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www.visaoagro.com.br

editorial

Esta é a primeira edição da Revista Visão da Agroindústria no ano de 2013. Acabamos de sair de um ano para esquecer, pois o setor atravessou uns dos piores, nos últimos tempos. Infe-lizmente, muitas usinas e várias empresas prestadoras de serviços, não conseguiram atravessar 2012. Mas a esperança continua, ainda dependemos muito do bom humor de Dilma Rousseff, pois existe uma promessa da presidenta de investir no setor sucroenergético.

Nesta edição trazemos, em nossas páginas, os herois de 2012, envolvidos na cadeia produtiva canavieira. Empresas, usinas e personalidades que conseguiram driblar as dificuldades do ano e receberam o 10º Prêmio Visão da Agroindústria – Brasil 2012, como os melhores.

Caros leitores, com toda crise do setor, comemoramos os 10 anos do Prêmio em grande estilo, pois a Revista Visão incumbiu o artista plástico Vicente Corneta, uns dos mais conceituados nomes do interior paulista, a responsabilidade de criar um trofeu único, especialmente para esta data comemorativa.

Mudando de assunto, queremos panabenizar as mulheres que estão no comando deste Brasil a fora. Marias, Joanas, Amélias, Dilmas, enfim a todas que faz o nosso mundo bem mais colorido e nos surpreende a cada dia, mostrando que de sexo frágil, elas não têm nada.

Como tudo começa após o carnaval, o ano inicia-se com muito otimismo, prevendo um aumento de 5 a 10 no percentual da safra deste ano. No entanto, o que preocupa é a situação das indús-trias que, até o momento, têm recebido pouca procura de pedidos e ainda conta com a falta de pagamento por parte de algumas usinas. Portanto, estamos ainda sofrendo o reflexo do ano pas-sado, com a expectativa de 2013 ser muito diferente, pois tenho um lema que aprendi muito cedo na vida: NÃO IMPORTA COMO COMEÇA, MAS SIM COMO TERMINA.

Boa leitura.

Alex RamosJornalista – MTB - 33422Editor Chefe

“Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas

de Deus, que se compadece. ”Romanos 9:16

valtraglobal @valtrabrasil valtravideos

Este prêmio é o reconhecimento da parceria da Valtra com o agricultor brasi leiro e do compromisso com o agronegóc io do pa ís. A d ivers i f icada l inha de co lhe i tade i ras, t ra tores, pu lver izadores e implementos Valtra é apoiada por s istemas avançados de agricultura de precisão. Mais tecnologia, qual idade e desempenho para você produzir sempre mais. Valtra. O nosso jeito é fazer do seu jeito.

VALTRA. VENCEDORA DO PRÊMIO VISÃO DA AGROINDÚSTRIA NA CATEGORIA TRATOR DE PNEU, PELO 2º ANO CONSECUTIVO.

VALTRA. TECNOLOGIA E DESEMPENHORECONHECIDOS PELO MERCADO.

Valtraganhadora do

Prêmio Visãona categoria

Trator de Pneu

2012

VA_0015_13Z_EXPODIRETO_21X28_AF.indd 1 26/02/13 11:44

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Revista Visão da Agroindústria www.visaoagro.com.br

06 CANA

Sob pressão: Governo cede e vai incentivar o setor sucroenergético

Produção do Centro-Sul deve aumentar 9% em 2013/14, para 580 mi/ton de cana

08 USINAS

DELTA SUCROENERGIA apresenta seus investimentos em produtivi-dade para público estrangeiro do ISSCT 2013

Usina Batatais deve moer mais de 3,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2013/2014

12 ETANOL

Setor cobra política de longo prazo para o etanol

Etanol, marketing e economia verde

16 AÇÚCAR

Chinesa Bright Food mira aquisição de empresa estrangeira de açúcar

18 CAPA

Prêmio Visão da Agroindustria Brasil

46 BIOELETRICIDADE

Bioeletricidade a partir da cana é alternativa energética para o País

BNDES concentra 35% dos investimentos em eólicas no Brasil

50 AGRONEGÓCIOS

AGRISHOW 2013 - será marcada pela comemoração dos 20 anos da feira

52 BIODIESEL

Bunge inaugura fábrica de biodiesel de R$ 60 milhões no Mato Grosso

Ministro da Reforma Agrária apoia mais biocombustíveis na matriz energética

56 OPINIÃO

O uso do etanol como combustível no Brasil vai completar um século!

58 REFLEXÃO

Um ano de dupla jornada

Ed 53 | ano 10 | Fev - Mar 2013Sumário

Diretoria Diretor Presidente - Alex RamosDiretora de Marketing - Marcia Ramos

RedaçãoEditor Chefe – Alex Ramos - MTB 33422 Editor Artes - Diagramação - Janaina Amorim [email protected]

Publicidade Diretor Comercial - Alexandre Ramos [email protected] Eduardo da Matta [email protected]

Financeiro e Administrativo Natália Paschoal - [email protected]

Colaborador - Ronaldo Knack - [email protected]

Distribuição Setorial - A distribuição é direcionada aos empresários, executivos e integrantes das unidades produtoras de açúcar e álcool, cooperativas, associações, sindicatos, instituições de pesquisas e empresas fornecedoras de produtos e serviços. - Circulação - Bimestralmente enviados para diretores de usinas e gerentes das áreas industriais, agrícolas e administrativa. Além da circulação regular, a revista também conta com repartes adicionais

distribuídos nos principais eventos do setor sucroenergético do país. Dúvidas, sugestões, cartas, e outros serviços:

Grupo Visão Rua: Angelo Pignata, 13

/ CEP 14177-160 Sertãozinho/SPFone: (16) 3041-2002 / 3041-3288 / 3041-5035

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cana Revista Visão da Agroindústria canawww.visaoagro.com.br

Sob pressão: Governo cede e vai incentivar o setor

sucroenergético

O governo federal deve anunciar, na semana que vem, um conjunto de medidas para estimu-lar o setor sucroalcooleiro. Três tributos serão fortemente reduzi-dos. O PIS e a Cofins devem ser praticamente zerados, e a alíquota de 2,75% de contribuição previ-denciária sobre o faturamento que a maior parte das usinas recolhe deve cair para 1%. A renúncia fiscal total será próxima a R$ 3,5 bilhões por ano.

O setor também será contem-plado pelo provável barateamento do açúcar. A presidente Dilma Rousseff deve anunciar em 1.º de maio a isenção de tributos sobre os itens da cesta básica, entre os quais está o açúcar.

A partir de maio, a mistura de etanol na gasolina vendida nos postos de combustíveis do País vai aumentar dos atuais 20% para 25%. O objetivo do governo é ampliar a demanda pelo álcool combustível e, ao mesmo tempo, baratear o custo de produção e financiamento.

ProblemasOs planos da equipe econômi-

ca, no entanto, devem encontrar alguns problemas no caminho. Empresários do setor afirmaram ao jornal O Estado de S. Paulo que essas medidas, negociadas há meses com as usinas, são positivas e necessárias para forta-lecer o segmento, mas não devem ser suficientes para ampliar os investimentos.

Além disso, o governo ainda precisa decidir o que fazer com os créditos tributários da cadeia produtiva. Os fabricantes de açúcar detêm crédito de até 35% sobre o valor recolhido de PIS/Co-fins quando exportam seu produto. Esse crédito pode ser usado para abatimento de outros impostos. Se os tributos forem zerados, os produtores deixam de acumular o crédito fiscal.

Por uma razão semelhante, o governo decidiu não zerar o PIS/Cofins do etanol. O governo deve reduzir a carga dos dois tributos dos atuais R$ 0,12 por litro para R$ 0,05 por litro. Alguns técnicos defendem um corte ainda maior,

que levasse o peso do PIS/Cofins para R$ 0,02 por litro de etanol.

TesteAs medidas para o setor sucroal-

cooleiro estão sendo trabalhadas no governo como “teste” para cortes no PIS e na Cofins em outros setores da economia. A equipe econômica vai acompanhar de perto a evolução dos preços do setor após a mudan-ça, e também mapear se investi-mentos em melhoria do maquinário e ampliação do parque produtivo e contratação de mão de obra ocor-rerão como reflexo dos incentivos que serão dados.

No caso da mão de obra, o setor de etanol recolhe para a Pre-vidência num regime misto. Cerca de 60% das usinas optam por recolher uma alíquota de 2,75% sobre o faturamento, e o restante faz da forma tradicional, isto é, pagando o equivalente a 20% da folha de pagamento de seus funcionários ao INSS. A redução a 1% da alíquota que incide sobre o faturamento deve estimular aqueles que já recolhem nesse modelo, como também incentivar os demais a fazer a migração.

Produção do Centro-Sul deve aumentar 9% em 2013/14, para 580 mi/ton de cana

O banco Rabobank projetou nesta segunda-feira que a colheita de cana-de-açúcar em 2013/14 no Centro-Sul do Brasil, principal região produtora do País, deve ter forte recuperação ante o ciclo anterior, cre-scendo 9%, para 580 milhões de toneladas.

