

    c u m p l i m i e n t o de las atribuciones establecidas por

    esta

    ley, o por el

    Archivo,

    falte a la verdad;

    I I Hic iere declaraciones falsas ante no tari o del Dis t r i to Federal

    que ste haga constar en un instrumento ;

    A R T . 247 Se

    impondrn de dos

    meses

    a dos aos de prisin y

    m u l t a

    de diez a mi l

    pesos:

    I

    Al que interrogado por algiuia autoridad pblicadistinta de

    lajudicial

    en

    ejercicio de sus funciones o con

    m o t i v o

    de ellas, faltare a la verdad.

    E l n o t a r i o t a m b i n p u e d e s o l i c i t a r e l a u x i l i o d e l a

    fiierza

    p b l i c a :

    A RT . 28 Las

    autor idades del

    Dis t r i to

    Federal debern auxi l iar a

    los notarios en el ejercicio n o r m a l de sus func iones cuando los

    actos

    concretos de dac in de fe as lo requieran . Par t icularmente la

    p ol i

    ca y dems autoridades que tengan a su cargo el uso de la fuerza

    A props i to de esta prec is in de la l ey , qu is iera hacer brevemente la h is tor ia de la

    def in ic in de nota r io . L a ley de 193 2 , def ina a l notario como; E l f u n c i o n a r i o q u e n e n e f e

    pbl ica pa ra

    hacer constar ...

    B a j o la v igencia de esa l ey in ic i su prct ica no ta r ia l la s e or i ta

    . Yu gel ina D o mer q B a lseca , qu e prese nt sol ic i tu d de reconocim iento de prct ica nota r ia l ,

    pero e l D e p a r t a m e n t o d e l D i s tr i t o F e d e r a l , c o n s i d e r q u e n o p o d a r e c o n o c r s e l e a c r e d i t a da

    su prct ica , porqu e pa ra s er cons idera do

    como

    a s p i ra n t e e r a n e c e s a r i o

    estar

    e n e l

    goce

    de

    lo s derechos de c iu da da n o, ca l ida d qu e no te na la a sp ira nte en r a zn de su sexo. L a C o n s -

    t i tu c in en esa poca no ha ba reconocido la ca l ida d de c iu da da na a la mu j er , no es s ino

    hasta

    195.')

    q u e s e r e f o r m y se l e o t o r g

    este

    d e r e c h o . S i n

    embargo,

    s e l e c o n c e d i

    amparo

    p o r l a S u p r e m a C o r t e d e j u s d c i a d e l a N a c i n . L a s e i io r i t a D o m e r q p r e s e n t u n a o d o s

    o p o s i c i o n e s , n o estoy segu ro , pa ra obtener la

    patente

    de notario si n ha b e r l o l o g r a d o . C u a n d o

    inic i su v igencia la L ey del N ota r ia do de 1945, deca qu e

    notario

    e r a l a p e r s o n a , v a r n o

    m i i j e r .

    n u e v a L e y d e l N o t a r i a d o n o hace e s p e c i a l r e f e r e n c i a a l sexo p o r q u e n o h a y

    n e c e s i d a d ; afortunadamente la ma du rez soc ia l ha permit ido reconocer la ca pa c ida d de la

    m u j e r p a r a e l d e s e m p e o d e m l t i p le s

    cargos,

    e n

    este caso

    e l d e n o t a r i o .

  • 7/26/2019 el notario conforme a la ley

    7/11

    166

    Eiy HO N O T A R I A l .

    pblica, debern prestar ayuda a los notarios cuando sean requeridos

    p o r ellos.

    Se aplicarn las penas que correspondan al

    d e l i t o

    de

    abuso

    de

    a u t o r i d a d

    al servidor pblico que obstaculice o

    i m p i d a

    a un notario

    el

    ejercicio de sus funciones o no le preste el a u x i l i o que requiera

    para esos fines, debiendo prestarlos.

    funcionario pblico conforme a la Constitucin. La Constitucin

    Poltica de los Estados Unidos Mexicanos se refiere a los funciona-

    rios y empleados pblicos pe ro no los define.

    E l

    ttulo cuart o den om ina do De las responsabilidades de los

    servidores pbl icos , me nci ona quin es son los funcio narios y

    los servidores pblicos.

    ART . 108.Para los efectos de las responsabilidades a que alude

    este ttulo se reputarn com o servidores pblicos a los representantes

    de eleccin

    p o p u l a r

    a los miembros del Poder Judicial Federal y del

    Poder Judicial del

    D i s t r i t o

    Federal, los funcionarios y empleados, y, en

    general, a toda persona que desempee un empleo, cargo o comisin

    de cualqu ier naturaleza en la adminis traci n pbl ica federal o en el

    D i s t r i t o Federal, as como a los senadores del I n s t i t u t o Federal Elec-

    to ral quienes sern

    responsables

    por los

    actos

    u omisiones en que

    i n c u r r a n

    en el desempeo de sus respectivas funciones.

