Emocional Na Medicina Chinesa

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  • 8/12/2019 Emocional Na Medicina Chinesa

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    EMOES RGOS E SEUS DISTRBIOS (Der Cheng) ALEGRIA:provoca desacelerao e relaxamento do Qi (energia).

    O excesso de alegria ocasiona danos ao CORAO. Lentido do fluxo de energia no corao e perda da conservao docorao.

    O EXCESSO DE ALEGRIA CAUSA INTRANQUILIDADE ESPIRITUAL, MUDANA DE COMPORTAMENTO R AT DISTRBIOS DE CAR

    IRA E RAIVA:Excesso de raiva ou ira ocasiona ascenso do Qi (energia), provoca refluxo do Qi do fgado e estagnaono segmento superior do corpo (face vermelha de raiva).

    SNCOPE E VERTIGEM PREOCUPAO E ANSIEDADE: Excesso de preocupao provoca bloqueio doQi do pulmo,REPRESSO EMOCIONAL E SENTIMENTO DE TRISTEZA.

    Preocupao crnica de longa data,LESA O BAO, gerando inapetncia e astenia (fraqueza).

    PENSAMENTOS REPETITIVOS REFLEXO:Excesso de pensamento, idias repetitivas, provoca consumo de sangue quvez causa perda nutricional do corao gerando: AMNSIA, PALPITAO E PERDA DA QUALIDADE DO SONO. Provocdisfuno do bao: PERDA DA MASSA MUSCULAR ENMAGRECIMENTO.

    TRISTEZA:provoca esvaziamento do Qi (energia) e quando em excesso causa danos ao pulmo levando a :DESNIMO EINTERESSE, AUSNCIA DE VIGOR, ROSTO PLIDO SEM VITALIDADE.

    MEDO:PROVOCA DESCIDA DO Qi (energia), o seu excesso provoca danos ao rim levando DEPRESSO E DESARMONIA ENCORAO gerando sintomas de INTRANQUILIDADE , ISOLAMENTO , SENSAO DE PERSEGUIO E PNICO.

    SUSTO:provoca turbilhonamento do Qi, afetando diretamente o corao, levando a: PERTURBAO MENTAL, IRRIQDISTRBIOS DO CARTER R DESCONTROLE VERBAL.

    RIM cuida do inconsciente

    CORAO cuida do consciente RIM, CORAO E FGADO participam ativamente das emoes.

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    EMOCIONAL NA MEDICINA CHINESAFUN O PS QUICA NA MEDICINA CHINESA, TEORIA DOS SETE ESP RITOS, SETE SENTIMENTOS E CINCO EMO ES.

    O estudo dos antigos chineses sobre a mente baseava-se fundamentalmente na teoria do Yin e do Yang, nos Cinco Momas tambm na experincia e na realidade do cotidiano.

    A Teoria do Zhang-Fu (rgos e vsceras) de inigualvel valor, pois nos d uma viso ampla e profunda da interrelNatureza e do Homem.

    Os Zhang (rgos) so constitudos por uma estrutura material que necessita de Qi (energia) para promover seu funcioA associao do Qi (Yang) e do rgo-matria (Yin) constituem o Zhang (rgo-Energtico) e este por sua vezintegrao, gera uma terceira Essncia de origem energtica relacionada a fenmenos psquicos, mental e astral, deSHEN (esprito).

    Cada rgo (Zhang) emana o seu SHEN (esprito) e em conjunto, os cinco Zhang (rgos) formam o SHEN, o Esprito Ve(Yamamura 1996).

    Na Medicina Chinesa as emoes, como elementos causadores de doena so estmulos mentais que perturbam a Menresidente no Corao), a Alma Etrea (Fgado) e a Alma Corprea (Pulmo) alterando o equilbrio entre os rgos intharmonia do Qi e do Sangue. Por isso o stress emocional nocivo para o organismo como um todo, pois prejudicadiretamente. Em contrapartida, o estado dos rgos internos igualmente afeta o estado emocional do indivduo. Einterdependncia contnua e dinmica dos rgos com a emoo (Yang) e da emoo com os funcionamento (Yin) dos

    A primeira coisa a ser afetada pelo stress a circulao e a direo apropriadas do Qi, e cada emoo produz uparticular na circulao do Qi. Segundo textos tradicionais chineses a Raivafaz o Qi subir, a Alegria excessiva, Euforio Qi, a Tristeza dissolve o Qi, o Medo faz o Qi descer, o Choque por sua vez dispersa o Qi e o Pensamento forado prend

    O efeito de cada emoo em um rgo especfico no deve ser interpretado de forma muito restrita.O efeito de um

    tambm depende da caracterstica constitucional do indivduo. Se ele apresentar por exemplo, uma fraqueza constituCorao, o Medo, que vem relacionado fora de Vontade e corresponde ao Rim, ir neste caso indicar que foi osistema afetado. Evidentemente teremos a outros fatores que denunciaro esta deficincia. De qualquer forma o Cordiretamente afetado, uma vez que ele abriga a Mente (Shen) e recebe toda carga emocional direta ou indiretamente.

    1) A TEORIA DOS SETE ESPRITOS

    Os cinco Zhang (rgos) possuem os Sete Espritos (SHEN), que compem a parte imaterial do ser humano.

    Esta concepo pode significar tambm Sete Deuses, no sentido de um Princpio Superior Natureza.

    O Esprito ou o Deus deve ser entendido como algo mstico, superior, imensurvel, imaterial e no como uma det

    divindade.

    uma maneira de mostrar as Sete Funes Psquicas ligadas aos Cinco Zhang (rgos). Assim cada Zhang armazenamento de determinada funo psquica, que em conjunto constitui o SHEN (Mente).

    As funes psquicas do Ser Humano dependem do Qi (energia) emanado dos Zhang (rgos), porque a eles pertencemEspritos (SHEN).

    O Xin (Corao) ocupa um papel de destaque na elaborao e na resposta das funes psquicas.

    O ESPRITO DEUS SHEN

    http://www.anacleliamattos.med.br/artigos/37-emocional-na-medicina-chinesa.htmlhttp://www.anacleliamattos.med.br/artigos/37-emocional-na-medicina-chinesa.htmlhttp://www.anacleliamattos.med.br/artigos/37-emocional-na-medicina-chinesa.html
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    O conceito Deus no sentido restrito do termo, mximo das funes psquicas. o Yang do Yang, a essncia do Yin e

    O SHEN tem dois sentidos:

    1) SHEN indica atividade do pensamento, conscincia, percepo, memria, trabalho preciso da inteligncia, o autoc

    o autoconhecimento, que dependem do Corao (Xin).2) SHEN indica o complexo de todos os cinco aspectos mentais e espirituais do Ser Humano, ou seja, a prpria Mengloba o Hun, Po, Yi e o Zhi (veremos adiante). Traduzimos isso como ESPRITO.