O Centro-Sul responde pelo cultivo de quase 90% da cana brasileira, esmagada para produzir açúcar demerara e etanol. Em 2012/13, a região processou 532 milhões de toneladas de cana.

No Brasil, ao contrário de outros países produtores, a grande maioria das usinas processa tanto açúcar quanto etanol, o que significa que safras de ambos podem variar em resposta às projeções de preços. ´Essa conexão é particularmente importante este ano porque o Brasil deve ter uma produção de cana volumosa, em um momento em que a oferta global de açúcar já é abun-dante´, disse o analista do Rabobank Andy Duff. ´Esse fator associado ao anúncio recente de um aumento de 6,6% dos preços da gasolina nas refinarias estão des-pertando discussões sobre o quão baixos os preços globais do açúcar podem ficar em 2013´, acrescentou.

A instituição espera que os preços locais do etanol sigam firmes em 2013/14, ficando em média em R$ 1,27 por litro na temporada, o que é equivalente à cotação do açúcar demerara negociado na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), que está perto de 19 cents/lb. Na sexta-feira, o vencimento maio, de maior liquidez, encerrou a 18,15 cents/lb.

Por causa da típica sazonalidade da oferta e demanda do etanol, no entanto, o Rabobank estima que os preços podem recuar até o equivalente a 17 cents/lb entre maio e julho.

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usinas Revista Visão da Agroindústria usinaswww.visaoagro.com.br

Os participantes inter-nacionais do Congresso da ISSCT (International Society of Sugar Cane Technologists) terão a oportunidade de conhecer a excelência agrícola e industrial das usinas brasileiras. As visitas fazem parte da programação do Pré-Congresso, que será realizado nos dias 20 e 21 de junho. Entre os destinos das comitivas, forma-das por técnicos sucroalcooleiros do exterior, está a Delta Sucroe-nergia. A empresa é composta por três usinas, as unidades de Delta, Volta Grande e Conquista de Minas, sendo reconhecida no setor sucroenergético por sua eficiência produtiva nos processos agrícola e industrial.

O Pré-Congresso, juntamente com o Pós-Congresso e a Ex-posição Internacional, é um dos destaques da programação da 28ª edição do ISSCT, que acontece entre os dias 24 a 27 de junho

da ISSCT, a Delta Sucroenergia representa, ao mesmo tempo, a tradição e a inovação do setor sucroenergético brasileiro. Para ela, a visita à usina mostrará ao público internacional como as empresas do segmento estão evoluindo e investindo na produ-tividade de suas plantas industriais e canaviais.

O gerente corporativo indus-trial da Delta Sucroenergia, José Willams da Silva Luz, afirma que o grupo, apesar de novo, já é refe-rência no setor . “Somos oriundos do Grupo Caeté, do Nordeste, com mais de 50 anos de atuação e dirigido por vários anos pelo nosso atual presidente, Robert Lyra. Em outubro de 2012, nasceu a Delta Sucroenergia, formada pelas unidades Delta, Volta Grande e Conquista de Minas, e o ISSCT representa uma oportunidade para mostrar o nosso potencial e marca como Delta”, explica José Willams.

A expectativa da companhia é moer 10,3 milhões de toneladas de cana na safra 2013/14 e au-mentar a produtividade de 74 TCH para 79 TCH, processando cerca de 1 milhão de toneladas a mais na mesma área. Já a Usina Delta possui hoje uma área plantada de 88.988 mil hectares, sendo que 80% da colheita acontece de forma mecanizada.

A programação do Pré-Con-gresso da ISCCT ainda abrange visitas a entidades de pesquisa e às áreas agrícola e industrial de usinas localizadas nas regiões de Ribeirão Preto e Piracicaba, tendo como destinos a Usina Alta Mogi-ana, a Usina Bonfim, a Usina São Manoel e a Usina Paraíso- Amyris, além do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).

DELTA SUCROENERGIA apresenta seus investimentos em produtividade

para público estrangeiro do ISSCT 2013

Usina receberá visita de comitiva inter-

nacional durante a programação do Pré-Congresso da ISSCT

(International Society of Sugar Cane Technolo-gists), que acontece nos dias 20 e 21 de

junho

de 2013, no Transamérica Expo Center em São Paulo-SP. O Pré-Congresso levará os participantes internacionais para conhecer cinco usinas e dois centros de pesquisa localizados no interior de São Paulo e de Minas Gerais. A ideia é mostrar in loco como funciona a agroindústria sucroenergética e também apresentar a tecnologia científica brasileira, considerada referência mundial.

Visita à Delta Sucroenergia

Detalhes da visita à Delta Sucroenergia foram discutidos em recente encontro promovido na sede da Usina Delta, no municí-pio de Delta (MG), localizado no Triângulo Mineiro. Profissionais da empresa e representantes da entidade realizadora do ISSCT, a STAB Nacional (Sociedade dos Técnicos Açucareiros Alcooleiros do Brasil), e da promotora respon-sável pela organização do Con-gresso, a Reed Multiplus, marca associada à Reed Exhibitions Alcantara Machado, conversaram sobre os diferentes processos que serão apresentados aos visitantes.

A usina receberá uma comitiva formada por 100 participantes di-vididos em dois grupos. As visitas ocorrerão nas áreas agrícola e industrial. Os técnicos do exterior irão conhecer os processos e equi-pamentos industriais da unidade e diversos processos agrícolas, com destaque para o plantio e colheita mecanizada. A Delta apresentará suas técnicas sustentáveis e dife-renciadas.

Segundo Raffaella Rosetto, Secretária/Tesoureira da STAB Nacional e gerente geral do Comitê Organizador do Congresso

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usinas Revista Visão da Agroindústria usinaswww.visaoagro.com.br

Usina Batatais deve moer mais de 3,8 milhões de toneladas

de cana-de-açúcar na safra 2013/2014

A Usina Batatais estima que a moagem da safra 2013/2014, iniciada no início de março, seja de 3,850 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. O número representa um aumento de 10% em relação à última safra, em que foram moídas 3,5 milhões de toneladas. Para o grupo, composto pelas unidades de Batatais e Lins, o crescimento es-perado da moagem é de 24%.

Nesta safra, deverão ser produzidos 286 mil toneladas de açúcar e 131 mil metros cúbicos de etanol. Dessa forma, o mix de produção na Usina Batatais será de 58% de açúcar e 42% de etanol. Considerando também a produção esperada para a filial Usina Lins, a proporção é de 51% de açúcar e 49% de etanol.

Na Usina Batatais, 98% do pro-cesso de colheita é mecanizado e 97% do plantio é realizado com máquinas. A previsão de término da safra em Batatais é 09 de dezembro, totalizando 274 dias.

Mantendo-se como a maior empregadora privada do municí-pio de Batatais, neste período serão oferecidos 2.200 empregos, entre funcionários e prestadores diretos. Considerando também a Usina Lins, são contratados 3.740 profissionais nas mais diversas atividades das áreas Agrícola, de

Manutenção Automotiva, Industrial e Administrativa. A empresa cal-cula recolher durante a nova safra, em suas duas unidades, R$ 43,5 milhões de impostos.

O clima nos últimos meses apresentou comportamento dentro das médias históricas, o que pos-sibilitou o desenvolvimento normal dos canaviais e a realização das atividades de plantio, de acordo com o planejamento.

A preocupação com o meio ambiente está dentre as priori-dades da empresa, que desde a safra 2011/2012 já investiu mais de R$ 13 milhões em projetos de reaproveitamento de água, trata-mento e destinação adequada de esgoto e resíduos sólidos e redução de emissão de material particulado durante a queima nas caldeiras, em suas duas unidades.

O compromisso com a sus-tentabilidade também está eviden-

ciado no Programa de Reflores-tamento da Usina Batatais e da Usina Lins já completou até 2012, o plantio de 1,6 milhão de mudas de árvores em margens e nas-centes de rios em fazendas que a empresa utiliza para plantio, in-cluindo áreas próprias e de parce-rias, totalizando um investimento de R$ 8,6 milhões. Essas regiões são consideradas Áreas de Preservação Permanente (APPs) e são protegidas por lei, até como necessidade de preservação da própria vida humana.

A iniciativa tem a parceria da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP) e prevê o reflorestamento de uma área de 1.120 hectares na região de Batatais (SP) até 2016. Na região de Lins (SP), serão mais 1.200 hectares até 2020. Essas duas áreas que serão recupera-das equivalem a 3.300 campos de futebol.

A Esalq acompanha o projeto e indica as espécies mais adequa-das e a forma em que as árvores serão plantadas. O monitoramento das áreas reflorestadas é acom-panhado por técnicos das usinas e da universidade. Das 200 mil mudas plantadas anualmente em Batatais, 150 mil são de um viveiro próprio e 50 mil são compradas de instituições beneficentes do mu-nicípio. Em Lins, as cerca de 200 mil mudas plantadas anualmente são adquiridas.

