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8/18/2019 Elementos Tracionados - PUC.pdf
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ELEMENTOS ESTRUTURAISSUBMETIDOS A ESFORÇO
NORMAL DE TRAÇÃO
Eng° José Afonso Gayoso Neto
Especialista em Projetos de Estrut. Metálicas
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Elementos Tracionados:
• Forças agindo para fora do corpo, no sentidode alongar a barra prismática são chamadosde forças de tração;
– Barra Prismática: Elemento estrutural reto, tendo
a mesma seção transversal ao longo de seu
comprimento.
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3/44
Elementos Tracionados:
• Ocorrência de elementos tracionados
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Elementos Tracionados:
• Ocorrência de elementos tracionados
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Dimensionamento:
• O dimensionamento de elementos puramentetracionados é o mais simples;
• Considerando sempre as reduções na seçãodevido a presença de furos ou reduções nasseções para fixação. Considerando a árealíquida resistente.
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Dimensionamento:
• Os dois principais estados limites últimos que devemser verificados em uma barra tracionada são: – Ruptura da seção líquida; – Escoamento da seção bruta.
Adota-se como resistência o menor dos dois valores.Aplica-se para barras submetidas a força axial detração, incluindo barras ligadas por pinos e barras comextremidades rosqueadas.
Sd t Rd t N N ,,
Rd t
N ,Força axial de tração resistente de cálculo
Força axial de tração solicitante de cálculoSd t
N ,
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Dimensionamento:
• A força axial de tração resistente de cálculo, aser considerada, exceto para barras redondascom extremidades rosqueadas e barras ligadas
com pinos, é:
1
,
a
y g
Rd t
f A N
ESB – Escoamento da seção bruta
2
,
a
ue Rd t
f A N
RSL – Ruptura da seção líquida
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Dimensionamento:
• Onde:
g A Área bruta da seção transversal da barra;
Resistência ao escoamento do aço; y
f
1a
1,1 (coeficiente de ponderação das resistências);
e
A Área liquida efetiva da seção transversal da barra;
Resistência a ruptura do aço;u
f
2a
1,35 (coeficiente de ponderação das resistências).
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Dimensionamento:
• Em geral os furos em estruturas metálicas sãofeitos pelo método do broqueamento e pelométodo de puncionamento. Para consideração daárea bruta, a norma ABNT NBR8800:2008
considera: – Em ligações parafusadas, a largura dos furos deve ser
considerada 2,0mm maior que a dimensão máximadesses furos;
–
Alternativamente, caso se possa garantir que os furossejam executados com broca, pode-se usar a larguraigual à dimensão máxima.
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Dimensionamento:
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Dimensionamento:
• Assim:
mmd 5,3
mmmm 5,12
nt e
n
g
AC A
t d t b A
t b A
2
g
snA A A furo g n
4
2
g
2
1
N t ,Sd
s
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Dimensionamento:
• Coeficiente de redução (Ct):
– O coeficiente de redução da área líquida tem osseguintes valores:
• Quando a força de tração for transmitida diretamentepara cada um dos elementos da seção transversal dabarra, por soldas ou parafusos.
00,1t
C
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Dimensionamento:
• Coeficiente de redução (Ct):
– Quando a força de tração for transmitidasomente por soldas transversais
g
ct
A
AC
área da seção transversal dos elementos conectados;c
A
g A área bruta da seção transversal da barra.
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Dimensionamento:
• Coeficiente de redução (Ct): – Nas barras com seções transversais abertas, quando a
força de tração for transmitida somente por parafusos ousomente por soldas longitudinais ou ainda porcombinação de soldas longitudinais e transversais paraalguns, mas não todos, os elementos da seçãotransversal (devendo, no entanto, ser usado 0,90 comolimite superior e, podendo ser usado 0,60 para limiteinferior).
é a excentricidade do plano da ligação ( ou da face do segmento ligado) emrelação ao centro de gravidade da seção toda ou da parte que resiste aoesforço transferido;
ce
cl comprimento da ligação, igual ao comprimento do cordão de solda emligações soldadas, e em ligações parafusadas é igual à distância entre o
primeiro e o último parafuso na direção da força.