    E l

    Presidente de la Repb lica, du ran te el tiempo de su enca rgo,

    slo podr ser acusado por traicin a la

    pa t r ia

    y delitos graves del

    orelen comn.

    Los gobernadores de los

    Estados,

    los diputados a las legislaturas

    locales,

    los magistrados de los tribunales superiores de justicia locales y,.

    en su

    caso,

    los miembros de los consejos de las judicaturas

    locales,

    sern

    responsables

    por violaciones a

    esta

    Constitucin y a las leyes federales,

    as como por el manejo

    i n d e b i d o

    de fondos y recursos federales.

    Las Constituciones de los Estados de la Repblica precisarn, en los

    mismos trminos del

    p r i m e r

    prrafo de este artculo y para los efectos

    de sus responsabilidades, el carcter de servidores pblicos de quienes de-

    sempeen empleo, cargo o comisin en losEstados y en los

    M u n i c i p i o s .

    Por ot ra parte, la Ley Federa l de Responsabilidades de los Ser-

    v i d o r e s

    Pblicos, que entr en

    v i g o r

    el 10 de mar zo de 1983, regu la

    l a

    a c t i v i d a d

    responsabilidad y sanciones de los funcionarios y

    ser-

    v i d o r e s pblicos a que se refiere el mencionado artculo 108 de la

    Constitucin.

    Finalmente, el Cdigo Penal para el D i s t r i t o Federal, en el Li -

    b r o Segundo, Ttulo Dcim o, den omi nad o Delitos cometidos por

    servidores pblicos , considera com o delit os tpicos: El ejercicio

    i n d e b i d o de servicio pblico; el

    abuso

    de

    a u t o r i d a d ;

    la coal icin de

    E L N O T A R I O

    167

    servidores pblicos; el uso i n d e b i d o de atribuc ione s y faculta des; la

    concus in; la intimidacin; el ejercicio abusivo de funcion es; trfi-

    co de i n f l u e n c i a ;

    cohecho,

    peculado y enr ique cim ient o ilcito.

    E l notario en el desempeo de sus funciones no podra realizar

    las condu ctas t ipific adas en los delito s men cio nado s.

    Distincin entre funcionario y empleadopblico. La distincin

    d o c t r i n a l

    entre fu nci ona rio y empleado pblico, se hace en atencin a los

    siguientes criterios: a duracin del empleo; b t i p o de retribucin;

    c naturaleza de la relacin jurdica que los

    v i n c u l a

    con el Estado;

    d pod er de decisin y de man do de los funcionar ios, y de mero s

    eje-

    cutores de los empleados; e los fun cio nar ios tienen seala das sus

    factiltades po r la Const ituci n y los emplea dos p or los re glam ento s;

    f los funcionarios crean relaciones

    externas

    y los empleados inte rnas.

    el maestro Gabino

    Fraga

    *

    expresa:

    Por nuestra parte, consideramos que el ltimo c r i t e r i o de los se-

    alados es el que corresponde realmente a la idea consignada en las

    disposiciones constitucionales, de tal manera que examinado cada uno

    de los funcionarios enumerativamente fijados por los preceptos a que

    nos referimos en un p r i n c i p i o se encu entr a que todos ellos tiene n ese

    carcter representativo que los

    coloca

    como intermediarios entre el

    Estado y los particulares, en tanto que indudablemente existen al lado

    de ellos todo el conjunto de agentes de administracin que slo guar-

    d a n

    la relacin interna con el servicio, necesario para

    a u x i l i a r

    a los

    representant es en el ejercic io de sus facultades.

    La doct rin a det erm ina, al estudiar la naturaleza jur dica del

    f u n c i o n a r i o pblico, con este car cte r a los repres entan tes de los

    rganos de la administracin pblica federal, d i v i d i d o s en centra-

    l i z a d o s descentralizados, y

    paraestatales.

    Los tratadistas de Derecho

    A d m i n i s t r a t i v o

    consideran que la cen-

    tralizacin es el nc leo de la organiz acin, en cuyos crcu los extern os

    se encuentran

    colocados

    los dems.

    Establecen

    corno caractersticas

    de la centralizacin, qu e sus rganos se agrup an colocnd ose unos

    y otros, en una situacin de dependen cia. I nte rna men te hay una

    organizacin jerrquica que determina los poderes de nombramien-

    t o mand o, v i g il a n c i a d i s c i p l i n a r i o revisin y nulif icac in de los

    actos

    de l

    i n f e r i o r

    y resolucin de conflictos de c ompet encia.

    E n la organizacin descentralizada, no

    existe

    el poder de jerar-

    qu a que caracteriza a la organ izaci n centra lizada . Se clasifica en

    clescentralizacin por servicio, por colaboracin y poltica.

