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1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de História Curso de Graduação em História Disciplina: Seminário Especial em História do Brasil V Título do Curso: A constituição dos poderes Executivo e Legislativo no Brasil Imperial Professora: Camila Borges Período: 2015.1 Ementa A disciplina busca compreender a divisão de poderes no Império do Brasil e os conflitos entre o Executivo e o Legislativo. Parte-se da abordagem teórica da separação de poderes para que se entenda como a mesma foi sendo construída ao longo da maior parte do período imperial. Para isso, analisar-se-á desde o constitucionalismo português, passando pelo processo de independência do Brasil, a Constituinte de 1823 e a Constituição outorgada em 1824, os liberalismos moderado e exaltado e o conservadorismo, a abdicação, a regência e as questões atinentes à centralização e descentralização, o regresso conservador e o Segundo Reinado. Referências Bibliográficas BASILE, Marcello Otávio Neri de Campos. Deputados da Regência: perfil socioprofissional, trajetórias e tendências políticas. In: CARVALHO, José Murilo de e CAMPOS, Adriana Pereira (orgs). Perspectivas da cidadania no Brasil Império. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011, pp.87-121. . Linguagens, pedagogia política e cidadania: Rio de Janeiro, cerca de 1830. In: RIBEIRO, Gladys Sabina. Brasileiros e cidadãos: modernidade política, 1822-1930. São Paulo: Alameda, 2008, pp.207-224. . O radicalismo exaltado: definições e controvérsias. In: NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das e BESSONE, Tânia Maria (orgs). Dimensões Políticas do Império do Brasil. Rio de Janeiro: Contracapa, 2012, pp.19-50. . Unitários e federalistas: a “questão federal” na imprensa da Corte (1830- 1834). In: LESSA, Mônica Leite e FONSECA, Silvia Carla Pereira de Brito (orgs). Entre a monarquia e a república: imprensa, pensamento político e historiografia (1822-1889). Rio de Janeiro: EdUERJ, 2008, pp.83-106. BOBBIO, Norberto. A teoria das formas de governo. Brasília: Editora UnB, 1988. BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; e PASQUINO, Gianfranco (ed.). Dicionário de Política. Brasília: Editora da UNB, 2004. CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem: a elite política imperial. Teatro de sombras: a política imperial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. . A involução da participação política eleitoral no Brasil, 1821-1930. In: CARVALHO, José Murilo de e CAMPOS, Adriana Pereira (orgs). Perspectivas da cidadania no Brasil Império. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011, pp.37-58. . República, democracia e federalismo: Brasil (1870-1891). In: CARVALHO, José Murilo de; PEREIRA, Miriam Halpern; RIBEIRO, Gladys Sabina; VAZ, Maria João

Ementas Eletivas

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Ementa das disciplinas eletivas do departamento de história da UERJ.

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Page 1: Ementas Eletivas

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de História Curso de Graduação em História Disciplina: Seminário Especial em História do Brasil V Título do Curso: A constituição dos poderes Executivo e Legislativo no Brasil Imperial Professora: Camila Borges Período: 2015.1

Ementa

A disciplina busca compreender a divisão de poderes no Império do Brasil e os conflitos entre o Executivo e o Legislativo. Parte-se da abordagem teórica da separação de poderes para que se entenda como a mesma foi sendo construída ao longo da maior parte do período imperial. Para isso, analisar-se-á desde o constitucionalismo português, passando pelo processo de independência do Brasil, a Constituinte de 1823 e a Constituição outorgada em 1824, os liberalismos moderado e exaltado e o conservadorismo, a abdicação, a regência e as questões atinentes à centralização e descentralização, o regresso conservador e o Segundo Reinado.

Referências Bibliográficas

BASILE, Marcello Otávio Neri de Campos. Deputados da Regência: perfil socioprofissional, trajetórias e tendências políticas. In: CARVALHO, José Murilo de e CAMPOS, Adriana Pereira (orgs). Perspectivas da cidadania no Brasil Império. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011, pp.87-121.

. Linguagens, pedagogia política e cidadania: Rio de Janeiro, cerca de 1830. In: RIBEIRO, Gladys Sabina. Brasileiros e cidadãos: modernidade política, 1822-1930. São Paulo: Alameda, 2008, pp.207-224.

. O radicalismo exaltado: definições e controvérsias. In: NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das e BESSONE, Tânia Maria (orgs). Dimensões Políticas do Império do Brasil. Rio de Janeiro: Contracapa, 2012, pp.19-50.

. Unitários e federalistas: a “questão federal” na imprensa da Corte (1830-1834). In: LESSA, Mônica Leite e FONSECA, Silvia Carla Pereira de Brito (orgs). Entre a monarquia e a república: imprensa, pensamento político e historiografia (1822-1889). Rio de Janeiro: EdUERJ, 2008, pp.83-106.

BOBBIO, Norberto. A teoria das formas de governo. Brasília: Editora UnB, 1988. BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; e PASQUINO, Gianfranco (ed.). Dicionário de

Política. Brasília: Editora da UNB, 2004. CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem: a elite política imperial. Teatro de

sombras: a política imperial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. . A involução da participação política eleitoral no Brasil, 1821-1930. In:

CARVALHO, José Murilo de e CAMPOS, Adriana Pereira (orgs). Perspectivas da cidadania no Brasil Império. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011, pp.37-58.

. República, democracia e federalismo: Brasil (1870-1891). In: CARVALHO, José Murilo de; PEREIRA, Miriam Halpern; RIBEIRO, Gladys Sabina; VAZ, Maria João

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(orgs). Linguagens e fronteiras do poder. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011, pp.15-35.

DOHLNIKOFF, Miriam. O pacto imperial – origens do federalismo no Brasil. São Paulo: Editora Globo, 2005.

GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. O Império das províncias. Rio de Janeiro, 1822-1889. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

GRINBERG, Keila. O Fiador dos Brasileiros: Cidadania, Escravidão e Direito Civil no Tempo de Antônio Pereira Rebouças. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

GRINBERG, Keila e SALLES, Ricardo (orgs). O Brasil Imperial, volume I: 1808-1831. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.

. O Brasil Imperial, volume II: 1831-1870. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.

. O Brasil Imperial, volume III: 1870-1889. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.

JANCSÓ, István (org). Brasil: Formação do Estado e da Nação. São Paulo: HUCITEC, 2003.

LYNCH, Christian. O momento monarquiano. O Poder Moderador e o pensamento político imperial. Rio de Janeiro: IUPERJ-UCAM, 2007 (Tese).

LYRA, Maria de Lourdes Viana. A Utopia do Poderoso Império. Portugal e Brasil: Bastidores da Política: 1798-1822. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1994.

MARTINS, Maria Fernanda Vieira. A velha arte de governar: um estudo sobre política e elites a partir do Conselho de Estado (1842-1889). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2007.

MELLO, Evaldo Cabral de. A outra independência: o federalismo pernambucano de 1817 e 1824. São Paulo: Ed. 34, 2004.

MATTOS, Ilmar Rohloff de. O tempo saquarema. São Paulo: Editora Hucitec, 2004. NEEDELL, Jefrey. Formação dos partidos políticos no Brasil da Regência à Conciliação,

1831-1857. In: Almanack Braziliense. São Paulo, n°10, p. 5-22, nov. 2009. NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das. Corcundas e Constitucionais: a cultura política

da Independência (1820-1822). Rio de Janeiro: Revan, 2003. NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das e NEVES, Guilherme Pereira das. Independência

e liberdade antes do liberalismo no Brasil (1808-1831). In: CARVALHO, José Murilo de; PEREIRA, Miriam Halpern; RIBEIRO, Gladys Sabina; VAZ, Maria João (orgs). Linguagens e fronteiras do poder. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011, pp.99-114.

RIBEIRO, Gladys Sabina. A liberdade em construção: identidade nacional e conflitos antilusitanos no Primeiro Reinado. Rio de Janeiro: Relume Dumará: Faperj, 2002.

.A “opinião pública tem sido o molho do pasteleiro”: o Caramuru e a conservação. In: CARVALHO, José Murilo de e CAMPOS, Adriana Pereira (orgs). Perspectivas da cidadania no Brasil Império. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011, pp.227-262.

. A radicalidade dos exaltados em questão: jornais e panfletos no período de 1831 a 1834. In: RIBEIRO, Gladys Sabina e FERREIRA, Tânia Maria Tavares Bessone da Cruz (orgs.) Linguagens e práticas da cidadania no século XIX. São Paulo: Alameda, 2010, pp.75-106.

. Nação e cidadania em alguns jornais da época da Abdicação: uma análise dos periódicos O Republico e O Tribuno do Povo. In: LESSA, Mônica Leite e FONSECA,

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Silvia Carla Pereira de Brito (orgs). Entre a monarquia e a república: imprensa, pensamento político e historiografia (1822-1889). Rio de Janeiro: EdUERJ, 2008, pp.35-60.

. Nação e cidadania nos jornais cariocas da época da Independência: o Correio do Rio de Janeiro como estudo de caso. In: CARVALHO, José Murilo de e NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das (orgs). Repensando o Brasil do oitocentos: cidadania, política e liberdade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, pp.207-238.

ROSANVALLON, Pierre. O liberalismo econômico: história da idéia de mercado. São Paulo: EDUSC, 2002.

SOUZA, Iara Lis Carvalho. Pátria Coroada: o Brasil como corpo político autônomo (1780-1831). São Paulo: Editora da UNESP, 1999.

Page 4: Ementas Eletivas

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Filosofia e Ciências Sociais Departamento de História Curso de Graduação em História Disciplina: Seminário Especial em Ensino de História I Título do Curso: Tempo Histórico e ensino: abordagens e problemas Professora: Camila Borges Período: 2015.1 Ementa:

A disciplina tem por objetivo discutir a noção de tempo histórico para que se reflita sobre como o mesmo pode ser trabalhado em sala de aula, atentando também para as formas como o tempo é construído no processo de aprendizagem. Analisar-se-á, por isso, as diferentes abordagens do tempo na historiografia e como o ensino de história trabalha com essa categoria. Referências Bibliográficas

ARIÈS, Philippe. O tempo da História. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.

BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.

e NADAI, E. Noção de tempo e a formação do professor. Ciência e Cultura, v. 40, 1988.

BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

BURKE, Peter (org). A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Ed.UNESP, 1992.

. A Escola dos Annales (1929-1989): a Revolução Francesa da Historiografia. São Paulo: Ed.UNESP, 1997.

CAIMI, Flávia Eloísa. Por que os alunos (não) aprendem História? Reflexões sobre ensino, aprendizagem e formação de professores de História. Revista Tempo, vol. 11, nº 21, Rio de Janeiro, 2006, p.27-42.

CARDOSO, Ciro Flammarion e VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

CHARTIER, Roger. À beira da falésia: a história entre certezas e inquietude. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002.

A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Difel, 2002.

DOSSE, François. A História em migalhas: dos Annales à nova História. Bauru, SP: EDUSC, 2003.

Page 5: Ementas Eletivas

A História. Bauru, SP: EDUSC, 2003.

ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

FURET, François. A Oficina da História. Lisboa: Gradiva, s.d.

HARTOG, François. Regimes de Historicidade: presentismo e experiências do tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto; PUC-Rio, 2006.

LE GOFF, Jacques (org). A História Nova. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

NOVAES, Adauto (org.). Tempo e História. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura/Companhia das Letras, 1992.

MAGALHÃES, Marcelo de Souza. Apontamentos para pensar o ensino de História hoje:

reformas curriculares, Ensino Médio e formação de professores. Revista Tempo, vol. 11, nº 21, Rio de Janeiro, 2006, p.59-74.

MATTOS, Ilmar Rohloff de (org.). Histórias do ensino da História no Brasil. Rio de Janeiro: Access, 1998.

“Mas não somente assim!”. Leitores, autores, aulas como texto e ensino-aprendizagem de História. Revista Tempo, vol. 11, nº 21, Rio de Janeiro, 2006, p.15-26

NEVES, Guilherme Pereira das. História: a polissemia de uma palavra. In: História, teoria e variações. Rio de Janeiro: Contra-capa, 2011.

PAGÉS, Joan. El tiempo histórico. In: BENEJAN, Pilar e PAGÉS, Joan. Ensenar y aprender ciências sociales, geografia e historia em la educacion secundaria. Barcelona: Ed. ICE, Universidad de Barcelona, 1997.

REIS, José Carlos. História e Teoria: historicismo, modernidade e verdade. Rio de Janeiro: Ed.FGV, 2003.

Nouvelle Histoire e tempo histórico: a contribuição de Febvre, Bloch e Braudel. São Paulo: Ática, 1994.

RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa. 3 vols. São Paulo: Papirus, 1997.

RIOUX, Jean-Pierre. Pode-se fazer uma história do presente? In: CHÉVEAU, A; TÉTARD, P. (orgs.). Questões para a história do tempo presente. Bauru: EDUSC, 1999.

ROCHA, H. A. B. A linguagem e o conhecimento no ensino de História: alternativas curriculares e didáticas. SAECULUM – Revista de História, ano 12, n. 15, jul./ dez. 2006, p.86-96.

SIMAN, Lana M. de C. e FONSECA, Thais Nivia de L. e (orgs.). Inaugurando a História e

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construindo a nação: discursos e imagens no ensino de História. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

SIMAN, Lana M.C. A temporalidade histórica como categoria central para o Pensamento Histórico: desafios para o ensino e a aprendizagem. In: DE ROSSI, Vera Lucia e ZAMBONI, Ernesta. Quanto tempo o tempo tem. Campinas: Alínea, 2003.

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS Curso: Comunicação Social Disciplina: História Social e Cultural Moderna e Contemporânea – 2015.1 Docente responsável: Profa. Dra. Nívia Pombo Horário: 5ª f. (M3-M6) EMENTA O fim da Idade Média: permanências e rupturas socioculturais; A cultura Moderna: historicização do conceito; O processo de desencantamento do mundo; O homo faber e o individualismo moderno; A Revolução Científica: magia, astrologia e racionalidade moderna; A cultura barroca: tensões e conflitos; As festas e o teatro: ostentação e engenhosidade; Cultura popular na Idade Moderna; A Revolução Industrial: tecnologia e progresso como vetor da modernidade; A modernidade do século XIX; O romantismo na contramão da modernidade; Cultura pós-moderna: continuação da modernidade?

OBJETIVOS - Oferecer um panorama dos principais eventos materiais e culturais da história

moderna e contemporânea; - Discutir as transformações culturais, tecnológicas, sociais e culturais trazidas pelo

advento da modernidade;

- Refletir sobre o contemporâneo como uma situação ao mesmo tempo tributária e distinta da modernidade.

METODOLOGIA

Aulas expositivas; análise e discussão de textos e filmes.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

1ª – (PI) Prova escrita e individual = 10,0

3ª – (PII) Prova escrita e individual = 10,0 ► Prova Final (escrita e individual) = 10,0. Para os alunos que não alcançarem

média 7,0 (SETE) nas DUAS provas (PI e PII)

PROGRAMA

Unidade I – Os tempos modernos (séculos XV e XVI)

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1.1 – Tempos modernos: rupturas e continuidades com a Idade Média. 1.2 – O conceito de "moderno": tradições humanistas. 1.3 – Renascimento ou Renascimentos? 1.4 – O desencantamento do mundo: a origem da cultura secular. Unidade II – Cultura, política e sociedade na Europa do século XVII

2.1 – O individualismo moderno 2.2 – A Revolução Científica: magia, astrologia e racionalidade moderna. 2.3 – A cultura do Barroco: tensões, conflitos, festas e teatro. 2.4 – Modernidade política: a Revolução Inglesa. Unidade III – A cultura das Luzes e a modernidade do século XVIII

3.1 – Os "homens de letras", a cultura dos salões e os novos padrões de sociabilidade. 3.2 – Modernidade como vetor de progresso: a Revolução Industrial 3.3 – Cultura e sociedade na crise do Antigo Regime: o ideário da Revolução Francesa Unidade IV – O mundo contemporâneo

4.1 – Os efeitos da “dupla revolução” 4.2 – A percepção da Modernidade no século XIX 4.3 – Modernidade, Literatura e Romantismo 4.4 – O triunfo de uma sociedade burguesa 4.4 – A relação entre Modernidade e pós-modernidade: perspectivas de abordagens BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. Tradução de Carlos Felipe Moisés e Ana Maria L. Ioriatti. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

BURCKHARDT, Jacob. A cultura do Renascimento na Itália: um ensaio. Tradução de Sérgio Telarolli. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento I: de Gutemberg a Diderot. Tradução de Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

______. Uma história social do conhecimento II: da Enciclopédia à Wikipédia. Tradução de Denise Bottmann. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.

BURKE, Peter & BRIGGS, Asa. Uma história social da mídia: de Gutemberg a internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.

CAVALCANTE, Berenice. (org.). Modernas tradições, percursos culturais da cultura Ocidental, séculos XIV/XV-XVII. Rio de Janeiro: Editora Access/ FAPERJ, 2002.

CHARTIER, Roger. Leituras e leitores na França do Antigo Regime. Tradução de Álvaro

Lorencini. São Paulo: Ed. UNESP, 2004. ______. Origens culturais da Revolução Francesa. Tradução de George Schlesinger. São

Paulo: Ed. UNESP, 2009. CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. São

Paulo: Loyola, 1992.

Page 9: Ementas Eletivas

DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução. Tradução de Denise Bottman. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

______. Boemia literária e revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. ______. O grande massacre de gatos: e outros episódios da história cultural francesa.

Tradução de Sonia Coutinho. São Paulo: Graal, 2011. ______. O Iluminismo como negócio. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. DARNTON, Robert & ROCHE, Daniel (orgs.). Revolução impressa. São Paulo: Edusp,

1996. DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: sociedade e cultura no início da França

moderna. Tradução de Mariza Corrêa. 2ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 2001. DeJEAN, Joan E. Antigos contra Modernos: as Guerras Culturais e a construção de um fin

de siècle. Tradução de Zaida Maldonado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

DUBY, Georges. O tempo das catedrais. A arte e a sociedade (980-1420). Lisboa: Editorial Presença, 1979.

FALCON, Francisco & RODRIGUES, Antonio Edmilson Martins. A formação do mundo moderno: a construção do ocidente dos séculos XIV ao XVIII. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

GAY, Peter. O século de Schnitzler. A formação da cultura da classe média, 1815-1914. Tradução de S. Duarte. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

GUINSBURG, J. (org.). O Romantismo. 4ª ed., São Paulo: Perspectiva, 2011. HALE, J. R. A Europa durante o Renascimento, 1480-1520. Tradução de Antonio Sabler.

Lisboa: Editorial Presença, 1983. HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança

cultural. 10ª ed., São Paulo: Loyola, 2001. HILL, Christopher. Origens intelectuais da Revolução Inglesa. Tradução de Jefferson

Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1992. HOBSBAWM, Eric J. A era do capital (1848-1875). Tradução de Luciano Costa Neto. 15ª

ed., São Paulo: Paz e Terra, 2011. ______. A era dos impérios (1875-1914). Tradução de Sieni Maria Campos e Yolanda

Steidel de Toledo. 13ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 2011. HUNT, Lynn. Política, cultura e classe na Revolução Francesa. Tradução de Laura

Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. JAMESON, Fredric. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. 2ª ed. São

Paulo: Loyola, 1991. LASLETT, Peter. O Mundo que nós perdemos. Lisboa: Ed. Cosmos, 1975. LE GOFF, Jacques. Uma longa Idade Média. Tradução de Marcos de Castro. 2ª ed., Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. ______. Para um novo conceito de Idade Média: tempo, trabalho e cultura no Ocidente.