    O Ling Shu no captulo 8, diz: A vida se faz, atravs da Essncia, quando as duas essncias (da me e do pai)formam a Mente . Por isso a Mente de um recm-concebido vem das Essncias de seu pai e de sua me pr-natais e lonascimento, a sua Essncia Pr-natal armazenada nos Rins e fornece a base biolgica para a Mente. A vida e a Menrecm-nascido, no entanto, dependem da sua alimentao ps-natal que ser sua prpria Essncia.

    O Spiritual Axis , no captulo 30 diz: Quando o Estmago e os Intestinos so coordenados os 5 rgos Yi n so pasangue harmonizado e a atividade mental estvel. A Mente deriva da Essncia refinada da gua e da Comida

    Assim, a Mente extrai seu fundamento e alimento a partir da Essncia Pr-natal armazenada nos rins e da Essnciaproduzida pelo Estmago, Bao (alimentao) e pelo Pulmo (respirao). Daqui derivam os 3 Tesouros:

    - Estes 3 tesouros representam 3 diferentes estados de condensao do Qi:

    a) A Essncia o mais denso

    b) O Qi mais rarefeito

    c) A Mente a mais sutil e no material.

    A atividade da Mente se baseia mais na Essncia e no Qi . Assim se a Essncia e o Qi so fortes e florescentes a Mente sEquilibrada e Alerta. Se a Essncia e o Qi estiverem esgotados, a Mente sofre e pode tornar-se Infeliz, Deprimida, ANublada.

    A- SHEN (Corao)

    De acordo com a teoria do Zhang-Fu (rgos e vsceras). O Shen (Esprito-Deus) no depende do encfalo, mas sim d(Xin) , que realiza os processos de recepo, de anlise dos fenmenos do exterior e de produo da atividade psqucircuito realizado pelo Sangue (Xue), que o suporte material da Conscincia (esprito).

    Portanto o Corao sadio expressa o Shen de forma sadia proporcionando:

    - que o indivduo seja consciente de sua prpria existncia, define-os como indivduos.

    - coeso das diversas partes da psique e das emoes, sentindo e avaliando as emoes.

    - percepo e controle dos sentidos (viso,audio,olfato,paladar,tato)

    - determina o sono.

    - pensar, ter memria, inteligncia, sabedoria, idias.

    - percepo e cognio.

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    B- HUN - A alma etrea ou Alma Vegetativa (Fgado)

    O Hun ou Alma etrea entra no corpo 3 dias aps o nascimento e transmitido pelo Pai. O fato do Hun ser transmitid significativo, uma vez que o smbolo das relaes do indivduo com a Natureza, com outras pessoas da famlisociedade. O Pai d ento um nome para o beb numa cerimnia aps 3 dias do nascimento, inserindo-o assim na fasociedade dando a ele uma individualidade.

    O Hun pode ser descrito como a parte da Alma ( oposta a Alma Corprea) que na morte deixa o corpo, levando comaparncia da forma fsica . Deste ponto de vista, portanto, a Alma tem uma existncia independente, tal como na cGreco-romana e durante a Idade Mdia.

    Quando o Esprito (Yang) caminha para a Matria (Yin) apresenta-se sob a forma de Alma Etrea ou Vegetativa (Hun)ela uma parte da manifestao do SHEN (Esprito), que se aloja no Sangue (Xue) e armazenado no Fgado (Gan)Vegetativa (Hun) refere-se ao lado obscuro da conscincia, o estado obnubilado e torporoso. Isto acontece quand(Esprito) caminha para dentro do Yin (matria), refletindo o estado de sono-sonho, isto o subconsciente.

    A Alma Etrea ou Vegetativa estando armazenada no Fgado (Gan), mantm estreitas relaes com a atividade d

    assegurando-lhe boa circulao de Sangue e facilidade nos movimentos, enfim, a difuso da Alma. Seu papel mais impsobre o equilbrio emocional. o livre fluir da energia do Fgado que vai nos permitir responder vitoriosamente aos dvida, aos estmulos emocionais e afetivos, 24hs por dia, cada segundo de nossa vida, sem parar.

    O Hun mantm o equilbrio entre a excitao e a conteno da vida emocional, sob a liderana do Corao e da Menimpede que as emoes sejam excessivas e portanto, transformando-se em dformas de doenas. Esta funo reguladoest em ntima relao com o equilbrio entre Sangue-Fgado.

    O hun e a Mente esto intimamente ligados e ambos participam na nossa vida mental e amocional. Isto significa que, ahun, a Mente pode projetar para o exterior , contatuar outras pessoas e tambm pode virar para dentro e receber a int

    O Hun na velha forma da palavra chinesa , descreve o movimento de agitao da Alma de uma pessoa. O Hun atravs

    proporciona um movimento para a psique de muitas maneiras, como por exemplo o movimento da Alma para foradurante os sonhos, a circulao da vida cotidiana que nos permite ter idias, ter planos , projetos , sonhar com a vidamovimento em direo aos outros nas relaes humanas. Mas o movimento excessivo da psique fora de si pode resDoena mental com perturbao da Alma Etrea.

    Podemos deduzir que existe um desgaste intenso do sistema Hun-Fgado na vida moderna, por vrios fatores como maualimentares, stress, desequilbrio emocional como: excesso de raiva ou raiva reprimida,frustrao e outras emoes,elas passam pelo fgado , levando a um vazio de energia que pode produzir medo paralisante e Sr. do Pnico. Por outestagnao do fluxo de Qi no Fgado , frequentemente desequilibra o emocional, produzindo sentimentos de frustraEstas mesmas emoes podem levar a uma disfuno no Fgado, resultando em um ciclo interminvel de causa e efeito.

    Lembramos que a agressividade moderada uma emoo necessria para a sobrevivncia e a adaptao do

    impulsionando a construo e o crescimento.

    Como todas as emoes boas ou ms passam pelo Fgado no devemos reprimi-las infinitamente. A represso dasprovoca um bloqueio da energia que leva ao excesso de Calor no Fgado (Yang alto), provocando sintomas ainda maisde irritabilidade, impacincia, fria, descontrole emocional a ponto de agredir algum , ansiedade extrema. De modRaiva faz o Qi subir (fluxo contra corrente) e vrios sintomas e sinais iro se manifestar na cabea e no pescoo: dor denxaqueca, zumbido , tontura, erupes vermelhas na parte frontal do pescoo, face vermelha, sede, lngua vermlaterais salientes e tambm vermelhas e sabor amargo na boca.