A expectativa é de aumento de 10% em relação à última safra

Início de safra

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etanol Revista Visão da Agroindústria etanolwww.visaoagro.com.br

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única) espera que o governo dê sinais claros de que investirá no etanol. Medidas pontuais são importantes, mas a preocupação do setor é centrada no longo prazo, afirma Antonio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da entidade.

“Muito mais importante é a definição clara de qual é a partici-pação do etanol na matriz de com-bustíveis do País. Precisa haver mais segurança e previsibilidade para o empresário no médio e no longo prazos. Para nós, definido isso, as coisas de curto prazo serão factíveis para chegar lá na frente”, argumenta o executivo da Única.

Hoje, segundo ele, a perspec-tiva de novas usinas no País é zero. Uma usina de 3 milhões de toneladas de cana representa um endividamento de R$ 1 trilhão. “Como assumir esse investimento

sem saber como serão os próximos 15 ou 20 anos?”, questiona o diretor da Única. “Com essas incertezas todas, não é para ninguém retomar o investimento”, afirma.

O governo fala em um novo regime para a indústria do etanol, que incluiria um conjunto de desonerações tributárias. As usinas, por sua vez, teriam que atender a uma série de metas e compromissos do setor, segundo O Estado de S.Paulo.

FALTA DE DIÁLOGO

“O problema é que o governo não conversa nem com os traba-lhadores nem com as usinas”, afirma Sergio Luiz Leite, presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar). “Temos tentado, sem sucesso, sentar com o governo, junto com o setor, para discutir medidas capazes de tornar o etanol mais competitivo”.

O sindicalista também defende contrapartidas da indústria do com-bustível. “A gente sabe que o setor do etanol não é nenhum santo e queremos vincular isso a compromissos de manutenção de postos de trabalho e de qualificação profissional, entre outros”, cita Leite. “Como não temos interlocução, o remédio do governo pode vir tarde para muita gente”.

Por enquanto, o governo decidiu antecipar o aumento da mistura de etanol anidro (com até 1% de água) na gasolina de 20% para 25%; que estava programado para 1º de junho. A elevação será antecipada para 1º de maio. Estima-se que o aumento do porcentual na gasolina deverá elevar a demanda pelo etanol anidro do País dos atuais 8 bilhões de litros para 11 bilhões de litros por ano.

Setor cobra política de longo prazo para o etanol

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etanol Revista Visão da Agroindústria etanolwww.visaoagro.com.br

Etanol, marketing e economia verde

Paulo Roberto Gallo

O mundo já deixou de ser sustentável, se considerarmos o padrão de consumo de determinadas áreas do planeta, e extrapolarmos este padrão para o mundo como um todo. Atualmente, se todo o planeta passasse a ter um pa-drão de consumo igual ao da Europa, seria necessário, em termos de recursos naturais, o equivalente a 2,6 planetas Terra para suprir todas as necessidades. Se fôssemos passar ao padrão da América do Norte, seriam necessários 5,2 planetas, e, se passássemos a consumir, todos, nos mesmos padrões da Amé-rica Latina, pouco mais de um planeta Terra. Estes são dados do INPE – Insti-tuto Nacional de Pesquisas Espaciais, com base em levantamentos do WWF, uma entidade global que trabalha com preservação ambiental.

O fato é que caminhamos a largos passos para uma crise sem precedentes, em termos ambi-entais e econômicos, já que a população mundial vem crescendo em ritmo forte, e evidentemente, o consumo de recursos também.

Desde poucos anos atrás, tem-se falado em termos de uma nova economia – a economia verde, cuja principal característica será a produção com o menor consumo possível de insumos, e com a menor emissão de poluentes, de modo a “esticar” ao máximo nossa capacidade global de suprir os recursos necessários ao atendi-mento das novas demandas.

Todos os estudos feitos, inclusive pelas Nações Unidas, em relação á economia verde, apontam para aumento de custos nos processos produtivos, em uma

primeira etapa, e, posteriormente, a volta aos padrões atuais (que podem até ser menores no futuro em função de novas tecnologias ou métodos de produção).

Mas o consenso é que todos nós teremos que “botar um pouco” a mão no bolso para ajudar a mitigar os problemas. Temos que passar a pensar no longo prazo, e considerar a relação entre custo e benefício, de modo a “civilizar” nosso consumo e nossas emis-sões de poluentes.

Impossível falar nisso tudo sem mencionar nosso etanol. Não vou falar aqui dos benefícios econômi-cos deste combustível. Todos nós os conhecemos de longa data. Quero, sim, chamar a atenção para a questão do custo x benefí-cio obtido para utiliza-lo, mesmo que financeiramente ele possa, em

certos períodos, custar mais que a gasolina.

Sempre ouvimos a grande mídia dizer que “o etanol não é viável em tais regiões”. O fato é que, se o etanol empatar com a gasolina em termos de custo por km percorrido, a imprensa em geral já dá vitória para a gasolina. É um jogo de futebol terminado empatado com um dos times fazendo três pontos. E, quando o etanol fica mais caro, eu gostaria de convidar todos a fazer algumas contas simples. Se considerar-mos um carro médio, de uma família típica brasileira, consum-indo algo em torno de 6 km/litro em média usando etanol, e este mesmo carro consumindo algo em torno de 8,5 km/litro (diferença hipotética entre o consumo com etanol e com gasolina de 30%), e tendo como base o preço médio da gasolina no início de março de 2013, para o Estado de São Paulo, que, segundo a ANP, foi de R$ 2,80 e, ainda, se conside-rarmos o etanol custando 75% do preço da gasolina, e não os 70% indicados, teremos essa família de nosso exemplo gastando um adicional de cerca de R$ 23,00 por mês para rodar em torno de 1.000 km – o que é uma quilometragem bastante razoável. Se forem 2.000 km/mês, a conta fica mais alta em R$ 46,00 aproximadamente. Isso é menos que um jantar por pessoa em um restaurante mediano.

Então, é preciso que o setor passe também a divulgar estes números e estes conceitos junto ao público consumidor. O custo adicional direto para rodar com etanol é muito pequeno em relação aos benefícios ambientais, econômicos e sociais. Além disso, se você fizer as contas da redução de custos com manutenção do veículo, a conta vai ficando ainda mais favorável ao etanol.

Espero ver, o mais breve pos-sível, ações consistentes de Mar-keting para mostrar, também, que vale a pena pagar um pouquinho a mais para ter todos os benefícios do etanol – hoje e no futuro. O planeta agradece.

Paulo Roberto Gallo é empresário, com um relacionamento de mais de 30 anos com o setor sucroenergético. Atualmente é sócio e diretor da GC Soluções Corporativas, empresa de consultoria especiali-zada no desenvolvimen-to organizacional através da gestão de métodos e pessoas.

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especialwww.visaoagro.com.br

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açúcar Revista Visão da Agroindústria

A chinesa Bright Food Group está buscando comprar uma companhia de açúcar no exterior, logo após ter feito quatro aquisições fora do país nos últimos três anos, que a tornaram uma das empresas estatais mais ativas em termos de expansão interna-cional.

A segunda maior empresa de alimentos da China em receita está procurando alvos potenciais no Sudeste Asiático, Austrália e Brasil, disse o vice-pres-idente Ge Junjie à Reuters.

Um excedente estimado em 6 milhões de tonela-das na oferta global de açúcar significa que este é bom momento estratégico para comprar, disse Ge, acrescentando que a companhia também está inte-ressada em expandir seu portfólio internacional em vinho, biscoitos, chocolate e laticínios.

“O próximo passo em nossa estratégia interna-cional é açúcar. No momento, o consumo chinês de açúcar per capita é de apenas 10 quilos por ano; a média internacional é de 15 quilos”, disse Ge, que passou parte de sua carreira na indústria de açúcar, trabalhando para a estatal Shanghai Sugar, Cigarette and Wine Group antes de sua fusão e incorporação Bright Food em 2006.

“`A medida que a China se urbaniza e os gastos da população aumentam, o consumo médio de açú-car vai crescer. Então isso é bom para nós como uma empresa de alimentos variada.”

A meta da Bright Food é atingir receita total de 150 bilhões de iuanes dentro dos próximos três anos, o que significaria um crescimento médio de 12 por cento ao ano. E espera que suas vendas internacio-nais respondam por 25 por cento de sua receita até 2015, contra os atuais 15 por cento.

A Bright Food está considerando abrir capital fora do país, disse Ge, sem dar mais detalhes. O grupo tem quatro unidades listadas em Xangai: Shanghai Jinfeng Wine Co, Shanghai Haibo Co, Shanghai Ma-ling Aquarius Co e a Bright Dairy & Food Co.

Usualmente, a Bright Food mira marcas estrangei-ras que têm fortes redes de vendas e que querem entrar no crescente mercado chinês.