Tradução de Maria Helena da Costa Dias. Lisboa: Editorial Estampa, 1993. LÖWY, Michael; SAYRE, Robert. Revolta e melancolia. O romantismo na contramão

da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1995. LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. 8ª ed., Rio de Janeiro: José Olympio,

2004. ______. O pós-moderno. Rio de Janeiro: José Olympio, 1988. MARAVALL, José Antonio. A cultura do Barroco. Análise de uma estrutura histórica. São

Paulo: EDUSP/Imprensa Oficial, 1997. SANTOS, Jair Ferreira dos. O que é pós-moderno. São Paulo: Brasiliense, 1986. SCHAMA, Simon. O desconforto da riqueza. A cultura holandesa na época de ouro: uma

interpretação. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. SOARES, Luís Carlos. A Albion Revisitada. Ciência, religião, ilustração e comercialização

do lazer na Inglaterra do século XVIII. Rio de Janeiro: Faperj/7 Letras, 2007.

Page 10: Ementas Eletivas

STAROBINSKI, Jean. As máscaras da civilização: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

STONE, Lawrence. Causas da Revolução Inglesa, 1529-1642. Tradução de Modesto Florenzano. Bauru: Edusc, 2000.

THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. Tradução de Rosaura Eichemberg. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

VILLARI, Rosario (dir.). O homem barroco. Tradução de Maria José Vilar de Figueiredo. Lisboa: Editorial Presença, 1995.

VOVELLE, Michel (dir.). O homem do Iluminismo. Tradução de Maria Georgina Segurado. Lisboa: Editorial Presença, 1997.

Page 11: Ementas Eletivas

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS Curso: História Disciplina: Seminário Especial em História – "Política e Sociedade no mundo luso-brasileiro – Século XVIII" – 2015.1 Docente responsável: Profa. Dra. Nívia Pombo Horário: 2ª f. (M3-M4) /4a (M1-M2) EMENTA D. João V e as novas configurações políticas do Império; os impactos da descoberta do ouro na América portuguesa; os discursos políticos em torno do fausto e da decadência; a diplomacia e os "estrangeirados"; o ethos nobiliárquico e seus efeitos na sociedade portuguesa no além-mar; a reação pombalina: reformismo e absolutismo monárquico; as "Luzes" portuguesas: a Universidade de Coimbra, a Academia das Ciências de Lisboa e o memorialismo; a regência do príncipe D. João: resistências cortesãs; D. Rodrigo de Souza Coutinho e o reformismo ilustrado da geração de 1790. OBJETIVOS - Aprofundar temáticas peculiares ao século XVIII português que permitem a historiografia identificar no período uma nova configuração política do Império. - Refletir sobre o comportamento político das elites governativas do reino e das conquistas diante das novidades oferecidas pelo Iluminismo. - Aprimorar a competência (teórica e metodológica) para trabalhar com fontes documentais do período que serão utilizadas no decorrer do curso. METODOLOGIA Aulas expositivas; análise e discussão de textos; seminários.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

1ª – (PI) Prova escrita e individual = 10,0

2ª – (PII) Prova escrita e individual = 10,0 ► Prova Final (escrita e individual) = 10,0. Para os alunos que não alcançarem

média 7,0 (SETE) nas DUAS provas (PI e PII) PROGRAMA Unidade I – O longo reinado de D. João V (1707-1750)

1.1 – A corte e a imagem política de D. João V. 1.2 – A descoberta do ouro na América portuguesa. 1.3 – Os discursos em torno do fausto e da decadência.

Page 12: Ementas Eletivas

1.4 – A nova configuração política e espacial do Império português. Unidade II – Portugal e a Europa (1700-1750) 2.1 – A diplomacia e os "estrangeirados". 2.2 – Os círculos letrados e o pensamento crítico do início do Setecentos. 2.3 – A América portuguesa nos planos de D. Luís da Cunha. Unidade III – A reação pombalina (1750-1777) 3.1 – As origens do pensamento reformista pombalino. 3.2 – A teoria do pombalismo. 3.3 – As reformas no campo jurídico e no ensino. 3.4 – O cotidiano na Universidade de Coimbra. Unidade IV – Circuitos Ilustrados (1777-1808) 4.1 – A Academia das Ciências de Lisboa e o memorialismo. 4.2 – Novas formas de sociabilidades: jantares políticos e circuitos ilustrados. 4.3 – Resistências Cortesãs à regência de D. João. 4.4 – O plano imperial de D. Rodrigo de Souza Coutinho. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes. Formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

ALEXANDRE, Valentim. Os sentidos do Império: questão nacional e questão colonial na Crise do Antigo Regime Português. Lisboa: Edições Afrontamento, 1993.

ARAÚJO, Ana Cristina. A cultura das Luzes em Portugal. Lisboa: Livros Horizonte, 2003.

____. "Ritualidade e Poder na corte de D. João V. A gênese simbólica do regalismo político". Revista de História das Ideias, p. 175-208.

BEBIANO, Rui. D. Joao V. Poder e espetáculo. Aveiro, Livraria Estante, 1987.

BETHENCOURT, Francisco e CHAUDHURI, Kirti (dir.). História da Expansão portuguesa – vol. 3: o Brasil na Balança do Império (1697-1808). Espanha: Círculo de Leitores, 1998.

BOSCHI, Caio César. "A Universidade de Coimbra e a formação intelectual das elites mineiras coloniais". In Revista Estudos Históricos, Vol. 4, N. 7 (1991).

BOXER, Charles. A idade de Ouro do Brasil: dores de crescimento de uma sociedade colonial. Trad. De Nair de Lacerda; prefácio à 3. ed. de Arno Wehling; prefácio à 1. ed. de Carlos Rizzini. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina colonial. Trad. Maria Clara Cescato. 2ª. Edição. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; Brasília, DF: Fundação Alexandre Gusmão, 1998. Vols. 1 e 2.

CAMPORESI, Piero. Hedonismo e exotismo. A arte de viver na época das Luzes. São Paulo: Editora da Unesp, 1996.

Page 13: Ementas Eletivas

CARDIM, Pedro Almeida. Cortes e cultura política no Portugal do Antigo Regime. Lisboa: Cosmos, 1998.

_____. O poder dos afetos. Ordem amorosa e dinâmica política no Portugal do Antigo Regime. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, 2000.

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Page 15: Ementas Eletivas

SKINNER Quentin. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Cia das Letras, 1996.

SOUZA, Laura de Mello e. Desclassificados do ouro. A pobreza mineira no século XVIII. 4ª. Ed. Revista e ampliada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.

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VENTURI, Franco. Utopia e Reforma no Iluminismo. São Paulo: EDUSC, 2003.

Page 16: Ementas Eletivas

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS Curso: História Disciplina: Seminário Especial em História – "Teoria e Metodologia em História Moderna" – 2015.1 Docente responsável: Profa. Dra. Nívia Pombo Horário: 2ª f. (T1-T2) /4a (T1-T2) EMENTA Nas últimas décadas, a historiografia dedicada à chamada Época Moderna tem revelado grande diversidade e criatividade no uso de teorias e metodologias de pesquisa. A proposta do curso é discutirmos algumas dessas perspectivas teórico-metodológicas, percorrendo eventos históricos do Renascimento a Revolução Francesa, momento que para certos autores como Max Weber, assistiu ao processo de "desencantamento do mundo". Serão privilegiados temas que tem despertado o interesse da historiografia internacional e nacional, como a História do Livro e da Leitura, da Cartografia, da Família e da Vida Privada e da Cultura Popular, entre outros. OBJETIVOS: - Oferecer ferramentas teóricas e metodológicas em História Moderna que poderão ser utilizadas em futuros trabalhos monográficos ou pesquisas. - Desenvolver competências para o trabalho com fontes documentais peculiares a Época Moderna. - Desenvolver habilidades para a compreensão da alteridade das fontes, conceitos e particularidades que caracterizam o período. METODOLOGIA Aulas expositivas; análise e discussão de textos; seminários.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

1ª – (PI) Prova escrita e individual = 10,0

2ª – (PII) Prova escrita e individual = 10,0 ► Prova Final (escrita e individual) = 10,0. Para os alunos que não alcançarem

média 7,0 (SETE) nas DUAS provas (PI e PII) PROGRAMA Texto/reflexão introdutória ao curso:

Page 17: Ementas Eletivas

Carlo Ginzburg. "Sinais: raízes de um paradigma indiciário". In: ____. Mitos, emblemas e sinais. Morfologia e História. SP: Cia das Letras, 1989. Unidade I – Renascimento – Séculos XV e XVI 1.1 – As linguagens políticas: Maquiavel e os espelhos de Príncipe. 1.2 – Os relatos de viagem e a experiência Moderna. 1.3 – O Cotidiano rural no Languedoc: a micro-história e o caso "Martin Guerre". Unidade II – O Barroco e a crise do Século XVII 2.1 – A Revolução Científica: os estudos astronômicos na América portuguesa. 2.2 – A cultura do Barroco: fontes para o estudo das festas e dos conflitos sociais. 2.3 – Os rituais de culto aos soberanos Ibéricos através das crônicas e gravuras. 2.4 – As virtudes do mundo mercantil moderno: mercantilismo e ficção literária. Unidade III – Racionalidade e crítica no Século XVIII 3.1 – A cultura dos salões e os padrões de sociabilidade: os banquetes iluministas. 3.2 – Circuitos de Amizade no Antigo Regime: a correspondência privada. 3.3 – Literatura clandestina e clima de opinião: os estudos de Robert Darnton. 3.4 – Cultura popular na Inglaterra pré-industrial: os usos da história oral e do folclore. 3.5 – Reações aristocráticas ao Iluminismo: tratados de nobreza e memórias políticas. Unidade IV – Os circuitos políticos no Império Luso-brasileiro – Século XVIII 4.1 – A natureza colonial e o memorialismo luso-brasileiro: as redes clientelares. 4.2 – Cultura Cartográfica no Setecentos: os estudos sobre a ocupação do território. 4.3 – Biografias e Prosopografias: a geração de 1790 luso-brasileira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: AMADO, Janaína e FERREIRA, Marieta

de M. (coord.). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996.

