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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
PROGRAMAS INSTITUCIONAIS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
EMPREGABILIDADE: As Estratégias do futuro
Administrador
São Paulo
2014
Willian Ramos da Silva Barbosa
EMPREGABILIDADE: As Estratégias do futuro
Administrador
Pesquisa apresentada ao Programa de Iniciação
Científica do Curso em Administração de Empresas
da Universidade Nove de Julho sob a orientação do
Professor Ms. Carlos Alberto Chagas Teixeira.
São Paulo
2014
RESUMO:
Empregabilidade é um tema extremamente atual de suma importância e cada vez mais o
profissional Administrador precisa ter pré-requisitos necessários para ser desejado num
mercado muito competitivo e que cresce continuamente. As chamadas competências
essenciais vão se tornando mais amplas e mais complexas à medida que o tempo passa. O
declínio do emprego e a ascensão da empregabilidade objetiva têm incentivado a
preparação do futuro administrador para enfrentar as condições e as novas formas do
mercado de trabalho e podem ser analisadas como sendo características que espelha
conhecimentos, habilidades e capacidades individuais. Esta pesquisa teve como foco
principal levantar as principais estratégias que o futuro administrador utiliza enfrentar para
almejar alcançar seus objetivos. Para isso a metodologia utilizada foi exploratória,
desenvolvida duas etapas, a primeira com dados secundários, segunda através de
questionários realizados diretamente com as pessoas que vivenciam o fato abordado. A
pesquisa conclui que vários pontos são negativos com quando os jovens analisados dizem
que se preparar tecnicamente para determinada função não está em suas maiores
prioridades uma vez que também acham que obter conhecimentos técnicos não é tão
funcional quanto ter um diploma de um curso de graduação, outro ponto muito relevante
relatado na pesquisa e o networking, para a grande maioria dos entrevistados é o fator de
maior importância em uma futura contratação, deixando de lado fatores fundamentais com
conhecimento técnico, e que a grande maioria pesquisada esta voltada somente para o
presente (quanto vou ganhar) e não para uma ascensão na carreira profissional.
Palavras Chaves: Empregabilidade, Conhecimento, Mercado de Trabalho, Networking e
Administrador.
ABSTRAT:
Employability is a very current theme of paramount importance and increasingly
professional administrator need to have the necessary prerequisites to be desired in a very
competitive market and it continually grows. The so-called core competencies are
becoming broader and more complex as time passes. The decline in employment and the
rise of objective employability have encouraged the preparation of the future administrator
to meet the conditions and new forms of labor market and can be considered as
characteristic that reflects the knowledge, skills and individual capabilities. This research
focused primarily on raising the main strategies that confront the future administrator uses
to aim for your goals. For this exploratory methodology was developed two stages, with the
first side, second data through questionnaires carried out directly with the people who
experience the fact approached. The research concludes that several points are negative
with when young people say they analyzed prepare technically for a given function is not
their top priority since also find that obtaining technical knowledge is not as functional as
having a degree from an undergraduate degree, another very important point in the reported
research and networking, for the vast majority of respondents is the most important factor
in a future hiring, putting aside fundamental factors with technical knowledge, and that
most researched this entirely devoted to this (as'll win) and not to a rise in career.
Key Words: Employability, Knowledge, Labor Market, Networking and Administrator
INTRODUÇÃO:
O novo ambiente empresarial provoca a necessidade das empresas se tornarem
organizações de aprendizagem. Para isso, umas séries de mudanças culturais devem
acontecer, porém ao adotar essas mudanças culturais deve se olhar também para o
desenvolvimento cultural do país o que de fato não acontece na mesma velocidade com as
necessidades atuais do mercado de trabalho.
E nos dias atuais quanto maiores forem as suas condições de manter a mente aberta
para transitar com qualidade por ambientes multiculturais e mostrar seus diferencias nos
ambientes que você freqüenta, maiores são suas chances de entrar e se manter no mercado
de trabalho.