    Fraga

    Gab ino Derecho

    adminstrativo

    Edi t .

    Porra M xico 1966 p. 131.

    168

    DERECHO NOT RI L

  • 7/26/2019 el notario conforme a la ley

    8/11

    L a a c t i v i d a d n o t a i - i a l n o encaja d e n t r o d e

    estas

    o r g a n i z a c i o n e s

    a d m i n i s t r a t i v a s . N o h a y i a r e l a c i n j e r r q u i c a e x i s t e n t e e n l a c e n t r a

    l i z a c i n , p u e s la C o n s e j e r a J u r d i c a d e l

    D i s t r i t o

    F e d e r a l , ejerce los

    p o d e r e s d e v i g i l a n c i a y d i s c i p l i n a r i o ( A r t . 5 - ) , n o a s lo s d e r e v i s i n

    y

    n u l i f i c a c i n d e

    actos

    d e l i n f e r i o r , r e s o l u c i n d e c o n f l i c t o s y n o m

    b r a m i e n t o s , t o d a v e z q u e l a e x p e d i c i n d e l a p a t e n t e d e n o t a r i o ,

    e s t s u j e t a a r e q u i s i t o s legales consistentes e n l a a p r o b a c i n d e l

    e x a m e n d e a s p i r a n t e y e l t r i u n f o e n e l d e o p o s i c i n .

    T a m p o c o s e e n c u a d r a d e n t r o d e l os o r g a n i s m o s d e s c e n tr a l iz a

    dos o

    paraestatales

    q u e c u e n t a n c o n p e r s o n a l i d a d j u r d ic a

    p r o p i a ,

    d e i a c u a l carece l a n o t a r a .

    D e este m o d o l a n o t a r a n o e s u n a d e p e n d e n c i a d e l g o b i e r n o

    n i u n a p a r a e s t a t a l . C r e o q u e e l v o c a b u l a r i o y l o s conceptos d o c t r i

    nales d e l D e r e c h o

    A d m i n i s t r a t i v o ,

    hasta este m o m e n t o , no a l c a n z an

    a

    esclarecer

    l a p o s i c i n d e l n o t a r i o e n l a o r g a n i z a c i n d e l a a d m i

    n i s t r a c i n p b l i c a . Q u i z

    esto

    se debe a q u e e l n a c i m i e n t o d e l n o

    t a r i a d o , h i s t r i c a m e n t e , e s a n t e r i o r a l d e l E s t a d o m o d e r n o , a l a

    d i xd s i n d e p o d e r e s , y a la a c t u a l o r g a n i z a c i n b u r o c r t i c a . L a s i t u a

    c i n d e n o t a r i o , d e n t r o d e l a o r g a n i z a c i n e s t a ta l c o n t e m p o r n e a ,

    e s i n d e t e r m i n a d a , d e p e n d e d e l E s ta d o , p e r o n o e s t d e n t r o d e su

    o r g a n i z a c i n a d m i n i s t r a t i v a , n i b u r o c r t i c a .

    Es a

    p a r t i r

    d e l a L e y d e l N o t a r i a d o d e 1 9 0 1 q u e s e le d e n o m i n a

    f u n c i o n a r i o p t i b l i c o y s e i n i c i a l a r e l a c i n c o n e l P o d e r E j e c u v o ,

    p u e s e n e l s i g lo x i x , l a f u n c i n n o t a r i a l d e p e n d a d e l P o d e r J u d i

    c i a l c o m o c o n t i n a s i e n d o e n o t r o s p a se s .

    I n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l a s d i s p o s i c i o n e s legales y de las o p i

    n i o n e s d o c t r i n a l e s , e s u n

    hecho

    i n d u b i t a b l e q u e l a a c t i v i d a d f e d a t a r i a

    d e l n o t a r i a d o , se r e a l iz a e n n o m b r e d e l E s t a d o y d e n t r o d e l m a r c o

    j u r d i c o e s t a b l e c i d o p o r la le y .

    ' L o s n i c o s cargos p b l i c o s q u e s o n c o m p a t i b l e s c o n l a f u n c i n

    n o t a r i a l , s o n l a i n s t r u c c i n p b l i c a y l o s d e e l e c c i n p o p u l a r .

    R T . 193.La autor idad com petente conc eder l i cencia , po r e l

    t i e m p o qu e dure en e l e jerci c io de su cargo , a l notar io que res ul te

    electo

    para ocupar un pues to de e leccin pop ular o des ignado para

    la

    jud ica t ura o para des empe ar a lgn empleo , cargo o comis in p

    bl i cos . E l notar io f ormular la sol ic i tud c o r r e s p o n d i e n t e , e x h i b i e n d o

    constancia certif icada expedida po r la autoridad de que se uate, ju nt o con

    el convenio de s uplencia corres pondiente . S i no pres entare este ltimo,

    la

    auto r idad , en u n laps o no may or de

    siete

    das hbiles y previa con

    sulta

    que de estimarla conveniente haga al colegio, proceder a designar

    al suplente en los trminos previstos por el artculo 182 de esta ley.