CAMPORESI, Piero. Hedonismo e exotismo. A arte de viver na época das Luzes. São Paulo: Editora da Unesp, 1996.

CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

CAMENIETZKI, Carlos Ziller. "Nos Céus do Brasil". In: Nossa História, Ano 1, n. 1, Nov. 2003, pp. 30-34.

____. A cruz e a luneta. Rio de Janeiro: Access, 2000.

CARDIM, Pedro Almeida. Cortes e cultura política no Portugal do Antigo Regime. Lisboa: Cosmos, 1998.

_____. O poder dos afetos. Ordem amorosa e dinâmica política no Portugal do Antigo Regime. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, 2000.

Page 18: Ementas Eletivas

CAVALCANTE, Berenice. (org.). Modernas tradições, percursos culturais da cultura Ocidental, séculos XIV/XV-XVII. Rio de Janeiro: Editora Access/ FAPERJ, 2002.

CARDOSO, José Luís. O pensamento econômico em Portugal nos finais do século XVIII. 1780-1808. Lisboa: Editorial Estampa, 1989.

CHARTIER, Roger. Leituras e leitores na França do Antigo Regime. Tradução de

Álvaro Lorencini. São Paulo: Ed. UNESP, 2004. ____ (org.). História da Vida Privada: da Renascença ao século das Luzes. Vol. 3.

Trad. Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

CURTO, Diogo Ramada. “D. Rodrigo de Sousa Coutinho e a Casa Literária do Arco do

Cego”. In: CAMPOS, Maria Fernanda et. al. (orgs.). A Casa Literária do Arco do Cego. Bicentenário. Lisboa: Biblioteca Nacional e Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1999, pp. 15-49.

DARNTON, Robert. Edição e Sedição. O Universo da Literatura Clandestina no século XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

_____. O grande massacre da gatos: e outros episódios da história cultural francesa. São Paulo/Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014.

DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: sociedade e cultura no início da França moderna. Tradução Mariza Corrêa. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

DEFOE, Daniel. A vida e as estranhas aventuras de Robinson Crusoé. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2005.

DELUMEAU, Jean. A civilização do Renascimento. Lisboa: Editorial Estampa, 1984. 2 vols.

DIAS, Maria Odila Leite da Silva. A interiorização da metrópole e outros estudos. 2a Edição. São Paulo: Alameda.

FURTADO Júnia Ferreira. Oráculos da Geografia Iluminista. Dom Luís da Cunha e Jean-Baptiste Bourguignon d'Anville na construção da cartografia do Brasil. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2012.

GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas e sinais. Morfologia e História. SP: Cia das Letras, 1989.

GINZBURG, Carlo; PONI, Carlo. A micro-história e outros ensaios. Lisboa, Rio de Janeiro: Difel, Bertrand-Brasil, 1991.

_____. o fio e os rastros. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

HELLER, Agnes. Fado e destino. O homem do Renascimento. Lisboa: Martins Fontes, s/d.

HEYNEMANN, Cláudia Beatriz. As culturas do Brasil. São Paulo: Hucitec, 2010. KANTOR, Iris. "Cartografia e diplomacia: usos geopolíticos da informação toponímica

(1750-1850)". In: Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Sér. v.17. n.2. p. 39-61 jul.- dez. 2009.

LEVI, Giovanni. "Sobre a Micro-história". In Peter Burke (org.). A escrita da história. Trad. Magda Lopes. São Paulo: Editora da UNESP, 1992.

Page 19: Ementas Eletivas

____. "Usos da biografia". In: AMADO, Janaína e FERREIRA, Marieta de M. (coord.). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996, p. 167-182.

MAXWELL Kenneth. Chocolate, piratas e outros malandros. Ensaios tropicais. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

MEGIANI, Ana Paula Torres. O rei ausente. Festa e cultura política nas visitas dos Filipes a Portugal (1581 e 1619). São Paulo: Alameda, 2004.

MONTEIRO, Rodrigo Bentes. O rei no espelho: a Monarquia Portuguesa e a Colonização da América: 1640-1720. São Paulo: Hucitec; Fapesp, 2002.

RAMINELLI, Ronald. Viagens Ultramarinas: monarcas, vassalos e governo a distância. São Paulo: Alameda, 2008.

SANTOS, Nívia Pombo C. dos. O Palácio de Queluz e o Mundo Ultramarino: circuitos ilustrados (Portugal, Brasil e Angola, 1796-1803). Tese (Doutorado) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de História, 2013.

SKINNER Quentin. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Cia das Letras, 1996.

SOUZA, Laura de Mello e. "O nome do Brasil". In: Revista de História, 145 (2001), 61-86.

THOMPSON E. P. Costumes em comum. Estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Cia das Letras, 1998.

TODOROV, Tzvetan. "Viajantes e indígenas". In: GARIN, Eugenio. (Org.). O homem renascentista. Porto: Editorial Presença, 1991.

Page 20: Ementas Eletivas

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Departamento de História – IFCH Prof. Alexandre Belmonte Tópico Especial de História da América 1º Semestre 2015 – carga horária – 30h

Disciplina:

“Dilemas da interculturalidade: as sociedades indígenas americanas – século XXI.” PROGRAMA:

I. O encontro colonial e a invenção do índio: A invenção dos índios Introdução à história indígena Cultura e Natureza Cosmologias do Contato A temática indígena na escola

II. Sociedades Indígenas da América do Sul a) Altiplano Aymara – Médicos e Yatiriris – La Paz

Cultura e sociedade: papel do chachawarmi Religião e Ritualidade Corpo e Sexualidade

b) Altiplano Andino

Mito do Eterno Retorno – os Otavallos em Quito Magia, Religião e Festas Populares – os Q’ero em Cuzco Terror e Cura em Putumayo – poder da Ayauasca – Colômbia

c) Espaço Brasileiro – Desafios da Interculturalidade

Pataxós – Cultura e Educação (Sul da Bahia) Magia e Encantamento – Saber Mítico entre os Makuxí Tragédia dos Mapuches – Chile

III. América Central – Identidade e Permanências Culturais

Cultura e Sociedade – o Hetz’Mek entre os Mayas de Chiapas Festas Populares – O Carnaval entre os Tzeltales Rituais Cosmogônicos – Complexo Ritual dos Lacadones da Guatemala

IV. América do Norte – Conflitos e Sobrevivência

Cherokee – Sociedade e Cultura Lendas, Mitos e Religião entre os Cherokees Esquimós – Cultura Innuit e Religião

Page 21: Ementas Eletivas

OBJETIVOS: Analisar a invenção dos índios pelos cronistas da Conquista Identificar elementos constitutivos das sociedades indígenas americanas. Destacar os principais aspectos da cultura indígena da América. Contextualizar a situação atual das sociedades indígenas americanas.

METODOLOGIA : O curso será desenvolvido através de aulas expositivas, textos, datashow, debates e filmes.

BIBLIOGRAFIA: AMODIO, Emanuele. Los Espiritos Aliados. Quito, Abya-Yala, 1991. BERGAMASCHI, Maria Aparecida et al. “A temática indígena na escola: ensaios de

educação intercultural” In: Currículo sem Fronteiras, v.12, n.1, pp. 53-69, Jan/Abr 2012.

BUCHILLET, Dominique, Contas de Vidro, Enfeites de Branco e "Potes de Malária":

epidemiologia e representações de doenças infecciosas entre os Desana. Brasília: Departamento de Antropologia UnB, 1995, Série Antropologia, 187.

COHEN, Ann Pollard and Cohen, John. Hidden Threads of Peru – Q’ero Textiles. NY, Rizzoli International Publ., 2002.

CUNHA, Manuela Carneiro. “Introdução a uma história indígena”. FERNÁNDEZ JUÁREZ, Gerardo. Medicos y Yaritis. La Paz, CIPCA, 1999. Governo do Pará. Magia e Encantamentos da Amazônia. Ano IV, 1999. LIMA, Tânia Stolze, “Para uma Teoria Etnográfica da Distinção Natureza e Cultura na

Cosmologia Juruna”, Revista Brasileira de Ciências Sociais, 14, no. 40, 1999,

pp. 43-52. MARION, Marie-Odile. Identidad Y Ritualidad entre los mayas. Mexico, INI, 1994. MONTEIRO, John M., “Unidade, Diversidade e a Invenção dos Índios: Entre Gabriel

Soares de Sousa e Francisco Adolfo de Varnhagen”, Revista de História, USP, 149, 2003, pp. 109-137.

PERDUE, Theda. The Cherokee. NY, General Ed., 1999. STRICKLAND, Rennard. Fire and Spirits: Cherokee Law from Clan to Court. Norman,

University of Oklahoma Press, 1982. TAUSIG, Michael. Xamanismo, Colonialismo e o Homem Selvagem. RJ, Paz e Terra,

1993. UNDERWOOD, Thomas Bryan. Cherokee Legends and the Trail of Tears. NY, The

Museum of Cherokee Indian, 1991.

Page 22: Ementas Eletivas

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Departamento de História – IFCH Prof. Alexandre Belmonte Seminário Especial de História da América 1º Semestre 2015 – carga horária – 60h

Disciplina:

“Viajantes e cronistas na América Hispânica e Brasil, século XVI”

Ementa:

A disciplina propõe o estudo da elaboração, circulação e recepção de diversos tipos de narrativas feitas sobre a América Hispânica e o Brasil, dando particular atenção aos relatos de viajantes e cronistas no Novo Mundo, na tentativa de compreender os percursos históricos da construção da escrita sobre a alteridade cultural.