Chinesa Bright Food mira aquisição de empresa estrangeira de açúcar

Bright Food Group Co. Presidente Wang Zongnan

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especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

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especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

O grande “Prêmio Visão da Agroindústria”, aconteceu no final de 2012 em um jantar maravilhoso no Es-paço Golf, em Ribeirão Preto, um lugar fantástico, super especial para receber as “Celebridades e Personalidades do Setor Sucroenergético, uns dos segui-mentos mais importante da economia nacional. Nesta edição estamos oficiali-zando para todo o Brasil, as usinas, empresas e personalidades que foram eleitas as melhores do Brasil em 2012, no setor sucroenergeticos.

Não foi apenas um evento de premiação, mas a oportunidade de reunir lideranças e comemorar em grande estilo os “Dez Anos do Prêmio Visão da Agroindústria”. O premio Visão foi um evento fechado só para os laureados, onde se reuniram os homens mais importantes do setor. Outro ponto favorável ao prêmio são as entidades apoiadoras como ESALQ, SIMESPI, CEISE BR, COPLACANA, APLA e ORPLANA, e a supervisão das pesquisas é realizada pelo GE-GIS. Isso ocorre, pois estas entidades sabem e reconhecem a seriedade do evento, o que tem dado credibilidade dentro do seguimento sucroenergético, assim aumentando em muito a partici-pação das Usinas de açúcar e etanol no evento, As mesmas acabam sendo as anfitriãs da festa. Por esta razão, muitas empresas almejam participar do prêmio, mas somente as empre-sas indicadas através de pesquisas poderão ter a honra de estar presente no evento para receber as homenagem e participar de um jantar de gala se reunindo com as personalidades mais importantes do setor.

E para que tudo saia dentro da maior transparência possível. O Prêmio possui regras que precisam

ser cumpridas. Uma delas é a presença apenas das empresas vencedoras, outra característica é que os representantes das empresas deverão ser seu presi-dentes e diretores. Para garantir a presença dos mesmos, a Revista Visão através de patrocinadores garante um lugar gratuito para cada empresa e Usina laureada. Sabemos que o ano de 2012 não foi generoso com o setor, mas é nesta hora que aprece os em-preendedores, homens que faz diferença a frente das empresas e usinas, infelizmente muitas empresas e usinas não tiveram o que comemorar, mas graças a Deus nos temos a hora de divulgar as empresas e usinas que supe-raram adversidade e conseguiram chegar no fim do ano e receber o reconhecimento de uma cadeia produtiva do setor sucroener-getico e fechar o ano com o dever cumprido e já começa a montar o seu planejamento para 2013. A Revista Visão da Agroindustria, também esta passando por uma inovação, a nossa editoria passará cobrir outros setores da agricultu-ra, como: Papel Celulose, grão e agropecuária, e quanto aos evento também traremos novidades, como reduzindo as categorias para melhor qualificar as empre-sas, a novidade já esta sendo planejada pa o premio “VisãoAgro Paulista”.

2013 é o ano da transformação e conheceremos quem é quem neste setor, a corrida já começou te espero lá.

Alex Ramos Jornalista e Editor Chefe

Sucesso! “Dez anos de Prêmio Visão da Agroindústria – Brasil”

Não foi apenas um evento de

premiação, mas a oportunidade de reunir lideranças e comemorar em

grande estilo

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especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

Antonio Carlos Christiano - Presidente Sermatec - Destaque As Personali-dades Mais Influentes Do Setor Sucro-energético

José Carlos De Andrade - Presidente Grupo Andrade - Destaque As Per-sonalidades Mais Influentes Do Setor Sucroenergético

José Vicente Caixeta Filho – Diretor Da Esalq - Destaque As Personalidades Mais Influentes Do Setor Sucroener-gético

Plinio Nastari - Presidente Da Datagro - Representado Por Sua Filha: Louise Nastari Pizani - Economista - Destaque As Personalidades Mais Influentes Do Setor Sucroenergético

Antonio Eduardo Tonielo - Presidente Da Copercana - Destaque: Lider Do Ano

Antonio Eduardo Tonielo Filho– Presi-dente Eleito - CEISE BR - Destaque: Gestão Industrial Do Agronegocio

Pedro Esrael Bighetti - Diretor Da Co-percana - Destaque: Personalidade Do Cooperativismo

Renato Malieno Nogueira – Dire-tor Presidente Da Simisa /HPB - Destaque: Empreendedor Do Ano

Sylvio Nóbrega Coutinho - Dire-tor Presidente da Usinas Itamarati - Destaque: Personalidade Do Setor Sucroenergértico

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especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

Tarcisio Angelo Mascarim - Presidente Do Simespi - Destaque: Personalidade Do Sindicato Patronal Da Indústria

SP Studio Gráfico – Destaque: Agência De Publicidade Do Ano - Represen-tado Por: Lucas Nori Corneta – Diretor De Criação

Simespi - Destaque: Sindicato Patronal Industrial - Representado Por: Tarcisio Angelo Mascarim - Presidente

Alison Marcus Pereira - Gerente Indus-trial Açucareira Virgolino De Oliveira S/A - Unidade Catanduva

Augusto Olione - Gerente Industrial - Usina Santa Isabel

Carlos E. Ramos Da Silva - Coord. De Produção E Logística São Martinho S/A - Usina Iracema - Grupo Ometto

Mauro Aparecido Pompeu - Gerente Industrial Açucareira Virgolino De Ol-iveira S/A - Unidade Itapira

Otaviano Girotto – Gerente De Divisão Industrial Usina São José Da Estiva S/A – Açúcar E Álcool

Agrho - Destaque - Recursos Hu-manos - Representado Por:Renato Fazzolari – Diretor

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especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

Algar Segurança - Destaque - Segu-rança Patrimonial/Controle De AcessoRepresentado Por: Mário Garcia - Di-retor Superintendente

Cargill - Destaque - Tradings - Rep-resentado Por: Fábio Mendes - Mer-chant Cargill Agrícola

CPFL Brasil - Destaque –Comerciali-zação De Energia - Representado Por: Luis Ricardo Vargas - Gestor De Com-ercialização De Energia

FIAT - Destaque – Veículos E UtilitáriosRepresentado Por: Carlos Roberto Reiner Júnior - Key Account Manager

Ouro Verde - Destaque - Transporte E Logistica de Cana - Representado Por: Abilio Cesar Dias De Lima - Diretor Da Unidade Etanol

Personality - Destaque - Beneficio Fiscal E Planejamento Tributário - Representado Por: Fernando Peixoto D’antona E Carlos Alberto Reze - Dire-tores Do Grupo Personality

“O Prêmio é sem dúvida muito importante pois

reconhece o trabalho e dedicação das empresas e

profissionais do setor.”Noble Brasil S/A, Grecia Alves Santos,

Coordenadora de Comunicação e Marketing

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especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

PWC - Destaque - Consultoria - Estra-tégia Organizacional - Representado Por: Maurício Moraes – Sócio Diretor

Sicoob Cocred - Destaque - Seguro Do Agronegócio - Representado Por: Márcio Meloni – Diretor

TOTVS - Destaque - Software De Gestão Integrada - Representado Por: Sidney Regi Junior - Gestor Estratégia De Negócios

Unimed - Destaque - Plano De SaúdeRepresentado Por: Dr. Antônio Luiz Chaguri - Presidente Da Unimed De Ribeirão Preto

W Moraes - Destaque - Represent-ante Comercial - Representado Por: Clever Faria

Agrolatino - Destaque - Calcario E Corretivo De Solo - Representado Por: Nilson Cesar De Carvalho – Diretor Industrial

Bayer Cropscience - Destaque - De-fensivos Agrícolas - Representado Por: André Luiz Brante – Diretor De Operações E Negócios

“Destaca as celebridades,

empresas, fornecedores e Usinas

do setor.Reconhece a

competencia dos participantes em diversas área”

COCAL - Roberto Luiz Borim - Dir. Industrial

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especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

Eaton - Destaque -Equipamentos Hidráulicos E Terminais HidaulicosRepresentado Por: Gustavo Cruz - Diretor Presidente

Escandinavia/Scania - Destaque -Caminhões - Peças E ServiçosRepresentado Por: José Fernando Cantador – Diretor De Veículos Novos Escandinávia

Estradeiro - Destaque -Peças E Serviços Para Implementos Rodovi-arios - Representado Por: Fernando José Gisoldi - Diretor Comercial

Falker - Destaque - Agricultura De Precisão E GeoprocessamentoRepresentado Por: Marcio Albuquer-que - Sócio Administrador

FMC - Destaque - Herbicidas E Inseti-cidas - Representado Por: Luis Alex-andre Frederico - Gerente Comercial

Ford Caminhões - Destaque - Camin-hões - Representado Por: Henrique Marcelo Biasoli - Gerente De Vendas Ortovel Caminhões

Goodyear - Destaque – Pneus Ro-doviários - Representado Por: Marcos Vargas - Gerente Regional

John Deere - Destaque - Colhedoras De Cana - Representado Por: José Carlos Ismael Righi - Diretor

Marchini Do Brasil - Destaque - Pneus Agricolas - Representado Por: Roberto Sávio Marchini - Diretor-Presidente

Markanti - Destaque - Coletores De Dados - Representado Por: Adriano Cantadeiro- Diretor