c
c
t
l
eC 1
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Dimensionamento:
• Coeficiente de redução (Ct):
– Plano da ligação e excentricidade da ligação:
ec
ec
G
ec
ec ec
G de Ue G de Ud
G de Ti
G de Ts
Ti
Ts
Ue Ud
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Dimensionamento:
• Ct em chapas planas, quando a força detração for transmitida somente por soldaslongitudinais ao longo de ambas as bordas:
w
b
00,12 t
C blw
87,05,12 t
C blwb
75,05,1 t
C blwb
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Dimensionamento:
• Porque considerar o fator de redução Ct:
1
X
Y
Z
1
X
Y
Z
1
X
Y
Z
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Dimensionamento:
• Porque considerar o fator de redução Ct:1
X
Y
Z
1
X
Y
Z
1
X
Y
Z
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Dimensionamento:
• Porque considerar o fator de redução Ct:1
X
Y
Z
1
X
Y
Z
1
X
Y
Z
1
X
Y
Z
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Exemplos:
1. Calcular a espessura necessária para umachapa de 100mm de largura sujeita a umasolicitação de calculo de 100kN de tração
axial em aço MR 250 (fy = 250MPa, fu =400MPa).
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Exemplos:
1. Resposta:
1
,
a
y g
Rd t
f A N
ESB – Escoamento da seção bruta
sd t Rd t N N
,,
1,11 a
t b Ag
1
,
a
Sd t
fyt b N
fyb
N
t
aSd t
1,
mm
mm N mm
N t 4,4
²250100
1,1100000
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Exemplos:
2. Resposta:
²660022300 mm Ag
mmd 5,255,322
225,253 Ag An
²4917225,2536600 mm An
AnCt Ae
²9,4240²491786,0 mmmm Ae c
c
l
eCt 1 86,0
80
111 Ct
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Exemplos:
2. Resposta:
1
,
a
y g
Rd t
f A N
ESB – Escoamento da seção bruta
sd t Rd t N N
,,
1,11 a
1,1
²250²6600,
mm N mm N
Sd t
kN N Sd t 1500,
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Exemplos:
2. Resposta:
2
,
a
ue Rd t
f A N
Ok!! Resistência maior que Solicitação
sd t Rd t N N
,,
35,12 a
RSL – Ruptura da seção líquida
35,1
²400²9,4240,
mm N mm N
Rd t
kN N Sd t 6,1256,
Sd t Rd t N kN kN N ,, 1006,1256
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Exemplos:
3. Determinar a resistência a tração da cantoneiraL3’’x5/16’’-A36 conectada por parafusos 7/8’’,conforme os desenhos que seguem.
• Ag = 1148mm²• Fy = 250MPa
• Fu = 400MPa
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Exemplos:
CASO 3.1:
P=?
P=?
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Exemplos:
3.1 Resposta:
²1148mm Ag
mmd 5,255,322
225,251 Ag An ²55,9469,75,251148 mm An
AnCt Ae
²6,591²55,946625,0 mmmm Ae
c
c
l
eCt 1 44,0
40
5,221 Ct
O ítem da norma 5.2.5.c NBR8800:2008,prescreve que deve ser usado como limitesuperior 0,9, e não se permite o uso deligações que resultem em um valor
inferior a 0,60. Então devemos passar adistância entre furos para no mínimo60mm.
625,060
5,221 Ct
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Exemplos:
1
,
a
y g
Rd t
f A N
ESB – Escoamento da seção bruta
sd t Rd t N N
,,
1,11 a
1,1
²250²1148,
mm N mm N
Sd t
kN N Sd t 9,260,
3.1 Resposta:
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Exemplos:
2
,
a
ue Rd t
f A N
Resistência da Cantoneira a Tração é:
sd t Rd t N N
,,
35,12 a
RSL – Ruptura da seção líquida
35,1
²400²6,591,
mm N mm N
Rd t
kN N Sd t 3,175,
kN P N Rd t
3,175,
3.1 Resposta:
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Exemplos:
CASO 3.2:
P=?
P=?
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Exemplos:
3.2 Resposta:
²1148mm Ag
mmd 5,255,322
225,251 Ag An
²55,9469,75,251148 mm An
AnCt Ae
²55,946 mm An Ae
0,1Ct O ítem da norma 5.2.5.a NBR8800:2008, prescreve que se a forçade tração for transmitida diretamente para cada um dos elementosda seção transversal da barra, por soldas ou parafusos, Ct=1,0.