    EL NOT IUO

    169

    L o s cargos de e lecci n po pu lar s on: Pres idente de la Repb l i ca ,

    G o b e r n a d o r e s d e l o s Estados D i p u t a d o s Federales y L oca les , A s am

    b l e s t a s , Senadores d e l a R e p b l i c a y M i e r n b r o s d e l A ) a i n t a m i e n t o .

    Lo s emple dospblicos. Por o tro lado , e l nota i io no puede s er empleado

    p b l i c o p a r a n o c o m p r o m e t e r s e c o n e l E s t a d o y a c t u a r p a r c i a l m e n t e

    e n s u f a v o r ; n o p u e d e aceptar n o m b r a m i e n t o s q u e l o c o n v i e r t a n e n

    e m p l e a d o o f u n c i o n a r i o b aj o l a d i r e c c i n y d e p e n d e n c i a d e l Esta-

    d o ,

    s i n o p o r e l c o n t r a r i o , p a r a a c t u a r c o n i m p a r c i a l i d a d e n g a r a n t a

    d e l o s p a r t i c u l a r e s ,

    debe

    p e r m a n e c e r l i b r e d e esta clase d e v n c u l o s .

    C o n

    f r e c u e n c i a e l n o t a r i o t i en e q u e l l e v a r a

    cabo actuaciones

    q u e r e s u l t a n c o n t r a r i a s a l o s

    intereses

    d e l E s t a d o ,

    debe

    s e r i m p a r c i a l

    (3 in fine , c o n l o s p a r t i c u l a r e s f r e n t e a a q u l , p o r e j e m p l o , c u a n

    d o

    p o r u n

    acta

    n o t a r i a l se p r u e b e l a r e a h z a c i n d e u n hecho i l c i to

    e f e c t u a d o p o r s t e e n c o n t r a d e l p a r t i c u l a r , c a u s n d o l e d a o s y

    p e r j u i c i o s .

    E n

    M x i c o , e l n o t a r i o p u e d e a c t u a r p a r a c o a d y u v a r e n l a r e a l i

    zac in de los f ines de l Es tad o, s in qu e s to

    i m p l i q u e

    u n a r e l a c i n

    d e t r a b a j o y d e p e n d e n c i a . P o r e j e m p l o , l a L e y G e n e r a l d e

    Bienes

    N a c i o n a l e s establece e l p r o t o c o l o q u e d e b e n l l e v a r l o s n o t a r i o s d e l

    P a t r i m o n i o

    I n m u e b l e F e d e r a l ( A i t . 7 2 ) . L o s n o t a r i o s d e l P a t r i m o

    n i o I n m u e b l e F e d e r a l , r e q u i e r e n d e u n a a u t o r i z a c i n e s p e c i a l d e la

    S e c r e t a r a d e l a C o n t r a l o r a y D e s a r r o l l o

    A d m i n i s t r a t i v o

    p a r a i n t e r

    v e n i r e n t o d a s a q u e l l a s o p e r a c i o n e s e n q u e e s p a r t e e l P o d e r Eje-

    c u t i v o F e d e r a l y e n e l c u a l debe d a r f e , s i n q u e c o n esto ex i s ta

    a l g n m o t i v o d e p a r c i a l i d a d .

    Respecto

    a l o s c n s u l e s q u e r e a l i z a n f u n c i o n e s n o t a r i a l e s , c o n -

    . s idero que no es e l caso t r a t a r lo s , n o o b s t a n t e q u e s o n e m p l e a d o s

    d e l E s t a d o , p u e s l as f u n c i o n e s n o t a r i a l e s q u e c i r c u n s t a n c i a l m e n t e

    d e s e m p e a n n o l o s c o n v i e r t e e n n o t a r i o s .

    2. E L N O T R I O

    C O M O

    P R O F E S I O N L

    L a f u n c i n n o t a r i a l se e n c o m i e n d a p a r a s u d e s e m p e o a

    p a r t i c t i -

    l a re s , p r o f e s io n a l e s d e l d e r e c h o , m e d i a n t e l a e x p e d i c i n d e l a p a

    t e n t e r e s p e c t i v a ( 4 2 ) . S e ejerce p o r p a r t i c u l a r e s c o n este g r a d o aca-

    d m i c o y q u e d e s p u s d e h a b e r p r e s e n t a d o d o s e x m e n e s , o b t i e

    n e n l a m e n c i o n a d a p a t e n t e .