    Alguns indivduos podem interiorizar sua raiva durante anos, sem nunca manifest-la. Uma depresso de longa duraoproveniente de raiva ou ressentimento reprimidos. Na depresso profunda quando o indivduo aptico, anda lentamcom voz baixa, muito reprimido e contido, estes sinais podem evidenciar esgotamento de Qi e de sangue , uma Alma v

    j fraca querendo sair do corpo.

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    A estagnao do Qi do Fgado de longa data pode levar a estagnao de sangue e depois a estagnao de calor, qugerar sintomas diversos como:

    - nos olhos que so manifestao externa do Fgado, em outras palavras o Fgado rege o sentido da viso. Assim patviso iro sinalizar problemas no Fgado. As mais comuns so: conjuntivites ,olhos vermelhos sem processo inflcoceiras, vista seca,viso raa,embaada, ou borrada, terol, pontos brilhantes no campo visual e outros. A lgsecreo interna que ajuda aliviar o Fgado, importante no reprimir o choro, acredite conter o choro faz mal a sadchorar excessivamente pode desgastar o Fgado e o Sangue. Chineses ensinam que em cada lgrima perdemos 3Sangue. Uma forma divertida de chorar/lacrimejar deixar o riso fluir, acontecer na sua vida , no seu dia a dia.

    - as unhas so outra manifestao externa das condies do fgado e suas deformidades ou a presena de micose sugercomprometimento do Fgado ou desequilbrio prolongado da sua energia.

    - as articulaes do ombro e joelhos e tambm os tendes de modo geral so regidos pelo Fgado.Assim sendo asdores de joelho sem causa aparente, so sinais de comprometimento da energia do fgado. As tendinites e os estitambm esto neste quadro.

    - todo rgo tem sua vscera acoplada, no caso do Fgado a Vescula biliar sua vscera. Metafisicamente a vesccomanda a capacidade de tomarmos decises assertivas. Uma vescula desequilibrada se manisfestar na forma de indemesmo desorientaes, perda de rumo .A vescula atua mantendo o equilbrio postural. Todos os quadros de tontura,labirintites esto ligados a ela. Vescula rege a regio tempero-mandibular (ATM), e todas as tenses que ficam rFgado podem ser descarregadas nesta regio e produzir bruxismo (ranger dentes) durante o sono ou mais raramente de

    O dio uma emoo muito semelhante a Raiva, difere desta porque indica uma atitude fria e calculada, ao contcrises espontneas e incontrolveis da raiva. Causa um grande mal ao Corao e ao Fgado prendendo o Qi.

    O Hun influencia os sonhos. Nos estados de viglia est nos olhos, visualizao externa e rege nossos sonhos acordadoso Hun se recolhe no Fgado e rege nossa viso interna , como nos sonhos das fronteiras da

    Inconscincia.

    Se a Mente fraca e no consegue conter o Hun , isto trar agitao, confuso e caos Mente, tornando a pessoa disinstvel. Isto observado em pessoas que esto sempre cheias de idias, sonhos e projetos , mas nenhum deles se cdevido a seu estado catico da Mente , que portanto incapaz de conter o Hun.

    Por outro lado pessoas excessivamente controladas mentalmente, no tem viso, imaginao, criatividade e sdeprimem, tem, portanto uma falta de movimento do Hun.

    Seis estados mostram a atividade do HUN:

    - ARTE a inspirao artstica deriva do Hun, no da mente. O Hun a fonte de inspirao e criatividade.

    - CRIANAS entre 2 e 7 anos as crianas vivem no mundo Hun, um mundo de imaginao e fantasias selvagem onde oinanimados ganham vida.

    - DIRIGIDA sonhos de dia uma tcnica psicoteraputica atravs da qual o terapeuta estabelece um determinada cecliente convidado a se imaginar na cena e proceder como se estivesse em um sonho. O objetivo do exerccio o defazer a anlise crtica da Mente e trazer material psicolgico diante do Hun (inconsciente), como acontece nos sonhos.

    -COMA em coma a Mente completamente desprovida de residncia e , portanto,no pode funcionar de todo, e aindano est morta. Isto significa que existem outros aspectos mentais em jogo e estes so Hun e o Po.Assim a mortesmente a mente morrer mas tambm o Hun deixar o corpo e este retornar a Terra Po.

    -SONAMBOLISMO no sonmbulo a mente inativa , mas o Hun est ativo . O Hun vaga a noite e leva a pessoa

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    andando.

    C- PO - Alma corprea ou sensitiva (Pulmo)

    O PO reside no Pulmo e a contrapartida fsica do Hun.Na filosofia chinesa a associao da Lua Crescente est em co

    com a associao do PO com as foras obscuras do Qi.O PO pode ser definido como a parte da alma em oposio ao Hun, que est indissoluvelmente ligado ao corpo e desccom ele no momento da morte Est intimamente ligado ao corpo e poderia ser descrito como a expresso somticaou , inversamente, o princpio de organizao do corpo. O PO ativo desde a concepo e d forma ao corpo. Pode sedescrito como a organizao do organismo e da fora de coordenao de todos os processos fisiolgicos.

    Zhang Jie Bin diz : No comeo de cada vida um corpo formado, o esprito do corpo o PO. Quando o PO est no inYang Qi sufuciente.

    Quanto ao movimento, o PO d ao organismo a capacidade de movimento, agilidade, equilbrio e coordenao de moviHun d movimento psquico). O PO morre com o corpo na morte, mas acredita-se que fique aderido ao corpo por algu

    especialmente nos ossos, antes de retornar Terra.

    O PO est intimamente ligado Essncia , decorre da me e surge logo aps a Essncia pr-natal de um novo serAssim o PO o primeiro a vir, existir aps a concepo (fecundao). A Essncia e o PO representam os prinorganizao da vida que do forma ao corpo, desde a concepo , atravs dos canais de energia chamadoEXTRAORDINRIOS.

    Durante a gestao, o feto todo PO e Essncia e se comunica com o PO da me (corpo materno). A ligao entre o Pfetal muito antiga. Granet chama de Po a Alma de Sangue. O feto depende da Alma Corporal da Me , sangue eque guia-o e alimenta-o.