Empregabilidade é um tema extremamente dinâmico e a lista de pré-requisitos
necessários para ser desejado pelo mercado cresce continuamente. As chamadas
competências essenciais vão se tornando mais amplas e mais complexas à medida que o
tempo passa.
O atual contexto exige profissionais cada vez mais preparados e conscientes de sua
atuação. O termo empregabilidade traz elementos essenciais para se pensar em todo e
qualquer profissional, pois exige capacidade e adequação do profissional ao mercado de
trabalho.
O desenvolvimento de competências e habilidades torna-se uma premissa para o
ingresso de profissionais em um mercado tão competitivo e veloz. A sociedade
contemporânea e os avanços tecnológicos contribuem para a visão e atenção a esse novo
olhar voltado para a empregabilidade.
É ai que entra a questão da empregabilidade no Brasil onde muitos colocam
empregabilidade como “a capacidade de adequação do profissional as novas
necessidades e dinâmica do novo mercado de trabalho” Minarelli (1995) só que
existem outros fatores que impactam de certa forma esse tema como: o Brasil oferece de
fato uma educação de qualidade? O sistema educacional do Brasil é eficiente? Porque o
Brasil não tem uma qualificação técnica adequada? Porque países de menor Expressão
como Japão, Chile e Uruguai tem um maior índice cultural e educacional quando
comparados ao Brasil? Essas e outras tantas perguntas devem ser feitas por todo cidadão
brasileiro e é com este intuito que esse artigo visa demonstrar que aspectos como Educação,
Política e Economia afetam diretamente na questão da empregabilidade atual do Brasil.
JUSTIFICATIVA:
O declínio do emprego e a ascensão da empregabilidade objetiva têm incentivado a
preparação do futuro administrador para enfrentar as condições e as novas formas do
mercado de trabalho e podem ser analisadas como sendo características que espelha
conhecimentos, habilidades e capacidades individuais. Assim, quanto maior seu nível de
conhecimentos, maiores serão sua possibilidades de se ajustar e se adaptar a evolução
técnico-científica de um mundo globalizado.
As variações do mercado levam os futuros administradores a se adaptarem no papel
mais adequado para o mundo corporativo e uma das diretrizes que podem ser utilizadas
para que ele se mantenha em condições de disputa é a dedicação acadêmica.
Em relação aos benefícios que a pesquisa trará para os futuros administradores será
possível perceber que para conseguir um bom emprego, é preciso exercer competências
necessárias ao cargo, esse estudo comprovará que para ocupar uma boa colocação em uma
instituição de renome é preciso não só obter um diploma, mais que isso, é preciso, entre
outros, possuírem em habilidades de se adequar às novas necessidades impostas pelo
mercado atual, ou seja, a presente pesquisa apontará a relevância da empregabilidade como
vantagem competitiva para se destacar dos outros.
Com este estudo pretende-se obter informações necessárias para saber se os futuros
administradores entendem sobre o valor desse novo conceito de empregabilidade.
OBJETIVOS, PROBLEMA E PRESSUPOSTOS CONCEITUAIS.
O Objetivo Geral desta pesquisa será analisar o nível de empregabilidade dos
futuros administradores; mostrando se os aspirantes profissionais estão se preparando de
acordo com as exigências do mercado de trabalho e quais as suas principais dificuldades.
Como Objetivos Específicos serão:
- Levantar a importância da empregabilidade.
- Levantar as principais dificuldades durante o caminho para a empregabilidade.
Mediante ao exposto acima, o Problema de Pesquisa será: Quais as principais
estratégias que o futuro administrador precisará enfrentar para almejar a empregabilidade?
Para que haja uma correta interpretação desse estudo, alguns pressupostos
conceituais devem ser considerados, quais sejam:
a) Qual o tipo de novos Administradores o Brasil terá?