I. Programa:

Teoria e Metodologia: os relatos de viajantes como representações da alteridade;

A construção da escrita sobre a alteridade cultural;

O caso de Jean de Léry: história e relativismo cultural

Controvérsias americanas: os cronistas da Conquista da América.

II. Objetivos:

Apresentar os relatos e crônicas quinhentistas como fontes para a história americana;

Debater novos paradigmas sobre historiografia colonial;

Discutir perspectivas sobre conquista, invenção e formação da América Latina colonial.

III. Metodologia:

O curso se desenvolverá através de aulas expositivas, debates, análise de textos, seminários, uso de fontes primárias (textos de cronistas e relatos de viajantes) e Datashow. Serão feitas duas avaliações.

IV. Bibliografia:

A) Fontes:

CAMINHA, Pero Vaz de. Carta de Pero Vaz de Caminha, dirigida ao rei D. Manuel, relatando o descobrimento e as principais impressões da nova terra.

CASTILLO, Bernal Díaz del. Historia de la conquista de Nueva España.

Page 23: Ementas Eletivas

GANDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da Terra do Brasil; História da Província de Santa Cruz. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1980.

GUAMAN POMA DE AYALA, Felipe. Nueva Corónica y buen gobierno. 1615. Edição fac-simile. Biblioteca Real da Dinamarca. Disponível em: <www.kb.dk/elib/mss/poma/survey.htm > Acesso em 2 de março 2013.

LA VEGA, Garcilazo de. Comentarios Reales. México: Porrúa, 1990.

LAS CASAS, Bartolomé de. Historia de las Indias.

LÉRY, Jean de. Viagem à terra do Brasil.

SAHAGÚN, Bernardino de. Historia General de las cosas de la Nueva España. "Colección sepan cuantos...". Editorial Porrúa. México, D.F., México.

THEVET, André. As singularidades da França Antártica.

B) Bibliografia de apoio:

BARTRA, Roger. El salvage en el espejo.

BELMONTE, Alexandre. “Mundo Novo e Paraíso Terrestre: o ‘transe’ dos viajantes na

Conquista da América” In: LEMOS, Maria Teresa T. B. América Latina: identidades em construção – das sociedades tradicionais à globalização. Rio de Janeiro, 7 Letras, 2007, pp. 13-39.

_______________. Saudades do Novo Mundo: a aventura de Jean de Léry. Rio de Janeiro: Mundo Contemporâneo Edições, 2013.

CERTEAU, Michel de. A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 2000.

CRISTÓVÃO, Fernando. O mito do “novo mundo” na literatura de viagens.

REVISTA USP, São Paulo, n.41, p. 188-197, março/maio 1999, disponível em http://www.usp.br/revistausp/41/14-fernando.pdf , acesso em 08/4/2013.

DIAS, Ana Paula P. Diário de navegação de Pero Lopes de Sousa: a representação do real e os filtros da representação. Disponível em http://memoriaemrede.museu-da-pessoa.net/vercial/letras/ensaio39.htm, acesso em 04/04/2013.

GRUZINSKI, Serge. O pensamento mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

________________. A colonização do imaginário: sociedades indígenas e ocidentalização no México espanhol. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

GOMES, Plinio Freire. RHBN. Setembro de 2012.

_______________. Volta ao mundo por ouvir-dizer: Redes de informação e a cultura geográfica do Renascimento. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/anaismp/v17n1/v17n1a08.pdf

HARTOG, François. O espelho de Heródoto: ensaio sobre a representação do outro. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1999.

LESTRINGANT, Frank. O Canibal – grandeza e decadência. Brasília, Editora UnB, 1997.

O'GORMAN, Edmundo. A Invenção da América. São Paulo: UNESP, 1992.

Page 24: Ementas Eletivas

SALE, Kirkpatrick. A Conquista do Paraíso: Cristóvão Colombo e seu legado. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1992, pp. 31-47.

TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

C) Bibliografia complementar:

ANTONIL, André João. Cultura e Opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1982.

CARDIM, Fernão. Tratado da terra e gente do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1980.

CHARTIER, Roger (org). Práticas da Leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.

D'EVREUX, Yves. Viagem ao norte do Brasil.

GIUCCI, Guillermo. Viajantes do maravilhoso: o Novo Mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

PERRONE-MOISÉS, Leyla. Vinte Luas: viagem de Paulmier de Gonneville ao Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

Diário de navegação, de Pero Lopes de Souza (1530);

Tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Souza (1587);

História do Brasil, de Frei Vicente de Salvador (1627);

ZEA, Leopoldo (org.). Ideas y presagios del descubrimiento de América. México, Fondo de Cultura Econômica, 1991.

Page 25: Ementas Eletivas

UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Unidade: IFCH – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

Departamento: História Curso: História

Disciplina: Seminário Especial em História Cultural: o Nativo, a Cultura e a História

Professor: Vlademir José LUFT

EMENTA:

A diversidade cultural e populacional, dispersa pelo território brasileiro, desde antes de seu descobrimento, pelo elemento europeu, até as questões étnicas contemporâneas.

OBJETIVOS:

1. Conhecer e entender os conceitos construídos em torno do tema nativo (índio). 2. Identificar as problemáticas das sociedades nativas no tempo e no espaço. 3. Entender a transformação das sociedades nativas no decorrer do tempo. 4. Analisar a legislação em torno do nativo e de sua diversidade cultural.

RECURSOS:

vídeos, palestras, quadro negro, datashow, livros, periódicos e textos. ESTRATÉGIA:

aulas expositivas, discussão, leitura e análise de textos, pesquisa bibliográfica e seminários.

AVALIAÇÃO:

O aluno deverá demonstrar, através de sua participação em sala de aula, na produção de textos, relatórios, resenhas e seminários, o nível de entendimento do conteúdo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Conceitos 2. Periodização 3. O homem e a cultura 4. A ocupação do Brasil pelo(s) nativo(s) 5. A diversidade cultural e o meio 6. O nativo e suas fontes 7. O nativo e a legislação 8. O nativo e as questões atuais

Page 26: Ementas Eletivas

Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ Instituto de Ciências Humanas e Sociais Departamento de História Programa de disciplina eletiva Profa. Dra. Érica Sarmiento da Silva

Disciplina: “Espanha e América no século XIX: Reforma bourbonicas, processos de

Independência e Revolução de Cádiz, processos de independência e formação dos estados”.

EMENTA

Os antecedentes das revoluções de independência: as Reformas borbônicas. A constituição de Cádiz e a Espanha de Fernando VII. Os processos de independência na América Latina. O constitucionalismo e o estado liberal. A Espanha do século XIX. A formação das nações latinoamericanas. Os nacionalismos na América Latina e os nacionalismos espanhóis. Políticas imigratórias e a formação da nação.

OBJETIVOS

-Analisar as reformas borbônicas e o período que compreende a Independência

dos países americanos

- Abordar os aspectos referentes à construção dos Estados e, posteriormente, à formação dos Estados-nação.

- Analisar a Espanha do século XIX e a influência da Revolução de Cádiz nos processos de independência da América Latina, assim como estabelecer um estudo paralelo da sociedade e política espanhola com a América Latina.

- Enfatizar e discutir, de forma mais exaustiva, os processos históricos de determinados países da América Latina, relacionados com o século XIX e XX.

Conteúdo programático

Unidade I

1. A Espanha do século XVIII: as reformas borbônicas 2. As reformas borbônicas e a América Latina 3. A independência da América Latina

Unidade II

1. A formação dos novos Estados

Page 27: Ementas Eletivas

2. A Revolução liberal e a Constitución de Cádiz 3. A influência da constituição espanhola na América Latina 4. O caso do Rio da Prata

Unidade III

1. A questão das nações na América Latina 2. O liberalismo espanhol 3. A formação dos nacionalismos na Espanha do XIX 4. A imigração e as políticas nacionais

BIBLIOGRAFIA

ALBALADEJO (ed.). Los Borbones. Dinastía y memoria de nación en la España del siglo XVIII. Madrid: Marcial Pons, 2002.

AMORES CARREDANO, Juan B. (coord.). Historia de América. Barcelona: Ariel, 2006.

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CANAL, Pedro & RUJULA, Pedro. Guerra de Ideas. Politica y cultura em la España de la Guerra de la independência. Marcial Pons, 2011.

Cancino, Hugo & Mora, Rogelio de la (coord.). Ideas, intelectuales y paradigmas en América Latina. Veracruz, Universidad veracruzana (ed.), 2007, 396-416.

DEVOTO, Fernando. Historia de la inmigración en la Argentina. Buenos Aires, Editorial Sudamericana, 2003. FAUSTO, Boris. Fazer a América. São Paulo: EDUSP, 2000.

FONTANA, Josep & VILLARES, Ramón. Historia de España. La época del liberalismo. Madrid: Marcial Pons, 2007, vol.6.

FLORISTÁN, Alfredo. Historia de España en la Edad Moderna. Barcelona: Ariel, 2004.

MEYERS, Jorge. “A Revolução de Independência no Rio da Prata e as origens da

Nacionalidade argentina (1806-1825). IN: PAMPLONA, Marco A. & MADER, Maria. Revoluções de independências e nacionalismo das Américas. São Paulo: Paz e Terra, 2007, vls.1, p. 69-92.

PAMPLONA, Marco & DOYLE, Don H . Nacionalismo no novo mundo. Rio de Janeiro: Record, 2008.

PAMPLONA, Marco e STUVEN, Ana Maria. Estado e Nação no Brasil e no Chile ao longo do século XIX. Rio de Janeiro: Garamond, 2010, pp.29-60.

Page 28: Ementas Eletivas

PAREDES. Javier. Historia contemporánea de España. Barcelon: Ariel, 2002.

PIMENTA, João Paulo Garrido. Estado e Nação no fim dos impérios ibéricos no Prata (1808-1828). São Paulo: Editora Hucitec, 2006.