    O PO d origem forma humana durante a gestao. O PO centrpeto, separando, materializando, agregando . De

    essa separao expressa atravs da pele (que separa o SER do mundo), mas existe tambm uma conexo entre a pelee o Pulmo. Estes aliados podem separar-se com as foras centrpetas do Qi, opondo-se e fragmentando-se constanteeventualmente, separam-se pelo germe da morte. A Alma Corprea , portanto,ligada a uma sede de existncia, ceque consubstancia a fora da vida, agregando em uma existncia separada.

    O PO a manifestao da essncia na esfera das sensaes e sentimentos. Assim como o Hun proporciona um movimenmente, o PO proporciona um movimento para a Essncia, ou seja, que ele trs a Essncia em jogo para todos osfisiolgicos do corpo.

    Sem o PO a Essncia seria inerte. O PO o mais prximo Essncia e o intermedirio entre ela e as outras substndo corpo. O PO representa a vida e a prpria fora.

    O PO NA INFNCIA

    No primeiro ms de vida da criana o PO tudo, o incio da audio, da viso, da respirao , do batimento do comovimento dos ps e mos. O PO responsvel pelo reflexo do choro nos recm-nascidos, da procura pelo seio matersuco.

    O PO E OS SENTIDOS

    O PO nos d a capacidade de sensibilidade, sensao, audio e viso. Quando o PO florescente, orelhas e olhos sopodem registrar. A diminuio da audio e viso em pessoas idosas devido a um enfraquecimento do PO ( portapenas Rins e Fgado).

    O PO responsvel por sensaes de coceira e portanto, intimamente relacionada com a pele . Da a expresso so

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    pele de tenses emocionais que afetam o PO atravs da mente e da conexo entre PO,Pulmes e Pele.

    O PO rege a Wei Qi ( energia de defesa na superfcie da pele) controlada atravs do Qi do Pulmo. A Wei Qi controla ae fechamento dos poros cutneos, permitindo, quando fraca, a penetrao de agentes patolgicos externos, como : vecalor, umidade.

    PO E AS EMOES

    O PO est relacionado com o chorar e chorar. O PO nos faz sentir dor no sentido fsico, ele tambm nos faz chorasujeitos a sofrimento e tristeza. A Tristeza contrai o PO e d origem a acumulaes. Isto pode levar a estagnaoPulmes e formao de grumos.

    O PO a manifestao da funo pulmonar de regular a fisiologia do corpo.

    A emoo de pesar quando o indivduo lamenta uma ao ou deciso do passado, quando a Mente volta constantemaquele tempo, afetam em especial os Pulmes e o Corao em conjunto, por estarem ambos no Aquecedor Superior.Pulmes governam o Qi, a tristeza e o pesar acabam por esgot-lo. Os sintomas principais so voz fraca, fadiga, t

    dispnia moderada, choro, opresso no trax. A tristeza ainda gera a Deficincia de Qi, depois de longo perodo tambEstagnao do Qi, impedindo o Qi de fluir adequadamente no trax. Portanto a Tristeza esgota o Qi, e como nadaafeta comumente o Yin do Fgado provocando confuso mental, depresso, perda de sentido , de direo e incapaplanejar a vida. Estes correspondem inclusive a sintomas bem claros de crises depressivas. O Rim tambm pode serquando o pesar suportado sem lgrimas, sem exteriorizao, pois os fludos que no conseguem sair perturbam o medos humores. Isto acontece muito em situaes que perduram por longos perodos.

    PO E A RESPIRAO

    Residindo no Pulmo o PO est intimamente ligado respirao. Respirar pode ser visto como a pulsao do PO. Afaz uso da respirao e do PO. Ao concentrar-se na respirao, algum que est meditando aquieta o PO, a mente ficavazia e atravs do Hun torna-se aberta e entra em contato com a Mente Universal (ou com o inconsciente).

    A ALMA CORPREA E A VIDA INDIVIDUAL

    O PO est relacionado nossa vida enquanto indivduos, enquanto o Hun responsvel por nossas relaes com outrasAssim como o Pulmo contem o Qi de Defesa, que protege o organismo de fatores patognicos externos em um nvel fum nvel Mental a Alma Corprea (PO) protege o indivduo de influncias externas psquicas. Algumas pessoas sfacilmente afetadas por influncias negativas: isso devido a fraqueza do PO.

    PO E O NUS

    Devido a relao entre o PO e os Pulmes , e entre este e o Intestino Grosso, o nus chamado de Porta do PO. Scaptulo 11 do Simple questions: A porta do nus (PO) o mensageiro das 5 vsceras e drena a gua e o alimarmazen-los por muito tempo.

    COMPARAO ENTRE ALMA ETREA E CORPREA

    O Hun a fonte do Qi, centrfuga, que tem um movimento para fora e vai para a vida. O Hun chamado de EssnciaVida e o PO, fora centrpeta , a morada do Qi da Morte. Quando o PO se desliga do corpo ele se separa, se ddesmaterializa.

    O Hun a horizontalidade est constantemente a explorar os limites da conscincia para o mundo da idias, criaarte, pesquisa, sonhos, etc. E o PO a verticalidade, significa que o PO est constantemente materializando oesferas dos sentidos, sentimentos, etc.

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    D- Yi - Vontade Julgamento (Bao)

    Os chineses desmembram a Vontade -Julgamento , em trs partes, que so manifestaes do Shen (energia mental):

    - Yi : Vontade Julgamento

    -LUHI : Reflexo

    - Tsu : Inteligncia-Reflexo

    O Yi , a Vontade Julgamento, o pensamento da conscincia originado do Xin (Corao), no sentido de concentras pensamento. Do Pensar vem o Julgamento e por fim a Deciso fruto da Reflexo.O Yi o pensar de maneira maisimediata.

    A Reflexo (Luhi) o pensar profundo e longo, acompanhado de raciocnio, de anlise, de lgica. O pensamento estReflexo, para fazer escolha consciente dentro das vrias possibilidades at haver a deciso. Pode ser acompanhada dat se tornar uma deciso.

    Tsu A Inteligncia-Reflexo proveniente de Luhi (Reflexo), atravs dela discerne-se o que bom ou mal, rejeitanno aprovado pela conscincia. O Tsu representa a Inteligncia, o saber verdadeiro. o resultado da profunda ReflSabedoria que resulta dessa Reflexo.(Yamamura -96).

    O Bao abre-se na boca e manifesta-se nos lbios, controla a subida do Qi e abriga o Pensamento-Reflexo Yi.