METODOLOGIA
A pesquisa em pauta será classificada como exploratória, de caráter qualitativo e
descritivo. Para Gil (1999), a pesquisa exploratória tem como objetivo principal
desenvolver, esclarecer e modificar conceitos, ideias ou descobertas de intuições, visando à
formulação de problemas mais explícitos ou à construção de hipóteses.
A pesquisa será desenvolvida duas etapas, a saber: a primeira (dados secundários)
empregará uma pesquisa bibliográfica que busca conhecimentos nas fontes bibliográficas,
compreendendo artigos científicos, publicações.
A segunda etapa da presente pesquisa (dados primários) será desenvolvida através
de questionários a serem realizados diretamente com as pessoas que vivenciam o fato
abordado na pesquisa os alunos do curso de administração da Universidade da Zona Sul de
São Paulo.
A pesquisa é identificada como não probabilística, levando-se em consideração o
acesso e facilidade de chegar até os entrevistados (VERGARA 2007)
REFERENCIAL TEÓRICO
EMPREGABILIDADE NO BRASIL
Muito se discute sobre a formação do administrador. Muitos afirmam que os cursos
de administração são muito teóricos e genéricos onde os alunos não conseguem ter uma
formação que contemple a realidade vivida nas instituições, outros afirmam que o sucesso
de um administrador depende de uma formação acadêmica baseada em aspectos mais
práticos do que teóricos.
O novo ambiente empresarial e político provocam a necessidade das empresas se
tornarem organizações de aprendizagem. Para isso, uma série de mudanças culturais deve
acontecer, sobretudo no papel que o administrador passa a representar nas organizações.
Nesse sentido, torna-se importante fazer uma análise de como esse futuro
administrador pode se tornar o principal elemento capaz de manter as organizações
competitivas e rentáveis, através da gestão do conhecimento.
As mutações políticas enfatizam a necessidade dos administradores repensarem o
papel que lhes cabe na sociedade de consumo e uma das ferramentas que podem ser
utilizadas para que ele se mantenha empregado empregável é o planejamento de carreira.
Chanlat (1995) afirma que “A gestão de carreira aparecerá cada vez mais como um
instrumento de luxo reservado à nova aristocracia profissional formada por aqueles que têm
um emprego permanente”. Para Bates e Bloch (1997) o grande desafio para o futuro
administrador está em assumir o controle de sua própria carreira, desenvolvê-la, e gerenciá-
la a fim de melhorar sua empregabilidade e obter satisfação e prazer com o trabalho.
A empregabilidade baseia-se numa recente nomenclatura dada à capacidade de
adequação do profissional às novas necessidades e dinâmica dos novos mercados de
trabalho. Com o advento das novas tecnologias, globalização da produção, abertura das
economias, internacionalização do capital e as constantes mudanças que vêm afetando o
ambiente das organizações, surgem à necessidade de adaptação a tais fatores por parte dos
empresários e profissionais.
A empregabilidade é tida como o conjunto de ações que contribuem para o
desenvolvimento de habilidades e aquisição de conhecimentos que vão proporcionar ao
profissional uma colocação no mercado de trabalho. Neto (1998) ressalta a importância dos
futuros administradores estarem sempre antenados e em constante aperfeiçoamento,
buscando novos conhecimentos e novas estratégias para o seu desenvolvimento,
principalmente considerando as inúmeras dificuldades de entrar ou se manter-se no
mercado de trabalho. O futuro profissional de administração deve identificar o estágio
evolutivo de sua própria empregabilidade, através dos objetivos buscando ganhar
conhecimento e desenvolver o seu perfil despertando suas habilidades.
No mercado de trabalho tem se falado muito em empregabilidade para um
profissional enfrentar o mercado de trabalho de maneira a garantir o sucesso profissional.
A empregabilidade pode ser entendida como a busca constante do desenvolvimento
de habilidades e competências agregadas por meio de conhecimento específico.