    L a L e y d e l N o t a r i a d o a c t u a l e s m s e x p l c i t a q u e la s a n t e r i o r e s

    al d e t e r m i n a r q u e e l n o t a r i o e s u n p r o f e s i o n a l d e l d e r e c h o .

    L a C o n s t i t t i c i n P o l t i c a d e l o s Estados U n i d o s M e x i c a n o s g a r a n

    tiza l a l i b e r t a d p a r a escoger l a p r o f e s i n o t r a b a j o q u e m s c o n v e n g a

    a l a p e r s o n a y d e t e r m i n a q u e l a l e y r e g l a m e n t a r i a d e cada E s t a d o ,

    u

  • 7/26/2019 el notario conforme a la ley

    9/11

    indicar cules son las profesiones que necesitan ttulo para su

    ejerci cio. Ta l es el con ten ido de los prrafos pri me ro y segun do de l

    artculo 5- constitucional que

    establecen:

    A nin guna persona podr impedirse que se dediq ue a la profesin,

    in du str ia , comercio o trabajo que le acomode, siendo lcitos. El ejercicio

    de

    esta l i b e r t a d

    slo podr vedarse por determinacin

    j u d i c i a l ,

    cuando

    se ataquen los derechos de tercero , o por resolucin gubernatva, dictada

    en los trminos que mar que la ley, cuando se ofendan los derechos de

    la

    sociedad. Nadie puede ser

    p r i v a d o

    del producto de su trabajo, sino

    p o r

    resolucin j u d i c i a l .

    La ley determinar en

    cada

    Estado, cules son las profesiones q ue

    necesitan ttulo para su ejer cicio, las condicio nes q ue deban lle narse

    para obtenerlo y las autoridades que han de expedirlo.

    La Ley Regla menta ria del artculo 5- constituc ional relativo al

    ejercicio de las profesiones en el D i s t r i t o Federa l (conocida co mo

    Ley de Profesi ones), com pr end e al nota ria do de ntr o de la lista de

    profesiones (Ar t. 2- trans itorio del decreto de 31 de diciembr e

    de 1973). Disposici n qu e se auna a lo establecido por la Ley del

    N o t a r i a d o

    al decir que el notario cobrar sus honorarios del par

    ticular, de acuer do con el arance l respectivo.

    A R T .

    4

    D e l

    arancel). Los honorarios previstos en este arancel

    comprenden los gastos que se generen con m o t i v o de la organizacin

    y funcionamiento de la prestacin del servicio profesional que el no

    tar io

    deba prop orc iona r a sus clientes.

    N o se podr cobrar cantidad alguna adicional

    sobre

    lo establecido en

    este arancel, con exc epcin de lo correspondie nte a impuestos o derechos,

    locales

    o federales, que graven los actos jurdicos; al

    costo

    de docu

    mentos, constanciaso certificados que se requieran; y a las publicaciones,

    avalos o a erogaciones

    efectuadas

    por el notario a cuenta del solicitante

    y que sean indispensables para el otorgamient o del instrumento.

    En todo caso los notarios deber n jus tif ica r en la liquidacin de

    sus honorarios, los gastos a que se refiere el prrafo anterior, con

    comprobante s que renan los requisitos de las

    leyes

    respectivas.

    A R T . 15 Los notarios tendrn derecho a obtener de los prestata

    rios de sus sen icios el pago de honora rios, de acuer do con el arancel ,

    y de los gastos suficientes que se

    causen

    o hayan de causarse.

    C o n

    base

    en estudios econmicos, el Colegio propondr el proyecto

    de arancel justo y propo rci onad o y la administracin har las observa

    ciones

    pertinente s y fundadas y en su caso, lo aprobar. Entre la presen

    tacin de l proyecto y su publicacin mediar u n plazo no mayor de

    quince das hbiles. Pasado ese plazo se entend er aprobad o total mente

    o en parte no objetada con base objetiva.

    Su remuneracin no proviene del erario federal ni local, sino del

    p a r t i c u l a r

    que acude a pedi r la prestaci n de sus servicios ( 13). Por

    o t r o

    la do, su actuac in es obliga tori a; slo puede excusarse en los

    trminos del artculo 43 que dice:

    El notario podr excusarse de a c a i a r en das festivos o en horario que

    no sea el de su oficina , salvo que el requ erimien to sea para el otorga mien

    to

    de testamento, siempre y cuando aj ui ci o del

    p r o p i o

    notario las cir

    cunstancias del presunto testador hagan que el otor gami ento sea urg ente .

    Tambin podr

    excusarse

    de actuar cuando los solicitantes del

    servicio no le aporten los elementos

    necesarios

    o no le anticipen los

    gastos y honorarios correspondientes.

    Estos

    dos

    aspectos

    han suscitado la discusin

    sobre

    la naturale

    za jur di ca de la relacin q ue existe ent re el nota rio y el part icul ar.