    Na medicina tradicional chinesa, "o esprito

    O Yi a Conscincia Mental, que reside no Bao". Yi representa o intelecto no seu aspecto mais amplo: a faculdadetanto concreta quanto abstratamente, de concentrar-se, de analisar, de sintetizar, de classificar, de memorizar, de ide conceitualizar e de utilizar imagens, emblemas, smbolos, cdigos, palavras, sinais etc. Segundo a tradio chpermite ao ser humano formar para si prprio uma viso do mundo e da realidade.

    O rgo que gere Yi o Bao. Nas pessoas em que o Qi do Bao forte, as faculdades mentais so claras, o racentrado, o poder de concentrao bom e a memria boa. J as pessoas cujo Qi do Bao fraco podem apresefacilmente uma certa lentido intelectual, falta de clareza nas faculdades mentais, dificuldades de memorizao e pde concentrao. Essas pessoas no raramente queixam-se da "cansao mental". Com o tempo pode apresentar falta desquecimento de se alimentar e inchao aps comer, mais a frente apresentar compleio plida devido deficinciaBao.

    E Vontade deciso Tsue, Zhi (Rim)

    Representa a inteno no sentido de tomar deciso. Est acumulada no Shen (Rins). Est intimamente relacionada(Vontade-julgamento) que, estando firme, faz surgir a Deciso (Tsue) que inabalvel e aps tomada, acompatranquilidade e paz.

    O Tsue o resultado do processo que se inicia com a Vontade, a Reflexo, O Raciocnio e o Planejamento culminanDeciso final. No shen (Rins) est armazenada a Essncia Sexual (Tin), fazendo parte essencial dos Rins. a matrique se transforma em Essncia-sangue, lquido espermtico (esperma), energia fonte. Uma parte dessa Essncialibido, une-se ao esprito-Deus, quando surge o estado pleno e vivo de conscincia.

    A interao harmoniosa, equilibrada dos quatro espritos promove a lucidez mental, o tirocnio, enfim, o grau de inque depende da sabedoria e do raciocnio.

    TEORIA DOS SETE SENTIMENTOS

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    TEORIA DAS CINCO EMO ES

    SNDROME DO PNICO NA MEDICINA CHINESA

    O pnico ou as diversas formas de fobia (ou medo) uma das causas mais freqentes de procura a psiquiatras e

    considerar que a doena esteja em segundo lugar de todas as queixas emocionais, precedido apenas pela depfreqente a associao da sndrome pnico com a sndrome depressiva.

    A crise ou sndrome do pnico detonada a partir de situaes de m qualidade de vida, agitao dos grandes centroso estresse, a correria e as presses.

    De acordo com as pesquisas, de 2 a 4% da populao atingida por este mal, que j considerado um srio problema d

    De acordo com a Medicina Chinesa-Acupuntura, a sndrome do pnico est relacionada a uma associao de deenergticas que acaba comprometendo todo o equilbrio do corpo e mente humana.

    SINTOMAS PRINCIPAIS

    - palpitaes

    - sudorese

    - tremores ou abalos

    - sensaes de falta de ar ou sufocamento

    - sensao de asfixia

    - dor ou desconforto torcico

    - nusea ou desconforto abdominal

    - tontura ou vertigem

    - sensao de no ser ela (e) mesma (o)

    - medo de perder o controle ou de enlouquecer.

    - medo de morrer

    - formigamentos e

    - calafrios ou ondas de calor.

    A MTC tem uma viso toda sua do ser humano. Nenhum ser humano existe sem ser detentor de trs tesouros: Jing, Qi e

    Esses trs tesouros so importantssimos para a vida fsica, emocional e psquica. Desequilbrios energticos em umdesses tesouros no raro so a causa de distrbios psico-emocionais. A sndrome do pnico tem tratamento em MTC.do terapeuta identificar que estruturas energticas e/ou orgnicas acham-se implicadas num dado caso.

    Como voc j deve saber, a MTC no trata doenas; ela trata indivduos e seus desequilbrios ditos energticos.

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    Entre as possveis causas da sndrome do pnico (e repito: cada caso um caso) acham-se:

    Deficincia do Jing dos Rins

    Deficincia de Qi e de Sangue

    Deficincia do Qi do Fgado e da Vescula Biliar

    Deficincia do Qi do Corao e da Vescula Biliar

    Fogo do Corao

    Sobrecarga do Fgado

    Essas seis possibilidades no so limitativas. Um paciente pode apresentar uma ou mais dessas ou ainda outras sisoladamente ou em conjunto. Uma vez identificadas as causas, o mdico, pode elaborar uma estratgia terapacupuntura e/ou farmacopia chinesas.

    Medicina chinesa e a energia vital

    Inicialmente quero agradecer aos organizadores deste I Encontro Cemoroc Educao: OsOrientes. A proposta desta breve comunicao refletir com vocs sobre sade, sobreestado de equilbrio fsico, mental, emocional e espiritual. Isto existe de fato? possvel?

    Retomaremos, do ponto de vista chins, as eternas questes que, desde sempre, esto(ou deveriam estar...) na base de toda medicina: Como cada um de ns se sente neste

    momento? Saudvel? Sem dores? Alegre? Em paz? Sereno? Feliz? Como alcanar oequilbrio fsico, mental , emocional e espiritual to almejado?

    Em nossa perspectiva (estamos em um evento acadmico sobre os Orientes), paracomear, necessrio tentar entender o fluido energtico que percorre o nosso corpo eest presente na natureza e em todo o universo. No podemos ter sade se noestivermos fluindo energia de modo regular e pleno. Como isso se d?

    Lemos num clssico taosta: Todo o nascimento uma condensao; toda morte, umadisperso da matria. O nascimento no um ganho, a morte no uma perda...Condensada a matria, sobrevm um ser; rarefeita, ser o substrato das mutaes.(Zhuang Zi, Nan Hua Jing)

    A milenar cultura chinesa guarda segredos ainda no revelados; parte deles o Ocidente japrendeu; outros ainda permanecem reservados a um restrito crculo.

    Segundo os chineses, na hora da fecundao uma energia, chamada de energia ancestral,penetra no corpo e desse fluido gera-se todo o restante; da surgem todos os rgos. Seuma pessoa nasce com a essncia lesada, recebe uma essncia que no est adequada eo primeiro efeito o retardo no fechamento da sua fontanela, demora para andar; osossos, os dentes e os cabelos sero frgeis.

    Para a tradio chinesa, todos os canais de energia, todos os rgos do corpo comeamno rim. A sede do esprito, no momento da fecundao, o rim. Eles dizem que temos

    trs rins. Um rim filtrador, um reprodutor e um chamado de porto da vitalidade (quealberga a energia vital).