O mercado de trabalho, cada vez mais competitivo, busca profissionais com habilidades e
competências renovadas. Atualmente busca-se um perfil profissional pautado na
competência e no desenvolvimento de habilidades.
Andrade e Amboni (apud MORAES, 2003) definem que “[...] a proposta de
educação que melhor se adapta a capacitação humana é a formação do generalista
especializado”. Isto significa que a cada dia temos que nos preparar para o mercado
profissional, devendo focar em uma área especifica, mas buscar um pouco de conhecimento
geral dentro de cada área de uma empresa, para mostrar o seu diferencial.
Segundo Chiavenato (1999), a empregabilidade surgiu devido ao alto índice de
desemprego e à falta de mão-de-obra qualificada. Ela provém, portanto, da diferença entre a
velocidade das mudanças tecnológicas, as quais exigem do indivíduo novos conhecimentos
e habilidades e a velocidade da reaprendizagem.
Minarelli (1995), afirma que os seis pilares que sustentam a empregabilidade são: as
adequações vocacionais, competências profissional, idoneidade, saúde física e mental,
reserva financeira e fontes alternativas e relacionamentos. A união desses seis pilares dá
segurança para o profissional e lhe confere empregabilidade, pois oferece a capacidade de
gerar trabalho, de trabalhar e ganhar.
Estes pilares, segundo Minarelli (1995), precisam estar coesos e articulados, pois
eles funcionam num grau de interdependência. Não adianta ter experiência profissional,
competência ou estar atualizado em sua profissão, se o individuo não possuir
relacionamentos, ou se a saúde estiver fraca.
EMPREGABILIDADE X EDUCAÇÃO
O desenfreado esforço voluntário de busca de capacitação técnica individual dentro
e fora do universo de trabalho dificulta a percepção das tênues fronteiras entre educação e
trabalho social. Cria a falsa sensação de que a educação se limita à capacitação técnico-
profissional individualizada e esteja amarrada por cadeias produtivas. A importância da
educação para ou pelo trabalho não reduz a educação ao trabalho. Nem, tampouco, que esta
articulação seja equacionada por iniciativas individuais. Adiciona-se a esta consideração o
fato de que a necessária habilitação profissional não exclui a formação propedêutica que
oferece a percepção das dimensões e dos valores sociais que viabilizam o livre
discernimento e a capacidade de escolhas fundamentais para a produção
A crise social reproduz-se em constrangimentos que minimizam e reduzem a
educação à função puramente instrumental. Qual seja, prover exigências imediatas de
capacitação para o emprego, horizonte que se mostra cada vez mais distante. A escassez de
empregos aumenta a crescente pressão por múltiplas qualificações, gerando indiscriminada
busca de oportunidades e exacerbando a competitividade profissional. Porquanto se amplia
o trabalho precário em escala mundial, faixas do mercado de trabalho sofisticam-se e se
estreitam. Transpõem fronteiras regionais e nacionais, criando discrepâncias que afetam
países menos desenvolvidos científicos, tecnológica e educacionalmente. Este processo
resultante da internacionalização dos mercados e da retração das economias periféricas
produz o fenômeno da exportação de empregos. A situação de dependência se agrava,
levando países periféricos a inscreverem na sua pauta de importações, além de tecnologia
de ponta, produtos com alto valor agregado. Esta tendência regressiva gera o mecanismo de
transferência de empregos formais para os países com maior potencial tecnológico e
capacidade de produção industrial instalada.