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Exemplos:
1
,
a
y g
Rd t
f A N
ESB – Escoamento da seção bruta
sd t Rd t N N
,,
1,11 a
1,1
²250²1148,
mm N mm N
Sd t
kN N Sd t 9,260,
3.2 Resposta:
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Exemplos:
2
,
a
ue Rd t
f A N
Resistência da Cantoneira a Tração é:
sd t Rd t N N
,,
35,12 a
RSL – Ruptura da seção líquida
35,1
²400²55,946,
mm N mm N
Rd t
kN N Sd t 5,280,
kN P N Rd t
9,260,
3.2 Resposta:
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Exemplos:
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Exemplos:
4. Determinar a resistência de cálculo daschapas ilustradas na figura que segue.
• Chapa 16mm;
• ASTM A572gr50 (fy=345MPa, fu=450MPa);• Parafusos 7/8’’.
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Exemplos:
4. Resposta:
²5,31875,12255 mm Ag
ESB – Escoamento da seção bruta
1
,
a
y g
Rd t
f A N
1,1
²345²3,3187,
mm N mm
N Sd t
kN N Sd t
7,999,
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Exemplos:
4. Resposta: Linhas de Ruptura
mm2,2039,252255
mmd 9,250,25,14,22
Linha 2-4/1-3
mm3,185504²409,253255 Linha 1-2-4 mm3,185504²409,253255 Linha 1-3-4
mm6,19075415041²409,253255 Linha 2-3-4
mm6,19050417541²409,253255 Linha 1-2-3
mm7,17275415042²409,254255 Linha 1-2-3-4Então: ²75,21585,127,172 mm An
AnCt Ae ²35,1813²75,215884,0 mmmm Ae c
c
l
eCt 1 84,0
40
25,61 Ct
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Exemplos:
2
,
a
ue Rd t
f A N
Resistência da Chapa a Tração é:
sd t Rd t N N
,,
35,12 a
RSL – Ruptura da seção líquida
35,1
²450²35,1813,
mm N mm N
Rd t
kN N Sd t 45,604,
kN N Rd t
45,604,
4. Resposta:
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Índice de Esbeltez:
• 5.2.8.1 Recomenda-se que a esbeltez das barras tracionadas,tomada como a maior relação entre o comprimento destravado eo raio de giração correspondente (L/r ), excetuando-se tirantes debarras redondas pré-tensionadas ou outras barras que tenhamsido montadas com pré-tensão, não supere 300 (ver 5.2.8.3).
•
5.2.8.2 Recomenda-se que perfis ou chapas, separados uns dosoutros por uma distância igual à espessura de chapasespaçadoras, sejam interligados através dessas chapasespaçadoras, de modo que o maior índice de esbeltez dequalquer perfil ou chapa, entre essas ligações, não ultrapasse300, conforme exemplifica a figura 10 (ver 5.2.8.3).
•
5.2.8.3 No caso das recomendações de 5.2.8.1 ou 5.2.8.2 nãoserem adotadas, o responsável técnico pelo projeto estruturaldeverá estabelecer novos limites para garantir que as barrastracionadas tenham um comportamento adequado em condiçõesde serviço.
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Índice de Esbeltez:
• 5.2.8.1 Recomenda-se que a esbeltez das barras tracionadas,tomada como a maior relação entre o comprimento destravado eo raio de giração correspondente (L/r ), excetuando-se tirantes debarras redondas pré-tensionadas ou outras barras que tenhamsido montadas com pré-tensão, não supere 300 (ver 5.2.8.3).
•
5.2.8.2 Recomenda-se que perfis ou chapas, separados uns dosoutros por uma distância igual à espessura de chapasespaçadoras, sejam interligados através dessas chapasespaçadoras, de modo que o maior índice de esbeltez dequalquer perfil ou chapa, entre essas ligações, não ultrapasse300, conforme exemplifica a figura 10 (ver 5.2.8.3).
•
5.2.8.3 No caso das recomendações de 5.2.8.1 ou 5.2.8.2 nãoserem adotadas, o responsável técnico pelo projeto estruturaldeverá estabelecer novos limites para garantir que as barrastracionadas tenham um comportamento adequado em condiçõesde serviço.
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Índice de Esbeltez:
(/r )max 300
A
Corte A-A
r mín
A
N
Figura 10 - Barra composta tracionada
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Gabarito Furação Cantoneiras:
GABARITO DE FURAÇÃO CANTONEIRAS
GABARITO/ABAS 203 178 152 127 102 89 76 64a 114 102 90 76 64 50 44 35
a' 76 64 57 50 - - - -
a'' 76 76 64 44 - - - -
Φ máximo dos furos 25 25 22 22 22 22 22 19
Unidade : mm
ABAS 38,1 50,8 63,5 76,2 101,6
Φ 10~14 14~17 17~20 17~23 20~27
a 20 28 35 40~45 55~60