Randon - Destaque - Implementos Agrícolas - Pesquisa/DesenvolvimentoRepresentado Por: Ivan Augusto De Oliveira - Coordenador Comercial Do Segmento Canavieiro

Santal - Destaque – Carregadora De Cana - Representado Por: Roberto Patrocínio - Gerente Regional De Vendas

Simova - Destaque - Software De Gestão Automotivo E Pessoal - Repre-sentado Por: Marcos Gomes - Ger-ente Comercial

Teston - Destaque - TransbordosRepresentado Por: Ricardo Deantoni - Gerente Comercial

Ubyfol - Destaque - Adubos Orgânicos & Foliares - Representado Por: Lécio Silva - Diretor De Marketing

Valtra - Destaque - Tratores De PneuRepresentado Por: Roberto Patrocínio - Gerente Regional De Vendas

Vetro - Destaque - Tubos & Conexões - PRFV E RPVC - Representado Por: Bruno Zanatta - Diretor

Vipal - Destaque - Duplagem E Re-capagem De Pneus - Representado Por: Gilceo Morás - Diretor De Frotas E Negócios

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Vulcatec - Destaque - Artefatos De Borracha - Representado Por: Luiz Minto - Diretor

Alvenius - Destaque – TubularesRepresentado Por: Alexandre Pereira Lima - Diretor De Vendas Da Área De Fabricação

Armo Do Brasil - Destaque – AbrasivosRepresentado Por: Karina Borges – Di-retora Comercial e Hércules Tchechel- Presidente Da Armo Do Brasil

Bazico Tecnologia - Destaque - En-genharia & Projetos: Consultoria Industrial - Representado Por: Lytton Gomes Medrado – Presidente / Cauby Pequeno - Figueiredo Filho - Sócio

Bononi - Destaque – Equipamentos Para Açúcar E Etanol - Representado Por: Rafael Duarte Bononi - Diretor

Bruker - Destaque - Laboratório: Equipamentos - Representado Por: Robson Patto- Nir Sales Coordinator

Comaso - Destaque - Soldas – Acessórios & Consumíveis - Repre-sentado Por: Paulo César Valeriano - Diretor Comercial

CPFL Serviços - Destaque - Con-strução De Subestações De Energia Representado Por: Luiz Augusto Moutinho Madeira – Gerente Comer-cial

“Interessante utilizar uma ferramenta de

apoio e credibilidade a nós fabricantes.

Utilizo o selo em todas as propostas comer-ciais que realizamos.”

Teston, Ricardo Deantoni, Gerente Comercial

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Dwyler - Destaque - Medidores, Trans-missores De Vazão E Nível - Repre-sentado Por: Sérgio Aparecido Jorge- Gerente Comercial

Dynamic Air - Destaque - Fábrica De Açúcar - Manuseio - Representado Por: Jorge Haten - Superintendente Oil & Gas division

Engclarian - Destaque -Tratamento De Caldo - Representado Por: Paulo Hen-rique Souza - Gerente De Vendas

Equilibrio - Destaque - Exaustores E Ventiladores - Representado Por: Danilo Daniel Dos Santos- Diretor Ad-ministrativo

Fundição Moreno - Destaque - Ternos De Moendas - Representado Por: Cláudio Moreno - Diretor De Supri-mentos

GE Water - Destaque – Torres De Refriamento De Agua - Representado Por:Luis Carthery - Diretor De Vendas

“Gostariamos de registrar ao dinamico Alex Ramos pela forma inteligente em administrar todos os anos esse já reconhecido premio

Visão da Agro Industria onde concentra e atrai muitos empresários de todos os setores..”

SIMESPI, Tarcisio Angelo Mascarim - Presidente

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General Chains Do Brasil - Destaque - Correntes Transportadoras - Repre-sentado Por: Luis Carlos Bróglio - Dire-tor Comercial

Goodyear Engineered Products - Destaque - Correias TransportadorasRepresentado Por: Engº Richard W. Meyering - Engenheiro De Vendas

HPB Simisa - Destaque - Inovação Tecnológica Em Caldeiras - Represen-tado Por: Renato Malieno Nogueira – Presidente

Iorga - Destaque - Graxas Lubrifi-cantes Industriais - Representado Por: Marco Antonio Torcato - Represent-ante Sucroenergético

JDF - Destaque - Centrifugas: Acessórios E Assistência TécnicaRepresentado Por: Jailson Da França - Ceo

Loctite - Destaque – Adesivos E Selantes - Representado Por: Sergio Redondo - Gerente De Negócios Ag - América Latina Sul - Divisão Industrial e Richard Rocha Piazza - Gerente de Vendas

Mausa - Destaque - Centrífugas De Açúcar - Representado Por: Egon Scheiber - Diretor Comercial

Menphis - Engenharia Térmica - Destaque - Isolamentos TérmicosRepresentado Por: Marco Antonio Aparecido Grassi - Diretor Comercial

“É um excelente ponto de network, além de

um evento de alto nível e muito bom gosto.”Power Electronics Brasil, Fábio Cinquini de Andrade, Diretor

Comercial

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Metágua - Destaque - Tratamento De Água e Efluêntes - Representado Por: Ronaldo Donizete De Oliveira Matias - Gerente De Manutenção

Movequip - Destaque - Pontes Rolan-tes - Representado Por: Carlos Alberto Vogas Ribeiro – Diretor

Edra - Destaque -Carrocerias - Tanques De PRFV - Representado Por: Jorge Zanatta - Diretor De Exportação

Power Electronics - Destaque - Con-versor De Frequência - Representado Por: Fabio Cinquini De Andrade - Com-mercial Director

Quimatec - Destaque - Produtos E Derivados - Representado Por: Fer-nando Saab Pereira - Diretor Comer-cial

Ram Automação E Controle - Destaque – Software De Gestão Industrial - Representado Por: Marco Antonio Alasmar - Diretor

Renk Zanini - Destaque - Inovação Tecnológica Em Acionamento De Moendas - Representado Por: Mauro Cardoso - CEO e Gustavo Weber

Renner - Destaque - Tintas E Reves-timentos Industriais - Representado Por: Jorge Gustavo Aspiroz - Diretor Comercial

“O Prêmio Visão é importante pois traz um reconhecimento

de todo o trabalho que vem sendo realizado

pelo setor.”Viralcool Açúcar e Álcool LtdaRenata Toniello – Diretora

De Sustentabilidade

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especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

Sermatec - Destaque – Projetos E Fabricação De Caldeiras - Represen-tado Por: Ubirajara Giorgetti – Diretor De Operações

Sew Eurodrive - Destaque – Motores Elétricos e Redutor - Representado Por: Adriel Carlos Piasentin - Diretor Regional De Vendas

Simisa - Destaque – Tecnologia E Eficiência Em Extração - Represen-tado Por: José Luis Aguiar – Diretor Superintendente

Solex Thermal - Destaque - Tecnolo-gia Em Resfriamento De AçúcarRepresentado Por: Neville Jordison - President

TGM Turbinas - Destaque - Turbinas De Alta – Média – Baixa PressãoRepresentado Por: Marcelo Severi: Gerente Comercial Turbinas

TGM Transmissões - Destaque - Destaque – Redutores PlanetáriosRepresentado Por: Paulo Vizin: Ger-ente Comercial De Transmissões

TGM Transmissões - Destaque - Destaque – Assistência Técnica – Serviços - Representado Por: Alexan-dre Azini - Gerente De Projetos

Vulkan - Destaque - Acoplamentos Elásticos - Representado Por: Tiago Bedani - Diretor Comercial

W.Burger - Destaque - Válvulas De Segurança - Representado Por: Carlos Roberto Burger - Diretor Industrial

Weg Cestari - Destaque - Motoredu-tores - Representado Por: Mauro Nunes Mendes - Diretor Executivo

X5 EPI - Destaque - EPI - Equip.De Proteção Individual- IndustrialRepresentado Por: Jean Michel Xavier - Diretor

Reunion - Destaque – Consultoria E Projetos Em Açúcar E EtanolRepresentado Por: Tercio Dalla Vec-chia - Ceo Reunion Engenharia

Zanardo - Destaque - Válvulas Indus-triais Em Geral - Representado Por: João Claudio Zanardo - Diretor

Zaraplast - Destaque - Embalagem - Sacarias De Açúcar - Representado Por: Eli Katan - Diretor

Heringer - Destaque - FertilizantesRepresentado Por: Engº Agr.º Gustavo Tonetti Gerente Geral De Unidade

Grupo Andrade - Destaque - As Mais Usinas Do Brasil - Representado Por: Alexandre Bicalho De Andrade – Dire-tor

Usina Cocal - Destaque - As Mais Usinas Do Brasil - Representado Por: Roberto Luiz Borim – Diretor Industrial Corporativo

Usina Colombo - Destaque - As Mais Usinas Do Brasil - Representado Por: Javel Colombo – Diretor Comercial

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Usina Nardini - Destaque - As Mais Usinas Do Brasil - Representado Por: Natalin Antonio Natalicio – Diretor e Vanderlei A. Caetano