ESTRATÉGIA DO FUTURO ADMINISTRADOR
Na tentativa de identificar elementos de consenso em torno das qualificações
profissionais requeridas no mundo do trabalho, Paiva (1997) aponta aqueles que seriam os
principais requisitos da força de trabalho contemporânea. Para a autora, as virtudes
intelectuais definiriam a competência do trabalhador, expressas na elevada capacidade de
abstração, de concentração e de exatidão, ao lado da capacidade de comunicação verbal,
oral e visual, somadas ao pensamento conceptual abstrato como fundamento da ampliação
das possibilidades de percepção e de raciocínio, de manipulação mental de modelos, de
compreensão de tendências e de processos globais […]. (PAIVA, 1997, p.123)
A valorização da “qualificação intelectual de natureza geral e abstrata” seria a base
sobre a qual se construiriam habilidades mais específicas. Assiste-se ao aumento da
complexidade e da cobrança de resultados do trabalho em todos os níveis, requerendo não
só uma educação geral de melhor qualidade, mas também “conhecimentos especializados
sujeitos a uma pressão permanente de atualização e adição” (PAIVA, 1997, p.124).
Segundo a autora, essas novas exigências levariam à valorização de um ensino mais
eficiente, pondo em xeque as práticas não diretivas de ensino e o “populismo pedagógico”.
A popularização crescente de máquinas e computadores passaria a exigir novas habilidades
tanto do trabalhador intelectual tradicional, quanto do trabalhador manual, reduzindo as
fronteiras e revendo as relações entre essas duas posições. Eleva-se a qualificação
profissional média; profissões tradicionais se tornam mais complexas, ao mesmo tempo em
que perdem status. Esse conjunto de transformações, no dizer da autora, aponta na direção
do incremento da polivalência e das habilidades cognitivas
MERCADO DE TRABALHO DO FUTURO ADMINISTRADOR
O campo de trabalho para ao administrador é bem amplo: Cerca de metade dos
cargos de uma empresa é para funções administrativas. Mas o mercado é muito
competitivo. Aproximadamente 2 milhões de estudantes formam-se por ano, e não há vagas
formais para absorvê-los. Ainda existe a concorrência de graduados de outras áreas que
fazem especialização ou MBA e conseguem emprego em Administração.
Apesar disso, o mercado de trabalho para administradores no Brasil está crescendo
junto com a economia. Grandes companhias estão ampliando seus quadros de funcionários,
e as empresas familiares se profissionalizando e buscando candidatos com boa formação
para fazer parte de seus quadros.
5- DELIMITAÇÕES DO UNIVERSO, AMOSTRA E SUJEITOS.
O universo comtemplado nesta pesquisa refere-se aos futuros Administradores da
Zona Sul da Cidade de São Paulo.
6-APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
Através das pesquisas realizadas sobre o tema e a fim de obter melhores resultados
foram aplicados durante o período de um mês uma pesquisa com 80 voluntários, todos
estudantes de administração com o intuito de coletar maiores informações sobre a
percepção dos jovens e suas ligações com o tema Empregabilidade.
Com isso apresento-lhes o caderno de questões aplicado na pesquisa e logo em
seguida suas variáveis e seus respectivos resultados com gráfico e conclusões finais.
Definições das Variáveis (Baseada na Dissertação da Entrevista).
Variável -1. QUALIDADE DO ENSINO
Justificativa: Verificar qual o nível de preparo técnico que os estudantes jovens brasileiros
possuem para assim se manterem de uma maneira mais adequada empregado ou
empregável com as diversas exigências e dificuldades do mercado de trabalho atual.
Variável-2. FATORES ECONÔMICOS.
Justificativa: Saber qual o nível de informação e de acompanhamento dos jovens com as
mudanças decorrentes da economia, política e do mercado de trabalho. E através disso
concluir se estão financeiramente sustentáveis para qualquer tipo de evento como uma
possível demissão ou intelectualmente caso haja uma promoção inesperada.
Variável-3. QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO OU FEEDBACK
Justificativa: Até que ponto a empresa utiliza ferramentas para que o desempenho de seus
colaboradores reflita no seu dia-dia e lhes traga um bom resultado interno com o objetivo
final de um bom plano de carreira dentro da empresa.
Variável-4 Nível de exigência das empresas
Justificativa: Saber se as empresas cobram algum tipo de técnica especifica e qual o grau
dessas cobranças.