ESPIELL, Hector Gross. “Constitucionalismo y codificación latinoamericanos: de la sociedade colonial a la sociedad republicana”. In: CARBÓ, Eduardo Posada. Historia General de América Latina. Paris: Ediciones UNESCO/Editoral Trotta, 2008, Vol. VII, pp. 455-47

IZARD, Miquel. América Latina, siglo XIX. Violencia, subdesarrollo y dependencia. (cap. 2 e 3)

SAFFORD, Frank. Política, ideologia e sociedade na América espanhola do pós-independência. In: BETHELL, Leslie (org.) História da América Latina. São Paulo, Edusp: São Paulo: 1986, pp. 329-412.

SCHMIT, Robert. “Las consecuencias econômicas de la Revolución en el Río de La Plata. In: BANDIERI, Susana. La historia econômica y los procesos de independência en la America hispana. Buenos Aires: Prometeo libros, 2010, pp. 71-104.

PAMPLONA, Marco. “Ambigüidades do pensamento latino-americano: intelectuais e a idéia da nação na Argentina e no Brasil”. Revista de Estudos Históricos, vol.2, n.32, 2003, p.3-32.

RIVERA, José Antonio Aguilar. En la pos de la Quimera. Reflexiones sobre el experimento constitucional atlántico. México: FCE, 2000.

SABATO, Hilda. Ciudadania política y formación de las naciones. Perpectivas históricas de América Latina. México, FCE: 2003.

WASSERMAN, Cláudia. História da América latina: Cinco séculos. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003.

Page 29: Ementas Eletivas

PROFESSOR EDUARDO FERRAZ História Intelectual: hermenêutica, leitura e historiografia. A proposta dessa disciplina é lidar com alguns temas atuais referentes à historiografia, especialmente aquelas que trataram do tema da hermenêutica. Por um lado, essa perspectiva estará sendo debatida a partir de estudos de proveniência americana, nessa mesma datação; por outro, trataremos de lidar com um temário próprio da segunda metade do século XX, especialmente sobre os limites do conhecimento. Por fim, em termos de estratégia em aula, a intenção é escolher dois a três livros, junto aos estudantes inscritos e a partir de seus interesses de estudo, que nos permitam lidar com a proposta. Desse modo, não há uma bibliografia a ser seguida, pois a mesma será redimensionada com os estudantes. Arte e política nas Américas. A intenção é analisar os principais aspectos referentes ao tema da Arte e da Política nas Américas, na segunda metade do século XX. Os eixos temáticos e as relações de preferência serão tratadas junto aos estudantes inscritos. Contudo, haverá a predileção por tema que não se relacionem apenas às questões referentes ao tema nacional/universal ou da tradição, mas que se atualizem por meio de sua associação com questões da historiografia. História Contemporânea da América Latina

Ementa: Estudo de processos e interpretações da historiografia contemporânea acerca do desenvolvimento desigual e combinado do capital, e as relações políticas assimétricas daí decorrentes, com ênfase no continente latino-americano. O privilégio em termos de estratégia de estudos será a relação entre História e Cinema.

Page 30: Ementas Eletivas

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS Curso: Comunicação Social Disciplina: História Social e Cultural Moderna e Contemporânea – 2015.1 Docente responsável: Profa. Dra. Nívia Pombo Horário: 5ª f. (M3-M6)

EMENTA O fim da Idade Média: permanências e rupturas socioculturais; A cultura Moderna: historicização do conceito; O processo de desencantamento do mundo; O homo faber e o individualismo moderno; A Revolução Científica: magia, astrologia e racionalidade moderna; A cultura barroca: tensões e conflitos; As festas e o teatro: ostentação e engenhosidade; Cultura popular na Idade Moderna; A Revolução Industrial: tecnologia e progresso como vetor da modernidade; A modernidade do século XIX; O romantismo na contramão da modernidade; Cultura pós-moderna: continuação da modernidade?

OBJETIVOS - Oferecer um panorama dos principais eventos materiais e culturais da história

moderna e contemporânea;

- Discutir as transformações culturais, tecnológicas, sociais e culturais trazidas pelo advento da modernidade;

- Refletir sobre o contemporâneo como uma situação ao mesmo tempo tributária e distinta da modernidade.

METODOLOGIA

Aulas expositivas; análise e discussão de textos e filmes.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

1ª – (PI) Prova escrita e individual = 10,0

3ª – (PII) Prova escrita e individual = 10,0 ► Prova Final (escrita e individual) = 10,0. Para os alunos que não alcançarem

média 7,0 (SETE) nas DUAS provas (PI e PII)

Page 31: Ementas Eletivas

PROGRAMA

Unidade I – Os tempos modernos (séculos XV e XVI)

1.1 – Tempos modernos: rupturas e continuidades com a Idade Média. 1.2 – O conceito de "moderno": tradições humanistas. 1.3 – Renascimento ou Renascimentos? 1.4 – O desencantamento do mundo: a origem da cultura secular. Unidade II – Cultura, política e sociedade na Europa do século XVII

2.1 – O individualismo moderno 2.2 – A Revolução Científica: magia, astrologia e racionalidade moderna. 2.3 – A cultura do Barroco: tensões, conflitos, festas e teatro. 2.4 – Modernidade política: a Revolução Inglesa. Unidade III – A cultura das Luzes e a modernidade do século XVIII

3.1 – Os "homens de letras", a cultura dos salões e os novos padrões de sociabilidade. 3.2 – Modernidade como vetor de progresso: a Revolução Industrial 3.3 – Cultura e sociedade na crise do Antigo Regime: o ideário da Revolução Francesa

Unidade IV – O mundo contemporâneo

4.1 – Os efeitos da “dupla revolução” 4.2 – A percepção da Modernidade no século XIX 4.3 – Modernidade, Literatura e Romantismo 4.4 – O triunfo de uma sociedade burguesa 4.4 – A relação entre Modernidade e pós-modernidade: perspectivas de abordagens

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. Tradução de Carlos Felipe Moisés e Ana Maria L. Ioriatti. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

BURCKHARDT, Jacob. A cultura do Renascimento na Itália: um ensaio. Tradução de Sérgio Telarolli. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento I: de Gutemberg a Diderot. Tradução de Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

______. Uma história social do conhecimento II: da Enciclopédia à Wikipédia. Tradução de Denise Bottmann. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.

BURKE, Peter & BRIGGS, Asa. Uma história social da mídia: de Gutemberg a internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.

CAVALCANTE, Berenice. (org.). Modernas tradições, percursos culturais da cultura Ocidental, séculos XIV/XV-XVII. Rio de Janeiro: Editora Access/ FAPERJ, 2002.

Page 32: Ementas Eletivas

CHARTIER, Roger. Leituras e leitores na França do Antigo Regime. Tradução de Álvaro Lorencini. São Paulo: Ed. UNESP, 2004.

______. Origens culturais da Revolução Francesa. Tradução de George Schlesinger. São Paulo: Ed. UNESP, 2009.

CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. São Paulo: Loyola, 1992.

DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução. Tradução de Denise Bottman. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

______. Boemia literária e revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. ______. O grande massacre de gatos: e outros episódios da história cultural francesa. Tradução

de Sonia Coutinho. São Paulo: Graal, 2011. ______. O Iluminismo como negócio. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. DARNTON, Robert & ROCHE, Daniel (orgs.). Revolução impressa. São Paulo: Edusp, 1996. DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: sociedade e cultura no início da França moderna.

Tradução de Mariza Corrêa. 2ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 2001. DeJEAN, Joan E. Antigos contra Modernos: as Guerras Culturais e a construção de um fin de

siècle. Tradução de Zaida Maldonado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. DUBY, Georges. O tempo das catedrais. A arte e a sociedade (980-1420). Lisboa: Editorial

Presença, 1979. FALCON, Francisco & RODRIGUES, Antonio Edmilson Martins. A formação do mundo

moderno: a construção do ocidente dos séculos XIV ao XVIII. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

GAY, Peter. O século de Schnitzler. A formação da cultura da classe média, 1815-1914. Tradução de S. Duarte. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

GUINSBURG, J. (org.). O Romantismo. 4ª ed., São Paulo: Perspectiva, 2011. HALE, J. R. A Europa durante o Renascimento, 1480-1520. Tradução de Antonio Sabler.

Lisboa: Editorial Presença, 1983. HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural.

10ª ed., São Paulo: Loyola, 2001. HILL, Christopher. Origens intelectuais da Revolução Inglesa. Tradução de Jefferson Camargo.

São Paulo: Martins Fontes, 1992. HOBSBAWM, Eric J. A era do capital (1848-1875). Tradução de Luciano Costa Neto. 15ª ed.,

São Paulo: Paz e Terra, 2011. ______. A era dos impérios (1875-1914). Tradução de Sieni Maria Campos e Yolanda Steidel

de Toledo. 13ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 2011. HUNT, Lynn. Política, cultura e classe na Revolução Francesa. Tradução de Laura Teixeira

Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. JAMESON, Fredric. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. 2ª ed. São Paulo:

Loyola, 1991. LASLETT, Peter. O Mundo que nós perdemos. Lisboa: Ed. Cosmos, 1975. LE GOFF, Jacques. Uma longa Idade Média. Tradução de Marcos de Castro. 2ª ed., Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. ______. Para um novo conceito de Idade Média: tempo, trabalho e cultura no Ocidente.

Tradução de Maria Helena da Costa Dias. Lisboa: Editorial Estampa, 1993. LÖWY, Michael; SAYRE, Robert. Revolta e melancolia. O romantismo na contramão

da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1995. LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. 8ª ed., Rio de Janeiro: José Olympio,

2004. ______. O pós-moderno. Rio de Janeiro: José Olympio, 1988. MARAVALL, José Antonio. A cultura do Barroco. Análise de uma estrutura histórica. São

Paulo: EDUSP/Imprensa Oficial, 1997. SANTOS, Jair Ferreira dos. O que é pós-moderno. São Paulo: Brasiliense, 1986. SCHAMA, Simon. O desconforto da riqueza. A cultura holandesa na época de ouro: uma

interpretação. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

Page 33: Ementas Eletivas

SOARES, Luís Carlos. A Albion Revisitada. Ciência, religião, ilustração e comercialização do lazer na Inglaterra do século XVIII. Rio de Janeiro: Faperj/7 Letras, 2007.