Usina Ipê - Destaque – As Mais Usinas Do Brasil - Representado Por: Sérgio Luiz Selegato - Diretor Agrícola

Usinas Itamarati - Destaque - As Mais Usinas Do Brasil - Representado Por: Sylvio Nóbrega Coutinho – Presidente

Abengoa - Destaque – Gestão Em RhRepresentado Por: Rogério Ribeiro Abreu Dos Santos – Diretor Comercial De Energia E Relações Institucionais

Bioseve - Destaque – Geração E Cogeração De Energia - Represen-tado Por: Fernando Fiorin - Gerente Corporativo De Automação E Proces-sos Industriais

Usina Della Coletta - Destaque - Ino-vação Tecnologica Industrial - Rep-resentado Por: Nivaldo Cézar Della Coletta – Diretor Industrial

Usina Ipê - Destaque - BioenergiaRepresentado Por: Sérgio Luiz Sele-gato - Diretor Agrícola

Usina Noble Bioenergia - Destaque - Segurança Do Trabalho - Repre-sentado Por: Sidey Carlos R.S. Filho – Gerente De Saúde,Segurança E Meio Ambiente

Usina Rio Vermelho - Destaque - Investimento E Ampliações - Repre-sentado Por: Cláudio Piquet Carneiro Pessoa Dos Santos – Presidente Glencore Brasil

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especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

Usina São João De Araras - Destaque - Inovação Tecnológica Agrícola - Representado Por: Narciso Fernando Bertholdi – Diretor Executivo

Usina São Manoel - Destaque - Mecanização Agricola - Representado Por: Saulo Silva Delgado – Supervisor Agrícola

Usina São Martinho - Destaque - Lucro Líquido Ajustado - Representado Por: Manoel De Moura Silva Filho - Gerente De Controladoria

Usina São Simão - Destaque - Usina Modelo - Representado Por: Adauto Barbosa – Gerente Administrativo

Usina Viralcool - Destaque - Desen-volvimento Sustentavel e Colheta Mecanizada - Representado Por: Renata Toniello – Diretora De Sustenta-bilidade

“2013 é o ano da transformação e conhece-remos quem é quem neste setor, a corrida já começou

te espero lá”Alex Ramos - Presidente Grupo VisãoAgro

“O prêmio mais importante do

segmento. Ter um prêmio desse grau de

importancia é excelente para a

imagem da empresa.”JDF Centrifugas, Eliandra

Orasmo, Assistente de Marketing

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bioeletricidade Revista Visão da Agroindústria bioeletricidadewww.visaoagro.com.br

O setor sucroenergético em Mato Grosso do Sul fechou a safra 2012/2013 com a exportação de 1.292 giga Watts hora (GWh) de energia, um crescimento de 17% em relação a safra passada (2011/2012). Os dados foram apresentados pelo presidente da Biosul – Associação de Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul, Roberto Hollanda Filho. “Na última safra, nove das 22 usinas injetaram 17% a mais de bioe-letricidade a partir do bagaço da cana no sistema elétrico”, apontou o presidente. Percentualmente, o estado foi o primeiro em tonelada de cana moída por exportação de bioeletricidade em todo o País.

Em 2011/2012, oito usinas de Mato Grosso do Sul exportaram um montante de 1.100 GWh. Na safra que antecedeu, o total foi de 638 GWh. Conforme a Biosul, o investimento feito pelas indústrias com a aquisição de novos equipa-

Bioeletricidade a partir da cana éalternativa energética para o País

investimentos, principalmente as formas de comercialização”.

Atualmente existem duas formas de comercialização desse produto. Uma delas é a venda direta para os grandes consu-midores e a outra é por meio de leilões. A energia produzida pelas

mentos e a modernização das uni-dades garantiu que mais bioeletri-cidade fosse exportada. As usinas são auto suficientes e conseguem suprir sua necessidade elétrica a partir do co-gerado pelo bagaço da cana-de-açúcar.

A preocupação com a diver-sificação da matriz energética veio após o risco do “apagão”, entre 2001 e 2002, quando 90% da energia do País era gerada pelas hidrelétricas. A crise fez com que o governo federal buscasse novas fontes elétricas. Até 2008, o bagaço gerado pelas usinas era considerado um resíduo para as indústrias de açúcar e etanol.

“Para se ter uma ideia, se o total gerado de bagaço em Mato Grosso do Sul fosse transformado em um tapete de 10 metros de altura, daria para estendê-lo de Campo Grande a Dourados.”, compara o presidente. O total produzido é, em média, 25% de toda cana moída. Em MS, essa produção chegou na ultima safra a

9,32 milhões de toneladas.A eletricidade a partir da cana

é uma alternativa interessante porque complementa a geração hídrica no período de seca, entre abril a novembro, as unidades sucroenergéticas estão moendo para produzir açúcar e etanol e ge-rando energia a partir da queima do bagaço.

O investimento das usinas em novas plantas e a readequação das antigas, com aquisição de maquinários mais modernos garantiram que esse bagaço fosse transformado em eletricidade. A iniciativa privada também inves-tiu na construção de linhas de transmissão, o que possibilitou que a indústria de cana-de-açúcar tivesse mais um produto: a bioele-tricidade.

Na avaliação do presidente da Biosul, em face ao potencial, a co-geração da bioeletricidade a partir da cana-de-açúcar ainda é tímida. “A indústria tem feito sua parte, agora é necessário estruturar

BNDES concentra 35% dosinvestimentos em eólicas no Brasil

Geração de energia a partir dos ventos recebeu US$ 14 bilhões desde 2000, mostra consultoria.

Nos últimos 12 anos, o setor de energia eólica brasileiro recebeu investimentos de US$ 14 bilhões. O montante equivale ao que está sendo empregado para construir a usina hidrelétrica de Belo Monte (PA – 11.233 MW). Deste total, R$ 5 bilhões, ou 35%, foram desem-bolsados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ao longo do período.

Os números são da consulto-ria Bloomberg Energy Finance, que conseguiu mapear a fonte de recursos de outros 23,5% do total financiado para o segmento. Os 41,5% dos recursos restantes não foram identificados pela empresa, porque alguns negócios não são divulgados pelos desenvolvedores de projetos eólicos.

Os 23,5% representam US$ 3,3 bilhões, sendo que R$ 2 bilhões correspondem ao capital próprio dos responsáveis pelos projetos de novas usinas eólicas. A diferença está diluída entre outras instituições financeiras. O Banco do Nordeste, por exem-plo, financiou R$ 580 milhões em eólicas no período. A Caixa Econômica Federal contribui com R$ 251 milhões e o Banco do Brasil com R$ 183 milhões. A Superintendência do Desenvolvi-mento no Nordeste somou R$ 182 milhões em empréstimo, enquanto que o Santander R$ 94 milhões e o Banco de Desenvolvimento da China liberou R$ 48 milhões.

A chefe de pesquisa e análise para América Latina da Bloomberg Energy Finance, Maria Gabriela da Rocha Oliveira, avalia que o peso do BNDES sobre o setor eólico tem um lado positivo e outro negativo. “Positivo porque tem aju-

dado a impulsionar o desenvolvi-mento do setor de energia eólica e renovável em geral, sendo o único país na América Latina com recursos próprios suficientes para impulsionar políticas de incentivo às energias renováveis”, opina.

O lado ruim, ainda segundo a especialista, é que a atuação do BNDES impede que outros bancos de desenvolvimento ativos na região, como o Banco Interameri-cano de Desenvolvimento ou o International Finance Corporation (IFC - Banco Mundial), ofereçam financiamento no país, como é o caso em outras partes da América Latina. Na visão de Oliveira, este cenário de concentração dos em-préstimos no BNDES irá continuar. “Embora já começamos a ver a entrada de outros mecanismos de investimento como a emissão de títulos por empresas privadas para o financiamento de projetos eólicos”, contou ao Canal Energia.

usinas concorre diretamente com outras fontes. “A eólica, por exemplo, tem viabilidade na região onde há ocorrência de ventos, como a região Nordeste do Brasil. Existe o custo logístico para que essa energia chegue à região Centro-Sul que não é levado em consideração”.

Mesmo não considerando as externalidades de cada fonte de ener-gia renovável, a co-geração a partir da cana é considerada uma fonte de energia barata, principalmente para o consumidor final.

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agronegócio Revista Visão da Agroindústria agronegóciowww.visaoagro.com.br

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agronegócio

AGRISHOW 2013 será marcada pela comemoração

dos 20 anos da feira

A AGRISHOW, consolidada como a principal feira do setor agro da América Latina, completa 20 anos de história em 2013. Programada para os dias 29 de abril a 3 de maio, em Ribeirão Preto/SP, a feira terá uma área total de 440 mil m², uma vitrine do que há de mais moderno em tecnologia para o agronegócio.

A feira terá a participação de 790 expositores, entre fabricantes de máquinas e equipamentos agrícolas, in-sumos, ferramentas, associações de classe, centros de pesquisa e universidades, e instituições financeiras que apresentarão as mais modernas tecnologias e soluções para pequenas, médias e grandes propriedades rurais. A expectativa é receber um público visitante de 152 mil pessoas.