    A l g u n o s

    tratadistas consideran a esta relac in deriva da de un con

    t r a t o

    de prestacin de servicios profesionales, otros opinan que se

    trata de una relacin

    m i x t a

    y compleja, compuesta de u n regla men

    t o

    (ara ncel) , prestacin de servicios profesionale s (p rofe sio nal del

    derecho que aconseja a las partes y resuelve consulta s) y de or de n

    p i i b l i c o (presta un servicio pblico), cuya actuacin es obligatoria.

    La ley lo considera un profesional del derecho. Conforme al

    sistema

    l a t i n o ,

    al que

    pertenece

    el notariado mexicano, el notario

    es una persona que ha demostrado tener los conocimientos

    nece

    sarios para actuar como profesional del derecho, que conoce la

    ciencia jur dic a. Su funcin es dife rent e a la que cu mpl en otros

    tipos de nota ria dos , com o es el caso del anglosajn en el que no

    es

    necesario

    que el nota rio sea per ito o profesio nal del dere cho,

    puesto q ue su funci n no es redactar el cont rato y revisar la lega

    l i d a d

    de los actos que ante l se celebren, sino tnicamente dar fe

    de cono cim ien to y del otorg ami ent o de las firmas. E l cargo de

    n o t a r i o

    es temporal y no v i t a l i c i o ; puede recaer en cualquier per

    sona

    mayor de edad, independientemente de su profesin u ocu

    pacin. Por eso es frecuente encontrar en los

    Estados

    Unidos de

    Norteamrica, fung ien do como notary public al encarg ado de un a

    farmacia o a empleados de grandes despachos de abogados, com

    paas hipotecarias o

    sociedades

    inmobil iar ias , lo que atenta seria

    mente a la

    i m p a r c i a l i d a d

    de la funcin

    n o t a r i a l .

    3. E L N OT A R IO P E RS ON A INVESTIDA DE FE P BL ICA

    Fe pblica La fe es un

    a t r i b u t o

    del Estado qu e tiene en

    v i r t u d

    d e l ius

    imperium

    y es ejercida

    a

    travs de los rganos estatales

    y del notario.

  • 7/26/2019 el notario conforme a la ley

    10/11

    172

    D E R E C H O

    N O T / V R I A I

    E n

    el sistema jur dic o mex ican o, el not aria do, sin forma r parte

    de la organizacin del Poder Ejecutivo, es

    v i g i l a d o

    y disciplinado

    p o r l. Por dispos icin de ley recibe la fe ptl bli ca del Estado po r

    m e d i o de l t i t u l a r del men cio nad o Poder Ejecutivo.

    Y, hablar de fe p t i b l i c a , nos lleva queramos o no, al concepto

    de la fe. Fe significa

    creer

    en aquello que no se ha percibido

    direc tame nte po r los sentidos: acepto l o que el otr o dice; acepto

    que tal acon teci mien to es ciert o; creo que tal

    acto

    efectivamente se

    realiz . Si los acont ecimient os se hubiesen per cib ido directam ente

    p o r los sentido s, esta ramos e n presen cia de una evidencia y no de

    u n

    acto

    de fe.

    La doct rin a se plantea qu debe entenderse por fe pblica.

    G imn ez i- n au , ^ por ejem plo dic e que la ace pci n vulgar de la

    idea de la fe pblica no coin cide co n el sentimi ento jurdico que

    l a

    expr esi n tiene: Jur di cam ent e la fe pblic a supo ne la existen

    cia de una verdad

    o f i c i a l

    cuya creen cia se im po ne en el sent ido de

    que no se llega a ella por un proceso esp ont ne o cuya reso luci n

    queda a nuestro albedro, sino por v i r t u d de un impera tivo jurdi

    co o coaccin que nos obliga a tener por ciertos determi nados

    hechos o acontecimientos, sin que podamos decidir autctonamente

    sobre su objetiva verdad

    cada

    un o de los que for mam os el ente so

    c i a l .

    As pues, dice, el con cep to jur dic o de la fe pblica es: La ne

    cesidad de carcter pblico, cuya misin es robustecer con una

    presun cin de verda d los hechos o actos sometidos a su amparo,

    queramos o no queramos creer en ellos.

    Para otros autores,'' La fe pbl ica es la gara nt a que da el Esta do

    de que son ciertos detenuinados hechos que interesan al derecho.

    La fe pblica del notario no es ms que una especie de la fe

    pblica estatal, as se habla de fe pblica notarial.

    Fe pblica notarial. La fe pblica not aii al es una facultad del

    Estado o tor gad a por la ley. La fe del not ari o es pblica p or qu e

    p i o v i e n e de l Estado y por que tiene consecuencias que repercuten

    en la sociedad.