STAROBINSKI, Jean. As máscaras da civilização: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

STONE, Lawrence. Causas da Revolução Inglesa, 1529-1642. Tradução de Modesto Florenzano. Bauru: Edusc, 2000.

THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. Tradução de Rosaura Eichemberg. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

VILLARI, Rosario (dir.). O homem barroco. Tradução de Maria José Vilar de Figueiredo. Lisboa: Editorial Presença, 1995.

VOVELLE, Michel (dir.). O homem do Iluminismo. Tradução de Maria Georgina Segurado. Lisboa: Editorial Presença, 1997.

Page 34: Ementas Eletivas

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS Curso: História Disciplina: Seminário Especial em História – "Política e Sociedade no mundo luso-brasileiro – Século XVIII" – 2015.1 Docente responsável: Profa. Dra. Nívia Pombo Horário: 2ª f. (M3-M4) /4a (M1-M2)

EMENTA D. João V e as novas configurações políticas do Império; os impactos da descoberta do ouro na América portuguesa; os discursos políticos em torno do fausto e da decadência; a diplomacia e os "estrangeirados"; o ethos nobiliárquico e seus efeitos na sociedade portuguesa no além-mar; a reação pombalina: reformismo e absolutismo monárquico; as "Luzes" portuguesas: a Universidade de Coimbra, a Academia das Ciências de Lisboa e o memorialismo; a regência do príncipe D. João: resistências cortesãs; D. Rodrigo de Souza Coutinho e o reformismo ilustrado da geração de 1790. OBJETIVOS - Aprofundar temáticas peculiares ao século XVIII português que permitem a historiografia identificar no período uma nova configuração política do Império. - Refletir sobre o comportamento político das elites governativas do reino e das conquistas diante das novidades oferecidas pelo Iluminismo. - Aprimorar a competência (teórica e metodológica) para trabalhar com fontes documentais do período que serão utilizadas no decorrer do curso. METODOLOGIA Aulas expositivas; análise e discussão de textos; seminários.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

1ª – (PI) Prova escrita e individual = 10,0

2ª – (PII) Prova escrita e individual = 10,0 ► Prova Final (escrita e individual) = 10,0. Para os alunos que não alcançarem

média 7,0 (SETE) nas DUAS provas (PI e PII)

Page 35: Ementas Eletivas

PROGRAMA Unidade I – O longo reinado de D. João V (1707-1750)

1.1 – A corte e a imagem política de D. João V. 1.2 – A descoberta do ouro na América portuguesa. 1.3 – Os discursos em torno do fausto e da decadência. 1.4 – A nova configuração política e espacial do Império português. Unidade II – Portugal e a Europa (1700-1750) 2.1 – A diplomacia e os "estrangeirados". 2.2 – Os círculos letrados e o pensamento crítico do início do Setecentos. 2.3 – A América portuguesa nos planos de D. Luís da Cunha. Unidade III – A reação pombalina (1750-1777) 3.1 – As origens do pensamento reformista pombalino. 3.2 – A teoria do pombalismo. 3.3 – As reformas no campo jurídico e no ensino. 3.4 – O cotidiano na Universidade de Coimbra. Unidade IV – Circuitos Ilustrados (1777-1808) 4.1 – A Academia das Ciências de Lisboa e o memorialismo. 4.2 – Novas formas de sociabilidades: jantares políticos e circuitos ilustrados. 4.3 – Resistências Cortesãs à regência de D. João. 4.4 – O plano imperial de D. Rodrigo de Souza Coutinho. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes. Formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

ALEXANDRE, Valentim. Os sentidos do Império: questão nacional e questão colonial na Crise do Antigo Regime Português. Lisboa: Edições Afrontamento, 1993.

ARAÚJO, Ana Cristina. A cultura das Luzes em Portugal. Lisboa: Livros Horizonte, 2003.

____. "Ritualidade e Poder na corte de D. João V. A gênese simbólica do regalismo político". Revista de História das Ideias, p. 175-208.

BEBIANO, Rui. D. Joao V. Poder e espetáculo. Aveiro, Livraria Estante, 1987.

BETHENCOURT, Francisco e CHAUDHURI, Kirti (dir.). História da Expansão portuguesa – vol. 3: o Brasil na Balança do Império (1697-1808). Espanha: Círculo de Leitores, 1998.

BOSCHI, Caio César. "A Universidade de Coimbra e a formação intelectual das elites mineiras coloniais". In Revista Estudos Históricos, Vol. 4, N. 7 (1991).

Page 36: Ementas Eletivas

BOXER, Charles. A idade de Ouro do Brasil: dores de crescimento de uma sociedade colonial. Trad. De Nair de Lacerda; prefácio à 3. ed. de Arno Wehling; prefácio à 1. ed. de Carlos Rizzini. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina colonial. Trad. Maria Clara Cescato. 2ª. Edição. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; Brasília, DF: Fundação Alexandre Gusmão, 1998. Vols. 1 e 2.

CAMPORESI, Piero. Hedonismo e exotismo. A arte de viver na época das Luzes. São Paulo: Editora da Unesp, 1996.

CARDIM, Pedro Almeida. Cortes e cultura política no Portugal do Antigo Regime. Lisboa: Cosmos, 1998.

_____. O poder dos afetos. Ordem amorosa e dinâmica política no Portugal do Antigo Regime. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, 2000.

CARDOSO, José Luís. O pensamento econômico em Portugal nos finais do século XVIII. 1780-1808. Lisboa: Editorial Estampa, 1989.

CURTO, Diogo Ramada. “D. Rodrigo de Sousa Coutinho e a Casa Literária do Arco do Cego”. In: CAMPOS, Maria Fernanda et. al. (orgs.). A Casa Literária do Arco do Cego. Bicentenário. Lisboa: Biblioteca Nacional e Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1999, pp. 15-49.

DIAS, Maria Odila Leite da Silva. A interiorização da metrópole e outros estudos. 2a Edição. São Paulo: Alameda.

DIAS, José Sebastião da Silva."Pombalismo e teoria política". In: Cultura. História e Filosofia. Lisboa: INIC, 1982, v. 1, pp. 45-114.

_____. “Portugal e a cultura europeia (séculos XVI a XVIII". In: Revista Biblos, Coimbra, 1953, pp. 203-498.

_____. “Cultura e obstáculo epistemológico do Renascimento ao Iluminismo em

Portugal”. In: DOMINGUES, Francisco Contente e BARRETO, Luís Filipe

(orgs.). A abertura do mundo, estudos de história dos Descobrimentos portugueses. Vol. I. Lisboa: Presença, 1986, pp. 41-49.

ELIAS, Norbert. A sociedade de Corte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.

FALCON, Francisco José Calazans. "As práticas do reformismo ilustrado pombalino no campo jurídico". In: Biblos, Rio Grande, 8: 73-87, 1996.

_____. A Época Pombalina. 2a ed., São Paulo: Ática, 1993.

FIGUEIREDO, Luciano R. de A. “Os muitos perigos de vassalos aborrecidos: o

Império Colonial na América Portuguesa do século XVIII (notas a respeito de um parecer do Conselho Ultramarino, 1732)”. Comunicação apresentada no

Seminário Internacional 25 anos do 25 de abril: um balanço. Rio de Janeiro, UERJ, 26 de outubro de 1999.

FURTADO Júnia Ferreira. Oráculos da Geografia Iluminista. Dom Luís da Cunha e Jean-Baptiste Bourguignon d'Anville na construção da cartografia do Brasil. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2012.

HESPANHA, António Manuel (coord.). Historia de Portugal – v. 4: O Antigo Regime. Lisboa: Editorial Estampa, 1998.

HEYNEMANN, Cláudia Beatriz. As culturas do Brasil. São Paulo: Hucitec, 2010.

Page 37: Ementas Eletivas

KANTOR, Iris. "Cartografia e diplomacia: usos geopolíticos da informação toponímica (1750-1850)". In: Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Sér. v.17. n.2. p. 39-61 jul.- dez. 2009.

MAXWELL Kenneth. Chocolate, piratas e outros malandros. Ensaios tropicais. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

_____. Marquês de Pombal: paradoxo do iluminismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

MELLO Evaldo Cabral de. Um imenso Portugal – história e historiografia. São Paulo: Editora 34, 2002.

MONTEIRO, Nuno G. O crepúsculo dos Grandes. A casa e o patrimônio da aristocracia em Portugal. (1750-1832). 2ª ed. rev., Lisboa: Imprensa NacionalCasa da Moeda, 2003.

_____. O ‘Ethos’ nobiliárquico no final do Antigo Regime: poder simbólico, império e

imaginário social. Almanack Braziliense, no 2, Nov. 2005, pp. 4-20. Disponível em: http://www.almanack.usp.br/PDFS/2/02_forum_1.pdf. Acesado em: 12/01/2010.

MONTEIRO, Rodrigo Bentes. O rei no espelho: a Monarquia Portuguesa e a Colonização da América: 1640-1720. São Paulo: Hucitec; Fapesp, 2002.

MUNTEAL FILHO, Oswaldo. Uma sinfonia para o Novo Mundo. A Academia Real das Ciências de Lisboa e os caminhos da Ilustração luso-brasileira na crise do Antigo Sistema Colonial. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: UFRJ/IFCS, 1998.

_____. "O príncipe D. João e o mundo de Queluz. Despotismo ministerial, tensões estamentais e sacralização do Estado na crise do Antigo Regime português". In Anais do Museu Histórico Nacional, 31, 1999, pp. 9-34.