Uma facilidade para os visitantes é a maior regio-nalização por áreas. Para otimizar sua visita, o produ-tor rural poderá ir diretamente a setores da feira que concentram expositores de irrigação, armazenagem, agricultura de precisão, ferramentas, aviação, cami-nhões / ônibus / transbordos, automobilístico, máquinas para construção, pneus, pecuária e sementes / defen-sivos / adubos.

Diversas melhorias serão implantadas no local do evento, graças, principalmente, à concessão da área de exposição por 30 anos, assinada na edição de 2012 da feira. “A concessão tirou a insegurança jurídica, cri-ando um ambiente motivador para investimentos. Tere-mos um comitê que avaliará as melhorias que poderão ser implementadas para expositores e visitantes. Após a realização da feira deste ano, será elaborado um plano diretor de investimentos”, informa o presidente da AGRISHOW, Maurilio Biagi Filho.

Novidades nas dinâmicas de campo

As demonstrações de campo, consideradas o DNA da AGRISHOW, terão novidades para o público. Uma delas é a criação do Núcleo da Tecnologia, com plots comparativos de sementes, adubos e defensivos

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agrícolas de culturas como milho, cana de açúcar e pastagens. A outra novidade é a implantação em parceria com a Embrapa de uma área de 16 hectares com diversos manejos de integração lavoura pecuária floresta (ILPF).

“A dinâmica é um dos diferen-ciais da AGRISHOW, que possibili-ta ao visitante conhecer na prática toda a tecnologia disponível para o campo. São oportunidades para que o produtor rural visualize o desempenho das máquinas e das tecnologias em ação, faça com-parações, auxiliando na decisão de compra de acordo com suas expectativas e necessidades”, afir-ma o presidente da AGRISHOW.

AGRISHOW sustentável

Um dos principais focos da edição de 2013 da AGRISHOW é a sustentabilidade. Iniciado em 2012, o projeto AGRISHOW Sustentável engloba uma série de ações de responsabilidade ambi-ental, envolvendo organizadores, expositores, fornecedores, visi-tantes e sociedade. O projeto, que tem uma via preventiva e outra corretiva, visa minimizar os impac-tos que existem com a realização da feira, divulgar boas práticas ambientais e cases sustentáveis, e neutralização da emissão de carbono.

Em um estande do projeto serão apresentados cases de em-presas de diversos elos da cadeia do agronegócio com produtos, serviços e processos sustentáveis. Estarão disponíveis para visitação, por exemplo, um Porsche híbrido (há somente oito no Brasil) e um ônibus híbrido. O próprio estande será autossustentável com um protótipo que gera energia solar e térmica para o funcionamento do espaço.

Os expositores também podem acessar no site da AGRISHOW uma cartilha de boas práticas de sustentabilidade com orientações para a concepção de estandes ecologicamente corretos, medidas de eficiência em consumo de água e energia, entre outras dicas.

20 anos

A edição de 2013 da AGRI-SHOW será marcada pelas comemorações dos 20 anos da feira.

Na noite no dia 30 de abril haverá uma noite comemorativa no Centro de Eventos Pereira Alvim, em Ribeirão Preto, com o lançamento do livro sobre os 20 anos da AGRISHOW, homena-gens aos expositores que estão desde a primeira edição da feira e apresentações artístico-culturais, como da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e do cantor Almir Sater.

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Bunge inaugura fábrica de biodiesel de R$ 60 milhões no Mato Grosso

A Bunge, multinacional de agronegócios com sede nos Estados Unidos e forte presença no Brasil, inaugurou sua primeira fábrica de biodiesel no país. Com investimentos da ordem de R$ 60 milhões, a unidade construída em Nova Mutum (MT), onde a empre-sa já conta com uma unidade de processamento de soja - deverá produzir inicialmente 150 mil me-tros cúbicos de biodiesel por ano. A expectativa da Bunge, porém, é dobrar esse volume nos próximos anos.

“Também temos planos de começar a produzir biodiesel em

outras plantas do país, a depender do aumento do consumo nos próximos anos”, disse Pedro Parente, presidente da Bunge no Brasil, sem, no entanto, esclarecer quais plantas e em quanto tempo.

Inicialmente, a produção da fábrica de Nova Mutum será toda voltada ao mercado interno. “Participamos de um primeiro leilão em janeiro e vendemos dois lotes de 8 mil metros cúbi-cos cada”, disse Murilo Braz Sant´Anna, vice-presidente de agronegócio e logístico da Bunge no Brasil.

O biocombustível que vem sendo produzido na fase de testes em Nova Mutum tem umidade inferior a 200 partes por milhão, necessária para a mistura em um diesel com menor teor de enxofre, cujo uso começa a se disseminar no Brasil.

Com o investimento, a Bunge segue os passos de outras grandes multinacionais do agronegócio com presença mar-cante no Brasil. A também americana Cargill, por exemplo, em agosto de 2012 inaugurou uma unidade de produção de biodiesel em Três Lagoas (MS), com capacidade de produção de 700 mil metros cúbicos do biocombustível por dia.

Governador Silval Barbosa, Prefeito Adriano Pivetta e executivos da empresa inauguraram o empreendimento.

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O ministro do Desen-volvimento Agrário, Pepe Vargas, afirmou no Rio Grande do Sul que sua pasta sempre apoiará o aumento da mistura de biodiesel no diesel fóssil, hoje de 5%, em discussão na Comissão Execu-tiva Interministerial do Biodiesel. “Não havendo impeditivo de outra natureza, nós sempre seremos a favor de mais biodiesel no diesel – disse ele –, por todos os benefí-cios que a medida implica”.

Mais de cem pessoas, a maio-ria de pequenos agricultores, assi-stiram ao debate sobre a produção do biocombustível promovido pela Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO) e a empresa BSBIOS na feira ExpoDi-reto, na cidade de Não Me Toque, em parceria com a Rede Brasil Sul de Telecomunicações.

O presidente da APROBIO, Erasmo Battistella, afirmou que a indústria nacional do biocom-bustível, que gera 113% mais empregos que a do diesel mineral e economiza divisas na balança comercial em menos importações do derivado de petróleo (R$ 11,5 bilhões de 2008 a 2011 segundo a Fipe), “pode fazer muito mais pelo país, não necessariamente com o aumento da mistura, mas com o novo marco regulatório, que nos dê mais segurança jurídica e regulatória.

Segundo o empresário, so-mente assim as usinas poderão investir com segurança na di-versificação de matérias primas, em projetos de sete anos de maturação até a fase de escala de comercialização. Ele pediu ao ministro que seja mais um

porta voz do setor em Brasília a ajudar a desatar o nó da nova legislação. Erasmo entregou a ele o estudo da Fipe encomendado pela APROBIO sobre os impactos socioeconômicos da produção do biocombustível no país.

O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura, Elton Weber, disse que a sinto-nia do campo com a indústria de agroenergia é muito grande. “Nós temos conseguido contribuir com a produção de biodiesel sem prejudi-car a oferta de alimentos”. Segun-do ele, foram pagos R$ 40 milhões em bônus à agricultura familiar no ano passado no Rio Grande do Sul, dentro do programa de produção de biodiesel, que prevê o Selo Combustível Social.

O secretário adjunto de Agri-cultura do RS, Cláudio Fiorezi, lamentou que o Estado importe todo o etanol consumido, mas salientou investimentos de R$ 750 milhões em projetos de seis refinarias do biocombustível a par-tir de arroz e outras culturas. No biodiesel, a pasta tem contribuído com estudos de melhoria genética da canola, outra matéria prima do óleo.

O diretor de Biodiesel da Petro-bras Biocombustíveis, Alberto Oliveira Fontes, enfatizou os in-vestimentos da empresa no setor, que considera complementar ao dos combustíveis fósseis.

Pepe Vargas encerrou o debate enaltecendo a contribuição da agricultura familiar para a econo-mia do país. “São 12 milhões de pessoas que produzem em ap-enas 24% das terras cultiváveis do Brasil, responsáveis por 70% do valor bruto da produção”, concluiu o ministro.

Ministro da Reforma Agrária apoia mais biocombustíveis na matriz energética

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opinião Revista Visão da Agroindústria opiniãowww.visaoagro.com.br

O uso do etanol como combustível no Brasil vai completar um século!

* José Manuel Cabral

Há muito tempo se utiliza combustível produzido por micror-ganismos no Brasil. O álcool etílico começou a ser usado, em motores do ciclo Otto, cerca de 50 anos an-tes do lançamento do Proalcool. Os registros históricos mostram que, em 1925, um automóvel de 4 cilin-dros da marca Ford participou de uma corrida de 230 km na cidade do Rio de Janeiro, usando álcool etílico a 70% como combustível.