Toda e qualquer empresa com grandes objetivos no mercado atual exigem e cobram de seus
colaboradores o máximo sempre, com isso vem se adaptando a novas tecnologias e
consequentemente disponibilizando o aprendizado dessas tecnologias para todos. O intuito
é saber se isso realmente acontece e qual o nível que ocorre.
1ª Variável: Qualidade no ensino
Pergunta 2 %
Sempre / Ótimo / Concordo 23 28,75%
Quase Sempre/ Bom / Concordo em Parte 30 37,50%
Raramente / Regular/ Discordo 19 23,75%
Nunca / Ruim / Discordo totalmente 8 10,00%
Até que ponto você se prepara tecnicamente para atuar em um cargo para o qual você deseja?
1ª Variável: Qualidade no ensino
Pergunta 3 % Sempre / Ótimo / Concordo 14 17,50%
Quase Sempre/ Bom / Concordo em Parte 34 42,50%
Raramente / Regular/ Discordo 25 31,25%
Nunca / Ruim / Discordo totalmente 7 8,75%
Para as exigências do mercado atual em sua opinião, o aprendizado técnico é mais funcional que uma graduação?
1ª Variável: Qualidade no ensino
Pergunta 13 % Sempre / Ótimo / Concordo 25 31,25%
Quase Sempre/ Bom / Concordo em Parte 24 30,00%
Raramente / Regular/ Discordo 18 22,50%
Nunca / Ruim / Discordo totalmente 13 16,25%
Está preparado caso haja uma efetivação ou promoção sem prévio aviso?
2ª Variável: Fatores Econômicos
Pergunta 5 %
Sempre / Ótimo / Concordo 23 28,75%
Quase Sempre/ Bom / Concordo em Parte 23 28,75%
Raramente / Regular/ Discordo 19 23,75%
Nunca / Ruim / Discordo totalmente 15 18,75%
Você consegue observar as mudanças do mercado de trabalho atual no Brasil?
2ª Variável: Fatores Econômicos
Pergunta 6 % Sempre / Ótimo / Concordo 18 22,50%
Quase Sempre/ Bom / Concordo em Parte 21 26,25%
Raramente / Regular/ Discordo 23 28,75%
Nunca / Ruim / Discordo totalmente 18 22,50%
Você está preparado para uma possível Demissão? (Financeiramente falando)
3ª Variável: Qualidade Vida e Feedback
Pergunta 7 %
Sempre / Ótimo / Concordo 13 16,25%
Quase Sempre/ Bom / Concordo em Parte 32 40,00%
Raramente / Regular/ Discordo 28 35,00%
Nunca / Ruim / Discordo totalmente 7 8,75%
Seus relacionamentos (networking) podem te ajudar de imediato caso haja uma demissão inesperada?
3ª Variável: Qualidade Vida e Feedback
Pergunta 8 % Sempre / Ótimo / Concordo 18 22,50%
Quase Sempre/ Bom / Concordo em Parte 27 33,75%
Raramente / Regular/ Discordo 25 31,25%
Nunca / Ruim / Discordo totalmente 10 12,50%
Os benefícios oferecidos te motivam a permanecer na empresa?
3ª Variável: Qualidade Vida e Feedback
Pergunta 9 % Sempre / Ótimo / Concordo 13 16,25%
Quase Sempre/ Bom / Concordo em Parte 20 25,00%
Raramente / Regular/ Discordo 26 32,50%
Nunca / Ruim / Discordo totalmente 21 26,25%
Possui problemas com o transporte casa–empresa/empresa–casa?
3ª Variável: Qualidade Vida e Feedback
Pergunta 10 % Sempre / Ótimo / Concordo 29 36,25%
Quase Sempre/ Bom / Concordo em Parte 14 17,50%
Raramente / Regular/ Discordo 21 26,25%
Nunca / Ruim / Discordo totalmente 16 20,00%
O volume de trabalho que recebe, compromete sua vida pessoal?