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    Na perspectiva da medicina chinesa, o homem um ser funcional no qual orelacionamento de cada rgo com o meio, exterior e interior, resulta num tipoespecfico de fluido. Os meridianos so caminhos interligados construdos pelosrespectivos rgos para que o Qi (energia) e os fluidos percorram todo o corpo. Osmeridianos fazem com que os rgos e as substncias se comuniquem entre si e pe ainda

    o interior em contato com o exterior.

    A energia, o fluido, pode estar na forma de: Qi, Essncia, Sangue, Esprito e Lquidosorgnicos; cada um com sua peculiaridade. O incio do Qi e do fluido vital nasce com oindivduo e provm da energia ancestral. A energia ancestral, oriunda dos antepassados,vem com a fecundao e se aloja nas clulas que sero o futuro rim direito do feto.Energia ou Qi ancestral ou primordial , segundo os chineses, a quantidade de energiaque far a pessoa viver 20, 50, 80 ou 100 anos . imutvel, no renovvel e vai sendousada e gasta lentamente ao longo da vida: desde a concepo e nascimento, nas fasesde crescimento, desenvolvimento, amadurecimento, idade adulta, etc.

    Portanto, a quantidade de Qi com que o indivduo nasce suficiente para toda sua vida.

    Em situaes de trauma emocional violento, como no caso de morte de entes queridos,situaes de assalto, acidentes graves etc., gasta-se o Qi ancestral rapidamente e oindivduo perde dias ou anos de vida, envelhecendo de modo mais veloz. Existem, porm,outras fontes de energia ou Qi renovveis diariamente que vm dos alimentos,respirao, exerccios fsicos, meditaes, sono, etc.; esse Qi abastecido a cada 24hs ese aloja no rim esquerdo do indivduo.

    Em situaes de forte fadiga e stress prolongados, gasta-se demais a energia captadapelo rim esquerdo, obrigando o organismo a lanar mo da energia do rim direito (aancestral), levando ao envelhecimento precoce e adoecimentos como: falta de memria,fibromialgia, problemas sseos articulares, auditivos, baixa imunidade, cabelos brancos,dentes fracos culminando com medos, impacincia e muito cansao.

    A partir dos rins, saem todos os canais de energia fludica que compem o nosso corpo; oschamados meridianos no so vasos sanguneos e nem linfticos, mas canais no visveissutis, virtuais, que percorrem caminhos de cima a baixo no organismo, levando fluidoenergtico capaz de fazer funcionar todos os mecanismos celulares e teciduais. aenergia que flui e anima o corpo, que o faz movimentar, pulsar, enfim o chamadoFLUDO VITAL, descrito por mdicos, como, Samuel Hahnemann (o pai da Homeopatia) epor mestres e pensadores orientais.

    A doena vem do desequilbrio da energia ou fluido vital, causada por fatoresemocionais, ambientais ou at espirituais que afetam os meridianos de circulao deenergia, ocasionando os sintomas fsicos e emocionais aparentes. Portanto, a cura da

    chamada doena vem da reorganizao e equilbrio do fluido vital, obstrudo nosmeridianos de energia.

    A viso do mdico holstico diferente, pois tenta sentir, observar e diagnos-ticar odesequilbrio como um todo; tenta fazer voltar o fluido vital ao seu estado denormalidade atravs de aes no corpo fsico, como medicamentos homeopticos,fitoterpicos, acupuntura, e tambm propostas de tratamentos psicopterpicos,energticos, como Reiki e diversas outras formas de reequilbrio vital. So feitas 67orientaes tambm para que o indivduo procure um caminho espiritual prprio deacordo com suas crenas e convices. Essas aes no excluem, muitas vezes, aprescrio de medicamentos alopticos bem indicados e organizados de uma forma noantagnica, que no atrapalhe o retorno da energia vital ao seu estado de normalidade.Por tudo isso, defendemos a MEDICINA INTEGRATIVA, que une as medicinas oriental eocidental, de forma que o melhor seja feito ao paciente.

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    Os fluidos vitais adquirem as propriedades do meio externo, ou seja, sofrem a influnciadas emoes, desejos e das aspiraes. A pureza absoluta o ponto de partida do fluidovital universal; o ponto oposto sua transformao em matria tangvel, palpvel. Entreesses dois extremos acontecem inmeras transformaes entre o que chamamos de sadee doena.

    A Medicina Holstica filosfica, sinttica, espiritual, individual, subjetiva e natural. Acausa da doena tem menos importncia, pois a cura baseada na reforma do carter edo comportamento atravs de aes opostas causa da doena: aes que diluem osfluidos deletrios. Os fluidos adquirem as propriedades do meio, ou seja, sofrem ainfluncia das emoes, dos desejos e das aspiraes.

    A partir desse posicionamento, pensar de modo holstico, a proposta ajudar cada um apensar em sua vida no seu todo: nos seus sentimentos, emoes, alegrias e frustraes,raivas e tristezas. E fazer algo para mudar, a partir de uma conscientizao que levacada um a cuidar melhor de si, deixar fluir o Qi e reorganizar sua energia vital.

    Naturalmente, a postura holstica aplica-se tambm no sentido da famosa sentena de

    Ortega y Gasset: eu sou eu e minha circunstncia: se eu melhoro, melhoram tambmos que esto a meu redor e o meu ambiente, humano e fsico.Da que o dilogo mdico-paciente, transcende (e no exclui), digamos assim, o recorteda mera dimenso bioqumica, as baterias de exames e seus resultados numricos etc. aque costuma se ater a medicina ocidental. E deve incluir a totalidade corpo-esprito.

    DEPRESSO NA MEDICINA CHINESA Muitas vezes, numa fase incial, os sintomas da depresso podem no ser percebidos oumesmo desvalorizados pela pessoa. importante estar alerta aos sintomas da depressoe estar atenta s alteraes de humor demasiado inconstantes que podem ser um forte

    indicador da depresso.

    Essenciais para o diagnstico:

    Humor persistentemente rebaixado, apresentando-se como tristeza, angstia ousensao de vazio; ou

    Diminuio do interesse e prazer em actividades que antes eram prazerosas

    Outros sintomas de depresso incluem:

    Ansiedade

    Afastamento de amigos ou pessoas

    Cansao e perda de energia

    Falta de vontade de realizar uma determinada tarefa que progressivamente se alastraou pode alastrar a muitas outras actividades.

    Vontade de chorar ou chora s escondidas.