Imagem desse automóvel encontra-se eternizada no livro comemorativo dos 80 anos de criação do Instituto Nacional de Tecnologia e está reproduzida na Figura 1. Posteriormente, no pró-prio INT foi viabilizada a produção de álcool anidro para mistura à gasolina, o que possibilitou a edição de Decreto 19.717 de 20 de fevereiro de 1931, que obrigava os importadores de gasolina a mis-turar 5% do álcool ao combustível fóssil.

No período compreendido entre a edição do Decreto 19.717 e o início da Segunda Guerra Mundial, o álcool foi utilizado em propor-ções variáveis, de acordo com a disponibilidade e, principalmente, com a produção de açúcar para exportação, uma vez que o álcool era um subproduto pouco valioso da fabricação do açúcar.

Durante a Segunda Guerra, o combustível assumiu papel de grande relevância, uma vez que

a dificuldade na importação do petróleo limitava a produção de gasolina. O álcool teve, então, elevado valor estratégico, e, em alguns estados do Nordeste a porcentagem de álcool na gasolina chegou a 42%.

Nos trinta anos que se seguiram ao término da Guerra (1945-1975) a mistura do etanol anidro à gasolina foi determi-nada pelo mercado internacional do açúcar, servindo o etanol de “regulador” de estoques do açúcar. Como consequência da com-posição variável, os motores dos automóveis não apresentavam desempenho regular, o que de-sagradava aos consumidores e à indústria automobilística.

Entretanto, em consequência da elevação do preço do petróleo no mercado internacional, o governo brasileiro lançou, em 1975, o Pro-grama Nacional do Álcool (Proal-cool), que teve, em um primeiro momento, o objetivo de produzir etanol anidro para misturar à gaso-lina, pois o país era quase total-mente dependente da importação desse último combustível.

Em sua concepção, o Proál-cool teve como objetivos:

- diminuir a dependência externa de combustíveis;

- reduzir o déficit na balança de pagamentos;

- contribuir para a evolução da tecnologia nacional;

- interiorizar o desenvolvimento econômico e social;

- contribuir para o crescimento da produção de bens de capital;

- gerar emprego e renda no país.

Logo após o lançamento, o Proalcool experimentou grande sucesso, pois foi possível, medi-ante incentivos fiscais e financia-mentos dos bancos oficiais a juros vantajosos, instalar destilarias para produção de álcool anidro junto às usinas de açúcar. No período da safra de 1975/76 à de 85/86, a produção de álcool passou de 555 milhões de litros para 11.830 milhões de litros, um incremento de mais de 2.000 % na produção.

No período de 1975 a 1985, todos os objetivos do Proalcool foram atingidos, e mais um foi obtido: a indústria automobilística lançou veículos com motores movidos a etanol hidratado como combustível exclusivo ou em mistura com a gasolina.

Entretanto, o Proalcool nem sem-pre manteve a trajetória vitoriosa..

Em período mais recente, nas safras de 2000/2001 a 2008/2009 a produção total de etanol (com-putando anidro +hidratado), aumentou de 10.593 bilhões para 27.513 bilhões de litros (UNICA-DATA, 2012), o que representa au-mento médio anual de 17,75%. O aumento vultuoso na produção de etanol, deveu-se, principalmente, ao lançamento e popularização dos automóveis com motores flex-fuel.

* José Manuel Cabral é chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroenergia

Em 2011, os veículos com motor ciclo Otto que podiam utilizar etanol hidratado (flex-fuel e exclusiva-mente a etanol) alcançava 55,4% da frota brasileira, que tinha, em circulação, pouco mais de 29 mil-hões de veículos com motores ciclo Otto (UNICADATA, 2012).

A crise financeira internacional, em 2008, inverteu a tendência de crescimento na produção de etanol, devido, principalmente à in-certeza gerada em todo o mundo, e também no Brasil, quanto ao mercado para os combustíveis renováveis. Quase todos os inves-timentos em construção de novas usinas e destilarias, que poderiam garantir o aumento da produção de etanol foram adiados e, atual-mente (2012) ainda não há certeza a respeito da retomada desses investimentos.

À crise financeira internacional somou-se uma situação conjun-tural interna de manutenção de preços constantes para os com-bustíveis derivados de petróleo, de modo a conter a inflação. Tal contenção de preços comprom-

eteu a competitividade do etanol hidratado frente á gasolina, o que motivou decréscimo acentuado de demanda pelo combustível renovável, enquanto o consumo da gasolina não renovável foi incentivado.

Essa situação de contenção de preços dos combustíveis não-renováveis é, certamente, transitória, esperando-se que em pouco tempo a produção e uso de etanol venham a ser estimu-lados, fazendo com que esse biocombustível recupere o papel de destaque no país e no mundo. O etanol brasileiro é considerado um “combustível avançado” pela Environmental Protection Agency norte-americana e tal “status” abre-lhe mercado internacional gi-gantesco. Uma aliança entre Brasil e Estados Unidos (os dois maiores produtores e consumidores de etanol carburante) para ampliar, de modo expressivo, o forneci-mento desse biocombustível será um passo decisivo na “comoditi-zação” do etanol, com a criação de mercado estável, valorizado e internacionalmente respeitado.

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É com alegria que escrevo este artigo, na expectativa de um ano de muito sucesso.

Alegria porque estou tendo du-pla jornada profissional em 2013. Sigo à frente da presidência do Simespi para concluir o mandato 2011-2013 e, no fim do ano passa-do, fui nomeado pelo atual prefeito de Piracicaba, Gabriel Ferrato, ao cargo de secretário municipal de Desenvolvimento Econômico. Certamente, mais um grande de-safio ao longo dos meus 76 anos de idade (a serem completados no próximo dia 22 de abril).

Este convite me entusiasmou, principalmente pela oportunidade de servir à minha cidade, onde me desenvolvi pessoal e profis-sionalmente. Agradeço (e muito) ao Gabriel, pela confiança em meu trabalho. Posso dizer que com tantas experiências vividas tenho muitos planos para colocar em ação e favorecer nossa amada terrinha.

Sim, as experiências da vida me ensinaram bastante. Fui ad-mitido nas Empresas Dedini, em junho de 1949, como office boy. Lá, exerci todas as funções da área administrativa e apenas me desliguei em novembro de 2007, como diretor-presidente corpora-tivo do Grupo.

Entre outros cursos profission-alizantes, sou técnico em Con-tabilidade, pela Escola Técnica de Comércio Cristóvão Colombo, e graduado no curso de Direito, pela Unimep. Também atuo como sócio-administrador da empresa Mascarim & Mascarim Sociedade de Advogados.

Sou um dos fundadores do Simespi, entidade que caminha lado a lado com os empresários, apoiando e auxiliando no desen-volvimento das suas empresas. Um sonho consolidado que preci-

sou de muita persistência para ter a representatividade atual.

Como reconhecimento de meu trabalho, recebi títulos e medalhas: Cidadão Piracicabanus Praeclarus (Câmara Municipal de Piracicaba), Cidadão São Pedrense (Câmara Municipal de São Pedro), Cidadão Sertanezino (Câmara Municipal de Sertãozinho), Medalha Bri-gadeiro Tobias (Polícia Militar), Companheiro Paul Harris (Rotary Internacional), Brasil 500 Anos (Câmara Municipal de Piracicaba), Medalha de Mérito Legislativo (Câmara Municipal de Piracicaba), Medalha Prudente de Moraes (IHGP -Instituto Histórico e Ge-ográfico de Piracicaba), Medalha dos Bandeirantes pelo Governador do Estado de São Paulo e outros.

Em meio aos compromissos profissionais ao longo da minha vida, também me casei, sou pai de quatro filhos e avô de cinco netos, minha família para a qual me dedico inteiramente. Afinal, o que seria de um homem sem o sincero apoio de seus familiares?

Neste meu último ano como presidente do Simespi, reforço – assim foi vem ocorrendo em todo o meu mandato – que estou à dis-posição das empresas associadas em defesa de seus interesses.

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Um ano de dupla jornada

mento econômico de qualquer município, estado ou país está nas empresas, geradoras de rendas e empregos. Este é o elo entre as minhas funções à frente da Presidência do Simespi e na Prefeitura de Piracicaba, como secretário municipal.

Na Semec, almejo dar con-tinuidade ao trabalho do governo anterior que patrocinou a vinda de inúmeras empresas para Piraci-caba, praticamente neutralizando os efeitos negativos da crise econômica de 2008.

Planejo instalar mais um distrito industrial para as organizações que desejam mudar de localidade, se afastando das residências construídas em seu entorno e das reclamações de seus moradores.

Encaro positivamente esse duplo desafio. Sei que unindo esforços conseguimos contribuir para o desenvolvimento econômi-co de nossa cidade, levando renda e empregos à população, alavancando negócios e fazendo de Piracicaba um lugar cada vez melhor para se viver.

(Tarcisio Angelo Mascarim é secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e presidente do SIMESPI - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas e Fundições de Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras)

“Acredito que o desen-volvimento econômico de qualquer município,

estado ou país está nas empresas, gerado-

ras de rendas e em-pregos.”

(Tarcisio Mascarim)

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