3ª Variável: Qualidade Vida e Feedback
Pergunta 11 % Sempre / Ótimo / Concordo 12 15,00%
Quase Sempre/ Bom / Concordo em Parte 25 31,25%
Raramente / Regular/ Discordo 19 23,75%
Nunca / Ruim / Discordo totalmente 24 30,00%
Horário de trabalho causa transtornos na sua vida pessoal?
3ª Variável: Qualidade Vida e Feedback
Pergunta 12 % Sempre / Ótimo / Concordo 15 18,75%
Quase Sempre/ Bom / Concordo em Parte 25 31,25%
Raramente / Regular/ Discordo 29 36,25%
Nunca / Ruim / Discordo totalmente 11 13,75%
Recebe feedbacks do líder periodicamente?
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nos resultados obtidos, a pesquisa constata que a qualidade atual de
ensino no Brasil traz percepções negativas para os jovens sobre o mercado de trabalho onde
para a maioria dos jovens analisados dizem que se preparar tecnicamente para determinada
função não está em suas maiores prioridades uma vez que também acham que obter
conhecimentos técnicos não é tão funcional quanto ter um diploma de um curso de
graduação por outro lado se consideram aptos e preparados para uma demissão ou até
mesmo uma promoção inesperada que exigiria de si conhecimentos e produtividade
específica, ou seja, é totalmente perceptível uma divergência de opiniões onde o fato de
estar preparado de fato é ter amplos conhecimentos práticos e técnicos e não apenas uma
autoconfiança.
Tudo isso pode ser refletido nos resultados obtidos pelos resultados quanto ao nível
de acompanhamento desses jovens sobre as mudanças de novas tendências do mercado de
trabalho onde um terço dos jovens raramente acompanham essas mudanças e assim não
conseguem ter nenhum tipo de estratégia para manter-se ativo no mercado ou até mesmo
em suas atuais empresas isso é notável, pois ao perguntar sobre se estaria preparado para
uma possível demissão em questões financeiras a grande maioria relatou que raramente está
preparada ou até mesmo nunca se preparam, ou seja, não exercem de fato as praticas
básicas de um administrador uma vez que não conseguem se preparar, se organizar e
planejar o futuro.
Também com as pesquisas aplicadas podemos perceber que em contra partida as
empresas estão exigindo cada vez mais experiências especificas e técnicas como fator de
promoção para seus empregados, ou seja, quanto mais adaptado à função e maior
conhecimento sobre as outras funções ele tiver maior será seu nível de empregabilidade
dentro e fora da empresa, já por outro lado as empresas falham em não realizar programas
ou atividades dentro de seus fluxos de trabalho nos quais seus jovens empregados possam
desenvolver habilidades em suas universidades e faculdades e compartilhar experiências da
empresa para sua vida acadêmica e vice e versa.
Também como fator de empregabilidade as empresas também assim como todos nós
devem se adequar a praticas de mercado mais atual nas quais façam que as percepções
negativas de seus empregados diminuam constantemente e assim comecem a se projetar
melhor para bons empregos salários e como objetivo foco, estar sempre “empregável” para
o mercado e preparado para os desafios dele.
Com isso para se tornar também uma empresa empregável fatores como qualidade
de vida de seus empregados devem ser prioridades em seus planejamentos, segundo
pesquisas os benefícios oferecidos, volume de trabalho excessivo, flexibilidade de horários
e transtornos com transporte para locomoção de casa/trabalho, trabalho/casa (localização ou
distância da empresa) tem um papel importante para acomodações e falta de interesse de
seus funcionários levando assim a problemas como alto índice de absenteísmo (estar fora,
afastado ou ausente) tudo isso são fatores que prejudicam a vida pessoal das pessoas e as
empresas devem estar ligadas nesse assunto e melhor se adequar em questões de praticas de
qualidade de vida para seus empregados.