    La fe pblica del no ta rio signi fica la capa cidad pa ra que aque

    l l o que certifica sea creble. Esta funcin del notario contribuye al

    o r d e n pblico, a la t r a n q u i l i d a d de la sociedad en que acta, y da

    certeza que es una finalidad del derecho .

    Los autores A. BoUin i y J. G arde y,' tran scr iben la opini n de

    C o u t u r e , qui en dice: el con cep to de fe pblic a se asocia a la fu n-

    G i m n ez- A rn au

    Enrique,

    ap. ciL

    pp.

    37

    y

    SH.

    Bollini A.,

    Jorge,

    y Gardey, Juan A.,Fe de

    conocimi ento

    Bueno.s Aires, J99, p. 22.

    Op. cit..

    p, 2,5.

    E L N O T A R I O

    173

    cin no taria l de una manera ms directa que a cualqu ier otra ac

    tividad human a .

    As, la fe not ari al tiene la cual idad de ser pblic a, pe ro su

    diferenc ia especfica es que es notarial . De la fe pblica notar ial,

    Numerosas definiciones consideran que lo

    p r o p i o ,

    lo especfico de

    la fe pblica, lo constituye su emanac in no taria l . . . Es se di ce

    c e r t i f i c a r

    los

    escribanos

    por escrito alguna cosa que ha pasado ante

    ellos. Con mayor

    r i g o r

    se habla de fe pblica no tar ial para refe rir

    se a

    esta

    acepcin del concepto; y

    entonces

    se acostumbra

    d e f i n i r l a

    co mo la exa cti tud de lo que el no ta rio ve, oye y perc ibe p or sus

    sentidos .

    Si prrafos atrs se d i j o que la fe pblica es la garanta que da

    el Estado, co nsid ero q ue la fe not ari al es la gara nta qu e da el

    n o t a r i o al Estado y al particul ar al deter mina r que el

    acto

    se otorg

    con for me a derecho y que lo relacio nado en l es cierto, propo r

    cion ando as seguridad jurd ica.

    4 . E L N O T A R I O

    EST

    F A C U L T A D O PARA C O N F E R I R A U T E N T I C I D A D

    Y CERTEZ.A

    JURDICAS

    Establece

    la ley que el no ta rio tien e a su cargo, re cib ir, inte r

    p r e t a r ,

    redactar y dar forma legal a la

    v o l u n t a d

    de las pers onas que

    ante l acuden, y conferir autenticidad y certezajur dicas a los actos

    y hechos pasados ante su fe,...

    42) .

    La facultad de autenticar surge de la ley y de la calidad de feda

    t a r i o .

    E n consecuencia, los hechos y actos contenidos en los i n s t r u

    men tos que certifi ca el not ari o, tienen el car cte r de autn tico s,

    v a l e n erga

    omnes.

    E l Cdigo C i v i l y la Ley del Notariado establecen los hechos y

    actos

    jurd icos que d eben

    hacerse

    constar con la

    f o r m a l i d a d

    nota

    r i a l .

    El procedimiento para satisfacerla, se encuentra en la Ley del

    N o t a r i a d o de nom ina do la for ma para la for ma . La misin del no

    t a r i o es, entre otras, seguir este procedimiento para requisi tar ple

    namente la

    f o r m a l i d a d

    notarial .

    5 .

    E L N O T A R I O

    A C T I J A

    A

    P E T I C I N

    DE P A R T E

    E l

    n ota rio acta a peticin de parte y no de ofici o

    1 2 ) . Este

    es

    el

    p r i n c i p i o

    de rogacin. Slo presta sus servicios cuando se lo

    s o l i c i t a una persona fsica o

    m o r a l ,

    interesada en el otorgamiento

    de una escritura o en hacer constar un hecho o un

    acto

    jurdico.

    174

    DERECHO NOTARIAL

    EL

    NOTARIO

    175

  • 7/26/2019 el notario conforme a la ley

    11/11

    Es pert inen te mencio nar que la actuacin nota rial adems de

    r o g a t o r i a es obligatoria.

    6.

    E L N O TA R I O

    C N 4

    A U X I LI A R

    DE LA

    A D M I N I STR A C I N DE J U S TI C I A

    De acuer do con el artculo 11 de la Ley del Notaria do, Los

    nota rios .son auxiliares en la admini stra cin de jus tic ia. La Asam

    blea, la Admini stra cin, el

    T r i b u n a l

    y el Colegio coadyuvarn en el

    desempeo de

    esta

    funci n .