NEVES, Lucia Bastos Pereira das. Napoleão Bonaparte: imaginário e política em Portugal, c. 1808-1810. São Paulo: Alameda, 2008.

_____. "Retrato de um rei em movimento". Entrevista concedida à Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 3, no. 28, Janeiro, 2008, pp. 54-59.

NOVAIS, Fernando A. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. 7ª. Ed. São Paulo: Hucitec, 2001.

OLIVAL Fernanda. As ordens militares e o Estado Moderno. Lisboa: Estar, 2001.

PEDREIRA, Jorge e COSTA, Fernando D. D. João VI. Lisboa: Círculo de Leitores, 2006.

PEREIRA, José Esteves. Pensamento político em Portugal no século XVIII – António Ribeiro dos Santos. Lisboa: Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 1983.

RAMINELLI, Ronald. Viagens Ultramarinas: monarcas, vassalos e governo a distância. São Paulo: Alameda, 2008.

RUSSELL-WOOD, A. J. R. Relato de um caso Luso-Brasileiro do século dezessete. Studia. 36 (1973) 7-38.

_____. Um mundo em movimento: os portugueses na África, Ásia e América, 1415-1808. Lisboa: Difel, 1998.

Page 38: Ementas Eletivas

SANTOS, Nívia Pombo C. dos. O Palácio de Queluz e o Mundo Ultramarino: circuitos ilustrados (Portugal, Brasil e Angola, 1796-1803). Tese (Doutorado) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de História, 2013.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. A longa viagem da Biblioteca dos Reis. Do terremoto de Lisboa à independência do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

SÉRGIO, Antonio. "O reino cadaveroso ou o problema da cultura em Portugal". In: Ensaios. Lisboa: Sá da Costa, 1972, t. II, pp. 25-61.

SKINNER Quentin. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Cia das Letras, 1996.

SOUZA, Laura de Mello e. Desclassificados do ouro. A pobreza mineira no século XVIII. 4ª. Ed. Revista e ampliada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.

_____. O sol e a sobra: política e administração na América portuguesa no século XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

VENTURI, Franco. Utopia e Reforma no Iluminismo. São Paulo: EDUSC, 2003.

Page 39: Ementas Eletivas

UERJ – IFCH – Departamento de História – Curso de Graduação

Disciplina: Seminário Especial em Hist. Cultural II (Eletiva restrita do bacharelado – cód. IFCH 01 10103)

2ª (M5-M6) e 4ª (M3-M4)

Professora: Beatriz de Moraes Vieira [[email protected]]

HISTÓRIA E LITERATURA NO BRASIL: ALGUNS DEBATES

Proposta/Ementa: o curso pretende estudar alguns aspectos fundamentais da relação entre história e literatura no

âmbito brasileiro, mais especificamente aqueles em torno dos quais existem ricos debates teóricos, metodológicos

ou político-culturais. As reflexões envolvem o ofício do historiador, isto é, a construção de conhecimento histórico

a partir de obras artísticas em geral e literárias em particular, considerando o problema da arte/literatura como fonte

histórica, sua "função social" e seu lugar na formação nacional brasileira.

Em grandes linhas, os textos a serem discutidos tratam da análise crítica de algumas obras da

literatura/cultura brasileira com base principalmente no pensamento de Antonio Candido, Alfredo Bosi e Roberto

Schwarz, entre outros, observando igualmente como as questões se desdobram na historiografia nacional, conforme

se vê em Sidney Chalhoub, Sandra Pesavento, Franscisco Foot Hartmann, Elias Saliba, Edgar De Decca, Mônica

Veloso, entre outros.

Para cada uma das unidades, os alunos deverão escolher uma obra literária – e também teatral, fílmica,

musical, pictórica etc., se possível – como alicerce de seu estudo, conforme sugestões listadas abaixo ou ao longo

do curso. (OBS: Para cada unidade, os alunos deverão escolher uma obra literária como alicerce de seu estudo, que

já pode ser iniciado antes do início das aulas. As sugestões abaixo não esgotam em absoluto os temas, mas tratam

de alguns autores ou vertentes fundamentais. Os alunos podem pesquisar e escolher outros autores e obras,

especialmente teatrais, fílmicas, musicais, pictóricas etc., não listadas aqui. Muitas estão disponíveis na internet).

As unidades serão organizadas em torno dos seguintes grandes eixos:

1. A formação do sistema literário brasileiro e a formação da nação. A questão dos marcos temporais e o

debate sobre o barroco.

- ler poesia árcade e Gregório de Matos

2. Romantismo e nação no período imperial.

ler poemas de Gonçalves Dias ("I-Juca Pirama") e Castro Alves

3. O lugar nacional e universal de Machado de Assis

- ler os contos de Machado: "O Espelho", "Teoria do Medalhão", "Pai contra mãe"

4. Os Modernismos brasileiros:

4.1. o debate sobre o "pré-modernismo" e a Semana de Arte Moderna de 1922

- ler um conto de Lima Barreto e sobre A Semana de Arte Moderna

4.2. os Manifestos modernistas: Pau-Brasil, Antropofágico, Verde-Amarelo, Anta, Nordestino

-ler os Manifestos

Page 40: Ementas Eletivas

4.3. As "fases" do Modernismo

a) as vanguardas dos anos 1920 no Brasil

- ler poemas de Mario de Andrade e Oswald de Andrade

b) os regionalismos dos anos 1930 e a polarização política

- ler Graciliano Ramos e/ou ver os filmes baseados em sua obra

c) a efervescência estético-política dos anos 1950-1960 e os debates entre as vertentes "nacional-popular" e

"vanguardistas"

- ler poemas dos concretistas: Haroldo de Campos, Augusto de Campos e Décio Pignatari

- ler poemas e/ou peças do Caderno Violão de Rua, editado em parceria entre CPC da UNE e Editora Civilização

Brasileira

- ouvir o disco Tropicália I e ler as letras das canções

- ouvir as músicas e ler as letras das canções dos Festivais da Canção televisivos, de 1967 e 1968

- ver os documentários Uma noite em 1967 e Tropicália

Sugestões complementares de leituras literárias: José de Alencar, Machado de Assis, Lima Barreto, João do Rio,

Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos,

Rachel de Queiróz, Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto, Dionélio Machado, Clarice Lispector, Osman

Lins, Cora Coralina, Augusto e Haroldo de Campos, Nelson Rodrigues, os manifestos vanguardistas dos anos

1950/60, os tropicalistas, os poetas marginais, Paulo Leminski, Milton Hatoum, Moacir Scliar, etc. etc.

Objetivos: - Identificar e debater as grandes vertentes do pensamento brasileiro contemporâneo concernentes à

relação entre literatura/arte, história e sociedade no país, em especial a assim chamada “crítica sociológica”.

- Pesquisar obras historiográficas brasileiras recentes que se construam em diálogo com a literatura e a crítica

literária.

- Desenvolver um trabalho de análise histórico-literária de uma obra nacional, com apoio de intérpretes basilares.

- Debater esquemas explicativos, teóricos e metodológicos que se tornaram lugares-comuns, de modo a estimular o

exame crítico e questionar leituras redutoras da relação entre história e literatura/arte/cultura.

Metodologia do curso: debates fundamentados em leituras de textos literários e teóricos, aulas expositivas e

eventuais palestras de convidados.

Atividades discentes: leitura e interpretação de textos, participação nas aulas/debates; elaboração de trabalho

monográfico.

Avaliação: conforme a participação e desempenho do aluno nas atividades discentes mencionadas.

Page 41: Ementas Eletivas

Bibliografia Básica inicial, a ser complementada

BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Cia. das Letras, 1992.

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 3.ed. São Paulo: Cultrix, 1986.

BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São Paulo: Cia. das Letras, 2002.

CANDIDO, A. Literatura e subdesenvolvimento. In: Educação pela noite e outros ensaios. 2.ed. São Paulo: Ática,

1989. p.140-162.

CANDIDO, Antônio. A formação da literatura brasileira. Belo horizonte: Itatiaia, [1984].

CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. 8.ed. São Paulo: T.A.Queiroz/Publifolha, 2000. (Grandes nomes do

pensamento brasileiro).

CANDIDO, Antonio. Textos de intervenção. v.1. (seleção e notas de Vinicius Dantas). São Paulo: Duas

Cidades/Ed.34. 2002.

CHALHOUB, Sidney e PEREIRA, Leonardo A. de Miranda (orgs). A História Contada. Capítulos de História

Social da Literatura Brasileira. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1998.

CHARTIER, Roger. “El pasado en el presente: literatura, memoria e historia”. ArtCultura. Uberlândia: UFU, jul.-

dez. 2006, v.8, n.13, pp.7-19. p.19.

CHIAPPINI, Ligia e AGUIAR, Flávio Wolf (org). Literatura e história na América Latina. 2.ed. São Paulo:

EDUSP, 2001.

GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício. Trad. Rosa Freire d'Aguiar e Eduardo Brandão.

São Paulo: Cia. das Letras, 2007.

LEMAIRE, Lia e DE DECCA, Edgard. Pelas margens. PortoAlegre/Campinas: URGS/Unicamp, 2000.

SCHORSKE, C. Pensando com a história: indagações na passagem para o modernismo. São Paulo: Cia. das

Letras, 2000.

SCHWARZ, R. Seqüências brasileiras: ensaios. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.

SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. 5.ed. São Paulo: Duas Cidades/34 letras, 2000.

SCHWARZ, Roberto. Cultura e política. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

THOMPSON, Edward P. Os Românticos: a Inglaterra na era revolucionária. Trad. Sérgio M.Rego Reis. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

WILLIAMS, Raymond. Estruturas de sentimento. In: Marxismo e literatura. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. p.130-

137.

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Revistas online: ArtCultura e Fênix, ambas da Universidade Federal de Uberlândia.

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