    Tem maus resultados escolares, devido incapacidade em se concentrar.

    http://www.anacleliamattos.med.br/artigos/43-depressao-na-medicina-chinesa.htmlhttp://www.anacleliamattos.med.br/artigos/43-depressao-na-medicina-chinesa.htmlhttp://www.anacleliamattos.med.br/component/mailto/?tmpl=component&link=df801aff9d3c690f8c2617f1502c126f5d579cd5http://www.anacleliamattos.med.br/artigos/43-depressao-na-medicina-chinesa.html?tmpl=component&print=1&layout=default&page=http://www.anacleliamattos.med.br/artigos/43-depressao-na-medicina-chinesa.pdfhttp://www.anacleliamattos.med.br/component/mailto/?tmpl=component&link=df801aff9d3c690f8c2617f1502c126f5d579cd5http://www.anacleliamattos.med.br/artigos/43-depressao-na-medicina-chinesa.html?tmpl=component&print=1&layout=default&page=http://www.anacleliamattos.med.br/artigos/43-depressao-na-medicina-chinesa.pdfhttp://www.anacleliamattos.med.br/component/mailto/?tmpl=component&link=df801aff9d3c690f8c2617f1502c126f5d579cd5http://www.anacleliamattos.med.br/artigos/43-depressao-na-medicina-chinesa.html?tmpl=component&print=1&layout=default&page=http://www.anacleliamattos.med.br/artigos/43-depressao-na-medicina-chinesa.pdfhttp://www.anacleliamattos.med.br/artigos/43-depressao-na-medicina-chinesa.html
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    Vontade de ficar s. Afasta-se de tudo e todos.

    No querer ouvir barulhos ou querer msica ou barulhos em altos berros (pois umaforma de se alhear e afastar do que se passa sua volta).

    Sentimento de tristeza persistente

    Problemas de auto-confiana e auto-estima

    Sente-se triste e abatida sem conseguir encontrar algo que a anime ou que lhe consigadespertar interesse.

    Dificuldade de concentrao e de tomar decises

    Sentimentos de culpa, desesperana, desamparo, solido, ansiedade ou inutilidade

    Alteraes no sono; Dificuldades em adormecer, acordar muito mais cedo do que o

    habitual, dormir em excesso ou pesadelos

    Medo de executar determinada tarefa; ou medo do que possa acontecer se falhar. Viveobcecada com a sua incapacidade ou com o que possa acontecer a outrem se ela falhar.

    Isolamento: evitar outras pessoas.

    Perda de apetite com diminuio do peso ou compulso alimentar

    Pensamentos de suicdio e morte

    Inquietao e irritabilidade Auto-agresso

    Mudanas na percepo do tempo

    Acessos de choro

    Possveis mudanas comportamentais como agresso ou irritabilidade

    Medo ou sensao de ser ou estar sendo abandonado

    Desleixa-se com o vestir ou com a sua apresentao. Isso deixou de lhe interessar.

    Algumas pessoas apresentam apenas alguns dos sintomas, outros apresentam inmerossintomas, com intensidade variada.

    Pessoas deprimidas tm frequentemente pensamentos mrbidos e a taxa de suicdioentre depressivos 30 vezes maior do que a mdia da populao em geral. A depresso considerada em vrias partes do mundo como uma das doenas com mais alta taxa demortalidade.

    Os sintomas da depresso requerem uma especial ateno, importante que a pessoatenha a percepo e aceite que est em depresso identificando os sintomas logo numafase inicial para assim ser mais fcil o tratamento da depresso e assim cur-la.

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    Na Medicina Chinesa a depresso corresponde mais ao aspecto Yin e pode estar ligadacom cada um

    dos sistemas. Como a depresso pode ser decorrente da Deficincia ou da

    Estagnao, existem 10 possibilidades principais. (Tabela 1). (ROSS, 2003).

    Tabela 1. Deficincia e Estagnao

    Deficincia do QI e do Yang do Corao

    Estagnao do QI do Corao

    Deficincia do QI e do Yang do Bao

    Estagnao do QI do Bao

    Deficincia do QI e do Yang do Pulmo Estagnao do QI do Pulmo

    Deficincia do QI e do Yang do Rim

    Estagnao do QI do Rim

    Deficincia do QI e do Yang do Fgado Estagnao do QI do Fgado

    A ) Depresso e Deficincia

    A-1 Sndromes Simples

    A depresso pode estar associada com uma nica sndrome, com a depresso

    decorrente da Deficincia do QI e do Yang do Rim. Nesses padres, a depresso

    pode estar ligada a sinais como exausto, frio, debilidade da regio lombar, mico

    freqente e impotncia. O princpio do tratamento tonificar a Deficincia.

    A-2 Combinao de Duas Sndromes

    A depresso decorrente da Deficincia de dois ou mais sistemas de rgos um

    achado muito comum na prtica clnica. Algumas combinaes so mais

    freqentes:

    Deficincia do Rim e do Fgado: falta de iniciativa, falta de afirmao,

    objetivos no muito definidos, incerteza sobre a identidade ou qual caminho

    seguir na vida.

    Deficincia do Rim e do Corao: apatia, falta de iniciativa, falta de energia,

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    falta de interesse no trabalho e nas faanhas, na vida de forma geral e no

    sexo, nos relacionamentos em particular.

    Deficincia do Corao e do Bao: necessidade de calor e de cuidados,

    dificuldade em manter os relacionamentos em decorrncia do sentimento da

    falta de amor e de solidez. (ROSS, 2003).

    A-3 Combinao de Trs Sndromes

    Algumas combinaes mais comuns de trs sndromes so:

    Deficincia do Rim, Corao e Bao: depresso associada com medo,

    preocupao e ansiedade por falta de fora interior.falta de amor prprio

    falta de solidez; necessidade de receber, incapacidade de demonstrar

    cordialidade e solicitude, em decorrncia do medo e da insegurana.

    Deficincia do Corao, Bao e Pulmes: depresso associada com

    dificuldades nos relacionamentos em decorrncia de falta de cordialidade,

    falta de capacidade de dar apoio consistente e solidariedade, e dificuldade

    de formar e manter vnculos. (ROSS, 2003).

    B) Depresso e Estagnao

    A depresso pode estar ligada Estagnao em um ou mais sistemas de rgos. O

    paciente pode se queixar de cansao fsico, mas esta mais uma sensao que

    uma Deficincia real, o sentimento de cansao e a depresso propriamente dita

    podem ser temporariamente aliviados pelo movimento fsico. O princpio do

    tratamento no tonificar e sim mover o Qi.

    Embora a depresso em si seja Yin, a depresso decorrente da Estagnao Yang

    em relao depresso decorrente da Deficincia, j que na Estagnao existe

    energia, porm bloqueada. (ROSS, 2003).