Outro assunto que também reflete negativamente para as pessoas é quando o índice
de relacionamento (networking) é baixo reforçando ainda mais a falta de estratégia de um
administrador quanto a sua empregabilidade segundo as pesquisas menos de 20% acham
que podem contar com seus relacionados caso seja demitido de seus atuais empregos.
Com o trabalho desenvolvido e após as apurações das pesquisas podemos observar
de fato a realidade atual do jovem brasileiro quanto ao seu nível de empregabilidade, a
maioria está focado no presente somente em quanto estão ganhando e não em quanto
podem ganhar, estão satisfeitos com seus empregos e salários mesmo sabendo que
poderiam estar em posições melhores e tudo isso porque não existe uma mudança cultural
no método de ensino brasileiro, em países de menor expressão como o Uruguai por
exemplo os jovens aprendem desde cedo o que é e quais são as dificuldades econômicas de
seus pais, tem um aprendizado social e cultural mais avançado e acredite muitos se
preparam e vem para o Brasil para ganhar 4,5 e até 6 vezes mais do os próprios brasileiro
isso na mesma função somente pelo seus conhecimentos técnicos e valores culturais e
econômicos.
O Brasil hoje caminha em passos muito curtos para o ideal mais está no caminho
ainda muito que mudar muito oque fazer e muito que se conscientizar nós jovens devemos
fazer o nosso máximo e assim poder cobrar o máximo também de nossos chefes e patrões
enquanto isso não acontece seremos apenas bons subordinados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; AMBONI, Nerio. Projeto Pedagógico para
Cursos de Administração. São Paulo: Makron Books, 2002. 159p.
BATES, T., BLOCH, S. O impacto do fim do emprego, HSM Manegement, ano 1, n.5,
p.4-52, nov/ dez, 1997.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
CHANLAT , J.F. Por uma antropologia da condição humana nas organizações.
In:Tradução de M.Rodrigues et. al. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1993. v. 1.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas,1999.
MINARELLI, José Augusto. Empregabilidade: o caminho das pedras. 17. ed. São
Paulo:Gente, 1995.
NETO, A. S. Empregabilidade: a postura dos profissionais diante de um Mercado de
trabalho mais exigente. Teoria e prática da Educação, v. 1, n. 1, 1998
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 8 ed.
São Paulo: Atlas, 2007
ANEXOS:
Modelo da Pesquisa Aplicada.
CADERNO DE QUESTÕES PARA APLICAÇÃO DO TEMA:
EMPREGABILIDADE
QUESTÕES:
1. Na realidade atual do mercado as empresas exigem formação técnica para a função
que você procura?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Raramente ( ) Nunca.
2. Até que ponto você se prepara técnicamente para atuar em um cargo para o qual
você deseja?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Raramente ( ) Nunca.
3. Para as exigências do mercado atual em sua opinião, o aprendizado técnico é mais
funcional que uma graduação?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Raramente ( ) Nunca
4. Você utiliza de fato experiências vividas na faculdade no seu ambiente profissional?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Raramente ( ) Nunca.
5. Você consegue observar as mudanças do mercado de trabalho atual no Brasil?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Raramente ( ) Nunca
6. Você está preparado para uma possível Demissão? (Financeiramente falando)
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Raramente ( ) Nunca.
7. Seus relacionamentos (networking) podem te ajudar de imediato caso haja uma
demissão inesperada?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Raramente ( ) Nunca.
8. Os benefícios oferecidos te motivam a permanecer na empresa?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Raramente ( ) Nunca.
9. Possui problemas com o transporte casa–empresa/empresa–casa?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Raramente ( ) Nunca.
10. O volume de trabalho que recebe, compromete sua vida pessoal?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Raramente ( ) Nunca.
11. Horário de trabalho causa transtornos na sua vida pessoal?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Raramente ( ) Nunca.
12. Recebe feedbacks do líder periodicamente?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Raramente ( ) Nunca.
13. Este preparado (a) caso haja uma efetivação ou promoção sem prévio aviso?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Raramente ( ) Nunca.