    Por lo que se refiere a la pr im er a par te de

    este

    artctilo, la Ley

    Orgnica Superior de

    Justicia

    de l

    D i s t r i t o

    Federal

    establece:

    Son

    auxiliares de la administracin de just icia: . . . Los Albaceas, Int erven

    tores, Depositarios, Tutores, Curadores y Notarios, en las funciones

    que les encomienden las

    leyes

    correspondi entes ; (Art . 4-, fraccin

    V I I I . As por ejemplo, cuando en una sucesin se designa como

    here dero a un meno r de edad, el actuario del juz gado o un notari o

    deben realizar un inve ntari o solemne. (Ar t. 818 C.P.C.D.F.). T am

    bin se puede e nten der que el notar io es auxil iar de la justicia en

    cuant o que su actividad es conc urre nte con la

    j u d i c i a l ,

    en algunos

    procedimientos

    de juri sdic cin vol un ta ria y en la tramitacin de las

    sucesiones

    testamentarias e intestadas siem pre y cua ndo los herede

    ro s sean mayores de edad y estn de acu erd o. Co n esta actividad el

    n o t a r i o descongesti ona a los trib unal es.

    E n

    cuanto a la segunda parte, el notariado como institucin re

    quiere de apoyos a d m i n i s t r a t i v o s ,judiciales y legislativos. A este respec

    t o ,

    el artculo 235 de la Ley del Not ari ado , disp one que el Regis tro

    Pblico, el A r c h i v o , el Colegio y el Deca nato, son insti tuci ones qu e

    deben apoyar al notariado.

    FUNCIONES DEL NOTARIO

    1.

    F U N C I N

    DE

    O R D E N

    E

    I N TE R S

    P BL I CO

    La Ley del Notariado para el D i s t r i t o Federal califica la funcin

    d e l

    not aria do como act ividad de orde n e inters pbli co (27) y social

    y determina que estar a cargo del notario.

    A R T .

    1-El objeto de

    esta

    ley es regular, con carcter de orden

    e inters

    p i ib l i c o

    y social la funcin notar ial y al notar iado en el Dis

    t r i to Federal.

    E n el D i s t r i t o Federal el ejercicio de la funcin notarial, coires-

    po nde

    al Notar iado. ste es una garanta inst ituc ional , que acta

    p o r

    delegacin del

    Estado

    a travs de la Asamblea Legislativa, quien

    tene facultades para su regula cin y supervisin po r medi o de su

    Comisin de Notariado (3).

    Histricamente la facultad de nombrar a los notarios ha corres

    p o n d i d o

    al titular del Poder Ejecuti vo; hoy President e de la Rep

    blica y Gober nado res de los

    Estados;

    en otro s tiempos a l Rey.

    As se reconoce en un texto espaol del siglo xix:

    La facultad de investir de la fe pblica a persona, debe residir

    nicamente en el Monarca. Segn la expresin de

    cada

    uno de los

    m i n i s t r o s de Gracia y

    Justicia

    que entendieron del proyecto de la ley,

    la

    facultad de doblar el criterio o de

    hacer

    que lo dicho por uno solo

    valga por lo que dicen dos, es un

    acto

    de soberana que no puede

    ejercer nadie ms que el Rey. En este fundamento se apoya la dispo

    sici n del presente art culo que es la misma de la ley 3 , tt. 19, p . 3 ,

    la cual prescriba que

    Poner

    Escriuanos (Nota rios) es cosa que

    pertenesce

    a Emperador o a Rey. E

    esto

    es, porque es tanto como uno

    de los ramos del Seoro del Reino. Ca en ellos es puesta la guarda,

    e lealtad de las

    cartas

    que se fazen... E porende, luguar de tan gran

    g u a r d a ,

    o de tan gra n lealtad como ste, no n es guisado, que ningn

    orne aya poder o para otor gar lo, sin no n fuere Empera dor, Rey, etc. *

    N o

    obstante que al Ejecutivo, por medio del

    Jefe

    de Gobierno,

    le corresponde la facultad de expedir las patentes de notario, sta

    slo puede

    recaer

    en la persona que haya

    satisfecho

    los requisitos

    legales;

    en el D i s t r i t o Federal,

    haber t r i u n f a d o

    en el exa men de

    oposicin.

    2. F U N C I N

    DE P R E S TA C I N DE UN

    SERVICIO P B L I C O

    E l

    notario presta un servicio pblico; satisface las necesidades

    de inters social: autenticidad,

    certeza

    y seguridad jurdica.

    Para

    el maestro Gabino Fraga la funcin notarial es un servicio

    pblico regulado por el Estado, el cual presta personalmente un

    p a r t i c u l a r a travs de una con ces in de servicio pbl ico.

    La ley den omi na prestacin de servicios profesionales cuan do

    e l notario interviene en la regularizacin de la tenencia de la tierra

    R u i z

    Gmez, Eugenio,

    Comentarios a la L ey del Not ariado y su Reglamento

    Mlaga,

    1865, p. 81.

    Fraga, Gabino,

    Derecho administrati vo

    22 ed., E d i t Porra, Mxico, 1982, pp. 27,

    247 y 248.