    B) Deficincia e Estagnao

    As duas causas mais comuns de depresso podem se combinar, como:

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    Deficincia do Qi do Rim + Estagnao do Qi do Rim: pouca energia, de

    origem constitucional ou por uso excessivo, mas vontade forte e, por isso,

    depresso em no conseguir atingir os objetivos.

    Deficincia do Qi do Fgado + Estagnao do Qi do Fgado: falta de

    planejamento e decises insensatas criam problemas e levam depresso

    com sentimento de obstruo e incapacidade de vislumbrar uma maneira de

    sair das trapalhadas feitas.

    Deficincia do Qido Corao + Estagnao do Qi do Corao: necessidade

    de calor humano e de afeto, mas tmido e constrangido, com dificuldade em

    se comunicar e em comear relacionamentos, por isso, sentimento intenso

    de estar encurralado. (ROSS, 2003).

    C) Depresso e Excesso

    A depresso manaca pode ser vista como um exemplo de alternao entre

    Excesso + Irregularidade e Deficincia + Estagnao

    Outro exemplo de alternao de depresso com Excesso se encontra na alternao

    entre a depresso da Estagnao do Qi do Fgado, a raiva violncia do

    Fogo do Fgado. comum esse quadro ser uma alternao entre a represso

    emocional e a expresso dos sentimentos. Esta pode ser uma caracterstica geral

    da Madeira, o tipo que pode ficar exacerbado por fatores como lcool ou

    menstruao.

    (ROSS, 2003).

    D ) Depresso e Ansiedade

    A ansiedade o sentimento de apreenso, amide, acompanhado por

    sobressaltos, inquietao e insnia, associado com o Distrbio do Esprito do

    Corao. A ansiedade normalmente est baseada na Deficincia do Qi, Sangue ou

    Yin, necessrios para manter o Esprito do Corao estvel. Trs sndromes

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    comuns de ansiedade so:

    Deficincia do Qi do Corao e do Rim

    Deficincia do Yin do Corao e do Rim

    Deficincia do Sangue do Corao e o Bao

    A deficincia pode estar associada com depresso, reduo do movimento

    emocional em decorrncia da falta de energia, ou associada com a ansiedade,

    movimento emocional perturbado pela falta de Qi, Sangue ou Yin suficientes para

    estabilizar o Esprito do Corao. A diferena no princpio de tratamento para

    Deficincia com depresso, em primeiro lugar tonificar e em segundo lugar mover;

    para a Deficincia com ansiedade, tonificar e acalmar. A nfase relativa em

    tonificar ou acalmar no caso da Deficincia com ansiedade vai depender da

    gravidade da agitao. Na agitao aguda, pode ser necessrio, no comeo,

    realar o processo de acalmar. (ROSS, 2003).

    D-1 Deficincia de Yang e Deficincia de Yin

    Embora a Deficincia de Qi ou de Sangue possam estar associadas ou com

    depresso ou com ansiedade, a Deficincia de Yang tem mais probabilidade em

    associar-se com depresso em decorrncia da falta de movimento emocional, a

    Deficincia de Yin com a ansiedade em decorrncia de Calor e do movimento

    inquieto do Esprito.

    Depresso: Deficincia do Yang

    Ansiedade: Deficincia do Yin

    Uma e outra: Deficincia do Qi ou do Sangue

    D-2 Sndromes Mistas de Depresso e Ansiedade

    Trs sndromes comuns podem dar origem a combinaes de depresso e

    ansiedade, ou alternao entre as duas condies:

    Deficincia de Qi e de Sangue

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    Deficincia do Qi, Sangue e do Yin do Corao

    Deficincia do Yang do Corao/Deficincia do Yin do Corao

    ________________________________________

    Deficincia do Qi e do Sangue

    A deficincia generalizada de Qi (Rim, Bao, Corao) e do Sangue (Bao, Fgado,

    Corao) podem dar origem depresso com ansiedade, especialmente depois do

    parto, durante a menopausa ou na velhice.

    Deficincia do Qi, do sangue e do Yin do Corao

    Quanto h Deficincia do Rim, Bao e Corao, o Corao pode sofrer de

    Deficincia do Qi, Sangue e Yin, com manifestao de depresso e de ansiedade,

    labilidade emocional, fraqueza, facilmente se cansa e fica emocionalmente

    perturbado.

    Deficincia do Yin do Corao/Deficincia do Yang do Corao

    A base desta oscilao a Deficincia, normalmente do Qi dos Rins e do Corao.

    uma sndrome muito comum na menopausa, mas pode ocorrer em outros

    perodos da vida. Nessa sndrome, a depresso proveniente da Deficincia de Yang

    se alterna com a ansiedade proveniente da Deficincia de Yin. Essa sndrome

    baseada na Deficincia, por isso menos extrema que a depresso manaca,

    embora as duas sndromes possam se sobrepor. De forma geral, a ansiedade est

    mais relacionada com a Deficincia e a mania est mais relacionada com o

    Excesso.

    Tabela 2. Alguns distrbios depressivos mais comuns. (ROSS, 2003).

    DISTRBIO

    SNDROMES

    Depresso manaca

    Fogo por Deficincia do

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    Corao/ Fogo do Corao

    Depresso e agressividade

    Estagnao do Qi do Fgado/fogo no

    fgado

    Depresso com ansiedade

    Deficincia do Qi, sangue e Yin do

    Corao

    Depresso na menopausa Deficincia do Yang do Corao e do

    Rim/Deficincia do Yin do Corao e

    do Rim

    Depresso e labilidade

    emocional

    Estagnao do Qi do Fgado/

    Do perodo pr-menstrual Hiperatividade do Yang do Fgado

    Depresso ps-natal

    Deficincia do Qi e do Sangue

    Depresso e impotncia

    Deficincia do yang do Rim e

    Deficincia do Corao com

    Distrbio do Esprito do Corao

    Depresso e consumo

    Excesso de vontade do Rim

    ________________________________________

    CHENGGU, YE. Tratamento de las Enfermedades Mentales por Acupuntura y

    Moxibustion, 1992.

    ROSS, Jeremy. Zang Fu: sistemas de rgos e vsceras da Medicina Tradicional

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    Chinesa. So Paulo: Roca, 1994.

    ROSS, Jeremy. Combinao dos Pontos de Acupuntura: a chave para o xito

    Clnico. So Paulo: Roca, 2003.

    SUSSMAN, David J. Acupuntura: Teoria y Prctica. Buenos Aires: Kier, 2000.